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'¦y ¦ ¦,-' à: a ;¦;.,%•'" '¦' ¦ '",«»" Anno tfl Julm de Fóra ~ T«r«_.-f_ra »*«*• Jaafto _n l*Oi WUM-RO l_t .. |* * BB _A.SSIC_kur.A_T_ E.A.S paua _ cidadb AIH..I I0|000 B_Ntrt....«. lütOOO TrHstwt..... mooo r-«:— "'¥iÍ^krftr,lo sifjsnttií. O Anno.... Hemeaire. A_SSIGh_TA.T'_"3B-A.S PAR* FÓR» ¦•g-monto «lUintedo REDACÇÃO E OFFiqNÁS Rim Direito, 144 PUBLICAÇÃO DIÁRIA FOLHA 3__iVIS •A.IETa-TOKA. X^O 33S0?-VX)O X)35_ MTIt-TJ-S NUMERO AVULSO ÍOO RS. Telephono n. 116 COUSAS DA EPOCHA CommenUndo os recentes acon- tecimentos do Rio, o Betado de Sâo Paulo escrevo estas linhas a que se pôde applícar o conhecido pauea ted bena: «Sfto de excepcional gravidade as noticias que tios chegam do Rio tanto pelos jornaes como pelo tele- grapho. Evidentemente, a questão das carnes verdes foi apenas um pretexto, habilmente aproveitado, para o inicio de um movimento po- Siticq. Quaes os fins deste movimento T , Quem o dirige 1 Ninguém o sabe ato agora. Sabe- •e somente—os factos ahi estão— que os revoltosos tôm consideráveis elementos de lueta. O governo dei- xou a altitude relativamente calma, em que se manteve durante quatro no Cinco dias, o ameaçuu: elles ri- ram-sè da ameaça, e continuam. Os nossos votos sito para que elles nao vençam. Se é exacto quo o go- veruo, que temos, nfto inspira Bympattiias A grande maioria dos brasileiros (e, sem duvida alguma, e* esta a verdade) 6 exacto também que a victoria dos revoltosos, cujos chefes e cujo programma sfto abso* lutamente desconhecidos, ainda uos pôde trazer cousa peor... quem »abo o quet...' Mas, por infelicidade, o mais pro- vavel ó que os nossos votos ufto se realisem. E' possível que amanhft nfto se ergamJjarricadas ua» ruas do Kio detJküMro, e quo, depois de amanhft, o governo ceutral communique aos seus amigos dos estados o restabe- lecimento da ordem. Mas, quem acreditará a serio que a ordem fique realmente restabole- cida? Muito pouco perspicazes sfto os qué nfto sentam que, ha muito, se está formando uma tempestade, e que essa tempestade tem de desabar. E como desalenta a imprevidencia. a imperioia doa que dirigem a situa- çaol Dir -ae-iaque oa tomou a vertigem do abysmo, ou, enUo, que se que* rpm Suicidai'. Avisos nfto lhes tôm faltado, cada qual mais eloqüente, desde c-sdistur- bioa da S. Christovam. Ha quasi um anno!» , Para attenuar um tanto o terror que o chefe de policia lauç ju sobre a cidade do Rio, os acadêmicos da Escola de Medicina organisaram um prestito, que fes rir a todos que apreciaram a sua passagem. Cerca de 1 hora da tsrde, quando maior era o transito, despontou na rua do Ouvidor o espirituoso pre stito. A' frente, cercado de academicoa, que trasiatn aventaes brancos, A guiza do açougueiros, caminhava uma vilella. Logo apôs, diversos estudantes, tendo na ponta dss ben- guias mocotós debois.gritftvam com energia: «Carne barata, carne fresc» e ensopada, bifes à milaueza, carne superior, fora o monopólio Vinha em seguida um par dechifres, cortados em papelão com a seguinte pergunta: «De quem serfto Numeroso grupo do estudantes empunhava taboletas com os dite» res: Era uma vez uma vacca.. Uma vacca muito magra... Que 100 açougueiros retalhavam... E o povo sempro ..«minto... A vacca magra muita gente en- gordou... A gente gorda muita vacca em- magreceu... Moralidade... .Sangue do boi... Estai' oito taboletas estavam dis - tiibuldas pelo prestito, ao qual se juntou grande numero de pessoas dopovo. Depois de percorrer varias ruas da cidr.de o prestito dissolveu-se, tendo a vitnlla entregue ao dono.que a havia alugado aos acadêmicos pela quantia de lOfOOO. CA&RIOLAS A' ro4» 4o «ittraato do Qjrniatato eo-aeooa o bataqa» politiqueiro, tosto atelm aos o sr. aoeretarto osslos »»to Oommtreit) qat S blbllothec» wU omito dlreltl».»: Al I Isto é bom qs» dó», qu» dó»t Mtahaea, goato, mtohos» ao laeondlelnaa- llinio: He» eaagot» abstrato todo li * btm bom, bom bonito e formoso •II Isto 4 bom qas 44» qne doe ! «ra Ossdtselo tio infiót! * » » Adorável dr. Bsblso, tol m»a»lr» quMo t. «it., filho ds tom 4o boi. nto tos»» eereer o gado qat ttlanros I Pega» na viola rasga» o plnbo: Triito vlds pasta o bolsdetro. passa tanger o g»do earsed on ehtna... Msraby mosquito malto ms smolas litxsmbomb» em bombs tsdo tsptdsesl O Bdmnado man». o Xavier trttmtlbs o Qodofredo mage, o Tribunal «ma»: o boi Ze poro anno» msls trabalha ehlfrsndo todo» qnsntos ve ra»... ²Itageatad», nio toa msls o prefeito... A magettad»: ²Fie» msnso. msao! R o dr. Xavier floon... por «mor A pro* Ura» saaatort». i3T Da Gaseta de Leopoldina: O sr. Gregorio Moreira Silva, «ubdelegado de policia de Recreio, •o eutrar em exercicio demittlu o sr. Cuatodio do cargo de escrivfto e o sr. Teixeira Júnior do de carce- reiro ou inspector. O sr. Dama-uo ex subdelegado julgando se offendido foi tomar ta- titfacção com o sr. Oregorio e ter- minou aggrodindo-o pbyHicaroeHte. O sr. Gregorio repelíiu o digna- mente, deixando-lhe na carajortet vestígios de sua passagem. O povo indignado oorà o proce- di mento do sr. Damasio, o procurou psra dar lhe o necessário cortectiyo, sendo precisa a interveuçilo do sr. Santos, juiz de paz, que no meio do largo deitou falação dt massas. Consta-nos que o alferes SimiSo, digno delegado especial compareceu e depois das primeiras providencias, instaurou processo contra o sr. Da- b-ualo. Desligou-se da redacç&o do Jornal local o nosso collega Augusto Franco, quo foi convidado para exercer o logsr de rortactor-tecretariodo Dia- rio de Minas, devendo seguir para a capital do Estado,por estos dias. Ao nosso collega desejamos todas as prosperidades ua carreira jorna- listica, em o meio onde vae reBidir, e quo consiga reslisar o seu deti- deratum na carreira seientiflea em que pretende so graduar. ²O Bio etn pita» ps» ditem a* ²A pst profnnd». » p»s p»oort»f ²A pu, mettld» tntrt aa eaaolbaa ²JA ael... t»l. pu dt Varsovta folhai RECLAME Seguiu hontem para o Rio, o sr. Zeferino de Andrade, proprietário da importante casa de fazendas e que brevemente se abrir* á rua Halíeld "• iõO. 0 sr. Zf ferino loi ao Rio, alim do lazer um grande e variado sorti monto para o sou uovo estabeleci- mento. PAGINAS OPKKAç&ia na oaf*—b. P»nn« * «ostinnam rtaltoar eompru »»f4, qa»l- qaerqa» iej» qnantldtd», » paga» 4 vi»»». Congresso socialista O Congreato Socialista reunido k em Paulo approvou o programma que lho foi apresentado, estabele- cvndo imposto directo proporcional sobre a reuda.aboliudo oa impostos directos especialmente os de con- aiimo na Alfândega, fixando em oito horas o trabalho doa adultos, em seis ea doa menores de 14 a 18 annos e prohibindo todo o trabalho ioa menorea de 14 annos. . Estabelece maia o descanço de trinta e Mia horas contiauss por XXv semaua, a reaponaabilidada penal e civil doa patrões nos secidentes oc- corridos no trabalho, suppreasáo do y exsrcito permanente, armamento agrai do povo, extinceio gradual do papel moeda e de todas as me- ' âldaa tendente» valorizai-o e dar- ttrtalor eatavel.' - Reconhece mala o direito de cida- dio» breaiteiroa a todoa oa extrau- ' s ftiroí «ue tenham um anno de raaidencmno paiz.estabelece a obn- gttoriedade do ensino ao* menorea ató U annoa por meio de uma liga, cassação doa mandato» dos repre- •entanto» eleitoa que nio os cutu brirèm, legulamentaelto hygiemca &' trabalho, limitação do traba ho uruo, prohibiçfto do trabalho ás mulnerè», quando M]a penlp *á»fr_dade •»«!"• * »."» dtwte.ereaçfte de tnbnnaes arbitra*» eimpcatos de dois terços opera- Hoie ««terço de patrões p«*i maorter divergências, egualdsde da r__tjiçloà egualdade da pi-oducçâo aero sabe* os *>xos. separaçfto _Mti«a da egreja do Estado, sup- présèlo dss prerogativa» do clero e StVvoipçfto «o Eatado doa bena cedi- dtMpbreate ao clero e à egreja. RMotveu ainda o Congresso que M tarados selam eleitos pelo povo, tsjra todio clsaede delicto», esta- Vt__Bdoqueoa membros doa tri- buotes julgsdorea.isto ê,oa jurado», -—"--'-—» peto Bstadoí a Tulugraptio Movimento da o»taçao do telegrs- pho nesta cidade, durante o mez de maio lindo: Serviço do intorior—telegrammas transirinidos: | ai liculares ordinário, 512 com 3.340 palavra»; offlciaes, 8 com 174; estadoaes, 6 com 211; im- Sronss, 8 com 361; preteridos,4 com .; estalou pago, 2 com 31; resposta paga, 13 com 284; trafego mutuo,44 com 343. Total dos transmittidos, 597 com 4.683. Total dos recebidos,446 com 7.550. Intermédio' normal, 1.748 com... 23471. Avisos de recep;fto, transmittidos, 391 com 8.084; rocebido», 474 com 13 243. Serviço exterior telegramma» transmittidos, 8 com 18 palavras. Total do intermédio normal,5 com 35. O coronel Mina* Geras* sontlad» » ob* wtnr lmpuetoltttlmo tlltaelow rt»p»lto 4o t-toraato 4o Qymaait». Comoto: ta4o qnanto 41»*t nprtwnto- «to ato pata» intrigulm* oppotlçto. B... ebov»arras! O Banco dk Ckdito Bcal db Mnus Okraes emltto »_q»w »•»» JtrteMl pa- Savela pelo Banco Portagal (_i» Owrsl o TI_«M.r« Pmtmmset) tm toda» u e»pl- bm» Dtttrltto sídM oonortbo». A Soeiété Anonyme du Gos, do Rio, ctleula em 10:000t o prejuiio que sofreu com a destruição combuttores de illuminação publica, aoa recente» distúrbios daquella ca- pitai. A referida sociedade foz con. atar ao governo que em t>mpo opportuno fará valer, pelos ineioa legaes,o diro<to que pensa ter a uma indemnisaçfto. E durma-se... ttosastrea gáppTeaslo *) brmonte »rtific.»lI e dt Immlifrtiçio; tdopçto lei do divorcio oom a diasoluçlo de todos os tioculo» do uuiáo; justiço ça imposto progroasreo sObre í âtô 4 exüocfio; eguol- aliene jurídico paroomboa i; voto político aos indivíduos do 18T auuoa; neutralidsds áo Betado entro o copitoi e i; liberdade sffectiva pars wmi •otüaVse'«grave»»,' reconhecimeu- to do direito do maioria nas «giô veo»; aboliçlo doa artigo» do código baiUBdo s liberdade de acçáo às oaromiacoea; prohibiçfto de jogos w3«_ávo loteria»; penaftoaoa iuva- bdtiS ooporsrio» «»»iorf,í!«**?; iot O fsoonhecimento da liberdade pt__N>naJ com re»ponsatvlidad» Rosa rsaolvido que o í; Con- ¦rosso so realize no Rio de Janeiro. « O*430D4rr«aao terminou os seus —----- '—io aao tosta. O dia de ante-hontem, embora de festa, ioi um tauto cabuloso, tanto que temos de regiatrar doua deaas- tre*. Na estâçfto da Gramr, ferro via Piau, o trem apanhou o indivíduo de nome Jofto Baptista, que ficou com a perna direita esmagada, sendo re colhido á Santa Caso, onde os me ticos procederam a amputação. Jofto Baptiatatransitava pela linha, quando ae deu o desastre. ²Francisco Sebastião de Sousa, morador na «aina dn injecçfto de domeotes, da ferro-via Central, ao carregar uma garrucha, a arma dis- parou terindo-o na virilha. Koi também recolhido á Santa Casa.. o l ²Do Contemporâneo,,áe Sabará: eNo dia 27 do mes hontem findo, um lamentável deaastre auecedeu ao tr. José Maria Passos, residente em Rapou», deste municipio, e do qual ficou o meamo aleijado, em conse- qúencia da operação a que teve de ge aujeitar- Achaudo*se o pescar eom dy nam ite no Rio dos Velhas, fel-o com tal imprevidencia que a bomba detonou- lhe no mfto direita, occaaioMndo completo despedsçamento. Traaklo para o hospital de Casa do Misericórdia desta cidade, iei operado pelo distineto medico dr. J- Sepulveda, auxiliai! Io no ehlorofor- misaçfto e em outros actos da ope- raçfto, que correu aem incidente algum lamentável, oa ara. pharmt ceutico Antenor Noronha.padre Joio M«rtinho do Almeida, Adolpho Csel- les e J. O*isa, enfermeiro da Santa Casa. Fez-se a amputação no terço in- ferior do ente -braço direito. Dizem-nos ser lisonjeiro o eatado do operado.»; O menor Jofto, ferido, ha dias, gravemente.ua fazenda do dr. Senra, foi operado no Santa Casa, sonda» lhe amputadas ss pernas. O eatado do-infeliz é grave. «Quadros» Josquim Pitaguary osoreveu na Gaseta de Ouro Fino as seguutea linhas que muito e muito agrade- cornos: «Quadros-Sob este dospreten- cioso titulo, Azevedo Júnior, talentoso jornalista o litterat*, enfeixou em volume paite dss sua» produc õ«s, publicadas tin diversas lolha-i mineiras. Quadros «5já um livro conaagrado pela critica dos compotoutes; nem í Intençfto nossa fazer critica do livro, si nfto agradecer, desvanecidos, a gentileza do auctor, que uos oiimoseou cora um exemplar, e rogistrar ao mesmo toropo a agra- davel impressfto que nos causou o el<gant" volu"if- Quadros-è, alôin do tudo, além daquella linguagem castiça, daquelle estylo fluente, natural, despreten- cioso—um livro verdadeiro. Nas suaa paginas, vivem os typos obaervados pelo auotor; vivem e vibram, como se a gente oa esti- vesae vendo e ouvindo. As payaagons descriptas sfto verdadeiras e afto suggestivas; ou bimbalhe festivosamente o sino para ss roissaa dominices. numa alacn- dade de som, cheia de alegria e de vida; ou ae espraie o crepúsculo em tardes nostálgicas por veredas esconsas; ou caia a noite cheia de luar e de mysticismo:—tudo é ver- dadeiro, paysagens e typos, umas e outros conhecidos nossos, porque sfto typos e payssgens mineira. Lê-se o volume com prazer e aem cançaeo e sente-se logo que o auctor viu, observou e sentiu tudo quanto escreveu. Sabemos que Azevedo Júnior tem outros livroe a publicar; desejamos que o Taça logo, certos de que terfto, como Quadrot, irithsree de apre- eiadores.. Enviainoa»lhe nossos psrsben» pelo livro e agradecemos lhe pe- nhorsdissimos a delicada uffertaque uoa tez de um volume.» Como, quando e porque eterevet E' t>ete o questionário quo pela A Bússola Ae Guarara, é dirigido a todos os litteratos mineiros, poetas e prosadores, -afim de que sepim conhecidos o modut vivendi littera- rio peculiar a cada um, as condições p*ychicas em que se lhes manilesta a inspiração ou torrente creadora, a üua ou nfto espontaneidade, Ó mo mento mais opportuno para a rece- ptividado do assumpto e o tempo que o conservam om gestaçfto no cérebro até que lhe dêem forma o o manifestem exteriormente, decla ran.lo, também, se escrovem por decidida vocação, ou pelo justo de- sejo do ver trausmittidas »o papel as improssoos recebidas.» As respostas serfto dirigidas a redacçfto daquella folh» em carta fechada, podando ser subscripta- por pseudonymo, quu virá acompa- nhado do verdadeiro nome, pura que possa a redacçfto reconhecer ia idoneidade do oscriptof. Aos lavradores Algun. fazendeiros, residentes no districto da cidade de S. Domingos do Prata, se reuniram no dia 5 do passado, para deliberar sobre di- versos assumptos pertinentes a lavoura. Tratou-se. do sslario dos empre- esdos e ficou resolvido o pagamento de 800 róis diários aos trabalhadores, podendo o patrftn dar uma gratifi- caçfto ftquelles que merecerem. Foi nomeada umacommissfto com- posiados srs Manoel Martins.coro nel Martins, coronel Frade.Mariano Dias, José Martins e Manoel Coelho, os quaes convidaram os Brs. fazen- deirns para novs reunifto. «Sabemos, diz O Piraeicaba, que nossa reunifto será novamente dis - cutido o ?alr.rio, havendo grande numero que querdescel-o a 640 róis conservando a gratificação aos tra- balhadores que merecerem maior sal:» rio.t Objecto perdido Por nosso intermédio, pede o sr. major Alves, agente da estâçfto ds Central, i pessoa que encontrou uma capa do senhor- ante-hontem, ns egreja matriz, o obséquio de en- tregal-a ou no escriptorio desta folha ou uo mesmo sr., que grati- ficai*. Da. Eouasdo DS Mssbsss—Hsdleo mo.eetlài de seaborss s p»rtoa?a» Dlralt»7», Santo Casa O movimento daa enfermarias da Santa Casa durante o mez de maio foi o seguinte: Passaram do mez anterior Entraram durante o mez 22 31 Sahiram curados ou inelho* radoaF»lleceram Ficaram em tratamento . 53 23 4 26 53 JL IFOLH-A. De t_k haste despegada, mísera folha estiolada, Onde vais tu ?—Nada sei. Uma rajada furiosa prostrou a arvo. e frondosa onde até agora morei. Em torvelins doudejantes, Zéphiro e Aquilo errantes, desde asse di», » voejar dos bosques para a campina, do vali» para coUina, trazem-me ás tontas peto ar... Sem temor, ou vil lamento, adejo ao sabor do vento no seu gyro forasteiro. Sigo ao meu fim, pressurosa : vou onde a folha de rosa vai, o a folha do loureiro... Assumo Bouvaa O Baaeo Ci_to .toai Hlaa» Otcata laownbo-e» rwoMM 41aa»tie fará a lUlla. OB. rOAlfCIMO IStOOMBABOOSA UOI -AdvogO».» rawatiao» »m «mií*M- tio. r«riai»«»»rt» 114, 4o s_o 41» I tona 4* tarda. O menor Joio Thomaz, dia» picado por um jararaeassú n%s Dro- ximideles da fazenda do »r Jofto Yung, foi hontem operado na Santa Casa. sendo-lbo feito o oraputaofto da perna direito, por so ter mani- (estado a gangrena. IMPRESSOS E JORNAES Ao Correio Paulistano, o decano da imnrf n*a paulista, enviamos pa rabens pebs melhoramentos que. maia un» vez, acaba de exhibir na parte material, além de ter tido o auxilio de magnifleaa penna», das quaes ume escreve excellente chro- nica diária. Foram aviadas gratuitamente pela pharmacia da Santa Casa 219 proscripçfjes, sondo 185 para 112 conaulian.es da porta e 34 vindas do fora. O serviço clinico foi feito durante o mez pelo dr. Ambrosio Braga e o cirúrgico pelo dr. Horme- aegildo Villaça. Operações feitas em maio: 1 operação de autopla.iia, por traumatismo perfurando o craneo; 1 urethrotomia interna, por estrein- mento da urethra; 1 apparelho ges tado da perna e c< xa; 1 extirpaçâo de um tumor purgoso da perna, 1 «ppatelbo gessado por fractura do terço inferior do ante bsaçn; 1 ap- parelho silicatado para o braço e ante-braço; 1 apparelho gessado e iau.ludo, por tiactura ekposta do ante braço; 1 operaçlo na parede thorsxica, inci«*o das partes mOlws e drainagem de um trajecto tistu loso, prouuzido por bala. Diversos curativos de utero, be- ziga, catheterismo da urethra e tutura por traumatismos diversos. Keraaesao Bm beneScio ds abertura da Ave- nida Sào Vicente de Pauta, a irman- dade deste nome erganisará uma kermesse no dia da inauguraçfto do jardim da praça coronel Francisco HsHeld. H Jg* importou em2.198 316,0(>Smarco», o movimenta doa saques «obre Hamburgo, vendidos peloabancoa e agencias bancaria» do Rio no pri- meiro trimestre deste anno. Alistamento eleitoral Foram hontem alistados: Dr. Jo»* Ca»tano de Moraes e Castro, e o capitão Pedro Luiz Rodrigues Hor Foi indeferido o requerimento do dr. Lucas de Moraes e Castro por nio provar domicilio desde seis mezes sntes de ecraecar o alista- mento, (art. 19 do regulamento elei- toral.; Inaugurou se aota-hontem em Slo Paulo a Sacola Pratico do Commer cio, comparecendo, além de grande numero de commerciantas, os aecre- urios da agricultora e da fazenda, chefe de policia, aenadores, deputa- dos, etc. Garlbaldi Coinniemoraodo hontem o vige»i- mo atiuiversano do p«Msmenw de Giuseppe Garibaldi, a colônia ita- liana realisou uma sessfto civioa, no edificio da Sociedade aUmberto Primo».. A convite do cav. Henrique Ricci, o ar. conde BtIli de Serdis assumiu a presidência, proferindo, por ossa occasífto. breve discurao referente ao patriota Garibaldi. Foi orador ofiicial o sr. professor Laniberti, que, ko terminar, ergueu uiu viva ao Brasil e outro a Itália. Km nor_e do Giupo Spirita, falou o nosBo conterrâneo ar. dr. Gama Júnior; em nome da mocidade ita- liana, falou o sr. Onofre deGiacomo; em nome da colônia allemft, o sr. George Grande. Estiveram presentes, além de grande numero de cidadáos italia- nos, oa ara. dr. Ávila, presidente da câmara; capitfto Franciaco Jeuz.juiz substituto em exercicio; dr. Gama Júnior, pelo Grupo Spirita; dr. Leo- oida% Ddui e capitfto Avelino Lisboa pelo club Floriano Peixoto; George Grande, conaul allemfto; dr. Darval Junqueira e André de Meoezea pela Sooelade Beneficente de Juiz de Fora; Antônio B. Fraga e Cbristiano Gerheim pois S. Beneficente Bra- adeira Allemft; J. Pinto Corrêa, J. Cardoso Corrêa de Almeida, A. Bastos e M. de Castro, pela Real Sociedade Auxiliadora Portuguesa; Henrique Dogwert pala Sociedade Allemft de Soecerroo Mútuos. . Tocaram durante o áeaato a raa- farra Italiana e a banda Garibal- diaa A imprensa fet-ao representar: por parte do Jornal.o nosso collega Manoel de Carvalha, o por esta folha, o nosso companheiro Felix Schmidt. OmM Dis a Gaseta de Leopoldin<sjfajs_ de todos oa pontos do municipio chega a noticia de que a actual safra de café è quasi nulta. Nfto attinge nem á 5* parte da aafra passada.\ Na minha qualidade de burguez, nfto levo a conta de pilhéria o con- gresso socialista, lia dois dias reunido em S. Paulo, e do qual lez parte uma sHuhora exlrangeira. E' o inicio que se está operando, e, infelizmente, a agitaçfto parte de um pessoal que devia Ler obrigação de querer bem a esU t-rra, ondo todos gosam de liberdade e tanta.que ella vae até dar licerça pura fazer asnei- 1*__S» fia alguns annos. collaborando eu era um diário paulista, disse o que ponsava a respeito do socialismo, que acolá ensaiava as suas primeiras armas, ssmqueos nossos incuriaes políticos se apercebessem do perigo de taes idéias om um ptúz onde ha falta de trabalhadores, e o capital, era vez de ser o algoz do operário, é ao contrario o seu amigo e o seu amparo; em um paiz, onde o lavra- dor ao colono terras de lavoura, caia, passadio, e ainda divide com elle o produeto da venda do gênero. Em uma folha santista o meu modo de penssr foi contradictado Êorque a modernice, importada da iuropa, começava a tontear ou, melhor, a tuclier umas tantas ca- becas vadias, sempre promptas a servirem para apregoar eanfaoen* dessas novidades Egas Muoiz, chronista do Correio Paulis tano.aprecia com justeza osáe congresso formado na sua maioria de extrangeiros, aos quaee a nossa imprevidencia conceneu títulos de eleitor, tratamento de egual para igual,e, emquanto o patrao.apertado pelas reclamaçBes, consulares, paga integralmente aos seus trabalhadorea e fica ua miséria, os operários com- pram cambiaes e regressam á teria da patrin, cantando « souôra canção d a.fortuna. Socialismo porque e para que no Br»sil T*0 capital, que ainda explora a industria nesta pobre pátria, nfto é nacional, porque esse as tremendas liquidaçées do BaucJ da Republica inutilisaram de uma vez: é o inglez nas ferro-vias, onde as oito horas de trabalho nunca passarfto de uma, historia; ou em Morro Velho, onde o sr. Quimera emprega de preferen- cia a sous patrício*, ou a italianos e hespanhóes; é do belga a explorar mauganez, auxiliado pelo breco Ita- liano. Que resta f o fazendeiro, mas esse, ja se o disse, entrega o que é seu ao colono, divide o lucro com elle, que tem onde morar, onde plantar cereaes, onde criar. 0 dono está pobre: o colono tem dinheiro. A haver socialistas, seja elle nesse caso o fazeudeiro.que, a semelhança do industrial, nacional ou portuguez, nunca êtólorou o operário: ao con- trario, áírrebentar o crack foi mais prejudicado que- o trabalhador que nfto havia empatado capitães. O brasileiro nfto tem culpa de que no Morro Velho o trabalho seja penoso: o das minas de carvão, com as explosOes do grisú, é muito mais penoso. Se é miugoado o sa- lario do operário devido é á crise, e nfto ae ha de ir furtar para pagar ferias principescas, aceresceudo que aqui dá-se casa e bca comida ao colono, por tocemplo, que, quando nfto é meieiro, veuee de 11500 a '29000 diários. Onde no velho mundo te encontro cousa semelhante? Guerra á burguesia 1 mata o capi tal! e grita so isto em um paiz de egualdade, em um paiz onde nio ha castas nem linhagens, em um paiz onde, no regimen industrial, tudo está por fazerl., Vivíamos nõ» aqui muito quietos sem novida les da extrsoja, trazidas por una sujeitos que, no linguoriò s de penna na mfto, reformam tudo nesta vida, mas que fariam um grande favor nao vindo cá, porque, mercê de Deus, ha aqui quem escrete e fale, nfto constando que os colonos sejam tratados como sei-; vsgens, e se elles emigraram é porque isso lhes convinha. Hoje socialismo, amanhft fcnar- chismo—e os nossos governos re- tassos, cuidsndo apenss de eleições, a tara n tados com questões do moco* tos, nfto reprimem essas demasias que, dia a dia, vfto tornando inaup- portavel a vida, sob a ameaça de petroleiros de botequins, nedlos vagaceiros, açulando centra nós o sua gente. Lindo, ne verdade, o futuro da noa» pátrio, mdhs irmãos braailei- ros! Meia dutia de agitados agindo sobie meia duzia de poetas pohtiooe lorma ema aeeemblea soctobeta paro «e defender de quet do indoatrisl sem vintém e do tazendeiro hypoAe- cado. E enquanto os nossos nossas esposas, o as noa.__. coainbom, lavam o ongommoot, ba na tal assembléa uma stpnora. aos f as discursos, que prega o socislla- mo, que quer mandar em o nosso terra psra «ode ella veio... sota- ralmente como emigrante, paga è custa do industrial ou do laaoodo.ro pauiista.contraes qasoa ello grita... como uma eoUareja. Qoe asais será pr Pasl Alflai aatfoiodi» i oavtMe, ao Tvaatvaal. a »»Iva fMtfaal. i patriotas, paro o nosso torra desventurade ?—A. _«»_—i^_ Têm cahilo fortíssimas chuvas, acompanhadas de vento, om o norte do França.

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A_SSIGh_TA.T'_"3B-A.SPAR* FÓR»

¦•g-monto «lUintedo

REDACÇÃO E OFFiqNÁS

Rim Direito, 144

PUBLICAÇÃO DIÁRIAFOLHA 3__iVIS •A.IETa-TOKA. X^O 33S0?-VX)O X)35_ MTIt-TJ-S

NUMERO AVULSO ÍOO RS.

Telephono n. 116

COUSAS DA EPOCHACommenUndo os recentes acon-

tecimentos do Rio, o Betado de SâoPaulo escrevo estas linhas a que se

pôde applícar o conhecido pauea tedbena:

«Sfto de excepcional gravidade asnoticias que tios chegam do Riotanto pelos jornaes como pelo tele-grapho. Evidentemente, a questãodas carnes verdes foi apenas um

• pretexto, habilmente aproveitado,para o inicio de um movimento po-Siticq.

Quaes os fins deste movimento T, Quem o dirige 1

Ninguém o sabe ato agora. Sabe-•e somente—os factos ahi estão—que os revoltosos tôm consideráveiselementos de lueta. O governo dei-xou a altitude relativamente calma,em que se manteve durante quatrono Cinco dias, o ameaçuu: elles ri-ram-sè da ameaça, e continuam.

Os nossos votos sito para que ellesnao vençam. Se é exacto quo o go-veruo, que temos, nfto inspiraBympattiias A grande maioria dosbrasileiros (e, sem duvida alguma, e*esta a verdade) 6 exacto tambémque a victoria dos revoltosos, cujoschefes e cujo programma sfto abso*lutamente desconhecidos, ainda uospôde trazer cousa peor... quem»abo o quet...'

Mas, por infelicidade, o mais pro-vavel ó que os nossos votos ufto serealisem.

E' possível que amanhft já nfto seergamJjarricadas ua» ruas do KiodetJküMro, e quo, depois de amanhft,o governo ceutral communique aosseus amigos dos estados o restabe-lecimento da ordem.

Mas, quem acreditará a serio quea ordem fique realmente restabole-cida?

Muito pouco perspicazes sfto osqué nfto sentam que, ha muito, seestá formando uma tempestade, eque essa tempestade tem de desabar.

E como desalenta a imprevidencia.a imperioia doa que dirigem a situa-çaol

Dir -ae-iaque oa tomou a vertigemdo abysmo, ou, enUo, que se que*rpm Suicidai'.

Avisos nfto lhes tôm faltado, cadaqual mais eloqüente, desde c-sdistur-bioa da S. Christovam. Ha quasi umanno!» ,

Para attenuar um tanto o terrorque o chefe de policia lauç ju sobrea cidade do Rio, os acadêmicos daEscola de Medicina organisaramum prestito, que fes rir a todos queapreciaram a sua passagem.

Cerca de 1 hora da tsrde, quandomaior era o transito, despontou narua do Ouvidor o espirituoso prestito.

A' frente, cercado de academicoa,que trasiatn aventaes brancos, Aguiza do açougueiros, caminhavauma vilella. Logo apôs, diversosestudantes, tendo na ponta dss ben-guias mocotós debois.gritftvam comenergia: «Carne barata, carne fresc»e ensopada, bifes à milaueza, carnesuperior, fora o monopólio I»

Vinha em seguida um par dechifres,cortados em papelão com a seguintepergunta: «De quem serfto ?»

Numeroso grupo do estudantesempunhava taboletas com os dite»res:

Era uma vez uma vacca.. •Uma vacca muito magra...Que 100 açougueiros retalhavam...E o povo sempro ..«minto...A vacca magra muita gente en-

gordou...A gente gorda muita vacca em-

magreceu...Moralidade...

.Sangue do boi...Estai' oito taboletas estavam dis -

tiibuldas pelo prestito, ao qual sejuntou grande numero de pessoasdopovo.

Depois de percorrer varias ruasda cidr.de o prestito dissolveu-se,tendo a vitnlla entregue ao dono.quea havia alugado aos acadêmicos pelaquantia de lOfOOO.

CA&RIOLASA' ro4» 4o «ittraato do Qjrniatato já

eo-aeooa o bataqa» politiqueiro, tosto atelmaos o sr. aoeretarto osslos »»to Oommtreit)qat S blbllothec» wU omito dlreltl».»:

Al I Isto é bom qs» dó»,qu» dó»t

Mtahaea, goato, mtohos» ao laeondlelnaa-llinio:

He» eaagot» abstratotodo li * btm bom,bom bonito e formoso

•II Isto 4 bom qas 44»qne doe !

«ra Ossdtselo tio infiót!*

» »— Adorável dr. Bsblso, d» tol m»a»lr»

quMo t. «it., filho ds tom 4o boi. nto tos»»eereer o gado qat ttlanros I

Pega» na viola • rasga» o plnbo:Triito vlds pasta o bolsdetro. passa

tanger o g»do earsed on ehtna...Msraby mosquito malto ms smolaslitxsmbomb» em bombs tsdo m» tsptdsesl

O Bdmnado man». o Xavier trttmtlbso Qodofredo mage, o Tribunal «ma»:

o boi Ze poro anno» msls trabalhaehlfrsndo todo» qnsntos ve a» ra»...

Itageatad», nio toa msls o prefeito...A magettad»:

Fie» msnso. msao!R o dr. Xavier floon... por «mor A pro*

Ura» saaatort».

i3T Da Gaseta de Leopoldina:O sr. Gregorio Moreira d» Silva,

«ubdelegado de policia de Recreio,•o eutrar em exercicio demittlu osr. Cuatodio do cargo de escrivfto eo sr. Teixeira Júnior do de carce-reiro ou inspector.

O sr. Dama-uo ex subdelegadojulgando se offendido foi tomar ta-titfacção com o sr. Oregorio e ter-minou aggrodindo-o pbyHicaroeHte.

O sr. Gregorio repelíiu o digna-mente, deixando-lhe na carajortetvestígios de sua passagem.

O povo indignado oorà o proce-di mento do sr. Damasio, o procuroupsra dar lhe o necessário cortectiyo,sendo precisa a interveuçilo do sr.Santos, juiz de paz, que no meio dolargo deitou falação dt massas.

Consta-nos que o alferes SimiSo,digno delegado especial compareceue depois das primeiras providencias,instaurou processo contra o sr. Da-b-ualo.

Desligou-se da redacç&o do Jornallocal o nosso collega Augusto Franco,

quo foi convidado para exercer ologsr de rortactor-tecretariodo Dia-rio de Minas, devendo seguir paraa capital do Estado,por estos dias.

Ao nosso collega desejamos todasas prosperidades ua carreira jorna-listica, em o meio onde vae reBidir,e quo consiga reslisar o seu deti-deratum na carreira seientiflea em

que pretende so graduar.

O Bio etn pita» ps» ditem a*A pst profnnd». » p»s p»oort»fA pu, mettld» tntrt aa eaaolbaaJA ael... já t»l. pu dt Varsovta

folhai

RECLAMESeguiu hontem para o Rio, o sr.

Zeferino de Andrade, proprietárioda importante casa de fazendas e quebrevemente se abrir* á rua Halíeld"• iõO.

0 sr. Zf ferino loi ao Rio, alimdo lazer um grande e variado sortimonto para o sou uovo estabeleci-mento.

PAGINAS

OPKKAç&ia na oaf*—b. P»nn« * O»«ostinnam • rtaltoar eompru d» »»f4, qa»l-qaerqa» iej» • qnantldtd», » paga» 4 vi»»».

Congresso socialista

O Congreato Socialista reunidok em S» Paulo approvou o programma

que lho foi apresentado, estabele-cvndo imposto directo proporcionalsobre a reuda.aboliudo oa impostosdirectos especialmente os de con-aiimo na Alfândega, fixando emoito horas o trabalho doa adultos,em seis ea doa menores de 14 a 18annos e prohibindo todo o trabalhoioa menorea de 14 annos.

. Estabelece maia o descanço detrinta e Mia horas contiauss por

XXv semaua, a reaponaabilidada penal ecivil doa patrões nos secidentes oc-corridos no trabalho, suppreasáo do

y exsrcito permanente, armamentoagrai do povo, extinceio gradualdo papel moeda e de todas as me-

' âldaa tendente» • valorizai-o e dar-ttrtalor eatavel. '

- Reconhece mala o direito de cida-dio» breaiteiroa a todoa oa extrau-

' s ftiroí «ue tenham um anno deraaidencmno paiz.estabelece a obn-gttoriedade do ensino ao* menoreaató U annoa por meio de uma liga,cassação doa mandato» dos repre-•entanto» eleitoa que nio os cutubrirèm, legulamentaelto hygiemca

&' trabalho, limitação do traba houruo, prohibiçfto do trabalho

ás mulnerè», quando M]a penlp„ *á»fr_dade • •»«!"• * »."»dtwte.ereaçfte de tnbnnaes arbitra*»eimpcatos de dois terços dè opera-Hoie ««terço de patrões p«*imaorter divergências, egualdsde dar__tjiçloà egualdade da pi-oducçâoaero sabe* os *>xos. separaçfto_Mti«a da egreja do Estado, sup-présèlo dss prerogativa» do clero eStVvoipçfto «o Eatado doa bena cedi-dtMpbreate ao clero e à egreja.

RMotveu ainda o Congresso queM tarados selam eleitos pelo povo,tsjra todio clsaede delicto», esta-Vt__Bdoqueoa membros doa tri-buotes julgsdorea.isto ê,oa jurado», -—"--'-—»

peto Bstadoí a

Tulugraptio

Movimento da o»taçao do telegrs-pho nesta cidade, durante o mez demaio lindo:

Serviço do intorior—telegrammastransirinidos: | ai liculares ordinário,512 com 3.340 palavra»; offlciaes, 8com 174; estadoaes, 6 com 211; im-

Sronss, 8 com 361; preteridos,4 com

.; estalou pago, 2 com 31; respostapaga, 13 com 284; trafego mutuo,44com 343.

Total dos transmittidos, 597 com4.683.

Total dos recebidos,446 com 7.550.Intermédio' normal, 1.748 com...

23471.Avisos de recep;fto, transmittidos,

391 com 8.084; rocebido», 474 com13 243.

Serviço exterior — telegramma»transmittidos, 8 com 18 palavras.

Total do intermédio normal,5 com35.

O coronel Mina* Geras* sontlad» » ob*wtnr lmpuetoltttlmo tlltaelow • rt»p»lto4o t-toraato 4o Qymaait».

Comoto: ta4o qnanto 41»*t • nprtwnto-«to ato pata» 4» intrigulm* 4» oppotlçto.

B... ebov»arras!

O Banco dk Ckdito Bcal db MnusOkraes emltto »_q»w »•»» JtrteMl pa-

Savela pelo Banco 4» Portagal (_i» Owrsl

o TI_«M.r« Pmtmmset) tm toda» u e»pl-bm» 4» Dtttrltto • sídM 4» oonortbo».

A Soeiété Anonyme du Gos, doRio, ctleula em 10:000t o prejuiioque sofreu com a destruição d»combuttores de illuminação publica,aoa recente» distúrbios daquella ca-pitai. A referida sociedade foz con.atar ao governo que em t>mpoopportuno fará valer, pelos ineioalegaes,o diro<to que pensa ter a umaindemnisaçfto.

E durma-se...

ttosastrea

gáppTeaslo *) brmonte »rtific.»lI edt Immlifrtiçio; tdopçto d» lei dodivorcio oom a diasoluçlo de todosos tioculo» do uuiáo; justiço ça

imposto progroasreo sObreí âtô 4 exüocfio; eguol-aliene jurídico paroomboai; voto político aos indivíduosdo 18T auuoa; neutralidsdsáo Betado entro o copitoi e

i; liberdade sffectiva pars

wmi

•otüaVse'«grave»»,' reconhecimeu-to do direito do maioria nas «giôveo»; aboliçlo doa artigo» do códigobaiUBdo s liberdade de acçáo àsoaromiacoea; prohibiçfto de jogosw3«_ávo loteria»; penaftoaoa iuva-bdtiS ooporsrio» «»»iorf,í!«**?;iot O fsoonhecimento da liberdadept__N>naJ com re»ponsatvlidad»

Rosa rsaolvido que o í; Con-¦rosso so realize no Rio de Janeiro.« O*430D4rr«aao terminou os seus—----- '—io aao tosta.

O dia de ante-hontem, embora defesta, ioi um tauto cabuloso, tantoque temos de regiatrar doua deaas-tre*.

Na estâçfto da Gramr, ferro viaPiau, o trem apanhou o indivíduo denome Jofto Baptista, que ficou coma perna direita esmagada, sendo recolhido á Santa Caso, onde osme ticos procederam a amputação.

Jofto Baptiatatransitava pela linha,quando ae deu o desastre.

Francisco Sebastião de Sousa,morador na «aina dn injecçfto dedomeotes, da ferro-via Central, aocarregar uma garrucha, a arma dis-parou terindo-o na virilha.

Koi também recolhido á SantaCasa. . o lDo Contemporâneo,,áe Sabará:

eNo dia 27 do mes hontem findo,um lamentável deaastre auecedeu aotr. José Maria Passos, residente emRapou», deste municipio, e do qualficou o meamo aleijado, em conse-qúencia da operação a que teve dege aujeitar-

Achaudo*se o pescar eom dy nam iteno Rio dos Velhas, fel-o com talimprevidencia que a bomba detonou-lhe no mfto direita, occaaioMndocompleto despedsçamento.

Traaklo para o hospital de Casado Misericórdia desta cidade, ieioperado pelo distineto medico dr. J-Sepulveda, auxiliai! Io no ehlorofor-misaçfto e em outros actos da ope-raçfto, que correu aem incidentealgum lamentável, oa ara. pharmtceutico Antenor Noronha.padre JoioM«rtinho do Almeida, Adolpho Csel-les e J. O*isa, enfermeiro da SantaCasa.

Fez-se a amputação no terço in-ferior do ente -braço direito.

Dizem-nos ser lisonjeiro o eatadodo operado.» ;

— O menor Jofto, ferido, ha dias,gravemente.ua fazenda do dr. Senra,foi operado no Santa Casa, sonda»lhe amputadas ss pernas.

O eatado do-infeliz é grave.

«Quadros»Josquim Pitaguary osoreveu na

Gaseta de Ouro Fino as seguutealinhas que muito e muito agrade-cornos:

«Quadros-Sob este dospreten-cioso titulo, Azevedo Júnior, talentosojornalista o litterat*, enfeixou emvolume paite dss sua» produc õ«s,já publicadas tin diversas lolha-imineiras.

Quadros «5já um livro conaagradopela critica dos compotoutes; nem íIntençfto nossa fazer critica dolivro, si nfto agradecer, desvanecidos,a gentileza do auctor, que uosoiimoseou cora um exemplar, erogistrar ao mesmo toropo a agra-davel impressfto que nos causou oel<gant" volu"if-

Quadros-è, alôin do tudo, alémdaquella linguagem castiça, daquelleestylo fluente, natural, despreten-cioso—um livro verdadeiro.

Nas suaa paginas, vivem os typosobaervados pelo auotor; vivem evibram, como se a gente oa esti-vesae vendo e ouvindo.

As payaagons descriptas sftoverdadeiras e afto suggestivas; oubimbalhe festivosamente o sino parass roissaa dominices. numa alacn-dade de som, cheia de alegria e devida; ou ae espraie o crepúsculo emtardes nostálgicas por veredasesconsas; ou caia a noite cheia deluar e de mysticismo:—tudo é ver-dadeiro, paysagens e typos, umas eoutros conhecidos nossos, porquesfto typos e payssgens mineira.

Lê-se o volume com prazer e aemcançaeo e sente-se logo que o auctorviu, observou e sentiu tudo quantoescreveu.

Sabemos que Azevedo Júnior temoutros livroe a publicar; desejamosque o Taça logo, certos de que terfto,como Quadrot, irithsree de apre-eiadores. .

Enviainoa»lhe nossos psrsben»pelo livro e agradecemos lhe pe-nhorsdissimos a delicada uffertaqueuoa tez de um volume.»

Como, quando e porque eterevetE' t>ete o questionário quo pela A

Bússola Ae Guarara, é dirigido atodos os litteratos mineiros, poetase prosadores, -afim de que sepimconhecidos o modut vivendi littera-rio peculiar a cada um, as condiçõesp*ychicas em que se lhes manilestaa inspiração ou torrente creadora, aüua ou nfto espontaneidade, Ó momento mais opportuno para a rece-ptividado do assumpto e o tempoque o conservam om gestaçfto nocérebro até que lhe dêem forma o omanifestem exteriormente, declaran.lo, também, se escrovem pordecidida vocação, ou pelo justo de-sejo do ver trausmittidas »o papelas improssoos recebidas.»

As respostas serfto dirigidas aredacçfto daquella folh» em cartafechada, podando ser subscripta-por pseudonymo, quu virá acompa-nhado do verdadeiro nome, puraque possa a redacçfto reconheceria idoneidade do oscriptof.

Aos lavradoresAlgun. fazendeiros, residentes no

districto da cidade de S. Domingosdo Prata, se reuniram no dia 5 dopassado, para deliberar sobre di-versos assumptos pertinentes alavoura.

Tratou-se. do sslario dos empre-esdos e ficou resolvido o pagamentode 800 róis diários aos trabalhadores,podendo o patrftn dar uma gratifi-caçfto ftquelles que merecerem.

Foi nomeada umacommissfto com-posiados srs Manoel Martins.coronel Martins, coronel Frade.MarianoDias, José Martins e Manoel Coelho,os quaes convidaram os Brs. fazen-deirns para novs reunifto.

«Sabemos, diz O Piraeicaba, quenossa reunifto será novamente dis -cutido o ?alr.rio, havendo grandenumero que querdescel-o a 640 róisconservando a gratificação aos tra-balhadores que merecerem maiorsal:» rio.t

Objecto perdidoPor nosso intermédio, pede o sr.

major Alves, agente da estâçfto dsCentral, i pessoa que encontrouuma capa do senhor- ante-hontem,ns egreja matriz, o obséquio de en-tregal-a ou no escriptorio destafolha ou uo mesmo sr., que grati-ficai*.

Da. Eouasdo DS Mssbsss—Hsdleomo.eetlài de seaborss s p»rtoa?a» Dlralt»7»,

Santo CasaO movimento daa enfermarias da

Santa Casa durante o mez de maiofoi o seguinte:

Passaram do mez anteriorEntraram durante o mez

2231

Sahiram curados ou inelho*radoa • •

F»lleceramFicaram em tratamento .

53

234

26

53

JL IFOLH-A.De t_k haste despegada,mísera folha estiolada,Onde vais tu ?—Nada sei.Uma rajada furiosaprostrou a arvo. e frondosaonde até agora morei.

Em torvelins doudejantes,Zéphiro e Aquilo errantes,desde asse di», » voejardos bosques para a campina,do vali» para • coUina,trazem-me ás tontas peto ar...

Sem temor, ou vil lamento,adejo ao sabor do ventono seu gyro forasteiro.Sigo ao meu fim, pressurosa :vou onde a folha de rosavai, o a folha do loureiro...

Assumo Bouvaa

O Baaeo d» Ci_to .toai 4» Hlaa» Otcatalaownbo-e» d» rwoMM d» 41aa»tie fará alUlla.

OB. rOAlfCIMO IStOOMBABOOSA UOI-AdvogO».» rawatiao» s» »m «mií*M-tio. r«riai»«»»rt» 114, 4o s_o 41» i» Itona 4* tarda.

O menor Joio Thomaz, h» dia»picado por um jararaeassú n%s Dro-ximideles da fazenda do »r JoftoYung, foi hontem operado na SantaCasa. sendo-lbo feito o oraputaoftoda perna direito, por so ter mani-(estado a gangrena.

IMPRESSOS E JORNAESAo Correio Paulistano, o decano

da imnrf n*a paulista, enviamos parabens pebs melhoramentos que.maia un» vez, acaba de exhibir naparte material, além de ter tido oauxilio de magnifleaa penna», dasquaes ume escreve excellente chro-nica diária.

— Foram aviadas gratuitamentepela pharmacia da Santa Casa 219proscripçfjes, sondo 185 para 112conaulian.es da porta e 34 vindasdo fora. O serviço clinico foi feitodurante o mez pelo dr. AmbrosioBraga e o cirúrgico pelo dr. Horme-aegildo Villaça.

Operações feitas em maio:1 operação de autopla.iia, por

traumatismo perfurando o craneo;1 urethrotomia interna, por estrein-mento da urethra; 1 apparelho gestado da perna e c< xa; 1 extirpaçâode um tumor purgoso da perna, 1«ppatelbo gessado por fractura doterço inferior do ante bsaçn; 1 ap-parelho silicatado para o braço eante-braço; 1 apparelho gessado eiau.ludo, por tiactura ekposta doante braço; 1 operaçlo na paredethorsxica, inci«*o das partes mOlwse drainagem de um trajecto tistuloso, prouuzido por bala.

Diversos curativos de utero, be-ziga, catheterismo da urethra etutura por traumatismos diversos.

KeraaesaoBm beneScio ds abertura da Ave-

nida Sào Vicente de Pauta, a irman-dade deste nome erganisará umakermesse no dia da inauguraçfto dojardim da praça coronel FranciscoHsHeld.

H

Jg*importou em2.198 316,0(>Smarco»,

o movimenta doa saques «obreHamburgo, vendidos peloabancoa eagencias bancaria» do Rio no pri-meiro trimestre deste anno.

Alistamento eleitoral

Foram hontem alistados: Dr. Jo»*Ca»tano de Moraes e Castro, e ocapitão Pedro Luiz Rodrigues Hor

Foi indeferido o requerimento dodr. Lucas de Moraes e Castro pornio provar domicilio desde seismezes sntes de ecraecar o alista-mento, (art. 19 do regulamento elei-toral.;

Inaugurou se aota-hontem em SloPaulo a Sacola Pratico do Commercio, comparecendo, além de grandenumero de commerciantas, os aecre-urios da agricultora e da fazenda,chefe de policia, aenadores, deputa-dos, etc.

GarlbaldiCoinniemoraodo hontem o vige»i-

mo atiuiversano do p«Msmenw deGiuseppe Garibaldi, a colônia ita-liana realisou uma sessfto civioa, noedificio da Sociedade aUmbertoPrimo». .

A convite do cav. Henrique Ricci,o ar. conde BtIli de Serdis assumiua presidência, proferindo, por ossaoccasífto. breve discurao referenteao patriota Garibaldi.

Foi orador ofiicial o sr. professorLaniberti, que, ko terminar, ergueuuiu viva ao Brasil e outro a Itália.

Km nor_e do Giupo Spirita, falouo nosBo conterrâneo ar. dr. GamaJúnior; em nome da mocidade ita-liana, falou o sr. Onofre deGiacomo;em nome da colônia allemft, o sr.George Grande.

Estiveram presentes, além degrande numero de cidadáos italia-nos, oa ara. dr. Ávila, presidente dacâmara; capitfto Franciaco Jeuz.juizsubstituto em exercicio; dr. GamaJúnior, pelo Grupo Spirita; dr. Leo-oida% Ddui e capitfto Avelino Lisboapelo club Floriano Peixoto; GeorgeGrande, conaul allemfto; dr. DarvalJunqueira e André de Meoezea pelaSooelade Beneficente de Juiz deFora; Antônio B. Fraga e CbristianoGerheim pois S. Beneficente Bra-adeira Allemft; J. Pinto Corrêa, J.Cardoso Corrêa de Almeida, A.Bastos e M. de Castro, pela RealSociedade Auxiliadora Portuguesa;Henrique Dogwert pala SociedadeAllemft de Soecerroo Mútuos. .

Tocaram durante o áeaato a raa-farra Italiana e a banda Garibal-diaa

A imprensa fet-ao representar:por parte do Jornal.o nosso collegaManoel de Carvalha, o por estafolha, o nosso companheiro FelixSchmidt.

OmMDis a Gaseta de Leopoldin<sjfajs_

de todos oa pontos do municipiochega a noticia de que a actualsafra de café è quasi nulta.

Nfto attinge nem á 5* parte daaafra passada. \

Na minha qualidade de burguez,nfto levo a conta de pilhéria o con-gresso socialista, lia dois diasreunido em S. Paulo, e do qual lezparte uma sHuhora exlrangeira. E'o inicio que se está operando, e,infelizmente, a agitaçfto parte de umpessoal que devia Ler obrigação dequerer bem a esU t-rra, ondo todosgosam de liberdade e tanta.que ellavae até dar licerça pura fazer asnei-1*__S»

fia alguns annos. collaborando euera um diário paulista, disse o queponsava a respeito do socialismo,que acolá ensaiava as suas primeirasarmas, ssmqueos nossos incuriaespolíticos se apercebessem do perigode taes idéias om um ptúz onde hafalta de trabalhadores, e o capital,era vez de ser o algoz do operário,é ao contrario o seu amigo e o seuamparo; em um paiz, onde o lavra-dor dá ao colono terras de lavoura,caia, passadio, e ainda divide comelle o produeto da venda do gênero.

Em uma folha santista o meumodo de penssr foi contradictado

Êorque a modernice, importada da

iuropa, começava a tontear ou,melhor, a tuclier umas tantas ca-becas vadias, sempre promptas aservirem para apregoar eanfaoen*dessas novidades

Egas Muoiz, chronista do CorreioPaulis tano.aprecia com justeza osáecongresso formado na sua maioriade extrangeiros, aos quaee a nossaimprevidencia conceneu títulos deeleitor, tratamento de egual paraigual,e, emquanto o patrao.apertadopelas reclamaçBes, consulares, pagaintegralmente aos seus trabalhadoreae fica ua miséria, os operários com-pram cambiaes e regressam á teriada patrin, cantando « souôra cançãod a.fortuna.

Socialismo porque e para que noBr»sil T*0 capital, que ainda exploraa industria nesta pobre pátria, nfto énacional, porque esse as tremendasliquidaçées do BaucJ da Republicainutilisaram de uma vez: é o ingleznas ferro-vias, onde as oito horasde trabalho nunca passarfto de uma,historia; ou em Morro Velho, ondeo sr. Quimera emprega de preferen-cia a sous patrício*, ou a italianos ehespanhóes; é do belga a explorarmauganez, auxiliado pelo breco Ita-liano. Que resta f o fazendeiro, masesse, ja se o disse, entrega o que éseu ao colono, divide o lucro comelle, que tem onde morar, ondeplantar cereaes, onde criar. 0 donoestá pobre: o colono tem dinheiro.A haver socialistas, seja elle nessecaso o fazeudeiro.que, a semelhançado industrial, nacional ou portuguez,nunca êtólorou o operário: ao con-trario, áírrebentar o crack foi maisprejudicado que- o trabalhador quenfto havia empatado capitães.

O brasileiro nfto tem culpa deque no Morro Velho o trabalhoseja penoso: o das minas de carvão,com as explosOes do grisú, é muitomais penoso. Se é miugoado o sa-lario do operário devido é á crise, enfto ae ha de ir furtar para pagarferias principescas, aceresceudo queaqui dá-se casa e bca comida aocolono, por tocemplo, que, quandonfto é meieiro, veuee de 11500 a'29000 diários. Onde no velho mundote encontro cousa semelhante?

Guerra á burguesia 1 mata o capital! — e grita so isto em um paizde egualdade, em um paiz onde nioha castas nem linhagens, em umpaiz onde, no regimen industrial,tudo está por fazerl .,

Vivíamos nõ» aqui muito quietossem novida les da extrsoja, trazidaspor una sujeitos que, no linguoriò sde penna na mfto, reformam tudonesta vida, mas que fariam umgrande favor nao vindo cá, porque,mercê de Deus, ha aqui quemescrete e fale, nfto constando queos colonos sejam tratados como sei-;vsgens, e se elles emigraram éporque isso lhes convinha.

Hoje socialismo, amanhft fcnar-chismo—e os nossos governos re-tassos, cuidsndo apenss de eleições,a tara n tados com questões do moco*tos, nfto reprimem essas demasiasque, dia a dia, vfto tornando inaup-portavel a vida, sob a ameaça depetroleiros de botequins, nedlosvagaceiros, açulando centra nós osua gente.

Lindo, ne verdade, o futuro danoa» pátrio, mdhs irmãos braailei-ros! Meia dutia de agitados agindosobie meia duzia de poetas pohtiooelorma ema aeeemblea soctobeta paro«e defender de quet do indoatrislsem vintém e do tazendeiro hypoAe-cado.

E enquanto os nossosnossas esposas, o as noa.__.coainbom, lavam o ongommoot, bana tal assembléa uma stpnora. aosf as discursos, que prega o socislla-mo, que quer mandar em o nossoterra psra «ode ella veio... sota-ralmente como emigrante, paga ècusta do industrial ou do laaoodo.ropauiista.contraes qasoa ello grita...como uma eoUareja.

Qoe asais será prPasl

Alflai aatfoiodi»i oavtMe, ao Tvaatvaal.

a »»Iva fMtfaal.

' ¦

i

patriotas, paro o nosso torradesventurade ?—A.

_«»_—i ^_

Têm cahilo fortíssimas chuvas,acompanhadas de vento, omo norte do França.

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^fPjSfM!

á MÁMS. - •*•¦** Al*. rltfJüdhO^

TelegrammasSBRVIÇO BSPECIAL DO «PHAROL»

Carnes verdes

RIO, 2

A cidade está hoje comple-tamente calma, tendo ces-sado os lamentáveis coiiíli-ctos.

PazRIO, 2

Telegramma de Londres no-ticia ter sido hoje publicadaa mensagem do rei EduardoVII, comnnmicando ao povoter sido celebrada a paz comas republicas Transvaalianas.

Semelhante acontecimentotem silo delirantemente fes-tejado, realiaando-sa banque •tes e estando as ruas da Cityrepletas de povo, vendo-semuitas pessoas respeitáveisdançando publicamente e ati-randoaoar os seus chap.-us.

Semelhante júbilo da partedos inglezes _ uma homena-gem á neroici iade dos boers.

Vü leitoRIO, 2

Secretaria do intet-ior-Requerimentos despachados :

Seraphim da Cunha Souto, pe-dindo a expedição de seu titulo deproleBBor de Monte Verde, munici*pio do Mar de Espanha.-Expeça seo titulo.

D. Maria Horta Tassara, idem,da Boa Vista, municipio de Leopol*dina.*- Expeça«se o titulo.

Antonio Augusto da Silva, po-dindo a expedição do seu titulo doprofessor de Santa Izabel, muniei*pio de Leopoldina.—Juute o diplomade normaliBta e volte.

ífSíaSÍÍÍ irm7m

DIVERSÕES

Na "madrugada de 30 do passado,evadiu-se por um* das janellas dafrente da cadeia de Ubá, por cimada grade, o sentmeiado ChristianoGomes da Silva, con lemnado a 29annos e 9 mezes de prisão simples

E aBentitielIa? Dormia, com cer-teza, a somno solto 1

Companhia — A Companhia dcactor Medeiros e que est* presente-monte trabalhando no theatro JoãoCaetano de Nictheroy, tendo ob-treiado com a revista Petropolu noprego, conta o seguinte elenco: osadores Soares do Medeiros, Heimque Machado, Ernesto Silva, f1. daSilva, Freitas, F. Rocha, Nobrega,Menezes Costa, Baptista, Soares eOliveira; as actrizes Sophia Campos,Felicidade doa Santos, Izabel Me-deiros, Lúcia, Regina, Lola, Paquita,Lauta, Duval, Pilar, Amalia Ludo-vina e Flora. .

Cavalliiilios-Dove chegnr bojeá esta cidade, pelo trem da Piau, acompanhia cquoslro dirigida polosr. A. Salvini.

A PEDIDOS

Serro—Chacopovoação na

NOTAS POLICIAESPor estar promovendo desordens

ante-hontem nos caeallinhot de páuforam presos um indivíduo do riaçio-nalidade espanhola e nm nacional.

— Por embriaguez loi recolhidohontem á cadeia um. indivíduo, quejá é conhecido da policia como ga-tunode gallinhas.

IFOIR/aHM:

Comp., é do absoluta efflcacla hotratamento das' sftocç-es que selocalisam no apparetho respiratório,

.«__i_v ...i.„.Sim mtitirlno -______•

CUMPRIMENTOS

O vulcãodestruiu umaBolívia.

Carnes VerdesRIO, 2

Parece que afirma Salgado,Lemos & C, depois de apre-sentar protesto por perdas edamnos soffridos, requereráao prefeito seja posto em vi-gor o regimen da livre matan-ça, ficando ella alliyiada dosônus do impostos, da man-tença de stock, dos examescuja. despezas ó a empreza aúnica a pagar,o que a collocaem posição inferior ás empre-síis de Maruhy e Maxambom-ba que abatem rezes e ven-dem livremente.

Mechan Ica MineiraRIO, 2

Uma vez regularisada a si-

cartório de pa/—Nascimentos:Alberto Josó da Ro<b, lilho legiti

mo de írineü Josó da Rocha e de d.Lauricena da Cruz Machado.

Antonio Domingues,filho legitimode Felippe Salmim e do d. GavnwLazzara. . .

Maria das D-res, filha legitima deSebastião Dias Tostes o dud. ManaVicencia da Conceição.

Olivia Baptista, filha natural de d.Anna Baptisti Coelho.

Casamentos-Antenor da SilvaDuarte com d. Josr-phina Maria deAlmeida; testemunhas, dr. LafHyetteBarbosa Rodrigues Pereira, LuizBarbosa do Medeiros Oomes.

Eugênio Gomes do Souza com d.Augusta Xavier de Lima; testemunhas, Antônio Amotim, ArmênioTristão. . .

Óbitos—Affonso Nicolu.i (indi-gente). .

Vicente Alves (Santa Casa indi»gente).

Agostinho Motta (Saula Casa).CARTÓRIO CRIME—AutOS COnclUBOS

ao dr. juiz de direito da Ia vara:Pedro Antonio e Antonio D. Car-neiro. . .

Autos conclusos ao dr. juizsubstituto: Nazaria Maria de Jesus,Manoel Domingos, Apollinario An-tonio Joaquim, Domingos AlvesLeite .Francisco Lopes de AJmeida.

Foi inquirida uma testemunha"' J~ J- tal.

O sr. Henriquo Kempur faz annoslloJo* _, ... ,.A sonhorita Emiha Kreraerfesteja hoje maia uma primav.ra.

Passou ante-hontem o atiniver-rario natalicio do nosso estimadocontftrrsneo sr. J. J. Pinheiro Ma-chado, digno vice-cônsul portugueznesta cidade.

Os noocos parabéns.Passsiu hontem o anniversario

natfdicio da senhorita Minervina deCarvalho Tavares, filhado sr. Joaquim Tavares.

Festojou hontom suas bodas aeprata o ar. Luiz Josó do Rogo. quefoi muito cumprimeiitiido, onere-cendo ás pessoas presentes lautamosa do doces, havendo em seguidaanimada toirée quo uo prolongouaté dc madrugada.

GAZETILHA

Serviço religioso

kI

tua ção econômica da compa- no processo contra Eduardo denhia Mechanica Mineira, deJuiz de Fóra, o banco da Re-publica reabrirá o estabeleci-mento,por sua conta,caso nãoappareçam pretendentes ácomprada usina.

Consta que o sr. ÇasimiroCosta e conde Modesto Lealpensam em realisar esse ne-gocio, e tratarão do aprovei-tamento das quedas do rio Pa-x*ahybuna, fazendo-se a fu-são do ferro por meio da ele-ctricidade.

Prefeito

RIO, 20 dr. Xavier da Silveira

continua a exercer o cargo deprefeito do districto federal.

JulgamentoRIO, 2

A câmara criminal julgou acarta testemunhai, mandandoo juiz Pennaforte Caldas es-crever o aggravo na fdllenci.Quartin, interposto pelo ban-co da Republica, e fazendo-asubir a instância superior.

CaleRIO, 2

As vendas de café typo 7foram hoje feitas a 6$300.

CambioRIO, 2

A taxa do mercado cambialfoi hoje de 12 5/16.

Soberanos a 191492.Marco a $956.

^^^^^^^^^^^^^^¦¦^_______-____-____--_---------a-_-__-_»

Actos offlciaes

L

Secretaria das finanças—Ordensde pagamentos expedidas ás collecto*rias: A de Mar de Espanha, a NicolàuMosca relli.ahmentaçfto de presoapo-bres529$380;de Barbacena.aCamilloUrbano Ferreira Alvim,idem, idem,0101800; do Prata, ao tenente Eu*frasio José Soares, idem, idem,1531000; de Muzambinho.a JoaquimJacintho Botelho, em março e abrilpassados, 4101800; do Pomba, ven-cimentes a Antonio de Paula Fer-reira, carcereiro da cadeia dessacidade.

Actos do vice-presidente — Pordecreto de 30 do passado, foramdeclaradas vagas aa cadeiras dosexo feminino de SanfAnna de Ca-taguazes e Nossa Senhora da 'Con-i-eiçío do Laranjal, no municipiode Cataguazes,e a mixta de S.Fr\n-cisco do Gloria, no municipio deCarangola, visto nâo terem as pro-fr-ssoras dd. Msria Luiza da Costa,Maria Ursula Ottoni ¦* Julia daConceição dos Santos entrado noexercício dos respectivos cargosdentro do prazo legal. t

Junho, 3:Santa Clotilde, rainha e Sâo Isaac

monge.—No anno de 493 caBou-se arainha Clotilde com Clodovcu, pri-meiro rei christ&o de França o ellacontribuiu extraordinariamente paraa conversão rio esposo, por sua per-suasao e sobretudo pela suaveascendpncia quo lhe davam suas vir-tudes. Viveu no matrimônio como amulher forto cujas qualidades nosexplica o Espirito Satito. Em 511morreu lhe o esposo, e dividiram-seos filhos ero guerra .obro a par-tilha da herança, retirando-so Clotilde, cheia de dôr, para Tours, ondeviveu junto ao sepulcro de S_oMartinho todo o resto de sua vida,empregando-se em exercícios decaridade e de penitencia. Suas maisfervorosas orações dirigiam Be decontínuo a conseguir do céu a pazentre seus filhos e a reconciliaçãoentre todos os francezc3.

— Nos dias 6, 7 e 8 deverão co-meçar os festejos do S Coração deJesus, em Palmyra.

Em o dia 6, primeira sexta feirado mez corrente, haverá, como decostume, confissão e comiuuohao.

Serão conferidos os diplomas emedalhas ás exmas. irm_s zelaedo-ras.

Mez de Maria—Encerraram-seante-hontem com o máximo brilhantismo as festas do mez mariano,reslisando-.e á tarde a procissão, Iformada por duas extensissimas alas Ide f enhoritas vestidas de branco.

No centro ia uma terceira ala decreanças, vestidas de branco.laleando os estandartes.

Fechava o prestito o pallio, sendomuito sentida a falta de musica.

O andor de Nossa Senhora,visto-semente decorado, era carregadopor senhorita-.

A procissão, que offerecia aspectodeslumbrai!tissimo, era seguida porenorme quantidade de povo, que porvezes concorreu para falta de ordemno prestito.

Na matriz teve logar a bençamdo SS. Sacramento.perante avultadaconcorrência de fieis, náo havendo,graças a indole ordeira do nossopovo,o menor facto desagradável.

Occupou a «adeira da verdade,o vigário dr. Hellenbrock, cuja ora-çao agradou geralmente.

Sfto dignas de todos oa elogiosas exmas. zeladoras, que ae moatra-ram incançaveis, para que nada lal*taaae ao biilhautismo da poéticafesta marisna.

Começaram hontem aa treze-nas de Santo Antonio na egreja ma -triz.

M lesas f ii nobres — Reza seamanha na colônia de S- Firmino,uo districto de Chapéu dlJvas, umamissa por alma do sr. Manoel LuizB?rboza da Cunha.

Por alma do sr. major JoséCarlos Poreim, ci-lebrou-se hontem,ua egreja da Gloria uma missa,mandada rezar pelo pharmsceuticoJosé Augusto Pinto de Moura e suaeima. familia.

Está na cidade, vinlode Bjrba-cena, o sr. dr. Joíô Bonifácio deAndrade c Silva, deputado federal eirm.o do nosso illustre confiado doJornal do Commercio, sr. dr.Antônio Carlos.

A chamado de pessoa de suafamilia regressou hontem para Pi-rsüba o nosso amigo coronel Pedrodos Santos Louros, quo deve estardo volta à esta cidado uo dia 12 docorrente.

Acha-so na cidade, vindo doBarbacena, o sr. visconde do Caran-dahy.

R*»grflssou hontem de SouzaAguiar, o sr. dr. AÍTonso PennaSobrinho, primeiro promotor destacomarca.

Para S. José do Rio Preto,seguiram hontem o sr. Josó deSouza Freire e iu* oxma. familia eo sr. Altivo Pinto Monteiro.

Para sua fazenda, ern Ceno-feita, regressou hontem o pharms-ceutico José Augusto Pinto deMi ura com sua exma. familia.

Passou hontem por esta cidade,vin lo rie B ubscenn e com destinoa Pétròpiilis, o s>*. comuier.dRdorLima Duarte.

Estiveram na cidade os srs.Eloy Praxcden do Brng.i, JoaquimFerreira 1 eite, as exmas. srns. >ld.Julia da Fonseca, Felipps Mendesda Cru?,, Romualda Salgado, « aasenhoritas, Thereza Franco, MariaAugusta Franco, Emilia Franco eDejanira Ferreira Nitto.

Cliegiram: de Sitio, o sr. C.Bruno; do Barbacena, n exmn. sra.d. Maria Petins; de Palmyra, os srs.Nicator Dalloz e Antonio da SilvaPinto; de Coronel Pacheco, o sr.Seraphim Pinheiro Chagas-

Partiram: pnra Lttfayoit", o nr.Joáo Neves; para Palmyra, o sr.Man-ei Ferreira Dias; para Barba-cena, o sr. Manoel Guadalupe.

Recebemos hontem a visita dodespedida do sr. Carlos Faller, juizsub-pretor da 4» pretoria, que so-guiu hontem para o Rio de Janeiro.

Gratos.Seg-fiu — Houve ante honiem

'essao de propaganda no grupospirita. usando da palavra o sr. Luizde Oliveira.

A concorrência foi enorme.Acha-se na cidade, vindo dePetropolis, o sr. Jamea Wittet, estando hospedado no hotel Rio doJaneiro.

Matadouro Municipal — Fo-ram abatidos hontem 10 rezes e 13

[ Buinos.Renda 1091500.Publicações de hoje - Pede se,Editaos eteitoraes 2.

. Alllum SativumSegundo a formula de Almeida.

Cardoso & Comp.Seu» effeitot therapeutico»

O A Jf ium Saitewm é umà plant*oriunda da Sicília, largamente culli-vada i-ntre nós, e, como se aabe, deum vasto uso' nas preparaçõos culi-narias. E' um tempero que.segtindoMérateDelens,«d_«p«r<aoa/>pe<tj?,ettimula o ettomago, facilita a di-gettão e expelle os gatè».*

O cheiro característico do AlltumSatieum, ui* haste guarnecida defolha» planas o lineares, «eus estaraeselternativnmente de três pontas;suas cápsulas substitui 'an por corpinhos; seu bulbo radical, compostode vai ios pequenos bulbos reunidossob um envoUicro commum o mu-nido cada um do seus envolucro»próprios—distinguem n'o facilmentodss outras espécies empregadas dogênero allium.

A Tintura Mater dosta lilioceaprepara-se nos mezes de maio oude junho, dos bulbos frescos, semns envolucros. A còr da tintura óamarelladn,sendo o choiro e o g^stoanálogos ao do bulboT

O dr. Petroz apresentou om 1_5_.á Sociedade Gallicana uma interessBiite memória sobre a pathogivnesia do Allium Satieum, com an-notações cliiiica_,a qual UA publicadano vol. III do jornal daquolla Socie-dade.

M. Teste transcreveu-a na suacMnteria Medica», ampliando-a oaccrescentaiido curiosas notas lhe-rapeuticfls.

O Allium Satieum d dotado dopropriedades medicamentosas inc: n-tc.taveia e inuito enérgicas, segundose d.piehendo de esludoB feitos exclus vamentn por médicos homeno-palhas.

Já no tempo de Plinio e D.osco -ride so empregava empiilcamento oAllium Satieum e eram conhecidasas suas propriedades anthelminticasejebrifugas, constatadas depois poruma multid&o de práticos tornando*se mais tardo do uma notoriedadepopular.

Rosenstein.Tsub e Bisset viram o«Allium Sitivum» determinar a ex-puli-80 da ttenia, Lnurf mborgius eLin J descobriram no iAllium Sati-vumi nfto bó um preservativo doetcorbuto, como tumb»m remédioqutBiinfall vel contra esta moléstia.

Forestier, üarthelo e doooÍB Sy-denham recommehdam n'o conioexcelli nte diuretico na hydropitia.

Sy denham particularmente viu a• hydroptBÍa incipiente» deter-sedeante do algumas doses do t AlliumSátiviinuque Duucaii o muitos ou-tros médicos Inglezes da meBmaepocln preconisavam vivamentec-ntra as tcolicas ncphritiç-s e oscálculos vo-icaoB.»

Tem sido tambem applieado comexito otAllium Sativum» interna eexternamente no tratamento da

hydrophobia» (dentadas de animaes

,.„ outroalm virtudoa alta-inento benéfica» na cura da«influ-enza». .

Ecomo tal o tenha empregado,dou fé da verdado pelo meu grau.

Rio de Janeiro, 22 do fevereirode 1901.—Dr. Umberto Auletta, 2»secretario do Instituto Hahneman-niano do Brasil. »

Eu abaixo assignado attestoque, padecendo minha esposa defortíssimo ataque do cinfluenza», aconselho do illustre facultativo emeu particular amigo ar. dr. Mel -reltes Filho, empreguei com surpre*hendento exilo o tAllium Sativum»especifico dos sra Almeida Cardoso__Comp , á rua Visconde do Inhaú-ma n. 29; ficando ella inteiramenterestabelecida logo ás primeiras dósob. E por sor a fiel expres.fto daverdade, escrevo e affirmo o pre-sente. , , „ .

Capital Federal, 26 de julho de1901. — Dr. Lcopoldino JoaquimFaria, rua de S Jan.uario ti. 64.

Os abaixo assignados attestamque o iAllium Snivum» preparadopelo srs Almeida Cardoso & Comp.,da rua Visconde de Inhaúma n. 29,é de efllcacia inc- ntestavel na curada liiilluenzi.»

Thomaz Weing;u.er, rua Cupertino n. 31.

JoAo da Silva, rua V. de Inhaúman.26.

Isidoro Joaquim do Sacramento,rua Jogo da Bola n. 10.

Augusto Menezes, rua V. Inhaúman 14.

Armando Ribeiro Machado, ruaSenador Dantas n. 44.

Jofto Teixeira Moroiia Júnior, ruaNery Ferreira n. 31.

M. Corrói do Mattos, rua ChavesFeria ti. 22

Antônio Pinlo Duarte, rua daPiainha n. 122. 15 -5

Vae» Minar fPois só poderás ser feliz, se

comprnres teu enxoval nacasa Vital, única alfaiatariaque vende mais em oonta eque tem feito verdadeiros mi-Ingres. Rua Halfeld 120.

«Auxiliou llomicpathlcoa» deSouza Soares

O Auxilio Homapathieo ou OMedico de Cata, por J. A. doSouza Soares, que ae. acha na 4*edição, A a unlea obra qué poe amedicina homoepathica ao alerneedo povo I

Vende se o^aemplsr encaderna»do, com 596jpfinaa, a lOfOOO, napharmacia an Lopes de AbreuA Comp., em Bello Horizonte.

Leilo líl 9Aconselha que naa Icsl.is do São

João, Santo Antônio e São Pedro.Todo o bom christüo deve vestir

roupas da casa VITAL, rua Halfeldn. 1^0, pois náo bó lho eerao conco-ilidas grandes indulgências comotambem os livrará do seus inimigos,e ninguém lhe fará mal.

EDITAESO cidad&o Gabriel Garcia da Rocha

Pinto juiz de paz do segundo annoem exercicio no impedimento doprimeiro, neste districto de S. Josédo Rio Prelo, municipio de Juizde Fóia.Faz «abor que será iniciado doide

hoje em todo o EstaJo o alistamentode eleitores, om coníormi Iade coma lei n. 20 de 20 de novembro de miloitocentos o noventa e um, e seuregulamento, por iaao convida aoacidadãos o extiangeiros que se jul-garem com direito a ser qualificadosa requererem seu alistamento per-ante elle por escripto ou verbalmen*te os primeiros, e por escripto ossegundos, no praso de trinta diascoutados desta data apresentando—seus icquerimen.es no cartóriodeste juizo das dez horas da manhaàs quatro da tarde acompanhadosdos provas exigidas pela citada leie regulamento. l_ para que chegueao conhecimento de todos, manjoulavrar o presente eJital por elleassignado. S. José do Rio Prelo,primeiro de junho de mil novecentoso dois. Eu, Silvestre Diniz Pacheco,escrivão o escrevi. — Gabriel Oar»cia da Rocha Pinto, juiz de {fC miexercicio.

Peitoral de CambaráNo folheto que acompanha cada

frasco deste precioso remédio deSouza Soares, de Pelot-i», so en-ontram raultos attestado. de nota-veis médicos e de grande numerode pessoas curadas de graves enfer-miiades pulmonares, bronchites,asthma, coqueluche, rouquidão, etc.

O Peitoral dc Cambara, que seacha ofticialmento approvado, auctorizado o premiado com CINCOMEDALHAS DE i* CLASSE, eucnntra-ao à venda rm todas aspharmacias e drogai ias.

LOTI-MAMINEIRA JUIZ DE FORA

Em 2 de junho de 1902

Numero sorteado.... 096 2501000Approximação 095 151000Approximação 097 151000

SANTA CASA DE OURO PRETOFoi premiado o n. 3 em 2 de

junho de 1902.

dámhanó-.)E' sobretudo em certr.s aflecções

das vias rc piiatoriaa que muito sete.in applieado o com inexcediveisvant-igniis o «Al íuim Sativum.»

Celso e Dixscoride aconselhavam-n'o nas tosses antigas ou chronioss,acyn.paohadas do «dyspnéa» (faltade ar) o do abundante exoect-imç&oviscosa: in Iicsçao que Mead, Ro-.eiiRtein o Murrsy verificai am maisde uma vez com grande exito.

O medico hnmoB)patha brasileiroPedro Ernesto do Albuquerque emaua iPathogenesia homooopathicabrasileira» editada em 1856, descreve suecintamente os efTeitos por elleexperimentados com o «Allium Sa-tivum»; mais tarde o dr. Ewertòn doAlmeida, distineto nifdico. tambembrasileiro, aponta n «Allium Sati-vum» no seu «Vadomecum» cemo omedicamento de maior vantagem notratamento da «influeiwa *

Oi modernoa tratadistaB aconse-lhnm uo itisiytentoinonte (o os praticos de todos os paizes toem con-firmado a Btia efflcaeia) o uso do«\llium Sativum» no tratami nto do•corysa», dos resfriamentos, quandotem a sua uc;flo directa sobre oaiiparelho respiratório e particular-mente no período inicial d» «grippe» (intluenza) quando se localisanaquelle apparelho.

0 bom effeito do «Allium Sativumtnos casos acima referidos dependesó e exclusivamente do uma bôamanipulação do medicamento, comobo encontra cuidadosamente prepa-rado no nosso laboratório e pnarnia-cia homce.pathica á rua do viscondede Inhaúma n. 29.—Rio de Janeiro.

Almeida Cardoso & Com*.

Ourlvesarin CultiveiSempre novidades em bro-

ches o botloqucsde fantasia.Rua Halfeld, 93

30-29

BandolimUm moço conhecedor da

aíta escola doste popularinstrumento, dispondo de ai-gumas horas, offerece-se aen.inal-o em pouco tempopor systoma mui fácil.

Informa-se nt relojoariaCler Antunes, rua Halfeld,107. 15-.0

ATTESTADOS

GOMMRROTO— Preços do cale no mercado

desta cidade:Café tvpo 7 a 4$-00.Cafés finos de 5$500 a 6|500.

Foram exportados58 kilos de manteiga.

pela Central

Preços do café no Rio:POR ARROBA

N. T. 61800 a 7t000N. 61300 aÔMOON. 5*700 a 5#800N. 51300 a 5*400

— Entraram nos armazéns daPiau 100 saccas de café, 38 de feijão,15 de milho e ICO dormentes,

Eu abaixo assignado, doutor emmedicini pela Faculdade da Bahia

Attesto que tenho empregado commuita vantagem em doentes demaior clinica, no período inicial da«influenza», (fôrma bronchica). e deaccòrdo com as indicações pathose*nelicaa de Alen e de Teste, o «Alli-ura S-ti vum» preparado pelos srsAlmeida Cardoso k Comp., da ruaVisconde de Inhaúma n. 29.

Por ser verdado e me ter sidopedido passo o presente sob jura-mento a fé de meu grau.

Rio de Janeiro. SI de maio de 1901—Dr. Baptitta Meirellet Filho.

— Dr. Francisco da Silva Cunh-,medico pela Faculdade de Medicinado Rio de Janeiro, etc.

Attesto que tenho empregado noscasos de «influenza», sempre combons resultados, o excellente «Allium Sativum», doa sra. AlmeidaCardoso A Comp.

Rio de Janeiro, 9 do mato de 1901.—Dr. F. da Silea Cunha

—Eu abaixo assignado, Doutorem Medicina pela Faculdade deMedicina e Pharmacia do Rio deJaneiro, attesto que o «Allium Sati-vum» dw. ais. Almeida Cardoso 6c

l-scola AllentAMARIANO r-UOCOIMO

A Sociedade Beneficente das Se-nhoras organisada com o fimespecial de auxiliar a manutençãoda Escola Atlema, onde recebe ensi-no grande numero do creançaspobres, resolveu em beneficio damesma, effectuar, a 24 de junhopróximo na fabrica do cerveja dosr. José WeisB, uma festa queconstará de tombola e leilão deprendas, sendo eleita a commissloabaixo encarregada de angariar eroceber donativos para esae fim.

A «Sociedade» antecipa sincerosagradeci ii entos aoa distinctos cavalheiros o exmas. familias que acoadjuvarem n ao meamo tempoconvida para abiilhantaram com suapresença a referida («ata.

Juiz de Fora, 29 de maio de 1902.A COJ-MIBSXO

Emilia Kremer e Augusta Schnei-der, morro do Gratidão — LuitaKramb.ck. rua Bernardo Masca-reiihxH- Sophia Zink e CatharinaHaeriling, rua da Escola- MariaMiitler, largo dc Riachuelo. 8-S

O cidadão capitão honoráriodo exercito Cornelio C. deAndrade Gama, segundojuiz de paz om exercício deprimoiro, do districto dacidade de Juiz de FóraFaz saber que será iniciado

desde hoje cm todo o Estadoo alistamento de eleitores, deconformidade com a lei n. 20de 26 de novembro de 4891, osou regulamento, e por isso'convida aos cidadãos e oxtran-g-iro8 que se julgarem comdireito a ser qualificados a rn-quererem seu alistamentoperante olle por escripto ouverbalmente os primeiros, epor escripto os segundos, nopraso de trinta dias coutadoscUsta data, apresentandoseus requerimentos na salacontígua â das sessões dojury, no Fórum, das 11 horasás 3 da tarde, acompanhadosdas provas exigidas pela ei-,tada lei eregulamento..., paraque chegue ao conhecimentode todos, mandou lavrar opresente odital por elle assi-gnado, neste districto da ei-dade de Juiz de Fóra em 4a dejunho de 1902. Eu, ManuelAmoroso Assis de Aguiar, es-crivfto, o escrevi.—Cornelio C.de Andrade Oatna, 2* juiz de paz.

3-1

ANNUNCIOSMaria Ottilia Dias ia Süra

m.

trJ•ua

Antônio de Freitas e sua fh«milia.Manoel José de Castro eaua familia, Alfredo de Soma,Bastos o .ua familia, Joaé*Joaquim Pinheiro Machado e

familia o Francisco Antônio deMacedo mandam resar uma missa,pa próxima terça feira.S do corrente,oa matrii desta cidade, áa 8 horas,por alma da deaditoaa Maria Oi-illla Dlaa da Silva, estremecidafilha dò sr. Joaquim Dias da fifllva,Ullecida no Rio de Janeiro, a 17 dqmaio próximo passado e para asais-tirem a esse acto de caridade con-Vidam ia pessoas do amisade d«familia da f« Uf ei da.

O «Novo Medico»Este livrinho de SOUZA SOARES,

com 176 psginas e quo ae enviagraiMlIaasente a quem o pedir,trata por um ayat«u a novo, lacilimo,econômico e efBcas, as principaesmoléstias que afligem a humanidade:

Febres diversas;Moléstia* nervosas;Molesiiaa da pelle;Doa orgaos respiratórios;Moléstias do estômago;Moléstias dos intestinos:Moléstias das urinas;Moléstias da» mulheres;')_(«¦ diversas;Inflammaç_es e congestõesEscri lulas e syphilis;Fraqueza o suas conseqüências.

Pedidos ao seu auctor, J.A. DBSOUZA SOARES-Pelotas (RioGrande do Sul), ou á pharmacia deLopea de Abrea A Comp., emBello Horuoote.

LIMZBI8A6W0Luita Bisaggio e aeua fl-

Ihos. agradecem áa passeaiqne acompanharam os restosmortaea de aeu saudoso jm-rido e pae Lula Blaaf f-•è de novo as convidam para assisti-

rem A missa do 1* «fia qae ser*celebrada terça-feira it 8 horas damanha na egreja matrii, pelo quedesde jâ ae confetsam gratos.

t:Pede-se

o favor a quem achou, ante»hontem na porta da matrizum chalesinho, verde-mar, dopello de cabra, entregal-o nomorro de Santo Antonio h. 58,que será generosamente gra-iuficado.

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SIM WèMMãASEGUNDA PARTE

n frUAftOt, fttrijá ffcltfft

(110)

VISALVAMENTO

Depois da morte de Compeyròn sô estávamos tresem cada patamar, e isso dava os um pouco mais espaço:o tio Gaspar estiva a um canto, o msgister a outro,e eu uo meio delles.

• Num certo momento, qusndo eu estava meio adormir, fiquei admirado de ouvir o rnspister falar améis vos, como se estivesre sonhando alto.

Aeonrdei e escutei.--Ha nuvens, dizia elle; e que cousa bonita, as

nuvens. Ha gente que nio gosta dellas; eu, gosto. Ahith I vamos ter vento; melhor, também gosto do vento.

Eslava sonhaidof Sacudi o pelo braço, mascontinuou.

Se faz favor de me dar uma omelette de seisovos . nfto, de oito; ponha doze, comei n-ei quandovoltar para casa.

Ouve-o, tio Gaspar?Ouço, está sonhando.Não está, estA accordado.Está a dizor asneiras.Afllsnçn lhe que esti accordado.Eli! msgister?Queres vir ceisr cominigo, Gaspar? Anda; »ó o

que te digo 6 que vae haver muito vento.

Tem a cabeça poi-idA, disse o tio Gséparj e* afome e a lebre. . .

Nfto, «stã, morto, disse Bergoünhoux; é a Almadelle que fala. Onde está o vento, magister? E omiatralf _ ,Nfto ha mistral no inferno, exclsroou Pages,e o magister está no inferno. Nfto me queriss eror,qusndo eu te diiiA que hsvias de ir

Mas o que é que elles tenham f Tinham perdidotodos a razão? Enlouqueciam? Mas então iam brigar,matar-se uos aos outros. Que se havia de fazer ?

Quer beber, magister ?Não, obrigado; beberei quando comer a minha

omellette.Durante bsstsnte tempo falaram todos tres juntos

sem responderem uus aos outros, e no meio das sussphrssps iucoheretitos, voltavam sempre as palavras«comer, sshir, réu, vento*.

De repente, lembrei-me do sccender a IsntornvEslava cofíocada ao lado do magister, com rs phos-phoros. Peguei lhe.

Mal appareceu a luz, calaram-se.Em seguida, depois dum momento de silencio,

perguntaram o que se passava, exactamente como sesahlssem dum sonho.

Estavam com delírio, disse o tio Gaspar.Quem ?Tu, magister, Pagés e Bergoünhoux; diziam

quo estavam IA fora e que fazia vento.Do vez em quando batismos na parede para dizer

aos nossos libertado!ea que estávamos vivos, o ouvia-mos as suas picaretas exeavar sfin descahço o carvão.Mas era bem devagar que as pancadas augmontavamde força, o que indicava que aioda estavam longe.

Quando A lanterna sé accéndeu, desci a buscarágua ns bota, e paredeü me que As sguss tinham baixa-do no buraco uni centímetros.

As Águas baixam.Meu Deus 1

E rasis uma vez ainda tivemos um transporte deespersnça.

Queriam deixar a lanterna secess psra ver assguas descer, mas o msgister nunca exigia nada semnos <l*.r boas razoes.

Precisaiemos das lanternas mais tarde; so asgastamos jà, como nos arranjaremos quando nos fo-rem necessárias? E, depois, julgam que não morrerãode impaciência a ver a sgus baixar insensivelmente?Porque não imaginem, de corto, que vae baixar derepente. Seremos sslvos; snimem-se pois. Temos ainda treze phosphoros. Servir-nos-emos delles todas asveies que pedirem.

Apagou se a lantorna. Todos nôs tínhamos bobido abundantemente; o delírio não nos tornou a voltar.E durante longas horas, dias talvez, ficámos immo-veis tendo apenas psxa nos conservar a vida o barulhodas picaretas que cavavsm a descida e o das bombasnos poços.

Estas bulhis tornavam-se insensivelmente cada"vez mais fortes; a água baixava, e approximavam-sede nòs. Mas chegariam a tempo? Se o trabalho dosnossos libertadores augmeutava utilmente de instantepara instante, também a nossa fraqueza, de instantepara instante se tornava maior, mais dolorosa; frsquezs de corpo, fraqueza de espirito. Desde o dia dainundação, os meus camaradas não tinham comido. Eo que era ainda msis terrível, não tinham respiradosenão um ar que, não se reuovando, se tornava de dia

para dis meiiOs rosplraVel e mais insalubrei.a Pelil»mente, A medida que as sguss tinham baixado, apressão atmosphencA tinha diminuído; porqt», cetivesse ficado sempre as das primeiras horas, teríamoscom certeza morrido ssphyiisdos.

Por isso, de qualquer modo, se nos salvamos,devemol-o A promptidão com que o salvamento foiordenado e organisado.

A bulha das picaretas e das bombas era d'umaregularidade absoluta.eomo a d'um pêndulo de relógio;e cada interrupção de posto dava nos commoçoesfebris. Iriam abandonar nos, ou encontrariam dif-Hculdades insupersveis ? Dursnte uma destas inter-rupções sentiu-se uma bulha formidável, um zumbido,um sopro muito forte.

A água está cahindona mina, exclamou Csrrory.Não é a água, disse o magister.

O que é ?Não sei; mss nfto é a sgus.

Apesar do msgister nos ter dado numerosasprovas ds sua ssgacidade e da sua intuição, sô oacreditavsm se spoiasse as suss palavras com ruõesdemonstrativas.

Confessando que nfto conhecia a causa daquellabulha (que, aoubemol-o depois, era a d'um ventilador

fiara levar ar aos trabalhadores), voltou-se com uma

oucura assustadora A idóa de inundação.Accende a lanterna.

E' inut!l.Accende, accende !

Teve que obedecer, porque todas as voses setinham juntado, naquelle ordem.

(Continuo)

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