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Page 1: Billy Cobham Band - casadamusica.com com Martin Taylor, Gary Burton e Karma (do saxofonista Tommy Smith), colabora frequentemente com o baixista ameri‑ cano Michael Janisch e integra

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Billy Cobham bateria

Billy Cobham permanence como um incansável explorador musi‑cal desde que se notabilizou no início da década de 1970 como membro fundador da Mahavishnu Orchestra e como líder de discos tão poderosos como Spectrum, com um estilo complexo que influenciou a evolução do jazz e do jazz de fusão. Natural de Colón, no Panamá (1944), cresceu em Nova Iorque e mudou ‑se para a Suíça no final dos anos 70. Tem uma carreira destacada não só como baterista e percussionista, mas também como compositor, produtor e professor. As suas raízes e percursos foram bem repre‑sentados no disco Fruit from the Loom, publicado em 2008 pela sua própria editora – Creative MultiMedia Concepts, Inc. (CMMC). Tornou ‑se a personagem central de um documentário do realiza‑dor Mika Kaurismäki intitulado Sonic Mirror, exibido em 2007 em festivais de cinema em cidades de todo o mundo.

Desde a infância, a música sempre o rodeou, fosse o estilo “folclórico” ou “típico” latino ‑americano, numa primeira fase, ou mais tarde o jazz. Tocou ao vivo profissionalmente pela primeira vez aos oito anos de idade, graças ao seu pai pianista. Frequentou a famosa High School of Music and Art em Nova Iorque, onde estu‑dou teoria musical e bateria com nomes que se tornaram lendas internacionais, como o trompetista Jimmy Owens, o contrabaixista Eddie Gomez e o pianista Larry Willis. Foi percussionista da U.S. Army Band durante o serviço militar e trabalhou depois na banda de Horace Silver. Tocou também com Stanley Turrentine e Shirley Scott e gravou com George Benson.

Em 1969, co ‑fundou o grupo de fusão Dreams com Randy Brecker, Michael Brecker, John Abercrombie, Don Grolnick, Barry Rodgers e Will Lee. No ano seguinte foi convidado para ingres‑sar na banda de Miles Davis e participou em quatro discos lendá‑rios do trompetista, entre os quais Bitches Brew e Tribute to Jack Johnson. Em 1971, McLaughlin fundou a Mahavishnu Orchestra com Cobham, Jan Hammer, Jerry Goodman e Rick Laird, resultando

em três álbuns aclamados. Cobham lançou ‑se de seguida numa carreira a solo com Spectrum, um dos álbuns fundamentais da era jazz ‑rock. Ao longo dos anos 70 e 80, gravou como líder para as editoras Atlantic, CBS, Elektra e GRP, tendo colaborado ainda com artistas como George Duke, John Scofield, Tony Williams, Jack Bruce e Grateful Dead.

Durante vários anos, a partir de 1992, colaborou com a UNICEF num projecto com pacientes autistas e crianças de rua em Santos (São Paulo, Brasil). Mantém uma relação de longa data com o Festi‑val WOMAD (World of Music, Arts and Dance), desde a edição de 1993 em que tocou, gravou e produziu com Peter Gabriel, Okuta Percussion da Nigeria e Farafina do Burkina Faso. Ao longo dos anos 90, tocou e gravou com Jazz Is Dead, Paradox, Nordic e a London Jazz Orchestra. No início da década seguinte, inaugurou o ciclo “The Art of Jazz”, gravando e tocando em extensas digres‑sões com o Art of 3 (Kenny Barron, Ron Carter), depois o Art of 4 (Carter, Donald Harrison, James Williams) e o Art of 5 (Harri‑son, Guy Barker, Eric Reed ou Julian Joseph, Orlando Le Fleming). Trabalhou também com o Culture Mix de Junior Gill, com o qual gravou dois álbuns para a CMMC, e em 2003 reactivou a banda Spectrum, revisitando a música desse álbum inovador – originando mais tarde a edição do álbum ao vivo Spectrum 40 tours, em 2015. A colaboração desenvolvida com o grupo cubano Asere desde o WOMAD de 2002 deu origem ao CD De Cuba y de Panamá, em 2008, e ao DVD A Latin Soul realizado por John Hollis.

Em 2011, Billy Cobham começou a ensinar bateria online na The Jazz and Fusion Drum School. Em 2013, celebrou o 40º aniver‑sário da edição do disco Spectrum com uma digressão nos EUA, Canadá e Europa com a Spectrum 40 Band. No início de 2014, surgiu o muito aguardado Tales from the Skeleton Coast, dedicado aos pais de Cobham, ambos músicos. Prosseguiu as colaborações com orquestras de jazz de todo o mundo no programa Extended Works, levando a sua música já consagrada a um universo instru‑mental mais alargado.

27 Mar 201621:00 Sala Suggia–CICLO JAZZ

Billy Cobham BandBilly Cobham bateriaJean ‑Marie Ecay guitarraMichael Mondesir baixoSteve Hamilton tecladoCamélia Ben Naceur teclados

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A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DEMECENAS PROGRAMAS DE SALA

Jean ‑Marie Ecay guitarra

Jean Marie Ecay é um guitarrista basco francês que irá editar o seu quarto disco, intitulado Hamaika, em Setembro de 2016. Toca com a Billy Cobham Band desde 2006. É especialmente conhecido pela sua versatilidade, tendo participado em inúmeros projectos, do jazz à pop, com artistas como Didier Lockwood, Richard Galliano, Alain Caron, Carlos Benavent, Eddy Louiss, Dee Dee Bridgewater, Claude Nougaro… Colaborou também com outros artistas internacionais tais como Randy Brecker, Gino Vannelli, Eddy Gomez, Alex Acuna ou Stanley Clarke, quando estes vieram apresentar ‑se na Europa. Em 2015 tocou com Larry Carlton e Robben Ford.

Michael Mondesir baixo

Michael Mondesir é um baixista freelancer autodidacta. Come‑çou a sua carreira profissional em 1983, com o seu irmão baterista Mark Mondesir, constituindo o trio EMJIEM com o guitarrista Hawi Gondwe. Desde então tem tocado com artistas tão variados como Jeff Beck, Billy Cobham, Ginger Baker, Eddie Harris, Jack DeJoh‑nette, John McLaughlin, Oumou Sangare, Usher, Whitney Houston, Imogen Heap, Sir George Martin, State of Bengal, Hermeto Pascoal, David Garibaldi, Jan Hammer, Ty, Zoe Rahman, Jim Mullen, Ronnie Wood, John Serry, Andy Summers, Django Bates e muitos outros. No âmbito da pop, R&B, funk e música de dança, compôs faixas para álbuns do lendário trombonista de funk Fred Wesley e do cantor/compositor Lewis Taylor. Em Setembro de 2009, juntou ‑se à produção Thriller – Live, em digressão mundial. Ensina actualmente na Royal Academy of Music, Conservatório Rítmico de Copenhaga e British Academy of New Music.

Steve Hamilton teclado

Steve Hamilton é um dos pianistas contemporâneos mais criati‑vos e experientes da Europa, tocando uma ampla diversidade de estilos desde a improvisação livre até a pop, passando pela música para cinema. Nascido em Aberdeen em 1973, cresceu numa família ligada à música. Depois de receber orientação do renomado saxo‑fonista de jazz Tommy Smith, candidatou ‑se a uma bolsa para estu‑dar jazz no Berklee College of Music (Boston) .

Depois de emergir na cena do jazz em Boston e de se estabe‑lecer enquanto um dos principais pianistas da Costa Leste, Steve Hamilton graduou ‑se com louvores em 1995 e mudou ‑se para o outro lado do Atlântico, estabelecendo ‑se em Londres. Aí tornou‑‑se um pianista amplamente requisitado para praticamente todos os géneros durante 5 anos, tocando regularmente com músicos reconhecidos internacionalmente como Freddie Hubbard e Pee Wee Ellis e tornando ‑se membro do lendário quarteto de jazz do baterista Bill Brufford – Eartworks. Foi depois para a Escócia, onde a sua reputação enquanto pianista continuou a crescer. Tem tocado com Martin Taylor, Gary Burton e Karma (do saxofonista Tommy Smith), colabora frequentemente com o baixista ameri‑cano Michael Janisch e integra a Orquestra de Jazz Escocesa.

Camélia Ben Naceur teclados

Camélia Ben Naceur nasceu em 1969, em Lourdes (Pirenéus). Iniciou os estudos musicais com 5 anos, começando pela guitarra e depois o acordeão. Sempre à procura de novas formas de expressão, explo‑rou instrumentos como a bateria, trompete e saxofone. Com 18 anos escolhe o piano, depois de ouvir as Variações Goldberg de Bach interpretadas por Glenn Gould. Inicia então o estudo de música clássica, sob a orientação de Robert Kaddouch. Em 1991 começou a interessar ‑se por improvisação depois de ouvir Keith Jarrett e Herbie Hancock, e durante o mesmo ano funda o Camélia Quartet.

Só depois de um longo período de amadurecimento do projecto decide gravar, em 1996, um CD com o companheiro Laurent Chavoit, com o objectivo de explorar as possibilidades tímbricas e tonais do piano. O álbum intitulado Evocación é composto inteira‑mente por composições dos dois músicos, abrindo seguramente as portas a uma nova compreensão da música improvisada. Em 1998 grava um disco clássico, Récital de Piano, com obras de Granados, Albeniz e Scarlatti. Em 2000 apresentou ‑se com diversos músicos americanos como Clark Terry, Herb Geller, Keith Copeland e Eric Alexander. No mesmo ano tocou no Santorini Jazz Festival (Grécia) com Lydia Filipovic. Em 2009, Camélia Bem Naceur encontra ‑se com o baterista Billy Cobham e desde então passa a integrar a formação do icónico baterista. Participou também no disco Time Quartet Project (2013) da guitarrista israelita Inbar Fridman.