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PaiÉíria Gaminá da Costat/eípelòs menores /herdeiros d'aquélle iüyenta- riado, e julgada por sentença- a par^ tilha. Casada a ViüVá D. Pauíina, em segundasmupCias com Urias Fernan- des. Alves, morador nesta.cidade, /pão lhe conviádo" conservar os bens de raizes e escravos adjudicados e niais vendá,/pbm excepção de^lo^ animaes e algn%iípoucos inoveis, _í> suppli- cante pélo3 preços do' inventario na importância tudo de 7:400#000 como ^^o^ft^KÍas,;e3cripturas jmjctas.x . Ao lev^r&praçaos bènâ separados para sen pagamèuto. reconhecerão o erro havido e conseqüente prejuízo, embargiarào àx sentença de partilha sèritlóseus embargos recebidos como de terce iros prej udicadps ;e j ulgados provados, mandando-se por sentença, sommarò engano havido na partilha, procedendo-se â esta novamente de- pois de liquidado p; monte de confòr- midade cótn ò calculo feito das^di- vidas passivas, as quaes tinhão sido erradamente calculadas nos autos. Assim se fez e emendada a parti- lha/em vez de 4:114SQ00,> forao sépaVádòs para credores, beris no valor de 5:4558080, havendo por- tanto uma differençade 1?340#080 que veio desfalcar o monte par- tivel, tocando a viuva meieira me- tade desta quantia no desfalque,7na importância de 670#040_£ a outra "metade aos herdeiros.. Ora tendo o supplicante quando compr ou á lierauça ou meaçao da vviuva, passado ao então, seu se- guudo marido, um credito da quan-1 tia de 5:300JÜOOO em 20 de abril do corrente anno, de saldo que ficou restanuo, pela compra referida, exi- ge-o supplicajQiee.éçd.e justiça que nb> mesmo crédito e naquella( data, lhe seja levada em conta a quantia cor- réspondente ao desfalque do monte, verificado na reformai da partilha, isto é 6700040 meàcâo cabente á meieira è despezas que fizer-j visto não ter o vendedor, dito. Urias atten*; dido amigavelmente a reclamação supplicante. Pede a V. S. digne-se de mandar intimar pessoalmente ao süp- plicado Urias Fernandes Alves e sua mulher D. Pauliua, por todo o cou- teúdo desta e do protesto que faz o supplicante de pagar aquelle cre- dito, com a dèdücção mencionada de 6708040 desde a data do mesmo./ ''•''•.' *^ 'y"y-; E mais pede que se faça publico, este seu protesto por íneio' da' im- prensa afim de ficar conhecida a sua reclamação e ninguém fazer transac- cão sobre esse titulo de divida, sem qüe^ejaáabedor do exposto* sendo o supplicante condemnado. nas custas a que deu causa. 10LHÊT1I UM DRAMA N0 SERTÃO ¦" -.' X'¦ y ' ' ES».aia_-ce ©_*SgÍ8_a3 ; E. R. M. O procurador João Pedro Ribeiro Mendes.-^ Despacho como requer, tomando-se por termo o protesto. Juiz de FóráJ> 10 d"8 nÇViBmbro fle 1877.—Paula Campos.> %^^«^y.yym^^í^^íAmU^m'AA)yY.¦-. '.Am ¦ ':'/'.' PÍÍu ao exm. sb. chepe de policia desta província Pede-se a attençao de S. Ex. para o estado aterrador em que se ach&o os habitantes do arraial do Piau; nao existe alli segurança individual, não tem autoridade policial e nem. ha força physica para manter a or- dem e pôr termo a tantas desgraças, coriio tem tido lugar recentemente. Ha pouco tempo, fói morto em uma das ruas deste 'arraial o portuguez Bernardíno de Oliveira; logo era se- guida Joaquim Calixto, e os assas- sinos estão gosando da impunidade t Hadias os fasehdéiros Fernandes e Antunes levarão dous tiros que por uma extraordinária felicidade nao os pffenderáo, com quanto lhes fossem destinados. Os moradores deste arraial vivem atterrados, n.o maior desasocégo, re- ..¦ ¦: 77.XX ' .'." i , - , , ¦¦...'. < > x.' : ¦¦AAAyAAA ron XVI7 BB8É-1. . - " »¦ m íèMaM A ENTREVISTA x. O subdelegado quiz partir imrae- diatamente, com quanto. j<L fosse noute, e excusado é dizer-lhe que não procurei retel-o.. . Tinha por elle uma antipathia que não podia vencer, e,não sei /porque adivinhava que 'aincla nos seria fatal. O Pinto dormio em minha casa e quando partio no dia seguinte, pe- dio-me encarecidarnente que logo que chegasse a resposta do Antônio, eu lhe a mandasse.levar ' immediata- mentem Decorrerão os oito dias que b moço pedira e no mesmo dia em que tarjai- nava o praso, o Manuel dos Passos veio pessoalmente trazer-me a res- posta Antônio.Dentro da caria que me <?ra desti- nada vinha, aberta, uma outra para oPinto- 7.Eis o que me dizia o Antônio. «x Meu anSigoi—Âhivae a res- posta que prpmettixao PintP ; não fechei a carta para qíiépudesse lel-a, e envial-a depois á ^ftí;ídestino. Quiz que nieü amigo subesse o que escrevo ao Pinto e quaes os motivos da mi- nha, ou antes da recusa de minha irmã. / jí. Mas além dos motivos que doii ao capitão, ha lira outro que,/elle não precisa conhecer e qüe^ influio mais de que todos os outros na reso- íuçáó que acabamos de tomar. « O Manoel dos Passos, esse excel- lente amigo a quem tanto devemos, ama minha irmã, e com quanto elle ainda não ousasse declarar-se, sei que sua maior felicidade seria de casar-se com ella. ^or oütfò lado Màriaj tal- vez sem ter dado por isso ainda, tem- lhe uma grande aífeiçap é não duvi- daria em ser sua mulher,/ « A pobre menina depois de Jiduçlo quauto soffreu, sente-se agora revi- ver, rodeada de aífeições' sinceras; encontrou uma segunda mai na do Manoel, e nunca a vi tão feliz e ale- &re. . ;./x . . , « que seria umax crueldade separal-os 7quando outros motivos, que declaro ao capitão, não influíssem também em meu animo.- « O primeiro movimento de Maria foi aceitar a proposta, do Pinto; a pobre menina queria sacrificar-se |; minha felicidade pois que sabia qüe casáudo-sexcom o Pinto, seguro es- tava di meu casamento com D^ Lucia ; comprehende que èu nao devia e nem podia aceitar semelhante sacrifício. «P mesmo Manoel ignora que des- cobn-lhe o segredo, desejo que nada lhe diga a semelhante respeito, pois que dedicado como é, é cajiaz de de- sistir de suas preten.çòes «3 julgar queforão adivinhadas, e qüe põden} servir de obstáculo ao que elle talvez considere uma ielicidade para Maria. «. Em quanto a mim espero que Deus me a precisa Coragem para suppPrtar/a .ausência de D> Lucia a /quemitauto amo. Vendo os outros felizes esquecerei ps meus soffritnén- tos. » A outra carta/dirigida ao Pinto, era assim concebida : «— Sr. Pinto.-—Era quasi despe- cessario eu escrever-lhe agora, pois qüe desde que estivemos juntos, não mudei de opinião. « Seu casamento com minha irmã é impossível; ainda são muito re- cen tes os insultos que soffreu de sua parte, para que possa consentir era ser sua mulher; seria por. demais desgraçada se consentisse era parti- lhar a sorte de ura homem a quem não poderia amar. * 7 « *0 mais que ella pôde fazer é es- esquecer que o senhor existe, e ac- creditar que. foi um sonho o que se passou. ///./' « E' tudo quanto lhe podemos con- ceder. Seu criado—Antônio.-» Nao me sbrprehérideu tildo quanto me dizia o Antônio em sua carta e a reãjposta que dava ao -Pinto.* deve se lembrar que eu desconfiava das intenções do Manoel, mas eu receiava ppr D. Lucia em quem o Pinto nao deixaria de se vingar da recusa de D. Maria. . æAm Poi isso èm lugar de mandar a car- ta ao òapitaó, preferi levãl^à pessoal- mente, para vér se podia atteuüarK lhe Os effeitos. O Manoel queriaTvoltar logo para junto de seus auiigos: çedi-lho po- róra que esperasse para quando eu voltasse, pois queria informar* ,An? tonio do que se ia passar. ²Quasi que adivinho; medisse elle; o homem fica desesperado, prn„ gueja, ameaça, mias fica nisto só: não o tememos. ²Mas esquece-se que^elle tem em sua .• própria casa «em quem vih- gJlr-se, e que nao deixará de o jf3tzerV D. Lioia,? s#_ ílle tiver o *desa- foro de lhe tocar em um ícabello íe- quer, eu me#encarrego de o fazer ar- repender í se foi o tempo em que èrajnos trez c*õritrá*cincoenta! é (Continua) 9 ¦:' 7x7' L".i' ' '/ ':'x ' x''' * ....- -..:..: 7 ¦ -X¦. 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JUIZ DE FORA 11 DE NOVEMBRO DE 1817

BBcmgMii

A PEDIDOS bens constitutivos da herança oumeaçãp de sua mulher, fez d'elles

DOMINGO

Protest»

Illm. Sr. Juiz municipal.— Diz¦;Paulideii-P^se rio JüiZü de orpíiao. ^Kp£d^Hespanna^acfxihverftariõ e párti|p&dos bens deixados por fallecimeütaÜe

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Cândido Alves Pinto üevidiof apresentarab-se no mesmo inventario''três credores/e justificarão suas di]vidas na importância de 5:454$080.

Tratando de liquidar o monte parapartilha, enganarão-se os partidorese separarão bens para pagamento só-mente da quantia de 4:114$Q00, im-

portancia de que era credor o suppli-cante, ficando os dous outros credoressem bens para; se pagar, e feita assimerradamente a separação, forao osdemais b.aits partilhados pela viuvaD. PaiÉíria Gaminá da Costat/eípelòsmenores /herdeiros d'aquélle iüyenta-riado, e julgada por sentença- a par^tilha. Casada a ViüVá D. Pauíina, emsegundasmupCias com Urias Fernan-des. Alves, morador nesta.cidade, /pãolhe conviádo" conservar os bens deraizes e escravos adjudicados e niais

vendá,/pbm excepção de^lo^ animaese algn%iípoucos inoveis, _í> suppli-cante pélo3 preços do' inventario naimportância tudo de 7:400#000 como

^^o^ft^KÍas,;e3cripturas jmjctas.x .Ao lev^r&praçaos bènâ separados

para sen pagamèuto. reconhecerão oerro havido e conseqüente prejuízo,embargiarào àx sentença de partilhasèritlóseus embargos recebidos comode terce iros prej udicadps ;e j ulgadosprovados, mandando-se por sentença,sommarò engano havido na partilha,procedendo-se â esta novamente de-

pois de liquidado p; monte de confòr-midade cótn ò calculo feito das^di-vidas passivas, as quaes tinhão sidoerradamente calculadas nos autos.

Assim se fez e emendada a parti-lha/em vez de 4:114SQ00,> foraosépaVádòs para oá credores, beris novalor de 5:4558080, havendo por-tanto uma differençade 1?340#080que veio desfalcar o monte par-tivel, tocando a viuva meieira me-tade desta quantia no desfalque,7naimportância de 670#040_£ a outra

"metade aos herdeiros..Ora tendo o supplicante quando

compr ou á lierauça ou meaçao davviuva, passado ao então, já seu se-

guudo marido, um credito da quan-1tia de 5:300JÜOOO em 20 de abril docorrente anno, de saldo que ficourestanuo, pela compra referida, exi-ge-o supplicajQiee.éçd.e justiça que nb>mesmo crédito e naquella( data, lheseja levada em conta a quantia cor-réspondente ao desfalque do monte,verificado na reformai da partilha,isto é 6700040 meàcâo cabente ámeieira è despezas que fizer-j vistonão ter o vendedor, dito. Urias atten*;dido amigavelmente a reclamação dòsupplicante. Pede a V. S. digne-se demandar intimar pessoalmente ao süp-plicado Urias Fernandes Alves e suamulher D. Pauliua, por todo o cou-teúdo desta e do protesto que faz osupplicante de só pagar aquelle cre-dito, com a dèdücção mencionada de6708040 desde a data do mesmo./

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E mais pede que se faça publico,este seu protesto por íneio' da' im-prensa afim de ficar conhecida a suareclamação e ninguém fazer transac-cão sobre esse titulo de divida, sem

qüe^ejaáabedor do exposto* sendo osupplicante condemnado. nas custasa que deu causa.

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UM DRAMA N0 SERTÃO¦" -.' X' ¦ y

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E. R. M.O procurador João Pedro Ribeiro

Mendes.-^ Despacho — como requer,tomando-se por termo o protesto.Juiz de FóráJ> 10 d"8 nÇViBmbro fle1877.—Paula Campos.>

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ao exm. sb. chepe de policia destaprovíncia

Pede-se a attençao de S. Ex. parao estado aterrador em que se ach&oos habitantes do arraial do Piau;nao existe alli segurança individual,não tem autoridade policial e nem.ha força physica para manter a or-dem e pôr termo a tantas desgraças,coriio já tem tido lugar recentemente.

Ha pouco tempo, fói morto em umadas ruas deste 'arraial o portuguezBernardíno de Oliveira; logo era se-guida Joaquim Calixto, e os assas-sinos estão gosando da impunidade t

Hadias os fasehdéiros Fernandese Antunes levarão dous tiros que poruma extraordinária felicidade nao ospffenderáo, com quanto lhes fossemdestinados.

Os moradores deste arraial vivematterrados, n.o maior desasocégo, re-

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XVI7BB8É-1.

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A ENTREVISTA x.

O subdelegado quiz partir imrae-diatamente, com quanto. j<L fossenoute, e excusado é dizer-lhe quenão procurei retel-o. . .

Tinha por elle uma antipathia quenão podia vencer, e,não sei /porqueadivinhava que

'aincla nos seria fatal.O Pinto dormio em minha casa e

quando partio no dia seguinte, pe-dio-me encarecidarnente que logo

que chegasse a resposta do Antônio,eu lhe a mandasse.levar

' immediata-mentem

Decorrerão os oito dias que b moço

pedira e no mesmo dia em que tarjai-nava o praso, o Manuel dos Passosveio pessoalmente trazer-me a res-posta dó Antônio. •

Dentro da caria que me <?ra desti-nada vinha, aberta, uma outra paraoPinto-

7.Eis o que me dizia o Antônio.«x — Meu anSigoi—Âhivae a res-

posta que prpmettixao PintP ; nãofechei a carta para qíiépudesse lel-a,e envial-a depois á ^ftí;ídestino. Quizque nieü amigo subesse o que escrevoao Pinto e quaes os motivos da mi-nha, ou antes da recusa de minhairmã. /

jí. Mas além dos motivos que doiiao capitão, ha lira outro que,/ellenão precisa conhecer e qüe^ influiomais de que todos os outros na reso-íuçáó que acabamos de tomar.

« O Manoel dos Passos, esse excel-lente amigo a quem tanto devemos,ama minha irmã, e com quanto elleainda não ousasse declarar-se, sei quesua maior felicidade seria de casar-secom ella. ^or oütfò lado Màriaj tal-vez sem ter dado por isso ainda, tem-lhe uma grande aífeiçap é não duvi-daria em ser sua mulher,/

« A pobre menina depois de Jiduçloquauto soffreu, sente-se agora revi-ver, rodeada de aífeições' sinceras;encontrou uma segunda mai na doManoel, e nunca a vi tão feliz e ale-&re. . ;./x . . ,

« Já vê que seria umax crueldadeseparal-os 7quando outros motivos,que declaro ao capitão, não influíssemtambém em meu animo.-

« O primeiro movimento de Mariafoi aceitar a proposta, do Pinto; a

pobre menina queria sacrificar-se |;minha felicidade pois que sabia qüecasáudo-sexcom o Pinto, seguro es-tava di meu casamento com D^ Lucia ;comprehende que èu nao devia e nempodia aceitar semelhante sacrifício.

«P mesmo Manoel ignora que des-cobn-lhe o segredo, desejo que nadalhe diga a semelhante respeito, poisque dedicado como é, é cajiaz de de-sistir de suas preten.çòes «3 julgarqueforão adivinhadas, e qüe põden}servir de obstáculo ao que elle talvezconsidere uma ielicidade para Maria.

«. Em quanto a mim espero queDeus me dê a precisa Coragem parasuppPrtar/a .ausência de D> Lucia a

/quemitauto amo. Vendo os outrosfelizes esquecerei ps meus soffritnén-tos. »

A outra carta/dirigida ao Pinto,era assim concebida :

«— Sr. Pinto.-—Era quasi despe-cessario eu escrever-lhe agora, poisqüe desde que estivemos juntos, nãomudei de opinião.

« Seu casamento com minha irmãé impossível; ainda são muito re-cen tes os insultos que soffreu de suaparte, para que possa consentir eraser sua mulher; seria por. demaisdesgraçada se consentisse era parti-lhar a sorte de ura homem a quemnão poderia amar. * 7

« *0 mais que ella pôde fazer é es-

esquecer que o senhor existe, e ac-creditar que. foi um sonho o que sepassou. ///./'

« E' tudo quanto lhe podemos con-ceder. Seu criado—Antônio.-»

Nao me sbrprehérideu tildo quantome dizia o Antônio em sua carta e areãjposta que dava ao -Pinto.* deve selembrar que eu jà desconfiava dasintenções do Manoel, mas eu receiavappr D. Lucia em quem o Pinto naodeixaria de se vingar da recusa de D.Maria. . Am

Poi isso èm lugar de mandar a car-ta ao òapitaó, preferi levãl^à pessoal-mente, para vér se podia atteuüarKlhe Os effeitos.

O Manoel queriaTvoltar logo parajunto de seus auiigos: çedi-lho po-róra que esperasse para quando euvoltasse, pois queria informar* ,An?tonio do que se ia passar.

Quasi que adivinho; medisseelle; o homem fica desesperado, prn„gueja, ameaça, mias fica nisto só: jánão o tememos.

Mas esquece-se que^elle temem sua .•própria casa «em quem vih-gJlr-se, e que nao deixará de o jf3tzerV— D. Lioia,? s#_ ílle tiver o *desa-foro de lhe tocar em um ícabello íe-quer, eu me#encarrego de o fazer ar-repender í Lá se foi o tempo em queèrajnos trez c*õritrá*cincoenta! é

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eando a cada momento serem victi-mas de semelhantes sicftribs.

Queira, Exm. senhor, dar a5! pro-videncias que o caso requer, man-dando para aqui algumas praçascommandadás por um official de cri-terio e confiança e que possa occu-par o cargo de subdelegado, vistoque há^tíe^açtaò da parte dos habi-"tantesj^este lugar em aceitarem sé-meíhanté cargo.

S; Ex. assim procedendo, será lou-, Vado por todos Os' habitantes destelugar, digno dè melhor sorte, e nosprovará qiie este cántinho que fazparte da proviníiá, está debaixo da

'protecçâo de S. Ex., 6 queainda nãofoi riscado do máppa geographico da.província.

x í)e S. Ex. esperao os infelizes mo-radores deste arraial prompta

Justiça.

Piau, 7 de novembro de 1877.

Cal^JjMlUgWjLLUaiiligii^

ms

Protesto

José Ponicio, italiano; tendo con-tráctado oom: seu, patrício NicoláoGrosso a compra de 'fásendas.' seccasnaimportahçia de 517$0OÔ piara ihas-càteaçao,rcontrácto este que celebra-rao na fasonda doBom Jesus da Ca-choèirá, ém presença do comínehda-dor Josó de Gerqueira Carneiro, pro-prietarip da mesma fasenda, passouèm dias dó mez de julho do correnteanno, um credito da referida impor-tancia ao vendedor, seu credor, re-cébendo deste as fasehdas assim cóin-pradas.

FOLKETKI

RJIPIQÜEIESJujz de Fora 12 de Novembro de 1877,

Se há semanas em que a gente nãotèm o menor assümpto, outras ha eraque nâo sé sahe por onde começai*.

E' o caso em que se acha este seuhumilde criado.

Tiixi 'y.'y¦¦!¦¦¦. m'y *.'¦*¦'¦ •

Nao sei de que lhes thei de fallarem primeiro lugar.

Se1 dos cachorros que ievão o átre-viméijto á ponto de entrarem pelaCásá àa câmara, e que se divertem apôr em tiras o panno que rodêá ámésax s;'.':

*i+y:y. *

Se da mania que está ápparecèndo.agora pÓPíentre o sexo fraco de que-íéi^atirár-se no* Parahybuna.,

; Se finalmente dos rolos da policia,da chusmo.de bene-cics^e de tantasoutras cousas que por ahi andão.

WâmiW. W, ''x';.*x'

*X.

Èmfim Váao aíasol »Como não tivesse muito que fazer

• •

Verificando, porém, que fora illu-dido na compra que fizera, reclamoucontra ella por estar no caso de res-cindil-a, visto terem apenas se de-corrido 10 dias depois do cpntracto,e effectivãmente foi levar as "fásendas

compradas ao vendedor, que aindase achava em casa do commendador,Gerqueira Carneiro, que foi tambémpresente ao actò da '^reclamação, as-sim como um seu fílho.é dois italianosmais que alli se. achavão na oceasião.

Relutando o vendedor' NicoláoGrosso em aceitar as fásendas è emrestituir o titulo de divida firmado

pelo 'abaixo assignàdo, testemunhou

o" mesmo abaixo assignàdo todo' oocccorrido'emprasando para isso as

pessoas presentes, e retirou-se dei-xando alli todas as fásendas, objectoda divida.

Tendo-sse deccorrido mais 3 mezessem que lhe seja restituido q seu ti-tulode obriga/Ção, e constando-lhemesmo: qué^Nicoláo Grosso trata defazer tránsacção com- o mesmo titulo,'pèixando | em abandono as fásendasdepositadas, serve-se o abaixo assi-tgnado.da imprensa para protestar,como de;facto protesta, não pagaraquella' importância nem ficar de

modo algum> responsável pelo prejuízo das fásendas,; prevenindo as-sim ás pessoas ,do seu conhecimentopara não fazerem tránsacção algumacom o credito em questão.

Juiz de Fora, 5 de novembro de1877. .x.7xx,;,7

A rogo de José Ponicio, , Joaquim Ignacio Dias.m

nestes ultimas dias e que a chuva não,me peVmittisse sahir de casa, lembrei-ihe.de fazer uma, estatística'-do nu-mero de benefícios que têm se dadoultimamente.

Pasmei diante do resultado lSao nada menos de DOZE, sem

contar os que. temos em perspectiva !Já é alguma cousa !

*

'.

¦ s

E digão lá que não ha dinheiro.Porque além dos benefícios, também

tem.; havido um numero muito res-peitavel de representações, para asquaes também se tem passado^bilhetes;de modo que eu não compr.ehendo. lámuito bem qual é ia differença queexiste entre o espectaculo que é bene-ficio e aquelle que não è. .

. ¦¦¦ ?'.:•• *

Verdade seja que não é só isto quenão comprehendo.

Gomo é por exemplo que os cocliei- .ros amarrão- os animaes dos carros,na cerca da rua do Espirito-Santo,quando é:poralli que existe o único

S2DH<n>

Livrem-se'dò¦. fi:eg.uez S. O. F. quèassaz muito conhecido ainda hojequer dar mais uma prova da 'moeda

com que costuma -pagar seus credo-re.x, como acontece com o Sr. .1. R.B. que indo-lhe cobrar uma quantiaque psíelhe deve de gêneros fie' pri-meira necessidade, e além de lhe pro-var com alguns válles quer pngar-lhe com ameaças e máo tratamento.

A ,. Um credor.

'M EIIÂES'VEcIStál .

A,câmara municipal do Juiz deFora, por seu presidente abaixo as-signado na fôrma da lei etc.7 Faz saber qiuvpor deliberação to-mada em sessão ordinária de 30 deoutubro próximo passado, desta data

; á quinze dias se dará por::arremata-ção á quem melhor condições offere-cer o aterro e calçamento, em frenteao terreno do velho matadouro,' á ruaHalfeid, na.quantia de 195$00Q. ''

E para que chegue ao conheci-"mento dè todos mandou á câmarapublicar e aífixar.por edital, podendoos licitantes para máiór conheci-mento da obra verem o orCamento,que se acha no archivo da câmara.

Qamara; municipal do Juiz de Fora9 de novènibro de 1877.. Eu João*Gomes Loureiro secretario o escrevi.-r-Dr. Romualdo C. M. de MirandaRibeiro.

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Quando não fosse polo perigo queexiste de arrebtntar alguma mola ede virar o carro,' cailfKndo isto ai-gania avaria ás pessoas que vemnelle, parece-ine que ao menos poramor dos pobre.-i animaes devia seristo prohibido.

Bem se vê que aqui. nao lia mem-bros da Associação protectora dosanimaes!

. Em fim tudo virá a seu tempo.

* *

O mesmo não. se pôde dizer com-oque se deu com a policia na noute dequinta-feira ! " ' -

Quasi que posso asseverar quetanto o sujeito que foi preso e quelevou ümbom numero de prancha-das, assim como,os soldados que le-vartfo algumas bordoadas com cahosde ihápéos de sol, não acharão'queisto fosse muito conveniente! ,.iy

¦ XX7 ' ¦¦ ' .,' y.ij-yy

- "¦ . . . ,- x x'.x ¦ -.-.-,.¦yyy.-.y * '

;X; X.rXxx.X•* • * *>'" 7X :

E muito menos um soldado que seachava aqui por accaso.e que não faz

trilho transitarei em'dias de chuva, «j pav[0 do destacamento íComo é também que se consente

que, em um ca,rro onde cajbem apenasquatro pessoas, se atnontoem seis eoito.

*x

Xx'x:x

Coitado I como estivesse desar-madó lá andou servindo de pstéca !

i\gora oquel cc^to é que não naepareceu isto muito generoso '

NOTICIÁRIODcuBoipdlèaBB.—Na nou te de q u in-

ta-feira, no theatro Perseverançadurante o espectaculo travou-se um"conflicto entro a policia e os espéctaWdores por causa.da prisão de um in^-;dividuo a quem ura soldado de poli-cia ferira no rosto com o punho do ¦sabre.

O Sr. delegado achava-se ausentepor doença, o o subdelegadoxcons^:ta-nos que se não quiz envolver haquestão. ( .

• ?e)iz^eilte porém tiid^^npaziguou :se.sèiíi que houvesse desgraça a la-^mentar: o iüdivid(iO:;ipi logo postoem'liberdade oo Sr. delegado remet-teu para o Ouro Preto o soldado quepor sua imprudência motivara o con-flicto.

Tl_èittro.—Os artistas que com-purihão o elenco da companhia dra-matica dirigida pelo Sr. Pedro Joa-quim, reunirão-se em associação epretendem ainda dar aqui /alguns cs-pectaculos.

" ,

.-¦íJ«íry.—Está. funecionando o tri-bunal do jury tendo sidox julgados'¦•¦até hòntem quatro réps.xEm o próximo numero daremos

conta dò resultado

Coragem.— Um operário belgachamado Caris, estando a trabalharna torre de uma igreja de uma villade Bélgica, tinha aòs íiombros outrooperário que tratava de collocar umpara-raios, quando deixou . cahir ochumbo derretido; sobre o braço do

Isto de dar pancadas em quem nãose.póíle deffender, e nada tem que vercom o-noffocio !...

Já fiz urna pergunta a umas pbu-cas de pessoas e nenhuma *ainda mepoude responder.

Porque é que o Sr. Piedade e Ma-çhado, que na noute de seu beneficiotinhão uns poucos de artistas que se;prestavão

' a ajudal:os,;puzerão emscenaum .tal curioso quexna reali-dade é* bem %uo de semelhante.'nome? ¦• x

* • WBm'0:MfiNão duvidamos que tenha elle;

muita disposição para o theatro, masnão é nada divertido para o publicopresencear os passos, muito incertó>sainda, que elle. dá na carreira dra-matica.

, Uma outra cousa que aih(la nãopude conseguir saber é porque a Sra.D. Maria Luiza, emquanto os seuscollegas esião om scena,-deita a me-tndo do corpo^por ufia das portas doscanarip para ver o qíüe se passa nasnla.' *

•X.

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toa^aiwiuj^^ai^^ jimaajailjaBHMisaaróPHAROL

Garis, causando-lhes terríveis soffri-mentos ; mas tal foi a coragem destesegundo Scevolft, que se conservoufirme até que o seu companheiro pu-desse descer dos seus hombros, sal-vando-o desta maneira de uma mortecerta.

Sabido o caso em Inglaterra, tra-tou-selogo de promover uma subs-cripção qüe deu bom resultado.

O rei dos Belgas, os seus generaese mais oíticiaes do exercito, subscre-verão iJqniavultadas quantias.

O producto desta subscripç&o foiempregado na Compra de alguns ter-renós para desta maneira patentearao operário, Qaris é; ao publico, squoestes actos de abnegação heróica nao

passao desapercebidos pelos maiscontemplados da fortuna.

ÀMUHCiOS

H. Vannier e filhos, concertadorese armadores de pianos, previnem aos

Srs. fasendeiros que so encarregão de

afinar e concertar pianos, com toda a

perfeição e commodos preços.Recebem chamados para qualquer

parte.' Chamados na ty pogra phia do

Pharol.

ESCRAVO FUGIDO

. Fugio no dia 7 do correut", doslacidade, o escravo. (>iiuljii;iio, muitoconhecido aqui, e pertencente a An-selino Fernandes de Almeida.

Gratifica-se a quem o apprehcndere levará casa de seu senhor. (•

Fasendas baratissimasJacob Abraham'& Filho lem a

honra de participar á seus amigos efréguezes quê acabão de chegar daEuropa, aonde comprarão urn grandec variado sorlimcnio de fasendas fran*cozas o modas dos moíífores fabri-cantes da Europa, podendo por essemotivo vender por preços muito íno-derádos, de qüe podem convencer-seas pessoas que quizerom honrar a suacasa com suas visitas.

Também se encarregão de mandarvir qualquer encommenda da Europa.

JUIK tolJJ FOBA

mmcia?

loo;DE GRATIFICAÇÃO

Fugio da fasenda de S. Gabriel,nas Três Ilhas, pertencente a GabrielAntônio de Barros, no dia 13 de ju-Iho de 1875,, o escravo Lourenço.crioulo, com, os,.seguintes.'signaes :estatura mais que règolarjt. cabeçaredonda, rosto comprido e cavado,barbará c.avaignac, nariz cliato, umsignal dé;«órte entre o nariz e amaçã do rosto no lado direito muitovisível, beiços grossos, orelhas gran-des, tendo'na esquerda, um corte-zinho, mãos bem feitas, pés regula-res e bém/feitos, idade presumíveltrinta S|pcp annos, tem um signalredondóHcoT de carvão do tamanhode.uma-obrein, no lado esquerdo dascostas. '• , ,

Quem oapprehènder e levara ta-zenda acima indicada será gratifí-cado coma quantia de cem mil réis ;e protesta com todo o rigor da leicontra q uem o tiver acoutado.

. (4y,

Vende-se um bonito o bom aca-bado troly, feito a capricho, devolta inteira, com cabeça de couroem casa do

CHAVES

Bua Balfeid n. 22

Bis*. fiHermoge.voíS IM. Mendesã*çareirá

ADVOGADO

BUA BIBISITA

MEDICO

O Dr. Emílio Luiz Rodrigues Hor-ta, reside no arraial de S. José db RioPreto, e attende a qualquer ohamadode dia ou de uoute cora promptiao.

®ub.*. Cap.*. F.'. Ilin.*.

Sess.*. segunda feira 12 do cor-rente a hora do costume.

Gr.-. Secret.-. FM.

Escriptorio de Advocacia

ADVOGADO

Dr. Hermogènea M. Mendes Pereira

S0L1CITAD0R¦N ;

¦' ,- ¦¦

Alferes Manoel José Pereira da* Silva

. TILBURYVendo-so um tilbury, balance,

com cabeça de couro cm casa do-'CHAVES

Bua Halfeld n. %%

GARRO

Bua Blreita ein frente a easada camara

t"f/BMDIE-íUE mu bom piano* por 34Mfc£)04»0 ; para ver« crer, na rua fij&ireâta n. 4L8.

OAETHE .Vende-se urna- casa neste lugar,

com boas accommodaçOes ,para fami-liae um bc^m quintal com água nosfundos; pòr com modo preço. Quemprecisar poderá dirigir-se á CyprianòJoaquim de Mello Franco, no mesmolugar, com.quem' poderá eífectuar acoàapra. *(3v.

ABVOGIADO

O Dr. Ernesto Gama continua a terseu escriptorio de advocacia á rua deS. Matheus na casa de sua residência.

OAGMMENSORJOSÉ' ANTC <0 ALVES

Bua BireítiUi n. 8

JUIZ DE FORA

»

Agencia do Diário PopulaIJornal noticioso, commercial e lkte

rario.

ÁSSIGNATURA

Anno .A,Semestre.Trimestre ;¦

46$0008#0004$M)00

' -... ',y

Rio IVòvoAnimaes

Do'dia 30 para 31 de; outubro pro-;;ximo passado desaparecerão dos,pastos do abaixo assignado oito am-mães; sendo 6 cavallos e 2 bestas.Consta que, esses animaes passarãona fazenda do Sr. Bento Ferraz, con-duzidos por

-.escravos do Sr. MajorJosé Augusto"e.Rèzeade, -em direc-caò.ao arruai da chácara. ; .,*

Sitio da ftoa Vista 4 de novembrode 1877. . ' . .

José Pereira Milhevw(2v

Numero avulso 60 rs.

RUA DIREITA 42 -JUIZ DE FORA

Electo Tavares Silva Mendes

a© a9ajiso€©

Electo Tavares Silva Mendes, pra-tico,..e theoricamepte habilitado, enesina nesta cidade ou fora delia Musicatanto banda marcial,- orchestra -.e

piano, os estudos primários.Recebe convite»na casa de sua re-

sidencia á rua Direita n* 42.

'Constan.eiò Masson

% RELOJOEIRO

Mudou-se para a rua Halfeld n. 28

HUDAIIICA tà V .i x. : A' :

• ALBERTO LEISSRING

FABRICANTE DE PIANOS

participa a seus "fréguezes

e ao pu-biico em geral,, qúe mudou-se da ruuDireita n. 17 para a mosma rua n.13, onde continua a vender, eoncer-tar e afinar piauos* (3v.-

PHOTDGRAPHIÁ yBUA D» COIIMEBCIO

Julien Boquel lem a honra de par-ticipar aos habitaníes desta cidade*que abrio na rua acima uma officinade photogrüphia em to !;»s ot sysle-mas.

Garante perfeiçãoy%A trabalho émodieidade de pregos

JÜIZÜErUA

Vemlo-so uma meia caleçai rocen-temente reformada, com excellenlosmolas ; uma parelhn de bestas muitomancas e cortas ; um jtgodò arreiosquasi novos, bent como os accesso-rios do carro, tudo por 1:4Õ0íl>, Ul-limo preço. Para informações nestatypographia.

TERRENOS ' ,-,Vende-se terrenos em malta vir-

geni; excellcnles para café e manti-mentos, tendo boas aguadas; trata-secom os Srs. Henrique Xavier deLima e José Paulino (Hotel do Com-mercio) e na corto rua dos Inválidos38 com Fonseca que também tem ai-guns prédios para vender ria corte.

A, A (2V.-

ÃTTENCÃOA Bota preta

• y-MyÀy ' ¦¦¦::.yy

Luiz Perroira Barreiros avisa aosseus amigos o fréguezes e ao publicoc;íí geral que acaba de roceber umgrande e variado sortimento decai-cado de todas as qucllidadcs: párasenhoras, liomens c crianças ; botinasde duraque prótas e do côrcs, chi-nellos, etc, etc.... tudo de qualidaoesuperior á preços muito moderados,Com vida as pessoas qüe o quizeremhonrar com a sua visita, virem con-vencer-se quo em paite alguma acha-rão calçado tao vantajoso lauto naqualidade como no preço.

NA SUA LOJA DÈ CALÇADO

RUA DIREITA CANTO DA

BUA OVLFEL.»

AGBIMENSUBA

JOSÉ' ANTÔNIO ALVES

continua a trabalhar pelosniemanos preços quo até aqui.

DR. A. MILAGRES

ADfOGADO

TRAVESSA DO OUVIDOR N. 20

Bio de Janeiro .

© SJr* Büiulz Kugcuio llortaBarbosa

TEU O SEU ESCRIPTORIO Á*; è

RUA DIREITA 3f8

/

Page 4: ÜPfc HJB HI8 II 1% MM I . æ I Hr ¦¦H HK II b»memoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1877_00088.pdf · ao exm. sb. chepe de policia desta província Pede-se a attençao de S. Ex.

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r .*

PHAROL¦W. ATK £~%. l»rínk >>. JTK JPv -.-¦¦>.' .—•'.'.

Fugio no dia 2 de setembro de1$^, ò escravo Luciò- natural deTamanduá (Minasi )• pertencente,ao ájbaixo assignado, com os se-guintes signaes;:idadc.35 annos, |cor fula, estatura regular, ehtra^

-das altas, cara descarnada, faltade dentes superiores, gengivas [grandes, pouco barba ho queixo,pernas finas, pés bem feitos, émuito fallante, tem uma veia re-bentada ém uma das pernas ; tem ísido tropeiro, sabe atalhar o fer-rar ; consta qüe se aehaf nas im-mediações de1 Juiz de Fora ; quem

$ áp^^èíiénuè^é lèyàr á Maxaín-bomba ao Sr, Aureliatio Machadode Azevedo, recebera a gra ti fi carçáo acima.

- Juiz de Fora; 2 de OutuVnf de ,'1877. ¦X

Francisco Baptislade JSascimeni'¦¦¦:.¦ '¦' -(10V.

O LIVRODO A

x;FEITICEmO';:WOOVende-se nesta typographia. •^n

Vende-se, arrenda -se ou troca-sepor,uma casa nesta cidade, o sitio doabaixo assignado distante níei legqada estação do Juiz de Fora, e uniquarto da do Rio Novo, aondo estáresidindo á 27 annos,'contendo mais \oü menos 3pa|queires de terra de \planta de milho, casa espaçosa paragrande fàmilia o outra para paiol e idespejos, todas cobertas de telhas,moinho bom, pasto vaiado, grandes\capoeiras de mais de 50 a unos aonde ise enconlrão algumas madeiras dequalidades, barro de telha c cxcé-lento localidade para assenta r-sej

,-úmà 'olaria, "o que offerece muitas

vantagens. ,Ôjránv q¦'. pretender, clerija-sG ao

annunciante; certo do que agradán-,do-lhe,' riãò deixada de conchavar

jpalquer negocio, niesnio por barato;pois*o moti vo da venda é querer elle.müdar-se;;pára esta cidade aonde éempregado.' Marliniáno Peixoto de Miranda

¦jDM DRMA NO SERTÃO;-'¦-.•-'¦ «; "A..... .

Para •allendor a muitos pedidosque lhe tenr sido feitos, resolveu-seo aotor do Drama no m;Íão, e pu-

;bjiçal--o cm unvvolume, VNao podendo porém correr os

riscos da publicação, sem ter a cer-leza de cobrir ao menos as primeirasdespezas, abrio pa ra esse fi m uma-.ljpCatfe assignaturas nesta typojçra-phia,.fc começar-se-ha a impressão,logo» que* chegue a duzontps o nu-iftero tios assi^nantés." * "" •

Àssigna-se desde já nesta lypo-graphia. *

Preço. .. ........ .§$000 .

THEATRO PERSEVERANÇAAssáocoaiKeíi?» Eía^iDíaaáãoí

LUSO BRASILEIRA.VÍ[..;;-,

de- .novembro cie 18 I STHepresentar-se-ha o muito bem acecito e magnífico drama cm A- aclos,

original do eminente dramaturgo Anicet Bourghois,

iu/ iftí

\!syffi

TÍTUIiUS IÔ©@ A€1?@®

1°.~-Q segredo do subterrâneo.2.°-~Oar! o sol! às flores 1,..

3.°—A' porta do cemitério.,4.°—Morrer por sua mãe !

DISTRIBUIÇÃOO conde-de fíanspach A Ax .Frederico, medicb . . . . .Schwartz, fâmulo do conde ." . . .Frilz, criado . . . . . .; .Um camponez.Gaspard íiauser .Mina .... . . .

Caitiponezes, operários c criados.

¦¦y.y..:X ' ¦':, ¦

. :V . .t. j'¦", ?¦'¦ ;/;'-;',.'-'..; t a*Aa;¦•'-. • ¦ «

X *

Sr. AraújoAlfredo-.

¦i« P. JoaquimRaposo

<< DouradoD. Adelaide

Edelvira

A aeção lem lugar na AllemahhaVno Gastello de ttans:)rfcír.Terminará o espcciacnlo com ainuilo conhecida] e sempre apnlaudiducomedia em 1 acto '

limm/ffiB V.

iü mmm m MinToda ornada dó canto o dansai -

PERSONAGENSTamerlão, pintor . . , ,. .Califoúrchon, (jandy . . :>. .Mimi, florisla . . . .; \Zizina, idem. . . . . x .

Em Pariz

Sr. Alfredo« Júlio

¦D. Edelvira« Adelaide

A' hora do costume!Os bilhetes no theatro.Os artistas reunidos em associação'*podeuf c esporão a benevola pro-tecção do publico.Na próxima semana;

QUADROS DO AFAMADO PINTOR.SÜÉG0;-?X; ¦*•

awignilieos

¦nHQ: ''fi^cppsidevavèi, próprios para

gúarneiçer' o ..saláo; ãü- .'homem- degpsto9 achão?se pa:rá'vender em casa4Q'va-rcMteetoXaliem^ da ftn-

rtsik «-»« R"

ser vistospróximo até ao meio dia..

771 r Cb

187^. 1ora é áe novembro

.EKGEN.HA.RIA-. '::

(JüIZ DE n)RA)

O engenheiro João Borges Ferraz,bacharel em scionci.is phyriicas e ma-tbomaticas pela escola Polylòchuicaex-engenheiro do governo no dis-tricto diamantino da Bahia o na co-lòtiia Porto Real do Rio de Janeiro,

, oncarrop-se 'de medições de terras'limbos, divisões e

*: nivellamentos,'

quer amigáveis quer judiciaes, pelospreços da tabeliã seguinte : ;'Medições por águas vertentes 50rs. o metro ou.H$000 o alqueire^

Linhas corridas 40 rs. o metro, ou9$600 o alqueire. A

Planta e calcuIos-i^OOO o alqueire.Nivellamcnfos 40 rs. o metro.

.Gollocação de marcos, balisas, etc.gratuitamente.

Fazcm-so reducçõos, contratandoem globo.

Encarrega-se mais de qualquertrabalho de engenharia.Escriplos-io—vua Dia*eitd m.

©A -

ALMAMCKDO

¦ -:*¦¦¦

MUNICÍPIO DO JUIZ- DE FORA

A importaucia sempre crescentedo municipio do Juiz de Fora, umdos mais ricos dò império, e queconta numerosos, e";importantes fa--sendeiros, já necessita de uma pu-blicação pelo meio da qual se possaconhecer de 'promplo a morada decada um delles e lambem osdislrictosem que se achâo suas fasendas.

Por outro lado, a cidade do Juizde Fora, com suas importantes casasdo negocio, estabelecimentos indus-iriaes-, hotéis eoílicinas, reclama deha muito semelhante publicação.O Ahnanack do municipio do Juizce Fora, qno pretendemos publicaron çrá pois além dos nomes de todosos fasendeiros importantes dò muni-clpio, e de todos áquelles que qiii-zbretn nos mandaras iudicacõcf pre-cisas, os nomes de todas as autori-dades do municipio, com indicaçõesdos dias de audiências de cada

*umdelles; câmara miiuicipal; nego-ciantes da cidadoe das diversas po- >votções-; ollicinasdo todos os gene-ros hotéis, etc, etc.

Horas das chegadas e partidas dotodos os trens; diligencias para o RioNovo ; correios, etc.

_ Acha-se desdo já aborta uma as-çigualura nesta lypograplwa.

Preço. . . '.;

. .... 3$000 .N.B. —Também se recebem an- .

ininnoa.por linhas ou paginas, de-vendo porém serem estes trazidosdesde já aíim de se saber a extensão :'que se deverá dar ao volume... a (.

• • •

gBMUtMiMÚ limjM—1IMM—m1-^i--n—-*¦-' "~~*"""" -•¦•¦" --

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.V,.; ':J.yyy'yyy''yx\:,

y~yy.x:xx -yyx-yy¦;-.'-... .... :.x-'x¦'.¦'¦¦¦¦ xxx

REGALIA DE LA REINAMudou-so-osla casa para á rua daImperatriz próximo ao Hotel Universal

aonde continua a lertumbom sor-timento de charutos d^a'nburgo* éHavana acaba de recebei- as melhoresmarcas .destes charutos. (,'U\

Tjp.do Pharol —Juiz de Fórar*''% A

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