Teoria dos grafos Aula 1 - Introdução ao...

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Teoria dos grafos Aula 1 - Introdu¸c˜ ao ao curso Guilherme Oliveira Mota Universidade Federal do ABC - UFABC Sala 530-2 - 5 o andar - Torre 2 [email protected] Mota Teoria dos grafos [email protected] 1 / 32

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Teoria dos grafosAula 1 - Introducao ao curso

Guilherme Oliveira Mota

Universidade Federal do ABC - UFABC

Sala 530-2 - 5o andar - Torre [email protected]

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Grafos

Grafo G : Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Grafo G = (V ,E ): estrutura matematica onde V e o conjunto devertices e E ⊆

(V2

)e o conjunto de arestas

Representando um grafo: cores nas arestas, cores nos vertices, pesosnas arestas, pesos nos vertices, orientacao nas arestas

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Grafos

Grafo G : Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Grafo G = (V ,E ): estrutura matematica onde V e o conjunto devertices e E ⊆

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)e o conjunto de arestas

Representando um grafo: cores nas arestas, cores nos vertices, pesosnas arestas, pesos nos vertices, orientacao nas arestas

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Grafos

Grafo G : Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Grafo G = (V ,E ): estrutura matematica onde V e o conjunto devertices e E ⊆

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)e o conjunto de arestas

Representando um grafo

: cores nas arestas, cores nos vertices, pesosnas arestas, pesos nos vertices, orientacao nas arestas

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Grafos

Grafo G : Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Grafo G = (V ,E ): estrutura matematica onde V e o conjunto devertices e E ⊆

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)e o conjunto de arestas

Representando um grafo

: cores nas arestas, cores nos vertices, pesosnas arestas, pesos nos vertices, orientacao nas arestas

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Grafos

Grafo G : Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Grafo G = (V ,E ): estrutura matematica onde V e o conjunto devertices e E ⊆

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)e o conjunto de arestas

Representando um grafo: cores nas arestas

, cores nos vertices, pesosnas arestas, pesos nos vertices, orientacao nas arestas

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Grafos

Grafo G : Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Grafo G = (V ,E ): estrutura matematica onde V e o conjunto devertices e E ⊆

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)e o conjunto de arestas

Representando um grafo: cores nas arestas, cores nos vertices

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Grafos

Grafo G : Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Grafo G = (V ,E ): estrutura matematica onde V e o conjunto devertices e E ⊆

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)e o conjunto de arestas

Representando um grafo: cores nas arestas, cores nos vertices, pesosnas arestas

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Grafos

Grafo G : Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Grafo G = (V ,E ): estrutura matematica onde V e o conjunto devertices e E ⊆

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Representando um grafo: cores nas arestas, cores nos vertices, pesosnas arestas, pesos nos vertices

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Grafos

Grafo G : Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Grafo G = (V ,E ): estrutura matematica onde V e o conjunto devertices e E ⊆

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)e o conjunto de arestas

Representando um grafo: cores nas arestas, cores nos vertices, pesosnas arestas, pesos nos vertices, orientacao nas arestas

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Grafos

Vertices podem representar pessoas, animais, computadores, fabricas,antenas ...

Arestas podem representar interferencias, relacoes sociais, estradas,conexoes ...

Grafos sao utilizados em areas como Computacao, Ciencias Sociais,Bioinformatica, Linguıstica ...

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Grafos

Vertices podem representar pessoas, animais, computadores, fabricas,antenas ...

Arestas podem representar interferencias, relacoes sociais, estradas,conexoes ...

Grafos sao utilizados em areas como Computacao, Ciencias Sociais,Bioinformatica, Linguıstica ...

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Grafos

Vertices podem representar pessoas, animais, computadores, fabricas,antenas ...

Arestas podem representar interferencias, relacoes sociais, estradas,conexoes ...

Grafos sao utilizados em areas como Computacao, Ciencias Sociais,Bioinformatica, Linguıstica ...

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Grafos

Internet e World Wide Web (WWW)

Redes sociais de amizade

Redes sociais profissionais

Redes de relacionamentos entre empresas

Redes neurais

Redes celulares e metabolicas

Redes de interacao entre genes

Cadeias alimentares

Redes de distribuicao (logıstica, vasos sanguıneos...)

Redes de colaboracao entre pesquisadores

Numero de Erdos

...

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Grafos

Internet e World Wide Web (WWW)

Redes sociais de amizade

Redes sociais profissionais

Redes de relacionamentos entre empresas

Redes neurais

Redes celulares e metabolicas

Redes de interacao entre genes

Cadeias alimentares

Redes de distribuicao (logıstica, vasos sanguıneos...)

Redes de colaboracao entre pesquisadores

Numero de Erdos

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Grafos

Grafos pequenos podem ser facilmente visualizados

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Grafos

Em grafos grandes a situacao pode ser bem diferente

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Grafos

Em grafos grandes a situacao pode ser bem diferente

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Grafos

Impossıvel analisar visualmente a estrutura do grafo.O que fazer?

Uso de recursos computacionaisUso de tecnicas sofisticadas envolvendo: combinatoria, probabilidade,algebra ...

Figura: Pesquisadores de Ciencias exatas

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Grafos

Impossıvel analisar visualmente a estrutura do grafo.O que fazer?

Uso de recursos computacionaisUso de tecnicas sofisticadas envolvendo: combinatoria, probabilidade,algebra ...

Figura: Pesquisadores de Ciencias exatas

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Grafos

Impossıvel analisar visualmente a estrutura do grafo.O que fazer?

Uso de recursos computacionaisUso de tecnicas sofisticadas envolvendo: combinatoria, probabilidade,algebra ...

Figura: Pesquisadores de Ciencias exatas

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Objetivos

Conhecer de forma profunda os principais aspectos da Teoria dos GrafosPara isso, vamos entender:

Conceitos basicos

Alguns algoritmos importantes

Propriedades estruturais

Classes importantes de grafos

Resultados classicos em Teoria dos Grafos

Resultados modernos em Teoria dos Grafos

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Outros objetivos

Aplicar diversas tecnicas de provas em problemas envolvendo grafos

Adquirir a habilidade de provar resultados com diferentes tecnicas

Acelerar o amadurecimento matematico

Ter contato com diversas vertentes da Teoria dos Grafos

Ver demonstracoes elegantes e importantes

Conseguir resolver problemas reais, utilizando grafos

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Informacoes

http://professor.ufabc.edu.br/~g.mota/courses/

Verificar o site com frequencia!

Listas ficarao disponıveis no site

TPI (3-1-4)

Duvidas: [email protected]

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Informacoes

http://professor.ufabc.edu.br/~g.mota/courses/

Verificar o site com frequencia!

Listas ficarao disponıveis no site

TPI (4-0-4)

Duvidas: [email protected]

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Informacoes

http://professor.ufabc.edu.br/~g.mota/courses/

Verificar o site com frequencia!

Listas ficarao disponıveis no site

TPI (4-0-4)

Duvidas: [email protected]

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Sobre as aulas

Aulas serao dadas no quadro

Lembrarei alguns conceitos vistos em aulas passadas sempre quenecessario

Perguntas sao sempre bem-vindas! Nao fique sem entender algo porter deixado de fazer uma pergunta

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Pre-requisitos

O que e necessario saber para ir bem no curso?Matematica DiscretaProcessamento da InformacaoAlgoritmos e Estruturas de Dados

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Pre-requisitos

O que e necessario saber para ir bem no curso?Implicacoes logicasTecnicas de prova (direta, inducao, contrapositiva, contraexemplominimal, contradicao, construtiva, analise de casos, ...)Operacoes e conceitos sobre conjuntosCombinatoria basica

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Aula de hoje

Demonstracao / Prova

Teorema

Proposicao

Lema

Corolario

Tecnicas de provas

Exemplos de provas

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Aula de hoje

Demonstracao / Prova: Sequencia de afirmacoes precisas quegarantem que um dado resultado e verdadeiro.

Teorema: Uma afirmacao em que ha uma demonstracao para ela.

Proposicao: O mesmo que teorema, mas utilizado para resultadossimples.

Lema: Um resultado que e utilizado para provar resultados maiores.

Corolario: Um teorema que e consequencia de outro resultado.

A⇔ B: Para provar A⇔ B, dividimos a demonstracao em duaspartes. A primeira prova “a ida” (A⇒ B) e a segunda prova “avolta” (B ⇒ A).

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Aula de hoje

Demonstracao / Prova: Sequencia de afirmacoes precisas quegarantem que um dado resultado e verdadeiro.

Teorema: Uma afirmacao em que ha uma demonstracao para ela.

Proposicao: O mesmo que teorema, mas utilizado para resultadossimples.

Lema: Um resultado que e utilizado para provar resultados maiores.

Corolario: Um teorema que e consequencia de outro resultado.

A⇔ B: Para provar A⇔ B, dividimos a demonstracao em duaspartes. A primeira prova “a ida” (A⇒ B) e a segunda prova “avolta” (B ⇒ A).

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Aula de hoje

Demonstracao / Prova: Sequencia de afirmacoes precisas quegarantem que um dado resultado e verdadeiro.

Teorema: Uma afirmacao em que ha uma demonstracao para ela.

Proposicao: O mesmo que teorema, mas utilizado para resultadossimples.

Lema: Um resultado que e utilizado para provar resultados maiores.

Corolario: Um teorema que e consequencia de outro resultado.

A⇔ B: Para provar A⇔ B, dividimos a demonstracao em duaspartes. A primeira prova “a ida” (A⇒ B) e a segunda prova “avolta” (B ⇒ A).

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Aula de hoje

Demonstracao / Prova: Sequencia de afirmacoes precisas quegarantem que um dado resultado e verdadeiro.

Teorema: Uma afirmacao em que ha uma demonstracao para ela.

Proposicao: O mesmo que teorema, mas utilizado para resultadossimples.

Lema: Um resultado que e utilizado para provar resultados maiores.

Corolario: Um teorema que e consequencia de outro resultado.

A⇔ B: Para provar A⇔ B, dividimos a demonstracao em duaspartes. A primeira prova “a ida” (A⇒ B) e a segunda prova “avolta” (B ⇒ A).

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Aula de hoje

Demonstracao / Prova: Sequencia de afirmacoes precisas quegarantem que um dado resultado e verdadeiro.

Teorema: Uma afirmacao em que ha uma demonstracao para ela.

Proposicao: O mesmo que teorema, mas utilizado para resultadossimples.

Lema: Um resultado que e utilizado para provar resultados maiores.

Corolario: Um teorema que e consequencia de outro resultado.

A⇔ B: Para provar A⇔ B, dividimos a demonstracao em duaspartes. A primeira prova “a ida” (A⇒ B) e a segunda prova “avolta” (B ⇒ A).

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Aula de hoje

Demonstracao / Prova: Sequencia de afirmacoes precisas quegarantem que um dado resultado e verdadeiro.

Teorema: Uma afirmacao em que ha uma demonstracao para ela.

Proposicao: O mesmo que teorema, mas utilizado para resultadossimples.

Lema: Um resultado que e utilizado para provar resultados maiores.

Corolario: Um teorema que e consequencia de outro resultado.

A⇔ B: Para provar A⇔ B, dividimos a demonstracao em duaspartes. A primeira prova “a ida” (A⇒ B) e a segunda prova “avolta” (B ⇒ A).

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Metodos de provas

Direta: Usamos uma sequencia de deducoes ate que o resultado sejaprovado.

Contradicao: Supomos que o que se quer provar e falso e obtemosuma contradicao.

Contrapositiva: Para provar resultados do tipo A⇒ B. Supomosque B e falso e provamos que nesse caso A e falso.

Contra-exemplo minimal: Supomos que o resultado e falso econsideramos uma estrutura de menor “tamanho” possıvel em que oresultado e falso para essa estrutura. Feito isso, mostramos que existeuma estrutura menor ainda em que o resultado e falso, obtendo umacontradicao.

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Metodos de provas

Direta: Usamos uma sequencia de deducoes ate que o resultado sejaprovado.

Contradicao: Supomos que o que se quer provar e falso e obtemosuma contradicao.

Contrapositiva: Para provar resultados do tipo A⇒ B. Supomosque B e falso e provamos que nesse caso A e falso.

Contra-exemplo minimal: Supomos que o resultado e falso econsideramos uma estrutura de menor “tamanho” possıvel em que oresultado e falso para essa estrutura. Feito isso, mostramos que existeuma estrutura menor ainda em que o resultado e falso, obtendo umacontradicao.

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Metodos de provas

Direta: Usamos uma sequencia de deducoes ate que o resultado sejaprovado.

Contradicao: Supomos que o que se quer provar e falso e obtemosuma contradicao.

Contrapositiva: Para provar resultados do tipo A⇒ B. Supomosque B e falso e provamos que nesse caso A e falso.

Contra-exemplo minimal: Supomos que o resultado e falso econsideramos uma estrutura de menor “tamanho” possıvel em que oresultado e falso para essa estrutura. Feito isso, mostramos que existeuma estrutura menor ainda em que o resultado e falso, obtendo umacontradicao.

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Metodos de provas

Direta: Usamos uma sequencia de deducoes ate que o resultado sejaprovado.

Contradicao: Supomos que o que se quer provar e falso e obtemosuma contradicao.

Contrapositiva: Para provar resultados do tipo A⇒ B. Supomosque B e falso e provamos que nesse caso A e falso.

Contra-exemplo minimal: Supomos que o resultado e falso econsideramos uma estrutura de menor “tamanho” possıvel em que oresultado e falso para essa estrutura. Feito isso, mostramos que existeuma estrutura menor ainda em que o resultado e falso, obtendo umacontradicao.

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Metodos de provas

Inducao: Utilizado para provar que propriedades vinculadas aosnumeros naturais sao verdadeiras. Prova-se que o resultado e validopara n = 1, e prova-se que se o resultado e valido para1, 2, . . . , n − 1, entao o resultado e valido para n.

Construtiva: Para provar resultados de existencia de uma certaestrutura exibindo a estrutura desejada.

Probabilıstica: Para provar resultados de existencia de uma certaestrutura atraves de tecnicas probabilısticas. Apesar de garantir aexistencia da estrutura, nao mostra como construı-la.

Analise de casos: Uma certa informacao e particionada em todos oscasos possıveis, e cada um desses casos e demonstradoseparadamente.

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Metodos de provas

Inducao: Utilizado para provar que propriedades vinculadas aosnumeros naturais sao verdadeiras. Prova-se que o resultado e validopara n = 1, e prova-se que se o resultado e valido para1, 2, . . . , n − 1, entao o resultado e valido para n.

Construtiva: Para provar resultados de existencia de uma certaestrutura exibindo a estrutura desejada.

Probabilıstica: Para provar resultados de existencia de uma certaestrutura atraves de tecnicas probabilısticas. Apesar de garantir aexistencia da estrutura, nao mostra como construı-la.

Analise de casos: Uma certa informacao e particionada em todos oscasos possıveis, e cada um desses casos e demonstradoseparadamente.

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Metodos de provas

Inducao: Utilizado para provar que propriedades vinculadas aosnumeros naturais sao verdadeiras. Prova-se que o resultado e validopara n = 1, e prova-se que se o resultado e valido para1, 2, . . . , n − 1, entao o resultado e valido para n.

Construtiva: Para provar resultados de existencia de uma certaestrutura exibindo a estrutura desejada.

Probabilıstica: Para provar resultados de existencia de uma certaestrutura atraves de tecnicas probabilısticas. Apesar de garantir aexistencia da estrutura, nao mostra como construı-la.

Analise de casos: Uma certa informacao e particionada em todos oscasos possıveis, e cada um desses casos e demonstradoseparadamente.

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Metodos de provas

Inducao: Utilizado para provar que propriedades vinculadas aosnumeros naturais sao verdadeiras. Prova-se que o resultado e validopara n = 1, e prova-se que se o resultado e valido para1, 2, . . . , n − 1, entao o resultado e valido para n.

Construtiva: Para provar resultados de existencia de uma certaestrutura exibindo a estrutura desejada.

Probabilıstica: Para provar resultados de existencia de uma certaestrutura atraves de tecnicas probabilısticas. Apesar de garantir aexistencia da estrutura, nao mostra como construı-la.

Analise de casos: Uma certa informacao e particionada em todos oscasos possıveis, e cada um desses casos e demonstradoseparadamente.

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Provas: tudo muito claro e bem definido

Todos os conceitos devem estar claros

Nao deve haver ambiguidade nas definicoes e nos argumentos

Sempre se pergunte se cada argumento utilizado e valido

Teorema (Um exemplo)

Francisco tem o cabelo grande.

Problema: o que e ter cabelo grande?

Precisamos definir o termo “cabelo grande” de forma clara.

Como provar o teorema?

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Provas: tudo muito claro e bem definido

Todos os conceitos devem estar claros

Nao deve haver ambiguidade nas definicoes e nos argumentos

Sempre se pergunte se cada argumento utilizado e valido

Teorema (Um exemplo)

Francisco tem o cabelo grande.

Problema: o que e ter cabelo grande?

Precisamos definir o termo “cabelo grande” de forma clara.

Como provar o teorema?

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Provas: tudo muito claro e bem definido

Todos os conceitos devem estar claros

Nao deve haver ambiguidade nas definicoes e nos argumentos

Sempre se pergunte se cada argumento utilizado e valido

Teorema (Um exemplo)

Francisco tem o cabelo grande.

Problema: o que e ter cabelo grande?

Precisamos definir o termo “cabelo grande” de forma clara.

Como provar o teorema?

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Exemplo: Prova direta

Por simplicidade vamos considerar somente numeros m e n positivos noteorema a seguir.

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.

1 Suponha que m e n sao pares e positivos.

2 Entao existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Podemos escrever, portanto m + n = 2r + 2s = 2(r + s).

4 Logo, por definicao, m + n e par.

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Exemplo: Prova direta

Por simplicidade vamos considerar somente numeros m e n positivos noteorema a seguir.

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que m e n sao pares e positivos.

2 Entao existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Podemos escrever, portanto m + n = 2r + 2s = 2(r + s).

4 Logo, por definicao, m + n e par.

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Exemplo: Prova direta

Por simplicidade vamos considerar somente numeros m e n positivos noteorema a seguir.

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que m e n sao pares e positivos.

2 Entao existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Podemos escrever, portanto m + n = 2r + 2s = 2(r + s).

4 Logo, por definicao, m + n e par.

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Exemplo: Prova direta

Por simplicidade vamos considerar somente numeros m e n positivos noteorema a seguir.

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que m e n sao pares e positivos.

2 Entao existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Podemos escrever, portanto m + n = 2r + 2s = 2(r + s).

4 Logo, por definicao, m + n e par.

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Exemplo: Prova direta

Por simplicidade vamos considerar somente numeros m e n positivos noteorema a seguir.

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que m e n sao pares e positivos.

2 Entao existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Podemos escrever, portanto m + n = 2r + 2s = 2(r + s).

4 Logo, por definicao, m + n e par.

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Exemplo: Prova por contrapositiva

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.

1 Vamos provar por contrapositiva que se m + n e ımpar, entao m eımpar ou n e ımpar.

2 Suponha que m + n e ımpar.

3 Entao existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Se n e ımpar, entao o resultado vale.

5 Assuma que n e par.

6 Entao existe inteiro r tal que n = 2r .

7 Por (3), temos m = 2k + 1− n = 2k + 1− 2r = 2(k − r) + 1.

8 Como k − r e inteiro, entao concluımos que m e ımpar.

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Exemplo: Prova por contrapositiva

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Vamos provar por contrapositiva que se m + n e ımpar, entao m e

ımpar ou n e ımpar.

2 Suponha que m + n e ımpar.

3 Entao existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Se n e ımpar, entao o resultado vale.

5 Assuma que n e par.

6 Entao existe inteiro r tal que n = 2r .

7 Por (3), temos m = 2k + 1− n = 2k + 1− 2r = 2(k − r) + 1.

8 Como k − r e inteiro, entao concluımos que m e ımpar.

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Exemplo: Prova por contrapositiva

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Vamos provar por contrapositiva que se m + n e ımpar, entao m e

ımpar ou n e ımpar.

2 Suponha que m + n e ımpar.

3 Entao existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Se n e ımpar, entao o resultado vale.

5 Assuma que n e par.

6 Entao existe inteiro r tal que n = 2r .

7 Por (3), temos m = 2k + 1− n = 2k + 1− 2r = 2(k − r) + 1.

8 Como k − r e inteiro, entao concluımos que m e ımpar.

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Exemplo: Prova por contrapositiva

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Vamos provar por contrapositiva que se m + n e ımpar, entao m e

ımpar ou n e ımpar.

2 Suponha que m + n e ımpar.

3 Entao existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Se n e ımpar, entao o resultado vale.

5 Assuma que n e par.

6 Entao existe inteiro r tal que n = 2r .

7 Por (3), temos m = 2k + 1− n = 2k + 1− 2r = 2(k − r) + 1.

8 Como k − r e inteiro, entao concluımos que m e ımpar.

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Exemplo: Prova por contrapositiva

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Vamos provar por contrapositiva que se m + n e ımpar, entao m e

ımpar ou n e ımpar.

2 Suponha que m + n e ımpar.

3 Entao existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Se n e ımpar, entao o resultado vale.

5 Assuma que n e par.

6 Entao existe inteiro r tal que n = 2r .

7 Por (3), temos m = 2k + 1− n = 2k + 1− 2r = 2(k − r) + 1.

8 Como k − r e inteiro, entao concluımos que m e ımpar.

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Exemplo: Prova por contrapositiva

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Vamos provar por contrapositiva que se m + n e ımpar, entao m e

ımpar ou n e ımpar.

2 Suponha que m + n e ımpar.

3 Entao existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Se n e ımpar, entao o resultado vale.

5 Assuma que n e par.

6 Entao existe inteiro r tal que n = 2r .

7 Por (3), temos m = 2k + 1− n = 2k + 1− 2r = 2(k − r) + 1.

8 Como k − r e inteiro, entao concluımos que m e ımpar.

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Exemplo: Prova por contrapositiva

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Vamos provar por contrapositiva que se m + n e ımpar, entao m e

ımpar ou n e ımpar.

2 Suponha que m + n e ımpar.

3 Entao existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Se n e ımpar, entao o resultado vale.

5 Assuma que n e par.

6 Entao existe inteiro r tal que n = 2r .

7 Por (3), temos m = 2k + 1− n = 2k + 1− 2r = 2(k − r) + 1.

8 Como k − r e inteiro, entao concluımos que m e ımpar.

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Exemplo: Prova por contrapositiva

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Vamos provar por contrapositiva que se m + n e ımpar, entao m e

ımpar ou n e ımpar.

2 Suponha que m + n e ımpar.

3 Entao existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Se n e ımpar, entao o resultado vale.

5 Assuma que n e par.

6 Entao existe inteiro r tal que n = 2r .

7 Por (3), temos m = 2k + 1− n = 2k + 1− 2r = 2(k − r) + 1.

8 Como k − r e inteiro, entao concluımos que m e ımpar.

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Exemplo: Prova por contrapositiva

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Vamos provar por contrapositiva que se m + n e ımpar, entao m e

ımpar ou n e ımpar.

2 Suponha que m + n e ımpar.

3 Entao existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Se n e ımpar, entao o resultado vale.

5 Assuma que n e par.

6 Entao existe inteiro r tal que n = 2r .

7 Por (3), temos m = 2k + 1− n = 2k + 1− 2r = 2(k − r) + 1.

8 Como k − r e inteiro, entao concluımos que m e ımpar.

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Exemplo: Prova por contradicao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.

1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Por definicao, existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Tambem por definicao, existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Logo, 2(r + s) = 2r + 2s = m + n = 2k + 1.

5 Mas isso e uma contradicao, pois 2(r + s) e par e 2k + 1 e ımpar.

6 Portanto, como chegamos a uma contradicao, concluımos que m + ne par.

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Exemplo: Prova por contradicao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Por definicao, existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Tambem por definicao, existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Logo, 2(r + s) = 2r + 2s = m + n = 2k + 1.

5 Mas isso e uma contradicao, pois 2(r + s) e par e 2k + 1 e ımpar.

6 Portanto, como chegamos a uma contradicao, concluımos que m + ne par.

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Exemplo: Prova por contradicao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Por definicao, existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Tambem por definicao, existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Logo, 2(r + s) = 2r + 2s = m + n = 2k + 1.

5 Mas isso e uma contradicao, pois 2(r + s) e par e 2k + 1 e ımpar.

6 Portanto, como chegamos a uma contradicao, concluımos que m + ne par.

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Exemplo: Prova por contradicao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Por definicao, existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Tambem por definicao, existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Logo, 2(r + s) = 2r + 2s = m + n = 2k + 1.

5 Mas isso e uma contradicao, pois 2(r + s) e par e 2k + 1 e ımpar.

6 Portanto, como chegamos a uma contradicao, concluımos que m + ne par.

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Exemplo: Prova por contradicao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Por definicao, existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Tambem por definicao, existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Logo, 2(r + s) = 2r + 2s = m + n = 2k + 1.

5 Mas isso e uma contradicao, pois 2(r + s) e par e 2k + 1 e ımpar.

6 Portanto, como chegamos a uma contradicao, concluımos que m + ne par.

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Exemplo: Prova por contradicao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Por definicao, existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Tambem por definicao, existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Logo, 2(r + s) = 2r + 2s = m + n = 2k + 1.

5 Mas isso e uma contradicao, pois 2(r + s) e par e 2k + 1 e ımpar.

6 Portanto, como chegamos a uma contradicao, concluımos que m + ne par.

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Exemplo: Prova por contradicao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Por definicao, existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

3 Tambem por definicao, existe inteiro k tal que m + n = 2k + 1.

4 Logo, 2(r + s) = 2r + 2s = m + n = 2k + 1.

5 Mas isso e uma contradicao, pois 2(r + s) e par e 2k + 1 e ımpar.

6 Portanto, como chegamos a uma contradicao, concluımos que m + ne par.

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Exemplo: Prova por contra-exemplo minimal

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.

1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Dentre todos os m e n para os quais vale (1), sejam x e y aquelescom menor soma x + y (e ımpar).

3 Existe inteiro k tal que x + y = 2k + 1.

4 Fazendo x ′ = x − 2, temos quex ′ + y = x − 2 + y = 2k + 1− 2 = 2(k − 1) + 1

5 Entao x ′ e y formam um par de numeros pares positivos tal quex ′ + y e ımpar.

6 Como x ′ < x , temos uma contradicao com (2).

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Exemplo: Prova por contra-exemplo minimal

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Dentre todos os m e n para os quais vale (1), sejam x e y aquelescom menor soma x + y (e ımpar).

3 Existe inteiro k tal que x + y = 2k + 1.

4 Fazendo x ′ = x − 2, temos quex ′ + y = x − 2 + y = 2k + 1− 2 = 2(k − 1) + 1

5 Entao x ′ e y formam um par de numeros pares positivos tal quex ′ + y e ımpar.

6 Como x ′ < x , temos uma contradicao com (2).

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Exemplo: Prova por contra-exemplo minimal

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Dentre todos os m e n para os quais vale (1), sejam x e y aquelescom menor soma x + y (e ımpar).

3 Existe inteiro k tal que x + y = 2k + 1.

4 Fazendo x ′ = x − 2, temos quex ′ + y = x − 2 + y = 2k + 1− 2 = 2(k − 1) + 1

5 Entao x ′ e y formam um par de numeros pares positivos tal quex ′ + y e ımpar.

6 Como x ′ < x , temos uma contradicao com (2).

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Exemplo: Prova por contra-exemplo minimal

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Dentre todos os m e n para os quais vale (1), sejam x e y aquelescom menor soma x + y (e ımpar).

3 Existe inteiro k tal que x + y = 2k + 1.

4 Fazendo x ′ = x − 2, temos quex ′ + y = x − 2 + y = 2k + 1− 2 = 2(k − 1) + 1

5 Entao x ′ e y formam um par de numeros pares positivos tal quex ′ + y e ımpar.

6 Como x ′ < x , temos uma contradicao com (2).

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Exemplo: Prova por contra-exemplo minimal

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Dentre todos os m e n para os quais vale (1), sejam x e y aquelescom menor soma x + y (e ımpar).

3 Existe inteiro k tal que x + y = 2k + 1.

4 Fazendo x ′ = x − 2, temos quex ′ + y = x − 2 + y = 2k + 1− 2 = 2(k − 1) + 1

5 Entao x ′ e y formam um par de numeros pares positivos tal quex ′ + y e ımpar.

6 Como x ′ < x , temos uma contradicao com (2).

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Exemplo: Prova por contra-exemplo minimal

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Dentre todos os m e n para os quais vale (1), sejam x e y aquelescom menor soma x + y (e ımpar).

3 Existe inteiro k tal que x + y = 2k + 1.

4 Fazendo x ′ = x − 2, temos quex ′ + y = x − 2 + y = 2k + 1− 2 = 2(k − 1) + 1

5 Entao x ′ e y formam um par de numeros pares positivos tal quex ′ + y e ımpar.

6 Como x ′ < x , temos uma contradicao com (2).

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Exemplo: Prova por contra-exemplo minimal

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Suponha que existem m e n pares e positivos tal que m + n e ımpar.

2 Dentre todos os m e n para os quais vale (1), sejam x e y aquelescom menor soma x + y (e ımpar).

3 Existe inteiro k tal que x + y = 2k + 1.

4 Fazendo x ′ = x − 2, temos quex ′ + y = x − 2 + y = 2k + 1− 2 = 2(k − 1) + 1

5 Entao x ′ e y formam um par de numeros pares positivos tal quex ′ + y e ımpar.

6 Como x ′ < x , temos uma contradicao com (2).

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.

1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k .Portanto n + m = n + 2r = n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k.Portanto n + m = n + 2r

= n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k.Portanto n + m = n + 2r

= n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k.Portanto n + m = n + 2r

= n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .

5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k .Portanto n + m = n + 2r

= n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k.Portanto n + m = n + 2r

= n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.

Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k.Portanto n + m = n + 2r

= n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.

Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k.Portanto n + m = n + 2r

= n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k .

Portanto n + m = n + 2r

= n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k .Portanto n + m = n + 2r

= n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).

Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k .Portanto n + m = n + 2r

= n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).

Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k .Portanto n + m = n + 2r = n + 2(r − 1) + 2

= 2k + 2 = 2(k + 1).

Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k .Portanto n + m = n + 2r = n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2

= 2(k + 1).

Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k .Portanto n + m = n + 2r = n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).

Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por inducao

Teorema

Se m e n sao numeros pares positivos, entao m + n e par.

Demonstracao.1 Sejam m e n pares. Existem inteiros r e s tais que m = 2r e n = 2s.

2 Vamos provar por inducao em r que m + n e par.

3 Base: r = 1. Temos m = 2. Assim, m + n = 2 + 2s = 2(s + 1) e par.

4 Hipotese: Suponha m + n par, onde m = 2r ′, para 1 ≤ r ′ < r .5 Passo indutivo: seja m = 2r , com r > 1.

Note que m = 2r = 2r − 2 + 2 = 2(r − 1) + 2.Por hipotese de inducao, n + 2(r − 1) e par.Entao n + 2(r − 1) = 2k para algum inteiro k .Portanto n + m = n + 2r = n + 2(r − 1) + 2 = 2k + 2 = 2(k + 1).Logo, n + m e par.

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Exemplo: Prova por analise de casos

Teorema

Se p e um numero primo maior que 3, entao p2 − 1 e divisıvel por 3.

Demonstracao.

Temos tres casos a considerar, dependendo do resto da divisao de p por 3:

1 Resto 0. Entao p = 3k, o que nao e possıvel pois p nao seria primo.

2 Resto 1. Entao p = 3k + 1 ep2 − 1 = (3k + 1)2 − 1 = 9k2 + 6k = 3(3k2 + 2k) e de fato divisıvelpor 3.

3 Resto 2. Entao p = 3k + 2 ep2 − 1 = 9k2 + 12k + 3 = 3(3k2 + 4k + 1) e de fato divisıvel por 3.

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Exemplo: Prova por analise de casos

Teorema

Se p e um numero primo maior que 3, entao p2 − 1 e divisıvel por 3.

Demonstracao.

Temos tres casos a considerar, dependendo do resto da divisao de p por 3:

1 Resto 0. Entao p = 3k, o que nao e possıvel pois p nao seria primo.

2 Resto 1. Entao p = 3k + 1 ep2 − 1 = (3k + 1)2 − 1 = 9k2 + 6k = 3(3k2 + 2k) e de fato divisıvelpor 3.

3 Resto 2. Entao p = 3k + 2 ep2 − 1 = 9k2 + 12k + 3 = 3(3k2 + 4k + 1) e de fato divisıvel por 3.

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Exemplo: Prova por analise de casos

Teorema

Se p e um numero primo maior que 3, entao p2 − 1 e divisıvel por 3.

Demonstracao.

Temos tres casos a considerar, dependendo do resto da divisao de p por 3:

1 Resto 0. Entao p = 3k, o que nao e possıvel pois p nao seria primo.

2 Resto 1. Entao p = 3k + 1 ep2 − 1 = (3k + 1)2 − 1 = 9k2 + 6k = 3(3k2 + 2k) e de fato divisıvelpor 3.

3 Resto 2. Entao p = 3k + 2 ep2 − 1 = 9k2 + 12k + 3 = 3(3k2 + 4k + 1) e de fato divisıvel por 3.

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Exemplo: Prova por analise de casos

Teorema

Se p e um numero primo maior que 3, entao p2 − 1 e divisıvel por 3.

Demonstracao.

Temos tres casos a considerar, dependendo do resto da divisao de p por 3:

1 Resto 0. Entao p = 3k, o que nao e possıvel pois p nao seria primo.

2 Resto 1. Entao p = 3k + 1 ep2 − 1 = (3k + 1)2 − 1 = 9k2 + 6k = 3(3k2 + 2k) e de fato divisıvelpor 3.

3 Resto 2. Entao p = 3k + 2 ep2 − 1 = 9k2 + 12k + 3 = 3(3k2 + 4k + 1) e de fato divisıvel por 3.

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Exemplo: Prova por analise de casos

Teorema

Se p e um numero primo maior que 3, entao p2 − 1 e divisıvel por 3.

Demonstracao.

Temos tres casos a considerar, dependendo do resto da divisao de p por 3:

1 Resto 0. Entao p = 3k, o que nao e possıvel pois p nao seria primo.

2 Resto 1. Entao p = 3k + 1 ep2 − 1 = (3k + 1)2 − 1 = 9k2 + 6k = 3(3k2 + 2k) e de fato divisıvelpor 3.

3 Resto 2. Entao p = 3k + 2 ep2 − 1 = 9k2 + 12k + 3 = 3(3k2 + 4k + 1) e de fato divisıvel por 3.

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Exemplo: Prova por construcao

Teorema

Dado um grafo com 5 vertices contendo arestas entre todos os pares devertices, existe uma forma de colorir as arestas desse grafo com duas coresde modo que nao existem triangulos monocromaticos.

Demonstracao.

O grafo a seguir satisfaz a afirmacao.

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Exemplo: Prova por construcao

Teorema

Dado um grafo com 5 vertices contendo arestas entre todos os pares devertices, existe uma forma de colorir as arestas desse grafo com duas coresde modo que nao existem triangulos monocromaticos.

Demonstracao.

O grafo a seguir satisfaz a afirmacao.

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Ida: Se m e n sao ımpares, entao mn e ımpar.

1 Suponha que m e n sao ımpares.

2 Entao existem inteiros r e s tais que m = 2r + 1 e n = 2s + 1.

3 Assim,mn = (2r + 1)(2s + 1) = 4rs + 2r + 2s + 1 = 2(2rs + r + s) + 1, quee ımpar.

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Ida: Se m e n sao ımpares, entao mn e ımpar.

1 Suponha que m e n sao ımpares.

2 Entao existem inteiros r e s tais que m = 2r + 1 e n = 2s + 1.

3 Assim,mn = (2r + 1)(2s + 1) = 4rs + 2r + 2s + 1 = 2(2rs + r + s) + 1, quee ımpar.

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Ida: Se m e n sao ımpares, entao mn e ımpar.

1 Suponha que m e n sao ımpares.

2 Entao existem inteiros r e s tais que m = 2r + 1 e n = 2s + 1.

3 Assim,mn = (2r + 1)(2s + 1) = 4rs + 2r + 2s + 1 = 2(2rs + r + s) + 1, quee ımpar.

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Ida: Se m e n sao ımpares, entao mn e ımpar.

1 Suponha que m e n sao ımpares.

2 Entao existem inteiros r e s tais que m = 2r + 1 e n = 2s + 1.

3 Assim,mn = (2r + 1)(2s + 1) = 4rs + 2r + 2s + 1 = 2(2rs + r + s) + 1, quee ımpar.

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Ida: Se m e n sao ımpares, entao mn e ımpar.

1 Suponha que m e n sao ımpares.

2 Entao existem inteiros r e s tais que m = 2r + 1 e n = 2s + 1.

3 Assim,mn = (2r + 1)(2s + 1) = 4rs + 2r + 2s + 1 = 2(2rs + r + s) + 1, quee ımpar.

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Volta: Se mn e ımpar, entao m e n sao ımpares.

1 Provaremos por contrapositiva que se m ou n sao pares, entao mn epar.

1 Se m e par, entao existe inteiro r tal que m = 2r .

Entao mn = (2r)n = 2(rn) e par (pois rn e inteiro).

2 Se n e par, entao existe inteiro s tal que n = 2s.

Entao mn = m(2s) = 2(ms) e par (pois ms e inteiro).

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Volta: Se mn e ımpar, entao m e n sao ımpares.

1 Provaremos por contrapositiva que se m ou n sao pares, entao mn epar.

1 Se m e par, entao existe inteiro r tal que m = 2r .

Entao mn = (2r)n = 2(rn) e par (pois rn e inteiro).

2 Se n e par, entao existe inteiro s tal que n = 2s.

Entao mn = m(2s) = 2(ms) e par (pois ms e inteiro).

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Volta: Se mn e ımpar, entao m e n sao ımpares.

1 Provaremos por contrapositiva que se m ou n sao pares, entao mn epar.

1 Se m e par, entao existe inteiro r tal que m = 2r .

Entao mn = (2r)n = 2(rn) e par (pois rn e inteiro).

2 Se n e par, entao existe inteiro s tal que n = 2s.

Entao mn = m(2s) = 2(ms) e par (pois ms e inteiro).

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Volta: Se mn e ımpar, entao m e n sao ımpares.

1 Provaremos por contrapositiva que se m ou n sao pares, entao mn epar.

1 Se m e par, entao existe inteiro r tal que m = 2r .

Entao mn = (2r)n = 2(rn) e par (pois rn e inteiro).

2 Se n e par, entao existe inteiro s tal que n = 2s.

Entao mn = m(2s) = 2(ms) e par (pois ms e inteiro).

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Volta: Se mn e ımpar, entao m e n sao ımpares.

1 Provaremos por contrapositiva que se m ou n sao pares, entao mn epar.

1 Se m e par, entao existe inteiro r tal que m = 2r .

Entao mn = (2r)n = 2(rn) e par (pois rn e inteiro).

2 Se n e par, entao existe inteiro s tal que n = 2s.

Entao mn = m(2s) = 2(ms) e par (pois ms e inteiro).

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Exemplo: Prova“se e somente se”

Teorema

Os inteiros m e n sao ambos ımpares se, e somente se, mn e ımpar.

Demonstracao.Volta: Se mn e ımpar, entao m e n sao ımpares.

1 Provaremos por contrapositiva que se m ou n sao pares, entao mn epar.

1 Se m e par, entao existe inteiro r tal que m = 2r .

Entao mn = (2r)n = 2(rn) e par (pois rn e inteiro).

2 Se n e par, entao existe inteiro s tal que n = 2s.

Entao mn = m(2s) = 2(ms) e par (pois ms e inteiro).

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Mais inducao

Se n ∈ N, entao n2 − n + 41 e primo

Falso! Vale para n = 1, 2, . . . , 40 mas 412 − 41 + 41 = 412, que nao eprimo.

Se n e inteiro positivo, entao 991n2 + 1 nao e quadrado perfeito

Falso! O menor valor de n para o qual 991n2 + 1 e um quadradoperfeito e

x = 12055735790331359447442538767

A soma dos n primeiros numeros ımpares positivos e n2?

Note que 1 = 12, 1 + 3 = 22, 1 + 3 + 5 = 32, 1 + 3 + 5 + 7 = 42 e1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 52, mas e possıvel que seja apenas umacoincidencia.

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Mais inducao

Se n ∈ N, entao n2 − n + 41 e primo

Falso! Vale para n = 1, 2, . . . , 40 mas 412 − 41 + 41 = 412, que nao eprimo.

Se n e inteiro positivo, entao 991n2 + 1 nao e quadrado perfeito

Falso! O menor valor de n para o qual 991n2 + 1 e um quadradoperfeito e

x = 12055735790331359447442538767

A soma dos n primeiros numeros ımpares positivos e n2?

Note que 1 = 12, 1 + 3 = 22, 1 + 3 + 5 = 32, 1 + 3 + 5 + 7 = 42 e1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 52, mas e possıvel que seja apenas umacoincidencia.

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Mais inducao

Se n ∈ N, entao n2 − n + 41 e primo

Falso! Vale para n = 1, 2, . . . , 40

mas 412 − 41 + 41 = 412, que nao eprimo.

Se n e inteiro positivo, entao 991n2 + 1 nao e quadrado perfeito

Falso! O menor valor de n para o qual 991n2 + 1 e um quadradoperfeito e

x = 12055735790331359447442538767

A soma dos n primeiros numeros ımpares positivos e n2?

Note que 1 = 12, 1 + 3 = 22, 1 + 3 + 5 = 32, 1 + 3 + 5 + 7 = 42 e1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 52, mas e possıvel que seja apenas umacoincidencia.

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Mais inducao

Se n ∈ N, entao n2 − n + 41 e primo

Falso! Vale para n = 1, 2, . . . , 40

mas 412 − 41 + 41 = 412, que nao eprimo.

Se n e inteiro positivo, entao 991n2 + 1 nao e quadrado perfeito

Falso! O menor valor de n para o qual 991n2 + 1 e um quadradoperfeito e

x = 12055735790331359447442538767

A soma dos n primeiros numeros ımpares positivos e n2?

Note que 1 = 12, 1 + 3 = 22, 1 + 3 + 5 = 32, 1 + 3 + 5 + 7 = 42 e1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 52, mas e possıvel que seja apenas umacoincidencia.

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Mais inducao

Se n ∈ N, entao n2 − n + 41 e primo

Falso! Vale para n = 1, 2, . . . , 40 mas 412 − 41 + 41 = 412, que nao eprimo.

Se n e inteiro positivo, entao 991n2 + 1 nao e quadrado perfeito

Falso! O menor valor de n para o qual 991n2 + 1 e um quadradoperfeito e

x = 12055735790331359447442538767

A soma dos n primeiros numeros ımpares positivos e n2?

Note que 1 = 12, 1 + 3 = 22, 1 + 3 + 5 = 32, 1 + 3 + 5 + 7 = 42 e1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 52, mas e possıvel que seja apenas umacoincidencia.

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Mais inducao

Se n ∈ N, entao n2 − n + 41 e primo

Falso! Vale para n = 1, 2, . . . , 40 mas 412 − 41 + 41 = 412, que nao eprimo.

Se n e inteiro positivo, entao 991n2 + 1 nao e quadrado perfeito

Falso! O menor valor de n para o qual 991n2 + 1 e um quadradoperfeito e

x = 12055735790331359447442538767

A soma dos n primeiros numeros ımpares positivos e n2?

Note que 1 = 12, 1 + 3 = 22, 1 + 3 + 5 = 32, 1 + 3 + 5 + 7 = 42 e1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 52, mas e possıvel que seja apenas umacoincidencia.

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Mais inducao

Se n ∈ N, entao n2 − n + 41 e primo

Falso! Vale para n = 1, 2, . . . , 40 mas 412 − 41 + 41 = 412, que nao eprimo.

Se n e inteiro positivo, entao 991n2 + 1 nao e quadrado perfeito

Falso! O menor valor de n para o qual 991n2 + 1 e um quadradoperfeito e

x = 12055735790331359447442538767

A soma dos n primeiros numeros ımpares positivos e n2?

Note que 1 = 12, 1 + 3 = 22, 1 + 3 + 5 = 32, 1 + 3 + 5 + 7 = 42 e1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 52, mas e possıvel que seja apenas umacoincidencia.

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Mais inducao

Se n ∈ N, entao n2 − n + 41 e primo

Falso! Vale para n = 1, 2, . . . , 40 mas 412 − 41 + 41 = 412, que nao eprimo.

Se n e inteiro positivo, entao 991n2 + 1 nao e quadrado perfeito

Falso! O menor valor de n para o qual 991n2 + 1 e um quadradoperfeito e

x = 12055735790331359447442538767

A soma dos n primeiros numeros ımpares positivos e n2?

Note que 1 = 12, 1 + 3 = 22, 1 + 3 + 5 = 32, 1 + 3 + 5 + 7 = 42 e1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 52, mas e possıvel que seja apenas umacoincidencia.

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Mais inducao

Se n ∈ N, entao n2 − n + 41 e primo

Falso! Vale para n = 1, 2, . . . , 40 mas 412 − 41 + 41 = 412, que nao eprimo.

Se n e inteiro positivo, entao 991n2 + 1 nao e quadrado perfeito

Falso! O menor valor de n para o qual 991n2 + 1 e um quadradoperfeito e

x = 12055735790331359447442538767

A soma dos n primeiros numeros ımpares positivos e n2?

Note que 1 = 12, 1 + 3 = 22, 1 + 3 + 5 = 32, 1 + 3 + 5 + 7 = 42 e1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 52, mas e possıvel que seja apenas umacoincidencia.

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Mais uma prova por inducao

Teorema

A soma dos n primeiros ımpares positivos e n2.

Demonstracao.

Vamos provar por inducao em n.

Base: quando n = 1, o primeiro natural ımpar e 1, que e igual a 12.

Hipotese: a soma dos k primeiros naturais ımpares e k2, paraqualquer 1 ≤ k < n.

Passo: vamos verificar se a soma dos n primeiros naturais ımpares(1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1)) e n2.

Note que 1 + 3 + 5 + . . .+ (2n− 3) = (n− 1)2, por hipotese de inducao.Entao

1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1) = (n − 1)2 + (2n − 1)= n2 − 2n + 1 + 2n − 1 = n2

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Mais uma prova por inducao

Teorema

A soma dos n primeiros ımpares positivos e n2.

Demonstracao.

Vamos provar por inducao em n.

Base: quando n = 1, o primeiro natural ımpar e 1, que e igual a 12.

Hipotese: a soma dos k primeiros naturais ımpares e k2, paraqualquer 1 ≤ k < n.

Passo: vamos verificar se a soma dos n primeiros naturais ımpares(1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1)) e n2.

Note que 1 + 3 + 5 + . . .+ (2n− 3) = (n− 1)2, por hipotese de inducao.Entao

1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1) = (n − 1)2 + (2n − 1)= n2 − 2n + 1 + 2n − 1 = n2

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Mais uma prova por inducao

Teorema

A soma dos n primeiros ımpares positivos e n2.

Demonstracao.

Vamos provar por inducao em n.

Base: quando n = 1, o primeiro natural ımpar e 1, que e igual a 12.

Hipotese: a soma dos k primeiros naturais ımpares e k2, paraqualquer 1 ≤ k < n.

Passo: vamos verificar se a soma dos n primeiros naturais ımpares(1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1)) e n2.

Note que 1 + 3 + 5 + . . .+ (2n− 3) = (n− 1)2, por hipotese de inducao.Entao

1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1) = (n − 1)2 + (2n − 1)= n2 − 2n + 1 + 2n − 1 = n2

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Mais uma prova por inducao

Teorema

A soma dos n primeiros ımpares positivos e n2.

Demonstracao.

Vamos provar por inducao em n.

Base: quando n = 1, o primeiro natural ımpar e 1, que e igual a 12.

Hipotese: a soma dos k primeiros naturais ımpares e k2, paraqualquer 1 ≤ k < n.

Passo: vamos verificar se a soma dos n primeiros naturais ımpares(1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1)) e n2.

Note que 1 + 3 + 5 + . . .+ (2n− 3) = (n− 1)2, por hipotese de inducao.Entao

1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1) = (n − 1)2 + (2n − 1)= n2 − 2n + 1 + 2n − 1 = n2

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Teorema

A soma dos n primeiros ımpares positivos e n2.

Demonstracao.

Vamos provar por inducao em n.

Base: quando n = 1, o primeiro natural ımpar e 1, que e igual a 12.

Hipotese: a soma dos k primeiros naturais ımpares e k2, paraqualquer 1 ≤ k < n.

Passo: vamos verificar se a soma dos n primeiros naturais ımpares(1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1)) e n2.

Note que 1 + 3 + 5 + . . .+ (2n− 3) = (n− 1)2, por hipotese de inducao.Entao

1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1) = (n − 1)2 + (2n − 1)= n2 − 2n + 1 + 2n − 1 = n2

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Mais uma prova por inducao

Teorema

A soma dos n primeiros ımpares positivos e n2.

Demonstracao.

Vamos provar por inducao em n.

Base: quando n = 1, o primeiro natural ımpar e 1, que e igual a 12.

Hipotese: a soma dos k primeiros naturais ımpares e k2, paraqualquer 1 ≤ k < n.

Passo: vamos verificar se a soma dos n primeiros naturais ımpares(1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1)) e n2.

Note que 1 + 3 + 5 + . . .+ (2n− 3) = (n− 1)2, por hipotese de inducao.

Entao

1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1) = (n − 1)2 + (2n − 1)= n2 − 2n + 1 + 2n − 1 = n2

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Mais uma prova por inducao

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A soma dos n primeiros ımpares positivos e n2.

Demonstracao.

Vamos provar por inducao em n.

Base: quando n = 1, o primeiro natural ımpar e 1, que e igual a 12.

Hipotese: a soma dos k primeiros naturais ımpares e k2, paraqualquer 1 ≤ k < n.

Passo: vamos verificar se a soma dos n primeiros naturais ımpares(1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1)) e n2.

Note que 1 + 3 + 5 + . . .+ (2n− 3) = (n− 1)2, por hipotese de inducao.Entao

1 + 3 + 5 + . . . + (2n − 3) + (2n − 1) = (n − 1)2 + (2n − 1)= n2 − 2n + 1 + 2n − 1 = n2

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