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RIO LE JANEIRO SABBADO 13 DE ABRIL DE 1878 ASSIGNATURAS (Províncias): Por anno 248000.— Nove mezes 19|000.— Seis mezes lUgOOO.— Três mezes 78000.— pagamento adiantado.—As assignaturas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Originaes não publicados não serão restituidos.—RUA DOS OURIVES N. 51. H. 1»2 TELEGRAMAS r>o SERVIÇO ESPECIAL « C!jFtXJZEI2?5.0 » BAHIA, 12 de Abril, ás 12 horas e 25 minutos da tarde. üm telegramma de Pernambuco an- nuncia-nos que o presidente da provin- cia pediu ao d'aqui que remettessé, com toda urgeneia, farinha para soccorrer os retirantes que açodem á capital. 0 Sr. barão Homem de Mello parte amanhan para a cidade de Santo Amaro. O vapor dinamarquez Harald, que, por lhe haverem morrido em viagem, de febre amarella, o segundo niachi- nista e três tripolantes, e acharem-se atacados do mesmo mal o primeiro ma- chinista e o primeiro carpinteiro, arri- barã no dia 4 a este porto, em viagem do Ria de Janeiro para Nova-York, com carregamento de café, ainda aqai está demorado, em conseqüência da morte do primeiro machinista. Declina a intensidade com que nos primeiros dias a febre amarella atacara os tripolantes dos navios surtos neste porto.r AGENCIA HAVAS A. circular qxi.© o governo S. Pôtersburgo fez i>xil>II- car* xxíío passa de "u.ma eva- siva. rfroxMxam a manifestar-se receios pelo desenlace da questão. 0 CRUZElflO | Rio, 13 de Abril. Se ha queixa freqüente nas conversas de tolos os dias é contra o indifferentismo do publico em cousas de política. Lamenta-se que a opinião pu- bliea n5o preste toda a força do seu auxilio aquelles que deveras se empenham pelo bem do Estado, e queixam-se em geral os governos de um certo isolamento em que os deixam, e que não lhes tolhe o incentivo como lhes paralysa a exe- cução das medidas mais importantes. Se a queixa fosse fundada, de quem teria sido a eulpa ? Os homens independentes, em cujas mãos re- sidem os verdadeiros interesses da nação, teem a consciência de que o seu voto jamais poderia prevalecer contra aa combinações de partidos. O governo nem sempre tem sido exercido com tal exempçãoc[ue prove claramente que tem em vista o bem publico; e não poucas vezes se tem prestado á satisfação de ambições puramente pessoaes. Exigir do publico que acompanhe com sua at- tenção uma administração, que ás vezes durante annos inteiros se oecupa com motivos de puro expediente, ou em remunerar serviços de parti- doy é mais do que razoavelmente se póie esperar da natureza humana, em cujo fundo felizmente ee acha gravada a noção da justiça. Os povos são justos e. gratos. Os nomes ¦d*aquelles que por elles se sacrificam permanecem gravados em sua memória cercados de vene- jração. " Antes de fazermos ao povo a accusação sua .ndífferença, deveríamos averiguar se- os actos praciioauos peíos governos,*^ ü^Servíços príjsw- «ios á causa publica pelos governantes eram taes qne merecessem applaúso. Quando os que sobem ao poder são os primeiros a separar-se do povo, a descurar os seus inte- resses; quando não cuidam senão em resolver as ¦difiiculdades do momento, Tetirando absoluta- rmente os olhos dos grandes fins a que se dirige mma sociedade civilizadora; quando as noções de probidade se obliteram até o ponto de arruinar o credito publico pela infiel execução dos compro- nuissos. tomados ; quando o estado se converte •em antagonista e exactor dos cidadãos practi- •cando injustiças que desconsiderariam qualquer simples cidadão, que muito que os gevernados desviem os olhos com desanimo da causa publica, e se encerrem tenazmente em um fim egoísta para obterem da sua aetividade particular redobrada, as vantagens que desesperam de colher da administração publica ? .E' injusto lançar á culpa de um defeito de raça ou Ae educação, as conseqüências naturaes de causa*.1 Por demais patentes. A incL'fferenÇa dos povos é o resultado da in- sufficiencú* dos governos. Se o povo tomasse maior iniciativa nas cousas publicas, ter-s^e-ia servido d'ella, provavelmente, para protestar centra muita cousa que se tem feito, ou para insista que muitas outras cousas se fizessem que se não tem feito. Bom fora que assim tivesse procedido. Em iodo o caso não é áquellsa que se dedicam ao -governo do povo qúe cabe o direito de censura ipor uma tal abstenção. Que mai3 podem desejar os governantes do que um povo que, mesmo quando reprova, não converte a sua reprovação, em arma. política? Que material mais favorável a quem se sentir .eom forças de introduzir grandes reformas do que uma população tão prompta-em acceitar ádeias^ novas, e quasi totalmente exempta de pre- conceitos religiosos, nobiliarios ou outros ? O que difficulta a administração dos estadistas em certos grandes paizes da Europa, são as con- vicções profundas opppstas, são as crenças reli- giosas enraizadas e rancorosas, são as preterições aos antigos privilégios, são ainda raças absoluta- mente inconciliáveis, sã* as relações diploma- ticas com os outros paizes, relações de um caracter" gravíssimo, que perturbam profunda- mente as condições econômicas, tornando nc- cessarios os grandes 'exércitos permanentes, causando -enormes despezas, roubando á indus- tria milhões de braços dos mais válidos, cau- sando a alta dos salários e a deficiência da producção. Nenhum destes graves obstáculos encontra aqui um governo deanto do si. A hedionda palavra pauperismo ainda não foi proferida nesta terra como applicação a um facto existente; talvez nem mesmo a de proletariado As questões sociaes propriamente ditas ainda mal assomam no horisonte, graças á grande uberdade desta terra, e ás condições excepcionaés em que ella até hoje baseou o seu regimem eco- nomico. Jamais oa governos encontraram deante de si campo mais favorável para realizarem um ideal, se algum ideal tivessem concebido. Entretanto que tem elles feito ? Que contas demos nós de todas as vantagens que recebemos da natureza? A voz da historia perguntará um dia: que fez aquella geração de tantos elementos que se re- uniam para tornar aquelle povo invejado e feliz? A resposta não seria fácil de achar ; mas per- deem-nos os nossos vindouros; fomos sevora- mente castigados pelo nosso deleixo'. Revista da Europa ITÁLIA As noticias de maior interesse que encontra- mo3 nos jornaes europeus trazidos pelo Bri- tannia, e que deixámos de resenhar na nossa revista de hontem, referem-se á Itália. Tendo a recente crise ministerial, que se deu na Itália, precedido á demissão do chefe do ultimo gabinete o Sr. Crispi, aceusado do crime 'de bigamia, algumas folhas estrangeiras attri- buiram em parte a queda do ministério á si-, tuação melindrosa em que se collocara o pri- meiro ministro: Deu isto logar a que algumas folhas italianas contestassem o boato, assegurando que a crise fora motivada pela eleição do Sr. Cairoli para presidente da- câmara, e que o Sr. Crispi conti nuava a merecer a confiança do soberano e do seu partido, tanto assim que lhe fora reservada uma pasta no novo gabinete, a qual ficaria inte- rinamente oecupada pelo Sr. Doda até que os tribunaes resolvessem a questão. Negam também os mesmos jornaes que o Sr. Crispi procurasse nunca influir no espirito do rei e quizesse dominal-o, sendo pelo contrario das mais cordiaes as relações entre o soberano e seu ex-primeiro ministro. O rei Humberto, informado da accusação' de que fora objecto o seu ministro, limitara-se a responder : « Nada tenho que vôr com isso ; o Sr. Crispi-que se entenda com os tribunaes. » Foi com effeito o .que resolveu fazer o ex-mi- nistro, pedindo para ser julgado e fazendo-se representar pelo seu advogado. A imprensa adversaria continuava no entanto a sustentar a accusação contra o Sr. Crispi-; e tal era o ódio dos seus inimigos que lhe tinham descoberto uma terceira mulher. O ex-ministro era agora aceusado de trigamia, assumindo perante o paiz a importância de um. sultão. Os jornaes que ante-hontem recebemos dão alguns pormenores bastante curiosos a este res- peito. Uma carta publicada pela (Gazeta de Nápoles affirma que em 18iS oSr. Crispi, emigrado em Londres, tinha á sua aTjantaremT Mfej c °\.. JÍ.-Xtalianôs-, quando de golpe appare- ceu umámunier.j que se exprimiu cm puro siçi-S íano, &quai arrojou solo os pratos, os copos, as *=^5raá3, etc, com espanto de todos. *T Crispi retirou-se com a mulher para uma sala prcsima> a.on<ie sahiram meia hora depois, ella mag serena) e^e corrido de vergonha pela scenaaíterior. Soubese eut2o qUe 0 gr- Crispi era legiti- mamenS casado com aquella siciliana, e a carta ac_cr«s%ta*que, degde aquelie dia, o Sr. Mazzini nao aju:zoubein da moralidade ao homem que um dia aGvia chegar a ser ministro do rei de Itália. Assin i, pois, em vez de duas mulheres, o Sr. Crispi t3m tre3. 0 casamento anterior a 1843 tor- nava mlilo Q de lg51 e estabelecia a bigamia, e o de 18o4 tornou nun0 o de 1870, dando ao ex-mi- nistro ima aftuàçais parecida á de um pachá. . ntnciava-se que o Sr. Crispi se defenderia, apoianlo-se no art. 48 do código Napoleão. ^Este a diz que todo o acto do estado civil dos franco;eS^ cem paiz estrangeiro, será válido, se fôr rec}bi(Jc^ seg^^o a3 iejs francezas, pelos con- BU rv*a Pel°^ agentes diplomáticos. " Código Napoleão estava em vigor em Na- p no reinado da dynastia dos Bourbons, diz um C0^reSp0uliente mas o Sr. Crispi, quj c grande . *Ío, não deve ignorar que é de jurispruden- cia co^s^ante que este artjg0 nao póde aproveitar senão a parje iesa<ja e ngo á outra parte. » onhecendo-sè o ódio implacável dos italianos pelos nap0iitano3 e vice-versa, as revelações da Gazet^ ãe 2fap£iUs poderão ser um puro conto. . r- Cairoli, encarregado de constituir o mi- ms rio, obtivera o concurso dos Srs. Zanardelli e Sanctis para o ajudarem a desempenhar-se da sc . - "a missão. . jrundo o correspondente do Times o novo ga- *üfte ficara assim organizado: Ca,.—1: —„„.-j„„+» do gabinete, sem pasta; conde Corti, negócios ex trangeiros ; Seismit Doda, finanças; Baccarini, obras publicas; Conforti, justiça; De Sanctis, instrucção publica; general Bruzzo,, guerra; almirante Martini, marinha O ministro Doda ficava interinamente com a pasta da fazenda até que o ministro da agricul- tura e do commercio fosse absolvido pelos tri- bunaes. A câmara dos deputados fora convocada para o dia 26 do passado, alim de discutir o novo tra- ctado de commercio com a França e a3 tarifas aduaneiras. O novo chefe do gabinete italiano, o Sr. Cairoli, é muito mais popular que seu antecessor; a imprensa apresenta-o como um dos mais dedi- cados patriotas, cuja familia se sacrificou pela liberdade e pela união da Itália. Benedetto Cairoli ó o mais velho e o ultimo sobrevivente dos cinco irmãos Cairoli, nascidos nos arredores de Paris. Dous delles morreram em 1S59 a 1860, nas primeiras luetas da indépen- dencia italiana. O terceiro, Henrique, suecum- biu em um atrevido ataque, que fez quasi defronte dos muros de Roma; o oulro, Giovanni, ficou ferido e prisioneiro das .tropas pontifícias e, solto mais tarde, morreu pouco depois. * * à attitude da imprensa para com o papa Leão Xin variava segundo -a sua cór política ; a maioria dos jornaes continuava, no entanto, a sustentar que as tendências do novo pontifico eram decididamente anti-ultramontanás. Outras folhas previam, pelos actos do novo cardeal secretario, qué o Vaticano se preparava para a lueta e tractava de animar os ultramon- tanos para que aguardassem com paciência o seu resultado. Por sua parte, os órgãos do Vaticano davam causa a esta attitude de hostilidade contra o papa, publicando artigos provocadores; em um d'elies, o Observatora ridicularisa as noticias acerca das felicitações de diversos governos ao rei da Itália, pela ordem que roinou durante a morte do papa e durante oconclave; outra folha desmente todas as noticias acerca do Vaticano, dadas pelos jor- naes de Boina. Estes mesmos órgãos papalinos compraziam- se em recordar cs actos do cardeal Pecei. como bispo de Perusa, contra a nova ordem de cousas em Itália: Io a sua carta a Pio IX, cm lSíiO, acerca da oecupação dos estados romanos, cheia de violência contra a revolução ; as duas cartas a Victor Manuel, uma contra o casamento civil e a outra contra a suppressão das ordens reli- giosas. Quanto ás suas pasíoraes acerca das relações da egreja com a civilisação, não somente diziam que não representavam nenhuma concessão: real ás idoias modernas; mas invocavam-nas para provarem que o novo papa, como bispo, fora o mais puro dos syllabista?. Por sua parte o cardeal Franches tomava paite nesta polemica dos jornaes e em um artigo desmentira a noticiada sua circular aos núncios, a da carta do papa ao czar, a das respostas dadas por Leão XIII ao capellão do rei Humberto e a da intenção do papa de ir passar o verão a Castel- Gandolfo, palácio em cujo primeiro andar habitam freiras' que não davam indícios de mu- dança, e onde os aposentos pontificaes estavam em completo abandono. Esta divergência de apreciações fazia com que se aguardassem com ancieda.de os actos do novo, secretario do Vaticano. Esperava-se que antes da reunião do consis- torio, que estava -jnarcada para o dia 25 do pas- sado, fosse publicada a encyclica ão papa, docu- mento que segundo vários correspondentes ser- virá para esclarecer as intenções do Vaticano ; no entanto a encyclica deve apenas promulgar o jubileu pela subida de Leão XÍII ao throno pontifício. .., * . _ J)j7in,.ga jrp»'-n«wi>ngiKf.nfio .o papa apenas no- mearia alguns biggôS^ê ^>rojiiinciaria \imaallo7- cnção, proclamaudo á hierarehiít^e"Tí^?ojãca- tholica e confirmando os bispos nomeados por breve de seu antecessor. '' Diz a Fanfulla que o papa recommendara aos bispos que nas suas pastoraes se abstivessem áe alludir a qualquer assumpto que não seja estrictameníe espiritual. Não se sabia se Leão XIII iria procissional- mente atravez de Roma tomar posse da basílica de Latrão ou se faria representar pelo cardeal Chigi; todavia aflírmava-se que o soberano ponti- fice daria provavelmente no dia de Paschoa a benção urhi et orbi do alto da vaianda exterior de S. Pedro; é isto de grande importância, por- tendo sabido do Segundo diz a Gazeta de Augsburgo, havia ainda, sem ninguém saber, marinha pontificai. Uma velha fragata de madeira pertencente ao papa, e que tinha onome de Immaculada Con- ceição, sahiu ein 1S70 de Cevita-Vecchia e refu- giou-se em Toulon. Ali tem permanecido ha oito annos, recebendo o seu soldo 03 officiaes que tiveram a desastrada idéia de ir agora a Roma comprimontar Leão XIII. O novo papa, quando soube quem elles eram, desatou a rir, mas de- clarou desde logo que, não aspirando o Vaticano a ser potência marítima, ia tractar do vender a Immaculada Conceição e de despedir por conse- guiute os seus officiaes. ,..u,-i ijj.n. ii.«.. nájHBaãÊiiSB BTywir-i aa . i EOLETíi A das pyrexias subiu ura pouco, não obstante : ao desespero que á virtude santa da resignação DISSOLUÇÃO DA CÂMARA Decreto n. 0,850 de 11 de Abril de 1878 Usando da altribuição que me confere a con- stituição política do império, no art. 101 § 0», e tendo ouvido o meu conselho de estado : h(i por bem dissolver a câmara dos deputados e convo- car outra, que se reunirá no dia 15 de Dezembro do corrente anno. O Dr. Carlos Leoncio de Carvalho, do meu conselho, ministro e secretario de estado dos ne- gocios do império, assim o' tenha entendido e faça executar. Palácio do Rio de Janeiro, em 11 de Abril de 1S78,57° da independência o do império.— Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.— Carlos Leoncio de Carvalho. Sua Magestade Petiopolis. A' noite haverá Vista. o Imperador desce hoje de despacho no paço da Boa a S. Pedro, não "Tíroli, presidente do gabinete, sem ps \rdelli, interior que Pio IX, desde 1870, nüo Vaticano, até mesmo para ir dera uma vez esta beação. Annunciava-se também que o papa iria habitar na villa de Castel-Ganáolfo, que lhe foi reservada pela lei das garantias. Emquanto, porém, estas diversas versões cor- riam mundo, Leão XIII vivia muito.retirado do Vaticano justamente com seu predecessor e não manifestara ainda por acto algum qualquer in- tenção hostil para com o governo' italiano. Pelo contrario, quando os peregrinos lho faziam alguma aliocução, mostrando zelo exagerado e reaccionario, o papa repiimia-ps com energia. E' claro que, sesão fundadas estas disposições do aetual pontifica, também outra riSo póde ser a attitude do seu secretario. Para o confirmar, conta um correspondente que o cardeal Franches, até dissera a um alto personagem extrangeiro que, o peder temporal do papa era para elie uma garantia de inde- pendência, e que, se. pelo procedimento do go- verno da Itália se mostrasse que essa garantia era indispensável, o pontífice não lhe opporia obstáculo. « Vamos terminar esta resenha com uma no- ticia muito curiosa. As ceremonias da Semana Santa serão' ceie- bradas nas seguintes'egrej as: CAPELLA IMPEUIAL H CATHEDRAL Domingo.—A's 11 horas da manhan, benção de Ramos pelo Exm. e Revin. Sr. bispo, coaiassis- tencia de Suas Magestades Imperiaes e corte; seguindo-se o pontitical do monsenhor decano, em que se canta a Paixão. Quarta-feira. A's 6 horas da tardo, officio de trevas, com assistência do Exm. Sr. bispo e de Suas Magestades Imperiaes na tribuna. Quinta-feira santa. A's 11 horas da manhan, pontificai S. Ex. Reyma. o Sr. bispo, em que elie fará a sagração dos Santos Óleos; procissão o exposição do Santíssimo Sacramento, com as- sisteúcia de Suas Magestades Imperiaes e corte. A\s 2 horas da tarde, a ceremonia do Lava-pedes, por S. Ex. Rõvniá. a 10 clérigos. A's 5 horas da tarde o oflicio de trovas. Sexta-feira santa.—Pontificai de monsenhor, ás 11 horas, no qual se cama a Paixão, com ado- ração da Cruz, sermão e procissão de encerra- monto, ofilciando S. Ex. Revma.o Sr. bispo, com assistência de Suas Magestades Imperiaes e corte. A's 5 norasío oílicio de trevas. Sabbado de Alleluia.—A's 8 1/2, ben<;ão do fogo novo; pontificai de monsenhor, no qual se cantarão as prophecias e a benção da pia baptis- mal, com assisteácia de S. Ex. Revnia. e Suas Magestades Imperiaes. Domingo de Paschox.—A's 11 horas; pontificai de S. Ex. Revma., éom assistência de' Suas Ma- gestades Imperiaes e còrtò. * S. PEDRO Domingo de Rtsmcs. A's S horas da manhan, a benção e procissão de palmas, seguinJo-se o oflicio da Paixão. ~ •.„. Quinta-feira santa— A's 11 horas da aanhan, missa'cantada e exposição do Santíssimo Sacra- mento, com oílicio de trevas cantado ás G horas da-tarde. Sexta-feira sanfa. A's S horas da manhan, ofiicioda paixão eagrmãq...— Sabbado santo. X "solenraidade da alleluia, ás 8 horas da manhan. Domingo ãePàsc&oa.—A's41ioras da manhan, missa solemne d.i resurroiçao e sermão. S. SEBASTIÃO no CASTELLO Domingo de Rantos. Ã3 S 1/2 horas da raa- nhan, benção d;ts palmas, procissão, missa can- tada e Paixão de Nosso Senhor Jesus Christo. Quarta-feira de trevas.—Oííicio de trovas can- tado. ás 51/2 horas da tarde. Quinta-feira sqnm. Missa solemne, ás 101/2 horas d^manhauVcòiímunhão paschal, procissão e sepdlchfõ7"*A tarslo officio de trevas. ' Sexta-feira santài^Oflicio, ás 8 1/2 horas da manhan, adoração da cruz, sermão da agonia, ás 3 horas da tarde, procissão do enterro, sermão da Paixão e visita ao sepulchro do Senhor. Sabbado santo.—Oflicio e missa solemne, á3 S horas. O Sr. Generoso Rochelo é estabelecido com ofli- cina de alfaiate ni Parahyba do Sul, o ha pouco tempo adrnittiu como aprendiz um rapazito, seu compatriota, de nome Pepino de Rose, qne, depois de estar alguns dias, começou a considerar que não tinha vocação para a agulha e o dedal, e que podia dar aos seus dedos applicação mais lucra- tiva. Na noite de 10 do corrente, estando o Sr- Ro- cheio no melhor do somno, o astucioso Pepino entrouxou dous relógios de ouro, uma corrente de prata, um cordão de ouro, um par de botões para camisa e 4Í)0S em dinheiro e pòz-se dn viagem para esta corte, ondetámbem chegou hontem o Sr. Rochelo, que correu a prevenir o Dr. delegado. O tal Pepino precisa de boa lição, mesmo porque « é de pequenino que se torço o...» Á mortalidade ds. cidade do Rio de Janeiro, na quinzena de 16 a 31 de Março, segundo o bo- letim da junta cential de hygiene publica, foi a seguinte: Causas de morte.— Febre amarella 122, ditas remittenles e intermitentes 85, varíola G, lym- phatites 5, congestões pulmonares !, bronchited e pneumonias 2?, ph;hisica pulmonar '97, diar- rhéa 1, dysenteria 4, aflecções do figa Jo G, lesões orgânicas do coração 20, phkgmasias cérebro- espinhaes iõ, apople^ias e congestões curebraes 30, convulsões 1G, tetáno dos recôin-nascidos 7, mortes violentas 3, nascidos mortos 3, outras causas 2ul: total, 6í3. Nacionalidade. —Naeionaes 33í, estrangei- ros 293, ignorada 10. Condição.—Livre 391, .escrava 47, ignorada ü- Sexo.—Masculino'483," feminino 204. Edade.—Até 7 annos 170, de 7 a 23 134, de 25 a 40 144, de 40 a 55 81, mais de 55 74, ignorada 40. Localidade—^Domicílios 439, hospitne3 milita- res 142, hospitaes chis 12. O Exm. Sr. barão le Lavradio, presidente da junta central de hjgiene, fez acompanhar'este boletim das seguintes observações : A cifra geral da mortalidade foi inferior á da quinzena anlectdent*.-regulando a média diária 40,1, tendo sido na outra de 43,3. ter baixado a da febre amarella, ua qual se cou- taram menos 20 fallecimentos. A das alfecções congestivas do encephalo e da phthisica pulmonar apresentou differeuças muito sensíveis para mais. A das outras moléstias nada ofíereceu digno de mencionar-se. O calor foi sempre elevado neste período, mór- mente no principio e fim, attingindo em alguns dias a 32 e 3S« cenlig. De 19 a 28, porém, regulou entre 25 e 28». Supportavel no decurso do dia a favor das virações mais ou menos frescas, que nunca ou raras vezes falharam, tornou-se insup- portavel em algumas noites por causa da abso- luta calma e da elevação em graus em que per- manecia. Houve cinco dias de chuva.escassa, indicando o pluviometro para sua totalidade V.i^v e coinci- dindo em dous'com trovoada doONO. As máximas de pressão sustontarain-sc entre 754 o 757°"a. Os graus hygrometricos foram sem- pre elevados, regulando entre 17mm mínimo e 20mo> máximo. Os dias de maior mortandade foram 1G e £0, em cada um dos quaes falleceram ">2 pessoas, e ode menor a 26, 110 qual apenas contaram-se 25 mortos. Achando-se balda de todos òs recursos uma professora publica da provincia do Rio do Janeiro que, em virtude da deliberação do do Agosto de 187G, foi posta ein disponibilidade sem venci- mento algum, por, seu ináu estado de saúde, e nao podendo o Instituto Pedagógico de Nitheroy soe- correl-a actuaimente por falta de fundos sufli- cientes e expressos no art. 31 de seus estatutos, o Sr. Braulio Cordeiro, presidente do mesmo, pro- moveu entre os seuscollegas utnasubscripção.que Um produzido até hoje a quantia de 13Sg, que será entregue á dita senhora em prestações mensaes. Esperam-se auxílios dos professores do interior, para os quaes se appellou. Na madrugada de líontem os ladrões peneira- ram na casa n. 5 da rua dos Prazeres, onde resi- de D. Laurinda Maria Alves Coelho, e por meio de arrombamentos conseguiram apoderar-se de 1208 em prata e vários objectos. A auetoridade local tomou conhecimento do facto e procede a rigoroso inquérito para a desço- berta dos delinqüentes. O retrato a óleo dellyppolito Gòuvôa, exposto em casa do Moncada,é "de uma similhança perfei- ta com a phótographia que o fcr. Valle copiou. E' isto mais uma prova do quanto póde o íraba- lho e a tenacidade, substituindo embora oa éstu- dos technicos da arte. O cidadão belga Chaperine queixou-se ante- hontem á policia de que a bordo de uma barca da companhia Fèrry líie haviam furtado uni re- logio. Por um telegramma recebido de Maceió, sabe- se que se acham recolhidas aos armazéns da alfândega daquella cidade mercadorias no valor de mais de l2ü:0!)OS, pertencentes ao carrega- mento do brigue aliemão Christoph, naufragado em Tatuamanha. r.ste resultado é devido aos es- i forros do Sr. H. Ledebour, agente da companhia j do seguros União de seguradores, da cidade de Hamburgo. O Sr. Antonio José da Cesta, quando está com alguns copos de vinho no estômago, mette medo a mais de quatro, e a policia póie coin clle : pelo que passou a noite no xadrez. « Era casado o tinha dous filhos: primeiro e logo após o castigo recebido, foi á casa e matou seus dous filhos, depois foi á roça, onde trabalhava sua mulher, chamou-a, internou-se com ella no matto e também matou-a; afinal o desgraçado pòz termo a tão lutuosa tragédia, suicidando-se por enforcamento» Entrou hontem dos portos do norte, ás 6 horas da tarde, o vapor nacional Pernambuco, porém não foi visitado. Antonio Ramos de Oliveira foi hontem preso na oceasião em que sublraliia da pharmacia n. 33 da rua da Lapa a quantia do 6,$, sendo emse- guida apresentado ao subdelegado respectivo. Isto deu-se ás 2 1/2 da tarde. O presidente da provincia de S. Paulo, con- forme diz a Provincia de S. Paulo, denegara saneção a quatro resoluções da assembíéa legis- lativã provincial. Distribuiu-se o n. 29 da Comedia Popular, que alimentou de formato e passou a ser desenhada pelo Sr. Alui2Ío. O texto é gracioso e alegre. Antonio José Comes Leite ante-hontem, ás 8 horas da noite, estava na rua de S. Jorge com tal ogerisa á pelle do próximo que o rondante mais próximo foi obrigad» a lóval-o pari a estação do districto. Despede-se hoje do nosso publico a Loyai's Coinbmation Troupe, que tantos applausos obteve no circo da rua do Lavradio. Além de ser a ultima representação, é o espectaeulo de hoje em beneficio do Sr. Geonje Loyal, o intelligente dire- cíor.que organizou para hoje uuia verdadeira festa artística. O Sr. conselheiro Leoncio de Carvalho, mi- nistro do império, regressou hontem de Peiro- polis, para onde ante-hontem partira, afim de apresentar á assignatura imperial o decreto de dissolução das câmaras. No becco do Theatro deu-se, ante-hontem á noite, uma scena de pancadaria. A victima foi uma mulher ali moradora e o espáncador o preto livre Manuel Francisco Ramos, que foi preso. A ultima audiência do juizo de paz da freguezia da Gloria, antes das próximas férias da Semana Santa, far-se-ha terça-feira, 16 do corrente, á hora e logar do costume. Faz também parte da redacçào da Eschola, periódico dedicado á causa da instrucção, o Sr. Francisco Alves da SiLva Castilho. O Dr. Torquato de sacar. Gouvèa vaceina gratuita- Estando embriagado, ante-hontnm á noite, Carlos José Ferreira com uma picareta in- utilisou a caixa de um menor, no largo de S. Fran- cisco de Paula, e por tal motivo foi levado á presença da auetoridade. O Sr. condo de Beust, ministro da Allema- nha nesta corte, e que está residindo em Pe- tropolis. foi ha poucs-s dias accommettido de uma enfermidade, da qual felizmente tem me- lhorado. Desejamos o seu próximo restabelecimento. Baptista, 1 escravo de José Manuel de Souza, e José Mariano da Costa Nunes. Para o Maranhão.—José de Oliveira Santos, sua senhora e 2 filhos, 2 ex-praças e 1 preso. Para o Pará.—Dr. Ventura José de Freitas Albuquerque, sua senhora e 2 filhos, conselheiro Tito Franco de AJmeida, tenente-coronel J, C. de Queiroz, Eugênio Alexandre Haag, Dr. J. J. Car- yálhal, sua senhora e 1 filho, Sebastiana da Con- eeiçao, Luiz Antônio Pimenta, Manuel Corrêa Lage e 1 ex-praça. TENTATIVA DE ASSASSINATO As G horas da tarde de hontem, Fernando Monsepe, que é conhecido como capoeira, estava na taverna da rua do Rezende, esquina do becco do Torres, practicando turbulências, quaudo appareceu Antônio Francisco Ribeiro, que o advertiu, dizendo que nao continuasse a fazer barulho. Monsepe zangou-se com a observação e, cor- rendo para dentro da taverna, lançou mão de uma faca e voltou depois em perseguição de Ribeiro, que na oceasião cm que se refugiava por detraz de uui indivíduo, recebeu um profundo golpe no pescoço. Felizmente atraz do delinqüente corriam pes- soas Jo povo e rondantes, quo chegaram a tempo de evitar a repetição dos golpes, e, desarmando o sicario, conduziram-no depois á estação do dis- tricto, cujo commandante, o Sr. tenente Salles, fez meãicar o ferido e rc-colhel-o á casa de sua residência, á rua do Rezende n. 130. mente aos domingos, das 7ás 10 horas da manhan, em seu consultório na rua de S. João, em Ni- •theroy. Recebemos jornaes da provincia de Goyà? 9 do passado. As noticias carecem de interesse. até Parte brevemente para a Europa, no gozo uma licença que obteve, o Sr. barão Gust Schreinér, enviado extraordinário e nipotehciario do imperio-reino da gria nesta corte. Falleceu ante-hontem, e sepultou-se hontem, o Sr. Victor Scheitlin, sócio da importante firma commercial d'esta praça Schmidt Scheitün At C. e chefe da casa filial da mesma firma em Paris. Grupos de individuos, que, ao que parece, não teem que fazer, costumam collocar-se todas a3 noites, das 9 heras em deante, na rua do Rebente, entre as do Visconde do Rio Branco e da Consti- tuição, sob o pretexto de ouvirem a musica de uma sociedade que por ahi ha: então, na falt-*> de cousa melhor, divertem-se insultando o- euntes e as famílias que inadvertidame,,* ali passam. Da policia receberão em breve a recomp. do seu proeeder. T33B» Francisco Moreira Braga e Henrique Nerv sã< trabalhadores no trapiche Vapor, da Gamboa. Hentem, ás 3 horas da tarde, sahiram ambo3 pava jantar e sentaram-se em uoias madeiras próximo ao mesmo trapiche, onde também se achava uma rapariga, que vendia fructas. Por algum tonípo estiveram ambos em ner- feita harmonia. Da repente, porém, compçaram elles a <questionar seriamente, porque Henrique se dirigia inconvenientemente á referida preta e em breve foi a questão azedando-se por tal fôrma que a lueta tornou-se inevitável. - -—- Henrique deitou logo mão a um pedaço de ferro Braga puxou de uni canivete, atirou-se ao con- teador e feriu-o no hvio direito do ventre e no braço esquerdo, não indo a!éa porque acudiram os empregados do trapiche e a polida, oue effec- tuou a prisão do delinqüente. Está-se construindo em Casteilamare um novo couraçado o Itália, que será o maior navio de guerra de todas as armadas. Terá 15.000 tone'adas mais :j,(J00 que oDuilio, S6 caldeiras. 4 machinas* 6 chaminés em dous grupes de 3, 4 canhões grande calibre em duas plataformas circulantes força de oOü cavallos.* « Para que serve um monstro destes ? pergunta j uma folha estrangeira. Para passeiar nos mares arao.Uustavo e espreitar cautelosamente para dentro dos nor- caimstro pie- j tos inimigos, evitando o appròxiniar-se Áustria-llim- : « Os couraçados italianos em lSôü foram me*- Foi tal o barulho que ai ramMaria Antonia e Fran da casa n. 21 da rua de S obrigada a chamal-os á e-honíem á noiío íize- •isco José Sutil dentro tmos a pique, e antes u isso nem tiveram aw- solaçao da chamuscar um porto inimigo- os con- recados francezes em ls:u passearam ae» Bakico muito tranqtullaménte se-m disparar um tiro S. -Torge, quo a policia foi I emquanto os prussianos passeiavam em Fraora' ordem.j devastando tudo; os couraçados turcos eiú 1^7 Dentro de uma estalagem da rua da Pedreira da Gloria, ante-hontem á noite, foram presos Alexandre da Cunha e isíarja Gértrudes dn Con- ceição, que, como prova do mais entranliado af- fecto, mimoseavam-se com murros e bofetadas. Um novo e importantíssimo trabalho acaba de ser publicado pelos conhecidos editores E. & H. Laemmert. E' um mappa do império do Brasil, organizado pelos Srs. E. Brockes e C. Held. O cuidado que presidiu á direcção d'este tra- balho, ò material que foi aproveitado para o tornar o mais correcto, os dados estatísticos epie contem, e os melhoramentos que nclie foram introduzidos, além da nitidez da impressão e do bem acabado da gravura, fazem com que se possa considerar este trabalho como um dos melhores que so teem publicado no paiz. Este novo mnppa offere-cc grandes vantagens particularmente ás pessoas que tiverem de per- correr o império, não pelos muitos daios úteis que contém, entre elles, o traçado de todas as nossas linhas férreas, como pela cominodi- dade que proporciona, pois, apezar das suas gran- des dimensões aecomnioda-se perfeitamente em umapequena capa cartonada tomando a forma de um memorandum". O trabalho foi impresso nas olíicinas dos Srs. Ângelo e Rubim com um esmero e uma per- feição, que fazem honra ao referido estabeleci- mento. I Por decreto de G d'este mez foi nomeada D. Ade- laide Augusta da Costa para o logar de proíes- sora publica de Paquetá O Sr. Dr. José Caetano do3 Santos cedeu, para ser applieada á compra de calçado para as crian- ças .pobres que freciúentain as escholas publicas, a quantia de 110S, "a que tinha direito, por ter servido como presidente das mesas de exames de portuguez e phiiosophia na inspectoria da ins- trucção publica. O br. O. Hudson foi o incum- bido de dar a devida applicação a esse dinheiro. Ao subdelegado da Candelária foram ante-hon- tem apresentados João Pereira e.Manuel da Cruz. por terem subtraindo 10$ a um compaaheiro, que se achava embriagado. LEILÕES PARA HOJE: Fazendas, ás 11 horas, d rua da Quitanda n. 115, Silva Braga Pridio»!. da.ladeira do Felippe Nery, ao meio-dia, Amaral Pimenta. O Jornal ão Recife narra esta lamentável scena, que é ainda um dos resultados da escravidão : « Em principio d'este mez, no sitio Pau-Sangue, o alferes Jacintho Ferro Maribondo .admoestou e castigou com correiadas um seu escravo, cujo nome não nos foi communicado ; este escravo to- mou-se naturalmente de pezar e dôr pelo avilta- mento a que o sujeitava a vil e baixa condição a que se via reduzido, e então prestou antes ouvidos O Sr. Nicholas Roderiçlt O.; onner, ex-2» sr-cre- tario da legação britannica nesta corte, foi no- meado Io secretario du. legação em Paris. Hoje será colhido o grau de doutor em malhe- táticas ao Sr. Ezeijuiel Corrêa dos Santos Filho. O acto se realizará na eschola polyteehnica, o I moagem! » será honrado com a augusta presença do Sua j Magestade o -Imperador, assistindo a elie o Sr. ministro do império. , davam o sen giro no mar iNiegro, e, quaudo met- ; tiani o nariz no Danúbio, vinha um -.anaeio e ; mandava-os pérgúntãrás nuvens o qáã havio da ! novo no firmamento. E. apezar do todas est-sVv 1 periencias, ainda ha ministros quègastàm o di- í rheiro co thesouro em fazer d'estas baieiasbHn dadas. « E para isto pagam os italianos o imposto de, nacem! u estalagem n. GO da rua do* Inválidos, fora s bontem, as b horas úa tarde, Manuel G. Falleceu hontom na Misericórdia Francisco ' José de SanfAnna, «jcie, conforme hontear-noticiá mos, foi ali recolhido gravemente^ ferido oox..*; duas facadas no ventre.a1 Na est presos mes Ferreira e Mamiei José da Silva^ qüe"se i luçtp. corporal.H m OrO- QUESTÃO _ Bem nos parecia-oue ;ÍTE Na conferencia"que deve realizar-se amanhan, ás 11 horas,' no c-diiicio das escholas publicas 'Ia freguezia da Gloria, oecupará a tribuna o ilius- trado Sr. conselheiro Tristão de Alencar Araripe, que traclara d'este insíruetivo ponto : Idéias aos nntigos sobre a gecgraphia, e seu conhecimento das terras e dos mares. A bem da moralidade do corpo sob seu com mando, o Sr. coronel Assumpçao mandou hontem rebaixar do posto três sargentos, que haviam pro- cedido mal. parecia que a noticia commanieac„ ; ha d-as por um dos agentes da Havas, na Europa relativamente as tendoncias para melhorar a | situação, era um tanto duvidosa. Não tendo a Inglaterra desistido da resolução enunciada na sua circular de 3 do corrente, oua*- ' quer esperança de accordo entre a Inglaterra e a : Rússia podia considerar-se ephemera tanto- ' mais havendo lord Beaconsfield justificado no : parlamento as razoes que tinham aconselhado o uoverno a tomar aquella attitude para com a Rússia. Com effeito o telegramma da Havas, que hoia publicamos, diz que tornavam a manifestar-se receios pela guerra. bava dore; manifestar-se Amanhan, 14 do corrente; no -aM^^-to-^l^iSg^âgS^ontra parte do teleoramn»» A,nAonl° a W^M&^^^K^J^l*? : parece dever eonclair-se dlllV qntf a HnSif21^ de dirigir uma circular aos seus embaixa- juntoydas grandes potências, eque o seu assumpto uao passava de uma evasiva. Ora muito provavelmente o assumpto da refe- rida circular versa sobro a questão do cor SreaSí> esoore a resolução que a Inglaterra, fcut-nd— dever tomar.*u^u^ * Quaes os argumentos que a Ru^ja oppòz para comoater as razoes com que ^ gabinete de Lon- dres fnndamenton .a sua de^ar4ã0 de ngo poder tomar parte no. coügressr,, é que amua ignoramos, nÍa!- jf ^^*4e ^'Vcluir que não foram satisfal u«Ll"o *',«1rtl"J-íi'e ° tótígranuoa nos diz que não em vez de Nitheroy, ao meio-dia, terá logar a primeira con fertíncia do Club Republicano da parochia de S. João Baptista do Nitheroy, sendo orador o Sr. Dr. Gabiso, qus dissertará sobre a these O que é a republica ? Por ordem do Sr. Dr. chefe de policia, foi ex- pulso da guarda urbana, por sou irregular pro- cedimeuto, o guarda João de Souza. O Sr. senador Figueira de Mello foi hontem á tarde .accommettido de mn ataque cerebral. O estado de S. Ex. não ó a. a-gerador. ^_¦¦""':«« ama evasiva. i -——=»•—¦*—-¦ . A S1J.U» :.-lo> portam^ complica-se Arribou hontem a esta porto com água aberta ; melb<^.ar, e a3 relações entre as duas potências o patacho americano Star iraz ;r> dias dv via-• v-0 tomando uma tal feição, que podem acabar gem de Nova-York (Estados-Unidos; e airiçç-; , por Um completo rompimento. áXova Zelândia (Oceania;.por maiS qUe nos inclinemos a duvidar que a Inglaterra se envolva em uma guerra de conse- quehcias tao fataes, a verdade é que, perante o procedimento da Rússia, as cousas podem che- gar a ponto que o governo inglez não poss:\ mais resistir á vontade da maioria do pa:. . cada vez mais indisposta contra a Rússia. Stí formos mesmo a julgar pela attitude d'es:a ultima potência vé-se pelas cisposições por ella tomadas que também não deixa de alimentar fundados receios dS guerra., O grosso do seu exercito russo concentravs-se na Roumelia; na Rússia preparavam-se novos coníingení?s de tropa para reforçar os corpos om campanha; na Crirnéa er.im chamados às armas os soldados da reserva; e finalmente as tropas da Ásia recebiam ordem de estar prom- ptas ao primeiro signal de marcha. PASSAGEIROS Seguem hojo para os, çòrtos do norte, no pa- queíe Bahia, os SSgíiiales: Para a Bahia.—Frei Eugênio de Sá, tenente João V. de Laniare, sua senhora e 4 filhos, Ri- beiro de Aragão o 1 criada, Felicia Sanden, Ângelo Sebastião Muniz, Dr. Carlos F. Santos^ 3 praças e 4 ex-praca^. Para Maceió.—Pedro Delphim de Àgruiar. Para Pernambuco.—Dr. Matheus N. Brandão, D. Rita Bastos e 2 filhos e 2 praças. Para. a Parahyba.—Luiz da França Fernandes. Para o Natal.—Capitão padre Thomaz Antônio de M. Castro. Para o Ceará. Seraphim Barroso, Liberaío saasassaasBE T ¦ ¦¦ agasaa sasa s-,Lr».r^u. saasgasas T"*-*.**.'-' fr-ü.ài- - w' '- 3C B3BB S3E F0LHETSI9I DO CRUZEIRO üAIAMZi 0 CAPITÃO ROMANCE DE AVENTURAS ros JL.XJIZ GALLET xxn ^^emos somente agora em escolher o banquete, e e^ honrar os vinhos do hoteleiro, se é que a a%:g& da casa tem valor. 1 " Marotte aproveitou a ausência do escrevente, < que sahirá a observar na estribaria o traçto que *"" -iavam ao seu cavallo, para ás escondidas da ¦ida, desenhar com um caco de telha na parede df jestalagem um signal mysterioso, mas muito visJvel. Era um triângulo atravessado* por uma se^j;a, cujo furo ficava voltado para o telhado. Jastelhano voltando ao salão encontrou Ma- ro"e sentada a nõi canto e oecupada a alisar em x mesa, o á mão, a roupa enxovalhada que . l*'ia a 3ua bagagem. -+e dirigiu-se á eriaio. escreveu... . > ?r "«ir. de ser muito cedo para Rapariga, ape á A primeira casa* «jue Castelhano avistou foi •exactamente uma estalagem, ali postada para dar talvez aòs viajantes a boa vipda. Tinha- apparencía alegre, attráctiva, no portal •o galho viçoso a balonçar, e á solei»a da entrada mma moçoíla gorducha que se mostrava como interessaáte specimen da gente rpmorantense, Castelhano desde que sahirá de Paris havia estado em muitas estalagens e de todas, aquella líie parecia a "mais decente e asseiada, ainda qúe. nease «onceito influísse quiçá, a. idéia de ter ali um abrigo, guarida segura para seus volantes amores, y^ Parou o cavallo debaixo do galho virente que servia de tabõleta á estalagem, saltou rio chão para receber MaròtU noa braços, receiando quo ella lhe escapasse. Convem-lhe esta pousada, lindinha; pergnn- tou-lhe depois, e dá-me a honra de ceiar aqni commigò ? porte Marotte simulou ' ttorôndo: ;'/' -1'-':-'': V.ois eeiemopl O.Sftttaor-4: erei"»#*<le» arriscar-me «n d'isso,« iaoaeseentou sorrindo, 056 receio compro- metter- «*«- É cou»a ajeeita por tudos quo a nossa Virtude ^«op» auspalfai. :-— fbtk^r*0** P^** daacedr4õí decidiu logo Cs»; telhauo,¦ ^^ttofa, 4*« *»n^ tutoria *rà$BtÍm.- ceu \T "j»;-teria e preparando os- eSpF'íaapT? -°a -•. A aue horas p stos; mostre-nos^a sua scienc.. *. * es^M'á prompta a ceia ? ~U A' noite, isto é, d'aqui a uma hora. rei sei Í Magnífico 1 Nada me agrada tanto como nma tíiçko com íuzes. A* luz das velas os crysíaes ntiilam mais, o vinho è melhor e os olhos são is ardentes. Não é assim minha amiguinha MJrótte? í— Penso que são muitas ceremonias para uma ^ia viajantes. * Deixe-me dirigir a ceia. Oh! rapariga! ex- cJt imou elie, agarrando a criada que se retirava, *eKrve a ceia rio meu aposento. A propósito; onde . '3méu'aposento.? - Í MVou'guial-o até lá, meu senhor, respondeu *> cozinheira.'.'."./'.• me também shzum aposento; um quarto P iequeno. Precisoiot^^^r^t n»udar'd« -roupa ; O eserevento a baüat^a MpSraram-se ato é, j^sjpouilsu^ jjTSxk tudo alvorbço ria co ^vhai ai enáloifài " 'avam no fogão, e as caçarol «s estavam a rosnar, promettiam maravilhas» quando dous indi- uos de modos suspeitos jgatraram na esta Jagem. Um d'elles reparou no sig; Estãoaqui, disse elie em onheiro, e d'esta vezpensog. por Marotte. os baixa ao com- concluiremos a Afastaram-se ambos sem ser vistos, e foram acolher-se a um muro próximo da estrada, a pe- quena distancia da estalagem. v. Meia hora depois, quando o crepúsculo esten- dia o seu manto pardacento sobre o campo, um d'elles ergueu a cabeça para examinar a estale- gem, e imitou o canto vespertino da coruja. A'quelle signal abriram uma janella da estala- gem e appareceu o vulto de Marotte. A bailarina fez com a mão um signal aos dous desconhecidos, fechou a janella e tudo voltou ao silencio. Marotte terminava apenas o seu toucado, quando a criada bateu á porta, dizendo do cor- redor: ²Minh'ama, a sopa está na mesa ; venha! ²vou, respondeu a bailarina lançando um ultimo olhar para o espelho a ver sa estava ar- insda de ponto em branco para a seducção. v&atrou após a criada, risonha e festiva no apo- sento onu? Caetelüano se impacientava com a sua demora. Marotte trajava a mesma túnica sobreposta a sua roupa de dansariria. tendo limitado o seu trabalho toucador ao arranjo dps cabellos e na disposição de uiri diadema de sequins. ²A' mesa,aninha feiticeira, disse Castelhano, dando a mao & sua convidada Ç çonduzindó-a até' a cadeira. ..Castelhano sentou-se deante d'ella e a ceia principiou. - Os dous viajantes estavam com tome 6 9*SUD deram tréguas ás suas preoecupações, para honrar aos pratos da cosi nha romorantense. . -' ' - "N[o meiq do. banquete julgou Castelhano ser azada a oceasião de continuar o seu galanteio eom a formosa cigana. Nesse ponto estava eíle de accordo com certa doutrina, que afiirma estar ò coração na depon- dencia do estômago, e que ura bom rppasto ó o melhor prolegomeno do uma paixão.. Por isso nada poupara pára que a namorada commettesse o peccado da gula,.: ' Ella também parecia corresponder ás vistas do | ampbytriSo, comendo e bebendo á larga. rjm «i^,^. 'S.^-iri f ;"-í ¦ms^m % , Havia, porém, uma differença na situação dos dous convivas. Caslclhanoia.se alegrando cada vez mais, e a dansarina nada perdia do seu socego habitual, rindo á sicapa da attitude do compa- nheiro. ²Não lhe parece; querida Marotte, disse Cas- telhano, depois de despedir a criada, que collocara sobre a mesa uma garrafa de vinho côr de topa- zio, não lhe parece qie estamos muito afastados um do outro ? ²Muito afastados? reclamou Marotte. Está gracejando, penso eu. A mesa é tão estreita que sinto os seus joelhos k tocarem nos meus.. —. Sim, mas ha aj mesa co in ter vallo, e por mais estreita que seja é sempre uma barreira. Consinta que eu mude de manobra. Castelhano carregou a cadeira para junto de Marotte.p A bailarina fez gesto de recuar, mas Caste- lhano a.abraçava, tentando ainda beijar a nião quo o repellia, ²Como é louco! exclamou Marotte rindo, para que roubar o que.,, Sarou, mas o seu; olhar allucinou de todo a Castelhano. ²Acabe 1 murmuiou o escrevente; o que?... ²Q que se lhe qufr dar espontaneamente. Marotte puchou pata si a cabeça de Castelhano e beijou-a na fronte. -!¦ Ahi Marotte, tu me amas! exclamou o se- cretario de Cyrano, dahindo de joelhos. - E' agora que repara nisso, ingrato ? Acre- dila então, uue eu tíria consentido em ocompa- nhal-o, e ceiar com ò senhor, se fosse um viajante qualquer? Meu Deus! como os homens são cegos!•-I ²Meu Deus!, como as mulheres são ene.*}**-j tadorasl exclamou Castelhano contontissimo o beijando os bellos cabellos de Marotte, cuja ca- beca pousava no. seu hombro. A cigana sahiu em breve d'aquolla- languidez simulada, e mostrando a Castelhano a garrafa cheia e a^sobremesa intacta, disse: .-:— Amigo, conhece os meus sentimentos e portanto nio receia que eu lhe fuja. Pois bem, concluamos a ceia, e bebamos aos nossos amores. Penso que a nossa felicidade nada perderá cem isso. —Bebamos ! disse Castelhano, de todo sedurido. Ora, pouco importa embriagar-me? não o estou com o teu olhar, com o teu sorriso, com a tua voz ? E's um demônio, não duvido, mas um demônio que guarda as chaves do Paraizo. ²Para que eu lhe inspire tanto enthusiasmo» é preciso que o senhor esteja muito apaixonado. O que aconteceria, grande Deus, se eu tivesse cogi- tado em seduzil-o ? ²Não precisa, estou abrasado, minha queri- da, e que poderia fazer de mais ? ²Quer que eu cante para distrahil-o, ou pre- fere um bailado ? ²Um bailado ? ! E' boa idéia. Com esse trajo que a assemelha a uma freira ? ²Oh 1 não, disse Marotte. Esquece que a mi- nha roupa é de dansarina. buscar o pandeiro no meu aposento, emquanto ou encho os copos. Na ausência <\e Castelhano, Marotte encheu rapidamente os dous copos deitando no do escrevente algumas gotas do liquido de um frasquinho que tirou do corpinho,- Quando Snlpicio voltou apresentou-lhe ella um copo cheio.de vinho, dizendo: ²Beba, - meu senhor, à -duração dos nossos amores! Por sua vez tomou, outro copo, para bater no do qsorevenie. Este teve uma idéia de namorado: ²Um momento, minha querida. Em prova da nossa união, dezejo, se consente^ trocar o meu copo com ó seu, afim de que meus lábios toquem no logar onde pousarem os Réus. , aiwouti *wj<'aUi4eoe^ooojpo^ traj0£a-ihô nas Não era, porém, mulher- a-atarantar-se éom tão pouco./ % *, : Çorriii e replicou \ ²Tevo uma idoia de apaixonado, e não ha perder-lhe os fruetos... -Infelizmente... ²Infelizmente ?.;.... ²Chega tarde! < ²Tarde? ¦=- Sim, porque eu havia tido a mesma idéia, e é o meu copo que lhe offerecí. ²Oh! Marotte se continua assim, rebento como urna mina! ²Não rebente e beba! ²Tens razão. Ao nosso amor ! ²Ao nosso amor! Castelhano bebeu de um trago. O pobre escrevente cahira com c corpo todo na trama da bailarina. Marotte tomou o pandeiro e disse jovialmente: ²Agora, caro senhor, sante-se o olhe. A bailarina agitou o pandeiro, rufando com os dedos na pelica do ligeiro instrumento, e dan- í sando os passos de um bailado ou antes de unia marcha solorcne, entrecortada de gestos e va- riadas posições do corpo. Castelhano encarava cm tudo aquiilo como se assistisse a uma visão sobrenatural. Depois a dansarina cantou. A principio grave e solenino. o canto ergueu-se em seguida em notas festivaes, acompanhadas com os guizos do pandeiro. Depois Marotte parou de repente, e com um gesto atirou a túnica ao chão. O escrevente ficou deslumbrado. Não era a Marotte quo tinha aaíe si, mas uma houri, uma fada. Estava vendo-a tal qual sonha- va ser; alegre, ligeira como um pássaro, leve. como uma penna, voluptuosa como uma ba- chante. A bailarina não tardou mnito em notar o effiaüo quê produzia. Principio-fl a gyrar em tovfiò do escrevente, a£fíaade,'.y» braços ao redor da cabeça d*olle, " Çèuciando apenas o soalho com os seus mi- mosos pés, cahindo ajoelhada junto do joveu, lerguendo-se de súbito para correr até o fundo do aposento, encarando a sua victima em um circulo de attitudes provocadoras, e enebriaudo-q einííni com a vista, com o sorriso, com o olhat e com o canto. Parou finalmente a âansa vertiginosa. Marotte palpitante, com as paVpebras tremulas, foi ajoe- lhar-se 409 pés de Castelhano. O eecreveutt estava mais %v* sedocido. / Emquanto vira o corpo seduetor de Marotte em gyro constante ao redor d'elle, não abando- nava o seu logar. Logo, porém, que readquiriu o sentimento da realidade, quando viu a feiti- ceira a seus pés, Sulpieio abriu os braços q ergueu-se para agarrar a presa. Maroite evitou-o rindo como uma perdida. Ah! Ah! disse ella, ainda não acabei. Tolo é quem quizer apanhar-me. Partiu de novo como uma flecha e como antes. Castelhano quiz perseguil-a. Acompanhou-lhe as pegadas, mas apenas pen- sava agarrai-a pelas franjas da capa e com riso crystalino denunciava-a no lado oppcsto, e a inutilidade dos seus esforços. Em breve o secretario de Cyrano sentiu as per- nas pesadas como se força extranha as prendesse ao solo, sem atinar com a causa do singular torpor. não era Marotte que gyrava deante d*elle„ mas todos os moveis do aposento e as próprias paredes que pareciam dansar.. Pareceu-lhe que a dansarina havia d-isappare- cido ein uma nuvem côr de rosa, e por^''Instantes teve a intuição do seu revez. Continuava a ouvir as risi^aasde Marotte como uma ironia feroz. Amakjjeoavati rSoa> ^fraquesa* queria andar, bracejava em vão, e eni vão í>»ju. phemava. desesperado. Similhanit }u*ia não podia durat--mnito. Mi- natos depcis Castelhano eahià dormindo sobre o Içi*^ como homem ebrio. - Marotte olhava pens^t>*%^ para elie, e mais de uma vez a mão da dansarina affagou a testa hu- mida de suor do mancebo. A' meia taoite^ ergueu-se, tomou uma vela accesa e foi «jllocal-a Uo peitoril de uma janella. Poucos, instantes depois o ruído de um .pedaço, de c?iiça batendo na vidraça, perturbou o silencio «Va noite.- y Marotte apagou a vela» abriu as venezianas o amarrou ã barra do peitoril «c*i» corda de nos. Dous homens subiraan jpor asam corda, e entra- ram no quarto. ^O leitor adivinhou quem eram elles; Bas- JoeleRiiuado,(ContmúaK' %-*jS,Ti«? lÈtéve,** *?>i^tzs»zi: >•':¦¦.V.. --'..,.-.. i; I

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PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMMANDITARIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE G. VIANNA & C.. -qjuA. m jwaua.xa.iau>. sãm u g jãggggaã

ANNOÍ.ASSIGNATURAS (Corte e Nitheroy) : Por anno 205000. — Nove mezes 16f}000.

Seis mezes 11S000.—Três mezes-6fi000.—pagamento adiantado.—As assigna-turas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Originaes não publicados não serão restituidos.—RUA DOS OURIVES N. 51.

RIO LE JANEIRO SABBADO 13 DE ABRIL DE 1878ASSIGNATURAS (Províncias): Por anno 248000.— Nove mezes 19|000.— Seis

mezes lUgOOO.— Três mezes 78000.— pagamento adiantado.—As assignaturasterminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Originaesnão publicados não serão restituidos.—RUA DOS OURIVES N. 51.

H. 1»2

TELEGRAMASr>oSERVIÇO ESPECIAL

« C!jFtXJZEI2?5.0 »

BAHIA, 12 de Abril, ás 12 horas e25 minutos da tarde.

üm telegramma de Pernambuco an-nuncia-nos que o presidente da provin-cia pediu ao d'aqui que remettessé, comtoda urgeneia, farinha para soccorrer osretirantes que açodem á capital.

0 Sr. barão Homem de Melloparte amanhan para a cidade de SantoAmaro.

O vapor dinamarquez Harald, que,por lhe haverem morrido em viagem,de febre amarella, o segundo niachi-nista e três tripolantes, e acharem-seatacados do mesmo mal o primeiro ma-chinista e o primeiro carpinteiro, arri-barã no dia 4 a este porto, em viagemdo Ria de Janeiro para Nova-York,com carregamento de café, ainda aqaiestá demorado, em conseqüência damorte do primeiro machinista.

Declina a intensidade com que nosprimeiros dias a febre amarella atacaraos tripolantes dos navios surtos nesteporto. r

AGENCIA HAVAS

A. circular qxi.© o governod© S. Pôtersburgo fez i>xil>II-car* xxíío passa de "u.ma eva-siva.

rfroxMxam a manifestar-sereceios pelo desenlace daquestão.

0 CRUZElflO |Rio, 13 de Abril.

Se ha queixa freqüente nas conversas de tolosos dias é contra o indifferentismo do publico emcousas de política. Lamenta-se que a opinião pu-bliea n5o preste toda a força do seu auxilioaquelles que deveras se empenham pelo bem doEstado, e queixam-se em geral os governos de umcerto isolamento em que os deixam, e que não sólhes tolhe o incentivo como lhes paralysa a exe-cução das medidas mais importantes.

Se a queixa fosse fundada, de quem teria sido aeulpa ?

Os homens independentes, em cujas mãos re-sidem os verdadeiros interesses da nação, teem aconsciência de que o seu voto jamais poderiaprevalecer contra aa combinações de partidos. Ogoverno nem sempre tem sido exercido com talexempçãoc[ue prove claramente que só tem emvista o bem publico; e não poucas vezes se temprestado á satisfação de ambições puramentepessoaes.

Exigir do publico que acompanhe com sua at-tenção uma administração, que ás vezes duranteannos inteiros se oecupa com motivos de puroexpediente, ou em remunerar serviços de parti-doy é mais do que razoavelmente se póie esperarda natureza humana, em cujo fundo felizmenteee acha gravada a noção da justiça.

Os povos são justos e. gratos. Os nomes¦d*aquelles que por elles se sacrificam permanecemgravados em sua memória cercados de vene-jração." Antes de fazermos ao povo a accusação d£ sua.ndífferença, deveríamos averiguar se- os actospraciioauos peíos governos,*^ ü^Servíços príjsw-«ios á causa publica pelos governantes eram taesqne merecessem applaúso.

Quando os que sobem ao poder são os primeirosa separar-se do povo, a descurar os seus inte-resses; quando não cuidam senão em resolver as¦difiiculdades do momento, Tetirando absoluta-rmente os olhos dos grandes fins a que se dirigemma sociedade civilizadora; quando as noções deprobidade se obliteram até o ponto de arruinar ocredito publico pela infiel execução dos compro-nuissos. tomados ; quando o estado se converte•em antagonista e exactor dos cidadãos practi-•cando injustiças que desconsiderariam qualquersimples cidadão, que muito que os gevernadosdesviem os olhos com desanimo da causapublica, e se encerrem tenazmente em um fimegoísta para obterem da sua aetividade particularredobrada, as vantagens que desesperam de colherda administração publica ?

.E' injusto lançar á culpa de um defeito de raçaou Ae educação, as conseqüências naturaes decausa*.1 Por demais patentes.

A incL'fferenÇa dos povos é o resultado da in-sufficiencú* dos governos.

Se o povo tomasse maior iniciativa nas cousaspublicas, ter-s^e-ia servido d'ella, provavelmente,para protestar centra muita cousa que se temfeito, ou para insista que muitas outras cousasse fizessem que se não tem feito.

Bom fora que assim tivesse procedido. Emiodo o caso não é áquellsa que se dedicam ao-governo do povo qúe cabe o direito de censuraipor uma tal abstenção.

Que mai3 podem desejar os governantes do

que um povo que, mesmo quando reprova, nãoconverte a sua reprovação, em arma. política?Que material mais favorável a quem se sentir.eom forças de introduzir grandes reformas do

que uma população tão prompta-em acceitarádeias^ novas, e quasi totalmente exempta de pre-conceitos religiosos, nobiliarios ou outros ?

O que difficulta a administração dos estadistasem certos grandes paizes da Europa, são as con-vicções profundas opppstas, são as crenças reli-giosas enraizadas e rancorosas, são as preteriçõesaos antigos privilégios, são ainda raças absoluta-mente inconciliáveis, sã* as relações diploma-ticas com os outros paizes, relações de umcaracter" gravíssimo, que perturbam profunda-mente as condições econômicas, tornando nc-cessarios os grandes

'exércitos permanentes,

causando -enormes despezas, roubando á indus-tria milhões de braços dos mais válidos, cau-sando a alta dos salários e a deficiência daproducção.

Nenhum destes graves obstáculos encontraaqui um governo deanto do si.

A hedionda palavra pauperismo ainda não foiproferida nesta terra como applicação a um factoexistente; talvez nem mesmo a de proletariado

As questões sociaes propriamente ditas aindamal assomam no horisonte, graças á grandeuberdade desta terra, e ás condições excepcionaésem que ella até hoje baseou o seu regimem eco-nomico.

Jamais oa governos encontraram deante de sicampo mais favorável para realizarem um ideal,se algum ideal tivessem concebido. Entretantoque tem elles feito ? Que contas demos nós detodas as vantagens que recebemos da natureza?

A voz da historia perguntará um dia: que fezaquella geração de tantos elementos que se re-uniam para tornar aquelle povo invejado e feliz?

A resposta não seria fácil de achar ; mas per-deem-nos os nossos vindouros; fomos sevora-mente castigados pelo nosso deleixo'.

Revista da EuropaITÁLIA

As noticias de maior interesse que encontra-mo3 nos jornaes europeus trazidos pelo Bri-tannia, e que deixámos de resenhar na nossarevista de hontem, referem-se á Itália.

Tendo a recente crise ministerial, que se deuna Itália, precedido á demissão do chefe doultimo gabinete o Sr. Crispi, aceusado do crime'de bigamia, algumas folhas estrangeiras attri-buiram em parte a queda do ministério á si-,tuação melindrosa em que se collocara o pri-meiro ministro:

Deu isto logar a que algumas folhas italianascontestassem o boato, assegurando que a crise sófora motivada pela eleição do Sr. Cairoli parapresidente da- câmara, e que o Sr. Crispi continuava a merecer a confiança do soberano e doseu partido, tanto assim que lhe fora reservadauma pasta no novo gabinete, a qual ficaria inte-rinamente oecupada pelo Sr. Doda até que ostribunaes resolvessem a questão.

Negam também os mesmos jornaes que o Sr.Crispi procurasse nunca influir no espirito dorei e quizesse dominal-o, sendo pelo contrariodas mais cordiaes as relações entre o soberano eseu ex-primeiro ministro.

O rei Humberto, informado da accusação' deque fora objecto o seu ministro, limitara-se aresponder : « Nada tenho que vôr com isso ; oSr. Crispi-que se entenda com os tribunaes. »

Foi com effeito o .que resolveu fazer o ex-mi-nistro, pedindo para ser julgado e fazendo-serepresentar pelo seu advogado.

A imprensa adversaria continuava no entantoa sustentar a accusação contra o Sr. Crispi-; etal era o ódio dos seus inimigos que já lhe tinhamdescoberto uma terceira mulher.

O ex-ministro era agora aceusado de trigamia,assumindo perante o paiz a importância de um.sultão.

Os jornaes que ante-hontem recebemos dãoalguns pormenores bastante curiosos a este res-peito.

Uma carta publicada pela (Gazeta de Nápolesaffirma que em 18iS oSr. Crispi, emigrado emLondres, tinha á sua aT jantaremT Mfej

*¦ c °\.. JÍ.-Xtalianôs-, quando de golpe appare-ceu umámunier.j

que se exprimiu cm puro siçi-Síano, &quai arrojou nó solo os pratos, os copos,

as *=^5raá3, etc, com espanto de todos.*T Crispi retirou-se com a mulher para umasala prcsima> a.on<ie sahiram meia hora depois,ella mag serena) e^e corrido de vergonha pelascenaaíterior.

Soubese eut2o qUe 0 gr- Crispi era legiti-mamenS casado com aquella siciliana, e a cartaac_cr«s%ta*que, degde aquelie dia, o Sr. Mazzininao aju:zoubein da moralidade ao homem queum dia aGvia chegar a ser ministro do rei deItália.

Assini, pois, em vez de duas mulheres, o Sr.Crispi t3m tre3. 0 casamento anterior a 1843 tor-nava mlilo Q de lg51 e estabelecia a bigamia, e ode 18o4 tornou nun0 o de 1870, dando ao ex-mi-nistro ima aftuàçais parecida á de um pachá.

. ntnciava-se que o Sr. Crispi se defenderia,apoianlo-se no art. 48 do código Napoleão. ^Estea g° diz que todo o acto do estado civil dosfranco;eS^ cem

paiz estrangeiro, será válido, sefôr rec}bi(Jc^ seg^^o a3 iejs francezas, pelos con-BU

rv*a Pel°^ agentes diplomáticos." Código Napoleão estava em vigor em Na-p no reinado da dynastia dos Bourbons, dizum C0^reSp0uliente • mas o Sr. Crispi, quj c grande

. *Ío, não deve ignorar que é de jurispruden-cia co^s^ante que este artjg0 nao póde aproveitarsenão a parje iesa<ja e ngo á outra parte. »

onhecendo-sè o ódio implacável dos italianospelos nap0iitano3 e vice-versa, as revelações daGazet^ ãe 2fap£iUs poderão ser um puro conto.

. r- Cairoli, encarregado de constituir o mi-ms rio, obtivera o concurso dos Srs. Zanardellie Sanctis para o ajudarem a desempenhar-seda sc . -"a missão.

. jrundo o correspondente do Times o novo ga-*üfte ficara assim organizado:Ca,.—1: —„„.-j„„+» do gabinete, sem pasta;

conde Corti, negócios ex

trangeiros ; Seismit Doda, finanças; Baccarini,obras publicas; Conforti, justiça; De Sanctis,instrucção publica; general Bruzzo,, guerra;almirante Martini, marinha

O ministro Doda ficava interinamente com apasta da fazenda até que o ministro da agricul-tura e do commercio fosse absolvido pelos tri-bunaes.

A câmara dos deputados fora convocada parao dia 26 do passado, alim de discutir o novo tra-ctado de commercio com a França e a3 tarifasaduaneiras.

O novo chefe do gabinete italiano, o Sr. Cairoli,é muito mais popular que seu antecessor; aimprensa apresenta-o como um dos mais dedi-cados patriotas, cuja familia se sacrificou pelaliberdade e pela união da Itália.

Benedetto Cairoli ó o mais velho e o ultimosobrevivente dos cinco irmãos Cairoli, nascidosnos arredores de Paris. Dous delles morreramem 1S59 a 1860, nas primeiras luetas da indépen-dencia italiana. O terceiro, Henrique, suecum-biu em um atrevido ataque, que fez quasi defrontedos muros de Roma; o oulro, Giovanni, ficouferido e prisioneiro das .tropas pontifícias e, soltomais tarde, morreu pouco depois.

* *Ã attitude da imprensa para com o papa

Leão Xin variava segundo -a sua cór política ;a maioria dos jornaes continuava, no entanto,a sustentar que as tendências do novo pontificoeram decididamente anti-ultramontanás.

Outras folhas previam, pelos actos do novocardeal secretario, qué o Vaticano se preparavapara a lueta e tractava de animar os ultramon-tanos para que aguardassem com paciência o seuresultado.

Por sua parte, os órgãos do Vaticano davamcausa a esta attitude de hostilidade contra o papa,publicando artigos provocadores; em um d'elies, oObservatora ridicularisa as noticias acerca dasfelicitações de diversos governos ao rei da Itália,pela ordem que roinou durante a morte do papa edurante oconclave; outra folha desmente todasas noticias acerca do Vaticano, dadas pelos jor-naes de Boina.

Estes mesmos órgãos papalinos compraziam-se em recordar cs actos do cardeal Pecei. comobispo de Perusa, contra a nova ordem de cousasem Itália: Io a sua carta a Pio IX, cm lSíiO,acerca da oecupação dos estados romanos, cheiade violência contra a revolução ; 2° as duas cartasa Victor Manuel, uma contra o casamento civile a outra contra a suppressão das ordens reli-giosas.

Quanto ás suas pasíoraes acerca das relaçõesda egreja com a civilisação, não somente diziamque não representavam nenhuma concessão:real ás idoias modernas; mas invocavam-naspara provarem que o novo papa, como bispo, forao mais puro dos syllabista?.

Por sua parte o cardeal Franches tomavapaite nesta polemica dos jornaes e em um artigodesmentira a noticiada sua circular aos núncios,a da carta do papa ao czar, a das respostas dadaspor Leão XIII ao capellão do rei Humberto e ada intenção do papa de ir passar o verão a Castel-Gandolfo, palácio em cujo primeiro andarhabitam freiras' que não davam indícios de mu-dança, e onde os aposentos pontificaes estavamem completo abandono.

Esta divergência de apreciações fazia com quese aguardassem com ancieda.de os actos do novo,secretario do Vaticano.

Esperava-se que antes da reunião do consis-torio, que estava -jnarcada para o dia 25 do pas-sado, fosse publicada a encyclica ão papa, docu-mento que segundo vários correspondentes ser-virá para esclarecer as intenções do Vaticano ;no entanto a encyclica deve apenas promulgar ojubileu pela subida de Leão XÍII ao thronopontifício. .., * .

_ J)j7in,.ga jrp»'-n«wi>ngiKf.nfio .o papa apenas no-mearia alguns biggôS^ê ^>rojiiinciaria \imaallo7-cnção, proclamaudo á hierarehiít^e"Tí^?ojãca-tholica e confirmando os bispos já nomeados porbreve de seu antecessor.'' Diz a Fanfulla que o papa recommendara aosbispos que nas suas pastoraes se abstivessemáe alludir a qualquer assumpto que não sejaestrictameníe espiritual.

Não se sabia se Leão XIII iria procissional-mente atravez de Roma tomar posse da basílicade Latrão ou se faria representar pelo cardealChigi; todavia aflírmava-se que o soberano ponti-fice daria provavelmente no dia de Paschoa abenção urhi et orbi do alto da vaianda exteriorde S. Pedro; é isto de grande importância, por-

tendo sabido do

Segundo diz a Gazeta de Augsburgo, haviaainda, sem ninguém saber, marinha pontificai.

Uma velha fragata de madeira pertencente aopapa, e que tinha onome de Immaculada Con-ceição, sahiu ein 1S70 de Cevita-Vecchia e refu-giou-se em Toulon. Ali tem permanecido ha oitoannos, recebendo o seu soldo 03 officiaes quetiveram a desastrada idéia de ir agora a Romacomprimontar Leão XIII. O novo papa, quandosoube quem elles eram, desatou a rir, mas de-clarou desde logo que, não aspirando o Vaticanoa ser potência marítima, ia tractar do vender aImmaculada Conceição e de despedir por conse-guiute os seus officiaes.

,..u,-i ijj.n. ii.«.. nájHBaãÊiiSBBTywir-i aa . i —

EOLETíi

A das pyrexias subiu ura pouco, não obstante : ao desespero que á virtude santa da resignação

DISSOLUÇÃO DA CÂMARADecreto n. 0,850 de 11 de Abril de 1878

Usando da altribuição que me confere a con-stituição política do império, no art. 101 § 0», etendo ouvido o meu conselho de estado : h(i porbem dissolver a câmara dos deputados e convo-car outra, que se reunirá no dia 15 de Dezembrodo corrente anno.

O Dr. Carlos Leoncio de Carvalho, do meuconselho, ministro e secretario de estado dos ne-gocios do império, assim o' tenha entendido efaça executar.

Palácio do Rio de Janeiro, em 11 de Abril de1S78,57° da independência o do império.— Com arubrica de Sua Magestade o Imperador.— CarlosLeoncio de Carvalho.

Sua MagestadePetiopolis.

A' noite haveráVista.

o Imperador desce hoje de

despacho no paço da Boa

a S. Pedro, não

"Tíroli, presidente do gabinete, sem ps\rdelli, interior

que Pio IX, desde 1870, nüoVaticano, até mesmo para irdera uma só vez esta beação.

Annunciava-se também que o papa iria habitarna villa de Castel-Ganáolfo, que lhe foi reservadapela lei das garantias.

Emquanto, porém, estas diversas versões cor-riam mundo, Leão XIII vivia muito.retirado doVaticano justamente com seu predecessor e nãomanifestara ainda por acto algum qualquer in-tenção hostil para com o governo' italiano.

Pelo contrario, quando os peregrinos lho faziamalguma aliocução, mostrando zelo exagerado ereaccionario, o papa repiimia-ps com energia.

E' claro que, sesão fundadas estas disposiçõesdo aetual pontifica, também outra riSo póde sera attitude do seu secretario.

Para o confirmar, conta um correspondenteque o cardeal Franches, até dissera a um altopersonagem extrangeiro que, o peder temporaldo papa só era para elie uma garantia de inde-pendência, e que, se. pelo procedimento do go-verno da Itália se mostrasse que essa garantiaera indispensável, o pontífice não lhe opporiaobstáculo. «

Vamos terminar esta resenha com uma no-ticia muito curiosa.

As ceremonias da Semana Santa serão' ceie-bradas nas seguintes'egrej as:

CAPELLA IMPEUIAL H CATHEDRALDomingo.—A's 11 horas da manhan, benção de

Ramos pelo Exm. e Revin. Sr. bispo, coaiassis-tencia de Suas Magestades Imperiaes e corte;seguindo-se o pontitical do monsenhor decano,em que se canta a Paixão.

Quarta-feira. — A's 6 horas da tardo, officio detrevas, com assistência do Exm. Sr. bispo e deSuas Magestades Imperiaes na tribuna.

Quinta-feira santa. — A's 11 horas da manhan,pontificai dè S. Ex. Reyma. o Sr. bispo, em queelie fará a sagração dos Santos Óleos; procissãoo exposição do Santíssimo Sacramento, com as-sisteúcia de Suas Magestades Imperiaes e corte.A\s 2 horas da tarde, a ceremonia do Lava-pedes,por S. Ex. Rõvniá. a 10 clérigos. A's 5 horas datarde o oflicio de trovas.

Sexta-feira santa.—Pontificai de monsenhor,ás 11 horas, no qual se cama a Paixão, com ado-ração da Cruz, sermão e procissão de encerra-monto, ofilciando S. Ex. Revma.o Sr. bispo, comassistência de Suas Magestades Imperiaes ecorte. A's 5 norasío oílicio de trevas.

Sabbado de Alleluia.—A's 8 1/2, ben<;ão dofogo novo; pontificai de monsenhor, no qual secantarão as prophecias e a benção da pia baptis-mal, com assisteácia de S. Ex. Revnia. e SuasMagestades Imperiaes.

Domingo de Paschox.—A's 11 horas; pontificaide S. Ex. Revma., éom assistência de' Suas Ma-gestades Imperiaes e còrtò.

* S. PEDRODomingo de Rtsmcs. — A's S horas da manhan,

a benção e procissão de palmas, seguinJo-se ooflicio da Paixão. ~ •.„.

Quinta-feira santa— A's 11 horas da aanhan,missa'cantada e exposição do Santíssimo Sacra-mento, com oílicio de trevas cantado ás G horasda-tarde . •

Sexta-feira sanfa. — A's S horas da manhan,ofiicioda paixão eagrmãq...—

Sabbado santo. — X "solenraidade da alleluia,ás 8 horas da manhan.

Domingo ãePàsc&oa.—A's41ioras da manhan,missa solemne d.i resurroiçao e sermão.

S. SEBASTIÃO no CASTELLODomingo de Rantos. — Ã3 S 1/2 horas da raa-

nhan, benção d;ts palmas, procissão, missa can-tada e Paixão de Nosso Senhor Jesus Christo.

Quarta-feira de trevas.—Oííicio de trovas can-tado. ás 51/2 horas da tarde.

Quinta-feira sqnm. — Missa solemne, ás 101/2horas d^manhauVcòiímunhão paschal, procissãoe sepdlchfõ7"*A tarslo officio de trevas.' Sexta-feira santài^Oflicio, ás 8 1/2 horas damanhan, adoração da cruz, sermão da agonia, ás3 horas da tarde, procissão do enterro, sermãoda Paixão e visita ao sepulchro do Senhor.

Sabbado santo.—Oflicio e missa solemne, á3 Shoras.

O Sr. Generoso Rochelo é estabelecido com ofli-cina de alfaiate ni Parahyba do Sul, o ha poucotempo adrnittiu como aprendiz um rapazito, seucompatriota, de nome Pepino de Rose, qne, depoisde lá estar alguns dias, começou a considerar quenão tinha vocação para a agulha e o dedal, e quepodia dar aos seus dedos applicação mais lucra-tiva.

Na noite de 10 do corrente, estando o Sr- Ro-cheio no melhor do somno, o astucioso Pepinoentrouxou dous relógios de ouro, uma corrente deprata, um cordão de ouro, um par de botões paracamisa e 4Í)0S em dinheiro e pòz-se dn viagempara esta corte, ondetámbem chegou hontem o Sr.Rochelo, que correu a prevenir o Dr. 3° delegado.

O tal Pepino precisa de boa lição, mesmoporque « é de pequenino que se torço o...»

Á mortalidade ds. cidade do Rio de Janeiro,na quinzena de 16 a 31 de Março, segundo o bo-letim da junta cential de hygiene publica, foi aseguinte:

Causas de morte.— Febre amarella 122, ditasremittenles e intermitentes 85, varíola G, lym-phatites 5, congestões pulmonares !, bronchited epneumonias 2?, ph;hisica pulmonar

'97, diar-rhéa 1, dysenteria 4, aflecções do figa Jo G, lesõesorgânicas do coração 20, phkgmasias cérebro-espinhaes iõ, apople^ias e congestões curebraes 30,convulsões 1G, tetáno dos recôin-nascidos 7,mortes violentas 3, nascidos mortos 3, outrascausas 2ul: total, 6í3.

Nacionalidade. —Naeionaes 33í, estrangei-ros 293, ignorada 10.

Condição.—Livre 391, .escrava 47, ignorada ü-Sexo.—Masculino'483," feminino 204.Edade.—Até 7 annos 170, de 7 a 23 134, de 25 a

40 144, de 40 a 55 81, mais de 55 74, ignorada 40.Localidade—^Domicílios 439, hospitne3 milita-

res 142, hospitaes chis 12.O Exm. Sr. barão le Lavradio, presidente da

junta central de hjgiene, fez acompanhar'esteboletim das seguintes observações :

A cifra geral da mortalidade foi inferior á daquinzena anlectdent*.-regulando a média diária40,1, tendo sido na outra de 43,3.

ter baixado a da febre amarella, ua qual se cou-taram menos 20 fallecimentos.

A das alfecções congestivas do encephalo e daphthisica pulmonar apresentou differeuças muitosensíveis para mais.

A das outras moléstias nada ofíereceu digno demencionar-se.

O calor foi sempre elevado neste período, mór-mente no principio e fim, attingindo em algunsdias a 32 e 3S« cenlig. De 19 a 28, porém, regulouentre 25 e 28». Supportavel no decurso do dia afavor das virações mais ou menos frescas, quenunca ou raras vezes falharam, tornou-se insup-portavel em algumas noites por causa da abso-luta calma e da elevação em graus em que per-manecia.

Houve cinco dias de chuva.escassa, indicandoo pluviometro para sua totalidade V.i^v e coinci-dindo em dous'com trovoada doONO.

As máximas de pressão sustontarain-sc entre754 o 757°"a. Os graus hygrometricos foram sem-pre elevados, regulando entre 17mm mínimo e20mo> máximo.

Os dias de maior mortandade foram 1G e £0,em cada um dos quaes falleceram ">2

pessoas, eode menor a 26, 110 qual apenas contaram-se25 mortos.

Achando-se balda de todos òs recursos umaprofessora publica da provincia do Rio do Janeiroque, em virtude da deliberação do 1° do Agostode 187G, foi posta ein disponibilidade sem venci-mento algum, por, seu ináu estado de saúde, e naopodendo o Instituto Pedagógico de Nitheroy soe-correl-a actuaimente por falta de fundos sufli-cientes e expressos no art. 31 de seus estatutos, oSr. Braulio Cordeiro, presidente do mesmo, pro-moveu entre os seuscollegas utnasubscripção.queUm produzido até hoje a quantia de 13Sg, que seráentregue á dita senhora em prestações mensaes.Esperam-se auxílios dos professores do interior,para os quaes se appellou.

Na madrugada de líontem os ladrões peneira-ram na casa n. 5 da rua dos Prazeres, onde resi-de D. Laurinda Maria Alves Coelho, e por meiode arrombamentos conseguiram apoderar-se de1208 em prata e vários objectos.

A auetoridade local tomou conhecimento dofacto e procede a rigoroso inquérito para a desço-berta dos delinqüentes.

O retrato a óleo dellyppolito Gòuvôa, expostoem casa do Moncada,é

"de uma similhança perfei-ta com a phótographia que o fcr. Valle copiou.E' isto mais uma prova do quanto póde o íraba-lho e a tenacidade, substituindo embora oa éstu-dos technicos da arte.

O cidadão belga Chaperine queixou-se ante-hontem á policia de que a bordo de uma barcada companhia Fèrry líie haviam furtado uni re-logio.

Por um telegramma recebido de Maceió, sabe-se que já se acham recolhidas aos armazéns daalfândega daquella cidade mercadorias no valorde mais de l2ü:0!)OS, pertencentes ao carrega-mento do brigue aliemão Christoph, naufragadoem Tatuamanha. r.ste resultado é devido aos es- iforros do Sr. H. Ledebour, agente da companhia jdo seguros União de seguradores, da cidade deHamburgo.

O Sr. Antonio José da Cesta, quando está comalguns copos de vinho no estômago, mette medoa mais de quatro, e só a policia póie coin clle :pelo que passou a noite no xadrez.

« Era casado o tinha dous filhos: primeiro e logoapós o castigo recebido, foi á casa e matou seusdous filhos, depois foi á roça, onde trabalhavasua mulher, chamou-a, internou-se com ella nomatto e também matou-a; afinal o desgraçado pòztermo a tão lutuosa tragédia, suicidando-se porenforcamento»

Entrou hontem dos portos do norte, ás 6 horasda tarde, o vapor nacional Pernambuco, porémnão foi visitado.

Antonio Ramos de Oliveira foi hontem presona oceasião em que sublraliia da pharmacia n. 33da rua da Lapa a quantia do 6,$, sendo emse-guida apresentado ao subdelegado respectivo.

Isto deu-se ás 2 1/2 da tarde.

O presidente da provincia de S. Paulo, con-forme diz a Provincia de S. Paulo, denegarasaneção a quatro resoluções da assembíéa legis-lativã provincial.

Distribuiu-se o n. 29 da Comedia Popular, quealimentou de formato e passou a ser desenhadapelo Sr. Alui2Ío. O texto é gracioso e alegre.

Antonio José Comes Leite ante-hontem, ás8 horas da noite, estava na rua de S. Jorge comtal ogerisa á pelle do próximo que o rondantemais próximo foi obrigad» a lóval-o pari a estaçãodo districto.

Despede-se hoje do nosso publico a Loyai'sCoinbmation Troupe, que tantos applausos obteveno circo da rua do Lavradio. Além de ser aultima representação, é o espectaeulo de hoje embeneficio do Sr. Geonje Loyal, o intelligente dire-cíor.que organizou para hoje uuia verdadeira festaartística.

O Sr. conselheiro Leoncio de Carvalho, mi-nistro do império, regressou hontem de Peiro-polis, para onde ante-hontem partira, afim deapresentar á assignatura imperial o decreto dedissolução das câmaras.

No becco do Theatro deu-se, ante-hontem ánoite, uma scena de pancadaria. A victima foiuma mulher ali moradora e o espáncador o pretolivre Manuel Francisco Ramos, que foi preso.

A ultima audiência do juizo de paz da fregueziada Gloria, antes das próximas férias da SemanaSanta, far-se-ha terça-feira, 16 do corrente, á horae logar do costume.

Faz também parte da redacçào da Eschola,periódico dedicado á causa da instrucção, oSr. Francisco Alves da SiLva Castilho.

O Dr. Torquato desacar.Gouvèa vaceina gratuita-

Estando embriagado, ante-hontnm á noite,Carlos José Ferreira com uma picareta in-utilisou a caixa de um menor, no largo de S. Fran-cisco de Paula, e por tal motivo foi levado ápresença da auetoridade.

O Sr. condo de Beust, ministro da Allema-nha nesta corte, e que está residindo em Pe-tropolis. foi ha poucs-s dias accommettido deuma enfermidade, da qual felizmente tem me-lhorado.

Desejamos o seu próximo restabelecimento.

Baptista, 1 escravo de José Manuel de Souza,e José Mariano da Costa Nunes.

Para o Maranhão.—José de Oliveira Santos,sua senhora e 2 filhos, 2 ex-praças e 1 preso.

Para o Pará.—Dr. Ventura José de FreitasAlbuquerque, sua senhora e 2 filhos, conselheiroTito Franco de AJmeida, tenente-coronel J, C. deQueiroz, Eugênio Alexandre Haag, Dr. J. J. Car-yálhal, sua senhora e 1 filho, Sebastiana da Con-eeiçao, Luiz Antônio Pimenta, Manuel CorrêaLage e 1 ex-praça.

TENTATIVA DE ASSASSINATOAs G horas da tarde de hontem, Fernando

Monsepe, que é conhecido como capoeira, estavana taverna da rua do Rezende, esquina do beccodo Torres, practicando turbulências, quaudoappareceu Antônio Francisco Ribeiro, que oadvertiu, dizendo que nao continuasse a fazerbarulho.

Monsepe zangou-se com a observação e, cor-rendo para dentro da taverna, lançou mão de umafaca e voltou depois em perseguição de Ribeiro,que na oceasião cm que se refugiava por detrazde uui indivíduo, recebeu um profundo golpe nopescoço.Felizmente atraz do delinqüente corriam pes-soas Jo povo e rondantes, quo chegaram a tempode evitar a repetição dos golpes, e, desarmandoo sicario, conduziram-no depois á estação do dis-tricto, cujo commandante, o Sr. tenente Salles,fez meãicar o ferido e rc-colhel-o á casa de suaresidência, á rua do Rezende n. 130.

mente aos domingos, das 7ás 10 horas da manhan,em seu consultório na rua de S. João, em Ni-•theroy.

Recebemos jornaes da provincia de Goyà?9 do passado.

As noticias carecem de interesse.

até

Parte brevemente para a Europa, no gozouma licença que obteve, o Sr. barão GustSchreinér, enviado extraordinário enipotehciario do imperio-reino dagria nesta corte.

Falleceu ante-hontem, e sepultou-se hontem,o Sr. Victor Scheitlin, sócio da importante firmacommercial d'esta praça Schmidt Scheitün At C.e chefe da casa filial da mesma firma em Paris.

Grupos de individuos, que, ao que parece, nãoteem que fazer, costumam collocar-se todas a3noites, das 9 heras em deante, na rua do Rebente,entre as do Visconde do Rio Branco e da Consti-tuição, sob o pretexto de ouvirem a musica deuma sociedade que por ahi ha: então, na falt-*> decousa melhor, divertem-se insultando o-euntes e as famílias que inadvertidame,,*ali passam.

Da policia receberão em breve a recomp.do seu proeeder.

T33B»Francisco Moreira Braga e Henrique Nerv sã<trabalhadores no trapiche Vapor, da Gamboa.Hentem, ás 3 horas da tarde, sahiram ambo3

pava jantar e sentaram-se em uoias madeiraspróximo ao mesmo trapiche, onde também seachava uma rapariga, que vendia fructas.

Por algum tonípo estiveram ambos em ner-feita harmonia. Da repente, porém, compçaramelles a <questionar seriamente, porque Henriquese dirigia inconvenientemente á referida preta eem breve foi a questão azedando-se por tal fôrmaque a lueta tornou-se inevitável. - -—-

Henrique deitou logo mão a um pedaço de ferroBraga puxou de uni canivete, atirou-se ao con-teador e feriu-o no hvio direito do ventre e nobraço esquerdo, não indo a!éa porque acudiramos empregados do trapiche e a polida, oue effec-tuou a prisão do delinqüente.

Está-se construindo em Casteilamare um novocouraçado o Itália, que será o maior navio deguerra de todas as armadas. Terá 15.000 tone'adasmais :j,(J00 que oDuilio, S6 caldeiras. 4 machinas*6 chaminés em dous grupes de 3, 4 canhões dêgrande calibre em duas plataformas circulantesforça de oOü cavallos. *

« Para que serve um monstro destes ? perguntaj uma folha estrangeira. Para passeiar nos maresarao.Uustavo e espreitar cautelosamente para dentro dos nor-caimstro pie- j tos inimigos, evitando o appròxiniar-seÁustria-llim- : « Os couraçados italianos em lSôü foram me*-

Foi tal o barulho que airamMaria Antonia e Franda casa n. 21 da rua de Sobrigada a chamal-os á

e-honíem á noiío íize-•isco José Sutil dentro

tmos a pique, e antes u isso nem tiveram aw-solaçao da chamuscar um porto inimigo- os con-recados francezes em ls:u passearam ae» Bakicomuito tranqtullaménte se-m disparar um tiroS. -Torge, quo a policia foi I emquanto os prussianos passeiavam em Fraora'ordem. j devastando tudo; os couraçados turcos eiú 1^7

Dentro de uma estalagem da rua da Pedreirada Gloria, ante-hontem á noite, foram presosAlexandre da Cunha e isíarja Gértrudes dn Con-ceição, que, como prova do mais entranliado af-fecto, mimoseavam-se com murros e bofetadas.

Um novo e importantíssimo trabalho acaba deser publicado pelos conhecidos editores E. & H.Laemmert.

E' um mappa do império do Brasil, organizadopelos Srs. E. Brockes e C. Held.

O cuidado que presidiu á direcção d'este tra-balho, ò material que foi aproveitado para otornar o mais correcto, os dados estatísticos epiecontem, e os melhoramentos que nclie foramintroduzidos, além da nitidez da impressão e dobem acabado da gravura, fazem com que se possaconsiderar este trabalho como um dos melhoresque so teem publicado no paiz.

Este novo mnppa offere-cc grandes vantagensparticularmente ás pessoas que tiverem de per-correr o império, não só pelos muitos daiosúteis que contém, entre elles, o traçado de todasas nossas linhas férreas, como pela cominodi-dade que proporciona, pois, apezar das suas gran-des dimensões aecomnioda-se perfeitamente emumapequena capa cartonada tomando a forma deum memorandum".

O trabalho foi impresso nas olíicinas dos Srs.Ângelo e Rubim com um esmero e uma per-feição, que fazem honra ao referido estabeleci-mento.

I Por decreto de G d'este mez foi nomeada D. Ade-laide Augusta da Costa para o logar de proíes-sora publica de Paquetá

O Sr. Dr. José Caetano do3 Santos cedeu, paraser applieada á compra de calçado para as crian-ças .pobres que freciúentain as escholas publicas,a quantia de 110S,

"a que tinha direito, por ter

servido como presidente das mesas de exames deportuguez e phiiosophia na inspectoria da ins-trucção publica. O br. O. Hudson foi o incum-bido de dar a devida applicação a esse dinheiro.

Ao subdelegado da Candelária foram ante-hon-tem apresentados João Pereira e.Manuel da Cruz.por terem subtraindo 10$ a um compaaheiro, quese achava embriagado.

LEILÕES PARA HOJE:Fazendas, ás 11 horas, d rua da Quitanda

n. 115, Silva BragaPridio»!. lá da.ladeira do Felippe Nery, ao

meio-dia, Amaral Pimenta.

O Jornal ão Recife narra esta lamentável scena,que é ainda um dos resultados da escravidão :

« Em principio d'este mez, no sitio Pau-Sangue,o alferes Jacintho Ferro Maribondo .admoestou ecastigou com correiadas um seu escravo, cujonome não nos foi communicado ; este escravo to-mou-se naturalmente de pezar e dôr pelo avilta-mento a que o sujeitava a vil e baixa condição aque se via reduzido, e então prestou antes ouvidos

O Sr. Nicholas Roderiçlt O.; onner, ex-2» sr-cre-tario da legação britannica nesta corte, foi no-meado Io secretario du. legação em Paris.

Hoje será colhido o grau de doutor em malhe-táticas ao Sr. Ezeijuiel Corrêa dos Santos Filho.O acto se realizará na eschola polyteehnica, o I moagem! »

será honrado com a augusta presença do Sua jMagestade o -Imperador, assistindo a elie oSr. ministro do império.

, davam o sen giro no mar iNiegro, e, quaudo met-; tiani o nariz no Danúbio, vinha um -.anaeio e; mandava-os pérgúntãrás nuvens o qáã havio da! novo no firmamento. E. apezar do todas est-sVv1 periencias, ainda ha ministros quègastàm o di-í rheiro co thesouro em fazer d'estas baieiasbHndadas.

« E para isto pagam os italianos o imposto de,nacem! u

estalagem n. GO da rua do* Inválidos, foras bontem, as b horas úa tarde, Manuel G.Falleceu hontom na Misericórdia Francisco '

José de SanfAnna, «jcie, conforme hontear-noticiámos, foi ali recolhido gravemente^ ferido oox..*;duas facadas no ventre. 1

Na estpresosmes Ferreira e Mamiei José da Silva^ qüe"se• i luçtp. corporal. H

mOrO-

QUESTÃO Dü _Bem nos parecia-oue

;ÍTE

Na conferencia"que deve realizar-se amanhan,ás 11 horas,' no c-diiicio das escholas publicas 'Iafreguezia da Gloria, oecupará a tribuna o ilius-trado Sr. conselheiro Tristão de Alencar Araripe,que traclara d'este insíruetivo ponto : Idéias aosnntigos sobre a gecgraphia, e seu conhecimentodas terras e dos mares.

A bem da moralidade do corpo sob seu commando, o Sr. coronel Assumpçao mandou hontemrebaixar do posto três sargentos, que haviam pro-cedido mal.

parecia que a noticia commanieac„; ha d-as por um dos agentes da Havas, na Europa• relativamente as tendoncias para melhorar a| situação, era um tanto duvidosa.

Não tendo a Inglaterra desistido da resoluçãoenunciada na sua circular de 3 do corrente, oua*-' quer esperança de accordo entre a Inglaterra e a: Rússia podia considerar-se ephemera tanto-' mais havendo lord Beaconsfield justificado no: parlamento as razoes que tinham aconselhado ouoverno a tomar aquella attitude para com aRússia.Com effeito o telegramma da Havas, que hoia

publicamos, diz que tornavam a manifestar-sereceios pela guerra.

bavadore;

manifestar-seAmanhan, 14 do corrente; no -aM^^-to-^l^iSg^âgS^ontra

parte do teleoramn»»A,nAonl° a W^M&^^^K^J^l*? : parece dever eonclair-se dlllV qntf a HnSif21^de dirigir uma circular aos seus embaixa-juntoydas grandes potências, eque o seuassumpto uao passava de uma evasiva.

Ora muito provavelmente o assumpto da refe-rida circular versa sobro a questão do cor SreaSí>esoore a resolução que a Inglaterra, fcut-nd—dever tomar. *u^u^ *Quaes os argumentos que a Ru^ja oppòz paracomoater as razoes com que ^ gabinete de Lon-dres fnndamenton .a sua de^ar4ã0 de ngo podertomar parte no. coügressr,, é que amua ignoramos,nÍa!-

jf ^^*4e ^'Vcluir que não foram satisfalu«Ll"o

*',«1rtl"J-íi'e ° tótígranuoa nos diz que não

em vez de

Nitheroy, ao meio-dia, terá logar a primeira confertíncia do Club Republicano da parochia deS. João Baptista do Nitheroy, sendo orador oSr. Dr. Gabiso, qus dissertará sobre a these —O que é a republica ?

Por ordem do Sr. Dr. chefe de policia, foi ex-pulso da guarda urbana, por sou irregular pro-cedimeuto, o guarda João de Souza.

O Sr. senador Figueira de Mello foi hontemá tarde .accommettido de mn ataque cerebral.

O estado de S. Ex. não ó a. a-gerador.^_ ¦¦""':«« ama evasiva.

i -——=»•—¦*—- ¦ . A S1J.U» :.-lo> portam^ complica-seArribou hontem a esta porto com água aberta ; melb<^.ar, e a3 relações entre as duas potênciaso patacho americano Star iraz ;r> dias dv via-• v-0 tomando uma tal feição, que podem acabar

gem de Nova-York (Estados-Unidos; e airiçç-; , por Um completo rompimento.áXova Zelândia (Oceania;. por maiS qUe nos inclinemos a duvidar quea Inglaterra se envolva em uma guerra de conse-

quehcias tao fataes, a verdade é que, perante oprocedimento da Rússia, as cousas podem che-gar a ponto que o governo inglez não poss:\mais resistir á vontade da maioria do pa:. .cada vez mais indisposta contra a Rússia.

Stí formos mesmo a julgar pela attitude d'es:aultima potência vé-se pelas cisposições por ellatomadas que também não deixa de alimentarfundados receios dS guerra. ,O grosso do seu exercito russo concentravs-sena Roumelia; na Rússia preparavam-se novosconíingení?s de tropa para reforçar os corposom campanha; na Crirnéa er.im chamados àsarmas os soldados da reserva; e finalmente astropas da Ásia recebiam ordem de estar prom-ptas ao primeiro signal de marcha.

PASSAGEIROSSeguem hojo para os, çòrtos do norte, no pa-

queíe Bahia, os SSgíiiales:Para a Bahia.—Frei Eugênio de Sá, tenente

João V. de Laniare, sua senhora e 4 filhos, Ri-beiro de Aragão o 1 criada, Felicia Sanden,Ângelo Sebastião Muniz, Dr. Carlos F. Santos^3 praças e 4 ex-praca^.

Para Maceió.—Pedro Delphim de Àgruiar.Para Pernambuco.—Dr. Matheus N. Brandão,

D. Rita Bastos e 2 filhos e 2 praças.Para. a Parahyba.—Luiz da França Fernandes.Para o Natal.—Capitão padre Thomaz Antônio

de M. Castro.Para o Ceará. — Seraphim Barroso, Liberaío

saasassaasBE T ¦ ¦¦ agasaa sasa s-,Lr».r^u. saasgasas T"*-*.**.'-' fr-ü.ài- - w' '- 3C B3BB S3E

F0LHETSI9I DO CRUZEIRO

üAIAMZi0 CAPITÃOROMANCE DE AVENTURAS

ros

JL.XJIZ GALLET

xxn

^^emos somente agora em escolher o banquete,e e^ honrar os vinhos do hoteleiro, se é que aa%:g& da casa tem valor.

1 " Marotte aproveitou a ausência do escrevente,< que sahirá a observar na estribaria o traçto que*"" -iavam ao seu cavallo, para ás escondidas da

¦ida, desenhar com um caco de telha na parededf

jestalagem um signal mysterioso, mas muitovisJvel. Era um triângulo atravessado* por umase^j;a, cujo furo ficava voltado para o telhado.

Jastelhano voltando ao salão encontrou Ma-ro"e sentada a nõi canto e oecupada a alisar em

x mesa, o á mão, a roupa enxovalhada que. tí

l*'ia a 3ua bagagem.-+e dirigiu-se á eriaio.escreveu. .. . >?r "«ir. de ser muito cedo paraRapariga, ape

áA primeira casa* «jue Castelhano avistou foi

•exactamente uma estalagem, ali postada para dartalvez aòs viajantes a boa vipda.

Tinha- apparencía alegre, attráctiva, no portal•o galho viçoso a balonçar, e á solei»a da entradamma moçoíla gorducha que se mostrava comointeressaáte specimen da gente rpmorantense,

Castelhano desde que sahirá de Paris haviaestado em muitas estalagens e de todas, aquellalíie parecia a

"mais decente e asseiada, ainda qúe.

nease «onceito influísse quiçá, a. idéia de ter alium abrigo, guarida segura para seus volantesamores, y^

Parou o cavallo debaixo do galho virente queservia de tabõleta á estalagem, saltou rio chãopara receber MaròtU noa braços, receiando quoella lhe escapasse.

— Convem-lhe esta pousada, lindinha; pergnn-tou-lhe depois, e dá-me a honra de ceiar aqnicommigò ?

• porteMarotte simulou' ttorôndo: ;'/' -1'-':-'':

— V.ois eeiemopl O.Sftttaor-4:erei"»#*<le» arriscar-me «nd'isso,« iaoaeseentou sorrindo, 056 receio compro-metter- «*«- É cou»a ajeeita por tudos quo a nossaVirtude ^«op» auspalfai.

:-— fbtk^r*0** P^** daacedr4õí decidiu logo Cs»;telhauo,¦ ^^ttofa, 4*« *»n^ tutoria *rà$BtÍm.-

ceu \T "j»;-teria e preparando os-

eSpF'íaapT? -°a • -•. A aue horasp stos; mostre-nos^a sua scienc.. *. *es^M'á prompta a ceia ?~U A' noite, isto é, d'aqui a uma hora.

reisei

Í Magnífico 1 Nada me agrada tanto como nmatíiçko com íuzes. A* luz das velas os crysíaesntiilam mais, o vinho è melhor e os olhos são

™ is ardentes. Não é assim minha amiguinhaMJrótte?

í— Penso que são muitas ceremonias para uma^ia dè viajantes.* — Deixe-me dirigir a ceia. Oh! rapariga! ex-cJt imou elie, agarrando a criada que se retirava,*eKrve a ceia rio meu aposento. A propósito; onde. '3méu'aposento.? -

Í • Vou'guial-o até lá, meu senhor, respondeu*> cozinheira.' .'."./'.•

— pé me também shzum aposento; um quartoP iequeno. Precisoiot^^^r^t • n»udar'd« -roupa

; O eserevento • a baüat^a MpSraram-se ato é,

j^sjpouilsu^ jjTSxk tudo alvorbço ria co ^vhai ai enáloifài" 'avam no fogão, e as caçarol «s estavam a rosnar,promettiam maravilhas» quando dous indi-

uos de modos suspeitos jgatraram na estaJagem.

Um d'elles reparou no sig;— Estãoaqui, disse elie em

onheiro, e d'esta vezpensog.

por Marotte.os baixa ao com-

concluiremos a

Afastaram-se ambos sem ser vistos, e foramacolher-se a um muro próximo da estrada, a pe-quena distancia da estalagem.

v.Meia hora depois, quando o crepúsculo esten-

dia o seu manto pardacento sobre o campo, umd'elles ergueu a cabeça para examinar a estale-gem, e imitou o canto vespertino da coruja.

A'quelle signal abriram uma janella da estala-gem e appareceu o vulto de Marotte.

A bailarina fez com a mão um signal aos dousdesconhecidos, fechou a janella e tudo voltou aosilencio.

Marotte terminava apenas o seu toucado,quando a criada bateu á porta, dizendo do cor-redor:

Minh'ama, a sopa está na mesa ; venha!Lá vou, respondeu a bailarina lançando um

ultimo olhar para o espelho a ver sa estava ar-insda de ponto em branco para a seducção.

v&atrou após a criada, risonha e festiva no apo-sento onu? Caetelüano já se impacientava com asua demora.

Marotte trajava a mesma túnica sobreposta asua roupa de dansariria. tendo limitado o seutrabalho dê toucador ao arranjo dps cabellos e nadisposição de uiri diadema de sequins.

A' mesa,aninha feiticeira, disse Castelhano,dando a mao & sua convidada Ç çonduzindó-a até'a cadeira...Castelhano sentou-se deante d'ella e a ceia

principiou. -Os dous viajantes estavam com tome 6 9*SUD

deram tréguas ás suas preoecupações, para honraraos pratos da cosi nha romorantense. . -' '- "N[o meiq do. banquete julgou Castelhano serazada a oceasião de continuar o seu galanteioeom a formosa cigana.

Nesse ponto estava eíle de accordo com certadoutrina, que afiirma estar ò coração na depon-dencia do estômago, e que ura bom rppasto ó omelhor prolegomeno do uma paixão..

Por isso nada poupara pára que a namoradacommettesse o peccado da gula, .:

'

Ella também parecia corresponder ás vistas do| ampbytriSo, comendo e bebendo á larga.

rjm«i^,^. 'S.^-iri f ;"-í ¦ms^m¦¦

',-

%

, Havia, porém, uma differença na situação dosdous convivas. Caslclhanoia.se alegrando cadavez mais, e a dansarina nada perdia do seu socegohabitual, rindo á sicapa da attitude do compa-nheiro.

Não lhe parece; querida Marotte, disse Cas-telhano, depois de despedir a criada, que collocarasobre a mesa uma garrafa de vinho côr de topa-zio, não lhe parece qie estamos muito afastadosum do outro ?

Muito afastados? reclamou Marotte. Estágracejando, penso eu. A mesa é tão estreita quesinto os seus joelhos k tocarem nos meus..

—. Sim, mas ha aj mesa co in ter vallo, e pormais estreita que seja é sempre uma barreira.Consinta que eu mude de manobra.

Castelhano carregou a cadeira para junto deMarotte. p

A bailarina fez gesto de recuar, mas jà Caste-lhano a.abraçava, tentando ainda beijar a niãoquo o repellia,

Como é louco! exclamou Marotte rindo,para que roubar o que.,,

Sarou, mas o seu; olhar allucinou de todo aCastelhano.

Acabe 1 murmuiou o escrevente; o que?...Q que se lhe qufr dar espontaneamente.

Marotte puchou pata si a cabeça de Castelhanoe beijou-a na fronte.

-!¦ Ahi Marotte, tu me amas! exclamou o se-cretario de Cyrano, dahindo de joelhos.- — E' agora que repara nisso, ingrato ? Acre-dila então, uue eu tíria consentido em ocompa-nhal-o, e ceiar com ò senhor, se fosse um viajante

qualquer? Meu Deus! como os homens sãocegos! •- • I

Meu Deus!, como as mulheres são ene.*}**-jtadorasl exclamou Castelhano contontissimo obeijando os bellos cabellos de Marotte, cuja ca-beca pousava no. seu hombro.

A cigana sahiu em breve d'aquolla- languidezsimulada, e mostrando a Castelhano a garrafacheia e a^sobremesa intacta, disse:.-:— Amigo, já conhece os meus sentimentos eportanto nio receia que eu lhe fuja. Pois bem,

concluamos a ceia, e bebamos aos nossos amores.Penso que a nossa felicidade nada perderá cemisso.

—Bebamos ! disse Castelhano, de todo sedurido.Ora, pouco importa embriagar-me? já não oestou com o teu olhar, com o teu sorriso, com atua voz ? E's um demônio, não duvido, mas umdemônio que guarda as chaves do Paraizo.

Para que eu lhe inspire tanto enthusiasmoȎ preciso que o senhor esteja muito apaixonado. Oque aconteceria, grande Deus, se eu tivesse cogi-tado em seduzil-o ?

Não precisa, estou abrasado, minha queri-da, e que poderia fazer de mais ?

Quer que eu cante para distrahil-o, ou pre-fere um bailado ?

Um bailado ? ! E' boa idéia. Com esse trajoque a assemelha a uma freira ?

Oh 1 não, disse Marotte. Esquece que a mi-nha roupa é de dansarina. Vá buscar o pandeirono meu aposento, emquanto ou encho os copos.

Na ausência <\e Castelhano, Marotte encheurapidamente os dous copos deitando no doescrevente algumas gotas do liquido de umfrasquinho que tirou do corpinho, • -

Quando Snlpicio voltou apresentou-lhe ellaum copo cheio.de vinho, dizendo:

Beba, - meu senhor, à -duração dos nossosamores!

Por sua vez tomou, outro copo, para bater nodo qsorevenie.

Este teve uma idéia de namorado:Um momento, minha querida. Em prova da

nossa união, dezejo, se consente^ trocar o meucopo com ó seu, afim de que meus lábios toquemno logar onde pousarem os Réus.

, aiwouti *wj<'aUi4eoe^ooojpo^ traj0£a-ihô nas

Não era, porém, mulher- a-atarantar-se éomtão pouco. • / % *,

: Çorriii e replicou \Tevo uma idoia de apaixonado, e não ha

perder-lhe os fruetos... -Infelizmente...Infelizmente ?.;....Chega tarde! <Tarde? •

¦=- Sim, porque eu havia tido a mesma idéia, eé o meu copo que lhe offerecí.

Oh! Marotte se continua assim, rebentocomo urna mina!

Não rebente e beba!Tens razão. Ao nosso amor !Ao nosso amor!

Castelhano bebeu de um trago.O pobre escrevente cahira com c corpo todo na

trama da bailarina.Marotte tomou o pandeiro e disse jovialmente:

Agora, caro senhor, sante-se o olhe.A bailarina agitou o pandeiro, rufando com os

dedos na pelica do ligeiro instrumento, e dan- ísando os passos de um bailado ou antes de uniamarcha solorcne, entrecortada de gestos e va-riadas posições do corpo.

Castelhano encarava cm tudo aquiilo como seassistisse a uma visão sobrenatural.

Depois a dansarina cantou.A principio grave e solenino. o canto ergueu-se

em seguida em notas festivaes, acompanhadascom os guizos do pandeiro.

Depois Marotte parou de repente, e com umgesto atirou a túnica ao chão.

O escrevente ficou deslumbrado.Não era a Marotte quo tinha aaíe si, mas uma

houri, uma fada. Estava vendo-a tal qual sonha-va ser; alegre, ligeira como um pássaro, leve.como uma penna, voluptuosa como uma ba-chante.

A bailarina não tardou mnito em notar o effiaüoquê produzia.

Principio-fl a gyrar em tovfiò do escrevente,a£fíaade,'.y» braços ao redor da cabeça d*olle,"

Çèuciando apenas o soalho com os seus mi-mosos pés, cahindo ajoelhada junto do joveu,

lerguendo-se de súbito para correr até o fundodo aposento, encarando a sua victima em umcirculo de attitudes provocadoras, e enebriaudo-qeinííni com a vista, com o sorriso, com o olhate com o canto.

Parou finalmente a âansa vertiginosa. Marottepalpitante, com as paVpebras tremulas, foi ajoe-lhar-se 409 pés de Castelhano.

O eecreveutt estava mais dó %v* sedocido.

/

Emquanto vira o corpo seduetor de Marotteem gyro constante ao redor d'elle, não abando-nava o seu logar. Logo, porém, que readquiriuo sentimento da realidade, quando viu a feiti-ceira a seus pés, Sulpieio abriu os braços qergueu-se para agarrar a presa.

Maroite evitou-o rindo como uma perdida.— Ah! Ah! disse ella, ainda não acabei. Toloé quem quizer apanhar-me.

Partiu de novo como uma flecha e como antes.Castelhano quiz perseguil-a.

Acompanhou-lhe as pegadas, mas apenas pen-sava agarrai-a pelas franjas da capa e com risocrystalino denunciava-a no lado oppcsto, e ainutilidade dos seus esforços.

Em breve o secretario de Cyrano sentiu as per-nas pesadas como se força extranha as prendesseao solo, sem atinar com a causa do singular torpor.Já não era Marotte que gyrava deante d*elle„mas todos os moveis do aposento e as própriasparedes que pareciam dansar..

Pareceu-lhe que a dansarina havia d-isappare-cido ein uma nuvem côr de rosa, e por^''Instantesteve a intuição do seu revez.

Continuava a ouvir as risi^aasde Marotte comouma ironia feroz. Amakjjeoavati rSoa> ^fraquesa*queria andar, bracejava em vão, e eni vão í>»ju.phemava. desesperado.

Similhanit }u*ia não podia durat--mnito. Mi-natos depcis Castelhano eahià dormindo sobre oIçi*^ como homem ebrio. -

Marotte olhava pens^t>*%^ para elie, e mais deuma vez a mão da dansarina affagou a testa hu-mida de suor do mancebo.

A' meia taoite^ ergueu-se, tomou uma velaaccesa e foi «jllocal-a Uo peitoril de uma janella.

Poucos, instantes depois o ruído de um .pedaço,de c?iiça batendo na vidraça, perturbou o silencio«Va noite. - y

Marotte apagou a vela» abriu as venezianas oamarrou ã barra do peitoril «c*i» corda de nos.Dous homens subiraan jpor asam corda, e entra-ram no quarto.

^O leitor já adivinhou quem eram elles; Bas-JoeleRiiuado, •

(ContmúaK'

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De certo que todos estes preparittivós ,não.indicam senão que a Rússia está «onvesjpida dapossibilidade de uma guerra. .-__ -.' ' '-¦

. -*.'.tf O que parece, porém, é que nao é sòdalngla-,terra que a Rússia se arreceia; mas s$... depoisde declarada a guerra pela Inglaterra, e quépoderá ficar mais definida.a dúbia è intrincadasituação em que se acha a Europa.

Lemos no Correio de Cantagallo que a 6 do cor-rente foi assassinado com um tiro de espingardaJosé Bento de Macedo. O crime foi perpetradoem terras da fazenda do commendador João Pe-riira Durão.

O supplente do Io delegado Joaquim BaptistaLopes procedeu a averiguações e a. corpo de de-licto, sendo peritos os Drs. Herculano Mafra eTictor de Beanchai.

A respeito do ultimo acto, diz a citada folha:« O cadáver foi encontrado no logar em que na

véspera cahira ao lado de uma cerca, junto aocafezal da fazenda, na estrada geral'que seguepara o rio Negro.

« O exame da localidade patenteou que umpouco acima, cerca de um metro, havia vestígiosde tiro nas achas da cerca e em frente indíciosbem visíveis de tucaia, atraz dè uma' moita deramos, augmentada por outros .cortados comopara encobrir a embcscada. As cascas de bana-nas e bagaços de canna ahi encontrados davambem a conhecer que o assassino esperava a vi-ctima por bastante tempo. •_..¦'•.

« O cadáver apresentava mais de oitenta solu-ções de continuidade, umas maiores e outras me-no res, produzidas por chumbo grosso e mais fino,espalhados por toda a região exterior thoracica,Sendo mais condensadas na precordial; implan-tando-se alguns bagos nas costellas, atravessandooutros os pulmões, o pericardio e coração, tendoeste ultmo órgão oito furos, dous dos quaes atra-¦vessaram toda a sua espessura.' « As averiguações verbaes, que ua fazenda pro-cedeu o Sr. delegado, antes de abrir o inquérito,fizeram recahir suspeitas sobre Quintino, escravodo commendador Durão, que estava fugido haviaalguns dias. , ..-".. ,

« Regressando o delegado a cidade soube quenesse mesmo dia 7. pelas 2 horas da tarde, forarecolhido á cadeia aquelle preto Químico, porsuspeitar o inspector do quarteirão, Antônio Pe-.reira Ribeiro, que o encontrara vagando pelasruas da cidade, que estava fugido, e mandan-do o vir á sua presença inqueriu-o sobre a ia-mentavel oceurrencia.

« Quintino, crioulo de seus 20 annos, cujasfeições e figura nao indicam ser eile um mal-vado confessou entretanto que fora o auetor dodelicto e que o commettera porque, antes derfiioir sempre o feitor inticava com eile. Queestava no hospital da fazenda e quando de Iasahiu ouvindo seu senhor mandar chamar ofator na roça, receioso do castigo, que persua-díu-se lhe viria aquelle infiingir. fugiu e andouvacando pelos mattos da fazenda, sustentando-sede°canna e mandioca e banana. Resolvido a ma-íar o feitor pelo motivo já dito, furtou¦eníncarda de um seu parceiro?ria_.or de gallinhas da fazenda e mora em uma%j ,nixa retirada, e foi fazer diversas esperas ao

, dè que na tarde do dia 6 pôde realizar o-tento.

Morto o feitor, escondeu a espin, moita de bananeiras e fugiu,

-rninte á cidade entregar-se; mas, querendoalseiar antes, foi preso e recolhido à cadeia.«Confessando, d'esse modo, o seu crime, de-

clarou que ninguém da fazenda o ajudara, nemcoubera de sua resolução.

« O dele-ado mandou apresentar o delinqüenteao iui/ municipal para ser recolhido como auetord. dei cto, e abriu o inquérito, tomando infor-

^ dê cinco escravos da mesma fazenda. »

uma es-Miguel, que é o

_.jjarda emvindo no dia

n Sr Autonio Machado Botelho, morador no-RioGrande, em Cantagallo, remetteu-nos hontem« miantia de 20}.. para as victimas da secca

Saqpr^inciado Ceará. Dando publicidade a este

Scto de philaníropia, desejaríamos ver imitadolão nobre exemplo.

^ Hecebèmos o n. 87 do Novo ..-«wdo.correspon-

dpiito ao mez de Março próximo findo.Essa Publicação,que já conta oito annos de exis-

tmTcif tem mantido a reputação e justificado a

lua aceitação pela boa escolha das gravuras, va-

?"pd_de de artigos e uma nitidez —

de obra de utilidade que e,livro de luxo.

Souza &Aj., Souza Pinto & Irmão, Pedro. Joa-quim -fqífé-'Ferreira A C,: Companhia Nacionalde Jíarw.gação a Vapor, Bento José Nogueira.^Ministério da fazenda. — Luiz, Joaquim deCarvalho, Companhia Nacional de Navegação aVajpor, G. Lenzinger Si Filhos, J. J. RodriguesTorres, Souza Dias. ...

Ministério da agricultura.—Miguel Maria Gi-rárd. José Silveira do Pilar, João da Motta Tei-xeira, José Ignaeio da Silva, Companhia NacionaldeJNavegação a Vapor,Francisco Pinio da FonsecaTèlles, G. Leuzinger & Filhos, Cláudio José daSilva. . - '

E bem assim, depois das horas do expediente,remadores de escaleres e serventes do almoxa-rifado da marinha.Exposição universal cl€»

F*&__Ls.—Abaixo transcrevemos a carta querecebemos de nossos correspondentes, os Srs.Gallien & Prtnce, negociantes conLmissionariosem Paris, rua de Lafayette, n. 36. Aconselhamosaos nossos leitores, que teem tenção de ir aParis, de aproveitarem-se dos ofierecimentosde nossos amigos. Daremos âs pessoas que nospedirem, uma carta de apresentação nara essessenhores.E para que oifer ecimeritos tão aesinteres-sados e tão uteis como estes não escapem aninguém, transcreveremos mais uma vez a suacarta, para que os

' leitores possam bema pre

«lllm. Sr. director do Cruzeiro.—A' vistadas boas relações que entretemos ha tanto tempocom esse paiz, e particularmente com Vm:,cremos dever contribuir de uma maneira muiespecial, à recepção de seus compatriotas que¦fizerem à França a honra de visitar a sua capitale a sua Exposição Universal.

« Pomos-nos completamente á disposição deseus amigos. Durante todo o tempo da Exposição,os seus leitores podem vir ler, todas as vezes quequizerem, a collecção do seu jornal, em nossoescriptorio. Além disto, n'um livro especial, queserá posto á disposição de todos os seus cora-oatriotas, achar-se-hão inscriptos os nomes emoradias de todos aquelles que nos quizeremhonrar com as suas informações, logo que aquicheguem. D'esta maneira, cada um poderá sabera moradia dos seus amigos que chegarem antesou depois d'elle em França.

« Seus amigos poderão também, antes desahirera d'ahi, darem o nosso endereço ás suasfamílias ; receberemos por elles as cartas quelhes forem dirigidas, e In'as remetteremos, semdemora, â chegada de cada paquete. D'esta ma-neira, elles poderão, dias depois da sua chegadaaqui, receber noticias dos parentes e amigosque deixarem no pátrio lar.

« Abriremos uma conta de deposito âs pessoasque nos pedirem, e que não quizerem se exporaos riscos dos hotéis,

« Os valores, quaesquer que seiara, que nosforem confiados poderão ser retirados em qual-quer tempo, em uma ou mais vezes, á vontadedo depositário. Encarregar-nos-hemos de effe-ctuar qualquer pagamento com as quantias queforem depositadas em nossa casa.

« Se os negociantes, industriaes ou partícula-res desejarem durame a sua estada em Paris,fazer differentes compras, poremos inteiramenteã disposição d'elles nossa experiência com-mercial, nosso conhecimento da praça de Parise o pessoal de nossos compradores. Em umapalavra, seus amigos poderão dirigir-se a nós,para obterem todos os esclarecimentos de quenecessitarem, e faremos tudo para satisfazer-lhes nos pedidos que nos dirigirem.

« Contando também ter o prazer de recosbel-o pessoalmente, pedimos-lhe de acceitar e-protestos de nossa alta consideração e estima. » (•J__H__________-Z

feitas por V. Ex. em > officio n. 328 do 1° do cor-rente a respeito do aviso que a 28 do mez pro-ximo findo lhe fora dirigido por esta secretariade estado, tenho a dizer que," sem-prejuízo dasattribuições a V. Ex. reservadas pelo g 7», art.6» do regulamento do quartel general, as nomes-ções dos capellães, pilotos, escreventes e mestresd'armns, que tiverem de ser feitas d'ora emdeante, são da competência d'esta secretaria deestado, mediante proposta do V. Ex.

Explicada assimaintelligencia do citado aviso,ainda com relaçãp ao objecto de que eile tracta,chamo a* attenção de V. Ex. para o art. 162 doregulamento de fazenda, o qual determina que nafalta de escreventes seja o expediente de bordofeito por uma praça de confiança do comman-dante. ...

A suppressão da praça de escrevente de bordoe, portanto, da gratificação de 40/} mensaes, que sepaga a cada um, deve ser uma providencia útil,uma Vez que a substituição, permittida condicio-nalmente, possa se converter em regra.

Para este fim dou a V. Ex. a necessária auetori-zação, da qual usará como fôr conveniente, com-múnicando-me o resultado das providencias quehouver expedido.

Deus guarde a V. Ex. — Eduardo de AndradePinto.r- Sr. vice-almirante ajudante-general daarmada.

de - impressãotorna-a também um

ACTOS OFFICIAES

r r>istribuiu-sero n. 8 da Revista Industrial, im-

pottinte publicação de Nova-York, especialmente¦desti-ada ao nosso paiz.

_ Revista Industrial continua a cumprir o seuT.rcramma com interessantes artigos sobre a m-Sust"ia agrícola, a mechanica, engenbana e va-viadas- noticias dos últimos descobrimentos sei-

entí_c_s e industriosos que melhor applicaçào

podem ter no Brasil.

A' minha mãe, 2* serenata, é o titulo de umamusical do Sr. Cardoso de Menezes,

Isidoro Bevilacqua.composiçãoeditada pelo Sr

Actos do poder cxocutlvoDECRETO X. 6,878 DE 6 DE ABRIL DE 1878

Declara sem effeito as disposições contidas noart. 37 do regulamento approvado pelo decreton. 6,783 de 29 de Dezembro de 1877.Hei por bem, de conformidade com a auetoriza-

cão conferida* pelo art. 6õ do regulamento appro-vado pelo decreto n. 6,783 de 29 de Dezembro de1877, declarar sem effeito as disposições contidasno art- 37 do mesmo regulamento, por assim con-vir aos preceitos da disciplina militar.

O marechal do exercito graduado marquez doHerval, do meu conselho, senador do império,ministro e. secretario de estado dos negocio daguerra, assim o tenha entendido e faça executar.°

Palapio do Rio de -Janeiro, em 6 de Abril de1878, 57» dá independência e do império.— Coma rubrica de Sua Magestade o Imperador.—Mar-quez do Herval

JESPECTA0ULOS PARA HOJECoi ¦neville.

PHEN-rX DRAMÁTICA.— Os SinOS deTíieatk- cieco.—Ultima funeçao. Beneficio do

.Sr. George Loyal. _n^m____

O conhecida escriptor francez, o Sr. TieneI a.one na £__«dade de vice-presidente do co-Sa sociedade dos homens de lettras, dirigiu-nos a eesuinte commfe.ucaçao. -

«O comitê decidiu ceifar um eongreP^o du-- ,-«.1 aa.»

¦-.ujo p_._._cit¦^ue dizemdurante a exposição., para p qu.todos 03 £sc-:-

' 0ení._., eo e a u. das questões _ _., .to ao direito de propriedade litterai.'a *?'ional e ao reconhecimento d'este direito,

f- as convenções diplomáticas até aqui nao teemido proteger efiicazmente.Grande numero de litterarios corresponderam

/ ^o appello."Victor Hugo pronunciará o discurso de aber-tura. »

Na -a estação apresentou-se hontem á tardeJosé Tavares Guerra, estabelecido còm taverna árua do Passeio fi. 10,edeclarou que ante-hontem,ás 81/2 horas da noite, fora o seu estabelecimentoinvadido por praças do exercito, que se apode-raram de varias latas de conservas e em seguidaevadiram-se. - '

Pelas 7 1/2 horas da manhan de hontem, Tho-maz Nabuco de Oliveira apresentou-se na casada viuva Gabriel, á rua dos Ourives n. 32. comtuna ordem, em que se via a' assignatura de An-tonio José de Souza Pires, e na qual se pedia aentrega âe jóias no valor de 400S e mais 50§ emdinheiro. ' - • . . .

Um empregudo da casa, estranhando a assigna-iura de Pires p>?diu ao portador que voltassemais tarde è fôi á procura de Pires, que declarouser com effeito falsa a a_ü'1_natuxa- .

Na hora marcada Oliveira apresentou-se, masfoi immediatamente preso e apr^^do a aueto-xidade local, a quem confessou o de*_.,ct0*

D resultado dos exames de hontem, na escm?lapolytechnicaj foi o seguinte:

1» cadeira do 2o unno do curso geral.—Appro-•vados plenamente: Paulo Pinto de Almeida eNorberto Alves Nogueira da Silva. Appuovado^implementei Nicoíáu Paranhos Pederneiras.

Houve dous reprovados.2a cadeira do 3o anno de engenharia civil.—

Approvados simplesmente: Agostinho MariaCorrêa de Sá Júnior e José Joaquim de Almeida^lves Cunha.

Hoje terá logar nesta eschola, pelas 11 horasda manhan, a collação do grau de doutor emsciencias physicas e mathematicas ao bacharelEzequiel Corrêa dos Santos Júnior.

MINISTÉRIO DO IMPÉRIOPor decreto de G do corrente mez, foi nomeado

cavalleiro da ordem de S. Bento de Aviz o ca-pitão do corpo de engenheiros Cornelio Carneirode Barros e Azevedo-

Por -despacho de 6 do corrente mez :Foram concedidas as exonerações que pedirai^

os bacharéis Manuel Ignaeio Gomes Valladão docargo de 5.o vice-presidente du provinciadeMinasGeraes, e Henrique Marques de Hollanda Cavai-canti do de secretario da província de Pernam-buco. ... :; ...';_¦' ...

Foi nomeado o» vice-presidente da província deMinas Geraes o Dr. Carlos Vm de Mello.

X_©qi_e:___:i_-©x_t;03 despachadosMINISTÉRIO DA JUSTIÇA ;

Dia 10.—Alferes João Soares Baptista Machado,pedindo o Io tabellionato da cidade do Bananal,em S. Paulo.—Ao presidente da província paratomar na consideração que merecer.

Dia 11.— Major João Rodrigues dos SantosMello, pedindo o ofl&cio de Io tabellião do publico,judicial e notas e mais annexos da cidade doBananal, em S. Paulo.—Ao presidente da pro-vincia de S. Paulo para tomar na consideraçãoque merecer.

MINISTÉRIO DA MARINHADia S.—Toaquim Marcellino Lobo d*Avila.—

Atteste, querendo. .Dia 9._i.o tenente Paulo Antônio Ribeiro do

Couto.—Deferido.Antônio Vicente Madeira.— Indeferido.João Manuel Cadesbarne.—A* contadoria para

informar. 'Augusto Nitheroy.—Indeferido.Dr. Luiz Tavares de Macedo.—Passe certidão.João Coelho de Almeida.—Indeferido; o supphr

cante está bem retribuído.Tiberio Álvaro de Oliveira.—Indeferido.Imperial marinheiro Joaquim Barbosa Barreto.

—Indeferido.José Cardoso do Espirito Santo.—Deferido.Capitão de mar e guerra Jeronymo Francisco

Gonçalves.—Concedo com meio soldo.Dia 10.—Antônio Martins Lage & Filho, pe-

dindo pagamento de 2508 por cinco dias de estadiado patacho Dous Irmãos.—Aviso á presidênciada província de Santa Catharina para informar.

Ollicial de fazenda Januário Manuel de SantaThereza.—Idem ao ajudante-general para mandaraveriguar se a bordo do vapor Magé existe ocarvão de que tracta o supplicante.

The Rio de Janeiro Gas Company Limited —Ide»n á contadoria para o pagamento de 158-36Q.

1° tenente da armada Hermann Luiz Gade,pedindo cópia do ofiicio da intendencia n. 256 de6 de Fevereiro ultimo.—Não tem lognr.

Companhia Brasileira de Navegação a Vapor.—A' contadoria.

Joaquim Ovidio Saraiva de Carvalho.—Procurena secretaria de estado a certidão, que se mandoupassar, do aviso que rescindiu o contracto dearrendamento dos armazéns da ilha das Enxadas.

Dia 11.—Bento José Nogueira.—Avisos aoministério da fazenda.

Pedro Mendes de Souza.— Restituam-se osdocumentos.

Antônio José de Barro3 e Jayme Paradeda,—São inacceitaveis as propostas para o forneci-mento dos óleos Rangoon e Colza, em vista dasinformações e experiências.

Carpinteiro João Manuel Cadesbarne.— Inde-ferido.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURADia 10 —Sabino Tripoti.—Aguarde que se ter-

mine a liquidação.Dia 11.— Antônio da Silva Torres, pedindo

concessão de penna d'agua.— Esperado até quemelhore o estado dos mananciaes.

Antônio Ribeiro Lopes, idem idem-— Idem.Agostinho Vieira da Silva, idem idem.— Idem.Francisco Teixeira de Lara e Oliveira, idem

idem.— Idem.Francisco Antônio de Souza Campos, idem

idem.— Idem.Francisco Manuel Martins, idem idem.— Idem.Francisco Dias Barreiros, idem idem.— Idem.José Corrêa de Souza Lopes, idem idem.—

Idem.José Antônio de Borba Júnior, idem idem.—Idem. .,

José Borges Vieira Valladão, uiem vaeni.—Idem. .. . _

Antônio José Pereira da Costa.—Compareçana directoria das obras publicas.

Remetteram-se, á recebedoria.— Cartas im-periaes em favor de Antônio Joaquim RodriguesPinto e Bento José Fernandes de Almeida, paraexplorar carvão de pedra e outros mineraes nailha. de Itaparica, província da Bahia.

Antônio Torquato Marcondes de Barros, pn-são de 3 de Novembro dè 1877, pronuncia.de 17de Janeiro de 187S, art. 264 g 4».—Estellionato:

Urbano do Bom Conselho, Paulino Garbey eDomingos Guilherme, prisão de.Sde Novembrode i877,~pronuncia de 23 de Dezembro de 1877,art. 192.—Homicídio.

José Francisco Isca, prisão de 20 de Npvembrode 1877, pronuncia de Dezembro do mesmo anno,art. 207.— Ameaças.

José Pereira de Mello, prisão de 3 de Dezembrode 1877, pronuncia de 3 de Março do 1878, art. 257.—Furto.

Thomé Alves Machado, prisão de 5 de Dezom-bro do 1877, pronuncia de 2 de Fevereiro de 1878

José Dias Lopes de Carvalho, prisão de 18 deDezembro de 1877. propuncia de 24 de Janeiro de1878, art. 201.—Offensas .physjcas leves.

Antônio Ferreira dê Arriidá, prisão de 18 deDezembro de 1877, pronuncia de 18 de Janeiro do1878, art. 201:—Idem. .

Carlos e Cyriaco, escravos, prisão de 29 deDezembro de 1877, pronunciado 27 de Janeiro de1878, art. 192.—Homicídio.

Gregorio Leite da Costa, prisão de 25 de De-zembro de 1877, pronuncia* de 18 de Fevereiro de1878, art. 201.—Offensas physicas leves.

Thomaz Ferreira Aquino, prisão de 14 de Ja-neiro de 1878, pronuncia de 16 de Março de 1S7S,art. 201.—Idem.

Francisco Antônio Gomes de Freitas, prisão de19 de Janeiro de 187S, pronuncia de 1_ de Feve-reiro de 1878, art. 205.—Offensas physicas gVaves.

Antônio João Leite Alves, prisão do 19 do Ja-neiro de 1878, pronuncia de 23 de Março de 1878,art. 201.—Offensas physicas leves.

Francisco da Silva Peixoto, prisão de 7 de Fe-verei ro de 1878, pronuncia de 10 de Dezembro delb77, art. 294.—Adultério.

Luiz Venancio Solaro, prisão de 17 de Feve-reiro de 1S78, pronuncia de 19 de Março de 1878,art. 193.—Homicídio.

Pedro Antônio da Silva Guimarães o AntônioJosé da Silva Guimarães, prisões de 21 de Outu-bro de 1877, pronúncias de 6 de Dezembro domesmo anno, art. 193.—Homicídio.

Antônio Ferreira Dias, prisão de 25 de Novem-bro, pronuncia de 29 de Dezembro de 1877,art. 257.—Furto.

Felix Moreira Ribeiro, prisão de 22 de Outubro.

Çronuncia de 4 de Dezembro de. 1877," art. 257.—

dem. THoje serão julgados os réus Júlio Gabriel

Kuntz e Guilherme Pinto da Costa, pelos crimesde roubo, e Aurélio Bernardo da Silva, poroffensas physicas graves.

Primeira -vara. de ausentesAudiência de 11 de Abril de 1878

Juiz o Sr. conselheii-o Paranaguá. — Escrivãoo Si'. Rabello.

Arrecadações. — A. Antônio Joaquim de Oli-voira. — Julgada por sentença a conta.

Fallecido. — Thomaz José de Oliveira Santos.— Ao contador para verificar e formular a conta.__¦_____________¦___¦

PROVlICia DO RIO GE JANEIRO

GAZETA DOS TRIBUNAES

AVISOS

Mlkl-TE-lIO DA JUSTIÇAEXPEDIENTE

Dia 8 de Abril

4a secção — ^O de Janeiro. — Ministério desnegócios da justiça, - de Abril de 1878.

lllm. e Exm. Sr.—Declaro a V. Ex., afim de fa-zel-o constar ao inspector da thesouraria de fa-zenda d'essa província, pni resposta ao seu offi-cio de 26 de Março ultimo, q«io nao se acham emidênticas circumstancias os ju^çs gjunicipaesdos termos de Japaratuba e Simao Dias, quantoá percepção de suas gratificações complementares

Aquelle deve reeebel-a desde a data do seuexercício, visto que, tendo sido creado o termoem 1873, só se fez a lotação dos emolumentos em1876 de sorte que, na conformidade do art. Idda lei n. 1,764 de 28 de Junho de 1870, sendodhedevida a gratificação supplementar, outra nao selhe pôde abonar senão a fixada pelo aviso de 14de Maio de 1876. . _

Quanto ao termo de Simao Dias, estando creadodesde 1839 e tendo sido fixada a gratificação dorespectivo jui;? municipal, na tabeliã S junta aodecreto n. 4,708 de 31 4e Março de 1871, este juizsó deve receber a gratificação mandada abonarpelo aviso de 27 de Fevereiro ultimo, d^sde a datado mesmo aviso, pois anteriormente havia outrpmarcada em visía de Jotação regularmente feita.

Deus guarde a V. Ex.—Lafayette RodriguesPereira. —Ao fcr. presidente d.a província deSergipe.

MINISTÉRIO DAGUERRA. EXPEDIENTE

Dia 26 de Março-Rio

Supremo tribunaldc justiçaSESSÃO EM 10 DE ABRIL DE 1878

Presidente o Sr. conselheiro Marcellino de Brito.Secretario o Sr. Dr. Pedreira.

Exposições. — Foram expostos os processosns. 9,238 pelo Sr. Câmara, 9,246 pelo Sr. Coito,9,247 pelo Sr. Pereira Monteiro.

Passagens.—Ns. 9.23S ao Sr. Graça, 9,246 aoSr. Pereira Monteiro, 9,247 ao Sr. Vasconcellos.

Cosi du —Ns. 9,223, relator o Sr. Silveira,9,232, idem o Sr. Costa Pinto,

Julgamentos.—Ilabeas-corpus.—N. 239,—Cor-te.—Reis tor o Sr. Câmara. P. José Baptista de Al-meida, preso na casa de detenção — Concedida aordem para que o paciente seja "apresentado nasessão d'este tribunal do dia 13 do corrente pelas10 horas da manhan, prestando o juiz de direitodo 8» districto os necessários esclarecimentos so-bre a legalidade da prisão, contra os votos dosSrs. Leão, Vasconcellos e Câmara.

Revistas cíveis.—Ns. 9,215-—Rio.—Relator oSr. Simões. R. o conselheiro procurador da cqróaem favor dos libertandos Francisco e Catharina,R. D. Joanna Telles de Menezes Fialho.—Negada.

N. 9,220.—Rio.—Relator o Sr. Coito. RR. Sabinae Sebastiana, por seu curador. R. Custodia Mariade Araujo.—Não tomaram conhecimento, por tersido manifestada fora do prazo legal. _

N. 9 221. — Rio. — Relator o Sr. Pereira Mon-teiro.—RR. Francisco de Siqueira Djas e outros.R. João Villela.—Idem, por não ser caso delia.

N. 9,-33.—Rio.— Relator o Sr. Coito.—R. Can-djda, por seu curador. R. D. Marianna Elisa deOliveira Lima.—Negada. _

N. 9,241.—Sio.—K/slaior o Sr. Simões.—R. Fe-lismina, preta, por sett çuradop. R. p Dr. Aurgusto Eugênio de Miranda Mont6»?0 ae Barros.—Í4e?h?

de Ja-

Pasta perdida.—Perdeu-se no dia 9, desdeo Banco Predial á rua da Quitanda até ao pontodos bonds, na praia de Botafogo, uma pasta con-tendo papeis de importância, pertencente ao Sr.visconde de Pirapetinga, què

"somente a S. Ex.são relativos" e podem servir. Roga-se a quemachou essa pasta, de entregal-a á rua de S. Cie--mente n.155 ou no Banco Predial, qne será gene-jrosamentè gratificado. .

syp-i-li* ¦ e r__e___xa--s___o. — Reeom-«iévda-se ao publico a essência depurativa fer-waítiosa, examinada e auetonzada pela Exma.iirrTta de hygiene. Os importantes e numerososifctestò-os de médicos distínetog tornam esse pre-cioso r-medio merecedor da confiança o conceito

Cpara homentpúblicos.

Camisas modernas _f« 45S á dúzia)-—Chegou novo sortimento à casaSa Mme. G. Cr-ten, è^eolhídas^rella mesma

133 B.em Paris; na rua do Ouvidor nSupremo __*to_u___.* Am *»«*_ça.^Hoje

funeciona este tribunal, ás 10 horas.

Audienelas.-Dão audiência-<»$>£*& *jS-vai-a eivei ás 10 horas e da 1« eivei á 1/2 hoj»da tarde.

x À. •_.ypo«_,»_»ti.ica, _FX____-__'e__a«/—Domingo, 14 do eorréaío, ás 10 horas, haverá¦sessão dl conselho admiíiwíjrafovo, no logar docostume. • _á_ . . - »

jurr.-Por não ter comparecidokoftfcuno Sr.mesidente da câmara municipahnãP I^fcWWV* _____ j^. ^.H«HSn« nara a-Obsessão do jury

hojeás 10 horas o_t mán-ian. , • ;

lx__-rúcçao-ítfaMJ^».¦— Na íngpectonaffâí5de iristeucçãto publica tòrao hme aubmeí-

nos que ibram chamados JMtr?» _«a«a-íeira, t»do. corrente/ í*. ... . .' ,

Aras&o * O., tendo *caba«-f

Ministério dris .ne«°í 2^ 8U6rraneTn°^

?ife^^áíS'v. Ex. as necessáriaslllm. e Exm_ Sr.-TU3.-_pe> . cavallariaordens, afim de que nO» &*?°* >_7^ „„5„ !__?estacionados na fronteira í^t^Sâofficial òu praça tenha dous cav^08,. *^e&d?os ditos corpos os animaes que falta..-™» q0"%,f5» regimento na invernada de S. João, o ? nadas Palmas do Alegrete o o 4» na do Vacacahy.

A cavalhada que, em virtude d'esta ordem, temde ser entregue aos corpos, será recolhida pelosoíliciaes encarregados da recepção, passando ^competente recibo aos que tiverem a seu cargoinvernadas, e dando-se conta á estação fiscal,queeffectua os pagamentos dos arrendamentosdas mesmas invernadas.

Outrosim, declaro a V. Ex. que os comman-dantes dos corpos de cavallaria e artilharia exis-tentes nessa província devem mandar proceder,detres em tres mezes, á recruta dos animaes da nação,da seguinte fôrma: o 2« regimento recrutará noterritório comprehendido entro a Lagôa-mirim,Piratinim, Jaguarão e serr» dos Porongos: o 5»,entre Camaquam, serra dos Porongos, Rio Jíegro,Coxilha Geral até Cruz de S? Pedro, Santa Mariae Jaguary; o 4» no município de Alegrete e SantaAnna do Livramento; o 3°, nos municípios deUruguayana, Itaqui e S. Boija ; e o Io regimentode artilharia, nos jn»nicipios de S. Gabriel eSanta Maria da Boca do Monte.

Deus guarde a V. Ex.—Marques do ffevvaj..—Sr. presidente da província do Rio Grande doSul. »

. -1 A' repartição de ajudante general:Approvando a permissão concedida pela pre

sidencia da provineia 4o ^io Grande do Sul, aoalferes do 18° batalhão de infantaria. DemocritoFerreira da Silva, é ao'1. cadete do'39 boíg^iãoda mesma arma, Alfredo* Alberto de Alencastro,para se matricularem na eschola de infantaria ecavallaria. da dita província, afim de estudarem*ç'mí_eiaa? 9_*# EBÍ° regulamento actual foramàd(npiona'da/'a,9Pjrçs»eetiyo curso, com a clau-sela, porém, de otíppítuA.aàneute solicitarem doministério da guerra a combetíBüte liçínça fiararesponderem a exame das matérias WÇujS 'ti-

verem approvaçoes simples.—Communicourâe áreferida presidência em solução ao seu ofiicio

ebm a sua casa de calçado á rua da .QmwíKn- 61, participam aò'p«blico oue dora avantaasua única casa é a da rua do Ouvidor n. lffl, entress ruas de Gonçalves Dias è uruguayana.

O «Besouro» distribua hoje o seu segando'numero. Escríptojrio, rua do Ouvidor n; l_0y 1»andar. ...;,_ ... i . . . -¦*¦ ¦-?. ¦.

-^_f_«»_io___fc Ao ,-ir_l_a»^_«-'*-.^.F_^-_aa_/«(« ma contam dos JMgai-tés senhores :**ã£ut*ri*do império .-Desp__ae da biblio-

X Nevía. despeias do internato de Pedro II.Mn^i^dàjuriifr.-Jniio Agostinho Vieira,

j_5 "cSaT-e

fioraoa. Nono Alvares da Silva.

5\. teiro da bibliotheca da maririha, almçxarife

_V, TOitXla i-auinba. Albino Gonãtlveade Car-2i££ JSúStotUm* L-ga&K-hoCoatodío?«^ /______?__&: 1 n____TÍú£& PmMOê.tttMêtím dê

iSÈÈÈÊÉ0wtÊÈÊ^&í_!H»K_WK-_.."-;"_ tj JL'.'-i .'. -_..

a, 46J dê 20 de Fevereiro ultimo.'Gáõaeifi&áo licença ao cirurgião-mór de bri

gada graflfuaío, O?. Antônio Luiz de SouzaSeixas, para aguaroar,'í?a ^oyineia da Bahia, oresultado da inspecção de saudé 4 qite £u sub-pettido nesta corte, em 15 do corrente, correndo,poréiü, por sua conta as despezas de transporte.

Mandando *¦ '"'- ,'Inspeccionàr, peia iunta militar de saúde, o

wãndador da 'extineta'*feef_to. de. .. ,_ -*-*n. Rol"araeáal 40 guerra da corte,tanoeiros dó

òberto do Espirito

QUINTA

_?rl_»i_x»ai fto jijrysessão pbeearatocia E^I 12 DB AB?UJ.

DE 1878Presidente o Sr. Dr. Accioli de Brito.—Pro-

motor o Sr. Dr. Fernandts de Oliveira.—Es-crivão í Br-.Barbosa Brandão.

çe guerra da co—, .«auto, que^edi. $snèçpsifi dó trabalho

'jlMudo

IncaDacia^ .Í^F*»»' W*jg«a(%,edade b-JmfdB

%ria do referido arsenal. ]A-»*yiináaâoDar passagem, d'esta corte para a pr».. ~ __^

Maranhão, ao capitão do 7' batalhão de infanu.ria, Julião Augusto da. Serra Martins, que in-dsmaizará os cofres públicos da importância daAta passagem por descontos m-nsaes da quintaparte do roopeeUvo soldo.—Commnnicou-soi pa-gadoria das tropa* da corte nara 1*up á compo-|ei_to-.é|r^;;ifp;wlSsrido.^ ¦.., :;- u \-£ %

míiootei^^i^ ;•' * "•, Dia .5 de Abril A'

,2a seeção. — N. 633, — Ministério doa negodosàk «arinha. — Rio do Janeiro, 5 de Abril dí 187.,

Ws*, sKm* êt. - Jto ?J«te í*. nmH4m^99

A's 11 horas i» 25»n«_ f«^a fg^S^ram-se presentes 37 Srs. jurauC-, - fànm.»wtí»dos da urna supplementar, os Srs.: Antônio JoséRibeiro <}a prnz Rangel, Saturnino Firmo CorrêaTavares, Francisco de Paula palhapes, ^iz Atj5gusto de Oliveira, Manuel Joaquim Ferreira Ija-tra. Francisco de Paula Pires, João Francisco deMacedo Ferrão,. Alfredo José Nabuco de AraujoFreijtas, Pedf o Espíndola de Mendonça, FranciscoTimbthébdà Gosta e felino Antônio Pinto deMiranda. '-!/.. ,

Existindo numero sumciente, apezar do sorteio,foram apresentados os seguintes processos pre-parados para julgamento:

A. A Justiça. R. Júlio Gabriel Kuntz, prisãode 28 do _'uU.6 de |876, pronuneja de 20 de No-vembro de 1876, art. 269.-£Róubó, '

Guilherme Pinto dá Costa, prisão de 23 deMaio de 1877, pronuncia de 3 de. Novembro de1877, art. 269.—Idem.

Joaquim Leandro Nascimento, prisão de 9 deJuíhò; de 1877, Denuncia de 6 de Setembro de1877, art. 1Õ3.—Homicídio.

Aurélio Bernardo da' Silva, prisão de 28 deJulho de 1877, pronuncia de 14 dè Novembrode 1877, art. 205.—-Offensas physicas graves.

Antônio Mormano, prisão de 3 de Agosto do187?; prenuncia de 8 de Outubro <He%877, art. 205.—Idem.' .

'¦-. '" -----João José de Carvalho, prisão de 4 de Agosto

de 1877, pronuncia de 22 de Setembro de 1877,art. 201.—Offensas physicas leves.- Cosme Pedro, prisão de 12 de Agosto de 1877,pronuncia de 1 de Setembro de, 1877, art. 257.—Furto,

'

João Sampaio, prisão de 12 de Agosto de 1877,pronuncia de 13- de Outubro de 1857; art. 201.—Offensas physicas leves.

Charles Armstrong, prisão de 17 de Agosto de1S77, pronuncia de 22 de Setembro de 1877, arts.205 e5.—rOffensas physicas .graves.' Luiz Antônio e João Garcia de Souza, prisão de

8 de èetèmbçò de 1877, pronuncia de 27 de Outu-bro de 1877, art.-OL^rdem'."- • • ¦

José Antônio de Oliveira, prisão de 14 de Se-tembro de 1877, pronuncia ae 17 de Outubro de1877, art. 257.—Furto.

Henrique Simonni, prisão de 16 de Setembrode 1877, pronuncia de 13 de Novembro .de 1877,aít üQl.—Pffensas phvsicas leves. v

Gen-ros_ Antônio ftacheço, prisão de 24 4e Se-tembro de 1877, pronuncia de 21 de'Novembro de1877, art. 257,—Furto. ,.

', .

'^ ...Manuel José de Souza, unsão de 1 de Outubro

de 1877, pronuncia de §de Novembro de 1877,art. 257.—Idem.

toaquim TeUea Picanço, prisão de 3 de Outu-bro de 1877, pronuncia de 30 de Novembro ne1877/árt. _üí.VOferisas tòyà. çaá léjres. . -

%inna_io Baçbosa dajBspinto ^snto, prisão>-sf.5e Outubro de 1877, pronuncia de 18 de

... - . -««78, art. 193.—Homicídio, .st :Março de *_ - ^r.? -. - • ._—„n^s-. prisSo de

José JusUniano Antônio aos A.^;-, _r**7 »t.

^»_*%». ^ «RSjWUjéK

JoSoÁnto-io dd Nas^mento.^^^ ^«.*? 4*ulubro do 1877, pronuncia de,2l de Janeiro de

M878, art. aOL^OÍtensaajphys^leve^,^. ^^^r Jo'sô João da »Uva».pritó3 át.^Novembropronuncia do 31 4e SSawc* Sm WW,

administração publica pro-wlnclalACTOS DA PRESIDÊNCIAREQUERIMENTOS despachados

Di« 12 de AbrilPadre Manuel Marcondes de Moura Bueno,

vigário da freguezia do Arrozal em Pirahy,pedindo auetorisação para comprar paramentose alfaias para a respectiva matriz.—Com vista ádirectoria da fazenda.

Directoria da fazendaREQUERIMENTOS DESPACHADOS

Dia G de MarçoCarlos Leite de Magalhães, pedindo que seja

lavrado o termo da liança que tem de prestar,como cobrador da barreira de Belém.—Lavre-seo termo da fiança.

Dia 8Manuel Pereira da Silva Franco, professor

substituto da eschola da E. dos Barreiros,idem pagamento da gratificação do mez de De-zembro do anno passado e do custeio do 4° cjuar-tel do mesmo anno. — Pague-se a quantia dellgõOOdo custeio da eschola vencido no 4» quarteldo anno próximo passado, o, quanto á diária re-lativa ao mez de Dezembro, a que também temdireito, aguarde que pela assembléa legislativaprovincial sejam decretados os precisos fundos.

Frederico José Gomes, 2o oflicial da adminis-tração provincial aposentado, idem, idem de seuordenado relativo aos mezes de Novembro eDezembro de 187G o Dezembro de 1877.—Deferidonos termos da informação.

Rodrigo Antônio Pereira da Cunha, profes-sor removido da eschola da villa de SantaMaria Magdalena para a da freguezia de NossaSenhova da Conceição do Paquequer. idem, idemda respectiva ajuda de custo.—Aguarde o sup-plicante que a assembléa legislativa provincialvote o credito supplementar preciso.

Antônio Machado Pereira, professor subven-cionado do iyceu denominado Bracanã, em Ita-borahy, idem, idem, da subvenção relativa aomez de Dezembro __tiH_>_-_A_)r8St.iite' atíestado,do qual conste o numero de faltas de cada alumnodurante o mez de Dezembro ultimo, nos termosdo regulamento de 16 de Dezembro de 187(5.

Antônio Moreira de Araujo Netto, agente doregistro da Barra Mansa, idem, idem, dos seusvencimentos relativos ao mez de Dezembroultimo.— Pague- se.

Dr. Luiz Pinto de Miranda Montenegro, juizdos feitos da fazenda provincial, idem, idem, dascustas a que tem direito pela arrecadação dadivida activa cbbradajexecutivamente pelas col-lectorias no 4» quartel do anno passado.—Ex-p .ça-se ordem nos termos da informação.

Joaquim José Mendes Pereira, professor daeschola da cidade de S. Fidelis, idem, idem, docusteio de sua eschola. relativo ao correnteanno.—Complete o supplicante o sello do reque-rimento.

Dia 10.Casa de caridade da Barra Mansa, idem. idem,

da quota que lhe compete pela distribuição doprodueto liquido de uma loteria extrahida embeneficio dos estabelecimentos pios da província.—Expeça se ordem.

Casa de caridade de Macahé, idem, idem, idemidem.—Como requer.

Câmara municipal da Barra Mansa, idem, idemdo subsidio relativo ao 2» semestre do annopassado.—Expeça-se ordem.

Marcolina de Jesus Bueno Marques, professorasubstituta da eschola de Quissaman, idem idempela collectoria do custeio de sua eschola relativoao ultimo quartel do anno passado.—Sim, umavez que apresente nesta repartição o respectivoattestado.

Camillo Maria de Menezes, engenheiro dc 1»classe aposentado, idem para ser incluído narelação dos empregados contribuintes do montepio e para ser descontada de seu ordenado aannuidade que paga aquelle. instituição.—Comorequer.

Padre Jacob de Santa Maria Magdalena Leite,vigário da freguezia de Nossa Senhora da Pio-dade, em Ipiabas, município de Valença, idempagamento : dos: guisamentòs relativos ' ao 2»semestre' do anno passadó^Expèça-sè ordem aocollecfor de Valénça, nos termos da informação.

Manuel Ribeiro de Oliverá ^eão, professo^removido da eschola da J^ebastianà, em t-riburgo',para a da villa dá Estreita, idem idem da re-spectivà ajuda de cutjto.—Aguarde q supplicauteque pela assembléa legislatura provincial sejamvotados os preeisos fundos.

EXPEDIENTE

Òniciou-se á presidência, propondo a suppres-são do logar de vigia que ht entre a barreira dqPicú o o alto da serra domejn^Q ^oin&.—¦ Idem aos pcóprietaric*} do, terreno s^to árua dó Passo da Pátria, aterrado á custa da pro-vincia, convidando-ds á nonearem um arbitro,que,* com o qué fôr escolhido pelo, Sr. procuradorfiscal da mssma província, tàr^ de resolver só.hreo quan. um da índpmcisaçijo què festa teni o di-rejto de exibir pelas desp»zas . que fez com oaterro dos pântanos que existiam naquelle ter-reno. \

Recommendou-se ao Dr. procurador fiscal que,

Sor sua parte, escolhesse un arbitro para egu^l

-* Remètteram-se a° mesmo Dr. para proceder ãrespectiva cobrança, as ceitidões do que à fa-zenda provincial devem Jcaquim José da SilvaVenancio e a companhia: ferro carril Nitbg.royense. , j

prdenoq-ge 4 theaourariq .4 entrega ao thesou-xeiro <te repartição -da polic..,' João José da CostaVelho, da quantia de 2:542##0, para pagamentode diversas despezas.

Ea da de 17:533S036 ao pel parado? Júlio deMenezes Fróes, para oagamemo^de despezasfàit&s çopj) c^ivÉásaa obras d,'«sta capital.

JDiij 8lOfficiou-so 4 presidência, informando que para

ser pago á câmara municipa. da Párahybavdo Sulo subsidio relativo ao ço^aíe anno," deve estaremetter 05 <^o>_um«_.ntos justificativos da despezafeita no

"anno passado e o orçamento das que teem

de ser' effectuadàs neste. '•

/'.—, Idein idem, remettendo o balancete de 1 a 6

do corrente das caixas de rondas ordinárias e dedepósitos e. cauções d'este exercício e o balançodo mez próximo findo da (receita e despeza d'a-quella caixa, acompanhado da demonstração dasdespezas feitas no mesmo mez, por conta dos ti-tulos — Obras Publicas-*-.o — Despejas Diversas— da lei do orçamento vigente. ,, —-Idem idem, participándü'que o collector deCantagallo, pelo seu mau estado de saúde, aindanão vendeu os materiaes da denominada.— Casado povo — da freguezia do Carmo, d'aquelle mu-nicipio, e que nesta data sé ordenou ao mesmocollector que mande o seu agente promover talvenda, sob sua responsabilidade.

.— Idem á directoria da instrueção, communi-candd que, a 18 de mez próximo findo, já sa expe-diu ordem aó collector de Mtricá, para. pagar aoprofessor do logar denominado Saúde o custeioorçado para sua eschola no torrente anno.

Communicou-so ao Dr, araeurador fisca> quea 1 do corrente (aUeceu o ajudante do escrivão dacollectoria de Ifova-Frib.urgp^ Ernesto Fredericodos Santos Pedra Fortes,

Ao collector de Sapucaia que informe em quedata o agente do registro do Recreio mudou-separa a casa em quo actualmente reside. . ,

Ao collector,; de Saquarema idem, idem e ondefoi paga a quantia de 20S de imposto sobre a de100JJ, legada a D. Joaquina Maria do Nazareth,a que refere-sé uo oflicio de 2 de Agosto do annoanno passado.

Ao collector de S. João da Barra, que continuea pagar a Cândido Gomes Crespo ob alugueis dacasa do sua propriedade oecupada pela escholapara o sexo masculino denominada Bananeiras;recommendando-se-lhe também que faça constarao dito proprietário que, para lhe serem pagos

• os alugueis relativos ao anno passado, deve re-querer; juntando ao seu requerimento os com-petentes attestados.

A' thesouraria que paguo a quantia de 36oS000sacada pelo collector do Itio Claro. >

''*_..'

A de 708/?000, idem pelo collector de S. Joaodo Príncipe.

A de 2408000, idem pelo collector de Paraty.A de200fp.0, idem pelo collector de Maricá.E a de Ift3ff200 a Emmanuel P. Frank Si C. de

objectos fornecidos para o expediente da secre-taria do governo.

Z>t«9. Olficiou-se á presidência, informando que de-

pois que a câmara municipal de S. João daBarra remetter os documentos justificativos dadespeza que fez no anno pa«sado e o orçamentodas que teem de sor effectuadàs neste anno, lhepoderá ser pago o subsidio do 4° quartel tambémdo anno passado e 1° do corrente.

— Idem ao Dr. chefe do policia, pedindo quedeclaro em que razão devo ser paga cada raçãofornecida por Francisco Antônio Xavier aos pre-sos. recolhidos á <*adea de Copivary.

Communicou-se ao Dr. procurador fiscal quefoi approvada a proposta feita pelo collector deAngra dos Reis do cidadão Vicente FerreiraCoutinlio para servir de seu agente.

Remetteram-se ao Dr. administrador da mesa

Çrovincial as relações do café que passou em

aneiro ultimo pelas recebedorias mineiras deSapucaia, Monte Café e Philadelphia; commu.-nicando-se-lhe também que no referido mez nãohouve exportação de café pelas estações de Cha-péu d'Uvas e Itajubá.

Reconimendou-se ao meãmo Dr. que, ouvindoo conferente Siqueira Barbedo, declaro se, quandoao mesmo conferente foi presente a guia expedidasob n. 93 pela recebedoria mineira do Parahybuna,já existia qualquer das rectificações, que nella senotam, da data da conferência no registro flu-minense. .

Communicou-se ao collector de Angra dos Reisque foi approvada a proposta que fez do cidadãoVicente Ferreira Coutinho para servir de seuagente.

Ordenou-se :Ao collector de Campos que pague os venci-

mentos do professor removido da eschola do Car-vão para a de S. Gonçalo, Manuel Jacintho Gon-c_lXv6S_

Ao da Barra Mansa idem ao commendador Joa-quim Leite Ribeiro de Almeida os alugueis dacasa de sua propriedade, oecupada pelo registrod'aquella cidade; recommendando-se-lhe tambémque faça constar ao dito proprietário1 que. paralhe serem pagos os alugueis relativos ao annopassado, deve requerer, juntando ao seu reque-rimento os competentes attestados.

Ao collector de S. João do Príncipe que recebaa importância das décimas, depositada em mãosdos arrematantes do espolio de José Leite CalvinoUuiniarães; devolvendo os respectivos mandadosá procuradoria fiscal com declaração do motivo

Nada mais natural; ó muito mais fácil fingirde velho esbanjador do que imitar os grandesartistas!

ODr. X..., medico de grande nomeada pelointeresse que toma por seus doentes, prescreveu,ha dias, um purgativo a um doente, 'atacado deengorgüamento do ligado.

O enfermo, em logar de ingerir o medicamento,achou mais commodo deposital-o em certo vaso.

O Esculapio, de volta, sorprende-o na operação:Apanhei-ó em flagrante...Oli! doutor, um pouco mais tarde, um pouco

mais cedo... Era o seu destino!

O imperador Caligula, vendo açoutar um co-mediante, achou tão harmoniosa a voz do infelizque implorava perdão, que—fez... prolongar ocastigo, para que não cessasse a harmonia.

INED1TQRIAESPraça do Mercado

porque deixou de cobrar os impostos de'consumode aguardónte e contribuição de policia.

ka agente do registro do Parahybuna que ex-plique as diversas rectificações que fez sobre adata da conferência do café mencionado na guian. 93, expedida pela recebedoria mineira ali exis-

A' thesouraria o pagamento ao juiz dos feitosda fazenda provincial, Dr. Luiz Pinto de MirandaMontenegro, da quantia de 2^28200, de custaspela cobrança executiva de divida activa, eíTe-•.tuada por diversas collectorias no 3» quartel de1S76 e 4o do anno passado.

Dia 10Officiou-se á presidência relativamente ao saldo

resultante da liquidação final da companhia es-trada de ferro de Cantagallo, o qual tem de serrecolhido aos cofres provinciaes.

— Idem idem, pedindo auetorização para man-dar incluir na relação dos créditos que teem deser solicitados da assembléa legislativa provin-ciai, na sua próxima reunião, as quantias devi-das ao professor substituto Manuel Pereira daSilva Faria, .de sua gratificação relativa ao mezd« Dezembro ultimo; ao professor removido daeschola da villa de Santa Maria Magdalena paraa da freguezia de Nossa Senhora da Conceição dePaquequer, Rodrigo Antônio Pereira da Cunha,da respectiva ajuda de custo; e ao 2° oflicial apo-sentado Frederico José Torres do seu ordenadodo referido mez de Dezembro.

Remetteram-se ao Dr. procurador fiscal, paraproceder á respectiva cobrança, as certidões doque á fazenda provincial devem Antônio Manuelaa Gosta, Joaquim Barbosa Lima, Antônio Ja-cintho Gomes, Antônio Joaquim da Silva Pai-meira, Antônio José de Castro Palma, FranciscoPaes Rodrigues e José Bernardo dc Noronha eSilva.

Ordenou-se:Ao colle -.tor de Paraiy que venda cm hasta pu-

blica os materiaes que deixaram de ser emprega-dos nas obras do abastecimento d'água potávelá juella cidade.

A' thesouraria o pagamento a Miguel Maria Jar-dira da quantia do õOOjj de 2,500 exemplares daarithmetica por eile fornecidos para as escholaspublicas e suhvencionndas da província.

O da de 103S300, despundida em Março ultimocom o expediente da directoria das nbrog^jjjjijcot.;sendo: 20SS00 a Emmantffil^P/Franck Sc. C. eS2$500aO-porteJro-continuo FrãncisçQ Carlos daSilva Nunes.

E a enti-àa _o monte pio geral de economiados servidores do Estado da quantia de 5:004g )40da quota relativa ao 2<> quartel d'este anno da an-nuidade com que concorrem os empregados pro-vinciaes contribuintes daquella instituição.

AO EXM. SR. MINISTRO DO IMPÉRIO E AILLMA. CÂMARA MUXIUIPAL

IVA violação da cláusula 4» do contracto, que

prohibe expressa e terininantemente mudar-se odestino da praça do Mercado, traz como conso-quencia ineluctavel a sua rescisão, ipso jure,independentemente da acção, ecomminaveladmi-nistrativamente, como prescrevem a lei e as esti-pulações formaes da convenção.

As razões são peremptórias, porquanto:Io O objeclivo da convenção exclue claramente

qualquer dis.tração e desvio do estabelecimentoarrendado dos seus fins naturaes e constantes.

2° A própria câmara exorbitaria das suas fa-culdades de administração c conservação se desseá praça do Mercado um destino differente do quetem pela sua instituição e por longa consuetude,senão o fizesse mediante os tramites legaes, jus-tificando motivos plausíveis e vantagens incon-testaveis em prol do conselho.

3o A praça do mercado presta uma utilidadepublica; a venda dos gêneros alimentícios é oseu fim capital, é essa a sua razão de ser, e, parafalar a linguagem da seiencia, a lei do sou orga-nismo.

A câmara não podia, não devia consentir quese restringisse, que se agourentasse, que se re-duzisse por qualquer modo o circulo d'essã utili-dade, d'esse goso, em sentido algum, nem no ex-tensivo, nem no intensivo. E' por isso que esta-beloceu como condição fundamental, sine quanon, que « os arrendatários não podiam suppri-mir bancas e compartimentos. »

Bastava a contravenção d'essa prescripção parafazer o emprezario passível da pena de rescisão,quando não surgissem a isto tantas nullidade» equebras da fé contractival.

Certo não se resume nisso o illegitimo procedi-mento do Sr. Silva. Continuemos ua demonstra-ção, que é irrefragavel de maneira que a verdadeestá entrando pelos olhos, até dos cegos.

O art. 14 do contracto determina : « Collocarãono chafariz da praça quatro torneiras (eguaes emtudo ás que teem o chafariz da praça Onze deJunho), collocando uma tampa de bronze no de-posito cu tanque para represar a água; concer-tarão todos os encanamentos de chumbo e gol-

Ehinhos, de modo a funecionarem, pintando e

ronzeandoosgolpbinhos, e tomando com cimentotodas as juntas do deposito e tanque. »

Ora, o emprezario não cumpriu essa condição,visto como:

Nuaca poz torneiras no chafariz;Nunca poz. tampa de qualidade alguma no--

tanque;Nunca pintou e bronzeou os golphinhos;Não concertou nunca os encanamentos de

chumbo;Não tomou com cimento as juntas do depo-

sito e do tanque;Não fez a obra necessária para represar a

água, de sorte que o chafariz ficou inteiramenteinutilisado.

Essa cláusula era evidentemente para ser sa-tisfeita logo, "desde os primeiros tempos, e nãonas vésperas da expiração do prazo de noveannos. O contrario seria uma irrisão. Da letra emente da disposição çohvencional ré3ultam anecessidade impreterivel da obra e a urgência dasua feitura. Domina essa cláusula a regra esta-belecida no art. 27, que diz: « Os arrendatários,se deixarem de dar começo ás obras no prazomarcado no artigo antecedente, e se ainda ummez depois estiverem em falta, incorrerão emsegunda multa (de õ:O0OS) e ficará rescindido ocontracto.»

No meio da numerosa sociedade quo exploraesso fabuloso contracto, o emprezario julga-seseguro como em um campo entrincheirado. Entre-tanto, a mesma formação d*essa sociedade foi umabsurdo, um impossível, pois é uma suj>ei'fe*^çg0illegal e até um facto criminoso.

A cláusula 32» dispõe: « Os» arrendatários nãopoderão transferir ou traspassar o presente con-tracto a outrem, sem expressa auetorização daIllma câmara, que o outorgará, desde que o ces-sionario offerecer as mesmas garantias. »

Ora, a transferencia em questão annullou ocontracto;

l.f Porque foi feita a uma commandita, e a ca-mara não pôde contractar com sociedades com-manditarias. A exclusão de certas cathegorias depessoas, como sejam os seus oíliciaes (art. 43),torna necessário o conhecimento individual detodos os contractantes.

2.0 Porque nessa espécie de sociedades a res-ponsabilidade dos commanditarios ó Htaterial úcircumscripta á quota da prestaçüo do capií^A decada um; e a câmara, pessoa èivil, corporaçãoadministrativa, cujos, membros são equiparadosaos curadores da tr-3 **_ só pôde fazer contractoscom indivíduos ou moraes, pessoal,soUaaria e íliinntaaamunie respons» .b.^// - *~~~

3.» Porque esses sócios a quem sa tran.<eriu °contracto não prestaram todos fat,içtts iPHeapna- fôrma do art. 43 da lei de 1 de OutiDr«^e1828; e por outro lado a ciausula 31» diz: * ,y"%recendo as mosp^as. garantias.» Quaes sã-',,-'Sem duvida" á dá responsabilidade pesso, • j1*

dade couununal, na opinião de MT Block, é aregra dos paizes cultos. As differenças residemna estreiteza dessa tutella, que todos reputam umdever sagrado. -

Nós acerescentamos que o dever sagrado do

governo e da câmara é pôr termo, sem perda de

3mpo, a essa empreza nociva e perigosa.Os cento e cinco.

(Continua).

Paratayba do SulFREOTTEZIA BB CEBOLAS

Antônio Gonçalves Pereira, morador na fre-guezia de Cebolas, termo da Párahyba do Sul,declara que não tem na praça letra alguma deseu acceite eu endosso ou qualquer, outro titulode divida de sua firma: portanto qualquer queappareça ê falso e ninguém com ello faça trans-acção Faz o annunciante esta declaração por-oue tendo apparecido no foro da Párahyba doSul uma letra de seu endosso evidentementefalsificado, acceita por Manuel José GonçalvesPereira, e da qual e portador o br. iJr. ignaeioAlvares da Silva, deseja evitar questões, como a.que ora tem a respeito d'esta letra ajuizada •ao mesmo tempo prevenir os incautos para quohão lhes aconteça o mesmo que agora esta sue-06Párahyba

do Sul, 9 de Abril de 1878.—__-i<o«ioGonçalves Pereira.

Instituto nydrotnorapicoNOVA-FRIBUROO

Aviso aos incautosJulgo cumprir um dever de humanidade e de

consciência, trazendo a publico o máu tracta-mento e o extranho procedimento de que eu eminha família fomos victimas no estabelecimentomercantil de Friburgo, que pomposamente sedecora com o titulo de — Instituto sanitário hy-drotherapico—apregoa lo em hyperbolicos e falia-zes annuncios, e que actualmente pertence aoDr. Carlos Eboli, seu único director, para queoutro3 mais felizes que nós não tenham a cruele dolorosa decepção por que passamos.

Tendo de ir visitar, em maiados de Fevereiro,a meus cunhados e- minha sogra, que, por mo-tivo de moléstia, se achavam naquelle establee-cimento, cbeguei a Friburgo com minha se-nhora, um filhinho e uma escrava para passaralguasdias; mas, conversando comigo oDr. Ebolie dizendo-lhe eu isto, eile me disse que deveriae poderia demorar-me com a família, porque não-havia duvida e que faria um preço de amigo,pelo que resolvi deixar, a 18 do mesmo m_z,minha família ali em companhia de nossos pa-rentes. Voltando alguns dias depois a chamado-e por motivo ponderoso que sobreviera ihespa-radameute, fui surprehdido com as informaçõesque recebi de minha mulher sobre o péssimo tra-ctamento que tivera e os tormentos que passaradurante a minha ausência, e particularmente no*dias em que foi obrigada a estar d« cama e no seuquarto, chegando até ao extremo de passar dii^3a café e bolacha, que mandava comprar fora d*ali,visto não poder tragar os alimentos quo lb, en-viuvam, apezar de se haver já queixr.do aoDr. Eboli e a sua senhora, sem provei.r, algum.

Esperei ancioso pelo restabelecimento de minhamulher, afim de tiral-â, quanto antes, d'aquellacasa. e para esse fim ali cheguei a ü do corrente ;qual não foi, porém, a minha surpreza, quando,depois de pedir ao director a conta das despezasfeitas durante a nossa estada, visto ter de partirna manhan seguinte, lembrando-lhe então a con-versação havida entre nós e a que já me referi,apresentou-me eile as contas abaixo transcríptas.fielmente e que ficam no escriptorio d'este jornal,"á disposição de quem quizer verifical-as 1

l2$ que deiro exposto o do que se deduz, dascontas, que vão publicadas e que paguei imme-diatamente sem observação alguma da minhaparte, verá o publico eomo se é tractado no esía-belecimento hydrotherapico de Friburgo, alia* tiofalsamente preconisado nesta eôrte e em variasprovíncias do Império, e qual o procedimento dacavalheiro do director Dr. Eboli com as pobresvictimas da boa fé a da necessidade, proveniontados males e soffrimentos que attribulam a numa-nidade, quando, levados por fallazes annuncios,acceitam de cahir em suas garras, e alimentadospela esperança de colher d'aquelle bom clima a.saúde que lhes falta, aturam resignados os:maiores incommodos e privações e apenas mur.-muram queixas sinceras e roaes contra a d_,s-cuidada e irregular administração d'aquelle es.ta-belecimento.

Ha mais coragem e valor no procedimen^co deoutros indivíduos, que aliás merecem o estigmada sociedade, do que no que se dignou ter oDr. Carlos Eboli cyoi

Benedicto Jacq _ss Janot.Corte, 11 de Abril de 1878.CONTA DE FEVEREIRO

{1} Por 4 dias de sua estada(2) Por 7 dias de estada de D. Anna;3J Por 7 dias detractamentoe estada d_

__/• __.I_I___» - ••---•>-••¦¦•••**••¦«••«• ••_(4; Por 14 dias de estada de seu filhoBenedicto

Por 14 dias de estada da preta S erafina.

205003425000

70S000

2850002SSÜ00

daria' e indefinida e as cauções idôneas, £ tmconfiança que devem merecer oa contracta*>esda

4.» Porque o instrun\r_to da sociedade

üv

K&4R

Reoommendou-ae ao mesmo dontor que procedaA desapropriação do terreno em que se acha con-«traído om.rancho de trabalhadores da estrada deÍZZt _S CtóutótHd^pertõ da estação do Macueo,pertencente à José Lopes B^rüns.

Xrdenou-se ..-.,"_.'-_. ¦

o cqllector da torra Manque p^RUS^pro-fessor «Ubveneionagô dalogar denominavençSò relativamente lhe foi descontada. v. . *>

| Ao collector de C*_Ugalloqu« mamto, sob suaCsspo-MMM-*.,*Lsou^t^^r^jvenda

es nodo ÍHueõ a^impò-tan-fa da sub-a dils t-riados e quo mdovida-

¦• v .- .¦' ';: ; :, .--.- . : -• - '•

. .\..«,' ¦ *

Directoria da instrueçãoEXPEPIEXTE

Dia 20 de MarçoCòncedeu-se licença ào professor de Matto

Dentro, em Pirahy, Paulino. José Bibeiro, parareceber até 2õ alumnas internos em sua eschola-

Oommunicou-se á directoria da fazenda que oDr. Kirmino A. de Souza entrou em exeroiuio docargo de inspector do districto de Santa Isabeldo Kio Preto.

Idem que o professor da Raiz da Serra, Fre-derico da Gama Moret, deixou o f xercicio de suaeschola no dia 18 de Janeiro findo e a 21 par-ticipou que se achava doente.

Recommendou-se ao superintendente do ensinono Rio Bonito que propozesse nessoa iâóáèâ paraservir o cargo de inspector ào districto da BoaEsperança.

Declarou-se ao de Vassouras que o governçconcedeu aõ cidadão Virgílio José d'Av\l^ a $xa-neração do cargo de inspector dr.i< ésçholas Uo1» districto do Ting_$,

Devolveu-se ao ^nspectojr do Paquequer tirorequerimento de Manuel José Ferpandea da SiiYftpara ser sellado, assignado o dirigido ,\ -".si-depcia.

Con (h-mou-se a nomeação de Guilherme Anton ioLones para reger como substituto a eschola d'e.sa

^ R _met>^-rara.se og livros pedidos para a es-cnola masculina da freguezia da Naiividade doCarangola.

Idem para a eschola masculina subven-eionada"'de. Mangueiras no Bananal de Itij,-gúahy.' Declarou-se ao inspector do distrioto. de SantaThereza de Valença que ;já .oram recebidos o-raápnas, ter-mqs çiç exame q quadros bia" _ic "

das fischolaa publicas d'essa fregue»'^ ¦u"waAgradeceram-se a Virgiü.. 30sé d*^vila os ser-viços que prestou ._ òáta directoria, no ex«rciciodo cargo de inspector do 1» districto do Tineuá.

_, T 1(!en_ «Augusto Cosnr Coelho Seabra, idem,de Santo Anto^;a 40 Rio Bonito.P5M_W^S9 _?€__: directoria da fazenda que a

pi-fessòVa D. Luiza Cândida de Oliveira Lopesassumiu o exercício na Qwhola da Magdalena,no dia 19 do corrente..

Dia 30Pediu-se ao presidente do instituto pedagógico

que agradeça em nome da presidência e do go-verno geral aos professores José Francisco Fon-tes, João Teixeira de Faria Caminada e D. Car-lota F. do A. Peixoto, pelos donativos que-agen-ciaram entre seus alumnos, em beneficio dasvictimas da secca.

.MOVIMENTO SANITÁRIO DO HOSPITAL DE S. JOAOHA> - ISTA DE NITHEROY, NO DIA. 12 DB ABRIL DE1878.

Existiam 122Entraram......"........... , 7Sahiram com alta 12Falleceram 2Ficam em tractamento..... 115

N. B.—Cs fallêcidos foram: um de paralysia eoutro de echirrose do fígado.

O director, Dr. Continentino Júnior.

WOÍAS VOLANTESE'. sabido que os archeologos, em suas caçadas

ás antigüidades, teem encontrado muita ossadade animaes que já hoje não existem.

Eis uma fábula que explica perfeitamente comodesappareceram certas espécies de .peixes, depoisdO. dilúvio.

Noé, commissionado por Deus, disse aos peixes:— Meus amigos, entrae na minha arca; tenho

um aquarhun que ó um esplendido, salão.Alguns peixes, porém, entendendo que era isca,

responderam : '--Poisnão,patriarcha! o nosso barometro an-

nu-peia quarenta dias de inundação geral, e nósqueremos aproveitar para fazer uma. viagem ávolta do mundo.

No fim dos quarenta dias de dilúvio; tendo bai-xado .as águas, muitos peixes acharam-se emseeco, por haverem abandonado o leito habitualÜo mar, e rrjorreram arrependidos de não. teremaceeitadq a offerta de Noe.. D'a_i à desappariçSo de algumas espécies.

na cansava* nem ficou guardadotão foi

no seu

lão foiexhibidoarchivo,

5.». Porque essa mudança do pessoas ,confirmada, como já disaemca, pelo gover í°perial. nene-

Ah t se a câmara e o governo pudessem P^"trar o my-sterio e descobrir quem são esses i '";<? outros sócios, cujos nomes se omittirí -transferencia... Aquelle caudal de especa. ¦>£•...illegitimas tem origens oceultas como. o ^xuo-Densas nuvens escondem essft entidadenyma, multiforme e de oocto .nos incertosa sombra. •

E' um hgfflauso polypo.O governo tudo ignora, e na.da confi-A'__'

Entretanto a necessidade da auotorização c^n-;,^tado para os actos relativos á gestão da pr_j*~_"

__3£

ano-como

lí-SSOOORecebi o importe acima.—Nova-Friburgo, 5

de Abril de 1878.—O director : assignado.,Dr, Carlos Ebeli.

CONTA DE MARÇO

(ó) Por S dias de estada de V. 40S000Por 31 dias de dita de D. Anna lõõSOOOPor 31 dias de seu filho Benedicto G2S000Por 31 dias de sua escrava Serafina... G-S000(G; Por 21 dias das escravas Emilia ~r *¦**

.Liiyui-t .•......._-..........*...•..• 63§00€_ __> . _J- • —I -. —— 3_i

Recebi a importância acima.—Nova-FriburgoTõ de Abril de 1S78. —O director (assignado;,.Dr. Carlos Eboli.'

«ONTA DE A2RILPor 1 dia de estada de V. 5S00OPor õ ditos de dita de D. Anna 25SO0O>Por 5 ditos de dita de seu filho IOSOOORor 5 ditos da preta Serafina 10S0 0-Por õ ditos da preta Elydia lõSOOC*

655000Recebi a importanciaacima.— Nova-Friburgo^

5 de Abril de 1S7S. — O director (assignado),.Db. Carsos Ebou.

(Jt; Quatro <Iias contados do dia 13 ãs " horas da tionte.em.qu*> cheguei, ató o dia IS ns 11 horas da manhan. emUw* parti.

(_' O augmento d'esta diária é poirjue foi servida noquarto por sua própria escrava.

• 3; Por 7 dias que esteve uo quarto do cima sem tracta-mento especial alpum.

(4) Criança do 9 annos c 3 mezes qne numea foi á mesa ssempre servida por sua escrava.

.5} Oito dí.-ts contados de uma segunda-feira ãs 7 horas,da neütri, {, segunda-feira seguinte ãs 11 horas da manhan^'

(5} A pensão da preta Elydia, por ser ama e àerer tr;•ta tractamento especial, que nunca teve.

¦ .i' —_rg_a__»

DECLARAÇÕES

BANCO INDUSTRIAL DO POBTiÜPor conta d'e_te. Üanco ooncedem-se c

prazo sqb;^ *o&s'as cidades e villae de

Portugal,orta-i tle credito, mesadas e fi»'cco-se á vista e a

12

Ilhas»Hespanha

e Itália.RUA DA ALFÂNDEGA 12

Rangel da Costa òf Guimarães.

I_anceiros do Diabo.JsãoAssembléa geral extraordinária para discus.j,.,

e approvação dos estatutos, domingo 14, às 4 x*Zda tarde, á rua do Hospício n. 170. — A. J. aoCarvalho, Io secretario.

BANCO INDUSTRIAL E MERCAMIL

fi»!»

i Um artista bem conhecido metteu-se um .diaem camisa de onze varas e montou o Kean, faxen-do eile; jà m vè, a parte do protogonUUu ¦• O publieo recebeu-o friamente e guardou «A•uas palmas para melhor oceasião.| Acho esquhrito, dizia eile,

*• dkiu

soBIO DB JANEIRO

ti» _RUA _>A. QinTA-fDA li o

Recebe dinheiro r prêmio em conta cor.-tn621 letras a praso üxo.

Dâ cartas de credito e saca:Sobre o Union Bank of London.Sobre o Banco de Portugal na Caixa Fibt

do Porto e agencias pagaveis em Portugal, Ikdres e Paris.. íai

Sobre o Banco Lusitano, sua Caixa Filfdo Portp e suas agencias.

Rio dè Janeiro, 31 de Dezembro de 1877.Manuel Alves da Silva Pinio, secretario darectoria.

Hospital de S. João Baptista de NithercPrecisando este hospital dos objectos aba»

mencionados, de ordem do Sr. Dr. director. caivido novamente a todas as pessoas que queira"!os fornecer, a apresentar suas propostas em cartfechada no prazo de lõ dias, a contar d'esta datinesta secretaria, onde terão todas as informa"-a respeito.

Lenções de algodão...... 352Cobertas de lan 841 .-iihas........................... - 651Camisolas......................... 353Toalhas de resto 33Camisolas de força 12

Hospital de S. João Bnptista de Nitheroy9 de Abril de 1878.—O r~«*5t uravio, Pedro Joséda Rosa.

Imperiai lloiffljrfns ^'busúro tttttuo\Co#raFogo

f»*W .¥«("5?*»£__!!

A,' directoria cotobras a apresentarei13 do corrente, no /mento, esquina <suas propostasCausados. por

iyadem-me tanto Laraageiraa n. 1•Mia aportem í£S_2L18^~:v wWvl^TT

ida soa 8rs< mestres de, até ao meio-dia de sabbado,

riptorio, à rua do Sacra-essàd-s BeUaa Artes a. 1,.reparacõe^dos ejtmgj

a_T_a_«_ra.l0<iaV__________k _^_______a^__»_-

mdio no

PROVÍNCIA do rio de janeiroPela secretaria do governo da provinsia se faz

publico estar aberto o concurso paru o provi-ento definitivo dos officios de contador e par-lor do termo de Santa Maria - iagdalena, de-

vendo os pretendentes apresentar seus requeri-mentos dentro do prazo de GO dias, contados dadata do edital abaixo transcripto.

Secretaria do governo da província, 6 de Abrilde 1878.—O secretario, Mertinho Alvares daSilva Campos Filho.

EDITAI.

O Dr. José Antônio Gomes, juiz municipalnesta villa de Santa Maria Magdalena e seutermo, etc. Faço saber aos que o presente editalvirem que achando-se vagos os officio» de par-tidor e contador deste termo, por desistência quefez o serventuário Evaristo Corrêa Netto, devemos pretendentes aos mesmos officios, apresentardentro do prazo de sessenta dias os seus reque-rimentos, de conformidade com o disposto no de-creto n.-17 de 30 de Agosto de 1851, com as ex-cepções estabelecidas no art. 8* do decreto n. 4,608:de 5 de Janeiro de 1871. Outrosim, que fiz a no-meação interina do cidadão Ernesto vidal Leite»Ribeiro para exercer os ditos officios até serem:providos definitivamente. Para constar mandeipassar e presente, que será afixado no logar doestvle» e publicado pela imprensa, na férma dalei.—Dado e passado nesta villa de Santa -MariaMagdalena, aos 27 de Março de 1878.—Ea, Adol-pho Francisco Rodrigues Silva, eserivia, o es-crevi.—José Antônio Gomes.'— Bstà conforme. O-escrivãe, Adolpho Franeiseo Uodrigues Silva..

Oai-cat Ao sooeorret _>. P«4ro "V

A directoria • conselho d'esta humanitária rostituição convidam a todos os portuguesas e sua» .famílias, que ainda nào se teem alistado no nu-mero 'de seus associados, para que na dignem fa-_el-o em easa dos IUms. Srs. agendas on dirifm-do-se à secretaria, rua Sete da Setembra n. 41.afim de terem direito àa toeaeficeneiaa» quandonecessitarem, segando a resoluçào tomada amUltima sessio. >¦ .Secretarm. da Caixa da Soooanos D. Pedro V

aan2 de Março, de 1878. «í- O secretario, I§naw£ -^JfgrreitA Nunes.

i I i i ^i imiiis ii ___¦ jui _£_

Seoleàade Rlo-Orand«n*e Tj••__••• _X^u«-«---iaarl;4i.

'Pa ordem do Sr. praside•oeios, 4 -aunireoi-» "—j": si—ti ia jhop _tnar^aiw_Bhaa,-otóaç)%âa 11 horas-a^afcia^emaardo pra_i..tg ta da rna !• ^ MaiyoL***^^^ ^__~_.^^5_r^^^! ^^B ^^^ ^*"^l ^^mf9htm -^_ÍW «^W^B^ ^^^^ ^^M HHB^^^IV

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<*^RUZ-SUia--- Illo a© .Janeiro 13 dè Àbrfl í«^187a &%

FERREIRA 11 SOMA Sf C.51 Rua Primeiro de Março' 51

Emittem saques sobre as principaes cidades deHespanha, bem como sobre

.Portugal-e Ilhasyéneravel Ordem Terceira de Nossa

Senhora do Monte do CarmoDe ordem do irmão prior e meza

administrativa, faço publico que, estaveneravél ordem tem de fazer na suaegreja as seguintes solemnidades da se-mana santa: Domingo de Bamos ben-ção de ramos ás 8 horas da manhan ;Quinta-feira Santa, ás 11 horas da ma-nhan, missa solemne e exposição doSS. Sacramento; Sexta-feira da Paixão,ás 8 l/_ horas da noite,' sermão de la-grimas, sendo pregador o rev. padreLuiz Raymundo da Silva Brito e no.Domingo da Resurreição, missa ás 5horas da manhan, seguindo-se o beija-mão de Nossa Senhora das Dores.

São convidados todos os nossos ca ris-simos irmãos e devotos a compareceremnos dias e horas indicado?, afim de abri-lhantarem actos tão religiosos.

Secretaria da Ordem em 10 de Abrilde 1878.—O secretario, José J. Mar-tiiis de Pinho. '"-'- ("

CAIXA DEPOSITARIAFUNDADA KO ANNO DE 1859

Recebe dinheiro em conta corrente e por letrasa prazo fixo pelas seguintes taxas: •Em conta corrente por cadernetas 6 °/o

Por letras a prazo-fixe :De 1 a 2 mezes 5 «/oDe 3 a 6 mezes 0 •/-De 7 a 9 mezes 7 •/_De 10 a 12 mezes 8 %

O j uro das contas correntes por cadernetas épago ou accumulado nos semestres civis, e o dasletras adiantado, sendo o sello por conta do es-

Oorpo; —opolicie», dst' provínciaRio de Janeiro

Pará os fins convenientes faço publico que nodia 15 do corrente mez paga-se as contas de des-pezas dos destacamentos e outras, até o mez deFevereiro próximo passado.

Quartel em Nitheroy, 12 de Abril de 1878.—An-tonio José Alves da Nobrega, tenente quartel-mestre.

_r_n.andadé do santíssimo Sacra-t mento da Candelária

De ordem do Sr. irmão provedor, participo atodos os nossos irmãos e. devotos que esta irman-dade tem de fazer celebrar na sua egreja as se-guintes solemnidades da Semana Santa:- Domingo, 14 do corrente ás 8 1/2 horas da ma-nhan : benção de Ramo.se missa.

Quinta-feira santa: missa solenne ás 11 horasda manhan, orando por devoçãe o Revd. padremestre Custodio Gomes Carneiro, e em seguidaexposição dp Santíssimo Sacramento até as 11horas da noite.

Domingo da Resurreição: missa solemne ás 8horas da manhan, orando ao Evangelho o Revd.padre mestre João Manuel de Carvalho:

Roga o mesmo irmão provedor. ao3 dignosmembros da actual administração e mais irmãoso seu comparecimento a estes actos religiosos.

Secretaria da irmandade, 12 de Abril de 1878.—O escrivão, Fernando Antônio Pinto dcMiranda.

AGTQS RELIGIOSOS

t

íabelecimento.124 RUA DS S. PEDRO 124

GRANDE

PASSEIO MiÂGESTOSO E AGRADÁVEL

RECREIO ! !

D0M7NG0 14 DO CORRENTE(>e o tempo permittir)

PROMOVIDO PELA ADMINISTRAÇÃODA

SOC1JEDADECTORDIA BENEFICENTE VINTE E .OITO DE ABRIL

DE

NITHEROYpara augmento de seu patrimônio, o qual

terá logar em uma das melhoresbarcas da companhia Ferry,

para a encantadora

ILHA DE PAQUETÁonde a mesma companhia tem excellentes

pontes para seguro e fácil desembarqueA bordo se achará magnífica banda de musica

militar que executará liadas peças de harmonia.

HOR.A.S X»_S PARTIDA

De Nitheroy —10 ; fí. Domingos 10 1/2 ;corte 11 pioras.

Regresso de Paqueti —5 horasda tarde em pottío

PREÇOIda e volta..... 2S000_v _3. Os cartões acham-se á venda, em Ni-

íherov, á rua de' S. Carlos n'. 51, e no dia dopashjp maritinio nas ponte' das barcas, pormeiIros da sociedade.

CQIWfflERCÍO

Imperial A. Typographica FluminenseO conselho administrativo d'esta associação,

sinceramente penalisado pelo passamento de seuconsocio Francisco Antônio Coelho de Araújo,convida a todos os Srs. sócios, a familia, paren-tes, amigos e eollegas do finado para assistirema missa de 7° dia que por sua alma manda ceie-brar, segunda-feira, 15 do corrente, ás 9 horas,na egreja matriz de Santo Antônio.

Rio, 13 de Abril de 1878.—O 1» secretario, SilvaChaves. (•ã-a_-a__a_a_a_3a__ia_a_a_fla__a__flHE__HEDa-a-_a__a_a___a_a-s-Efl—Ha_a_a_l

ED1TAES ~Pela directoria da instrucção da provincia do

Rio de Janeiro se faz publico que, para cumpri-mento do disposto nos arts. 60, 62, 03 e seus pa-ragraphos da deliberação presidencial de 1 deAgosto de 1876, acha-se novamente aberta, até 31de Dezembro vindoaro, a inscripção ao concurso,que terá logar no dia 17 do mesmo mez, para pre-enchimento das cadeiras 1" e 3a da eschola nor-mal do sexo feminino, observando-se as seguintesinstrueçoes, "promulgadas com a lei de 12 de Se-tembro do anno'passado :

« Art. 1.» O concurso para o provimento da 1" e3a cadeiras da eschola normal para o sexo femi-nino se fará em logar previamente designado, soba presidência do director da instrucção, e, em seuimpedimento, por quem designar o governo, oqual, com a conveniente antecedência, nomearáos examinadores.

« Art. 2.» O director da instrucção annunciará oconcurso por edital publicado repetidas vezes nojornal official daj provincia, convidando a insere-verem-se na respectiva directoria as senhoras quequizereHijeonEorrer, fixándo*as_datas em que ter-minará" a inscripção c começarão os exames. Noedital serão transcriptas estas instrueçoes. Paraa inscripção devem as concurrentes declarar eprovar que teem edade maior de 21 annos, qual oseu estado, que estão livres de culpa crime, quegosam de boa fama e reputação de moralidade, eque professam a religião catholica.

« Art. 3.° As provas de capacidade profissionalsão escriptas e oraes. Além d'ellas devem as con-currentes fazer, em presença dos examinadores,nma prelecção publica sobre ponto tirado á sortecom antecedência de 30 minutos, a qual versarásobre assumpto concernente á cadeira a cujo pro-vimento se propuzerem. Esta prelecção será a ul-tima parte do exame e durará pelo menos meiahora.

« Art. •_.• As provas para oprovimento.dal» ca-deira recahirão sobre as matérias do ensino, áe-signadas no art. 62 § Io, da deliberação de 1» deAgosto do corrente anno, a saber :

« § 1.° Lingua nacional, comprehendendo: grani-matica, suas razões philosophicas, exercíciospracticos de analyse grammatical e lógica, emprosa e verso, de auetores clássicos, conheci-mentos dos synonimos e. gallicismos; regras depontuação, estylo e seus diversos gêneros, com-posição e redacção epistolar e ollicial entre osprofessores e as auetoridades da instrucção.

«§2° Calligraphia, abrangendo os systemas,seus defeitos e vantagens.

« § 3.» Doutrina ehristan.comprehendendo a mo-ral. mysterics._ dogmas e preceitos dé religiãocatholica, orações approvadas pela Egreja e ex-plicação d*ellas, segundo o catechismo.

«§ 4.» Historia sagrada, exposição e explicaçãodos factos do Velho e Novo Testamento e da fun-dação do Chrjstiauismo.

a g 5.» Pedagogia, incluindo não só as regraspara a organização e regimen; de uma escbola deinstrucção primaria, como também os princípiosfundamentaes d'esta sciencia, as diversas fôrmasdo ensino, seus vícios e vantagens, e methodolo-gia especial de cada uma das matérias ensinadasnesta cadeira.

« Art. 5.» As provas para provimento da 8» ca-deira recahirão sobre as matérias do ensino, de-signadas no art. 62 g 3» da citada deliberação, asaber: ¦ __Ar:

« g 1.° 'Noções de cçsmographia, ¦ comprohen-déncio as. leis qne estabelecem a harmonia dosystema planetário, explicações dos principaescorpos celestes, e seus movimentos, estações,eclipses, marés, e usos das esnheras.

« g 2.o Noções de geographia geral, com maiordesenvolvimento a dp. Brasil, chorographia daprovincia do Rio de Janeiro.

« g 3.o Noções de historia universal, historia doBrasil, desde 6 descobrimento até á indepen-dencia.

« g 4.o Methodologia especial sobre cada umadas matérias ensinadas nesta cadeira.

« Art. 6.o Para prova escripta a primeira con-ourrente inscripta e presente tirará ponto, queserá commum para todas. Os examinadores fixa-rão o tempo em que a prova lhes será presente.No exame oral as concurrentes responderão ásperguntas que lhes forem feitas sobre qualquerdas matérias pertencentes á cadeira para queconcorrerem. Este durará tanto tempo quantojulguem os examinadores necessário para formarjuizo das habilitações das concurrentes, não de-vendo todavia exceder de 30 minutos em cadamatéria de ensino.

« Art. 7.» As provas escriptas serão datadas eassignadas pelas concurrentes e. feitas em papelrubricado pelo presidente do concurso e pelosexaminadores.

«Art. 8.» Os exames começarão nos dias desi-gnadps, ás 10 horas da manhan,ipela chamada dasconcurrentes, segundo a ordem de suas inseri-pções para cada uma cadeira. A pretendente quenão estiver presente ou retirar-se antes de findoo exame, será excluída do concurso. A mesma ex-clusão soffrerá aquella que receber notas ou fòrachada com livro ou livros tractando da matériado3 exames

por. 7«» dè fundo, formado de pilares e frontaesdc tijollo, com oito portas e três portaes na loja euma porta'e nove janellas de peitoril.no sobrado,tudo com portaes de madeira, dividido e_i baixoem quatro compartimentos e o sobrado divididoem quartos para empregados, tudo forrado, ava-liado por 6:000#000. Em seguida, para os fundosum telheiro de meia água com 13»,15 de com-

Íirimento por 40~,6 de largura, formado narente sobra pilares, e no fundo sobre parede de

pedra e tijollo, todo aberto em cavallariça,calcado dè < pedra, avaliado por 6C0S000. Nomeio do terreno um torreão com 3»,92 defrente e 5«°,75 de fundo formado sobro pilarese frontaes de tijollo com uma porta ,e umajaneila com portaes de madeira, aberto emuma sala e coberto de zinco, avaliado, por400,SOOO. Em seguida e encostado ao morro,um telheiro de' meia água com 12m,0õ defrente e 6~,10 de fundo, formado sobre mu-ral lias de pedra, pilares e frontaes de tijollo,com dous pavimentos térreos, e uma porta etrês janellas no pavimento superior, aberto emum armazém em baixo, em cima um sotão paradeposito com uma escada de madeira ua frente,avaliado por 1:000$; na frente d'este um grandetelheiro ue duas águas formado sobre pilares efrontaes de tijollo, com 3:J'Vi"> de comprimento e12">,70 de largura, aberto em fabrica com osutensílios, como sejam: caldeira, tinas, caixasd'agua do encanamento e muitos outros objectospertencentes á fabrica, avaliado por í :000/}; aum lado do terreno um chalet com 9»,46 defrente e 22~ de fundo, assobradado, sua formaçãona frente e de um lado é de pedra e cal, eomquatro janellas de peitoril na frente, com portaesde madeira, duas portas, escadas para o sobrado,todo aberto em um salão, assoalhado e forrado

Art. 9.o Recebidas as provas escriptas. serão I com um palanque no fundo, avaliado por 8:000# ;• _1 _ __1 _._!_._ _ _T —. .__.—.—_-_ __>«. ~& t ..n ' .<••<¦ a hÍTa ¦ —» —. *".- a ¦_  —. Jo «** w «¦* 4 %-A —. v\*-n i-l * —. *-l —. —. nUn.i iIa A /v

'#* MAGNÍFICO ..'*?'....

' AHÀRÃL PÍIfiTA

FAZ

em seguida julgadas; as concurrentes que naoobtiverem nellas a nota boa ou soffrivel serãodispensadas do exame oral. As notas serão lan-çadas por um dos examinadores, daia.as e assi-gnadas por estes e pelo presidente do concurso.

«Se não fòr possível fazer o julgamento de todasno mesmo dia, o presidente as emmaçará e la-erará com todas as cautelas e mandará guardarpara se continuar o trabalho no dia seguinte,ainda que seja santiíicado ou feriado. A provacuja leitura sc houver começado será julgada semadiamento.' «Art. 10. Diariamente sejfará o julgamento dosexames oraes por escrutínio secreto. A votaçãofar-se-ha por matérias, não podendo ser julgadahabilitada a concurrente que nao reunir a appro-vação em todas as que constituem o ensino darespectiva cadeira.

« Havendo empate na votação, entender-se-haque a concurrente nâo se acha habilitada. O pre-sidente do'acto também vota.

« Art. 11. Se durante os trabalhos se impossibi-litar de continuar o presidente ou outro qualquerdos examinadores, farrse-ha o julgamento dosexames concluídos, havendo dous juizes, e levar-se-ha o facto ao conhecimento do governo paraprovidenciar, ficando suspenso o concurso.

« Art. 12. O director da instrucção, ou quem osubstituir, mandará lavrar actas diárias, mencio-nando o logar, dia e' hora em que começarão ostrabalhos, os nomes do presidente do acto e dosexaminadores, os das concurrentes presentes, asmatérias dadas para provas escriptas e oraes, oresultado das votações e tudo mais que oceorror.

«Art. 13. Findo o concurso,se lavrará uma actageral, na qusl se resumirão as parciaes, mencio-nando todos os factos òccorridos e concluindo pelalista das pretendentes julgadas habilitadas, classi-ficadas na ordem do seu merecimento. Todas asactas serão assignadas pelo presidente do concursoe pelos examinadores.

«As actas parciaes e geral, com as provas escri-ptas, serão remettidas immediatamente ao pre-sidente da provincia pelo do concurso.

«Art. 14. O director da instrucção providenciaráa respeito da organização de todos os pontos, osquaes só serão públicos na véspera do concurso.»

Directoria da instrucção da provincia do Rio deJaneiro, 12 de Abril do 1878.—Josino do Nasci-mento Silva, director. >:.'¦-."''. (•

DE PRAÇA COM O PRAZO DE 2J DIAS, DE

j BENS IMMOVEIS NA FORMA ABAIXOO conselheiro Dr. Bento Luiz de Oliveira Lisboa,

juiz de direito da 2» vara commercialnesta corte,; etc.: Faço saber aos que o presente edital com o] prazo de 20 dias virem que o porteiro dos audi.' torios ha de trazer a publico pregão de venda earremataçào em praça do dia 3 de Maio, ao meiodia, ás portas da casa das audiências d'este juizoá rua do Lavradio n. 13, os bens immoveis seguin-tes: A casa de sobrado da rua do Riachuelo n. 43,a qual tem de frente 23,-10 e de fundo 10-,50,sua formação na frente de pedra e cal, com umportão, quatro portas e duas janellas de peitorilna loja, tudo com portaes da cantaria, e no so-brado nove janellas de peitoril com portaes fin-gidos, parede dos lados de pedra, pilares e fron-tal de tijolo, em seguida para os fundos de umlado um puxado de sobrado de dous andares,formado sobre pilares e frontaes de tijolo, com25» de comprimento, com quatro portas e setejanellas de peitoril na loja, e no Ia andar setejanellas de peitoril, tudo com portaes de madeira,e no 2* andar 14' janelles para o pateo e chácara,suas divisões de tijolo e estuque, as lojas di vi-didas em saguão de entrada, quarto para es-criptorio, duas casas de morada, uma dividi-da em duas salas, duas alcovas, despensa ecozinha, tudo assoalhado e forrado, menos acozinha e despensa e a outra morada dividida emsaia, duas alcovas e cozinha, tudo assoalhado eforrado, o primeiro andar dividido em quartosalas, sete quartos, despensa e cozinha, e o 2»andar dividido em tros salas, três alcovas, des-pensa e cozinha, tudo forrado, com gaz em toda acasa avaliada por 26:000g000. Em continuaçãoum puxado de sobrado com '4»,3d de comprimento

na frente da rua, entre o prédio de sobrado e ochalet, um terreno com 23™J10 de frente e fundoaté às vertentes do morro com 260">, mais oumenes, alargando para os fundos a tomar os fun-dos dos prédios n. 4 í e do chalet, parte muradopelos lados e todo murado na frente de pedra ocal, cem um portão com portaes do cantaria, comágua nascente de mina e de poço como água daCarioca, deposito dc madeira, grande quantidadede arvoredos fruetiferos e capinzal. avaliado por18:0U0#, importando tudo na quantia de 65:0O0S.Estes bens pertencem a Antônio José GomesPereira Bastos e lhe foram penhorados na exe-cução que»lhe movia a Companhia Geral daAgricultura dos Vinhos do Alto Douro, de quemé hoje cessionário Antônio José Gomes do RioAraújo.- E quem os pretender comprar compareçano logar, dia e hora acima designados. 1. paraconstar se passou o presente e mais dous deegual teor, que serão publicados e afiixados nologar do costume pelo porteiro dos auditórios,que de assim o ter cumprido passará a eompe-tente certidão. Rio dc Janeiro, 12 de Abril de1_7S. E eu, Bernardo Gomes de Abreu, o sub-sçrevi.—Bento Luiz áe Oliveira Lisboa.

LEILÕES

uRÂlI E IMPORTANTE

DE

FAZENDASA PRAZO

por conta e ordem dosSRS. PHIPPS IRMÃOS & C.

LEILÃOHOJE

Sabbado 13 do correnteAO MEIO-DIA EM PONTO

19 LADEIRA DO FELIPPE NERY 19(ANTIGA DE JOÃO HOMEM)

de um magnífico prédio de dous andares e lojascom grandes accommodações para familia, o deconstrucção antiga.

Os Srs. pretendentes poderão examinar, poisque se prestam os Srs. inquilinos obséquio-samente.

Signal 20»/p.

GONTINUAGiOó

DO

importante leilão

ir/rviHVH -Jl m Bi _J II 'I i^_

JH. 1 P»—' MA _ ¦ —LF 1 JL K./*

i

«¦_ *.-*.

DEMil

16EM S_U ARMAZÉM

'•o

(ANTIGA DOS

ni\hmPESCADORES)

id

AMARAL PIMENTAcompetentemente auetorizado effectuará esta

importante leilãoSEGUNDA:FE1Rí_ 15 DO CORRENTE

ÁS 11 HORAS

E

TERÇA-FEIRA 16(©in continuação)

//'

-

Sendo bem conhecido dos Srs. compradores oimportante e variado sortimento desta cash, oanniniciante prescinde de qualquer demonstra-ção.

NA MESMA. OGCASIÃOserão vendidos os afamados e bem conhecidos

COFRES OE FERROdo fabricante itxir.-V_-R

HOJESabbado 13 do corrente

ÁS íl HORAS

SILVA BRAGAcontinuúa hoje o importanteleilão de fazendas de todas asqualidades, que os Srs. com-pradores já conhecem, em seuarmazém a

1.15 RUA DA QUITANDA 115Também vende por conta do

seguro as seguintes fazendascom avaria

A SABER:SO poças cio chita

larga escura, perten-contos á caixan. 4,340o marca IE*. O. dentro cioum triângulo , © jvt aolado, vincia polo "vapor«lE-íondig o »,

_LO pov**» <1<^ chitalarga, tiradas da caixan. 3, 3 O® o mos mamarca, -vindas polo -va •por «Lalande».

300 peças de morimfrancez de divor.sasmarcas.

-L8 peças de chita largaroxa .

ÍOO dúzias de lenços.135 peças de algodão

T SÍOO.HO poças do algodão

Bom e Barato.50peças de metimris-

cado.E muitas outras fazen-

das om menores quan»lidados, pelas quaes oleilão começará;

ÁS 11 HORAS EM PONTO

grande armação- para fazen-das, cofres de ferro, bailes,espelhos, etc. : WSEGUNDA-FEIRA 15 DO CORRENTE

ÁS 11 HORAS

SILVA BRAGApor alvará dè autorisa-vão do Exm.. Sr. contio-lheiro juiz de direito da_.• -vara oommoroial,vendará em leilão nacasa á

53 RUA DA ASSEMBLÉA 53todas as fazendas e maisartigos acimareferidospertencentes á massafallida du S»r.

Manuel José Corrêa

PÀOUETE3 BR£_£.íJEIR0Sc__,f!--.«. _

PAQUETE A VAPOR

sal irá para os portos acima no dia 13 do^.corrente, ás 10 horas da manhan.

Recebe^comente pequenas encommendas, ra-lorcs e passageiros.

56 Ri PRIMEIRO DE MARCO 56

AVISOS [YiARITIfnOS

O VAPOR INGLEZ

GLENLOeUentrado sahirá com toda a brevidade

para

NOVA-YOR]Recebe carga no consulado desde já.Para carga tracta-se com "W. Peck. praça do

commercio, e para mais informações com os con-signatários

JOHN M00RE & C.8 Rua da Candelária 8

NORDDEÜTSCHBR LLOYD DE BREMENO PAQUETE

TAesperado do Rio da Prata, sahirá depois da

indispensável demora para

-tocando na

BAHIA

LISÈOAj_VjSTTIJ^_R_PIA.

Passagens para Lisboa1« classe 2.fij}0003» » SÜS000

Estes paquetes teem medico a bordo.Para carga tracta-se com o corretor

J. VOIQTPara passagens e mais informações com o_

-_G__IVT.__.__i

BRAHDES KRAMER _ G.80 RUA DA ALFÂNDEGA 60

IV. n. — A condncção dos Srs. passageiros,para bordo, é por conta da companhia.

Aos Srs. passageiros com destino a Paris, for-i necc-se bilhetes de passagem em direitura, me-i diante um augmento insignificante na passagem.

CG.ÕPAGKIE DES IKIESSAGERÍES IRARITIRIES

-_^C3-3B__>5r<ai-A.41 RUA PRIMEIRO DE MARCO 41o

PIUMBIRO ANDAR

O PAQUETE

eommandante DE SOMER, da linha circular, sahirá para LISBOA,YIGO e BORDÉUS tocandona BAHIA, PERNAMBUCO e DAKAR, no dia lõ de Abril, ás 3 horas da tarde.

O PAQUETE

commandante BAULE, da linha directa, sahirá para LISBOA, TIGO E BORDÉUS, tocandosomente em DAKAR, no dia 1 de Maio, ás 3 horas da tarde.

Para fretes, passagens e mais informações, tracta-se na agencia, e para carga com o. Sr. H.Lavid, corretor da companhia na

3 -B.u.a do Visconde de Itaborahy 3PRIMEIRO ANDAR '. /<s-'.-ERTOLIN^O 9

Rio, 12 de Abril.

COTAÇÕES OFFI«;.lAESCambio.—Sobre Londres 80 d/v ã 33 J/4 d. ban-

cario hoje, 23 3/S e 23 1/2 d. particular, hontem ehoje.

Descontos.—8 •/<> ao anno.Metaes. — Soberanos, a dinheiro, a 10^450.Apólices.—geraes de 6»/„ de 1:0003 a 1:0308000.Ditas de 500£ á razão de 1:02S#000.Acções.—Banco Industrial e Mercantil a 1S0$.

/. j. Fernandes, presidenta.Alfredo de Barros, secretario.

Na hora official da bolsa :TBNI)ERA-Í-SK

2,500 soberanos a dinheiro 10{f45020iapoUees geraes de 6 •/<> 1:030500018

"ditas di.as de 5003 a.27 acçSes do Banco Industrial...

Apresentar.vn-se as seguintesPROPOSTAS

\VA,'-'

Metaes:Sebe-£nos...

.apólices :Seraes de 6 »/o V

Acções:Bancos:

.Brasil.

CómmercialIndustrial

CommercioMercantil de Santos

Seguros :PrevidenteConfiançaGarantia3?ova Permanente......

Estrada de ferro:Leopoldina..............

Carris de ferro:JLocomotora

Diversas :Coremerció de café

Venda

10S-80

513S000180S000

Compra

103410

— 1:0303000

2t"-0í000tepo140SU10185S'»_01203000'

6-.3C00

253000

4003000

24330S022830001383000

Estradasse ferro:7 Leopohna....- 1403000

17 PetropásCarris d ferro :

14 Flum. cc. ord.)....3 » ?> benef.) .

173 S. Chrioyião...... 220300050 Villa labe......,,,

. Navegaçò:200 Brasilea (sem em-

prestno)15 AmazoasMiversas.

12 A. Cbmiercial.....245 Indus. Flum 6ÕS000

10 Gaz ítheroyense.. 45S000100 Minasle Caçapava.

14730001703000

753000100300022580001253000

1013008853000

20300o70S000503000123000

Não hou-v alteração nas taxas de cambio. Omercado,' qu hontem fechara firme e com ten-dencia paraalta, abriu hoje calmo e fechou me-nos firme. A-eserva dos tomadores desappareceuem parte, pc isso que, havendo hontem difficul-dade em ober dinheiro para letras particularesa 231/2 d., õje os saccadores recusavam essataxa, ao paso qne os tomadores mostravam-sefraíàeamentt dispostos a entrar em transacções.

Os bancoí apezar da procura ter sido menor,conservara» # £axa de 231/4 d. sobre. Londres.Afl transacces esa papel particular foram reali-zadae a 22 B e 23 3/tí â. Sobra Paris sacou-se a410 rs, ban .rip e.403 particular. As transacçõesrealizadas iraití pequenas.

•s bane* fecharam ás guintes taxas :Commer ial: (sobra o London and County Bank)

Londres..j 23 1/4 d. » 90 d/v.Paris ......i ttj «•

^578000 Portugal .„„ »8 •/,l^tifQOO English :(sobre Joint Stock ?ank}

X Londres......'. 23 1/4 d63000 .''Paris 410 rs.

23S000 > h>mburg£. íOi rs

a 90 d/F.a 3 d/v.

1103000

1308000

1058000

— eoscoo

Desde o 1» do mez tem-se vendido na hora offi-ciai da bolsa: - ~" .

- Mbtaes : '51,846 soberanos a dinheiro. 103400 a15,000 a prazo.... 108520 a

Apoucks : ;494 eeraes de 6»/« 1:0258000 1

19 » » » 5008.... 51030001 v » » 2008 -•55 empréstimo 1868 1:1023000... 110 provinciaes de 5008

A.OCÕKS:«14 Banco do Brasil 2378000344 Banco Industrial ' 17SSQ00

21 Seguros Fidelidade '.

-j.jj » Previdente1.5 Gaz de Nitheroy ."....'

100 Minas de Caçapava......... .v . •

108800108580

0358000513800020480001258000

92»/«

240800018080001243000

780004580OO«8000

Descia o 1* do anno tem-se Tendido na horaofficial da bolsa:

Mtt__LBs:113.196 soberanos a ttinh. iPJPJO l«í«00ó6._00 t-itosa prazo , lOfOOO 101589

Apo_iCB8 :«,653 geraes a*6 •/._.-.. V" J:000|000

11

S6fi

114

»»»

• ms•mm •

de 8008........de 6008*.......de 500J........de 4008........

» Ae 2C0J........j» ds 5 'Jo........

_W 1/2 emprest: <te 1868a3 provin.ãe aBOfiSI provin. 4« »00§.-

íüioyos» .........LXTBA8 aryQTBMtíAMIAMZ

1,089 B.'JBrãsU.f7«:)...'•• >•'.-.1,686» P tOe.)........

aii ¦»: p>«4í«l.*.....M» ,Aoçõasí .--.' {,.-'

\ Bancos::'"-'S,C29 Brasil............

960 Industrial..:.....'.245 Rural...............

fH 1/2 Cómmercial........Id Predial..............

. i/l li- de Santos... j.,...;.; Segvirat:^ ^ \ ¦',•:.

233 CorJls_{a.........è....í225^ntegriáa_è.i...iv,>.i.

^.69 Fidelidade...í-;íí>'í.'í>>

5C*80002008000

1:0908000

rr?/.

1:085800080480006108SO05138000

90446*)85»/.

:118#00091 •/.93«/«82./»

«•/•

\. 229IO0O • Mg»»}.. «watt» a nõiõõftpsvm

'timão-a«_Wi

awooo1328000100800014Q3000

Portií,?al......New Loxion

Londres »>._...;..* siris* • • • •« 0 • • • iHambnrgt .....Portugal ,

á "0 ./v-a 90 d/v.a 90 d/v.

, 231 rs. a 3 d/v.(sobre Glyn, Mills Currie & C.)

23 1/4 d. a 90 d/v..: 410 rs. a 90 d/v.

505 rs. a 90 d/v. 228 «y. a 3 d/v.

As taxei bancarias desde o 1° do mez temas seguiu es:

Paris HaroK423-424 521

414 5!0419 520479 510-516419 5.0-õU;

r 419 520-516419 520414 —

sido

Ds.2345689

101112

londresâ2 .1/233Js2 3/422 3/122 3/422 3/42-2 3/4

.2! 3/123231/4 414-410 509-505

j. i.31/4 410-111 501-5Í5

Portupa1..a5-240230-231

233235—233236—233236—2;i3236-233,— 231231—223228—231

•/.mfr>r'{•

•/•e/a

•/••/•

Fora (a bolsa venderam-se alguns lotesapolicesgeraes de'6"/» a UOMii § J:U:_ã8'JG0.

de

As vendassaccas.

de café foram de cerca de f/300

_>«Íü»fir~a-A--.ftsi V PARA O « «aO^EIRO »

LONDRES, 10 de Abril.5 •/• «mprestimobrasileiro de 1=«75—33S^ni>>r,.».l Ai. fa/Á H\ O/JI fnnalarffla .* exiòíemStockgeral de café 16,250 toneladas

56,00!) SAecas de caíé do BrasilMARSELHA, Í0 de Abril.Assufear do Pernambuco 27 fr. por 50 kflos.Stoc geral de café neste mercado 5,570,000 kjlo-

aramifi is. .LIVtRPOOL, 10 4e Abril.tte&k'dp de algodão calmo, preços susten-

tados. r- Dito! de PeTHtitalsiiçp fair 6 d. 1/2 por libra.—yem.ejam-se_.eje cerca de JO^OÕo fardos de diver-

qualidades. ¦ '

HAÍBURGO, 10 de Abril.Stoit total de café 23,009,0004ibras.

lodeeaféftrme.HAt2J8V» de Abril.

^Cktntm êãmtíS- saJgwJU^^.. -í--nainbuco 80 e«Ifr; p^50Cilos ]>*5Mgbd_o Sorocaba ordinow 79 *-'?8tock- total de eafé ocsmsaccas.' Existem nesse numero 124/100 éitaa àa ca{£ AoBrasil.: ;cv

KpVAYORK, 10 de Abril; \v Í4íja/inha extra state sbippingbnuMls6 a5d20 e.

iaaltnadoa.a 161/2 c

A existência de café tem diminuído considera-velmente. Existem 221,000 saccas de café do Bra-sii em Nova York e nos principaes portos daUnião.

ANVERS, 10 de Abril.Stóck de café neste mercado, 40,000 saccas.AMSTERDAM, 10 de Abril.Stock total de café nos principaes portos da

Hollanda, 701,000 saccas. jBORDÉUS, 10 de Abril.Existência de café neste porto, 5,900,000 kilogr.LISBOA, 10 do Abril.Chegaram aqui, hontem, os seguintes paquetes;Elbe, procedente da America do Sul.Galicia, seguiu hontem mesmo para a America

do Sul. /Equaleur, das Messageries Maritimes, segue

hoje para o mesmo destino. (*)LONDRES, 11 da Abril.Café do Rio good channel Íloating cargoes 65,6

a 67 sh.Dito de Santos good average 67 a 63 pelas

112 libras.5 »/o empréstimo brasileiro de 1875 —93.HAVRE, 11 de Abril.Mercado de café ealmo : preços sem alteração.ANVERS, 11 de'Abril. ,Mercado de café apathico; preços com tenden-

cia a baixa.LIVERPOOL, 11 de Abril.Mercado de algodão calmo"; preços sem alte-

ração.Venderam-ce hoje cerca de 8,000 fardos de di-

versas quàiidadps.Algodão de Pernambuco fair 6 d. 7/16 pôr

libra.NpVA.YORK, 11 de Abril,Mercado de café muito calmo; preços tendendo

a baixa.Café de Santos fair cargoes 151/2 a 15 3/4 c. por

libra.pr_ço do ouro 100 3/4.Cambio sobre Londres b. 4.86 1/?.SANTOS, 11 de Abril (demorado).Continua a procura no mercado do café.Preço do café superior 58-00 a 5S400 peloskilos. ...

Entraram do interior 2,300 saccas de café.Consta qne se yenderam hoje 6,000.

SANTOS, 12 de Abri...Preço do café superior 53200 a 53400 pelo» 10

Kilos.'Entraram do interior 3,438 sacca $. Venderam-

ae hoje 2,000. • ' Xi _.. .

O Henri IV sabe hoje & tarde para o Rio deJaneiro com 20,600 saesas,

O vapor allemão sahirá amanhan ao meio-diaeom 16,800 saccas.

BAHIA, 12de Abril..Cambio sobre Londres, bancário; 23 d. 3/8:

particular; 23 l/á, 23 d. 3/8.Paris bancário: -403 rs. por franco.

PERNAMB OCO, 12 de Abril.O vappr Cttadiana, da companhia Royal Mail,

partiu hontem para o Rio de Janeiro com escala

pela Bahia.

10

Média diária 1878..Idem 1877Mélia diária desdeIdem em 1877

Ide Janeiro.

4.1f:87.6 «6 3327.274

Istradai A* s«~i«ros naeionaesESTRADA DE FEP.KO D. PEDZtO II

Dia 11 .oHIC•••••¦••••••••••••••••*••• ••• A«*;).olo &110SJf U Lu O •••••••••••••••••••••••••«•• X 4 > i •*¦) 9Toucinho.. 12.460 »VfUC1JOS.••••••••••••••••••¦•. ••••• w'«.-f 9UivCaSOS» •••••••••••• ¦•••••••*•••• a\*j iQwv 9

Cabotagem do dia 19AguardenteDoceCourosJacarandáMeios de sola...MilhoPolvilhoTaboado

CAFÉDe Cabo-Frio...De Imbetiba

100 pipas25 caixas400

4 dúzias100

1.120 saccos3 »3 dúzias

2.460 kilos124.800 d

127.260

AonIMPORTAÇÃO

ie em deicargiKO ANCORADODRO DA DESCARGA

Londres; inflam-canos de

(Agencia Havas.)

Dia 12...Desde 1«.Id. 1877.

Rendas fl«os«4Alfândega Mesa prov.137:3248814 6:61/8605

1.475:7778ffX> 53:0423-3371.419:8653048 .67:8668747

$£<»roado de oafoUO^ioqrro ço Ufcx *? anap.

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1.999e»~*~-1Õ.37S36.47144.781P/OtO

182666156146

D. P.Ú1.5831.3352.4302.4031.524m1.4269.6781:8848.255

Galera ingleza C. M. Davis,maveis despachados.

Barca ingleza Munitoba, Londres;barro.

Barca ingleza Syringa, Marselha; telhas, tijolos,ladrilhos, canos de barro.Galera portugueza índia. Porto; sal.Galera ingleza Z. Ring, Cardiff; carvão para a

entrada de ferro D. Pedro II.Galera ingleza Cape Breton, Glasgow ; ferro

goza e canos de ferro.Barca ingleza Anne Main, Londres; canos de• barro, tijolos e objectos para a companhia do

Gaz. •Barca portugueza Alliança, Porto; sal.Lugar inglez Florence Margaret, Londres; in-

fiammaveis e canos de barro despachados.Barca portugueza Maria Carolina, Porto; sal.Lfygnr italiano Fidio, Antuérpia ; para despacho

ínflammavefs e para a doca Pedro II outrasmercadorias.

Barca italiana Palmetta, Marselha ; para des-pacho, telhas e inflammaveis.

Brigue sueco George Neill, Porto; vários gene-ros (atracado a doca da alfândega),(falara portugueza Adamastor, Lisboa ; vários

gêneros (atracada á Ordem)' e para despacho,farello, feijão, pedras e outros gêneros.

Brigue francez vaillant. Campana ; feno (atra-cado ao trapiche Freitas.)Barca inglesa Winifred, Baltimore; farinha de

trigo e para despache banha (atracada ae tra-piche vapor).

Vapor inglez Laplace, Liverpool e escalas ; ai-faodega, trapiche da ordem e doca Pedro II.

Vapor inglez Glenlogan, Nova-York; alfândegae doca Pedro II.

Pataehe allemão Asfrça, Hamburgo ; para des-

ffosho inflammaveis e para a doca Pedro II'oü-

rás jheccádorms. ' p • -• •••'< "Barca állèman Medéa, Liverpool; arroz para o' trapiche Saúde, n "•' V-Barca franceza Mineiro, Havre; gêneros Inflam-

maveis,Brigue inglez Posalie, Londres; cimento (atra-cado ao trapiche Damião).Barca ingleza Mercator, Liverpool; vários gene-ros (atracada a doca Pedro II).Vapcr ingjez Britannia. Liverpool e escalas; ai-

io* ímw fandega.' '';'¦: «ijo.vm ~vàpor inglez Memnon, Rio da Prata; alfândega.-..__.__ yj-of francez HoogXy, Bordéus e escalas; alfan-

Lúgár norte-americano Henry L. Greçp, Phila-delpWa; trapiche fcaude, e par» deopanho pianoe breu. . . « -

Barca franceza General Faidherbe, Bordéus(atracada a doca Pedro II).

«¦mãos k «lüMit íl tmtàitmábòê .Galera ingleza Brenda Glasgovo (ponta do Caju,

G. Obr1«iV)?ao) e trapiche Demito e tijolos des-Barba ingfcra Pasilhêa, Cardiff, earvib'; ilha das

Reeeied.44:6768823

311:8358510250:4278065

Vendas

6 8568.8648.8416.7867.0286.900

04.835

47B4W

9.1446.5948.774

673762191.860204.18n802.186~8D6.9i0"

Enxadas (ao largo).larea inglexa Wir' "despachado.

Barea inglês* Wirinifred, Brontwick; pinhoLugar, norte-americano Mima A. Bead, Fernan-

dlna; pinho (morro da Viuva, Botafogo).

Barca fnaleza Dt Hew-Peri; carvio (Mu-

*' i^lMttwnTHurlrrij^í__í__^______fl__?_*__'-*' ¦ -'-á? .*\*''

Isgmamat Mo deaorsdw aáBt#deJ»n.lr».

traatalMia

_«. _--^ — -- W»a*i»i1IhiI Pateebx» pertugaas Peéro I, M«Jo:sal.Ítalo: sai.

Lugar norueguenso Christina Elisabeth, Leith;carvão (Gamboa).Lugar inglez Cwmdoukin, Swansea; carvão (Mu-cangue).

Barca norte-americana Saáie, Brunswick; pinho(ilha dos Ratos).

Barca sueca Haralá, New-Port; carvão (Prainha).Barca ingleza G. I. Jones, Cardiff; trilhos deferro (Botafogo).Galera, ingleza King Ceolini, Cardiff; carvão(Mucanguô).Barca franceza Manzart, Cardiff; carvão (Mu-cangue).

Barca ingleza Zelica, Glasgow; canos de ferro(Caju em S. Christovão).

Barca sueca Maria Margareth, Cardiff; carvão(ilha das Enxadas).

Patacho norueguense Zaritza, Trapani, sal. (emfrente do becco das Canoas).Barca franceza Luzitano, Havre ; gêneros paradespachos (quadro da carga).Galera argentina Daviá Stetcart, Baltimore ; pi-nho (ilha dos Ratos).Galera.ingleza Monington, Cardiff; carvão (Mu-

cangue).Barca ingleza Torente, Cardiff; carvão (Ilha das

Enxadas).Barca ingleza Earl of Mar Kellei, Liverpool;'carvão (Ilha das Enxadas).Escuna ingleza Eunice, Londres; cimento (Penta

do Caju, S. Christovão).Barca ingleza Carangah, Liverpool; carvão (Ilhadas Enxadas).Barea ingleza Petchelle, Ilha. de Maio; sal (em

frente ao eáts da Imperatriz).ILHA DOS RATOS

Patacho hespanhol Juanita, Montevidéu; zar-que.Brigue hespanhol Integridad, Montevidéu; zar-que.

" ' -'V-íBrigue hespanhol Maria Rosa, Buenos-Ayres;

xarque.Brigue hespanhol Cecília, Buenos-Ayres; zar-

Palbabote argentino Lola, Buenos-Ayres; zar-que.Brigue hespanhol fsabellita, Buenos-Ayres; zar-que. ' ¦

Barca hespanhola Barba Asul, Gualeguayehu;xarque .

Brigue hespanhol Christina, Buenos-Ayres; xar-que.Brigue hespanhol Ricardo, Montevidéu; xarque.

Hiate oriental Três Hermanos, Paysandü; zar-nue»

Lugar sueco Dido, Paysandü; xarque.Lugar dinamarquez BassQ, Paysandü ;. xarque.Li}gar portuguez Christina, Montevidéu; xarque.Patacho allemão Meta, Tuyü: xarque.Barca brasileira Conceição, Paysandü ; xarque,Patacho hespanhol Ferminita ; Buenos-Ayros;

xarque.Brigue hespanhol Providencia; Buenos-Ayres;

xarque, '

Patacho oriental Emilia; Buenos-Ayres; xarqueelínguas.

Patacho argentino Loba, Paysandü ; xarque.Polaca hespanhola Marestany, Montevidéu; xar-

que.Brigue brasileiro Molina, Montevidéu ; xarque.Patacho nacional Ayrão; Tuiü: xarque.Escuna àlleman Lienen, Gualeguay; ^aijqu/».<c

ata—atesto»BARCA -XeXEZ.Y — -IDAS — DE GLASGOW

Canos de barro: 3.500 a J. Hancox.—• Canos deferro: 492 á ordem.—Carvão: &> 5/áo toneladas aWatsón, Ritohio é/ C — Cimento : 10 barris a J.Hancox. — Farinha dé milho: 210 caixas a BritoCarneiro & C.—Ferro: 50 toneladas a Silva Mon-teiro & C, 18 1/2 á ordem. — FogareiroB: 87ü aSilva Monteiro e. C.—Machihismo: 280 peças aGuimarães Franco Soares e. C—Panellas de ferro:5.055 a Silva Monteiro & C, 2,000 a Pip.tp. daFonseca Motta & Pereira, 650 á ordem.—Tiutas i1^0 barr(s a fc}ilya Montúno^& C. *

BARCA INGLEZA—JOHN TRAHEy.— DE GLASGOWCanos.de ferro; 903 á ordem. — Carvão: 250 to*

neladas a ordem. •=• Panellas de ferro: 5,055 aSilyá Monteiro & C., 3,2204 oídom. 1,000 a Go-mes de Castro & O, '

SALERA INOLEZA — FLYINS FOA1I — DE LIVERPOOLCarvão '.A 815 toneladas á companhia do gaz do

Rle de Janeiro.. DARSA INO-tZA — CnRISTUiA — DE CARDIFF

Carvão: 831 toneladas a T. Hudsen.«Ai.BRA IH^^EÍA—OqyElrfQÈ «LLET—DE CARDIFF

Carvão: 2.Í50 toneladas a Norton Megaw StYoule. •OALBRA AMERICANA -n. B. THÒ" - _J _^r^lp-

Carvão: 1^97 t^-ciada3 a E w May & c%P*111!»'?»*!»^^ — LAunENns — de cardiffCarvão i 731 toneladas 4 estrada de ferro D. Pé-

dro n.

. Foram retirados da alfamdei«rai»lóB-ea ne ata ID ;

25 barrieas31 caixas20 saccos

caixas»

Alhos '• 20 caixasBanha 100 caixas 903 barrisBatatas5'JO caixas, 361 sacos e... 3.000 cestosCerveja 80 caixasCfCVAQSL* • • • •» •••*•-••¦* •••••••••XJOC69 -••••••••••••**••••••*••••t4 ClJílO» •••••••••• ••••>¦•••••••¦Genebra 101»

Manteiga 199 »Presuntos 10 »Rolhas 1 -r> saco3Vinho 41-1 cascos 717 caixasFarinha de trigo 1.500 barrieas

EXPORTAÇÃOEMBAnQUES DE CAFÉ NO DIA

Wright _ C. (EstaJos-Unidosv.......F. Sauwen & C. (idem)Lackaman & C. (idem)Carneiro & Irmão (Porto Alegre)Idem (Pernambuco)Rocha & Klaes (Ceará)Duarte Prado ó. C (Maceió)Diversos (para differentes portos)....

113.0002.1441.000250200303300101

7.2ÍWDesde o 1<> do mez 51:05SEm egual período de 1877 60 000

Bmbarcsçõei despacnadaino dia 19 do A.tor-11

Nova-Youk por Santos — Na barca alleman Bra-sileira. 2,311 tons , conEÍgnaterio3 LackcmannSc C.: manifestou 1,000 saccas café:

Calháò — Na galera ingleza J. B. Broicn,l,ôiotons., consignatariosN. Megaw c. Youle: segueem lastro.

Rio da Prata— Vapor francez Hoogly, 1,S6_ tons.,consignataria Companhia Les Messageries Ma-ritimes: segue com paite da carga com queentrou.

Portos do noute — Vapor nacional Bahia, 1,599tons., consignataria Companhia Brasileira de.Navegação a vapor : manifestou vários çen»"r

'— Na barca alleman Director Ban-ew- £ fl t

* 'eonsignatario o capitão : sea»» 'em

lastroP^"\MDÜCO_N® Pat*'jo portuguez Destino,

20S tons., conr.guatarios Sanchez RomagueraHijos _ O.: segue com a mesma carga com queentrou. *

Doapaetaoa de exportação no dlt» 1S3Nova Yonx —No vapor ingez Glenlogan. Muir

& C, 1,105 saccas cafó no valor 31:277S100; EJ. Albert & C, 813 saccas dito no valor de2õ;2i9j$260.

Montevidéu — Na polaca hespanhola BarbaAzul, José Romaguera 374 saccas café novalor de 11:6018.80.

Estados Unidos — Na barca norueguense Width,Eduardo Johnston & C, 2,000 saccas café novalor de 62:040(0 )0.

Hamburgo — No vapor allemão Santos, EduardoJohnston & C, 1,150 saccas café no valor de35:673$; Rege e. C. 50 saesas dito no valorde 1:551S000.

Bordéus—No v-apo. francez Orânoque, Fiorita &Tavolora. S12saccas café no valor de 25:1368240;Go%is Pradez, 2,103 saccas dito no valor de65:2358060.

— No vapor inglez Herià. Fiorita & Tavolara,1,000 saccas café no valor de :)1:020$: Gomis &Pradez, l.< 00 saocas dito no valor de 31:0208000.

H,Avnst-r N;a vaper francez Henry IV, Berla,¦ Õoti-hn & C, 914 saccas café no valor de28:3528380.

RESUMOCafé: 11,321 saccas..... 351:1778420

Movimente eV, SABIDAS KO DIA 12

Baltihore—Barca americana Amazon, 233 tons.»m.CharlesS.Myrick, equip. 8:c. café:passag.

Baio inglez John

Barra does— T4)7 tons. i mde pedra.Valfaraizo—m. David

Rio da PrataBaule: pasiSimoc, DoiMarti Pasi

Tapingleza County ofRichmond,

usejoor, equip. 10: em lastro

ILlovca ineleza Pasithea, 597 tons.,. equip. li-, em lastro de pedra.Paquete francez Hoogly, comm.

. os hespanhóes José Alonga_ Lorenzo y Csrrerja, Vicentebsé Abad G.uhrtaoa, e. mais 28

paasagetKAi em transito. ; ,. -Mi»<evh>íupo» Peraambaca — Pitacho hespa-

Srt-feíi-09 U>*8-.m- M*teo oliYer' ^"'p-9;:•¦» lasuo'^ nçdxmOaaayj-^^- e*>8Cait8— Paquete Pres&evtpy

comm. Manuel José da Silva Re\sj passags.D. Anna Amalia Ottoni, n. Lectivía Otto-'

^z si topai.'....,. •••«•*•••

&r£<a.iv& -

easeos gasJOoaixas faen, Fwaaieeoam mmaoM laãaOealRaL

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v'.-' flíí"¦::<.- '¦ ¦'-'-' ¦¦ - -¦•.¦¦ -.'«'•¦ "

ui i um —"¦ ii

D.Olyropia Ottoni, D. Generosa da Na*'-'^íj».D. TheoSora da ParUta^o, M^uel JoséMa-Camargo V<emirnEF^iOtrvalbo à

ébado. VietonnodaBoru, ^^ AgcsUnhoCamargo YeMro»'Jt Domingos RozeroVltr. Joa-tiàta de Souza Casteliões. MáximoActualpioo, sua mulher e * filhos.

Joanna da -Conceição. Houorio Roeaao, freiBapisU de iBaota* Rosa, Aatoak» as Sonsa

do. Joa* AedoU de IMto. ItoãnolA^to da »U ve4re^ Aaltialo *.^veta Oer-

S. Matheps e escalas -Vapor Alice, 292 tons-m. Luiz Xavier de Oliveira Valladão, equip. 27-c. vários gêneros; passags. D. Celestina Ma-cieira e 1 íilho, Francisco José Marques deAbreu, Antônio Carlos da Silva, Antônio Fi-an-cisco da Silva Autoequcstre, Theodolino Fer-reira de Souza, José Ignacio dos Santos, JoséLourenço Gomes de Carvalho, Mathess Can-thim dos Santos, Joaquim Francisco FreitasCoutiaho, D. Aatonia Pimenta de OliveiraPedro Lopes da Costa, Dalphim <la FonsecaLemos, Francisco Barroso do Carvalho, An-gusto Calaion, Antônio José Pereira Junior; aallemã Caroline Frederich Fischer.

Paraty e Angra—Vapor Paratyejise, 146 tons.m. Joaquim Gomes de Oliveira, equip. 21 _c. vários seneros, passags. Jos^ Estevão i=e_nãFirme, José Luiz da Costa, Joaquim do Ama-ral, Joaquim José Pereira da Costa, Serafim.Soares de Almeida, D. Maria Siivana da Co_-ceição, D. Idalina Maria das Dores, Jul.etaMaria da Conceição, D. Maria Benedicta doNascimento, D. Francisca Maria de Jesus.Custodio da Silva, D. "Btínedicta

Rosa Gomes ê1 filho, D. Maria d.«s Dores Neves, e 1 filhoD. Claudma Maria de Jesus, Joaquim do Ama-ral, Manuel Vieira, João Luiz Mendes Guima-raes, Antônio F. Tristão, e o allemão FreiDesaind.

Por.TO-Ai.EonE—Patacho Cai-neiro II, 171 tons-in. José de Souza Moreira, equip. S : c váriosgêneros.

Parak-aõua e Antonina—Escuna Planeta, 151tons., m. Francisco José Vicente, equip. 6: ei *

vários gêneros.Campos — Suinare. Minerva, 90 tons., m. Bernar-

dino José de Brito, equip. 7: c. vários gêneros.Rio de S. Joio — Hiate União dos Três Morros»40 tons., m. Francisco José Pascoal, equip. 5 -c. vários gêneros. .

ENTRADAS J\0 dia. 12Nova-York — 52 dg„ üatacho americsuiO Star.407 tons., qj. Jàines* Day, equip. r*: c. vários

g«ner9* -ó mestre. (Vem arribado com água_ aD*Tia e seguã para Zeland.)Cardiff—SSds., galera americana R. R. Thomas,

1,389 tons- m. P. R. Nichols, equip. 20: cear-vão a E. "W. Mav.

45 ds., barca franceza Lmmentin, 457 tons_m. F. Desiré Plessis, equip. 13: c. carvão &estrada de ferro D. Pedro Ií.

4S ds., barca ingleza Christina, 550 tons., in.David Davies, equip. 12: c turfa a J. Ha-milton.

Liverpool—48 ds.,.galera ingleza Flying Foam,1.2S4 tons., m. Walter S. Lan?, equip. 18 :ccarvão á companhia de gaz do Rio de Janeiro.

Philadelfhia- — 43 ds., barca americana Sm--prize, 49S tons., m. C. B. Avivill, equip. 9; c.vários gêneros a C. C. Natham.

Porto — 39 ds., barca portugueza Joven FXisa,25S tons., m. Luiz dos Santos Salgado, equip.11: c. sal e vinhos a José da Rocha e Souza.

Patsandu* por Moatevidéu — 20 ds. (12. ds. deMontevidéu), patacho dinamarquês Ane Ca-thrine, 178 tons., m. H. A. "Werrer,

equip. 6.c. carne a Souza Irmão & Rocha.

Ar*caju' — 8 ds., barca Aurora, 276 tons.» m.Casinüro Ribeiro Gomes, equip. 10: c. assucara João José Fernandes de Magalhães; passa°s.,D. Maria laidora de Mesquita, 1 filho e 1 es-'crava, Luiz Izidoro da Costa. D. JosephinaMaria de Jesus. Marcolino Pereira dos SantosyAdão Francisco do Nascimento e Antônio DutraDantas.

Macaué—4ds., lancha Dous Irmãos. 32 tons., "m. Clemente de Sá. equip. 4: c. cate e milhoa Pereira Pinto & C.

M«6urv-~7 ds., Patacho S. Manuel, 138 tons...m. Manuel Fernandes da Silva, equio. 7 rc. madeira a Xavier Pinheiro & C.; passags'o portuguez Manoel do Ou'- Garrccho.

Rir-DoeR—8 ds.,tPatacha Linhares, 7â tona,m. Porfirio Josa dos Santos, equip. 6; c ma-deira a Baptista * Lopes da Costa; passara.José Maria dos-Santos, Antônio Manuel do.Nascimento, a mulher e 1 filha do mestre

Yr_LA de Santa Cruz—8 ds.. atete. Rios I. S3tons., m. Francisco Pedro d* Silva, equin. 6*e. madeira a Faria Cunha ie f>. *¦ * *

Caro-Frio—1 d.fnataeaa ÜultiL, S7 tons., x». Ana-cleto da Silva Bibsiro, equip. 6: c vários ge-

Èneros

a J^é Joaquim Peixoto; passags. Godo-eda Augusto da Rocha; o portuguez Antôniouu Ribeiro Guimarães.

Pksca—21 ds.. lancha Tvinénde, m. FranciscoBorges de SanfAiuva* equip. 1»; e. peixe aomestre. .» • *^

A.vl«o- msrlUmoi" vAPoaas BsvBnanoa.Uo da Prata, Santos.............—......... 18Rio da Prata, Orenoqui. 18Pacifico por Moutevidén. Je>rio.,.:....\... * liHamburgo (Lisboae Bahia) ãÊÊmtmtmrt,.... 15

Nova- Yertt..T_S%_«jÜwmmnm no

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O OJ» UZBIRO—- «Uo ilo janeiro* 13 <H AbrUM_____%_, _ii'í-i________.-,_i___,a-:_T_mr 33CS __b ,.*._..—_____..' ."a

LIMA DE, PAQUETES ALLEMANSENTR3

Hamburgo e a America do Sul

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COMPANHIA BE VAPORES DO PACIFICO'SABIDAS,EM ABRIL A I, 15 E 29

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sahirá segunda-feira, 15 do corrente,ás 4 horas da tarde para a

VicenteLisboa e

Hamburgo.

O paquete

do

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esperado do .Pacifico, sahirá no dia lõcorrente, ás 2 horas da tarde, -paia

rSBOA

tracta-sePara cai-gG, encommendas, etc, etecom os agentes, á

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112 RUA DA ALFÂNDEGA 112ABAIXO DA RÜA DA URUGUAYANAMeias botas de duraqiie branco para meninas,

.a 2,9 e 38; botas de duraque de cores' para meni-nas, a 28; botinas de pellica para meninas, 2# eãflõUJ; ditas encouraoadas 2g o 38 : botinzinhosde chagrin preto, Ifl2ü0, lS5íMf-e a»; botinas docouro forte para meninos, 2#5Q0: sapatos de du-raque branco para meninas, 2flõ00 e 38500; bo-tinas do cordovão para homens 58; ditas deverniz, Suzer, 68; botas de setim branco, deabo toar. ao lata, para senhoms, 38 ; chinellas deliga. 18500 e 28; ditas de tapete para homens'esenhoras, 18500 e 2#; grande sortimento de boti-nas inglezas de diversas qualidades para homens,".8,88,98 e 108. Assim como grande quantidade dediversos gostos, de sapatos á Gabriela para se-nhoras, que vendemos muito barato; na rua daAlfândega n. 112. - ,

mt>. _

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mi ELEGATi ii* Ht_5-_-___B5_5 |B iiaiB^*saaM*w^aMt»________a_aa-a_______aa_a________-^s__s_a_a-_Bi--awweawi^PM^^^^^^^M

' ^_9 B_______2______

filWffiiSÜ

Á rua da Uruguayana n. 2, encontrarão aquellas pessoas que prezam a limpeza, e por con-seqüência a* saúde, um amplo e asseiado salão «de barbeiro e cabelleireiro, no qual se poderãopentear, barbear o frizar. cortar o cabello e lavar a cabeça, havendo para este fim o verdadeiroOHAMPOO-AMERICÀNO, o único e sem rival até hoje conhecido. ,

2PABIS 3STA- AMERICA

A DA URÜfiUAYANARD 2. r:

Mm®*1^_£Í_3-S>.X»_^,^¦____^«-«iavi.-r_i

COMPAJmMâífe.

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Preço das passagens803000.

A conducção .parada companhia.

Recebe-se lambemBahia.

de 3* classe

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O paquete a vtnor s. josé', sátira uodia 15 dc corrs_ite,"ás 10 horas da manhan. Re-eebe carga somente até o dia 13 e encommendas

i até o dia 14. Terão Ereíeret.cia para embarque asi j r _,_,.„}« i cargas que primeiro" enírarom no trapiche, acom-DOrdO 0 por COnta | pàhliadas dos respectivos dospacnos.

! Para passageiros trâçfa-sè no eseriptorio dacompanhia; entrada pelo beceo do Cleto. (.

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carga para a

O PAQUETE

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Hamburgo e escalas no dia 15corrente, saliiiá para

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m 1TGS E MONTEVIDÉUdepois da indispensável demora

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COMPANHIAmmk BI FERRO 1ACMÉ E CAMPOS

Os vapores d'esta companhia fazem viagenspara o porto de Imbctiba, ás quartas-feiras esabbados, sahindo o vapor Goytacazno dia 13do corrente, ás 4 lioras da tarde.

Recebem-se csrga e encommendas para todasas estações das estradas de ferro, inclusive S. ti-delis e Muriahé, pelo trapiche Carvalho.

Passagens no eseriptorio da companhia, a ruados rienedictinos n. 11. __

C3:^3-a^:E=§..A_.Sahirá com muita brevidade o lugar

allemíío _!__.____. 33.E: ; para carga tracta-de Março n. 113.* /^^i^V allem.io Ei.33.E:

"^'^¦•¦•^sfl na rua Primeirograssas k •.urnm.Jiui-:.. B& ¦¦'¦"'¦¦' j. ¦»¦'!¦ ¦» I ¦-¦

HWKiQSi

VA.».»;..1 ';í--v''? b-r.-::\:íf

LUG^TÍ-SS o l9 e 2» andf.r£s do prédio pado Gcnaril Castra a. 57: tracta-se noyj dá rus-Primeiro de Março n. 80.Â.rua

srmazs:I_UGA.-SE um perfeito copeiro; rua da Qui-tanda n_ 14:

ALUGA-SE um perfeito copeiro e de toda a

confiança rua dos Pescadores n. 24.

TODAS AS ADLAS ESTÃO FUHGCIONAIIBOCOM TODA A BEGULARIDADE

Prepara alumnos para os exames nainstrucçào publica, no próximo futuromez de Julho.

As condições para a matérias são asseguintes: g35j

Mathcmaticas, uma só matéria, 10ff wgpor mez ; duas, 15JJ; tres, 2Ü{?000. ^|

Outros preparatórios: uma matéria, £2&103 por mez; duas, 2Q$000. fê3

30S dão direito a freqüentar quatro »kaulas durante um mez. S2

4ܧ dão direito á freqüência de todas Bjjkas aulas. i&£

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RÜA DO ROSÁRIO 134

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conselho de seiencia medica de Nova-iork, nosEstados-Unidos :

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TESTESIUXHOS DE MÉDICOS

O Dr. Parker, professor eminente de physio-logia therapeútica de Nova-York, em uma desuas lições ou dissertações publicas, disse:

« Nunca, durante todo o tempo de minhaclinica practica, receitei nenhum remédio quetenha produzido tao bons, uniformes e constantesêxitos, dos curativos de syphilis, escrophulas,tumores brancos, bronchites, ulceras dos pul-mões, chagas no corpo, etc, etc, jà inveteradose rebeldes a todo o tractamento medico, como aexcellente preparação do Dr. Radway.

« Estou auetorisado para communicar-voa areceita, mas desejaria que recorresse» antes aoDr. Radway. »

O Dr. Bothurst, na Revista Medica de Nova-York, do mez da Maio de 1862, disse:

b Como este medicamento ( • Resolutivo Re-novaclor do Dr. Radway), obra" poderosamentesobre os órgãos 'digestivos, affecta também osórgãos ordinários. Não só obra sobre a superliciedos intestinos, como sobre as glândulas da bocae do estômago; augmenta as secreções salivosas,gástricas, pancreaticas e biliosas e modifica nemais alto grau o processo de assimilação^ nu-trição.. Tenho observado os melhores efífeitoaproduzidos pela sua applicação em casos d»broncelles, p^íalysias, escrophulas, ophtalmia.escrophulos^>," surdez, tumores brancos e enfer-ííri-^-íe do^-tpinhaço. »

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