¦{é af-memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00352.pdf · ..áaniv-fy ç^',.pV^ rn^ a sempre...

4
Anno ÍÚ "' ': ;Z '¦'%" ' ' ; ¦'; .•XDDJ.v.;j.i..iTü.!.i,,ib .-(Recife) Trimestre 4$000 àn?°;r •:¦;."' 16$000 '-(Interior e. Provincias) Trimeyt" 4$ 500 ilino 18$000 , , As assignaturas come- ¦ ; :çamem qualquer tempo e |-.t-ormu-iuji no ultimo de .Março, Junho, Setembro e ¦{é af- aecife,-rBomiiago 26 4$ Julho de 1874 .' ¦¦¦:'¦. ¦ -r-u.*-- -~—-Íjttj '*„.,í"',. -VH ;-¦'*« "•', ; ¦i- ¦ .-. ', .<.•-; _•..-¦ 'í;; ¦»;.t-j.-;1"*X!i."í-t' í. '-^^''>-^tó •¦'-."•'!•¦>"¦'--.'. ." .-&•'•" ..:i'.^TSrv-'-'* Bv ¦•. „• ' ...,,, ?$"fXX-:¦ '¦::;:;. ,-,-•;'.",; v .'¦-.' - æ^~ «íca-se .^i':^to'dci3 os díat.. :;ílAGAMEKTOS ADIANTADOS. <¦¦•.¦' ORGAO DO PARTIDO LIBERAL ¦M V^v t». .,«•-...,.,¦. „,, . *tis»i rcrrrarawt-* Vejoportodaa parteum s.ymptoma, que me assusta pelalibardade da%áÇo% o da Igreja: a centralisação. üm dia os povos despertarão clamando :-Ollde nos- sas liberdades ? '.'. velix-Dísc. no Congr. de - ". Mallnes, 18G4. *iZ ¦À f% 5' mm wsffí ,X Z?Z0 Recife, 25 de-julho de l-87il¦ >f--ü Riippel, folha franceza de optimo' cu- nho popular, reaparecendo após uma cori- ..áaniv-fy ç^',.pV^ rn^ a sempre jfoí>vo ...eloqüência dos lutadores da causa.dò povo: « O soldado ferido no combato não sequei- xa: cuía-aa, c vol ia ..<;om a arma na ranõi » Tu tens yistòj 'pnvp de Perna,;.nbneo... •' Para ti escrevemos,. E' a tu:i,-s:nii,a uausa, quo clofaiidomoa. E's o nosso uaico juiz. Áttóhde. È.u tons visto. Fez-se uma íoi, e essa loi Ç um imposto sobre o ind.ls'ppúa.ayéí] para a flui vida tão cara." Ainda mais: docrcíon-so um modo de ar- recaldaçãn todç á-geito deia^er.dous.felizes ,átüá custa,., Tons visto ,as dornonstraçõos-Sontadas por nós, e que serão longamente continuadas" Q que tivemos em vista? f— A familia do Jilho do povo. a mãe fa- minta saia leite pMra amamentar o fílinho, -o .pai cercado poios filhos descalços e famin- tos. Quo causa, tuo santa l Que bOKiçâo ha por ahi, para não interes- sar-se a favor de tão santa causa ? Teus visto... Nada, cíppoom os homens do poder ás nos- sas demonstrações. Latíaiam, injuriam, procuram irritar nos í mas, nora palavra sobre o imposto do baca-' Iháo, du,-carne secca, do pão'... a não'sor uma ou outra-coürtada, á ligeira, recurso unico des advogados de oausa-s perdidas. .E por um desses cuchilos, ;que a Provi- g dencia manda, om todos' os tempos aos Ho- >;meros deepofcicos e perversos, ellos, aqúeí- les perdidos do Diário, defendem um arran- Jq.do biblioteca, diaéudè (jue o Sr. Lucena é^um. benemérito, porque- arranca o baca- .^•háoilo povo para restituir-lhe em pão .de .,.. .ejipirito. - E* nm escameo, íiJho do povo, é um os- cariiQo!" Mil v"ozee.;o,i dizemos, ó ura e'sca.rneo! íPeusa.vu,-p,ovü de Pernambuco, que ós i um povo de -beocios. A olygureliiáVcavalcantína nunca pensou de ti outra cousa.. Pois quando allegáín, que as finanças da . provincia üs-6^o ccVmpromettidás, ó que'abrem . jpadaria espiritual ? «..»iu».^yp.-. ^._ Jfa_ . .-!-.. ,.„. i„. |.„| . Bois, quaudorbateinvmmjmpostoígobre a pobre,.mosá,.do. -pobro.^^ioUacham oceasião asada de reformariaMúiolheGà^porqUeMór- réu o padre -<Liito "' X^- - . .'¦');¦¦'.' ¦': t, ' -,''•'<;¦':. i t.1.1 u, i.Qi$. ..cpianctaimettem a >mi>^á pa»etto>íüa < -<i#:^ue povo, pagara oudenados de quatro a cinco ministros aos dous arrecadadores ? Mil v:í^'!« esprirneô ' ¦ Tu.mulhevdo povo, debilitada pela fome, somJeite para alimento de teu filhiubo, mão si* a'füij ia, vai .; bibliothoca.-. Horrível oscarneo !' : Tu, homem do povo, que arrancas os ca- beiios no maioue seus íilhosuús o famintos, não te afílijas',' vai á bibliotheca... Horrivel escaruoo !. E po.rque-.a Provisoia brada $v ti ói& debaixo do's baldões', das injurias, das men segundo mui béuriqualificou-o o abalisal)i orádôr. . r- ';%$:,¦.;, Tratam '^e 'órganisar militarmente o BvM nl á maneig prussiaua, com a differájS ^-tiu-eQ-fi%siHa»;,tem a coutingenciá'-'ÉI servir ató aos42 annos e o brasileiro fica com a contingência do serviço ató aos 00 íiun.os ! Veja o paiz qual a tendência do liberalis- mo Rio Branco: não foi inspirar-se o gover- no nQs-sjstofe. libcu^o'da Inglaterra, ilo* Astados-Uniaos e da Suécia, onde o exerci- to é,cbmpos.tp,yóiaeat3 por engajamento vo- lautário, prQpoucío.as modificações que as condições,do;n^:só paiz aconselhassem abem da .c.onyfínie»ne;.c,ODiposieão do exercito ; tiras, das affrontas ! pescança, povo, ha de chegar o dia da redenipção. Não possível, quo ossa feroz olygarchia, que te rouba a honra, a vida, tudo; os!,en- tando ura feroz diisnreso... não ó possivol, quo essa olygarcüia, que so presumi dona-, taria da terra de martyres liboraes, mais do que nenhuma outra do Brazil... não ó pos- su-el, que essa olygarchia seja eterna. Guardaremos o nosso nosto. Suis|ia,. ondo, o ..serviço militar é quasi só- p.cnto."um?». í^rendiríagena, habilitando-se todos _os cidadãos a ser soldados para as necessidades da defesa da pátria, sem a existência cie exercito permanente ; prefe- rio mspirar-ua no systoma da Prússia, que so e hoje adoptado por toda a Allemanha, pela Rússia, Áustria, Italia e França, é cer- to que não se r>.cha o Brasil nas condições de nenhum cVVsses paizes, cada um dos quaes se^ cercado por vizinhos muito po- derosos^poteucias militares ciue se ameaçam reciprocamente.' As leis do organisação militar não pode oúw-in d,, fi.iiu,'-, ,«v--.;.+''¦"¦ , U) SHf«llQ1»açao militar nao pode- Wttot IÊÍ- Vf Uyí'aUmC° f°deiXar Captar-se muito estreitamen- ueua tem VlStO: ha (In um- nn-,. nnt fa nr. Ä-!.• a,., que,esta terra tem visto, ha de ser por nós uíscutida ate o firo; até que justiça se faca Jazemos com a, folha framòòka :' te as condições peculiares de/qifla paiz, por que essas leis , teem o maior alcance pelo ~- NTós hííWÜ™ dn f^Wfy, i;'-- p ¦"• i I qn° ¦ res?eifco »os ^ais importantes inte- pâo#ioS^lív"S ] ! > Í0Í'Ult" ^fS civ^.PnnciPahnente a:producção. fâíò ^fetfeffi T (iU°i:íiVW0S : j^ ^ m PmVqüi não- abundam'bracos | annasl' ' " TT* I para íl 90^ tio solo, em um paiz, como | o nosso, essencialmente agricola, nada mais ! (isseucialdo-que ter em vista o numero de ¦w-. N. 35^2 A CORRESPONDEN-O IA A Redacção acceita e agradece a collaboração. Acorrespondencia politica será dirigida áru.ü Duque de Caxias n.SC-l* andar. Toda a demais correspon- uoüuiuníijüuüóícs l reclama- ções serão dirigidospara o ee- criptoriodátypographia árn» PAGAMENTOS ADIANTADOS ^iiyiço do sorteio e o da apreciação das isen Pès íqSms, colloca os cidadãos, som garan rtias, sob a pressão das perseguições partida nas, das fraudes suscitadas' pelos interes ses e ódios âtte-parcialidadesi -como muito bem demonstra o illustre orador. Chamamos, pois, a attenção dos leitores pi'.ra aparte qno transcrevemos do tão pro- fundo _e eloqüente discurso, que a resoeito d.6 mais um importantíssimo assumpto mos- ohi-o espirito quo domina o .iciaul gabinete ém seus projoctos de reforma. Promoveu- do a. tal reforma da lei do recrutamento e a reforma eleitoral que a todo o transe ' procura fazer passar este anno,'tenta o mi- nisterio Rio Branco somente illudir as as- piraçòes nacionaes. ' *,Si'.. "i! Mofina r:- —¦.TJ;J&£'.xé4jtítyJr'^.... * No intuito cie inteirar os leitores acerca de uva objecto importantisaimo, sob muitos pontos clovista. oouao e o projecto refor- ma du, lei- d| retfrutamouto, quo o goverjio tratado fazer passar nas câmaras," damos om outra, secção uma parco do magnífico dis- curso que á propósito proíerio na sonado o illustro chefe liboraí, o Sr; Conselheiro Na- buco. Soa carência de maior ospaoo om nossa íolüa nos obrÍ!>-j ¦ ¦ ciuadaos que polo sorviço do exercito ou pola pressão da-^contingência de serem a <Ale chamados, arredam-sè dos trabalhos da, producção, ou perturbam-se n'osses tra- oahios. ¦ ' i N'osi;o ponto as seguintes palavras do il- (istre-aenadoí'resumem todos os ai-gumentos. « Não se trata só, disse elle, da realidade' « der sorvi-çò; Trata-se da contingência do « i.muço; essa, contingência interessa tanto « como a realidade, á industria, e á agricul- tura, que ficara assim c:>m a espada de We Míhm? LUa° cUr Q:ü SnsU!^ni ! K Díl«^s s°kro Rabeca, sendo c/ue com cose cxpeUente .discurso, ano èxormenm.! « í.s-,-n. _n„HnM.,n;„ .!„ '.. .• iii . a. -O-LHBTím A Isoisa on a vida do úúbfe . iv d i.;;Ti.r.i;o do pai mi v.wlsx Houve ém cai-to tempo uèste Pemamlmco uma rtna- .dn^adesaltentós, qae «e flonòaiinara da Mimara. pajtlmtevra, porque vagava'pelos cerrados main- gaes desto tíome, ao norte de Beberibe o. ao sul do Tini- b6,em cujaa .varaeas ae afflrmava morar,o'^riiicxpa] agente.k -1 . Era eato um^giutu, como são todos 03 a<riotas-TO- bresinho nos modos o iyitu, e quanto ao maÍ3— «i/v- fcnpasin,lo:uyele ^rannico.-Üava o ssu ,ünlifeiro,é esse amlieii'o nao.uevia somente produzir— tanto,-- mas-oníro tanto—, sem consideração de meios, por que o agiota so attende os rius. O.négoeio dava lucros, bons lucros, dc-emeudarpós eom oaueça.—A quadrilha salna ao Gbrtà-larho, acom- meto o viaudanta, da mesma fôrma, porque salteavn o Jamja, escalava as casas, e voltava de bolsa refeita ao centro das ppepiçõea, sem mais trabalho do uno fazer umas duas on'fa-es mortes. Isso de mortes não queria dizer nada, eram meios apenas de cliegai à bolsa alheia, lim objectivo üká sor- tidas que faaia. A partilha da colheita valia bem aquellas mortes. O que era o pai do familia roubado o morto se—os sal- teadoros expedicionários ficavam satisfeitos com o seu quinhão, o o sócio capitalista com o seu ? É mais aquelle pai de familia, se nao fosse esfaqueado c morto,' ficaria por ventura para semente ? O governo provincia,, que á principio parecia ter os olhos fechados, tomou porâm íi salteadorfl.-? da Miru.-ira, c acabou Ha que tempo foi isso ! nMe&n'riw".m Vn^S^^W^i" «^1, contingência do sôrvico militar não mo^ ,,u.,iuo hbovul ooiítra esse pro- . so Kóde emprehender nada de" serie, nada J^c,.,, ditnois, ,,as relações militares, terrivel- « dfi futuro. » $*æ| S ZZZZZ ií! SvÍ*Èí!iM -Z1"^' amea- Pel° íado tío rtíÒMio'ô politico ò projecto ! SftSC;il ^tá&rv'™9' '*<" &óv™; afctrilfindo ás juntsís paro-.| <ei0sco.no, nosso, vistos u.i. America,] cTuaes,rcompstas'de autoridades locaes, 0^ , -Povode Pernambuco,attende! . A assembléa provincial de nos- sa terra lançou novos v^-^^-tn^ sobre os gêneros de primeira ne- cessidade : bacalháo, carne sec- ca, farinha de trigo e outros. líaMitos os vermelhos! JE fez isso para arranjar dous anilhados. Malditos os vermelhos ! Tu, povo de Pernambuco, que suavas todo o teu suor para co- tóer-uma vez ao dia, o que será agora de ? Malditos os vermelhos"!' E _um dos afilhados é irmão do ministro do império. Malditos os vermelhos I No espiritual e no temporal, em tudo és açoitado Attende,povo de Pernambuco ! Hontem espaldeiraram-te, e hoje tiram-te metade do pâo ! Malditos .os vermelhos ! Povo cie Pernambuco, attende f Iloi quando para a gente b !l0 Üabo ou à Naáivoth Reparava-se qftiuaa dias antes- doiapntva chaoáo do 1)pJíi»8 criose ,b baíKigmii; feia roiei.-:o da viagem cara uesignavão^os do/ínapos e dormicas ; mandava pi-jparar inaíuloktgeui ; 3 reservava dias para desoedir- So dos amigos.. Mas na oceasião é que era a cousa ! A níúllier es- tava para alli, psiis^ívá, corre-nto uuiohmalmeata a nnna do pologar pelos dentes, e de ves om Wudo-lü vinha aorpeando uma 1-grima pelas f.v.ea cahir e ce- eultar-só no colo. On filhos rpequeuiuos para acolá silenciosos e entnmecidoy, qn|s;ondo chorar porque viam sua mai chorar, ^ coüfjíclb as. lagrimas porque viam seu pai dar brdenij cheio do resolução. "Afinal este parava, mettia a mão no bolso, destribnia jíolos filhos algumas moedas do cobr-j, e dando dopois àlgups passos para a mulher, estendia-lhe o braço sobre o pescoço, e o que lhe dizia ninguém podia saber, por quo nm na garganta ótnbargaya'-ÍÍié ã cíestíedida ! p-A viagom do.Cal)o on Nazareth ora uma viagem arriscada, muitos dias, uma cousa assim corno pára o fim do mundo. So não appareciam nelo caminho onças nem gentio, haviam atnloiròs. subidas noi- eueos- tas; o Pau-secçb ou ás mattas da S. João. Hoje a cousa ô òjitrã, graças 'ao vapor d'0. Mann ! Para se'ir ao Cabo não so precisa mais chapéo de 1 prilaa expresso, nein de capoto de bamigana. A gente I sao de casa sem dizor palavra, deixa a inulher no piano ' tocando ua—bemãit.as la-mitusi-:-, vai ao Cabo, volta e aiuda encontra a mulher -.vx-A—bamãitau lágrimas ! E mais ainda do que isso : se tem dinheiro vadio e ganho sem trabalho.como suecede ao irmão do ministro viu a ruado Torres, pede a palavra o toca à conversar com o üo Mangénçào do Aveiro ou com o Parreira da ^ptMeita como so estivesse n isobriiihbj^m uma cabecoi- ra.de mesa e o senhor tio em outra cabeceira ! Mas isso são oàtráiigeibdas, o progresso da terra, que se desenvolve ao bater das pestanas do governo e aos roucos Jamandrlios dos amigos, (• que ó oara vôr ! " ü imposto o um b^iioficio ; porquo o povo traba- lhando dia o noite, ao sol o A chuva, para osipatoteiròs, oòinpadre3 do governo, lia de sentir fome alguma yezj e n,to tendo que comer; a sna actividade se" desenvol- vera o o u-ueto do ¦trabalho virá como caiii3 por S. fhomo. Ä« Pague po:- tanto aquém o baptise, aquém o case, aquém o oncommendo ao deixar o mutdd ; pague o imposto da casa ondo mora, tenda onde trabalha, do; louco onde-se assenta, da enxerga onde dorme ; traoalfi^ para à câmara municipal, para o thesouro pvovinoialj para a júetiça,para a policia.pàra os pmnlo- giados, para o Agra & C.,' e soja áloin de tudo isso obrigãdo.-á darão vadio do irmão do ministro e ao ainda mais vadio Orçamento metade do pão do. seu almoço, uo basálljàn e da cariie secca do seu jantar ! S o povo quo não tom ontro cr.pital se não o— tempo, que couspino no .trabalho do haposto, ha devi- ver feliz e farto ! Qua progresso espantoso, progresso .'galopante, como dizem os inedicos da pthisica de 15 dias.' E aquém apreveita tudo is3o ? Olhae para as cofres públicos, cada voz os vedes mais vasios", ó um traba- lho de sysipho o irabalao do povo ! A.provincia está individada e pobre, os privilegiados estão ricos e ne- mos. ' AMirüeim estava fora da lei, o primeiro da quadri- lha que çaluo em poder do subprefeito Miguel Josó leixeira foi um portuguez como eile, acabou chibatado como um condomuado de Fernando. Os quadrilheiros da actualidade 'fazem leis para si, engordam com o suor do povo e cospem-lhe depois na cara ! > E' na verdade um grande progresso. à ó ainda e pagar ao iiídc esa-rio / "ZM .>'*K-'. 'W' , ' .. yi$ Ui :0Zk fX, ¦ ú Mi - 7 ... pelo que agora vi.— jsts coraçã-i p -.(ii-faV .1... j - O que foi, sanhora ? Disse esta assustada.- ²-I ois nao morreu o Pedro Celestino !. _ j - O Podro Celestino ?...—" , ' ²Sim...— ²Coitado /...— ²Mas isso, sendo muito, I que morreu e não deixou cem i da— morto !...— 1 Ea família?...— 1 A familia !„. I estão àqüeljas pobres meninas, atiradas à um i canto à desfazer-se em lagrimas por não podarem pa- j gar adiantado o privilegio do Agra \.'X. estão àesíallecidas por n'ao poderem pa<*ar o ini- i posto do bacalhau ao iiãnao do "ministro!... ° ;,.,-,'.- Lm que paiz estamos ?' Pois isto ó terra de ehias^P ^^^ tàos ?... E dizem-.-váo trabalhar—, porque o trabalho dará para o Agra, para o Leodcgarlo, o. pura esse maldito Orçamento. Meu Deus, arada ninguém implorou a vosãa graça inutilmente ; laiiçae aa vossas vistas de misericórdia' para aquellas infelizes, que choram uma grande? dor!...-- Ai !'... visiulu /... tenho aqui meus brincos e a minha redoma, irei empenhar, vender por tudo, e soe- , corramos n desgraça antes que maior desgraça venha tornar mais afiiictiva a sorte de duas meninas tâòliem. creadas o tão rnàl fadadas !-— , E assim íoi sapultado um dos melhores artistas desta I terra, homem de bem, porque sempre viveu do suor seu rosto.--- E o que faz este povo, que nào tango coin um pedaço do pau cssss miseráveis mercadores, que negociam n'o sácrário daa suas agonias ? ¦%m - -v:- « -<K^ W.-J»WTJf«il3M'.- 1 .' ¦ ILE6IVEL ' ¦-¦,,... ¦' '«« v-:'-\ .'•¦¦•¦¦.' ^-F-^'•&rvX-*^.tty^Z*:!at3S£i' •"l.CT*i: .-*:.-»í*«íiíi-* «..-:-.-..'-,.¦ ¦-*. H'Jy ¥

Transcript of ¦{é af-memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00352.pdf · ..áaniv-fy ç^',.pV^ rn^ a sempre...

Page 1: ¦{é af-memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00352.pdf · ..áaniv-fy ç^',.pV^ rn^ a sempre jfoí>vo...eloqüência dos lutadores da causa.dò povo: « O soldado ferido no

Anno ÍÚ"' ': ;Z

'¦'%" ' ' ; ¦';.•XDDJ.v.;j.i..iTü.!.i,,ib

.-(Recife)Trimestre 4$000àn?°;r •:¦;."' 16$000

'-(Interior e. Provincias)

Trimeyt" 4$ 500ilino 18$000, , As assignaturas come-¦ ; :çamem qualquer tempo e

|-.t-ormu-iuji no ultimo de.Março, Junho, Setembro e

¦{é af-aecife,-rBomiiago 26 4$ Julho de 1874

.' ¦¦ ¦:' ¦. ¦ -r-u.*-- -~—-Íjttj '* „.,í"',. -VH ;-¦'*« "•', ;¦i- ¦ .-. ', .<.•-; _•..-¦ 'í;; ¦»;.t-j.-;1"*X!i."í-t' í.'-^^''>-^tó•¦'-."•'! •¦>"¦'--.'. ." .-&•'• " ..:i'.^TSrv-'-' *v ¦• . „•

' ...,,, ?$"fXX-: ¦ '¦::;:;.

,- ,-•;'.",;

v .'¦-.' - ^~

«íca-se.^i':^to'dci3 os díat..

:;ílAGAMEKTOS ADIANTADOS.

<¦¦•.¦'

ORGAO DO PARTIDO LIBERAL¦M

V^v

t». .,«•-...,.,¦. „,, . *tis»i rcrrrarawt-*

Vejoportodaa parteum s.ymptoma, que me assustapelalibardade da%áÇo% o da Igreja: a centralisação.üm dia os povos despertarão clamando :-Ollde nos-sas liberdades ?

'.'. velix-Dísc. no Congr. de- ". Mallnes, 18G4.

• *iZ¦À

f% 5'

mm

wsffí

,X Z?Z0 Recife, 25 de-julho de l-87il¦>f--ü Riippel, folha franceza de optimo' cu-nho popular, reaparecendo após uma cori-

..áaniv-fy ç^',.pV^ rn^ a sempre jfoí>vo...eloqüência dos lutadores da causa.dò povo:« O soldado ferido no combato não sequei-xa: cuía-aa, c vol ia ..<;om a arma na ranõi »

Tu tens yistòj 'pnvp

de Perna,;.nbneo... •'Para ti escrevemos,.E' a tu:i,-s:nii,a uausa, quo clofaiidomoa.E's o nosso uaico juiz.Áttóhde.È.u tons visto. •Fez-se uma íoi, e essa loi Ç um imposto

sobre o ind.ls'ppúa.ayéí] para a flui vida já tãocara. "

Ainda mais: docrcíon-so um modo de ar-recaldaçãn todç á-geito deia^er.dous.felizes,átüá custa,.,

Tons visto ,as dornonstraçõos-Sontadas pornós, e que serão longamente continuadas"Q que tivemos em vista?f— A familia do Jilho do povo. a mãe fa-

minta saia leite pMra amamentar o fílinho,-o .pai cercado poios filhos descalços e famin-tos.

Quo causa, tuo santa lQue bOKiçâo ha por ahi, para não interes-

sar-se a favor de tão santa causa ?Teus visto...Nada, cíppoom os homens do poder ás nos-

sas demonstrações.Latíaiam, injuriam, procuram irritar nos í

mas, nora palavra sobre o imposto do baca-'Iháo, du,-carne secca, do pão'... a não'soruma ou outra-coürtada, á ligeira, recursounico des advogados de oausa-s perdidas..E por um desses cuchilos, ;que a Provi-

g dencia manda, om todos' os tempos aos Ho->;meros deepofcicos e perversos, ellos, aqúeí-

les perdidos do Diário, defendem um arran-Jq.do biblioteca, diaéudè (jue o Sr. Lucenaé^um. benemérito, porque- arranca o baca-

.^•háoilo povo para restituir-lhe em pão .de.,.. .ejipirito. -

E* nm escameo, íiJho do povo, é um os-cariiQo! "

Mil v"ozee.;o,i dizemos, ó ura e'sca.rneo!íPeusa.vu,-p,ovü de Pernambuco, que tú ósi um povo de -beocios.A olygureliiáVcavalcantína nunca pensoude ti outra cousa..Pois quando allegáín, que as finanças da

. provincia üs-6^o ccVmpromettidás, ó que'abrem. jpadaria espiritual ?

«..»iu».^yp.-. ^._ Jfa_ . .-!-.. ,.„. i„. |.„|

. Bois, quaudorbateinvmmjmpostoígobre apobre,.mosá,.do. -pobro.^^ioUacham oceasiãoasada de reformariaMúiolheGà^porqUeMór-réu o padre -<Liito ' X^- - . .'¦');¦¦'.' ¦':

t, ' -, ''•' <;¦':. i t.1.1 u, uíi.Qi$. ..cpianctaimettem a >mi>^á pa»etto>íüa < -<i#:^uepovo, pagara oudenados de quatro a cincoministros aos dous arrecadadores ?

Mil v:í^'!« esprirneô '¦ Tu.mulhevdo povo, debilitada pela fome,

somJeite para alimento de teu filhiubo, mãosi* a'füij ia, vai .; bibliothoca.-.Horrível oscarneo !': Tu, homem do povo, que arrancas os ca-

beiios no maioue seus íilhosuús o famintos,não te afílijas',' vai á bibliotheca...

Horrivel escaruoo !.

E po.rque-.a Provisoia brada $v ti ói&debaixo do's baldões', das injurias, das men

segundo mui béuriqualificou-o o abalisal)iorádôr. . r- ';%$:,¦. ;,

Tratam '^e 'órganisar militarmente o BvMnl á maneig prussiaua, com a differájS

^-tiu-eQ-fi%siHa»;,tem a coutingenciá'-'ÉIservir ató aos42 annos e o brasileiro ficacom a contingência do serviço ató aos 00íiun.os !

Veja o paiz qual a tendência do liberalis-mo Rio Branco: não foi inspirar-se o gover-no nQs-sjstofe. libcu^o'da Inglaterra, ilo*Astados-Uniaos e da Suécia, onde o exerci-to é,cbmpos.tp,yóiaeat3 por engajamento vo-lautário, prQpoucío.as modificações que ascondições,do;n^:só paiz aconselhassem abemda .c.onyfínie»ne;.c,ODiposieão do exercito ;

tiras, das affrontas !pescança, povo, ha de chegar o dia daredenipção.

• Não ,ó possível, quo ossa feroz olygarchia,que te rouba a honra, a vida, tudo; os!,en-tando ura feroz diisnreso... não ó possivol,quo essa olygarcüia, que so presumi dona-,taria da terra de martyres liboraes, mais doque nenhuma outra do Brazil... não ó pos-su-el, que essa olygarchia seja eterna.

Guardaremos o nosso nosto.

Suis|ia,. ondo, o ..serviço militar é quasi só-p.cnto."um?». í^rendiríagena, habilitando-setodos _os cidadãos a ser soldados para asnecessidades da defesa da pátria, sem aexistência cie exercito permanente ; prefe-rio mspirar-ua no systoma da Prússia, queso e hoje adoptado por toda a Allemanha,pela Rússia, Áustria, Italia e França, é cer-to que não se r>.cha o Brasil nas condiçõesde nenhum cVVsses paizes, cada um dosquaes se^ vê cercado por vizinhos muito po-derosos^poteucias militares ciue se ameaçamreciprocamente. ' •

As leis do organisação militar não podeoúw-in d,, fi.iiu,'-, ,«v--.;.+ ''¦"¦ , U) SHf«llQ1»açao militar nao pode-Wttot IÊÍ- Vf

Uyí'aUmC° f°deiXar Captar-se muito estreitamen-ueua tem VlStO: ha (In um- nn-,. nnt fa nr. -!.• ,. ,que,esta terra tem visto, ha de ser por nósuíscutida ate o firo; até que justiça se facaJazemos com a, folha framòòka :'

te as condições peculiares de/qifla paiz, porque essas leis , teem o maior alcance pelo~- NTós hííWÜ™ dn f^Wfy, i;'-- p ¦"• i I qn° ¦ res?eifco »os ^ais importantes inte-

pâo#ioS^lív"S ] ! > Í0Í'Ult" ^fS civ^.PnnciPahnente a:producção.

fâíò ^fetfeffi T (iU°i:íiVW0S : j^ ^ m PmVqüi não- abundam'bracos

| annasl ' ' "

TT* I para íl 90^ tio solo, em um paiz, como|

o nosso, essencialmente agricola, nada mais! (isseucialdo-que ter em vista o numero de

¦w-.

N. 35^2

A CORRESPONDEN-O IA

A Redacção acceita eagradece a collaboração.

Acorrespondencia politicaserá dirigida áru.ü Duque deCaxias n.SC-l* andar.

Toda a demais correspon-uoüuiuníijüuüóícs l reclama-ções serão dirigidospara o ee-criptoriodátypographia árn»

PAGAMENTOS ADIANTADOS

^iiyiço do sorteio e o da apreciação das isenPès

íqSms, colloca os cidadãos, som garanrtias, sob a pressão das perseguições partidanas, das fraudes suscitadas' pelos interesses e ódios âtte-parcialidadesi -como muitobem demonstra o illustre orador.Chamamos, pois, a attenção dos leitores

pi'.ra aparte qno transcrevemos do tão pro-fundo _e eloqüente discurso, que a resoeitod.6 mais um importantíssimo assumpto mos-ohi-o espirito quo domina o .iciaul gabineteém seus projoctos de reforma. Promoveu-do a. tal reforma da lei do recrutamentoe a reforma eleitoral que a todo o transe 'procura fazer passar este anno,'tenta o mi-nisterio Rio Branco somente illudir as as-piraçòes nacionaes.

' *,Si'.. "i!

Mofina

r:- —¦.TJ;J&£'.xé4jtítyJr'^....

*No intuito cie inteirar os leitores acercade uva objecto importantisaimo, sob muitos

pontos clovista. oouao e o projecto d« refor-ma du, lei- d| retfrutamouto, quo o goverjiotratado fazer passar nas câmaras," damosom outra, secção uma parco do magnífico dis-curso que á propósito proíerio na sonado oillustro chefe liboraí, o Sr; Conselheiro Na-buco.Soa carência de maior ospaoo om nossaíolüa nos obrÍ!>-j ¦ ¦

ciuadaos que polo sorviço do exercito oupola pressão da-^contingência de serem a<Ale chamados, arredam-sè dos trabalhosda, producção, ou perturbam-se n'osses tra-oahios. ¦ ' i

N'osi;o ponto as seguintes palavras do il-(istre-aenadoí'resumem todos os ai-gumentos.« Não se trata só, disse elle, da realidade'« der sorvi-çò; Trata-se da contingência do« i.muço; essa, contingência interessa tanto« como a realidade, á industria, e á agricul-

tura, que ficara assim c:>m a espada deWe Míhm? LUa°

cUr Q:ü SnsU!^ni ! K Díl«^s s°kro Rabeca, sendo c/ue comcose cxpeUente .discurso, ano èxormenm.! « í.s-,-n. _n„HnM.,n;„ .!„ '.. .• iii .

a. -O-LHBTímA Isoisa on a vida do úúbfe

. ivd i.;;Ti.r.i;o do pai mi v.wlsx

Houve ém cai-to tempo uèste Pemamlmco uma rtna-.dn^adesaltentós, qae «e flonòaiinara da Mimara.pajtlmtevra, porque vagava'pelos cerrados main-

gaes desto tíome, ao norte de Beberibe o. ao sul do Tini-b6,em cujaa .varaeas ae afflrmava morar,o'^riiicxpa]agente. k -1

. Era eato um^giutu, como são todos 03 a<riotas-TO-bresinho nos modos o iyitu, e quanto ao maÍ3— «i/v-fcnpasin,lo:uyele

^rannico.-Üava o ssu ,ünlifeiro,éesse amlieii'o nao.uevia somente produzir— tanto,--mas-oníro tanto—, sem consideração de meios, porque o agiota so attende os rius.

O.négoeio dava lucros, bons lucros, dc-emeudarpóseom oaueça.—A quadrilha salna ao Gbrtà-larho, acom-meto o viaudanta, da mesma fôrma, porque salteavn oJamja, escalava as casas, e voltava de bolsa refeita aocentro das ppepiçõea, sem mais trabalho do uno fazerumas duas on'fa-es mortes.

Isso de mortes não queria dizer nada, eram meiosapenas de cliegai à bolsa alheia, lim objectivo üká sor-tidas que faaia.

A partilha da colheita valia bem aquellas mortes.O que era o pai do familia roubado o morto se—os sal-teadoros expedicionários ficavam satisfeitos com o seuquinhão, o o sócio capitalista com o seu ? É dé maisaquelle pai de familia, se nao fosse esfaqueado c morto,'ficaria por ventura para semente ?

O governo dá provincia,, que á principio parecia teros olhos fechados, tomou porâm íisalteadorfl.-? da Miru.-ira, c acabou

Ha que tempo foi isso !

nMe&n'riw". m Vn^S^^W^i" «^1, contingência do sôrvico militar nãomo^ ,,u.,iuo hbovul ooiítra esse pro- . so Kóde emprehender nada de" serie, nadaJ^c,.,, ditnois, ,,as relações militares, terrivel- « dfi futuro. » $* |

S ZZZZZ ií! SvÍ*Èí!iM -Z1"^' amea- Pel° íado tío rtíÒMio'ô politico ò projecto !

SftSC;il ^tá&rv'™9' '*<" dü &óv™; afctrilfindo ás juntsís paro-.|<ei0sco.no, nosso, vistos u.i. America,] cTuaes,rcompstas'de autoridades locaes, 0^

, -Povode Pernambuco,attende!. A assembléa provincial de nos-

sa terra lançou novos v^-^^-tn^sobre os gêneros de primeira ne-cessidade : bacalháo, carne sec-ca, farinha de trigo e outros.

líaMitos os vermelhos!JE fez isso para arranjar dous

anilhados.Malditos os vermelhos !Tu, povo de Pernambuco, quesuavas todo o teu suor para co-

tóer-uma vez ao dia, o que seráagora de tí ?

Malditos os vermelhos"!'E _um dos afilhados é irmão

do ministro do império.Malditos os vermelhos INo espiritual e no temporal,

em tudo és açoitadoAttende,povo de Pernambuco !Hontem espaldeiraram-te, e

hoje tiram-te metade do pâo !Malditos .os vermelhos !Povo cie Pernambuco, attende

f

Iloi quando para a gente b !l0 Üabo ou à NaáivothReparava-se qftiuaa dias antes- doiapntva chaoáo do1)pJíi»8 criose ,b baíKigmii; feia roiei.-:o da viagemcara uesignavão^os do/ínapos e dormicas ; mandavapi-jparar inaíuloktgeui ; 3 reservava dias para desoedir-So dos amigos..

Mas na oceasião é que era a cousa ! A níúllier es-tava para alli, psiis^ívá, corre-nto uuiohmalmeata annna do pologar pelos dentes, e de ves om Wudo-lüvinha aorpeando uma 1-grima pelas f.v.ea cahir e ce-eultar-só no colo. On filhos rpequeuiuos para acolásilenciosos e entnmecidoy, qn|s;ondo chorar porqueviam sua mai chorar, ^ coüfjíclb as. lagrimas porqueviam seu pai dar brdenij cheio do resolução.

"Afinal

este parava, mettia a mão no bolso, destribnia jíolosfilhos algumas moedas do cobr-j, e dando dopois àlgupspassos para a mulher, estendia-lhe o braço sobre opescoço, e o que lhe dizia ninguém podia saber, porquo nm nó na garganta ótnbargaya'-ÍÍié ã cíestíedida !p-A viagom do.Cal)o on Nazareth ora uma viagemarriscada, dò muitos dias, uma cousa assim corno párao fim do mundo. So não appareciam nelo caminhoonças nem gentio, haviam atnloiròs. subidas noi- eueos-tas; o Pau-secçb ou ás mattas da S. João.

Hoje a cousa ô òjitrã, graças 'ao vapor d'0. Mann !Para se'ir ao Cabo não so precisa mais dé chapéo de 1

prilaa expresso, nein de capoto de bamigana. A gente Isao de casa sem dizor palavra, deixa a inulher no piano 'tocando ua—bemãit.as la-mitusi-:-, vai ao Cabo, voltae aiuda encontra a mulher -.vx-A—bamãitau lágrimas !E mais ainda do que isso : se tem dinheiro vadio eganho sem trabalho.como suecede ao irmão do ministroviu a ruado Torres, pede a palavra o toca à conversarcom o üo Mangénçào do Aveiro ou com o Parreira da^ptMeita como so estivesse n isobriiihbj^m uma cabecoi-ra.de mesa e o senhor tio em outra cabeceira !Mas isso são oàtráiigeibdas, o progresso da terra,que se desenvolve ao bater das pestanas do governo e

aos roucos Jamandrlios dos amigos, (• que ó oara vôr !" ü imposto o um b^iioficio ; porquo o povo traba-lhando dia o noite, ao sol o A chuva, para osipatoteiròs,oòinpadre3 do governo, lia de sentir fome alguma yezje n,to tendo que comer; a sna actividade se" desenvol-vera o o u-ueto do ¦trabalho virá como caiii3 por S.fhomo. «

Pague po:- tanto aquém o baptise, aquém o case,aquém o oncommendo ao deixar o mutdd ; pague oimposto da casa ondo mora, dá tenda onde trabalha,do; louco onde-se assenta, da enxerga onde dorme ;traoalfi^ para à câmara municipal, para o thesouropvovinoialj para a júetiça,para a policia.pàra os pmnlo-giados, para o Agra & C.,' e soja áloin de tudo issoobrigãdo.-á darão vadio do irmão do ministro e ao aindamais vadio Orçamento metade do pão do. seu almoço,uo basálljàn e da cariie secca do seu jantar !— S o povo quo não tom ontro cr.pital se não o—tempo, que couspino no .trabalho do haposto, ha devi-ver feliz e farto !

• Qua progresso espantoso, progresso .'galopante, comodizem os inedicos da pthisica de 15 dias.'

E aquém apreveita tudo is3o ? Olhae para as cofrespúblicos, cada voz os vedes mais vasios", ó um traba-lho de sysipho o irabalao do povo ! A.provincia estáindividada e pobre, os privilegiados estão ricos e ne-mos. '

AMirüeim estava fora da lei, o primeiro da quadri-lha que çaluo em poder do subprefeito Miguel Josóleixeira foi um portuguez como eile, acabou chibatadocomo um condomuado de Fernando.

Os quadrilheiros da actualidade 'fazem

leis para si,engordam com o suor do povo e cospem-lhe depois nacara ! >

E' na verdade um grande progresso.

à ó aindae pagar ao

iiídcesa-rio

/

"ZM.>'*K-'.'W'

, ' .. yi$

Ui

:0Zk

fX, ¦ ú

Mi

- 7 ...

pelo que agora vi.—jsts coraçã-i p-.(ii-faV .1...

j - O que foi, sanhora ? Disse esta assustada.--I ois nao morreu o Pedro Celestino !. _

j - — O Podro Celestino ?...— " , 'Sim...—Coitado /...—Mas isso, sendo muito,

I que morreu e não deixou cemi da— morto !...—

1 — Ea família?...—1 — A familia !„.

I Là estão àqüeljas pobres meninas, atiradas à umi canto à desfazer-se em lagrimas por não podarem pa-j gar adiantado o privilegio do Agra \.'X.

Là estão àesíallecidas por n'ao poderem pa<*ar o ini-i posto do bacalhau ao iiãnao do "ministro!... °

;,.,-,' .-Lm que paiz estamos ?' Pois isto ó terra de ehias^P ^^^

tàos ?...E dizem-.-váo trabalhar—, porque o trabalho dará

para o Agra, para o Leodcgarlo, o. pura esse malditoOrçamento.

Meu Deus, arada ninguém implorou a vosãa graçainutilmente ; laiiçae aa vossas vistas de misericórdia'para aquellas infelizes, que choram uma grande?dor!...--

— Ai !'... visiulu /... tenho aqui meus brincos e aminha redoma, irei empenhar, vender por tudo, e soe- ,corramos n desgraça antes que maior desgraça venhatornar mais afiiictiva a sorte de duas meninas tâòliem.creadas o jà tão rnàl fadadas !-—, E assim íoi sapultado um dos melhores artistas desta I

terra, homem de bem, porque sempre viveu do suor dò •seu rosto.---

E o que faz este povo, que nào tango coin um pedaçodo pau cssss miseráveis mercadores, que negociam n'osácrário daa suas agonias ?

¦%m- -v:- «

-<K^ W.-J»WTJf«il3M'.-

1.' ¦ ILE6IVEL '¦-¦,,... ¦'

'««

v-:'-\ .'•¦¦•¦¦.'

^-F- ^'•&rvX-*^.tty^Z*:!at3S£i' •"l.CT*i: .-*:.-»í*«íiíi-* «..-:-.-..'-,.¦ ¦-*.

H'Jy¥

Page 2: ¦{é af-memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00352.pdf · ..áaniv-fy ç^',.pV^ rn^ a sempre jfoí>vo...eloqüência dos lutadores da causa.dò povo: « O soldado ferido no

•';..v**r'.-

.' -f, --.*•

A ProvínciaHBnBMBffSBBH ¦ '*• ¦ /!¦ ** tmwjwr j Manam twi* •->• ^mr» «acaqaaob* Mui-iMHwm ¦W MMIMWI» ¦ nwuunamMtttr .!"*?swtb»«»au tf

¦""¦-•'f«Ç

.,r.;;7'f;;

1'-,#

0*£nit

iPte

„j'.**»íL«

«m

m

Í1IS91C.IAdMiiuIstraçã» da a>r»y3n-

Cia— Por portaria de 22 do corrente, foinomeado o promotor publico da comarca deTacaratú, bacharel Ângelo Jansem de Cas-tro Albuquerque, fiscal da collectoria pro-vincial do respectivo municipio.

Por portaria de igual data, foram re-movidas : a professora da Lagoa dos Gatos,Maria do Rosário Pinheiro, para a quartacadeira do sexo masculino da freguezia deSanto Antônio desta cidade ; e a de Taman-

"ídáré, Anua Elysa Pereira Dutra, para a daVenda Grande, na freguezia de Muribeca. .

Por portaria tambem da mesma data,fei concedida uma licença de tres mezes.com vencimentos, na forma da lei, ao juizsubstituto da primeira vara civel desta cida-de, o ^bacharel José Hygino Duarte Pereira.

Ainda por portaria da mesma data.foinomeado commissario dè policia do munici-

r pio de Serinhàem, o capitão honorário doexorcito, Manoel Eloy Mendes, por não tersolicitado o seu titulo o tenente honoráriodo exercito, Samuel Lopes Delgado Màrojo.

KcoBioinia luceuaíica—O Sr.Lucena ha de sempre ser tido como umadministrador providencial. O sole a chn-va á S. Exc. devemos. Se não está dito, hade se dizer.

As nossas estradas centraes acham-se in-transitaveis;*a antiga conservação foi extinc-ta, graças á uma economia providencial doSr.Ijucena, por elle proclamada em seu re-latorio. Em breve, em lugar da despezacom a conservação dessas estradas, terão deser ellas de novo feitas.

Economias do Sr. Lucena!...Bravos Sr. Lucena ! Deixe essas estradas

inteiramente se arruinarem, e quando esti-verem imprestáveis, faça algum contractofeliz e vantajoso...Ja não será tempo ?

Massaretll—Temos noticia desta lo-calidade, em que nos continuam a narrar aanarchia que vai-se desenvolvendo uo Foro.O juiz municipal, dentro da esphera de suasattribuições, segundo dalli nos dizem, prati-ca certos factos, e o juiz de direito cs inuti-lisa, desmoralisando-o. Ultimameute o juizde direito veio á capital á chamado, e nãopassou a vara. Do sorte que o magistradoeffectivo vem a capital com a vara, e a co-marca fica acephala de juiz de direito. Ain-da não é'tudo : a sua ausência, dizemosmaledicentes, parece ser combinada, para soformarem processos acintosos, segundo aperseguição-dirigida peles que são conhecidospor «Vermelhos-Novos». Chamamos a atten-ção para esse estado que pode peiorar, e pro-duzir effeitos mais sensiveis e mais illegaes.

. <w-SfianeMeIaea—Reina o silencio ?Que noticias ha dos delinqüentes que fe-

¦» riram e mataram ? Que fizeram cincoentápraças de desempenho que daqui sahiram.para aquella localidade ?

A policia foi feliz, ou somente tem geitopara perseguir aos liberaes ?

Jurasues&itu ceEefor© — Gover-nava Gregorio XVI com mão de ferro osseus estados. Iustituio, em 1831, um novo•corpo de milicias, sob o titulo—VoluntáriosPontifícios—, que foram alistados por todasas villas, aldeias e lugares. Estes volunta-rios gosavain de immeusos privilégios ; eramisemptos de taxas pessoaes por pí e por suasfamilias, tinham medico e remédios grátis, apermissão exclusiva de andarem armados, eainda uma medalha com a inscripção—V. P.

Taes voluntários nem podiam ser suspei-tos de idéas liberaes ; deviam ser devotadosç dedicados no mais alto gráo ao clero e aopapa ; e do mais, só podiam fazer parte des-''.sa milícia indivíduos apresentados ou pro-postos pelos paiochos das differentes frégue-zias1; tambem em compensação eram ò'smais consummados delatores e espiões quepoderiam desejar.

O juramento que se lhes fazia prestar erao seguinte:

(i Juro alçar o throno e o altar sobre os ossos.dos infames liberaes, e de exterminai-òs, sem qneme empeçam assim, obrar os gemidos das crian-ças, nem as lagrimas dos velhos e das mulheres.»

€rBeémaI© JU^MicO — Reunio-sehontem (25) esta sociedade sob a presiden-cia do Sr. Esperidião Filho.

Expediente : Uma these apresentada ; ácbmmissãó de redacção, diversos pareceressobre theses, approvados, um parecer doconselho sobre a eleição havida na sessãoantecedente, approvado.

¦ Tomaram assento os Srs. Estellita Pes-.soa, Ariindo, Seabra, Tourinho, GuilhermeV. da Cunha, e Juventinó Lima, que foliei-tados pelo digno orador da casa, respondo-ram agradecendo.

Entrando-se na ordem do dia, discussãoda these.

O governo monarchièo é inferior ao republicano.

Oráramos Srs. Napoleão, J. Maranhão,Alexandrino, Seabra, (2) Esperidião Filhoe Marcelino.

Procedendo-se ao sorteio para discussãode these recahio este sobre o Sr. Seabra Ju-nior que escolheu a these 71

Quaes. as vantagens de um senado vitalício ?Foram ainda sorteados para»tomar parte

na discussão dessa these os Srs. Caraciol,Heraclides e J. Maranhão.

Nada mais havendo a tratar o Sr. presi-dente depois de marcar a ord.em do dia le-vantou a sessão. ,

SSeaseíBcSo— Amanhã, a. companhia--Vicente, uo thoatro Santo: Antônio dá umimportante espectaculo em beneficio doHos-pitai Portuguez.

Comesse nobre acto. despede-se a compa-nhia da população pernambucana. .

Ha trens para depois do espectaculo nali-nha do Caiangá! A?

E' justa a concurrencia. ,'3)Oü.tua'r3o-—A mortalidade do dia 22

do corrente, foi de 17 pessoas.As moléstias que oceasionaram os falleoi-

mentos foram as seguintes : :Tuberculos pulmonares ...¦...;........ 4Tétano...- '. "...........v... 2Enterite... .- 2Pthysiea pulmonar 1Espasmo .,. liBexigas .' 1Diarrhéa 1Gastro enterite,.. ...... . .1Hydropesia 1Erysipela 1Bronchite chrònica 1Convulsões ." 1

AVISOSFregsiezia da Caraça—O cou-

sallio paroehial da sociedade Propagadorada Instrucção Publica, da freguezia da Var-zea, convida a todos' os seus associados paranoje Domingo 26 do.corrente,compareceremna casa de residência do engenho do Brum,afim de se proceder a eleição e o novo con-selho para o anno de 1874 a 1875.

Mlseelianeas jurídicas— A-cha-se aberta em todas as livrarias a assig-natura dessa importante obra que vai entrarno prelo, preço 6$000.

Mime» Macitado— Ensaio dra-matico, pelo Dr. Aprigio Guimarães. Estáá venda uo escriptorio do autor, á praça dePedro 2-; á 2$000 o exemplar.

ProBmessa comprida—Ahi estáprompto e formosíssimo — primor em ly.to-graphia—, o quadro annunciado —O SonhoDourado dé Pio IX—. Vende-se em todasas livrarias.

Moveu í,a é '«Tres—Sahio a ultimalivração ão primeiro tomo, a qualdistribue-se de graça por todos aquelles que tiveremcomprado as anteriores. Quem se apresen-tar com os folhetos já vendidos até a pagina214, (bastando apresentar o ultimo) receberágratuitamente da pagina 215 em diante atéo índice inclusive.

O preço do 1" volume, que está completo,ó de 900 rs. assim o do 2- e terceiro, cadaum quando forem publicados. De,sorte quétoda a obra ficará mais barata,—2$700 rs.do que a traduecão do Rio de Janeiro.

Em todas as livrarias se cumprirá o de-çlárado neste aviso.

ISI1I1I1Carta a DÉmétri.o d'Albuquerque

Meu Amigo,' Bati palmas ao findar a leitura de tua car-ta. Não illudi-me, chamando-te de novo áarena da critica ' dramática, que tens enre-quecido com estudos conscienciosos, e illus-trado com judreiosas observações em phrasesingela e amável.

Apreciaste bem o Sete Passos pelo lado his-torico, justamente aquella parte mais vul-neravel. Limitaste assim as minhas con-siderações.

Entretanto comprometti-me a oucaral-oprincipalmente perante a arte, e continuoem minha analyse suspensa no V acto.

Temos á vista o sumptuoso palácio doSultão, e em scena este, seu Emir o Muezim.Saladino tém' n'alma a dôrcr.uciante.dasaudade pela filha, que o monstro da guer-ra arrebatou de seu seio ; o Emir censuraraivoso a condueta clemente do Sultão—pro-pondo por meios brandos o resgate da mimo-sa Gradaria; e Muezim, valido e confidentedo Sultão, a quem a mão de Graciana esta-

va promettida, pode sangue para ^satisfazer-lhe o instincto feroz çba vingança, único sen-timento que o amor- pela graciosa filha deSaladino lhe inspirava!

E' completamente falta de naturalidadeesta sçêiia, alóm da deficiência manifesta denexo na acção, tão recommeudavel aos olhosdos críticos.'

Primeiramente é claro que o estado deSaladino, esperando a decisão de sua pro-posta de troca de prisioneiros ao chefe chris-tão, não deve ser o da lamentação, nem, mui-to menos, o abatimento da de ses pe ração,mas—o da anciedade, como quom vo luzir ;e logo apagar-se, para, depois reapparecer,mais viva, ou menos scintillante, a luz daesperança de tornar á estreitar em seus bra-ços.a filha estremecida. .

Era natural tambem, que tosse ainda—oestado da incerteza com"todas as suas alter-nativas; ora, julgando, amoroso eterno, che-gar a filha o cobril-o de beijos; ora, regeita-da a sua proposta, figurando-a mais vigia-da, e mais perseguida que d'antes, conside-rado pelo inimigo o seu empenho om veha-vel-a, ou mesmo como uma represáliacVaquclle á derrota recente quo havia soffrido.

Quanto ao Emir, e a Muezim, o, valido.apaixonado, os seus projectos ferozes do levartudo a ferro te a fogo.' afim de restituir. áopae estremoso afilha -idolatrada, os déuun-ciam—verdadeiros néscios. Bajulação, ousciencia divina do primeiro, estão em oppo-sição frisante com o que e commum, quer arespeito da benigna acquiescencia que apessoa real sempre encontra da parte doscortezães, quer em.relação aquelle fanatismocom que o ministro de Mahomefc olhaopo-doroso Sultão do Oriente por vontade de Al-tah. Paixão cio segundo, lias de convir comi-go, meu amigo, ser ella* por demais cega, eaté estúpida, que não permitisse aoimpetuo-so espirito de Muezim, prever—que qual-quer outra condueta, a não ser—a modera-ção e a prudência, lhe seria fatalissima;como assim, arrancando-lhe para sempre oinimigo aquella que deveria pertencur-lhe.

Continuando riessas considerações mi-nuciosas, a acompanhar o drama, acto poraoto, como era minha intenção,-fatigar-te-hiaa benevolência, que* me dispensas, e iriamuito longe.

Synthetisarqi, pois, minha analyse, tam-bem para concluir esta correspondência, qued'eutre em pouco, vae perder o seu dimiuu-to interesse com a retirada da companhia—Vicente.

Assim, notar-te-hei de passagem aquellacircumstancia inexplicável de Thierry, do-pois de receber, com visos de intensa tle-gria, a mensagem do Sultão, offerecondo-lhoa troca dôs prisioneiros, ter enviado doinos-mo modo ao proponente igual ..proposta, emvez de responder lhe in. continenti quo a acei-tava! . -, ' v

Estaria louco de prazer o severo chefechristão? O autor nada nos explica h'essesentido. E, quando aGsim suecedesse; queThierry imaginasse-se 'transportado em umfeliz sonho, que deveria realisar-se, não con.tava junto a si guerreiros de tática militarexperimentada, e homens providentes, quasiinspirados pelo Espirito Santo, como Gilion,para admoestarern-rio que ia cahir em umapetição de principio diplomática

Era justamente o que Thierry mandavade novo expor ao Sultão o que elle queria, etinha já manifestado ao chefe cruzado.

Mas havia d'este accidente insignificantee ridículo fazer nascer no animo de Saladi-no e seus validos a suspeita de que entre osprisioneiros algum existia de estirpe real, ouelevada!...

Desenlaces, como este, observam-so emoutros actos do drama, visivelmente forca-dos, e portanto faltando aquella justa com-binação, que Marmontel e outros críticosmodernos, como A. Théry, acham essen-ciaes á belleza da peça dramática.

Reclamarás de certo, a exemplo de muitagente, um'lugar a observações que digamrespoito aquella coragem ousada o destimidada "menina,' Sultaua, presenciando das forti-ficações, onde depois foi prisioneira, a acçãoencarniçada do co..:.:bate ; outra, que trateda falsa disciplina relaxada no acíimpamentocruzado e deixando esgueirar-se com extremafacilidade Grsciana prisioneira, e um sim-pies soldado que, sem outro sentimento queo do interesdè ou da condescendência, traídaassim a sua causa, por qne era fanáticocomo um feitchista; mais outra—que falledo extraordinário escarneo com que a Sulta-na zombava das ordens paternas, desceu-do as masmorrás á conversar amorosamentecom Gilion, no que sendo '

surprehendidapelo Sultão, avisado .por sou valido, não ócontida de um modo severo, e que deixotranquillo o animo do rei mulsumano, jádesconfiado do progresso do proselyfcismo

#9.-.

que adqueriam as idéas de Gilionj espalha"dás pela magia de sua seduetora palavra ;tôainda outra—que ponha em relevo a imbol1"cilidade do Sultão, que, quasi risouho, ouvea filha alinhavar uma desculpa por mandai'vir a seu harem, violando uma lei sagrada, aGilion, o homóm perigoso e odeiado mortal-mente por Muezim, a quem a Sultíina decla-rara, sem temer . a cólera vingativa, que oamava !...

E n'este gênero muitas outras, que esoa-pam-me agora á memória.

Outros mais condescendentes dirão:—«sãoparticularidades ,e defeitos,frivplos que pas-sam desapercebidos uo espirito.»

Mas, respondo simplesmente qne são cen-suraveis no autor, quo deve desfarçal-as comas cores variadas da arte.

Depois d'isto. me i amigo, perguntar-me-has—o que penso relativamente aos pontoscapitães da critica.

Excepção feita da naturalidade e origina- ,lidade, com Paulo Janet e Pinheiro Chagas,te referirás de corto, como estes críticos, aoscaracteres dos personagens, ás paixões-, e fi-nalmente á acção do enredo.

Pelo rápido exame, que fiz, deduzirás fa-cilmeute a minha opinião sobre cada uma

;(Vossas condicções necessárias ao mérito deama obra qualquer. '

Entretanto,dir-te-hei,que sympathiseicomo caracter de Thierry de Saladino e Gilion,d'esses dous últimos com,as devidas restric-cões.

Penso por exemplo comtigo, que Gilionsacrificou aos encantos e á deliciosa volup-tuosidade de todos os gestos carinhosos daSultaua a excelleucia suprema de^suacren-ça, e com ella sua superioridade^ pureza egloria.

No que é concernente ás paixões, parece-ram-me fracas e pusillauimüs em cortas par-tos; em1 outras", ardentes e temerárias de-mais, como quando Balduinòè chamado ápresença do Sultão.

Quanto á acção não se observa aquellainteira unidade, que tanto illude e agradanos dramas de O. Feuillet; não obstanteapreciei o eucadeiamonto no enredo, que;%constava-me falhar de um acto a outro. ,--A

Possues agora, ainda que sem íinportàtó-cia alguma, a minha opinião sobre o Sete-Passos.

Não vou tão longe como Souza Pinto, queunicamente salvou do drama umas mimo-sas e doces estrophes, um lindo canto deamor oriental.' Ao contrario, penso quo a linguagem dodrama ó rica, e em algumas; partes pompo-sa; descobri n'elle tambem muita imagina-ção, que deveria ter sido escrupolosamente 7apurada no cadinho da arte.' Nada acerescentarei á tua confrontaçãohistórica; foi completa a apreciavol exeava-ção nos dominios do passado, e aquelles ra-cioctuios irrosistiveis de datas o factos con-venceram a todos que leram a tüa carta.

Cumpre-me concluir, e como sempre as-signar-me,

Tout á toi.F. Borges.

-~Lv*!ritfTFsz^~—*-

MlIU-liTSeisaado.

Sr. presidente, depois de ter dito os pon-tos essòhciaes da minha profunda divergeS-cia sem o'projecto, .depois de ter impiig.h.t>do o systema da projecto; porque não querooutro systema a não sor o do sorteio decisi-vo, por modo que os cidadãos quo não sãosorteados fiquem completamente liberados,podendo somente servir na guarda uacioual,eu you tratar ainda do alguns pontos carac-terisetios deste projecto,aos quaes não possopresta r a minha approvação.

Sr. presidente, um desses pontos é a eda-de de 18 annos rque o projecto adopta parao recrutamento. A idéa cie uma nação ar-mada não é senão uma utopia. Roma,como sabeis, foi outr'ora o typo da nação ,armada, e Roma não tinha em, armas senão300,000 homens nas suas 25 legiões.

A Prússia é o typo da nação armada ac-tualmente, mas a força da Prússia destina-da para o serviço militar é em tompo depaz de 400,000 homens, e em tempo deguerra um milhão e tantos mil. Já se vê,por conseqüência, que o serviço militar nãorecahe sobre toda a nação ; escolhe-se aparte mais viril, mais enérgica da populaçãopara fazer o serviço militar. Ora, apre-sumpção da virillidade e energia está -naedade. Todas ás nações teem escolhido aedade de 20 annos como aquella em que ocidadão está mais apto para o serviço mili-tar ; o nosso projecto adòpta para o recru

.* * -

'A¦ \

Page 3: ¦{é af-memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00352.pdf · ..áaniv-fy ç^',.pV^ rn^ a sempre jfoí>vo...eloqüência dos lutadores da causa.dò povo: « O soldado ferido no

'¦•í* 'Y:

is**

*

tamento a edade de 18 annos. Em que sefunda/? Tenho ouvido que a razão não éoutra senão esta.:

O desenvolvimento physico no nossopaiz e precoce, maior e mais prompto doque nos paizes da Europa. E' uma quês-tão. Nào tenlio por ayeriguado que o de-senvoivimento physico entre nós. seja com-pleto aos 18 annos-; mas quero conceder.Devo, porem, dizer, senhores, que a quês*tão não é de desenvolvimento physico. Sea questão fosse somente esta, os romanosnão tinbam adoptado a edade da puberdade,e a Prússia nào admitiam voluntários de18 annos. A questão ó outra, é a de edn-cação e aprendizagem. Nos outros, paizes, eentre nos muito .mais, a educação não estáfeitrt, a. aprendizagem não está completa tios

í 18 annos. Eecrutar os mancebos dó 18 an-nos é inutilisal-os para sempro, ú iimtiiisal-os no futuro pára si e para sua familia; por,-que não ò depois que elles voltam do exercitocornos hábitos de gnarniçãtvjá adultos,que elles são capazes de uma. aprendizagem.A verdade o esta, senhores; aquelles qnovão para os quartéis ou par.t o exercito comoflicio. com pi-oiissão, ammiizão cnm o exer-cicio o lucros da profissão a ociosidade dosquartéis, e quando voltara pàm a família opara seus lares facilmente reassumem oexercício do sua profissão.

Isto que digo, Si1, presidente, è do maiorapreç-o em todos o.s p/ijsej*. civilisados e ap-provado pelos mais distint-tos generaes. Vósvedes que na Prússia, na França hoje, o'emtodos os paizes que teem .exércitos bem or-,ganisados, além deser .20 auuos a edadeescolhida, há o que se chiwna sunis d'appéll,isto é,. adiamento do serviço para que oindivíduo possa completar a -sua aprendiza-gem. E dizia o visconde de Chareton, umdoe.gcvueraes distinetos da França, na dis-cussão da.lei de 1872, quo não era somente

*no interesse das industrias e profissões quese devia adoptar o siirsis dXtppell; mas mes-mo no interesse do exercito, porque o exer-cito ganhava em ter operários perfeitos quepodessem concorrer para as obras militares.

.Um outro ponto, Sr, presidente, é o dasisenções. . .

Todas as nações, por mais extensa queseja a obrigação do serviço militar, respei-tam as profissões, as vocações; consideramas impossibilidades e as famílias. A Prus-sia e as nações que a seguem não adoptamas isenções,,mas adoptam as dispensas, dis-

.pensas que se prorogatn e eqüivalem ásisenções.

O projecto que se discute tora para mim.. o grande defeito de ferir nossos costumes,' deregar isenções seculares, ir além do rigor

prussiano no que diz respeito ás famílias eprofissões. Pelas instrucções de 1822 esta-

A Provincia m¦aI-U/_-**_-*_= 'íUKMVtltXXil-mrtt.*. i * _- -U.V-.íW/--.MM**. T»-*V_**.niT-.1H_«1 ¦,:• 1*__*-JUi**>.*»*_ -!_:V«»U. __*¦_¦ l* __*:¦.* ¦** wt-a-.-urnfTti (*_ j 11:., v . u. *, t >/r : i mn -i: *•••,*/*_.

COMMERCIOPBAÇA. DO KE0I1''E, 25 DE JULHO DE 1874—ÁS

TEES UR. DA TARDE

mos acostumados o ver o homem casado«isento do recrutamento. O projecto cham!os bomens casados ainda que tenham filhos,e qualquer que seja o numero de filhos, eainda quea mulher seja -inútil para tratardos filhos. A Prússia, porém, dispensa omgeral os que são sustentuculos da familia.

O projecto não isonta os mestres de offi-, eio, os caixeiros. como as ditas instrucções; isentavam e nem os proprietários de fabri-j

cas, manufaeiuras e éstalecimontos indus-« trkes, o que aliás a Prtissia fez, a Prússia

paiz militarisado.Que _m tempo de guerra se imponham

esses grandes sacrifícios, què ríào.so áttêu*da ás profissões o íámüias, eu admitto ; masem tempo de paz que uecessidade ha de in-verter os^ nossos hábitos o cos.umes e preto*rir essas isenções seculares ?

• O Sr. Junqueir.i :—No tempo de paz épreciso quo o casa.!» •¦ seja aos 18 annos.

_ O Sr. N.ábnóo :- -Ora !. quer o nobre mi-nistro revogar as leis oanonicas e civis...

O Sr. Zaeliaria. :—Talvez.O Sr. Nabuco :—... que pormittem casar

antes dos 18 auuos. Más o projecto presu-mo o casamento utíssa edade como immoral,o sô om fraude do serviço nlílitar. O casa-monto, v.ós o sabeis, o úm arranjo...

O Sr. Junqueira**:—São excopções ; não*éo frueto gorai.

O Sr. Nabuco :^-No campo casa-se cedo;para o arranjo doméstico c ajuda do traba-lho. O nobre ministro suppõ. que por ex-cepção se casa antes de 18 anno? ; dada,porém, essa ex.c-pção, abi está "o casado su-^'eito ao recrutamento ; e estão tambom atéá, edade de 27 auuos, o.s casados omiitidósda - lista annual, conformo a emenda 14.Além disto, eu quero a edade do 21 auuospara o casamento. ,

Quanto aos caixeiros, vós sabeis. a sortedos nossos caixeiros. Quem é quo chama-o eaixeiro brasileiro, que sobre a contin*gencia do serviço da guarda nacional vai tera contingência do serviço do exercito ?

O Sr. Silveira L'oboi :-*--*Apoiado ; é poresse grande mal que não temos commercionacional, ba, impossibilidade de o remediarpara o futuro, porque o presente está perdi-do ; é uma ignomínia para o paiz ! ,

O Sr. Nabuco:—E' matar •completameh:te o commewsio nacional.

Como fyjÊfe o mestre de officio quo temloja abertá-Há de desamparar o seu estabe-lecimeiito para servir no exercito ? ,

O-^Sr. Junqueira :—Então quem servirá ?O Sr. Nabuco :—Muitos outros, pois o

paiz compõe-se do casados, mestres de oífi-cios e de caixeiros, vonhara as estatísticas ?E'uma iniqüidade, e iniqüidade tal que nãosois capazes de pôr esta lei em oxecucuçãocomo está ; ella inverto costumes seculares.

Algodão—de Goianna sem inpecçãopor 15 Jcil. hontem.

Assucar — mascavado purgado 1$900 rs.15 kils- hontem.

Assacar— bruto bom l$7í)0 por 13 kils.hontem.

Cambio — sobre Londres 90 d/v 25 5/8 odp banco 25 1/2 d. por 1SÍ500. hontem.

, Dita - sobre Londres 90 d/v 25 5/8 e25 7/8 d. por 1 §000 hontem.

Desconto—de Lettras 9 0[(j ao anno.B. de Vasconcellos,Tpvesiãente.A. P. de Lemos, secretario.

0APATAZIA DE PERNAMBUCO'

Rendimento do dia 1 a 24

d"o corrente 16:681$5ylIdem do dia 25 • 362*i302

17:04S§SÕ3'

VOLUMES SAIIIDOSDo dia 1 a 24 do çsorreiite 81:314

Diti 25 :1".porta. . . v r. -V. 404--••dita " ., .., 1623*.dita.. ., . . . ;. , 402Trapiche Òonbmçíi.o. . ." 479

Serviço" m/tritivioAlvarengas descarregadas hos

trapiches d-álfívridcgaj dedia 1 a 24 do correu to . . .

Dia 25:Trapiche d'Alfandega, . .

Conceição

Um navio atracado. . .

12,761

37

YvO Sr. Junqueira :—Diga V. Exc. quaessáo estas élasses recrutaveis, quaes são es-ses infelizes, esses brasileiros pariás. Que-,remos saber os que estão fora da lei.

O Sr. Nabuco:—Não faliei do párias.O Sr. Junqueira:—V. Exc.; isenta os cai-

deiros, isenta |os --asados ; não sei quem sãoos desgraçados, aos quaes competirá o ser-viço.

O Sr. Nabuco : —Isento em tempo de paz,não isento em tempo de guerra ;. isento oscasados, mas so os que teem filhos; isentoos caixeiros, hão todos, mas os quo "»*- h-Sí-trucçãos de 1B2_ i -enti.in; aind-.i. íi.a íííiiitagente para; o re-n-nt.-.m-mto ; o senão ve-nliH.n a-; osfcati.^icas parauomover-me domeu voto. Em: tompo do guerra não ad-mitto tis vossas isenções..

O Sr. Junqueira:—E' da câmara dos Srs.deputados este projecto.

; O Sr. Lvfabnco :—Então estou impedidode discutir ?' O Sr. Junqueira :—Parecia que .V. Exc.o julgava especial do govorno.

O Sr. Zacharias :-—-M-as p governo o sus-tenta.

O Sr. Nabuep :— O governo o sustenta otem-se _ ,p.oaunc:;idó a favor do todos ospontos im 1.ugnádo.*•.' O SrY.yiácoiKÍo do Eio Branco :— E V.Exc. o sustenta cota suas emendas.

O Sr. Nabuco :—Oomo ?O p,r. Visconde, do Rio Branco .---As

emetídks de V. Exc. adoptam o systema doprojecto.

O" Sr/Nabuco :—Não adoptam.O Sr. Viseondo do Rio Branco :—Nós

rnosUaronio*-.C Sr. Nabuco :—Quçro ver isto, será o

Magnas Appollo.O Sr. Junqueira :--Está escripto ; V.

Exc. não adopta o systema do projecto.,.. O Sr. Nabuco:—Adopto o que pôde convir

a. qualquer dos systomas ; os accidentes dosystema; mas o syatoma do projecto nãoadopteí.

O Sr. Visconde do Rio Branco :—O queeu desejo é ver o systema do V. Exc.

. O. Sr. Nabuco:—Está explicado ; é o sys-tema francez de 1848 a 1,868; é que V. Exc.não mo quer ouvií.

O Sr. Visconde do Rio Branco :—Eu otenho ouvido ; o qus V. Exc. quer é o sor-teio chamado decisivo.

O Sr. Nabuco:—E'o sorteio decisivo ;quero dizer ; que quem não fôr sorteadofica^exonerado ; e só pôde servir na guardanacional.

O Sr. Visconde do Eio Branco :—fíontra'esse sorteio decisivo se applica* em grandeparte o que V. Exc. tem dito contraio pro-jecto.

P.Sr. Nabuco :—Espero a demonstração.'

RECEBEDORIA DE RENDAS ÍNTER-NAS GERAES

<

Rendimento do dia 1 a 24 docorrente 40:141$099

Iclemdodia 25. 1:505$080

41:646;f>179CONSULADO PROVINCIAL'

- Y' .

Rendimento do dia. 1 a 24. . 117:960$687Idem do dia 25 3:82l|()44

-, 121:781^731

41-, üAi__ v,í %J _.-:-_«__ v.A3 '

ENTRADAS—dia 25

Southampton eportos intermédios—16 dias,- vapor inglez Douro, de 1785 toneladascommandante Thwaits, equip/ 104, carga

,*-3 .pm:t*ViJ&&v^.-éanxtmrrMI ¦.,

O Sr. Visconde do Rio:(5ranco :—O dis*.|^^curso de V. Exc. tende a iihpedir toda refor- Vtma e manter o systema actual.

O ' Sr. Nabuco .-—Assim será ; mas pro-testo contra tal intenção.O Sv. Zacbarias :—Eu invoco a campa-

inha da mesa ; já .está fazendo falta o Sr.Visconde do Abaoté. Estão os Srs. minis-tros a tagarellar. (Riso)

O Sr. Visconde ,do Rio Branco :—E V.Exc. já tomou parto na tagárelice.

O Sr. Zacbarias :—Talvez V. Exc. meobrigue.

O Sr. Ntibuco :*—A commissão, Sr. presi-'dente, ao passo que elevou-se além,do rigorprussiano em relação ás profissões, e ás fa-milias, desceu até o nivel até a aniquilação -do exercito, admittindo as isenções por meiodo dinheiro. Ha nada que aniquille maiso exercito do que a exoneração por dinheiro?ha nada que torne o imposto de sanguemais odioso, mais iniquo do que a exonera-ção por dinheiro ? onde está a igualdade ?Ao pobroi e impossível, ou difficil remir-sedo recrutamento ; o rico pode fasel-o comuma parte do seu supérfluo. «

Quereis attender as profissões ? Ellas fi-cam bem attendidas desde que se admitte asubstituição de homem por homem. Estasubstituição e';igual; está ao alcance de to*dos, porque o rico pôde achar um homempor meio do seu dinheiro, mac o pobre pó-de achar outro por si por meio de parentes-co ou outras relações.

O Sr. Paranaguá:—Apoiado,O Sr. Nabuco :—Do contrario, senhores

vem o serviço todo pesar sobre o pobreiNão ha em verdade uma disposição mais re-pugnante. do que esta. Dizia um generalfrancez que assistio a batalha de.Sélan :« No meio d'aquelles gravíssimos perigosem qnp laboravauios não se ouvia outra vozsenão esta—estamos aqui morrendo, oosricos por meio das contribuições pecuniáriasestão descansando em Paris.'»

Os romanos admittiam a exoneraçãi-. pordinheiro, mas era imia medida financeira, jjA lei que admittia a exoneração por di*nheiro era clara a dizia : exhüusti erarii. ne-cessitas. Admittia a exoneração- comw ne-cessidnde pecuniária do thesouro, e nãocomo medida militar, porque não ha nadamais odioso do que a desigualdade.

Ora, vede' bem. Os romanos eram íogi-cos, eram coherentes, porque ? consideran-

do.a exoneração como verdadeiro impostoestabeleciam a proporção d'ella, de modoque os pobres pagavam menos .do qne osricos; o imposto da exoneração era pro.ior-cional.

Actualmente a exoneração tem uua sóquantia, não sei se 1:200$ ; o pobre nãopôde pagal-a, mas para o ric o é bagateil a.

fazendas e outros gêneros, a AdamsoHouie &.C. ,

Cette—48 dias. barca franceza Mauricien,de 386 toneladas, capitão Marin, equip.14, carga vinho e outros gêneros, a Ha-risnmndy & Labille.

Terra-Nova—48 dias, barca ingleza Lavinisde 251 toneladas, .capitão Davis, equip.12, carga 2950 barricas com bacalhao, aSaunders Brothers & C. Seguio para oi*por,tos do Sul.

Pensa-colu—-95 dias, barca ingleza Venturede 380 toneladas, capitão William Meanis, equip. 10 carga madeira, a ordemveio refrescar e seguio para Montevidéo

SAHIDAS* *

Portos do Sid — vapor inglez Douro, com"mandanse Tlrwaits, carga parte da quetrouxe da Europa.

•v

I

-

«* (Pauta para os direitos da alfândega sobre os gêneros que soffrem alteração nos preços

aiW!~nmm^a**.rtm***mjc-^rrrSmr.xia m

Cotações of)'"jciaes exibida s|pelos eoiTect o-,res na semana) Algodãoseguinte:

Preços dos ijeneros na semana dTWaWcle Julho

Assucar

branco I mascavado;

2.* feira 20j3.* feira 214." feira 22[5.* feira 231 7$800 7íf90()l $6.* feira 24! 7§60(J 7í)800 $Sabbado 25. $ 8

•9 21.700]*¦*,',. 9$ ! 16200 1$700

-•f«:

Couros

salgados

'6534

.. fi-- «

verdes espichadosA.sruardente,

• í

. $

Mel

** «** $.. 8.. $.. ft

Calculo para a pauta da semana de 27 de Julho al de Agosto

Algodão

468

Assucar

branco mascavado

175 96

Couros

salgados verdes espichadosAguardente

534 309

Mel

510 120 j 35

OBSEEVACÕES

O algodão e assucar sao vendidos á 15 killograramas, e os couros á 1 killogramma.

Associação Commercial Beneficente de Pernambuco.O AEcniviSTA.—J. Mendes.

'X

:t*t».';'

¦•*'¦ .*.-'--"'¦¦*?.•**,*•-.

,.<«..-

»'¦-> .

Page 4: ¦{é af-memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00352.pdf · ..áaniv-fy ç^',.pV^ rn^ a sempre jfoí>vo...eloqüência dos lutadores da causa.dò povo: « O soldado ferido no

-.'' .' '¦' -; ¦' .-.¦'¦'.¦' -í.'-. ; • ¦;'{¦- >¦ <

*'____.'¦

A ProvinciaO iár. V isconde de Muntiba:—Não esta

isto no projecto. .O Sr. Nabuco :—O que eu digo é que eu-

tre nós actualmente o uma quantia fixav

• *.•+-.**' wm <«• v ¦ '"fWr-in nf

#

0

.^ „para ricos e pobres. ^Aj^t-y-\p Sr. Visconde cio Eio Branco :— A lei' íif J^rmua é que fixa, logo é variável.0 Sr. Nabuco :—Variável quanto á quan-

tia, mas não quanto, aos contribuintes;não ha proporçõos, é uma quantia fixa.

Uma outra isenção, Sr. presidente, que, não posso admittir, é a relativa á altura e

defeitos physieos. Não admittq senão ᦠimpossibilidade para todos os serviços do

exercito.No meu voto separado declarei que vota-

va contra essa idéa, e a razão que dei vemaos olhos de todos : é porque ha uo exerci-',to serviços auxiliavos, àos quaes podom serapplicados os individuos quo teem defeitos-ou não teem altura, fiõàndó assim para asfileiras os soldados mais idôneos. "

Ha o serviço das secretarias, das arreca-dações e dos hospitaes, ordenanças,' batedp-res, muitos serviços auxiliares do- exercito,para que não é preciso que o homem tenha

\ altura.ou-nao-tenha 'defeitos. Nisto, senhores, não quizestes seguir o. systema da Prus-sia, França. Áustria e outras nações.

ji xi,-,o aa ui:üf\j'A de uma ba.ga_.tula ; seguii-do a estatística franceza a classo annual d;;1.86o deu 309,000 inauceboá; quereis-saberqual it diminuição que soffre essa classe comas isenções por causa do estalão ou defeitosphysiços ? 58,000.

¦ Sr. presidente, um dos pontos caracte-risticos, irritantes, permitta-se-me a ex-preseão; deste projecto 6 a disposição que-attribue. ás juntas parochiaes, compostas

.•das autoridades locaes, a.grande operaçãodo sorltíio e a importáqti.ssima apreciaçãodas iáonções legaes. Ora, pergunto, se at-tribuiuuo áó autoridades locaes essas duasfuneções as mais importantes do recruta-mento, vós nào dèsíruis toítà àiniièncão ma-nifestada de urga reforma que seja sobran-ceira áidéa do parcialidade.

pauis em vçrdádeira iucohereneia: nareforma eleitoral fostes buscar a intervençãoda magistratura para proteger as operaçõeseleitoraes, não confiastes n'estas autorida-des o sorteio e a apreciação das isenções.

E a razão que se dá é na verdade admira-vel: è quo o cidadão vao mais facilmente á

parochia do que a comarca. Mas, seuhó-

duas disposições ; temos castigos còrporaes, | que todas as vezes que apparece essa coi£ não tomos castigos corpoíaes ; os solda- na do Jornal do Recife, vem imitando ados actuaes levain chibata,, os "novos cons-

* res, não é osta a re, «li 1„,1-mciacie das. cons

criptos não levam chibata. Pôde dar-se edá-se este absurdo : os voluntários do anti-go regimeu levam chibata.«. j

O Sr. Visconde do Eio Branco :—Piau-chadas.

O Sr: Nabuco :—... oupranchadas; osrefraptarios do novo regimen não estão su-jeitos a pranchadas.

Ora, eu sempre tenho ouvido dizer que* • - ' ¦* •***••'¦ *i ., ' i /¦»«MlüCOa liOUOO U UlJàüAplliiá <.i.i.i ti.ViJtLiiLu Mi uu-ferença de- penalidade ; e tenho ouvido di-zer isto quando a guarda nacional porven-tura. concorro com a tropa dc linha.

Senhores, na discussão, da lei da guardanacional eu disse que a fpj^sf nacional nãofc3;,ayiin-Oo;i|u.-i,i:taió, b>yr»_i_At iyi população:osto pensamento ora do goneral Paixlians. eo cou-h-mei por muitos exemplos. Aindahojo eu insisto neste pensamento, senhores;eu '.-os digo quo podomos fazor uma lei deréci-utáraen-tq que combine o interesse doserviço social com os demais interesses dasociedade. Para que essas reservas numero.síi/í" reservas liüllhvS qu inutó-is como os (?•¦_França na batalha de Sédah; reservas quenão teem realidade, ó verdade,mas que teemtpüus :...ri àppareácias par/v inspiraV terror aos,cidadãos o desconfiança as nações estran-geirás ?

Eu vos digo, senhores, quo não possoprestar meu voto a esto projecto, subsistiu-do íi disposição do art." 3- § 5-, Segundo, o \qual o sorteio não serve senão para collpcàros alistados, marcando-lhes a prioridade doserviço, prioridade qne ha do ser illndidapola negligencia, patronato e parcialidade ;para'mim o i essencial é quoo sorteio sejaeoiho o da França até 1SG8; isto é, qüe o_i.-listi(.dp, não sondo sprtttadp- não tenhamais contingências de servir senão na guar-da- nacional.

Também não podorei prestar meh voto aoprojecto, desde que o sorteio e apreciaçãodas isenções competirem a autoridades lo-caos iuçadas do intrigas locaes, o que hãode converter esta lei de recrutamento emum outro instrumento politico ouo horroro*-so e mais horroroso do que o recrutamentoactual, porque a fraude substituirá á violênciaquanto á designação do recruta,e a violêncialegiiimadaporesta lei virágaranfcir.a fraudo.

Eis o meu voto. (Muito bem ; muito bem.)

colum-co-

tui/i-na do JJitlrit), nuo m,a iaoiun-^o ^iOodeirose allusões aos liberaes que tanto engrande-ceram o desconhecido deputado do Sr.. Sil-veira Lobo, quo freneticamente apoiava o

Nada mais diremos por hoje.Outro irmão universal.

____¥«* vãdla&íileA loi da rolha está em pleno reinado, no

ultramoutano Zacarias, hoje digno de ser | Club" Popular !queimado em estatua. . j . Qs estatutos prohibem que nas sessões

Esperemos o que virá. Se nos feicham a i publicas oecupem â attenção da casa aquel-tribuna do povo no Club, o Dr. José Marian- j les quo não--estiverem incumbidos de traba-no nos offerece a tribuna da imprensa, que j lho, e o'Si1, presidente, esse homem que .;também é' do pov.o, e que liberal, para ahi j capaz de dar um quarto ao diabo, pára fazeruuitíljuuiui.jo uti úoss.po uiifa.itqs postergados, i discursos ,ic légua e meia; esse mesmo quenae a nossa dignidade ofiondida pelo insolente j câmara dava ao Sr. Zacarias ministro apar-chronisla que grita atraz do resposteiro. \ tes ãe quinze arrobas, agor.i, om face dessa

Um Inimc Universal.

i_t-mvuÈComo'é que o Si-, Floriano de Brito, o

mesmo rotundo Sr. Brito que, uo final detodas as sessões do Qlub, sempre gostou deabundar cm coúsideiruiões não mèuos indicio-sas, não o quiz fazer na sossão publica de 24do corrente t

Seria que a popuiarissíma Exc.realraen-te nada mais tivesse a'accrescentar ? Ou se- :ria antes porque vio a áttitudò do auditório !qne não se mostrava disposto a engulir as •suas pilulas I

Ah! J)'é& r*z Q ¦3>-»-1'"-:^ima Exc. !filão poudo vender pàína/la e oamieoen-so ató jdos estatutos, que lhe prescrevem ,'o dovor de

'fazer o.resumo dos( trab.uhps desenvolvidosno correr da sessão \

S. Exc. temeu, e tremeu ; e como não pou- !de abundar em considerações, metteu a viola Ino sacco, sem ao menos dar ao auditório, j.que já ostá acostumado aos seus estndndos \ o-t>cálculos o medidos palavAados, a satisfação

'de applaudil-o freneticamente, como resa-vam as chronicas!

Oh ! esse Sr. presidebto popularissimo émesmo muito frenético.!

Um estupefacto. <_.

disposição quor pvohibir no Club ate as ma-nifestáções e applausos do povo, quo feliz-mento parece já ir aprendendo _ sepiú-ar ojoio dn trigo,'cpmo tanti'.-! vez.os !ho aoouso-lhou S. Popuiarissíma Esc. com referenciaaos membrps mais proeminentes do partidoliberal, que ago;.-a nada lhe mereçam, porquenão estão uo poder & não podom por conse-guinte teaiüvol-o para o cartório do orphãosda corte, pelo qual S. Exc. daria todos osseus frenéticos sonhos de democrata o todosos lojirps conquistados entre men tes por sènir emente verbo.

Assim sejii.A sombra do Pena

[t&tèw.iè Bn'sl,w'«á» 7,'fl.:-:-".^.-R »»í«'iíücj HiPorque, depois que foram abertos os tra-

balhos do vC(ub.: ,k tem lí.ayiflp d.uas sessõespublicas e nem uma só familiar ?

Lembramos isto ao conselho que não deveientir -:.-: -3Jr_. assim illndida a lei.

Um-sócio.

€ ís àgfciu sa íi míiriièü $u

V

'M

realidade ias còusâs são as abstenções ;* seas abstenções são a regra nas eleições, por

,.,;. -maior.razão hão de ser,nos sorteios, e, pois,o sorteio na cabeça da comarca, presididapelo juiz de direito, oâevece maior garantia.,tanto mais probumindo-se como se.dBvém

$ presumir as abstenções : uo interior, vò? osabeis, quem vae á mftriz, vao á cabeça'i da comarca; quem não vatf a cabeça da co-

;'.;, marca não vae á matriz.'::}-, ;. Ora, dizei-me <íq esta. veformaò seria;¦f desde que as operações do sorteio o as apro-eiações das isenções legaes forem conimeíti-das ás autoridades locaes,-aos ódios o ásintrigas-'locaes. -O. novo recrutadèntb será

. peior do que o actual,—a violência serásubstitui da pola fraude.

O Sr. Saraiva :—Hoje ha violência ;pelo prsjecto haverá fraude e viploncià.

O Sr. Nabuco :-—Sr. presidente, ha al-• guns .detalhes do projecto em que eú,'deve-ria entrar, mas acho-mo cansado. Devo,porém, não omittir um ponto importantissi-mo,e vom a ser a 38* craeiida da commissão.

Dk o árt. .8- do proiec-o vindo dá earaara

iSiiSllili<MSi

,i;.

dos deputados, o eu eüanio a att o u ção doporyio', tanto mai:^ quo so

¦ :> praças recrutadas depdis dostaão sujeitas aos castigos cor-,'jií 'Ja ^

¦senaoo para eàttrata de uma pe.h.Üid'idd • « Fiçàm aboli-dos no òs&rcitOos castigo^ còrporaes, sondofSubsfcituidos pelas-outras penas disciplina-res cómminadas nas leis 6 regulamentos. »Diz a emenda 33* : « Ao art. 8- acci-escehte-se :—Esta disposição .não é applieavel áspraças recrutadas a n terio -mente á execuçãoda presente lei. »

í Assim ficam abolidos- no exercita os cas-tigos còrporaes, mas esta abolição ,e someu-te para'lei, as aporaes !

O Sr. Saraiva :—Haverá no exercicioduas lois penaés.

O Sr. Nabuco .—Ora, b nobre ministroha de reconhecer qiie esta disposição émonstruosa. Conforme os principios'maiscomesinhos do direito criminai, desde quea pena imposta pela nova lei é mais benignaque a pena imposta pela lei antiga, applfcjí.-sea.nova lei aos facto3 antariors:i; c o istoo quo determina ó -direito"penal consagradoem todos os paizes.

O sii-a Í..1.0 concebe o que ha de mais hor-•w™-- v'.v#'í.' '"' ^i :¦> oominissões

que.._. _i x\ .;_*?-._. _i i _.._et:[,:_>¦ tio.a osaaa

Estão estas harpiás luceuaticas todos osdias íi, insultar a distineta redacção desta fo-

I |ha..f,_zendo-a responsável pelo que tomos di-j io. em publicações

'solicitadas, contra-essa

I nova. espécie cie thugs, que ao aceno presi-dtuiei.ü rbubám o povo e i ivestem contra areputação dós caracteres mais puros do par-tido liberal.

O que fiem a mesra redacção covu o,queescrevemos, Srs. do bacalháo ?

Oh ! como e baixo osso presidente Peixe-'Eywda! \ -^

Mando que a sua matilha dè thugçmn-dam os homens de bom, que invadam jplardo-hestico-, acerque-se de ròptisi os maisascjüéro.sosi quo ainda assim, da lon^e, semdescermos ao charco iirfmundo a qua os seusdesv.arios o máos instinctps q atiraram-—ha-vemos de arrancar-lhe a negra o pesadamascara com que se encobre.

Continue a redacção da Província a pro-fligar o escândalo do bacalháo, da carne sôo-ca e da farinha de trigo.

A. pútrida lama que lhe atira o negro pre-sidente Peixe Espada, não chega a altura aque soube collocar-se a illustrado redacção.

Continue ella a defender os interesses dopovo.

Um artista.

Ao lermos uns cominunicados que contrao eminentíssimo democrata Corrêa de Britotem sido ultimamente .publicados nesta fo-

Quem está acostumado a ler a columna doJornal do Recife, que ó es cripta péjp Sr. Flo-riauno Correia de Brito, sób o titulo—ClubPopular— admirou-se por certo do lacbpis-mo da Chronica da sessão extraordinária doconselho deliberativo, aa qual só se lia a mo-

, .., —. ..... J;i0 de ^ésgóstiji pelas scanas da sessão p'u-tanto o firme propósito em" que catávamos de I H"5-! °?de ° ^r- ^i'!t0 achou que haviam

não externar o nosso modo de pensar relati- | desordeiros, sem seleinbrar quofoi elle quemPrOVOCOU desordftnfi nn:n nb'-':?£,.r,.. ,!„„/._...

11 fio amos tão íiroados que, uão obs-

Esperemos a,(í/i'''onica dp -Çlub a respeitoda sessão publica de 24, para ver so o chro-nista ainda tem o ç]ispláú|s do eserevor quepretendeu-sp perturbar a ordem. Estavamfelizmoiito prespntes alguns membros doconselho, quo não se deixam arrastar peloSr. Presidente, e estes não consontirão.comoAivítlheiros qpo são, que ò chronis'a.. satisfa-ça sufis pequenas vinganças, dividindo oClub eín parto s? o não sã, e atirando opi-thetps.injuriosos a distinetos o independeu-tes. homens do povo que não trocam a §uaposição modesta pela de escrivão do orphãos.

E appellamos para os membros do conse-lho. porque é uma immoraiidude quo o pre-sidente do Club faça a resenha que so publi-ca no Jornal do Recife sob a responsabilida-do do Clab, sem que esta sociedade tonhaantes approvado esso trabalho—; de surto

vãmente aos negócios do Club Pupular, nãopodemos resistir ao desejo de defender apnossoinclitô chefe popular.* 0 que tem que o Sr. Corrêa do Brito, ce-dendo aos sous sentimentos ¦ patrióticos, ti-vesse sido um dos mais w.'/-/i.íf)'í/o_?voluutanosde 48, e que agora abandonasse, o DirectorioLiberal e se apvoximn-sse do itícomhiensará'-vel presidente Lucena ??!

_ Houve quem v%e S. S/ disparar um sótiro naquella epncha contra os liberaes¦ ? porcerto qne uão. _ E qnánto ao tér o abalisadodemocrata passado :<,-¦ ás fi-leiras 'do

pre-.;;dente Lucena, nàc ^yaos nisto motivo » >.•,-:êxprbbíàções : não

muito justas quo o lete passo ?

S. S. sendo republi/yiiiopelo co; •c-?', ••é, não podia. eo...-i..'_ar'a, pertence!:,;- o |;tido composto dó oiy-arohas.

»-- E depois, não haqa;e|ü igiiore'queAljaudo S. S. continua.í- a defender <S-í_V.gente, illustrado o imparcial Sr. Dr 01 jra Maciel nas cõlum'n'as da Provincia. lhaisto negado. ' ')

Qae muito é que hstejh Sserviços a mívita :;caa,.:,.;,.; :.,•']ministração Poroira í(q LuCíí?i'í

OsSrsJ"> i. HoVculanosio Ca mr Uo,^ Paulo de Oliveira. Morao-s Pi-

Aiheiro, «João Diniz, Mirabe\\\ Gordo, Maciel

•o o Sr. Briiiram a dar sa,.

provocou desordens com osíseus^destemporos. , ,,-•.;. ¦ ¦'

Antigamente, o chronista', qle-semprefoio Sr. Brito, relatava todas as moções apre-sentadas pelo Sr. Nobre e José Mariauno eque deixavam de ser apoiadas peio conse-lhoje como não contou que foi rejeitada umamoção em.que se dizia que o conselho apoia,-va a attit;uíü (heróe-comica) do presidenteua celebre sesão tumultuosa;' nem tambémque foi apreseutada uma outra moção rejei-tando a-olirouica a approvação do conselho ?rade-se ao Sr. Br|té'qné s ija mais mínuu-liiútM o mesmo, mais conío;,:',Hnu;o, quandorj^ado a escrevervu

io

y.a.iHla

i :-

. . )a.-;iis- que sal-:ade o indepóiKbíhpiá do conse-' pôde _n..<:r;_;;_.:_!::tIo na tática

Í0 !

!'- i.yiÊ$*--,-

'.:\ã O Üo

^©rsa7

un.;'hroii.isl.cu

ri

S, á prestarálisadora ad-

n-i-iva-, (xerva-

üia ofcfti

llM:

Pinheiro OaSi-ij lio 1branco não auxiliam amesma administração ? E deixarão pov istode ser liberass de principio-; ri sidos ?

Oh ! e do mais Srs. illvejasos.. 0 Exm. Sr. Lucena é^ibóral p.-w nàmanèeé filho do martyi dé 48, que foi insultado eespaucado no puoprio palácio préáidenciahOh !' que recordações não terá tido na-quelie mesmo palácio o Exm. Sr. Lucona!...

O muito honrado p. puro SrAugusto de Almeida que o dio-á'.'..

Quanto a dizer-se oue o eximio çípnibcra-ta procura fazei: do-Citib Popular uma avuuipara os seus manejos particulái^è umaíasoleneia que só os invejosos a poderão ex-tentar.

Poderíamos muito dizor relativamente aoaccaso de ter sido o filho do illustre demo-crata nomeado promotor publico da cornar-ca do Macáo na provincia do Bio Grande doNorto ; mas achamos isto uma tal fraquezaque temos repugnância de nella demorar-nos, visto como, mer.ee dè Deus, o Sr. Brito,está acima dessas cousas. - - '

Já chegamos a uma época que a um zelo-zo pai de família nao é permitido cuidar dosarranjos de sua iam üia !Esta só do liberaes

¦ •/ •

e

que o conselho deliberativo dolar, em sua ultima sessão exfcraor-íiã| ;í'm.z sujeitar a chronica do Club a. bou m/ó; mas o S''. Brito tanto chorou, suif

; picou que ficou m*âhiMmé^e adiada essa; idea !.' /

São causas mvsmP do oor/sollíeii-o Belfort;j Mas..aiíora pía-giijitarcm^; ao conselho do-j hoorativo : :| Sáheru com a responsabilidade do conse-¦ lho as chronicas ?j

So sahom, serão os conselheiros solidários| nos insultos quo se dirige a distinetos libe-j raos,quaímcando-os do parto não sã, de des-

Ordeiros etc;Senão sahom, então obriguem o chroiiüta

a assignrir-.se para,pe nãp fique apadrinhu-ao com o Club.

ufino , Qs governos democráticos trabalham uèamam a pubIi.d,íado ; mkn o Club, es-I \?iZ; coi do mvo segundo *<_¦_,rK; adopi-a umsys-j toYna perigoso, que traz oomo conseqüência": do;;prestigio nara essa instituição'|

A immoralidade sobe de poúto quando se;| souber que essa resenha em quo se lê os| mais desbragados elogios ao Sr. Floriannoj

de Brito nao o escripta sob a immediata ins-| pecção do Olub, e sim o somotó pelo Si'.j i( tprianno de Brito !| Vá vendo essas misérias o povo que devoj

saber separar o joio do trigo.

Um democrata.

Typ. do Ooiumercib.

v-x'¦'>¦¦<":-, ¦' ¦. ¦ '.'Sg; -

¦0i-i

> .M. !ãb» mkÍÃ.y Xs 11 r c