Praça Padre Nelson José...

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DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: William Marinho de Faria ............... (l1) 5594-1866 [email protected] Vice-Presidente: José Manoel Lopes Filho .......... (14) 3223-3399 [email protected]ário: Lásaro A. Pereira dos Santos .......... (11) 3228-9988 [email protected]: José Maria Martarelli ..................... (11) 2726-7758 [email protected] Espiritual: Pe. Edvaldo Rosa de Mendonça . (11) 3228-9988 [email protected]

CONSELHO FISCAL - TITULARESAdemir Vietri Romano ......................................... (l1) [email protected] Marcos de Souza .................................................. (11) [email protected]

CONSELHO FISCAL - SUPLENTESLuiz Carlos Cachoeira ......................................... (11) [email protected]ão Costa Pinto .................................................. (11) [email protected]

REGIONAIS Ibicaré : André Mardula Filho ............................... (49) 3522-0840São Paulo: Marcos de Souza .................................. (11) 3228-5967Campinas: Jercy Maccari ...................................... (19) 3871-4906Curitiba: Marco Rossoni Filho ............................. (41) 3253-7135Pirassununga: Renato Pavão .............................. (19) 356l-605lBauru : Gino Crês ........................................ ....... (14) 3236-1259Itapetininga: Sílvio Munhoz Pires ........................ (15) 3272-2145S. José dos Campos: Natanael Ribeiro de Campos ... (12) 99183-3915Itajubá: José Célio da Silva ................................ (35) 99986-2275

DIAGRAMAÇÃOMarcelo Silva Calixto ....................................... (11) [email protected]

REDATORES DESTA EDIÇÃO

EASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS MSCRua Guaporé, 443 Sala 1 - Ponte Pequena

São Paulo - CEP: 01109-030 Tel: (11) 3228-9988

Antonio Valmor Junkes, Cláudio Carlos de Oliveira, Fran-cisco Osvaldo Corrêa, João Baptista Gomes, João Costa Pinto, Vanderlei dos Reis Ribeiro e os articulistas padres e religiosos identifi cados na Seção Notícias da Província de São Paulo.

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Dados BancáriosCNPJ/MF no. 50.857.762/0001-87

Banco Bradesco S.A. - Agência 2363-9 Conta corrente no. 25.700-1

CONTEÚDO DO BOLETIMO Redator é o único responsável pelo conteúdo

de sua matéria, pelo formato redacional e por eventual opinião manifestada.

Palavra do Leitorá ex-alunos que contribui-ram e con nuam contri-

buindo com o nosso Bole m Informa vo-Inter-Ex, enviando textos, crônicas, ar gos, poe-sias, reminiscências e temas dos tempos de seminário. O que foi escrito, está coberto pela poei-ra do esquecimento. E o que é uma boa no cia é que há um trabalho de digitalização sendo feito aos pou-cos. No site www.exmsc.com já há um certo número de exemplares em formato digital.

Desconheço se há colegas que releem bole ns já pu-blicados que eles mantêm guardados em suas casas, se é que isso é verdade. Ninguém comentou isso comigo. Posso assegurar que é um tesouro escondido. E con -nuam sendo poucos os que escrevem para o Inter-Ex e durante alguns anos foram quase sempre os mesmos. Todos certamente são gratos a esses generosos colegas. Parabéns a esses poucos escritores, cujos nomes prefi ro não mencionar, por receio de esquecer alguém.

Claro que seria benéfi co à Associação e a todos os co-legas, se muitos outros ex-alunos também fi zessem um esforço de memória tentando, relatar fatos acontecidos em seu tempo, em Pira, em Itajubá e em Ibicaré, nos idos de 1940 até 1970, aproximadamente, e nos tempos mais recentes, dos quais quase nenhum registro ou evento foi descrito ou encontrado, acho que nenhum mesmo. Nem sobre os mestres dessa época.

Não é preciso ser um escritor. Poucas linhas e uma estória despretenciosa. É o caso, por exemplo, da poesia do Gino Crês no úl mo bole m (137-pág. 8) e o Susto na Pessoa Errada narrado pelo Cláudio Carlos, no presente bole m (138).

Notei que raros são os comentários sobre a atuação dos padres holandeses e brasileiros, professores ou não, que marcaram nossas vidas em nossa adolescência e juventude. Os Irmãos leigos, principalmente os holan-deses, eram vistos com simpa a, entre eles os irmãos João, enfermeiro, Forgeron, cozinheiro e auxiliares no acompanhamento dos alunos, em especial o Irmão Chi-co (Strackx), com seu famoso cachimbo, e em Ibicaré o Irmão Cornélio.

Os tempos mudaram rapidamente desde quando ingressamos no seminário. A Europa mudou, o mundo todo mudou.

Os seminários, idealizados pelo Concílio de Trento (1546-1563) foram sendo ajustados aos novos tempos, par cularmente a par r do Concílio Va cano II (1962 a 1965), que repaginou a face da Igreja.

João Costa Pinto

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padre Nelson José Sigrist, nasceu em 9 de março de 1926, no bairro de Helvécia, município de Campi-

nas - São Paulo. Ainda menino sen u a vocação para o sacerdócio. Sendo fi lho de uma família profundamente religiosa, seus pais não veram dúvida em matricular seu fi lho no Seminário de Pirassununga - São Paulo. Logo no início o menino já demonstrou suas qualidades de caráter e de espírito. Aluno brilhante por suas capacida-des intelectuais e morais. Concluiu o curso sem maiores difi culdades, apesar de ter do uma doença grave. Fe-lismente depois de uma longa recuperação, sua saúde melhorou. Terminando o curso ginasial, ingressou na Congregação dos Missionários do Sagrado Coração, de-pois de um ano de provação e estágio em Itape ninga - São Paulo. Começou seus estudos fi losófi cos e teológicos em São Paulo na Vila Formosa, em 1945, para receber o sacerdócio no dia 23 de setembro de 1950. Nomeado professor de fi losofi a por causa de suas qualidades inte-lectuais, logo passou a lecionar também a teologia, lecio-nou até 1968. Então fi cou liberado para o trabalho, que começou já de sua ordenação sacerdotal, a assistência religiosa para o povo que vinha se estabelecendo nas re-dondezas do Seminário. Quando em 1945, o Seminário de Vila Formosa abriu suas portas para o estudante Nel-son Segrist, ao redor do Seminário tudo era deserto. No decorrer dos anos foram fundados os bairros Guarani, Nova York, Aricanduva, Vila Antonieta, Vila Rica e Jardim Aricanduva, as ruas não nham nome, não nha igre-jas ou capelas. No entanto, Padre Nelson sabia tudo a respeito destas vilas, pois era por assim dizer o primeiro Apóstolo desta região. A população se destacava por sua pobreza e por sua vontade de trabalhar. Sob a prudente e sábia orientação, os bairros logo compe am entre si. Em todos eles ergueram-se capelas e igrejas: modestas, mas provas indubitáveis de espírito religioso da popu-

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lação. Aos poucos o Padre Nelson teve que limitar-se a determinada área desta região, visto que o trabalho para atender todos os moradores era muito. Diversas paró-quias foram erigidas e padre Nelson tornou-se vigário da Vila Antonieta, encarregado também da paróquia da Sa-grada Face no jardim Aricanduva. Estabeleceu residência na Vila Antonieta. E nesta função faleceu. No dia 6 de março de 1971, quando transitava na velha Estrada de Itaquera, sua perua foi derrubada por um caminhão que com alta velocidade desceu a ladeira. Faleceu em 1971. (Texto que consta do processo do Arquivo Histórico)

O nome da rua foi ofi cializado pelo decreto municipal no. 12.142, de 1975.

Colaboração de João Costa Pinto

Padre Nelson Sigrist, Padre Rademaker e Padre Xavier Peres

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CAMPO SANTOFrancisco Osvaldo Corrêa (1975-0000)

Para melhor conhecermos nossa história,Caminhemos também pelo cemitério,

Campo Santo que esconde muita glória,Mesmo com gélido ar de necrotério.

Lá descansam os nossos grandes heróis,Adormecem também muitos anônimos.

Uns foram cobertos com simples lençóis,Outros se despediram com muitos mimos.

No circuito do ouro, em São João Del Rei,Repousa o estadista Tancredo Neves,

Mas em Itajubá já verifiquei,Que nestas montanhas sem neves,

Lhes garanto, recepcionados estão,Os imortais Wenceslau e Teodomiro,Que com bravura honraram a Nação,Com trabalho e exemplos que admiro.

Nota da RedaçãoEm complemento à contribuição do ex-aluno Francisco Osvaldo Corrêa, a Redação inseriu, as biografi as suscintas dos imortais Wenceslau e Teodomiro.

asceu em Itajubá-MG em 1883. Fez seus estudos ini-

ciais em Barbacena-MG e em Belo Horizonte. Transferindo-se para São Paulo, bacharelou-se, em 1906, em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Di-reito desse estado. De volta a Minas, tornou-se industrial e exerceu o magistério e a advo-cacia. Ingressou na carreira po-

lí ca como vereador e presidente da Câmara Municipal de Itajubá. Em 1913, ajudou a fundar o ginásio, a escola normal e o Ins tuto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá, posteriormente transformado na Escola de Engenharia Federal do município.

Foi deputado federal por Minas Gerais de 1903 a 1908. Membro da Legião Liberal Mineira, por ocasião da Revolução Cons tucionalista de 1932, viajou para São Paulo, levando a garan a de que 70% dos polí cos mi-neiros eram favoráveis àquele movimento, inclusive Ar-tur Bernardes, que veio a ser presidente da República de 1922 a 1926. Com a derrota da insurreição paulista, foi deportado para Lisboa por Getúlio Vargas, em novem-

bro de 1932, junto com outros revolucionários. Voltou ao Brasil, graças a negociações polí cas.

Nas eleições de outubro de 1934 foi eleito deputado federal por seu estado. Faleceu no Rio de Janeiro em 1936.

TEODOMIRO CARNEIRO SANTIAGO

WENCESLAU BRAZ PEREIRA GOMES

enceslau Braz foi presi-dente do Brasil de 1914 a

1918, num período que fi cou co-nhecido como República Velha. Nasceu em 1868 na cidade hoje denominada Brasópolis-MG. Es-tudou no Colégio Diocesano de São Paulo. Formou-se em Direi-to pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1890. Exerceu a advocacia, foi promotor público, deputado estadual, secretário do Interior, da Jus ça e da Segurança Pública do Estado. Em 1903 foi eleito de-putado federal. Em 1909, foi nomeado para o Governo de Minas Gerais, onde permaneceu até 1910, quando veio a ser eleito vice-presidente da República no gover-no de Hermes da Fonseca.

Em 1913, paulistas e mineiros se reuniram em Ouro Fino e celebraram o Pacto de Ouro Fino, que restabele-cia as relações café-com-leite e apontava a candidatura de Venceslau Brás. Foi eleito Presidente da República em 1º. de março de 1914.

No dia 20 de outubro de 1916 era assinado no Rio de Janeiro um tratado que defi ni vamente encerrava a questão do Contestado, região nos limites entre os Es-tados do Paraná e de Santa Catarina, uma herança do governo de Hermes da Fonseca.

Após o torpedeamento de navios mercantes brasilei-ros por submarinos alemães, o Brasil assinou uma de-claração de guerra em 26 de outubro de 1917, e ofi cial-mente entrou no confl ito. O Brasil enviou um grupo de médicos e aviadores para a Europa e a Marinha brasileira colaborou com o policiamento do oceano Atlân co.

O governo de Wenceslau Braz foi marcado por gre-ves, em consequência do crescimento da indústria e de reivindicações por melhores condições de trabalho de grande número de operários. O mandato presidencial terminou em 15 de novembro de 1918.

Wenceslau Braz faleceu em Itajubá-MG, no dia 16 de maio de 1966.

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o fi nal do corredor que levava à entrada da sacris a da capela interna do Seminário de Pirassununga, ha-

via armários onde fi cavam guardadas as ba nas e sobre-pelizes para uso dos coroinhas nas celebrações.

No mesmo corredor, indo em direção à saída para o pá o, após a capela, à direita localizava-se a sala de es-tudos. Geralmente, os padres andavam nesse corredor rezando o breviário e, ao mesmo tempo, vigiando os alu-nos para que não conversassem durante as longas horas de estudo ou leitura obrigatória.

Entre nós, contava-se a estória de que um seminarista mais afoito e brincalhão escondia-se em meio às roupas dos coroinhas no referido armário para assustar os cole-gas que passavam distraídos por aquela parte do corre-dor. Como se diver a muito com a brincadeira, repe a-a sempre que podia, mas como diz o velho ditado popular que “O diabo encapa, encapa, encapa, mas um dia de-sencapa.”, o seminarista brincalhão se deu mal, porque quem levou grande susto foi ele.

Certo dia, à tarde, estava ele bem escondido entre as roupas do armário e ao ouvir passos suaves no corredor, preparou- se para dar o bote, não espiando com atenção quem se aproximava. Qual não foi sua surpresa, quando

Em Curi ba, em 24/06/2014.

Lembranças da puberdade, nos velhos tempos de fana smo religioso. Jaculatórias eram orações curtas, invocadas milhares de vezes, com intuito de abran-dar os cas gos divinos resultantes dos pecados que nham sido perpetrados no Carnaval. Lendo com mais

atenção, verifi ca-se no úl mo verso que o confessor não só ouve a confi ssão, como também faz a sua, quando responde, “Deus sempre nos dá o perdão”, incluindo-se como réprobo pecador, nas mesmas con-dições do confesso.

Em tempo, esta poesia faz parte do meu primeiro livro, já editado.

Um susto na pessoa erradaCláudio Carlos de Oliveira 1959-1965

se viu diante de alguém de ba na preta rezando o bre-viário. Era o Padre Superior. Diante do olhar severo e as-sustado da autoridade, não lhe restou outra saída, senão pedir desculpas, voltar para a sala de estudos e aguardar a punição pela indisciplina.

Nunca soubemos quem foi esse aluno brincalhão, nem que punição recebeu, o que, na verdade, pouco im-porta para a estória.

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Detalhe da lateral da Capela que dava para o corredor interno

Soneto - Opus 274Pavor do Inferno

Antonio Valmor Junkes (1958 - 1964)

Por esse dias, ao reler minhas memórias,onde têm bons e maus momentos do passado,acaso eu encontrei hilárias históriasque me deixavam, lá, deveras preocupado. A quaresma era tempo de jaculatóriasnos bancos duros da capela ajoelhado,mas ações solitárias e ejaculatóriasna madrugada recendiam a pecado.

Daí eu não dormia, com pavor do Eterno,pois podia acordar no fogaréu do Inferno,feito com nó de pinho, sem a absolvição.

E na missa das seis, “padre, outra vez pequei!”e uma voz entediada respondia “eu sei,ainda bem que Deus sempre nos dá o perdão!”

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FotofocandVou cantar uma música de minha autoria pro Bolsonaro

será que vamos

conseguir toda

essa muamba

do paraguai?

Bem estoquei

bastante cachaça,

dia 7 vai dar

Bolsonaro

esse hitler de

bigode branco está

recrutando gente para

a nova gestapo

o pe. capobianco

está parecendo um

manequim de terno

ficou muito bem

valmor junkes se ocachoeira pegar vc com a mulher dele vai darBO.

será que vamospescar ou tomar

um banho

a mamãe com sua linda

filha no colo

cachoeira qual éa flor mais bonitaa da esquerda ou da direita

Como faz bem

ver o capobianco

sorrindo

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Cantinho da SaudadeCantinho da Saudade

João Ba sta Larizza Júnior - 07.01.46 - † 25.09.18

Meus amigos, quem escreve aqui é o Gustavo, fi lho do Prof. Júnior.

Agradecemos imensamente as mensagens de todos vo-cês. Sabíamos que ele era querido, mas não nhamos ideia do quanto. Ele tentou o quanto pôde fi car mais

um pouco, mas, por fi m, decidiu que a hora do merecido descanso havia chegado. Somos muito gratos a to-dos pelo imenso amor demonstrado. Fiquem em paz, nós também daremos um jeito de con nuar. Ficaremos sempre com essa imagem em mente, que descreve exatamente o espírito e a energia dele. “Vai com Deus, pai!”

Gustavo Larizza

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* me desculpem meus parceiros msc do brasil sabem como é estamos numa geraçao de idosos e tudo acon-tece e infelizmente tenho poucas informaçoes e no -cias interessantes

* a primeira, é que acompanho por what zap ou cel é que um grande amigo nosso passa por grandes tri-bulaçoes tudo começou com um câncer no intes no par cipou de uma cirurgia de re rada de parte do in-tes no, quimeoterapia , até ai tudo bem se recuperou, tempos depois mais cinco pontos de novos focus de câncer mais 05 cirurgias e quimeoterapias- e con nua reagindo bem, esse é o valdir pagnoncelli de dois vizi-nhos no sudoeste do paraná. valdir é uma fi gura forte, luta e muito, quer viver e com as oraçoes de todos vai sobreviver

* o encontro em pirassununga foi um grande sucesso de ex, de familias, de crianças, de jovens e de mulhe-res; quando a familia toda se encontra só pode termi-nar em sucesso.

* nós pertencemos a uma geraçao de idosos que lutam para manter a tradição e de mais de 50 anos, os jovens vão nos subs tuir e precisam con nuar a tradiçao msc..que acontece em curi ba, no paraná; ibicaré em sta ca-tarina; pirassununga em s.paulo e em itajubá minas.

* agora vou dar uma consultada no w.zap. para saber o que dizem os nossos colegas. como estamos em época de eleiçoes, este tema toma conta de todas as no cias das redes sociais.

* vou vender meu peixe e concordar com os colegas, agora é a vez de um novo candidato tentar salvar o brasil que está uma vergonha nacional... os anteriores

O SombraO Sombraocuparam 16 anos e afundaram o brasil com men ras, cor-rupçoes e não admitem que erraram.

* me contaram que vão perder e abandonar o brasil e se aliar a venezuela e fundar o par do dos pt ralhas. o chefe vai ser o vice e os capangas pegar em metralhadoras e me-tralhar o resto dos inimigos de maduro..

* concordem ou não é a vez de bolsonaro, somos par pan-tes da revolução de 64 e da revolução estudan l em 68 e somos sobreviventes e nao acredito que aconteça outra, queremos que a democracia seja respeitada. e com a ajuda do povo vamos mudar tudo.

* o mardula aparece muito com suas informaçoes; o licínio de cascavel,pr. tem dado muitas opiniões contando histó-rias; o valmor e o garbossa promoveram um encontro entre vários msc e contou até com a presença do cachimbeiro paese de valinhos que brindou com sua produção de vinho e espumosa;

* jerci maccari já e um duplo ar sta, suas pinturas são fa-mosas e inconfundíveis, quem as conhece já sabe dizer que é dele, e são cada vez mais cria vas, já faz parte da histó-ria.. e é também um músico de destaque tocando e com a batuta na mão dirigindo a banda

* valmor junkes gostei dos versos bem feitos realmente vc é um poeta. eu daria o nome de "um ar sta do interior.

* joão costa pinto vc está de parabéns acompanho a todas as suas informações sobre os msc. me lembro e lhe fi z um pedi-do; quantos seminários ainda temos no brasil e o noviciado onde fi ca, quantos seminaristas e padres são formados....

* bem gente estou me despedindo e desejo que façam uma boa escolha para mudar- é bolsonaro - e boa sorte para o brasil.

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Nas décadas de 1920 e 1930 os ca-fezais avançavam pelo interior paulista conquistando planícies, subindo e des-cendo morros. Pequenos núcleos de povoações iam surgindo e rumo a eles,

avançavam os trilhos da Cia. Paulista de Estradas de Ferro. Chegaram até Bauru, Pira ninga, Marília, Tupã e acabaram rompendo todo o Estado de São Paulo, até a barranca do rio Paraná. Foi o café que para lá levou todo o ver ginoso progresso.

Esses pequenos povoados recebiam grandes con n-gentes de imigrantes europeus. Na década de 30, era comum encontrarem-se cinco a dez famílias de italianos, portugueses e espanhóis em cada fazenda de café. Todos iniciavam a nova vida com a derrubada de mata virgem para o plan o de novas lavouras cafeeiras. Ali se radica-ram defi ni vamente, trabalharam, criaram enormes famí-lias e seus descendentes cons tuem hoje a grande força propulsora do imenso progresso daquela região paulista.

Muitos desses imigrantes acumularam economias sufi cientes para a compra de vários alqueires de matas virgens, que cons tuíam imenso loteamento que ia de Bauru a Marília, em linha quase paralela ao Rio Batalha, compreendendo as ricas terras do Vale de Anhumas, gri-ladas por poderosos grupos sediados na capital federal.

Uma vez desmatados e formado o café, foram muitos desses sí os arrolados judicialmente por quem se dizia legí mo dono - ex deputado estadual - que, reintegran-do a posse em rápidos processos despachados no Rio, baniu muitos daqueles imigrantes, ditos posseiros, dei-

Rex - O cão do seminárioJoão Bap sta Gomes (1942 - 1948)

Extraído do livro de sua autoriaFILA BRASILEIRO - Origens e Evolução

xando outros infelizes na rua da amargura.Isso não ocorreu pacifi camente. Houve muita tocaia

na calada da noite, muito ro e muita morte. Quantos desapareceram misteriosamente dentro dos limites in-tocáveis da fazenda daquele ex- polí co, não se sabe. Alguns mais afortunados ou com melhor sorte saíram vi-toriosos, após cansa vas e dolorosas andanças judiciais. Dentre estes estava meu pai, imigrante português, des-bravador intrépido.

Os povoados foram crescendo, passaram a patrimô-nios, vilas e cidades. O governo do Estado, por sua vez, não nha condições de acompanhar tão rápido desen-volvimento. Rara era a vila ou pequena cidade onde os jovens pudessem ir além dos três anos de curso primário nas escolas mistas rurais.

Naquele tempo, fazenda que se prezava construía sua escola, os bancos escolares e o quadro negro. Feito isso, re-queria o grande favor do envio de uma professora que, ge-ralmente, vinha de Jaú ou Pederneiras, era hospedada pelo solicitante e só voltava à sua cidade na época das férias.

Mas não era só pedir e pronto; lá estava a professora! Não! Feito o requerimento vinha o protocolo, o despa-cho do prefeito, o envio à Delegacia de Ensino mais pró-xima. Após isso, que já levava tempo, a demora natural para a apreciação do pedido e ainda não era tudo. Pre-cisava que alguém fosse constatar se o “prédio” (um só sala feita de tábuas e, muitas vezes, a tulha da fazenda) comportava 40 crianças sentadas.

Honra seja feita àquelas verdadeiras missionárias – as professorinhas – que, a despeito de todo desconforto,

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num ambiente de sertão bravo e hos l, com toda dedi-cação e carinho, levaram a luz da alfabe zação a muitas centenas de jovens brasileiros. Quantas delas mereciam ter lá erigida a sua estátua, tal a marca registrada que deixaram no coração de toda uma geração.

Além daquele curso primário de três anos na escola mista rural do bairro de Anhumas, onde nasci, nada mais. Mesmo o quarto ano já era privilégio dos mais abastados, uma vez que a cidade mais próxima fi cava a cinquenta qui-lômetros, sem estradas e cuja locomoção era carroça ou cavalo. Então, para que o fi lho con nuasse a estudar, era ele enviado para colégios internos das grandes cidades, o que era mo vo de orgulho para o fazendeiro que, espre-guiçado na cadeira de vime no alpendre da casa grande, dizia vaidoso a seu vizinho: O Zezinho eu mandei para o Colégio Dom Bosco, em São Paulo e a Elzinha entrou no Ins tuto Santa Marcelina, de Botucatu.

Não fugindo à regra e, para orgulho de minha família, fui mandado para um colégio interno, em Pirassununga, seminário dos Missionários do Sagrado Coração.

O leitor amigo que já passou por um internato, princi-palmente aquele dirigido por religiosos, sabe que, além das a vidades escolares, outros pequenos trabalhos eram exigidos de cada aluno e distribuídos por rodízio, mensalmente. Se bem cumpridos, infl uíam na nota se-manal de cada um. Era aumentada. Se mal cumpridos, a nota baixava. Alguém era incumbido de organizar fi las, de apagar as lâmpadas, de manter em ordem as estantes da biblioteca, de varrer a sala de estudos, de tocar o sino no início e término das aulas e outros pequenos deveres. De uns a gente gostava, de outros não. Ser sacristão, por exemplo, era disputado, porque sempre a gente encon-trava o esconderijo do vinho do padre.

Logo com poucos dias de chegado ao seminário – não sei por que mereci tamanha graça – coube-me a atribui-ção de levar comida e água ao Rex. Era um cachorro pe-ludo e sujo que vivia eternamente preso a uma corrente bem perto de um portão que nunca se abria. Esse portão fi cava bem longe dos pá os de recreio e teria servido para a entrada de material de construção quando o colé-gio foi erguido. Muitos de nós nem sabiam da existência desse portão ou desse cão.

Rex nha um olhar muito meigo e demonstrava uma grande tristeza por viver ali longe de tudo e sedento de carinho e de calor humano. Via-se à primeira vista que ele não nha nenhuma linhagem pura. Eram evidentes os sinais de degenerescência. Alguns cruzamentos ple-beus e coloridos antepassados perturbavam as linhas paralelas e claras de sua raça de origem. Havia naquela árvore genealógica alguns ramos pobres.

Minha função era, tão somente, levar-lhe o prato de comida e encher sua vasilha de água. Antes de mim, mui-tos outros alunos já haviam feito isso. Por ser um dever cumprido por obrigação e exercido por escala, fi cava imaginando quanta sede deve ter passado o pobre Rex ou quantos dias viu-se ele com a grossa corrente enrola-da no toquinho que a prendia ao chão, sem poder sequer alcançar sua casinha para proteger-se do sol inclemente dos dias de verão, das chuvas e das intempéries.

Quando assumi o cargo fui observando todas essas coisas e, vigiante, visitava-o em todas as horas de recreio. Seu pelo era muito sujo e apresentava-se todo embara-lhado. Resolvi desembaraçá-lo. Foi uma luta. O pelo todo enrolado e cheio de nós de carrapicho não permi a ser alisado sem que o animal sen sse grandes dores. Foi tra-balho para os recreios de dois dias usando uma raspadeira de cavalo e fazendo-me surdo os seus gemidos. Rex mu-dou de cara e notei que ele era incrivelmente simpá co. Virou outro cão. Com o pelo mais curto, aparentava mais nobreza e mais elegância. Fiz questão que todos fossem vê-lo. Até o Padre Antônio Van Es, o Superior, elogiou e acrescentou: “Muito bem, Joãozinho! O Rex mudou na sua mão. Você gosta dele? Então você será sempre o encarre-gado de tratá-lo. Esse dever vai sair da escala. É só seu”.

Era justamente o que eu queria. Já me afeiçoara a ele. Éramos bons amigos. No fi m do almoço ou do jantar eu corria os noventa e tantos pratos do refeitório recolhen-do o que sobrara de bom. Se conseguisse encher sua ba-cia com carne e pelancas, nada de arroz e feijão. O Rex foi mudando, comendo e engordando. Em pouco tempo fi cou imenso e ostentava uma enorme obesidade. Para os meus onze anos, aquilo é que era bom. Assim deveria ser um cachorro bem tratado

Uma coisa, porém, me entristecia. Por que aquela co-leira grossa de couro cru mal cheiroso e aquela corrente pesada? Se durante o dia ele não era necessário, por que, então, não deixá-lo preso em outro lugar sem o tormen-to da corrente? Após o úl mo recreio das quintas-feiras, o Padre Superior costumava reunir-se com os alunos e ouvir suas reclamações e sugestões. Na reunião daquela semana eu não consegui acompanhar os assuntos tra-tados. Cabisbaixo, não me saía do pensamento a triste sorte do Rex. Como todos nós, ele também merecia uma vida melhor. Encerrado o encontro, ouvi a clássica per-gunta: “alguém tem mais alguma sugestão a fazer”?

Ergui-me num relance para pleitear a liberdade do Rex. Por que aquela corrente? Ela era inú l, estúpida e vergo-nhosa para um animal tão bonito. Além do mais, o colé-gio era cercado por altos muros. O cão em liberdade teria mais condições de ser o guarda que eles queriam, do que preso, tolhido e humilhado naquela corrente medieval.

A galera aplaudiu e meus argumentos convenceram o Padre Superior. “Está bem, Joãozinho, solte o Rex, mas o lugar dele é nos pá os, só nos pá os e nada mais que os pá os.

Foi minha grande vitória. Corri para ele. Abraços, bei-jos e livrei-o do aguilhão da vergonha, sem antes deixar de dizer: “olha lá, amigão, não me crie problemas. Seu espaço é só nos pá os”.

Todos nós subiamos para o dormitório às 21 horas. Naquela noite, mal consegui dormir de tanta alegria. Pela primeira vez eu ouvia o Rex la r à noite e, muito feliz, acompanhava o ruído do seu galope por toda a ex-tensão do pá o. Eu estava realizado.

“Não perca a Segunda Parte”REX - O cão do seminário

Esclarecimento: João Bap sta Gomes é criador de Filas e juiz de exposições caninas pelo Brasil Kennel Club e pela Fédéra on Cynologique Interna onale de Bruxelas.

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10 | Inter-Ex | Outubro

72o. ENCONTRO DE PIRASSUNUNGA

Antonio Valmor Junkes (1958 - 1964) Às vezes me pergunto o que é que aqui me traz

a cada ano que passa, em gestos de piedade,estarei eu, talvez, buscando uma verdadeque defrontá-la alhures eu não sou capaz?

Em verdade vos digo que o que aqui me aprazé uma lembrança doce e doída de saudade,é um gosto amargo de sentir a Eternidade,é realidade e suave sensação de paz.

Tornar-se eterno pela morte é fi car só,o corpo some mas a fé não vira pó,e o que é da Terra não é útil lá no Além.

Por ora agradecido, prostrado até o chão,por derradeiro verso faço esta oração:“requiem aeternam dona eis, Domine. Amém!”

Soneto - Opus 1334Requiescant in Pace!

Em Guaratuba, 05/01/2018.

O que vim ver neste lugar? Um caniço agitado pelo vento é que não. Alguma coisa que por aqui dei-xei no ano passado? Afi nal, a que vim? Seria em busca de uma ver-dade que noutros rincões não en-contrei? Afi rma minha poesia que uma lembrança doce, transforma-da em saudade dolorida que brota no tempo e no espaço de ano após ano, aqui durante tantos anos me trouxe, hoje me traz, trar-me-á tan-tas vezes quantas eu puder aqui vir, enquanto vida eu ver. Depois, não sei. Talvez, num futuro que, por cer-to, virá, quem é que sabe?, meu es-pírito, se espírito houver, fl utue vo-ejando por sobre a almargem deste chão, desejando para a minha alma, se alma também houver, a mesma serenidade celes al que aqui refl o-resce. Nas esperanças deste lugar sagrado, minha alma emocionada sente momentos de uma felicida-de indescrita até agora em nenhum dos meus versos, numa sensação inefável de incompreensível Eterni-dade, suavidade espiritual e ... paz. Se venho e virei ainda até aqui mais alguns anos é porque nas verdes pastagens deste lugar eu consigo entender a incerteza do lugar para onde vou, o que deveras me machu-ca sem piedade, ao compreender a morte como a única, irretorquível, cabal e irrevogável certeza do que haverá de vir.

(Relembrando o úl mo sábado de agosto de cada ano, quando eu e centenas de ex-MSC, visitamos o

cemitério dos padres em Pirassununga/SP).

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Outubro | Inter-Ex | 11

Uma tarde na trapa com o Padre Mauro

R

22 de julho, segunda feira.

A a vidade do dia foi interessan ssima: a visita a uma Abadia – La Trappe – onde meu colega, Padre Mauro Pasquarelli, é monge há dez anos. Recebeu-nos às 11:30 h. Abraços e mais abraços. Conversas anima-das. Tirou de um dos enormes bolsos de seu burel uma garrafi nha de vinho que, disse, ganhara na Páscoa e que guardara para algum momento mais solene. Com ela fi zemos um brinde e serviu de aperi vo. Logo em seguida, levou-nos a par cipar do canto do o cio com os demais monges: tudo em holandês. Padre Mauro fez questão de colocar em minhas mãos o Livro das Ho-ras, para que seguisse os salmos e o canto gregoriano. Deu até para cantar em holandês, embora não soubes-se exatamente o que estava falando..., mas a música era conhecida.

Almoçamos na sala de visitas, com outros hóspedes, enquanto o Padre Mauro foi almoçar com sua comuni-dade. Logo depois, levou-nos a um passeio pela Abadia: vimos os corredores centrais, a capela, a sala do Capí-tulo, a cozinha, o refeitório dos monges em toda a sua simplicidade, as artes existentes por ali.

Às 14 horas estava progra-mada uma visita à cervejaria da Abadia, fonte de sustentação da casa. Há uma lanchonete aber-ta aos turistas e onde se pode apreciar a bela cerveja: Trap-pisten Beer. Depois de nos ser-virmos, o Irmão responsável, de uma fi sionomia muito risonha e um pouco avermelhada, nos apresentou um vídeo sobre a Abadia e a fabricação da cerveja.

Compramos algumas lembranças e antes de nos des-pedirmos, ainda demos uma longa volta de carro pelos campos da Abadia, onde pela primeira vez pude ob-servar um plan o de cevada. A despedida foi emo va e Padre Mauro nos deixou uma impressão profunda de alegria, serenidade e oração”.

Este foi pra camente meu úl mo contato come ele, mas o acompanhava mentalmente em sua entrega à vocação monás ca. E agora, ao ler o ar go do Inter-Ex, fi co com a certeza de ter vivenciado momentos felizes na companhia de um santo homem.

ecebi, através do Inter-Ex de abril de 2018, a no cia do falecimento do Padre Mauro Pasquarelli, a quem

sempre admirei. A no cia fez-me lembrar de uma tarde do verão euro-

peu de 1996, (há exatos 22 anos) quando ve o privilégio de visitá-lo e acompanhá-lo por uma tarde em sua vida monás ca na Holanda.

Havia me aposentado em 1995 e concluíra em maio de 96 a construção de minha nova residência. Pela amizade que tinha com o Padre Henrique Rober-to, chamei- o para dar a bênção à casa da família. E

foi então que recebi um convite inesperado do caro amigo: “Estou indo para a Europa no final de junho e como você está aposentado, não quer ir comigo?”. Não pensei duas vezes. O Padre Henrique me ajudou a conseguir rapidamente o passaporte. Assim, iniciamos a nossa viagem de trinta dias por dez países da Euro-pa, boa parte da viagem a bordo de um carro alugado e dirigido com maestria pelo Padre Henrique, enquan-to eu cuidava do mapa e dos roteiros.

Um dos lugares que visitamos foi Tilburg, depois de iniciar a viagem pelo norte da Itália, passando pela França, Espanha, Portugal, França novamente, Bélgi-ca e finalmente Holanda. Permanecemos em Tilburg alguns dias e de lá fizemos vários passeios, inclusive indo até Louvaina na Bélgica, onde o Padre Henrique estudara, de 1965 a 1970. Pois bem, num desses pas-seios, o objetivo foi visitar o Padre Mauro, lá na sua Trapa, num lugarejo próximo a Tilburg.

Como fi z um relato de toda a viagem, aproveito para transcrever aqui, o que deixei registrado sobre a visita ao querido amigo e padre Mauro Pasquarelli.

Vanderlei dos Reis Ribeiro

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12 | Inter-Ex | Outubro

PRESENÇAS EM PIRASSUNUNGAAgosto de 2018 - Sábado, 25 e Domingo 26

ADEMIR VIETRI ROMANO ADEVAL ROMANO AFFONSO CELSO S. MEIRELLES AFONSO BERTAZI ALBERTO JOSE ANTONELLI ALDERICO MIGUEL ROSIN ANGELO GARBOSSA NETO ANTONINHO MARCHESINI ANTONIO ALTAFIM ANTONIO HENRIQUES ANTONIO SERGIO MARCHI ANTONIO VALMOR JUNKES APARECIDO DA SILVA BENEDITO IGNACIO BENEDITO RONALDO FERNANDES BONIFACIO EUFLAUZINO BARBOSACARLOS SAVIETTO CLAUDIO CARLOS DE OLIVEIRA DOMINGOS LUIZ MENEGUZZI DOUGLAS DIAS FERREIRA ENIO JOSE CORREA DE MOURA ERCI FRIGO GENTIL VALDIR RIBELOTO GINO CRES ISAIAS JOSE DE CARVALHO JERCI MACCARI JOAO B. LARIZZATTI JUNIOR JOÃO CARDOSO JOÃO ROBERTO LEITE JOSE BENEDITO RIBEIRO JOSE BERTUOL JOSE CARLOS FERREIRA JOSE CELIO DA SILVA JOSE MANOEL LOPES FILHO JOSE MARIA AGUIAR SANTANA JOSE MARIA MARTARELLI JOSE MAURO PEREIRA

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Outubro | Inter-Ex | 13

JOSE VALENTIM MODENA JOSEF NIKOLAUS BLATTLER LAERT COSTA DE TOLEDO LASARO ANTONIO P. DOS SANTOS LEONEL JOSE GOMES DE SOUZA LUIZ CARLOS CACHOEIRA LUIZ CARLOS DA COSTA LUIZ GONZAGA DE ALMEIDALUIZ GONZAGA ROLIM MARIO ALCINDO ROSIM MARIO FERRAREZI MARIO WALTER DECARLI MAURO PAVÃO MAURO SÉRGIO DE SOUZA OSWALDO GIL DE SOUZA PAULO BARBOSA MENDONCA PAULO CESAR DE MORAIS RENNO PE EDNEI ANTONIO B. RODRIGUES PEDRO LUIS BRANDÃO R. AUGUSTO PAESE RAIMUNDO MARIA RODRIGUES RENATO PAVÃO RUBENS DIAS MAIARUBENS OROZIMBO DOS SANTOS SILVIO MUNHOZ PIRES VANDERLEI DOS REIS RIBEIRO WALDEMAR CHECCHINATO

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Notícias da Província de São Paulo

João Costa Pinto

Palavra do Provincial

14 | Inter-Ex | Outubro

Querido confrade, espero en-contrá-lo bem e feliz na missão, queremos mantê-lo informado dos últimos acontecimentos, e ao mes-mo tempo, salvaguardar a nossa história de missão. Vivemos num

tempo em que tudo se passa muito rápido, o cha-mado “tempo do descartável”! Algo pode ser muito importante agora, e dentro de algumas horas, perder o seu valor. Neste caso, é fundamental que tenhamos esta preocupação, registrar a nossa missão, ainda que de uma forma bastante simples. Caso contrário, cor-remos o risco de fi carmos sem memória histórica.

É fundamental que as prioridades estabelecidas, as

(1953 - 1966)

metas que foram propostas, sejam de fato cumpridas. Esta interatividade na missão é condição importante para não sermos engolidos pela velocidade do tempo, perdendo de vista aquilo que pode ser essencial para a vida apostólica.

Em reunião no Setor Nordeste, realizada em São Luís-MA, em setembro, foi bonito perceber, na parti-lha dos confrades, essa atenção e inserção nos traba-lhos naquela região do país.

Peço ao Senhor do rebanho, que continue envian-do operários para a messe e fortaleça a fé daqueles que já atuam na missão.

Pe. Edvaldo Rosa de Mendonça, MSCSuperior Provincial

Realizou-se na Comunidade N. Sra. do Sagrado Coração em Itajubá- MG, de 11 a 20 de maio de 2018, a 20ª. Festa da padroeira com o tema “Não temas, Maria, o Senhor é contigo!” Exaltamos a fi -gura de Maria, modelo de fé, obe-diência e fi delidade ao plano de Deus para os batizados, chamados

à missão evangelizadora no Reino.Tivemos a participação do Superior Provincial,

Pe. Edvaldo Rosa de Mendonça, que presidiu a cele-bração de abertura.

Durante a novena tivemos a participação dos pa-dres da Soledade: Valmir, Dom Ricardo, Rosário, e também dos padres Geraldo, da Paróquia Santo An-tônio, Lucas, de N. Sra. das Graças, Rodrigo, N. Sra. Aparecida, de Marmelópolis, e Joaquim da Soledade, de Delfi m. Enriqueceram nossas celebrações com suas refl exões sobre o tema. Presença também das Comunidades e Movimentos da Paróquia e do nosso vigário, Pe. Mario Roessler, que nos acompanhou na preparação e no desenrolar da festa.

Destaque desses dias foi a celebração do 3° dia da novena, domingo, Dia das Mães, em que tive-

Festa de Nossa Senhora do Sagrado Coração - Itajubámos o testemunho missionário de Deus, Pe. João José de Almeida, que reunindo todas as suas forças celebrou a eucaristia com a comunidade antes de partir para o Pai. Seu exemplo de amor a Deus e fi delidade à sua missão fi cará para sempre gravado em nossos corações!

No dia 20 de maio, nosso vigário, Pe. Mario Roes-sler, presidiu a celebração da Santa Missa juntamente com o pároco padre Valmir, momento em que cele-bramos também o 7° dia de falecimento do Pe. João José.

A parte social da festa aconteceu de 17 a 20 de maio com intensa participação da comunidade com doações e desempenho com dedicação na prepara-ção dos produtos das barracas. Muitas famílias pres-tigiarem o evento, que já é tradição da comunidade, devido à organização e ao ambiente acolhedor.

Unimos nossa fé em torno de Maria, nossa queri-da Mãe, N. Sra. do Sagrado Coração, para que possa-mos caminhar guiados por suas mãos carinhosas que nos apontam e conduzem ao Coração de seu Filho, fonte inesgotável de bênçãos, amor e misericórdia!

Luciana Brügger, Leiga da Família Chevalier (Texto resumido)

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Outubro | Inter-Ex | 15

Em 27 de maio, dia da Solenidade da Santíssima Trindade, celebrou-se no Santuário de N. Sra. do Sagrado Coração mais uma maravilhosa reunião de fi éis que reconhecem a importância de sua querida intercessora e serva do Senhor, a Santíssima Vir-gem Maria!

Devido aos refl exos grave crise de abastecimento no fi nal de maio, infelizmente não vieram todas as romarias que planejaram estar presentes. Mas, a crise e o tempo nublado não tiraram o ânimo dos romei-ros que conseguiram vir e também não prejudicaram a dedicação de toda a comunidade.

Após o café de acolhida das romarias, todos foram convidados a participar da programação da festa. Às 6h30, aconteceu o primeiro momento especial de homenagem a Nossa Senhora, animado pela Filhas de N. Sra. do Sagrado Coração (FDNSC) seguido da primeira Missa, presidida pelo Pe. Lucemir Alves Ribeiro, MSC, às 7h30. Logo após, todo o povo foi chamado a se organizar para uma bela procissão que seguiu em caminhada com Nossa Senhora. A procis-são foi bem animada e todos os fi éis se mobilizaram para rezar e cantar ao Senhor e à Santa Mãe Maria.

A imagem d padroeira, ao chegar ao Colégio N. Sra. do Sagrado Coração, foi recebida com alegria pelas religiosas FDNSC e, de lá, todo o povo teve um emocionante momento de oração. Com a mes-

Festa de Nossa Senhora do Sagrado Coração - Vila Formosa

ma animação, a procissão seguiu até o Santuário, onde se celebrou solene Santa Missa, presidida pelo Monsenhor Manoel Ferreira dos Santos Júnior, que motivou todos com suas belas palavras de louvor à Santíssima Trindade e de reconhecimento ao título de N. Sra. do Sagrado Coração, sendo notado seu carinho pelos romeiros e pelo povo de Vila Formo-sa. Após a santa missa, seguiu-se o almoço dos ro-meiros e da comunidade, com animação dos nossos jovens nas nossas quadras paroquiais. Foi celebrada a linda Coroação de Nossa Senhora, neste ano com a oração do Terço.

Após a Coroação, os romeiros receberam a bênção e começaram a organizar suas caravanas para partir em viagem. Às 18h00, o Superior Provincial dos Mis-sionários da Província de São Paulo, presidiu a última eucaristia e, entre outras homenagens a Maria Santís-sima, foi feito o encerramento da Novena Perpétua.

Um grande dia de fé, esperança, fraternidade e perseverança! Esta foi a 79ª Festa de Nossa Senhora do Sagrado Coração. Todas as equipes que participa-ram desta cativante festa, plenas da luz da Santíssima Trindade, agradecem a todos os romeiros e todo o povo de Vila Formosa. E fi camos aguardando mais emoções em 2019, quando faremos a 80ª Festa da Padroeira!

Texto ajustado da PasCom do Santuário de NSSC

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16 | Inter-Ex | Outubro

Exercícios espirituais de Santo Inácio de LoyolaNa noite do dia 02 de julho de 2018, os nove No-

viços do ano de 2018 (Alex Sandro, Cristhian, Die-go, Dominique, José Augusto, Luís Claudio, Marcos Paulo, Raul e Richardson) iniciaram os Exercícios Espirituais de Santo Inácio, no Recanto Sagrado Co-ração em Guararema-SP.

Agradecemos ao Pe. Jozef Geeurickx (Zeca) pela dedicação em acompanhá-los na orientação dos Exercícios. O Pe Zeca deslocou-se de El Salvador, onde está colaborando na Formação no Teologado Comum Internacional. O testemunho missionário do Pe. Zeca impactou todo o grupo. Nossos agrade-cimentos também aos Junioristas do Teologado Pe. Hélio Pontes, que colaboraram na organização das liturgias durante os trinta dias.

De acordo com cada um dos Noviços, foram dias marcantes de profundo e intenso contato com Deus, através do silêncio, da oração pessoal e comunitária, da meditação e da contemplação da Palavra de Deus. Os Exercícios são como um divisor de águas, antes e

depois deles. Segundo eles, a caminhada do Novicia-do será outra, com maior intensidade na opção pela Vida Religiosa Consagrada.

Encerramento no em 31 de julho com a Eucaris-tia celebrada pelo Pe. Alex Sandro Sudré, represen-tante do Pe. Provincial.

Pe. Mario Roessler, MSC

Esta foi a consigna escolhida para a ordenação diaconal do reli-gioso Elinaldo Cavalcante Assun-ção, em dia 12 de agosto de 2018,

Ordenação Diaconal Elinaldo Cavalcante Assunçãona matriz de Santo Antônio, em Itajubá. Estiveram presentes, além dos familiares do ordinando, vin-dos do Ceará, e dos paroquianos locais, alguns amigos das paró-quias vizinhas, os noviços, repre-sentantes dos Leigos da Família Chevalier de Bauru, de São Paulo (Vila Formosa e Ponte Pequena) e de Itajubá; as Filhas de N. Sra. do Sagrado Coração: Ir. Maria da Luz, Ir. Ana Maria e Caroli-ne; Irmã Zélia da Providência de GAP; o Padre Lucas, do clero dio-cesano de Pouso Alegre, os con-frades junioristas Adailson, Jardel, Emanuel, Rafael, Rosenildo, We-derson e Wanderley, e os confra-des padres: Ailton Damasceno, Francisco Tarcísio, Saraiva Júnior, Mario Roesler, Mauro Fernando, Lucemir Ribeiro, Valmir Teixeira, Geraldo Cassiano (Pároco da San-to Antônio e Superior Local), Ed-valdo Mendonça (Superior Pro-

vincial) e Dom Ricardo, que foi o bispo ordenante.

Durante a homilia, Dom Ri-cardo exortou e sublinhou que o diácono deve dedicar-se incansa-velmente ao serviço das mesas: à mesa dos pobres, a exemplo de Cristo que se fez servo de todos; à mesa da Palavra, dedicando-se ao anúncio do Evangelho e à cele-bração dos sacramentos do Batis-mo e do Matrimônio; e à mesa da Eucaristia, auxiliando na liturgia e encontrando na Eucaristia forças para manter-se fi el a sua vocação.

Roguemos a Deus para que, sob a intercessão de Nossa Se-nhora do Sagrado Coração, o Diácono Elinaldo seja fi el à sua vocação, dê um fecundo testemu-nho de caridade e alcance o que se propõe em sua consigna, sen-do no mundo o coração de Deus. Amém!

Diac. Elinaldo Assunção, MSC

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Outubro | Inter-Ex | 17

No dia 21 de julho, nosso confrade Manoel Fer-reira dos Santos Júnior, foi sagrado Bispo da Diocese de Registro, SP, no Santuário de Nossa Senhora Apa-recida do Sul, em Itapetininga, SP, sua cidade natal. Presidiu a celebração o Bispo daquela Diocese, Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, tendo como bispos co-ordenantes Dom José Luiz Bertanha, bis-po emérito de Registro e Dom Ricardo Pedro Paglia, MSC, bispo emérito de Pinheiro, MA, além da presen-ça de outros 15 bispos de diversas partes do estado e do país, e ainda de diversos religiosos e religiosas; seminaristas, autoridades civis e militares e muitos fa-miliares e confrades do Monsenhor Manoel Ferreira.

A celebração foi marcada, a um só tempo, pela alegria e pela dor. Alegria de a Igreja ganhar um novo pastor, e de se perceber o quanto nossa “Pe-quena Sociedade” de Missionários do Sagrado Co-ração pode “dar de sua pobreza” para o bem do Reino de Deus. Dor, porque às vésperas da cele-bração, o pai de nosso confrade, o Diac. Manoel Ferreira, faleceu tragicamente em um acidente au-tomobilístico, que também feriu seriamente Dona Zilda, mãe do ordinando.

Em torno de 2,5 mil participaram da missa de sa-gração do segundo Bispo nascido em Itapetininga. Entre os fi eis da diocese e paroquianos do Santuário, várias caravanas de outras cidades e até de outros estados, locais por onde o Monsenhor passou en-quanto Sacerdote e Missionário, estiveram presentes. Os Presbíteros e fi eis da diocese de Registro marca-ram presença também na Missa de Ordenação de seu novo bispo.

Em sua homilia, D. Gorgônio fala da grande ale-gria de celebrar a sagração do Monsenhor Manoel, um grande presente para a diocese que completou no último dia 19, seus 20 anos de instalação. “Bendi-zemos a Deus por este dom concretizado na pessoa do Mons. Manoel, escolhido e nomeado pelo Papa Francisco para bispo da Diocese de Registro, nossa vizinha e co-irmã na Província Eclesiástica de Soro-caba”, afi rma. Ele recorda ainda o chamado de Deus na vida do monsenhor como “anterior à sua existên-cia e Deus em sua graça te foi moldando em seus desígnios”. Ressaltou o importante papel de seus pais, Diácono Manoel e dona Zilda, que o educaram para a fé e nos valores do Evangelho, incentivando a participação ativa na Igreja.

Ordenação Episcopal Dom Manoel Ferreira dos Santos Jr “Servir o Senhor com Alegria”

O bispo de Itapetininga enfatizou ainda o pro-cesso formativo do Seminário, seu crescimento e amadurecimento na comunidade religiosa dos Mis-sionários do Sagrado Coração, assim como, de sua experiência pastoral desenvolvida com amor e de-dicação, externados na escolha do lema episcopal “Servir o Senhor com Alegria”.

Para concluir a homilia, o bispo ordenante exor-tou o Monsenhor a confi ar na graça de Deus, asse-gurou ainda seu apoio e orações e sua intercessão à Nossa Senhora “para ajudá-lo no esforço interior de conformação com Cristo Bom Pastor e no ser-viço eclesial”.

Após a comunhão, Dom Manoel percorreu os corredores da Igreja e as tendas em frente ao San-tuário conferindo sua benção apostólica aos fi eis presentes. Ao retornar ao altar, o novo bispo agra-deceu a presença de todos os fi eis, das caravanas de outras cidades, dos sacerdotes, diáconos e reli-giosos e religiosas, seminaristas, familiares, amigos e paroquianos que colaboraram para realizar esta grande celebração.

Informações (resumidas) da Diocese de Itapetininga

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18o Projeto Jequitinhonha

No período de 10 a 22 de julho, aconteceu o 18º Projeto Jequitinhonha, com o objetivo de le-var os alunos do colégio John Kennedy, de Piras-sununga, a uma experiência nas comunidades do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Embora não tenha um intuito de evangeliza-ção, percebe-se efetivamente o carisma dos Mis-sionários do Sagrado Coração, pois os alunos, com seu jeito de ser, levam carinho, alegria e di-versão às crianças e jovens do Vale. Esse movi-mento dos alunos leva-os a uma refl exão sobre o próprio jeito de viver a partir do modo de vida e das necessidades daquele povo.

Durante toda a preparação do projeto são arre-cadados alimentos e itens de higiene pessoal, dis-tribuídos pelos alunos em creches, asilos, escolas e APAES, não como forma de assistencialismo, mas sim como um ato concreto de participação no meio das comunidades. Desse modo, torna-se presente e vivo o carisma MSC, desenvolvido no colégio John Kennedy, formando corações no-vos para um mundo novo.

Fr. Jardel Luiz Ribeiro da Mota, MSC

18 | Inter-Ex | Outubro

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Dezembro

Janeiro01 - João Carlos Billerbech Nery ..................... (13) 3316-837402 - Ivo Luiz Bortolazzi .................................... (45) 3264-137703 - Francisco Ferron ...................................... (19) 3846-917104 - Vanderlei dos Reis Ribeiro ....................... (19) 2512-006305 - Pe. Rosário Mar ns de Azevedo .............. (35) 3622-0494 06 - Renato Pavão ........................................... (19) 3561-605108 - Pe. Benedito Ângelo Cortez ..................... (35) 3622-074909 - João Roberto Lemes ................................ (12)9-9642-927710 - Leopoldo A. Ribeiro ................................. (35) 3621-266611 - Pe. Geraldo Barbosa Mendonça .............. (35) 3622-049412 - José Bertuol ............................................. (11) 4703.647113 - Maurício Sino Jordão ........................... (19) 3561-646314 - Pe. Hubert Kilga ....................................... (89) 3427-0094 15 - Gilberto Faria de Azevedo ....................... (35) 3623-445716 - Valdir Luiz Pagnoncelli ............................. (46) 3536-313117 - Carlos Savie o ......................................... (19) 3671-241718 - Ênio J. Correia de Moura ......................... (16) 3339-355919 - Paulo Roberto de Carvalho e Silva ........... (21) 2266-0397

Março

Aniversários de Dezembro a AbrilAniversários de Dezembro a Abril

07 - José G. Alves Correa .................................(31) 3378-028708 - Hamilton Soares Costa .............................(12) 3921-359610 - Dilmo Godinho da Rosa ............................(12) 3921-317810 - Moacir C. Dacoregio .................................(48) 3206.494811 - Rubens Dias Maia .....................................(16) 3332-318311 - Sebas ão Amaral da Silva .........................(11) 2216-366212 - Antonio Valmor Junckes ...........................(41) 3015-6967 13 - Amaro de Jesus Gomes ............................(11) 2381-472113 - Gervasio Canevari .....................................(19) 3571-227013 - Daniel R. Billerbeck Nery ..........................(11) 2976-524014 - Adailton José Chiaradia ............................(35) 3622-682414 - Oswaldo Gil de Souza ...............................(14) 3879-084316 - Natanael Gonçalves ..................................(35) 3622-397117 - Edwardus M. van de Groes .......................(19) 3802-117618 - José Ribamar Dourado .............................(98) 3226-758418 - Josef Nikolaus Bla ler ..............................(15)99100-927120 - Odilon Luiz Ascoli .....................................(47) 3332-209524 - Natalino Júlio de Carvalho ........................(11) 4487-234325 - Alzemiro Basso .........................................(49) 3432-0234 26 - Edo G. Kirsten ...........................................(41) 3373-890026 - Francisco Osvaldo Corrêa .........................(35) 3643-112927 - Carlos Savie o ..........................................(19) 3671-241728 - Itelvino Giacomelli ....................................(11) 4695-1288

Fevereiro03 - Armindo Baldin ........................................ (19) 3461-768803 - Luiz Victor Mar nello .............................. (14) 3234-104103 - Luiz Carlindo Maziviero ........................... (13) 3284-383405 - José Valen m Módena ............................ (19) 3262-218406 - Célio Renato dos Santos .......................... (35) 3621-788208 - Armando Turtelli Jr .................................. (19) 3289-896608 - Marcos Donizete de Faria ................... (35) Piranguçu-MG11 - José Mauro Pereira .................................. (19) 3561-394713 - Gervásio Canevari .................................... (19) 3571-227015 - Geraldo Toledo Costa .............................. (35) 8463-315519 - Aparício Celso da Silva ............................. (19) 3243-640219 - Sergio José Sfredo ................(42) 3232 0195 / 9973 051821 - Antoninho Marchesini ............................. (11) 4522-068124 - José Possebon ......................................... (11) 3812-306724 - Natanael Ribeiro de Campos ................... (12)99183-391525 - Jerci Maccari ............................................ (19) 3871-4906

27 - Jerônimo Alvim Rocha ..............................(31) 3621-355328 - Mauro Soares de Freitas ...........................(21) 3393-382729 - Célio Antonio dos Santos ..........................(12) 99709-9811

02 - Cláudio Dias Chaves ...................................(12) 3623-146803 - Benedito Coldibelli ....................................(19) 3223-090803 - Luiz Carlos da Costa ...................................(12) 3192-953703 - Ricardo José dos Santos03 - Ricardo José Rosin .....................................(19) 3561-648006 - Henricus C. J. Helmer.................................(41) 3376-8580 08 - Pe. Joaquim dos Santos Filho ....................(35) 3624-110409 - Norival José de Oliveira Paiva ....................(35) 9956-2238 11 - Antônio Aparecido Marque ...................(19) 3572-216511 - Moacir Lobo (Cascavel-PR) ........................(00) 9911-575513 - José Claret da Silva ....................................(35) 9104-037915 - Alfredo Mar ns de Aguiar .........................(51) 3019-157217 - Vilmar Daleff e ............................................(44) 8433-579020 - Gaspar Ribeiro Rebelo ...............................(12) 3262-485521 - Olivo Bedin ................................................(19) 3869-864921 - Dom Manoel Ferreira dos Santos Jr. ..........(13)3821-159522 - Domingos Luiz Meneguzzi .........................(19) 3238-680422 - Wanderlei Fechio .......................................(11) 2056-380024 - Helias Dezen ..............................................(65) 3461-128428 - Pe. Fernando Clemente Santos .................(11) 3228-998830 - Benedito Augusto Gonçalves31 - Dom Ricardo Pedro Paglia .........................(35) 3622-0494

Abril01 - Delfi m Pinto Carneiro ............................... (19) 3881-236901 - Marco Aparecido Crepaldi ........................ (14) 3232-684502 - Pe. Domingos H. Cruz Mar ns .................. (98) 3382-111603 - Isaias José de Carvalho ............................. (35) 3645-127604 - Renato Pereira Leite ................................. (35) 3621-184005 - José Irineu Bap stela ................................ (19) 3561-376706 - Luiz Carlos Flach ....................................... (41) 3527-553907 - Edson Niehues .......................................... (41) 3347-460007 - Raimundo José Santana ........................... (11) 2973-110808 - Pe. Air José Mendonça ............................. (19) 3367-534310 - Marcos de Jesus Travagim ........................ (19) 3571-555410 - Oswaldo Renó Campos ............................. (35) 3662-132111 - Marlinaldo de Andrade Freire .................. (11) 3831-203712 - Benedito Ronaldo Fernandes ................... (35) 3621-164412 - Carlos Hermano Cardoso12 - José Carlos Ferreira .................................. (19) 3541-074712 - José Roberto P. Carneiro ........................... (11) 3872-010313 - Raimundo Maria Rodrigues ..................... (00) 00000000014 - Arlindo Giacomelli .................................... (48) 3247-424915 - Hamilton Antonio Tavares 17 - Nery de Oliveira Júnior (Nerinho).... ......... (35) 9986-127817 - Wilson D. Mendes .................................... (00) 3565-168418 - Carlos Alberto Barbosa Lima .................... (41) 3557-3444 18 - João Corrêa Filho ...................................... (35) 3622-492520 - Sérgio Roberto Costa ................................ (35) 9907-603622 - Pe. Ednei Antônio B. Rodrigues ................ (14) 3203-794323 - Antônio Altafi n ......................................... (19) 3434-759723 - José Célio da Silva ..................................... (35) 3644-114424 - Ivo Bo ega ............................................... (67) 3321-646424 - Jorge Ferreira da Rosa ...................... (15) Itape ninga-SP24 - Ademir Vietri Romano .............................(11) 2115-526725 - Pe. Rodrigo Aparecido Domingues ..........(11) 2736-224826 - Ângelo Garbossa Neto .............................(41) 3206-804526 - Simão Szymczak .......................................(44) 3528-368830 - Adelino Gouveia da Rocha.......................(11) 2973-6046

Page 20: Praça Padre Nelson José Sigristexmsc.com/wp-content/uploads/2018/10/Boletim-Informativo-Inter-E… · estória despretenciosa. É o caso, por exemplo, da poesia do Gino Crês no