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'.SJK1'?3f- anno vn ABBÍQNATÜBAB ( Reeife ) Trimestre 8:000 Auno 12:000 (Províncias e Interior) Trimestre 4-500 Anno. 18:000 A assignàtura oomeça cm qualquer tempo e termina no •ultimo de Março, Junho, Betem- 4>ro e Dezembro. PAGAMEl?TOtS ADIANTADOB AVULSO 40 REIS. RECITB-QUINTA-FBIRA,?,7 DB JTTNHO DB 1878 —•"—Tr-~ N. 1399 ©mm ©<e> F&rt: m umrná*' V libIrdXdilrap?rte un-»yn«pthon>».qae meassustapela SM^68 e da Igreja: Mentràlisaçáb. líbàrdaièí WZ$$ despertarão olamando: Onde nossas •FELIX~--Diic.no Congree. de Malinas,18M. <ik Edição de hoje 2550 ~ CHEOHICA Collectorltt» Provinciaes— Por Portarias da Presidência de 22 du cor* teste foram nomeados sob propostas dd Inipaotordo Tueionro, para oi cargos de Piieaes d»i Ooileotoriai Provinciaes: âo Limoeiro o tenente coronel Freneioco OU- .gario de Vasconcellos Galvão, do Rio For- anozo o bacharel Augusto Hygino Ou- nha Souto Maior, e de Ptio d'Alho o bache- rei Marcolíno Ferreira Lima. IVoiicius t^leçr»i»lnicu«J—M Jornal do Recife de hontem publicou o se- guinte : t Bio de Janeiro, 24 de Junho ás 2 he« rase 50 minutos da tarde : « Foram nomeadoa : •« Primeiro escripturario da Tbézouraria5 de Fazenda de Peruambnco, Aristides Ma» eedo. « Inspector da Alfândega do Penedc, Francidoo de Albuquerque Maranhão. « Foi aposentado o ohefe de secção da Alfândega do Pará, Antônio Pimeuta de Magalhães. » A d«rrii|»rt<l»— O Tempo vai fa- :zendo a somma de todos os funcciooarios que teem sido demittidos, e diz que a cifra attin- ge a 94. Qne cifra eloqüente ! Quanto ella prova que os conservadores estavam senhores de to- das as posições !.... E apeaar dessa cifra tão elevada, quanto não •é ainda preciso fazer-se para o governo não es- tar sendo traindo todos os dias pelos espiões do Tempo..... A secretaria do goveruo esta cheia ue con- servadores : uns ostensivos o outros encapota- dos, os mais perigosos,ás sordiuas vão creando .mil tropeços íi situação. O thesouro provincial, instrucção ' publica, obras publicas, escola normal, consulado pro- vincial.todas essas repartiçües.ainda estão qua- ¦ si com o mesmo pessoal. E dizia o Tempo quo as repartições estavam •atulhadas de li- eraes! Se assim Corpo, não so teria dado noventa e quatro domissões de adversários, quaudoaiu da não se tocou nas principaes repartições'; Clame o Tempo contra a derrubada, desço- nhecendo quo essas demissões são a consequen* cia da mudança política quo se o_-erou no paiz depois do 10 'aunos do ostracismo ; mas con- corde comnosco que nssáis.*dpmis8ões,attingiudd uma cifra tão eievada quando ainda sqy*stá a menos de metade da jornada, provam aiutole- xaucia partidária da política conservadora, pro- vendo nos empregos públicos so os seus eo-ro- ligionarios, com exclusão dos Iiberaes que nem Cidadãos eram considerados. Quanto o edificante a theoria que, so agora, prega o órgão conservador! ü'*sr«p2iíE'í*'iii,*'*»« eí©i.í«a"«ac«—A próxima eleição primaria é o duende qne atormenta a facção política apoiada do po- der por seus do&vurios, attentados e esb'aü> jamentos. O menor movimento do força pm-u garantir os povoados do interior amoa çad ie do saque e pilhagem por umas qua drilbas de ladrões e malfeitores que asso* Iam o centro da província, aos olhos dos sectários o adeptos cio Tcnpo toma logo as proporcõas do uma expedição organieada com o fim de ganhar a campanha das urnas, do pouco prestigio dos æi, f Oon vençam-se oh vermelhos, e con ven- cidos estão elles, de que para firmar utua viotorià esplendida consagrada pelos milha* res de votos de populaçõe*» essencialmente Iiberaes. não precisamos de soldades nem de baycnetae, como uão precisamos para fazer ir» ate «os adversários, de outros ele* mentos, alem dos meios legaes, nao por que dispomos de ijoaii unanimidade na provincia, que livre da conapres-io, poderá manifestar-ne lal qial é, eeoo porque deve ^OOBRESPONDENOJA A Redação aoceita e agradeça a ooilaboração. As publicações particulares a annunoios deverão ser dirigido» par» o escriptorio da typograpbm á rua do IMPERADOR N.77. (PAGAMENTOS ADIANTADOB AVULSO 40 EEIS. FXr sr^rtfr,8e em ch°fe de cabftia e i»1-100- dnL -Lt68' precisava estar incommodan- i»Po!i.*.liíf |delegadofl, mandaudo-os chamar P n SSLM W* i«Btrucções ? O Temjx, Dr. aegisi sinistros coii tmnperamei meio ue mi lares. 1 QÈpspoi Antônio Cor Onde a exploração de que fallouo Tempo *? Quererá tambem o Tempb aceusar o go» . c„ W. Jorno P°r 'n&o iiaver hospit-.es sufficien- |em recorda se do antecessor do | tet'P*ra onumeio de emigrantes enfermos ? ndo, o qual fuzia na secretaria ' Nesse caso, de qae u a eulpa de que não» piabnlos de houjens do todos os h<jam hospitaee montados para esse fim o», para abi se combinar até o se híá h«m nnn„^c J:— ..i.í. *• _•¦• lar perturbar as reuniões popu- !orda*se oom saudade que o Sr. ia. foi m alma damnada da admi* Se a consciência conservadores n'osta provincia não os levas- pe càlouiàdHmc-nto a levantar semelh.ante grita p# acobertarem-a.vergonhosa der rot.» que Vo aguarda; se não fosse a con •vieçuo intima do qne, apezar de clisporem aa mezas parochiaes, não com ,_* ª, 'at i- a * «w»«* aamnaaa ua aami- mr* noi distanciar do partido que, eom sa- gg-Zf,0„2ln(lementí **- Clementino, e en- Irifièio do direito e da moral, uão escrupu- ContnHar*lheí ° f''^*' SeSÍ8mundo profeode lisava de nmndftr para o parlamento âiplo») Se declamai -radI<?,J0B-. ., , n;à. .„.„„»».„ JU o«'ay.nboliu.dS dJ3pSgÍS^ Violência, a frauda e a corrnpção.f O 9 r.*fcr?SgÍ6mundo com a administração :S. Ex. o Sc Dr. Adolpho nem o Sr. Dr.y ga mjbraliâaú e de justiça qae tom feito, não Sigisrnundo querem militarisar a provincia como pniz conquistado, quando são elles dehgiidos do um g binete que veio libertar o paiz da vassaiiigeu* e da iguomiuia avil- (ante a que os havia sujeitado o domínio conservador. Confesse o Tempo que confiava muito na soberaniu das suas mesas parochiaes, e ago- ra começa a receiar que ellas não possam levnr a effeito o plano jombinado da recu sa de cidadãos votantes ; oonfesse o Tempo que perdeu a esper -nça de ver garantidas e apoiadas pelas bnyonetss as decisões ar- bitrarias o cynicas dessas mesas p irtioipan* tes da fraudi- de que é oriundo o eleitorado dissolvido que tem de formal a.--; confesse o Tempo que seu muior pezar ò não poder hoje dispor da força publica para assegu* rar seu triumpho Vergonhoso, convertendo o exercicit- do direito popular em uma me- donba masborea, ua quitlso tinha valora navalha da flor da gente ou o sabre mercê- nario do sÒ.ldado-maehina. Falso propheta, prega agora o Tempo "montlidade o invoqno princípios de justiça, fulla em direitos inalienáveis ; a opinião publica fecba os ouvidos ás lamúrias dos fingidos Joremius, que hoje clioram sobre as misérias e ruínas áfi pátria, que elles mesmos sacrificaram, quando aiuda hon- tem te b-uujueleavam e se embriagavam nas voiupias do poder, sem vetem que era fiopbiemadt ia moral, véllàdá a justiça, cou« culcadosos miiii? sagrados direitos do povo, sacrificada a diguidade uncional, para uo meio de toda essa subversão dos prin cipios sociaes firmar se u governo aterra- dor dis contrabandista* o falsários." B5;i*a ©.<».Bíwr0;ii<5.Í"8— No mesmo jornal em que a redação do Tempo censura- va o governo pela remessa de forca paru d.versos pontos do interior, ítttribnindo esi-e movimento a preparativos eleitoraes, quando devia bem saber que era pura ga- rantir a segurança publica, em uma corresí pondénoi» àe Tácaratú, depois '/ev o misfiiyÍ8Ífl que alli a gatnuice tori çhegitdo ao maior auge; a ponto de estai a cadeia constantemente choia, accroscen| ta : « a estrada qne desta villa conduzi f*--*13 a Piranhas tem estado infestada de saltea- dores. » A. redacção do Tempo Tjem sabe qne não alli, mas por todo o interior estão orga- nisadus quadrilhas do ladrões e raalf.iitorés diP3» para atacar os cornboyoa e ae povoacõèsí ei intima de qne, apezar_ de um eleitorado organísado^^de^ ha de fazer as bayohétas e com scíuk cs cidadão Iiberaes, m oceasião de co qut- contam com pressão pára e a cuia superioridade tiveram oceasião oe co- Dh,cer no passado pleito ; no; diríamos que os conservadores, ainda lembrados das " estrémas do que lançaram mao no medidas e.. ultimo assalto eleitoral, nos julgam capa, zes de praticar os attehtados de quo elles deram exBmp.lô,deBde a qu cação ate a manifestação do voto. vergonhosos fi- ;íó a cohéròiiciá opposieionista pode levai a combater medidas quo iniph"citainéjnti. suas cprráspohdehcias do interior.íeclsma^ noticiando os ataques e attentàdos coojmat- tidos pelos s-iltcndores, o que toda a im- prensa que não esteja desvairada pela pai xão partidária deve an Ia adir. Admiro 3 3 a cohareiicia da opposiçâo con-* servadora e por ahi avd-:o-se a sua bô, fd. MieliCU a <lCClaí*àaçSo—Xom mais os delegados de policia podem vir á òapital tratar do seus negócios particulares, quo o Tempo não diga logo quo aqui se acham para receber ihs- trucções do Sr. Dr. Cltefe do Policia. Quanto isto ò ridículo ! tantos delegados quo tem a província, apenas unstresou quatro aqui tom estado; Io go piles tcni vindo para recebei- insfcrncçõès. Que dccUmar/ão desas ida! So o Sr. Dr. Segismun Io qüizesfü* esquecer a sua missão do mantenedor da ordem publica, pode fler suspitado de imitar o desbragamen- e "pentosaarrogância de que deu provas o «•*• Ahtonio (òrreia, durante o lougo período 1 *Crl c*-e-anía- e principalmente no passado pleitof eieitord, que o celebrisou tão triste* men?i . -^fllos ainde se lembram de que, sendo pre- clso|'p*andar jerturbar a eleição de Afogados, P'-y/an-edar -g Iiberaes diante da improíicui- •£he 4-St?--a ensanguentada, o Sr. Auto- i Porre-a heumbio dessa campanha, o com- mf'[d»ftnte da p. licia, seu comenssl e particular auí' co, convertido no mais sanhudo capanga ar* m' Io de cacete oitavado, pintado de vermelho, q_" symbôlisaya os seus iustiuctos sanguina- íltr- tudo iaso andava a alma, a inspiração --' Sr. Antonip Correia, que descia a fazer Cí|isa com os ruins instrumentos de suas Pjlxões. ;/0 Sr. Dr. Sègismundo não dará a seus dele- íjdos instrucçüos, senão prohibindo a interven- |ko da força no pleito eleitoral e aconselluudo- -7 es quo limitern-fie à aarantir a ordem; e para il S i mesmo não precisa mandar chamal-os á dade. Paru triumpharmos completamente em qua- ' todas as comarcas, onde as populações são idas nessas, precisamos da garatuiu do voto .vre. ü Tempo bem-o sabe, epor isso é qne anda uzendo de um argueiro um cavalheiro, signal lositiv.o da evidente fraqueza do seus co-reli- ;ionarios que faziam alguma cousa apoiados ia força pública, por meio da compresão, da raudo o do terror. São tão ri iculàs as declámações do Tem- •o,-que bem denotam andarem, tão temerosos uo por tudo procuram levantar poeira para nais tardo adiarem justificativas para a der- otaineyitayel qne os aguarda. .HSXP/SítraÇíUtSi—O Tempo não se im- loitü muito com a ver*cidmie de suas as erções. Tenha oceasião de formular unia ecusaçãò, de fazer una a censura, muito ¦ üib-ira mais tarde receba ornais formal Smeutido, eis tudo quanto almeja o órgão [servadpr, quo não escolhe mtios para " *• -i- a situação e seus aolos. *>s's.e propósito, e íiel aos seus principi- Tempo faUou em oontractòs rendosos, 30D*, Vmigps da situação aos quaes è preci- 30 (Vs Y rdiniieiro a ganhar. v-V*- \o o Tempo aiud.t hoje chora ns perdi - h 'escrup V ,,..,-,.,,-...,,., ..ü tos f .zim li ihas; em tudo, nos :ic'03 de uaais sa economia, elle logo ppiitrao* ero, fabulosos, á laia dos que se lu seus áureos tomprs. Ai-:;;n. V voio fazendo uns cálculos para estava-se gastando um somma 1 com os retirantes recolhidos á de de Santo Amaro,e que o cm-» rviços de emigrantes feito pelo irouçalves era uma outra espe- proyor q oousifl. ira Casai de S )'< trac/o Sr. Ríouoe oulfção. Ag tira vt qae arregala te do Tempo. Aohand •--!•» pitaes, e em outros, a con por uu* acec-rd dou recolher b de retirantes e quaes paga a di ços do medico roupa, alimenta» quanto não se ha zes mo!.-rereai a i essa diária 6 infer tabelecimento. se corno são esses negneios do cúbica os olhos da seo» liramento rfplatos os lios- úo não se estabeleciam .ão central <ío soceòrros, n o Sr. Dr. E,imo8,man sa de Saudo corto numero Ermos, por cada um dos Ia de 1^500, pelos servi- mfermeiros, pela casa, e medicamentosf; por ,T-9 deixar essos infoli* '¦¦ra, acereácendo que tabsüa daquelle es-» ..-..-».. _/-..» co«g UUI. se ate bem poucos dias esteve oa direcçào dos toceorros ás victimas da secea a eom- missão nomeada pela administrac&o oooaer- ?adora ", Oonvindo dar trabalho e esUbeleeimen*» to aos milhares de emigrantes que jazera ¦amontoados noe alojameutoH, e ao mesmo tempo diminuir a excessiva despeza que comellea é feita, a administração da proK Vincia. ad instar do que se tem feito em ou» trás, iniciou a idéa de contractos de servi- çob desses emigrantes cem diversos proprie- tarios ruraes, mediante certas condições, auxiliando durante alguns mezes sua sub* sistencia e estabelecimento. E* evidente a u-ilidade e eoonomia da ttma tal medida; mas basta não ter sido lembrada nem iniciada pelas administrações conservadoras para o Tempo uão appladil- a e procuyr enehergar nisso uma especue lttção de rendimentos fabulosos. Ja dissemos que não era clandestino o con- tracto de serviços de emigrantes, nem disso fez a moralisada administração o menor niysterio, guande pelo contrario, ella proca* ra formar novos contractos e sob as mes* mas bases, atè mesmo com os correligio» uariosdo Tempo que os pretendessem.porqua não se tracta de arranjos, mas de uma metf dida de publica utilidade. Não pudemos satisfazer desde logo a ou- riosidade do collega publicando as clansut Ias do contracto, porque não tendo até en- tão fido assignado, a secretaria não podia fornecer copia ; e por isso mesmo não nos sorprende quo o Tchpo mostre-se sabe- dor de cousas que ainda não chegaram aa domínio da publicidad*. porque em todas as repartiçõe*, e principalmente na s creta- ria do governo, tem elles seus espiões ain-» da- alli empregados, os qnnos lhe delatam tudo quanto -e passa, adulterando a verda* de por ou então calcuíadamente,para> não ficarem a descoberto. Não nos podo negar o Tempo que tem seus informantes dentro das repartições publicas, pagando com a delação infiel a to- leraucia do governo liberal que ainda os conserva e que não oa tome, porque a si* tiinção não elabora patotas nem arranjos indecentes, e não teme a delação dos eepi* õüs que possam haver nas repar.tiçõen pu«- bl.i.ças. Admira nos o empenho que toma actual. mente ¦,¦-. Tempo pela publicidade doseontrac*. tos da commissão central, quando claudes^ tina mente éffectuou um era seu favor para publicar por trezentos mil reis mensa.es o expediente daquella commissão, o semente) agora ÜCOU ÍSSO Sabido. Poderá nos dizer o Tempo os termos dest se cqutract.o feito com a sua empreza, qua nós &6 traduzimos tambem por desejos da extineta commissão central de dar dinheiro a ganhar a seus amigos, á custa dos ct-fresj públicos ? Não falia o Tempo desse? contractos da mero interesse de um corrilho, para cora % maicrinsentatez e fe vir atacar provi'** dencias acertadas, medidas louváveis da: actual administração, quo por seus actos da moralidade uão deu aiuda direito a quo sa lho pousa irrogar a injuria do que favoreça pretenções dòsarazòadas ou admitte espreu-^ iaçõ-s com os dinheiros públicos. SlífSEBío—O Tempo quer que as auto- ridades policiaes não procedam contra seus correligionários; e como a polici:- dc Bo*» nito tem andado na pesquiza de um crime, cujos vestígios suspeita-so existirem no en« genho io vigário punha Cavalcante ; o or«j gão conservador acha qne é um acio acin* toso, nm desaforo iut.deravel, proced^r«sa á diligencias naquelle engenho, porque o vigário õ tão conhecido que não ha em sua fteguerja quem suspeite sequer, que elle $ejt\

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anno vnABBÍQNATÜBAB

( Reeife )Trimestre 8:000Auno 12:000

(Províncias e Interior)Trimestre 4-500Anno. 18:000A assignàtura oomeça cm

qualquer tempo e termina no•ultimo de Março, Junho, Betem-4>ro e Dezembro.PAGAMEl?TOtS ADIANTADOB

AVULSO 40 REIS.

RECITB-QUINTA-FBIRA,?,7 DB JTTNHO DB 1878—•"—Tr-~ N. 1399

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libIrdXdilrap?rte un-»yn«pthon>».qae meassustapelaSM^68 e da Igreja: Mentràlisaçáb.

líbàrdaièí WZ$$ despertarão olamando: — Onde nossas

•FELIX~--Diic.no Congree. de Malinas,18M.

<ik

Edição de hoje 2550~ CHEOHICA

Collectorltt» Provinciaes—Por Portarias da Presidência de 22 du cor*teste foram nomeados sob propostas ddInipaotordo Tueionro, para oi cargos dePiieaes d»i Ooileotoriai Provinciaes: âoLimoeiro o tenente coronel Freneioco OU-.gario de Vasconcellos Galvão, do Rio For-anozo o bacharel Augusto Hygino d» Ou-nha Souto Maior, e de Ptio d'Alho o bache-rei Marcolíno Ferreira Lima.

IVoiicius t^leçr»i»lnicu«J—MJornal do Recife de hontem publicou o se-guinte :

t Bio de Janeiro, 24 de Junho ás 2 he«rase 50 minutos da tarde :

« Foram nomeadoa :•« Primeiro escripturario da Tbézouraria5

de Fazenda de Peruambnco, Aristides Ma»eedo.

« Inspector da Alfândega do Penedc,Francidoo de Albuquerque Maranhão.

« Foi aposentado o ohefe de secção daAlfândega do Pará, Antônio Pimeuta deMagalhães. »

A d«rrii|»rt<l»— O Tempo vai fa-:zendo a somma de todos os funcciooarios queteem sido demittidos, e diz que a cifra já attin-ge a 94.

Qne cifra eloqüente ! Quanto ella provaque os conservadores estavam senhores de to-das as posições !....

E apeaar dessa cifra tão elevada, quanto não•é ainda preciso fazer-se para o governo não es-tar sendo traindo todos os dias pelos espiões doTempo. ....

A secretaria do goveruo esta cheia ue con-servadores : uns ostensivos o outros encapota-dos, os mais perigosos,ás sordiuas vão creando.mil tropeços íi situação.

O thesouro provincial, instrucção ' publica,obras publicas, escola normal, consulado pro-vincial.todas essas repartiçües.ainda estão qua-

¦ si com o mesmo pessoal.E dizia o Tempo quo as repartições estavam

•atulhadas de li- eraes!Se assim Corpo, não so teria dado já noventa

e quatro domissões de adversários, quaudoaiuda não se tocou nas principaes repartições';

Clame o Tempo contra a derrubada, desço-nhecendo quo essas demissões são a consequen*cia da mudança política quo se o_-erou no paizdepois do 10

'aunos do ostracismo ; mas con-

corde comnosco que nssáis.*dpmis8ões,attingiudduma cifra tão eievada quando ainda sqy*stá amenos de metade da jornada, provam aiutole-xaucia partidária da política conservadora, pro-vendo nos empregos públicos so os seus eo-ro-ligionarios, com exclusão dos Iiberaes que nemCidadãos eram considerados.

Quanto o edificante a theoria que, so agora,prega o órgão conservador!

ü'*sr«p2iíE'í*'iii,*'*»« eí©i.í«a"«ac«—A

próxima eleição primaria é o duende qneatormenta a facção política apoiada do po-der por seus do&vurios, attentados e esb'aü>

jamentos. O menor movimento do força

pm-u garantir os povoados do interior amoa

çad ie do saque e pilhagem por umas quadrilbas de ladrões e malfeitores que asso*

Iam o centro da província, aos olhos dos

sectários o adeptos cio Tcnpo toma logo as

proporcõas do uma expedição organieada

com o fim de ganhar a campanha das urnas,do pouco prestigio dos

i,

f Oon vençam-se oh vermelhos, e con ven-cidos estão elles, de que para firmar utuaviotorià esplendida consagrada pelos milha*res de votos de populaçõe*» essencialmenteIiberaes. não precisamos de soldades nemde baycnetae, como uão precisamos parafazer ir» ate «os adversários, de outros ele*mentos, alem dos meios legaes, nao ió porque dispomos de ijoaii unanimidade naprovincia, que livre da conapres-io, poderámanifestar-ne lal qial é, eeoo porque deve

^OOBRESPONDENOJA

A Redação aoceita e agradeçaa ooilaboração.

As publicações particulares aannunoios deverão ser dirigido»par» o escriptorio da typograpbmá rua do IMPERADOR N.77.

(PAGAMENTOS ADIANTADOB

AVULSO 40 EEIS.FXr sr^rtfr,8e em ch°fe de cabftia e i»1-100-dnL -Lt68' precisava estar incommodan-i»Po!i.*.liíf |delegadofl, mandaudo-os chamarP n SSLM W* i«Btrucções ?O Temjx,Dr. aegisisinistros coiitmnperameimeio ue milares. 1

QÈpspoiAntônio Cor

Onde a exploração de que fallouo Tempo *?Quererá tambem o Tempb aceusar o go»

. c„ . Jorno P°r 'n&o iiaver hospit-.es sufficien-|em recorda se do antecessor do | tet'P*ra onumeio de emigrantes enfermos ?ndo, o qual fuzia na secretaria ' Nesse caso, de qae u a eulpa de que não»

piabnlos de houjens do todos os h<jam hospitaee montados para esse fimo», para abi se combinar até o se híá h«m nnn„^c J:— ..i.í. *• _•¦•lar perturbar as reuniões popu-!orda*se oom saudade que o Sr.ia. foi m alma damnada da admi*

Se a consciênciaconservadores n'osta provincia não os levas-

pe càlouiàdHmc-nto a levantar semelh.ante

grita p# acobertarem-a.vergonhosa der

rot.» que Vo aguarda; se não fosse a con•vieçuo intima do qne, apezar de clisporem

aa mezas parochiaes, nãocom

,_ * , 'at i- a * «w»«* aamnaaa ua aami-mr* noi distanciar do partido que, eom sa- gg-Zf,0„2ln(lementí **- Clementino, e en-Irifièio do direito e da moral, uão escrupu- ContnHar*lheí °

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lisava de nmndftr para o parlamento âiplo») Se declamai -radI<?,J0B-. „ ., ,

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:S. Ex. o Sc Dr. Adolpho nem o Sr. Dr.y ga mjbraliâaú e de justiça qae tom feito, não

Sigisrnundo querem militarisar a provinciacomo pniz conquistado, quando são ellesdehgiidos do um g binete que veio libertaro paiz da vassaiiigeu* e da iguomiuia avil-(ante a que os havia sujeitado o domínioconservador.

Confesse o Tempo que confiava muito nasoberaniu das suas mesas parochiaes, e ago-ra começa a receiar que ellas não possamlevnr a effeito o plano jombinado da recusa de cidadãos votantes ; oonfesse o Tempoque perdeu a esper -nça de ver garantidase apoiadas pelas bnyonetss as decisões ar-bitrarias o cynicas dessas mesas p irtioipan*tes da fraudi- de que é oriundo o eleitoradodissolvido que tem de formal a.--; confesse oTempo que seu muior pezar ò não poderhoje dispor da força publica para assegu*rar seu triumpho Vergonhoso, convertendoo exercicit- do direito popular em uma me-donba masborea, ua quitlso tinha valoranavalha da flor da gente ou o sabre mercê-nario do sÒ.ldado-maehina.

Falso propheta, prega agora o Tempo"montlidade o invoqno princípios de justiça,fulla em direitos inalienáveis ; a opiniãopublica fecba os ouvidos ás lamúrias dosfingidos Joremius, que hoje clioram sobreas misérias e ruínas áfi pátria, que ellesmesmos sacrificaram, quando aiuda hon-tem te b-uujueleavam e se embriagavamnas voiupias do poder, sem vetem que erafiopbiemadt ia moral, véllàdá a justiça, cou«culcadosos miiii? sagrados direitos do povo,sacrificada a diguidade uncional, para uomeio de toda essa subversão dos principios sociaes firmar se u governo aterra-dor dis contrabandista* o falsários."

B5;i*a ©.<».Bíwr0;ii<5.Í"8— No mesmojornal em que a redação do Tempo censura-va o governo pela remessa de forca parud.versos pontos do interior, ítttribnindoesi-e movimento a preparativos eleitoraes,quando devia bem saber que era pura ga-rantir a segurança publica, em uma corresípondénoi» àe Tácaratú, depois'/ev o misfiiyÍ8Ífl que alli a gatnuice toriçhegitdo ao maior auge; a ponto de estaia cadeia constantemente choia, accroscen|ta : « a estrada qne desta villa conduzi f*--*13a Piranhas tem estado infestada de saltea-dores. »

A. redacção do Tempo Tjem sabe qne nãosó alli, mas por todo o interior estão orga-nisadus quadrilhas do ladrões e raalf.iitorés

diP3»

para atacar os cornboyoa e ae povoacõèsí ei

intima de qne, apezar _de um eleitorado organísado^^de^

ha de fazeras bayohétas e com

scíuk cs cidadão Iiberaes,m oceasião de co

qut-contam compressão pára e

a

cuia superioridade tiveram oceasião oe co-

Dh,cer no passado pleito ; no; diríamos

que os conservadores, ainda lembrados das"

estrémas do que lançaram mao nomedidas e..ultimo assalto eleitoral, nos julgam capa,

zes de praticar os attehtadosde quo elles deram exBmp.lô,deBde a qu

cação ate a manifestação do voto.

vergonhososfi-

;íó a cohéròiiciá opposieionista pode levaia combater medidas quo iniph"citainéjnti.suas cprráspohdehcias do interior.íeclsma^noticiando os ataques e attentàdos coojmat-tidos pelos s-iltcndores, o que toda a im-prensa que não esteja desvairada pela paixão partidária deve an Ia adir.

Admiro 3 3 a cohareiicia da opposiçâo con-*servadora e por ahi avd-:o-se a sua bô, fd.

MieliCU a <lCClaí*àaçSo—Xom mais osdelegados de policia podem vir á òapital tratardo seus negócios particulares, quo o Tempo nãodiga logo quo aqui se acham para receber ihs-trucções do Sr. Dr. Cltefe do Policia.

Quanto isto ò ridículo !Dé tantos delegados quo tem a província,

apenas unstresou quatro aqui tom estado; Iogo piles tcni vindo para recebei- insfcrncçõès.

Que dccUmar/ão desas ida!So o Sr. Dr. Segismun Io qüizesfü* esquecer a

sua missão do mantenedor da ordem publica,

pode fler suspitado de imitar o desbragamen-*° e "pentosaarrogância de que deu provas o«•*• Ahtonio (òrreia, durante o lougo período1

*Crl c*-e-anía- e principalmente no passadopleitof eieitord, que o celebrisou tão triste*men?i. -^fllos ainde se lembram de que, sendo pre-clso|'p*andar jerturbar a eleição de Afogados,

P'-y/an-edar -g Iiberaes diante da improíicui-•£he 4-St?--a ensanguentada, o Sr. Auto-i Porre-a heumbio dessa campanha, o com-mf'[d»ftnte da p. licia, seu comenssl e particularauí' co, convertido no mais sanhudo capanga ar*m' Io de cacete oitavado, pintado de vermelho,

q_" symbôlisaya os seus iustiuctos sanguina-

íltr- tudo iaso andava a alma, a inspiração--' Sr. Antonip Correia, que descia a fazerCí|isa com os ruins instrumentos de suasPjlxões.;/0 Sr. Dr. Sègismundo não dará a seus dele-íjdos instrucçüos, senão prohibindo a interven-|ko da força no pleito eleitoral e aconselluudo--7 es quo limitern-fie à aarantir a ordem; e parail S i mesmo não precisa mandar chamal-os á

dade.Paru triumpharmos completamente em qua-' todas as comarcas, onde as populações são

idas nessas, só precisamos da garatuiu do voto.vre.

ü Tempo bem-o sabe, epor isso é qne andauzendo de um argueiro um cavalheiro, signallositiv.o da evidente fraqueza do seus co-reli-;ionarios que só faziam alguma cousa apoiadosia força pública, por meio da compresão, daraudo o do terror.

São tão ri iculàs as declámações do Tem-•o,-que bem denotam andarem, tão temerososuo por tudo procuram levantar poeira para

nais tardo adiarem justificativas para a der-otaineyitayel qne os aguarda.

.HSXP/SítraÇíUtSi—O Tempo não se im-loitü muito com a ver*cidmie de suas aserções. Tenha oceasião de formular uniaecusaçãò, de fazer una a censura, muito

¦ üib-ira mais tarde receba ornais formalSmeutido, eis tudo quanto almeja o órgão[servadpr, quo não escolhe mtios para" *• -i- a situação e seus aolos.

-¦ *>s's.e propósito, e íiel aos seus principi-Tempo faUou em oontractòs rendosos,

30D*, Vmigps da situação aos quaes è preci-30 (Vs Y rdiniieiro a ganhar.

v-V*- \o o Tempo aiud.t hoje chora ns perdi -h'escrup V ,,..,-,.,,-...,,., ..ü

tos dáf .zim

li

ihas; em tudo, nos :ic'03 de uaaissa economia, elle vê logo ppiitrao*ero, fabulosos, á laia dos que se

lu seus áureos tomprs.Ai-:;;n. V voio fazendo uns cálculos para

estava-se gastando um somma1 com os retirantes recolhidos áde de Santo Amaro,e que o cm-»rviços de emigrantes feito peloirouçalves era uma outra espe-

proyor qoousifl. iraCasai de S

)'< trac/o déSr. Ríouoeoulfção.

Ag tira vtqae arregalate do Tempo.

Aohand •--!•»pitaes, e emoutros, a conpor uu* acec-rddou recolher bde retirantes equaes paga a diços do medicoroupa, alimenta»quanto não se hazes mo!.-rereai a iessa diária 6 infertabelecimento.

se corno são esses negneiosdo cúbica os olhos da seo»

liramento rfplatos os lios-úo não se estabeleciam.ão central <ío soceòrros,n o Sr. Dr. E,imo8,man

sa de Saudo corto numeroErmos, por cada um dosIa de 1^500, pelos servi-

mfermeiros, pela casa,e medicamentosf; por,T-9 deixar essos infoli*

'¦¦ra, acereácendo quetabsüa daquelle es-»

.. -..-».. _/-..» co«g UUI.se ate bem poucos dias esteve oa direcçàodos toceorros ás victimas da secea a eom-missão nomeada pela administrac&o oooaer-?adora ,

Oonvindo dar trabalho e esUbeleeimen*»to aos milhares de emigrantes que jazera¦amontoados noe alojameutoH, e ao mesmotempo diminuir a excessiva despeza quecomellea é feita, a administração da proKVincia. ad instar do que se tem feito em ou»trás, iniciou a idéa de contractos de servi-çob desses emigrantes cem diversos proprie-tarios ruraes, mediante certas condições,auxiliando durante alguns mezes sua sub*sistencia e estabelecimento.

E* evidente a u-ilidade e eoonomia dattma tal medida; mas basta não ter sidolembrada nem iniciada pelas administraçõesconservadoras para o Tempo uão appladil-a e procuyr enehergar nisso uma especuelttção de rendimentos fabulosos.

Ja dissemos que não era clandestino o con-tracto de serviços de emigrantes, nem dissofez a moralisada administração o menorniysterio, guande pelo contrario, ella proca*ra formar novos contractos e sob as mes*mas bases, atè mesmo com os correligio»uariosdo Tempo que os pretendessem.porquanão se tracta de arranjos, mas de uma metfdida de publica utilidade.

Não pudemos satisfazer desde logo a ou-riosidade do collega publicando as clansutIas do contracto, porque não tendo até en-tão fido assignado, a secretaria não podiafornecer copia ; e por isso mesmo só nãonos sorprende quo o Tchpo mostre-se sabe-dor de cousas que ainda não chegaram aadomínio da publicidad*. porque em todasas repartiçõe*, e principalmente na s creta-ria do governo, tem elles seus espiões ain-»da- alli empregados, os qnnos lhe delatamtudo quanto -e passa, adulterando a verda*de por má fé ou então calcuíadamente,para>não ficarem a descoberto.

Não nos podo negar o Tempo que temseus informantes dentro das repartiçõespublicas, pagando com a delação infiel a to-leraucia do governo liberal que ainda osconserva e que não oa tome, porque a si*tiinção não elabora patotas nem arranjosindecentes, e não teme a delação dos eepi*õüs que possam haver nas repar.tiçõen pu«-bl.i.ças.

Admira nos o empenho que toma actual.mente ¦,¦-. Tempo pela publicidade doseontrac*.tos da commissão central, quando claudes^tina mente éffectuou um era seu favor parapublicar por trezentos mil reis mensa.es oexpediente daquella commissão, o semente)agora ÜCOU ÍSSO Sabido.

Poderá nos dizer o Tempo os termos destse cqutract.o feito com a sua empreza, quanós &6 traduzimos tambem por desejos daextineta commissão central de dar dinheiroa ganhar a seus amigos, á custa dos ct-fresjpúblicos ?

Não falia o Tempo desse? contractos damero interesse de um corrilho, para cora %maicrinsentatez e má fe vir atacar provi'**dencias acertadas, medidas louváveis da:actual administração, quo por seus actos damoralidade uão deu aiuda direito a quo salho pousa irrogar a injuria do que favoreçapretenções dòsarazòadas ou admitte espreu-^iaçõ-s com os dinheiros públicos.

SlífSEBío—O Tempo quer que as auto-ridades policiaes não procedam contra seuscorreligionários; e como a polici:- dc Bo*»nito tem andado na pesquiza de um crime,cujos vestígios suspeita-so existirem no en«genho io vigário punha Cavalcante ; o or«jgão conservador acha qne é um acio acin*toso, nm desaforo iut.deravel, proced^r«saá diligencias naquelle engenho, porque ovigário õ tão conhecido que não ha em suafteguerja quem suspeite sequer, que elle $ejt\

9

íA PROVÍNCIA

capaz de praticar oa conièniir m pratica decrimes, ou mesmo de actos de violência, e quetudo isto não passa de um pretexto.

Hão ha nada melhor.Qualquer mortal, por melhores que se-

jam os seus precedentes, sob a imputaçãode nm crime tom de sujeitarão ás pesquisas da lei ; mas o Sr. vigário Cunha Ca,valcante, por ter muito conhecido e respei-tavel por seu estado e bisns costumes, estaacima da lei, deve gozar de foro pnvile-«nado, a ponto de nem se poder lazer clili-

genciaa em seu engenho, para descobrirnm crime.

Que bella jurisprudência vai praticar o

gr. Antônio Correia, quando for despacha-4o para alguma comarca! .XPor maiores que sejam as prebendas do

Sr vigário Gri.ih»; por mais regular queBela o seu estado, não pode pretender o

Tempo, que as autoridades da Bonito cru-sem os braços diaute delle, nem esperar«ue o Sr. Dr. Chtfe de Policia, censuro a«eus «gente» quo » par de muita indepeudencia, dão provas de cumprimento d» seusdeveres, o que è mais ainda para louvar«tonta a posição do Sr. vigário Cunha Ca-•valcante, que pensava-talvez.poder contero procedimento lçgjl da autoridade. .

41aflas»»3»a' — O Tempo de 19 veiocoutando uma historia toda cheia de em?sodios os mais c*>mmuvedoros sobre a sorto<ros infelizes habitantes doQnipapá, que p*-rece um paiz conquistado por uma leguutle bárbaros. . . ,

Eraíim seria mesmo um» historia uearripiur pelle e oabellò, se uão estivéssemos«ertos do que não pussa is.9'9 do um ro.uan-*e comot-mtos ..utros que tem sido püantasiados peto* escrifpulpsos escriptores e corTespondentes d» orgia vermelho.

¦ Mais adiante, quando om Qoipupa oliegAro Tempo, oa habitantes do lugar hão de hcarmuito espantados com aquella tetnca ohorrific» narração, e para so convencerem-de que esse jornal filiou sèri», verifacarao-que elle não deu noticia no primeiro deAbril,em qne as mentiras tem curso franco.

Imaginem que o Tempo diz ate que o

commiuiismo o.-tá alli ou. pleno vigor.DecididamontB o Tempo, quo uaaa tem

de jovial com as suas barbas longas, estairineandó com o publico,oouUndo-iho nis-iorinf. ch Cdrofíhii.—Vapor «io Sill —Chegou houtemJ"Maceió o \aeOi Espirito-tíanto queuevoaòiHiih-icer li..j.i »io ».uriso (..irto.

€.tVl«^"á**i*"íy»»! f a^-pv Êsaüasaa.-Estalepart-icão rendeu :r\ i 'or 140:4018205Del a 25 i* .,„;,,,.t- ne 12:500á'S9oIaern lib x

152:970^600Coimç"*--* «asa guraçtt—As do dia

25 do correute l'-«nnn as seguiu'.*"** :Oanibiosobrfl.oRio do Janeiro, GO cnv.ooiu

1 lj2 0^0 de desconto.

Cambio sobre Londres, 90 djv. 2U 41|t d-por lftÜOO, do banco.

Cambio sobre Pariz, á vista, 415 rs. p fran"co, do banco. ¦

Cambio sobre Lisboa,» vista, 1SÓ 0j^ ^eprêmio, do banco. $H"'- ¦

Farinha de mandioca, 10$õ00 por 80 I»ro8,;sabbado.

Milho, 100 rs. o kilo, eabbaio. ¦ y4B*ifl«j»«fif<*ír«»«— Subidos paçf* ° 8a*

j?'0LHETÍM(841)

.ÓDIO DE BOÜRBONSPOS

Tarrago y Mateus

S1? í'1 T*T Mii» b ü Li UA PARTE

Piorei fizera «lias expressa renuncia porquauto nao po.le sar considerado tal a infi-uehdade do procurador de dito arrematante,nem tem semelhante effeito no caso o fia-gelio da secoa, por isto que oontractnda aconstruoção em 1872 obvigon-so o contra-tan o a concluiha no prazo de 18 mezes : ese deixou de fazer nesse e nos demais pra-zoa quo sucessivamente lhe foram concedi,aos, d e-t, sua falta não pode tirar proveitono vapor fr.ineez Ville de Bahia : fl . p liador; tanto mais quauto o arrematanto^ Qnúiuo («JVieauo livre), Manoel jHu^ g-,r^e« 39:?pÒ00 séglindo a repartiVjJUllllí" I' iUV.'íliUU 1U1Ü|, lUIUVOI ti *

Barreiros, Etierme Mèune/óu. Manoel daSdva Barbosa Ferro o sua senhora', CaidinoCicero cie Miranda e 1 criado,

''íJjUardo

Garcia, João Garcia e r>ua senhora,prrtU"'cisco José da Silva Guedes. Juã-i-Jo.-*0 Í30H:res, de Moura, Viceuzo Destifano, ra'i B0"nliora o 1 filho, Maria Etel.v.ina de |S!|"Zrt»,-Vntouio Augusto Pereira; Caroliu|l SouzaSpiolêr o 1 filai», Hoinau L. Beau.

—Sabidos para Europa no vapor» "í*00.-55Bicada viu :

Victor Graudin e Spiro Podro—Sabidos para o sul no yapqç/*•'¦¦ "'.rJoaquim Bezerra Posso» « diii|;8eB/,prtt»'

Joãi Baptista dos Santos, ^FiapJpwfV^11

[anihhu:

toniu de Caítr»), padre João C«írlNW,W'nha, Cyprianoo .José J. CalfieífÓ, li deOlivoira e Sdva, Man- ei XYvíepig PfefCampello. Mano?l Pinto Roxo MJ^g»111^3 eJoiqniii! Pereira Lium. |í

— Sabidos para o norte no vlpbr"»i \ld«d' F,n :

Joio Bezerra de Madeiros. Fe v P-nslirràde Oliveira, Mauoel Joso PintoAutonio AIvís Brazil. Moyiés Nt«s, J-..ão Olympio Freitas, Marjoel SenFreitas, Bollarmiuo Almeida <j

x Bez.1Bandeunt') F

Sfcret-jarâsi i*ro«avaleai

Despachos da presidênciabuco do dia 25 de Junho do 1875.

Anua Gmstauciada Çpnomçãite a snpplicaute os documentosLuo iuo.*iuem a sua petição com » fo do ojhcio de A1finado marido e com certHõ:}* ilns Tbezorarias do Fazenda e Provincial por meidos quriGS prove que olem do meio soldo uipercebo outro vencimento.

Professor Antônio Ruüno de AndraàLuna—0 art. 57 do regulamento do 5 dJaneiro de 1875 expresamentrj precuitu.que uma vez completo o quidro dos prpfòssores da Escola Normal o provimento daícadeiras quo vagarem só t.onha lugar poimeio do concurso, o soriá illudir preoeiíctão imperativo prover algumas dossas cmdeiras por meio de*''r'o.áa.oçftò quando nao <-x.iste dispozição que tal permitia m?ui so qneisão iutoirameiito idénticna as maiorias dasdo 2" grau do ensino primário o da EscolaNormal nctualmonfco vaga. Não t;un por-tàütõ lugar o que requer ò supplicaüte.

Barão de Sarínhaem—-Nào se verificandtnenhum oazo do força maior de todos orquaes o arrematanto da obra du óiideia dt

que dizer uma á outra. A commoçãcque experimentavam era superior a tudo. Despediram o cochei-rõ de Clotilde, enlaçaram as mão.-;, e ambas ciiiraude joelhos diante do portão de ferro, por

LYIII

TRES MÚLHHTIES

[Continuação)

Toda entregue aos seus sentimentos oKobre tudo á espe.ctatiya do futuro,.a/lor'-khosa dòiizella deixou-se conduzir aoConvento de Atocha.

NàqU.ellu òccasião viu no pé da portaprincipal umacrirrimgem parada. Qu.-m-do Assumpção cuogavri, apeou-so da car-riiagem uma dama elegautemente vesti-4a;;mandou parar a sua e fez o mes-mo.

Momentos depois Assumpção o Cio-tilde abraçavam-se om silencio.

--- Oh ! miuli amiga, exclamou Clotil-tle banhando de lagrimas orosto cia ami-

ga.--- Bem vês, disse Assumpção, são

oito em ponto.Com effeito o relógio de Atocha per-

turbava o silencio nõcfcurno ferindo osares com as suas lontus e triste vibra-

. ções.Como já tinham dito tudo, aquellasV

fluas joveus não encontraram palavras

ça. das Obras Publicas ou 41:336fO00 se-gundo o Thezouro Provincial ao passo aue|i

"bra executada nào orça em mais de28:OPO$POP confere informa a '$$&££>reito da oomarca o fiscal da ménêü -bra :nao tem lugar absolviçãn da multa iinpoaUao lia.ior uo» termos do respectivo contractoo pu. tanto in.iefi.-ü sen p,..ij,b. E como ífuer,quo .aa mauif^sto divergência entro o The-wm Provincial e a repartição das ObrasiuDioas tt «*e«peito de todas as quantiasreoebidae pelo arrematante «egundo-àe vôdo Huaa rospectivaHdnformações s-JHin.ostas.reuiettidas anm e outro «fira ds que -«selai»reçjim convonientemente oste,;ponto.»b?irfui

C»rlotaMafi.i dasNeve^Iúforme o^ Sr.commaudautp das armas. • i ., , - ... >. .Crispmr Mauoel da Mesquita- Dèferidovoom^üfoio desta data ao Sr. oommandaute•*o eor-po de policia.Jofto Bsptista Teixeira Cavalcante—Nàolia querdefbrir avista da infórraiiçao do juizdo.ai.ren.i_i da comarca o do recibo passadopelo procurador do «npplioaute.João Antônio de Lima Filho—Passe por*tarja reetificando o equivoco.

rlJAlforos Joaquim, Jorge de Mello Fdho—

O mesmo—Sim.C-u.itãu José Lucio Íjius—Indeferido vis''to o .mo a lei n- 1300 art. 1- manda con?tra.ítar eom o suoplicaute ou com quemmelhores vantagens ,-fferocer. E nem a con-corre.icia pode ser aberta emquauto nao soorgauisur a plaíità e orçamento d is obras

que ngoí-a se manda proceder.João Florentitio- do G-;es Cavalcante —Pa.83é portaria dando provimento ao recurs80.

_ O íno^mo— Não hn quó deferir om vistaao dospaolio oxarado ir jo em outra petiçãod» supplicanie.¦ Toüonto oqronei Josó Cabral dé OlivoiraMello—Deferido com officio desta data aoDc. chefe de policia'.

Petoira Ferreira &Q.—Passo portaria nanrma reqaorid:.Professora lt.zaüna Òlympia Bezerra deMollo-^Sojn riie-liante recibo.S _cieíhidtí Boheíiconte Prutectora clalns-tnicçào-rlufonut» n directoria do theatroouvindo u adraiuistradoViSocrotaria cin presidência do Pernam'-buco, om ;26;d8- Junho de 1878. Opor-ièltp-y./oào Gonçalves dos Santos JúniorDo tecto pendia urna lâmpada qaedaya aquelle recinto uma claridade lu-

gubre. Bra cima da mesa via-se umSanto Christo ladeado de duas velas, si«-nal de que os feridos haviam recebidos, i »•¦-. ""¦'•*-.«,y vi"^- »->o iciiuua ju aviam reophir1que as portas lateraea estavam fecha os últimos a.uilios espirituaes. JDe, tém-l'!"

i , i PP?a tempos ouvia-se üui suspiro dosAs duas preces que cio fundo dos sç ,{0is norlppíinfJa „„« r,„., lJlilJ (ll->si" . l|u:,-h'.l-,.tbaey»WtíS.-.g.ue-pai-ecia--sairidô'-lun.covaçoeff subiram aos cotia nao teem - do d'cini túmulo

plicação .possível. Quancloe A-'alma/íli?:soffre, a linguagem muda de expre

Maria

ide e sentimento.Mas dez minutos permanecera'/l m}-

Ásstunpçào foi \ P4'i-pe, o diss il Slla

que lia posição,me ira que se poz dírririgii, :

-•- Vamos ?-Sim, vamos, respondeu C

duas amigas entraram pruágçüii cleram aa Ordens coao còchbii'b, cr euçíiihinharau/casa de soecorro ondecie V-illivd.omar e Ptomari do

Os dois infelizes amauti

»..AS

collo.cadps hfuma uiwsir

estavjl

s/,/ 3leitos onde dòseausuvam

lelos. Parecia que urrnio ali os reunira nntranse.

Por um desses acasser favoráveis, a feridatido urn desvio para oconservavam ésporâucde Genaro, essencial? nfco mortal, pro-mettia morte immed' a*

Nenhum delles fcir ' Perdl(io os sen-tidos. Séntiam-aií .rl'or com e^a in-

I differénca de quer la ,;HPera "em na-

! da proinette a si

s.-üld - "iUiia *iQ'ha conseguido que nrran-jassem as coisas de modo que dur.anfcea visita da sua joven ama aos feridosninguém viesse importunaí-a.

Por isso Assumpção e Clotilde nãopoderam deixar de mostrar graiídé sur-preza quando viram quo entro a cama dofcronarq e a de Somati havia uma mu-iiier.

0 a.njo piedoso o bémdito, que desce ácaoüceira dos moribundos na hora daa Ge^iro] agonia, era menos bello que aquella íi-l!'^ - gura branca e pallida que estava de |>-41.08..entro;,as. duas camas. A aureolaa? nuirtyno parecia coroar-lhe a formo-Bissima cabeça, líocolhida liam sileu-,<"<;Holcr!ime, liumn meditação profundaIo tremendo

; estava resignada ao golpe da fatalidadecomo a victima se resigna ao golpe dovererago. L

¦ tilde,a ft car]

pet|nfcéiíc p.'\Va â

tinha sido• Os dois

vam paral-dio ihfórfcu-

.ue costumamllomau tinha

o, o os médicosde o salvar. A

no para o futuro.

Os passos do Assumpção e de Clotilde"ao lhe bzeram levantar a cabeça. Tãoproiuudo era o seu recolhimento.

Enlaçam-se sempre a dor o a formo-sura, por meio de simpathias novas e re-peminas A3 duas jovens comprehen-aeram e adivinharam que uma dor igual,

aquella criança, e aproximaram-se dei-

$<u«re(Ta»a*ata das PoSiciu2'1 Secção.—N. 1121 —Se 5retária da Po-

lioia de Pernambuco 26 do Junho de 1878.Illm. e Exm. Sr.—Participo á V. Exc.

que não foi hontem recolhidos à casa dodetenção individuo algum.

Pelo 6iidelagado da villa da Boa-Vista,foram recolhidos á respectiva cadeia, JoãoJosó do Nascimento, no dia 1 do corrente,por crime de furto de cavallos, JoaquimJosé de SaufAuaa Paraguayo, no dia 6,por crime de furto de gado, Polyoarpo Josóde Souza, no dia 7, por estar alli pronun-'ciado como incurso nas penas do art. 192do código criminal.

Contra os dons primeiros, que forampresos em flagrante, prooodeu-se nos teruihos do inquérito policial.

Deus guaide à V. Exc.—Illm. e Exm.Sr. Dr. Adolpho de Barros Cavalcante de.Albuquerque de Lacerda, mui digno presi-deute da provineiã.-H-O chefe de policia Si-gismunio Antônio Gonçalves.

M30Í ul; Jtf'--:0h *k.fitíkír--v-í 0 wWjitttfi'*%&%

', <»« i-^sl^ssi^ovl ->/..:'}...^-;>.-,».!';'.,'' &$bAtyt^kí'"'fcf ifotuÉf— Ha hoje, osse^uintos:.De nma caixa oom faoas de x irquear,..

com cabos dé pão (avariadas), pelo «gente»Pinto', ás 11 horas em ponto, no.trapiche-fDintas uo Forte do Mattos. (.-,¦»

Y«»si»»»»*«» tM«-2»4iraa<8«rt,— 6ão oaseguintas. -,.¦'.

S. Salvador, da Bahia, á 28.Espirito Santo, do sul, a 2-9sGlenlogan, de Nirçv-Yorlc, á 29.Klbe, do sul, á 29.Britannia, do Pacifico, á 29.

^ ¦¦Bahia, do norte, á 29.Hoogl;/, da Europa, á 5 do Julho.Conimandor, da Europa, á 7.(jiiiitiintiti, da Europa, á 10.Sorata, da. Europa, á lh*Minho, do aul, á 14.Orénoque. do sul, á 20.fbaiçirl.ià 48ia j>r<íTã!í«84a— Na

Sexta-f^ira, 28 do corrence mez, se extra-hiiá a lutíriu 208om beneficio dns obras daigr.qa de N. S. da Ceucísição de Goyanna...

Os bilhütoH meios o quartos, acham-ae»á vendi* ua íhesournria das loterias e nalojf» de calçado do Sr. P..rto, á praça'daludípenileucm ns. ir57 e 39, ros preços da3§00ü, 1§500 e 750 réis.

Iaa^5á«»ií,is» <3« Staí,ÍB*iüs—O esori-vão dos protestos Pires Campello, está desemana á rua do Imperador nf do, primeiro-andar.

SMaíàsraKaíoteSía Ba^ítísíe^RjaiíBaü''i'Jh'i—Todoa os tubos, vidros, carteirat-dem-3dioamento8, etc, etc, que uão levaremo rotrato do finado Dr. Sabino, não são sa*hidos da pharmacia liomecepathi.-a da Viu-va Sabino & Filho, a rua do Barão da Vic*tona n. i'ô.

——¦*- —— ¦-¦-—— i ¦ ¦ — ¦¦ - i., -..—-¦• ¦ »-¦ ¦¦¦¦¦! — m

lã com a magoa na alma e a mais terri-vel anciedacie no coração.

Os reilesòs da lâmpada illuminavamas cabeças dos moribundos, e as duas-jovens correram cada qual para a cabe-ceira do sou amante.

--- Boman !Gre.narp !

Estes dois gritos, saidos do fundo das-entranhas fizeram erguera cabeça á jo-ven solitária, que ali se achava. Ao ver.ás duas damas poz-se do pé; ao ou-vir as suas palavras, levou um dedo de-marfim aos lábios, e exclamou :

--- Silencio, om nome do ceu. Deixem-n'os morrer em paz.

E sucçôssiyament.è olhou para As-sumpção e para Clotilde, que nem a es-cutayam quasi.

Ah! disso Assumpção olhando para.ella finalmente, quem é a senhora ?

--- Florehtina de Luna, a irmã cVunxmoribundo, a prometfcida do outro.

Achíiva.-so tão formosa o desiuinbran-te ã joveu, que Clotildo o Assumpçãocorreram para ella.

---Somos suas companheiras dem--fortunio volveu Assumpção. O ceu a-abençoe, anjo de bondado o do virtude.Nesfciá momento supremo é Deus quonos reúne. Vimos chorar coméigò. Co-nhece-nos ?

Não, exclamou Florentina doslum-brada.

Eu sou Assumpção de Orlan.-- E eu Clotilde de Inza.Do peito da donzella irromperam dois

gritos.fContiiiMj

A PROVÍNCIA

ITJÉIl15 de Junho Dn 1878.

jolgávã-89 ainda oom o. direito a coutinuarna goveroaçào do paiz.

. Reappareoeu na imprensa alagoana o po1riodico—.1 Provincia—da redacção e pro-priedade do Dr. Manoel Meuezes, deputado

Sr. Redactor.—Polo vapor Cururipe da I P™vincial- eleito P# Plirtido lioetlú> ° q»âlcompanhia pernambucana, a 10 do cor- ohe8ando «.assemblea declarou se repnbli-rente, recebi jornaes d'ahi, enüre cs quaesalguns números de seu conceituado órgão

Vi que a minha primeira missiva datadade 15 do passado, só foi publicada a 7 doeorreute, talvez por niflueucia de matériamais antiga; entretanto »ogo lhe o favorde-não retardar mui io u publicação cVestne do' outras que lha endereçar, porque,como sabe, as nuticius velhas não tom valor.

Li com satisfação as noticias aceron darecepção do Dr. Adolpho de Burros, presi-dente d'essa provinoia, poia o coatsiderodigno de todas a3 ^tttuçõaa. E' de crerque faça elle uma acií^vistfacão, que corresponda á sua .elevada, 'jk^lhgencia o il-ia8traçào.:;j.Eyy4lát tilt

Muito acertadas foram as exoneraçõesque ultimamente houveram hos lugares depromotores da capital, Olinda e Goyanua,«__. conveniente ;q.ue rião pare

"ahi o Dr.Adolpho, pois entendo quo e conseqüêncialógica do uma mudança politica, como aque Be «caba de operar uo paiz, asobsti?tuição do pessoal auxiliar por outro de iu-tèira coufi nça do governo.

Agora passo a dar lhe noticias d'aqui,mus autes de fazei-o, vou dizer-lhe algumacousapolií

cauo o om decidida opposição á situação actual.

Este periódico tem atacado do nma ma.neiru desubrida ti admiuistasção provinciale as autoridades pojiciaes que em ge>'al sãoenérgicas no cumprimento do seus deverese incausaveis na perseguição dos crimi110808, muitos cios quaes protegidos por in*fiuencias conservadoras de algumas locallidades,

A opposição aqui ò uma t?ó, isto é, nãose preoidii lôr mais du um jornal para sabero que contêm elles.

Cantam todos no mesmo tom. Iusnltose mais inpultos á pes-ioa do actual admi.niHtradorDr. Soares Brandão, que, de ummodo invejável, vae dirigindo os negóciospúblicos, revestido da calma, bom ocuso emoderação qne lhe, são peculiares, mero-ceüd[(. assim applaufos de todos c.shomonsde bem e desapaixonados, e inspirandocada vez mlis illimiUda" confiauça ao pa-triotico ministério de quo é delegado.

Acaba do.surgir na arena -da imprensapolitica maisum deuodado campeão doati.nado a defender e sustentar os princípiosliberaes.

Foi uma feliz idéia do sTDTsoares1'27iv:A° airdia *i-*«SS

iÚSli Ja 80 t8m ™^ido com oque se acha nessa província. .Se2TJTt.^^^'^^

3

mpm do lcerosene õ péssimo.Acabam de ser nomeadas pela presiden-cia daprovmciH duas oomaWs: umadTiustrn?,eQtar iT Pr0'irtcl° d€ «*•da ustrneçuo publicai primaria e secun-da,ia sonsohdando ao mesmo tempe todasas ibaposiçoes em vigor e organisando no- Ivos regulamentos, e a outr. para o fim de )

d tf! f?Vôruv8er «Pplicadò á reslisaçioda patriótica idéia do insigne pintor Dr.Pedro Américo, q,3e se propõe » levar aeffeito a execução de um quadro comme.ríflfT $'*"** batalha àQ 24 dü Maiod9l8bberaTa.ynty..i.._,tlil

Br|vomenfte- será encetada uma obra degran|tí ajoance futuro, resolução do pátrio,tico presidente do conselho e ministro daagricultura, qne possuído de louvável «morda pátria procura por todos os meios a eeualcance proiaover » felicidade de sua terranatal.Refiro

lormitio aqui porque esta já vai longa enão desejo por mais tempo abusar da pa-ciência do seus leitores. Ató outra data.

PÜBLICiCOWICITAllASA» v«nernvel TrlRuiusal «lu

ns autes iletazel-o, vou dizer-lhe alguma i T ... . . '. - „';,usa sobre o modo pelo qual MâtttáMí^ Befiro-me á construcção da estrada dolitica ifófift p»o>incu. I

dado f?

Sr" J,,ítí Hy*lu0 de ü»rVttlll°' ' ferr° *« Paulo Affon.oi que tem por fimO partido conservador dividido em dois j Fül preso na madrugada de 20 do pás- j

m"'° alt° ao ba:xo S. Francisco.««nu «<wia r..i.,i „,.,«=...» „¦.,„:-.,. .... i.«. I sado e acha so recolhido h mir&hi mVMinu Consta.m& nno n fi. n„ -n ...grupos, cada qual com sea órgão ua im-

prensa, ff<z decidida opposição á potiticaliberal.

O grupo mendoucista, qua tona p&vchefes o «onudor J.iciiith-.í do Muud-mça eeeus irmãos ò representado na ipijjroosapelo Diário das Alago is, propriedade tiopadre Conta, que ae recomuieuda pela manomeada que tem n'osta previncia, o tendocomo redactor chefe o ex deputado JosóÂngelo, muito conhecido pt>la vulubiliduclede seu caracter, que o tem feito em politica representar todos os papeis';

Aifoito.e avesado aos ataques á bonva ek roputição de caracteres gerálmentò. res-peitados, osso Sr. Jo.-íó Ângelo, tambtmnouhecido por dalabar moderno, tom cou-vertido o órgão dos iYÍühçlin.çitH ovu verda-<lein pasquim.

E' iudigua a oposição que ao actual go-verno faz o Dimio das AJagôás. Puradar-lha uma idéia de seu quilate, bastaliher quo om divèrabs artigos da ívíditcção, jfoi atroameutè atacado com os epitbetoa de |

sadoe acha-se recolhido á cadeia publioad'esta capitül o celebre criujiuoso capitãoAntônio de Almeida Bragi, pronunciadonoa termos do tí. Miguel » Atalaia peloscrimes do peculato ptsu.tativà do morte. Osjornao.t dn opposição e o Secnjà que se dizimparcial censuraram o acto dan nutorubi.dea suporioreti qno tuitoriso.ri 0 rrc dhim-n-to do um oüijiíil du guarda nacional á ca»deia.

O Liberal, porem, já respondeu conve*nieníemoufcu o explicou a razão do tal pro-cedimento.

O quartel do linha quo é a uaica prisãomilitar aqui existente está om num estado,polo que não off.reoe segurauçi e nem tomaccninpdfiçõss, uor i.sto o presidente deacoordo comp chef:i do policia o fuudadõno Aviso de 21 de NuvMiubro de 1807, ordeuou que fosse o capitão Almeida Bragarecolhido ao andar superior .da cadeia.

Con'i",na a funcionar a assembléia proviucinl que já cem í.ppróya'dò vários prei"

èsturiü > outros • àáhqcioaadoa pola

tos, os que rostanraram o consulado dePooodo e a mesa do rendas desta cidade oa agencia do Jaraguá, e o que aütorisoh aoucussão de uma subyèução de.2ü:Ò00S

; auniiiiés a companhia de naveg-içãp entre a.! ifiuí-opa o o Brazil, qua fizesse tocar noótóí porto seus vupüros duna vezes por mez.

Foram nomeados: major cniumicndaote! do corpo do policia o capiiâo Ti to Alàxaiv.; dre Fdrreira Passos, o para os lugares dej üdministrador o õaorivão d> cônsul 'do do

Péneclj os Srs. Augusto Victor d^ Barres eI Ag.apito 1Í0 Lymoa Medeiros. 0.* uoinèárI dos sã.» todos h.omèiis hptiéstpa e de reco-

nhecida aptidão para os cargos.Furara removidos os proi*iotòros públicos

Dr:i. Salvador Elas da Ecs.ii e Silva deAtalaia para Piluieira dos Iudios e Fran-

ectos, èsturiü> outrosasíiiiHtiiio ú Jiida.1 Alagoano; o vulto e i i> j presidência. Pjntro fiUoj contam-so : u do iueuto do vaun-ran-do cuUHolhéiro tíiuimbú, ; força policial; o do oiçimuuto provincial,actual proaidoritá do gabinete qua subiu ! uo qual foram süppiimidos muitos impôs-ao.potio. no melo de applansqs geraos e I tos, os que •—•'-- - ! ! -»escudaio nu miii.-! decidida confiança dotoda a uaçãi.

Avalie p-.rtanmoque o a impreüsa oppo-eiciòriista d-'es'ta torra; e os attáqnes qaetem solfcido aeu di.stincfcò conprovinciánòDr. Soares Braudio.

E o que me oaiisa admiraçã i e ver qnoo senador Mendonça o seus irmãos, quoquerem ter oa foro-* do homens hónestc.s omoralizados, cobrem com a capa de sua ap jprovação tudo quíiiuto diz 6iu sua. raivncentra o sciuul piesidetitii do oon>èlho o jeeus ilmigoé; o redactor oiiefo do Diário.

E mais quo admiração causa-mo pasmo Iató um tfíl p/oo-íder, quando ó geralmente |«abido que esse que Injn patreciuado pelos |Srs. Meudó.uças e o tn-uor de seus dçfenào. 'res, om outras epòçlias, que não vam muito

OonsU.ine que o Sr. Dr. Searas Bran-üao, pretendo assistir a inauguração dostrabalhos.Felizmente para o nosso Brazil tende %desaparecer o terrivol fligollò qvmuito persegue a população do nortu.Jfeide os olUdiòs dias do mez quo pas-soif tom cabido sobre esia cidado e quasiso*6 toda a provinc-ii abundantes aguaoei*roje segando ss noticiai qua tenho reee.oi|j, as oliuvAB fie t -m ospa«hãdò por todoo forte e principalmente pel-i centro.Cremos que uão haverá duvida sobrí occineço do iuveruo.Não obstante u numero de íelírantes

apita cada vez mais,nEf

'SZZ n° ^iàínentò desta cidade maistlníf ' o61^ C]° 2'500' Ulls AUgoàs.blJOU, em S. Miguel o mais de 12.00U ü\*|rgens

do S. Francisco, continuandot|uo.-i n ser soecorridos polo catado.

O Sr'.'Soares Brandão solicito comotemao em abrandar a desgraça desses iufeli-Já. pr oura oreí.r outra cbloiiii* agricoi.iod» po.-su grande numero delíes enooritraí

[o trabalho honesto um meio séimro deribiiãteucia; ''Nã) sei ao certo onde ficará situada anova.cplonia, maj consta, mo que seiá emterrotioa devciíiit >a que ha entre

dj Pilar o ,4 de Atalaia

Venho pela imprensa trazer á luz averdade dos factos que constituíram acausa que em breve vai julgar este ve-nerayel tribunal em virtude do recursoque interpoz o meu adversário José deSampaio Coelho contra a pronuncia quelhe tora proferida pelo juizo de direitoeto crime desta capital.

Ao publico que não deve ignorar averdade dos factos ouvindo a inversãodelles pelo que apregoava aquelle-quetudo empregou e fez-com o fim deatten-tar contra os meus bensfquando delles.,achava-se encarregado come meu pro? /curador e, achando tudo isto * pouco-reservou ainda um desacato contra a>pessoa .daquelle. de cuja-confiança.",aW \sara. do modo o mais atroz que se podeimaginar; entrego a appreci ação desta»'linhas." , 4f» . .,.

Indo a Éuropa.com o fim de lá conti-.nuar os meus estudos deixei o Sr. Joséde Sampaio Coelho na gerencia de meusbens, encorregando-o de fazer-me saque,dò dinheiro que fosse arrecadando darenda de prédios e de dinheiros queestavam em seu poder. Estando emPariz já ia-se esgotando o primeiro sa-1que que elie houvera feito-; dizendo-lhe

qne ha j eu de effeckuar um segundo, pois o pri-1 meiro começara a exgofcar-se. Desde o

fim do Dezembro do anno passado queo Si\ Sampaio me escrevera dizendo játer feito sobre Paris rim saque dé milfrancos para a casa do Sr. FauconnièrF-ils; estávamos já no mez de Abril e oSr. Faueormier recusava-se aiuda aentregar-me o saque que havia recebidomostraudo-me todas as cartas que elle.lhe tinha escripto nas quaes falíaridò dosaque qne lizera dizia apenas o seguinte:«ahi vai um saque de mil francos creditomeu em seu favor.»

Adiante mais dizia, « enòarrago ò deme fazer uma remessa de camisas, col-leirinhòs, esc.»

Estava pois evidente, que um creditoque elle creara em seu favor náo erapara outra cousa senão para pagar asencommenclas qne elle havia feito.

Assim entendeu o Sr. Fauconnièr, eassim entenderá iodos que me ouvem.

a comarca \ ?ebalde dui'íintt! «stes trez mezes tudo[ m para que o Sr. Fauconnièr me entre-

A.'.èbfõrçpá do presidenta dn piorincia | Sa'3S9"ft-imjppi;tianciá do-sáque recebidooa Srs. Sdva Lião e cotüinendador Oitií I ° ^\ i'—a A ,aais íürm:l1- recusa.

Cancei de escrever cartas ao Sr. Sam-

c:?co Autonio Co ia rio do Azevedo destalonge, já os trouxe atados'ao po8.to.dos{ pura aquella. Tn1v,ral!i,H Lrai,:»im,rão e-u todo.mais tremendos insultos e da mais hor-1 Foi no.me,i.do promotor publico da colchas attVia, sendo que nua terc •"rivel doviiSHa em sua vida privada. E' ua I marca de Paulo Aff.mso o Dr. João Gual-lsabbadoL parn ;,;_ ' ¦:•*-- ' 3(>Xj>iS

ema. levaram para seus engenho., maia de400 retirautoH pura tf^etn einpVegados emtr.dialhçs rüraea, preéederido contrasto sobaa seguintes condições qae íhea foram oropo.st»-. por S. Exc. K' ~h

propnetarjos fprnecerãoia cada reti-.[A.til|e apto para o trabalho metade da ali-imitação, dando o govoruo a outra metade'• -necrão também ronpa que constaráz mudas, dando o governo u primeira'Ottsião d» subida dos alojamentos,lespoz/ís com o tratamento medico o' orrerão por couta dós proprietários«.igríiutos trabalharão em todo» os

¥U intaçãp das mulheres e filhosde 10 annos será fornecida pelo

verdade, pura lamentar quo aa couvenien ; berto Gomes de Sá. lista nomeação e a decias políticas obriguem oortos homens a pòr j dois empregados) da colônia S. Franciíco,de parto aquilló que lia cie mais.n.obrt:—a i são uma prova da tolerância politica do Sr.:|,'goVà'rno' S -res Braíiitào, porquantotodo^olles sãoí. O. proprietários obriifam.se a máudarçonaervadoros, sendo quo o ur. Gualberto| b.us.ár as rW f,.3 (p} 15 ,,^ -^~ -, -1^-üu

ó ahi bem conhecido por sua- intimidade ] Alem d^a^y (](i,;av ""r "';-",-';", l " . •""¦ •""— — .'i^es aois um terceiro 1com a redacção do lempn, orgao oonse.ry/ | tav... „;oabà \de requnror idêntico oòdor, o ú deputado provincial na Parahybh, E' uma mfrfa mmt0 bò^èmtínonde 03 lii-etaes nem o terço tiveram.Foi soleuirioinento installada no dia 28

do Maio ultimo a colônia S. Francisco, do

dignidade.O outro grupo denominado 7 mar

cisca o dirigido p.èlod tír,-!. Sobral e Mi-raudas, faü-Ho representar polo Jornaldas Alagoas. B-do jornal apezar deuzar de iliugong.Mii uikí-i decente, cam-so todavia ;atirado iujtu-támeute contra o actual pro j«ideuto o t.oclÒB os auxiliãròa da adminis- j .... —tração hbet.il, dopãjs quo deixou de ser i quo lhe fallei na primeira missivarenovado o cphtráeto quo tinha com o gc

' »-¦••¦'•••••— •••• -<••¦« -'¦"- ¦• •-verno pnra a publicação do expedinente,

Ardendo em ira por vôr fugir-lhe do ; Souza Brag*, director Miguel Trigosi docofre ns 8:000 que annualmeute recebia, do | Bulhões, almoxarife, o José Targiuo Gon-thezouro publico, declarou-ao em opppàiçãó ,' çalves Fialho.o-crivfio, o Dr. Pereira Frau-no dia immedinto aquelle em que foi a«sig-1 co, juiz do direito, vereadores; da câmara"

nado o contrseto com 0 Liberal, quo éhoje I municipal o muitos cidadãos distíuetos dao órgão official, por menos 000$ do que o cidado de Penedo.Jornal ¦'"'" flVíatftün na o.

o citas,terceiro proprie^

uíracío.meio uo iulro^i,,;. ir"; Z-ZZ^iZ'^^ ?mam.a o pi aço livro no fcraba-lbo agrícola.

C-.ntiuuaaUccnp., dignamente oe,™•: - ;: ' -. , , dü chfío &i\\om o Dr. Gonçilò de WÀAssistiram an noto a'em dos empregados quo tem sido \ __ ...„:,. ,„i„„. . V-, , -ir i\° "-'Kl* ZelOSO MOSSlVfl tu-,da colônia os Srs. agnmeusor Manoel de cumprimento dé» ,_„ =, .u.. „. L ¦ ' uo'" """ Falleoeu nqui\ ,1ri ,iiu n p„

gema. bra, D. R\03!i da 0oul Qde Gusmão W ea do ^ M°^\M-8.S1H8 dO Gusmão T.r,-,. A-ai, fl

tado provincial. P hjU" d*«*«0^:dep_Q.Sua morte premafnr. . n,.:a „_„

ouanto a finüdn o-A.,- ,1U,' Pur-tthias e

Já oxiatem na colônia mais de 0000 emi-„¦,.„.. on. u.v,«.Sui u« ~ — uD wu .«.« w»^™io, oralmente seutidsE esíe o ostado do partido conservador | grantos o a vista das informações que temos quanto a finada go^V(í de ..,

ie e3phacelado em toda parte como aqui, < e promottedora do graude fuuuo. era dotada de excelleat03 qualidades

paio e tudo inutilmente. Na ultimacarta quo lhe escrevi estando eile emLisboa, disse-lhe que o Sr. Fauconnièrnâo me entregaria dinheiro som umaordem delle, pois qua elle figurava nasoartas/que^ escrevia ao Sr Faueormier,este dinheiro como sendo seu omquautoque nas oarfeap que me escrevia coutes-sava ser meu o dinheiro qne havia sa-cado; disse-lhe que cs recursos iam fal-

, tar-me, que tudo só dependia de duaslinhas, que elle escrevesse ao Sr. Fau-connier, pois era o que elle me decla-ria vá".

Sampaio me respondera que escre-vera, como lhe pedia, au Sr. Faucori-nier, dando-lhe ordens terminantes.

Vou á casa do mesmo, que mostrou-me a sua ulfcitfca carta, onde; iiom ao mo-nos meu nome era mencionado. Assimdeixou-me elie n'um paiz estrangeiroexposto á miséria, som recursos, e fa-zentlo íránsacções com o inen dinheiro.

Diante do precepicio liorrendo queeste homem abrira debaixo dos meuspós, regressei com novos sacrifícios ápátria, sem nada aproveitar para com-pensar tamanhas despesas qua haviafeito, talvez com a minha carreira, cor-toda, pois, o Sr. Sampaio não estreme-ceu diaute de ura covarde, de um indi-gno abuso de confiança, attentarido atócontra minha existência, deixando-men'um paiz estrangeiro banido de reetir-sos, emquanto que elh celebrava astransacções que queria.

*.-.

¦

Í.V5'..A PROVINOIA

&eni sentimentos de humanidade re-velou este coração petrificado pelo amordo ganho e o desespero de locupletar-secom a ruina até dáquelle que nelledepositou a mais segura confiançaabandonando a patria,n'um paiz estran-geiro onde só tudo esperava da sua pro-bidade.

E* horrível, é sem qualificação.Aqui chegando diriji-me a casa do Sr.

Sampaio á pedir satisfação dos seus com-jpromissoB como procurador meu, dosquaes até hoje ainda não deu conta. Comásperos termos responde-me o mesmo,insultando-me com pessoa de sua fami-lia. Repelindo injustas aggresaões prin-cipalmente quando a razão estava todaa meu lado, fui indignamente provocadoa vias de facto ; o só contra aggreseáode quatro pessoas ao mesmo tempo eunão sahi nem podia sahir do terreno dadefeza. Procurei—desviar os meus pas-sos daquella morada infernal onde fu*Besto espectaculo fora por todos presen-ciado por mais de cinco testemunhas.Emquanto ao dizer oSr Sampaio que rece*bera excoriaçòes minhas que o privaramde sahir a rua, isto para justificar-se deler deixado o|processo correr a revelia, éd'uma revoltante falsidade, nem é factocomprehensivel.

Jamais poderia se comprehender queeu aggredisse a um homem em sua casacercado de forças muito superiores asminhas.

No dia seguinte a este lamentável ac-«idente o mesno Sampaio passeava pe-Ia cidade, e era visto por diversas pes-eoas.

Como este homem julga poder com-mefcter todos os attentadoe, sem temera sociedade e a lei e vem ainda illudir ajustiça do paiz ?

O facto delictuoso está provado pelodepoimento de diversas testemunhas,que elle nem ao menos ouzou contestar.

Agora vem allegar factos que não sederam, cousas imaginárias.

Assim sem mais outra esperança pa-ia as garantias do meu direito que a quedepositei neste veneravel tribunal eu ve-nho implorar em nome du, justiça a pu-nição dáquelle que a troco da cega com-fiança que nelle depositei só pagou-mecom toales gravíssimos, e com desacatosIndignos,

Vendo o destino do processo do qualíui autor pendendo da resolução desteegrégio tribunal expondo, a verdade dosfactos me é licito esperar que a justiçaserá feita.

Recife 26 de Junho de 187bAntônio Coelho Pinheiro

do Alferes Phamaoeutico encarregado da-

quelle serviço fica marcado o dia 8 dejulhopróximo viudouro para ns pretendentesapresentarem suas proposta em cartas fe-ohadas, selladas e assinadas, servindo debase para ob preços do mencionado,For-mulario, que para tal fim poderá deífle jáser consultado n'est«i Repartição. .'

Secretaria da The«s«>uraria de Fiízeudade Pernambuco, 26 de Junho do 1878.

O Secretario,José Mendes Pereiro.

Bibliotheca da Gazeta de lf o-ticias. }

O Ventriloquo, por Xavier Montepin... 2S000A Firma Social Fromont e Risler, por 1

Alphonse Daudet »•• Jp500Uma Paixão, por Xavior de Montepin... lpOOAs índias Negras, por Júlio Verne 1»500Folhetins do Dr. França Júnior 2$500Motta Coqueiro ou A Pena de Morte,

po Josó do Patrocínio 2)^000Vende-se na Livraria Econômica Eua do

Crespo m.' 2. -fj

THEATRO

t£M_fl~f___l

D. Anna Joaquina Santiago Guima-raes.

Os Conselheiros Custodio Manoel daSilva Guimarães (ausente), Caetano Jo-sé da Silva Santiago e Lorenço José daSilva Santiago, Dr. Aprigio Justinianoda Silva Guimarães, Bernardino de S.da Silva Guimarães, Manoel JoaquimSilveira, suas mulheres e filhos convi-dão seus amigos e parentes á assistir asmissas que por sua presada mulher, ir-mã, sogra, mãe e avó, D. Anna JoaquinaSantiago Guimarães, serão resadas namatriz da Bôa-Vista, pelas 7 horas dodia 28 do corrente, sétimo do seu pas-samento, e confessão-se grates desde jápor esse acto de caridade.

¦I.

SANTO ANTÔNIO

VÉSPERA E DIA "

DE

s*. im §e :» á» oSexta-feira 28 e Sabbado 29

DOUS GRANDES -

BAILES!COM

MÁSCARASs_Eiv_: zell-AS-

A musica será toda nova.

Qi

Avisa-se aos senhores e senhoras qi >freqüentam o grande baile com masciras e sem ellas, que preparem-se pai ,dançar ao som de bellissimas compôscões musicaes do intelligentee hábil prif jssor de musica o Sr. HAURINO. ,}

A. JE...

Eras a rola innocenlinlia, tímida,Fugindo sempre ao olhar do inundo !Inunda chama no meu peito veioGerar por ti um amor proíuudo !

Emfim sahindo do lethargo immensoNasceu tiiurbem paru li o amor :Infiltra vida nesta vida tiia,Aviva sempre do meu peito o ardor !

Corte, 15 de Junho do 1878.

Ângelo dc Berenice.

¦~a.7n

LiyisiíMiii Í2'

Thesouraria de FazendaDe ordrm do Illm. Sr. Tnspector se faz

Publico para conhecimento de quem iutenessar,que uo din 3 de julho próximo vindouro ai horadu tardo e perante a junta desta Repar içíio temde ir ápraça para ser vendida a («piem maia der,íim cavalio pertencente ao UAJatalhiiodü Iiifan.íeiia, o qne desde já poderá ser examinado pelospretendentes no Quartel da Companhia dc Ca-yallarin.

Secretaria da Thescnraria de Fazenda dePernambuco 2G do Junho de 1878.

José Mendes Pereiro.

Thesouraria de FazendaDe ordem do Ilim. Sr. Inspector faz-se

pvib-ico,rjue, não tendo podido se contract.uper fftha do respectivo Formulário, o avi>mento do receituáriô para a enfermaria mi-litar e Arsenal de Guerra no impedimento

ANNUNCIOS ]Quero, não quererá

ESTE 'NEGOCIO !

Venham ver para crerem ! !Veudc-ae duas casas novns de taipa, bem

repartidas no becco do Quiabo n... per pr<ço módico : a tratar na taverna da esquinsdo mesmo beccó.

uem apparece !O Tenente J.L. 6. Ifilanez deve patir

d'esta Capital para a da Bahia no próximovapor esperado do Norte ; assim todo aquelle que se julgar sen, credor poderá apreeentar eoas conta» ate o dia 27, na ruadas Trincheiras n. 48 2- andar oo no Qnarvtei do Hospieio.

•Recife 24 do Junho de 1878.

I>espêâi'dãO Tenente José Lourenço da Silva Mi»

lanez tendo de retirar se d'esta Capital paraa da Bahia, no din 29. pede desculpa aosseus amigos de não poder pessoalmente des<«pedir-se, attento a precipitação de sua via*geni Entretanto ali como em qualquer par.te onde o collocar o destino e as ordens doGoverno os seus amigos poderão contaroomum criado sincero.Subdelegacia de Folicia do 1*

districto da freguezia de S.José do Recife, 22 de Junho

àe 1878.

Quepecír rap.haJBLJU_VAJL|/4»

Para S. Pedro !Fogos de artificio comtrmtalp<Acento de abate no ar m azei» dBoiia Amàreila; travesssft 3rua do Imperador.

Foi appreheüdfta''Pela Subdelegacia de Boa«Vb/t,l< $e lasjj

publico quo se acha depozil-sdo iifm cavaliode côr pedrez, o qual foi «pprebe/udido pule (inspector d'Imbéribeif.a por s«ÁfPÇffc)v 1 deser'furtado, quem se julgar corP djreitàaomesmo compareça que próvon/dó o seu domino lhA será entregue,

Boa-Viagetn, 26 fa Junho <7»° ls,«y.O Snbdelfl!

Germino de Oliveira

Por esta subdelegacia se faz publico, quefoi apprehondida. uma cabra e um cabrito,por suspeita de eerem furtados; quom se jul»gar com direito provando lhe serão entre»guos.

Cândido J. Lisboa.

Não ProgrideO abaixo assignado faz sciente ao res-

peitavel publico e especialmente ao dis-tincfco corpo commercial, que é livre,e não como fazem constar seus gratuitosinimigos com o fim de fazer arrédára confiança e estima das pessoas, queconfiam seus caheda.es para o trabalhode soa arte. Outro sim, que a loja emque trabalha no beco Largo, tenda desapateiro n. 3,;só ao mesmo abaixo as-signado pertence, emquanto estiver em

Ldia com o proprietário do prédio.Recife 17 de Junho do 1S7S.

Zeferino de Barros Corre ia.

te OlindaDelegtieia cFoi appieiiQnòido um carneiro, quem se

julgar com direito ao mesmo, dando os si"^Inaes lhe será entregue..

na antiga fabrica de gelo no Cães do Capi.baribe n. 33, se encoHtrHriVgelòcqtti a transpafeuci.a natural èm pequenos e grandesdtfintidades.

0^Ê

jawdcflute.

IMilho superior e ba-rato /!

Vende-se milho; amarello de

c^ueni nao quereráVen.de-.se a taverna cia rua Imperial

n. 24Q : a tratar na mesma, ou admit-te-sè um sócio que entre com algum ca-pitai.

Cavallo alazãoSÜperíÕr aualídíl.p?, grão pé-j Àchá-se..Ãpprehehdido pela subdelegacia

mino a muito «pvo.: a tratar- \']q Po,joda PftUO,^a™ofi^«»^-ãofqiien.í.lli ho i, .....i.,u julgar „Qm a:reito a elle uiri a*sj aoquese na ruacriptorio.

do v igario

/

11. A, es- ' gnbdelegudo Pedro Américo." 'òl de Maio do 1873.

Elegante moderneRua do Barão da Victoria n 48,

I* andar.Entrnda pela rua de Santo Amaro

Mtne. Eoso Bajot previne ao publico que»sob o titulo acima, abrio uma casa de 'modas, onde fazem»so :Vestidos para passeio, bailes etc; desde 10$ ¦ató 25$ de custo.Ditos para luto. feitos em 24 horas.Chapéos de palha, desde 8$ até 25$ de custoElegantes chapéos para criança baptisar se.

Encarrega se de lavagem e conserto dechapéos de toda a espécie?.

Nesta casa eucontra-ee um bello sorti»mento de amostras de sedar de todas mcores, próprias para vestidos de bailes, as-sim como os aviamentos próprios já enfei»tados.

Ao LisbonenseBttatn »w liara querer

Camisas, punhos, collarinhos eceroulas de todas as qualida-des e gostos. %Obra garantida por medida

Colchões de moles—enxergues—oolobôei—colchas, e travesseiros de riscados, ada*mascados de linho e de algodão, com en»chimentos de palha, fêno americano, feno.do mar, freoha de canua, suinauma, pico deoroatá e de differentes qualidades de crinávegetal, enchimento hoje reconhecido comamais fresco e macio.

Tudo isto se ranuufactura no jú bem con»ceituado estabelecimento

AO LISBONENSECamisaria e colchoaria de JOÃO RO-

DEIGO DE PASSOS.3—Rua da Imperatriz—3

Âs obras são pegas no acto da entrega 0no caso de agradarem.

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Aluga-seA. oasa térrea sita ua rua da Concórdia n.'

140 : á tratar na Gamboa do Carmo n. 86!'• andar.

Escravos e escravafugidos.

No dia 20 do mez, do Setembro fugio doEugenho Piedade comarca de Iguarassú,Provinca de Pernambuco, o escrava An*tonio C êlho, pre o, idade 28 anuos, baixo,espadando, peruas unas, olhos o boccri re-guiar, nariz grosso, pouca barba, os olhossão pouco facnracento.

No mesmo dia fugio, do mesmo Engo-nho, Piedade, o escravo Felix taisca, idade23 annos baixo.entroncado e espadando, ca*bellos não earapiuhos,olhos grundes-e bran-cos, nariz chato, bocoa graude, sem barba.

Em Setembro do 1876 fugio da Villa doPilar a escrava Joanna, niuhitade côr des*botada, de idade do 25 annos soltAra, oabeNlos grande* o crespos, olho. grande* e brances e nm pouco amorticidos, bocoa e nariz,regular, dentes podres, na fronte, um noneibruxa, e bem repartida.

Todos estes escravos pertonoern ú Joséda Costa de Medeiros.

E;;cífe 28 do Maio de 1378.

ü oalê^èsSã'!Daeaparec.u ha dias o menor de nome

J. fa„ retirante/què vinha em companhia desous pnea, de Oa.bWèiraj ém prócürá daconiniuii.rio do Koccorros de Afogadoè.Despippaminh-.u se esta criança na es-tradx; de Aí gados, teta 7 para 8 ftnnòs deidade, fiiem delle' tiver nótioín', o tiver rena

dos p»io-í qne inconsòlaveis n prooura, que-n.mdmxur nestr, typographia, onnasub.delegacia do l-uistricto de Afiados.

Instracçãõ~PrmanãO abaixo .assignado considerando-o ha^bilhtado, pela pratica adequiridá no esh^Ade seis annos, que se dedicou ao ensinFdlmstrucção primaria; propõe so a dar-iiócè__

por casas particulares. A* pePS6,S) ^Squizerem utilhsar do sen préstitob tihima bondade de annhnciar por este' J ninfou dnnam-Hc árua do Coronel SuassScasa dí 168. -^una,

Recife 10 de Maio fa 1878.Joú Xavier Fauslino pu(moSt

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