Franz Brentano Sobre a Ontologia Da Mente

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    Franz Brentano sobre a ontologia da Mente

    Kevin Mulligan e Barry SmithVerso de pr-impresso de uma reviso deDeskriptive Psychologiede FranzBrentano (Hamburg Meiner!"#$%&! publi'ado emFilosofia e Pesquisa Fenomenolgica) ("#$)&! *%+-,Filoso.ia da mente /de Franz Brentano ainda signi.i'a! na medida em 0uemais .iloso.ias1he2S esto em 'ausa! no mais do 0ue um in.luente 'onta pe'uliarmente deinten3o'ionalidade, 4e .ato! em suaPsicologia a partir de um ponto de vistaemprico,Bren-tano providen'iou uma 'onta de .en5menos mentais 0ue 'lassi.i'a 'om0ual0uer paraser en'ontrados na literatura da .iloso.ia, 6la di.ere tanto do 'on'eito-

    'entrado 7antiana abordagens para a razo ou 'ompreenso! a partir demais re-abordagens '8ntimos! 'entradas na linguagem usada para relatar ou de e9-imprensa /atitudes proposi'ionais/! em sendo uma ontologiada mente!

    preo'upados 'oma des'ri3o das entidades 0ue esto envolvidas na e9peri8n'ia mental e deas rela3:es entre eles,;om a publi'a3o pmos agora um relato 'laro da ontologia e da metan.etaminaods! sub?a'entes numerosas e sutis des'ri3:es de Brentano de .e- mentaisnomena! pelo menos em uma .ase altamente .rut>.era em sua 'arreira, @ 0uese segue uma e9posi3o detalhada do trabalho! ?untamente 'om um breve 'oda'r>ti'a, 6leestA dividido nas seguintes partes", 1si'ologia 4es'ritiva"," 4es'ritiva vs, 1si'ologia enti'a

    ",% 6pistemologia da 1si'ologia 4es'ritiva%, 1er'ebendo! ou @ Mtodo de 1si'ologia 4es'ritiva"

    Deskriptive Psychologie,ed, 2M ;hisholm e C, Baumgartner (HamburgMeiner!"#$%,& pp, D9vi E "$#, @ volume tambm 'ontm sele3:es de duas vers:esanteriores domesma srie de palestras! ?untamente 'om uma introdu3o til e notas.orne'idas pelos editores(1p, G9-99i! "*%-++&, odas as re.er8n'ias de pAgina so para este volume!

    salvo indi'a3o em 'ontrArio,

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    %I, 6lementos! Modos de ;one9o e tipos de pe3aI," J unidade da 'ons'i8n'iaI,% separAveis 1artsI,I 4istin'tive 1artsI, partes lsti'as ne'essArias dos ob?etos de Sensation), J e9peri8n'ia do tempo*, @bserva3:es 'r>ti'as*," J .i'3o de realidade*,% Syn'hroni' L dia'r5ni'a1.Psicologia Descritiva

    "," 4es'ritiva vs, 1si'ologia enti'aBrentano 'ome3a 'om uma distin3o entre psy'hol- descritivaegenticagia, Nma vez 0ue o desenvolvimento desta distin3o 0ue se ali'er3a todaBren-@ trabalho de tano em .en5menos mentais! e 0ue na verdade de todos os seusalunos (emuitas vezes dos seus alunos! tambm&! 0ue deve de.inir! em algum detalhe o0ue! ema evid8n'ia daDeskriptive Psychologie,ela envolve,1si'ologia des'ritiva pro'ura! na medida do poss>vel determinar e9austovamente os elementos da 'ons'i8n'ia humana e os seus modos de 'one9oum 'om o outro, J esperan3a de Brentano 0ue - 'omo ele mesmo .oi para'olo'A-lo em"$#) - psi'ologia des'ritiva .ariae9ibir todos os 'omponentes ps>0ui'os .inais de 'u?a 'ombina3o uns 'om osoutros a to-talidade de .en5menos ps>0ui'os 0ue resultaria! assim 'omo a totalidade das

    palavras 'edido pelas letrasdo al.abeto ('itado em pp, 9-9i&,

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    IJssim! o pro?eto de des'rever os 'omponentes ps>0ui'os .inal servir'omo a base para um universalis caractersticos,0uase e9a'tamente 'omoeste .oi pro?e'tadasenvelhe'ida por Oeibniz e por 4es'artes antes dele,%6 esse pro?eto! uma vez realzada! renderia a base no s< da psi'ologia genti'a! mas tambm da lti'a! pol>ti'a e so'iologia! tambm (p, +*&,Jlm disso! a psi'ologia des'ritiva vai nos apresentar Ps estruturas da nossa

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    mesmos! e! assim! o 0ue mais nobre em toda a e9peri8n'ia,Js leis da psi'ologia des'ritiva so supostamente para ser e9ato e e9'e3otionless (sobre o seu estatuto epistemolvel dar errado('itado em p ++Q, Gngla-tradu3o menda de 4es'artes!Filosficas Letters,J, Kenny! ed, @9.ordBla'7Rell!

    "#+=T! p, *&,

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    sembles argumentos a ser apresentadas simultaneamente por 6rnst Ma'h!Ia di.e-;on.er8n'ia sendo 0ue para Ma'h o reino do ine9ato! de variabil- ineliminAveldade! usurpa a totalidade da psi'ologia (na verdade! toda a 'i8n'ia&! onde

    para Brentano resta um dom>nio de psi'olnimo ne'essArio de psy'hol- des'ritivologia@ 0ue um lamentAvel estado de ignorn'ia, , , en'ontra-se muitas vezes em'ientistas 0ue assumem a tare.a de

    pes0uisa em psi'ologia genri'a! uma ignorn'ia 0ue tem 'omo resultado o.ra'asso de toda a sua 6F-.orts, 6n'ontra-se! por e9emplo! algum 0ue investiga as causasda memsti'a! diz Brentano! a modi.i'a3o pe'uliar3o em 0ue a0uilo 0ue se apresentou em uma o'asio anterior 'omo presente 'onsiderado (e ?ulgados& 'omo passado (lo' 'it,,& - uma 'ara'ter>sti'a 'u?ades'ri3o! 'omo

    veremos! envolve Brentano em 'ontor3:es te

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    a e9pli'a3o de um .en5meno 0ue se assemelha 'ompletamente o anterior!I

    A Anlise de !ensations(UeR Wor7 4over! "#)#&! p, I%#..,

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    )ou 'omo se .osse simplesmente um modelo de alguma .orma mais .ra'a!menos intenso ou menos vivasou a imagem do .en5meno antes,

    Uo entanto! outro psi'.i'a genti'a (p, #&,2.Percebendo, ou: O Mtodo de Psicologia DescritivaBrentano bastante 'lara sobre a .orma 'omo psi'ologia des'ritiva deve ser.eito e de.ine-o para .ora em algum detalhe,J base do mtodo em primeiro lugar in-ner per'ep3o! ou se?a! a 'ons'i8n'ia 0ue temos dos atos de ver! ouvir!

    pensar! ?ulgar! odiando! 0ue 'omp:em nossa e9peri8n'ia 'ons'iente, 6ste

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    6sse outro grande es'ritor austr>a'o em psi'ologia des'ritiva tinha uma'on.ian3a 'omparAvel 0ueele tinha! pelo menos! des'obriu o mtodo certo%6ste material 6u estoutrabalhando em to duro 'omo gran-ite mas eu sei 'omo .az8-lo, (OudRig Cittgenstein, recorda$"es pessoais,ed,2,2hees @9.ord Bla'7Rell! "#$"T! p, "+I e '., p, "%),&

    Page 6

    *'ons'i8n'ia estA presente ('omo uma parte 'onstitutiva& em 'ada ato! dea'ordo 'om Bren-tano! pois 'aso 'ontrArio a e9peri8n'ia noseriaa e9peri8n'ia 'ons'iente,;ada ato! ento! tem tanto um ob?e'to primArio (dis'utido em abai9o&! e

    um ob?eto se'undArio! o ato em si, Jgora! a 'ons'i8n'ia de tal ob- se'undArio?e'tos 0ue 'on'edido pela per'ep3o interior distingue-se .undamentalmentea partir de0ue o a'esso aos a'tos 0ue podemos ganhar! por e9emplo! na memvel um tipode evid(ncia a)soluta*pro9imidade imediata deste tipo deveria! em prin'>pio!no dei9ar espa3o para o erro! embora a despeito dessa evid8n'ia! a

    per'ep3o interior muitas vezes mal interpretada na .orma mais 'ruel poss>vel (p, $-F,&,1er'ep3o interior! para servir 'omo base para a psi'ologia des'ritiva! deveser to ri'o e to variadas 0uanto poss>vel, Mas se ele es'olher o psy- .inal'omponentes 'hi0ue o psi'vel! 0ue di.i'ilmente so notados, (1oder>amos per-haps aprender a minimizar este perigo se soubssemos em 0ue 'ondi3:es-o'ticingo'orre! mas este um problema 0ue perten'e a psi'ologia genti'a&,1er'ebendo importante por0ue! 'omo ele vai sair! a 'onstitui3o ps>0ui'aentos 0ue a psi'ologia des'ritiva pro'ura des'rever v8m em um nmero desub-tly di.erentes tipose eles .i'am um ao outro nas rela3:es 0ue so! por

    no simples, 6! embora todos esses 'omponentes so! em 'erto sentidoapresentar-nos na e9peri8n'ia ('aso 'ontrArio! noseria'onstitui3o ps>0ui'a

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    entos&! nem todos eles so notados, ;omo Brentano se 'olo'aJ per'ep3o uma a'eita3o ou re'onhe'imento #Anerkennung*6 se o 0ue a'eito um todo0ue tenha as pe3as! em seguida! as pe3as so em 'erto sentido! todos os 'o-re'onhe'ido! em 'on?unto 'om o todo,1ara .osse um deles negou isso entraria em 'on.lito 'om o re'onhe'imento dotodo, Mas o in-

    parte dividual no assim! ?A re'onhe'eu e9pressamente (p, I&,1er'ebendo! Brentano diz! uma per'ep3o e9pl>'ita do 0ue .oi impli'-tamente in'lu>das na per'ep3o (p, II&, 6le distingue 'laramente entre /parano-i'e /e

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    +1ara en'ontrar 'onsp>'uo!/1ara manter ou ter em mente .#sichmerken,e/1ara parti'ipar ou prestar aten3o a .#aufmerken*;onsidere-se! antes de tudo /para en'ontrar 'onsp>'uo , Jo 'ontrArio de/per'eber/! re.ere-seum estado de esprito #/emiits0ustande deve ser 'omparado 'om paraen'ontrar 'om- pletamente'oisa estranha ou estranho ! di.erindo deste apenas em grau (onde

    per'ebendono admite graus em tudo&, Jten3o! por outro lado! 'ertamenteintimamente rela'ionada 'om a per'eber s< o 0ue tem sido notado pode atraira nossa aten3o3o, Mas algo pode ser notado sem atrair a nossa aten3o, 6 por assinaturaing aten3o n&o uma 'ondi3o ne'essAria para per'eber,@ relato de Brentano do ato de per'eber e9pli'itamente o 0ue tinha ante-ously sido apenas impli'itamente per'ebida pagaria perto 'ompara3o 'om@ relato de Cittgenstein de per'eber aspe'tos, Brentano pro'ede apenas na

    maneiraCittgenstein 'ondena /Uo tente analisar o seu pr

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    Mas Brentano 'apaz de ir mais longe! .orne'endo uma ta9onomia dosdi.erentestipos de ?ulgamento! predi'a3o 1Pradi0ieren2ou determina3o 1)estimmen2'om o 0ual os atos de per'eber intimamente ligados (pp, I! I+! $&, @tipo mais bAsi'o de per'eber ! 'omo vimos! uma a'eita3o oure'onhe'imento dee um teor em si ! em termos de Brentano! uma variedade de ?ulgamento (I

    p,&,Mais 'asos 'omple9os 0ue in'luem! por e9emplo! os 0ue envolvem

    predi'a3o!de notar 0ue algo ou no o mesmo 0ue outra 'oisa (positivo e

    predi'a3o negativa p, I+&, ;omo os editores apontam! esta torna-ta9onomiavem 'onsideravelmente mais ri'a em teoria depois de Brentano de ?ulgamento(n, "! p,

    "+"F,&, J 'on'luso de Cittgenstein no 0ue diz respeito P e9peri8n'ia deper'eberaspe'tos .oi a de 0ue tal e9peri8n'ia deve ser .undada no 'ostume! na upbring-)/Versu'he ni'ht! em dir selbst das 6rlebnis zu analysierenX/ (1G! p, %=&,

    Page 8

    $ing! no dom>nio de uma t'ni'a, endo em vista as enormes di.eren3as entreas atividades Brentano e Cittgenstein tomou-se de estar envolvido em! eleY notAvel 0ue Brentano! tambm! deve ter 'hegado a uma re- 'omparAvelsultado, Brentano a.irma 0ue uma gama de di.erentes hAbitos e .orma3o sone'es-

    pre'ondi3:es Sary de per'eber! no 'onte9to tanto de ensinar os outros aper'ebere da a0uisi3o da 'apa'idade de per'eber em de um nome pr

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    nomena (p "%&, - por 0ue .oram os pontos 'egos nun'a per'ebeu antesMariotteZ -distinguindo 0uatro 'asos di.erentes onde per'ebesse pode .alhar ('ompareCittgensteinJs observa3:es de Stein no aspe'to 'egueira 1G! p, %"I., e em outroslugaresT&, uando Citt-genstein diz 0ue um aluno pode ver apenas uma parte de umtringulo comoseu Api'e se ele 'ompletamente .amiliarizado 'om .ormas de utilizar a .igura! ele a'res'enta0ue este ponto no uma proposi3o e9perien'ial (1G! p, %=$&, 6 agora para Brentano! tambm!ele vaiser lembrado! o .ato de 0ue per'ebesse tem 'ertas 'ondi3:es prviasdeterminadas

    uma 0uesto de psi'ologia des'ritiva (mesmo 0ue a investiga3o destes'ondi3:es uma 0uesto para a psi'ologia genti'a&, J grande di.eren3apermane'e paraBrentano as atividades 0ue .ormam a base para per'eber essen'ialmentein'luem 'er-tain atos mentais! embora muito simples! 'omo 'ompara3o, 6m Cittgenstein@ trabalho de stein! ao 'ontrArio! pare'e 0ue as t'ni'as a serem dominadosso ta3o deliberadaerately 'ontrastou 'om 0ual0uer tipo de ato mental, J ltima gota para .ora'omo unimpor-tant, .!le"ents, "odos de cone#$o e %i&os de ParteI," @ Nnity o. ;ons'iousness

    Page 9

    #Ua de.ini3o do ob?e'to da psi'ologia des'ritiva de Brentanoa> reside uma re.er8n'ia e9pl>'ita ao 'on'eito de uma pe3a, 1ara se des'ri3o

    pes0uisas de psi'ologia tivos para os elementos e modos de 'one9o do ser

    humano'ons'i8n'ia! ento este ltimo deve 'onstituir uma [multipli'idade de partes(p, "=&,6ste ponto introduzido no 'onte9to de uma dis'usso sobre a alega3o de0ue 'on-

    perda de 'ons'i8n'ia unitAria, ;om Hume! Brentano nega 0ue a alma(mente! !eele simples, Mas Brentano no to ing8nuo 'omo a 'on'luir a partir deste0ue a 'ons'i8n'ia 'are'e de toda a unidade, 6le tem P sua disposi3o umateoria de pe3as!

    inteiros e unidade 0ue poderoso o su.i'iente para re'onhe'er 0ue umaentidade ou

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    estrutura pode ter partes sem 'air! assim! P parte! para o separado e in-elementos dividual de um mero amontoado, Uo temosuma multipli'idade de 'oisas! mas! de uma .orma mais ine0u>vo'a! uma 'oisa0ue 'ompreende a totalidade dauma 'ons'i8n'ia real humana (p, ""&,@ 0ue essa teoria de pe3as! 'on?untos e unidadeZI,% separAveis 1arts6mbora as pe3as 0ue 'onstituem os elementos de 'ons'i8n'ianun'a apare'em na moda side-by-side de partes de um 'ontinuum espa'ial!'ontinua sendo verdade demuitos deles! 'omo o .az de partes de uma tal srie 'ont>nua! de 0ue um deles

    pode realmente ser 'ortadasseparado ou solto! 1losgel3st2a partir de um outro em 0ue a parte 0ue e9istiaanteriormente 'om o segundo

    parte da mesma unidade real 'ontinua a e9istir 0uando essa outra parte tenhadei9ado de e9istir (p,"%&,@s e9emplos dados por Brentano de tais partes separAveis 'o-e9istindo ?untosso a viso ea audi3o! a viso e uma lembran3a 0ue se tem visto! umavendo e um per'ebesse! apresenta3o e dese?o! 'on'eito e ?ulgamento! 126Mise e in.er8n'ia (lo', 'it,&, ;omo ele observa! a ideia e9pressa por 4umalatae9istir sem ) 4ou4 um separAvel )/pode ser unilateral ou dois lados,Vendo e ouvindo so re'ipro'amente ou mutuamente separAvel! 'omo so as

    partes de um'ont>nuo e9istindo lado a lado uns 'om os outros! de tal maneira 0ue 'ada lataser ani0uilado! sem pre?u>zo para o restante, Mas o 'on'eito e ?ulgamentoment! ver e per'eber! premissa e in.er8n'ia estar na rela3o de um-

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    "=s< separability lados! e isso impli'a 0ue um 'erto tipo de unidade obtm em'ada um desses 'asos! um tipo de unidade 0ue estA ausente em 0ue os ob?etose9istem meramente

    lado a lado,\ luz deste podemos ver 0ue atos mentais se en0uadram nas 'ategoriasde (relativamente& atos .undamentais ou bAsi'as e 0ue Brentano 'hamasuperpostasatos #supraponierteAkte*@ antigo suporte a este ltimo! em uma rela3o deum-separabilidade lados! /uma rela3o 0ue semelhante P rela3o ambos t8m asubstrato ps>0ui'o (p, $&, 6ste um ponto e9tremamente importante, @rela'ionamentonavio entre o meu dese?o de .azer uma viagem deve ser baseada em uma

    apresenta3o ou idia deuma viagem! e a rela3o entre dese?o e apresenta3o! diz Brentano!

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    'omo a rela3o ambos t8m para o su?eito 0ue tem o dese?o ea apresenta3o3o, 6! Brentano passa a a'res'entar! a 'adeia de rela3:es pode muito bem seraindamais 'omple9a o medo ou a esperan3a so baseados em

    presun3o #5ermutung,este em sualigar uma apresenta3o! e todos se baseiam em um su?eito, Mais interessanteainda!'omo ele aponta em um esbo3o de "#="! remorso e resolu3o de .i'ar em umaespe-'ial rela3o de depend8n'ia para di.eren'ia3o temporal em apresenta3:ese ?udgings em 0ue se baseiam (p ")"Q, '., tambm a dis'usso de moti-vado vs, amor desmotivado em p, ")=&,Brentano .az mais uma a.irma3o sobre a natureza do (primArio& ob-

    ?e'tos 0ue ultimate! bAsi'o ou .undamental em oposi3o a atos sobrepostas

    deveter, 6sses ob?etos devem! segundo ele! ser .en5menos sens>veis, Jtos dos dadatipo deve 'onter sua rela3o primAria a apresenta3o de um 'on- sensata'ontedo ;reta (p, $) ver abai9o&,I,I 4istin'tive 1artsJ unidade da inseparabilidade unilateral no ! no entanto! o ni'o tipo dere'onhe'ido pela unidade Brentano, 1ois mesmo se 'ontinuarmos montandoas pe3as deo 'omposto (em parti'ular no dom>nio da 'ons'i8n'ia&! isto ! separat-ing para .ora tanto 0uanto poss>vel! de .orma a 'hegar a elementos 0ue sode alguma .orma de.initiva a partir deste ponto de vista! n'ulas ele pode .alar demetades! 0uartos!et' , pe3as 0ue! embora no se?a realmente separAvel! so aindadistingu>veis, 1odemos 'hamar estas tardar

    Page 11

    ""er distintivos 1distinktionelle2 partes, 6m 'ons'i8n'ia humana! tambm! hAtambm! para alm de

    partes separAveis! meras partes distintas, 6! na medida em 0ue o di.eren'ial'ontinua mais0ue separability verdadeira! pode-se .alar de partes (ou elementos& doselementos (p, "I&,J .im de ilustrar sua no3o de uma parte distinta! 0ue tem par- sti'a distintiva em .onologia! Brentano 'onsideralongamente a seguinte e9emplo do tipo de realidade 0ue e9terno

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    per'ep3o pare'e apresentar-nos, (Voltaremos no *] 'onsiderarBrentano o 0ue diz sobre o estadodeste e9emplo,& .ora do 0ue pe3asseria essa realidade mostrar-se a ser 'ompostoZ (1, "&, Y evidente 0ue estarealidade'onterA partes espa'iais mutuamente separAvel! mas tambm as partes de ummuito di.erentetipo, ;onsidere um 'ampo visual 'ontendo duas man'has azuis! um adesivo'inza e umman'ha amarela, 6ntre as duas man'has azuis! en'ontramos uma di.eren3a de

    po- espa'ialsi3o e um a'ordo de 0ualidadeQ entre o azul eo amareloman'has en'ontramos tanto a espa'ial euma di.eren3a 0ualitativa, Ua man'haazuluma 'or-determina3o 17esonderheit2e uma determina3o espa'ial devem ser

    distinguidos! epor isso so realmente nela 'ontida! so partes distintas, , , (1, ")&,1odemos! tambm! Brentano a.irma! identi.i'ar as di.eren3as de brilho, Jssimtemos espa3o-! 'or (ou! de modo mais geral 0ualidade-& e Brilho-determina3:es,1or 0ue essas pe3as no separAveisZ 1ode a man'ha azul no sermovido! resultando em uma mudan3a de determina3o espa'ial! sem dei9ar deserazulZ 6 se no! em seguida! perder a sua determina3o espa'ial parti'ular!en0uanto 0ue a suadetermina3o 0ualitativa permane'eria inalteradoZ @u! alternativamente podeoazul pat'h no ser trans.ormado em uma man'ha vermelha! en0uanto a sua

    posi3o espa'ial re-mains o mesmoZ J .im de ver o erro a0ui! Brentano adverte sua leituraers! aten3o 'uidadosa ne'essAria, 6le a.irma 0ue 0uando a posi3o de umin-dividual man'ha azul alterado! temos uma nova man'ha azul! ou se?a! um

    pat'h 'om

    uma nova'or azul-determina3o!0ue to di.erente do primeiro 'omo duas man'has azuis espa'ialmentedistintos! mas simultneos sodistinto de um ("* p,& do outro,**;ompare Cittgenstein #a0ule 7ro8n 7ooks,p )),& U

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    "%Nm! de .ato! pre'isa prestar aten3o a0ui, 1ara entender o 'on'eitode parte distintivo um tem 0ue agarrar um 'on'eito de pe3as0ue no o'orrem de uma .orma lado-a-lado espa'ialmente! mas esto ligadosem um bastante di.erentemaneira! 0ue! por assim dizer re'ipro'amente ou mutuamente seinterpenetram 1so0usagensichdurchdringen 8echselseitig2(p, "+&,

    Uo 'omo se uma determina3o azulado simplesmente por a>! esperandopor alguma determina3o espa'ial e alguma determina3o brilho para se ?untar-se 'om eleQ ou 'omo se pudesse passar de um territ

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    1hilosophia! "#$%& e em Mulligan! Simons e Smith! verdade-Ma7ers!Filosofia e

    Pesquisa Fenomenolgica ("#$& %$+-I%",

    Page 13

    "Irela3o ous de a'ordo par'ial a sua mais 'lara em um 'ontraste 0ue eledesen-ops entre este 'aso e o 'aso da rela3o entre 0ualidade e spa-determina3o 'ial, 4ada determina3:es de 0ualidade e espa3o em um ni'o

    pat'hde 'or so mutuamente penetrante instn'ias de espcies distintas,esp'ies0ue tem! por assim dizer! nada (e9'epto este& em 'omum, Uo 'aso de par-a'ordo 'ial de duas amostras de 'ores! ao 'ontrArio! temos dois ;olor-

    determina3:es 0ue so separados (no-interpenetrante& 'asos de esp'ies0ue so distintos! mas so ainda esp'ies de ummesmo g(nero comum*emosa0ui duas determinates distintas do ni'o determinvel%*6sta uma cor'aso do 0ue Brentano 'hama uma rela3o parte-todo lgico*@s dois indiv>duodetermina3:es de 'ores! 0ue so o'orr8n'ias da esp'ie a0ule amarelo,'ada 'onter partes l

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    elemento em virtude do 0ual o .en5meno dirigida a ma3,1artes l

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    0ue pode ser es'ulpida por uma distin$&o modificadora(%+ p,! gri.o nosso&,+4e Frege [mar'as_ #9erkmaleso des'ritas por ele 'omo /partes l

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    1hilosophis'he Nntersu'hungen zu 2aum! eit e Kontinuum (HamburgMeiner! "#+*&,

    page "*"* ualidades so 'omple9os internamente, ;ada uma das 0ualidades 'ontmtanto uma 'ara'ter>s- ti'a perten'endo P srie 'laro L es'uro e uma'ara'ter>sti'a perten'ente P srie saturada-insaturado! ou anAlogos destes,Jntes de olharmos para essa a.irma3o em um pou'o mais de detalhes! noentanto! algo deve ser dito sobre a natureza do pro?eto Brentano estavaenvolvido, @ pro?eto de de.inir verdades ne- e9atas e ne'es- sobre os'onstituintes de sentidos 'ampos tornou-se al - mais totalmentein'ompreens>vel para os .il

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    0uente ibid,&, Y 'laro 0ue no o 'aso 0ue 0ual0uer 'or mais brilhante do0ue 0ual0uer tom! ou 0ue uma 'or ou tom mais brilhante ou menos brilhantedo 0ue um 'alor ou a .rieza, Mas! en0uanto no hA nenhuma esp'ie unitArias

    para 'laridade e es'urido! hA sempre pelo menos uma rela3o de semelhan3aentre as di.eren3as 0ue e9istem entre os vArios tipos di.erentes de 'laridade ees'urido a rela3o de mais brilhante do 0ue entre duas 'ores se assemelha arela3o de mais brilhante do 0ue entre dois tons! embora os brilhos absolutos etrevas no se assemelham 'ada @utro, Brentano 'ita 'om aprova3o aobserva3o de Helmholtz 0ue temos 0ue .azer a0ui 'om dois graus dedi.eren3a - uma di.eren3a de g8nero e uma esp'ie de di.eren3a! poder>amosdizer, 1odemos usar o nmero de di.erentes tipos de luminosidade e es'urido0ue e9istem para determinar o nmero de di.erentes modalidades sensoriais(p, ""*&, @ 0ue mantm o brilho da detm! tambm! de satura3o,(;olora3o KoloritT outro termo sugerido por Brentano para este re'urso,&

    Jssim gues Brentano ar- 0ue esta distin3o! .amiliar do reino da per'ep3o de'ores! se mani.esta no reino dos .en5menos a'sti'os na oposi3o entre o som(ou o 0ue Klangha.t& e mero ru>do (p, $#&, J rela3o entre o momento do

    brilho e do momento da de satura3o ou a 'olora3o um e9emplo da rela3o?A en'ontramos de distintivo (ou mutuamente interpenetra3o& partes ('., p,"%=&, Brentano agora ers 'onside- a possibilidade de 0ue os ob?etos prin'ipaisde per'ep3o sensorial pode apresentar outras 'ara'ter>sti'as distintivasadi'ionais! por e9emplo! a intensidade (p, #=&, Sobre esta 0uesto! os editoresapontam utilmente 0ue 'on'eito de intensidade de Brentano di.erente da deseus 'ontemporneos! a maioria dos 0uais [identi.i'adas di.eren3as no brilhode uma sensa3o visual 'om di.eren3as na intensidade desta sensa3o (p,"+& em vista de Brentano da matria! a intensidade de uma dada 0ualidade uma .un3o da 0uantidade de espa3o per'ept>vel 0ue en'hido 'om essa0ualidade, Jssim 0ue uma 0ualidade perde em intensidade ainda mantm asua e9tenso! partes desper'ebidos do sentido de 'ampo dentro do dom>nio do

    presente e9tenso perderam em 0ualidade, Se os ganhos de 0ualidade emintensidade! em seguida! vArias partes do 'ampo de per'ep3o dentro destedom>nio tomaram nesta 0ualidade (ibid,&,

    page "$

    "$ @bserve o papel importante 0ue ?ogado! mais uma vez! pelo 'on'eito deper'eber 0uando uma 0ualidade perde em intensidade dei9amos de notar oslugares 0ue ?A no so preen'hidos 'om esta 0ualidade (p "+)&,, Gntensidade!nesta 'on'ep3o! no pode ser uma 'ara'ter>sti'a adi'ional de uma 0ualidadesensorial! uma vez 0ue apenas uma [magnitude rived de- //! uma .un3o dare.erida 0uantidade de espa3o 0ue en'hido 'om essa 0ualidade, 4a mesma.orma! Brentano nega 0ue o senso-0ualidades apresentam uma 'ara'ter>sti'aespe'ial ou momento da srie (,, 1p #=.! "%=& puro-impuro ou misto nomisturados, ), J e9peri8n'ia do tempo Brentano re?eita a idia de 0ue adetermina3o temporal ! 'omo determina3o espa'ial! uma outra

    'ara'ter>sti'a dos ob?etos primArios de a'tos de base, Seu relato positivo!'omo a0ui apresentado! o primeiro de dois relatos detalhados de tempo-

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    modi.i'a3o ral 0ue ele desenvolveu e o ponto de vista 'ontra o 0ual Husserlre agiu em suas palestras sobre a .enomenologia da 'ons'i8n'ia do tempointerior! mas ao 0ual Stump. aderiram e mais desenvolvido, "I Brentano emiteavisos sobre a di.i'uldade de 'ompreenso de sua 'ontagem de a'- do'aminho dimens:es temporais so dadas, 6stes avisos rela'ionam no apenas'om a terminologia pe'uliar de /1roterose/! /1roteraesthesis _([ asso'ia3o deorigem ou intui3o originAria do tempo &! 0ue ele apresenta, Ua verdadesuas advert8n'ias sobre a di.i'uldade de entender o 0ue ele estA re'ebendo em('., a 'ota3o .orne'ida pelos editores on pp, Dviii& assemelham-se nada maisdo 0ue os avisos de Husserl aos seus leitores sobre as di.i'uldades de'ompreenso de suas redu3:es trans'endentais! e eles levantar as mesmassuspeitas no leitor, J .onte do nosso 'on'eito de tempo ! Brentano n

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    Mais pre'isamente! o ob?e'to prin'ipal do 1roteraesthesis no o ob?e'tivoprimArio da sensa3o! mas algo 0ue perten'e ao ob?e'to se'undArio da mesma!ou se?a! a modi.i'ado ou se?a! passadoT rela3o inten'ional para o ob?e'to

    prin'ipal (ibid, &, Sensation tem 'omo ob?eto se'undArio um presente desensoriamento 1roteraesthesis tem 'omo prin'ipal ob?eto a dete'3o passado(ibid,&, Gsso no signi.i'a! 'laro! obter Brentano .ora de sua di.i'uldade, 1araum 3o sensa3:es passado ou um dire'ionamento inten'ional passado so!eles pr

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    o 0ue ;hisholm tem bem 'hamado uma no3o de predi'a3o 'on'reto, Se/^oo v8 o 'avalo tem a .orma 'an5ni'a ^ohn um 'avalo-vidente/! ento! ouassim Brentano argumenta! a tenta3o desapare'e para se re.erir a 'identsdades mentais individuais! tais 'omo viso de ^oo, Y impressionante 0ue! namaioria das .ormula3:es no presente trabalho Brentano no apelar para esteltimo tipo de modi.i'a3o,

    page %"%" 6le .ala diretamente sobre as rela3:es entre os a'identes mentais, Uaverdade! ele .ala di- re'tamente sobre as rela3:es entre uma srie de di.erentestipos de pe3as no substan'iais pe'uliares, 6vid8n'ias de seu redu'ionismomais tarde agradavelmente esparsa, *, @bserva3:es 'r>ti'as *," a .i'3o darealidade emos visto o 0ue as prin'ipais rela3:es estruturais .oram 0ueBrentano .oi preparado para empregar e 0ue tipo de elementos dessas rela3:es'one'tada 'on-, 6 temos tambm disse algo sobre 'omo! na sua opinio! o

    psi'vel 'om a per'ep3o interior, J0ueles 'om maise9peri8n'ia! e em parti'ular o 'ienti.i'amente iluminada! no tem mais essa'on.ian3a (p, "&, Mas! Brentano diz! ele estA disposto a .ingir 0ue a

    per'ep3o e9terna apresenta-nos o 0ue real! a .im de responder P pergunta! ?A

    dis'utido em I,I a'ima .ora do 0ue partes seria essa realidade shoR em si aser 'omposto (ibid ,&, Brentano estA em 'ausa no presente trabalhosimplesmente para apresentar e ilustrar seu aparato de base ontol'io do pr

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    sua insis- t8n'ia 0ue a psi'ologia des'ritiva e da ontologia de totalidades!pe3as e unidade 0ue sub?az pode apli'ar-se apenas ao 0ue e9istesimultaneamente em 'ons'i8n'ia, 1ara no hA nenhuma razo! em prin'>pio!

    por 0ue os prin'>pios estruturais elu'idados por Brentano em sua Ju.bau da'ons'i8n'ia humana no deve ser 'olo'ado para trabalhar tambm em rela3oao 0ue no simultnea, 6! de .ato! a presso 'on'eitual l>der Brentano pararestringir a sua apli'a3o desta .orma responsAvel por muitas .ra0uezas no0ue ele diz, Vamos 'ome3ar 'om um e9emplo pe0ueno! mas signi.i'ativo,Brentano .ala .re0entemente de um /ato ps>0ui'o ! 0ue ele 'hama de 'ren3a(laube&, Sua ilustra3o .avorita da rela3o en- tre um sobrepostas e um a'tode base de .ato a rela3o entre uma 'ren3a e uma apresenta3o (pore9emplo! p, $&, 6le ainda .ala de 'ren3as assertiva /! 'omo se a distin3oentre 'ren3a e a.irma3o no eram to absoluta 'omo a distin3o! pore9emplo! entre a 'ren3a e apresenta3o ($I p,&, Mas a 'ren3a um estado ele

    pode! por e9emplo! desapare'emQ a.irma3:es e apresenta3:es! em 'ontraste!so eventos, 6 'laramente um .ilri'o,6m termos gerais! Brentano deve negar 0ue as rela3:es en- tre partes distintas

    e desta'Aveis pode nun'a ser dia'r5ni'a todas as rela3:es dia'r5ni'a esto.ora do mbito de sua teoria a priori de uma parte! toda e unidade, Jssim! suaestrutura in'apaz de lidar ade0uadamente 'om as rela3:es 'ertamente nomeramente 'ontingentes entre! por e9emplo! a memno no depende de uma a3o passada! mas na di.eren'ia3o temporal!atualmente e9perimentado em 'ertas apresenta3:es e ?ulgamentos atualmentee9istentes em 0ue o remorso baseia-se (p, ")"&, ;ontortions desse tipo - e de.ato o 'ontor'ionismo 0ue toda teoria do tempo de Bren- tano 'omo

    desenvolvido neste volume - poderia e deveria ter sido evitado, 6 o trabalho.ora de uma psi'ologia des'ritiva mais ade0uada das rela3:es dia'r5ni'a entre

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    elementos mentais teria levado a um enri0ue'imento signi.i'ativo daontologia .undamental de Brentano, 2estri3o de Brentano do reino deverdades e9atas e ne'essArias da psi'ologia e da ontologia! para o reino deverdades sobre epis