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1 1 Métodos de reparo para estruturas de concreto com corrosão de armaduras Eng. Maurício Grochoski Escol a Politécni ca da Universid ade de S ão Paulo PCC – Departamento de Engenharia de Construção Civil PCC25 26 - P at ologi a e R ecu pe raç ão d e Est rut ur as de co ncr et o 2 Sumário • Introduç ão • Sistemas de r eparo Inib id or es d e corr os ão – Definição; – Mecanismos; – Classificação; – Tipos; – Controle; – Ensaios; • Extraç ão de Cloretos • Re alc al in iz açã o Proteç ã o Cat ód ic a 3 Introdução Inspeção Di ag nóst ico Intervenç ão nã o Dem ol iç ão Determinação do ti po d e inter ve nçã o Tipos possíveis: Urgente Prevenção/proteção Reparo Reforço Substituição De li ne açã o d os trab al hos Man ute nç ão Outros con dic io n ante s Aspectos a consider ar: Técnicos Econômicos Operacionais Estéticos Sociais Ambientais 5 Introdução Materiais e sistemas: • Concreto, argamassas e grautes; • Argamassas e grautes orgânicos; • Aditivos (inibidores* entre outros); • Revestimento monolíticos e sistemas de polímeros reforçados com fibras-PRF*; • Silicatação; • Tintas, vernizes e hidrof ugantes*; • Produtos para ancoragem e emendas de barras de aç o; • Sistemas eletroquímicos*; • Etc. Processo de sel eção de materiai s/si stemas Sel eci o nar m ater ia is/sist em as com b as e n o eq ui líbr io: com port amento, riscos e custos Ident ific ar os m ater ia is co m as pro pri ed a des r eq uer id as Determinar as propriedades par a ati ng ir os ob jeti vos Dete rmi na r ob jet ivo s de p ro jeto Co nd içõ es de serviço Co nd içõ es de ap lic açã o Re qu isit os d o pro pri etár io Ca usa s d a dete ri oraç ão

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Métodos de reparo para estruturas de concreto com

corrosão de armaduras

Eng. Maurício Grochoski

Escol a Politécni ca da Universid ade de S ão PauloPCC – Departamento de Engenharia de Construção CivilPCC25 26 - P at ologi a e R ecu pe raç ão d e Est rut ur as de co ncr et o

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Sumário

• Introduç ão

• Sistemas de r eparo

• Inib idor es de corr os ão– Definição;

– Mecanismos;– Classificação;– Tipos;

– Controle;– Ensaios;

• Extraç ão de C loretos

• Realc al in iz ação

• Proteç ão Cat ódic a

3

Introdução

Inspeção

Di agnóst ico

Intervenç ão nãoDem ol iç ão

Determi nação do ti po de

inter venção

Tipos possíve is:

Urgente

Prevenção/proteção

Reparo

Reforço

Substituição

Deli neação dos trabal hos

Manutenç ão Outros condic ionantes

Aspectos a consider ar:Técnicos

Econômicos

Operacionais

Estéticos

Sociais

Ambientais

5

Introdução

Materiais e sistemas:• Concreto, argamassas e grautes;• Argamassas e grautes orgânicos;• Aditivos (inibidores* entre outros);• Revestimento monolíticos e sistemas de polímeros

reforçados com fibras-PRF*;• Silicatação;• Tintas, vernizes e hidrofugantes*;• Produtos para ancoragem e emendas de barras de aç o;• Sistemas eletroquímicos*;• Etc.

Processo de seleção de materiais/sistemas

Sel eci onar m ater ia is/sist em as com bas e no equi líbr io:

com port amento, ri scos e custos

Ident ific ar os m ater ia is com as propri edades r equer idas

Determi nar as propri edades par a ati ng ir os ob jeti vos

Determi nar ob jet ivos de pro jeto

Condições de servi ço

Condições de aplic ação

Requisit os do propri etár io

Causas da deteri oraç ão

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Identificação da região de reparo

Defi nir a reg ião de

reparo

Dem arc ar a reg ião de

reparo

Empr ego de d iver sas técni cas: destr utiv as e

não destruti vas

Prepar ação da regi ão de r eparo

As regiões estão definidas no projeto ou especificação de

reparo?

Não

Sim

8

Sistemas de reparo

9

• O concreto exerce no aço proteç ão:

– Física � espess ura do m ater ia l de cobrim ento;

– Químic a � pH el ev ado da água do poro;

Passivo!!!!

Sistemas de reparo

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Mecanismos de Corrosão:

• Corrosão por carbonatação

• Corrosão por íons cloreto

Sistemas de reparo

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Iniciação Propagação

De

terio

raçã

o

Est

ágio

Fin

al

Tempo

TUUTI (1982)

Sistemas de reparo

12

• Eletrólito:– Água do poro;

• O2;

• Dif. de potencial;

• Contato elétrico;

Sistemas de reparo

Fatores necessários para a Corrosão de Armaduras

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Sistemas de reparo

Classificação:• Segundo Helene (1993):

–Sistemas de reparo por passi vação da armadura;• Argamassas, grautes, m icro-concr etos e concret os;

–Sistemas de reparo por barreira física sobre a armadura;

• Argamassa bas e epóxi;

• Argamassa bas e pol iést er;

• Prim ers, ades iv o e tint as base epóx i;

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Sistemas de reparo

Classificação:• Segundo Helene (1993):

–Sistemas de reparo por barreira física sobre o concreto;

• Vern iz es e ti ntas bas e epóx i e acríli ca;

• Entre outr os;

–Sistemas de reparo por barreira química (inibição);• Inib idor es;

• Protegem o reparo e r eg ião adjac ente;

–Sistemas de reparo por proteção catódica;

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Reparo Tradicional

16

Reparo Tradicional

Esquema geral de um reparo tradicional:• Delimitação da área de reparo;• Remoção do concreto deteriorado e/ou

contaminado;• Limpeza do substrato;• Remoção e/ou limpeza das armaduras;• Substituição e/ou acréscimo de armaduras;• Reconstituição da peça;• Injeção de fissuras;• Proteção;

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Reparo tradicional

Cuidados com material de reparo:

• Cura adequada � fissura de retração na interf ace concreto antigo/material de reparo

• Compatibilidade física;

• Compatibilidade química;

• Compatibilidade eletroquímica;

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“Inversão de Pilha”

Cl- Cl- Cl- Cl-Cl-

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Inibidores de corrosão

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Inibidores de corrosão

Definiç ão:

Inibidores químicos de corrosão são sub stâncias que tem a propriedade de

atuar impedindo ou retardando as reações de formação dos produtos de corrosão.

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Inibidores de corrosão

Histórico:• Tev e início na década de 60;

• Segundo BERKE & ROSENBERG (1990),primeiro marco na literatura: MONFORE & VERBECK (1960);

–Queda de pontes atribuída a ação dos cloretos;• Sais de degelo;

• Acel er adores de pega

• Aceleradores de pega sem cloretos;–Cloreto de cálcio;

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Inibidores de corrosão

Histórico:• TREADWAY & RUSSEL (1968);

– Nitrit o de sódi o*;

• CRAIG & WOOD (1970);– Cromato de pot ássi o;

– Benzoato de sódi o;

– Nitrit o de sódi o*;

• Primeiro aplicação em campo � antiga URSS– RATINOV ( 1972) apud ALO NSO & A ND RA DE ( 1990);

– AKINOVA & IV ANOV ( 1976) apud ALO NSO & A ND RA DE ( 1990);

– Inib ir cor ros ão por s ais de degelo;

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Inibidores de corrosão

Histórico:• Várias pesquisas na década de 70;

– Nitrit o de sódi o e cá lci o (LI MA, 1996);

• 1983 - Federal Highway Administration (FHWA);– Nitrit o de cál ci o;

• 1986 - VUKASOVICH & FARR;– Mol ibdat o de sódi o;

• 1º trabalho no Brasil;– LIMA (1996);

– Nitrit o de sódi o;

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Inibidores de corrosão

Histórico:

• Década de 90 � intensificação dos estudos de inibidores por migração;

• Atualmente:– Ami noalc ool;

– MFP – mono-fluorfosfato;

– Sil ano or gano-funci onal bas e flúor;

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Inibidores de corrosão

Tipos disponíveis no mercado:

• Adicionados à massa de concreto/argamassa;

• Utilizados como pintura de proteção sobre as armaduras;

• Como pintura superficial no concreto – “migratinginhibtors”;

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Inibidores de corrosão

Mecanis mos de ação:

• Adsorção na superfície do aço � impedindo a dissolução do metal – ef eito barreira;

• Melhorando a estabilidade do f ilme passiv o;

• Impedindo ou dificultando as reações catódicas e/ou anódicas;

27

Inibidores de corrosão

Classif icação:

• Segundo a natureza química:

–Inorgânicos;• Por ex.: n itritos;

–Orgânicos;• Por ex.: benzoatos;

28

Inibidores de corrosão

Classif icação:

• Segundo à necessidade de oxigênio:

–Não-oxidantes;• Requer em ox igênio dis so lvi do na fas e líqui da para a

manutenç ão do fil me de pass iv ação composto por óxi dos;

–Oxidantes;• Não requerem ox igênio par a a m anutenç ão do fil me de

pass iv ação;

29

Inibidores de corrosão

Classif icação:

• Quanto ao teor crítico:

–Seguros;• Quantidade i ns ufici ent e � não i ni be; pode r eduzi r a cor ros ão;

–Perigosos;• Quantidade i ns ufici ent e � i ntensific a a c orr osão; loca liz ada;

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Inibidores de corrosão

Classificação:

• Segundo a polarização:

– Catódi cos;

– Anódi cos;

– Mistos:

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31

Inibidores de corrosão

Catódicos:

Log(i)

Ec,0

Ea,0

E

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Inibidores de corrosão

Anódicos:

Log(i)

Ec,0

Ea,0

E

33

Inibidores de corrosão

Mistos:

Log(i)

Ec,0

Ea,0

E

34

Inibidores de corrosão

Nitrito de cálcio:

• Fórmula química - Ca(NO2)2

• Inibidor anódico;

• Auxilia a não dissolução da camada natural de passivação, formando nós complexos com íons agressivos, como os cloretos;

35

Inibidores de corrosão

Nitrito de cálcio:

A resi stênci a à compr ess ão aumenta c om a dos agem

125

130

135

140

0 2 4 6

128%

136%137%

Nitrito de Cálcio (%)

Re

sist

ênci

a à

com

pre

ssã

o

(% e

m r

elaç

ão à

refe

rên

cia)

CHI N (1987)

36

Inibidores de corrosão

Nitrito de cálcio:

O tempo de pega é reduz ido

0

10

20

30

40

50

60

70

1 2

Nitrito de Cálcio (%)

Tem

po

de

Peg

a

(% e

m r

elaç

ão à

refe

rên

cia

)

BERKE E R OSENBE RG (1 99 5)

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37

Inibidores de corrosão

A taxa de corros ão em funç ão do tem po de expos ição em sol ução de N aC l, cres ce m ais lentam ente

BE

RK

E E

RO

SE

NB

ER

G

(199

5)

38

Inibidores de corrosão

Aminas:

• Podem s er us ados no c oncr eto fr esco ou por i mpr egnação;

• Influem na d imi nuiç ão da penetração de íons c lor eto;

• Inib ição por ads orção – efeit o barre ira ( não é c onsenso);

• A resi stênci a à compr ess ão e o tem po de pega podem se a lter ar em até 20%;

• Sua efic iênci a como i ni bi dor por im pregnaç ão é questi onada;

39

Inibidores de corrosão

Monofluor fosfato de sódio:

• Util izado por im pregnaç ão;

• Não pode ser util izado mist urado no c onc reto/ argam ass a fresc a;

• Ads orção no aç o – efeit o barre ira;

• MFP/Cl - > 1,0;

• Efici ênc ia da i mpr egnação questionável;

• Não ex iste dados s obre c omportamento a longo pr az o;40

Inibidores de corrosão

Aminoalcool:

• Utilizado por impregnação;

• Mecanismo de ação provável:– Ads orção no aç o – efeit o barre ira;

• Eficiência da impregnação questionável;

• Não existe dados s obre comportamento a longo prazo;

41

Inibidores de corrosão

Aspectos a serem considerados:

• Efeitos nas propriedades físicas do concreto;

• Teor crítico;

• Muitos não possuem eficiência à longoprazo comprovada; 42

Inibidores de corrosão

Avaliação em campo:

• Ensaios eletroquímicos:–Potencial de corrosão (Ecorr);

• ASTM C 876;

–Velocidade de corrosão (icorr);• Res istênc ia de pol ari zaç ão (GE CO RR);

• Método do pul so gal vanostátic o (Galva P ul se);

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Inibidores de corrosão

Controle:

• ASTM C 494/C 494M- 05 – Standard S pecifi cati on for C hem ic al Adm ixtur es for Concret e

• ASTM G 180- 04 – St andard Test Method for Initi al Sc reening of Corr os ion Inh ib iti ng A dmi xtur es for Steel i n C oncret e

• ASTM G 109- 99a(2005) – St andard Test Method for Det erm in ing the effects of Chem ical Admixt ures on t he C orr osi on of Em bedded Steel R ei nforc em ent i n C oncr ete E xposed to C hl ori de Env ironm ents

• JIS A 6205 ( 2003) – C orrosi on i nhi bitor for rei nfor ci ng steel in conc rete

44

Extração eletroquímica de

cloretos

45

Extração eletroquímica de cloretos

MIETZ (1998)46

Extração eletroquímica de cloretos

• Técnica não destruti va;

• Não requer a retirada do concreto contaminado;

• Deve-se garantir a boa distribuição de corrente:– Rec onstitu ição das ár eas deteri or adas;

– Dist ânc ia entr e el etrodos pequena;

– Rem oç ão de pi ntura ou r ev estim ent o superf ici al;

• Corrente = 0,5 a 2 A/m2;

47

Extração eletroquímica de cloretos

Duração depende:• Tipo de contaminação (externa ou não);

• Tipo de sal (CaCl2, NaCl);

• Concentração;

• Distribuição;

• Carbonatação;

48

Extração eletroquímica de cloretos

Duração depende:• Qualidade do concreto (Ccim, a/c, tipo de cimento);

• Temperatura;

• Densidade de armadura;

• Espessura de cobrimento;

• Fluxo de corrente;– Umi dade;

– Concentração de íons c loretos;

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9

49

Extração eletroquímica de cloretos

Eletrodo externo:• Malha metálica;

• Não necessita recobrimento cimentício – Polpa de celulose;

• Úmido;–Água da rede de abastecimento;–Solução alcalina*;

• Sol uç ão s atur ada de C a(OH) 2;

• Sol uç ão de h idr óx ido de sódi o;

• Sol uç ão de bor ato de sódi o;

50

Extração eletroquímica de cloretos

Ânodo:

• 2OH - = ½ O2 + H2O + 2e-

• 2H 2O = O2 + 4H+ + 4e -

• 2C l- = Cl 2 + 2e-

Cátodo:

• ½ O2 + H2O + 2e- = 2O H-

• 2H 2O + 2e- = H2 + 2O H-

51

Extração eletroquímica de cloretos

GONÇALVEZ ( 2003)52

Extração eletroquímica de cloretos

Desvantagens:• Elevado custo

• Efeitos colaterais;

– Aum ent o da por os idade;

– Fragili zaç ão da arm adura por hi drogêni o;

– Reação á lc ali -agregado;

– Reduç ão da ader ênc ia aço/c oncret o;

53

Extração eletroquímica de cloretos

Vantagens:

• Realcalinização da estrutura;

• Aumento da vida útil;

54

Realcalinização

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55

Esquema da realcalinização eletroquímica

½½ OO22+ H+ H22O + 2eO + 2e--= 2OH= 2OH--

2H2H22O + 2eO + 2e-- = H= H22+ 2 OH+ 2 OH--

Araújo (2004)56

Realcalinização passiva

• Atinge no máximo até a profundidade de 2 cm, dependendo da porosidade e da manutenção da umidade da argamassa.

• Processo lento, até 2 anos.

Araújo (2004)

57

• Não se trata de uma “des-carbonatação”.

• É uma metodologia nova, ainda em desenv olvimento, que tem o Brasil como precursor.

• Tev e como embasamento as bibliografias ref erentes a realcalinização eletroquímica.

• Até o momento tem mostrado ser uma técnica viáv el tecnologicamente.

Realcalinização natural

58

Realcalinização natural

Relação a/c 0,40 Teixeira (2000)

59

• HÁ necessidade de remoção e reparo do concreto apenas nas regiões com presença de destacamento, mal aderência ou ninhos de concretagem e retirar qualquer rev estimento existente da superfície da estrutura.

• Restabelece a alcalinidade e a passivação da armadura SEM aplicação de corrente elétrica e necessidade de remoção do concreto contaminado.

Realcalinização natural

60

Es quema da realcalinização natur al

Araújo (2004)

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61

• Carbonato de sódio

• Carbonato de potássio

• Hidróxido de Lítio

• Mistura: carbonato de sódio, e hidróxidos de sódio e potássio

Eletrólitos

Tripla

Na2CO3

NaOH

KOH

SOLUÇÕ ES

177312

51––14

KOH

21–13

–1013

NaO HNa2CO3

CONCENTRAÇÕES INI CIAIS (g/100 ml)pH

62

Resistência à compressão

2 6,9

31,329,1

26,328,2

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Resis

tência

(M

Pa)

Referência Carbonatado Soluçã o 1 Soluç ão 2 Solu ção 3

Araújo (2004)

63

Aderência de revestimentos de argamassa

0,97

1,47

1,04

1,64

0,99

1,56

00,20,40,6

0,81

1,21,41,61,8

AC-I AC-II

Resistência de aderência (MPa)

Referência Carbonatado Realcalini zado

Araújo (2004)64

Proteção catódica

65

Proteção catódica

• Baseia-se na polarização das armaduras para potenciais de imunidade;

– No c aso de c arbonatação, po lar iz ação par a a zona de pass iv ação;

– No c aso de c lor etos, pol ar ização de -100m V;

• Não requer a retirada do concreto contaminado;

66

Diagrama de Pourbaix

-2 0 2 4 6 8 10 12 14 16

1,6

0,8

0

-0,8

-1,6

pH

E(V)

IMUNIDADE

CORROSÃO PASSIVAÇÃOA

B

CORROSÃO

-6

-6

DIAGRAMA TERMODINÂMICO

Diagra ma s i mp lif icad o de Po urba ix, pH e m f unç ão do p ote ncial e letro quí mic o do ferro, para 25°°°° C (P age, 19 88 )

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Proteção catódica

• Deve-se garantir a boa distribuição de corrente:– Rec onstitu ição das ár eas deterior adas;

– Dist ânc ia entr e eletrodos de 2 a 5 c m;

• Pode ser realizada por 2 métodos:– Corr ente im pr ess a;

– Ânodos de sacr ifício;

68

Proteção catódica

(TULA & HELENE, 2001)

69

Proteção catódica

(GONÇALVES et al., 2003)70

Proteção catódica

Por corrente impressa:• Utiliza fonte retificadora externa;

• Utiliza-se normalmente materiais mais nobres (titânio, por ex.)

– Consumo m ais lento;

– Produtos de c orr osão m enos ex pansív eis;

• A tensão aplicada na fonte depende da resistividade e espessura média do concreto;

• Corrente impressa de 3 a 20 mA/cm2;

71

Proteção catódica

Por ânodo de sacrifício:

• Acoplamento de menos nobre às armaduras;– Zinc o;

– Alumínio;

• Formas de uso:– Micr o-ânodos � Us o como prot eção adic ional em r epar os

loc al izados;

– Macr o-ânodos � Us o como prot eção em elem ent os estr utur ais com vida útil r es idual curt a;

72

Proteção catódica

(TULA & OLIVEIRA, 2001)

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73

Proteção catódica

(TULA & HELENE, 2001)74

Proteção catódica

(TULA & OLIVEIRA, 2001)

75

Proteção catódica

(TULA & OLIVEIRA, 2001) 76

Proteção catódica

77

Zinco Termo-projetado

78

Conexão co m a

armad ura

Zinco Termo-projetado