1 ANNO XXíX Domingo 21 /le Maio de 1803...

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- m " 1 ANNO XXíX Domingo 21 /le Maio de 1803 NIJMEflO 57 ffliGÇVI E \DMH!STt\G\) 5:i RUA OA ASSKWBIJCA T»% APÓSTOLO woiunf Tor nnno 18S00O "Por semestre;,.,.v.w.tv.v.v:; - 10/JOOO M-*' DISTRTBUE-SE ÁS QUARTAS, SEXTAS E DOMINf-OSJ __——————————— PROPRIETÁRIOS E REDACTORES-PADRES JOÍO SCALIGERO AUGUSTO WARAVALHO E JOSÉ ALVES ÜIARTIHS DO 10RET0 DUtt *«ea hrtetli credite In lucem (S. Joüo cap. 12 v. 36), Clama Itaque, clama, ne cesses. (Cario de Pio IX fi redacção .io ApM>) l impretsa cathclica é tc* T-raUrle!-» minãc perpetua. (Pnlavr-.-s de Le3o Xlll). Õ" APÓSTOLO ucío $io,Si de c-tíaio de féúS. DAS SAGRADAS ESCRIPTURAS iniciando assim com seu exemplo 18 de Marco, um menino christão, aquillo quo mais tarde deviam fazer do 8 annos de idade, se achava em Evangelho de S. Matheus CAPITULO XV 21.Esahindodalli Jesus, retirou- so para os lados de Tyro o Sidonia. 22.E eis quo uma mulhor Chana- nóa sahindo daquelles logarS9.gritou: lhe dizendo : Compadece-te de mim, Senhor, filho de David : minha filha está muito flagelada polo demônio. 23.E Jesus náo lho respondeu uma palavra. E chegando-se a elle os discípulos rogavam-lho, dizendo : dospacha-a, porque está a grilar atraz do nòs. 24.E Jesus respondeu-lhes, di- zondo: Não sou mandado sonão para as ovelhas quo pereceram da minha casado Israel. 25.Mas a mulhor veio, o prós- Irada o adorou, dizendo: Senhor, ar* ajuda-me. 2G. E Jeseus om rosposta lho disse: Náo ó bom tomar o pao dos filhos o alirar aos caos. 27.E ella respondeu : E' verdade, Senhor, mas lambem os cáesinhos comem as migalhas quo cahem da mesa do sous senhores. 28.Então Jesus respondendo-lhe, disse : Oh ! mulhor! grando ó a tua fó! Seja feito corno queres; E ficou a filha desde aquella hora. Nota.— Esla ila do Jesus para os lados do Tyro o Sydonia, paizes pa- gáos, tambem se le om S. Marcos 7, 21. Isto passou-so em seguida aquella oceasião om quo os oscribas o pha- risous aceusavam os apóstolos por comerem sem lavar as máos, e Josus os cônfundio, a elles pha- riseus, fazendo-lhos vor quo muito mais criminosos oram ellos, porquo sacrificavam a própria lei ás suas tradicçõos : assumpto do quo nòs tractamos ha dias bastantes, porquo outros assumptos muito urgontos nos impediram do continuar som intor- rupçáo. Tros cousas na presonto lição do ovangelho despertam nossa attenção: osta passagem do Jesus para os lados do Tyro o do Sydonia, paizes de gontios ou pagftos, o que pároco ostar om contradicção com o quo I ollo mesmo nesta mesma liçáo diz, que não foi manda Io senão para as ovolhas quo pereceram do casa do Israel, o sou siloncio, terminado prtr uma rosposta tão dura á pobre mulher que implorava o sou soe- corro, o a llriuuza da mulher em nao dosanimar ainda mosmo á vista da asporeza ilo Jesus. Mas ha em todo esto conjuneto o quor quo sojn do allogorico do quo so dovia passar mais lardo. Joaus passou ás terras dos pagãos, os Apóstolos, como se nos Actos, XIII, -IG : Vobis opporttbat primam lo- qui regnum Dei: sed quoniam repellilis illud, et indignos vos jndicalis viGe ater- nâ, tece convertimur ad gentes: isto é, convinha que a vós anlos de todos fàlíaasemòs do reino do Doos ; mas que o rcpellis e vosjulguais in- dignos da vida eterna, por isso nos voltamos para os gentios. Aquella asporeza de Jesus não foi senão app ironte, de propósito para desafiar a insistência da mulher, .e esta mulher oncorra om si toda a sociedado ou inundo gontilico, do pagãos o idolatras, quo por serem pagáos, isto ó, incircumeisos e ido- latras, Jesus os chamava caos, em comparação dos judeus, que oram os filhos, o povo do Doos, as ovelhas do rebanho da casa do Israel. Finalmente, a firmeza da mulher e a sua insistência, apezar da recusa de Josus, é para nos servir ale liçáo, para quando quizormos pedira Detas qualquor cousa, no sa oração sor acompanhada das tres qualidades indispensáveis, a saber: a pie lade, a o a humildado, pois nós vomos quo longo de so mostrar offondida por ter Josus comparado-a aos cães, olla submette-se ternamonto a ossa classificação, o dahi mesmo lira aquello irresislivol argumento dos cáesinhos, quo justamente porque o sáo, ó quo alcançam as migalhas quo cahem da mesa do seus donos ou sonho ros : sejamos assim humil- des, tenhamos tanta como aquella mulher, quo roconhecou om Jesus o Doos o o homem, isto ó, Sonhor e Filho David ; pecamos com insis- tencia, o alcançaremos o que ostá ató mesmo acima da loi, comia diz S. Thomaz, pois Josus salvou afilha da mulhor, para a qual ollo diz quo não era mandado : tanta ó a força da perseverança. PILO; Mtim o Havia chegado a Roma Monso- nhor Antônio Sobastião Valonto, Arcobispo do Goa o Patriarcha das Índias Oriontaes. S. Ex; Rvma. da- via pontificar na missa solemno da beatificação dos cinco marlyres je- suitas das Índias Oriontaes quo con- fossaram heroicamente a na ar- chidioceso do Goa ; doslos martyrea tros sáo portuguzos ; acoremonia os- lava determinada para IG de Abril. Por mais familiarisados que eslo- jamos, nós os catholicos, com a historia do tantos milhões ale chris- lãos que derramaram seu sangue pola om todas as idades <la Kgreja, hão do concordar nossos caros loi- toros quo lhes vai surprehendor o soguinto inaudito hiartyrio. De Spok, na Albânia, escrevem ao Eco dei Litoral", do Gritz, quo no dia casa de um turco, que o seduzia de rml maneiras para comer carne em um dia prohibido, e para cuspir em um crucifixo : o menino ao con- Irario, com uma firmeza superior á sua idade, abraçava o crucifixo, e o estreitava ao peito ; o turca), fürio- so, deu deu ires tiros de revólver no heróico menino, estondendo-o mor- to no chão; o chrislianismo apresenta maravilhas desta ordem. * Mas nem todos os turcos sáo tão bárbaros c fanáticos como o de que nos acabamos de oecupar. Ao contrario, vejamos o quo sobre a Turquia c os christãos que oxi>tem conta Monsenhor Azarian, Patriarcha dos armênios catholicos, que depois de ter estado em Roma, onde foi, como oissemos em nu- meros passados, como representan- to do Sultão presentear o Santo Padro por oceasião do jubileu, de dirigio-so a Reims a convite do Car- deal Arcebispo. Em Reims o Patriarcha Oriental fallou da tribuna sagrada sobro as- sumptos do alto interesse, e entre outros sobro a libordade religiosa de que gozam Turquia os chris- láos. Disse o Patriarcha, quo por mo- Ihor mosulmaho que soja o sultão, o fiel ao Coram, convencido de quo o principio de autoridade não tem molhor salva-guarda do quo o chris* tianismo, favoreceu corn todo o seu podor o movimento catholico om seu império. Náo somente é garantido o livre exorcio da religião, mas as manifes- tações oxtoiiores do culto são tolo- radas e respeitadas ; a via publica é aberta ás procissões, as tropas, notoui isto nossos caros leitores, as tropas turcas prestam hqnrisao Santíssimo Sacramento, as escolas, as obras pias, as missões, todas as fundações religiosas se levantam e prosperam com as sympathias do governo, etc. Notem mais ainda os nossos lei- toresdo Brasil, do Brasil catholico, que o adianfcadissimo govorno da re- publica julgou imprescindível sopa- rar da Egreja, e reduzir a nada o casamo to religioso, na Turquia Soberano, e a deferencia das auto- ridades impériàéè, graças ás quaes os catholicos gozam na Turquia, para o exercício da religião, do uma liberdade táo grande, qtle d'bal- de se procurara igual em outras nações. Está, pois, o Gráo Turco roalisan- do om face do inundo um ideial de liberdade desconhecida no-5 paizes christáos, que depois do 1789 não cessam de decantar por palavras: liberdade, igualdade, fraternidade. * Depois dos decretos de Júlio Feivy e outros maçons que tornaram leigo, istoó, atheu, o ensino nas escolas, as senhoras da alta sociedade de Pariz so dedicam, á custa de gran- dos fadigas, a fazer o cathecismo ás crianças da classo popular, que náo ouvem fallar em Deos nas es- colas, ajudando-as tambem a se preparar c fazer sua primeira com- rnühliâo Segundo a ultima estatística essas senhoras cattíequisaram cerca de 21,000 meninos nas 54 parochias de Pariz. Como o nosso governo, cavalgado por Benjamim Constant o Ruy Bar- bosa.ao nascer da republica tambem tornou atheu o ensino, é bom que se conhecendo os meios de neu- tralisar-Ihes o fermento da impie- dade. * No Oriente continua o catholicis- mo a reconquistar antigos domínios: vão adiantadissinias as negociações entaboladas pela Santa com o governo da Bulgária para a creação de dous bispados catholicos no prin- cipalo ; para Uo muilo tem in- flui 16 e influirá a intervenção do príncipe Fernando, qno Deos alli conservo por muitos annos. » Na Inglaterra, no extremo Occi- dente, tambem o catholicismo ganha o velho terreno : acaba do entrar em Londres o Em, Cardeal Vaughan, Arcebispo do Wesmínster. Tendo havido no arcebispado enorme concurrencia de catholicos para cortejar o Arcebispo, este em allocução muito calorosa respondeu aos cumprimentos e declarou que as classes operárias estão senhoras da situação. 0 Cardoal Vaughan, como seu illustre prednçessor, so soluções que Decurtins fez tomar, assignalámos esta : « 4.* Que as organisacões opera- rias catholicas sej.im convidadas a desenvolver, ellas tambem, um pro- gramma internacional em favor dos postulados concernentes á protecção operaria, que o Papa Leáo Xlll ennunciou em sua Encychca sobro a condicção dos operários : todo o interessante desta resolução está em que nove décimos do congresso são de acatholicos : e, pois. 309 delega- dos representando 111,493 operários rondem homenagem á Encyclica llennn Novarum e reclamam sua ap- plicação pratica na legislação dos paizes. » * Para encerrar por hoje a palestra, registremos um facto de alta signi- ficaçáo política, religiosa, social. A criminalidade na Itália do rei Humberto com todos os seus Ca- pri vis et mnqnacomitante caterva avulta assombrosamente de anno para anno : a cifra dos criminosos que ern 1883 foi do 305,069, subio em 1890 a 40-l,0õ3 : cem mil criminosas para mais em dez annos: e o que é mais de notar é que os processos diminuem á pi oporçfto que os cri- mes augmentam : como deixar de ser assim desde que o governo cri- minoso náo pôde deixar do pactuar cora innumeraveis criminosos, quo para bem dizer, constituem a sua grei ? E a Itália una veio inaugurar uma óra nova de moralidade para as classes popularesarrancando-aspara sempre ao jugo embrnlecedor dos padres e dos Bourbons. Ah ! a tal historia do um dia de- pois do outro ! e a tal outra que diz que depois de mim virá quom bom mo fará paga, na Turquia do Mahometh, os faz 0 advogado das classes pobres e operárias, o de suas legitimas reviu- dica ções. Passando deste assumpto para outro quo com elle tom toda afiliai- dado, embora até nós náo tenha chegado o movimento ouropou, vis- to quo felizmente aqui náo ha nocos- sidado delle, e so alguns especulado- res políticos so queiram fingir de Bispos Catholicoá, os quinze. suITim- ganoos do Patriarcha, Um jurisdicção civil em todos os seus destrictos, e todas as questões de testamento*, de heranças, de contratos de casamentos, dopendom do sou tribunal. A pessoa do Patriarcha oecupa em Constantinopla logar proominen- tissima, enfio óa primeira vez quo o Sultão confia ao Arcebispo catho- lliolico uma missão diplomática, por isso mosmo o Santo Padre Leáo Xlll, respondendo em 24 de Fevo- reiro ao embaixador da Sublimo RETROSPECTO DA SEMANA Como promettemos tratar ou re- cordar os grandes festejos do dia 13, eis-nos presentes, de penna om pu- nho, mas sem nana termos a dizer sonão o que foi e ficou dito. Náo podemos inventar; so o gran- de dia passou desapercebido o a imprensa, para ecoar longe, deitou palavriado, não foi nossa a culpa. Os tijeatros/propozerarn ao Sr. Ba- rata Ribeiro ospoctaculos públicos e gralis, pagos pela municipalidado (perdão) pela intendencia, porém o Sr. Barata Ribeiro, digno do louvor, o a bom dos cofres da dita intondon- cia, recusou a patriótica proposta. Muito bom andou o Sr. Barata. Não lhe regateamos elogios. Que a intendoncia, quo cobra o ro- cobo impostos, tenha dinheiro para o calçamento das ruas o muitos ou- tros melhoramentos públicos, cou- proteclores do oporn rios, noticiemos cedo-se; mas que pagasse theatros sempre a nossos leitores quo o ter- coiro congresso operário suisso se reunio segunda-feira de Paschoa om uara os vadios, seria uma calami* dade. Muilo bem, Sr.'Barata. Sempre Porta, louvava <- a benevolência do. Bienno : entre" as importantes ro-l assim, o ostaromos a seu lado. * '

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ANNO XXíX Domingo 21 /le Maio de 1803 NIJMEflO 57

ffliGÇVI E \DMH!STt\G\)5:i RUA OA ASSKWBIJCA T»% APÓSTOLO woiunf

Tor nnno 18S00O"Por semestre;,.,.v.w.tv.v.v:; - 10/JOOO

M-*' DISTRTBUE-SE ÁS QUARTAS, SEXTAS E DOMINf-OSJ__———————————

PROPRIETÁRIOS E REDACTORES-PADRES JOÍO SCALIGERO AUGUSTO WARAVALHO E JOSÉ ALVES ÜIARTIHS DO 10RET0

DUtt *«ea hrtetli credite In lucem (S. Joüo cap. 12 v. 36), Clama Itaque, clama, ne cesses. (Cario de Pio IX fi redacção .io ApM>) l impretsa cathclica é tc* T-raUrle!-» minãc perpetua. (Pnlavr-.-s de Le3o Xlll).

Õ" APÓSTOLO

ucío$io,Si de c-tíaio de féúS.

DAS SAGRADAS ESCRIPTURAS

iniciando assim com seu exemplo 18 de Marco, um menino christão,aquillo quo mais tarde deviam fazer do 8 annos de idade, se achava em

Evangelho de S. Matheus

CAPITULO XV

21. Esahindodalli Jesus, retirou-so para os lados de Tyro o Sidonia.

22. E eis quo uma mulhor Chana-nóa sahindo daquelles logarS9.gritou:lhe dizendo : Compadece-te de mim,Senhor, filho de David : minha filhaestá muito flagelada polo demônio.

23. E Jesus náo lho respondeu uma

palavra. E chegando-se a elle osdiscípulos rogavam-lho, dizendo :dospacha-a, porque está a grilaratraz do nòs.

24. E Jesus respondeu-lhes, di-zondo: Não sou mandado sonão paraas ovelhas quo pereceram da minhacasado Israel.

25. Mas a mulhor veio, o prós-Irada o adorou, dizendo: Senhor,

ar*

ajuda-me.2G. E Jeseus om rosposta lho disse:

Náo ó bom tomar o pao dos filhoso alirar aos caos.

27. E ella respondeu : E' verdade,Senhor, mas lambem os cáesinhoscomem as migalhas quo cahem damesa do sous senhores.

28. Então Jesus respondendo-lhe,disse : Oh ! mulhor! grando ó a tuafó! Seja feito corno queres; E ficousã a filha desde aquella hora.

Nota.— Esla ila do Jesus para oslados do Tyro o Sydonia, paizes pa-gáos, tambem se le om S. Marcos 7,21.

Isto passou-so em seguida aquellaoceasião om quo os oscribas o pha-risous aceusavam os apóstolos porcomerem sem lavar as máos, eJosus os cônfundio, a elles pha-riseus, fazendo-lhos vor quo muitomais criminosos oram ellos, porquosacrificavam a própria lei ás suastradicçõos : assumpto do quo já nòstractamos ha dias bastantes, porquooutros assumptos muito urgontos nosimpediram do continuar som intor-rupçáo.

Tros cousas na presonto lição doovangelho despertam nossa attenção:osta passagem do Jesus para oslados do Tyro o do Sydonia, paizesde gontios ou pagftos, o que párocoostar om contradicção com o quo

I ollo mesmo nesta mesma liçáo diz,

que não foi manda Io senão paraas ovolhas quo pereceram do casado Israel, o sou siloncio, terminadoprtr uma rosposta tão dura á pobremulher que implorava o sou soe-corro, o a llriuuza da mulher emnao dosanimar ainda mosmo á vistada asporeza ilo Jesus.

Mas ha em todo esto conjuneto o

quor quo sojn do allogorico do quoso dovia passar mais lardo.

Joaus passou ás terras dos pagãos,

os Apóstolos, como se lè nos Actos,XIII, -IG : Vobis opporttbat primam lo-qui regnum Dei: sed quoniam repellilisillud, et indignos vos jndicalis viGe ater-nâ, tece convertimur ad gentes: isto é,convinha que a vós anlos de todosfàlíaasemòs do reino do Doos ; masjá que o rcpellis e vosjulguais in-dignos da vida eterna, por isso nosvoltamos para os gentios.

Aquella asporeza de Jesus não foisenão app ironte, de propósito paradesafiar a insistência da mulher, .eesta mulher oncorra om si só toda asociedado ou inundo gontilico, do

pagãos o idolatras, quo por serem

pagáos, isto ó, incircumeisos e ido-latras, Jesus os chamava caos, emcomparação dos judeus, que oramos filhos, o povo do Doos, as ovelhasdo rebanho da casa do Israel.

Finalmente, a firmeza da mulher ea sua insistência, apezar da recusade Josus, é para nos servir ale liçáo,

para quando quizormos pedira Detas

qualquor cousa, no sa oração soracompanhada das tres qualidadesindispensáveis, a saber: a pie lade,a fé o a humildado, pois nós vomos

quo longo de so mostrar offondida

por ter Josus comparado-a aos cães,olla submette-se ternamonto a ossaclassificação, o dahi mesmo liraaquello irresislivol argumento doscáesinhos, quo justamente porque osáo, ó quo alcançam as migalhas

quo cahem da mesa do seus donosou sonho ros : sejamos assim humil-des, tenhamos tanta fó como aquellamulher, quo roconhecou om Jesus oDoos o o homem, isto ó, Sonhor eFilho dó David ; pecamos com insis-tencia, o alcançaremos o que ostáató mesmo acima da loi, comia dizS. Thomaz, pois Josus salvou afilhada mulhor, para a qual ollo diz quonão era mandado : tanta ó a força da

perseverança.

PILO; Mtim oHavia chegado a Roma Monso-

nhor Antônio Sobastião Valonto,Arcobispo do Goa o Patriarcha dasÍndias Oriontaes. S. Ex; Rvma. da-via pontificar na missa solemno dabeatificação dos cinco marlyres je-suitas das Índias Oriontaes quo con-fossaram heroicamente a fé na ar-chidioceso do Goa ; doslos martyreatros sáo portuguzos ; acoremonia os-lava determinada para IG de Abril.

Por mais familiarisados que eslo-

jamos, nós os catholicos, com ahistoria do tantos milhões ale chris-lãos que derramaram seu sangue

pola fé om todas as idades <la Kgreja,hão do concordar nossos caros loi-toros quo lhes vai surprehendor osoguinto inaudito hiartyrio.

De Spok, na Albânia, escrevem aoEco dei Litoral", do Gritz, quo no dia

casa de um turco, que o seduziade rml maneiras para comer carneem um dia prohibido, e para cuspirem um crucifixo : o menino ao con-Irario, com uma firmeza superior ásua idade, abraçava o crucifixo, eo estreitava ao peito ; o turca), fürio-so, deu deu ires tiros de revólver noheróico menino, estondendo-o mor-to no chão; só o chrislianismoapresenta maravilhas desta ordem.

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Mas nem todos os turcos sáo tãobárbaros c fanáticos como o de quenos acabamos de oecupar.

Ao contrario, vejamos o quo sobrea Turquia c os christãos que láoxi>tem conta Monsenhor Azarian,Patriarcha dos armênios catholicos,

que depois de ter estado em Roma,onde foi, como já oissemos em nu-meros passados, como representan-to do Sultão presentear o SantoPadro por oceasião do jubileu, de ládirigio-so a Reims a convite do Car-deal Arcebispo.

Em Reims o Patriarcha Orientalfallou da tribuna sagrada sobro as-sumptos do alto interesse, e entreoutros sobro a libordade religiosade que gozam ná Turquia os chris-láos.

Disse o Patriarcha, quo por mo-Ihor mosulmaho que soja o sultão,o fiel ao Coram, convencido de quoo principio de autoridade não temmolhor salva-guarda do quo o chris*tianismo, favoreceu corn todo o seu

podor o movimento catholico omseu império.

Náo somente é garantido o livreexorcio da religião, mas as manifes-tações oxtoiiores do culto são tolo-radas e respeitadas ; a via publicaé aberta ás procissões, as tropas,notoui isto nossos caros leitores,as tropas turcas prestam hqnrisaoSantíssimo Sacramento, as escolas,as obras pias, as missões, todas asfundações religiosas se levantam e

prosperam com as sympathias do

governo, etc.Notem mais ainda os nossos lei-

toresdo Brasil, do Brasil catholico,

que o adianfcadissimo govorno da re-

publica julgou imprescindível sopa-rar da Egreja, e reduzir a nada ocasamo to religioso, na Turquia

Soberano, e a deferencia das auto-ridades impériàéè, graças ás quaesos catholicos gozam na Turquia,para o exercício da religião, douma liberdade táo grande, qtle d'bal-de se procurara igual em outras nações.

Está, pois, o Gráo Turco roalisan-do om face do inundo um ideial deliberdade desconhecida no-5 paizeschristáos, que depois do 1789 nãocessam de decantar por palavras:liberdade, igualdade, fraternidade.

*

Depois dos decretos de Júlio Feivye outros maçons que tornaram leigo,istoó, atheu, o ensino nas escolas,as senhoras da alta sociedade dePariz so dedicam, á custa de gran-dos fadigas, a fazer o cathecismo áscrianças da classo popular, que jánáo ouvem fallar em Deos nas es-colas, ajudando-as tambem a se

preparar c fazer sua primeira com-rnühliâo

Segundo a ultima estatística essassenhoras cattíequisaram cerca de21,000 meninos nas 54 parochias dePariz.

Como o nosso governo, cavalgado

por Benjamim Constant o Ruy Bar-bosa.ao nascer da republica tambemtornou atheu o ensino, é bom quese vá conhecendo os meios de neu-tralisar-Ihes o fermento da impie-dade.

*

No Oriente continua o catholicis-mo a reconquistar antigos domínios:vão adiantadissinias as negociaçõesentaboladas pela Santa Sé com ogoverno da Bulgária para a creaçãode dous bispados catholicos no prin-cipalo ; para Uo muilo tem in-flui 16 e influirá a intervenção do

príncipe Fernando, qno Deos alliconservo por muitos annos.

»

Na Inglaterra, no extremo Occi-dente, tambem o catholicismo ganhao velho terreno : acaba do entrarem Londres o Em, Cardeal Vaughan,Arcebispo do Wesmínster.

Tendo havido no arcebispadoenorme concurrencia de catholicos

para cortejar o Arcebispo, este emallocução muito calorosa respondeuaos cumprimentos e declarou queas classes operárias estão senhorasda situação. 0 Cardoal Vaughan,como seu illustre prednçessor, so

soluções que Decurtins fez tomar,assignalámos esta :

« 4.* Que as organisacões opera-rias catholicas sej.im convidadas adesenvolver, ellas tambem, um pro-gramma internacional em favor dos

postulados concernentes á protecçãooperaria, que o Papa Leáo Xlllennunciou em sua Encychca sobroa condicção dos operários : todo ointeressante desta resolução está em

que nove décimos do congresso sãode acatholicos : e, pois. 309 delega-dos representando 111,493 operáriosrondem homenagem á Encyclicallennn Novarum e reclamam sua ap-

plicação pratica na legislação dos

paizes. »*

Para encerrar por hoje a palestra,registremos um facto de alta signi-ficaçáo política, religiosa, social.

A criminalidade na Itália do reiHumberto com todos os seus Ca-

pri vis et mnqnacomitante caterva avultaassombrosamente de anno paraanno : a cifra dos criminosos queern 1883 foi do 305,069, subio em1890 a 40-l,0õ3 : cem mil criminosas

para mais em dez annos: e o queé mais de notar é que os processosdiminuem á pi oporçfto que os cri-mes augmentam : como deixar deser assim desde que o governo cri-minoso náo pôde deixar do pactuarcora innumeraveis criminosos, quopara bem dizer, constituem a sua

grei ?E a Itália una veio inaugurar uma

óra nova de moralidade para asclasses popularesarrancando-asparasempre ao jugo embrnlecedor dos padrese dos Bourbons.

Ah ! a tal historia do um dia de-

pois do outro ! e a tal outra quediz que depois de mim virá quombom mo fará

paga, na Turquia do Mahometh, os faz 0 advogado das classes pobres eoperárias, o de suas legitimas reviu-dica ções.

Passando deste assumpto paraoutro quo com elle tom toda afiliai-dado, embora até nós náo tenhachegado o movimento ouropou, vis-to quo felizmente aqui náo ha nocos-sidado delle, e so alguns especulado-res políticos so queiram fingir de

Bispos Catholicoá, os quinze. suITim-

ganoos do Patriarcha, Um jurisdicçãocivil em todos os seus destrictos, e todasas questões de testamento*, de heranças,de contratos de casamentos, dopendomdo sou tribunal.

A pessoa do Patriarcha oecupaem Constantinopla logar proominen-tissima, enfio óa primeira vez quoo Sultão confia ao Arcebispo catho-lliolico uma missão diplomática,por isso mosmo o Santo Padre LeáoXlll, respondendo em 24 de Fevo-reiro ao embaixador da Sublimo

RETROSPECTO DA SEMANA

Como promettemos tratar ou re-cordar os grandes festejos do dia 13,eis-nos presentes, de penna om pu-nho, mas sem nana termos a dizersonão o que já foi e ficou dito.

Náo podemos inventar; so o gran-de dia passou desapercebido o só aimprensa, para ecoar longe, deitou

palavriado, não foi nossa a culpa.Os tijeatros/propozerarn ao Sr. Ba-

rata Ribeiro ospoctaculos públicos e

gralis, pagos pela municipalidado(perdão) pela intendencia, porém oSr. Barata Ribeiro, digno do louvor,o a bom dos cofres da dita intondon-cia, recusou a patriótica proposta.

Muito bom andou o Sr. Barata.Não lhe regateamos elogios.

Que a intendoncia, quo cobra o ro-cobo impostos, tenha dinheiro parao calçamento das ruas o muitos ou-tros melhoramentos públicos, cou-

proteclores do oporn rios, noticiemos cedo-se; mas que pagasse theatros

sempre a nossos leitores quo o ter-coiro congresso operário suisso sereunio segunda-feira de Paschoa om

uara os vadios, seria uma calami*dade.

Muilo bem, Sr.'Barata. Sempre

Porta, louvava <- a benevolência do. Bienno : entre" as importantes ro-l assim, o ostaromos a seu lado.

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4 Duininiío II de Maio de 1893

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Corno vemos, a republica matouesta grande festa popular, toda damonarchia.

''// tísta republica'é Caipora; sijia.má^ou simples influencia tudo tisna,mancha, cresta, queima, mata!

A imprensa esqueceu de propósitoo nome da Princeza Imperial D. lza-bel, aquella mesma que foi demorai-nada por esta a—Redemptora !

A Revista Illu3trada, que para com-memorar o grande facto offeroceu aseus assignantes um bello quadro dadita Princeza cercada de senadorese deputados, como a unica que fez aabolição, perdeu a memória, e deuagora uma pagina corn afiguradarepublica quebrando os grilhões daescravidão !

E esta!.A Cidade do Rio, que formou a

guar a negra e tão bellos escriptospublicou sobre a Princeza D Izabel,esqueceu todo o passado e nom onome da Redemptora reco dou !

Louvem a republica, cantem a pa-tria livre, mas náo esqueçam o pas-sado é nom queiram transformar osfactos. A historia dirá a verdade.

«Ainda doidos», foram as pala-vras corn que distihtgüio OPaisAimnotável artigo relativamente ao ex-cesso selvagem o criminoso prati-cado por um bando de pessoas semimputabilidade, mas presumidas derepublicanismo radical e saturadasde asquerosa bajulação, contra asplacas do largo de S. Francisco dePaula, afim de substituil-as por ou-trás com o nome do Sr. FlorianoPeixoto !

Muito bem andou Ò Paix, que nun-ca podo sor suspeito, e fazendo nos-sas suas palavras, protestamos con-Ira este republicanismo radical, dos-truidor, ímpio, anto-patriotico o horrivclmente bajulador.

Não será esto grupo de martyres

que corn taes incenses firmo nestepaiz os princípios republicanos.

Uma republica que corno os me-lhores sustentacules tem os Arislideso os Martyres, só pôde inspirar repu-gnancia o pessoa séria nunca a que-rerá.

Ató onde chegará esta anarehia;Osjacobinos dominarão ?Não diremos mais do que disse 0

Paiz, e por isso façamos ponto.

E' incomprohensivel a sphinge doSul.

Aquolla peste de revolução náomorre, nom mosmo estrangulada, èquando se julga que ella esteja se-

pultada e todo o Estado pacificado

IOLHI.TIM

OS APÓSTOLOSroa

EltTBlQVE BSOBIOH

1.1 V II O O I I A V O

A notícia fatal

GA.l'irUI.0 üi

l!M CORAÇÃO AMOO

(Continuação do n. 56),

tNòti tenlaremo» Um esforço . fl quem sabe secooseguiremoí vôr coroada a nossa tentativa?!

Vas esperanças que nào illudena o meucoração, Ben-Gaber.

fÜas entfto que pretendes fazer om Jeru-saletaa 1

Irei apresentar-me ao governador romano

dir-lho-Iiei que sou esposa d» Hell a que visto

sob o castilhismo, chegam novos te-legrammas alarmantes, annuncian-do novos encontros, tiroteios, luetas,.combates, destroços, fugidas, perse-guições â>i inimigos e ainda sanguo emortos !

Se continua deste modo, pedimosaos homens do Castilhos que abre-viera a embrulhada e em vez do es-trangular incinerem a revolução omandem espalhar a cinza no altomar, afim de que este povo descancee durma tranquillo.

Do martyres, basta o fiscal de San-ta Rita.

E tudo corria muito bem, quandoinesperadamente estourou a bombada eleição do presidente do Club Na-vol, sendo eleito o Sr. Wandcnkolk!

Vejam bem, o o mesmo que foi ro-formado, desterrado, o agora seacha no extrangeiro a serviço dosrevolucionários ; é o mesmo quo, ini-migo do Sr. Floriano, disso a esto :marechal, um dia nos encontrare-mos.

1*7 verdade; poderá sor o Sr. Wan-denkolk um gato morto, ruas o che-ke mate conlra o Sr. Floriano 6 talquo diíTic 1 ô comprehender-se soualcance.

Quem diria quo Xoptuno viessefazer política no actual systema !

Plena liberdade desejamos a todosos leitores, afim de que cada umajuize do facto eo coramentecoraocprizer ; mas não esqueçam que oSr. Wandenkoik eleito é o mesmoquo foi preso nas maltas da Gávea ofoi, reformado, para Tabatinga

Se existe capricho, com certezanão será do govorno c muito menosdo Sr. Floriano, que continua a servalente o com o bastão não mão.

Ern conseqüência da eleição, roí-na muita desconfiança, e lá pelo pa-lacio do governo dâo-so calorosasdiscussões sobre medidas a toinar-sedo modo a garantir-se a estabilidadedo governo.

Em questões políticas náo entra-remos, mas não deixamos de ver ogrande alcanço do quo se passou noClub.

Nós é que não iremos osmerilharo que se passa pelas alturas.

E como lá não podemos alcançar,ficamos de olhos fitos sobro os ro-saltados dos grandes suecessos quevão dar-se.

Que balburdia vai por esto mundodo mou Doos l

0 Sr. Barata está na berlinda onão tem sido pouco apedrejado, eisso porquo e-Uá no ocaso, pprômboje mesmo será endeosado pólos

elle estar preso, quo me encerre lameem liomesmo cárcere. Se elle é criminoso tambemeu sou.

-- Mas isso é uma loucura, Ruth. Julgas por-ventura que Cuspias Padas deixaria commoiai-car um preso de tanta importância com umamulher que 6 sua esposa ?

Ah 1 Como sou desgraçada ! exclamouIttith escondendo o rosto entre as mãos paramelhor desafogar seu pranto.

Ben-Gaber olhou para a infeliz com toda acompaixão de sua alma. Estava \erdadenam<iri-le interneeido ; porém era prteiso desviar aquel-l.i mulher do seu propósito, e, portanto ajuntou :

Balem disso que seria de tu» (ilhaí Nàoconsideras que a pequena Rachel fioaria saí nomundo, sem o calor de um seio amigo, sem oabrigo terno de um coraçílo de mii onde a inno-centé possa repousar ?

Ruth. com os seus olhos negros inundadosde lagrimas, olhou para Ben-Gaber. Este olharparecia dizer que o temerário foragido linhatocado em nma das libras mais impressionáveisdo coraçílo daquella mulher: o amor de roftí.

Depois de um momento de pausa, a infelizmurmurou ;

Sim, sim, dízesbeua. Eu nâo deixaria aminha querida filha.

mesmos que hontem o apedrejaram,caso seja confirmada pelo senadosua nomeiaçào de Prefeito.

Dev<,nv.lo lípntem decidirão dasorte da Prefeitura do districto, émuito provável que as folhas diáriaso bem informadas noticiem hoje asessão secreta tio senado o o publicosaiba quem tem por Prefeito.

Nós não podemos adiantar maisnada, porém no próximo numerotornaremos em comideraçáo o quosueceder cora relação ao importanteássumpto que exige uma sessão se-creta do senado.

Hoje a Egreja celebra a festa daPaschoa do Espirito Santo, e náoserá fora do propósito que Iodos,unidos em um sô sentimento, ro-guem e süppiiquem a descida doEspirito Santo sobro os homens quedirigem tão erradamente os destinosdesto paiz, digno de melhor sorte.Devemos pOdir a Deos digno-seCompadecer deste povo quo ha tan-tos annos ó victima do todos osflàgellos que traz uma republicatonta e sem cabeça.

Feita do Espirito SantoCelobra-se hoje a festa da descida

do Divino Espirito Santo nas se-guintes Egrojas :

Cathedral, com missa pontificai,ás 10 haras dá manhã.

Egreja do S. Pedro, ás 8 horas,com missa solomne ; o nas egrejasdos conventos da S. Bento, SanlaThereza e Ajuda.

Na egreja do convento dos Car-mollstas, a mesma festa, ás 11 1/2horas, pregando o Rvd. padro Dr.Soares de Amorim.

Esmolas para a terra santaDeverão hoje os Parochos, segun-

do a ordem do Santo Padre, esmolarpara os Santos Logares.

Pelos irmãos que sorTremContinua em nosso escriptorio

aberta a humanitária o patrióticasubscripção em favor das victimasda guerra civil do Sul.

Continuando a appellar para ossentimentos caridosos do todos, pu-blicaremos mais tarde os nomes dossubscriptoros.

como nos paizes slavos, alpinos oitalianos do império austríaco, espe-cialmente em Praga c Cracovia.

Trasladação episcopal

Lemos no Correio de Petropolis, de17 desto:

a Ante-hontem, 11 do corrente, ce-lebçou a Egreja fluminense o segundoanniversarioda transferencia do Sr.Bispo D. José, da Sé de Olinda paraa de S. Sebastião dó Rio de Janoiro.

Achando-se S; Ex; na Escola Do-mestiça do Amparo, foi sorprendidocom uma linda festa a que assisti-ram o Sr. barão do Cattelo, Dr. Am-pbilnpbio, Auditor da Nunciatura,Vigário padre Sá, padre Hourdeaucom os meninos do collogio S. LuizGonzaga, a superiora do asylo doSanta Izabel e muitos outros cava-llieiros e distinetas senhoras, cujosnomes náo nos oceorre agora.

As meninas d Escola do Amparo,recitaram o cantaram, inaugurandopor essa oceasião o retrato a óleo doillustre Prelado, D. José Pereira daSilva Barros.

S. Ex. Rvma., muito commovidopela mánifestáçS > da infância, res-pondeu confessando a sorprezaqueacabava de receber, mostrando-soagradecido por essa prova de gra ti-dão da parte das Irmás o do suaseducandas.»

0 jubüeu do Papa na ÁustriaAs bodas do ouro do Sua Santi-

dade foram celebradas com brilhoextraordinário nos paizes herodita-rios dos allemftos da Áustria, assim— —

-- Ainda bem que #í esclareço o teu entVn-dimenlo, Itulh, c que aeyto desvanecendo asprimeiras impressões que nem sempre sflo asmelhores.

Mas que queres que eu faça ?Que esperemos nm pouco.

-- Esperar, quando cada hora mo parece umíeculo de tormento!

S« ea nio tivesse um plano neste momento,diria: Partamos para Jerusalém. Ruth; tensem mim um irmào, nm amigo leal que jamais ledesamparara na dor. Iríamos, e talvez de nadaservisse a minhi companhia, porque reconhe-cido eo, a sorte de Reli seria tambem a minhaPortanto, repito : Esperamos, vai nisso a nossaesperança, a minha vida, o que pouco era sccom tal i.crificio pudesse reatlituir-te a feli-cidade.

<)brigado, és om amigo sincero e generoso.E de mais iria ainda lalv.-i sacrificar a

0*, acontecimento'} do Rio-Granieao Sul

Segundo telegrammas vindos da-quella procedência, os federalistascontinuam a bater as forças do go-verno, com o que se complicam ascircumstancias.

G governo náo dispõe mais de recursos o não sabe de quo meio lencemão para chegar a um acordo quelhe soja honroso.

A opinião publica so revolta con-tra tal estado do cousas o protestacontra os caprichos de quem querquo soja que continue a sustentar alueta fratricida.

O senado, como a câmara, se oc-cupam dos meios a trazer a paciíi-cação.

Na câmara baixa foi apresentadauma indicação sobre a iniciativa quedeve tomar para chegar-se a umacordo.

Esta indicação foi discutida naquinta-feira.

No senado lavra grande desgosto•o nas classes armadas é gorai o descontentamento.

Não ha quem não lamento as con-seqüências de uma lueta fratricida o

é sobre oste resultado quo so discutoou conversa no Brasil inteiro, com-prehendendo o que sejam as cònse-quencias de uma guerra civil.

Ninguém tem segurança da tran-quillidade e ludo ferro em roda domnos

Um vulcão ameaça fazer explosãosob nossos pés, o o que será depois?

Eis o quo nos trouxo a ropublicado levanto de quartéis, que désorga-nisando, anarchisando tudo. dona-mando sangue, tirou-nos todos osdireitos, como a paz !

E ha quem diga quo agora é a pa"tria livre, o Brasil floresço ! !

O congresso em suas duas cama-ras sonha com opposiçáo, como sopodesso haver influencia da oppo-siçâo no actual sysioma, em inuti-lisar o Sr. Floriano sobro os nego-cios do Rio Grando do Sul, agindodiroclamento ; mas infelizmente tudoó inútil o os congressistas nào pas-sara do que são.

Na sessáo do ante-hontem, em quose deviairatàr dos moios do paciíi-cação daquelle Estado, nada se ro-solveu.

Do Rio Grando chogam noticiasdo que a lueta continua, cada vezmais renhida e os federalistas trium-

phara.O general Telles foi ferido e as

forças do governo acham-se muitodesanimadas.

Ultimo telegramma :« Montovidéo, 19 dc Maio.—Che-

garam avisos do Porto Alegre paraque aqui se dósso a noticia do quo Osfederalistas atacaram Bagé solidorcpellidos e que o general Tellesbateu-so nas proximidades daquellacidado.

Não acredito nessa noticia quoestá em contradicção corn o quoaqui so sabe.

O governo oriental teve noticiado commandante da fronteira, ge-ueral Garcia, do quo houve combatorenhido entro federalistas o cas-íilhistas, tendo já chegado ao Livra-mento muitas carretas com feridos.

ü general Hyppolito está acam-pado nas proximidades de SantaAnna do Livramento com 2 canhões.

O conselheiro Silveira Martins re-cebeu bojo o seguinte telegrammada Ri vera:

a Acaba de chegar ferido a SantaAnna do Livramento o general Tel-les. Recebeu dous ferimentos debala em uma perna.

Confirma-se a noticia da derrotados castilhistas na batalha. Espe-ram-se pormenores.

fará tmar uma resolução diliuiliv.a. Se elle fòro traidor como julgo, então...

Ruth interrompeu os pensamentos de Ben-(Jaber, pcrgunlando-lhe:

K promettes acompanhar-iue logo queOsias volle ?

Promelio. A vida nestas montanhas semo nosso capitão seria para mim lambem insup-portavel. Seguiremos, pois, para Jerusalém, edepois que o Deos de Irael seja comnosco. Pe-liimenle que temos bastantes recair»*, e comdinheiro pode fazer-se muito... Talvez possa-mos subornar um guarda... um carcereiro...emílm alguém que possa peneirar ate onde eslaReli. Bm todo o caso viveremos de uma es-perança,

--Que sc ba de realisar, nào te pareça, Ben-Caber /

~ Assim o esporo. Asael acompanhar-nos-ha lambera para Jerusalém è alli, em casa de

vida de Iodos o* nosso* companheiros, de qoe j Martha, viveremos todos e traçaremos O melhor[dano que posa* salvar Ileli.

— Sim, sim, diaes bem, atalhou Itulh, ode-pois em casa de Martha estarei rodeada de eo •rações amigos qne chorarão commigo a desditaque me ferio.

- Agora, ajunlou Hen-Gsber depois de uma

actualmente *>u o chele. Se ainda Osiaj estivesse enlre nos í

E que e! feito delie?Nio sei, murmurou Beia-Gaber tornando-

se taciturno.K ajuntou comsigo mesmo, mentalmente--tr---* -j-....-».-. ¦..*.., x*»*^» vi- jrvia \ív mira i— Ah' Só a vida desse homem é que me peqaent interrupçlo, peço que ie iranquillitcs, I

lliilli. Pensa em lua filha, e que ella seja obalsauao da tua dor.

Ah l Se nfto íos,,e a minha pobre Rachel-- Vamos, és injusta. Então eu e Asael nada

te merecemos!••• Mereceis a minha estima. Asael é um

velho amigo que sempre me foi leal. E tu, Ben-Caber, ajuntou Ruth estendendo-lhe umas dassuas mios-, cs mais que um amigo, és um irmão.

Os olhos do foragido inundaram-so de lagri-mas, tal era a commocão que o dominava !

Dopois, como querendo uccullar a sua fra-

queavi, deixou Huth entregue a sua díir e foiter com Asael quo*o esperava com aneiedade.

KntiloT peretintou este ultimo.Itulh, ji nvebeu o golpe. O seu pobre co-

ração ficou triste como uma noite sem estrella».Pobre mulher!Sim, pobre mulher e pobre mli, dizes

bem, Asael, «juntou Reo-Gaber deixando-sesiibinerpir em melancólicas reflexões.

-- Viianu», repfn Anael ao ver a magoa quese pintava no roMo do seu amigo, nada df Útm-tentar, Ben-Gaber.

0 desalento ainda nâo entrou r.a minh..alma. mas sim a dôr de uma catastrophe ines-

penda.

*¦'

¦_,,¥,..

X'

Domingo %i de Maio de 1893 8

Os gonoraes Hyppolito o Lima par-

tiram hoje do SanfAnna do Livra-

monto para Uruguayana.Em Livramento estão mais do 300

ferídos òm .diversos combates; ...

0 channdo casamento civil não èverdadeiro casamento

E' um dogma de fé christã que o

casammto foi elevado por Nosso ,Senhor Jesus â dignidade do sacra-,são do 1 cholim (420) por dia, e 3 que

6 pence. isto ó, 060 réis por semana.O medico chamado para vor umfilho de 23 annos que se achava ásportas tia morte, declarou que acausa da morte era uma congestãopulmonar accelorada por falta demantiments.

Morreu também um velho soldadoque durante 22 annos servira na bri-zada dos fuzileiros, recebendo a pen-

monto, e a Santa Egreja ensina quoo sacramento náo ó uma qualidadeaccidental accrescontada ao con-

tracto natural, mas que o própriocontracto foi elovado á dignidade

de sacramento. Sendo o contracto

sacramento, náo pódc existir con-

tracto matrimonial entro christãos

sem que esse contracto seja ao

mesmo tempo um sacramento.O con-

tracto matrimonial ó, portanto, um

contracto sacramentai.Ora.é impossível quo um contracto

sacramentai soja valido fora das con-

dições necessárias para a validado

do"sacramento, isto é, fora das con-

dições do casamento roligioso.Eis um outro raciocínio quo nos

parece tão claro como o prece-dento.

O casamento civil não pôde sor

valido senão pela autoridade do di-

roilo natural de quo so supponha

o Estado depositário. Essa validade

com efleito não pode vir do direito

positivo humano ; a família cuja

base é o casamento, é anterior á so-

ciodado civil e a ella superior ; não

fui por conseguinte a sociodado civil

que dou existoncia e valor á união

conjugai. Devemos, portanto, pro-curar mais alto, num direito supe-

rior á sociodado civil, no direito na-

lural, a origem da instituição e das

leis do casament ». So, pois, a socie-

dade civil pôde pretender direitos

sobro o casamento, não podo ser

senão como investida da missão do

proteger o direito natural. Ora, osta

missào lho foi tirada pela elevação

do casamonto á dignidade do sacra-

mento.A instituição natural, o contracto

natural é quo foi elevado a digni-

dado do sacramonto o como sacra-

mento ollo náo portonco á alçada

da sociodado, mas á da Egroja quoó a dopositaria dos sacramentos.Logo, quando a sociedade civil pre-tendo legislar sobro o matrimônioentre christãos ella invade os di-

reitos da Egroja. Quando ella pro-tendo fazer acceitar como validos os

casamentos contrahidos diante delia,commetto uma usurpaçáo do podo-res ; o quo olla pretende fazer é

nullo do pleno direito.

exercia a profissão de pintor; masque ha algum tompo estevo som tra-balho, tendo que sustentar a mulhero quatro filhos, dos quaes o maisvelho ganhava apenas 40 soldos ou400 réis por semana.

Entretanto ha na Inglaterra pro-testante numerosas associações pro-ter toras dos animaes I!!

Mortalidade da cidade do Rio le .em Londres, no próximo anno, umaJaneiro grande Exposição Universal de arte

Falleceram nos dias 17 o 18 do cor- christã.rente, nesta cidade, 70 pessoas,sendodex x !. ¦' .

(.IM! >>!''(( '..OVO. (//,• '•'¦•

Sarampo. .... . • . 2Accesso perincioso . .Febre amarella. . . .Outras febres ....Diversas causas . . .

84

53

70

r/2

Total. ....Dos fallccidos oram :

NacionaesExtrangeiros 18Do sexo masculino ... 38Do feminino 32Maiores de 12 annos. . 42Menores de 12. . ."'¦¦. 28

A moraliiade nos Estados Unidos

O World, do New-York, tratando da

questão do divorcio, quo toma pro-porções extraordinárias, repetindo-se todos os dias na grando republica

quo progrido materialmente, quantoretrograda na moralidade diz, quonos últimos vinte annos tom sidoconcedido pólos tribunaes 398,000divórcios 1

Não socommonta.Eis o progresso dos Estados Uni-

dos da Amorica, ondo llorozo o mor-monismo a par da polygamia sue-cossiva,

Morto i de fome em Londrei

ültimnmonto numerosos foram oscasos do mortos por causa da fornona cidado de Londres; entro outrosô humanamente cònímovedór o casoda família Givres composta do 3 pos-soas que viviam com 1 cholim o

A propaganda protestanteLemos na Semana Religiosa, da

Bahia :« E' cousa hoje mui sabida quo o

meio principal do que sorvom-se osministros protestantes em sua pro-paganda para fazer prosclytos, é oo .dinhoiro. S. Ex. Rvma. o Sr.Arcebispo do Gênova diza.ha algunsannos, ern uma Carta pastoral:

« Um grito unanimo do indigna-cão so levanta a esto respeito omtoda a Europa ; de sorte que ó táoexlranho quão inútil quo os sceta-rios protestantes tenham a audáciado negal-o.»

Além di-<so, o Parocho do SãoSulpicio.om Paris,apresentou ao go-verno, ha alguns annos, um escriptocom grande numero do dopoimentose assignaturas demonstrando osmeios indignos do quo so servomos ministros protestantes para fazer

prosclytos. Rodnan.em sua formosao útil historia do John 0' llrien, o

menino orpháo do Boston diz omsou prólogo quo os protestantes parainduzir meninas o jovens catholicos,

quando orphãos o sem meios dosubsistência, a abandonar a fó desous pais, lançam mão do toda a

sorte de moi .s, do toda a espéciedo baixezas o mesmo do violências ;o assim procodom, diz o mesmooscriptor, com as meninas o jovenscatholicas quando vém ellas a cahirnosso estado do desamparo e do mi-

seria.Aqui na Bahia - cousa muito sa-

bida o mercantilismo dos protestamles para angariar proselytos. Nãoha muito tempo, unia sociodado quoso fundara na cidade com o fim do

dofondor a liberdade dos pro testa n-

tos na sua propaganda, tovo dc dis-

solver-so depois do um inquoritoem quo voio-so a conhocor os meios

indignos do angariar prosclytos do

quo so sorviam os -eus protegidos.Tristo religião que procisa do com-

prar adeptos !»>

Pelo mundoA Inglaterra é o paiz das oxcenlrl-

cidades e sobretudo das phantaslicasseitas religiosas. A seita do rei Sa-lomão attrahe nesto momento aattençâo publica por um incidentejudicial.

Uma dama, Sarah Turner, quei-xou-so a urn magistrado de Brightonque o seu marido a tinha abando-nado para seguir, como chefe vene-ravel, os adeptos da famosa seita,om Essox onde está vivendo comoutra dama, que se diz bem amada dorei Salomão.

Dias depois do sou marido a aban-dònar a Sra. Turner recebeu a visita

Serpentes e cremças

Ló-so om um jornal de New-York :As corcauias da cidado do Lin-

kvillo, Oregon, estão cheias do sor-

pentes Num passoio do kilometro,encontram-se mais do mil, do coresdiíTorentes o vários tamanhos, desdeseis pollegadas a sois palmos e mais.

A gento dalli não qu_r quo somatem esses reptfsj e prohibo quoso lhos faça o mínimo damno. Ascreanças náo lhos tém modo algumo brincam com as cobras.

Explica-so a prohibicão polo mo-tivo dc quo as serpentes do Linkvilledestroem os milhares do milhões doinsoclos em (pio a região abundao que são infinitamente prejudiciaosá agricultura.

de outro snlomonista quo se apreson-tava para substituir Turner junto daesposa abandonada. Mas esta náoaccoitou a substituição o queixou-seá justiça, pedindo para quo o ma-rido lho estabeleça uma pensão men-sal. O tribunal dou razão á esposaabandonada o chamou a attençâosobro os actos immoiucs da seita doroí Salomão, actos contrários ás leiso costumes britannicos.

O ministro americano acredi-tado no Peru tolographou quo a po-pulaça atacou o saquoou uma lojamaçonica, esmigalhando toda a mo-bilia, invadiu depois o consuladodos Estados-Unidos, pol-o tambéma saque o fez fogo sobro o agenteconsular ; a policia peruana deixouá solta a populaça, o nada fez paraobstar a taes distúrbios.

O secretario do Estado mandou aoministro que proteste conlra a inac-

çáo das autoridades poruanas, o re-clamo o castigo dos criminosos o acompetonto indomnisação.

O despacho não monciona o nomoda cidado ondo oco u-reram as dos-ordens.

Segundo annuncía um telgram-ma do Valparaizo para o Scw-YorkHerald, a populaça om Santiago, ata-cou os edifícios públicos, mas foiropollida ; om consoquoncia destesdistúrbios o govorno proclamou oestado de sitio nas províncias deSantiago, Valparaiso o Aconcagua ;o presidonto da republica não accoi-lou ainda a demissão do gabinote.

Dizom de Copenhague quo a ex-pediçáo polar quo dirigo o explora-dor Nansen o que devia partir om

princípios do Junho, se náo podofazor por emquanto por falta do ro-cursos.

Os principaos preparativos custa-ram muito caro, o a oxpodiçâo vôa caixa vada, tendo quo recorrermais uma vez á ¦mliscripção publica.

So osta não der o resultado queso o-pera, ó uma expedição inalo-grada.

-- O Arcebispo do Wostminter,Cardeal Vauguan, pensa om abrir

Para pr -paral-a esteve algum tem-

poomVienna procurando adhosõese' traballios de arte sagrada áliemã,anterior o posterior á chamada re-forma.

—Por oceasião do novo congressoinlercional de medicina, quo no pro-ximo mez do Setembro se realisaráem Roma, sorá também inaugurada,no palácio das Bollas-Artes, uma ex-posição internacional do medicinae hvmene.

Os podidos de informação e de ad-missão, devem ser dirigidos até aodia 15 de Junho ao presidente do co-raité organisado, o professor L. Pa-

gli.-mi, no ministério do interior oa expedição dos objectos poderá sorfeita do 15 do Julho a 15 do Agosto.

A exposição será inaugurada nodia 15 de Setembro.

Noticias de Cadix aceusam umasituação difficil om algumas povoa-ções iinmediatas áqucüa cidade.Dizom quo do diíTerentes pontos im-

portantesda província so tem tele-

graphad - pedindo auxilio para con-

jurar a crise operaria, que é grave,ou quo se emprehendam obras quepermitiam dar trabalho a milharesdo jornalciros qno carecem do re-cursos.

Em 1896 deverá so realisar emBudapesth uma exposição nacional,

por oceasião dos festejos destinadosa celebrar o millonio da dominaçãodos madgyares na Hungria.

BEXPED1ENTE DO BISPADO

' PROVIMENTOS

Passaram se os seguintes :Ao Rvd. padre João Scaligero Au-

gusto Maravalho, para celebrar, con-fessar e pregar, por um anno.

Ao Rvm. Conoco Joaquim Antunosdo Oliveira, para continuar comoVigário do Santa Rita, desta cidade,

por um anno.Ao Rvd. padro Francisco Antunes

dc Siqueira, para regor a fregueziado Guarapary o para Vigário da ei-dado do Anchiota, por um anuo.

Ao Rvd. padre Anlonio JoaquimMadeira, para celebrar, confessar c

pregar, por um anno.Ao Rvd. padre José Fabriciano

Pereira Sorpa, para continuar comoVigário da freguezia das Necossi-dados, o portarias para rogor as deCanavioiras o Rio Vormolho, todasom Santa Catharina, por um anno.

Ao Rvm. Monsenhor Manoel Fer-nandes Lustosa Lima, Vigário daBarra Mansa, para rogor a fregueziada Consorvatoria, durante o impedi-monto do respectivo Viga io.

Ao Rvd. padre Jaciriího MessiasPeixoto, Vigário da Barra de S. M i-thous, portaria para regor a freguo-ziado Itaíihas.no Estado do Espirito-Sinto, durante o tompo do Vigárioda Barra de S. Mathous.

Ao Rvd. pairo Manoel Luiz Cor-rôa, para celohrar o confessar, poruni anno.

Ao Rvd. padro Luiz Bezerra daRocha, demíssoria para retirar-sedosta diocese.

COKRESPONhKNCIA

f. GOYAZlfi de Abril.de .893.

(Cotitmiia'-ilo do ti. -õfi)

guinta-foira santa.—Pelas 9 horas

sional, pontificou, sendo acolytado

pelo Vigário Geral como presbyteroassistento, pelos diaconos da missaConego Ignacio Xavier e padre JoãoLima, assistentes ao soho Rvds., freiGabriel e frei Manoel.

Durante o Pontificai S. Ex. Rvma.sagrou os óleos dos onfermos, doscatocumenos e do çhrisma.

Terminada a missa fez-se a pro-cissão solemne do Santíssimo Sa-cramento, que foi collocado no se-

pulchro ou urna, onde estevo ex-

po to até á sexta-feira santa. Emseguida procedeu o Sr. Bispo aoLam-pès, acompanhado do clero eajudado pelos Srs. Drs. OlegarioHe *culo da Silveira Pinto, AntônioFerreira Ribeiro da Silva, coronelEduardo da Cunha Bastos, capitãesLuiz Gonzaga Confucio dó Sá, JosóGonzaga Sócrates dc Sá, JoaquimRufino Ramos Judé e João CardosocTÀvilá. A donudação dos altaresfoi feita logo depois.

A's G 1/2 horas da tarde foi can-lado o officio de Trovas com assis-toucia de S. Ex. Rvma., permahe-cendo a egreja aberta ató sexta-feira

para quo os fieis alli fossem adorara Jesus Sacramentado.

Sexta-feira santa.—Feita a reza donôa o Exm. Sr. Bispo cantou a missados"Presantiíicados, antecedida daPaixão cantada pelo Rvm. VigárioGeral e padres Pedro Ribeiro o Joa-

quím Confucio.A' adoração da santa cruz seguio-

se a procissão do Santíssimo Sacra-mento.

A's fi horas da tardo depois doofficio de Trovai, assistido pelo Exm.Diocesano, sabio a procissão do So-nhor Morto que estevo imponentis-sima, já pelo numero dc pessoas queneila tomaram parto com profundorespeito, já pela profusa illuminação

que a todos encantou. Apoz o Rvm.Vigário Gorai, acolytado pelo Rvm.Conego Ignacio Xavier e padre JoãoLima, vinha S. Ex. Rvma. o emso-mida o vico-presid-mle do Estado,membros do superior tribunal, com-mandante e autoridades policiaes,os illustres membros da commissâodas festas, emfim muitos cavalheirosdo nossa melhor sociodado.

Ao recolhor-so a procissão quodurou duas horas, subio ao púlpito oExm. o Rvm. D. Eduardo, que fez umbellissimo sermão sobre as dores osoledade do Maria Santíssima.

Funccionaram na procissão asbandas do musica do Sr. João Sa-bino, do corpo policial o a do 20° ba-lalháo do infantaria. Esta foi con-tratada a exponsas dos inferiores dodita batalháo, pelo que tornam sedignos do elogios, mostrando quantose interessam pela pompa e roalcodo nosso culto.

Sabbado santo.— Pelas 9 horas damanhã, assistindo S. Ex. o Sr. Bis-

po, procedeu o Conogo Ignacio Xa-uier â benção do fogo novo o daágua baptismal, o apôs o canlodasladainhas dos Santos cantou Missa,fazendo a parte do coro os somina-ristas, dirigidos pelos Rvds. padresPedro Ribeiro o Joaquim Confucio.A ogreja osteve repleta. Ao cantar-se o tilorvi tocou á porta do temploa banda do mu»ica do corpo do

policia.Durante todos estes dias de fosta

foi mestre de ceremonias o Rvd.Dr. Oercino de Oliveira.

No domingo ultimo, om

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que a

da manhã, depois de Nôa, o Exm.I Egreja commeinora a rosurroição do

Sr. Bispo, foitaa ontrada proces- ¦ Nosso Sonhor Jesus-Christo, houve

Domiu«o 2[ de Maio de 1803

procissão solemne do Santíssimo Sa-cramento e pontificai.

Por causa da chuva que cabiodesde meia-noite até pela manhãnão pôde ter logar a festividade pelamadrugada.

A's 9 1/2 hor«as da manhã sahio aprocissão, quo fòuconcòrridissiraa,O Sr. Bispo levou a custodia com oSantíssimo Sacramento debaixo' dorico pallio cujas varas tomaram osSrs. desembargador L. Gonzaga Jay-me, major Ayres Feliciano de Men-donçi, capitão Josó Gonzaga Sacra-tes de Sá, tenentes João RodriguesCosta e José Joaquim Dantas e Alce-biados do Nascimento, chefe da es-taçào telegrabica.

Todo o clero paramentado ia juntodo pallio. Foram assistentes de S. Ex.os Rvds. frei Gabriel e frei Manoel.

Compareceram muitos anjinhos.Durante a procissão tocou a banda

de musica dirigida pelo Sr. João Sa-bino de Passos.

Em seguida á procissão foi can-tada missa pontificai por S. Ex.Rvma., assistido ao solio pelos Rvds.frei Gabriel e frei Manoel. Foram:presbytero assistente o Rvd. VigárioGeral o diaconos da missa os Rvms.Conego Xavier o padre João Lima.

Depois do Evangelho o Sr. Bispofoz um bellissimo sermão sobre aresurreiçâo do nosso Divino Salva-dor. Paranh.raseando o ApóstoloS. Paulo disse S. Ex. Rvma. quosem a resurreiçâo vá ó a nossa fó,infundada nossa esperança e sem in-contivo nossa caridade, visto comoJesus-Christo ó a primiciados quedormem. Concluindo dirigio o ze-loso Prelado cordeaes agradeci men-tos ao povo que concorreu com suapresença c sou obolo para que a se-mana santa fosso celebrada com es-

plondor, á digna commissao que comdedicação empregou os meios paraque se conseguisso esse almejado de-sidèratum, ao clero que se prestougratuitamente, juntamente com osseminaristas, a funecionar duranto ase man a.

Terminada a missa, por delegaçãoapostólica concedeu ás pessoas do-vidamento preparadas indulgência

plenária.Sahindo processionalmente da

e-Teja o dirigindo-se para a sacristia,foi o Sr. Bispo acompanhado poloclero, seminaristas o por muitos ca-valhoiros, sendo-lho atiradas, du-rante o trajecto ató tomar «assentona capella de Nòa, manchoias deilòres e pétalas de rosas.

Na sacristia S. Ex. Rvma. abraçouaos illustres commíssionarios dasfestas.

Acompanhado pelo clero e pelosseminaristas, S. Ex. Rvma., no diado quinta-foira santa,fez uma visita ácadeia publica onde distribuio esmo-Ias aos detentos, aos quaos fez umatocante pratica, consolando-os erasuas ponas. Dirigio também a pala-vra aos seminaristas o a todos os

presentes.Estiveram presentes os Srs. com-

mandante, chofo e òfficiaes da poli-cia e os demais empregados dasecretaria.

Acaba o Exm. eRvm.Sr. D.Eduar-do Duarte Silva do presentear aegroja de S. Francisco do Paula comuma bella piado água benta, feita defino mármore, o quo foi pelo Rvd.capellào mandada collocar à direitada porta principal.

No mesmo dia, em sua egreja,tovo logar a festa do S. Franciscocie Paula.

Foi celebrante o Rvd. padre Pedro

Ribeiro, administrador da dita egre-ja, acolytado pelos padres JoaquimConfucio eJoâO Lima.

S. Ex. Rvma. a-ssistio do sou solio,tendo como diaconos os Rvms. Co-nego Xavier o padre Lamego.

A' noite o Sr. Bispo fez um bellopanegyrico de S. Francisco, o aoconcluir o Conego Xavier deu a beri-ção corn o Santíssimo Sacramento.

A festa foi precedida de triduos,nos quaes foi celebrante o Rvd. pa-dre Dr. Gercino de Oliveira.

Funccionou a conhecida banda domusica do Sr. alieros Joaquim Mar-quos.

A concorrência dos fieis, quer nostriduos, quer na missa solemne, foigrande.

Foi cantado nas egrejas de NossaSenhora da Boa-Morto o do Rozarioura solemne Te-Deum, por occasiãodo quinquagesimo anniversario dasagração episcopal de Sua Santidadeo Papa Leão XIII, assistindo do solioo Exm. Sr. Bispo.

Na Boa-Morte oecupou o púlpitoo Rvd. frei Manoel Wòlstiniak, quodiscorreu proficienlomento sobre oprimado do Pontífice Romano, sobroa acção benéfica o civilisadora doPontificado dosdo os primeiros se-culos até hoje.

Salientou depois as virtudes doactual Papaque ó a figura mais proe-minonto da actualidade. Concluio oorador pedindo aos fieis que sempreestejam-em união como Pontifico,quo é osuecossor de S. Podro e Vi-

gario de Jesus-Christo e chefe visívelda Egreja, em união com o Exm. Sr.Bispo diocesano, quo é o represou-tante do Papa no bispado, e instandopara que todos orem polo triumphoda Egreja o pela prolongaçáo davida de Sua Santidade o PapaLeão Xlll.

O concurso do fieis foi enorme, en-chendo litteralmento o templo.

Foi dada a benção do SantíssimoSacramento.

(Contii iia).

Araraquara, 4 de Fevereiro do1892.—Agostinho Cividanex Perex.

Vende-se na drogaria Silva Go-mes & C, e nos Dous Córregos naPharmacia Diogo Mendes.

A BEDÈDOS

Progresso da medicina

Pir.assununga, 16 do Setembro de1892.

Illm. Sr. Luiz Carlos de^ArrudaMendes.—Amigo o senhor.—Tendoha dias pedido a V. S. um vidro dePílulas Sudorificas para curar-mo deuma tosso quo sofTria ha um anno, ecomo melhorasse muito, por issorogo de mandar doze vidros comurgência, consignando para esta ei-dade ao Sr. Chrístiano Franco deAndrade.

Sou com estima.—De V. S.™Arai-go obrigado e criado.-—Anlonio Fran-co da Silveira.

As pílulas Sudorificas de Luiz Car-los curam as tosses rebeldes.

Vendo-so na Drogaria da Compa-nhia Paulista Importadora de Dro-gas o na casa de Lebre, Irm.ão &Mello o om todas -as pharmacias edrogaria do Silva Gomes «Sc C.

ARARAQUARA

Aos hospanhoes, como patrício, oabaixo assignado aconselha quo to-dos que solTrem io rbeumatismo fa-çam uso do Anti-Rheumatico Pau-listano, que foi o único remédio quecurou a sua senhora que por muitotempo ostevo aleijada dos braços emãos, soíTrendo horríveis dores,sendo servida por outras pessoas,que attesta o jura so fòr preciso.

Novo Mensageiro do Coraçãode Jesus

Esta bem conhecida revista men-sal, enriquecida com 100 dias de in-diligencia pelo Exm. Sr. CardealPatriarcha de Lisboa e Cardeal Bispodo Porto, órgão do Apostolado da Ora-ção, e por conseguinte indispensávelaos membros da dita piedosa Liga,

de um modo particular aos zela-dores o zeladoras, e niaiormento aosdirectores, tanto de centros como docírculos diocesanos, para fazerem assuas praticas mensaes, se informa-rem das intenções e de outros avisose explicações vindas do centro geral,cujo conhecimento ó necessário parao bom andamento da obra ; — estarevista, da qual dizia ha pouco o muinotável escriptor catholico, Sr. pa-dre João V. N. Castro da Cruz : «Éuma das publicações mais bellas oimportante do nosso reino; é a uniceno seu gouero ; tudo neila ó interes-santíssimo» ;— esta revista que sahoem fasciculos brochados, de 61 até96 paginas, além das capas, cheiasde noticias edificantes e curiosas;e quo sempre contém artigos roligio-sos, scientiíicos e de controvérsia,uma secçâo de leituras recreativas eoutra de poesias selectas, pela maior

parte inéditas ; assim como noticiasde nossas missões ultramarinas eoutras de vários gêneros, mas sem-

pre úteis ou edificantes — miscendoutile dulci ; assigna-se em Lisboa,rua do Quelhas, 6, onde reside o ad-ministrador da mesma, Manoel Pe-dro dos Santos, e em casa do cor-respondonte nosta capital.

Preço adiantado no Brasil, -1S0O0fracos.

O preço da assignatura ó do 4$(moeda do Brasil) e dove correspon-der o pedido da assignatura.

No Rio de Janeiro ó nosso corres--pondente o Sr. Josó Rodrigues Su-cena, á rua da Quitanda, ns. 86 e 88,a quem poderão serfeitos todos ospe-didos e reclamações. Lisboa, ruaQuelhas 6, 13 do Novembro do 1892.

O adminisUiador Manoel Pedro dosSantos.

ANNUNCIOS

EVANGELHO SEGUNDO REMANVonde se esto importante livro,

traduzido èannotado polo Rvd. pa-dre Senua Freitas, na Torre Eifel,á rua do Ouvidor, e nesta red«acçào.Preço ISOOOPelo correio 1$.">00

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acha-se á venda na casa Sucona.. . . 10S000. . . 12S000

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E C G L E S I A S T I C APARA 1893

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Ephemerídes Brasileiras, pelo ba-rão do Rio Branco. Escriptas capri-chosamonte om lingua vernácula etornando-se pela competoncia doautor urna vordadeira Historia doBrasil.

Volume avulso 3S000D. Pedro II.—-Collecç.ão de artigos

publicados nesta capital sobre amorto o os funeraes do ex-impera-dor, e de uma Carla de França eseri-pta por Ferdinand Hox, relatandodesde o termo do óbito na mairie doPariz (8* districto) ató á chegada dotrem imperial a Lisboa. Nesta im-portanto carta vem a lista das flores,as principaes coroas, recebidas enumerados ató 8 do Dezembro ánoite, a lista das tropas quo concor-réràm aos funeraes e discripção dosnomes inscriptos nas bandeiras dosregimentos de infantaria quo estive,ram representados, ordem do pres-tito e caminho quo soguio o funoral-assistido por mais de trezentas milprossoas, etc, etc.

Volume avulso.... 28504

Remette-so pelo correio (sem au-ginento do preço) enviando a imppr-taneia a Leão do Oliveira—Rua Setodo Sotembro n. 50, ondo so faz igual-mente a venda em porção com ra-'zoavel desconto.

||iilisft ,JFUNDADO EM 1806

114SíkSS^síç-;*' FUNDADO EM 1806

"*.¦*.

DECEIRAÇÕESEgreja de S. Sebastião do castello

As irmandades « Liga de S. So-bastião e a Piedosa União do S. Joa-quira , SanfÂanà e Maria Santis-simi.» no domingo 28 do corrente,inundarão cantar uma missa solem-ne ás 10 horas da manhã o a 6 1/2horas da tarde haverá Tc-Iknm emgraças ao restabelecimento do muitodigno director das referidas irman-dades o Rvm. Sr. Frei Fidclis Mariado Avola, eommissario geral dosCapuchinhos no Brasil.

Para se tornar pomposos o abri-Ihantar a celebração dostos actos,as irmandades iriiòíádòras, convi-dam aos seus irmãos o mais pesfoasamigas a assistirem a osta festa.

O encerramento do Mez do Mariatora logar no dia 1* do Junho proxi-mo, havendo communhão geral ás 8horas da manhã o missa cant ida ás10 horas; ás 1 horas da tarde haveráprocissão com sermão ao recolhero benção do Santíssimo Sacramon-to, o finalmente dar-se-ha a beijar arelíquia da Santisima Virgem. - 0Secretario.

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Joss Rodrigues Sucenaúnico suecessor «Ia* anti^us llriii.»s«l«* \. l-\ riu Silvai Porto AC..Fruneu

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1.* Imagens do todaa as invocações o de todos os tamanhos2.' Ca.stiçaes, arandtdlas, lustres, etc.U.* Redomas, jarras, oratórios, etc.A.' Paramentos para egrejas, oboclos do religião o para presente.5.* Ollicinaso mais artigos para armadores, tapoceiros, estufadoros,

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