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Anno ÍÚ"' ': ;Z

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.-(Recife)Trimestre 4$000àn?°;r •:¦;."' 16$000

'-(Interior e. Provincias)

Trimeyt" 4$ 500ilino 18$000, , As assignaturas come-¦ ; :çamem qualquer tempo e

|-.t-ormu-iuji no ultimo de.Março, Junho, Setembro e

¦{é af-aecife,-rBomiiago 26 4$ Julho de 1874

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«íca-se.^i':^to'dci3 os díat..

:;ílAGAMEKTOS ADIANTADOS.

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ORGAO DO PARTIDO LIBERAL¦M

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t». .,«•-...,.,¦. „,, . *tis»i rcrrrarawt-*

Vejoportodaa parteum s.ymptoma, que me assustapelalibardade da%áÇo% o da Igreja: a centralisação.üm dia os povos despertarão clamando :-Ollde nos-sas liberdades ?

'.'. velix-Dísc. no Congr. de- ". Mallnes, 18G4.

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,X Z?Z0 Recife, 25 de-julho de l-87il¦>f--ü Riippel, folha franceza de optimo' cu-nho popular, reaparecendo após uma cori-

..áaniv-fy ç^',.pV^ rn^ a sempre jfoí>vo...eloqüência dos lutadores da causa.dò povo:« O soldado ferido no combato não sequei-xa: cuía-aa, c vol ia ..<;om a arma na ranõi »

Tu tens yistòj 'pnvp

de Perna,;.nbneo... •'Para ti escrevemos,.E' a tu:i,-s:nii,a uausa, quo clofaiidomoa.E's o nosso uaico juiz.Áttóhde.È.u tons visto. •Fez-se uma íoi, e essa loi Ç um imposto

sobre o ind.ls'ppúa.ayéí] para a flui vida já tãocara. "

Ainda mais: docrcíon-so um modo de ar-recaldaçãn todç á-geito deia^er.dous.felizes,átüá custa,.,

Tons visto ,as dornonstraçõos-Sontadas pornós, e que serão longamente continuadas"Q que tivemos em vista?f— A familia do Jilho do povo. a mãe fa-

minta saia leite pMra amamentar o fílinho,-o .pai cercado poios filhos descalços e famin-tos.

Quo causa, tuo santa lQue bOKiçâo ha por ahi, para não interes-

sar-se a favor de tão santa causa ?Teus visto...Nada, cíppoom os homens do poder ás nos-

sas demonstrações.Latíaiam, injuriam, procuram irritar nos í

mas, nora palavra sobre o imposto do baca-'Iháo, du,-carne secca, do pão'... a não'soruma ou outra-coürtada, á ligeira, recursounico des advogados de oausa-s perdidas..E por um desses cuchilos, ;que a Provi-

g dencia manda, om todos' os tempos aos Ho->;meros deepofcicos e perversos, ellos, aqúeí-

les perdidos do Diário, defendem um arran-Jq.do biblioteca, diaéudè (jue o Sr. Lucenaé^um. benemérito, porque- arranca o baca-

.^•háoilo povo para restituir-lhe em pão .de.,.. .ejipirito. -

E* nm escameo, íiJho do povo, é um os-cariiQo! "

Mil v"ozee.;o,i dizemos, ó ura e'sca.rneo!íPeusa.vu,-p,ovü de Pernambuco, que tú ósi um povo de -beocios.A olygureliiáVcavalcantína nunca pensoude ti outra cousa..Pois quando allegáín, que as finanças da

. provincia üs-6^o ccVmpromettidás, ó que'abrem. jpadaria espiritual ?

«..»iu».^yp.-. ^._ Jfa_ . .-!-.. ,.„. i„. |.„|

. Bois, quaudorbateinvmmjmpostoígobre apobre,.mosá,.do. -pobro.^^ioUacham oceasiãoasada de reformariaMúiolheGà^porqUeMór-réu o padre -<Liito ' X^- - . .'¦');¦¦'.' ¦':

t, ' -, ''•' <;¦':. i t.1.1 u, uíi.Qi$. ..cpianctaimettem a >mi>^á pa»etto>íüa < -<i#:^uepovo, pagara oudenados de quatro a cincoministros aos dous arrecadadores ?

Mil v:í^'!« esprirneô '¦ Tu.mulhevdo povo, debilitada pela fome,

somJeite para alimento de teu filhiubo, mãosi* a'füij ia, vai .; bibliothoca.-.Horrível oscarneo !': Tu, homem do povo, que arrancas os ca-

beiios no maioue seus íilhosuús o famintos,não te afílijas',' vai á bibliotheca...

Horrivel escaruoo !.

E po.rque-.a Provisoia brada $v ti ói&debaixo do's baldões', das injurias, das men

segundo mui béuriqualificou-o o abalisal)iorádôr. . r- ';%$:,¦. ;,

Tratam '^e 'órganisar militarmente o BvMnl á maneig prussiaua, com a differájS

^-tiu-eQ-fi%siHa»;,tem a coutingenciá'-'ÉIservir ató aos42 annos e o brasileiro ficacom a contingência do serviço ató aos 00íiun.os !

Veja o paiz qual a tendência do liberalis-mo Rio Branco: não foi inspirar-se o gover-no nQs-sjstofe. libcu^o'da Inglaterra, ilo*Astados-Uniaos e da Suécia, onde o exerci-to é,cbmpos.tp,yóiaeat3 por engajamento vo-lautário, prQpoucío.as modificações que ascondições,do;n^:só paiz aconselhassem abemda .c.onyfínie»ne;.c,ODiposieão do exercito ;

tiras, das affrontas !pescança, povo, ha de chegar o dia daredenipção.

• Não ,ó possível, quo ossa feroz olygarchia,que te rouba a honra, a vida, tudo; os!,en-tando ura feroz diisnreso... não ó possivol,quo essa olygarcüia, que so presumi dona-,taria da terra de martyres liboraes, mais doque nenhuma outra do Brazil... não ó pos-su-el, que essa olygarchia seja eterna.

Guardaremos o nosso nosto.

Suis|ia,. ondo, o ..serviço militar é quasi só-p.cnto."um?». í^rendiríagena, habilitando-setodos _os cidadãos a ser soldados para asnecessidades da defesa da pátria, sem aexistência cie exercito permanente ; prefe-rio mspirar-ua no systoma da Prússia, queso e hoje adoptado por toda a Allemanha,pela Rússia, Áustria, Italia e França, é cer-to que não se r>.cha o Brasil nas condiçõesde nenhum cVVsses paizes, cada um dosquaes se^ vê cercado por vizinhos muito po-derosos^poteucias militares ciue se ameaçamreciprocamente. ' •

As leis do organisação militar não podeoúw-in d,, fi.iiu,'-, ,«v--.;.+ ''¦"¦ , U) SHf«llQ1»açao militar nao pode-Wttot IÊÍ- Vf

Uyí'aUmC° f°deiXar Captar-se muito estreitamen-ueua tem VlStO: ha (In um- nn-,. nnt fa nr. -!.• ,. ,que,esta terra tem visto, ha de ser por nósuíscutida ate o firo; até que justiça se facaJazemos com a, folha framòòka :'

te as condições peculiares de/qifla paiz, porque essas leis , teem o maior alcance pelo~- NTós hííWÜ™ dn f^Wfy, i;'-- p ¦"• i I qn° ¦ res?eifco »os ^ais importantes inte-

pâo#ioS^lív"S ] ! > Í0Í'Ult" ^fS civ^.PnnciPahnente a:producção.

fâíò ^fetfeffi T (iU°i:íiVW0S : j^ ^ m PmVqüi não- abundam'bracos

| annasl ' ' "

TT* I para íl 90^ tio solo, em um paiz, como|

o nosso, essencialmente agricola, nada mais! (isseucialdo-que ter em vista o numero de

¦w-.

N. 35^2

A CORRESPONDEN-O IA

A Redacção acceita eagradece a collaboração.

Acorrespondencia politicaserá dirigida áru.ü Duque deCaxias n.SC-l* andar.

Toda a demais correspon-uoüuiuníijüuüóícs l reclama-ções serão dirigidospara o ee-criptoriodátypographia árn»

PAGAMENTOS ADIANTADOS

^iiyiço do sorteio e o da apreciação das isenPès

íqSms, colloca os cidadãos, som garanrtias, sob a pressão das perseguições partidanas, das fraudes suscitadas' pelos interesses e ódios âtte-parcialidadesi -como muitobem demonstra o illustre orador.Chamamos, pois, a attenção dos leitores

pi'.ra aparte qno transcrevemos do tão pro-fundo _e eloqüente discurso, que a resoeitod.6 mais um importantíssimo assumpto mos-ohi-o espirito quo domina o .iciaul gabineteém seus projoctos de reforma. Promoveu-do a. tal reforma da lei do recrutamentoe a reforma eleitoral que a todo o transe 'procura fazer passar este anno,'tenta o mi-nisterio Rio Branco somente illudir as as-piraçòes nacionaes.

' *,Si'.. "i!

Mofina

r:- —¦.TJ;J&£'.xé4jtítyJr'^....

*No intuito cie inteirar os leitores acercade uva objecto importantisaimo, sob muitos

pontos clovista. oouao e o projecto d« refor-ma du, lei- d| retfrutamouto, quo o goverjiotratado fazer passar nas câmaras," damosom outra, secção uma parco do magnífico dis-curso que á propósito proíerio na sonado oillustro chefe liboraí, o Sr; Conselheiro Na-buco.Soa carência de maior ospaoo om nossaíolüa nos obrÍ!>-j ¦ ¦

ciuadaos que polo sorviço do exercito oupola pressão da-^contingência de serem a<Ale chamados, arredam-sè dos trabalhosda, producção, ou perturbam-se n'osses tra-oahios. ¦ ' i

N'osi;o ponto as seguintes palavras do il-(istre-aenadoí'resumem todos os ai-gumentos.« Não se trata só, disse elle, da realidade'« der sorvi-çò; Trata-se da contingência do« i.muço; essa, contingência interessa tanto« como a realidade, á industria, e á agricul-

tura, que ficara assim c:>m a espada deWe Míhm? LUa°

cUr Q:ü SnsU!^ni ! K Díl«^s s°kro Rabeca, sendo c/ue comcose cxpeUente .discurso, ano èxormenm.! « í.s-,-n. _n„HnM.,n;„ .!„ '.. .• iii .

a. -O-LHBTímA Isoisa on a vida do úúbfe

. ivd i.;;Ti.r.i;o do pai mi v.wlsx

Houve ém cai-to tempo uèste Pemamlmco uma rtna-.dn^adesaltentós, qae «e flonòaiinara da Mimara.pajtlmtevra, porque vagava'pelos cerrados main-

gaes desto tíome, ao norte de Beberibe o. ao sul do Tini-b6,em cujaa .varaeas ae afflrmava morar,o'^riiicxpa]agente. k -1

. Era eato um^giutu, como são todos 03 a<riotas-TO-bresinho nos modos o iyitu, e quanto ao maÍ3— «i/v-fcnpasin,lo:uyele

^rannico.-Üava o ssu ,ünlifeiro,éesse amlieii'o nao.uevia somente produzir— tanto,--mas-oníro tanto—, sem consideração de meios, porque o agiota so attende os rius.

O.négoeio dava lucros, bons lucros, dc-emeudarpóseom oaueça.—A quadrilha salna ao Gbrtà-larho, acom-meto o viaudanta, da mesma fôrma, porque salteavn oJamja, escalava as casas, e voltava de bolsa refeita aocentro das ppepiçõea, sem mais trabalho do uno fazerumas duas on'fa-es mortes.

Isso de mortes não queria dizer nada, eram meiosapenas de cliegai à bolsa alheia, lim objectivo üká sor-tidas que faaia.

A partilha da colheita valia bem aquellas mortes.O que era o pai do familia roubado o morto se—os sal-teadoros expedicionários ficavam satisfeitos com o seuquinhão, o o sócio capitalista com o seu ? É dé maisaquelle pai de familia, se nao fosse esfaqueado c morto,'ficaria por ventura para semente ?

O governo dá provincia,, que á principio parecia teros olhos fechados, tomou porâm íisalteadorfl.-? da Miru.-ira, c acabou

Ha que tempo foi isso !

nMe&n'riw". m Vn^S^^W^i" «^1, contingência do sôrvico militar nãomo^ ,,u.,iuo hbovul ooiítra esse pro- . so Kóde emprehender nada de" serie, nadaJ^c,.,, ditnois, ,,as relações militares, terrivel- « dfi futuro. » $* |

S ZZZZZ ií! SvÍ*Èí!iM -Z1"^' amea- Pel° íado tío rtíÒMio'ô politico ò projecto !

SftSC;il ^tá&rv'™9' '*<" dü &óv™; afctrilfindo ás juntsís paro-.|<ei0sco.no, nosso, vistos u.i. America,] cTuaes,rcompstas'de autoridades locaes, 0^

, -Povode Pernambuco,attende!. A assembléa provincial de nos-

sa terra lançou novos v^-^^-tn^sobre os gêneros de primeira ne-cessidade : bacalháo, carne sec-ca, farinha de trigo e outros.

líaMitos os vermelhos!JE fez isso para arranjar dous

anilhados.Malditos os vermelhos !Tu, povo de Pernambuco, quesuavas todo o teu suor para co-

tóer-uma vez ao dia, o que seráagora de tí ?

Malditos os vermelhos"!'E _um dos afilhados é irmão

do ministro do império.Malditos os vermelhos INo espiritual e no temporal,

em tudo és açoitadoAttende,povo de Pernambuco !Hontem espaldeiraram-te, e

hoje tiram-te metade do pâo !Malditos .os vermelhos !Povo cie Pernambuco, attende

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Iloi quando para a gente b !l0 Üabo ou à NaáivothReparava-se qftiuaa dias antes- doiapntva chaoáo do1)pJíi»8 criose ,b baíKigmii; feia roiei.-:o da viagemcara uesignavão^os do/ínapos e dormicas ; mandavapi-jparar inaíuloktgeui ; 3 reservava dias para desoedir-So dos amigos..

Mas na oceasião é que era a cousa ! A níúllier es-tava para alli, psiis^ívá, corre-nto uuiohmalmeata annna do pologar pelos dentes, e de ves om Wudo-lüvinha aorpeando uma 1-grima pelas f.v.ea cahir e ce-eultar-só no colo. On filhos rpequeuiuos para acolásilenciosos e entnmecidoy, qn|s;ondo chorar porqueviam sua mai chorar, ^ coüfjíclb as. lagrimas porqueviam seu pai dar brdenij cheio do resolução.

"Afinal

este parava, mettia a mão no bolso, destribnia jíolosfilhos algumas moedas do cobr-j, e dando dopois àlgupspassos para a mulher, estendia-lhe o braço sobre opescoço, e o que lhe dizia ninguém podia saber, porquo nm nó na garganta ótnbargaya'-ÍÍié ã cíestíedida !p-A viagom do.Cal)o on Nazareth ora uma viagemarriscada, dò muitos dias, uma cousa assim corno párao fim do mundo. So não appareciam nelo caminhoonças nem gentio, haviam atnloiròs. subidas noi- eueos-tas; o Pau-secçb ou ás mattas da S. João.

Hoje a cousa ô òjitrã, graças 'ao vapor d'0. Mann !Para se'ir ao Cabo não so precisa mais dé chapéo de 1

prilaa expresso, nein de capoto de bamigana. A gente Isao de casa sem dizor palavra, deixa a inulher no piano 'tocando ua—bemãit.as la-mitusi-:-, vai ao Cabo, voltae aiuda encontra a mulher -.vx-A—bamãitau lágrimas !E mais ainda do que isso : se tem dinheiro vadio eganho sem trabalho.como suecede ao irmão do ministroviu a ruado Torres, pede a palavra o toca à conversarcom o üo Mangénçào do Aveiro ou com o Parreira da^ptMeita como so estivesse n isobriiihbj^m uma cabecoi-ra.de mesa e o senhor tio em outra cabeceira !Mas isso são oàtráiigeibdas, o progresso da terra,que se desenvolve ao bater das pestanas do governo e

aos roucos Jamandrlios dos amigos, (• que ó oara vôr !" ü imposto o um b^iioficio ; porquo o povo traba-lhando dia o noite, ao sol o A chuva, para osipatoteiròs,oòinpadre3 do governo, lia de sentir fome alguma yezje n,to tendo que comer; a sna actividade se" desenvol-vera o o u-ueto do ¦trabalho virá como caiii3 por S.fhomo. «

Pague po:- tanto aquém o baptise, aquém o case,aquém o oncommendo ao deixar o mutdd ; pague oimposto da casa ondo mora, dá tenda onde trabalha,do; louco onde-se assenta, da enxerga onde dorme ;traoalfi^ para à câmara municipal, para o thesouropvovinoialj para a júetiça,para a policia.pàra os pmnlo-giados, para o Agra & C.,' e soja áloin de tudo issoobrigãdo.-á darão vadio do irmão do ministro e ao aindamais vadio Orçamento metade do pão do. seu almoço,uo basálljàn e da cariie secca do seu jantar !— S o povo quo não tom ontro cr.pital se não o—tempo, que couspino no .trabalho do haposto, ha devi-ver feliz e farto !

• Qua progresso espantoso, progresso .'galopante, comodizem os inedicos da pthisica de 15 dias.'

E aquém apreveita tudo is3o ? Olhae para as cofrespúblicos, cada voz os vedes mais vasios", ó um traba-lho de sysipho o irabalao do povo ! A.provincia estáindividada e pobre, os privilegiados estão ricos e ne-mos. '

AMirüeim estava fora da lei, o primeiro da quadri-lha que çaluo em poder do subprefeito Miguel Josóleixeira foi um portuguez como eile, acabou chibatadocomo um condomuado de Fernando.

Os quadrilheiros da actualidade 'fazem

leis para si,engordam com o suor do povo e cospem-lhe depois nacara ! >

E' na verdade um grande progresso.

à ó aindae pagar ao

iiídcesa-rio

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pelo que agora vi.—jsts coraçã-i p-.(ii-faV .1...

j - O que foi, sanhora ? Disse esta assustada.--I ois nao morreu o Pedro Celestino !. _

j - — O Podro Celestino ?...— " , 'Sim...—Coitado /...—Mas isso, sendo muito,

I que morreu e não deixou cemi da— morto !...—

1 — Ea família?...—1 — A familia !„.

I Là estão àqüeljas pobres meninas, atiradas à umi canto à desfazer-se em lagrimas por não podarem pa-j gar adiantado o privilegio do Agra \.'X.

Là estão àesíallecidas por n'ao poderem pa<*ar o ini-i posto do bacalhau ao iiãnao do "ministro!... °

;,.,-,' .-Lm que paiz estamos ?' Pois isto ó terra de ehias^P ^^^

tàos ?...E dizem-.-váo trabalhar—, porque o trabalho dará

para o Agra, para o Leodcgarlo, o. pura esse malditoOrçamento.

Meu Deus, arada ninguém implorou a vosãa graçainutilmente ; laiiçae aa vossas vistas de misericórdia'para aquellas infelizes, que choram uma grande?dor!...--

— Ai !'... visiulu /... tenho aqui meus brincos e aminha redoma, irei empenhar, vender por tudo, e soe- ,corramos n desgraça antes que maior desgraça venhatornar mais afiiictiva a sorte de duas meninas tâòliem.creadas o jà tão rnàl fadadas !-—, E assim íoi sapultado um dos melhores artistas desta I

terra, homem de bem, porque sempre viveu do suor dò •seu rosto.---

E o que faz este povo, que nào tango coin um pedaçodo pau cssss miseráveis mercadores, que negociam n'osácrário daa suas agonias ?

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-<K^ W.-J»WTJf«il3M'.-

1.' ¦ ILE6IVEL '¦-¦,,... ¦'

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Í1IS91C.IAdMiiuIstraçã» da a>r»y3n-

Cia— Por portaria de 22 do corrente, foinomeado o promotor publico da comarca deTacaratú, bacharel Ângelo Jansem de Cas-tro Albuquerque, fiscal da collectoria pro-vincial do respectivo municipio.

Por portaria de igual data, foram re-movidas : a professora da Lagoa dos Gatos,Maria do Rosário Pinheiro, para a quartacadeira do sexo masculino da freguezia deSanto Antônio desta cidade ; e a de Taman-

"ídáré, Anua Elysa Pereira Dutra, para a daVenda Grande, na freguezia de Muribeca. .

Por portaria tambem da mesma data,fei concedida uma licença de tres mezes.com vencimentos, na forma da lei, ao juizsubstituto da primeira vara civel desta cida-de, o ^bacharel José Hygino Duarte Pereira.

Ainda por portaria da mesma data.foinomeado commissario dè policia do munici-

r pio de Serinhàem, o capitão honorário doexorcito, Manoel Eloy Mendes, por não tersolicitado o seu titulo o tenente honoráriodo exercito, Samuel Lopes Delgado Màrojo.

KcoBioinia luceuaíica—O Sr.Lucena ha de sempre ser tido como umadministrador providencial. O sole a chn-va á S. Exc. devemos. Se não está dito, hade se dizer.

As nossas estradas centraes acham-se in-transitaveis;*a antiga conservação foi extinc-ta, graças á uma economia providencial doSr.Ijucena, por elle proclamada em seu re-latorio. Em breve, em lugar da despezacom a conservação dessas estradas, terão deser ellas de novo feitas.

Economias do Sr. Lucena!...Bravos Sr. Lucena ! Deixe essas estradas

inteiramente se arruinarem, e quando esti-verem imprestáveis, faça algum contractofeliz e vantajoso...Ja não será tempo ?

Massaretll—Temos noticia desta lo-calidade, em que nos continuam a narrar aanarchia que vai-se desenvolvendo uo Foro.O juiz municipal, dentro da esphera de suasattribuições, segundo dalli nos dizem, prati-ca certos factos, e o juiz de direito cs inuti-lisa, desmoralisando-o. Ultimameute o juizde direito veio á capital á chamado, e nãopassou a vara. Do sorte que o magistradoeffectivo vem a capital com a vara, e a co-marca fica acephala de juiz de direito. Ain-da não é'tudo : a sua ausência, dizemosmaledicentes, parece ser combinada, para soformarem processos acintosos, segundo aperseguição-dirigida peles que são conhecidospor «Vermelhos-Novos». Chamamos a atten-ção para esse estado que pode peiorar, e pro-duzir effeitos mais sensiveis e mais illegaes.

. <w-SfianeMeIaea—Reina o silencio ?Que noticias ha dos delinqüentes que fe-

¦» riram e mataram ? Que fizeram cincoentápraças de desempenho que daqui sahiram.para aquella localidade ?

A policia foi feliz, ou somente tem geitopara perseguir aos liberaes ?

Jurasues&itu ceEefor© — Gover-nava Gregorio XVI com mão de ferro osseus estados. Iustituio, em 1831, um novo•corpo de milicias, sob o titulo—VoluntáriosPontifícios—, que foram alistados por todasas villas, aldeias e lugares. Estes volunta-rios gosavain de immeusos privilégios ; eramisemptos de taxas pessoaes por pí e por suasfamilias, tinham medico e remédios grátis, apermissão exclusiva de andarem armados, eainda uma medalha com a inscripção—V. P.

Taes voluntários nem podiam ser suspei-tos de idéas liberaes ; deviam ser devotadosç dedicados no mais alto gráo ao clero e aopapa ; e do mais, só podiam fazer parte des-''.sa milícia indivíduos apresentados ou pro-postos pelos paiochos das differentes frégue-zias1; tambem em compensação eram ò'smais consummados delatores e espiões quepoderiam desejar.

O juramento que se lhes fazia prestar erao seguinte:

(i Juro alçar o throno e o altar sobre os ossos.dos infames liberaes, e de exterminai-òs, sem qneme empeçam assim, obrar os gemidos das crian-ças, nem as lagrimas dos velhos e das mulheres.»

€rBeémaI© JU^MicO — Reunio-sehontem (25) esta sociedade sob a presiden-cia do Sr. Esperidião Filho.

Expediente : Uma these apresentada ; ácbmmissãó de redacção, diversos pareceressobre theses, approvados, um parecer doconselho sobre a eleição havida na sessãoantecedente, approvado.

¦ Tomaram assento os Srs. Estellita Pes-.soa, Ariindo, Seabra, Tourinho, GuilhermeV. da Cunha, e Juventinó Lima, que foliei-tados pelo digno orador da casa, respondo-ram agradecendo.

Entrando-se na ordem do dia, discussãoda these.

O governo monarchièo é inferior ao republicano.

Oráramos Srs. Napoleão, J. Maranhão,Alexandrino, Seabra, (2) Esperidião Filhoe Marcelino.

Procedendo-se ao sorteio para discussãode these recahio este sobre o Sr. Seabra Ju-nior que escolheu a these 71

Quaes. as vantagens de um senado vitalício ?Foram ainda sorteados para»tomar parte

na discussão dessa these os Srs. Caraciol,Heraclides e J. Maranhão.

Nada mais havendo a tratar o Sr. presi-dente depois de marcar a ord.em do dia le-vantou a sessão. ,

SSeaseíBcSo— Amanhã, a. companhia--Vicente, uo thoatro Santo: Antônio dá umimportante espectaculo em beneficio doHos-pitai Portuguez.

Comesse nobre acto. despede-se a compa-nhia da população pernambucana. .

Ha trens para depois do espectaculo nali-nha do Caiangá! A?

E' justa a concurrencia. ,'3)Oü.tua'r3o-—A mortalidade do dia 22

do corrente, foi de 17 pessoas.As moléstias que oceasionaram os falleoi-

mentos foram as seguintes : :Tuberculos pulmonares ...¦...;........ 4Tétano...- '. "...........v... 2Enterite... .- 2Pthysiea pulmonar 1Espasmo .,. liBexigas .' 1Diarrhéa 1Gastro enterite,.. ...... . .1Hydropesia 1Erysipela 1Bronchite chrònica 1Convulsões ." 1

AVISOSFregsiezia da Caraça—O cou-

sallio paroehial da sociedade Propagadorada Instrucção Publica, da freguezia da Var-zea, convida a todos' os seus associados paranoje Domingo 26 do.corrente,compareceremna casa de residência do engenho do Brum,afim de se proceder a eleição e o novo con-selho para o anno de 1874 a 1875.

Mlseelianeas jurídicas— A-cha-se aberta em todas as livrarias a assig-natura dessa importante obra que vai entrarno prelo, preço 6$000.

Mime» Macitado— Ensaio dra-matico, pelo Dr. Aprigio Guimarães. Estáá venda uo escriptorio do autor, á praça dePedro 2-; á 2$000 o exemplar.

ProBmessa comprida—Ahi estáprompto e formosíssimo — primor em ly.to-graphia—, o quadro annunciado —O SonhoDourado dé Pio IX—. Vende-se em todasas livrarias.

Moveu í,a é '«Tres—Sahio a ultimalivração ão primeiro tomo, a qualdistribue-se de graça por todos aquelles que tiveremcomprado as anteriores. Quem se apresen-tar com os folhetos já vendidos até a pagina214, (bastando apresentar o ultimo) receberágratuitamente da pagina 215 em diante atéo índice inclusive.

O preço do 1" volume, que está completo,ó de 900 rs. assim o do 2- e terceiro, cadaum quando forem publicados. De,sorte quétoda a obra ficará mais barata,—2$700 rs.do que a traduecão do Rio de Janeiro.

Em todas as livrarias se cumprirá o de-çlárado neste aviso.

ISI1I1I1Carta a DÉmétri.o d'Albuquerque

Meu Amigo,' Bati palmas ao findar a leitura de tua car-ta. Não illudi-me, chamando-te de novo áarena da critica ' dramática, que tens enre-quecido com estudos conscienciosos, e illus-trado com judreiosas observações em phrasesingela e amável.

Apreciaste bem o Sete Passos pelo lado his-torico, justamente aquella parte mais vul-neravel. Limitaste assim as minhas con-siderações.

Entretanto comprometti-me a oucaral-oprincipalmente perante a arte, e continuoem minha analyse suspensa no V acto.

Temos á vista o sumptuoso palácio doSultão, e em scena este, seu Emir o Muezim.Saladino tém' n'alma a dôrcr.uciante.dasaudade pela filha, que o monstro da guer-ra arrebatou de seu seio ; o Emir censuraraivoso a condueta clemente do Sultão—pro-pondo por meios brandos o resgate da mimo-sa Gradaria; e Muezim, valido e confidentedo Sultão, a quem a mão de Graciana esta-

va promettida, pode sangue para ^satisfazer-lhe o instincto feroz çba vingança, único sen-timento que o amor- pela graciosa filha deSaladino lhe inspirava!

E' completamente falta de naturalidadeesta sçêiia, alóm da deficiência manifesta denexo na acção, tão recommeudavel aos olhosdos críticos.'

Primeiramente é claro que o estado deSaladino, esperando a decisão de sua pro-posta de troca de prisioneiros ao chefe chris-tão, não deve ser o da lamentação, nem, mui-to menos, o abatimento da de ses pe ração,mas—o da anciedade, como quom vo luzir ;e logo apagar-se, para, depois reapparecer,mais viva, ou menos scintillante, a luz daesperança de tornar á estreitar em seus bra-ços.a filha estremecida. .

Era natural tambem, que tosse ainda—oestado da incerteza com"todas as suas alter-nativas; ora, julgando, amoroso eterno, che-gar a filha o cobril-o de beijos; ora, regeita-da a sua proposta, figurando-a mais vigia-da, e mais perseguida que d'antes, conside-rado pelo inimigo o seu empenho om veha-vel-a, ou mesmo como uma represáliacVaquclle á derrota recente quo havia soffrido.

Quanto ao Emir, e a Muezim, o, valido.apaixonado, os seus projectos ferozes do levartudo a ferro te a fogo.' afim de restituir. áopae estremoso afilha -idolatrada, os déuun-ciam—verdadeiros néscios. Bajulação, ousciencia divina do primeiro, estão em oppo-sição frisante com o que e commum, quer arespeito da benigna acquiescencia que apessoa real sempre encontra da parte doscortezães, quer em.relação aquelle fanatismocom que o ministro de Mahomefc olhaopo-doroso Sultão do Oriente por vontade de Al-tah. Paixão cio segundo, lias de convir comi-go, meu amigo, ser ella* por demais cega, eaté estúpida, que não permitisse aoimpetuo-so espirito de Muezim, prever—que qual-quer outra condueta, a não ser—a modera-ção e a prudência, lhe seria fatalissima;como assim, arrancando-lhe para sempre oinimigo aquella que deveria pertencur-lhe.

Continuando riessas considerações mi-nuciosas, a acompanhar o drama, acto poraoto, como era minha intenção,-fatigar-te-hiaa benevolência, que* me dispensas, e iriamuito longe.

Synthetisarqi, pois, minha analyse, tam-bem para concluir esta correspondência, qued'eutre em pouco, vae perder o seu dimiuu-to interesse com a retirada da companhia—Vicente.

Assim, notar-te-hei de passagem aquellacircumstancia inexplicável de Thierry, do-pois de receber, com visos de intensa tle-gria, a mensagem do Sultão, offerecondo-lhoa troca dôs prisioneiros, ter enviado doinos-mo modo ao proponente igual ..proposta, emvez de responder lhe in. continenti quo a acei-tava! . -, ' v

Estaria louco de prazer o severo chefechristão? O autor nada nos explica h'essesentido. E, quando aGsim suecedesse; queThierry imaginasse-se 'transportado em umfeliz sonho, que deveria realisar-se, não con.tava junto a si guerreiros de tática militarexperimentada, e homens providentes, quasiinspirados pelo Espirito Santo, como Gilion,para admoestarern-rio que ia cahir em umapetição de principio diplomática

Era justamente o que Thierry mandavade novo expor ao Sultão o que elle queria, etinha já manifestado ao chefe cruzado.

Mas havia d'este accidente insignificantee ridículo fazer nascer no animo de Saladi-no e seus validos a suspeita de que entre osprisioneiros algum existia de estirpe real, ouelevada!...

Desenlaces, como este, observam-so emoutros actos do drama, visivelmente forca-dos, e portanto faltando aquella justa com-binação, que Marmontel e outros críticosmodernos, como A. Théry, acham essen-ciaes á belleza da peça dramática.

Reclamarás de certo, a exemplo de muitagente, um'lugar a observações que digamrespoito aquella coragem ousada o destimidada "menina,' Sultaua, presenciando das forti-ficações, onde depois foi prisioneira, a acçãoencarniçada do co..:.:bate ; outra, que trateda falsa disciplina relaxada no acíimpamentocruzado e deixando esgueirar-se com extremafacilidade Grsciana prisioneira, e um sim-pies soldado que, sem outro sentimento queo do interesdè ou da condescendência, traídaassim a sua causa, por qne era fanáticocomo um feitchista; mais outra—que falledo extraordinário escarneo com que a Sulta-na zombava das ordens paternas, desceu-do as masmorrás á conversar amorosamentecom Gilion, no que sendo '

surprehendidapelo Sultão, avisado .por sou valido, não ócontida de um modo severo, e que deixotranquillo o animo do rei mulsumano, jádesconfiado do progresso do proselyfcismo

#9.-.

que adqueriam as idéas de Gilionj espalha"dás pela magia de sua seduetora palavra ;tôainda outra—que ponha em relevo a imbol1"cilidade do Sultão, que, quasi risouho, ouvea filha alinhavar uma desculpa por mandai'vir a seu harem, violando uma lei sagrada, aGilion, o homóm perigoso e odeiado mortal-mente por Muezim, a quem a Sultíina decla-rara, sem temer . a cólera vingativa, que oamava !...

E n'este gênero muitas outras, que esoa-pam-me agora á memória.

Outros mais condescendentes dirão:—«sãoparticularidades ,e defeitos,frivplos que pas-sam desapercebidos uo espirito.»

Mas, respondo simplesmente qne são cen-suraveis no autor, quo deve desfarçal-as comas cores variadas da arte.

Depois d'isto. me i amigo, perguntar-me-has—o que penso relativamente aos pontoscapitães da critica.

Excepção feita da naturalidade e origina- ,lidade, com Paulo Janet e Pinheiro Chagas,te referirás de corto, como estes críticos, aoscaracteres dos personagens, ás paixões-, e fi-nalmente á acção do enredo.

Pelo rápido exame, que fiz, deduzirás fa-cilmeute a minha opinião sobre cada uma

;(Vossas condicções necessárias ao mérito deama obra qualquer. '

Entretanto,dir-te-hei,que sympathiseicomo caracter de Thierry de Saladino e Gilion,d'esses dous últimos com,as devidas restric-cões.

Penso por exemplo comtigo, que Gilionsacrificou aos encantos e á deliciosa volup-tuosidade de todos os gestos carinhosos daSultaua a excelleucia suprema de^suacren-ça, e com ella sua superioridade^ pureza egloria.

No que é concernente ás paixões, parece-ram-me fracas e pusillauimüs em cortas par-tos; em1 outras", ardentes e temerárias de-mais, como quando Balduinòè chamado ápresença do Sultão.

Quanto á acção não se observa aquellainteira unidade, que tanto illude e agradanos dramas de O. Feuillet; não obstanteapreciei o eucadeiamonto no enredo, que;%constava-me falhar de um acto a outro. ,--A

Possues agora, ainda que sem íinportàtó-cia alguma, a minha opinião sobre o Sete-Passos.

Não vou tão longe como Souza Pinto, queunicamente salvou do drama umas mimo-sas e doces estrophes, um lindo canto deamor oriental.' Ao contrario, penso quo a linguagem dodrama ó rica, e em algumas; partes pompo-sa; descobri n'elle tambem muita imagina-ção, que deveria ter sido escrupolosamente 7apurada no cadinho da arte.' Nada acerescentarei á tua confrontaçãohistórica; foi completa a apreciavol exeava-ção nos dominios do passado, e aquelles ra-cioctuios irrosistiveis de datas o factos con-venceram a todos que leram a tüa carta.

Cumpre-me concluir, e como sempre as-signar-me,

Tout á toi.F. Borges.

-~Lv*!ritfTFsz^~—*-

MlIU-liTSeisaado.

Sr. presidente, depois de ter dito os pon-tos essòhciaes da minha profunda divergeS-cia sem o'projecto, .depois de ter impiig.h.t>do o systema da projecto; porque não querooutro systema a não sor o do sorteio decisi-vo, por modo que os cidadãos quo não sãosorteados fiquem completamente liberados,podendo somente servir na guarda uacioual,eu you tratar ainda do alguns pontos carac-terisetios deste projecto,aos quaes não possopresta r a minha approvação.

Sr. presidente, um desses pontos é a eda-de de 18 annos rque o projecto adopta parao recrutamento. A idéa cie uma nação ar-mada não é senão uma utopia. Roma,como sabeis, foi outr'ora o typo da nação ,armada, e Roma não tinha em, armas senão300,000 homens nas suas 25 legiões.

A Prússia é o typo da nação armada ac-tualmente, mas a força da Prússia destina-da para o serviço militar é em tompo depaz de 400,000 homens, e em tempo deguerra um milhão e tantos mil. Já se vê,por conseqüência, que o serviço militar nãorecahe sobre toda a nação ; escolhe-se aparte mais viril, mais enérgica da populaçãopara fazer o serviço militar. Ora, apre-sumpção da virillidade e energia está -naedade. Todas ás nações teem escolhido aedade de 20 annos como aquella em que ocidadão está mais apto para o serviço mili-tar ; o nosso projecto adòpta para o recru

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*

tamento a edade de 18 annos. Em que sefunda/? Tenho ouvido que a razão não éoutra senão esta.:

O desenvolvimento physico no nossopaiz e precoce, maior e mais prompto doque nos paizes da Europa. E' uma quês-tão. Nào tenlio por ayeriguado que o de-senvoivimento physico entre nós. seja com-pleto aos 18 annos-; mas quero conceder.Devo, porem, dizer, senhores, que a quês*tão não é de desenvolvimento physico. Sea questão fosse somente esta, os romanosnão tinbam adoptado a edade da puberdade,e a Prússia nào admitiam voluntários de18 annos. A questão ó outra, é a de edn-cação e aprendizagem. Nos outros, paizes, eentre nos muito .mais, a educação não estáfeitrt, a. aprendizagem não está completa tios

í 18 annos. Eecrutar os mancebos dó 18 an-nos é inutilisal-os para sempro, ú iimtiiisal-os no futuro pára si e para sua familia; por,-que não ò depois que elles voltam do exercitocornos hábitos de gnarniçãtvjá adultos,que elles são capazes de uma. aprendizagem.A verdade o esta, senhores; aquelles qnovão para os quartéis ou par.t o exercito comoflicio. com pi-oiissão, ammiizão cnm o exer-cicio o lucros da profissão a ociosidade dosquartéis, e quando voltara pàm a família opara seus lares facilmente reassumem oexercício do sua profissão.

Isto que digo, Si1, presidente, è do maiorapreç-o em todos o.s p/ijsej*. civilisados e ap-provado pelos mais distint-tos generaes. Vósvedes que na Prússia, na França hoje, o'emtodos os paizes que teem .exércitos bem or-,ganisados, além deser .20 auuos a edadeescolhida, há o que se chiwna sunis d'appéll,isto é,. adiamento do serviço para que oindivíduo possa completar a -sua aprendiza-gem. E dizia o visconde de Chareton, umdoe.gcvueraes distinetos da França, na dis-cussão da.lei de 1872, quo não era somente

*no interesse das industrias e profissões quese devia adoptar o siirsis dXtppell; mas mes-mo no interesse do exercito, porque o exer-cito ganhava em ter operários perfeitos quepodessem concorrer para as obras militares.

.Um outro ponto, Sr, presidente, é o dasisenções. . .

Todas as nações, por mais extensa queseja a obrigação do serviço militar, respei-tam as profissões, as vocações; consideramas impossibilidades e as famílias. A Prus-sia e as nações que a seguem não adoptamas isenções,,mas adoptam as dispensas, dis-

.pensas que se prorogatn e eqüivalem ásisenções.

O projecto que se discute tora para mim.. o grande defeito de ferir nossos costumes,' deregar isenções seculares, ir além do rigor

prussiano no que diz respeito ás famílias eprofissões. Pelas instrucções de 1822 esta-

A Provincia m¦aI-U/_-**_-*_= 'íUKMVtltXXil-mrtt.*. i * _- -U.V-.íW/--.MM**. T»-*V_**.niT-.1H_«1 ¦,:• 1*__*-JUi**>.*»*_ -!_:V«»U. __*¦_¦ l* __*:¦.* ¦** wt-a-.-urnfTti (*_ j 11:., v . u. *, t >/r : i mn -i: *•••,*/*_.

COMMERCIOPBAÇA. DO KE0I1''E, 25 DE JULHO DE 1874—ÁS

TEES UR. DA TARDE

mos acostumados o ver o homem casado«isento do recrutamento. O projecto cham!os bomens casados ainda que tenham filhos,e qualquer que seja o numero de filhos, eainda quea mulher seja -inútil para tratardos filhos. A Prússia, porém, dispensa omgeral os que são sustentuculos da familia.

O projecto não isonta os mestres de offi-, eio, os caixeiros. como as ditas instrucções; isentavam e nem os proprietários de fabri-j

cas, manufaeiuras e éstalecimontos indus-« trkes, o que aliás a Prtissia fez, a Prússia

paiz militarisado.Que _m tempo de guerra se imponham

esses grandes sacrifícios, què ríào.so áttêu*da ás profissões o íámüias, eu admitto ; masem tempo de paz que uecessidade ha de in-verter os^ nossos hábitos o cos.umes e preto*rir essas isenções seculares ?

• O Sr. Junqueir.i :—No tempo de paz épreciso quo o casa.!» •¦ seja aos 18 annos.

_ O Sr. N.ábnóo :- -Ora !. quer o nobre mi-nistro revogar as leis oanonicas e civis...

O Sr. Zaeliaria. :—Talvez.O Sr. Nabuco :—... que pormittem casar

antes dos 18 auuos. Más o projecto presu-mo o casamento utíssa edade como immoral,o sô om fraude do serviço nlílitar. O casa-monto, v.ós o sabeis, o úm arranjo...

O Sr. Junqueira**:—São excopções ; não*éo frueto gorai.

O Sr. Nabuco :^-No campo casa-se cedo;para o arranjo doméstico c ajuda do traba-lho. O nobre ministro suppõ. que por ex-cepção se casa antes de 18 anno? ; dada,porém, essa ex.c-pção, abi está "o casado su-^'eito ao recrutamento ; e estão tambom atéá, edade de 27 auuos, o.s casados omiitidósda - lista annual, conformo a emenda 14.Além disto, eu quero a edade do 21 auuospara o casamento. ,

Quanto aos caixeiros, vós sabeis. a sortedos nossos caixeiros. Quem é quo chama-o eaixeiro brasileiro, que sobre a contin*gencia do serviço da guarda nacional vai tera contingência do serviço do exercito ?

O Sr. Silveira L'oboi :-*--*Apoiado ; é poresse grande mal que não temos commercionacional, ba, impossibilidade de o remediarpara o futuro, porque o presente está perdi-do ; é uma ignomínia para o paiz ! ,

O Sr. Nabuco:—E' matar •completameh:te o commewsio nacional.

Como fyjÊfe o mestre de officio quo temloja abertá-Há de desamparar o seu estabe-lecimeiito para servir no exercito ? ,

O-^Sr. Junqueira :—Então quem servirá ?O Sr. Nabuco :—Muitos outros, pois o

paiz compõe-se do casados, mestres de oífi-cios e de caixeiros, vonhara as estatísticas ?E'uma iniqüidade, e iniqüidade tal que nãosois capazes de pôr esta lei em oxecucuçãocomo está ; ella inverto costumes seculares.

Algodão—de Goianna sem inpecçãopor 15 Jcil. hontem.

Assucar — mascavado purgado 1$900 rs.15 kils- hontem.

Assacar— bruto bom l$7í)0 por 13 kils.hontem.

Cambio — sobre Londres 90 d/v 25 5/8 odp banco 25 1/2 d. por 1SÍ500. hontem.

, Dita - sobre Londres 90 d/v 25 5/8 e25 7/8 d. por 1 §000 hontem.

Desconto—de Lettras 9 0[(j ao anno.B. de Vasconcellos,Tpvesiãente.A. P. de Lemos, secretario.

0APATAZIA DE PERNAMBUCO'

Rendimento do dia 1 a 24

d"o corrente 16:681$5ylIdem do dia 25 • 362*i302

17:04S§SÕ3'

VOLUMES SAIIIDOSDo dia 1 a 24 do çsorreiite 81:314

Diti 25 :1".porta. . . v r. -V. 404--••dita " ., .., 1623*.dita.. ., . . . ;. , 402Trapiche Òonbmçíi.o. . ." 479

Serviço" m/tritivioAlvarengas descarregadas hos

trapiches d-álfívridcgaj dedia 1 a 24 do correu to . . .

Dia 25:Trapiche d'Alfandega, . .

Conceição

Um navio atracado. . .

12,761

37

YvO Sr. Junqueira :—Diga V. Exc. quaessáo estas élasses recrutaveis, quaes são es-ses infelizes, esses brasileiros pariás. Que-,remos saber os que estão fora da lei.

O Sr. Nabuco:—Não faliei do párias.O Sr. Junqueira:—V. Exc.; isenta os cai-

deiros, isenta |os --asados ; não sei quem sãoos desgraçados, aos quaes competirá o ser-viço.

O Sr. Nabuco : —Isento em tempo de paz,não isento em tempo de guerra ;. isento oscasados, mas so os que teem filhos; isentoos caixeiros, hão todos, mas os quo "»*- h-Sí-trucçãos de 1B2_ i -enti.in; aind-.i. íi.a íííiiitagente para; o re-n-nt.-.m-mto ; o senão ve-nliH.n a-; osfcati.^icas parauomover-me domeu voto. Em: tompo do guerra não ad-mitto tis vossas isenções..

O Sr. Junqueira:—E' da câmara dos Srs.deputados este projecto.

; O Sr. Lvfabnco :—Então estou impedidode discutir ?' O Sr. Junqueira :—Parecia que .V. Exc.o julgava especial do govorno.

O Sr. Zacharias :-—-M-as p governo o sus-tenta.

O Sr. Nabuep :— O governo o sustenta otem-se _ ,p.oaunc:;idó a favor do todos ospontos im 1.ugnádo.*•.' O SrY.yiácoiKÍo do Eio Branco :— E V.Exc. o sustenta cota suas emendas.

O Sr. Nabuco :—Oomo ?O p,r. Visconde, do Rio Branco .---As

emetídks de V. Exc. adoptam o systema doprojecto.

O" Sr/Nabuco :—Não adoptam.O Sr. Viseondo do Rio Branco :—Nós

rnosUaronio*-.C Sr. Nabuco :—Quçro ver isto, será o

Magnas Appollo.O Sr. Junqueira :--Está escripto ; V.

Exc. não adopta o systema do projecto.,.. O Sr. Nabuco:—Adopto o que pôde convir

a. qualquer dos systomas ; os accidentes dosystema; mas o syatoma do projecto nãoadopteí.

O Sr. Visconde do Rio Branco :—O queeu desejo é ver o systema do V. Exc.

. O. Sr. Nabuco:—Está explicado ; é o sys-tema francez de 1848 a 1,868; é que V. Exc.não mo quer ouvií.

O Sr. Visconde do Rio Branco :—Eu otenho ouvido ; o qus V. Exc. quer é o sor-teio chamado decisivo.

O Sr. Nabuco:—E'o sorteio decisivo ;quero dizer ; que quem não fôr sorteadofica^exonerado ; e só pôde servir na guardanacional.

O Sr. Visconde do Eio Branco :—fíontra'esse sorteio decisivo se applica* em grandeparte o que V. Exc. tem dito contraio pro-jecto.

P.Sr. Nabuco :—Espero a demonstração.'

RECEBEDORIA DE RENDAS ÍNTER-NAS GERAES

<

Rendimento do dia 1 a 24 docorrente 40:141$099

Iclemdodia 25. 1:505$080

41:646;f>179CONSULADO PROVINCIAL'

- Y' .

Rendimento do dia. 1 a 24. . 117:960$687Idem do dia 25 3:82l|()44

-, 121:781^731

41-, üAi__ v,í %J _.-:-_«__ v.A3 '

ENTRADAS—dia 25

Southampton eportos intermédios—16 dias,- vapor inglez Douro, de 1785 toneladascommandante Thwaits, equip/ 104, carga

,*-3 .pm:t*ViJ&&v^.-éanxtmrrMI ¦.,

O Sr. Visconde do Rio:(5ranco :—O dis*.|^^curso de V. Exc. tende a iihpedir toda refor- Vtma e manter o systema actual.

O ' Sr. Nabuco .-—Assim será ; mas pro-testo contra tal intenção.O Sv. Zacbarias :—Eu invoco a campa-

inha da mesa ; já .está fazendo falta o Sr.Visconde do Abaoté. Estão os Srs. minis-tros a tagarellar. (Riso)

O Sr. Visconde ,do Rio Branco :—E V.Exc. já tomou parto na tagárelice.

O Sr. Zacbarias :—Talvez V. Exc. meobrigue.

O Sr. Ntibuco :*—A commissão, Sr. presi-'dente, ao passo que elevou-se além,do rigorprussiano em relação ás profissões, e ás fa-milias, desceu até o nivel até a aniquilação -do exercito, admittindo as isenções por meiodo dinheiro. Ha nada que aniquille maiso exercito do que a exoneração por dinheiro?ha nada que torne o imposto de sanguemais odioso, mais iniquo do que a exonera-ção por dinheiro ? onde está a igualdade ?Ao pobroi e impossível, ou difficil remir-sedo recrutamento ; o rico pode fasel-o comuma parte do seu supérfluo. «

Quereis attender as profissões ? Ellas fi-cam bem attendidas desde que se admitte asubstituição de homem por homem. Estasubstituição e';igual; está ao alcance de to*dos, porque o rico pôde achar um homempor meio do seu dinheiro, mac o pobre pó-de achar outro por si por meio de parentes-co ou outras relações.

O Sr. Paranaguá:—Apoiado,O Sr. Nabuco :—Do contrario, senhores

vem o serviço todo pesar sobre o pobreiNão ha em verdade uma disposição mais re-pugnante. do que esta. Dizia um generalfrancez que assistio a batalha de.Sélan :« No meio d'aquelles gravíssimos perigosem qnp laboravauios não se ouvia outra vozsenão esta—estamos aqui morrendo, oosricos por meio das contribuições pecuniáriasestão descansando em Paris.'»

Os romanos admittiam a exoneraçãi-. pordinheiro, mas era imia medida financeira, jjA lei que admittia a exoneração por di*nheiro era clara a dizia : exhüusti erarii. ne-cessitas. Admittia a exoneração- comw ne-cessidnde pecuniária do thesouro, e nãocomo medida militar, porque não ha nadamais odioso do que a desigualdade.

Ora, vede' bem. Os romanos eram íogi-cos, eram coherentes, porque ? consideran-

do.a exoneração como verdadeiro impostoestabeleciam a proporção d'ella, de modoque os pobres pagavam menos .do qne osricos; o imposto da exoneração era pro.ior-cional.

Actualmente a exoneração tem uua sóquantia, não sei se 1:200$ ; o pobre nãopôde pagal-a, mas para o ric o é bagateil a.

fazendas e outros gêneros, a AdamsoHouie &.C. ,

Cette—48 dias. barca franceza Mauricien,de 386 toneladas, capitão Marin, equip.14, carga vinho e outros gêneros, a Ha-risnmndy & Labille.

Terra-Nova—48 dias, barca ingleza Lavinisde 251 toneladas, .capitão Davis, equip.12, carga 2950 barricas com bacalhao, aSaunders Brothers & C. Seguio para oi*por,tos do Sul.

Pensa-colu—-95 dias, barca ingleza Venturede 380 toneladas, capitão William Meanis, equip. 10 carga madeira, a ordemveio refrescar e seguio para Montevidéo

SAHIDAS* *

Portos do Sid — vapor inglez Douro, com"mandanse Tlrwaits, carga parte da quetrouxe da Europa.

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I

-

«* (Pauta para os direitos da alfândega sobre os gêneros que soffrem alteração nos preços

aiW!~nmm^a**.rtm***mjc-^rrrSmr.xia m

Cotações of)'"jciaes exibida s|pelos eoiTect o-,res na semana) Algodãoseguinte:

Preços dos ijeneros na semana dTWaWcle Julho

Assucar

branco I mascavado;

2.* feira 20j3.* feira 214." feira 22[5.* feira 231 7$800 7íf90()l $6.* feira 24! 7§60(J 7í)800 $Sabbado 25. $ 8

•9 21.700]*¦*,',. 9$ ! 16200 1$700

-•f«:

Couros

salgados

'6534

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verdes espichadosA.sruardente,

• í

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Mel

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Calculo para a pauta da semana de 27 de Julho al de Agosto

Algodão

468

Assucar

branco mascavado

175 96

Couros

salgados verdes espichadosAguardente

534 309

Mel

510 120 j 35

OBSEEVACÕES

O algodão e assucar sao vendidos á 15 killograramas, e os couros á 1 killogramma.

Associação Commercial Beneficente de Pernambuco.O AEcniviSTA.—J. Mendes.

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A ProvinciaO iár. V isconde de Muntiba:—Não esta

isto no projecto. .O Sr. Nabuco :—O que eu digo é que eu-

tre nós actualmente o uma quantia fixav

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0

.^ „para ricos e pobres. ^Aj^t-y-\p Sr. Visconde cio Eio Branco :— A lei' íif J^rmua é que fixa, logo é variável.0 Sr. Nabuco :—Variável quanto á quan-

tia, mas não quanto, aos contribuintes;não ha proporçõos, é uma quantia fixa.

Uma outra isenção, Sr. presidente, que, não posso admittir, é a relativa á altura e

defeitos physieos. Não admittq senão ᦠimpossibilidade para todos os serviços do

exercito.No meu voto separado declarei que vota-

va contra essa idéa, e a razão que dei vemaos olhos de todos : é porque ha uo exerci-',to serviços auxiliavos, àos quaes podom serapplicados os individuos quo teem defeitos-ou não teem altura, fiõàndó assim para asfileiras os soldados mais idôneos. "

Ha o serviço das secretarias, das arreca-dações e dos hospitaes, ordenanças,' batedp-res, muitos serviços auxiliares do- exercito,para que não é preciso que o homem tenha

\ altura.ou-nao-tenha 'defeitos. Nisto, senhores, não quizestes seguir o. systema da Prus-sia, França. Áustria e outras nações.

ji xi,-,o aa ui:üf\j'A de uma ba.ga_.tula ; seguii-do a estatística franceza a classo annual d;;1.86o deu 309,000 inauceboá; quereis-saberqual it diminuição que soffre essa classe comas isenções por causa do estalão ou defeitosphysiços ? 58,000.

¦ Sr. presidente, um dos pontos caracte-risticos, irritantes, permitta-se-me a ex-preseão; deste projecto 6 a disposição que-attribue. ás juntas parochiaes, compostas

.•das autoridades locaes, a.grande operaçãodo sorltíio e a importáqti.ssima apreciaçãodas iáonções legaes. Ora, pergunto, se at-tribuiuuo áó autoridades locaes essas duasfuneções as mais importantes do recruta-mento, vós nào dèsíruis toítà àiniièncão ma-nifestada de urga reforma que seja sobran-ceira áidéa do parcialidade.

pauis em vçrdádeira iucohereneia: nareforma eleitoral fostes buscar a intervençãoda magistratura para proteger as operaçõeseleitoraes, não confiastes n'estas autorida-des o sorteio e a apreciação das isenções.

E a razão que se dá é na verdade admira-vel: è quo o cidadão vao mais facilmente á

parochia do que a comarca. Mas, seuhó-

duas disposições ; temos castigos còrporaes, | que todas as vezes que apparece essa coi£ não tomos castigos corpoíaes ; os solda- na do Jornal do Recife, vem imitando ados actuaes levain chibata,, os "novos cons-

* res, não é osta a re, «li 1„,1-mciacie das. cons

criptos não levam chibata. Pôde dar-se edá-se este absurdo : os voluntários do anti-go regimeu levam chibata.«. j

O Sr. Visconde do Eio Branco :—Piau-chadas.

O Sr: Nabuco :—... oupranchadas; osrefraptarios do novo regimen não estão su-jeitos a pranchadas.

Ora, eu sempre tenho ouvido dizer que* • - ' ¦* •***••'¦ *i ., ' i /¦»«MlüCOa liOUOO U UlJàüAplliiá <.i.i.i ti.ViJtLiiLu Mi uu-ferença de- penalidade ; e tenho ouvido di-zer isto quando a guarda nacional porven-tura. concorro com a tropa dc linha.

Senhores, na discussão, da lei da guardanacional eu disse que a fpj^sf nacional nãofc3;,ayiin-Oo;i|u.-i,i:taió, b>yr»_i_At iyi população:osto pensamento ora do goneral Paixlians. eo cou-h-mei por muitos exemplos. Aindahojo eu insisto neste pensamento, senhores;eu '.-os digo quo podomos fazor uma lei deréci-utáraen-tq que combine o interesse doserviço social com os demais interesses dasociedade. Para que essas reservas numero.síi/í" reservas liüllhvS qu inutó-is como os (?•¦_França na batalha de Sédah; reservas quenão teem realidade, ó verdade,mas que teemtpüus :...ri àppareácias par/v inspiraV terror aos,cidadãos o desconfiança as nações estran-geirás ?

Eu vos digo, senhores, quo não possoprestar meu voto a esto projecto, subsistiu-do íi disposição do art." 3- § 5-, Segundo, o \qual o sorteio não serve senão para collpcàros alistados, marcando-lhes a prioridade doserviço, prioridade qne ha do ser illndidapola negligencia, patronato e parcialidade ;para'mim o i essencial é quoo sorteio sejaeoiho o da França até 1SG8; isto é, qüe o_i.-listi(.dp, não sondo sprtttadp- não tenhamais contingências de servir senão na guar-da- nacional.

Também não podorei prestar meh voto aoprojecto, desde que o sorteio e apreciaçãodas isenções competirem a autoridades lo-caos iuçadas do intrigas locaes, o que hãode converter esta lei de recrutamento emum outro instrumento politico ouo horroro*-so e mais horroroso do que o recrutamentoactual, porque a fraude substituirá á violênciaquanto á designação do recruta,e a violêncialegiiimadaporesta lei virágaranfcir.a fraudo.

Eis o meu voto. (Muito bem ; muito bem.)

colum-co-

tui/i-na do JJitlrit), nuo m,a iaoiun-^o ^iOodeirose allusões aos liberaes que tanto engrande-ceram o desconhecido deputado do Sr.. Sil-veira Lobo, quo freneticamente apoiava o

Nada mais diremos por hoje.Outro irmão universal.

____¥«* vãdla&íileA loi da rolha está em pleno reinado, no

ultramoutano Zacarias, hoje digno de ser | Club" Popular !queimado em estatua. . j . Qs estatutos prohibem que nas sessões

Esperemos o que virá. Se nos feicham a i publicas oecupem â attenção da casa aquel-tribuna do povo no Club, o Dr. José Marian- j les quo não--estiverem incumbidos de traba-no nos offerece a tribuna da imprensa, que j lho, e o'Si1, presidente, esse homem que .;também é' do pov.o, e que liberal, para ahi j capaz de dar um quarto ao diabo, pára fazeruuitíljuuiui.jo uti úoss.po uiifa.itqs postergados, i discursos ,ic légua e meia; esse mesmo quenae a nossa dignidade ofiondida pelo insolente j câmara dava ao Sr. Zacarias ministro apar-chronisla que grita atraz do resposteiro. \ tes ãe quinze arrobas, agor.i, om face dessa

Um Inimc Universal.

i_t-mvuÈComo'é que o Si-, Floriano de Brito, o

mesmo rotundo Sr. Brito que, uo final detodas as sessões do Qlub, sempre gostou deabundar cm coúsideiruiões não mèuos indicio-sas, não o quiz fazer na sossão publica de 24do corrente t

Seria que a popuiarissíma Exc.realraen-te nada mais tivesse a'accrescentar ? Ou se- :ria antes porque vio a áttitudò do auditório !qne não se mostrava disposto a engulir as •suas pilulas I

Ah! J)'é& r*z Q ¦3>-»-1'"-:^ima Exc. !filão poudo vender pàína/la e oamieoen-so ató jdos estatutos, que lhe prescrevem ,'o dovor de

'fazer o.resumo dos( trab.uhps desenvolvidosno correr da sessão \

S. Exc. temeu, e tremeu ; e como não pou- !de abundar em considerações, metteu a viola Ino sacco, sem ao menos dar ao auditório, j.que já ostá acostumado aos seus estndndos \ o-t>cálculos o medidos palavAados, a satisfação

'de applaudil-o freneticamente, como resa-vam as chronicas!

Oh ! esse Sr. presidebto popularissimo émesmo muito frenético.!

Um estupefacto. <_.

disposição quor pvohibir no Club ate as ma-nifestáções e applausos do povo, quo feliz-mento parece já ir aprendendo _ sepiú-ar ojoio dn trigo,'cpmo tanti'.-! vez.os !ho aoouso-lhou S. Popuiarissíma Esc. com referenciaaos membrps mais proeminentes do partidoliberal, que ago;.-a nada lhe mereçam, porquenão estão uo poder & não podom por conse-guinte teaiüvol-o para o cartório do orphãosda corte, pelo qual S. Exc. daria todos osseus frenéticos sonhos de democrata o todosos lojirps conquistados entre men tes por sènir emente verbo.

Assim sejii.A sombra do Pena

[t&tèw.iè Bn'sl,w'«á» 7,'fl.:-:-".^.-R »»í«'iíücj HiPorque, depois que foram abertos os tra-

balhos do vC(ub.: ,k tem lí.ayiflp d.uas sessõespublicas e nem uma só familiar ?

Lembramos isto ao conselho que não deveientir -:.-: -3Jr_. assim illndida a lei.

Um-sócio.

€ ís àgfciu sa íi míiriièü $u

V

'M

realidade ias còusâs são as abstenções ;* seas abstenções são a regra nas eleições, por

,.,;. -maior.razão hão de ser,nos sorteios, e, pois,o sorteio na cabeça da comarca, presididapelo juiz de direito, oâevece maior garantia.,tanto mais probumindo-se como se.dBvém

$ presumir as abstenções : uo interior, vò? osabeis, quem vae á mftriz, vao á cabeça'i da comarca; quem não vatf a cabeça da co-

;'.;, marca não vae á matriz.'::}-, ;. Ora, dizei-me <íq esta. veformaò seria;¦f desde que as operações do sorteio o as apro-eiações das isenções legaes forem conimeíti-das ás autoridades locaes,-aos ódios o ásintrigas-'locaes. -O. novo recrutadèntb será

. peior do que o actual,—a violência serásubstitui da pola fraude.

O Sr. Saraiva :—Hoje ha violência ;pelo prsjecto haverá fraude e viploncià.

O Sr. Nabuco :-—Sr. presidente, ha al-• guns .detalhes do projecto em que eú,'deve-ria entrar, mas acho-mo cansado. Devo,porém, não omittir um ponto importantissi-mo,e vom a ser a 38* craeiida da commissão.

Dk o árt. .8- do proiec-o vindo dá earaara

iSiiSllili<MSi

,i;.

dos deputados, o eu eüanio a att o u ção doporyio', tanto mai:^ quo so

¦ :> praças recrutadas depdis dostaão sujeitas aos castigos cor-,'jií 'Ja ^

¦senaoo para eàttrata de uma pe.h.Üid'idd • « Fiçàm aboli-dos no òs&rcitOos castigo^ còrporaes, sondofSubsfcituidos pelas-outras penas disciplina-res cómminadas nas leis 6 regulamentos. »Diz a emenda 33* : « Ao art. 8- acci-escehte-se :—Esta disposição .não é applieavel áspraças recrutadas a n terio -mente á execuçãoda presente lei. »

í Assim ficam abolidos- no exercita os cas-tigos còrporaes, mas esta abolição ,e someu-te para'lei, as aporaes !

O Sr. Saraiva :—Haverá no exercicioduas lois penaés.

O Sr. Nabuco .—Ora, b nobre ministroha de reconhecer qiie esta disposição émonstruosa. Conforme os principios'maiscomesinhos do direito criminai, desde quea pena imposta pela nova lei é mais benignaque a pena imposta pela lei antiga, applfcjí.-sea.nova lei aos facto3 antariors:i; c o istoo quo determina ó -direito"penal consagradoem todos os paizes.

O sii-a Í..1.0 concebe o que ha de mais hor-•w™-- v'.v#'í.' '"' ^i :¦> oominissões

que.._. _i x\ .;_*?-._. _i i _.._et:[,:_>¦ tio.a osaaa

Estão estas harpiás luceuaticas todos osdias íi, insultar a distineta redacção desta fo-

I |ha..f,_zendo-a responsável pelo que tomos di-j io. em publicações

'solicitadas, contra-essa

I nova. espécie cie thugs, que ao aceno presi-dtuiei.ü rbubám o povo e i ivestem contra areputação dós caracteres mais puros do par-tido liberal.

O que fiem a mesra redacção covu o,queescrevemos, Srs. do bacalháo ?

Oh ! como e baixo osso presidente Peixe-'Eywda! \ -^

Mando que a sua matilha dè thugçmn-dam os homens de bom, que invadam jplardo-hestico-, acerque-se de ròptisi os maisascjüéro.sosi quo ainda assim, da lon^e, semdescermos ao charco iirfmundo a qua os seusdesv.arios o máos instinctps q atiraram-—ha-vemos de arrancar-lhe a negra o pesadamascara com que se encobre.

Continue a redacção da Província a pro-fligar o escândalo do bacalháo, da carne sôo-ca e da farinha de trigo.

A. pútrida lama que lhe atira o negro pre-sidente Peixe Espada, não chega a altura aque soube collocar-se a illustrado redacção.

Continue ella a defender os interesses dopovo.

Um artista.

Ao lermos uns cominunicados que contrao eminentíssimo democrata Corrêa de Britotem sido ultimamente .publicados nesta fo-

Quem está acostumado a ler a columna doJornal do Recife, que ó es cripta péjp Sr. Flo-riauno Correia de Brito, sób o titulo—ClubPopular— admirou-se por certo do lacbpis-mo da Chronica da sessão extraordinária doconselho deliberativo, aa qual só se lia a mo-

, .., —. ..... J;i0 de ^ésgóstiji pelas scanas da sessão p'u-tanto o firme propósito em" que catávamos de I H"5-! °?de ° ^r- ^i'!t0 achou que haviam

não externar o nosso modo de pensar relati- | desordeiros, sem seleinbrar quofoi elle quemPrOVOCOU desordftnfi nn:n nb'-':?£,.r,.. ,!„„/._...

11 fio amos tão íiroados que, uão obs-

Esperemos a,(í/i'''onica dp -Çlub a respeitoda sessão publica de 24, para ver so o chro-nista ainda tem o ç]ispláú|s do eserevor quepretendeu-sp perturbar a ordem. Estavamfelizmoiito prespntes alguns membros doconselho, quo não se deixam arrastar peloSr. Presidente, e estes não consontirão.comoAivítlheiros qpo são, que ò chronis'a.. satisfa-ça sufis pequenas vinganças, dividindo oClub eín parto s? o não sã, e atirando opi-thetps.injuriosos a distinetos o independeu-tes. homens do povo que não trocam a §uaposição modesta pela de escrivão do orphãos.

E appellamos para os membros do conse-lho. porque é uma immoraiidude quo o pre-sidente do Club faça a resenha que so publi-ca no Jornal do Recife sob a responsabilida-do do Clab, sem que esta sociedade tonhaantes approvado esso trabalho—; de surto

vãmente aos negócios do Club Pupular, nãopodemos resistir ao desejo de defender apnossoinclitô chefe popular.* 0 que tem que o Sr. Corrêa do Brito, ce-dendo aos sous sentimentos ¦ patrióticos, ti-vesse sido um dos mais w.'/-/i.íf)'í/o_?voluutanosde 48, e que agora abandonasse, o DirectorioLiberal e se apvoximn-sse do itícomhiensará'-vel presidente Lucena ??!

_ Houve quem v%e S. S/ disparar um sótiro naquella epncha contra os liberaes¦ ? porcerto qne uão. _ E qnánto ao tér o abalisadodemocrata passado :<,-¦ ás fi-leiras 'do

pre-.;;dente Lucena, nàc ^yaos nisto motivo » >.•,-:êxprbbíàções : não

muito justas quo o lete passo ?

S. S. sendo republi/yiiiopelo co; •c-?', ••é, não podia. eo...-i..'_ar'a, pertence!:,;- o |;tido composto dó oiy-arohas.

»-- E depois, não haqa;e|ü igiiore'queAljaudo S. S. continua.í- a defender <S-í_V.gente, illustrado o imparcial Sr. Dr 01 jra Maciel nas cõlum'n'as da Provincia. lhaisto negado. ' ')

Qae muito é que hstejh Sserviços a mívita :;caa,.:,.;,.; :.,•']ministração Poroira í(q LuCíí?i'í

OsSrsJ"> i. HoVculanosio Ca mr Uo,^ Paulo de Oliveira. Morao-s Pi-

Aiheiro, «João Diniz, Mirabe\\\ Gordo, Maciel

•o o Sr. Briiiram a dar sa,.

provocou desordens com osíseus^destemporos. , ,,-•.;. ¦ ¦'

Antigamente, o chronista', qle-semprefoio Sr. Brito, relatava todas as moções apre-sentadas pelo Sr. Nobre e José Mariauno eque deixavam de ser apoiadas peio conse-lhoje como não contou que foi rejeitada umamoção em.que se dizia que o conselho apoia,-va a attit;uíü (heróe-comica) do presidenteua celebre sesão tumultuosa;' nem tambémque foi apreseutada uma outra moção rejei-tando a-olirouica a approvação do conselho ?rade-se ao Sr. Br|té'qné s ija mais mínuu-liiútM o mesmo, mais conío;,:',Hnu;o, quandorj^ado a escrevervu

io

y.a.iHla

i :-

. . )a.-;iis- que sal-:ade o indepóiKbíhpiá do conse-' pôde _n..<:r;_;;_.:_!::tIo na tática

Í0 !

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'.:\ã O Üo

^©rsa7

un.;'hroii.isl.cu

ri

S, á prestarálisadora ad-

n-i-iva-, (xerva-

üia ofcfti

llM:

Pinheiro OaSi-ij lio 1branco não auxiliam amesma administração ? E deixarão pov istode ser liberass de principio-; ri sidos ?

Oh ! e do mais Srs. illvejasos.. 0 Exm. Sr. Lucena é^ibóral p.-w nàmanèeé filho do martyi dé 48, que foi insultado eespaucado no puoprio palácio préáidenciahOh !' que recordações não terá tido na-quelie mesmo palácio o Exm. Sr. Lucona!...

O muito honrado p. puro SrAugusto de Almeida que o dio-á'.'..

Quanto a dizer-se oue o eximio çípnibcra-ta procura fazei: do-Citib Popular uma avuuipara os seus manejos particulái^è umaíasoleneia que só os invejosos a poderão ex-tentar.

Poderíamos muito dizor relativamente aoaccaso de ter sido o filho do illustre demo-crata nomeado promotor publico da cornar-ca do Macáo na provincia do Bio Grande doNorto ; mas achamos isto uma tal fraquezaque temos repugnância de nella demorar-nos, visto como, mer.ee dè Deus, o Sr. Brito,está acima dessas cousas. - - '

Já chegamos a uma época que a um zelo-zo pai de família nao é permitido cuidar dosarranjos de sua iam üia !Esta só do liberaes

¦ •/ •

e

que o conselho deliberativo dolar, em sua ultima sessão exfcraor-íiã| ;í'm.z sujeitar a chronica do Club a. bou m/ó; mas o S''. Brito tanto chorou, suif

; picou que ficou m*âhiMmé^e adiada essa; idea !.' /

São causas mvsmP do oor/sollíeii-o Belfort;j Mas..aiíora pía-giijitarcm^; ao conselho do-j hoorativo : :| Sáheru com a responsabilidade do conse-¦ lho as chronicas ?j

So sahom, serão os conselheiros solidários| nos insultos quo se dirige a distinetos libe-j raos,quaímcando-os do parto não sã, de des-

Ordeiros etc;Senão sahom, então obriguem o chroiiüta

a assignrir-.se para,pe nãp fique apadrinhu-ao com o Club.

ufino , Qs governos democráticos trabalham uèamam a pubIi.d,íado ; mkn o Club, es-I \?iZ; coi do mvo segundo *<_¦_,rK; adopi-a umsys-j toYna perigoso, que traz oomo conseqüência": do;;prestigio nara essa instituição'|

A immoralidade sobe de poúto quando se;| souber que essa resenha em quo se lê os| mais desbragados elogios ao Sr. Floriannoj

de Brito nao o escripta sob a immediata ins-| pecção do Olub, e sim o somotó pelo Si'.j i( tprianno de Brito !| Vá vendo essas misérias o povo que devoj

saber separar o joio do trigo.

Um democrata.

Typ. do Ooiumercib.

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