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InternacionalO INVENTOR «>0 TURNO

E RETURNO

Um iornal belga lembrava, hádias, cjue foi um escocês, cha-mado Walliam Mac Gregor, na-tural de Glasgow, quem pensounela primeira vez, já Ia vao ses-senta anos, nos campeonatoscom jogos em turno e rcturno,e respectiva marcação de. pon-tos. Mac Grégor fêz quase todaa sua carreira desportiva em In-tíiaterra, tendo sido até presi-dente do Aston Villa.

A sua invenoâo dos "dois" pon-tos por vitória, e dos jogos emcasa e no campo do adversário,foi aplicada pela primeira vezem 1885, quando se criou o cam-peonato profissional de Ingla-terra.

O Iornal belga que se refereao assunto, comenta com certagraça que já se têm feito está-tuas a inventores mais obscurosdo que este...

O sistema de pontuação temrealmente dado muitas dores decabeça a várias gerações e dá en-tretehimento para muitos mesesaos entusiastas do futebol... —(De "A Bola", de Lisboa).

^. ...

JORNAL NA CARA DO KIPER

Um jornal belga comentavanum dos seus últimos números,a seguinte pergunta ^de algi-beira, extraída do órgão oficialda Federação Francesa:

— Numa tarde de forte ven-tanla, sucedeu que um jornalfoi tapar a cara do guarda-rêdesprecisamente na altura em queum avançado do lado contráriorematou à baliza. A bola en-trou. Deve validar-se o goal?

No periódico francês respon-dia-se que sim, mas o comen-tador belga contesta a regulari-dade dum goal obtido nestas con-dições, embora acabe por deixaruma dúvida no ar.

Para êle, o jornal que veio,inoportunamente, privar um jo-gador dos seus meios, deve serconsiderado como um "corpo es-tranho" e, portanto, inadmissí-vel.

Claro está — acrescenta o5eiga — que também nos podemresponder que o vento levan-tando poeira, podia influenciaro trabalho dos jogadores, impe-diudo-os de ver a bola, e tomarem consideração esse fato, seriarealmente enveredar por um ca-minho perigoso, pelo que ficafima dúvida no nosso espírito.

A questão tem certa curiosi-dade. Pela nossa parte entende-mos que só devia ser goal, se ojornal que tapasse a vista aoguardião fosse "A Bola"... —-(De "A Bola", de Lisboa).

OS "TROGLODITAS" DO ESPORTE

O nosso mestre Leonardo Gagliano Neto chama, commuita propriedade, a uma certa categoria de indivíduos de"trogloditas", porque, de fato, ainda vivem na idade dapedra lascada. \ ¦

O termo cabe como luva aos dirigentes dos clubes ca-riocas; sâo uns autênticos "trogloditas", porque promovemum campeonato de profissionais, ainda com mentalidadeamadorista. Vivem se queixando de prejuízos, de deficits ,mas não tratam de verificar porque existe este desequilíbrio,que é única e exclusivamente decorrente da falta de com-preensão do regime de futebol que praticam.

O campeonato carioca em cinco rodadas, com a esqui-sita inovação de etapas de cinco e de quatro pelejas, iarendeu uma soma "record" em relação aos anos anteriores,CrS 2 293 948,00, e teria oferecido um coeficiente muitomaior se os "trogloditas" soubessem aproveitar melhor asdatas, e organizar uma tabela a dedo, nao com o sorteioque embaralha num dia dois grandes jogos.

Vivem ainda na idade média, com as manias de "azar","sorte" "fator campo" e outros bichos próprios de supers-ticiosos, mas não de pessoas que vivem em plena eraatômica.

Até hoie ainda não conseguimos compreender porquenão se avroveita a semana inglesa, com o meio feriado dossábados,'realizando partidas à tarde ou a noite. Que im-porta, por exemplo, aos clubes colocados nas ultimas po-sições jogar aos sábados ou domingos? Apanharão de qual-quer maneira, ao vasso que se não atuassem nas datas aosprélios mais fortes, obteriam maior renda, e conseqüente-mente maior assistência, e, assim sendo, o radio e a im-prensa dariam maior atenção aos encontros secundários,que assim não sofreriam a natural influencia dos preliosde maior cartaz.

No presente campeonato várias antecipações já falharamem virtude do absurdo medo de jogar aos sábados, mas aoque parece, estamos perdendo tempo, porque os trogloditassão assim mesmo; não entendem nada, mas vivem se quei-xando dos prejuízos no fim de cada temporada.

PELOSBASTIDORES00FUTEBOL

Não tenham a menor dúvida:a situação de Heleno está senormalizando perfeitamente...Aquele incidente verificado noprelio contra o Canto do Rio,em que o irrequieto centro-avan-te se desandou em trocar "ama-bilidades" com Chico e Ademir,provou que o Heleno do Bota-fogo ressuscitou. Todavia, parao Vasco. Heleno tem que manteruma conduta incompatível como seu temperamento, isto é, naopode ser o Heleno de 6empre,o homem das "zangas", dos "es-trilos". ..

Ezzard Charles defendendopela primeira vez o seu títulode cammeão mundial dos peso-pesados, venceu no sétimo roundpor K.O técnico o seu débiladversário Gus Lesnevich. Jul-gamos prudente ao novo "Reido Murro" não se expor muitoassim a público, pois está ar-riscado a que Joe Louis resolvavoltar às lides esportivas e seisto acontecesse, era uma vezum Ezzard Charles...

Simões e Hélvio queixam-seem Santos que o "ambiente" naPaulicéia é de "amargar" e porisso mesmo querem retornar a.esta. metrópole o mais brevepossível. Enquanto isso Silasanuncia o seu propósito de vol-tar a São Paulo, por não terencontrado ambiente aqui noRio. . . Apesar disso, prossegueno mesmo ritmo de sempre, ointerminável intercâmbio entreo Rio e São Paulo...

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CMtCÓliWMMfi-CAPA: O extrema direita Pa-

raguaio, camoeão carioca de 48,e um dos melhores elementos dasua posição no futebol carioca ebrasileiro Leiam, nas páginas4 5, 6 e 7, uma interessante re-portagem de Charles Guimar&es,sobre o valoroso atacante alvi-negro.

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CONTRA-CAPA: Moacir Bue-no, centro-avante do Bangu, quevem se revelando no presentecampeonato como uma das mais

promissoras figuras na renovaçãode valores do futebol carioca.

¦f jKlnUlilaTJrJaal |Propriedade da CIA. SDrrOBAAMERICANA Diretor-Presidente:Gratunano Brito. Endereço: R.Vise de Maranguape, 15 -- Riode Janeiro — Brasil. Telefone:— Secretaria: 22-4447: Actolnls- _ , , nn BmnntraçãS? 22-2550; Publicidade: 22-9570; Portaria: 22-5603.Endereço, telegráíieo: "Revista". Número ***^™*ff'Número atrasado: Cr* S1,50> Assii^turas ~^ Porte•Jtogjanaj-a o Brasil © as trôs Américas: Amo, Ct9 90,00, j^raestrecS 45.00 Sob registro: Ano, Crf 110,00. B^tre, Orf «56,00Eatnufrdxo? AxS OH8> 200.00; Semeetr*, Crf 100.00. :

O Tupi contratou os serviçosdo veterano half-back Spinelli,depois de ter arregimentado Eli-slo e Zé do Correio para as suasfileiras. Dois antigos profissio-nais do Botafogo. Pelo que seobserva, o clube da "Manches-ter" está disposto a aniquilar ofamoso team do "Botafogo"...

O Bonsucesso aproveitando afolga que lhe proporcionou atabela, resolveu empreender umaexcursão a Formiga. Aos famo-sos "cigarras" desejamos muitasfelicidades e não se esqueçamde Saúva... r" o prestígio donosso futebol...

Leonidas continua contando ahistória da sua vida. Interessan-te é quando êle frisa que a "in-venção" da bicicleta, foi emverdade o caminho para a suavitória no "esporte . Cremosque Leonidas deveria "frelar"esse entusiasmo...

Ainda sobre a vida de Leó-nidas, gostaríamos de saber seo famoso "Diamante Negro", vaicontar aquela passagem, quandoêlé era um modesto empregadode uma Companhia de Seguros eos motivos porque foi demitido.

E já que a "coqueluche" domomento são as "memórias" e"a história de vidas famosas",vamos pedir ao "centro avanteÇalano para contar a sua tristesjslsfcÊJwàa $e aiüírta.. •

ESPORTE ILUSTRADO 1S-S-49 Pág'. 8

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Paraguaio no momento exato em que contava a Charles Guimarães,autor (lesta reportagem, a história da sua carreira esportiva

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Graças a sua astúcla e tenacidade, Paraguaio venceu, tornando-seum dos artífices da vitória alvi-negra em 1948. Na foto, vemos oponteiro do "'Glorioso" vencendo Gambá, no prelio contra o América

A personagem que ilustra anossa reportagem de hoje é umafigura por demais conhecida nosmeios futebolísticos dessa me-trópole do país. Trata-se deEgidio Lanrolfi, que não é nadamais nada menos que o popula-ríssimo "Paraguaio", uma dasmaires revelações do futebolbrasileiro nesses últimos tempos.Surgindo do anonimato, Para-guaio não precisou de um pe-ríodo muito longo, para surgircomo uma "estrela" de primeiragrandeza no cenário esportivobrasileiro.

A BIOGRAFIA DO CRACK..._ Poucos, sabem que o "Para-

guaio" é brasileiro da "gema",e que teve como berço natal, apitoresca cidade de Campanário,situada no longínquo Estado doMato Grosso, onde nasceu emdata de 30 de janeiro de 1928.O atleta botafoguense, cuja es-tatura é de 1,70 e pesa 68 qui-los, tem uma justificada pre-dileção pelas garotas do bairro"chie" — Copacabana, onde, se-gundo deixou transparecer, teveinicio um grande romance.

A CARREIRA ESPORTIVADE PARAGUAIO

Por incrível que pareça ojovem jwntj-Mro,._alyi-negro desde

símbolo de perseverança!BRASILEIRO DE NASCIMENTO E CAMPEÃO PARAGUAIO AOS QUINZE ANOS • EMOÇÕES__ E DECEPÇÕES NA SUA CARREIRA DE ATLETA * PROFISSIONAL DE VOLEY

Reportagem de CHARLES GUIMARÃES

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No momento exato em oue Paraguaio se preparava para amorteceruma bola no peito. José Santos colheu esse curioso flagrante

os 6 anos de idade que pratica oviolento esporte. Foi na equipedo Libertad, de Campanário, queParaguaio ensaiou os seus pri-meiros passos no futebol, inte-grando, desde muito cedo. aequipe de futebol do mais fa-moso team daquela localidade.Mais tarde, levado pela necessi-dade de seguir com destino aAssunção, capital do Paraguai,visto que vivendo com sua esti-mada avózinha, esta, por mo-tlvos de força maior, necessitoutransferir a sua residência paraaquele país vizinho e amigo, Pa-raguaio aproveitou a oportuni-dade para realizar alguns en-saios no Olímpia, de Assunção,e tendo agradado plenamente,acabou sendo efetivado no qua-dro principal. No Olímpia, Pa-raguaio experimentou a sua pri-meira grande emoção. Ela ocor-reu mim préliq em que o SãoPaulo, campeão' bandeirante de1943, excursionou a Assunção edefrontando-se com o Olímpialevou a pior pela alta contagemde Gx2. Nesse dia Paraguaiomarcou um tento espetacular,desses que depois é difícil aoatleta descrever o lance... Aprincípio também pode parecerque Paraguaio sempre foi pontadireita, todavia, foi o própriojogador que nos esclareceu quesó veio a atuar nessa posiçãopor mera casualidade. Era êlecentro-médio, posição em quesempre atuava, quando contun-dindo-se fortemente, teve neces-sidade de, como um último re-curso, desses aliás que habitual-mente verificamos entre nós, dejogar na ponta, a fim de queum companheiro, fisicamente emmelhores condições, pudesse re-forcar a retaguarda. Isto querdizer, Paraguaio foi para a pontaa fim de fazer número. Mas aíentão teve início a história, oumelhor, o verdadeiro segredo doseu triunfo, pois embora fisica-mente liquidado para a batalha,Paraguaio surgiu em seu novoposto como uma figura inconfun-dível, o que levou ao preparadorda equipe a efetivá-lo na novaposição, constituindo a ala Pa-raguaio, ou antes, Egídio e Lo-pez, esse mesmo Lopez que re-

centemente esteve entre nós in-tegrando o selecionado "Gua-rani".

O REGRESSO AO BRASIL

Paraguaio estava muito satis-feito em Assunção, todavia, sem-pre pensava no seu torrão natal.Aos poucos as saudades se ul-tiplicavam e houve uma ocasiãoem que Paraguaio julgou impôs-sível adiar por mais tempo o seuretorno ao nosso país. O pon-teiro botafoguense, todavia, nãotinha recursos e foi assim que

Ao lado de Geninho, Paraguaio forma, no Botafogo, uma das alasmais categorizadas da metrópole

resolveu dirigir-se à nossa em-baixada naquele país amigo, so-licitando ao dr. Aldo de Freitas,secretário da nossa representa-ção em Assunção e que por sinal

é primo do nosso conhecido He-léno de Freitas, auxílio paravoltar ao noss país. Sempre so-licito, o dr. Aldo não se furtouao ensejo de ajudar a um pa-

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Uma loto que nos mostra a ascensão do atacante alvi-negro, Paraguaio integrando oquadro de aspirantes tio Botafogo

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Eis aqui Paraguaio; unia risonha promessa para o futuro. O Brasilesportivo muito espera do seu dedicado defensor

A maior vitória colhida pelo Botafogo em 48, registrou-se em Ge-neral Severiano no returno contra o Flamengo e nesse dia Paraguaioapareceu como a sua grande figura. Na foto acima vemos o pon-teiro em expectativa nesse prélio sensacional

trício e foi assim que, entregouao jovem Egídio, além do au-xílio necessário, mais três cartas

de apresentação: uma destinadaao Botafogo F. R.; outra ao TogoRenan Soares, o popular "Ka-

nela" e finalmente uma tercei-ra ao seu primo, o _dr^_Jíeleno_de Freitas. Foi assim

"que Pa-

raguaio chegou a General Se-veriano Uma vez no Botafogo,o popular jogador contou logocom a simpatia do até entãopresidente alvi-negro, o dr. Ade-mar Bebiano, que tudo facilitoua Paraguaio. Primeiro êle co-meçou nos juvenis, depois en-saiou entre os aspirantes e fi-nalmente teve a sua grande

oportunidadecipai-

no quadro prin-

V ORIGEM DA ALCUNHAMuito pouca gente sabe por-

que Egídio Landolfi foi batizadocomo Paraguaio. Nós mesmospouco conhecíamos da históriae por essa razão foi que solici-tamos ao popular profissionalum esclarecimento sobre a ori-gem da alcunha, ao que pron-

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nacional.Dado as suas extraordinárias exibições Pafnfr-.ini'» f..iTodavia, quis o destino que êlé não s co,Í!. j;í!,,vowwl0 Pa-ra ° selecionado ijut nao si consagrasse campeão sul-americano

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tamente nos respondeu: — Devoa minha alcunha ao bom amigodr. Ademar Alves Bebiano. Ofato ocorreu quando o mesmodeterminou a Ondino Viera, atéentão técnico do Botafogo queeu fosse recolhido à concentra-ção dos botafoguenses, situadana Gávea. Como não se recor-dnsse do meu. nome, êle virou-se para o coach uruguaio e disse:— Leve também o., o.. —féz tuna pausa e concluiu: —o Paraguaio com vocês. Daipara cá não me foi mais pos-sivel atender por outro nome.Fiquei sendo "Paraguaio" parasempre

A SUA MAIOR EMOÇÃO

Um dos fatos mais impor-tantos da carreira de um atletarefere-se a maior emoção vividapelo crack. Curiosos em conhe-cermos o grande momento vivi-do por Paraguaio, foi que so-licitamos do mesmo nos escla-recer o dia marcante da sua vidade atleta. Sem muito meditar, ojovem crack, nos esclareceu: —Foi naquele prelio final contrao Vasco em General Severiano.Vocês se recordam daquele céle-bre goal de cabeça que mar-quei a minuto e meio de jogo?Nunca senti tanta emoção naminha vida e creia que não erapara menos. . .

A SUA GRANDE DECEPÇÃOE CURIOSIDADES

Procurando conhecer o outrolado da história, procuramosouvir de Paraguaio a confissãodo momento mais amargo dasua carreira. Ainda desta vezo player nao pensou muito pararesponder

Rebuscou ligeiramente na me-mória a passagem e dentro empouco veio a revelação: — Tam-bém ocorreu em General Seve-riano no dia em que ocorrexi a

O famoso esquadrão do Botafogo, campeão carioca de 1948. Entre os onze heróis, figura Paraguaio,a grande revelação (lo futebol brasileiro

minha estréia no onze titulardo team botafoguense. Jogamoscontra o São Cristóvão a pri-meira partida do campeonato efomos vencidos surpreendente-mente por 4x0. Naquela tardejulguei que o meu sonho douradoestava prestes a ser destruído.. .Entre vários fatos curiosos quenos foram narrados pelo disci-plinado player alvi-negro, con-ta-se o caso ocorrido no Para-guai quando êle disputou numamesma época, dois campeonatos,um de futebol, como integrantedo team do Olímpia, e outrode Vôlei, atuando pelo quadrodo Cruzeiro do Sul, daquela ci-dade.

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PARAGUAIO NAO Ê SU-PERSTIÇIOSO

Em final, indagamos de Pa-raguaio se êle usava alguma"mascote" ou simpatia, que êleconsiderasse de vital importân-cia para uma boa exibição. Pa-raguaio sorriu, profundamente,para depois então contestar: —

Não, meu amigo, absolutamente.Acontece que nunca foi supers-ticioso. Esse negócio de supers-tição é com o "seu" Carlito. To-davia, creio que o "Biribá" temuma força estranha — concluiua grande revelação do futebolnacional, encerrando assim anossa longa palestra

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Uma das características de Paraguaio é o seu ardor e combatividade,e esse feliz flagrante nos dá uma ligeira idéia do seu arrojo, aose emnenliar contra Luiz Borracha, num mntcb contra o Flamengo

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Todos os esportes •l,,«' -

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Por YVÉL NAMIELK "O Repórter Sete Dias"

DOMINGO — DIAAGOSTO

DE

Placard do dia: CampeonatoCarioca: Vasco 5 x Fluminense3; Flamengo 3 x Bonsucesso 1;Botafogo 3 x Canto do Rio 1 eBangu 2 x Madureira 1. * OFluminense sagrou-se vencedordo II Concurso Aquático, obten-do 84 pontos e em segundo cias-sificou-se o Icarai, com 40. irCarrasco levantou o "GrandePrêmio Brasil", a maior provaturfística brasileira,

do lugar chegou olesa, emMúltlplè

Em segun-cavalo Tiro-

terceiro Ciei, em quartoe em quinto Jabuti.

Os favoritos Helíaco e Saravanconquistaram, respectivamente,os 12.° e 14." postos.

SEGUNDA FEIRA — DIA KDE AGOSTO

De comum acordo foi anteci-pado para a tarde de sábado oencontro entre o Canto do Rioe o São Cristóvão, -k Um grupode associados sancristovensesofereceram ao clube a instala-ção de refletores para o estádiode Figueira de Melo. * Foiaprovada a tabela do campeo-nato brasileiro de futebol Oscariocas e paulistas estrearão nodia 26 de março nas semi-finais.ir O cubano Cortinas vai tentara travessia do Canal da Mancha.

TERÇA-FEIRA — DIADE AGOSTO

O Santos solicitou ao Bangu110 mil cruzeiros pelo "passe"de Simões -k Ano Frank rati-fica a proposta anteriormentefeita pelo Fluminense para acompra do "passe" de Brandão-zinho, ou seja. 350 mil cruzeiros.ir Alvarez ofereceu um" chur-rasco aos seus compatriotas do/Nacional. ¦*• O sr. João"Anterode Carvalho renunciou o cargode vice-presidente do América,solidarizando-se com o sr. Gar-cez Neto. • A C.B.D. pagará15.000 cruzeiros ao Vasco, re-ferente as despesas feitas coma operação do zagueiro Wilson.ir O Flamengo se concentra emJacarepaguá.

o match internacional entre oFluminense x Nacional, em vir-tude do mau tempo reinante.ic O quadro de Basqueteból fe-minino do Botafogo venceu o doAçu pelo escore de 29x9. * NoMinistério do Trabalho tomoupesf-e a comissão nomeada paraelaborar o projeto da regula-mentação do trabalho do atletaprofissional * Rafanelli, segun-do o parecer do departamentomédico do Bangu, deverá seroperado, -k Teimou posse as co-missões técnicas e de finançasda C.B.D. * A equipe argen-tina de polo "Cibão La Pampa",conquistou brilhantemente ataea "Guilherme — o Vencedor",abatendo a equipe Franco-Ita-liana por 7x6. * O Canto doRio rescindiu o contrato comQuirino. ir A Federação gaúchase nega em conceder a transfe-rência de Gago. ir 109 declaraque não pretende mais conti-nuar no Fluminense, ir Bran-dãozinho assina contrato coma Portuguesa de Desportos, às5 horas da madrugada, emSantos.

QUINTAtFEIRA — DIA 11DE AGOSTO

No match internacional entreFluminense e Nacional, o clubebrasileiro sagrou-se vencedorpela contagem de 2x1. ir O Bon-sucesso embarca para a cidadede Formiga. * Spinelli, Zé doCorreio, Paulinho e Elisio, todos

_çíq_ Botafogo, firmaram contratocom o Tupi, de Juiz de Fora.• Ezzard Charles, vencendo GusLesnevitch por K.O. técnico nosexto round, manteve o seu ti-tulo de campeão mundial dospesos pesados. • O América pro-pôs ao Flamengo a realizaçãode um amistoso em benefíciodas vítimas do Equador, ir Lou-í*o Ingressou no Vitória F. c.daquela capital.

SEXTA-FEIRA — DIADE AGOSTO

12

QUARTA-FEIRA —DE AGOSTO

DIA 10

Foi adiado por mais 24 horas

Osvaldinho foi suspenso por 2jogos pelo Tribunal de JustiçaDesportiva, ir Chega ao Rio opresidente do Palmeiras, queveio contratar novos valores parao clube bandeirante, ir Ficouassentado entre os dirigentes do

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largamente eque acaba deser industria-lizada.

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ENLACE LEVY KLÉIMAN-CLARA SPIVAK -— Realizou-se no do-mingo. dia 7 de agosto p. passado, o enlace matrimonial do sr.Levy Kleiinan, filho de Marcos e Clara Kleiman (falecidos), con-ceituadò cronista esportivo desta capital e secretário desta revista,com a srta. Clara Spivak, filha dileta do casal Zynovy e CecíliaSpivak. O jovem casal, nor esse motivo, foi muito cumprimentadopelos seus inúmeros amigos e parentes.

Nacional e do Fluminense a rea-lização anualmente de dois jogosentre os dois clubes. * Devidoao mau tempo foi transferida acompetição de Atletismo, ir Fa-Ia-se que Joe Louis voltará àsatividades, ir O presidente doVasco desmente que o clubevascaino tivesse auxiliado a Por-tuguésa na compra do passe docentro-médio Brandãozinho

SÁBADO — DIA 13 DEAGOSTO

Foi aprovado o programa paraa temporada internacional debox. ir Foi entregue a JustiçaEsportiva a transferência deGago. ir A Portuguesa tentaráobter permissão para incluirBrandãozinho nos jogos do cam-peonato paulista. • Tuta foioferecido ao Palmeiras.

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UM TENTO EDECIDIU II PELEJAEscreveu CHARLES GUIMARÃES

XCEPCIDNAL DE DCTAVBOTAFOGO X BA»

Fotos de JOSÉ SANTOS

Embora elevado à categoria de número 1 da rodada, devido aos outroscartazes menos expressivos, o prelio Botafogo x Bangu se antecipavase antecipava como jogo de fácil prognóstico, venceria o Botafogo, semnecessidade de se empregar a fundo. Até certo ponto os catedratiços ti-nham inteira razão, porque a justiça manda que se diga, o Botafogomerecia as honras de favorito, absoluto e indiscutível. A sua cam-panha no ano transato quando laureou-se com o pomposo títulode campeão da metrópole e recentes sucessos alcançados no presentetorneio permitindo-lhe a primeira colocação na tabela sem um sóponto perdido, era o suficiente para que ninguém ousasse pensarsequer num outro vencedor para a batalha, a não ser o quadrode General Severiano. Ainda é preciso que se diga: o Bangu vinhade uma campanha irregular, marcada por dois empates expressivos,uma vitória magnífica e uma segunda vitória sem brilho. E jus-tamente o triunfo menos expressivo ocorrera uma semana antes,num prelio contra o Madureira, em que o seu antagonista abandonoua cancha de cabeça erguida, como vencedor moral da contenda.Por tudo isso é que, numa análise profundamente imparcial, apon-tava-se os capitaneados de Geninho, como os heróis da jornada,resultado justo de deduções honestas. Veio então a batalha, e oslances primários deixaram transparecer que os banguenses seriamadversários bravos, nem que fosse somente durante os primeiros mi-nutos de luta, o que, aliás, caracteriza os clubes mais modestos naslutas contra os mais categorizados. No princípio uma férrea resis-tência e no final entregam o jogo para o seu adversário se servira vontade. O Bangu a princípio deu essa impressão; entrou valentee decididiu os primeiros lances com bravura, com ardor, com em-penho, com vontade de esmagar o seu adversário Um lampêio deforca que. apesar de não ter chegado a intimidar o seu adversário,serviu pelo menos para despertar-lhe a atenção e procurar, com classee sabedoria, anular aquela flama, aquele entusiasmo bravo. Os visi-tantes começaram assim: com "pinta" de grandes adversários. OBotafogo sentindo o peso daquela ameaça relâmpago colocou-se frenteao antagonista, sustentando a luta, se impondo com sabedoria e efi-ciência, e em potico tempo, o prelio já adquiriia uma nova feição,um equilíbrio perfeito, onde cada ataque banguense era respondidocom outro tanto do Botafogo. E esse va ie vem. aparentementecaracterístico de início de prelio se arrastou até o final da primeiraetapa, sem sofrer qualquer solução de continuidade. Vamos dizerque o Bangu jogou com sabedoria, não se deixando levar pelas"tramas" adversárias que consistia em tirar Rafanelli da grandeárea nara as infiltrações de Otávio. Pirilo recuava sistematicamente,chamando o zagueiro platino para fora do seu reduto. Este, porém,não atendia ao apelo do seu adversário, permanecendo impassiyodentro do seu meio circulo, mon tando guarda a Otávio, que—nãopodia assim realizar os seus costumeiros "rushs". Dessa forma, fi-caram investidas as funções de Mirim e Rafanelli, porque o "pivot"banguense procurava neutralizar as avançadas do "center" momen-tâneamente transformado em meia. Todavia, ainda Pirilo tentoumais uma vez confundir a defesa adversária, lançando-se pela di-reita, formando mais na meia, recuando então Geninho para executaro serviço de coordenação estribado na esquerda, com Otávio pro-fundamente avançado e Braguinha, Paraguaio e Pirilo na frente,como os homens de decisão. Todavia, ainda que ligeiramente con-fusos os defensores alvi-rubros souberam como anular as cargas,não se entregando ao rival, mantendo indissolúvel a segurança doseu setor defensivo. Juvenal, transformado em verdadeiro "tram-polim" para as arrancadas da vanguarda alvi-negra, centralizava asjogadas no centro do terreno, jogando bem na frente, como a "molamestra" do quadro. Restava Ávila, um outro condutor, que não sedesincumbia a contento da sua missão. Já o Bangu procurava sempreexplorar as indecisões de Rubinho, lançando os seus ataques pelaesquerda. Todavia, não contava com um ponteiro à altura, já queo "velho" Cardoso deixava muito a desejar e Gerson, por sua vez,aparecia em tarde de grande gala, dando conta da sua missão ecorrigindo os múltiplos pecados do seu companheiro de team. Foiaí que o Bangu "esbarrou" e não pôde como desejava, quebrar aharmonia do sexteto defensivo do campeão da cidade Na direitafuncionava Djalma, "preso" por Santos, embora o zagueiro alvi-negronão se apresentasse com a sua firmeza habitual. Este foi. em resumo,

. o panorama da primeita etapa, um prelio bastante equilibrado, comalternativas*"de ataques, porém, cóm um Botafogo mais brioso e per-sonalizado é um Bangu mais combaivo e ardoroso. Na eapa derra-deira, cõritava-se que o alvi-negro, vaelndo-se da sua melhor expe-riência e categoria, aniquilasse em poucos minutos o seu rival, cons-truindo a sua vitória logo aos primeiros lances. Todavia, o pano-rama pouco se alterou, muito embora os alvi-negros tenhamlogo aos primeiros minutos dado a falsa impressão de que vence-riam facilmente. Em verdade, nos primeiros lances dessa etapa, os

alvi-negros realizaram algumas incursões perigosas, exigindo da de-

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Antes do prelio. Osvaldo e Mão de Onça, goleiros do Botafogo e Bangu,respectivamente, se confraternizam no centro do terreno

fesa alvi-rubra uma vigilância permanente e um redobramento deenergias, para suportar a avalanche alvi-negra. O Bangu. porem,não deu muito apreço àquela vigorosa arrancada e aos poucos foirestabelecendo o nanòrama inicial, até que a- peleja voltou a cairnovamente num equilíbrio perfeito. Só mesmo nos-quinze minutosfinais foi que se viu o Botafogo se agigantar no terreno, procurandoa todo custo o goal da vitória, que só nasceu, porém, aos 36 mi-nutos. O fato de só ter existido um único tento bastaria para quese consagrasse o seu herói, todavia este goal merece um capítuloespecial, porque foi, cm verdade, o mais belo e espetacular queassistimos nesses ultimes anos. Coube a Otávio as honras de goleadorúnico com aquela bicicleta sensacional, indefensável, perfeita eacrobática. Um tento de marca internacional, um tento consagradore maravilhoso. E desse lance magistral nasceti a vitória alvi-negra,para muitos pouco expressiva, porque a maioria crê que o empateseria o resultado mais justo. Nós não pensamos assim. Julgamosque a vitória foi merecida porque o Botafogo agiu com mais cate-goria, com mais personalidade, enquanto as armas do seu adversárioforam, apenas, a bravura e o entusiasmo. Passando em revista os22 litigantes, vamos em princípio focalizar os vencedores. No arcoOsvaldo cumpriu uma boa performance, todavia abusa demasiada-mente da sua calma, o que em alguns momentos lhe é prejudicial.Por duas vezes lançou o pânico na "sua defesa, proveniente de taisindecisões. Gerson esteve firme e impecável. Foi um verdadeiro ba-luarte. Santos não conseguiu reproduzir as suas últimas perfor-mances, todavia, ainda assim, náo chegou a comprometer. Na in-termediária destacamos Juvenal, que também se constituiu na

(Cont. na pág. lí)

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MCO VO BOTAFOGO /iKCO OO BMGÚOs tiros a ^oal do iôeo Botafogo e Bangu. Considere-se as abreviações relativas aos seguintes jogadores: — BOTAFOGO: —<J (Geninho) - Pi (Pirilo) — O (Otávio) - B (Braguinha) — A (Ávila) o .1 (Juvenal) — BANGU.: — I) (Djalma) -

genuíno- -.inuuj k (Moacir) — I (Ismael) — C (Cardoso) — Mi (Mirim) — I» (Pinguela)

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I* (Paraguaio)M (Menezes)

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ESPORTE ILUSTRADO 18-8-49 Pág.

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Vii-.v."

O quadro do Bangu que baqueou frente ao Botafogo pela contagemmínima, depois de opor tenaz resistência. Da esquerda para a direita,vemos, em pé: Irani, Mirim, Pinguela, Itafaneli, Gualter e Mão de Onça;Agachados, na mesma ordem: Djalma, Menezes, Moacir, Ismael e Cardoso

UM TENTO EXCEPCIONAL DE OTÁVIODECIDIU A PELEJA BOTAFOGO X BANGU

(Cont. da pág. 9)

grande figura do gramado. O half mineiro é presentemente, semsombra de dúvidas, o maior jogador continental em sua posição.Foi o maior artífice da vitória do seu quadro Ávila esteve regularapenas, enquanto Rubinho se apresentou com falhas de grandemonta. Na ofensiva Paraguaio e Plrllo foram os melhores, notada-mente o ponteiro, que vai aos poucos readquirindo a sua esplêndidaforma. Otávio fêz o tento maravilhoso e apareceu bem em algumasoportunidades, enquanto Geninho, profundamente recuado, dentroIas suas características, foi bastante útil e Braguinha, audaz e vo-íuntarioso como sempre, apareceu bem. Entre os vencidos desta-camos Mão de Onça, Mirim e Pinguela como as suas três principaisfiguras. O goleiro montanhês realizou uma série de defesas espe-taculares, salvando o seu arco de tentos certos. A zaga andou bem,com Rafanelli em primeiro plano. Na intermediária, como dissemos,Mirim e Pinguela foram duas figuras—incansáveicr-aparecendo-como ~dois elementos preciosíssimos Gualter esteve apenas discreto. Navanguarda Djalma e Ismael foram os mais destacados, enquantoMoacir e Menezes se apresentaram com um bom trabalho. ApenasCardoso destoou, já que o seu trabalho foi bastante medíocre. Nadireção do encontro funcionou Mister Lowe, que teve uma destacadaituação. Não nos cansamos de repetir: o sorridente Mister Lowe é^.contestavelmente o melhor de todos os juizes ingleses.

GOLEADA DO VASCOExpressiva e significativa vitória

colheu o Vasco na tarde de domin-go frente ao América, impondouma goleada das mais contunclcn-tes para o quadro de Campos Sa-les. Os dois tempos regulamenta-res se caracterizaram pela melhoração dos locais, que comandaraminteiramente a peleja. Na primeiraetapa o Vasco assinalou quatrotentos contra um dos visitantes,e no período derradeiro repetiu-se o mesmo número de goals paraos dois bandos. Positivamente nin-guém esperava que o quadro deSão Januário viesse a marcar umtpunfo por tão larga contagem.Sabia-se, é certo, que os cruzmal-tinos, dado o seu melhor preparo,seriam logicamente os vencedores;todavia, não se esoerava uma vi-tória por tão alto placard. O Amé-rica, pelo exposto, vai de mal a

JOÃO DIAS GUIMARÃES

pior. A cada rodada, mais se acen-tua a debilidade da sua equipe,e nesse estado de coisas é de* seprever conseqüências lamentáveispara o bando rubro. Enquanto issof Vasco prossegue na sua marchatriunfal, abatendo com incrível fa-cilidade todos os seus adversários,marcando as suas jornadas comtriunfos categóricos, que lhe ere-ditam com justiça o título de pro-vável vencedor do certame. Entreos vascainos destacamos o trabalhode Barbosa. Sampaio, Danilo, Ade-mir, Ipojucan e Mário, e entre osrubros os que melhor se conduzi-ram foram Hilton Viana, Nivaldinoe Dimas. A arbitragem esteve acargo de Mr. Roberts, cuja atua-ção agradou plenamente.

TURFE(Cont. da pág. 16)

perdendo a sua condição de in-victo. Mas perdeu-a apenas pornao ter partido. A sua corridadando cem metros de vantagem aosdemais competidores, foi dessasque impressionam. Chegou eirquarto, dominando Cabo Frio, per-'dendo o terceiro lugar por pe-quena diferença. Saindo junto -temos absoluta certeza — é umanimal imbatível, não só dentreda sua turma, como misturadocom os papões" das nossas tur-mas mais credenciadas. Aí está umanimal corredor de verdade, comoraras vezes aparece. Excluído peloacidente de partida, fora do pá-reo Espantoso, a vitória sorriu aNacar, para surpresa da maioriacios apostadores, pois tinha-se comocerto que Bar El Ghazal seria o

ganhador, no caso de Espantosonegar-sea partir. Mas Nacar ven-ceu fácil, venceu bem, demonstran-do enormes progressos depois dasua última corrida, quando foiapenas segundo para Irrequieto.

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A undécima rodada do campeonato bandeirantenos apresentou resultados que transtornaramcompletamente os mais "positivos" prognósticos.

Já no sábado, a Portuguesa de Desportos,

que esperava ter no Nacional um sério adversa-rio, trabalhou de acordo com suas possibilidadesc conseguiu um triunfo categórico sobre o Na-cional. Interessante será dizer que o clube deComendador Souza se apresentou com cartazesrespeitáveis, mas isso não bastou para evitarque cinco tentos a zero fossem se aninhar émsuas redes.

Se não houve surpresa propriamente dita,na tarde de sábado, no domingo tivemos algode sugestivo.

Começando pelos que se encontram em colo-cação inferior, teremos a dizer que o Ipiranga,recebendo a Portuguesa Santista em seus do-mínios, capitulou por dois tentos a zero. Naverdade, foi a maior surpresa, porquanto, senos outros dois cotejos não havia certezas dovitória, na rua Sorocabana todos acreditavamno êxito do Ipiranga.

Assim, foi atirado o "vovô" para mais longe,quando uma sua possível vitória, diante dosresultados adversos aos principais colocados,poderia colocá-lo num posto mais importante.

A vitória do Coríntians sobre o Palmeiras foialgo que poderia acontecer. Jamais num "derby"

se apontou favorito. Houve sempre equilíbrio.Se não fosse técnico seria tradicional. Levoua melhor o Coríntians, pela contagem mínima,e esse feito muito lhe valeu com o resultadode Santos...

Em Vila Belmiro o São Paulo perdeu tambémpela contagem mínima. Sc não foi surpresa,porque todos sabem o quanto vale o clube dcVila Belmiro em seus domínios, a perda da in-vencibilidade em muito influiu na sua carreira.

De qualquer forma, resultados esporádicos ti-vemos.

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Em conseqüência," é ninguém contestara, maiorinteresse tomou o campeonato paulista de 1949,porque agora, ainda com o São Paulo na lide-rança e e Palmeiras no segundo posto, os demaisclubes se encontram mais perto, e possuidoresde maiores esperanças.

De qualquer forma, algo mais nos poderá pro-porcionar a próxima rodada, quando o Pai-meiras terçará armas com a Portuguesa de Des-portos e o tricolor enfrentará o Ipiranga.

Haverá surpresas ou tudo ficará no mesmo?...

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0 CAMPEONATO PAULISTADERROTADOS PALMEIRAS E S. PAULO, PROPORCIONARAMMAIORES POSSIBILIDADES A PORTUGUESA DE DESPORTOS

E AO CORÍNTIANS. CO M RELAÇÃO AO TÍTULO

A classificação do campeonato paulistaapós a li'-1 rodada

1<> São Paulo 32'> Palmeira» 43'-' Coríntians e Portuguesa de Desportos 5_'•' Santos 6

-5? Portuguesa Santista e Ipiranga 8&> Juvcntus 117'f Comercial 128"? XV de Novembro e Jabaquara 139? Nacional 16

Renato ao lado de Friaça, na "artilharia" —O sampaiiliiio não marcou e o luso o alcançou

1'.' Friaça e Renato 1029 Baltazar 9

S'> Augusto 84'' Teixeirinha, Noronha e Renatinho 759 Bóvio, Odair, Leonidas e Leopoldo 569 Bibc, Osvaldinho, Rubens (I.), Agostinho,

Zinho c Pinga I 479 Nininho, Antoninho (S.), China, Reinaldo,

Charuto, Liminha, Simão, Brandãozinho(J.), Cláudio, Turquinho, Milani e Rui (C.) 3.

89 Carbono, Leivas, Amarelinho, Marcai, Ca-nhotinlio, Carecão, Zequinha, Harry, Ama-ral,. Juvenal, Ponce de Leon, Paiva, Nelson(N.), Lelé, Cardoso, Gatão e Henrique ... 2

9v Turcâo, Nenê (O, Pinhegas, Barbozinha,Jarbas, Sato, De Maria, Jorginho, Luis,Pinga II. Zé Carlos, Santos, Edélcio, Tou-guinha, Clóvis, Nilo, Bauer, Romeuzinho,Genga, Abelardo, Antoninho (XV). Mandu,Lero, Orlando, Moacir, Paulo (S.), Pas-coal, Nicácio e Bota 1

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ESPORTE ILUSTRADO — 18-8-49 — Pág. 13

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0 FLUMINENSEVINGOU 0 REVÉSDO FLAMENGO

EscreveuCHARLES GUIMARÃES

Fotos de

JOSÉ SANTOS

O mau tempo reinante fêzcom que os dirigentes do Flu-minense e do Nacional, de co-mum acordo, adiassem por maisnnte e quatro horas a festa pro-movida pelo clube tricolor, emcomemoração a mais um aniver-sário da sua fundação, que cons-taria da realização de um amis-toso entre os dois clubes. Penaé que, apesar desse retardamen-to, o público esportivo não pu-desse comparecer em massa, afim de presenciar o espetáculo,pois as chuvas continuaramcaindo torrencialmente na Ca-pitai da República e na impôs-sibilidade de se marcar umanova data para o encontro, estefoi mesmo realizado debaixo deforte aguaceiro e com o gra-mado em condições lamentáveis,o que, de certo modo, muitocontribuiu para que não assis-tissemos uma peleja cem porcento emocionante. Todavia, emque pesem os vários fatores con-trários, a peleja internacionalagradou plenamente, quer pelamovimentação, quer pelo empe-nho dos 22 litigantes, que du-rante os noventa minutos nàopouparam, esforços no sentido debrindar o reduzido público alipresente, com um espetáculoemocionante. Tecnicamente, apeleja não correspondeu, o quejustifica-se plenamente, pois oestado lastimá\el da cancha é amelhor justificativa que se podeinvocar para o fato, porque numcampo "encharcado" não é abso-lutamente possível, empregartécnica, perícia, categoria eclasse. A tática recomendável éo jogo de primeira com passes

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O esquadrão do Fluminense que, abatendo a representação do Nacional pela contagem de 2x1. logrou-•-•¦ ¦ ¦ ¦ •¦ -¦-¦- ~ -¦•«—«*- — ~* ..«.«««,. i»;.wiUOi Castilho, Pinheiro,

Silas, Didi e RodriguesO esquadrão do Fluminense que, aoatenuo a representação uo ^auiuiu-n pem u,».reabilitar o futebol brasileiro. Da esquerda para a direita, em pé, vemos: Píndaro, Castilho, Pinheiro,índio, Pé de Valsa e Bigode. Ajoelhados, na mesma ordem: Santo Cristo, Carlyle,

curtos e infiltrações rápidas, efoi justanm sedcomoquete24Sfoi justamente o que se obser-vou. Nas duas fases distintasdo encontro, o Fluminense sem-pre apareceu com maior desem-baraço e foi mesmo, em verdade,o quadro que melhor se con-duzlu dentro do terreno Houvefases até em que o clube tri-color exerceu um certo predo-mínio que não se refletiu no"placard", mas, graças ao em-penho dos defensores locais queredobraram as suas energias ese empregaram a fundo, a fimde evitar o revés que semprepareceu iminente. No entanto,é justo que se faça menção aum capitulo extraordinário, ocapítulo falso do encontro. Foilogo aos primeiros minutos,quando o Fluminense passoti aas.sedlar o arco adversário. Oslocais jogavam dentro da áreaadversária e o tento de aber-tura, "amadurecia" a todo o mo-

mento nos pés dos avantes tri-colores. Todavia, num dos pou-cos contra-ataques realizadospelos visitantes," Didi cometeuuma falta em Santamaria naaltura da intermediária tricô-Ior. Uma dessas faltas corriquei-ras sem maior perigo para ameta tricolor. Washington Go-mez foi encarregado de cobrara penalidade e o fêz lançandoum tiro fraco sobre o arco deCastilho. O goleiro tricolor seprecipitou -na -jogada, tentandocortar o centro e falhou lamen-tavelmente. soltando a bola nospés de Carambola que, semmaiores dificuldades, abriu acontagem. Nessa altura eramdecorridos apenas 9 e meio mi-nutos de jogo

Apesar de, surpreendidos, ostricolores não se desorientarame voltaram a insistir no ataque,todavia, a defesa contrária mos-trava-se firme, barrando a miúdoas contínuas manobras do ata-

que tricolor. E com os locaisinsistindo no ataque e a re-taguarda adversária realizandoum sólido trabalho defensivo,o prelio se arrastou até os seusderradeiros minutos da primeirafase, sem que o marcador sofres-se qualquer alteração. Um azero pró-Nacional, foi o resul-tado da primeira etapa, um re-sultado injusto, é certo, masque se registrou dado a segu-rança da defesa oriental.

No período complementar r—o-Fluminense entrou decidido aliquidar o seu antagonista e asprimeiras manobras demonstra-ram que o panorama geral doprelio não sofreria qualuer ai-teração, e o que é mais Impor-tante, seria difícil aos visitantescontinuarem suportando aqueletremendo assédio. Vieram entãoas oportunidades em grande nú-mero, as quais foram perdidasinexplicavelmente pelos atacan-tes do Fluminense. Somente na

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Semacional flagrante colhido pela objetiva de José Santos, do goal da vitória do Fluminense, assinalado nnv rai>ivi« va c ^ „+« rt„+^ t*i«.ninrconcluindo a .Jogada, ante a expectativa do goleiro Paz e do zagueiroI lüuí Sni ° ataoa,lte tric?1?1

ESPORTE ILUSTRADO — 18-3-49 — Pag; 14

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altura do décimo nono minutofoi que Didi conseguiu igualara contagem, valendo-se de umabola o no êle recebeu na alturada intermediária visitante, rea-lizou duas "fintas" ospotacula-res, penetrou na grande área odali fuzilou Inapelavelmentc. Otento de empate mostrou ao Na-cional que a sua vitória, embo-ra não fosse impossível, torna-ra-se bem difícil e por Issomesmo, o ¦ caminho mais acm-selh&vel seria o de procurarmanter a igualdade no marca-dor O que se viu então foi umretrocesso de todo o team orien-tal, que recuou, jogando apenasna defensiva. Vieram então osmomentos mais dramáticos dapeleja. O Fluminense perseguiao goal da vitória e os defensoresuruguaios tudo faziam para ani-quilar o pretensão dos tricolores,redobrando as suas energias. Oreduzido público vibrava e oslances do emoção se renovavamperiodicamente, até que já aoapagar das luzes, nasceu o goalde Carlyle, que se constituiriano tento da vitória dos tricolo-ros. Eram decorridos precisa-mente 44 minutos de luta, quan-do acossado por Silas, Galian-do cometeu um escanteio. Todoo team tricolor se postou den-tro do arco de Paz. inclusive oszagueiros Píndaro e Pinheiro.Santo Cristo, que foi encarrega-do de cobrar ocorner o fêz comrara perícia, lançando o courosobro a área; uma rápida ca-beçada de Pini aliviou por umsegundo o perigo iminente, to-davia, a bola sobrou para Car-lyle que, sem perda de tempo,lançou-a no fundo das redes.Estava, pois, assegurada a vi-tória do Fluminense. O tricô-lor conseguira afinal "vingar" orevés, dias antes sofrido peloFlamengo, reabilitando, assim,o futebol nacional. Foi umavitória maiúscula dos tricoloresque o "placard" absolutamentenão traduziu com fidelidade. Oclube tricolor merecia, sem som-bra de dúvidas, ganhar por umacontagem mais expressiva.

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0 quadro do Nacional. bi-cnmpe3o uruguaio, que foi superado pelo Fluminense no seu prelio de despedida

OS .MELHORES

Entre os tricolores, Castilhonão " se mostrou muito firme,tendo, inclusive, sido o princi-pai responsável pelo tento soli-tário dos visitantes. A zagaatuou magnificamente com Pín-daro em primeiro plano, emboraPinheiro correspondesse plena-mente. Na intermediária, Péde Valsa apareceu como a gran-de figura. O -pivot" tricolorrealizou uma exibição impecá-vel, provando que o'Fluminensenâo deve mais se preocupar com

o problema do centro da inter-mediaria. Ganhou o posto com.todas as honras, porque foi umdos maiores "artífices" da vitóriatricolor na noitada gloriosa. Bi-gode foi outro que teve um de-sempenho magnífico. Apenasíndio não esteve nos seus me-lhores dias, todavia as suas fa-lhas não comprometeram a sortedo conjunto. Na vanguarda éjusto que se ressalte o trabalhode Didi, que atravessa no mo-mento uma fase áurea da suacarreira. Foi a melhor figurado gramado. Outros como Car-

lyle, Silas e 109 atuaram bem.enquanto Santo Cristo. Zeca cRodrigxies tiveram altos e baixos.Entre os visitantes Aníbal Paz.Pini e Walter Gomez foram osque mais sobressaíram na re-taguárda, notadamente WalterGomez, que foi a maior figurado seu team, e na ofensiva Lu"teCastro foi, a rigor, o único queesteve sempre atento, procuran-do "romper" o bloqueio dadefesa adversária. Na direçàodo encontro funcionou MisterBill Martin, que fêz uma boaapresentação.

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IBASKET Vitoriosa o "five" do Flamengo

sobre a Seleção Argentiaa.|p|Cumpriu-se. sábado à noite, a abertura da rápida

temporada internacional de basket-ball promovidapelo Flamengo, que teve a iniciativa de trazer aoRio a Seleção Argentina que se encontrava na Pau-licéla participando dos festejos de aniversário daDiretoria de Esportes do Estado de São Paulo.

A seleção portenha, muito embora não viesse pre-cedida de grande cartaz, em face de sua derrota, rela-tivamente fácil, para o "five" do Floresta, ém SaoPaulo, realizou contra o Flamengo, no sábado, umapartida digna de aplausos, mesmo não tendo exibidoum primor de técnica. Já a equipe do Flamengo nãoapresentou o que dela era lícito esperar-se, uma vezque a sua principal característica de jogo — o contra-ataque rápido — só foi executada apenas uma veze assim mesmo defeituosa. Com a marcação — porzona — também um tanto débil, os defensores rubro-negros se limitaram a apresentar um basket-ballmedíocre, principalmente no lt tempo.

Or portenhos se conduziram com mais acerto namarcação, executando-a homem a homem, o rpie deum modo geral agraciou. Quando atacando, os pia-tinos conduziam a pelota até a altura da cabeça dogarrafão. onde a trabalhavam com um rápido jogode bola na mão até que se apresentasse uma opor-tunldade para se infiltrarem até a cesta. Fazia-senotar ainda, entre os portenhos, rápidas investidasquando recuperavam a bola nos ataques que os rubro-negros realizavam sem êxito, já que estes não volta-vam com a necessária presteza para suas respectivasposições, o que facilitava o'contra-ataque adversárioà "Ia Flamengo".

De SALDANHA M____lNÍÍo

Entretanto, no 2'> tempo, o Flamengo, ainda que náorendesse uma atuação dentro de suas verdadeiraspossibilidades, apresentou-se mais coordenado, commais ajustes-em sua linha, reacionando de forma aameaçar seriamente a seleção argentina que até entãovinha' exercendo um certo domínio sobre os nossos.

Com a retirada de Zé Mário na equipe do Flamengo,voltou a estabelecer-se novo equilíbrio, o que foilogo corrigido com o retorno daquele jogador emsubstituição a Godinho, voltando o Flamengo a co-mandar às ações para vencer pela diferença de 5pontos, a qual só se estendeu nos .'10 segundos finais,já que' a mesma nunca passou de 2 ou :i pontos.

Realçaram-se na equipe do Flamengo Tião c ZéMários* seguidos de Algodão. Quanto a Alfredo, muitopouco serviu aos seus companheiros. Viau e Podestásobressaíram-se na equipe portenha.

A partida teve o seguinte curso numérico: lt quarto— Argentina, 10x8; lv tempo — Flamengo, 23x21;2t quarto — Empate 33x33; Final — Flamengo, 44x39.

No domingo, a equipe portenha despediu-se, enfron-tando o Combinado "César Obino". constituído de ofi-ciais da nossas Forças Armadas, tendo sido superadaainda, pela contagem de 38x32. Entre os militaresdestacaram-so Celso Meyer. Tião, Goulart e AlfredoMota.

CORRESPONDÊNCIA — Ivo K. Machado (SãoBento do Sul. Santa Catarina) — Anotamos devida-mente o seu palpite. Transmitimos aos jogadores doFlamengo a sua saudação. Agradecemos as referên-cias. — S. BI.

REMOA união faz a força

Escreve BENJAMIN VVRIGHT

Quando praticava o remo, um das coisas que mais me agastava era vera falta de propaganda sobre o "esporte dos fortes". Passaram sete anose tive a oportunidade que vinha almejando, isto é, divulgar, na medidado possível, o esporte que com tão poucos cronistas especializados conta.E* o que venho fazendo desde então. Venho lutando bastante, e paratal conto com três veículos de divulgação de primeira grandeza: ES-PORTE ILUSTRADO, "Campeão" e "Emissora Continental"-'. Pelascrônicas em ESPORTE ILUSTRADO tenho recebido cartas dando -apoio,e mesmo algumas sugestões. E' justamente sobre isto que quero es-crever. Os leitores poderão perfeitamente contribuir com uma sugestão,para melhorarmos o remo no conceito do público esportivo. Se alguémacha que o sistema de regatas está errado, que apresente um esquema.como já o fêz um leitor, e que aliás era.tão interessante que publicamos.Esses que sentem, como eu senti e sinto, as falhas que se notam noremo carioca e mesmo brasileiro, cjue escrevam dando suas sugestões,e teremos prazer em divulgá-las. Precisamos unir todos os admiradoresdo esporte dos fortes, no sentido de darmos maior incremento à pro-paganda, assim como modificarmos o critério que segue a Federação,e que vem sendo o mesmo, cremos, quase desde a sua fundação. E' atal história da teia de aranha, e quem sabe se você, leitor, não tema vassoura que pode removê-la? Precisamos trabalhar, e para produzirmuito precisamos trabalhar todos juntos, com os olhos fitos no pro-gresso do esporte que admiramos, e que ainda muitas glórias poderá,no futuro, dar ao Brasil.

TÊNIS DE MESAVITORIA DOS CARIOCAS

Brilhante vitória conquistoua representação da F.M.T.M.no triangular realizado em SãoPaulo como parte das comemo-rações do 10.° aniversário doDepartamento de Esportes doEstado.

Desfalcada de Ivan e Dago-berto, dois dos maiores valorescariocas, venceram os gaúchospor 5x0 e os paulistas em suaprópria casa e completos por3x2. Infelizmente os paulistasainda não perderam seu incor-rigfvel bairrismo, no que, aliás,são seguidos por alguns dos nos-sos, e não souberam perder comespírito esportivo, procurandolançar a culpa da derrota sobreVeritriglio, um grande jogadore perfeito esnortista e chaman-do Morales de apático, medrosoe outras gentilezas. O que sepassou foi simplesmente a con-firmação da supremacia cariocano tênis de mesa brasileiro, e oescore de 3x2, traduz a ausên-cia dos dois grandes jogadoresnossos. Vejamos o encontro, jogopor jogo: Boderone venceu Ven-triglio por 3x0 e vencerá quasetodas as vezes que enfentá-lo,porque é no momento o melhor"metralhador" do Brasil. Nevesperdeu para Ricardo por 3x2 eeu aceito a derrota "sem choro

Por SYLVIO RANGEL

nem vela" da mesma forma queo correto jogador carioca o deveter feito. A dupla paulista cam-peã da América do Sul perdeupara a carioca, mas devemos vero binômio da F.M.T.M. estavaconstituído por Boderone, vice-campeão brasileiro, e Wilson, so-belamente conhecido como ex-celente duplista, ex-vice-campeãocontinental e provavelmentecampeão este ano se não fosse adeserção de Ivan. Morales per-deu para Hugo pela simples ra-zão de que joga menos e nãopor ser digno dos adjetivos comque lhe brindaram. E, final-mente, Pizani venceu por 3x1 aMário Joffre, o que deverá acon-tecer sempre até que a idadecomece a pesar sobre os ombrosdo melhor jogador do conti-nente. Resultados todos lógicospois, pelo menos para mim.

Fica assim recompensado oespírito esportivo de João Gui-marães, que -preferiu ir a SãoPaulo ESPORTIVAMENTE comuma equipe desfalcada a fugir aluta, principalmente num tor-neio de confraternização. E pa-rabens aos nossos rapazes quecom tanta eficiência represen-taram nossas cores.

TURFDe binóculo em punho

Por GALHARDO GUAYÂNAZO Prêmio Paulo César, destina-

do a potrancas. corrido no sábado,foi levantado, corno se esperava,por Jocosa. Se a bandeira esti-vesse tremulando no alto do mas-tro, no momento em que a par-I.) d a._ f o.L.PXd.c nada, nada tprfnrrio.qpara objetar. A verdade, entre-tanto, é que só duzentos metrosdepois do larga, a bandeira ver-melha foi hasteada. Pode-se ale-gar, como foi alegado, que o juizde partidas tinha ordem de dara saída — ordem essa que lhefora transmitida pelo aparelho decomunicação interna, como sem-pre acontece. Mas se o juiz departidas pode dar a partida sema bandeira vermelha — para queexiste então a bandeira?... Nósachamos que as corridas se orga-nizam para o público, c o públicodeve saber quando o juiz de par-tidas tem ordem para dar a par-tida... Achamos que é por causadisso que a bandeira vermelha foicriada... Agora, se a bandeira émero elemento decorativo da pai-sagém, então seria de sugerir quese colocassem diversas bandeirasvermelhas em diversos pontos dapista — porque uma só é poucacoisa para enfeitar ambiente tãoamplo...

Não podemos afiançar se houveindecisão entre os jóqueis por cau-sa da partida ordenada sem abandeira vermelha. Mas que quasetodos correram indecisos, isso éinegável. Apenas um jóquei tocoua sua montada com vigor, comonuma partida verdadeira, sem som-bra de dúvida: foi o jóquei deMirapiara — o acreditamos queesse fato lhe valeu a formação dadupla. Duzentos metros após olarga, Mirapiara já livrara quatroc cinco corpos de luz sobre Jocosa,que vinha contida, assim como as idemais competidoras... Até o finalda grande curva, não houve qual >quer alteração: todo mundo pare-cia indeciso, sem saber se conti-nuar correndo ou se parar. Nareta, Rigoni afrouxou um poucoa rédea e, em dois pulos. Jocosapassou para a ponta, terminandoo percurso completamente contidae a puro galope... Os que ape-nas jogaram na ponta de Jocosa,nada tiveram a perder. Mas quemnos dirá que. não foram prejudi-cados os que jogaram duplas deJocosa sem Mirapiara?...

Domingo correu-se com as mos-mas características do Paulo Césaro Prêmio Antônio Prado, destinadoa potros. O que se temia, acabouacontecendo. Espantoso pagou pe-sado tributo à sua indócil idade.'(Cont. na,pág. 12.)

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-SILENÕCl v,» i . fS.'• | r—I

Teve um desfecho dos mais tranqüilos asétima rodada do campeonato, tranqüilo sim.porque os favoritos venceram, conservandoassim as suas colocações na tabela. Perdão,já nos havíamos esquecidos, o Olaria era umdos díderes do campeonato; estava ao lado dóFlamengo na terceira colocação, porém, oFluminense não quis saber disso e"acabou"com a alegria dos "bariris". No prélio prin-cipal da rodada o Botafogo conseguiu mantera sua invejável colocação de ponteiro Invictosem pontos perdidos, abatendo a represen-tação do Bangu, ratificando, assim, o seufavoritismo Foi uma boa vitória essa ados campeões de 1948, que provaram, assim,serem um dos mais sérios concorrentes ao ti-tulo máximo desta temporada. O quadroestá bem ajustado, com um bom conjuntoe dificilmente perderá. No prélio númerodois o América somou mais uma derrota,caindo ante o Vasco da Gama, outro quedesponta como um dos mais credenciados"papões" ao cetro máximo. Uma vitória declasse, construída graças a maior categoria doclube da cruz de malta. Nas Laranjeirastivemos um dos melhores prélios da rodada.Os locais, quarto colocados na tabela, aba-teram os olarienses, que, até então, mar-chavam ao lado dos rubro-negros no ter-ceiro posto. Com esta vitória, o Fluminenseconseguiu reduzir um pouco a distânciaque o separa dos principais concorrentes.Vejamos se daqui por diante os tricoloresmantêm a sua posição... Na Gávea tivemosFlamengo e Madureira, um bom jogo, ondeo Madureira se apresentou como um adver-sário à altura. '

Os suburbanos até que jo-garam melhor e só perderam por mera infeli-cidade. O Flamengo ganhou de sorte, poismerecia a derrota. Venceu sem convencer.Bem, mas vamos à grande surpresa ou melhor,as duas grandes smprêsas da rodada Prl-meira: a vitória do São Cristóvão, ou paramelhor esclarecer: o primeiro triunfo dos"cadetes" que, depois de 5 derrotas conse-cutivas, resolveram fazer as pazes com a "se-nhora-madrona" vitória, bem mais esta sur-presa comparada à arbitragem de MisterFord, o "famoso king of the penalty andpinga", sem pênaltis é "pinto". Dizem queo Mister Ford, pela primeira vez em toda a suavida entrou em campo sem "cambalear", istoé, sem ter abusado do uso da "pinga", toda-via, o fato de não ter marcado pênaltis, sig-nifica que a sua arbitragem foi anormal...Outra versão corrente, refere-se ao fato de terMister Ford durante duas semanas sobradono sorteio, indo por essa razão apitar em Juizde Fora. Mas o "clima" da Manchester Bra-sileira lhe fêz muito bem. A propósito convémlembrar que o clima da cidade mineira fazmuito bem a qualquer ''juiz" de fora...Mas, voltemos a General Severiano. O Banguentrou disposto, pois tinha a promessa de2 mil pacotes em caso de vitória. Por issomesmo não se estranhou que os "mulatinhosrosadosv fizessem aquela força dos diabos...

A GUERRA DO CAMPEONATOVejamos alguns pensamentos verificados logoapós q jogo: — O TÉCNICO ZEZÊ MOREIRA:Manos, manos, negócios a parte... — OTA-VIO: Esse negócio de dizer que o centro-médiodo Bangu é um "Mirim" é prós "trouxas". Êlepode ser pequeno no nome, porém grande nas"ripadas"... — JUVENAL: Não sei pr° queo Botafogo põe três halfs no team, se eles dei-xassem tudo por minha conta, eu faria muitomais... — GENINHO: Ainda me chamam de"preguiça"; pelo que estou vendo essa turmaainda íião viu o Ismael jogar... — MAO DEONÇA: De onça só tenho as mãos, porque nomais eu sou um autêntico cordeiro... —DJALMA (vulgo Facão): Comigo é só no"corte"... — AIMORÉ: Antes eu tivesse fi-cado mesmo como preparador físico, porquedepois que passei à "técnica" ainda não acer-tei uma... * No campo de Álvaro Chavestambém ouve os "estrilos" Eis os pensa-mentos escondidos que o nosso aparelho super-telepâtico conseguiu captar: CASTILHO: Nãotenho mais dúvidas, eiTei mesmo a vocação,eu deveria ser mesmo era criador de "frán-gos"... — PE* DE VALSA: Manda vir esseBrandãozinho, para ver se êle suporta dançara "Dança Macabra", executada pelo nossoamigo "índio"... — ÍNDIO: Lutar contra

"bariris" é comigo... Hoje o prélio foi naminha "maloca" e segundo as leis das servasaqui mando eu... — BIGODE: Quase meraspam... a canela. Depois ainda dizem queas minhas "chegadas" são "cavalar"... —SANTO CRISTO: Meu Deus, que "pecado"dizer que não sou puro... — ORLANDO:Apesar do "bonde" que representam os meuscompanheiros eu continuo preferindo a minha•'bicicleta" para me transportar ao goal adver-sário... Pensava em "banho" nas Laranjeiras,todavia só se lavou rouoa suja. Tambémquando entrou o médio "bàriri" perguntaram:Você lava a roupa suja? Ao que êle respon-deu: — O*... lavo, sim! • Na Gávea, houvetambém fatos curiosos: — Job jogava umapartida tranqüila, calma, sem se preocuparcom o adversário. Alguém estranhando entãoo fato, indagou para o seu companheiro aolado: — Mas que calma a do zagueiro rubro-negro... — E', realmente, exclamou o seuadversário, êle tem uma paciência de Job...Godofredo desandou em dar ponta-pés a trêspor dois. Não conhecendo o seu sistema deJogo o Kanela indagou para o Jarbas: — Essejogador do Madureira, não é aquele "ma-garefe" do matadouro de Santa Cruz?!...— Sim, meus amigos, tivemos uma rodadatranqüila... Com dois grandes "sustos" paradois dos mais categorizados "papões". Ambosainda estão tremendo e não é para menos...

O SUPER-CRACK DARODADA:

OTÁVIOCHARLES GUIMARÃES

No quadro de honra desta semana figura Otá-vio, o popular meia do Botafogo. Apesar de asua atuação no prélio número um da rodadacontra o Bangu não ter sido das mais brilhantes,o fato de o mesmo ter conquistado o mais espe-tacular goal desses últimos tempos e que porsinal se constituiu no tento da vitória para oBotafogo, serve para que o reriomàdo crack alvi-negro venha a inaugurar esta nova seção, quesemanalmente focalizará o super-crack da ro-dada, o player que mais se destacar durante—a realização dos jogos' semanais pelo campeo-nato metropolitano. E Otávio fêz jus ao título,porque assegurou ao seu quadro, um triunfo quepericlitou até os ¦ últimos instantes da luta, eque permitiu ao "Glorioso" conservar a pontada tabela sem nenhum ponto perdido. A OtávioSérgio de Morais os nossos -sinceros parabéns!

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Placard futebolístico

u* FEIRA — 11 DE AGOSTO

Fluminense 2 x Nacional de Mon-tevidéu 1 (1x0). No campo do Flu-minense. Didi e Çarlyle, do Flu-minense, o Carambola, do Nacio-nal. Juiz: Mr. Bill Martin, bom.Ci$ 33.610,00. Fluminense — Cas-tllho; Píndaro e Pinheiro; índio,Pé de Valsa (Valdir nos minutosfinais do segundo tempo) e Bigo-de; Santo Cristo. Çarlyle, Silas.Didi e Rodrigues (109 no primeirotempo e posteriormente Zeca, noperíodo final). Nacional — Paz;Pini e Galiando; Santamaria (Tai-vo no segundo tempo). Washing-ton Gomez e Cruz; Carambola. Ma-rin (Valter Gomez no período fí-nal), Lana (depois Marin o pos-teriormente Lana), José Garcia eLuis Ernesto Castro.

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SARADO 13 DE AGOSTO

S. Cristóvão 2 x Canto do Rio 1(1x0). No campo de Figueira deMelo. Wilton (2), para o S. Cristo-vão. e Raimundo, para o Cantodo Rio. Juiz: Mr. Ford. bom. CrS18.449.00. S. Cristóvão — Marujo:Pelado e Tórbis; Rômulo, Geraldoe Olavo; Lino, Wilton. Nestor,Rato e Magalhães. Canto do Rio— Itim; Alcides e Manuelzinho:Beracochéa. Edésio e Serafim; Vai-demar, Jorge, Raimundo, Carangoe Hélio.

DOMINGO — 14 DE AGOSTO

Botafogo 1 x Bangu 0 (0x0).Campo de General Severiano. Otá-vio. Juiz: Mr. Lowe, ótimo. Cr$

NÚMEROS DO CAMPEONATO7» RODADA Turno Pontos Goals

Clubes .1 V E D G C S D

li- BOTAFOGO 6 5 — — 10 16 1 152» VASCO G 5 1"— 11 34 8 2b.'(9 FLAMENGO 6 õ — 1 10 íí? ir in4» FLUMINENSE 7 4 2 1 10 25 15 10 —4v OLARIA 5 3 — 2 6 12 10 l5" BANGU 6 2 2 2 6 10 9 1 —6-.' AMÉRICA 6 2 — 4 4 11 24 — 1^Gv BONSUCESSO 5 1—4 28 17 — 1U79 MADUREIRA 5—14 10 10 — 489 S. CRISTÓVÃO .... K 1 — 5 2 10 31 —

^b99 CANTO DO RIO ..7—25 2 12 2.) — J»

Total de goals em 32 jogos — 153. <0 .Artilheiros — Orlando (Fluminense, IM; Ademir (Vasco), 12; Santo

Cristo (Fluminense), 6; Braguinha (Botafogo) Heleno (Vasco), &.Total de rendas em 32 jogos — Cr$ 3.146.446,00, -¦ .Próxima rodada — Vasco x Flamengo; Olaria x Bangu; S. Cristóvão x

Bonsucesso; Madureira x Botafogo.Descansam: Fluminense, Canto do Rio e América.

124.131,00. Botafogo' — Osvaldo:Gerson e Santos; Rubinho, Ávilae Juvenal; Paraguaio, Geninho,Pirilo, Otávio e Braguinha. Bangu

Mão de Onça; Rafanell e Iranl;Gualter, Mirim e Pinguela; Me-nozes, Djalma, Moacir, Ismael eCardoso.

Vasco 8 x América 2 (4x1). Cam-po de São Januário. Ademir (3),Ipojucan (3), Mário e Maneca,para o Vasco; Dimas e Nivaldino,para o América. Juiz: Mr. Ro-berts, bom. Cr$ 116.916.00. VascoBarbosa; Láerte e Sampaio;

Eli, Danilo e Jorge; Nestor. Ma-neea, Ademir, Ipojucan e Mário.América — Elu; Joel e Mundinho;Hilton. Osvaldinho e Gambá; Jor-ginho, Nivaldino, Dimas, Maneco eNatalino.

Fluminense 3 x Olaria 0 (2x0).Campo da rua Álvaro Chaves. 109,Osvaldo (contra) e Santo Cristo,para o Fluminense. Juiz: Dun-das, regular. Cr$ 55.310,00. Flumi-nense — Castilho; Píndaro e Pi-nheiro; Índio. Pé de Valsa e Bi-gode; Santo Cristo, Didi. Çarlyle,Orlando e Rodrigues. Olaria —

Odair; Osvaldo e Haroldo; Olav-Moacir e Ananlas; Alcino, JarbasMaxwell, Micale Esquerdinha.

Flamengo 1 x Madureira 0 (0x0)Campo da Gávea. Gringo. JuizMário Viana, ótimo. Cr$ 45.277,(if>.Flamengo — Garcia; JuvenalJob; Valdir, Bria e Beto; Jot,:de Castro, Zizinho, Gringo, JairEsquerdinha. Madureira —MiltonW"eber e Godofredo; Arati, Herminlo e Mim-iro; Betinho, Gaúcho.Rubinho, Benedito e Acir.

Campeonato Carioca de Juvenl«Botafogo 4 x Bangu 0; Vasco 1

x América 1; Fluminense ;> x Ola-ria 2; Flamengo 3 x Madureira ]Campeonato Carioca de Aspirantei

Botafogo 1 x Bangu 0; Vasco 4x América 0; Fluminense 5 x Ola-ria 1; Flamengo 2 x Madureira 1;S. Cristóvão 1 x Canto do Rio í.NOS ESTADOS:

São Paulo — Santos 1 x SãoPaulo F. C. 0; Coríntlans 1 x Pai-meiras 0; Portuguesa Santistax Ipiranga 0; Jabaquara 4 x X\de Novembro 3; Portuguesa doDesportos 5 x Nacional 0,

Minas Gerais — AtléticoAmérica 0; Siderúrgica 2 x VilaNova 1.

Porto Alegre — Grêmio 2 x Reiner 1; Internacional 6 x Nacio-nal 0. ± ,

Recife — Náutico 8 x America 0.Salvador — Ipiranga 2 x Gua-

rani 2.NO EXTERIOR:

Argentina — Newells Old Roys1 x San Lorenzo 1; River Plab4 x Rosário 1; Huracan 5 x E:<tudiantes 1; Banfield 2 x Atlanta0: Gymnasia y Esgrima 2 x BocaJúnior 1: Chacaritas 2 x Indepen-diente 2; Tigre 1 x Lanus 5.

VITORIA INEXPRESSIVADO FLAMENGO

ARNAUD DE CARLO

Muito embora o Madureira opusesse resistemcia ao grêmio banguense na rodada anterior,todos prognosticavam que o Flamengo não en-contraria dificuldades quando com êle se de-frontasse, em seu campo lá na Gávea. Mas, en-quanto os minutos passavam, percebeu-se cia-ramente quão errado havia sido este prognóstico.E isto porque o time rubro-negro decepcionava,fazendo os s"us admiradores temer por umasorte adversa no cotejo que se disputava. Aliás,não se pode compreender o que se passa como Flamengo. Se o vimos nas primeiras partidasque disputou bem armado, com uma defesasegura e um ataque veloz e penetrante, vemo-loagora confuso, desordenado, com altos e baixosinexplicáveis. Apontamo-lo como real candidatoao título, ora' em disputa, mas agora ficamos du-vidosos, sem saber se foi precipitado o nossopalpite, primeiramente considerado justificável.Talvez o match de domingo vindouro, contra oVasco, venha ajudar-nos a fornecer uma opiniãomais abalizada sobre as suas possibilidades nopresente certame. E o fraco Flamengo, jogandocom o não menos brilhante Madureira, fêz osespectadores se lastimaram por terem ido assis-tir à peleja, a uma das piores a que temos pre-senciado nestes últimos tempos. Nenhum dosdois. quadros atuou a contento, apresentando-secomo bisonhos disputantes de uma partida intei-ramente. despida de técnica e de entusiasmo. Ea causa principal disso foi, sem dúvida, a poucaeficiência com que se empregaram ambas asvanguardas, já que as duas defesas não de-cepcionavam completamente, especialmente a doMadureira, que se não deixava envolver pelastramas da linha rubro-negra, da qual consta-vara elementos de cartaz, como Zizinho e Jair.Se elementos devem ser citados, estes são Gar-cia. Juvenal, Beto e Zizinho, no Flamengo, eWeber, Godofredo, Hermínio e Rubinho, entreos do clube suburbano. Como se vê, um sóelemento de cada linha mereceu ser aponta-do como figura de valor; daí se pode con-cluir que somente as defesas estiveram emcampo, para jogar esta partida, que terminoucom a vitória do Flamengo pela contagem mi-nima: 1x0. O empate teria sido mais justo, por-que o Madureira, embora jogando mal. não foinunca inferior ao seu adversário. O Flamengosomente nos minutos finais, vendo o espectroda derrota, lançou-so à frente com mais entu-siasmo do que o até então empregado. Mas otento salvador, que se desenhara aos 35 minutos,quando Mineiro derrubou Gringo dentro da área,para Valdir desperdiçar a grande oportunidade

falta máxima, só veio aos 40 mi-pelo comandante Gringo. Precisou,que Juvenal desse uma arrancadae da posição de ponta esquerda

Gringo a bola, por este cabeceada

ao bater anutos, feitono entanto,sensacionallançasse apara o fundo das redes adversárias. Os adeptosrubro-negros, que já se contentavam com o em-pate. vibraram com o belo goál e, terminada aluta, . invadiram a cancha para carregar exotriunfo o grande zagueiro. JUVenãl, herói máximoda peleja.

A PRIMEIRA VITÓRIA DOSÂO CRISTÓVÃO

VALDIR SILVA

No jogo de abertura da sétima rodada do cam-peonato, por sinal o primeiro antecipado este

.ano,:, o .São Cristóvão, jogando/emy sua própria7casa, conseguiu a sua primeira vitória no pre-sente campeonato, abatendo a representação doCanto do Rio pela contagem de 2x1. O embatefoi dos mais renhidos, muito embora o quadrolocal sempre tenha aparecido melhor . dentrodo terreno, mercê de um jogo rápido de pri-meira. Os cantorrienses, diremos sem exagero,fizeram a sua pior exibição no torneio em curso.Os rapazes niteroiensos mostraram-se apáticosem todo o transcurso da peleja, só aparecendo,vez por outra, já ao apagar das luzes, quandoperseguiram o tento do empato. No períodoprimário coube ao São Cristóvão conquistar aprimeira vantagem, tendo Magalhães assina-lado o tento solitário da etapa, após concluircom êxito um bom passe de Wilton, e no pe-ríodo derradeiro Wilton aumentou a vantagemconquistando o segundo tento dos cadetes, en-quanto Raimundo, assinalando o tento de honrados alvi-celestes, reduziu o placard para 2x1,contagem que permaneceu até o final do encon-tro. Uma vitória bem justa e significativa acolhida pelos alvos, que tiveram em Tórbis,Budao, Lino e Wilton as suas principais figuras.Entre, os niteroiensos torna-se justo ressaltar otrabalho de Itim, Manuelzinho, Beracochéa, Rai-mundo e Carango. Na direção do encontro es-teve Mr. Ford, o mais discutido juiz britânico.S. s. falhou em alguns lances, falhas bem acen-tuadas, todavia vamos fazer um registro queconstitui uma grande surpresa, aliás um sur-presa bem agradável para todos nós. Mr. Ford,o popularíssimo "King of the Penaltv", nãomarcou sequer uma falta máxima... Conformese verifica, o prelio antecipado para sábado àtarde nos reservou duas grandes e estonteantessurpresas: a vitória "número um" do clubealvo, que depois de cinco derrotas consecutivasfêz as pazes com a senhora vitória, e a maissensacional de todas: tivemos uma arbitragemde Mr. Ford som penalties... Uma arbitragemanormal, portanto.

VENCEU O FLUMINENSE SEMDIFICULDADE

NEWTON CONDE

Embora sem reproduzir a sua atuação dequarta-feira última, quando do jogo com o Na-cional, o Fluminense teve um bom desempenhoApoiado pela,sua intermediária, agora rendendoquas cem por cento com a recuperação de Péde Valsa, que voltou a cumprir destacada atua-Gão, embora nesta peleja novamente deslocadopara médio direito, tendo Didi, na função decoordenação perfeita que fêz entre o ataque ea defesa, contribuído decisivamente para a ar-raaç-ãq do quadro. Isto não quer dizer, uorémque os demais componentes cia equipe trtcbloi-

tenham atuado mal, pelo contrário, o seu triofinal agiu com perfeição, voltando Castilho a sero arqueiro que todos nós conhecemos, tendoPíndaro reafirmado as suas credenciais de gran-de zagueiro, e o -novato Pinheiro fazendo jusà sua ascensão. Bigode foi aquela figura firmede sempre, tendo sido índio o mais fraco daretaguarda. Na linha atacante Didi, como jáfrisamos, foi a grande figura, tendo em 109 umbom companheiro de ala. Çarlyle abusou dosimpedimentos, tendo Orlando estado numa tardein feliz," - e Santo Cristo jogado" razoa vehneirterO Olaria, lutando contra as falhas do seu qua-dro, viu-se forçado a apenas defender-se pa;;<evitar um escore mais contundente; para Istocontou com Haroldo em grande tarde, seguidode Moacir, um centro-médio de grandes quali-dares; porém os dois médios do ala faziam per-der-se o trabalho de seus companheiros, e oataque só possuía praticamente dois homensque eram Jarbas e Esquerdinha, que nada maispodiam fazer, ainda mais que a retaguarda dosuper-campeão mostrava-se firme, anulando com-pletamerite as poucas tramas dos bariris. Ana-lisando-se a atuação contrastante dos dois qua-d ros, fica-se. em dúvida quanto ao escore tãodiminuto, mas isto em parte pode ser justi-ficado, pois os jogadores tricolores perdiam-seem fintas desnecessárias e troca de passes quenada resultava de prático, tendo ainda sidoa preocupação de todos fazerem jogo para o"in-siderV Orlando para que este também go-leasse, naturalmente visando a sua condição deartilheiro-mor do campeonato da cidade.

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