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Mestre GWor, recentemente chegado, propõe-se a torrar por atacado e a varejo toda a população desta corteQuem precisar de seus calorosos serviços atravesse qualquer.praça-publica pela volta do meio-dia.

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530 A VIDA FLUMINENSE

A" VIDA FLUMINENSE

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Rio de Janeiro,'? de Novembro de 1868.»

Estou na minha quinta! como se costuma dizer.'Para úm jornalista não conheço, quadra mais pro-

picia do que a da íucta, principalmente n'uma terracomo esta, ern que nein sempre ha assumptos com quese possam recheiar as chronicas semanaes.

i Quantas vezes se tem martyrisado meu espirito em•' busca de themas novos, indo sempre esbarrar desespe-

radon'esses já tao safados pelos commentarios cias folhas? diárias! . :

Quantas! ..*•¦_Eaje~não. Meia duzia de pessoas, muito respeitáveis

por mais de um túuh, tomaram o peão na unha e sa-hiram a campo, vomitando anathema^ contra o infeliz

¦ chronista que ousou tocar com os bicos da penria nassuas egreginhas tão bem. armadas í

E agora, o vereis!« A. de C. não sabe historia. »« A. de C. não conhece lingua alguma, nem mesmo

• a portugueza. »« A.,de C. é um plagiario. » 4>« A. de C. é um bestalhão! (Vide o folhetim do Cor-

hio Mercantil do dia Io 'do corrente.) »E tantas outras asserçoes fulminantes!A primeira partio da officina litteraria dos illustra-

dissimos Srs. Fauchão e Dapão, mercadores cie livros.Sabem porque? Porque tive o máu gosto de assegurarque não havia no mundo cousa mais. inutil do que oBrasil Hist\. .erico!

Se o disse, a culpa não é minha, é sim do tal Brasil. Hist...erico, que... E' celebreí Não posso fallar n'elle

sem.bocejar! ...O que é, porém, superíg£;^^ é que

,.nii^iiiWrteffi""tâhto direito de irrogar-me tal censuracomo os Srs. Fauchão e Dupao,*por isso que possuem•vastíssimos conhecimentos., profundíssima erudição....em suas prateleiras..

A segunda asserção fulminante, relativa á minhaignorância até da lingua portugueza, essa veio ano-nyma: foi tirinho dado por traz do páu.,

Quem foi o sicàrio que me aggredio tão traçoeira-mente? *

Com que fim veio elle descobrir-me essa calva, queeu com tanto aílinco procurava trazer sempre coberta?

/ As terceira e quarta asserçoes, em que son averbadode — plagiario e bestalhão — são da lavra_dn_JLLstGSOHorus, uma espécie de vidrinho, de cheiro, em cujasmãos cahio por acaso a penna que o Osiris, de saudosamemória, tanto tempo empunhou.

Horus consagrou-me um' folhetim in.teiro.Responder-lhe aqui, pôl-o de envolta com merca-

dores de livros e anonymos, fora faltar a todas * asconveniências. /

Consagro-lhe por isso. também um artiguinho espe-ciai, que o leitor encontrará mais adiante, sob a rubrica:

O FOLHETIM DO « CORRETO MERCANTIL »

¦ * ¦¦

No próximo numero começaremos a publicação '„ do

bellissimo romance norte-americano Capüola, por GreyNice.

Observando alguns dos nossos assignantes quanto eradiíficil a encadernação da Vida Fluminense, com o ro-mance publicado em avulso, resolvemos dal-o no corpodo jornal, em typo mignbn, para reduzirem duas laudas'a 'matéria que até agora continham as quatro do fq~lhetim. . • - - '-¦:

Todo o resto da folha será desentrelinhado, paraconter maior somma.de artigos e compensar a falta doavulso.

As principaes peripécias do romance norte-americanoserão iliustradas com desenhos..

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Duas pessoas, recentemente casadas, queixam-se de •ter o vigário . da freguezia do Espirito Santo dirigidoperguntas pouco convenientes a elles e ás suas noivasdurante a confissão. »

Se isto é verdadeSeria bom que o reverendo não levasse tão longe seus

escrúpulos de confessor l

*T* "T*

Dou um doce a quem me apontaf~uma obra, que,Jfceado o nome do Dr.-Mello Moraes, seja por elle escripta.

Todas as que conheço sao redigidas a tesoura, não con-sis tindo o trabalho do mesmo doutor senão em tirar os

r documentos da bocea das traças para entregal-os nasmãos dos typographos, sem se dar, sequer, ao cuidadode eoordenal-os.

Não quero'com isto dizer que o autor da Corographianão. tenha próduêidp muitas obras originaes; mas comonão as 'conheço, dou um doce a quem tiver a com-placencia de indicar-mie uma, uma só.

Ao subir hontem a escada do escriptório desta folha,encontrei no penúltimo degráo algumas tiras de papelescriptas eassignadas.com o pseudônimo—Caramujo.

Correndo'ps olhos por ellas verifiquei que continhamtres aneedotas, cujo heróe é um tal Sr. Pancracio.

A primeira e a terceira das taes aneedotas são bas-

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A VIDA -FLUMINENSE

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. ¦_.¦*'tante conhecidas; a segunda, porém, me parece novae como tal digna de ter cabida nestas columnas:

•Eil-a:« N'uma quinta-feira peia manha o Sr. Pancracio, e

sua senhora, sahiram á passeio e entraram em casa deurn velho amigo. *

. « Como nao eram de ceremonias, os dous visitantesforam convidados para

"a sala de jantar, onde o Sr. Mo~reira (era o nome do amigo) estava almoçando carnepicada.

« No sabbado á noute (reparem que era tres' dias de-"pois q á noute) estava o Sr. Pancracio ceiando carne pi-cada, quando chegou-se a elle sua consorte, e lhe fer*guntou;

Que estás ceiando?Estou ceiaiydo o almoço do Moreira na quinta-

feira! respondeu çomlsiiiLp]icid.ad.e„u Sr^ Pancracio. »

^"0 FOLHETIM DO CORRE!0~MERCANTIL.

¦

Ooíitrnúa ha berra a parodia do. Orpheu, compostav pelo Vasques e representada no theatro da rua d'Ajuda.

Já lá vao. cinco representações de enchente a mais' nao poder ser, e é tal a procura de bilhetes que, antes

de levantar-se o panno para dar começo a uma recita,já a recita seguinte está quasi toda vendida-,

x Muito Taras sao as peças dramáticas ou cômicas, queentre nós tenham,e com razão, excitado tanto a curió-sidade publica.

0 que dissemos ha oito dias. por meras informações,repetimos hoje com conhecimento de causa:'— O Orpheu na roça, é uma parodia felicissimarque

consegue--plenamente o iim para que foi escripta — fa-zer rir e rir muito ! —

Em todas as representações tem o publico applaudidocom phrenesi e chamado ao proscênio o auetor da pa-ròdia, (Vasques) todos os artistas que a desempenham, oregente da orchestra e ensaiador (Canongia) e o auetor-da mimosa musica do cateretê final (José Maria).

Parabéns á*Phenix Dramática.

gerir á donosa puericia, que tenho bonec ,os similitudi-narios a crianças, ella ao chegar ao armar inho carpindo*tripudiará de gosto só por ver os dileoto' â bonecos lépidosé outros gothicos; tíbias para sibil kar, reloginhos 4ealquime para ataviar as vestes'; e a pedido dos capu-cjnnhos, tenho para anciões cama Mulas que preservam-de lémures, cartilhas para c?„te.chisarem-se e. serempredestinados e saplentes dos uogmas da nossa'religião.A minha inépcia deu-me azox ara fazer uso de termosagongorados, mas como antojo angariar freguezes,estes terão comigo toda complacência e me-indultarao»

-.-¦..¦

..

Damos em seguida uma amostra de belleza de es-tylo, que extraiamos do Monitor, Campista de 29 de Ou-

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tubro. •Eil-a:

. f03 - - RUA DO CONCELHO — 103

ARMARINHO DO LIMA0

t*

« Vende-se n^t ^e armarinho uma infinidade de mer-ciarias, que me-le 7a a coàçãà de interpretar com archi-perbole: cogito se* r tuc*° foúlha, porém é este o meunegocio. Diurna fóra* ^supposto supervacanea vou sug-

Em "discussões

jornalísticas costumo navegar semprõá feição do vento.

Por onde andou Horus, por ahi andarei'eu. Minhadefesa será afinada pela sua aceusação, s

Bu começo:Ninguém ignora que Horus é enthusiasta admirador

do j ar din do Largo-do Rocio, e tanto que é mais fácil-vêr um dia o sol de collarinhos postiços, do, que umfolhetim do Correio Mercantil sem largas consideraçõessobre o tal jardim.

. Donde provem semelhante enthusiasmo? Será cia es-tatua, dos repuxos, das arvores, da gramma, ondo bo-tequim?

Nao sei; o que é verdade é que ffnrus nao perde en-sejo de irão Largo' do Rocio. E se lá* vae todos os diaspor mera devoção, como havia de faltar no domingopassado, em que precisava receber os encomios dapopulação fluminense pelo seu rutilante folhetim contramim elaborado ?

Logo pela manha, Horus embonecou-se todo, poz ábolina sobre a cabeça seu chapéusinho rocamhole, en-caixou entre os olhos seu pincè-nez-inho enfumaçado,desceu dengoso a escada, surgio na calçada da rua daQuitanda com o sorriso nos lábios, e vio com pasmo que *a cidade estava deserta. Dormiam todos, todos! nar-cotisãdos pelo excessivo espirito do folhetim do CorreioMercantil! Só trez pessoas velavam: elle, eu e uma ne-gra mina da rua da Conceição, que lida com-feitiços,.eque foi por elle chrismada txmi o pomposo, nome deSibglla.

Causas bem differentes haviam actuado em*nós trez,.afugentando de nossas palpebras o almo somno. Euestava suffocado pela contrariedade de ver-me acoimadoà^bestalhãq; elle estava suffocado pelo prazer de ha-ver-me dado uma lição de mestre; a Sibglla estava suf-

(Continua na'pagina 534J• .»¦. ¦ ¦ ¦ ¦•'.

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Influencia da Deosa dalauerw sobre o Deos do Commereio.

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534 • A VIDA FLUMINENSEnrrfii-nrr ¦ r-"r ¦-¦¦¦"•"¦ ¦".» '¦ ¦ n ¦

focada pelo amor 'qüe em seu peito ateara um terno •olhar do tefnissimó Horns, ' -.""Ha

(E' celebre ! Nãfj ha ninguém^como o Horas para en-eravar a'um peitofemi'ninQ,aiiervadasetta de Cupido lMal elle encáralima ovelhinha do rebanho de Eva, é

fogo inste lingüiça ! —ella cae logo fulminada peloaniôr). -

*

Vendo, deserta a cidade, Ho rus dirigio-sç para o seuencantado Largo do Rocio e> aproveitando o profundolethargo em que estava immerso o homem que alugacadeiras, sentou-se n'uma e esperou que a populaçãoda Corte despertasse. Eu, porém, que tinha o ,'infernono coração; encaminhei-me rápido para a Rua da. Con-

. ceiçao, precipitei-me dentro cia casada mulher quelida coinlei ticos, e bradei-f

Sibylla I O Eõrus, por quem teu coração arde dèamor, é um ingrato que te atraiçôa!

Ohhh I!! vociferou ella.—• Se duvidas, le esta poezia por elle feita e dedi-

cada a uma rival mais feliz do que tu. Lee pasma de; vêr como tao poucas linhas podem conter trez traiçõesdifferentes, urna a ti, outra- ao bpm senso e outra ágrammatica!

A Sibylla apertou-me a mão, dizendo : ' :Obrigado! Acabs de prestar-me um relevante

serviço. Se.aigumdiapreeisares de mim, conta comigo.—¦ Preciso já (respondi eu) Quero que me ministres

algumas informações sobre o Uonw. já que lhe minis-traste tantas sobre mim. Eu sou o A. dbO.

Deveras ? Falia: estou ao teu dispor.Explica-me primeiro porque razào deste ao Horus

uma curta furaãinhai ."Eu nao ciei tal carta; o que disse foi isto: toma

esta carta, tapadinhoí Elle é que ou vio mal. *Bem; estou satisfeito. Diz-.mo agora quem é Horus,

e em que.se oecupa eile ?Occupa-seemserha dez aunos estudante da Es-

cola Central, e graças ás suas Habilitações, jâ chegouao -quarto .anno, onde é considerado o primeiro.'...Am

Quali Não metto den te. nesses idiomas estran-' geiros. Se eu nial sei o portuguez!

. — Tua ignorância r§volta-me. "^ão estou mais para

aturar-te hoje. Volta cá amanhã.Por favor, sibylla encantadora, diz-me mais uma

cqusinha só.»

Pois bem; falia depressa.Sabes se Horus tem commettido algum plagiato ?Ainda naô ha muito tempo copiou elle litteral-

mente um lenda de um jornalsinho acadêmico e publi-cou-a como sua.

Pois liem ao menos se deu ao tiabalho de verterdo francez?

¦ — Assim era elle teOra vejam!- '- .._...'"Ainda leniroinurtü:~que"TX)Ti

Promettes mostrar-me a tal lenda ?¦* .Mostrar-te-hei não só ella, como outras cositas mais-

Ádeos.Sahi de casa da sibylla, dizendo aos meus botões:

, .— '# esta primeira vez que navego em águas tão tur-vas; mas o l5om caçador uio abandona a caça, só por-que ella se refugia no lodo. Para onde o Horas levar suaaggressão, ahi encontrará minha defeza.

y ¦¦'¦;

A. DE 0.

ACERCA 008 THEATROS

retaguarda.Dez annos?

1858 já elle por iá oucliSllíí ' liÀíiyjílíxfíí-TifA-trârvi r\v.i.sti3m»">. -....<»»,..< i'i.iix. ui uv X..II} l»l 1t |í {\Ai ¦

Wo.i porém creio-que! M facto dé tor

ne Xii^me.3»>nt.a-m«

tOttliUü H- pôfctõ ;\ áafmê ¦'}

V a me farií& semelhante tf<

A musica verdadeiramente popular é como o vinho. do Porto: cresce sempre cie valor na. razão dos aunos

que lhe passam por cima:. Vejam o Orphêo !

Não contente de ter enriquecido o emprezario do Al- -cazar, lá affda agora a contas com a associação ciaPh»mx drimaica,q\iQ já começa a encontrar sérias diffl-cmdades na collocação lucrativa dos seus capitães.

Alguns sócios votam pela aequisição de bonds ào go-verno: outros faliam na construcção de um theatro-modelo: o Vasques é de opinião que st compre ouro: oHeller quer apólices; o Horacio opina nela agiotagemem vasta escala: —emfim se o leitor pudesse, como euassistir a qualquer discussão daquelles senhores sabiade iá doudo! ,

Dizem-me oue tà mulheres, todas cie accordo com asidéas ilmiritdntt do Vasques, estão cabailando #or trazüa cortina para obter a quúda das outras opiniões. Eentão f.. . Ça de mun para mim acho que a parte femi-ns na tetn carradas de razfto. *'% époctà é de pésitivisrríò; e bem errados andam os

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o rifãd latino, que diz: asimv. (mmmLembra-te, sibylla, que não .sei bafe állla-me^

portanto, em lingua que eu comprelienda.Mas nao deves desconhecer este fersinhft do poeta

~ * m SQt troarp loujonrs unplus noi qui l'admin!

^ 3.

j qut' üwa pensam assim.Pemo ou ia.dizehdo, lá pela rua dAjucía correm as-ousas mn maré de prosperidade:—enchentes òu atilesmvasfíes successivas — bilhetes a prêmio alto e fixo —

empurrões de toda a casta para alcançar'urna cadeiraua frente —e outras continhas, que seguem deportotodos as espectaculos que dão no goto de uma popu-iaçâo inteira.*E p publico tem razão.

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A VIDA FLUMINENSE.... ..., .... ... .,.

Tres foçtes incentivos o chamam actualmente aquelletheatro:—a popularidade da original musica deDiferi-bach —ò espirito de uma parodia, que faz. andai aostombos com riso —e a interpretação¦ felicíssima dadapor.alguns artistas aos diversos caracteres da peça.'O Orphèo m roça conta cinco representações *e

temsido apreciado por mais de seis"mil espectadores, equi-valentes a sete ou oito contos de réis, que passarampelas mãos do bilheteiro í

Por isso que detesto as velhas usanças, não dou pa-rabens ao Vasques: mas prométto, logo que o, encontre, •fazer-llie presente de um monumental charuto de Ha-vana para elle fumar socegadamente lia noute, em quese effeetuar a quadragesima representação do seu Or-phêo.

•Mlle. Charton, que no 3o acto, espeçialmentey consegue *agradar 'ms "mais 'exigentes.'

'Halbleib, Mine. Boiirgeòise Vialprovo^am constantehiiaridade pela extravagância dos gestos, naturalidadeda dicçãç. e acerto das inflexões." #,

A musica, toda de toadas singelas, está sempre^Jeaccordo com as diversas situações da peça.

A. DE A

PALESTRA

* *

Luzidos foram os espectaculos, que se deram notheatro « Lyrico » nas nou tes de quinta-feira e sabbadoda semana anterior. .

Festejava-se alli o anniversario de duas datas me-jmoraveis-para-oiYport^^^

e isso bastou para que não ficasse logar vazio na vas-tissima sala dò Campo da Àcclamação.

As commissões encarregadas de levar a effeito essasdemonstrações expontâneas cio amor, que os lusitanostributam aos seus lmona.rchas^.

procuraram dar-lhes ocaracter grandioso exigido pela solemnidade' dos dias,e conseguiram-o.

O theatro regorgitava de espectadores, entre os quaes'se divisavam òs vultos mais salientes da colônia por-

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tugueza.

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Ha dias entrou no escriptorio desta folha um pro-vinciano,—homem de idéas acanhadas, e pé de boiksdireitas...

Atordoado pelo que lhe chegara aos ouvidos lá naterra acerca ria falta de dinheiro, da miséria publica, edo estado Jgstimbso;.das cousas na corte, o homemmette ra ba algibeira alguns centos de mil réis, é pu-¦ zerà-sf-.a caminho do Rio de Janeiro* na intenção desoccorrer quanto mendigo lhe estendesse a mão.

Procurei demonstrar-lhe a falsidade de tudo quantolhe haviam dito ; mas o sugeito abanava tristemente acabeça e exclamava—« não ha que, dmidfw, meu velhoamigo, o paiz está pobre; a nossa situação ê horrkel í »

Veio-me então a idéa um meio excellente para'con-vencel-o de que o diabo nem sempre é tão feio como opintam, e dei com elle no Alcazar.

jErà na noute do beneficio da Delmary. O theatroestava litteralmente cheio e abundavam as toilettes lu-xuosas, tanto na scena, como na sala.Ao ver o setim e d velludo arrastados descuidosa-mente pelo, chão, a quantidade de flores que voavam

da sala para a scena, e aquelle celebre òoiip dc pied, quea Charton dá no próprio nariz, o meu velho te agar-rou-me no braço e disse-me ao ouvido: « Fui vicimade uma atroz patrânha; ma* seiá veta provincia tornarema fallar-me da miséria publica, heide aconselhar toda essagente a dar um passeio alé á corte para assistir ás represen-taeõcs do Alcazar.

E foi-se.Quanto a mim, fiquei; e o mesmo teria feito o* leitor,

que jamais'despreza o ensejo de ver cousa tão chis-tosa, como a peca que actualmente se está dando nonossoi theatro francez. %O quinto acto sobretudo, cuja accão se passa ua

platea e nas galerias é notável pela originalidade dassituações burlescas.Mimi-Bamboche é perfeitamente interpretada por

Fomos òbsequiados com a.seguinte descripçâo e con"siderações sobre a'partida mensal, dada no* <lub Fin•minerw na noite de 24 de Outubro ultimo.

« Se por um lado a$ moças, conhecendo.que os ver-dadeiros atractivos consistem na nlagia de um olhar ede um sorriso, se apresentaram com toilletes tão simplesjeelegantes; por outro lado^^ujias^respeitaveis sena-dor as (que putr'ora tiveram praça nofé^nnentb do bèltü"-sexo) querendo hombrear eònv a-mocidade, soecorre-ram-se do pó de arroz, do cristadoro, e de outros in- jventos mais ou menos engenhosos, os quaes, londe de •disfarçaremos estragos da idade, mais os faziam so-bresahir.« « Quando chegará o dia em que o bom senso falle tãoalto, que ninguém possa deixar de ouvil-o ?

_« Quando chegará o* dia em que n?uma simples reu-rlião mensal não se vejam custosas e pesadas sedas,rendas de preço e pedras preciosas ?

« Desde qué comecei a freqüentar bailes esarâus, foisempre esta uma das minhas mais decididas embirrações.

«Outra, que tambem me abala deveras o systemanervoso, é ver um homem bastante alto, dansar comuma moça baixinha^ sendo elle obrigado a curvar-secomo um parenthesis, e ella a pôr-se nas pontinhas dospés, coin grave detrimento da elegância e facilidadedos movimentos necessários, a quem se considera bom ;discipulo de Terpsichore.

« Ainda outra, que me incommoda horrivelmente, évêr a facilidade com que se falta a um compromisso —bailante, e se diz a tim pobre cavalheiro, que vai buscarseu par: «.desculpe-me, esta quadrilha não è sua! *'« Mais outra, é conhecer-se uma moça por vêl-a ájanei;a, embellezar-se pela fascinação de"seu olhar, pela Jmeiguice de seu sorrir, pela elegância de seu porte,encontrar-se com ella no Club, diíigir-se-lhe a palavracom indizivel prazer e ouvir em resposta: « Gente!O sinhô a modo que não qué não! »

* Outra finalmente: é ir um pobre coitado a umareunião com uma. bota nova e apertada e vêr seus péstransformados em. praça publica, por onde passeiaquem quer.« Mas, felizmente, nem tudo é contratempo n'umáreunião, como quiz provar o benemérito cidadão, quelembrou-se de mandar qae as janellas ficassem abertas,preservando descarte todos cios dous maiores flagellosdas reuniões dansantes: calor e poeira!« ííão tendo ido á reunião do dia 24 com intenção derabiscar esta palestra, não tomei apontamentos^ res-peito das toilletes, o que farei na próxima partida, se aredaccão -da Vida Fluminens° prometter reservar emsuas columnasum 'cantinho

para mim.«Antes de acabar, permitiam que pergunte :* serálicito, pelos estatutos do Club, levar ás reuniões umtão crescido numero de crianças ? »

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Ta -*"NemoTypographia do-Diário do Rio de Janeiro-Rua do Ouvidor n. SC,

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Se todos os dias fossem de finados, nao invejariam mais as gondolas fluminenses a prosperidadedos bonsds americanos do Jardim Botânico. j g|

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Cluh-tlaeoine e JnekèY-Cluh.*¦

Bem depressa*se transformou a lun de ml em tua de /£((//

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