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Páfíina 2 Sexta-feira, 30 de maio de 1947 O GLOBO SPOBTI v o

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RESENHADA RODADA

SÁBADO, 24 — POitTU-UUKíiA DB DESPORTOS,2 x IPIRANGA, 1 — lieiv-da; cr$ 4íi.Ii(j3,00. Juiz:Augusto Ramos da Silva.Goala de jjebníro (contra),Cila a Hélio. Tetima: POR.TüGUESA — QaxambC;Ivorlco e Nino; LubdnhO,Manueliío e Hélio; Renato,Pinga II, Nininho, NDOgje Slm&o. IPIRANGA —llafnei; Alberto e Sapoleo;Garro. Bernardo o íjelmi-ro; Braz Peixe Retofllldo,Cila, Bibe e Walfcer,

DOMINGO, 25 OO-JiUNTIANÜ, 3 X BANT08l— Rendia: Orl íou T85jQ0Juiz; Brtuio Nina. Goolaüe Nenâ, Baltazar, Cláudio,An to ninho e OaxamôÇ.Teanui: OORINTIÀN6 -Bino; Domingos e Aldo;Peliclori, Hélio e Alelxo;Cláudio, Baltazar, ServiUo.Ncirf: e Ruy. SANTOS -Chíqulnlin; Artigos 8 l-lx.pi dito; Nenen, Oacutito eAlfredo; Odulr, LeOnaldo,Cfixmnbfi, Antontnho o Ru-b«ns.

8, PAUDO, 3 X COMER-CIAI-., 1 — Renda: Cr$14,044,40. Jüla: VicenteOcngo. oojUb de Vlannft,irVrrurl, Ruy e Américo(cie penalty). Toaans: saoPAULO — Gljo; Saverio• Rènganeechi; Ruy, Bauera Noronha; Ferrari, Atncrl.«o, Leonidaa, Ri-mo e Tei-«cirlirha. COMERCIALDoutor; Zc Maria e Barras; DurAo, Spinola 6 Ar.Unir; Lhiihuv1, Vianna Ro-m(»rr/.lnho, Kduurdlnho aVaeiu*o.

PORTUGhUBSÂ SANTlfc-TA, 4 x NACIONAL, 4 •Jui/.; Aldo BCmardi. Re.i.du; C$ 11.2&S,Q0, QO&lS deJesus (2), Passarinho ti),Moaclr Ca), 'Zinho e Gul-lhonne. Teams; N ACIO -JNAL — Aldo: Rubens eMonclr; Oodól. Charuto e.Inglês; Osvaldo, Passa ri.«lio, jcniirs. Vicente o TiniÍOKTUCiUlWA HANTISTA— André; Guilherme e Pi-loto; Otegario. BrandflozLnho e Antoro; Barbosa, zi-fcho. Bota, Moaclr e Du-tentos,

Param expulsos de com-po Osw&ldlnho e Piloto, i>oragressão mutua,

árticos i>i: p.sportls

CASAFORTESia, Praça Tirandentes, RJAberta até íih *22 horasNão aceitamos podidos

pura o Interior

JUIZES EM AÇÃOVlconte Gengo esta na dianteira dos

juizes em atividade, com duos atuações,Pedro Caiu, WWdemar Lacerda, JoítoBarata, Bruno Nina, Aldo Bemaidi c Au-Kiusto Riunos da Silva tem um jogo ca-da um. Jofto Btoel, considerado o Juiznúmero um de Sâô Paulo, ainda níioatuou ra> certame oficiai e devera ftcvausento por mala tempo, jA que vem cieser mispenso pela AJBSOCiOCuO de Arbitre».

GOLEIROS VflZAOOSEmbora nusente da rodada que pnaaoa,

/,c/Jiilu», do Juli.wju.tr.i. itintlnii.i rumo "¦arqueiro mais vazado do certame pMiila.ta. A relação gera] é esto:

Zeztnho (Jabaqoai*), oito goal*; Aniiu (Portuguesa Santista) r Dootor K"o-inetetal), Srtr k"u^; Ghlqoinho (Santos)r Aldo PNarionall, cinco goaia; Hi/arroiJuventu.s)( Rafael (Ipiranga)

' e Bina

(Oorlntiana), <|oh toais; Oljo (Sâo PauIo) r Coxamba (Portngttesa «te De*por<to*), nm ipcwil. oberrtan tio Palmeira-,teni nm Joge r náo '<»i va/atlo

A PRÓXIMA RODADAEstão programados pura a próxima rodada, terceira

de campeonato oficial, os seguintes jogos:Sábado: são Paulo x Nacional; Domingo: Palmeiras

x Juvcnius, no Parque Antártica, e Jabaquara x Ipiranga,em Santos.

Com os jogos da secunda ro-daria do certame bandeiranteficou tende esta a nrtíem de eo.locação dos concorrentes:

1.» _ COKINIIA.NS — 2 Jo-ffos, 2 vitorias; 4 pontos »anho*(

perdido; 11 soais pró c 2 con-tra. Saldo, íh

ZS — PALMEIRAS — 1 j°R«,vitoria; 2 pontos ganhos,. 0

perdido; 3 Roals pró B 0 coiur»Saldo; i-

2." — S PAULO - 1 j«KO.1 vitoria; 2 lH»nto« ganhos, 0perdido; 3 geals pró « i eontoaSaldo: 2.

2/ POKrirCíUESA DBDESPORTOS — I i»iro. 1 vi-torta; '.'. pontos ganhos, n per-tildo; 2 geada pro r 1 contra.Saldo: i,

3- _ NACIONAL - 2 loros,i vitoria c i empate; 3 pontos...nihos c I perdido; 8 troai* próc S contra Saldo: J.

3." JUVENTDS — l i»so,1 emiwití', 1 ponto ganlui e 1perdido; i goals pro r t contr*.

1.» _ IPIRANGA — 1 jugo,derrota; o ponto ganho. 2 per.

dl dos; i goai pró e 2 contraDrfirit: 1.

A.» - JABAQUARA — 1 jo-go( 1 derrota; o ponto ganhe,

perdidos; 0 geaj pró c 8 con-tra Déficit: K.

5- SANTOS - 2 josoj., 1empato c 1 derrota; I ponto RS-nho, 3 perdidos; \ goaLs pró r5 contra Déficit; 1

S.« - POKTtTílKSA SAN-TISTa — 2 Jogos, I empate c 1derrota; i ponto ganho c 3 per.(tidos- 4 goals príi e ", contra.Déficit; 3,

6.» — COBCERCIAJL - 2 K>-co*. 2 derrotas; o pente ranhoe 4 perdidíK»; 2 gvals pr0 e 1contra Déficit: 5.

/INdo Hgado estai bilioso. abster-s*dos prazeres da mesa Levai avida sem sonde Regularize assuas íunções hepátvcas com ENOe tudo isso se normalizaráNão sendo em vidros, não ó "Salde Fructa"

Perfumaria ÍJQ AN D A t TDA. :'oMiivo*m sèsa « süo PouW;

OS ARTILHEIROSIÃBELLD5BRANCOS

- ALEXANDREH Hf iVITA-OS.SEM TINGIR

AS RENDASMelhorou, mi relação à rodada ante-

rior, o movimento financeiro do certameAssim, enquanto ria primeira etapa fo-ram arrecadados apenas Cr$ 175.1>73.:;0,agora na segaida foram apurados Cr$240 i»5.40. A renda maior da etapa quepassou foi a do prelio Corintians x San.tos, com CrS 10S.7Sr,,00. Scgruiti-se o pre.lio São Paulo x Comercial, com CrS74 041,40, PortuCueSa d> I>espor(os \ IP>-rança, com OrS 46 3(^,00; e por íiin o jo.ki» Portrtfuesa Santista x Nacional, comt'rj 11.253.00. A renda maior do oertameé n do prelio Corintians x Santos e amenor é a do jogro Comercial x Vaelor.alcem Cr? I 045.JO.

l.° — Jcsaa CKact • jU>,cxwn 4 goals: x* — P&csari,nho (Nacional). OlatKti Co-rintians) p Senriiio C»rln-tians), com 3 goals, < • —Ncné (Corindana), Auv.„>nisâantos), caxambú (^-.-*f>)

a Moaclr iPort. a»i»tA/»tA).com 2 goals; 4.* — JUda i»at-meiraa>.Canho4tobo (Pb.huü-ras), Arüiundnho QPalmei,ras), Romeu (Juventoaw, ,-ii*(Ju\"entus), Vacar© (Oomer-ciai), Vicente (Ifacioua!),Guilherme (Por*. rjMidiilil,Américo (Sâo Pauto). ítoxy«São Paulo), Perraa-1 SaoPaulo), Viaiin* (Otoenaü,Baltazar (CorinOan»). '?elio¦ Port. Desportos) e ni»rpiranga), cota i gwu

Artilheiro negativoBelmiro, half~bcu\'. íí-

querdo do Ipiranga, Inati-gurou a relação dos ar ti-üieiros negativo*, âetvian-do para as sua* própria*redes, uma oola ao ?oqocom a Portuguesa de O o-portos.

II *Apenas uma falta máxima foi assinalada na etapa jue

passou em São Paulo Registou-se ela no jogo Comerciai xSão Paulo, proveniente de um fotil de Spàuola em Américo,que cobrou o penalty e marcou goal. Destarte, a estatísticados penalties ficou sendo esta: Assinalados 3; Aproveitados2: Esperdiçados 1.

O GLOBO SPORTIVODiretores : Roberto Marinho e Mario Rodrigues Filho. Oexente:Henrique Tavares. Secretario: Ricardo Serran. Direção técnica deLuiz Del Vale. Redação, administração e oficinas: rua Bethencourtda Silva. 21, 1.° andar. Rio de Janeiro. Preço do número avndso

para todo o Brasil: Cr$ 0.60. Assinaturas: anual, Cr$ SW».semestral, Cr$ 20.O0.

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página 14 Sexta-íeira, 80 de maio de 1U17 O GLOBO srOlíTIVO

MARIO FILHO

Historia do Campeonato Brasileiro - 62DÀ PRIMEIRA Fl LA

J Tassiano de Oliveira perguntou se Kivaaavia

Corrêa Meyer estava brincando. Não? "Eu achoc iíioadttüCfl Corrêa Meyer segurou o braço de Tas-

nflfio de Oliveira — que seria muito melhor mudaruiz" "Se o doutor Rivadavia estivesse em meu

iJjar~ que faria?" Rivadavia Corrêa Meyer respondeu,u- cederia. "Não cpderia, doutor Rivadavia". "Ce-

deria" "Não cederia, não". "Qtuv dizer; eu cede-para evitar um aborrecimento maior". Tossia no

de Oliveira olhou espantado para Rivadavia CorrêaMeyer "Um aborrecimento maior?" "Sim. E de-pois. doutor Tassiano. a Apca está ganhando longe"."Sao se trata disso, doutor Rivadavia. Que diabo!A cjinte trouxe um juiz. Como é que, sem mais nemmenos..." "Sem mais nem nienos. não". Tassianoae Oliveira sorriu. "Eu não vi o juiz roubar, doutorRivadavia. Para mim, o Osses está apitando muitobem" Rivadavia Corrêa Meyer não respondeu. Erayuihor não responder. Eu posso dizer uma coisa queofenda o Tassiano, o Tassiano podo dizer uma coitaque mi ofenda. E agora havia uma confusão dentroàa área paulista, a bola espirrara. fora para Ivan,Ivan soltara o pé. "Vê o doutor Rivadavia? — di.-seTassiano de Oliveira — A diferença ;u diminuiu.A. Amea pode ate vencer".

c* iaradavia Corrêa Meyer separara-se de Tassia-íi „o de Oliveira no "hall" uuininado do Eiumi-nense. O Tassiano tomara a direção da direita, ele.Rivadavia, a da esquerda. A porta interna que davapura o vestiário estava fectiada. Rivadavtu ContaMeyer bateu nu vidro com os nós dos dedos. A portaabnu-se, Ruaduvia Conca M^-ycr atravessou o cor-redoi. Vazes aproximavam-se atie, pelo menos estaera a impressuo que ele linha. Engraçado: afinal decontas era ele, Rivadavia Corrêa Meyir, quem Seas>n>simaia das vozes. An vozes cresciam. "Eu i:aovolto para o campo com um juiz assim". Devia serfvan. Era Ivun. "Não diga isso. Ivan — agora eraVinhaes — Eu vou falar com o doutor Rivmluvt<r'.E íítiadavia Corrêa Meyer viu-se alvo de todos osolhares. Houve um instante de silencio. Depois todomundo deu para falar ao mesmo tempo. O doutorMtixidavia não unha visto? Assim nao adiantava mo-lhar a camisa, fazer força. Prego chegou a jazeruma carota: 'Eu fui agarrudo dentro da arca, dou-tor Rivadavia, e o juiz, nada".

O Vmhaes pediu sileiicio. "Tulvez — disse ele.ú alto — o doutor Rivadavia tenha alguma coisa aa nunicar a gente". Sim, Rivadavia Correu Meyertinha uma comunicação a fazer. "Eu falei com ochefe da delegação puulista, pedi a substituição do¦juiz". Ivan sorriu, Nilo sorriu. Carvalho Leite sor-nu "Quer dizer — insinuou Vtlihaes — QÜe o juizvai ser outro, não?" Nao. O juiz ia ser o mesmo."Eu — e Rivadavia Correu Meyer alteou a voz —Eu cheguei a. pensar em tirar o team de campo".Vinhaes baixou a cabeça. "A saida de um team decampo é um gesto de itidisciplina" ~ RivadaviaCorrêa Meyer percebeu que Vinhaes levantava a ca-beca de jwvo. "E que a gente deve fazer, doutor Ri-vadavia?" — indagou Ivan. Que os jogadores deviamfazer? Reclamar. Protestar. "Mais do que eu ten/ioroclai/iado, doutor Rivadavia?" — e Ivan proeurouler a resposta no fundo dos olhos de Rivadavia Cot'téa Meyer. "Não. Você deve continuar a reclamarassim", E vollando-se para os outros jogadores. Ri-vadavia Corrêa Meyer disse: "Sigam o exemplode Ivan",

4 Rivadavia Corrêa Meyer abriu o guarda-chuva,

ficou na grade, ao lado de Vinhues. "Eu touassistir ao match daqui. Vinha xs". Vmhaes jechoua gola da capa de borracha. Ainda continuava achover. "O doutor Rivadavia quer saber de uma cot-

Eu ainda não perdi as esperanças". Rivadaviarréa Meyer olliou jtara a pista de carvão. Os sa-

$ afundados na lama Quando eu chegar em casa"ciso tomar alguma coisa. Aqui è melhor do quelá em cima. Lá em cima está o Tassiano de OU-'""a. O Tassiano de Oliveira acha que não há me-hor juiz do que o Teófilo Osses. "Veja — doutor Ri-

ivia" — e VinJiaes apontou para a área paulista,SJi Rivadavia Corrêa Meyer acompanhava o jogo.Alguma coisa mudara. Eu tenlio a Impressão de <,ueos cariocas estão jogando corn raiva. Mal tinha prin-"Piado o segundo tempo. Uns cinco cm seis minutos.Sete minutos, no máximo. Carvalho Leite saltou, ca-beceou a bola. a bola caiu nos jn-s de Nilo. Nilo ráo•¦rou. foi logo chutando. Parecia que o estádio dofluminense vinha abaixo. "Agora eu já penso em

ria" __ foi o que disse Rivadavia Corrêa Meyer,ouiando o placará. Ajyea. três, Amea. dois.

C? Prego trincou os dentes. Pelo menos mais um.** S a bola apareceu diante dele, ele avançou. Joséobriu os braços. Prego viu José abrindo os braços.° V001 parecia imenso Os sete metros a meio tinham"•«ddo. Era só chutar Mete o pé. uma voz intimatifssurrava a Prego, mete o pé. Prego meteu a perna.1 outra perna veio por trãs d>le. passou-lho um cal-JJ° Prego caiu de cara na lama. Um gosto de grafa,Jf barro, dle água suja na boca. o peito todo molhado.y?go apoiou as mdos no chão, deu um salto, tirou

< Pé. Onde estava o juiz* O juiz estava olhando para°Wt0 lado. fingindo que não vira nada. Prego correuí«ra Toóftío Osses. Prego, Carvalho Leite. Ivan. Os-

carino, Zé Luiz. "Seu juiz! — a voz de Prego ou-via-se de urna distancia de vinte metros — Eoi pe-nalty. o senhor nào marca nada?" Teófilo Osses en-colheu os ombros. 'Eu não vi penalty nenhum",

* • •yj Ivan estufou o peito. "Seu juiz. não seja etni-C/ oo". Teófilo Osses estava dantro de uma roda.De um lado Zé Luiz, com cara de poucos amigos, dooutro lado Oscarino, dizendo nomes feios. "Eu naovi nada. Eu não posso marcar o que nao vi". Teò-filo Osses recuou um ]>asso, encontrou o corpo de ZeLuiz feito uma parede de cimento. "O senhor vtu, osenhor bem q\ie viu". "Eu não vi nada" — TeojüoOsses olhava em torno, cada vez mais assustado,"Ivan — Zé Luiz falava de boca fechada — falar r.aoadianta, o que adianta ê isso". Isso era um empur-rão nas costas de Teófilo Osses. Teo/ilo Osses foiatoado sobre Ivan. Ivan meteu as duas mãos nopeito de Teófilo Osses, Teófilo Osses rodou. Oscari-no soltou o pé na canela de Teófilo Osses. TcvfiloOsses segurou a jierna, ficou OQUilibràndO-se em umpé só. Zé Luiz. i iuao. nuo conversou: tocou o braçoem Teófilo Osses • » •

7 Rivadavia Corrêa Meyer murmurou: "Eu bem

que avisei", Vinhaes vira Prego Jcvantar-sr1 dalama, vira Prego correr para Teoftlo Osses, Vira Teo-ftlo Osses cercado por Ivan, Zé Luiz. Oscarino, Cor-vaüio Leite. Alguma coisa lhe dizia que aquilo Iaacabar mal, muito mal. A multidão pedia: -Mete obraço, mete o braço'?', E Rivadavia Corrêa Meyer naoparava de falar. "Ássirn também c de mais". Sim,era de mais. Então um juiz cortava uma reação da-guetos?*Se Rivadavia Conea Meyer nao fosse presi-dente da Amea... Ah' se eu não fosse jnesidente daAmea seria o primeiro a entrar em campo. VinJiaespuxou a aba da capa de borracha, deixou ae segurara grado o> ferro. "Para onde uocé vai?" — peryun-tou Rivadavia Corrêa M< yer. "Eu vou defender osjogadores". — quase gritou Vinhaes. Defender osjogadores ou ajudar os jogadores a darem no juiz?O Teófilo Osses foi o culpado de tudo — pensou Rivadavia Correu Meyer — Agora, que se arranje.

q O cachaçâo de Zé Luiz fora um sinal. Em umO abrir e fechar de olhos as arquibancadas despe-juram tudo o que era torcedor dentro do campo. Eos torcedores nao respeitaram ninguém. Antes deencontrar o juiz. elas encontraram os bandeirinhas.Pau nos bandeirinhas. Nem os jogadores paulistasescapuram. Quer dizer: o jogador paulista que semeteu a defender o juiz, apanhou também. Quemnão quisesse apanhar tinha (jue ficar quieto, muitoquictinho. vendo Teófilo Osses levando bordoada «torto e a diretto. Durante cinco minutos nào #<•( viuoutra coisa. Teófilo Osses botando a mão em cimada cabeça, encolhendo-se todo. De nada adiantavadiminuir, ficar com as »i<ioe em cima da cabeça,Pelo contrario. O melhor era correr e Teo/ilo Ossescorreu, esbarrando com uma j)orçáo de Obstáculos.Quando ela chegou diante da tribuna de. honra davapénài da camisa dele só restavam farrapos e o sun-gue escorria-lhe pela testa, pelo nariz, pela boca

• •r\ Tassiano de Oliveira chegou na pista, quis en-i/ trar em campo c nào se atrevem. Miguel Mari-nuro estava junto delr. "Mande os jogadores saíremde campo", E Tassiano de Oliveira e Miguel Mari'naro começaram a fazer sinais com os braços. Parafora, para fora. José viu o sinal, chamou Machado,Junqueira. A ordem foi transmitida, " Vam os. cm Do-ra, não se joga mui;:!" E Orozimbo, Gogliardo, Ttin-ga, Armandinho. Romeu. Imparato. Luizinho, todosos jogadores paulistas suiram um atrás do outro.Durante um momento a multidão, espalhada velocampo, pendurada nas bancadas do Fluminense, /icou quieta, sem compreender muito bem o que. rstovasucedendo. Depois as vaias explodiram. Tassiano deOliveira e Miguel Marinaro empurraram os jogadorespara dentro do vestiário. "Acabou-se o jogo"

* *1 s\ O campo estava vazio de paulistas. Acabara

1 U o sururú. Apesar disso os torcedores não vol-taram jxira as arquibancadas Não adiantava denada voltar para as arquibancadas. E depoln ali- nomeio do campo, o torcedor vivia um momento de fe-liddade. Era como se ele tivesse marcado um goal."Parecei que o* paulistas não voltam" — disse Ivan.um torcedor junto dele olhando-o com olhos che'onde admiração. "Se não voltarem — respondeu Vinhaes — pior jmra eles". Por que pior vara rlrs?

torcedor não compreendia. E não compreendia nnrum motivo simples: lá estava o placará, Apca três.Amea dois. Se os paulistas tivessem saida de campoperdendo, vá lá. "Senhor Vinhaes — observou res-peitosamente o torcedor — Agora eles vão dizer queganharam o jogo". Vinhaes sorriu com ar superior."Quem sai de eamjx) perde todo o direito". "E oplacara, senhor Vinhaes?" O placará não interessara."Então os paulistas perderam?" — indagou o tor-cedor. "Perderam, s>m". O torcedor começou a <pr\-tar: "Carioca! Paulista fundo!*

• •< * "Eu" avisei — disse Rivadavia Corrêa Meyer.

1 Tassiano de Oliveira. Miguel Marinaro escuta-ram com impaciência Rivadavia Corrêa Mei/er. Ostrês tinham ido para um canto do vestiário dos pau-

(Continua na página dupla)

FINALMENTE!Já está à venda a grande obra de

MARIO FILHO

' " MA^0 FILHO .lj .-iflj

Este livro de Mario Filho 6 um dos mais orijji-riais e sugestivos escritos ultiinàincnto por Ura-siloiro. Ultimamente ou, talvez^ ein qualquerépoca — Gilberto ITròyre.

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Recordes femininos interna-cionais de planadores

I*AIMS — Dois recordes internacionais de planadores forambatidos pelas campeãs francesas Suzannc Mellt c Marcelle Chois-net. A primeira, acompanhada de Mllc. Thcrcsc Buquet, decoloucm um planador "Castell-242 N.° 09", do campo da "Mohtagn»Noire" às 'JH2Z. Só aterrissou na noite seguinte a lhlwJ. Bateuassim Suzanne Mclk o recorde feminino de duração em circuitofechado a bordo de um aparelho de dois lugares, mantendo-se noar durante lGh3.

O Hcgundo recorde desta memorável jornada na historia dovôo a vela, teve lugar em Saint-Auban-sur-Durancc. MarcelleChoLsnet, acompanhada de MHe. Janinc Itousscau, subiu a umaaltura de 2.350 metros, batendo .assim o recorde internacional fe-minino de altitude cm planadores de dois lug-arcs.

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Página 4 Sexta-feira, 30 de maio de UM 7 O GLOBO SFORHTO

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HMBBBIéHwmmííi MBi———13 ^%jk.

Qual o "bo-xcur" que ob-teve maior !u-cro no ring?— Até â luta:u Joe Lotusc Tami Mau-ricllo, cm lí?<le setembroDcmpsey erade W6, Jade

a resposta, tendo embolsado mais do que qualquer outro pugi-lista da historia. Pelos socos que deu, o "I.o*.o de Utah" ga-nhon exatamente 3.062.079 dólares, inclusive os 250.000 querecebeu c<»no resultado <la sua "rentrée" em 1931. Joe Louis,de 1934 a 19-12, quando entrou para o Exercito, acumulou2,374.866 dólares. A luta com Bill Conn, já tendo deixado asForças Armadas, lhe rendeu 625.916 dólares, perfazendo o to-tal de 3.000.782 dólares, uma cifra um pouco menor que a de

jãçk Dcmpsey. Enfrentando, por último, Mauriello, o "pina-

rhitador" recebeu 101.000 dólares, ultrapassando assim OSvJu-cro;-. de Dcmpsey em cerca de 40.000, OU semm. 3.101.782dólares, cifra não atingida por nenhum outro pugilista à custaexclusiva de lutas. Note-se que Dcmpsey, alem da soma refe-

rente a bolsas, ganhou ainda cer-c;i de dois milhões de dólares

por exibições, arbitragens, .etc,ao passo que Joe Louis, até ago-ra, quase nada apurou nesse se-tor. Gene Tunnev embolsou cer-ca de 2.390.000 dólares, seguido

Sullivan, o famosomtmclo dos

"TEST" ESPORTIVOEm que parte do mundo mais se pràttcao esporte que ilustra esta fotografia?

a) Cubab) Espanhac) Estados Unidosd) Itália

(RESPOSTA NAPAGINA 10)

por JiMinc a m j> c a 0 ve-

v

Em 1870, causava espanto a

façanha, antes considerada inv-

possível, que repetia um jogadortlc bãseball chamado Frcd (íóldsniith: rebatia n l)óla de modo nforcá-la a fa/n uma curva, vindocair no lodo de que partira, ouleia. no lado do próprio arremes-ládorl Um jornal da época, rc-rislando o fato, disse que

'não

ic tratava de ilusão de ótica, em-bora fosse de encontro a todas nsregras da filosofia". ProvouGoldsmith, com o ser. feito, que abola de bascball pode ser contro-lada, como no bilhar, mas os jo-padores que lhe seguiram até hd-

jc continuam ignorando o se-

gredo.

¦iA MARCHA DO TEMPOA bordo do "Zeclandia", cm Recife, a caminho da

Europa, onde se cobririam de gloria num dos feitos maismemoráveis da historia do esporte brasileiro, os foca-dores do Paulistano interrompem por alguns momentosa 'dama num baile que lhes ofereceram desportistaspernambucanos e pousam pára o fotógrafo.

ignorandoQni

A-cidade de Santos assistiuà sua primeira partida de foot-,bali em outubro de llH32.

*

"O mais veloz iate do num-j0- — Os australianos são adep-

tos entusiastas do iatismo. As-

sim apresentam um "18 footer",considerado o mais espetacular

bole aberto.que disputa corridas

atualmente no mundo. Tem per-to de 186 metros de superfícievélica e chega ao máximo de ve-

locidade com ventos de 52 a 5S

quilômetros por hora".

ínze paizes disputarão o cam-

peonatomundial cieSABE?

— Em que ano o Brasilconquistou pela primeira vezum titulo olímpico?

— Que pais venceu o prl-melro campeonato sul-ame-ricano feminino de basket-bali. realizado no Chile?

— Que grande escritorbrasileiro mais de uma vezescreveu crônicas sobre re-mo? Alulzio Azevedo. OlavoBilac. Machado de Assis?

— Em 1928, seleções ar-gentlna e portuguesa defootball Jogaram uma parti-dn. Quem venceu?

— Quantos remadorestripulam um "out-rigger" aquatro remos, sem patrão?(RESPOSTAS NA PAG. 101

es g rimaQuinze nações, en-

globando um total de210 concorrentes, es-tão inscritas para o

.Campeonato Mundialde Esgcima, que terálugar, proximamente,em Lisboa, sob o pa-trocinio do Sr. PiresLirh a, ministro daEducação. As equi-pes portuguesas nãoforam ainda definiu-vãmente constituídas.

CAMPEÃO CAMPEÕES

í^iflDurante mais de doze anosHugh Cannon foi conside-rado como um dos maioresarremessadores de disco. Em193G, ano em que se graentoupela Universidade de Brln-gham Young, de Utah, Can-non venceu o torneio da Se-gunda Divisão da Associa-ção Atlética Universitáriados Estados Unidos. Seu ar-remesso beirava então os 100pés, mas numa serie de trel-nos ininterruptos, conseguiuultrapassar os 174 e 10 1/8polegadas, considerado o recorde mundial. Ao que pareo^ «coladeter estado na Marinha, apurou mais ainda a sua turma, lalvezdevido aos exercido atléticos a que se viu obrigado.

Enquanto servindo, informou o próprio Cannon, aumentou 10quilos, ao mesmo tempo que adicionou mais dois metro» m^e-i nadistancia dos seus arremessos. Um atestado do papel saliente quedesempenha no íi.sico dos moços o programa atlético da Marinha,

No seu acervo de vitorias Já se acha Incluída a quebra de re-coroe norte-americano, ante^ de 184 pés e 8 3/4 polegada», cita-belecido por Archle Harris. Ultimamente, porem, sua grande ía-çanha foi ter igualado o recorde mundial, anteriormente «m po-der do alemão Willi Schroeder, com 174 pés e 2 1/2 polegada*

p fm

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O 6L0BOSPOBTIVO Sexta-feira, 30 de maio de 11) 17 Página ft

CONVERSA DE RECORTESQàOMMâWO NXTTO — Jamais, como a

-r.ociío 40 *»»• Vasco x Flamengo, ido Dem seSM • — wrrli-fn sentença; "Depois da tem-iZestad* vmm a OonancaM Realmente. A in-£rrâio a» «***»« iwno *e77ia?ui tivemos um«tas.fir© 4» /SJteboí carioca eiuado de anorma-Idades, ** «y»»1* «do /o**0** nc"* o inoasâo uoi«jr.'X5 por torcedor cs exaltados, e um outro a

f taltxm somente a benção de um céu azulIam um êpí brUhante para que o espetáculo tuf^gse sido mompieto.

ANTOMIO CORDEIRO — Se o Vasco en-*ou em campo com um plano de ação pre-riameni* traçado, como certamente deve termcv'1'eddo, náo teve tempo para executa-lo,«orçrwe, logo às primeiras escaramuças, os no-\iunx do Flamengo foram iwando vantagemfoore ca ses» oponentes, tanto na retaguardatomo na ãtamUira.

LINS DO REGO — O meu clube surgtuem campo com a sua fibra, no melhor de suaqualidade. E se não fosse a sorte rio Atmi-rante, teria o Sr. ministro do Libano assistidoa um autêntico "baile" em General Scvcriano.O Pindaro de Carvalho apontava para Biguá edizia ao Mario Filho: "Aquele e um grandehalf.

ANTÔNIO CONSELHEIRO — Porem, strjulà como for, os arqueiros é que deram o ar tíesua graça! Barbosa fez coisas twipossiuejs noarcol Pegou tudo, e com aquele tcm\K> úmido.é capaz de ter pegado até resfnado! E LuizBorrac?ia, depois do flamengo estar com opassarinho na 7»<io, deixou escapulir. Quis )a-zer estilo num chute de Danilo, e a bola foidormir o sono da inocência no fundo das re-des. Mas o jato é que Barbosa esteve incrível!Fez defesas impossíveis, salvando o arco vas-caino inúmeras vezes!

BBI

1 1 MARIO VIANNAVASCO x FLAMENGO

r~iIGOJ

&&

19 37MAIO. 23 *- O Flamen.

go, jogando com o Slderúr-gica cie Minas, no estádiodo Fluminense, sai ven-cedor pelo escore de 4x2.Três goals de Leonidas, 1úc sa. — No Torneio Aber-

%d cia Li^fc carioca o Fluminense vence o Oceano por 11 a 1.- Na Federação Metropolitana, o Botado 6 derrotado pejoBtujgu por S a 0 — E o São Cristóvão ganha do Carioca por•ja 2. — tta Sáo Paulo, o Palestra Mineiro é abatido pelo Pa-Irstru loeai par 6 a 1. — O pugilista luso-brasllelro Rodrigues«hpata. oca» Inviemo em Buenos Aires, -embora dominassetítidameate • adversário". — 25: Anuncia-se que Fausto, re-fiélde ao método de treinamento de Krueschner, se dirigirá aoJudiciário, disposto a rescindir o seu contrato com o rlamento.âcrt-sceníB^s que a "Maravilha Negra" está em negociações•om o Sao Cristóvão. — Em Londres, um medico inglês anun-#• o reíowBeacim-nto de íootballers ingleses l*®*^ "v^JÍT*«o ciestífVeo da sua autoria. - Bernardo WiU. numa tento-*a para fenauir o pugilismo no Brasil, declara que °[Kfnl-¦£•;» breroneirte uma temporada Internacional. - Brívlo, oÇtnutcud» ehegurn ao Rio para participar da corrida da Ga

2a ~ 23: O Vasco vai propor um contrato de txeinador a 1 £-<g» 3. Welrara continuará, entretanto, na chefia do »cpar»

Jento TôerOco. — O América derrota o Atlético de Minas por* a 5. — o Vasco neza-se a conceder o passe ae iNcna ao Bo-*&°Bo. -%SSs5SSrí> eAuneída Araújo, volantes lusitanos,•SfcrcltM»-» &a Gávea,

A arbitragem do Sr MarioVianna po<lc ser classificam» c<>-mo boa. Teve pequenos erros nosImpedimentos, ma* que não ti-veram nenhuma inlluonria s«*bre o desfecho do match. llepri-miu ainda bem a violem-ia quecheKou a ser ensaiada por Chicoe Riguá. — (O GLOBO).

Errou num Impedimento deNeator, quando Biguá lhe davacondição, e inverteu uni rapa deBiguá em Chico. M»» f°l ''Oiniuiz especialmente a t e n t o eenérgico. — (FOLHA CARIO-CA).

Mario Vianna teve um prl-melro tempo excelente Na fasecomplementar cometeu algunserros que náo chegaram entre-tanto a «mpanar o brilho do »cudesempenho. Repreendeu encr-gleamente 0 Jogo violento epor-tou-se ã altura do "match". —(DIÁRIO DA NOITE),

Bom juiz sem dúvida alguma.Voltou a reeditar uma bela per-formance. daquelas que o con-^agraram como o nosso árbitronúmero um. — (A NOITE).

Um dos que mais contribuírampara o êxito do espetáculo foisem dúvida o Juiz. 1'or variasvezes temos apontado o árbitroMario Vianna como o n.- 1 d»cidade. Pode errar algumas ve-zes, maa dentre todos esses qu»;ií estão é o melhor. Sua atua-

çáo ontem foi perfeita. Corfle-non tudo com energia, s» pilandoeom precisão, chamando »atenção dos jogadores nos mo-mentoà necessários, enfim, julxcuja conduta pode ser classlfi-cada de ótima. — (DIRETRI-ZES).

A arbitragem" de Mario Vlan-na pode ser consideraria comoboa, embora o seu desejo de naochegar a excessos, o leva-se ai-gumas vezes a permitir certascoisas que nas suas mãos rara-mente passam em branco... Doisou trtti impcdimcntc3 mal mar-cartos e o resto muito bem. —(VANGUARDA).

mÊÊÊi^m Ssw V^^^^M »^ r ^ j|^^n9

Kl iái^i ^Biili3ra9BKmÉÍÍ

NANCY ISENHOUR É A PRIMEIRA MOÇAque figura permanentemente num "team" de baskctball masculino unlver-Sltarlo. E' lógico que a sua Inclusão náo se deve pelos seas belos olhos, •sim ás suas extraordinárias qualidades de Jogadora. Conta 19 anos, • omaior número de medalhas lhe foram conferidas om torneios nos quaisajudou ao seu "tive" a conquistar vitorias. A violência do Jogo em nadatem afetado a aua saúde, o ela Jamais se queixou da brutalidade dos ad-versar ios.

C-rS CJaTílCJCS jy-

e seusaoelidos

Há apelidos popularizados em. nos-sos campos de futebol que encobrem,nomes de todo ignorados pela maioriada torcida. Verifique até onde vai o seuconhecimento a respeito, ligando cor-retamente os apelidos aos nomes cons-tantes abaixo, q confira na página 10:

— Pinhegas, do Fluminense P. C.— Ananlas, do Olaria A. C.— Batatais, do C. R. do Flamengo— Macaé, do São Cristóvão— Biguá, do C. R. do Flamengo

G — Caxambú, do Santos F. C.— Tarzan, do C. R. do Flamengo— Careca, do Fluminense F. C.— Mundinho, do São Cristóvão

10 — Zizinho, do C. R. do Flamengo

a — Alfeu Batistab — Carlos Goulartc Thomaz Soares da Silva

d _ Waldomiro Jamal

e — José Chavesf _ Algisto Lorenzatoh Edmundo José Freire

1 — Cilso Turbino

j — Moacyr Cordeirok — Jamil Sueiro

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!':'itrin;i (5 Sexta-feira. :?o de maio de 1 '• > 17 o globo sroimvo

NATANÀEL BELLO — V — 1) OFlamengo tirou esutg colocações "«>«campeonatos de iíi;íü a i!Mti, conformeo senhor deseja .saber: 1ÜÜ9 — 10." lu.gar, (teima apenas do S. O. Brasil;IÔ30 — 8." lugar; tà3i — ti." tíigar;1032 — vlce-campeáo; 1U33 — (LigaCarioca de Football — Q." e últimolugar; j«j34 — <i.u lugar ilpenúltunq);1925 — 3." lúgár; 1936 — vice-cam-pcao; ií)37 (campeonato da pacifica-cao) — vice.campcao; 1938 — vice-campeão • 1939 — campeão; 1940 —vlce-campeão; 194) — vicc-cainpcáo.1942 — campeão; 1943 — lil-campeão;1944 — tri-campeão; 1945 — 3." lugar(junto com 0 America) e 1946lugar (no Bupcr.campconaio).América de Belo Ilori/onte foip e ã o ( coiisccutivamciitc, dea l!ll!i.

— 3."2) Ocam-

l!)10

1

campeão da cidade noa— lülfi — 1922 -• 1028 -

ANTÔNIO GOMES DA SILVA —Pelotas • Rio Cirande do tíiu 1)Em meados de iü4.'j Santo Cristo jãatuava pelo Vasco da Gama, 2> To-tnamoe boa nota da sua Informação0 vamos passa-la agora aus nossosleitores; Saibam todos quantos estapágina lerem qüe »> Esporte ClubePlOrlflnO, da cidade dO N(»vo Fiam-burgo, no Rio Grande do sul, é cam.peito daquela cidade hà 35 «trinta ecinco) anos consecutivos) < Um "curtoperíodo" assombroso, nfio há dú-vida.

AII/lON FARIAS — Vitoria — Ls-pirlto Santo — i) <>s endereços do*OlubCs paulistas são eslch: .São l*auloF. Clube, rua Padre Vieira, 8; c°rln-tians avenida Rangel Pestana, 2.000;Palmeiras, av. Água Branca i 7U5;Ipiranga, rUn Bom Pastor, 2 !>!)H; Por.tuguesn de Desportos, largo de 8*0Bento, ?.U." \" andar; Juventus, ra».lavari, 117; Comercial, rua 11 deAgosto, 120; Nacional (cx-s. p Kl,avenida Iíangei Pestana, 2.000: r San.tos P. C, rua Itororo, 2\ (Santos).t) O preço da asslnaturu anual daGLOBO BFORTIVO é de <r$ 3»,00;!j O endereço fle < ;ii(;liann Netl«, 6Avenida «tio Branco, ik:í — RadioGlobo,

ANTENOR O, MELLO — Rio dejnjwiro — 1) O team do Comercialque disputou o campeonato paulistado 40 toi esto; Tufly — Maloraj eSorvas — Zé Maria, Bxigro o Artur--- Vlanna, Eduardinho, Roroeualnho,Magri e Vocoro, 2) O que ft pareceueste tino, no Torneia InlÜum, foi es-te; Doutor - Z6 Maria e SarvOflBaiano, Splnoln e Artur viannnCanhoto, RomouRlnlio, isduardinho eV açoro.

IVAN CUEDISã BARBOSA — Cam.pui.t Grande — Paraíba - 1)0 en-ilercço de Zixlnho iToma» Soares daSilva) e Jaime (Jaime u> Almeida)e: Praia do Flamengo t>«i tis. 2) Aassinatura anual «Io GLOBO SPOR-TIVO custa tr$ 30,00, Importânciaque deve ser enviada a esla direção:"Gerencia do "Globo Juvenil" roaBetltencourt da Silva, 21, 1.*", em va-le-postai, cheque oo registo com valordeclarado. 3) Não (iodemos atenderao seu pedido quanto a flãmula do seuclube,

amadeu r>A silva _ Botafot>— Rio — d Vicente, keeper do Ame-rira, é alagoano, 2* o América fól

anos de i«U31931 <• 1935.

CARLOS TABORDA — DistritoFederal — 1) O antigo aaguelro doMadurelra, "Tulca", rhsma.sf porOXtenSO Antônio Pimentel Z) Na tem-porada de \9*€, o Madurelra nfio tevenenhum amador registado sob o no.me de Eugênio Lourenc*> de MaeenaEsta informarão colhemos na própriaFederação Metropolitana de jpootbaB,Í) As snas pergunta* serão atendidasem outro número.

NORBERTO C. KOFFKE - Blu-monau — Santa Catarina — Ú O

BILHETES DO LEITORAmérica foi comj>eào nos anos de1Ü13, 11*16, 1012, 192U, 1931 e 1935.2) O orqueiro Wolter, que jogou noAmerica em 1035 e 30 é o mesmoWolter da "Copa do Mundo", queatuou a seguir, pelo Sao Cristóvão,pelo Flamengo, pelo vasco e peloponto do Rio. Atualmente waiter es.tã afastado do football entregue assuas atividades na Policia Especial.

GERSON PEREIRA TAVARES —Andara] Rio — 1} Nao hã lama-íúío limitado para os desenho* dosleitores, Porque nó* aqui «a revi-»tareduzimo-los ao tamanho que nos r«»n-vem. 2) 0$ endereços pedidos são:Vasco da Gama — Avenida Rio liran.co, 181, 11" andar; Madurelra ruiCarvalho e Bonita, 257; São Cristóvão

rua Figueira de Mello, 2O0; BangãAvenida OÔheffO VasoOttCelOS, 549;

BònsnoessO Avenida Teixeira de(astro, 5-1, e Canto do Rio — rua VI».conde de Ilio liraneo, 693 — Niterói.

Al til SI'Oj o sólido zagueirocruzmalüno, num desenho d<>iiossí» leitor Hugo (Ubeiro, da

li." s«;rie ginasial, do CologioMilitar

ITRÓBAL COirnNHO — VitoriaE, Santo —DO clube que !*».

vontou maitir número de oompeonatoano proflssionalUümo foi o Fluminense

6 vetes iH)3G, 37. 38, 40, 41 c 46).o Flamengo vom em segundo, c« »n•1 ve/cs -1939. 42. 43 e 44). 2) O FH-minensc foi tri-campeão iiuas ve/.cs

1917-18-19 6 1936-37-38.

CLÁUDIO REIS V1CKNT 1'AVA —Elo «te Janeiro - A seleção brasllel-ra que disputou O campeonato mundíal de 1938 foi estaj Waltcr - l>o.mingOfl r Machado PrOCOpio, Mar-tin, Afonso, i.opes, Romeu, Leonldaa,rim e Patesko — Batatais; laü eNari/ Hrltto, lirandão e ArKemiro

Roberto, Lundnho, Ni-inho, Per».elo e Hercules.

HELOIO CARNEIRO 1>F MATTOSUM — Minas — 1> Veja na re.s-

PQSta OCima dada no Sr. CláudioPaya o scratch dn d>i>a do Nfündode 1938. 2^ O center-half do Fíu-mirasnse ainda è TvU^-n e 0 center-fonvnrd voltou n ser Simões 3> Jairesta preso no Flamengo ate desem.hro de 19+8.

MARIO CUNHA — Pomba - Ml-DOS — 1) O nome lK»r extenso do pc»n.teiro Mario, do Vasco, f Mario lA»pev»lc Paula. 2\ O secretario do riuml-nense <• o Sr. Hnpo FraearoÜ; o doFlamengo é ° ^r Benedito «erra:e o do 1o'afoço é o Sr. Alfredo d'Fs.crarnollp Taunay, Z\ Nestor, at^al.mente •<<» Vvsoo. ehama-5e P°r evten.so Xester Alves ria Silva,

RUBKNS JOSÉ* PA CUNHA —Piedade — Rio _ 1> Rofanelli nãopodo jorrar no campeiuuito brasilel-ro, apenasmente jxwque nao é bra-

stk-lro. 2} O crack de 1946 foi, ine.gavelmente, Ademir. S) Norivai saiudo Fluminense em 1945, quando ín-gressou no Flamengo, 4» o Flamengofoi tri-campeão no6 anos de 1942-1943 o 1944.

OSWALDO CATENA PERJNI —Sao *'auto — ij o pruneiró etube deI/íuiinías íoi o í»âo Cristóvão, onde eloatuou como juvenil. Mas o "diaman-te" só passou a se tornar conhecidoanos mais tarde, no Sirio Libanês.2) ü team do IJotaíoRo na p;u-te fina]ao campeonato uc m íoi c-sie; Ary —oei&uii e lieiacusa nao, Negruinaoe Juvenal — .-suo, XovarJ iieleno, oc.ninho c Bragutnna, lumbem jo^a.rani o»waioo >.tino( híüton tfapcftl,VaLsecJn, ls-iiuno e outros. 3) Nãoentendemos a sua pergunta sobre "di-rcitOS técnicos" üo* jogadorc*. Qutdiabo disso é*aquilo? 4) O endereçoda Portuguesa de Desportos c i^^n^de Sao Bento, 25, L," andar.

ANTÔNIO JOSÉ' MIRANDA — ?— i) i_ania atuou peia primeira vezno selecioiíatío paausta em 1U1U. Oendereço e Avenida Agiui brancan, l.lud, txuj i-*auio. 2) uoerdan tem28 iuhjs, Ruy 25, Uiim 2V, iesoiuinjja2d e Jair 20. 3j tóo liria l(*ise brasi-ltiro poucria juirar no scratch nacio-nol, mas bambem poderia mio jo^w...Quantos e qúantoa jogadores ora<;4.lelros anuam por ai sem nmica teremvestido a camisa da c.b.d.v 4) Ni-vlo nao foi convocado para os Jcyosda "Copa Rio Bronco*' porque o téc-nlco achou desnecessário o seu con-curso.

IONACIO LOPES DA FONSECA— Blumenau — Santa ('.narina1) Carvalho Leite veio para o H«>ta-fOfe em 1930, 2) Não houve no cam.peonato de 4(i eswi hipótese «tue o -e-nhor formulou de ter 1'eracio troca-do de posição com Yagtiinho em al_Kiun )»>go 3) Is.iias falc.-«ii 00 sá-bado de Aleluia ileste ano de 17.

JORGE EPIPHANIO DE AZEVE.KDO cUia^r.iRO — Filarei — itio —lj O passe miUvj caro oe kkIos os tem-ix«i no Íootba4i carioca loí o ae Jair,agora, do Vasco paru o Flamengo:Soo mil cruzeiros. O passe de Domin-«os, do Flamengo para o Oorintlans,custou "aix-nas" tresentos mil cru-seiras. 2) O water-polo c- uma es.pecie do football misto de ba^ket den.tro dágua. Football porque tem goalscom traves e redes como og do "asso-elaüoji" embora de menores dimen-sfies. E de bosket porque é jogadocom as mãos. Cada team reúne solejogadores: \un keeper, dois zagueiros,Um plvot e três atacantes. 3) O base.bali e um esporte multo popular naAmérica dO Norte, ma.s qiie nao épraticado quase no Brasil. Nao com-porta uma explicação nesta pagina,que Umii a obrigação de ser resumi-da. porque é muito complicado. 3/ OsEstados Unidos participaram doscampeonatos de fcx>tball do mundo de1T30 e 1934 e das Olimpíadas de 193C.O México disputou s6 o de 1930. Ocíunix^>es do certame mundial de 1930furam os uruguaios; e do 1934 e 1938foram os Italianos.

GAÚCHO - Krechim — R. G doSul — 1) Domingos tem 36 auoí* ¦Norival 30. Z) Cid. do Botafoço, éespanhol, natural de Orence, n;i Ga-licia. 3) Maneco do Xmériea, nasceuem Caehoelro do Mtaeseà (Estado doRio) e tem 25 anos.

HtANClSCA DE .^WàSIS GO.MKâ— PftxopoUa — E. üo itio — 1) Osnomes pedidos são; Zarcy Morse d«Morais (Zarcy), José LAiii Jansen deMello (Zè Lulz>, Manoel Marinho Al-ves (Muneca, do Vasco), Pericles deAlmeida (Mineiro), Waldemar Cambuide Andrade tCambui). Luiz Pereira(Lula), ElLsio Tebrebr» (Teixeirlnha),

Arüiur da Silva Júnior (Axügas).2) Ademir é noivo, sun senhora, so.gundo a informação que tivemos'.

JOSÉ' MESQUITA — Belo Uoti.xonte — 1) E' dilicil dizer-se qual umcthor meta, entre /.i/jalw e Aueuur.Ambos sao notavets. 2) O lla-llu daLagoa é o do returuo de 1941. O Jogoterminou 2x2, o que bastou para queo Fluminense levanuussc o campeona.to daquele ano.

LECLsO MELLO — MQCOé — E. doHiu — 1) itooeuo, du Ojar«a, e umcenter-forward que veao uo t-uo F. C»,oa 3.» cautíjrta ua F.M.F. ü; E JaUo meia recuaao do auupu; ruoroaie-gro. 2) Ate agora esta senão tituioc*o ceuier-lorward do tricolor de 47.4> O Sr. Hilum Santos não temcargo de direção no Flamengo. E'apenas membro do Oonuelho Oelíbe-rativo. Contudo é mc^nbro do maisalto orgao dcs}X)ruvo do pais; o Con-solho Nacional de Desportos. 2) Ateagora o Flamengo só considerou ne-corsária a aquisição de Jair. Zaguei.ros c holvea o rubro-negro nem pa-rece precisar.

"O FALCÃO" - Gávea — 1) Aacoits oiitiais uos carros» Ue corrida uosp.»i i's que o seniior pciguaua^ sao e.->.utíi; Aifccntma — carrussetic azul, ca.pot amarelo, chassta negro e numerox-imelho soore íunuo uranOO; i.ru.suai — todo vermelho com rooas pre-tas, Chile — earrossene fSrmelhs,capot azul, chassis branco e númeroazul e vermelho sobre fundo branco;Alemanha — todo branco, com o nu-mero vermelho; Portugal — carrosse.rie e capot vermelhos; chassis c roda*das brancas, número branco; França— lodo azul com número branco. 2iOldemar lüunos náo abandonou o au-tomobilismo. Apenas vendeu o seucarro de corridas c aguarda a vez ü>oonseguir outro. 3) Antônio Fcman.des, embora português de naSeimen-to, corre com as cores brasileiraH p<ir.que tem mais de vinte am»s de per-manencia no Brasil, onde constituiut.unilia c possue l>ens nuiicados.

ARNALDO AMODEI — Caixa Pos-uu 31 — Rio — Dcsculix: o atraso,mas aí,ui vão as Inlonnações pedidas;1) Para tuna quadra de basket aadimensões Oficiais sao estas: Máxima— Comp. 28mts.20 x Larg. 15mts.Mínima — Comp, ISmts. x Lar-,'.LOmts.SO, 2> Para uma de volley usdimensões sao* estos: Comp. lSmts.288x t^irg. 9mts.l44 Inclusive a bordaexterna das linhas, Estas tas linhas)deverão ter oni.Oõ de largura e fica.rao situadas, no mínimo a Orn.914 da.sparedes ou qualquer outro obstáculo.A rede deve ter Ora. 914 de largo emUxia a sua extensão e o comprimentode» 9m.7f> quando esticada. 3> As me-didos oficiais de um tabolelro i>ara"tennis de mesa" são estas; .Comp.2mts.75 x I-Arg. Im453. Altura do ca-valete, í)7cmts.: comprimento da re-de. lm.83; altura, I5cts.

JO.SK" MOURA — MACFIÔ — Ala-goas -- l) O senhor eslá completa-mente equivocado. Bigode nunca lothaif direito no Fluminense Veio deMinas já como halí esquerdo, ingre>sou no tricolor carioca como half es-querdo e at«> agora só tem atuadocomo half esquerdo no team das La.ranjeiras 2) Se o senhor quer cha-mar a atenção de Gentil Cardoso «o-bre Niginho, do Juventus, r melhofescrever diretamente para ele. M^*qui entre nós, como é que o senhorai de Maceió pode afirmar as quali-dades de um rapaz que atua em Sã<>Paulo ?

SAUL RAMOS DA SILVA — Sa«Gabriel — R. G. do Sul (?) — 1) °seu desenho de Beracochêa está boroe vai ser aproveitado. Mas o de Ma.neco esto bem mais fraco a por ^':'vamos encosta-lo". 2) O jogador matafamoso do Brasil, «n todos os tem-pos, cremos ainda qxjc íoi Frie<U-!s-reich. 3) E' cedo para se "palnhaxqual o wam que vai levantar o cara-peonato carioca de 47. 4) Ate snte.da guorra o football italiano afirmou.se como o melhor do mundo, vencen-do dois campeonatos mundiais s»^1dos: o de 1934 e o de 1938.

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O GliOBO SPOETIVO Sexta-feira, tt<> de maio de UM 7

[não!

po '

dosCIO

UM TEMA E DOIS PONTOS DE VISTA

EXISTE"Eu procuro sempre me controlar quan-

do discuto sobre o esporte amador e a UniãoAmericana de Amadores. E' o caminho maisacertado. Mas não adianta. Cedo ou tardevejo-me enfrentando minha consciência,que pede. como base para uma nova era doesporte amador, que esse seja colocado em

w^Mwtaa Os delegados olímpicos suecos recentemente apre-^".^nmDlano que indenizasse os atletas pelo tempo que per-5Sr«Tcompetições ou viagens. Isto trouxe uma onda de protesto£ a -Sr Brundage. delegado americano, e a proposta foi entregueÚ -^5LS especial, para estudo. Assim o problema foi pratica-

Cnü «tocado junto a nsta dos esquecidos., nfjttn aue tudo isso exige uma anàhse honesta. O código do

\i„.^^«mador e seus patrocinadores nunca chegaram a uma íor-• TZiaíaLaria com a qual pudessem distinguir entre um amador

mü't ^o/Laionai No entanto, constantemente eles colocam fora daL um^SSE enquanto quo em seu* próprios círculos vamos encon-£\, iíimados Piores casos de profissionalismo. Acredito que is*o

ím poS5 necessitem de "nomes" para atrair o público,íi ave isso 6 exagerar um pouco. Porem, para mim, verdadeiro

-m-r 1 * aquele que corre para pegar o trem das oito horas ou o

JSeiio qua joga iuotball com os garotos da rua.

k«i» ooroos de esportes não têm utilidade para os atletas quebíU.—«tem competir pelos primeiros lugares; os tenistas q\ie nftp po-íw^^Sar À laça Davis; golíistas que nao quebrem "recorda . Os

£2 mSSxoa sào os grandes nomes. Eles fazem com que o esporte

SSu. A«im. torna-se evidente que o aüeta inteligente pode a«r

SSSJi» pSm si mesmo. E faz. Provavelmente, a melhor forma 0?conta dViajuda de custa ou. algumas vozes, como no caso de pio-motor** do esporte, uma soma em dinheiro.

¦ «et» de ajuda de custa 6 elástica... particularmente quando. L-r, Comove competições em campo fechado Ela quer uma casa

Jheia Sectea de uln nome. Bem, digamos, tal nome. ou nomes,

pode i. receber ótimos salários.v..-Anrecisa de um taxi. é claro, e o pobre "sujeito" tem neces-

«idid^^r^orisí passa nua noites nos subúrbios para fugir ao

í u ? motores c evitar estragos nos nervos Assim, temos quarentaíttnti dólares. Vem as gorjetas, que podem ser construídas cm•diiluce oolossais. .

E lunlm a lista de despesas vai crescento. No fim de algum tom-â conhece todos os truques. „,- „„.,, ü.,^»n•to auanto sei. tomando os membros da UAA (com exceçãoucoa honestos) vemos que a maioria deles procura viver co-

ibofi, em respeito à sua própria posição,erv Brundage, o majestoso da UAA. foi quem protestou contra

testa proposta dos delegados suecos, dizendo que iria matai;ie amador e os jogos olímpicos,

iorteí olímpicos. Mas. por anos c anos, ele tem se agarrado a seuSi,U-Sdepresidente do Comitê das Olimpíadas, com seus

^•cm;.:, abertos, em busca de oportunidades para excursões gratuitas,•oin comida e outras vantagens.

Há muito que não temos uma Olimpíada... 1036. para sermosexato.- e Mr. Brundage, com saia decisão de "duas caras" no casode Jeisaa Owens, entrará na historia como um fracasso.

O^ena. o grande corredor negro c estrela dos jogos de Berlim,foi declarado um não-amador simplesmente porque se recusou a dar«una exibição, para o embaraço dos nababos, que haviam prometidoexibi-lo era público. Por isso ,Mr. Brundage e sua gang txptua -

tam-no do esporte amador, apesar de Owens alegar esgotamento.

Mj Brundage escolheu como argumento o fato de que Ow^nspretendia correr • profissionalmente quando voltas.se a America.

Ma se isso fosse verdade. Owens poderia optar pelo esporteamador e levantar lucros fáceis. Os amadores Unhara necessidadede Owens para obter os clncoenta mil dólares de "bilne.erla .

C- único prdblema com Owens foi ter ele cometido Um triste.«veria ter permanecido como amador. Correndo e lidei am 0

.lçoes de campo fechado, poderia ter ganho ao menos vinteo mil fiólares por ano. E a ajuda de custa aumentaria an.ua;t"U» lucros.amadorismo de tennis também é uma farsa, com os profisslo-uwido mais dinheiro do que os Jogadores de bola e lutadores.

O mesmo pode ser dito de muitos outros esportes, apesar ciopouce dinheiro que entra em competições de ptag-pong. natação.SoL' <• outros.

E-.sa« viagens que Gunger Haeg c outros nomes Internacionaisfizeram através do país. para dizer -alô» para uma garota- OU umpolítico, fcuam feitas às expensas da UAA. Quando M>\ Haeg seapre-ntasse em São Francisco, o promotor local entraria com qm-nhenu» dólares para os cofres da União, enquanto que. na coutade d«*pesaa. o atleta colocaria bilhetes de Nova YòYk a Los Angeles,quando, na^verdade, fazia apenas tuna viagem de I/os Angeles a fraoPranrlKo# Logicamente, Hneg foi suficientemente inteligente. Enão se cruzou no caminho da "gang" da UAA. Isto ntó que seusamigoa «wces lhe "falaram" após o seu regresso a suecia.

Voltemos vinte anos. para Paavo Nurmi. Este grande estrelafinlandês* fez uma pequena fortuna, em nosso país. Seu nome eramágica; sua conta de despesas como um pedaço de borracnn.

Bn«* tivemos a Inclusão de Cbartey Hoff na usta negra Hoff«rn .¦ teHgente. Estava programado para aparecer cm ¦ i rs.v

ç-dades e. em cada uma. bater o "record" mundial por algi ns jeentí-metro!». Com rua habilidade poderia ter ido multo mate longe.

Comete* seu engano em São Francisco AH recusou-se a ara-r*cer rwr motivos que desconhecemos. E foi declarado profissional.

Also dere ser feito para colocar os Jogo», olímpicos em bases de-«t..v cSmi a umPpon:o em que Brundage mostrou suas car-tas juixfe» a "swastlcas** e -passos de ganso .

-mve. de devesse resignar. Não mostrou tao^^aren^a cm1036 EL a*ora de7 anos mais tarde, estamos encarando a po sim-»da^ de^J rmva er? de competições olímpicas. Porque nao um-New ft^nls cometia* amadortetas americanas começando«om * própria União Americana de Atletismo Amador?

N*. temos memória de nada que Mr. ™^*^£**£«a mm dos ideais amadoristas. ou que tenha reforçado os es

Píífifina . W\

(Continuação do número anterior)

hocs;

trreeouv»--C Cil.ímaiv

Onai< :

II I I ¦ I— IMIMÉI T 1 r—' o——1T—TT"^**1*"^*™""*—'

Gundcr llaeffí, 0 famoso corredor sueco detentor de vários roc-orilos nimulinIs, fot alvo de acusações vc-ladas durante a su:i "tourm-c- pelos listados 1'niclos. Do regresso à sua pátria foi denunciado como alie-

Ia profissional, lendo sido cassado o »ou registo de amador pela entidade sueca a

—tÊÊ-tmmmmmmÊmmmmmwmmmm9m1im

Alem disso, tomemos ai-guns latos sobre a verbade apresentação. A ajudade custa aos que compe«tem no campeonato na-clonal da União America.na do Amadores, no "Ma-

dlson Square Garden" estende-se apenas às esco-hus e clubes ouo não podem coibrlr as des]>:isa3.Ksse auxilio limita-se a uma passagem de primeiraclasse e ao pagamento de contas de hotel e peru.são. A combinação do refeições e alojamento na»pode exceder de oito e meio dólares por dia, ouseja, cento e setenta cruzeiros. Nem qualquer dasrefeições pode ir alem do um máximo de dois dó-lares. Despesas com os varioa itens devem ser sub-mel Idas antes e contas exorbitantes, como taxis.gorjetas 0 outras, não são permitidas.

A performance quo Paavo Nurmi nos deu quan-do nos visitou, vinte anos atrás, ensinou-nos mui-,to dos truques usados para "roubar" nas contas.Por isso, quando Oharlqy Hoff veio para cá. daNoruega, sabíamos como agir e, conseguindo as pro-vus necessárias, impedimo-lo de competir.

Multas acusações tem como fonte o fato de quea UAA fez uma doação de 150.000 dólares para aSociedade de Auxilio da Força Aérea Americana doExército, de fundos obtidos em sete competições,que tiveram a colaboração de Haen. Usa se comoargumento de que esse dinheiro devia ficar coma UAA. Que tal? Em primeiro lugar, não foi parabeneficio de uma causa jusa que a UAA fez taldoação? Se eles fossem ladróes, teriam feito umadoação? E' claro que não.

Por outro lado. por que nenhum desses fan-farrões lembra o fato de que 105.000 mil dólaresdaquele dinheiro veio de propaganda — não dosbilhetes de entrada. Então, onde é que estão os50.000 dólares da "bilheteria" de Haeg?

Naturalmente, alguns atletas têm roubado. Masque fazer? Devemos desqualificar os atletas ho-nestos. somente porquo alguns jornalistas estão

dt^nostos a condoná-los sem prova alguma? Obviamente devemos fazer o que temos feito — desquali-ficar aqueles contra quem temos provas, investigara provar a inocência daqueles que nada tem a vercom tais coisas? Esquecendo, também, o que um grupo de cronistas diz a seu respeito.

Uma palavra sobre Avery Brundage. Em suas viagens, em cumprimento de seus deveres. gaitou pelomenos 50 000 dólares de seu próprio dinheiro. Recusou-se a capitalizar sua, fama. e, corajosamente lu-toi- contra todos os movimentos que visam prejudicar o esporte amador. Tem feito Inimigos, e claro;Mas ouem nüo os tem? O balanço de suas atividades de atleta ó a melhor resposta. Um grande atleta.um dos maiores da Amórica, colocou o interesse do atletismo acima de tudo. Por isso. com ele temosuma grande dívida.

Os surros nfio rsoonrtem a sua estranhe/za pelofato de que os tcnisíus americano)! estão cins-lantcmenlo em atividade nas quadras, sem tia-

bolhar. Ao alto, o ex-oampc&o americanoFrartkle Parker

A HE¥ISTA DAS GRAMPEAVEMTUHAS

Léi&iti o novo stâsnero esi^pà ve*nela sie& jorna

100 PÁGINAS

E MISTÉRIOSiiéanie ée 3ü-9

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OS TROFÉUS DO CERTAMENo certame continental a sor levada a afeito, serão disputados onze

troféus. »sào cies;Taça "America" — Oferta do presidente Benavidcs, Po«se transi-

toriit.Troféu "Departamento de Esportes da Marinha" — Oferta do sr.

ministro dft Marinha paru o Jo^o Brasil x Ohilo.Troféu "i>i. Ra.it] Pornandea" •¦ Oferta do Sr. ministro das He-

Loções exteriores; para o Jo^o Brasil x Equador.Troféu "José Marta Correia o Castro" — Oferta do Sr. ministro

da FazendaTroféu "Coronel Mftrio Oòmes*',Troféu "Professor José Peretsa i.yra" — Para o Jogo Brasil x üru-

pmü - Oferta do Sr. secretario da t*resldenpia da Republica.Troféu "Tenente.Brigadeiro Armando Trompowsky" — Para c Jorr*

Peru x Brasil - oferto do «r, ministro da AcronAuUo*,Taça "Brasil" — Oferta do ex-presidente Octullo Vargas Oam.

poonaio de Lances Livres Posso transitória,Troféu "América" — Oferta do Coordenação Americana do Í20,ua

dor Para o Campeonato Sui-Amoiicano, Posse transitória.Toca "Morvun de Figueiredo" — Pari\ o jogo Brasil x Argentina'— Oferta do Sr, mlnlalro d<> Trabalho.

A equipe chilena que disputou ocampeonato de 1939. Na cxlre-tnidade, à esquerda vê-se kups-tein, que volta em 47 co7tio capi-tão da turma andina, E ao ceti-tm figura Salamovich, apofanas funções de técnico do ri//)-

junto que integrou cm 50

8"% 9 ^ti ãf^tk M H ^^tèWHabilitados os brasileiros a sus-tentarem o título de Guaiaquil —Os uruguaios apontados comoos adversários mais perigosos

De Carlos ArêasMais uma vez. a décima terceira, entrará em

OOtejo o baskctball sul-americano. A partir deamanhã, sábado, as seleções do Brasil, CrtiRiiai,Argentina, Peru, Chile e Equador estarão emluta na quadra de Sáo Januário decidindo a su-premacia da bola ao resto continental. Nos doze.certames anteriores os argentinos venceramquatro ve/es, os uruguaios três, os brasileirosduas vestes e os peruanos e chilenos uma vez(tida, havendo um ano em que o titulo ficou em-patado entre as seleções: Peru, Vruguai e Ar-gtutina. Os títulos argentinos foram consegui-dos nos anos 1034, 103.r>. 1911 e 1942; 08 uru-guaios em 1330, 1931 c 19-10; os brasileiros em1339 e 1915; o peruano em 1938. c o chileno em18ÍTL O campeonato do tríplice empate foi o doano de 1913, em I.ima.

BRASILEIROS E URUGUAIOS OSFAVORITOS

Ainda que precarkis sejam as bases parauma apreciação das possibilidades das equipesconcorrentes, o fato ê que brasileiros e uru-guaios estão sendo apontados como favoritos docertame. A equipe nacional alem dn vantagemde Jogar "cm casa", ostenta a credencial va-liosa de campeã Invicta do último certame, eíe-tuado em Guaiaquil Independente disso é inc-i,iivcl que a turma preparada por Octa<ilt:> JtraKa encontra-se em esplêndida forma física etécnica. Nos ensaios seguidos que se realizaramessa forma excelente se patentou de forma con-vincenle. Aãilio, Ruy, Celso, Simões. Florlano,1'lutão e Chico, isso sõ para citar os que nmisnos impressionaram e sem desdouro paia ne-nlium dos outros cracks selecionados, estáo eracondições de defender com êxito o titulo bri-lliante de Guaiaquil. Os uruguaios, que pelasinformações aqui chegadas, estão em grandeforma, são apontados como os mais i>erigososadveisatios dos brasileiros, mas em verdade, pe-rigosos são também os argentinos e «>s Chile-nos, eomo os próprios peruanos e equatorianos.

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Cajnpeõcs de 193J,saúdam a assiste?,depois, algunsvoltarão a de'

nacional no coy.contir.i

BIOGRAFIA DOS ASES BRASILEIROS

Taça "OenoraJ Oanrobert Pereira da Costa*hlslro da Ouòrra

Oferto do ür mi.

LANCE-LIVRET — 1939, no Rio de Janeiro — i ampeã por equipe, Ar-

gc»V.ina, com 76 pontos. V;iee, ( litlej com 68 pontos. Campeãoindividual.: Jo.se Bíggi (Argentina), com *10 pontos em 50, Vice,Antônio Perrer (( hile), com 37 pontos em 50.

II — 1940, <m Montevidéu — Campeã por equipes, Ar-{.'.mima, çqm 66 pontos. Vice, Chile e Uruguai (empaiadrKV.com 60 pomos, t niupcão individual: Rafael Uedo (Argentina).com 36 pontos ém 50. Vice, Antônio Ferrei (Chile), com 32pontos em 50,

III — 1941, Mu Mctnlo,'a — Campeão ]M>r equipes: Brasilcom ,0 pontos, Vice: Peru, com 73 pontos. Campeão indivs-dual: Plutâo de Macedo (Brasil), com 40 pontos çm 50. Vice:Rafael Lledó (Argentina), com 39 pontos em 50.

I\ — 1942, em Santiago — Campeão por equipe: Brasil,com 74 pontos. Vice: t hile, com 72 pontos. Campeão indivi-dual: Renato Castro ((hile). com 4S pontos em 50 (record).Vice: IMutão de Macedo (Brasil), com 43 pomos cm 50.

V — 1943, em 1 ima —¦ Campeão por equipes: Chile, com$5 pontos. Vice: Uruguai, com 76. Campeão individual: Re-nato lastro (Chile), com 43 pontos em 50. Vice: Yitor .Va-liana (Chile), com 12 pontos cm 50.

\'l — 1945, rm Guaiaquil — Campeão por equipes: Equador,com 77 pontos. Vice: Argentina, com 76. Campeão individual:IMutão de Macedo (Brasil), com 42 pontos em 50. Vice: Sa-mucl Cisneros (Equador.), com 39 pomos em 50.

O campeonato de lance livre deste ano obedecerá a umanova feição, ia adotada, aliás, nos campeonatos brasileiros.Assim é que as equipes serão formadas por dez jogadores, ar-remessatulo cada um dez lances. 0 titulo individual assim cdecidido em dez lances apenas.

S;lo estes os dados principais sonre o»rvraoka brasileiros oue atuar.Io no sul-Americano deste ano Divulgaremos ¦biografia dos qualorae «jue participaram«ta fase mais Intensa de iretnamento,jà ipic ito momento era que redigimosestas linhas náo r ainda conhecido 0'•corte". Isto é. nào sr sabe quais ik rtoiselementos náo inscritos pura a disputa üocampeonato medida essa que se tornaprecisa por ser de dOSC 0 liniitr U»h itVs-crlcflcs.

ADII.IO SOARES I>F OLIVEIRAPertence ao O It Vasco da Gama, \as_ceu a vi dr abrii de 1915 Campeão c:\rides pelo Rlachuclo «• pelo Vasco Cam.peão brasileiro varias veies e siil-ameri-lanu de 30 e 45 Joga na guarda.

Hl V DE MOITAS — fertence aoAmérica E, C. Nasceu a 24 de agostode lülti Campeio carioca pelo lUachUe-lo. brasileiro varias vetes c siil.ameriea-no de :!9 e 46. Esta no scratch como

ala", mas Joga n» guarda com de-s-lat|iie

CELSO DOS SANTOS ME1ER — Pertence ao Tiju«a T, C Nasceu a 3 de se-

lembro de 1018. Campeão carloe.i peloGrajaú, campeão brasileiro varias vezest campeão «.ul-americano de 1939 e 1M3.Joga no centro e nas alas,

JOSf; SIMÕES HBNRIQÜES — fes.tenee ao Ti jucá T. C. Nasceu a 1 defevereiro de 1!>17. Campeão brasileiro \»_rias vezes e sul-americano de 39. Joganas alas.

NIl.TON PACHECO DK OI.1VKIKA —Pertence ao Fluminense F. C. Nasceu a26 de julho de 1920. Campeão bvasilel-ro e campeão sul-americano de 1945, Jo.ça na guarda.

ALFREDO RODRIGUES DA MOTl.\— Pertence ao C. R. Vasco da Gim».Nasceu a 12 de janeiro de 1921. Cam-peão carioca pelo Vasco, campeão :irasi-leiro e campeão sul-americano de 194D.Joga no centro e nas alas.

FRANCISCO MORAIS LEMOS — Pertence ao Clube dos Aliados. Nasceu a 19de novembro de 1018 Campeão orasilei-ro e campeão sul-americano de 45.

AFFONSO ÉVORA — Pertence ao Bo--tafogo F. R. Nasceu a 20 de agosto Oe1919. Tetra-campeáo carioca pelo Pote..

RESENHA DOS CAMPEONATOSTêm <ido estts os resultados dos campeonatos continentais de Ixiltt

í.o ccsio. de<cie a sua instituição oficial:I — 1930, em Montevidéu — Campeão. Uruguai. Vice-campeã, Ar-

ítentina. 11 — 1°Ò2, em Santiago — Campeão, Uruguai. \'ice-camj>e; o.Chile. III — 193-4, em Buenos Aires — Campeã, Argentina, Vice-ca-.i-peão, Chile. IV — 1935. n<> Rio de Janeiro — Campeã, Argentina. Vice-campeão, Brasil. V — 1937, em Sâmiago — Campeão. Chile. Yice-eani-

vpeão, Urugruai. Yl — 193S, em I.ima — Campeão, Pcrú. Vice-campeã,Argentina. VIII, no Rio de Janeiro — Campeão, Brasil. Vice-campeão,Uruguai, Peru e Argentina (empatados). VIII — 1°40, etn Montevidéu— Campeão, Uruguai. Vice-campeã, Argentina. IX — 1941, èm Men-doza — Campeã, Argentina. Vice-campeão, Peru X — 1°42. em San-tia-o — Campeã. Argentina. Vice-campeão, Uruguai. XI — 1943. emLima — Campeões, Peru, Argentina e Uruguai (empatados). Vice-eam-peão. Chile to Rrasil não disputou). XI l — 1945, cm Guaiaquil — Cam-peão, Brasil. Vice-campeão, Uruguai.

f«no. Sóratohxnan c*™Sul-Americano. Joça m

GUILHERME RODEKer ao Botafogo F Ba«osto de 1918. Triri-p<-lo Botafogo. (.insfKcraU-hman nucloiul. hno centro.

FLORIANO rnxottMKM — Pertence »oNasceu em 5 de A*wi*peão carioca pd" Klibrasileiro e scrstchmttna guarda e no eentw

PLt TAO DE MACEWriube Atlético Mlnefasrnarço de 1920 Caxnp«peão brasileiro e eamp*de 1945. Joga no ctntsttambém três xrro, tm?no de lancc-livrc

CA11TBY DE CASTEAMinas Tennis Clubearoste» de 1920. Camp«*treante no Sul-AtnencM

EUGÊNIO CHIBREG*à Associação Desporll'»Paolo). Nasceu » 13 «Campeão br udleiro á*roí respomlencia tta WSul-Americano.

A MIM BFDKAS — .das Ilexas N—&» * '1923. Can»?*»0 *al"

DIA 31 (Sábadífile inaugura! c }o$x Chile, às 21.3Í

DIA 3 DE Jtça-feira)' — Urug*:U 20.30 horas. «^

Equador. à< 21.*

DIA 5 (Qu,ntâíUruguai x Chüc **

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OS QUADROS VISITANTESAs delegações visitantes apresentam-sç assim constituídas

para o certame de São Januário:

URUGUAI — Miguel Diab, Victorio Cieslinkas NestorÁnton Enrique Yitureira, Nelson Demarco, Hector Rüiz, Ro-berto Lovera, Gustavo Mazarinos, Eduardo Folie, Pedro Messa,

Adesio Lombardo e Carlos Rosseló. (Yitureira aqui esteve nocertame de 1939, e Messa e Lombardo, no ano seguinte, com o

Atenas. Lombardo foi o cestinha do campeonato de. Guaiaquil).

CHILE — Eduardo Kàpsteins, Manuel Ledesma, MariauoFernandes, Enrique Parra, André Mitrovic, Milcnko Skokniç,

Ezequiel Figtíéiroa, José Iglesias, Álejandro Mores, Marcos

Sarichez, Sérgio Molinari, Victor Máhana. (Kàpsteins aqui cs-

teve no campeonato de 1939, juntamente com Salainovich, queagora veio como técnico da equipe).

PERU — Luiz Alberto Sanchez, Artemio Ferreyros,

Eduardo Salas. Carlos Alegre, Luiz Vergara, Gúillermo Arrens,

Alfredo Del Corral. Raul Pedraja, Algel Soracoo, David Des-

calzo, Virgílio Drago e Alberto Fernandes.

EQUADOR — Carlos Rui. José Granados, Miguel C

Suarez, Gabriel Pena, Carlos M. Garcia, Alfonso Quijones,

Justo Moran Cornejo, Arturo Morales, Augusto Barrera, Gou-

zalo Âparicio e Forttmato Munoz.

ARGENTINA — Tomás S. Vio, Hugo Battdraco, Bruno

Varani, Antônio Ricardo Bollea. Oscar Antônio Furlong, Pri-

mitivo Ricardo Gonzalez, Manuel Gürrero, Abelardo Lopez,

Rafael Foquet Lledo, Rubem Francisco Menini, Jo>.á Maria

Ventürini e Jüan Carlos Uder.

ABELA BO CAMPEONATOrasi e Argentina* x Peru, às21.30 horas.

DIA 7 (Sábado) — Chilex Peru, às 20.30. c Brasil xArgentina, às 21.30.

DIA 8 (Domingo) — Cam-peonato de Lance Livre.

DIA 10 (Terça-feira) —Uruguai x Equador, às 20.30,e Brasil x Chile, às 21.30.

DIA 12 (Quinta-feira) —Peru x Equador, às 20.30, eArgentina x Uruguai, às 21.30.

DIA 14 (Sábado) — Ar-

gentina x Equador, às 20.30,

e Brasil x Peru, às 21.30.DIA 17 (Terça-feira) --

Equador x Chile, às 20.30, eBrasil x Uruguai, às 21.30.

Confie em sua qualidade !A cidade inteira

(fv lÍT'if \ ^^ â 9 S M M ^* ^m È\j\ * pV-r v. M ma 19 «L«rfffi j>9 B

Seja iun«i das milhares de possoas

que já tiveram o prazer de beber

Cuca-Cola, o reíreseo de íama

mundial. 0 delicioso sabor e a

pureza de Coca-Cola o encantarão, e o sr. também concordara

em que dizer "Tomemos uma Coca-Cola" é fazer um convite a

amizade e à cordialidade. A garrafa de Coca-Cola 6

Inconfundível... procure-a sempre.

Faça-o Ho/e... Beba uma Coca-Coía

\w* ****** \

MljM sssssw yíflhJ w^LJBgThi ímÊEk

^B LVsTssi •fcissssssH^Bg m mIsTJf V

Agora é vendida em foda parte

COCA-COLA REFRESCOS S.A.Mr

DA PRIMEIRA FILA(Continuação da púr/ina 3)

listas", "O senhor náo avisou — e Tassiano (tn Oliveira falou logo depois — O nenhor queriaque a gente cometesse urna barbaridad'". "Se o senhor chama uma barbaridade evitar oque sucedeu..." "Agora eu me lembro — e Tassiano de Oliveira riu $ew jeito — O senhordisse que não se responsabilizava. Então estava tudo preparado". "Não estava nada prepara-do. Apenas eu vi com antecedência o que ta acontecer". Miguel Marinaro puxou Tassianode Oliveira pelo braço-. "Não adianta falar. Tassiatio. Vamos embora". "Quer dizer quer os

paulistas não voltam a campo, náo é?" — perç/uritou Rivadavia Corrêa Meyer. "Claro —respondeu Tassiano de Oliveira — e os paults tas só valtarão a jogar com os cariocas quandoreceberem satisfações suficientes". "Que significa isso? — e Rivadavia Corrêa Meyer de-monstrou surpresa — Uma ruptura de relações?" "Mais ou jnenos" — fci Miguel Marinaro.

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jfngina 10 Hextn-feira, 3» de maio de 15)4 7 O ULOBOSroiÍTIVO

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O «íwêbIo dos invictoso Grande Promlo "Cruzeiro do Sul", que será disputado este

ano com a dotação de 500 mil cruzeiros, está fadado a constituirum dos maiores acontecimentos do turfe brasileiro. Sua disputa,segundo tudo indica, deverá ser das mais sensaclonai.s da bis-torla dessa tradicional carreira, que é, na realidade, a provamáxima para os nacionais de três anos. Para Isso concorre, sen:duvida alguma, a presença de Garbosa Bruleur, essa extraoxdl-narla filha de Tlntorelto, que Irá medir forças com o tambémmagnífico invicto Heliaco. E', aliás, o duelo desses dois autenti-cos campeões, que até agora não conheceram o sabor de umaderrota que está despertando o mais vivo entusiasmo em iodosos carreiristas brasileiros. A esplêndida defensora do afortunado"stud" Buarque de Macedo conquistou, através das suas noveapresentações vitoriosas, uma popularidade fora do comumSeiu triunfos, embora nem sempre das mais convincentes de-ram-lho um prestigio Impar nas pistas nacionais. E Hellacp,por sua vez tão popular e querido em São Paulo, pelas magni-ficas -performances" cumpridas em Cidade Jardim Ja conquis-Um uma legião de "fans" no prado da Gávea. E' que a sua vi-Lorlo«a estréia, domingo último, foi de molde a entusiasmar. Defato o defensor da coudelarla Paula Machado deu pinta de"crack" nesse primeiro contado com as pistas cariocas. Emborapartindo algo atrasado, em poucos momentos Heliaco Já estavaJunte de Nero, para acompanhar o "traiu" acelerado que esteImprimiu à carreira. Na entrada da reta, sem dificuldade de-minou ele oí:.so adversário e com visível facilidade conteve a ar-remetida de Cloro, cuja atuação foi aliás multo boa. Fio poisuma atuação magnífica, que o colocou em situação de francodestaque no Derby brasileiro. Pelo que Heliaco demonstrou, lánão restam dúvidas que Garbosa Bruleur terá que correr comonunca para manter o seu titulo de invicta. E como ela se tem re-

velado um animalde extraordináriob r 1 o. p o d e-s ep r c v c r a lutaem que se empe-nharão esses doismagníficos exem-plares da criaçãoÍndigo n a. Seráuma disputa sen-saclonal, que deve-rá definir, de umavez por todas, as u pr em ac i a naturma.

Na InglaterraA Inttl.ttrrrn, como tniliis sabem, é o

nw-thor centra do produção de cavalosát puro-saUgtMJ dr corridas. Oh estabr-Wl mente» (Ir criação britânico» alenn-Ofteam um nlvcl tão elevado, que para.ia *e voltam sempre as atenções doariUiturra de todas as partes cio inundo.!>*« pi .-. ou dos hara« Ingleso é que(«k^-m as melhore* garanhòcs para os«ju»tr« cantos do mundo. Esse fato,ro«n Justas razoes, proporciona n 'm

pifr*su«) de que os pareUiçIros ela terrad« Cbarchlll exercem absoluto domínion.-..- c«*«»peilçúcs do plata Entretanto,atm sempre btso acontece Atualmente.Xhm exemplo, oh "cracUs" Ingleses, fui¦o» própria cn.sn, estãei sofrendo cons-tiMitrr» derrotas Impostas pelos parelhel-ro« franceses. Noa toa ultimas semanas,elt-M ftswr&m nm verdaelelro •rapa" nasprvr*a clássicas realizadas na Ilha. Kn-iretanto. romo dia o velho refrão..."tewnto f.v» dar na cabeça, romo na ca-bocm dar". No fim, tudo e a mesmapois* F.xamlne-se O 'pcili|;rce" dessesr*ms^^ocfl. e ha de ser encontrado, maislonj^e n\i mais perto, o generoso sangueàt lUiratu caranhão Inglês

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ilhamo Sn O n 1 íi íl

liáíiilUüU-üj aso ÍSyo cohírente com os esíraU mafiriflco SUCCSSO aleaneido pet» eriarão nacional, no G. P.

"José Carlos de 1 IfUCircdo" nfto constituiu surpresa. Goyo era.considerado força imediata ftOs ••craclis" platineis da eoudelariaSeabru e os seus escoltantes, liolimr e Vontade, também tinhamacentuada chance na carreira. Assim sendo, o resultado da milhahUernacion.il nfto apresentou nenhum imprevisto. Mas, se a.s luag-nificas atuações desses 3 nacionais náo devem ter causado ei*tuu-to, o mesmo já não se pode dizer da narelha Zoi ro-Eiisueno, iiuepolari/tiu a preferencia dos apostadotes. De fato, não è sem rtran-de surpresa que verificamos 0 fracasso «lesses dois parciheiros. l.mrelação ao "super-erack". para cuja compra 0 Sr. Seal ra despen-deu a fantástica impoitaiw ia de um milhão de cruzeiros, confessa-mos n,i[i ler sido dos maiores o nosso espanto. A Impressão queele nos havia dado na sua estréia não fera clts melhores. Frctcn-ileu-se JusUflair o seu fracasso de então com 0 choque havido en-tre ele e Grilla, na partida, mas n seu próprio piloto confessou queaquele acidente nfto lhe h»vla roul ado a oportunidade de vitoria.Depois, alegou-se ciue o filho de Dritsh Emplre não se encontravaem boa forma, o que positivamente nã,'» pedia ser verdade, pois OSseus •privados" revelavam apuradas condições de treino. Destaforma, a causa do fracasso de Ensueno no ••."Major Suckovv" per-manecia em mistério Irtlrillmentc, a impressão que tivemos foia de que o campeão das pistas argentinas Iria ter no Brasil umacampanha bem diversa da reali?ae'n no seu pais de origem Entre-tanto, mandaria o bom senso que aguardássemos nova exibição do

E O BOXE ELÉTRICO?A falta do boxe elétrico, para as partidas das provas no

mpOviroawo da Gávea, dia a dia se toma mais acentuada.O lrrvpraraAeJ prejuízo Qüe provocam ivs saidas lal^itó tem sinopoato ca» evidencia inúmeras vezes, tan muitos casos, a chan-ce de uin animal, tVs vezes favorito, è quase que anulada nateantativ» frustada do "starter" em dar o larga, e isso exnuiU pior" ainda qiuuuio vcritica^se numa prova clássica.Em conseqüência de tuna partida falsa, HematHe teve grande

4part< de sua chance anulaua, pois disparou mais de trezentosmetros Há muito tempo « dü-eçâo do Jt>ckey Club -.trasLlelro vem prometendo o boxe elétrico. Diaem 'i«ora que ciese tornará uma realidade dentro em breve. Sers\ verdade?EsoMismos Vamos ter um pouco de paciência 0 acreditar quee^" realidade não seja Igual »\ do totalteador, para cujacompra ainda coivtimmm os estudos, de comissões especiais.«lretrre« soclus influentes, téenicos e muita gente mais.

OS CRACKS E SEUS APELIDOSSOXA5ÇAO

1—e; tí—a; S—t; 4—K; 5—j; G ü, ?—I;i—0; rf—h; 10— c.

SE NAO SABEl — lf>*i« (Guilherme Parscnse, tiro)S - Chile3 _ Olavo Büae.l — « \0 kol o resultado5 _ Quatro.

-TEST- ESPORTIVORESPOSTA

t) Estados TJntdos, vBoUehe).

lijcliparelheiro cm questão, para então formularmos cm definitivo r*»jui/o.i: já agora, embora convencidos de que Ensueno irá se »c< *-tomar ao sahur da.s derrotas, não podemos deixar de manuntaro nosso espanto pelo seu espetacular fracasso na milha Inlencional. Realmente, o milhão de cruzeiros custos nesse pai tsnãn s** ju-slifleam cuui aquele péssimo último luyir obtido na &«»secunda apresentação em nossus pistas. Mas deixemos de laao í.»*sueno, c passemos a (ocaltear o fuicasso do seu companheiro IM-ro, que foi, confessamos, a prande surpresa para nós. Como toese recordam, o filho de Bsber Sha conquistou significativos ftslWsa\ temporada passam, o q«e ihc valeu um lugar de destaque c-aos "cracks" das nossas pistas. 1 irmou-se mesmo esse pUP"Gonçalino Feijó como um autêntico campeão, e como um pr« «-vel "papáo- das grandes provas da tempOJUda cm cursotudo, e por verificar-se o seu reaparecimento em excepcioruis co -diçóes de treino, como atestavam os soberbos trabalhos rcaluju «*é que não podemos esconder o nosso espanto com a sin atdecepcionante no domimro que cessou. Ninguém desconlircupossibilidade de Zorro ser derrotado no G. P. "José Cano*toeiredo". Embora cie fosse a força indiscutível da earre r.i -

dis sabiam ser possível vir ele a perder Mira Goyo, HoEtar ou vtule. Entretanto, o que se esperava é que, caso fosse l'rrri.

^Zorro só se deixaria abater após intensa luta. E isso ro! Jusmente o que não aeomeceu. .

Tor\is essas eonsiderariies que fizemos eram necessárias, n^só pelo interesse que despertam as possibilidades desses °^\

^mUizes nas futuras provas clássicas, mas lambem porque aorimirdro para a focaiisaçfto de dois ussuntos de grande u»ter< i^ra o turíc brasileiro. O primeiro deles é o que diz respei ° j^0^ 39dentes progressos ila criarão nacional, e o segundo rPl<V

^£9.tabu criado sobre o pretenso declínio da criação piuU - ti} &

A prova de domingo último, na (iavea, a um só tempo P'V inv»progressos alcançados pela criação Haeienal, comumtnte \

^ ^nos confrontos com os melhores "ctae&s" plmnos e Jt; ^9terra as afirmativas de que os llaras São José c Esem declínio. Gcyo e Ifoíknr. os heróis da milha internai ?. ^oriundos dos maiores estabelecimentos de criação do plh_ ( ^meaios após o brilhmte feito desns duas BWffnJneâs. ;. ^criação Taula Machado. Heliaco, outro produto õaqutH-s -'^, .mantinha o teu titulo de invicto cm confronto com s %Cloro. Foi pois. a tarde de domingo último, cheia de jrmi i ^,"elevage" nacional e, principalmente, para as famosas > ^que se cobriram de glorias. Com esses êxitos, ficou p"

^^existir o tiil declínio. O que há, Lsto sim, é um evidente .

T»f*F ISSO "^**cm outros estabelecimentos de enaçao do pais, e v"1quinas" já não são absolutas nas provas em ciue tomam P

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O (.'! O üOsroiíTfvo ¦atôxaí-ícira. 3« de maio de L947 pátríiia li

%,tadi£eüia"Nesta terra tudo se espera <fo

Governo, ato os goals. E o Governo

ti li shoot fraco". CARLOS LA-

"Dcvc-sc considerar, porem, que0 presidente Dutra — de quem não í ú

tleitor — está a braços com proUe-ms políticos e financeiros (pie se se-

breoõem aos anseios dos esportistas".

LUÍS MENEZES."Acabaremos construindo arqui-

bancadas provisórias, e elas desaba-

ráo". ARY BARROSO."Não h4 planos para os esportes

porque não há planos para o Brasil".DAVID NASSER.

"(i de pasmar o desinteresse dosresponsáveis pela realização do Cam-

jfeonatò do Mundo". LUIZ PAESLEME.

"0 Brasil é o país da iuipreviden-ria <• da desorganização". RAULIMI l.A.

"O Governo não pode deixar deestar empenhado em ver realizadas noBrasil as maiores competições interna-donais" .MKiUEL COUTO FILHO.

"Ainda há no Brasil completa in-r ; recnsão sobre o valor do esppr-v LUIZ ARANHA.

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todos tacassem peito, o tremI:LY.

JARDIM DA INFÂNCIA . .. — A noli-c;a mais sensacional trazida ao nossoconhecimento nestes dois últijnos diasrevela que o São Cristóvão, por sugestãode Adhemar Pimenta, decidiu fundar umColégio de Árbitros. Este funcionariaem Figueira de Melo, cm sala contíguaoo gramado, sabendo-se ainda que asaulas práticas serão ministradas pelotécnico da ¦coup".

PICÀD1LLY OU PICADINHO?liironio Rocha escreveu: "A ne*

cessidade de um local coberto para arealizarão de reuniões pujçilísticas éassunto de (pie sempre nos ocupamos".E mais adiante diz: "É de grande uti-1'dadc o Picadüly Palace".

0 que Petronio quer, com isso, éton estádio para o box. Mas, Petro-n,o, e o dinheiro para o feijão, para acarne seca e para os hospitais?

APLIQUE-SE — Piranha, em Minas Gerais, é uma cidade que data de 1789. Apesar disso, está até hoje semestrada de ferro e na dependência dos verões estáveis para manter contncto com o mundo. Em uma palavra: omeio de condução lá existente ainda e o "lombo de burro". No entanto, de uma feita, certo presidente do Estado to-mou todas as providencias a fim de estabelecer o velho ramal ferroviário. Eoi o diacho! Seu Camellnho da, Botica,que era.como se chamava o prefeito, partiu rápido para a "Corte". Chegando ao Palácio, ajoelhou-se aos pés doPresidente. "Pelo.amor

que o senhor dedica ao seu lar, Excelência, não ponha "trem de ferro" em minha terra.,Ele levará mulheres da vida, peste e muitas outras desgraças até nós! "

E o Presidente, ijue queria mesmo livrar-se do "abacaxi", prometeu que o "mal" nào seria cometido. Resul-tado: até hoje Piránga vive às escuras. Estádio, então, nem é bom falar... «

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A BOM PREÇOEstão soltos os demagogos. Os bem e

os mal pagos. Os filhos da República,de 15 mil cruzeiros mensais, e os filhosda Candinha, a 800 cruzeiros ao mês,Estão soltos e assanhados. Na falta deoutra coisa, acharam em dar contraao Estádio. Batem todos numa mesmatecla. Os de 15 mil e os de 800... cru-zeiros, que são os mais baratinhos. En-tão, falam da cxiguldade de hospitais,das ruas que não se consertam, da fo-me, etc. etc.

Os plenários se esvaziam de minutoa minuto, pari os cafés e os mutes in-terminaveis. Cada qual laz questão le-chada de estar presente, mas em suahora de deitar falação e proferiracusações. Dizem que o momento nãoé de estádios, mas de feijão e carneseca, pois o Brasil não tem mãos a me-dir com essas "artes de crianças*'.

Vamos, assim, chegando ã conclusãodo que somos. Pobres «le todo. l»e fei-jão, de carne de seca, de estádio e deespirito. Eles falam com os dedos cn-fiados na cavu do colete, pança empi-nada e bolsos gordos. Só quebram apose para amarrar os cordões das ce-roulas, que são um resquício de suaépoca.

REDENTORES

Um jornal gritou que o povo querpão. Quer P"" « hospital. Esquece-sede que isso não pegu mais, que é um"cuento" muito velho.

Assim vamos. E' bem verdade queuns querem o Estádio, outros ficam naencolha enquanto terceiros só pro-curam rosetar.

E aí está, senhores e senhoras, oBrasil com o qual toda gente sonhavaem dois de dezembro.

De Bobina

ÍSALTINÒ, O PROFETA — [saltino por aí anda de malas prontas.í para o México. Está de volta a terra — à sua "Boa Terra". Se-

& dentro de alguns dias, contratado pelo Baía, clube que vem de obter1 Sl« transferencia por vinte e cinto mil cruzeiros.

0 pobre reconhece que não teve energia nem sorte pára aproveitar as*ras oportunidades que Ondino lhe ofereceu. Lamenta o acontecido,

dentro de sua modéstia, ao tomar conhecimento das "demarches", cl.a-; Ondino e lhe disse: "O senhor não se iluda, "seu" Ondino. Como eu,

*;tih;- outros extremas sairão por esta porta, sem dar conta do recado.Es-£ se encarregará disso!" Só não disse quem ELE era..

OS ••BICHOS" ANDAM MAGROS — Em compensação, de Madurdra velo-nos em "nota oficial" a comunicação de que o clube, por decisão "moscosa", de-cidlú oferecer ao ccnter-half Spina, "luvas" de 0r$ 200,00 {duzentos cruzeiros),coso o jogador se interessasse pela reforma de seu compromisso.

Como é natural, os outros players trataram imediatamente de botar sUQAbarbas de molho. E. de imcdtato, reuniram-se cm botequim próximo, tendo de-ciJuio. por unanimidade, que, a partir de domingo, ninguém mais se exporá aoperigo de levar um pontapé em lance complicado.

Decisão sábia e oportuna,

O BALANÇO DO XV SULJ^^1CAN(^

MANTIDAA SUPREMACIADO BRASIL NUS PRIlVAS DE SALTOS

ONDE CONTINUA A MARCHA ASCIINSOIUAL I>0 ESP0BTE- BASE NACIONAL

ED^SUN-DAYS (Especial para O GLOBO SPORTIVO)

Continuando a série cio artigos sobre ..o comportamento dos atletas brasileirosno XV Campeonato Sul-Amerieano deAtletismo, passei a examinar hoje as pro-vas de saltos, que requer de seus pratt-cantes, uma variedade de qualidades na-turals — conforme a especialidade do sal-to desde a velocidade até a alta acro-bacia, além de uma estatura acima danormal.

Embora para o assistente neóflto dascompetições atléticas, não .sejam m saltosas provas que mais atraiam, por faltaràs mesmas a luta em conjunto, como nascorridas, portanto sem 0 contacto maisíntimo do adversário, é no entanto parao que conhece um pouco de atletismo, epara o espectador com sensibilidades deritmo, um espetáculo agradável a vistae que traz a sensação da coregrafia nu-ma perfeita mistura de força, destreza,elasticidade, velocidade, multa plastlcl-dade em seus movimentos, que, conjun-taménte são qualidades inerentes aosacrobatas.

Desde que o atletismo brasileiro co-meçou ter sua projeção aumentada noscampeonatos sul-americanos (1937 emS. Pauloi o.s saltadores brasileiros de to-das as especialidades atléticas foram osque contribuíram com mais pontos paraesta ascensão que começou em 1937 e con-tinua inquebrantavel em seu prestigio en-tre os melhores saltadores da Américado Sul. Vejamos, praticamente, nestequadro abaixo a procedência de nossaafirmação:Campeonato de 1937 marcaram 28 pontosM 1939 r. 17M 1941 20 • "

" 1945 23M 1{)47 23 „

Deus quatro espécies de saltos, so-mente no salto em altura não vencemosem nenhum desses campeonatos acima.

(Continua na página 14)

Ouça, diár>amonte, do*19,05 à$ 19.27, na ondatia RAr/IO GLOBO,ai últimas novidackt•iportiva» que GUARÁlhe oferece, na vosde Gagllano Neto.

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Paris» ti Sexta-feira, 30 de maio do 1947 O GLOBO SPORT1VO

Suécia, mãe da ginástica

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(De AustinSouchy)

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O PJCl GUSTAVO E' O SÍMBOLO DA SUÉCIAESPORTIVA — O rei Gustavo da Sucata, nascido cviiiòô. t anualmente o monarca reinante matApc*ar d* b\m idade., ele << ainda<¦ fisiemwnte^ como quando moçopartida dlina a* ttvinis e )Wttcipa das rudes /"«

o.ido vivaz, mentalJoga ainda a sua

Umaparada

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KJJiXXXXAlO. kUÜOorigem u* Suécia, onde,poeu» 1'. M l>Uai criouyimentos íhàloo, como

— a moderna 8iua.'.iica u*m suano começo do século passado, o

o cuao doa exerclcluíi e duo mo-meio de desenvolver, integral-

monto, m taculüadas corporais e morain do homem. Aidòia g»ülK)U UirreAO e dlvulBOU-se, paulatinamente, nu-ranLo o cuiui de um íiéculo. 110 mundu inteiro. No co-meoo o. (inastlca limitou .-•, porem, aoa quartéis, es-tendendo-** mal» tardo as escolas, para chegar, final,mente. * mt a^eiuda pelos homens de todas aa idades.a ginasUca iueca ó, hojo era dia, conhecida no mundointoiro • eliegou. em muitos poises, a faxer parte doprograma educativo diui juventudes.

iaji anui inovação quando, no imal do século passado*•quip«* Mletat do aüt-tas &uecos ílacram uimi demons-uaçao dm suas magníficas aptidões, nos festivais ceie-brado» ao oootinento europeu. Oa aplausos obtidos pelasrepresentações glnasUeas daqueles precursoras no Noite-íuiíi encoatros Internacionais, eram bem merecidos, e odesenvolvimento do esporte em nossos ditus deve-se muitoaqueks antepassados. Paulttüuamente, os palsea, um»upòjB wju-u», adotaram a ginástica .sueca para a educaçãofísica u,» tu* Juventude, o hitcresse para o esporte co-meoou * despertar. Com o crescimento das industriasmodernas, em conjunto com o programa social e a de-monstraçao d» politlca. o esporte penetrou também nasclasse» social* mais humildes.

Duranu msia de um século, a Suécia i^le conscr-tiu- sua isJix* mundial nt> domínio da cultura física, Amaneira zkm-aü o* suecos sabiam organisar o fomentar oIntereaM popular para a cultura tísica ô sumamente su-gestiva • mereoe w;r conlieclda em outros países.

i>kuí« tnuitos decênios, a ginástica taa parte do pro-grama educativo nas escolas primarias o secundarias daSuécia, Oa MÀunos menores su fauulhuT.'4inun desde logocoan tuosrcicio* ft*.iapt«dos ao eterno afa na Juventudepara »si»>riaar *uas forcas corporais, eanalisando-as aomesmo uíit',K> paxá o desenvolvimento de suas faculdadesfísicas, Mereça atenção particular o cuidado das auto-

municipais estaduais, assim como de agre-de proporciwuir

ridadesrnioções partículares, criadas com i> fima* èrL-uií^, ferias alegres no' campo.

p\i* estudada uma aiirnentftçfio sã e foram adotadosexercícios tísicos: marchas, movimentos rítmicos, indivl-duo! e coletivamente executados, a natação c competi-çoes esportivas.

O» campos de ferias para crianças e a Juventude.criado* na Suécia desde o começo do século, o aporfel-coados « modernizados sempre, podem servir como mo-dt»lo pax» * maioria dos demais países. O resultadode-<ta atenoáo de toda a nação para a educação apro-prinda par» a juventude é ótimo, a saúde das criançasestá meUhorando, desde a introdução deste sistema, e oestado físico da Juventude continua progredindo.

A cultura física nao se limita ás crianças. Gran.denumero de associações particulares existem em todas asivirtíM do país Pivra o cultivo da ginástica e do esporUentre'a tsv, ntuüe, estentíeiukvse ate os adultos de ítisdemadura Nao há diferença para o sexo. moças e senhorasnarÜciDam ao Indo do .sexo forte nos exercidos, o comírrorerci -i se pode admirar os adiantamentos de uns gr a-nos:dV Vílkvrlas nôrdlcos, que brilham cm demonstra-coei «stétieas de jogos rítmicos.

o'-ude inverno não é impecilho para a prática da

gtoáiuc*. os esportes hibernais são tâo apreciados como

os estivais. IXsde a luta com bolas de neve durante urecreio entre as classes, nas escolas primarias, e a p»u-nagem sobre a superfície gelada das lagunas, às vezesImpulsionadas pelo vento que sopra em velas unpnm-sadas l^-lo desportista^ ate o esqui, esu- esporte auten-tlcamente nórdíco, o as competições do "ice-wxacey • to-uas esses esportes muito populares entre a Juventudesueca

Os de idade madura, porem, sentem também umaromântica alegria quando, bem cobertos com mantas delá, ocupam cômodo^ trenós pura passear tranqüilamenteumas horas pelas quietas selvas de üclecariia, cujo si-lendo bó e interrompido pela sonoridade das campai-unas que guaiiucem os arreios dos cavalas, que trotamdebaixo dos ramos Inclinados pelo peso da neve, gosan-uo as nn a festa de Natal cm um panorama encantador.

As características geográficas ao pais. aliadas à na-turesa dos homens, matam a população a dedicar-se aosexercícios ao ar livre e ao esporte. O espirito desportivoesta multo desenvolvido, A ginástica nao se limita aostempo., de ferias; entrou na vida diária uo povo e cnegoua ser uma preocupação nacional. Nas manhas, as mãespraticam ginástica com seus iühos ao rumo musical, e*-cumulo vozes de comando do radhi. Para dírlgircm-seaoa seus trabalhos, homens e mulheres, em grande nu-mero nao se servem de caminhões, bondes ou carros, masu fasem a pC, para fiuer exercidos físicos.

Uns anos antes da guerra a competição de marchaalcançou grande voga cm toda a Escandinávia. Aldeiase cidades suecas competiram na marcha de duração, dedistancia ou cie tempo. Conselheiros municipais. depU-tados regionais Q nacionais participam daquelas com-petições, com espirito desportivo de primeira ordem. Acooperação ativa üjestas marchas. con\ seus cidadãos, eraassunto de honra nacional para o príncipe herdeiro. Co-uhecida é a aUcçáo para o tennis do rei Gustavo V.que até aos tiü anos de idade era um campeão desteesporte. Portanto, nào é exagero afirmar que a Suéciainteira c uma nação desportista por excelência. Semdúvida alguma esse Animo para o esporte e para a gi-nâstlca contribuiu, muitíssimo, para o desenvolvimento dannçào sueca em todos os terrenos culturais, sociais e ín-dustrlals.

Uma prova patente do interesse do^ suecos para acultura física 6 o importante crescimento do numero deesportistas c ginastas, assim como o dessas agremiaçõesem todos os setores, nas associações do pais.

Existem grupos voluntários cm grande número paratoda a classe de esporte, e todos sao local, regional ounacionalmente federados entre eles -na "Federação Na-cional para o Fomento da Ginástica e do Esporte^, cn-cabeçadas pelo coronel Bcrtil Uggle. O grandioso pala-cio da cultura física uitimamen.e construído n*.» Estádiode Estocolmo, centro da Academia Nacional da Ginás-líca e do Esporte, é uni digno símbolo úos sãs aspiraçõesque animam todo o povo. O lema da Federação^ é <4Gi-ná:tica para todos'', e. conforme esta divisa, o traba»hodos entusiastas organuaàores espalha-se cm todas asclames sociais, adaptando o caráter da ginástica ou doesporte às cidades, no campo, à idade e ao sexo. Os exer-cicios para os camponeses não são os mesmos que paraos operários e estudou -se e elaborou-se ura programapara os de ocupação sedentária, a ginástica, com atl-tudes mais ou menos estancadas, herança do século pas-

sado, esta rebaixada hoje pela ginástica rítmica e dl*námlca.

O desenvolvimento das associações ginastas mcstl»a grande popularidade de que gozam os exercicii ( 11*sicos no pais Em 1918. a -Federação Nacional para aFomento cia Ginástica e do Esporte" contava com i.mmembros sendo então constituída por membros Jovens,com aspb-aÇÕes atléticas. Em 1939, o número passou t110.000, interessando Já a todos os meios sociais. Naiúltimos anos os aíicionados aumentaram enormemenWjchegando, no fim do ano de 19-13. a mais de '52 WJmembros.

O desenvolvimento do movimento desportivo cueo>verííicou-£e de uma maneira assombrosa, na uium»Olimpíada celebrada antes da guerra, em 1936. em B«*Um. onde uns 1.500 ginastas suecos, de ambos os *xmdemonstraram sua estupenda educação física.

Para chegar a esse alio nivel colaboraram P-*°°»|número de organizações de todas as espécies, com o um-de captar o Interesse da Juventude pela ginástica e oesporte. KXistem associações desportivas tanto.no campacomo nas cidades. Exercícios físicos são praücaüo. .*magremiações anU-alcoóllcas, nos círculos culturais, coo*

gregações religiosas, etc. xO nível a que chagou a cultura física da Suécia fhs*

mou a atenção do mundo e muitos países adotai uai-.9sistema sueco de ginástica. Em todas as nações mkritos e até as autoridades acataram os princípios . J.aw-mentais siiceos em matéria de ginástica e de f f^1"*'Uma olhadcla a alguns países nos dá a prova ais»,

Nas escolas secundarias de moças, na Inglatc.r.». «-sim como no txercio inglês, foi introduzida a í»--;;^sueca. Formações su:cas de gmástica visitam a.-m1-a Inglaterra, demonstrando ali. ante o pübiKo m»-sua habilidade ginástica. rt

A cultura física da Polônia antes da guerra¦ y**completamente baseada na prática sueca. O wj?^.-*âo coronel V. Sikorskl - mais tarde primeiro rm- -^seu país - que, como jovem oficial, fez sua__»Pr «a^eem no Instttuto Central de Ginástica de K«^L

O professor Conrado Jalla de Torre Pelhce- <* ^

monte, Itália; por ocasião de uma visita a sue u* ^

pressou-se com adndraçôo sobre a euucaçao **^- ^Suécia, disendo: "Como o superior sempre e o•»• |ser imitado, nós. os italianos, tornam^ o S^-i Jmodelo em matéria de ginástica, e a ginástica - ^j^-1paulatinamente sendo introduzida nas escolas o•¦ * -

A juventude na Turquia moderna ootemtramento físico oor instrutores suecos, e es^os <¦>miginaís do norte, encantam às jovens as m-;•Eósforo. Ate no país que na antiguidaoe era <¦•-toda o nossa cultura atual, quer dizer, na wmentador da ginástica moderna, o Pro11-.;Chrj-ssafis, foi discípulo do famoso I"5"1111",^Giirástlca. da_ Suécia, e ali obteve sua o-ieni.

Não é raro verem-se rapazes nas escolas m "•executando os mesmos movimentos rítmicos f;-lizam em Estocolmo, scgxiüido as idéias íi"-1

Que a "ginástica

e o esporte são uma nsaúde c de alegria, íá diziam o^ amigos, r-po foram os suecos os primeiros que se oerai-velho adaglo oue os clássicos expressaram «-*"*-Mens sana in corpore sanol".

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O GLOBO SPOBTIYO Sexta-feira, SO de maio de 1*47

ffjc* MMjfÈ BMÍsM ÃJm Ç*à O %SK JLã Jn árM\ JLãI

I ——m————li wi —w——ra

Barbosa defende com segurança r=i ifio e o arqueiro vascaino disputam a pelotae o atacante levou a melhor,. .

'., -

SE

Ca bolo espetáculo desportivo foiijg a apreciar em General Severia-

Depois dos incidentes de uma se-u antes, a calma absoluta em que

nuaoorrco o importante "clássico"v.:t robro-negros e cruzmaltlnosccíütuiu verdadeira reabilitação defjdores. torcida e juiz. O Flamengoarou o jogo verdadeiramente como*

m questão de honra e apesar de dois*u antes o Tribunal de Justiça Des-rara haver decidido pela suspen-

0 àt Jaír e Vevé. o quadro rubro-ne-tí surpreendeu Inteiramente, inclusl-

to próprio adversário, que logo aoi>« do encontro teve que lutar com:ra equipe aguerrida e sem falhas,

scüboti dominariora durante gran-arte da partida. Os comanda-los

realizaram um primeiroque merecia o triunfo como pre-

) Na frente do marcador até qurvsefinal, cs rubro-negros tiveram con-

i íi a chance para a consolidação daria. E quando o Vasco, na reação

minutos finais atacava sem ces-arca de Luiz, também a chance

Moastra paro o quadro da Gávea.saneio de 2 a i, o Flamengo viu

V•¦• a vitoria com uma intervenção-í-íi do seu goleiro. O Vasco náo«teve o ritmo das suas atuações an-teti. Ostentando um cartaz de vi-

«Us absolutas, o grêmio de Sáo Ja-»no esteve muito aquém dar, suas»fco>iraa possibilidades. A rigor o*ito só demonstrou algum entendi-K!o a partir do 30° minuto de lula

pmdo tempo. Justamente apóü a**m*u do tento de empate.frma já dissemos acima, o Flamen-! ^^P^ctonou á sua torcida uma au-**» exibiçfio de gala. DcsíalcaO, da

sua nla esquerda, Justamente o setorque vem demonstrando maior Ogrussl-vidade, -o esquadrão da Gnvea. eiuran-do cm campo como adversário de urafavorito, desfez logo de inicio assa im-pressão de inferioridade. Oom a defe-sa aluando com perfeita coesão, o Pia-meugo deu ao jogo uma movimentaçãocapaz de surpreender o Vasco. O ata-que, com Tião fraco e Vaguinliu semprecisão no arremate das Jogadas, teveem compensação a figura excepciona]de Zizinho. o meia está perfeitamentereintegrado no seu Jogo, e auxiliadopor Pirillo e Adilson deu vida a linhade frente. Essa superioridade c agres-sividade do Flamenga refletiu-se noplacarei logo aos oito minutos da ml-meira fase. Zizinho centrou, Indo abola à cabeça de Vaguinho. Barbosafez golpe de visto, e a bola bateu natrave lateral, voltando a Tião, queaproveitou a falta de colocação do ar-queiro para colocar a pelota no arco.Tal feito ocasionou a reação do líder.Loco após Chico recebeu uma b-<lacorrendo pela esquerda, fintando Bi-guá e alvejando a meta com sucesso.Estabelecido o empate, o Vasco tentouprosseguir na reação. Nestor perdeuentão um goal certo, frente a frentecem Luiz. E ficou nisso a luta do V: s-co. A retaguarda rubro-negra, comNilton e Ncrival seguros, Bigua e Jai-me muito bons e Bria ótimo marcadorde Lelé, conseguiu manter a feição fa-voravcl do jogo. Seguiu-se então obombardeio do arco de Barbosa. Tnú-meras vezes a meta cruzmaltina cor-reu perigo iminente. Com o Flamon-go sempre rio ataque transcorreu o res-tante cio período inicial.

Com as primeiras jogadas, após oreinicio da partiria, pôde-se verificarque o panorama do Jogo não apresen-tqu modificações. O rubro-negro con-tinucu mais agressivo ainda, perse-guindo o todo custo uma alteração la-voravcl do placard. Aos cinco mlnu-tos veio o tento esperado. Uma jogadade Zizinho no meio rio campo, propi-ciou uma escapada e Adilson. Dn :i-nha de fundo partiu o centro. Augtstoe Barbosa não conseguiram conjuraro perigo c Tião, que vinha na corrida,

mandou a bola ás redes. Começou en-tão a declinar o Flamengo. A excedi-va movimentação durante grande par-te da partida, pareceu influir no es-tado físico dos jogadores, o Vascopassou a atuar com mais desembaraço,e quando surgiu, nos 31 minutos o goalde Danilo, Já se evidenciava nítida-mente a melhoria ãòa cruzmaltlnos.Maiíeca atrasou para Danilo e esto re-solyeu alvejar a meta, de longe. O tiropartiu fraco e sem perigo. Luiz, po-rem, proporcionou a surpresa da tarde,deixando que a bola escapulisse paradentro arco. Estava empatada o par-tida. O Vasco insistiu ainda no ata-que durante os restantes quinze minu-tos. Muitas e muitas bolas foram aoarco, mas a má pontaria das dianlel-ro.s vascalnos não permitiu outra mo-diilcaçíto no marcador.

A exemplo cie Luiz, que filhou notento cie Danilo, também Barbosa náoteve atuação segura. O golpe de vistano lance que antecedeu o primeiro g.,alfoi funesto. E também no segundotento; o goleiro poderia ter evitado aentrada de Tião. Augusto e Raianelllmulto fracos, só apareceram quando oVasco passou de dominado a domina-dor. Jorge foi o maior elemento da de-fesa. Danilo foi envolvido a miúdopor Zizinho. Eiy tombem náo cumpriuatuação satisfatório. Quanto ao ataquedestacou-se a figura de Chico. O pon-teiro trabalhou muito para o seu qua-tiro. Lelé e Friaça atuaram fracamon-te. Muneca foi um bom elemento, con-tribuindo bastante para os dois tentosque foram feitos. O i>onta Ne.stor, per-deu uni goal certo e esteve multo In-deciso. Ao final proporcionou várioscentros sobre a arca, que não iuramaproveitados. ,

A arbitragem foi uma autêntica rca-biUtação do que se tem visto ultima-mente. Mesmo o Sr. Mario Vlanuu co-meteu falhas graves, como por exem-plõ, no jogo Fluminense x São Cns-tovão. Desta feita, porem, nada houveque desagradasse na arbitragem, ex-cluindo-so, é certo, algumas falhas Jn-signlficantes, decorrentes de má colo-cação. Não será exagero, portanto, dl-zer-se que a atuação de Mario Viunnafoi multo boa.

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Sota, e

,Píaj'anclli saltaram para alcançar a"'^caoendo ao atacante levar a melhor

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Danilo cabeceia, cortando urn passe dirigidoa Pirillo ]

Original flagrante de Barbosa 3WMi »i..»...,» ¦¦»»i»^fnT|n, ¦ii.nr^^

A bola bateu na trave superior, enquantogc correu para defender o seu arca3

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Barbosa prepara-se para defender, apoiadapor Rafavelli que barrou a investida de Piriüo0

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m^smzmmzz"'-***-

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O GLOBO SPOJITIVO Sexta-feira, 3<) de maio de 1ÍM7 Pu ir i na 3

TENNIS DE MESA

MAIIIHJ06CJDÍPtPL4fPor Djairna De Vincenzi

Ne recente 3- Campeonato Sul-Americano de Tennis de Mesa; realizado na

Argentina, o Brasil obteve o iúo melhor "performance", classiíicandò-se vice-

campeão <ia modalidade de duplas masculinas.

Entretanto, ia.no nó Rio como em São Paulo, para só citar os dois centros

,1,. irradiação do tennis de mesa internacional, muito pouco se pratica, seja como

treinamento ou concursos interelubes, amistosos mi oficiais, cm jogos de duplas.

Duplas mistas ou femininas, então, nem é bom pensar...i ,-.lt(. ,,.i,i,l (me se refere à ação dependente das delibera-

Naturalmente, a pai te ouciai, <pu »*¦ |i"-a »

ções da Federação Metropolitana de Tennis de Mesa, é tomada -sempre no de-

cid0 momento, e prova disso está em que ^> junho próximo serão disputados

três campeonatos de duplas masculinas, e cm 26 do mesmo mês, na festa de tem

nis de ...rsa do ( lube dos ( abiras, pela primeira vez no Rio serão apresentados

cm caráter de exibição j*>)4t's de duplas mistas.

Mas c que desejo, com o máximo interesse, é justamente a espontaneidade

por parlc dos praticantes, que devem sempre que possível ir ã mesa para jogar

na modalidade de duplas, sejam masculinas óu mistas, e o belo sexo ligado a essa

iniciativa, será po. certo uma alavanca poderosa para o interesse e continuidade.

pcnso que uma das razões pela qual os jogadores por vontade própria se li-

ml|.im ;i prücurar a mesa de jogo exclusivamente pa.a treinamento de ^simples"

e8ta „0 fal0 direto de sei menos complicado, mas individual, com ataques e de-

íesas, sen "saídas" c "entradas" em jogo, determinadas pelas regras oficiais do

jogo de "duplas".

Já no "Lawn-tcnnis" ou "tennis de quadra", o fenômeno se apresenta mui-

t0 difçrçnlc. Os mentores do esfrie fidalgo ou esporte branco, como lambem é

denominado o tennis, todo o trabalho é cm volta da prática dos jogos de "sim-

pies", porque oitenta c cinco [>or cento dos lennista; preferem se divertir a

compelir em partidas de "duplas", poi sei menos cansativa e a "responsabilida-

de" ficai di\ idida por dois...

Mas. voltando ao tennis de mesa. devo dizei que se conseguimos apresentar

certa eficiência nos conjuntos de duplas, o devemos quase que exclusivamente à

classe doü nossos jogadores individualmente, c não devido ao trabalho conjugado

c realizado por um lirocinio, que so pode ser ajustado pela prática repetida dos

dois jogadores.Vitorio Mamone, jogador de- São Paulo, c Wilson Severo, do Rio. formaram

0 pa, que cm Mai dei Piam, disputando o 3° Campeonato Sul-Amcricauo, con-

cpiislou o mulo de vice-campeão da modalidade.

K preciso compreender porque e como se chegou a formar essa dupla. A se-

Icção brasileira da Confederação levaria a Buenos Aires três jogadores do Rio e

dois de São Paulo; entretanto, à última hora, o Clube Municipal favorece a nos-

sa eficiência coui o custeio de viagem c estada do exímio raquctisia Ivan Scvc-

io. Dos ires cariocas, Dagoberto Mido si e Antônio Corrêa, por serem do mes-

mo clube, haviam também treinado em dupla Mas nada disso convencia a dirc-

ção da delegação, E £oi assim que, chegando a Buenos Aires, lo.no que nos foi

possível, na sede do Clube l-erro Carril d'Oeste, iniciamos o treinamento e estudo

da eficiência de cada uma das duplas. 1: então se procedeu a um rodízio de um

jogador com os demais. íi desde logo se firmou a homogeneidade, pelo melhor

entendimento e rendimento, à dupla formada por Wilson Severo com VitorioMamone. chegando em Mar dei Plata, que era o palco do certame, nas mesas doHotel Nogarô, onde estávamos hospedados, repetiu-se o mesmo trabalho, e o re-

sultado foi idêntico, positivando assim a eficiência da dupla que iria dias depois

obter paia o Brasil a melhor colocação.Essa dupla, para conquistar esse título, venceu a dupla Koves-Horwath. cam-

peão, por 22x20 e 21x16; a seguir derrotou a Contreras-I«eteÍtér, campeões do

Chile, por 21x17 e 21x15, dupla essa chilena, que, por sua vez, havia antes ven-

cido a fortíssima dupla argentina formada por Egidio Consentino-Razmanich; a

seguir abateram Priano-Casanova, da Argentina, jwr 21x17 e 21x13. so perdendona final, em cinco series equilibradíssimas, para a dupla que representava o Chile,

comDOsta do jogador internacional tchecoslovaco Blahoslav Pazdirek e do chile-

no Raul Riveros Arava, pelo seore de 19x21. 21x18, 21x16, 19x21 e 21x9.

Os três campeonatos de duplas que a F.M.T.M. programou, em seu vas-

to calendário de realizações do ano de 1947, são para as 3*. 2* e 1* classes de

jogadores registados na entidade do Edifício Martinelli. O da 1* classe corres-

ponde ao título de campeão da cidade do Rio de Janeiro, portanto, o titulo ma-

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Os componentes tia delegação do IruRiiai. lendo ao centro o Sr. Kaul Mu-nos cônsul dá República Orienta] do Uruguai em Mar dei riata. figura dis-tínUssima r grande amigo dos brasileiros. A pquipp do Uruguai é tod.i rum-posta dc Jovens ê fulurosos «mueUstasj delegado, Vlotorio Zeoehlj jui/, teônCorna; Jogadores: Josc (*. FriRerio. Hélio. Sarthou, Wilfredo 1'erex, 11 ían

Steffen e VIctor Baeelno

O Balanço do VX Sul-Americano(Continuação da página ti}

Em compensação, o.s outros três — distancia, vara e triplo — fomosabsolutos nos campeonatos de 1937, 1941. 1945 e 1947 vencendo nessestrês saltos nos campeonatos acima com exceção do salto em distanciacio campeonato de 1941 em Buenos Aires, já no campeonato de 1939 emLima so vencemos o salto em distancia, perdendo os outras três saltos,aliás nesse campeonato marcamos maior número de pontos do qu<outros conforme demonstra o quadro acima. Esta superioridadeatletas brasileiras sobre os seus companheiros de língua castelhana,pelo que assiste no campeonato recem-findo, continuará por mais ai-

guns campeonatos, para afirmar isto polo número de novatos que par-tlcíparam e inscritos — treze contra um realmente veterano Lúcio A -

melda Prado de Castro, apelidado no Chile como "senhor absolutosalto com vara na América do Sul".

Isto vem provar mais uma vez a minha afirmativa de que. o atte-tismo segue em seu movimento asceivsional para uma superioruoue estacionou este ano mesmo no próximo, não devido a decadêncianotada por alguns observadores leigos — superioridade estacionada ais-

se e multo breve provarei* porque. ,E" justo destacar, alem de Lúcio de Castro já citado acima, rnaw

dois saítaclorcs novos, um já consagrado o melhor saltador de trip. a

América cio Sul, tri-campeão nesta difícil e perigosa modalidade cie satto, Geraldo de Oliveira campeãode Montevidéu, Santiago e Riode Janeiro, e o outro, Franciscode Assis Moura que participandopela primeira vez de um cam-peonato sul-americano, conse-gulu absorver não só atençãodo público com os seus saltoseletrizantes e sensacionais, dosatletas pela camaradagem e so-ciabilidade irradiante, comotambém dos técnicos pela. cal-ma, precisão e estilo em seus.saltos, demonstrando soberbaclasse e características de umsaltador olímpico e por isto can-didato da equipe brasileira àOlimpíada de Londres de 1948.

(De ED-SUN-DAYS, especialpara "O Globo Sportívo").

TOSSE REBELDEAcha-se inulio disseminado o h*-

i.ito d«- s». tomar medicamentos '^

>r. delxando-sc as rlaa rr>i.ir,i«m«cheias dr catam». O bacUo da nbereulose encontrando o "P«que nfto respira direito, *«J°Jcatarro, consegue <»"» » , ,JL «âHctlldade desenvolver-se e tmur ^uma vitima. A tOSSC e a ea«»l".Ir alarma do organismo cm penjgQuando há tosse é sinal <i««- {¦gMplratorlas estlo enfraqueciaafetada! Neste caso, e neceswj»tomar um medicamento l°e ""^desinfete, rortaleca «¦ ««f^f^Vvi;us respiratórias, o "8»i«*io ¦ \,rido à Mia fórmula Í«d:lcl0**,üt£seu alto ttt.r de prlnclpl"» *\realiza admlraTelmente e***1.' j-Itdades. Tome 3 a 4 coWereso*»^sopa dr "Satosln" ao dia ***?„#.mo a tosse Irã desaparecendo * |#.dtda que os seus orga« " ^ rJ.rios vr v:\o tornando Uvre» oeUirro. c que o fnnclonamen" n<^mal «c vai restaheleoendf fâf-tosln" arha-s^ à *mda na» W»macias e drogaria*.

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Sexta-feira, 80 de maio de 1»17 Páglua I*

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TORhSPIEiO iiiUli ii^ni

O MOMENTOÉ DOS FORTES!

SE É FRACOTOBNE-SE FORTE

PARA VENCERNA VIDA.

USANDO OKTtií i min tTlYiTZrBfcg.w^«aMWHWIiy1'' "^'''M iiiiP 'iii Hi A num /6^x-í-K

6 a seguinte a situação do Torneio Municipal, após ¦sétima rodada:

L° VASCO DA GAMA - com 7 jogos; 6 vitorias e 1 empate; ISpontos ganhos e 1 per.)ido; 33 goals pró e 7 eontra. Saldo: 26.

2.° MADUREIRA — eom 6 jogos; 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota,9 pontos ganhos c 3 ardidos; 18 gmls pró e 12 contm. Saldox 6.

3." FLUMINENSE - con> 7 jogos; 3 vitorias e 4 empates; 10 ponto»ganhos e 4 perdidos; 15 goals pró e 7 contra. Saldo: 8.

4.° BOTAI ÜGO — com 6 jogos; 3 vitorias, 2 empates © 1 derrota;8 pontos pontos Knnhos c 4 perdidos; 16 goals pró c 3 contra. Saldo: 13.

4." S. CK1STOYAO — eom ü Jogos; 3 vitorias, 2 empates c 1 derrota;8 pontos ganhos e 4 perdidos: 13 goals pró e 6 contra. Saldo: 7.

5." AMÉRICA — com 6 joros; 3 vitorias. 1 empate e 2 derrotas; 7pontos ganhos e 5 perdidos; 22 goals pró e 14 contra. Saldo: 8.

5." FLAMENGO — eom 6 jogos; 3 vitorias, 1 empate e 2 derrotas;7 pontos ganhos e 5 perdidos; 7 goals pró e 8 contra. Déficit: 1.

6." CANTO DO RIO — com 6 jogos; 1 vitorio, 1 empate e 4 derro-tas; 3 pontos ganhos c » perdidos; 7 goals pro e 17 contra. Déficit: 10.

7." BONSUCESSO com 7 Jogos; 1 vitoria, 1 empate e 5 derrotas;3 pontos ganhos c 11 perdidos; 8 goals pró c 21 contra. Déficit: 13.

8." OLARIA — com 7 jogos; 2 empates e 5 derrotas; 2 pontos ganhoue 12 perdidos; K g<vals pró e 2& contra Déficit: 20.

0." DANOU' — com6 jogos e 6 derrotas;0 ponto ganho e 12perdidos; 5 goalspró e 2Í) contra. l)efiolt: 24.

PASTA DCNTIFRICIA

0 DENTIFRICIQ INDICADOr^RÁ HIGIENÉfe CON^R-Í$VÀÇÂCÍ :D0S DENlH;

JUIZES EM AÇÃOCom o afastamento de aiiXJmt.

i>in iM.nsf\|uenela dó ter sido Indicai»,do pelas ocorrências do Jogo Fiam©!»-go x Botafogo; Mario Viana pojuou •comandar sozinho o pelotão dos Jul-/es. es(ú assim Mario com sete *tu»-ÇOe»; Al/.ilar Costa está com uri* J»-gos; Waldernar Ktzlnger com cn»c«Jogos; Guilherme Gomes c AriNtoca-Ho Roclin, com (|tiatro Jogos; Kituur-ilo 1.á/aro dos Sa.ntos com Ire* jogo*,e Rnfnol 1'errenUnl e Vicente <J<vo|com dois Jogos.

*) r /%, ) Kc §

SI\TKHK DA HO DA DAfci

Cuiuselhcdru Galváo. Renda: Gr* 4.102.0U.

SS gLTÍ2 "ríal:nG'!nH1'íll1 SeW"mü' Jlúz- Mario Vianna. Ronda,Goals de Tino e Chico no primeiro lempo e Tião e Danilo no sCÍuikJu

o^i£io° " LXÚZ; NUU>n e WürívaJ; Elgua- Brlu e Jui,m': Adilson, Ziztaho, Pirilo, Va-

V't Chfco

BarboSa: Augusto e RafanelU;iUi. Danilo e Jorge; Nestor, M*noca, Priaço,BAO CRISTÓVÃO, 6 x MADUREIRA. 1 -- Local; rua üarirí (Olaria. Jmy, ?/alde.* Küdnger. Renda; Cr$ 26.648,00. Teams; h™oa

ií SSTOVxA°nn:-IjOUro; Mundlnh^ e Pelado; índio, Emanuel e Souza; Ciiünho Neca«^ Nestor o Magalhães 'fi^DuíS^ Z Ml^n: *£?rl° Brttnò"° >' Jullnho: AraU, Nilton B Kolu- Uiperdoi uurwu Betinho e Esquerdirála. '•oals dr Nestor (2) e Bidon no primeiro tempo e Cidinho, Dicli, Nestor e Neca no se.

BONSUCESSO, g x BANGÜ o - ixx-al;2 Vicente Gentil. Teains-Íf^víf(°^napioX:

NanaUe HernandesíJ Vlcenünl, Mirim e Wilson; Fausto, ubai.

TSoíciT *£%?Í í£áS* * e Hcn"0ííeucs: Nogiwira, Maurício e Ualn; não, Ja-

Goals do Flavio, Ruy e Eunaplo, iodos nOseginido período, o Bonsuceü.so esperdlçouum penalty. Poül de Nogueira cm Ruv, qtioHernandez cobrou para Rossari defender.SÁBADO, 21:

AMÉR.IOA, io x OLARIA, 2 — Locai- Puguelra de Melo. Jul^- Guühorme GomesRenda: Or$ 19.868,00. Téáins:

AMÉRICA — Vicente; Domlolo e Ciriu^.líilton. Gilberto e Caatnnheira; Wilton \[i\\neco, César, Lima e Esquerdinha.

OLARIA — Alfredo; Carvalho e Esquer.dlnha; Waltor, Splna e AnanJafl; Neislnho,Paulo, Roberto, Tim e Jorginlio.

Goals de Maneco (3), César (2J, Wilton eEsquertiinha (América) no primeiro tempoe Lima (2), Esquerdinha (América), Esquer-dlnha 'Olaria) e Neislnho no scífundotemix).

FLUMINENSE. 3 % CANTO DO RTO. I— I^ocal: General Severiaivo. Renda: CrSVJ.0r,2,0i). Juiz: Aristocilio Roeha. Team.s:

FLUMENÍJNSe — Róbertinho; Gualter eHaroldo; Berascoehéla, PaScoo] e Bigode:China, Careca Juvenal. Drtando e ffoílri-

EIO «LORETTI JÚNIOR»^

est*s « resultados dos jogos do Tor-Fermndo Loretti Jnnior" na rodada queUsí,ü «í» «ama 2 x Flamengo 1: Ma-

|W» i x São (rístovão 4; Bangá 5 x Ilon-** li America 3 x Olaria 1. e Fluminense* t*nio do Rio 0. E a posição dos clubesP «Wfto a s*-gulnte:

^^tos*, com 14 pontos ganhoa e 0• *' V asco da Grima, eom 13 pontos'* 1 IH-rdldo; 3." Ilamengo e Botafogo,ponu^, ganht*s e 2 perdidos; 4.° Ame-

(J** 8 ^ntos ganhos t 4 perdidos; 5.»c«m 5 pontos ganhos e 7 perdidos;

i Cjju tom 4 P«n.tos ganhos e 10 perdidos:

^ ° d> «Io e Bangú, com 2 pontos ga-

^* « Perdidos; 8.» São CrLstováo. com 1

tx e U perdidos; 9.» Bonsucesso. com

Io í-tíaça iVasco), com 13 goals; 2" Santo Cristo (Botafogo) e l.^i*(Vasco), com sete £oals; 3° Nilton (Madureira). Maneca (Vasco), Ma-neco (Atnéiicí.), còm seis goals : •!" Nestor (São Cristóvão) e Lima (Amé-rica), com cinco goals; -s" Betinho (Madureira'),,Otávio (Botafogo),Simões (Kluimnetfse) e Esquerdinha ('America), com quatro goals; &•VagumKo (Flamengo). Moròíiha (Canto do RipV, Geninbo (Botafogo).Mixlanc (Bangú). Baiano (Madureira), Ccsar (Ániertca/; Wilton (Amé-rica), Chico Casco). Bidon (São Cristóvão) • Roberto (Olaria), comtrês goals; 7" Alfredo (Vasco), Rodrigues (Flnniincnsiij, China (Fio-minense), Tià<> (Flamengo), Cidinho (Suo Cris>ò'.'3o), Eunaplo (Bonsu-cesso). Geraldino '.Canto <l«i Rio), Juvenal ( Flimiineiise), com dois goals ;8* Jair ( l'"lauii ngo), Vevé (Flamengo), Durval (Madureira), Jorgitlho(Olaria) ll<-ríor (Canto do Rip), Pascoal (Canl > do Ki<>), Gencsio (M»~duieiia). Beijinho (Madureira), Maxwell (América), Waldernar (Uon>-sucesso), Vicentini- (Bonsucesso), Zé Luiz (Bonsucesso), Isaltino (Bo-lafogo), Haroldo (São Cristóvão), Tião ((liaria), Cidinho (São Cris-tovão), Pin]j£gas (Fluminense), Tc-lesca (Fluminense), Antèro ( Bangú)7Moacir í (Bangú), Danilo (Vasco),Neca (São Cristóvão). Dicli (Madureira), Flavio (Bonsucesso), Esqucrdi-idm (Olaria), Nelsinho (Olaria) e Be-rasçochéa (Fluminense), um goal.

SOS

PENALT1ESApenas uma penalidade foi assinalada na

rodada que passou. Registou-se ela no JogoBangú f Bonsucesso. Foul de Nogueira emKuy {|iie Hernandez cobrou para Rossari de-render, Com isso a estatística dos pcnaltiesrio "Municipal" oferece agora estes números:1'enalties mareados 11. Aproveitados 7. Des-perdloados 1 (sendo três chutados fora e umdefendido pelo keeper), Aproveitatam <is pe-n ai ti es até aporá: NllU)n (.Madureira) 1; Lelé(Vasco), Rodrigues (Fluminense). Tnvenal(Fluminense), vicentini (Bonsucesso) e Pás-eoal (Canto do !l!o) 1 cada. Ksperdlçaram:Lelé (VasCo). Cardoso (1'micú), n<niri,Cufs(Fluminense) e demandes (Bonsucesso), 1cada

mét riri"" e 13 pedidos.

tfiies.CANTO DO RIO — Odair; Borracha c

Lamparina; Carango. Bonifácio *e

Oto; Hei-toi Waldernar Geraldino, Dídi rs Noronha.

KXPUL;DE CAMPO

Produto da intimidação cttn-soda pelas declarações do dele-nado de Costumes e Diversôzs,de (juc não permitiria a repeti-çâo dos fatos vergonhosos darodada anterior, ou con&equen-cia mesmo de recomendaçõesespeciais que teriam sido feitaspelos dirigentes dos clubes ao*seus profissionais, o fato é quea sétima rodada do torneio"Municipal" decorreu em hoawdem não se registando umasó expulsão de campo. Assim, éque continuam os números docertame oferecendo esta cifratotal de expulsões — vinte e.cinco em sete rodada ou trintae cinco jogos.

*»Ol3í*oas)

El ROS VA TT A na, fn íu^ ÍD;rwj J!arla) 24 goals; Rossari Baugüí 23 goala; IdJamir (Bonsucesso) 9&£} „ "a

^Bonsucesso) 8 goals; Odair (Canto do Rio) 8 goals; Robertínlio «Flu-"-. iviuton Maaureirai / goais; j^uiz truiniengo; < «uais , duiuuíu

'0ÍáriftS£^ ÍAm^rJ 7; Alacumba tBangü) 6; Lourlnho (S. Crist.) 6 goals, Mar-^Axné-> Roals: Natal (Bonsucesso! 4 goals; Vicente (América) 4 goals; Ma-%») i 3 güals'- Ary (Botafogo) 2 goais; Dolly (FUamengo) 1 goal; e Gerson

*&»,.. eoal- Oswaldo. do Botafogo, e Max, do Bonsucesso, têm um jogo cadaü, Kfem sido vazadosl

MOVIMENTO FINANCEIROEra sete rodadas o lorneio "Municipal"

conseguiu ultrapassarU C;VSi' íÍ?.",!,llao de cruzeiros. A etapa ofereceu unia arrecadaçãoue Cr? 226.635,00, que se loruou assim o recorde da rodada. E o ;o~go ülamengo x Vasco ofereceu uma renda de Cr$ 156.905,00 que seconstituiu lambem o recorde do certame. Nessas condições a rendauiaior do lorneio passou a ser a do clássico Flamengo x Vasco com-7 lll aí? s°Sui(la

da do jogo Vasco x São Cristóvão com Cr$i.i.0.328,00. A menor renda continua a ser a do jogo São Cristóvãox Canto do Rio, com Cr$ 2.870,00.

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