f è ^ fc - Universidad de Navarra

38
w f è ^ fc 1 .. Mi

Transcript of f è ^ fc - Universidad de Navarra

wfè ^

fc1

..• Mi

/t , -

'U'--'*■8?.: " i»i/

V

. A

X

ISERMÀOID O

M A N D A T O . IQ _V E I

N A S A N T A C A S A D A MISERICORDIA fD A C iD A D E d e C o IMBRA ^

PREGOV O D o VTOR *HIERONYM O RIBEYRO DE CARVALHO, |

CONEGO D o VTORAJ. NA S a N TA S e E ÉP r i m a z d e B r a g a , & c . Í

S E G V N D A V E Z I M T R E S S O i f

f Com todas as licenfas necesarias» ^

f EM C O I M B R A , fN a O ffic in a d e I o s e p h F E R R E Y R A ,L iureyrod a V ii i - í

L

uerfidade: A n n o M .D C .L X X ii . |

îiiCîi. ■*î - ': î>»^.: î*.

»•y.A»Îi

f ' i IA K ix o o :;r ia ih : . A a A 2 A D ' A . T > i A i : ^

n ‘ *

«

• Í

A

-“ ■iü’ IÎ .lO 'D Î*-E c í i 'A í u O . '. / r

r - r r i - . î ■-; V - -. - , - . r

s a ¿ i^A.¿ ¿;M . ì h M o : r r X L o r > j « o ' ^

o f j , a : . - . ‘ - / i i r j i ^ I .

■> ■‘i. 'J'i '.’̂ . l1 1 ' '■ ■>' •*' : r - ^ •• •»¿ 0 ;j CPiLk. i - i. *. • X CV .i, ?_'» vi. ;/« S V . *

f* 0 , «rr>^

f jT. I. Î

Î--Î

IÍ . • * .f I f

§' ^•;îv''• .■'• ; *i V,\,iv. ■

, ̂ - , A ^ h ! > ¿ r o p M i l ■ ' A

ñ - : : * Y ¿ b o - i p i ü i J ^ A ; r . v ; : ^ X ; i ^ * H ? H 2 o r ^ b x n b x f t O ^ H ?

J ■ ro lx^rb rli^ü•?’ * -V

Sckns lefus, quia venìt hora eìus, v t tranfeat ex hoc mundo adPatremy càm diUxìffet fu os, qui erant in mundo, infi* nemdiìexiteos, Ioannisi5.

A S iic^oens da O m nipotencia (lo S en h o r, a m ay sfe pòdc eftcndcr o bra^o, do que chegou a obi’a; icm pre a ly o o b ra rf íc o u àq u em d o p o d cr; V cm eftem im d o tao belIojSc compofto;cflfc G èo, ou no dia afsiilido do Sol; ou n a noy te ilib ftitn ìdo de eftrellas? N a o ciiyde, que eiTasfaóas anuyas da O m nipotencia do Senhor; ncm que as esferas defte m undo fao tam bem as de fe«

poder ; opiniocns de ìntclligencia tao lim itad a , ofí-cnías íeriáo de poder táo infinito;foípeytas de ju y zo táo curto ,queyxas foráo do mays dilata­d o brago; m ays perfcyto m undo,m elhor C éo,m ays illuftre Sol, m ayo­res esferas,aucntajadas luzes pode fazer; certo he nefta parte , que n em D éos pode o b ra r q u an to fabe,ncm execu tar quanto pode. N a o aísim ñas ac^ í^s de íéu am or;porque ahy am ou quan to pode, & quanto fou- bc;corréram a par o poder, oc o am orjderam íe as m aós o am or, & o ía - b e ritan to cifra de am or aqiw lle, Mlextt, quan to copia de íábcr aquelle ,

fciens, quan to íe com prehende de poder naquellas m ao s, Ornnia dedit ei Jpaterinmams. H ú a , & o u tra differenza lem o ftracm d o u sfag rad o s te x to s , por<jue aonde íe fala do p o d e r, fe diz aísim ; Jn principio crtauit^ crcou em pnneip io ;m as quando fe tra ta do am or, fe d iz ,/» finem dikxit^ am ou a te o fim ; obras da crea^áo nao foráo m ays que principios,& a r- rancos de fcu poder; as acgoens de feu am or foráo fins, & ex trem os de fuá affey^áo. E m q u an to as couíás eftáo em feus principios, podefe ir a d iante;com o chcgáo a feus fins, nao ha j i pera onde ir; com o no a*ear fique D co sem principios, fcm prc ha lugar de paitar a diante o poder na p e r ^ g á o de fuas obras; C o m o no am ar chegaíTe ate os alcances de feus defejados fins,& am orofos in ten tos de íéu b'cm q u e re r , jà nao tem m ays que am ar, diUxit in finem.

P o r iflb deípois que o Senhor defiíHo,5c in terrom pco as obras,& cuy- dados de creador, m aüdouahy abril’eíla le tra , /^/■^rerfí^que ainda fa*

A z zia;

zia; Com^euit opus fm nty 'vtfaccret ; acabou,pera fa ïe r; deiîftio,pcracon- tinuar. D e tal m odo cefla aly,c|ue n im ca acaba^ de tal m odo acaba,que fcm pre continua^ acab a , porque n ao falte à perfeyçào da obra ; conti- m ia , porque n ao efgote a infìnidade da potencia. P o rèm nasarçoens de am anteIç efcrcueefta alm a, ^ t.tn ^ k o y In fn e m d iie x it, q u ed e todo acabouifem offenfasde finito, fefti fequolas de co m p eh éd id o le vè iin- d o efte am or; là ouue in terrupçoens, aquí rem atesi ià dcòftcnciss, aqui tírm eíaí. Se alguem ,robreignorantc-, tem erario prefum ir n o tar faltas ñas obras dcD eos creador, lea aquéllatcnçao,'?^/fiim -et, íáybaq iiem n- da D éos nao acabou; que efta in te rru p ta a o b ra ,& fufpeníii a m ao; M as fe algucm , íobre atreuid’o , ingrato o tila r o ^ o r defeytos D cos am ante,veja ,que nao ha lugar, aduirta aquella alm :^/« fimm. 4*k* siit\ efta rem atada a o b ra , íatisfey ta toda a afFoyçâo. A qui os c u y W o í d e fuá d m a tiuerao foí^go^os intentos de feu am or execuÇQçns, & fa- tiûaçoçns as v c h e m ç n ^ s de feu coraç5<îipoys çhegàrao ¡ëic a à o Hiaysí¿ c o r r e r ^ iVtèo firn, r; v

E fo y n ccefîâ rio pera créditas defte a m o r , que io lîê am or a tè nao m ays,porque am or,que pode fer m ays^nâ^be aiï^of jern q u an to fc pòdc naays am ar,nada iè am a j as m ayofidadçsdc a m o r , que p ^ ç aiïcr» nui- lidi^dçs fao d o am or,que ouues E m én> o m enor a m o r , h^ .R ci¿uíií a - . m or. V ejáono da confronçacao, & apparente antinom ia de dpus fagi^»-

tex tos, iW 7 a tfa trem ^t 7natu»h,^litfyaàm we-y dia a S c fite " , poi' S,M attheu&, «£>w efi m dignus. D e quem ,m ays que am ini^amar os pays, iÍ,áo fercy feu; pj'ohibe aqui í^ n e p te o S cn lìo r, q u e amemos, m ays aos Çays, do que a elle, flus me. Bem fefeguc-, quoeo^iienie > os^ame- ^ o s menos, que nâp eibranha a m oderaçàp,quc iomentc prohibe oeXr qeilb, & quem prohibe fo o mayor amor, iòfre, & admite o m enor.Dc- íje lugar tem os,quep SenhcM* manda^que a cité amenfios may5., & ce«;., ícnte,que aos pays amemos menos. E por S. Lucas d iz , ^ ¿ m n o4*tp¡h-

n jam m y^e.m n^óU fi tneus ejfg. ¿^/^W w:Q¿j€íftíúo-abon:'^.a^^ pays,náo he nieu; no pnm eyro lugar prohibe fó amayGr am or à- n^fer. gundo prohibe todo o amorjdo que am ar raays aoft pays »áí^fou feu, t m ^ m e digxus;^ quem na aboiTecei* aospays,^»# tton tiÁo.hemc\MmnpótefimeHseJfeMfiípuIus'í A tyfaluatidopera fy-mpayoí; at)5pr,deyxao menor aos pays;amayme,dií, amim m-ays,^ç a.elliçç mç-

amim lo, a elles nada; amim todooaíTaor, ncnhviía. a elles; amim demande amor, aclles tire o.odio, ifto he co n tR ^ çâo dç- pi'CGcytos? Î'îiûhc,lcnàodeclara^âo deenganos, q íáácquiuocop, náo ^m ar,& amar meiios,fao termos ían o n im ^ o o d ip ,^ m enor aii>or;iiáo_ % ,d iâercnçadem eno)raiaor,aaçohuuiam ori aa diuinacftiminçâoo

meoor

m enor fimor he tam bem odio. A m ay m enos aos pays,que ifto he abor­récelos j aborreceyos, diz, que ìdh he amalos m enos. A nm ym c am im mayS:»que iilb io h e araariam aym e io ,que líío he o am ar »nays. A proua, que tro u x c cxcedco a /c>bnga^o,que m e puz.E m pcnhcynic a m oftrar, quc o m cnor am or he nt*nhum am or,com jc»ci,qu€ era odio; pòdc fer a m.zào,porque cm q u an to Te nào am a u id o o que iè i’abe ̂ podc am ar, n áo e íH ta d aaa lm a o ít 'c rec id a , ncm to d o o affe fio 'd cu o lu to aobcm íwnaíio>& por ¿ilo em liicos p ro u a v e y s ^ contir^^cncia cte nao amiu*. K j à iè fabe,qiie am or,quc de feu nacim ento , Se b a '90 m o he iii m e , nào he i\mor. A m o r^ u e naceoduuidoíc',náo naceoam or, nTincafoy am or, o que, defpoys de o rer,a lgùa bora c nào fciy.Em as m ays coulàs a mon. te p rò u a o nacimenco, no am or tcièemuRha fcu cacim ento a pcirpetui- dadc. A m or,que acabou , nào cor»e^€>u ; comcgou^o. quc ic |i rp c tu o ii an ior,& m uy to menos, n j^eo am or, o quc ignauam em c degtaierouiem odio. B em moi] ra a razao, qnc am©r m enoívnáa he àm nr ; o iitra razao decl'.u'a, que he odio.Poixjue qnem vosam a menj0s,prerercii0s ou trcm . A onde ha pvx'fercncia de hum -K i exclìifam de ou tro . E xclufara, iegCi- dòo P h iJo { ò p h o .,h € o o d 3©iprcfa*eie o q u elem na-n iavs; cxc luefeda jnayor am.o4',o q u e ic am a m cuos; em m enoc am or ha prciv-rcndru pre- fereiìcia he ex c lu làm , ex c lu ^ -^ li« o d io , he lego odio o m coor am or. T o d as fé f ^ i e m . E )ii nào parecerá n im io , acm rigoroib o Senhor, quando m anda^quc o am era com. Bodes os fentidos^á fe r^as do corpo; com todas ase fficadas, 5cvehcmcncias<i^almii> tom . todos oscuyda- dos^SEderudosdò-cora^ào» Diligei Dùntimm Deum.tHwn ex to ta ^ in te

Pwxiu¡emfl«> náo;raandan3ay i» fcn ào q tieàm em ^ qiic corno n5opafi'a<feam orí^m íiysintcnfoam oci al¿im .náo.-chegaaíeríiraor> o rem iílb anror^Sc com o aonde pòde hauer m ayor a m o r , nao haja am or; pera q u e haja algum auioc, m anda o mayor. P era ti-ntai: míiterúi táo di- u in a , recorram os a aqucile-, qucdefuaproceí:sÍD bc.am «r, fejavaJiaa m aysquerida ,& am an tecrpo^> A V E M A IU A .

C O ^fiíierando efle infinito a- tos muyt©6;& vim. a rerok>ermc,qm oi^aqae-huas.cham áofi- c ite am or por ÍÍnccix)» & verda.n e ^ í , outrw í.cxtrcm ofi, d e y ro ,n e n lo u u c íie ie rc a u fa s ,n é

dfemaílas algim s , exccfíbs todos, Ihchau iáo de fr.itar c ííey tosi &eu nao íey nomc^, q u e o d e c k - f<^am oFercx>ndidocmcauras;;\f-r e , por¿iuoí3afc)V-ejo-tei-mo., que f< 3^áa, aquenáocaJifica aobra; OtGomprthcndia. C óíídctatido (di- . am or, que nao deu po r refl-ns, ougo>¿iíe amor<Ío S en h o r, náo Ihc fíadbres cifeytos^ he aíFey^’áo íin-akan^o-cau^ifal^uajaduii'to eftey- gida,he am or diisim uladoiporque

^ A 3 na

naeuidcncíados e ffey tosm orrea m crccim éto ,tcm adÍtíidefiíían(> : prcfum pgúo dos enganos; quando bre,£c illu ilre aíFey9ao)5c fó nefta coitie^ao o b ra s ) cntáo acabáoíbí- parte cíc'olheo o o u tro antes os pey tas j faó abona^ocns do am or, fucceflbs de v cn tu ro fo , que os ti- q rc fidc nos f¿grcdos d’a lm a , nos tu los de bencm críto , & quería retiros de hum -corafáo , os excef- m uy to R eb eca a lacob; a h u que- fos que fe o ftereccm , & in tim áo ria o pay pera fucceílbr da cafa, ao aOs^oIhosjpoucohejcm q u an to ío - o u tro a máyjpcra herdeyi'o tam - m en tc fe eré jentáo he grande, co- bem de fuá áitey^áo. C onuénvos m o vé o am or; ha de fer oí^ééVo iagrados in te rp re te s , que R eb eca d ev ifta ,8 cn á o m y íle r io d c fe .E m incom parauelm enteam aua mays fim nao fe califica a affcy9ao no a Iacob;do que Ifaac a E faü i& co- e ^ u ro da ó re n la j aualiaíe no m a- m o pode ícr,íé o tex to ,parece que nifefto de cxpei iencias,no notorio fala com igualdade de h u m , & de das ac9ocns, no dem onftratiuo de o u tro am ori Ifaac, diz elle, amabat eftcytos.E com o nao ha de fer fem Efaii' ,̂ que Ifaac am aua a Efaíij Re^ cfFeytos > aísim nao ba de íer am or hecca diligéhatlacob: R eb eca am aua com caufas; indicios ha de hauer a lacob; da diueríídade dos verbos de huaaffcy^ao,m as naom otiuos. arguírÚo G ram áticos im peitinen- Q a e m d e v e rd a d e a m a , naofabe tcm éte eícrupuloíbs ocxceílbdas porque am a; caufa, he difcredito affey^oens; Mas a difí^ren^a fe ti­n o am orjm otiuo ,he engano na af- r a d o q u e e m h u m am or ca la , & fey cáo ; quem foube porq am aua, em ou tro acrecenta, Eo <¡uodde w - t iá o a m o u .N á o h a a m o rc o m c a u - nationibus ilHus 'vefieretur'y eo ^uody fa ,hc o nom e dcfte ferm ao. N a o diz no de Ifaac, fao term os, q con- ha am or fem cífbytos, ferá o titu lo tém cauíáj apontou m otiuo , dela- de ou tro . creditou am or ; aflirm ou cauíá.

A m o r fem caufas fby o D iuino: negou aífey^ao. D o am or de R c - fundafe no tex to preíénte,C*zff di- beca pera com la c o b , diz, Rebecca^ lexijjett d ikxit\ diz que a m o u , diU- ̂ diligebat lacohy^ nada m ays, nem

& o porque a m o u , nao o diz, declara cau fa , n em in íin ú a m o ti- ch n dilexiJfetydiUxit, a m o u , com o uoj poys encarecéo afFcygáo, abo- am aíléivcm a fer am ou, porque a- nou o a m o r; de m o d o , que o que m ou;fa6 term os idénticos, que d i. acrefcenta n o a m o rd e lía a c , líTb zcm o m efm ojteue fim , pera onde o d em in ú e , & o q u e dcm inúe no nos a m o u , diUxit in fn cw \ nao fe am or de R cbeca,iílb o acrefccntaj llic v e cau íli, nc m otiuo de am ar, aonde acreícentou a caufa dcm i- cúm diltxfjjet'i d ikxit. nuio o am or; acreícentou o am or,

A m aua I f u c a E f a u (q u e tal aondedem inu ioa cauíá; D iZ jque v e z o mays indigno IbgeytOilem o líaac a m a u a ,d i z porque amaua!

míTo

do M a n ia to ^ -jniílb c iíT " i nnc^a, cii pouco *¿ma- poi la à meíina pregunta, bcm quelia, diz,que R c b e c i am aua, 8c náo á.'L o porque amr.ua;povs niílb dif- fe,que niuyto,&: que tnuy to mays am aua. Ifaac sim aua, pcrq iie de­pendía, K ebeca am aua,porque tím^v.xJiligíhatRe- hecca'.o am or de líliac era hum m e­ro refpeytojo am or de Rebeca,er-a hú a pura afiey^áo ; & bem fe ve , fer mays vehem ente efta afTcygáo de R e b e c a , porque por am or de lacob fe atreueo a furtos;lfi\ac por am o r de Efaíi náo re tra tou erros; p c ra fu c c e d e ro fu rto , mi! inucn- ^oens vfou R ebccá;Ilaac nenhu m ardil inuenta pera desfazer o en- Iso , nao desfez os enganos da ben- cáojpouco am a á E íaü , quem , pe­los diíci-editos, que incovria de in- áduertido,niío Ihe faz reftituy9oés da b en g áo , m uyto’quer a Jacob a- quella,que,Tiáo ob ítan te a nota do la tro c in io , ancioíám ente em pe- nhada iba pretende. O s medos de tiúainconfídera^ 'áofazem parar o amoi’ delfaacrCouarde am or. E m - ñ m era o am or de Ifaac, am cr,que tín h a m otiuo , diligehatyeo ^uod,^c. E r a o airtor de R eb eca , am or, que cai'ecia de caufa, diligehat.

’ Aquelkl táo repetida, 6c porfia­da p regunta , amorofo exame do Senhor a Sao Pedro,yíwí7j

reíj^onde elle, X tifiis, quiaamo te', N áo tomemos agora aquellc t e r m o , c o m os Hebreos, mas com-os L atinos, aonde hecauíiilj Faz o Senhor fegunda pregunta, Amas wf/'idcntico he Fedro na re-

Pedro ] i trille,Cr menos confiado, Ccnirijtatm efi P c tm s , eh <¡¡uúd d h i t ti tcrtih: A m a w^^ApoítoJo Santrf, o Senhor preguntauos,fe o r.mays, &c vos rcfpondeys, q o nao ama) : ? poys como nao preguntará, fe a- m ays, em quanto náo dizcys, fe amays: ̂ Pedro nfio dizia, ̂ ama­ua: Tu fds.f]iiiíf amo te? Preguntá- ráono do amor, refpondeo da cau- fai infinuou cauíli, deíácreditcu a- m on ajuntou motiuos, dcíliutori- fou afl-eycoens: fe difiera, aínouos Senhor,atalhaua iñílaficias; dizen- doítibeysoporqiTcVoz am o , náofatisfez as pregimtas ; 6c íc deíi ilioChriílo da pregunta,náo foy,porcí o fatisfez a rcpofta, mas porque o interneceo a triíTreza, Contri/atus efi Tetrus, Sc poi'que eíle era amor, queinfm uoucaufa, pera huavez íirm e , ouue de fer tantas vezes ra­tificado, pera com fitisí^i^oes pur­gar fofpey tas : qfem prefoy amor foíJ’e>to,o am or caiiíhdo.

N áo procede porém tanto fem offcníiielircdifcurfo, ^ n ao tenha contra fy hum valente texto db Gencfís. Grr.nde,5c valente foy o am or de lacob pera com lofeph; afsim o publicáo as lagrimas ñas nouas fufas da m orte ; afsím otc- llem unha o prazcr ñas verdadey- ras da v ida; ñas glorins deV iíb- Rey,nas venturas de priu;ido; qlie o pezar na dei^ra^a, éc o pj?.zer na gloria do am igo, foy ̂ r o a ñiiiys abonada fían^'a^ aínda a mays diu uidofa aiüiíade, Dí/i^ebaí auum lom

fok

coh lofephfuper ornvesflm fuos, que fe rendas ; Tempre a íinccridade do lacob am aua m ay s, di?., a loicph, aiiK)r renino có a vcrdadc da cau­que a rodos os mays filhos; a junta íá ; nao h au iaa ly cau fa , tu d o e ra o texto: Eo ̂ »áí/,ja dà caufa,« ^uó4 afFcy^áoj quiz hum verdadeyro a- genuijjet mm in fen€Sluu\t^s aly vay m or dar legitim a caufa de ¿la af- caufa, eys aly o m o tiu o , & o porq feygáo, nao a achou, porque a nao de hum gi-ande am or. A m auao co hauia. v en tag em ,p o rferfilh o d a velhice. E com o nao naceo de caufa eílc ^rem os grande a m o r , diligebatfu- am or, alsim nao foy p o r rezao; ne

& tc m o sc a u íá d c íé u a - cauííi te u e o S e n h o r , nem rez lo m or, Rhí^iiódgenuiJJeteümfineEíu^ hauia pera nos am ar ; n áo o le u o u íí. C oF elloagrandcza,negoacau- rezáo algúa a nos am ar', afFey^áo fa; porque a caufa, que lacob daua fy,am ou, dilexit, & porque rezao? ao ex ceflb , 5c defígualdade defte N cnhüafediz,C «w <¿/í.i»^í,com o a m o r , nao podía fer caufa i fe elle am alle,am ou. P era que feus Apo- am ára mays a lo fep h , q aos mays, ftolos o larguera pera o C c o , Ihes p o r íér filho da velhice , am ara notifica, que nao baxaralbu Spiri- m ays a B en jam in , q u e a lofeph, to d o C c o ,fee lIe p rim ey ro n áo fu - por Benjam in fer fil lo m ays m o- b ir da terra: Si non abiero^Varaclitui 50,8c mays de velhice,que lo íeph ; non veniet ad ‘X'oi.Que contrarieda- precedia Íoíeph a Bejam in na ida* des faó as de C hrifto com íbu Spi- d e ,a u ia por efta regra de preceder rito? Q u e antinom ia dell:asP e¿ B enjam in a lofeph no am or;6c co- foas diuinasPque antipatías de pre­m o caufa faifa nao fejacauíá,am or, fen^as, que pera decer Iium , aja de que aponta cauf^ fa lla , n á o tin h a fubir outro.? faó difíicuMadcs de caufas. Se era m enor B enjam ín, q C hrífto ,que nao lobe,fenáo dece p fo ícp h , com o era m ayor o am or, Spirito? ou faó repugnancias do porlofeph ícr m enorPÓ u fe nao lia S p irito , que nao dece,fenáo fobe d e c o n fe f tá ra m o r ,o u fe h a d e n e - C hnfto? N a o íaó contradi^ocitó g a r a cau la ; lú o confeflaram or, d asP cílb as , mas iníínua^oens de náo pode fe r , q q afHrma o texto^ m yfterios ; que com o o Spirito de negueíe a caufa, nao com o dacía ruap rocc ísao ic jaau T o r,5 co V cr- pcío tex to ; mas com o dada por la - b o rezÓo, pera p artir ,do o u tro a cob,8c referida pelo tex to .N áo af- te m undo o am or,hafe de aufcntar firm a o tex to ta l cau fa , fó rcfere a defte pa-a o ou tro a rezáo. P ártele que lacob di^fiir^ou a feu amor* a S a b ^ p r ia p r im e y ro , p o r.fen áp É i'áo dcffulpas as, ticíigualdades .eiicqntrai* coin a í^ffey^áo ; d e feu quci'c r; fatiáfii^oenjclo pay diíhm tesíáó ñas co n d í^ c n s ,y tá^ ásqueyxasdoso iitros íiihos ; dii- rem ontadas nos dc^incilios.« H e farces as cnuejásid^lcul^as aspre- h u a dos caufas, ptír^AQaantigíii-

dade,

do Mandato] ip(iade,pm dentem enre dU crcta, re - cias, te r fido de ou trém . C aufa detrA to u o A m o r n a id ad ed a infan­cia; sépre nos ha de apparccer m i­n ino o amor? Seja m ancebo , pera valenteifcja v a rao , pera iìrm e;rcja velho,pcraconllderado. H a d e ie r m ininojperafem rezo en s, ou pera iè r fe m re ia o ; que n á o a n d á o ta ó auinculadas ao am or valentias,fir- Snczas,coniìdera5o en s, quanto co elle confederadas as fem rczoens. A m o r nào he dÌicurfb,ou diébame do en tcndim entoi h eh u m im p u l- ib d a lib c rd ad e ; he am or varonil na*firmcza, o que he m inino na re- zào \ mais fegura he a perpctuida- de do am or h u re , que o racional delle. E le o Senhor nos qu iferaa- m a r por caulas, náo auia em nòs caufas,pera fer amados; poi q n u n ­ca em nòs achou firm eza , ou iìdc- lidade,nem correlpondencia, nem prim ores,que fócm Ter, fe nào m o- tiuos,aIim entosaoam or. E afsim nos am ou, fem te r caufas de nos a- m ar: Cìtm dilexijfet, dilexir^ am ou, com o amafie ; a m o u , porq am ou; co m o ja nos am afie , nos quis ain­da am ar.

P o rem nào fao cftes os encare- cim etos mayores do diuin® am or, m u y to fo y , que nos am afie , náo tendo caufas de nos am ar ; m uy to m a is fo y , que n o sam aflè , tendo caufas de nos nao amai'. M u y to era o am or,nao tendo o am o r cau­fas per fy. M uyto mais he 0 am or, tendo caufas contra fy. Caufas de nào am ar faó tem p o s, m clhòras, experiencias,deiìgualdadcs,aufcn-

nao am ar,he o tem po ; quantas af- feygoés arrancàrao táo fo ites, que pnrcciiio partir em ulas, & com pe­tidoras da etcrnidade ; com o le vi- rào logo defpois dos annos,6c hum trium plio palsiuo dos tem p o s, vc* cidas de brcues dias, as quc, tal vez p refum ptuo iam ente foberbas, ai- pirauam a fer conquiftadoras de feculos. A quclles im pctos vicrfio a defmayos ; aquellas valentías de- gencráráo em remifloens : impof- fiueis ex trem os faó , continua^ào do tem p o , pcj'lìilencia do am or. L ed e as p rim evras, 6c vhim as pa- lauras dos C antares ; dizem as pri- meyras: Ofcuktur me ofndo ori¡Juiy p cd e lo g o , ò quanto pede! aquella internccida alm a de p rim eyra in - ftancia hum d iu in o , Se honefíifsi- m o olculo: Ofculciur w i,com o par­te vehem ente c ita aífcy^áo ! C o ­m o lay im pctuofa! Q u e confiada! que prefum ptuofarom pe! Q i^efo- berbam ente delprefadora dos té - pos! D izem asvitim as: Fuge-,dik~ Siti w /:Fugi,8c apartayuos de m im , am ado m e u ; taysdefejos ao prin­cipio, ao fim tays falKos? de prin­cipio im portunidade de ofculos,ao defpois peri^oes de apartam ento? com e^ou táo a ffcó tu o íá , que pe­dia a mais in tim a , &■ aportada pre- ienga; Ofculeiur. acaba táo rcm ifia, q ueconu ida àm ais aprefìada, 6c deshum ana aulcncia: Ftige\ ja pcdc q u ea d cy x e ; jafolicitadeluiós ; ja appctece iolc'dades ; o.^cuydados p a lsà rào ad e fu io s; as firmezas iè

B m udànio

m udai'áo em e iq u iu m ja s ; a san - n h o o d e ic a n ^ o , m iisatè a lu in so - cias de querer paràrào em focegos lhos,ing ra to o repoufo. E y s aqui d e n a o a m :ir ; a sa m b ifo é sd eh u m e fte a m o re m fcus princip ios; ve- am oro fo o fcu lo , em prc ten90ciìs jao o s iìn s . N a m orte,digo, de R a ­da mais ingrata fúgida ; &: iito da che); M>rtna efl R achel^iz o tex to , p arte de h ú a Efponi pera cora o & fepuUae(i,& erexit [acob ntulum , m ais querido Erpofo;vciafe o m ef- (u^er fepulchrum ejus. M orrcR ache l: m o da parte de hum efpoiò pera & que fez aqueÌIc fo licito , Se def- com a mais pretendida efpofa. uelado pretendete? S epultou-a;ef-

Q n e mais encarecido am or n o creueo na fepultura hum epitafio, fagrado tex to , que o de lacob pera & náo fe diz mais. A onde eftáo as com R achel! ( inda virey nouo em lag rim as, q Ihe dcsfa^'ào os olhos? tao repetido lugar ) que grandes A onde os fufpiros, q u e ra fc u e m o incoherencias obrou^aqui o tem - C eo?E aonde as Íáu;íadcs,qlhe en- po! com o defdiílerao os fins dos tifiquem a alma? M orre opro<3i» principios! íete annos,8c ou tros íc- gio mais bello dos íeculos, & a dei- te fe fez criado, pera fer efpofo; & dade de Ifracl ; a ferm ofa affronta náofeijfeandoL ibem , em vender do d ia ; a que liou fingu larm ente as nobrezas de in g en u o , pellas vé- em fy,com a belleza a d iícri^ao, 6c tu ras ao diante de efpofo ; antes do confederou com a d ita a ferm ofu- m undo ( penfáo af^rontofam ente ra;em quem com pctiráo ,íém ven- am orofa ) o ver fc:lizmente efpofo, ta g e m , nera declaracoes de v ié lo - o íbube ind ignam ente fe n io ; & r ia , o parecido , fie o engranado, p rim eyro fe deue cada qnal com - M orre em fim a b e lla , a d iu in a , a p o r com o decoro da p e ílb a , q u e ferm ofii,a d iíc rc ta , a v e n tu ro ía , a reg iftar có o agrado da affevfáo. parecida , & engranada R ach e l; T a l era o cuidado de lacob na in - defpojas nobres foráo do tepo tam - íu ac iad e íe u a m o r ; tal o defuelo bem táo fubidas prendas ; poys em n o nouiciado de fuá afFcy9á o , que tan ta perda, táo pouca pena? M ais náo fó elle afugentaua,m as fugia o fiauáo os principios;am aiores diui- íom nodeC cnsolho^. Fugiebaífiw^ das fe cm penhára o pi-imeyro a- ntiiahomliimeii. F u g io o íó n o ,n á o m o r.L am en to u :ílo fcp h q u e c u y - fócontitirioaAScuidíidos, m asin i- d au am o rto ;. fu í'p irouporR ach 'c l m ig o de feus olhos. A quelle cora- v iu a , quando a vio ju n to a húa ce- 9áo inquieto m ultaua os olhos no lebrad i fon te , Eleuatd 'vocefteuit, defcan^o; os olhos obfequiofosao chora húa m orte im aginada d o fi- coragáo , fuftentauao inimifades Ih o ; náo íen teav erd ad ey rad aef^ co m o fo m n o ; defuelo , & fineza pcifa? Sufpira, quando ab 'u fca , & grande, quando pello bem am ado, náo quando a perde? T an ta s m a- náo fó fe fez a h u m co ra jáo , eílra- goas ñas p re te n ^ o e iis , d iíig tn -

cias

dô M andatOy 11 ciîis de hûn elpcninçîi,nenhù fenti- in iquam ente hom icida, pera ícgu* m en to nos pcr-dimcntos dapofl'e? ram cn tc adultero ; tyrano,pcraJaf* Aísim h e , 8c náo íiió crimes no a- ciuo;cruel,pera am orofo, ja aquel" m o rd e la c o b , ílió culpas no rigor le coraçâo R e g io , de q u e m o D i" do tem po. As vehem écias do piSn- u ino era id e a , Sectnidimt cor c ip io , dcuem íeaT acob; A srem if- d iu ertid o fe fcn te , Scconfagradofc fo e n s d o íim , trouxeas o tem po; ve a h ú lim itadobem . Q u e rD e o s occupafe lacob em tirulos: libeita - rcd u zilo , & reíH tuilo a fy m elm o; red efen tim en to s: efcreiie o nom e deílina N a th am a tííod iffic ilem - d e R a c h e lem h ííap ed ra , ócapaga p reza ,co m o erad cfap o lih rd eh u m a m em oria de R achel no coragáo; pcy to R e a l húa affcycáo; que tal q m ao fiador da afFcyçîio foy lem - vez,ainda a pezar he confiante,pe- p rc o te m p o îq u c m o d à p o rrc fe n s r a q n a m udanca da affcyçâo náo ao am or,ou defde logo engaiia, ou publique o erro da elcolha, pníían- ao d ian te ignora*, náo obriga a a- do antes no íecreto com o d cíg o - cey ta r a fiança, quando por fiador Ilo de inconfiderado, que viuendo d e hüaafi'eyçâo fe dòfle o te m p o ; n o p u b lico co m n o tad ev a rio .iW r- q u e fe o podia fer m uy abonado, f i t Domimn Nathan ,U Dauid. O fe- n u n c a o c h e g a u fe r . g re d o , ficm yfierio cibi no tem po

T 'io poderofo he o tem po , pera em que o m anda. O texto: Peperit e x t in g u iraffeyçoens, q u e o m ef- « -r̂ ’.vcr; d iz , que Ih en aceo o filh o m o D eos, pera acabar Jìua no pey- adulterino ,& entào acreccnta,x'l/¿. to de hum Principe mais querido f i t ergo Dcminus ì^^atkan ad Dauid, Ìèujfe valeo do tem po ; com o fe as & que delpoys inuiou aD auid N a - forças do tem po,fe g lorio iàm ente tham : ièguelè,que pafibu quali hii n ào vcncefl'em , duu idofim ente a- anno, defpoys que peccou o R e y , >oftairem com as valentías de leu a tè q u e partió o P ro p h e ta .S en h o r, >raço.C e le b re ,& tra z id o h e o lu - am ays m u y to , & tardays tanto?

g a r ; mas tratalohem os com noui- T a o vehem ente no affc¿to,táo va- dade. V io D auid R e y aquelle pro- garofo no remedio? E fperauàolè as digio de belleza, Berfabè; & o que cfficacias, cxperim cntàofe deten­era Senhor de todo ïfra c l, fe fez ças? C om o deyxa D eos em penhar vaiTallodehijaaiFeyçâo (vaíTalla- efte coraçâo R e a l tan to naquella gem de q«e (e náo izentâo os m ais affcyçâo? A con tinuaçao ha de fa- ibberanosdom inios:) D o so lh o sfe zerhab ito ,ou c o llu m e ;o co ilu m c deípidiráo auifos ao coraçâo,fe an- ha de palîàr a difficu]diides;asdiffi- ticipadam ente náo tinha partido cuidados háo de crecer a impoísí- correyo aos olhos ; de h u m , & ou- ueis. A talheíb ella aifeyçâo em fuá tro le m andáo recad o s , 6c dao in fanc ia ,queperae lla ,quando ten - noticias a Beríabc. E ys o R e y j á ra ,au e rá rem ed io s ;m a sq u an d o já

B z robuíla.

ro b u ili , nao tcràdcfu ios. N a o h e vencer, tcm brios pera o dim inuir" arsunjporque eftaua a afFcyçao em V eyo aquella pacifica polTuidora feu auge,na m ayor vchcm écia, na (Idolatra pareceo ao Pharifeo) dos fum m a m tenfiio , porq m uyto no pès de C hrifto ; veyo aquello cora- pnncipio ; fe D cos m andàra logo çao em outros tépos o mais am an- N athào ,re iïftiriaD auid ;auen tu ra- te ao h u m an o , ao depoys opey to ua Deos as cfiicacias de fuag raça; mais ardente aoD iuinojd iipondo- arrifcaua os poderes de fua voca- fe toda em cuftos de preciofos vn- çrio,naindifïerença do fenhorio do guentos ; q u e jà tem notas de aua- h um ano arbitrio ; deíelhe poys eí^ rento ,o que ib íícou em lim ites de paço ao defengano ; m etafe tem po liberal am or ; & nao paíi'a de mef- d ep erm eyoaocuydado iperm ita le qu in h a ,aq u c nao chega a 1er p ro - h u m anno de com ercio com a af- cigaafï'cyçào :já quem a m a , deí- fey çâo , ôc logo fe to rnaráó os fer- perdicado ha de fe r , pera grandio- uores em enfados ; os cuydados fe fo, defuiou todo obftaculo ao im - m udanio em deícuydos; as Icbran- p e to , & ligeyras correntes de leus ças degeneraráó em elquecim en- o lh o s, fácisconquiftadores do co­tos. O o u tro diíTe,. que o am or n o raçao diuino;liberta deprifoens,Sc prim eyro dia era curiofidade;ao fe- folta do catiueyro de hum auaren- g u n d o já agrado: no terceyro in - to,ÔCenuejofohftao a im paciencia quictaçâo; ao depoys deuacidj'ío,& de íeus cabellos, ou pera prender cícandalo; m elho rd iflcra , que era nobrem éte no ouro de íeuscabel- o am or no prim eyro dia ancia ; ao los ao D iu ino a m a n te , ou pera co- legundo aínda cuydado ; ja a o te r- roarm ais de rayos o D iu ino Sol; ceyro politica,correfpondcncia,ou nao in terrom pe amorofos ofculos, corteíía;finaIm ente,tedio, odio, a- Noncejfauit ofculari ^¿desmcos^ de- borrccim en tos; h e o te m p o o m e - maíÍada detenga pera obfequios, nos declarado, o mais occulto ini- ainda auaren toeipaço pera aíFey- m ig o d o am o r; c a d a d ía ,h o ra , & ço en s; & fe n a o m u y to em prego m o m en to g an h acam po co n trac i- peralatisfaçao deoftenfas, abun- le na guerra,que Ihe faz;2c nâo cef- dan te em pcnho a conquiftas de h u fa , a tèn âo d efp o ja r h u m co raçao pcrdíioi q u en áo ag u a rd a táo rija , d c to d o a f fe f to , & p o rq o u tia v e z & porfiada bateria o diuino am or, fe Ihe nao rebelle, nao deíifte a te o fem proteftos de rcndido,fcm con- iiáo preíkiiar de queyxas, oftenlas, fifibens de conquiflado: Dimittun- ingi-atidoens ».pera fegurança de tur tihi peccata t u a E ys a llia Santa fuas conquiftas, pera perpetuidade peccadora aos pès de C hrifto a pri- defuasv ifto ri.ts . m cyravez . D a fe g u n d a ,d iz o te x -

E até co n trah u m am orjufto ,5c to: fecuspeís Domini ̂au d iu iiio , fe lú o tc a í forças pera o b^'verbum illiHs, ouu in tc a tem os

aos

i o M a n ia to ^àos pès deC hriflo .D n terceyra diz: do tem po nùo Ihe in tcrrom peo feuCecidit ad pedes ejus, Dne,fi a m o rjn a e x te n fa o d e h u m c rc d a a

fuiffesbìcifìoeffetmortuusfraterrncus-, intenfaó d o o u tro ; am ou m iiy toveyo pretendete. O lhem ,corno os n o d ifc u rfo d e fu a v id a , Cìimdilc-tépos dim inuìrao elle am or. T re s xijj'et ; am ou mais no rem ate della;vezes ÍC lança,5c conHigra àquelles diky.it in f.m vi ; arm ouiè de effìca-pès. A prim cyra táo am ante. A le - e ia , Se vehem encias efte am or cò-gundaouuinte;yíW w ¿í7í.A tcrcey- t ra o te m p o ; d o tem p o he to d o omipTctenàenxc'.SifuiJfcshic. A sv e- mais am or, v ii , Sccortum ado dei^hem encias do prim eyro am or de- p o jo ; de to d o o tem po he o diuinog en e ra rlo em curiofidades de ou- am org lorio fo ,& :a¿tiuo tnum pho .uir: as curioiìdades de ouu irrcfii- V enceo ao tem po o D iu ino a-m íráofe em intereiles de precèder; m or,poi q o fcgimdo am or foy m a-prim eyro intençoés de am ante,lo- yor,tj o prim eyro ; mais e ilà de ve-g o a tte n ç o e n sd e o u u in te , depoys hem ecianaquclle, Dilexit in finen?',pretençoés de intereflìinte.C om e- que he o fcgundo am or ; do q efte-ç a e ftea m o r, dando,dcrpendendo: ja de efficacia, naqiielle, C um dik-Vnguento v n x it pedes mecs-, acaba,pe- xiffet^q foy o prim eyro am or. C e r-dindojóc req u eren d o , Fratert^eus-, to h e ,q u e o a m o rh e d o e n c a ,& c o -v ie rao p o rfim aintercfies as libe- m o a ftg im d ad o en ç a íbe Ver maisralidades do principio. g rauc, por íobrcuir a prim cyra, aí^

H e a o u tra rezáo , porq fe p in ta íim no diuino a m o r, foy mais in -infante,6c m inino o A m onporque fcn fo o feg u n d o , po r fobreuir aom m cac h cg aa fe r vc iho ; em nin- prim eyro; Q iiefc ja m ayor enfer-g u e c h e g o u à id a d c d e v a râ o ; náo m idade, moíEraí'c daquclle lu g arcon ta m u y to san n o s , he de pouca d eS áoT oáo , aonde as d u asin n áasidade o am or. Se tal vez nem conta mandíío círe recado a C hriílo : Ec-dias; 6c o m e ím o , q am anhcceo a- ce^nem^ffíasíKfirfv^íur.ScTihor vo ílm or,anoyteceo odio; víío declinan- fo am ado efiùcnfci m o5adoeceo;nl-do os eíFeytos na declinaçâo dos g iísin tcrp rctcsqu ízcráocóporeíí'etépos,6c dos dias;am or minino,dií^ recado de ou tro m o d o , 6c q auiáole,de p rincip io , porq de m uy pou- de d ize r, te am at, infirmatur-, oca rezao-,amor m in in o , to rno a di- q vos am a, cnfcrm cu ; & nao, E n -2cr,porq de m uy curta vida; ahí di- fei m o u , que vos an'.ais; L azare , quinoam or,6cccleíi:ia] am ante ,que vosam.a,6crîâc,Lazaro,aC]mamr;is,venceíles as difficuldades dos an- cíla enferm o; q pera as pretençoésnos, os im pedim entos dos tem pos, dcL a7aro ,6cdeI'pachodapcticíío ,as adueríidades dosileculos, Cum q le faz ia ,m aiscoduziáoosm crcci-diltxiffet^ dilcxit! tendo ja am ado, m é to s d o p ro p r ic ra r .o r ,^ í/‘í<???í'<írjcon tinuou em am ar; a cc iinuacáo £c nÚo as ditas do f.Jhcc ,^f»? cKas-^

B 3 que

*4 Sevînaot¡’i e im a r , he m crcnm cn^o; fer;'- rc n d a ih cC lir iílo am o r,p a rec íacA in ii-i >,f;) vciituj';’. A duiuda le rei- pnn to ,pod iaícrqueyxa: m asadoe- p v . i ie , qu3 o rccado fo y n ')irje - c c rL /íz a ro d o a m o r, que tinha a ]!iormod.>,(¡[tcpedia ic’r ; porque C h rii lo ,c ra fo rç i, eraconrcquen- TiÍcm de fl’r nacido o genio , he no- cía; fcr am ad o , ó: adoccer, náo fe to n o o talento ncíhi g:;nrc pera o fcguc^am ar, 6c adocccr, iílo fefe- acerto , £c concerto tainbcm de h u guc: 'tle búa affeycáo he bem naci- am oroíí) recado. Peni Dcos nos fa- da confcquencia a cnfcrm idade. z e rb c m ,n á :> im p o rra ta n to ,o q u c E c o m o o a m o r fc j.idoenca, o o am am os, quanto f.iz , o q n e n o s ícgundo am o rcm o S c n h o r veyo a m a ; mais nos enriquece p cliaü - a ícrm ais grauc; cnfcrm idade era bcrdade,6cgraciofad.''acáo de icu aquelle prin ieyro am or, Cumelile- am or,que pella o b rig ac an , & m e- mas aincia que g rane, ílihio o recim entos do noííb ; m ay o rb c in Senhor della com vida, Cum áik^ vosfaz,quem vos am a , que aquel- xijjet, í^Üexif. Contini^iáo es ren i­le ,aquem vos am ays; m uyto m:iis p o s ; fucccdc o fegundo am o rao poderoíá pera o bem foy femprc a prim eyro; 5c fov tao g ra u e , Sc pe- a ífeycáode qucm am a,do q a obri- rigola a cnferm ídadc,que o poz no g a ç i')d e q u e m h e a m a d o ;p o rq u e fim , Infinemdilexit, A E lp o fa , yX a liù a '.b rig aç âo fa ltafe , 6c ficaie mais am ante ao d iu in o , do que ha cm diuidas; & a húa affcyçâo fem - pouco a v il le s , cnferm ou duas ve­pre fe fatisfiiz, po r euitarancias. z e s , 5c notificando efte feuacha-

P o rem eu digo,que eíle recado, q u e prim eyro: Fulcite, diz, me fiorii co n tin h a h ú á q u e y x a , Scefpanto, hus^fii^atememalis^ e^uia amorelan-- Ecce <̂ uem ama! infirm .ttur.Scnhov, gifeo, trazeym e flores ; buícaym e co m o p o d ey síb fre r, quedeyxeys po m o s; alim entaym e com a fra- cahir.cm doença,aqucm vos cahio grancia de huns; anim aym e com a em g raca? q u ed cy x ey sem pode- lü au id ad e d eo u tro s ,q u c cn tro em re s d e h û a d o e n ç a , aqucm digna- defm 'ayos, desfaleço em acciden- llcs dos fauores de voilà afieycáo? tes: a jun ta logo o tex to : L a u a ejus E y s ahi a queyxa ; efie he o efpan- Jub capite meo^éf" dextera illius ampie- to ; adoeccLazaro,6c am a C hriílo ; xabitur me: acode oE fpoíb,& fuílc- c llàsiàó asadm iraçoens, cflbs os tandolhe a cabeça com am áoe í^ q üeyxum es, tendo o recado quey- q iic rd a , abraça com a direyta,fua x a ,5 ce fp an to , nem e ílee ra rac io - querida. T o d o he m áos o am o r, nauel,nem aquellaa iu ílada,d izen- quando o co raçâo to d o h ecu y d a- d o a o S e n h o r , L ázaro q vos am a, d o s; lula om nipotencia fobejou a c ita enferm o; fen áo ,L aza ro , que D e o s ,p e ra h u m m u n d o , d u as lh c v ósam ys; porque ad oecerL azaro occupa hum vehem ente aflrcfto. do am o'r,qüc C hfiíto Ihc tínica, ou E nferm a fcgurída vez a e íp o f i , &

diz

dizílísim : Dicitc dilecto ̂ <iu!.i nmcre latigueo: leuay ncticìiis n r.u-u am a­do,que cftou morrcni.io,n()rific:iy- Ihe o pengOjcm que Hco. N a pri- m eyra cnferm idadc pcJio rem e­dios; Fulcite m e,é^ me ; acu­dió o c(po(oyL£ei4a ejus^dextera iilius, N a fegùda ncm acode o efpofo, nc rem edios fé pcdcm . N a p rim e y ra doençaauiael'perança de elcapar, folicìta rem edios, 6c vem o cfpolb; & na fegunda auia det'efperaçilo d e v iuer,nem acode o cfporo, nem le applicam remedios. N á o tc u e o tem po fo rç a , pera d im inu ir em o Senhof o Tegundo am or ; mas teue poderes o fegundo am or, pera Ihe dim inuir OS tem pos , 5c tira r a v i­da, Dilexit infinem: N a o pode con­tra a in tenfao d o am o ro tem p o ,6 c pode con tra a ex ten íáo da v id a , o am or; táo longe efteue o tem po de d im inu ir eíte a m o r , que cíle am or d im inue os tem pos,poys Ihe apreí^ fou a m o rte , Se o chegou ao derra- dcyro p razo , & o p o zm s arrayas vltim as da vida, Dilexit infnem .

C a u íiíd e n á o a m a r , làô as m e- Ihóras de aucntajadobcm ;ná:)ruc- cedem m clhóras a m uytos d co b - je¿ to ,lem dim inw çoens do am or; ;i5ventagens de hum cuydadono- UÔ , prejuízo fa ó d o am o ran tig o . A sv iíb is , as noticias de bum mais digno em p reg o , guerras faó , qué lefiÆém ; bafalhas, que fe aprefcn-

fe alcançnô; frium - pW(>s,(̂ fe cclebráo ; troplieoS, que fe Icu irítri-l d ap rim cy ra afteyçfio. D iüertim étos radonaueis foráo de

L ia cm lacob,as attcncocns a R a - c h d m u isfcm irn i; cíquccim enros innocentes foráo lic M ichol P rin - cc!a em D auid , ailuci ccncias a lier- fabé mais parec/da ; m c r te , fc- pu)tu ra he de qualquer anrigo cuydado ,oderj:idey ro , & m elhor cm prcgo; prntica,& eílilo he dcftc m ur.do ,nondefoce ma^s aco n u e- nicncia, que a diuidn;aondc contra a ju ftica prevalece a afïeyçâojaon- de ao prim or fe adianra o appctite; & os pontos fem pre foráo venci­dos dos refpcy tos ; que dilferentes pontos es deíle am or! Q u e diftan- tes prim ores os defte am ante! M e- Ihóra de cuydadojdc ob jefto , Se de em prego, Ft ínm/cat ad Tatrm-^ trocaua os hom ens pello P ay ; com tudo ahi táo am ante,'} neílb tranfí- to pera v en tag en s , nefla pafiagcm pera m clh ó ras , fe abraza em fine­zas, em amoí'es dos que deyxa, Vt tratifiat adPatretn^chm dilcxijjet fuo's, <̂ui erant in tnundo, /« f im m dilexit eos.

E m hum ]a n ç o ,c o m o e ile ,c o - n h e c e o a E fp o f i , que era am ada, Nigra fuwy fedfirMGfij,fi!iæ Hieru[a~ ¡em, ideo dilexit me Rcr.\ lbu,diz ella, cfcüra de co res , íc à filha de le ru - falem m uy parecida, & p c r iíÍb o R e y m e am o u ; qu ercm o sm ai? ,q cfta ffja húa fó efpofa, q u e , por cí- cu ra ,n áo d ey x au a de fe ren g raça- da; que nâo anda a graça, com o né ad ifc riçao , au incu ladaàferm ofu - râ;Sc tal vez o m enos parcddó ,he o mais efigraçado \ com tudo am im m e parecem duas; húa ac ip o ià jo u -’

ua

tra a fillw de Ienifalem ,porquc co- to a fa la ra fe u am oroib P ay ; efî- n io a belleza,8c fL-nnofura Teja fua- terrom pc a fa la , fie logo to rna aos uidade de cores,com proporçâo de ibiis;voIta fegunda vez ao Pay ,vol- n g u ra , ce nâo polià auer fuaiiitlade ta fegunda vez âos diicipolos. T e r - d e co res , aonde ha cícuridade dei- ceyra vez vay ao P ay , tcrceyra vez Ias,& por conleguinte ncm ferm o- vcn i aos hom ens. Am orofii alter- uu*a de face^que o trigueyro (io ro - natiualM clhoraua, quando hia ao Ito ,nâo iie b e llo , ainda que pofla P a y ; pejo raua, quando vinha nos 1er engraçado, força he que diii-in- Iiomcns; 5c com o le puzera cm ba­gam os duas pefîbas no te x to , húa la n ça ,6 c fie lo am o r, q u ed eu iaao a celebrada S unam itis, efcura de P ay , com o q u e tinhaaos iiomcns, co res; o u tra a filh ad c ïe ru fa lcm , d iu id iacom aigualdadeostem pos, ferm ola de face. A gora ficâo viilos repartía as horas ; 6c as falas nao e- os cncarecim encosdaEfpoia; E u rao nelle as m elhòras de objec1:o nao era, d iz , táo parecida, Nigra n o u o ;d e fc u y d o ,& rem ílfaó d o a- fu m ; a f ilh ad e leru ía iem era mais m oran tigo ;an tes notem , que pera fei rnoíh,ócpor iílb m e am ou am im ir dos hom ens ao P a y , diz o tex to , o E fp o íb , Ideo dilexit j pello m cííno Auulfus efi ah eiy, ouue arrancos;& cafo,que cu era m en o s, m e am ou pera voltar do P ay aos hom ens, m ais ; m clhoiaua o E ípoíb na fílha diz. E t 'venit ad dißipulos y«oj;craó de le ru íá lcm , por ifib nao elquece víndas ;pera ir dos hom ens ao P ay , a E fp o fa ; m crcceo mais pera com ouue violencias peraelle o cuydado antigo,por prim cy- to rn ar do P ay aos hom és, auía fua- i 'o , do que o em prego n o u o , por u idades, 'venit ; as idas pera o P ay , m ais bello. Q u e íéja m elhor o ob- eraó m elhoram entos, mas eraó ar- je c to n o u o , & que fe am e mais o rancos;6c as vindas aos hom ens, e- anc ígo , faó extrem os. Q iie feja raôd im inu içoens, mas eraó fuauí- m ais bella a f ilh a d e S iá o , & que dades,<jueyra mais a Sunam itís m enos C aufa de nao am ar,he o te r am a- parecicfa,fa6 excefibs ; que m elho- do;a experiencia de hum a m o r, he re C hrifto tan to na partida ao Pay, in im izad ed eo u tro ; quantos lé a - ■& que am e aos hom és, a iada mais, fou tàraó ao prim eyro am or, que íe d o q u e d a n te s os am aua , íaó ef- a rrep en d craó p erafeg ü d o ;aq u en i pantos;q he ifto, S enhor, leuauos vos am a a prím eyra v e z , nada de- pouco o P a d re , pera onde ídes? ucis;aquem vos am a a fegunda, co N a o he ífib ; mas leuÚono os m uy- nada pagaís; porque o prim eyro a- tos hom ens, que d ey x a , nao po- moi* vay aínda fem noticias das d ía fer pouca a eftim açao do cau ías;o lcgundo,jácom cxpcricn- P ay;m as era m uy ta a afteyçao dos cia d e llas , & tu d o cá he mais na hom ens. R etii'aíe hojc a hum hor- im aginaçao, do que feacha na rea-

lídade,

do Mandato y 1 7 lidíide, S cporiíT ofóefer, ou nc- q u eh co in te iito ,o feg u n d o ,8 c te r- n h u m ,o u m cnor,o fcguncio am or; ceyro amoT;qiie todo o mais am or o prim eyro am or ta l vez he curio» (exceptuando o p rim eyro ) fe ha íídade;o fegundo (fe ha no m undo de ju ra r , pera fe crcr; com o lediC* ícgundo am or)he ja agradojde or- fclie lonathas a-Dauid: Aueys de d inarío náo ha am an te s , mais que am arm e,defpois de m e te r amadordaprim eyra in ílanc ia . dcfpois de experiraen tardes, que

T re s lugares li,aonde o tex to fa- coula he am o r, haueisde to rn ar agrado declara o m u y to , q fe a m a - quererm etpo iscon tra tay j& jum y,uaó lo n a th a s , & Dauid^diz o pri- pera o c r e r ; obriguc o con tra to ,YCityvG: ' Cmglutinata efianim alo- e m p e n h e o ju ra m e to a a m a r,a o n -ftath¿e,immaDauid'i é*dilexitéum de naó haja de Icuar a afFeyqáo;Xrjnüthas^e^uafiammam fuam. O fe- pera todo o mais am or, q naó foy agündo: Inierurit AuUm prim eyro, íe valco de obriga^oensftathasfadus. T efcey ro j i^djeciíde^ dejuíti^a;^ fazendo C ontrato ; aco-jerare. V cm a fe r , que o prim eyro dio a m otiuos de re lig iaó , fazendo am o rfo y v n faó de a l m a s , j u r a m e n t o ; fó o prim eyro foraónataefi. O fegundb> con tra to de prizoens de a lm as; fym pathias dev o n tíá e , Inieruntfádu-s. O te rc e y - vontades ; im petos am orofos de r o i j ü r a m e n t o d e f í r m e z a s , f e u s c o r a g o e s . S ó p é ra o a m o rp r í-dejo'are. V niaó,o prim eyro; G on- m eyro ha rczoés d ea ffey g aó ; peracerto jo legundo: ju ram en to ,o te r- todo o m ais , fó m otiuos da reli-ceyro .L ogO ü prim eyro foy am or, giaó, & obrigagoens de ju íti^ a po-poys ab íb lu to ; o fegundo onerofa dehauer.amifad€,pois doncertado;o.tercey- ' N a ó vzou deftas cau te las , p o r-K>,affey9áotc^eéliua;f)o isjurada:- que naó teu e efte rifco * o am or de& p o r ifl© iá o fegundo, & 'terctíy- C h rilto ; am ou, tendo ja am ad o : oro Uaó foy a m o r , porque hum le- prim eyro am or nada re ta rd o u , n éu o u condigoens de contra to ; o ou- d ifiicultou o fegundo; am ou m ais,tro ? refpeytos dé ju ram en to . As • deípois de amaT:€w dikxiffzudilexit ■condigocsííau íaóde o b rig a ra o b - w jfzw w .C ^etendonesam ado^húak ru a ^ a ó do ícgündo a m o r , pois v ez ,in fiílif le em am aro u tra ,ó q u ec o n tra to ; oS m edós da religiaó h a- fineza! Q u e nao foíTe am or arre-u iaó de em penhar pera o terceyro, p en d id o , aefpois de am or experi-po isju ram ento ; & afsim, nem h ü , mentado* ó que exceíTo! N a o m enem o u tro foy leg itim ó , 6c lynce- d ig a ó , qüe n a ó ia mayorías quila-ro am or;iiem o fegundo , pello in - tes no am or d iu in o , p o rf í^ u n d o ,terellfe das condi^oens; nem o te r- nem m ayores créditos, por experí-ceyro, pellos refpey tos d o ju ram é- m e n tad o , por quan to o am or pri-to¿em fim contratoufe, 6c ju rou íc , m eyro fuppunha cxnDeos taó p e r-

C feyta

fcyni noticia das Coulas, Como o róm eiitecom prelicn ióde homeiTi;Icgüdo: igualm cte conhecia D eos, m a p r efta naquelle, D ilexit, v o r io que tm ha nos hom ens a n te s , £c h e íegundo a m o r , & íiippoem jadefpois de os araar.N aó digao iílb , experiencia- do m efm o hom em .porque ha efta diffcren^a. A ntes C ^ c am e oSenhor,naó fó com pre- de a m ar, íabia C hrtfto ,o que tin h a ' h en d en d o , o que tem no hom emn o h o m cm , por com preheníaó ; p o re rp ecu la^ aó ím asex p e rim en -defpois de o a m a r , foube o q tinha tando na pra¿lica a indignidade d anelle, por experiencia; & he coufa m efm o h o m e m , fó iflofoy am or,m ais diucrfa, faber experim entan- porque foy fegundo am or, em qtiéd o ,o u fab crco m p reh en d en d o ;d iz experiencias nao caufáraó arre-o tex to fa g rad o , que o Senhorfe pendim entos, Ckm dilexijfet^arrependeo de criar o h o m em , 6c xtt\ co n tin u o u , porque com ecou;tam bem de crear a Saül em R e y , brios foraó>eñas conílancias ; ellasT a n ite t mefeciffe V am im firm ezas, p o n to s ; prim ores s eílas

confiituerim SaulRegemyixw- perpetuidades,tes de dar o fer ao hom em ,antes de C aufa de nao am ar, he te r fidod ar o cetro a Saíil, v io a defobedié- de ou trem . C h an tas prctencoenscia^doR ey, v io a in g ra tid a o d e A - le fin á raó cm h u n s , com o fe Ihesd a ó ; pois fe fe ha ao deípois d e a r- notiíicáraó poíles de outros? Q u exepender, fe ao diante Ihe ha de pe- condi^aójle nobre ; que a n im ó lezar,porque chega a criar hum ,por- ingenuo,quis fer o fegundo, fe naoq u cfe re fo lu eae le g e ro u tro ? A ta - foy o p rim eyro no am or? P o rq u eIheadehberagaó prefente a peni- fe fab e , que :^ u c m íbo ífcreccoatencia fu tura . F o y a cauta, que an- prim afía,íe auinculou toda a í^ífey-tes de criarA daó,cC eícolheraSaül, 9aó. A ntes prim eyro em hum cuy-iosv io p o rco m p reh en faó ingfatos d ad o , q u e n a ó paíTaas arrayíisrdos.feus fauores, 6c defobedientes a hum ano, do que fegundo em h u n ifeus prccey tos, 6c ó defpois por exr em prego,que vcíínha coié. as csfe-penencia; 6c de diffei-ente m odo fe ra$.de d iu ino .E m fuá Encarnacapaalcanca h ü a coufa nos lo n g es , & 6c inorteainO a ó S e n h o ríM m o u *d iftan d a sd e h ú aco m p reh en fa ó ,q e íle sp o n ío s , porquepeya:E ncarHnospertos,8c vefínhan^as da expe- nagaó, habitou m o rad a , a lm a , 6cr ie n d a ; h ú a com prehenfaó de in- cora^ao de h ú a Efpofa, que nunca5»ratido6ns nao ba.ílou em D eos, fora,net« fo y d e o u tré ,& ,n a m or-pera.deí5ílencias; h u aex p erien d a t e , to m au p e ra ja íig o fcu a q u d ie ,daifas, fobejou, pera arrependim é- em que nenhum forá dopofítado,to s; grande am o r (h e v e rd a d e ) fe In^mnondum pojtrus erat',co n c « n n aq u e lle , D¿lexiJ¡tt, mas 5cafsimera2.el3Í'.) cite E lpoíb cmera prim eyro a m o r , que íjippoem outros cempos^q ul- p,or ¡V o c rq u c ;

fiia

do Maniato y. ii>fuá Erpófa, nao por culpa, mas pot* Senhor lidando com him l trftydor;defcu-ydo , deyxou tira r o manto» Tuhrunt gallium meum , fentido a deyxa, deígoftado fe re tira , &: au- rcnca: Ip^/ieclinauerat t atijuetran- f ie ra m uè no a m o r, nao íó fe faz ca rgodecu lpasj mas tam bem tem caftigo deigraças; que fobre efcru- pulofo,he defconfiado o am or. P o - rèm hoje na in ftitu içaô do D iu i­n o Sacram ento fe m oftrou mais a- m a n te , decendo ja defles pontos, dciiftindodenès brios ; porque íÍi- cram étado vem habitar coracoés, q u e jà forao de ou trem , em q pri­m eyro m oraraó inimigos feus.

. D à o tex to fagrado hum abona­do teftem unho do am or grande, q D au id teue a M ichol ; & donde fe encarece c ite amor? D e a rrifc a ra v ida por ella no defafio com o G i- ■ganre?Napeleja,6c m ortes decena P h ilifteos, que foraó ás condiçoés cnerofasdocafam ento? N a o , m as p o ra u e j à cafada in ju ftam étecom P h a r ie l,n a o d e líf lia D a u id , d e a pedir por ília , Redde m ihi'vxonm meam Michol\ até que em effeyto a tii'Q\Í9 ’Tulitqueearnviro/ùo. i ï e d e o u trem , S cpre tendea, com o fuá, Vxorem meam} F ineza g rande ; era j à de o u trem ,por pòflè, & pode fer q u ep o ra ffe y çao , 6c D au id aínda a requere com cuydado? V ehem é- te am or, que delce de p o n to s , por deften-arm agoas, que naó lança em rofto 'aggrauos, por lograr af- feyçoens ; que dcfiíte de todos os b río s, porfocegar todas asancias. C2ueo u tra c o u S h e , eftar hoje o

lauando taó indignos, 6c abom ina- iieys pesjfenao pretençoens, & re- querim er;tos de húa alm a, pera eC- pofa fu á , que fo ra , 6c era já de ou­trem , C km diabolusjam mifíjfet in covt'vt traderet eum ludas: com o eftá am ante , pois requere pera m orada fua,habitaçnô de o u tro jtan to mais fino,quan to m enos briofo; quanto m enos penofo ,tanto mais ardente, Cìtm diaholus ja m mifijj'et in cor /«- da>̂ dilexit infinem, am a aquem foy jà ,6 c h e d e o u tre m . O q u e v e n ta - gem faz o am o r do p rincip io , o d o fim ìQ u e exceilbs leua aquelle no­no , Dilexit^zo Dìlexijfet antigoÌE n- taó defpreiàua a E fp o fa , fó por Ihé pegarem do m anto ; hoje pretende pera eipofa h ú a alm a, que foy m o­rada de o u tro ; en tao ad u c rtiaa tè cm d efcu y d o s , hoje nem o d iuer- tem culpasio u u e h ú a , com o con­tenda, en tre o D iu ino da pefiba, 6c o facil da affeyçaô, em hauer o Se­n h o r de hab itar m orada,que jà foí^ íé de outro;6c vierao a com pofiçao os brios,6c os affeftos ; ouue con­cordata en tre o a m o r , 6c a peflba; refolueofe, que habitaíle efcondi- d o , 6 cq u ev ic íle fac ram en tad o ;q vieflê,refoluçaôfoy d o a m o r; que fe cfcondefl'e, determ inaçaô de feu brio;em fe eíc5der,deferio ao brio; em vir,fatisfez ao am or ; n o disfar- c e , aínda rcfpey tou a peflba ; mas n a realidade da prefcnça, refpódeo à affeyçaô.

C anfa de naó am ar,he a defígual- dadc ; porque ao m enor tira a con-

C i fiança,

fian ça , ao m ayor inclina a defpre- quais em rcprcsctaçao e ilaua v in-2o;defpre2a,o que excede : nao ou- culada a g ran d eza , & M ageftadcz a , o que naó chega ; po r difficul- da pe iìb a , & nafta afFcótada defi-to fas , fenao pretendcm M agefta- gualdade am ou com finezas, Dile-des;por im pofsiueis, fé i^ào reque- x it infinew.rem Deidades i por afrontoiìis, fé C om o aqucUe fao valero fo , co-n ao procurilo, nem requeilao vile- m o amaiy:e Principe lo n a th as , féza s ; nem fe a tre u eao fo b e ra n o o fcntio eftrem adam ente affcyçoarhum ilde da peflba, que feriacon- d o a D a u id , aduertindo i Ìbbera-iian ça defentendida ; nem fe abate n ia de fq ap e iìb a , & atten tando àao indigno o m agefto fo , que fora rufticidade do p a fto r, logo fe def-prodagilidade dem ariada;inacceflà pojou,diz o tex to ,■ de feus yeilidosh e ao pequeño a grandeza ; eftra- R e a e s , Expohauit f e q u e n à o h an h a a v ileza , 6c indecente ao g ran - couia,que aisim em pobreça, com ode;Ôc nefta repugnancia,& contra- h ú a affeyçào;m uy diftantes cx tre-d içâo de ex trem os fica cftoruo a m osfaó ,am an te , £c r ic o ; a p o spqualquer de íe jo , ade ie iperaçaoda m uy to am ar, íe íbgueo poucopoí^pofle ; & vem o am or en tre defi- fuir; delpo]oufe lonathas ; nao fazg u a is , aco n ta rfeen treo sim p o ísi- mais h um Íadráo ,6c in im igo , queueis. V io eíle D iu ino a m a n te , diz defpo jar, pois iílb faz o am or ; dço t e x to , m uy bem fuá defigualda- inim igo,6c ty ranno faó os'effeytos,óecomnoCcOi Sckns^quiaà Deoexí~ ainda que o níío faó astçnçoens,m í ; conhecia bem o diuino de fuá porque ha efta diiFercnça, que deí^peílbajnotorio lhe era o indigno da poja,& fica odiado o inim igo ; del^hum ana; q ella procederádeD eos, poja,& fica bem quifto o am or ; as& o hom em nacéra de nada ; poré exacçoés do in im igo faôqfïeiâs,iàônas no tic ias , Scnaseuidenciasde- agg rauos, as ex torçoens.doam orftas defigualdades forao os exceíl faôagrados,faôferu iços.G raçahe ,io s , & vehem encias das afFeyçoés, & ven tu ra do a m o r, que obrandoScims-,e¡uiéi à Deo exiuit, dilexit infi- m il vezes con tra a vtilidade,nuncánem. D e idade, que d e u e m am ar o faça con tra a acey taçao d ap eÎ-h u a v ileza , nunca regiftou vehe- foa ; defpojou o am or ao Principem encias do aíFc¿to com a modera-^ Ionathas,& náo fe odiou,nem m al-çàojfem prepaiTou a excefibs. M a- quiftou com elle; todos com m um -geftadeschegáo a querer com dif- m en te dizem , que efte defpojarfe■ficuldades, mas pafsáo com dem a- lonathas, foy effeyto de Hberalida-fias; pera efte fim tiro u , & desfez, ^e ; eu d ig o , q foy affeélo de igual-com o p o d e , táo grandes defigi^^l- dade;porq dando os veftidosR eaesdades; poem de parce feus R eaes ao paílor (p e ra iíTo fe defpo¡ou)vellidos, P o m tve fiim m ta fia \ aos am bos ficàrâo Principes h u m no

qüe

do Mandato, 1 1 que era,on tro no q iicparccia;hum abcm aucnturançaTubU ancialm é- nas realidades do que t in h a , ou tro te,oii de to d o , ou cm parte , confí­nas appsù*encìa5 do que trajaua;ío- fte cm a m o r , que he fcquela da vi- nafhas ao d ilcu rfo , D auid ao aipe- f t a ^ o mais pcrfeyto a m o r , porq c to , & o que huns olhos affcyçoa- fobre exccfsiuo,lie neccllàrio. Ad- dos vem.,facilmcnte o pcrfuadcm à u irtáo agora ao m eu difcurfo. T c - re z a o , quando ella nao ju lg a liu re, pio he pera adoraçoes; fuppocm as m as Tcnhoreada do affccto. adoracoés notorias dcilgualdades ;

Dcfcrctìe Sao loáo a Cidadc iìm- am or pcrfeyto refirte a dclìgualda- ta ,v e n h o a o q u efo d u d iu in ad ef- d es ; nao ha de confcntir tem plos, cripçâo m e ferue; Templum, d ize l- aonde as defìgualdades nas adora­le, m n 'Vidi in ea ; que naquella C i- çoens fe proteiH o. dade nao vira tem pio. O u o nao A ducrtio Sao lo a o , que o Se- vio,porqiie o nao ouueflê, ou porq nhòr,ao efpirar,inclinàra a hum la- ]ho nâo m oilràrao ; fe porque Ilio d o ac ab cç a , Inclinato capite tradidit naomoftrài-ào*, h e q u e lo a o e ra a - ¡Pirituw, por am an te , notou Sito m a d o ,& com o adorao fom ente a- lo a o , a tè efta inclinaçao , q u e ta l m an tes , afsim OS amados adorados vez húa pequeña inclinaçao he faói a am ados nao fe m oílrao tem - húa grande intelligcncia,& no tou- p lo s , porque le Ihes náom andaó , feem G hriílo ,porS enhor:A cenfu- antçs fe Iheprphibem a6tiuas ado- ras táo expofto he o m undo, quan- raçocns ̂ nao ad p ra , por am ado, to a notas applicado o am or. A in - loáo jhe adorado fím fao am ados, telligencia, & m yfterio defta incli- falíás deidades,Idolos verdadeyros. naçâo ,he duuidofa ; dizem , q cha- E íta h ^ a rezáo, porque hum Á njo m ou a m orte ,que couarde, ou ré f . pyohibjo a loao a adoraçào,que Ihe pey toià íenáo atreuia con tra a vi- à^u^rVide^n^fe^erisy po rque, por a- dajquefez rcuerencia à V irg e m , 5 m ado,& q u erid o , nao era íoáo pe- confiante Ihe afsiftiasque foy agra- ra dar,m as pera receber adoraçoe.^ decim ento ao Iadrào,que delibcra- íenáo VIO tem plo,porque o n aoou- do o confelîbu ; q íe bandeou par- yçiièip regun ti^ 6ç porque nao ha- cíal,& paífou pera o pouo G cntili- u ia d e a u e r no hnin íum ptuo- co,doludayco;quc reípeytou o no- fo tem plo^aondc le reda ao Sejihor m e de IcfuC hriílo no em inente da o d eu id o rcconhecim ento , aonde C ru z ;q u c a c e y to u o titiiIo d e R e y ; le adore a foberana M ageftade? & o u tro s ,q u e o fu g io ;d e m o d o ,q C í^ ru e íe a l l i tam b em n as adora- a inclinaçao da cabeca foílb decli- çoés o refpey to , com o nas viílas.íé naçao do titulo. O penfam ento v l- ^ i'p e tC iao am oi. N a o podÍa-no tim o ,p cram im h eo p rím ey ro ;m as C e o a u e r tem p lo , porque he cafa, porque o foge? N á o o m e re c ia n a A dom icilio de am antes; tan to ji q C ruz? N u n c a m elhor; mas ahi Ihe

C 3 dizia

l i Sermaod iz iam cn o s,ao n d co m frcc ín mais; C e o s ,q cfÌTi:iltàhi6 P lan etas , quequando cflauá mais amante,ellrana m enos pera R ev ;aondc ha R ey ,h a tam b.'m vaiìallòs ; acmde ha R ey , ¡k vaíiallos ha d.^figualdadcá, náo h a am or ; por illb foge a títu los de R e y , por fu ílc tar nom es de am an­te i negauáoao a m a n te , quando o publicauao dcíigual 5 publicauao- 310 dcfigüal, q uandoo confeflauao R e y ; pois naó quer fer R e y , pera feram antci 6c n o te m , que poftoo ritu lo ,logo acaba ; apreflaráolhe a m o rte titu los,que ihe tirauáo con- di^oens de am m te jm o rrc am ante, p o r náo viuer R ey ;fo g c à vida,por fu g ir a defigualdades, Tofuerunt, Óh6E.\i-xx\gúiñiti.^caufamipJiuí firip- tem jefus Rex. M uy celebre duiiida h e , q u e , náo achando o prefidenre R o m a n o caufa em o Senhor, Non im tnio in eo caufam, a defcobrifle b £ u an g e lif ta , Po/úerunt cau/ám. A reíblugáo he, que no prim eyro lu ­g a r fe tra ta da f tn ten 9a ; no iegun- d o do titu lo ; pera a íen ten ja da m o rte náo ouue ca u ía , q náo ouue c u lp a ; pera am o rte ouue caufa, po rq ouue titulo; titu lo ,que Ihe d i­m in u ía o a m o r, foy cauía, que Ihe tiro u , & éncontrou a vida.

E dim inuío tan to cm fy,pera íer igual aos h o m en s , q parece paísou d o ex trem o de in fin ito , ao ex tre­m o de m enor,elle ferue,&:miniftra n a m eza do cordeyro ,& íacram en- t o ; elle fe abate a lauar os pésaos feus,adm ira9áográde, & a mayor; q u e fe fogeytáo aos pcs doshom es aquellas m aos que fabric;iríío aos

douraráo c(}:vc\hs,Scien!,juia aDeo exiuit^dikxit ; fabendodcfigualda- des,in fiftíonaaífeycáo , Se naofó am ou,vendoiq eradcíiguál, < ^a 'á Deo exiuit ; mas am ou vendo, qub fcmpre o h a u ia d e fe r , E t^u ia a d D tum 'vadit^dikxit ̂ A contecerá q o que he deíÍgual por cxcellb,am a; fabe que he m ay o r, & com aduer- tcncia a eíia g ran d eza , & vcntagé, am a;m as porq náo íabe, fe perderà eíla grandeza,6c fe trocando aF or- tu n a as m áos,elle,que agora he ex ­trem o , que v en ce , venha a fer ex ­trem o vencido ; & o tal náo am a com o m ayor,m as com o qucm po ­de v ir a fer m en o r; porém o Se­nhor fabendo a g randeza , que ti­nha, Sciens,<^»ia d Deo exiuitièc <\\XQ h a u ia d e te rfe m p ré , E t ad Deum

neílbs te rm o s , & noticias a- m ou a té náo mais, Dilexit infine?», D iu ino a m a n te , que íendo deíi- gualdades caula de náo am a r , ou as disfar^ou pera am ar, ou Ihe náp podéráo eíloruar,nem entib iar feii am or.

O ppoem íe hoje o P rincipe dos Apoítolos a eílas deílgualdades, queC hriíloaffeó la . Tumihii'D'wiu n o com pendio do que P e d ro , & C hrifto he: Non lauahis mihipedes in eeterm(m,'por toda a etcrnidade, Se­n h o r , feem vóso u u erco n ten d as, em P edro hauerà reííftencias ; náo haueis mais de co n ten d e r, do que P e d ro h a d e rc íi í l ir ; fe infinita for voflá p re ten g áo , m inha conti'adi- $áo fcrá eterna-; mas rom pe logo

elle

efte am orcm am caçîiS i SincnUue- ro te , non hahtbispartetv mecum ; Sc- nhoi*, que crim es faó os dcftíi por­fía , pera fcntença de tal caíligo, com o faó as priuaçocns de vello t r a to , & vifta? A acçâo de lanar pès lignifica purificacáo de ve- niaes , fegundo o tex to prcfcnte,

Íottís tß-, non indigett niß^ vtpedes lanet'-,^ a im pen itencia , de veniaes náo exclue a o R e y n o , logo com o lança o Senhor do R e y n o a .P e ­d ro , fe nao dcyxar U u ares pcs?AI- g u n s querem » queiftoüÄ pfoflcm m aisqucam eaça& i & ;‘«>eaçasde am o r , ainda que p areçae partos de i r a , , faó filhos legítim os de h u a affeyçâo ; porque am eaças em am or, náQ Íntcntáocaílígos^: vio- lentâocori'elpondenciasi, fa,ô fen* tenças com inatona^ ,.quc nunca le exccutâojefcQndom lingoagem de »m orofa paz^ 5c publicâo quarteis d e deiàfîo ; com tudo ten ao a exe- çu ç ao as anieaças d e C h rif to , fe pm P edro períiíHráo contum acias; poriiTò d igo, que náo cra a fenten-f ça de C h riílo exccfsíua, fe a refi- iten c íad e P ed ro paflaíTe a con tu ­macia; declaro alsiin a coufa; Bem pode húa aeçao de fy fer culpa le- u c , mas tal pena pode d a r , qué feja g raue ; & aualiaíe tal vez o c r im e , nüo pella g rau cza , que em fy contem ; mas pello fentim en- t o , que de fy caufa ; mais pello p e z a r , que d à , que pellopezo ,que tem . L çu e c u lp a e m fy e raa rc lí* ílcncia d e P e d ro , mas daua tan ta pena ao D iu ino am or j que aife-

d a u a igualdades com o h o m e m , que re lpcftiuam cnte a efte am or ficaua graue : os delíécos con tra o a m o r, náo le pezáo pella graue- z a , que te m , m asm edenfe pello to rm en to , que caufaó ; náo ha crim e pequeño,que encontre hum am or grande ; íaó en tre os ho- m ens d im e s g ran d es, as rcíiften- c iasu ju ílic ii h u m an a ; faó aquí os m ayores delirios, as reílílencids ao am or diuino.

C aufa de náo am ar , he nu- lencia ; com o o m eterfe tem po# afsim o m eteríé terra de permeyo» acaba to d a a affey^áo; íaó aufen- c ia s , com o dizeis , m adraftas de todo o a m o r; ainda que agora pa­radoxes.Ihe cham áo m áy ; m as verdíideyram cníc Uto L c th es , aondci am antes bcbem cfqueci- m entos ; náo ha afi-ey^fiovpor vc- liem en te que fc ja ; que aufencias, ou náo d im in u áo , fe lar^^as, e n n á o ic a b c m , fe perpetqas; hum lim itado am or he m al íbfrido de aufencias, heim pacíen te de apar­tam entos. N o ta u e lh e a diueríida- de, com que o Senhor falla da con - uerliiód-a M agdalena ao Pharifeo, & à m efm a S a n ta ; porque follan­do com o P h a rife o , diz afsim: ZV-wittuntur ei pescata multa, <juia <•//- lexit multiim. V es efta m ulher? m uy to fe Ihe perdoa, porque m u y - to a m a ; & fallando com am efm a Santa,dizafsim ; FidestuatefaluaTtp

fecit: d iz , que Ihe perd o a , porquc^ m uy to e r e ; fa llan d o d c lla ao P h a- rifeo> falla d e lla , com o de am ante^

SermÉo¿ikxit\ 6c filiando com e lh ,fu - bis, 8c nao pòdc leñar a Tufi ; cà Ihe

ialhe com o a ñel,F;¿w tu^ te faluam fec ít.A Sim áo diz, <juc a elle 1 he va- ieo o am oria ella diz, que Ihe npro- u e y to u a fé ifc d e lh fa la , com o de a m a n te , com o núo Fala có ella co­m o com am ante,lenáo com o cren-

fica,porque fe aparta: Pacem mtam reliní¡uQ\ apartaTc a m an te , mas nao hia pacifiíoi b cm au en tu rad o , mas inquieto; am ar, 8c p a r ti r , difhcul- dade he: a m a r , p a r ti r , 8c focegar, heim poisib ilidade; m andaua ir a

te; M udou os term os,por fu g ir in- M ig d a le n a , Se ir em p az ,pois tra-^h eren c ias,: defpois de Ihedízer, taacíe ficlvSCnaódearaantcipei'a^Fiaes tuatefaluam fe c ^ , acrecenta, naoppoiiçaô-doSferm osnaôim poi“

manda que fe aparte; m andaa 'fíbilite a e x e a îçâo dos preceytos.iahii de fua p re leca , m andaa apar¿ • N e ílaau {én c ia ,q u eo S en h o rfazta rd e ru av ifb a ,W ^ . Poiseí>áhea fauíájporquejá a tra tarom o a fiel;& náo cóm o a am ante ; porq hum im perio com o efte, 'v.ide-̂ hum pre¿ cey to de ajafencias pódefe notificar a hum cren te ; mas náo (c pode in ­tim ar a h u m am antc;íe a trata , náo p o r tcrm osde fid, ̂ m as por.titulos de amante-, fiáó fora coherencia, m andar,qúefeapartaíÍe;M agdal& i n a fiel ,idie cm bora , .i;/í^í,-ilíb:ÍÍm^

pera o Pay, Vttran(éat ex-hocwundo ad Patrem^ Mílou com -eftrem os, & finezas tSftibcmy V i ttutíféaty dileoát iñfiiiéjin. A m ou efñ tóU ufencia, q náo-fó 'tetra,m asC éos,fe m etiao de perm'éyo ; te rtio caufa pera naó a*- en ar,q ue e ra eíle tilm fito ,& aufen* cia, aín amouy 8c am a', vencendo a m efm tt'áuf^ncii « ¿o ío foy cfle am w rfo rte , porque confiante fo* freo a u fen d a , - mas m u y to mais,

M agdalena a m a n te , ide em bora, p o rq u cafez . Fug-e^dile8Íemi-,ái7Á:iz‘z/<íí/í,náQ pode fe r; afidelidadefu- E fpofa,aufen taynosi,am adö’m eu.lien ta a aufencia; o am or náo fofre A ufentayuos vos, Efpoíá; ’qQtì'Cis)apartam entos ; de mais,que, o Se- & amais aufcncias,apartayiios-, 8cn h o r , n áo fó a m andaua aufentar, m asq u e feau fen ta fle , Scfo íleem pa.z,'vadeiftpace: D ifficu lto lbera fe r a m ante,¿Caparrarle ; mas fer a- anante,8c apartar em p az , era im - pofsíuel;dizia o S en h o r, ja nas def-

partiuos,5c a aufencia doÉfpofo fi­ca fey ta ; q pera aufencia de dous, baftáo apartam entos de hum . T o - d ó o re m e d io , todos os poderes de h ú a aufencia eftáoem vos; n á o , q iíTodem andaua mais fo rta leza , 8c

"pcdíd^iPacew meam do z/obis,pacem valentía; forte he o am o r, que fb-relinijuo vobis] douuos a m inha paz, fre aufencias ; mais v eh em en te , o6cdey x o u o sap az ;d o u u o sh ú ap az , que as fa z ; am m afeo am o rd a E f-ßcdeyxouosou tra . D á h ú a p a z , 8c poíÍiafofreraufencias, Fuge, dile-alem defla, que dà, cà Ihe fica a fua Be^ ella fe fica \ atreuefe o am o rd opropria; dalhes húa p a z , q he dom Senhor a fazellas, v t tranfeat : ellede feu Spirito? fm m m iam duvQ ’ fe parte.

A m ou,

A m o u ,nao tendo Caufìis de am ar; m afia .T am b éh eilc m iido acbarcis, am.ou tendo cauiìis de niio am ar; quc am e ingratos ( tá o m al em pre- acrecen to : a m o u , tendo caufas de g a d o , quam m al m erecido am or:) ab o rreccr;com ovay creccndoefte m as fó o Senhor nos a m a , po r in ­am or! Silo caulas de abo rrecer, in - g ra to s ,a in d acàach arey s, q u e m a , gm tidoes, defconfiangas, dùuidas, m e a v iftad e ingratidoés ; mas nào- & defenganos, p referencias, m or- achareys, qucm am ep o rin g ra ti- te. A in g ra tid 'io h e húa incapaci- d o en s, quem t-om eeíiiiingratidiio dade , 6c inhabilidadc de coda a por c a u fa , & m o tiu o d e feu a m o ri m e rc è , 6c rem ora,quc faz p a ra m o podem ingratidocns ao a m o rh u - an im o m aisb en c iico , Sv generofo m ano nào fer e ilo ru o s; ao diuino to d o o d e fe jo , & im petos de bem ifìgratidoeiis foráo rcfpcyt-os ) {<: fazer; ta n to , i]ueiu llirsim am entc efte ingrato vos relpódera m eJhor, ied e te rm in o u ,q u ea m a is gracioia a in d ao am arey sm a is , poisainciacj d o a9 ào ,a tit '.ilo d c in g n \tid io re in - am ay se fìc in g ra to , nào o amays> u a lìd c ip o rca iìiìid e m ácorreí^xin- p o rque ingrato. N áo am àrao Sc- denciafereuogue. E u n à c q u e ro nhor m a isao h o m em , ainda que m oiì:rar,que oSenhor am ou in g ra - nelle oiiuera ccrreipondencia,por- to s ,m ay o rlid e , & contenda h e a q u e oam ouatònàom aiS iD /^ .t/V /» de feu am orj dcfejaua p ro u a r , que finew. A m ou logo, náo fó ao ingra- nos am àra ,po rqueingratos ; 6c pa- t o , m as am ou o p o rq ingrato ; nào rc c e ,q u e o in iìn ù a o te x to , Scimf, lo nao foy defino c ita ingratidào; ^uia 'venttbora ejusteìilexit, fabendo, m as foy em penho. N à o ha com pe- quc OS hom ens Ihe apreflàuao , & tcncia, nem em ulagoens nefta par- a g e n c c a u à o a m o rte ,o sa m o u ,/) /- te , d o hum an o a m o r , com o d iu i- listityejuia 'viKit hora ejus\ am ou ,por- n o .O mayoi*.amor dos hom cs che­q u e Ihe dauào a m ortc j a m o u , nào g a a am ar ingratos ̂ o diuino che- fom ente os quc Ihe dauào a m orte , g a aos am ar, porque ingratosj che- mas porque Ihe dauào a m o rte , OS g a o hum ano a am ar o fo g e y to d a am ou: D ilexit, efuiavenithoraejus. ingraticfio; pallilo diuino a a m a ra A m a r , nào oblbantes as ingrati- ingratidào do fogeyto. doés,l>égratK leam or j m asam ar F oy h ú a porfiada, fob ream oro - pellas ingi-atidoeriS’ 'h è o auge- de ‘ f a c o n t e n d a do am or de C hrifto codo'b am or ; que náo im pida a in - com a m gratidáodos hom ens j foy g ratidáo o a m o r , m uy to he; mas q h ú n d iu in a , Se foberanaan tipan - ííingratídáo o ex c ite , Scdelpertc; ' f ta íl; o am or dó Senhor de indu- ké m uy to m ais; que ib am e^ is 'v i- . ftriá a mais q u e re r ; de p ro p o lito a íhis'dc*l>úa-in-ácorreí*portdí¿iciaj ja* m ais aborrec.ei* a ingratjdáo, do$. he fineza ; • qtre fe am e po r in tu ito ' hom ens; antiparillafi ,> he brij^a de della m á correlpondencia, h ed e - d o u sco n tra rio s , q u e jfe v e fin h áo

D m uyto ,

¿tT- ■ Sermaomuyto<pelejá(5, re íif te m , 6 c faeo o sh o m en s , n á o fo in g ra to s , masvencedor mais fo rte da peleja, do porque in g ra to s , feráó os hom ensq u e en trou. V efinharáo , mais que ingratos, pera fauorecidos. A m orn u n c a , ne íle ftm , o am or D iuino, náo tem efliis cau te las, n áo o lh a aS ca ih g ra tid ío d o sh o m en s ; ouue cíÍas confequencias; A m o r náo hejíclejls,reílftencias; v iso ria s , fahio difcurfo de rezáo,he hum im pulfo,viéloriofo o am or diuino, 6c ao pa- 6c im peto da vontadejíigafe, o querecer mais forte ,do que en trou ; a- fe feguir: am a, o que quer am ar;haanou m ais, porq Ihe reííftiráo mais de a m a r , náo fó aquem Ihe apreíik •calidades; 6c condiçoeiis tem de a m o r te ,m a s h a d e a m a lo , porque rayo efte a m o r, ^ a ll i in ííf te m a is , , Ihaaprelía, Dilexit^t^uiavenit horaaonde fe'lhe náo refifte m e n o s , O ejus.Deum (exclam a T e r tu lia n o ) non Caufas de ab o rrece r, faó duu i- 7iaturâyfedæmulatiombenificum\ A h d a s , & defenganos, por o u tro no- D eos, náo tan to am ante por n a tu - m e , fofpeytás, 6c euidenciasdc reza, quan to affèyçoado por con- náo ièr amado. E n tra íe e m d u u i- tenda! A cintes tem efte a m an te , à d a s , 6c fofpeytás de h ú a aiFeyçào, fo rça ha de fer, de qué nao quer fer q tinheis obrigada ; com eça o deC* feu i porque o hom em mais ingra- g o f to , 6c defagrado; paíTa a duuí- to ,p o r iftb mais fauorecido ; pede- d a ,ad c íb n g an o ic rcfceefta fo íp ey - Ihe hoje o pouo ludayco o feu fan- ta em eu idencia, m udafe em odio guc,perafy ,6c pera feus filhos, to d o o am o r. Q u eftáo h e ,fe n o a - guisejus fttpernos, fuper filios no- m o r a to rm en táo mais fofpeytás, fe Jhos , nao o quer o pouo G entílico , euidencias de náo fer am adojfe d u - reprefentado em P ila to s , q quan- uidas,fe deféganos, de náo fer que­do lauaas m ío s y fe quei- exc lu ir rido; p a rece , q m ayor m al he aquí dáquelle fangue, Innoeensegofamá fofpeytas,que euidencias; q u em e- fanguine v e m efte fan- Ih o r ,q u e a d u u id a , íe d igère h u m fiue cae, 6c derram afe,quanto à e f- defengano; pode fer a rezáo , porq hcac!a,fobre o p o u o G étilico .Q iie por h u m defengano , 6c euidencia, h e ifto, S en h o r, dais voflb S a r ^ u e . en trafe em defefperaçâo, 6c tratafe à força,aqtrérrl o náo quer? Sim',he de o u tro am o r ;. p o rém en tre tido tim b ré dcfte a m a n té , q u e à ’fbi'ça ‘ n a duuida,6c ém b araçad o o anim o h l d c {ér,de quem o náo quer,C áw n afo fp ey ta , nem logra hum bem j dilexijjet faos)3. todos os cham a feus, nem fe refolue a outro . F auorecéf S cm a y to so ñ á o fa ó , 6 c n ú c a o h á o 6c alentáo efta rezáo duas acçoens d e fer. A h m eu D é o s , 6c mcaS&* d cD a u id R e .ÿ jad o ece lh ed em o r- n h é f ïq u e te in 'e f te v o ilb a m a r , •aC- téaqueU efilho , que teue.de Berfa- fim h u a prejudicial fequela, húa b é tá o q a e rid Q ,re tira fe o R e y , fe^ tcVríüél conrequencia;{e vos amais chafe i nao dà audiencia ús partes;

.• je jua,

je ju a ja tîça fe fobre a te rra , Defre- n a d o e n ç a e f la ïu o am or de D auidcatus efi Dauid Dominumfroparmlo, cm duuidas: tcrey ,ou ivdo terey vj-^ iejunauit > ingrejjus efijèorjum, IK) o filho; lo g ra rcy , cu nao logra-^ jacuit Jìiper terram. M orrc ao fe- rey ella efperança; pella m orte en-teño o In fan te,que náo tcue na ju - tro u o defengano de o nao fer,de oItic a D iu in a rem edio h ú a vida , q naó lo g ra r; n acn ferm id ad eo afli-fo ra occafuio de húa m orte ; & vi- g ia a lofpey £a; na nxorte. o defim a-das,q foráo culpas de tan tas m o r- -ginou aeuidécia;aisim.paVeCc,;qn^tes,tem na juftiça hu m an afeg u ro . a to rm en táo mais n o am í-rforpcy-N in g u em fe. a treu ia a dar a noua tas,que euidencias ; du u id as , quea o R e y , flizendoos G ran d eserta defenganos; fabem os, q u en o S e -bem nacida confequencia; íe tan to nhor naó podia bauer d uu idas, néfen tim ento tom ou na doéça,quan- lofpey ta s , m as que hauia cuiden-ta pena tera com a m orte ; en ten- cias,éc defenganos d e naó fer am a-deo Dauid,fie alcançou a noua nos do.M as por iíib digo,que mais afli-fe m b ran tes , aísim porque eftauáo gem euidencias,q fofpeytas ; m^aisvertidos dos fcntim entos do cora- ato rm entáo defenganos,que duui-ç â o , com o porque tu d o aduerte das de náo fer querido,quem am a ; & mais fe pode deslú- k rezáo he, porque a duuida, &b ra rh u m ju iz o , do que enganar fo fp ey tan âo tiraàefp e ran ça iaeu i-h u m affetto. P reg u n ta D a u id , fe denc ia , & defengano íy : antes fazera m orto o Infante? R efpondem , en tra r em defefperaçâo , & diffe-q u e ly. R ezáo politica h e , poupar ren tem en te ato rm enta a defelpe-ao R e y húa p en a , em quan to as ra ç à o ,q u e U 'a s c o n f îg o o d c ie ^ a -pregun tas náo obrigáo a Ihe m ani- no ,que a efperança, que adniirte afeftar as verdades. O u u in d o ,q e ra duuida ; a efperança aflige n o q u em o rto , diz o texto: Surrexit Dauid tem de d ila çâ o , a íiu ia n o q iie tc mde terra i éf" lotus^'vnéiufifueefitpeti- dcprobabilidade ; a deiefperaçâouitt^ue,vtfonerenteipanen7-,\tu^nt^~ tem o m al da efperança, quç.hje?.fe ,com e,conuerlà;eftranhacòufa! m o leftiado d ila ta r, & náo te m oT a n to fen tim ento na doença , & bem ,que he a contingencia dp poíÍ-nen h u m na m orte! E nganofosfe- fu ir.V enho a dizer,que duuidas,fieriáo o sn o jo sd e h ú a enferm idade, fofppytas, com o aínda conueríáófen aó p aíla ílem até am o rte .; pois com.-aefperança, quanflo .m uytopella rezáo , 8c contingencias da .f io d ila tad o ,n aô fe i‘àô ç au iâsd e4 fm o rte fe tem em as enfcrm ídades -m ar j-q'uando'maisferàô,C:auiâs^çda v id a ; com o concorda logo cm -naáam ar;m asquecuid tínd^Si> ^coraçâo R e a l com tal locego na defenganos, porq jàacom panhaóm o rte , tan to cuidado nadocnca? com adefefperaçaô , faó m ptjuosA u ia erta rezaó,6c diíFcrcnga, que de aborrecer. PerdidaoîçntAW .QV

D z " d e

de priiicìpìo a fenhora E gypcia a- quslic feu ingenuo criado lo ieph, & logo defpois 0 aborrecco: rodo o fa u o r b rcucm ente paflbu a odio ; q d e ordinario nefte am o rfcfc jich a il fineza,filta lh e a cóftancia;a vnir- fe o firm e com o vehem ente cm h u a afteycao,fora prodigio ; q in u- danga taó repentina foy a delie co- ragaó Egypcio, de am or pera odio! H ú a capa a fez,ou nos hom bros de Io fcp h ,o u n a m ao da fen h o ra ; era q u an to lofeph teue a capa,am ou-o a E gypcia ; corno Iha dcyxou na m aó , aborreceu-o ; porque a capa, que Ihe deyxou, foy h u m defcnga» n o , q lh e d c u ; acap afico u n am aó , m as o d cfe i^an o en tro u n ’alm a; cm q u an to lofeph teu e acapa , a- m auao-a fenhora,p o rq u e efperaua repoftas; 6c co m o a ìargou,aborrc- ceo -o , porque defefperou c o r re i pendencias; ainda am ou eftafe^ n h o ra n a d u u id a ,6 c abo rreceono deféngano ; quis bem nafofpeyta, perieguio i>a euidencta de naó ièr q u erid a ;T u d o hoje foraó defenga- n o s , que os hom ens d e raó ao S e- nhorj tu d o cuidencias,que o naó a^ i» '’uaó: Pedro m ncga^aorna trey- Qilò ludas : todos os difcipolos na fu g ià v o s hom ens n a m o rte ;ó q u c euidencias! ò que defenganos! infi­delidades, trey^oens,fúgidas,m or- te ;com tu d o neftas eu idencias, & deíenganos am ou, Sciens dilexit, íá- b en d o tudo ift« ,am ou ; que defen- ganado,Se euidente am ori

C aufa de aborrecer,he a delcon- ^an§a de f^r amando j que ainado

hum com fin ezas , o ou rro d u u íd a com dcíconfian^as ; que am ando h um ha tan tos tem pos com ex tre ­m o s , n a o fe a c a b e o o u tro d ep e r- fu ad jr , ncm iiiteyrardíífte am or, caufa he de o a m o r degenerar cm o d io , Se da afiey^áo le conuerter cm aborrecim éto . T re s vezcs pre- ■^untou o Senhor aPcdro,íe o am a- ua, a todas rclpódeo Pedro , que fy; enfadado porem da tcrceyra pré- ^nr\t^,Contríliatus efiPeti-usi Sc por­q u e fe enfada Peth'o? P o rq u e v io dcfconfian9asa:feu am or em tan ta rep e tid lo de pregun tas ; S cfenáo pallbu a triíte za a odio,foy,porque P ed ro ñas defconfiangas en tendeo m y íle rio s , óc ñas preguntas fegrc- d o s , ñas repeti^oens facram entos; O m efm o Senhor cm o u tro tem ­po m al íc>freo h ú a deíconfianca, q aquelle íeu querido pouo teue de íéu diuino a m o r , eícapoulhe e íla palaura: Odit m t Dominus\o Senhor n á o n o s te m a m o r , aborrécenos o Senhor: Sentí© o S enhortanco e íla p a lau ra , efta delconfian ja de ícu a m o r , que quafi todos os m atou» fem os leuar à terra prom ettida ; a - quellas d e fco n fian ^s n cgoc iá ráa od ios; adoráraoftiperílic tofosou- tro d c o s , deulhes com padecido a p e rd áo , deftronfiáráo defagradeci« dos de leu a m o r, irado execurou caíéigos : fofreo prefum pgoés con­t r a fu ad eid ad e; nao to lerou def^ eonfian9as con tra feu am or ; antes o neguem D eos, q u e o duuidem a- m a n te ; a n te so n á o c u id e m D iu i- iw , q u e o im agiiiem deíiiíFeyjoa-

dO)

d o , acfcoiifìou hojc o trcy d o rd e q u c r ;d m irn ç c c n s d c lib m l,d e ii i-d iilh in fc-y dcfngrauando jà de lo ­g e a culpa dos hom cs cm lua m o r­te, pera d ìu e rtir , & afiiilarn nera dcdcmrilì;:do cm feu n m cr; 6 : af- iim foy deriiiando as culpas des a- m ados cm dctcrm in;;çocns de feu a m o r, culpando o n m o r,p c rd c í- culpnr os hom ens: Dcfukrio rauiy d iz iac lle , ò ccm o deli jo a m orre: ccarHir^ 4cfiecpcr~

* VTcu a m o r , deferperou de íüa afícy- c á o , cxecutando cm fy a m o rte , iiefpois que aíTeyruou o concerto da venda do S e n h o r, que tudo via d’antes, C um ¿iaholus fnífijj'et in cor, 'Vi traíleret euru, fcietis dilexit, aínda alsini o am a ; ainda Ihc laua os pès; ainda dà feu c o rp o , Se fangue cm alim ento am orofo d aq u e llc , que o d a u a e m b a y x o , & iniquo prc^o. Alais a^grauou ludas ao Senhor na m o r te , q tom oii por fuas m áos, que na venda,que fez. ñas máos dos in im igos, porque na venda defe- ílim oulhe a peílba; na m o rte def- confioulhc do am or. E j á v i r á o , que mais fofre D é o s , ver defefti- m ada a pefiba, que m al reputado o am or ;c e m tu d o ifto ^ B il tx i t in f i- « íw , am ou com ex trem os, qu isb c com finezas.

A v lt im a , ( deyxo preferencias que náo ha tem po ) a mais cab'flca- da cauíá de ab o rrecer, he a m orte; q u e vos in te n te , 6c m ed itea m o r­te , quem vos am ais , ccm o a vida, fiinguem alsim continuou cm a- m a r ; nenhum com ta l fuccel^b d eyxou de trocar em odio todo o am o r ; pois neíleacon tccim enro , con tinuou o. D iu ino am or t ó de« m onílra^ocns de m ay o rv a lcn tb , com notoriadades de mais effica­cia; Scieyts,<jíiia'venitharaejm-, dile- xit\ aniou,preuendo qllelí^c med¿- tau ácam c^ -te ; & porq e íte am or a fs im ,n e m ju fto ,n e m juílificado hauia de p a rece r, 8c podía te r jà mais leu am or nocas de p ro d ig i

ficicm\ A iìigcm rac d ib ^ccn s do padecer.f^ici/f^eisfac i.'/;/;i;nctray-. dor ro g a , que apreile a venda; vja, que IIk hauiào de po r c u lp a , de a- m a ra q u c m o m a ta u a , & pera a- m ar fem nota, publica defejcs effi- cafes depadecei-j pera que quando o v irem m o r to , fe penha m aisu culj^a ao am or, que tan to procura- ua a m o r te , do que aos hcm cios, q a execiirnuào ; d igafe, qiic m aiso m atoii feu am or, que fcr^ amados; que mais o le u o u à m o rte o d ck io p roprio , qtie a crueldadc cftranha; foy c u lp a ro a m o r , por defculpar OS hom ens; foy culpar o am or, por defculpar o am ar; culpa o am or na n)orte , pciio defculpar na afiey- cào;noten^ o D iu ino am ordcejc- ccfsiuam entecrueJ, náo o cen fu - rem de dem afiadajnentc affcvcoa- do; digao, que o am or mntn mais a C hrifio ; náo dignó, que naó am ou bcm aos h o m en s & pera Ihc iira r a n o ta de afì-eycoado,Mie\’cyo a pòj-*culpade horaÌcida;&: parccc, quc no text-o fèdcclara hom icida o D iu ino am or: In finen? dilexit : d ir , quc o am or o pos, 6c leuou ao fim^

^ 3 itmou.

am ou atè fe finar j até de am or m o rrc r ; ate o am or o m ;itar ; & j:i hauia tcn ipos, que o D iu ino am or c ltaua declarado por homicid.i ne- íta m orte. P reg u n tó n Ifaac aA - b ra h áo , quando hia pera o m onte d o facrifício: Htc efi ¡gnis, 'vhi efi vi^ ¿?/w^.‘? a q u ie f tá o fo g o , falta av i- ¿tim ajalli mais e ítau a , que o fogo; tam bem eftaua ae fp ad a , porque em húa m áo Icuaua A braháo a ef- p a d a ,e m o u tra o fo g o , Tortabat, d iz o texto,?« manihus ignem,¿^ ̂ la- diunt. D uas m ortes leuaua a Ifaac, q u an d o fe Ihe m andaua h ú :i, o o- bediente velho: o fogo ,8c a efpada; m as húa. Se ou tra coufa im portan­te ao íacraficio ; a efpada, pera de- g o la r , pera abrazar,fogo ; náo ha- u ia d e dizer fom ente Iítiac,aqui cC~ ta o fogo; mas efta o fo g o , 6c mais a efpada,falta a v iftim a , y b ie f iv i - Bima} P o r v en tu ra re tirou lhe o pay a efpada aos olhos.^ pera que,fe aos olhos nao fa ltou o fo g o ?0 m y- íle rio he g ran d e ; fiilla Ifaac d av i- ¿ tim a ,q u ea llifa ltau a , V b ie fiv i- B im àt efta náo era o cordeyro, que alli appareceo, 8c facrificou ; ei-a o co rd ey ro , que d ’alli a m uytos fe- culos em ou tro m onte appareceo»2c faltou allí: era o Senhor;pois pe­r a e íla v iftim a naó hia efpada,mas fom ente fogo; porque náo o hauia de m atar tan to a efpada do in im i- g o , quan to a hauia de abrazar o fogodefuaafT eyçaô; confum ia-ô o inccdio de feu p e y to , nao o odio d o inim igo declarado; eftá por ho­m icida ha m uytos tem pos eíle a- m or.

V iraó as finezas deíle amor? C om o a m o u , náo tendo caufas de am ar; 8c tam bcm com o am ou, tendo caufas de abo rrecer; naó o acabou o tem po, Cum dilexijfet ,d i‘ lexit\ naó o dim inuiraó m clhora- m entos: Vt tranjeat ex hoc mundo ad Patrem, dilexit ; naó ó retardáraÓ experiencias: Dilexit, cum dilexifiefy naó o d e íg o fto u , que o am ado foí- fe ja d’outrem : Cum diabolus jam mifijjetin cor, dilexif, naó o difficul- taraó as defigualdades: Sciens, tjuia à Deo ex iu it, ad Deum 'vaJit,dile- íí/f,naóo im pedíraóaurencias: Vi tranfeat ex hoc m u n d o d ilex if, naó trocaraó em odio efte a m o r , n em afsim as ingratidoens, 8c mas cor- refpondcncias ; ncm euidencias; nem defenganos; nem dcfconfian- ças; nem a m orte ; 8c porque o Se­nhor nos am ou fem caufa, nem re- zaó, que de nofla parte o u u e ííe , e- raó todas as caufas, S crezoensdeo a m a r , náo te r o Senhor cau íaal-

8c com tudo am ar-^Liadeamar, n o s , h e terem os pera o am ar todas as cauHis ; quem vos am a íem cau­fa , d à to c laacau fap eracam ard es ; o Senhor tinha caufas de defam or, fobejauaólhe rezoens de odio , 8c com tudo pofie no f im , 8c no auge d e feu a m o r, Dilexit Ínfinem ’, naó tcdo nos rezáo algúa de o d io , nem a in d ad ed eíam o r, ponham onos ao m enos em principio de o am ar. Ah! que nos fó no;oaio Ihe reíponde* mos bem! o Senhor nos am ou fem cau fa , nos fem caufa o aborrece­mos. Seu am or p era com noíco, he

am or

am or fem caiifíi; tam bem fem cau- aonde apparece p Senhor ; 8c íc íéfa he noílb odio; pera com elle aca- ha de fepultar à vifta do Senhorbe cm nòs taó irracionauel, 6c in- nafcido, m u y to mais à vifta dellegra to odio ; com ecc o d e u id o , 6c m orto ;feaondenos apparece,m uy-ta ó m erecido am or; de tudo o mais to mais aonde defaparecc por nòs;tirem os a affeyçaô , pera nelle a com ece jà efte taó obrigado amor*em p reg a r, 6c dcpofitartodo o a - que com elle com eçara e m n ò sam or. lacob en terrou feus am ores graça, que fe acabará, 6c rem atará( a ferm ofa R ach e l digo ) ju n to a cm g lo ria , que he o f im , pera queB etlem , aonde hauia de nafcer no$2imou, Dilexitinfinemyad^uamC hrifto j iodo o am or íe lepulte, nospetduc^t Dits owni^otens.

F I N I S .

'■•' / '. i , . -.1 j . • '1 C>r.-l̂ ‘tí ,/í'>' : = •

,f;^bí5¿':ítíuí : V,

'íf - 3^íi7tí■.-'í

¿ v j n m j ní;-^?-í[tí;¿: .:tr.

-■ . : ,1 : ( • ' • ■■■ I'"' ;' . .»■•■■■.. ‘ r : - •

;.r-

i: 6 (. M I

/; : l! :) íi^ :V > q _ , 0 . - ; r r r > } ¿ - r . ' < ^ ¡ í j*' • •’ '/ ■■ ■" ■ ' . »■-■ 'Y. ■-

■-'_ • .. ■' - ■ ; / - r i " i

vtcj=>V'SkçWs,;-. ^«VAvsSCJ trjoím;4oT •;•>>; ;n oV '-^'1 í :!;'íiorr, i i i i - ,4 t .w iw ^ .iM\o'ÿKNya\ia'ïr/iftW.>i^ A t-i■i.-:;:i; o ob-.'J ¿oiiüüK-ï

I W \

-1■■Cl . ' t ' i i r J l n • wî- -sf-it '

P I

. id g iiy ti

...... [di'ii ?4. •.•'■?Ât.ii’'V~..............

üiW hi *îV2i=\|<ô}

i ï ^ i l i î i i [ fi'. Bî '̂^^it.- .( . i; *ii ■ ■ ■ . <■ ■

i . M ‘4íü*íií

'•* '■ -W itÄ H iff* ^ v m ¿ *?r<4í»iíi o tt--.tö» ti#titi' .tj. iLj..^ <

'iS' r r ’ "'V .

■i’ h l • ■ , j ' j - ' . 'h

t*-

k' r i i "-li‘-ClHie ; ^ÌÉ-

» 'i f - - '- . - '

. ' J : - - " : -

: ' "%.■ ^ ' /

fl: p>f : \ e 5 ^

‘ r>'îÂ^ »til.̂ * -Ü

Í - V! - ; ■

> v -- ■

1» i ■-■v.

: - V -

/

r Í» • .. ^ ; i ^

i .

' . i g "■ » >. _i <

i i '

*#«

e r m o î v

V a r i o s e n .

j, T o r t \ ï g j L f i : ^ ^

&{ tr■ ^

i r , • L

>*

i i

Jt' *A - ' . -

• JS.r>