FarmacocinéticaFarmacocinética Prof. Roosevelt Albuquerque Gomes [email protected].
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FarmacocinéticaProf. Roosevelt Albuquerque Gomes
Farmacocinética
Farmacocinética
absorção distribuição
metabolismo
excreção
O corpo “trabalhando” no fármaco
Fonte: www.haribol.com.br/adocantes.htm
Relação da evolução temporal das concentrações de um fármaco obtida em diferentes regiões do organismo durante e após a administração de
uma dose
Farmacocinética
Farmacocinética
absorção
distribuição
metabolismo
excreção
Dependem do transporte do fármaco através das membranas
celulares
Farmacocinética
Farmacocinética
Mecanismos pelos quais os fármacos
atravessam as membranas
Propriedades físicoquímicas das
moléculas e membranas
Essenciais para compreensão da disposição dos fármacos no
organismo
ligação às proteínas séricas e teciduais
Farmacocinética
Farmacocinética
Peso molecular
Características de um fármaco que preveem seu transporte e sua disponibilidade:
Conformação estrutural Grau de ionização Lipossolubilidade relativa dos
componentes ionizados e não ionizados
Farmacocinética
Farmacocinética
Na maioria dos casos o fármaco precisa atravessar as membranas plasmáticas de muitas células até alcançar seu local de ação
Obstáculos dos fármacos:
o única camada de células (células epiteliais)
o várias camadas de células e proteínas extracelulares associadas (pele)
o Membrana plasmática barreira comum à distribuição dos fármacos
Farmacocinética
Farmacocinética
Fonte: http://emfermagemfaal2010.blogspot.com.br/2011/04/membrana-plasmatica.html
Membrana Plasmática
Farmacocinética
Farmacocinética
Relativamente permeáveis a moléculas de água pode levar consigo as moléculas de fármaco
Membrana Plasmática
Proteínas + moléculas de fármacos muito grandes e polares para passarem através da membrana (reservatórios inativos)
Transferência do fármaco através da membrana limita-se às suas formas livres
Farmacocinética
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lFármaco Lipossolúvel
Atravessa Facilmente
Movimento dos fármacos através da Membrana
Plasmática
capacidade das moléculas permear a membrana
Farmacocinética
Ionização
Maioria dos fármacos
ácidos ou bases fracos
ionizados não-ionizados
polar
lipossolubilidade
apolar↑
lipossolubilidade
Movimento dos fármacos através da Membrana
Plasmática
Absorção
Farmacocinética
Absorção
Passagem de um fármaco do seu local de administração para a circulação
sanguínea
Font
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importante para todas as vias de administração
exceção: via intravenosa
Farmacocinética
Absorção
Preparações sólidas a absorção depende inicialmente da dissolução do comprimido ou da cápsula, que liberam o fármaco
Atenção: é necessário a preocupação com a biodisponibilidade
Farmacocinética
Biodisponibilidade
Medida da quantidade de medicamento, contida em uma fórmula farmacêutica, que chega à circulação sistêmica e da
velocidade na qual ocorre esse processo
Farmacocinética
Absorção
A absorção final dos fármacos pode ser limitada por:
o características de preparaçãoo propriedades físicoquímicaso transferência do fármaco de volta ao lúmen
o metabolismo de primeira passagem
o fatores anatômicos, fisiológicos e patológicos
Farmacocinética
Metabolismo de Primeira Passagem
É quando uma fração da dose administrada e absorvida do fármaco é inativada no intestino
ou no fígado, antes de chegar à circulação sistêmica e ser distribuída para os seus locais
de ação significativamente a biodisponibilidade
Farmacocinética
Velocidade da Absorção
Farmacocinética
Fármaco Ácido
Velocidade da Absorção
meio ácidos (pH < 7)
Fármaco
Básico
meio alcalino(pH > 7)
ionização
↑ ionização
↑ absorção
absorção
meio ácidos (pH < 7)
meio alcalino(pH > 7)
ionização
↑ ionização
↑ absorção
absorção
Farmacocinética
Velocidade da Absorção
Fonte: www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/2_qualidade_vida_humana/Museu2_qualidade_corpo_renal3.htm
Farmacocinética
Farmacocinética
Absorção
Fatores que alteram a absorção gastrointestinal:
o área disponível à absorçãoo fluxo sanguíneo na superfície absorvitivao tamanho da partícula e formulaçãoo fatores físico-químicos
o motilidade gastrointestinal
Farmacocinética
Absorção
Motilidade Gastrointestinal
distúrbios que causam parada do fluxo do conteúdo gástrico
tratamento com alguns fármacos pode afetar a motilidade
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ex.: enxaqueca, neuropatia diabética
ex.: bloqueadores muscarínicos ()/ metoclopramida ()
Farmacocinética
Absorção
Motilidade Gastrointestinal
movimento excessivamente rápido do conteúdo intestinal
ingestão de fármaco após refeição absorção lenta
ex.: diarreia
Há exceções!!!!!
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Farmacocinética
Absorção
Tamanho da partícula e formulação
Cápsulas podem ser projetadas para permanecer intactas por algumas horas após a ingestão para retardar a absorção
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htmComprimidos podem ter um
revestimento resistente par produzir o mesmo efeito intervalo de doses e efeito adversos relacionados com os picos da concentração plasmática
Farmacocinética
Absorção
Fatores físico-químicos
Inclui algumas interações medicamentosas
ex.: tetraciclina + alimentos contendo Ca2+
Estado físico do fármaco solução, suspensão ou preparação sólida
Farmacocinética
Absorção
Fatores físico-químicos
Preparações sólidas a taxa de dissolução limita sua absorção, principalmente os hidrossolúveis
Estado físico do fármaco solução, suspensão ou preparação sólida
Distribuição
Farmacocinética
Distribuição
É a transferência do fármaco da circulação sistêmica para os
tecidos
Distribuição
Locais de Distribuição dos Fármacos
Água
FarmacocinéticaDistribuição
Sangue Gordura corporal Tecidos
Fonte: http://www.ghente.org/ciencia/genoma/celula.htm
Fonte: http://app.catolicasc.org.br/blogbiblioteca/?p=1462
Fatores que Interferem na Distribuição dos
Fármacos
Fatores fisiológico
s
FarmacocinéticaDistribuição
Propriedades fisico-químicas dos fármacos
o Fluxo sanguíneo
o Permeabilidade através das barreiras
o Coeficiente de partição óleo:água
o Ligação dentro dos compartimentos
o Diferença do pH dos compartimentos
Fatores que Interferem na Distribuição dos
Fármacos Fluxo
sanguíneo
FarmacocinéticaDistribuição
Fase inicial da distribuição Órgãos mais irrigados
quantidade de fármacos
Fonte: http://www.buscasaude.com.br/medicina-avancada-2/nutrientes-para-a-saude-do-cerebro/
Fonte: http://www.calculorenal.org/ Fonte: http://cuidadossaude.com/2010/05/como-manter-figado-saudavel-jovem/
Fatores que Interferem na Distribuição dos
Fármacos Fluxo
sanguíneo
FarmacocinéticaDistribuição
Após a fase inicial da distribuição Órgãos menos
irrigados quantidade de
fármacos
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Fatores que Interferem na Distribuição dos
Fármacos Ligação às proteínas
plasmáticas
FarmacocinéticaDistribuição
Fármaco ligado à proteína
Fármaco não ligado à proteína
Fármaco inativo
Efeito farmacológico
Alustau, M.C.
Fatores que Interferem na Distribuição dos
Fármacos
FarmacocinéticaDistribuição
Proteínas plasmáticas Exemplos de fármacosα1-glicoproteína ácida Fármacos de caráter básico
ex.: quinidina (arritmias cardíacas)Albumina Fármacos de caráter ácido
ex.: Fenobarbital (usado como ansiolítico)
β-globulina Esteróides androgênicos e estrogênicos
Pré-albumina e globulina ligante da tiroxina
Hormônios da tireóide
Transcortina CortisolLipoproteínas (complexos macromoleculares de elevado peso molecular)
Anestésicos locais
Fatores que Interferem na Distribuição dos
Fármacos Quantidade de fármacos que se ligam às proteínas plasmáticas depende:
FarmacocinéticaDistribuição
o Concentração de fármaco livre
o Afinidade pelo sítio de ligação
o Concentração das proteínas plasmáticas
Fatores que Interferem na Distribuição dos
Fármacos Coeficiente de partição óleo:água
FarmacocinéticaDistribuição
parâmetro que permite avaliar o grau de lipossolubilidade das
substânciasFármaco
polares
hidrossolúveis
Fármaco apolares
lipossolúveis
Biotransformação
Biotransformação
Toda alteração química que os fármacos sofrem no organismo, geralmente, por processos
enzimáticos visando torná-los mais hidrofílicos
FarmacocinéticaBiotransformação
Bioinativação
Bioativação
metabólito menos potente ou tóxico
metabólito mais potente
Biotransformação
FarmacocinéticaBiotransformação
Pró-fármacos
Fármaco Ativo
Metabólito Ativo Metabólito Tóxico
Cortisona HidrocortisonaPrednisona PrednisolonaEnalapril Enalaprilato
Ciclofosfamida Mostarda de fosforamida
Acroleína
Diazepam Nordiazepam Oxazepam
Morfina Morfina-6-glicuronídeoParacetam
olN-acetil-p-
benzoquinona
facilita eliminação renal
Reações de Fase I
FarmacocinéticaBiotransformação
Biotransformação
Reações de
Fase II
lipossolubilidade
Reações de Fase I
FarmacocinéticaBiotransformação
Biotransformação
São reações catabólicas que conferem polaridade aos fármacos
Caracterizadas pela incorporação de cofatores endógenos às moléculas provenientes das reações da fase I
Reações de Fase II
Fígado
FarmacocinéticaBiotransformação
Locais de Biotransformação
Pulmão
Sangue
Intestino Secreções digestivas
Fonte: http://cuidadossaude.com/2010/05/como-manter-figado-saudavel-jovem/
Fonte: https://pulmaosarss.wordpress.com/tag/dr%C2%AA-ana-paula-degham/
Fonte: http://app.catolicasc.org.br/blogbiblioteca/?p=1462
Fonte: http://www.wallstreetfitness.com.br/fique_por_dentro/artigo/3915/funcionamento-do-intestino/
Fonte: http://www.presenteparahomem.com.br/o-corpo-humano-anatomia-e-funcoes-do-estomago/
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Sistema citocromo P450 (CYP)
FarmacocinéticaBiotransformação
Reações de Fase I
“P”
o complexo forma um pico de absorbância espectrofotométrica no comprimento de onda de 450 nm
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É uma hemeproteína que abrange uma grande família de enzimas relacionadas,
mas distintas, que se diferenciam na sequência de aminoácidos e especificidade das reações
o farmacologicamente inativo Conjugado
resultante
FarmacocinéticaBiotransformação
Reações de Fase II
o menos lipossolúvel do que o precursor
o facilita a eliminação
Sinônimos: reações sintéticas e reações de conjugação
Primário para metabolização de substâncias no sangue
Sistema microssomal desenvolvido
β-glicuronidase
FarmacocinéticaBiotransformação
Biotransformação não hepática
Mais de 400 microrganismos
Intestino
Rins
Pulmões
Abundante suprimento sanguíneo
Variação genética
FarmacocinéticaBiotransformação
Fatores que alteram o metabolismo dos
fármacos
Estado nutricional
Fatores ambientais
Idade
Sexo
Doenças
Peso corpóreo
Temperatura corpórea
Excreção
Excreção
É a retirada dos fármacos do organismo
FarmacocinéticaExcreção
Vias de excreção principaiso renalo biliar
o fecalo pulmonar
Vias de excreção secundáriaso salivaro mamária
o sudoríparao lacrimal
Mecanismos de Excreção Renal
Filtração glomerular
FarmacocinéticaExcreção
Secreção tubular ativa
Difusão tubular passivahttp://www.hc.fmb.unesp.br/2011/06/02/em-tres-meses-hc-da-medicinaunesp-se-torna-um-dos-maiores-transplantadores-de-rins-do-brasil/rim-2/
Mecanismos de Excreção Renal
FarmacocinéticaExcreção
excreção mais fácil
Mecanismos de Excreção Renal Urina mais
alcalina
FarmacocinéticaExcreção
o ácidos fracos são ionizados
ex.: utilização de Na2HCO3 na intoxicação com barbitúricos Urina mais
ácida
excreção mais fácilo bases fracos são ionizados
ex.: utilização de vitamina C na intoxicação com anfetaminas
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Outras Vias de Excreção
Suor
FarmacocinéticaExcreção
Saliva
Lágrima
Leite materno
Pequenas quantidades
FarmacocinéticaExcreção
Alustau, M.C.
Intestino
Pele
MúsculoCérebro
Líquor
Pulmão
Feto
Placenta
Mama e glândulas
sudoríparas
Fígado Rins Urina
Fezes
Leite, suor
Ar expirado
Oral ou retal
Percutânea
Intravenoso
Intramuscular
Intratecal
Inalação
Sistema porta
Bile
Metabólitos
Administração Absorção e distribuição Eliminação
FarmacocinéticaProfa. Ms. Maria do Carmo de Alustau