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CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
CASAL DA LAGOA – MILHARADO - MALVEIRA
PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A. CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 1
Data Rubrica Folha n-º
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INDICE:
1| MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJECTO DE ESTABILIDADE ................................... 4
1. GENERALIDADES .................................................................................................................................. 4
2. ELEMENTOS BASE .................................................................................................................................. 5
3. DESCRIÇÃO E CONCEÇÃO ESTRUTURAL ....................................................................................... 5
4. PROCESSOS CONSTRUTIVOS ............................................................................................................. 6
5. DURABILIDADE / MANUTENÇÃO ...................................................................................................... 7
6. MATERIAIS ............................................................................................................................................... 8
7. AÇÕES E COMBINAÇÃO DE AÇÕES ............................................................................................... 9
7.1. Ações permanentes .................................................................................................................... 9
7.1.1. Peso próprio da estrutura ........................................................................................................... 9
7.1.2. Restantes cargas permanentes ............................................................................................... 9
7.1.3. Impulsos de terras ....................................................................................................................... 10
7.2. Ações variáveis ........................................................................................................................... 10
7.2.1. Sobrecargas................................................................................................................................. 10
7.2.2. Ação da temperatura .............................................................................................................. 11
7.2.3. Ação do vento ........................................................................................................................... 11
7.2.4. Ação sísmica ............................................................................................................................... 11
7.3. Combinação de Ações ........................................................................................................... 13
8. MODELOS DE CÁLCULO ................................................................................................................... 14
9. REGULAMENTAÇÃO .......................................................................................................................... 16
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2| ANEXOS .................................................................................................................................................. 17
3| CADERNO DE ENCARGOS ................................................................................................................... 38
1. GENERALIDADES ................................................................................................................................ 38
2. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO ..................................................................................................................... 38
3. CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO ................................... 39
3.1. Prescrições Comuns a Todos os Materiais ........................................................................... 39
3.2. Materiais Constituintes das Argamassas e dos Betões de Ligantes Hidráulicos ....... 40
3.3. Betões de Ligantes Hidráulicos ............................................................................................... 50
3.4. Betão Ciclópico .......................................................................................................................... 64
3.5. Argamassas .................................................................................................................................. 64
3.6. Aço Para Armaduras Passivas ................................................................................................ 65
3.7. Aço Laminado nas Estruturas Metálicas .............................................................................. 74
3.8. Resinas Para Injeções ................................................................................................................ 81
3.9. Poliestireno Expandido .............................................................................................................. 85
3.10. Mastiques ...................................................................................................................................... 85
3.11. Materiais Para Bases de Granulometria Extensa ............................................................... 87
3.12. Materiais Não Especificados ................................................................................................... 88
4. EXECUÇÃO DOS TRABALHOS .......................................................................................................... 88
4.1. Estaleiro, Equipamento e Obras Auxiliares .......................................................................... 88
4.2. Plano de Nivelamento. Tolerâncias ...................................................................................... 92
4.3. Implantação ................................................................................................................................ 92
4.4. Trabalhos Preparatórios ............................................................................................................ 93
4.5. Levantamento Estrutural .......................................................................................................... 94
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4.6. Escavação ................................................................................................................................... 95
4.7. Aterros ............................................................................................................................................ 99
4.8. Demolições ................................................................................................................................ 102
4.9. Execução de Elementos de Betão Armado .................................................................... 113
4.10. Cofragens ................................................................................................................................... 126
4.11. Condições Especiais de Execução das Sapatas de Fundação, das Vigas e Lintéis
de Fundação e das Lajes Térreas ...................................................................................................... 129
4.12. Condições Especiais de Execução de Muros e Paredes de Contenção ............... 130
4.13. Condições Especiais de Execução das Paredes, Lajes e Escadas em Elevação. 131
4.14. Aço Laminado nas Estruturas Metálicas ............................................................................ 131
4.15. Estruturas Secundárias ............................................................................................................ 158
4.16. Impermeabilização de Elementos Enterrados ................................................................. 160
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1| MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJECTO DE ESTABILIDADE
REQUERENTE: FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S. A.
LOCAL DA OBRA: Casal da Lagoa | Freguesia: Milharado | Concelho: Mafra
1. GENERALIDADES
O presente documento refere-se à memória descritiva e justificativa do projeto de execução de
estabilidade relativo à construção de centro logístico para a Bilstein Group, situada em Casal da Lagoa,
limites da Malveira, freguesia de Milharado, concelho de Mafra.
O projeto de estabilidade foi desenvolvido em estreita articulação com a arquitetura e com as restantes
especialidades. Neste trabalho conjunto foram definidos e dimensionados os principais elementos
estruturais, procurando dar-se resposta às necessidades do projeto da forma tecnicamente mais
adequada.
Nesta memória descritiva são apresentados os aspetos gerais da conceção e das soluções estruturais
adotadas no projeto, bem como das metodologias seguidas no desenvolvimento do projeto,
contemplando os aspetos fundamentais do mesmo, a saber:
- conceção geral de fundações e estruturas;
- identificação de condicionamentos externos;
- materiais a utilizar e critérios de durabilidade;
- definição e quantificação de ações;
- critérios de verificação da segurança;
- métodos de cálculo e programas de cálculo utilizados;
- regulamentação.
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2. ELEMENTOS BASE
A elaboração do presente projeto teve como base o projeto de Arquitetura em desenvolvimento, bem
como o projeto em desenvolvimento das restantes especialidades. Serviu ainda de base à elaboração
deste projeto a prospeção geotécnica realizada no terreno a ser ocupado, trabalho efetuado pela
empresa GEOMA – Geotecnia e Mecânica de Solos.
3. DESCRIÇÃO E CONCEÇÃO ESTRUTURAL
O centro logístico será constituído essencialmente por uma nave industrial e pelo edifício administrativo.
Estes edifícios encontram-se contíguos mas separados estruturalmente com junta de isolamento.
As estruturas dos edifícios foram concebidas de forma a responder a todos os requisitos arquitetónicos
e funcionais pretendidos. Foram considerados aspetos importantes relacionados com as questões de
durabilidade e manutenção do edifício, bem como o custo das soluções propostas. O comportamento
das estruturas e das fundações perante uma situação de solicitação sísmica foi um aspeto sempre
presente durante o processo de conceção estrutural.
A nave industrial apresenta uma dimensão em planta de aproximadamente 85,50 x 66,15m com 10,00
de pé direito livre e 13,10 m ao cume do edifício. Em termos estruturais, e de modo a cumprir com os
requisitos de resistência ao fogo exigidos à estrutura (R90), a nave é composta por pórticos afastados
7.30m, constituídos por pilares pré-fabricados de betão armado e cobertura metálica apresentando um
sistema estrutural tipo treliça composta por perfis metálicos. Na corda superior da treliça apoiam as
madres que serão metálicas, com secção tipo Z. Na fachada por sua vez, as madres apresentam uma
secção tipo ómega e a sua fixação é realizada aos pilares de betão.
Quanto ao edifício administrativo, devido ao cuidado arquitetónico e funcional que uma zona destas
requer, e de forma a permitir uma maior liberdade arquitetónica, nomeadamente com a consideração
de elementos em balanço, foi adotada uma estrutura de betão armado in-situ. Como elementos
verticais existem pilares de secção retangular de betão armado, paredes nas fachadas e nas caixas de
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escadas e de elevadores. Ao nível dos pisos, foi adoptada uma solução de lajes fungiformes maciças,
existindo apenas no contorno do edifício vigas rectangulares.
Em relação aos sistemas de fundação dos dois edifícios, e com base na informação geotécnica obtida
na prospeção que foi realizada, adotou-se um sistema de fundação direta por meio de sapatas isoladas,
tendo sido considerada uma tensão mínima admissível no terreno de fundação de 250 kPa. Este valor
deve ser confirmado aquando da execução das fundações.
Foram definidos vários muros de suporte com seções transversais de geometria diferente, dependentes
das altura de terra a suportar, ficando as faces dos muros visíveis em “betão à vista”. Sempre que
possível, a solução adotada para estes muros consiste em muros tradicionais em betão armado com
secção em “T” invertido com a maior sapata virada para o lado das terras de modo a tirar partido da
ação estabilizadora do peso das mesmas, permitindo diminuir as tensões a transmitir pela sapata.
4. PROCESSOS CONSTRUTIVOS
As soluções estruturais foram estabelecidas tendo em consideração a utilização de processos
construtivos correntes e suficientemente experimentados associados à execução de edifícios.
A execução de muros de suporte na proximidade de edifícios e estruturas existentes deverá ser realizada
com especial cuidado, devendo ser sempre garantida a segurança das edificações existentes e dos
meios humanos.
O empreiteiro deverá mobilizar todos os meios necessários de modo a reduzir o mais possível os riscos
inerentes à execução dos trabalhos previstos. Entre outros riscos que eventualmente possam existir,
destacam-se os seguintes:
- Risco de queda em altura;
- Risco de queda de objetos;
- Risco de atropelamento;
- Interação com máquinas ou equipamentos da unidade industrial;
- Risco de explosão na execução das soldaduras.
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Nave:
Recorreu-se a uma estrutura composta por pilares pré-fabricados de betão armado compatível com as
diferentes soluções correntes disponíveis no mercado, viabilizando a sua execução com meios correntes,
quer meios de transporte quer meios de elevação e montagem. Os pórticos são constituídos por estes
pilares e por treliças metálicas com pendente dupla. Nas componentes estruturais com elementos
metálicos foram previstas soluções que viabilizam a sua execução com meios correntes, quer meios de
transporte quer meios de elevação e montagem. Prevê-se a execução das treliças em fábrica por troços
que serão transportados e montados em obra com operações mínimas. Conseguem-se desta forma
melhores condições de execução e garantia de qualidade, nomeadamente no que diz respeito às
ligações soldadas destes elementos.
Edifício Administrativo:
Nas componentes de betão armado são utilizadas soluções monolíticas betonadas in situ com formas e
dimensões compatíveis com o recurso a meios e tecnologia largamente utilizados em estruturas desta
natureza, conseguindo-se assim conciliar aspetos como, facilidade, rapidez e garantia de qualidade de
execução bem como os custos associados.
5. DURABILIDADE / MANUTENÇÃO
O projeto de estabilidade contemplou no seu desenvolvimento os aspetos relacionados com as
questões de durabilidade e manutenção dos edifícios e os aspetos relacionados com a sua flexibilidade
no sentido de se adaptarem com intervenções estruturais mínimas a alterações funcionais no futuro. Na
conceção estrutural que foi estabelecida, procurou-se enquadrar os aspetos mais relevantes associados
às questões de durabilidade e manutenção.
Para além dos aspetos diretamente relacionados com a durabilidade dos materiais, descritas com
detalhe na secção 6, foram considerados no desenvolvimento do projeto:
- critérios de durabilidade e segurança estabelecidos para uma vida útil dos edifícios de 50 anos;
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- aspetos relacionados com a manutenção do edifício, em particular os aspetos associados à
conceção estrutural com implicações ao nível da durabilidade e manutenção, tais como:
• a ausência de juntas estruturais no edifício administrativo;
• tratamento e impermeabilização dos elementos em betão armado em contacto direto
com o solo;
• definição dos materiais estruturais, do ponto de vista da garantia de durabilidade, em
particular classes e características do betão a utilizar;
• do ponto de vista do funcionamento estrutural, foram atendidos os aspetos relacionados
com o seu comportamento associado a graus de hiperstaticidade, capacidade de
redistribuição, ductilidade, monolitismo das ligações dos elementos de betão armado, efeitos
das variações de temperatura, retração, etc.
6. MATERIAIS
Os principais materiais a adotar nos diversos elementos estruturais são expostos, de uma forma genérica,
nos parágrafos que se seguem.
Todos os materiais deverão obedecer à regulamentação correspondente em vigor.
Os critérios de durabilidade e segurança foram estabelecidos para uma vida útil dos edifícios de 50 anos.
Assim, as especificações relativas ao betão, nomeadamente as classes de resistência, composição do
mesmo e recobrimentos respeitarão a Especificação LNEC E464-2007 – Betões – Metodologia prescritiva
para uma vida útil de projeto de 50 e de 100 anos face às ações ambientais, sendo as classes de
exposição definidas de acordo com a norma NP EN 206-1.
O betão em fundações e estruturas enterradas será aditivado com produto hidrófugo.
No caso presente, foi estabelecida a classe de exposição XA2+XC4 para fundações e elementos
enterrados e XC1 para os restantes elementos. Além das classes de resistência já definidas e que
cumprem os requisitos normativos, também os recobrimentos, razão água/cimento, dosagem e tipo de
cimento serão definidos de acordo com a especificação LNEC E464, para uma vida útil de 50 anos.
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Todas as fundações e muros de suporte em betão armado serão em betão da classe de resistência
C35/45, enquanto os restantes elementos em betão armado serão em betão da classe de resistência
C30/37.
As estruturas metálicas serão em aço da classe S275JR, protegidas, quando no exterior, com pintura
apropriada para proteção aos efeitos da corrosão.
Todas as soluções construtivas e materiais deverão cumprir as exigências do Regime Jurídico de
Segurança contra Incêndio em Edifícios, no que concerne à capacidade de suporte de cargas (R),
isolamento térmico (I) e estanquidade a chamas e gases quentes (E).
Serão respeitadas todas as prescrições regulamentares aplicáveis, nomeadamente o Regulamento de
Segurança e Ações em Estruturas de Edifícios e Pontes (R.S.A.) e o Regulamento de Estruturas de Betão
Armado e Pré-Esforçado (R.E.B.A.P.), a Norma Portuguesa NP EN 206-1, as normas do LNEC, em especial
a LNEC E464, bem como os Eurocódigos vigentes.
7. AÇÕES E COMBINAÇÃO DE AÇÕES
7.1. Ações permanentes
7.1.1. Peso próprio da estrutura
- Elementos em betão armado…………………………………................................................ 25,0 kN/m³
- Elementos em aço…………………………..............................................................................77,0 kN/m³
7.1.2. Restantes cargas permanentes
Elementos de Construção:
A quantificar em função das características dos materiais:
- Divisórias;
- Revestimentos e isolamentos;
- Enchimentos;
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- Tetos Falsos;
- Paredes Exteriores;
- Caixilharias e Outros Elementos de Fachada.
Foram adotadas as seguintes cargas distribuídas nos pisos, para ter em conta a aplicação dos materiais
anteriormente descritos:
Edifício Administrativo:
Piso 1 e 2:
- Revestimentos e Paredes Divisórias……………………….........................................................4.0 kN/m2
Cobertura:
- Revestimentos………………………..……………………….........................................................3.0 kN/m2
Nave:
- Revestimentos e cargas suspensas………………………………….........................................0,38 kN/m2
7.1.3. Impulsos de terras
Para quantificação dos impulsos de terras sobre os muros de suporte foram adotados os valores médios
dos ângulos de atrito e os pesos volúmicos dos estratos suportados.
7.2. Ações variáveis
7.2.1. Sobrecargas
As sobrecargas a considerar nos pavimentos, de acordo com o definido no RSA e no Eurocódigo, são
as seguintes:
Edifício Administrativo:
- Piso 1: Compartimentos destinados a utilização de carácter coletivo sem concentração
especial……………………………………………………………………………………………………………..3,0 kN/m2
- Piso 2: Compartimentos destinados a utilização de carácter coletivo de média
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concentração……………………………………………………………………………………………………..4,0 kN/m2
- Cobertura.……………………………..…………………………….…………………………….......1,0 kN/m2
Nave:
- Cobertura.……………………………..…………………………….…………………………….......0,3 kN/m2
7.2.2. Ação da temperatura
- Estruturas metálicas não protegidas……………………………..….……………………………...…+35ºC
- Estruturas metálicas protegidas……………………………….………………………………….…… ±10ºC
- Estruturas de betão armado……………………….………………………………………………....…±10ºC
7.2.3. Ação do vento
A construção situa-se na zona geográfica A e a categoria do terreno é do tipo II. Os coeficientes de
forma foram adotados de acordo com o definido no RSA.
7.2.4. Ação sísmica
A ação sísmica foi quantificada de acordo com a norma NP EN 1998-1 para edifícios localizados nas
zonas 1.4 (sismo afastado) e 2.3 (sismo próximo). Os valores da aceleração máxima nominal no terreno
de fundação considerados foram definidos com base no tipo de terreno de fundação, tendo-se
considerado um terreno tipo B.
O período de retorno considerado para as verificações de cumprimento dos requisitos de não colapso
e dos requisitos de limitação de danos, são definidos com base na afetação do coeficiente de
importância definido no Anexo Nacional do EC8 (NA-4.2.5(5)P) para edifícios de classe de importância
II, tomando neste caso o valor γI = 1.0 para o sismo afastado e γI = 1.0 para o sismo próximo.
Apresentam-se de seguida os parâmetros para a definição dos espectros elásticos e de
dimensionamento para os sismos afastado e próximo, bem como a representação gráfica dos mesmos.
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Os efeitos desta ação foram determinados através de uma análise dinâmica tridimensional e modal,
tendo sido considerada a atuação de duas componentes da ação sísmica Ex e Ey segundo duas
direções ortogonais (0° e 90°). Os efeitos devidos a cada modo de vibração são combinados pelo
Método da Combinação Quadrática Completa (CQC).
Para a determinação das massas dos pisos consideram-se os valores quase permanentes das cargas
verticais, obtidos a partir dos valores adotados para as ações verticais dos pisos e pesos próprios dos
elementos verticais.
7.3. Combinação de Ações
As combinações das ações foram feitas de acordo com o RSA, considerando-se a possibilidade de
combinações fundamentais e combinações acidentais, a seguir apresentadas:
Combinações fundamentais:
Combinações acidentais:
Combinação da ação sísmica com outras ações:
∑∑==
++=n
1jQjk2jEd
m
1iGikd SψSSS
em que:
SGik - esforço resultante de uma ação permanente, tomada com o seu valor característico;
SQik - esforço resultante de uma ação variável considerada como ação de base da combinação,
tomada com o seu valor característico;
ψ+γ+γ= ∑∑
==Qjkoj
n
jkqqGikgi
m
id SSSS
21
1
Qjkj
n
jFaGik
m
id SSSS 2
11
ψ++= ∑∑==
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SQjk - esforço resultante de uma ação variável distinta da ação base, tomada com o seu valor
característico;
SFa - esforço resultante de uma ação de acidente, tomada com o seu valor nominal;
SEd - esforço resultante da ação de sismo para o período de retorno de referência, tomada com o
seu valor de cálculo;
γgi - coeficiente de segurança relativo às ações permanentes;
γq - coeficiente de segurança relativo às ações variáveis;
ψ0j, ψ2j - coeficientes ψ correspondentes à ação variável de ordem j.
8. MODELOS DE CÁLCULO
Foram elaborados modelos globais de elementos finitos de casca e de barra, com recurso ao programa
de cálculo “Autodesk Robot Structural Analysis Professional 2016”, complementados por modelos
parciais de zonas específicas, também com recurso ao mesmo programa e com o objetivo de validação
e detalhe dos modelos globais.
A quantificação das capacidades resistentes de secções de betão armado foi feita com recurso a
programas auxiliares de cálculo automático elaborados nesta empresa e baseados nos princípios
expostos anteriormente.
Para a verificação da segurança dos muros de suporte de terras foi feita uma análise da estabilidade
ao derrube e ao deslizamento pela base, obtendo-se coeficientes de segurança superiores a 1.50, em
condições estáticas (impulso calculado pela teoria de Rankine). Não foi considerada a contribuição do
impulso passivo para a análise da estabilidade dos muros.
Verificou-se a segurança relativamente a mecanismos de rotura interna (dimensionamento em termos
de betão armado). Para o cálculo orgânico considerou-se um coeficiente de impulso que resulta da
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média de ka e k0.
As dimensões das sapatas foram estabelecidas de forma a limitar-se a rotação na base garantindo-se
por um lado tensões moderadas no terreno e simultaneamente percentagens de sapata ativa superiores
a 80%.
A expressão que serviu de cálculo para o coeficiente de impulso ativo, baseia-se na teoria de Rankine:
φββ
φβββ22
22
coscoscos
coscoscoscos
−+
−−⋅=ak
φφ
sen
senkp −
+=11
A expressão utilizada para o cálculo do impulso em repouso corresponde à proposta pelo EC7:
( ) ( )βφ sensenk +⋅−= 110
Apresenta-se de seguida uma descrição de um conjunto de rotinas de cálculo que permitem tratar
dados obtidos nos programas de elementos finitos, calcular armaduras requeridas e efetuar diversas
verificações de segurança segundo a regulamentação vigente:
• Determinação de espectros de resposta elásticos e de projeto;
• Estado Limite Último de Encurvadura (REBAP) - Cálculo de mobilidade e determinação de
esforços para dimensionamento;
• Verificação de secções genéricas de betão armado à flexão composta desviada - ELU e ELS;
• Cálculo de armaduras longitudinais e transversais em secções retangulares sujeitas à flexão
simples;
• Cálculo de armaduras longitudinais e transversais em caixas de elevadores e escadas;
• Verificação de Estado Limite de Fendilhação em secções retangulares e circulares;
• Verificação de fendilhação de peças tracionadas por efeito da retração;
• Verificação do Estado Limite de Deformação pelo método bilinear- Secções retangulares;
• Dimensionamento de sapatas retangulares;
• Verificações de estabilidade de muros de suporte.
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9. REGULAMENTAÇÃO
O projeto foi elaborado de acordo com a regulamentação portuguesa em vigor, complementada por
outras normativas ou recomendações, com prioridade para os Eurocódigos:
• RSA - Regulamento de Segurança e Ações para Estruturas de Edifícios e Pontes (Decreto-Lei
nº 235/85 de 31 de Maio);
• REBAP - Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado (Decreto-Lei nº 349-
C/83 de 30 de Julho);
• REAE - Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (Decreto-Lei nº 211/86 de 31 de
Julho);
• Betão – Comportamento, produção, colocação e critérios de conformidade - NP EN 206-1;
• Eurocódigo – Bases para o projeto de estruturas – EN 1990
• Eurocódigo 1 – Bases de cálculo e ações em estruturas – EN 1991;
• Eurocódigo 2 – Projeto de estruturas de betão – EN 1992;
• Eurocódigo 3 – Projeto de estruturas de aço – EN 1993;
• Eurocódigo 7 – Projeto geotécnico – EN 1997;
• Eurocódigo 8 – Projeto de estruturas sismo-resistentes – EN 1998;
• Betões – Metodologia Prescritiva para uma Vida Útil de Projeto de 50 e 100 Anos Face às
Ações Ambientais – Especificação LNEC E464;
• Execução de estruturas de betão. Parte 1: Regras gerais - NP ENV 13670-1.
Moreira de Cónegos, 3 de janeiro de 2017
----------------------------------------------------------- (Bruno Miguel da Silva Pereira)
FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A. CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 17
Data Rubrica Folha n-º
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2| ANEXOS
FER
DIN
AN
D B
ILS
TEIN
PO
RT
UG
AL S
.A.
CO
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TR
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O: R
00
| DA
TA: 3 de jan
eiro de 2017
| FOLH
A: 1
8
Data
Ru
brica
Folh
a n-º
341-001-EST-EXE-M
D.D
OC
X
2.1
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A títu
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plific
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lativo
s ao
dim
en
sion
am
en
to d
e
alg
um
as sa
pa
tas.
BETAO B30 ø'Terreno Fundação= 30 º
AÇO A500 γaterro= 18 kN/m3
Fcd= 16.6 MPa fctm= 2.6 MPaFsyd= 435 MPa δ1 = 0.75 MPa
Hplinto= 0.000 m PPvigas fundação= 27 kN
F1 F2 F3 M1 M2
Fx Fz Fy Mx Mz dx dz Bx Bz a b H c d Peso sapata σadm Hterras Nsd Fx,sd Fz,sd Msdx,pilar Msdz,pilar ex ez σmax σmin σref Verif Verif Vsd,x Vsd,z Vcd,x Vcd,z Verif Msd,z Msd,x µ As Asmin
JOINT COMB kN kN kN kNm kNm m m m m m m m m m kN kPa m kN kN kN kNm kNm m m kPa kPa kPa kN kN kN kN kN kN cm2/m cm2/m
58 7 (C) 19.29 0 294.1 0.0 204.5 0 0.60 0.50 4.00 2.50 1.70 1.00 1.10 0.06 1.04 371.3 300 0.50 820.2 19.3 0.0 0.0 225.7 0.275 0.000 115.9 48.2 98.9 OK OK 100% 250.9 32.8 1201.2 1279.2 OK 169.5 47.4 0.009 3.78 13.9
58 8 (C) -84.79 0 26.1 0.0 -387.3 1 0.60 0.50 4.00 2.50 1.70 1.00 1.10 0.06 1.04 275.0 300 0.50 415.8 -84.8 0.0 0.0 -480.6 1.156 0.000 113.7 0.0 85.3 OKCuidado com a % 63% 243.7 5.8 1201.2 1279.2 OK 147.6 24.0 0.008 3.29 13.9
58 9 (C) -1.74 0 61.9 0.0 -18.5 1 0.60 0.50 4.00 2.50 1.70 1.00 1.10 0.06 1.04 275.0 300 0.50 451.6 -1.7 0.0 0.0 -20.4 0.045 0.000 48.2 42.1 46.7 OK OK 100% 93.4 9.5 1201.2 1279.2 OK 75.8 26.1 0.004 1.68 13.9
58 10 (C) 8.98 0 166.3 0.0 95.1 1 0.60 0.50 4.00 2.50 1.70 1.00 1.10 0.06 1.04 275.0 300 0.50 555.9 9.0 0.0 0.0 105.0 0.189 0.000 71.3 39.8 63.5 OK OK 100% 151.2 20.1 1201.2 1279.2 OK 106.8 32.1 0.006 2.37 13.9
139 7 (C) -9.21 0 294.1 0.0 -97.6 0 0.60 0.50 4.00 2.50 1.70 1.00 1.10 0.06 1.04 371.3 300 0.50 820.2 -9.2 0.0 0.0 -107.7 0.131 0.000 98.2 65.9 90.1 OK OK 100% 209.4 32.8 1201.2 1279.2 OK 149.6 47.4 0.008 3.33 13.9
139 8 (C) -17.87 0 119.9 0.0 -245.2 1 0.60 0.50 4.00 2.50 1.70 1.00 1.10 0.06 1.04 275.0 300 0.50 509.6 -17.9 0.0 0.0 -264.9 0.520 0.000 90.7 11.2 70.8 OK OK 100% 194.2 15.4 1201.2 1279.2 OK 126.3 29.4 0.007 2.81 13.9
139 9 (C) 0.81 0 61.9 0.0 8.6 1 0.60 0.50 4.00 2.50 1.70 1.00 1.10 0.06 1.04 275.0 300 0.50 451.6 0.8 0.0 0.0 9.5 0.021 0.000 46.6 43.7 45.9 OK OK 100% 89.6 9.5 1201.2 1279.2 OK 73.9 26.1 0.004 1.64 13.9
139 10 (C) -4.28 0 166.3 0.0 -45.4 1 0.60 0.50 4.00 2.50 1.70 1.00 1.10 0.06 1.04 275.0 300 0.50 555.9 -4.3 0.0 0.0 -50.1 0.090 0.000 63.1 48.1 59.3 OK OK 100% 132.1 20.1 1201.2 1279.2 OK 97.5 32.1 0.005 2.17 13.9
Majorar PP ( sim=0 / não=1 )
% Sapata Activa - Tabelas de
Montoya
Verificação ao Corte Armaduras - Cálculo à flexão
S1(PF)
Tensões no terreno
Bz
b
aa
bd
z
dx
Bx
BETAO B30 ø'Terreno Fundação= 30 º
AÇO A500 γaterro= 18 kN/m3
Fcd= 16.6 MPa fctm= 2.6 MPaFsyd= 435 MPa δ1 = 0.75 MPa
Hplinto= 0.000 m PPvigas fundação= kN
F1 F2 F3 M1 M2
Fx Fz Fy Mx Mz dx dz Bx Bz a b H c d Peso sapata σadm Hterras Nsd Fx,sd Fz,sd Msdx,pilar Msdz,pilar ex ez σmax σmin σref Verif Verif Vsd,x Vsd,z Vcd,x Vcd,z Verif Msd,z Msd,x µ As Asmin
JOINT COMB kN kN kN kNm kNm m m m m m m m m m kN kPa m kN kN kN kNm kNm m m kPa kPa kPa kN kN kN kN kN kN cm2/m cm2/m
56 7 (C) -10.09 0 480.7 0.0 -106.9 0 0.60 0.50 2.00 2.00 0.70 0.75 1.10 0.06 1.04 148.5 300 0.50 674.2 -10.1 0.0 0.0 -118.0 0.175 0.000 257.1 80.0 212.8 OK OK 100% 27.7 21.4 1201.2 1279.2 OK 72.9 57.4 0.004 1.62 13.9
56 8 (C) -11.33 0 147.6 0.0 -120.1 1 0.60 0.50 2.00 2.00 0.70 0.75 1.10 0.06 1.04 110.0 300 0.50 290.9 -11.3 0.0 0.0 -132.5 0.456 0.000 172.1 0.0 129.1 OK OK 82% 15.4 -5.4 1201.2 1279.2 OK 45.5 24.8 0.003 1.01 13.9
56 9 (C) 0.93 0 45.1 0.0 9.8 1 0.60 0.50 2.00 2.00 0.70 0.75 1.10 0.06 1.04 110.0 300 0.50 188.4 0.9 0.0 0.0 10.9 0.058 0.000 55.2 39.0 51.2 OK OK 100% -19.5 -16.4 1201.2 1279.2 OK 16.6 16.0 0.001 0.37 13.9
56 10 (C) -4.7 0 253.2 0.0 -49.8 1 0.60 0.50 2.00 2.00 0.70 0.75 1.10 0.06 1.04 110.0 300 0.50 396.5 -4.7 0.0 0.0 -54.9 0.139 0.000 140.3 57.9 119.7 OK OK 100% 6.4 5.9 1201.2 1279.2 OK 40.4 33.7 0.002 0.90 13.9
Majorar PP ( s im=0 / não=1 )
% Sapata Activa - Tabelas de
Montoya
Verificação ao Corte Armaduras - Cálculo à flexão
S3(PF)
Tensões no terreno
Bz
b
aa
bdz
dx
Bx
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2.2. Nave – Pilares Pré-fabricados
A título exemplificativo, apresentam-se de seguida os resultados relativos ao dimensionamento de alguns
pilares.
PILAR P1(PF)
Verificação de secções genéricas de betão armado à f lexão composta desviada - ELU
Combinação condicionante Nzd [kN] Mxd [kNm] Myd [kNm] Nzadm [kN] Ratio
67/58/8 -26.1 398.7 10.0 -31.0 84.2%
Materiais
Betão C30
fck,cil 30 MPa
Diagrama Parábola-Rectângulo
εc 2 ‰
εcu 3.5 ‰
Aço
fyk 500 MPa
Es 200 GPa
εsu 10 ‰
Características da secção
Ac 0.300 m2
As 44.0 cm2
ρ 1.47 %
Ix 3.89E-02 m4
Iy 2.71E-02 m4 Rotura pelo aço 2
-0.4
-0.3
-0.2
-0.1
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
-0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3
y [m]
x [m]
-2.9
10.0
11.2
ε [‰]
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PILAR P2(PF)
Verificação de secções genéricas de betão armado à flexão composta desviada - ELU
Combinação condicionante Nzd [kN] Mxd [kNm] Myd [kNm] Nzadm [kN] Ratio
69/56/8 -147.1 269.9 21.4 -220.9 66.6%
Materiais
Betão C30
fck,cil 30 MPa
Diagrama Parábola-Rectângulo
εc 2 ‰
εcu 3.5 ‰
Aço
fyk 500 MPa
Es 200 GPa
εsu 10 ‰
Características da secção
Ac 0.300 m2
As 32.7 cm2
ρ 1.09 %
Ix 3.82E-02 m4
Iy 2.66E-02 m4 Rotura pelo aço 2
-0.4
-0.3
-0.2
-0.1
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
-0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3
y [m]
x [m]
-3.0
10.0
11.2
ε [‰]
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2.3. Nave - Treliça – Corda Superior
CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures. ANALYSIS TYPE: Member Verification ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CODE GROUP: MEMBER: 149 POINT: 7 COORDINATE: x = 0.33 L = 7.06 m ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- LOADS: Governing Load Case: 7 COMB1 (1+2)*1.35+3*1.50 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- MATERIAL: S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SECTION PARAMETERS: RHS 200x150x8 h=20.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00 b=15.0 cm Ay=26.06 cm2 Az=34.74 cm2 Ax=60.80 cm2 tw=0.8 cm Iy=5110.00 cm4 Iz=2300.00 cm4 Ix=5020.00 cm4 tf=0.8 cm Wply=511.00 cm3 Wplz=350.00 cm3 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- INTERNAL FORCES AND CAPACITIES: N,Ed = 873.48 kN My,Ed = 0.00 kN*m Mz,Ed = 3.74 kN*m Vy,Ed = -14.93 kN Nc,Rd = 1672.00 kN My,Ed,max = -0.00 kN*m Mz,Ed,max = -9.68 kN*m Vy,c,Rd = 413.71 kN Nb,Rd = 1247.44 kN My,c,Rd = 140.52 kN*m Mz,c,Rd = 96.25 kN*m Vz,Ed = 0.00 kN MN,y,Rd = 89.48 kN*m MN,z,Rd = 60.23 kN*m Vz,c,Rd = 551.62 kN Class of section = 1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LATERAL BUCKLING PARAMETERS: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- BUCKLING PARAMETERS:
About y axis: About z axis: Ly = 21.18 m Lam_y = 0.67 Lz = 21.18 m Lam_z = 0.66 Lcr,y = 5.29 m Xy = 0.75 Lcr,z = 3.54 m Xz = 0.75 Lamy = 57.75 kzy = 0.48 Lamz = 57.50 kzz = 1.16 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- VERIFICATION FORMULAS: Section strength check: N,Ed/Nc,Rd = 0.52 < 1.00 (6.2.4.(1)) (My,Ed/MN,y,Rd)^ 2.40 + (Mz,Ed/MN,z,Rd)^2.40 = 0.00 < 1.00 (6.2.9.1.(6)) Vy,Ed/Vy,c,Rd = 0.04 < 1.00 (6.2.6.(1)) Vz,Ed/Vz,c,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.6.(1)) Global stability check of member: Lambda,y = 57.75 < Lambda,max = 210.00 Lambda,z = 57.50 < Lambda,max = 210.00 STABLE N,Ed/(Xy*N,Rk/gM1) + kyy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kyz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.78 < 1.00 (6.3.3.(4)) N,Ed/(Xz*N,Rk/gM1) + kzy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kzz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.82 < 1.00 (6.3.3.(4)) ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- LIMIT DISPLACEMENTS
Deflections (LOCAL SYSTEM): uy = 3.9 cm < uy max = L/200.00 = 10.6 cm Verified Governing Load Case: 11 SLS1 (1+2+3)*1.00 uz = 0.0 cm < uz max = L/200.00 = 10.6 cm Verified Governing Load Case: 13 SLS3 (1+2+5)*1.00
Displacements (GLOBAL SYSTEM): Not analyzed ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Section OK !!!
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 22
Data Rubrica Folha n-º
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2.4. Nave – Treliça – Corda Inferior
CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures. ANALYSIS TYPE: Member Verification ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CODE GROUP: MEMBER: 147 POINT: 3 COORDINATE: x = 0.80 L = 16.94 m ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- LOADS: Governing Load Case: 7 COMB1 (1+2)*1.35+3*1.50 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- MATERIAL: S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SECTION PARAMETERS: RHS 200x100x6 h=20.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00 b=10.0 cm Ay=11.20 cm2 Az=22.40 cm2 Ax=33.60 cm2 tw=0.6 cm Iy=1703.00 cm4 Iz=577.00 cm4 Ix=1417.00 cm4 tf=0.6 cm Wply=213.00 cm3 Wplz=132.00 cm3 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- INTERNAL FORCES AND CAPACITIES: N,Ed = -862.61 kN My,Ed = -0.00 kN*m Mz,Ed = -1.28 kN*m Vy,Ed = 0.07 kN Nt,Rd = 924.00 kN My,pl,Rd = 58.58 kN*m Mz,pl,Rd = 36.30 kN*m Vy,c,Rd = 177.82 kN My,c,Rd = 58.58 kN*m Mz,c,Rd = 36.30 kN*m MN,y,Rd = 5.19 kN*m MN,z,Rd = 2.81 kN*m Class of section = 1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LATERAL BUCKLING PARAMETERS: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- BUCKLING PARAMETERS:
About y axis: About z axis: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- VERIFICATION FORMULAS: Section strength check: N,Ed/Nt,Rd = 0.93 < 1.00 (6.2.3.(1)) (My,Ed/MN,y,Rd)^ 6.00 + (Mz,Ed/MN,z,Rd)^6.00 = 0.01 < 1.00 (6.2.9.1.(6)) Vy,Ed/Vy,c,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.6.(1)) ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- LIMIT DISPLACEMENTS
Deflections (LOCAL SYSTEM): uy = 3.7 cm < uy max = L/200.00 = 10.5 cm Verified Governing Load Case: 11 SLS1 (1+2+3)*1.00 uz = 0.0 cm < uz max = L/200.00 = 10.5 cm Verified Governing Load Case: 12 SLS2 (1+2+4)*1.00
Displacements (GLOBAL SYSTEM): Not analyzed ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Section OK !!!
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 23
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2.5. Nave – Treliça - Diagonais
CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures. ANALYSIS TYPE: Member Verification ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CODE GROUP: MEMBER: 18 POINT: 2 COORDINATE: x = 0.17 L = 0.38 m ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- LOADS: Governing Load Case: 7 COMB1 (1+2)*1.35+3*1.50 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- MATERIAL: S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SECTION PARAMETERS: SHS 80x5 h=8.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00 b=8.0 cm Ay=7.45 cm2 Az=7.45 cm2 Ax=14.90 cm2 tw=0.5 cm Iy=139.00 cm4 Iz=139.00 cm4 Ix=217.00 cm4 tf=0.5 cm Wply=41.70 cm3 Wplz=41.70 cm3 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- INTERNAL FORCES AND CAPACITIES: N,Ed = 251.02 kN My,Ed = 0.04 kN*m Nc,Rd = 409.75 kN My,Ed,max = 0.08 kN*m Nb,Rd = 253.64 kN My,c,Rd = 11.47 kN*m Vz,Ed = 0.09 kN MN,y,Rd = 5.78 kN*m Vz,T,Rd = 118.28 kN Tt,Ed = 0.00 kN*m Class of section = 1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LATERAL BUCKLING PARAMETERS: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- BUCKLING PARAMETERS:
About y axis: About z axis: Ly = 2.30 m Lam_y = 0.87 Lz = 2.30 m Lam_z = 0.87 Lcr,y = 2.30 m Xy = 0.62 Lcr,z = 2.30 m Xz = 0.62 Lamy = 75.44 kyy = 1.46 Lamz = 75.44 kzy = 1.20 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- VERIFICATION FORMULAS: Section strength check: N,Ed/Nc,Rd = 0.61 < 1.00 (6.2.4.(1)) My,Ed/My,c,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.5.(1)) My,Ed/MN,y,Rd = 0.01 < 1.00 (6.2.9.1.(2)) Vz,Ed/Vz,T,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.6-7) Tau,ty,Ed/(fy/(sqrt(3)*gM0)) = 0.00 < 1.00 (6.2.6) Tau,tz,Ed/(fy/(sqrt(3)*gM0)) = 0.00 < 1.00 (6.2.6) Global stability check of member: Lambda,y = 75.44 < Lambda,max = 210.00 Lambda,z = 75.44 < Lambda,max = 210.00 STABLE N,Ed/(Xy*N,Rk/gM1) + kyy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) = 1.00 < 1.00 (6.3.3.(4)) N,Ed/(Xz*N,Rk/gM1) + kzy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) = 1.00 < 1.00 (6.3.3.(4)) ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- LIMIT DISPLACEMENTS
Deflections (LOCAL SYSTEM): uy = 0.0 cm < uy max = L/200.00 = 1.2 cm Verified Governing Load Case: 12 SLS2 (1+2+4)*1.00 uz = 0.0 cm < uz max = L/200.00 = 1.2 cm Verified Governing Load Case: 11 SLS1 (1+2+3)*1.00
FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A. CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 24
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
Displacements (GLOBAL SYSTEM): Not analyzed ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Section OK !!!
CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures. ANALYSIS TYPE: Member Verification ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CODE GROUP: MEMBER: 187 POINT: 2 COORDINATE: x = 0.17 L = 0.43 m ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- LOADS: Governing Load Case: 7 COMB1 (1+2)*1.35+3*1.50 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- MATERIAL: S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SECTION PARAMETERS: SHS 70x3 h=7.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00 b=7.0 cm Ay=4.00 cm2 Az=4.00 cm2 Ax=8.00 cm2 tw=0.3 cm Iy=59.60 cm4 Iz=59.60 cm4 Ix=92.10 cm4 tf=0.3 cm Wply=20.00 cm3 Wplz=20.00 cm3 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- INTERNAL FORCES AND CAPACITIES: N,Ed = 96.18 kN My,Ed = 0.03 kN*m Nc,Rd = 220.00 kN My,Ed,max = 0.05 kN*m Nb,Rd = 109.07 kN My,c,Rd = 5.50 kN*m Vz,Ed = 0.05 kN MN,y,Rd = 4.06 kN*m Vz,c,Rd = 63.51 kN Class of section = 1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LATERAL BUCKLING PARAMETERS: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- BUCKLING PARAMETERS:
About y axis: About z axis: Ly = 2.56 m Lam_y = 1.08 Lz = 2.56 m Lam_z = 1.08 Lcr,y = 2.56 m Xy = 0.50 Lcr,z = 2.56 m Xz = 0.50 Lamy = 93.64 kyy = 1.49 Lamz = 93.64 kzy = 1.41 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- VERIFICATION FORMULAS: Section strength check: N,Ed/Nc,Rd = 0.44 < 1.00 (6.2.4.(1)) My,Ed/My,c,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.5.(1)) My,Ed/MN,y,Rd = 0.01 < 1.00 (6.2.9.1.(2)) Vz,Ed/Vz,c,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.6.(1)) Global stability check of member: Lambda,y = 93.64 < Lambda,max = 210.00 Lambda,z = 93.64 < Lambda,max = 210.00 STABLE N,Ed/(Xy*N,Rk/gM1) + kyy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) = 0.89 < 1.00 (6.3.3.(4)) N,Ed/(Xz*N,Rk/gM1) + kzy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) = 0.89 < 1.00 (6.3.3.(4)) ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- LIMIT DISPLACEMENTS
Deflections (LOCAL SYSTEM): uy = 0.0 cm < uy max = L/200.00 = 1.3 cm Verified Governing Load Case: 12 SLS2 (1+2+4)*1.00
FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A. CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 25
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
uz = 0.0 cm < uz max = L/200.00 = 1.3 cm Verified Governing Load Case: 13 SLS3 (1+2+5)*1.00
Displacements (GLOBAL SYSTEM): Not analyzed ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Section OK !!!
FER
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00
| DA
TA: 3 de jan
eiro de 2017
| FOLH
A: 2
6
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341-001-EST-EXE-M
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2.6
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sion
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um
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pa
tas.
BETAO B30 ø'Terreno Fundação= 30 º
AÇO A500 γaterro= 18 kN/m3
Fcd= 16.6 MPa fctm= 2.6 MPaFsyd= 435 MPa δ1 = 0.75 MPa
Hplinto= 0.000 m PPvigas fundação= 0 kN
F1 F2 F3 M1 M2
Fx Fz Fy Mx Mz dx dz Bx Bz a b H c d Peso sapata σadm Hterras Nsd Fx,sd Fz,sd Msdx,pilar Msdz,pilar ex ez σmax σmin σref Verif Verif Vsd,x Vsd,z Vcd,x Vcd,z Verif Msd,z Msd,x µ As Asmin
JOINT COMB kN kN kN kNm kNm m m m m m m m m m kN kPa m kN kN kN kNm kNm m m kPa kPa kPa kN kN kN kN kN kN cm2/m cm2/m
3 10 (C) (CQC) -0.94 0.95 1753.8 -2.4 -1.7 0 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 172.0 300 0.50 2019.5 -0.9 1.0 -3.0 -2.4 0.001 0.001 259.1 256.1 258.3 OK OK 100% 413.5 413.7 420.1 420.1 OK 210.6 210.7 0.036 8.51 7.9
3 11 (C) (CQC) -0.8 0.19 1481.0 -0.9 -1.5 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1677.9 -0.8 0.2 -1.0 -2.0 0.001 0.001 214.8 213.2 214.4 OK OK 100% 347.7 347.4 420.1 420.1 OK 174.9 174.8 0.030 7.02 7.9
3 12 (C) (CQC) 3.57 3.82 1215.8 10.2 10.3 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1412.6 3.6 3.8 7.7 12.7 0.009 0.005 185.7 174.6 183.0 OK OK 100% 293.1 291.2 420.1 420.1 OK 149.0 148.2 0.026 5.95 7.9
3 13 (C) (CQC) 2.52 1.34 1208.0 2.2 7.5 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1404.8 2.5 1.3 1.3 9.1 0.006 0.001 182.0 176.3 180.6 OK OK 100% 290.0 286.9 420.1 420.1 OK 147.6 146.4 0.026 5.90 7.9
3 14 (C) (CQC) -3.8 -0.7 1153.5 -4.3 -9.8 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1350.4 -3.8 -0.7 -3.8 -12.3 0.009 0.003 176.6 167.8 174.4 OK OK 100% 279.2 275.8 420.1 420.1 OK 142.5 141.1 0.025 5.69 7.9
3 15 (C) (CQC) -4.85 -3.17 1145.7 -12.2 -12.7 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1342.6 -4.9 -3.2 -10.2 -15.9 0.012 0.008 178.4 164.1 174.8 OK OK 100% 278.8 276.6 420.1 420.1 OK 142.2 141.3 0.025 5.68 7.9
3 16 (C) (CQC) 2.21 5.13 1203.1 14.4 6.6 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1399.9 2.2 5.1 11.1 8.1 0.006 0.008 183.8 173.3 181.2 OK OK 100% 288.5 289.7 420.1 420.1 OK 147.0 147.4 0.026 5.89 7.9
3 17 (C) (CQC) 0 3.77 1184.4 10.1 0.6 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1381.2 0.0 3.8 7.6 0.6 0.000 0.006 178.4 173.9 177.3 OK OK 100% 281.4 284.2 420.1 420.1 OK 143.9 144.9 0.025 5.79 7.9
3 18 (C) (CQC) -1.28 -3.13 1177.1 -12.1 -2.9 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1373.9 -1.3 -3.1 -10.1 -3.8 0.003 0.007 179.0 171.5 177.1 OK OK 100% 281.0 283.5 420.1 420.1 OK 143.6 144.6 0.025 5.77 7.9
3 19 (C) (CQC) -3.49 -4.48 1158.4 -16.5 -9.0 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1355.3 -3.5 -4.5 -13.6 -11.2 0.008 0.010 179.6 166.1 176.3 OK OK 100% 279.8 280.8 420.1 420.1 OK 142.8 143.2 0.025 5.72 7.9
3 20 (C) (CQC) 3.09 3.26 1211.9 8.4 9.0 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1408.8 3.1 3.3 6.2 11.0 0.008 0.004 184.4 175.0 182.1 OK OK 100% 291.6 289.7 420.1 420.1 OK 148.3 147.6 0.026 5.93 7.9
3 21 (C) (CQC) 2.24 1.42 1205.2 2.5 6.7 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1402.0 2.2 1.4 1.5 8.2 0.006 0.001 181.5 176.2 180.2 OK OK 100% 289.0 286.4 420.1 420.1 OK 147.2 146.2 0.025 5.88 7.9
3 22 (C) (CQC) -3.52 -0.77 1156.3 -4.5 -9.1 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1353.1 -3.5 -0.8 -4.0 -11.3 0.008 0.003 176.8 168.4 174.7 OK OK 100% 279.4 276.5 420.1 420.1 OK 142.6 141.5 0.025 5.69 7.9
3 23 (C) (CQC) -4.37 -2.61 1149.6 -10.4 -11.4 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1346.4 -4.4 -2.6 -8.7 -14.2 0.011 0.006 178.0 165.5 174.9 OK OK 100% 279.1 276.9 420.1 420.1 OK 142.3 141.5 0.025 5.68 7.9
3 24 (C) (CQC) 1.77 3.99 1200.3 10.7 5.4 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1397.2 1.8 4.0 8.1 6.6 0.005 0.006 182.2 174.2 180.2 OK OK 100% 287.3 287.9 420.1 420.1 OK 146.4 146.7 0.025 5.86 7.9
3 25 (C) (CQC) -0.22 2.78 1183.6 6.9 0.0 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1380.5 -0.2 2.8 5.0 -0.2 0.000 0.004 177.5 174.7 176.8 OK OK 100% 281.0 283.0 420.1 420.1 OK 143.7 144.5 0.025 5.77 7.9
3 26 (C) (CQC) -1.06 -2.14 1177.9 -8.9 -2.3 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1374.7 -1.1 -2.1 -7.5 -3.0 0.002 0.005 178.2 172.5 176.8 OK OK 100% 280.9 282.7 420.1 420.1 OK 143.6 144.3 0.025 5.76 7.9
3 27 (C) (CQC) -3.04 -3.35 1161.2 -12.8 -7.8 1 0.35 0.35 2.80 2.80 1.23 1.23 0.65 0.06 0.59 127.4 300 0.50 1358.0 -3.0 -3.4 -10.6 -9.7 0.007 0.008 178.8 167.7 176.0 OK OK 100% 279.9 280.2 420.1 420.1 OK 142.9 143.0 0.025 5.71 7.9
Majorar PP ( sim=0 / não=1 )
% Sapata Activa - Tabelas de
Montoya
Verificação ao Corte Armaduras - Cálculo à flexão
S1
Tensões no terreno
Bz
b
aa
bdz
dx
Bx
BETAO B30 ø'Terreno Fundação= 30 º
AÇO A500 γaterro= 18 kN/m3
Fcd= 16.6 MPa fctm= 2.6 MPaFsyd= 435 MPa δ1 = 0.75 MPa
Hplinto= 0.000 m PPvigas fundação= 0 kN
F1 F2 F3 M1 M2
Fx Fz Fy Mx Mz dx dz Bx Bz a b H c d Peso sapata σadm Hterras Nsd Fx,sd Fz,sd Msdx,pilar Msdz,pilar ex ez σmax σmin σref Verif Verif Vsd,x Vsd,z Vcd,x Vcd,z Verif Msd,z Msd,x µ As Asmin
JOINT COMB kN kN kN kNm kNm m m m m m m m m m kN kPa m kN kN kN kNm kNm m m kPa kPa kPa kN kN kN kN kN kN cm2/m cm2/m
123 10 (C) (CQC) -0.07 4.59 2386.0 -9.6 -0.2 0 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 294.0 300 0.50 2810.4 -0.1 4.6 -13.3 -0.2 0.000 0.005 260.3 255.8 259.2 OK OK 100% 578.3 582.7 632.7 632.7 OK 294.2 296.0 0.033 9.49 9.9
123 11 (C) (CQC) -0.06 3.83 1963.6 -8.0 -0.1 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 2278.0 -0.1 3.8 -11.0 -0.2 0.000 0.005 211.1 207.3 210.1 OK OK 100% 472.6 476.2 632.7 632.7 OK 238.5 239.9 0.026 7.65 9.9
123 12 (C) (CQC) 4.06 7.78 1581.6 9.0 12.8 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1895.9 4.1 7.8 2.7 16.0 0.008 0.001 177.2 171.0 175.7 OK OK 100% 393.8 389.3 632.7 632.7 OK 200.6 198.8 0.022 6.37 9.9
123 13 (C) (CQC) 3.05 3.48 1578.5 -4.8 9.6 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1892.8 3.1 3.5 -7.6 12.0 0.006 0.004 177.1 170.5 175.5 OK OK 100% 391.8 390.3 632.7 632.7 OK 199.7 199.2 0.022 6.34 9.9
123 14 (C) (CQC) -3.15 2.54 1578.1 -7.7 -9.8 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1892.4 -3.2 2.5 -9.7 -12.3 0.007 0.005 177.5 170.1 175.6 OK OK 100% 391.8 390.9 632.7 632.7 OK 199.7 199.4 0.022 6.34 9.9
123 15 (C) (CQC) -4.16 -1.76 1575.0 -21.5 -13.0 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1889.3 -4.2 -1.8 -20.1 -16.3 0.009 0.011 179.6 167.4 176.5 OK OK 100% 392.4 393.7 632.7 632.7 OK 200.0 200.4 0.022 6.36 9.9
123 16 (C) (CQC) 2.72 10.97 1584.0 19.2 8.6 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1898.3 2.7 11.0 10.4 10.8 0.006 0.005 177.9 170.8 176.1 OK OK 100% 392.6 392.4 632.7 632.7 OK 200.2 200.1 0.022 6.36 9.9
123 17 (C) (CQC) 0.56 9.4 1582.9 14.2 1.9 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1897.3 0.6 9.4 6.7 2.3 0.001 0.004 175.7 172.7 175.0 OK OK 100% 389.5 391.0 632.7 632.7 OK 198.9 199.5 0.022 6.33 9.9
123 18 (C) (CQC) -0.65 -3.38 1573.6 -26.8 -2.1 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1888.0 -0.7 -3.4 -24.1 -2.6 0.001 0.013 177.8 168.9 175.6 OK OK 100% 387.5 394.7 632.7 632.7 OK 198.0 200.8 0.022 6.38 9.9
123 19 (C) (CQC) -2.81 -4.95 1572.6 -31.8 -8.9 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1887.0 -2.8 -5.0 -27.8 -11.1 0.006 0.015 179.8 166.8 176.5 OK OK 100% 390.2 395.8 632.7 632.7 OK 199.0 201.2 0.022 6.39 9.9
123 20 (C) (CQC) 3.76 7.01 1580.8 6.4 11.7 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1895.1 3.8 7.0 0.8 14.7 0.008 0.000 176.6 171.4 175.3 OK OK 100% 393.2 388.5 632.7 632.7 OK 200.3 198.5 0.022 6.36 9.9
123 21 (C) (CQC) 2.96 3.73 1578.5 -4.0 9.2 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1892.9 3.0 3.7 -7.0 11.5 0.006 0.004 176.9 170.7 175.4 OK OK 100% 391.6 390.1 632.7 632.7 OK 199.7 199.1 0.022 6.34 9.9
123 22 (C) (CQC) -3.05 2.29 1578.0 -8.5 -9.4 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1892.4 -3.1 2.3 -10.4 -11.8 0.006 0.005 177.5 170.1 175.6 OK OK 100% 391.6 391.1 632.7 632.7 OK 199.7 199.5 0.022 6.34 9.9
123 23 (C) (CQC) -3.85 -0.99 1575.8 -18.9 -11.9 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1890.1 -3.9 -1.0 -18.1 -15.0 0.008 0.010 179.1 168.0 176.3 OK OK 100% 392.2 393.2 632.7 632.7 OK 199.9 200.3 0.022 6.36 9.9
123 24 (C) (CQC) 2.3 9.18 1582.5 13.3 7.3 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1896.8 2.3 9.2 5.9 9.1 0.005 0.003 176.7 171.7 175.4 OK OK 100% 391.7 390.6 632.7 632.7 OK 199.8 199.4 0.022 6.34 9.9
123 25 (C) (CQC) 0.26 7.76 1581.6 8.8 0.9 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1896.0 0.3 7.8 2.6 1.1 0.001 0.001 174.7 173.5 174.4 OK OK 100% 388.8 389.3 632.7 632.7 OK 198.6 198.8 0.022 6.31 9.9
123 26 (C) (CQC) -0.35 -1.74 1574.9 -21.4 -1.2 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1889.3 -0.4 -1.7 -20.0 -1.5 0.001 0.011 177.1 169.9 175.3 OK OK 100% 387.4 393.6 632.7 632.7 OK 198.0 200.4 0.022 6.36 9.9
123 27 (C) (CQC) -2.39 -3.16 1574.1 -25.8 -7.5 1 0.40 0.40 3.30 3.30 1.45 1.45 0.80 0.06 0.74 217.8 300 0.50 1888.5 -2.4 -3.2 -23.3 -9.4 0.005 0.012 178.9 168.0 176.1 OK OK 100% 389.9 394.6 632.7 632.7 OK 198.9 200.8 0.022 6.38 9.9
Majorar PP ( sim=0 / não=1 )
% Sapata Activa - Tabelas de
Montoya
Verificação ao Corte Armaduras - Cálculo à flexão
S2
Tensões no terreno
Bz
b
aa
bdz
dx
Bx
FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A. CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 27
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
2.7. Edifício Administrativo – Pilares
A título exemplificativo, apresentam-se de seguida os resultados relativos ao dimensionamento de alguns
pilares.
PILAR P1
Verificação de secções genéricas de betão armado à flexão composta desviada - ELU
Combinação condicionante Nzd [kN] Mxd [kNm] Myd [kNm] Nzadm [kN] Ratio
81/124/10 -2356.8 71.1 86.5 -3185.0 74.0%
Materiais
Betão C30
fck,cil 30 MPa
Diagrama Parábola-Rectângulo
εc 2 ‰
εcu 3.5 ‰
Aço
fyk 500 MPa
Es 200 GPa
εsu 10 ‰
Características da secção
Ac 0.160 m2
As 28.7 cm2
ρ 1.79 %
Ix 9.36E-03 m4
Iy 9.36E-03 m4 Rotura pelo betão 1
-0.3
-0.2
-0.2
-0.1
-0.1
0.0
0.1
0.1
0.2
0.2
0.3
-0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3
y [m]
x [m]
-3.5
0.1
0.6
ε [‰]
FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A. CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 28
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
PILAR P2
Verificação de secções genéricas de betão armado à flexão composta desviada - ELU
Combinação condicionante Nzd [kN] Mxd [kNm] Myd [kNm] Nzadm [kN] Ratio
96/153/16 -580.9 40.3 110.4 -706.4 82.2%
Materiais
Betão C30
fck,cil 30 MPa
Diagrama Parábola-Rectângulo
εc 2 ‰
εcu 3.5 ‰
Aço
fyk 500 MPa
Es 200 GPa
εsu 10 ‰
Características da secção
Ac 0.123 m2
As 16.1 cm2
ρ 1.31 %
Ix 5.35E-03 m4
Iy 5.35E-03 m4 Rotura pelo betão 1
-0.2
-0.2
-0.1
-0.1
0.0
0.1
0.1
0.2
0.2
-0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2
y [m]
x [m]
-3.5
3.0
4.1
ε [‰]
FER
DIN
AN
D B
ILS
TEIN
PO
RT
UG
AL S
.A.
CO
NS
TR
UÇ
ÃO
DE
CE
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RO
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00
| DA
TA: 3 de jan
eiro de 2017
| FOLH
A: 2
9
Data
Ru
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Folh
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341-001-EST-EXE-M
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2.8
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s resu
ltad
os re
lativo
s ao
dim
en
sion
am
en
to d
e
alg
um
as p
are
de
s.
Parede Pa1
b 0.25 m fck 30 MPaH 1.60 m fsyk 500 MPaL1 0.40 mL2 0.40 md 1.20 m
Lmin 0.38 m
Ok!
MAX 0.0 MAX -13.6 MAX 0.00Máx. F1 Máx. F2 Máx. F3 Máx. M1 Máx. M2 Máx. M N1(F3) N2(F3) N1(M1) N2(M1) N1 N2 As1 As2 σc1 σc2 ρ l1 [%] ρ l2 [%] ν d Cintagem
766 89-22989 10 (C) (CQC) 28.35 -57.36 -333.7 -62.76 68.59 68.6 -166.9 -166.9 57.2 -57.2 -109.7 -224.0 - - -1.1 -2.2 - - -0.04 EC2766 89-22989 11 (C) (CQC) 59.6 -32.34 -274.2 6.09 73.46 73.5 -137.1 -137.1 61.2 -61.2 -75.9 -198.3 - - -0.8 -2.0 - - -0.03 EC2766 89-22989 12 (C) (CQC) 44.65 -43.69 -277.68 -19.71 58.94 58.9 -138.8 -138.8 49.1 -49.1 -89.7 -188.0 - - -0.9 -1.9 - - -0.03 EC2766 89-22989 13 (C) (CQC) 0.74 -49.67 -282.6 -77.26 52.37 -77.3 -141.3 -141.3 -64.4 64.4 -205.7 -76.9 - - -2.1 -0.8 - - -0.04 EC2766 89-22989 14 (C) (CQC) -14.21 -61.02 -286.08 -103.06 37.84 -103.1 -143.0 -143.0 -85.9 85.9 -228.9 -57.2 - - -2.3 -0.6 - - -0.04 EC2766 89-22989 15 (C) (CQC) 56.43 -25.15 -273.07 7.01 83.03 83.0 -136.5 -136.5 69.2 -69.2 -67.3 -205.7 - - -0.7 -2.1 - - -0.03 EC2766 89-22989 16 (C) (CQC) 38.77 -30.35 -275.59 -18 76.7 76.7 -137.8 -137.8 63.9 -63.9 -73.9 -201.7 - - -0.7 -2.0 - - -0.03 EC2766 89-22989 17 (C) (CQC) 6.61 -63 -284.69 -78.97 34.61 -79.0 -142.3 -142.3 -65.8 65.8 -208.2 -76.5 - - -2.1 -0.8 - - -0.04 EC2766 89-22989 18 (C) (CQC) -11.04 -68.2 -287.21 -103.98 28.28 -104.0 -143.6 -143.6 -86.7 86.7 -230.3 -57.0 - - -2.3 -0.6 - - -0.04 EC2766 89-22989 19 (C) (CQC) 57.13 -34.72 -273.99 8.76 70.45 70.5 -137.0 -137.0 58.7 -58.7 -78.3 -195.7 - - -0.8 -2.0 - - -0.03 EC2766 89-22989 20 (C) (CQC) 45.47 -43.53 -277.56 -12.16 59.02 59.0 -138.8 -138.8 49.2 -49.2 -89.6 -188.0 - - -0.9 -1.9 - - -0.03 EC2766 89-22989 21 (C) (CQC) -0.08 -49.83 -282.72 -84.81 52.28 -84.8 -141.4 -141.4 -70.7 70.7 -212.0 -70.7 - - -2.1 -0.7 - - -0.04 EC2766 89-22989 22 (C) (CQC) -11.74 -58.64 -286.29 -105.73 40.85 -105.7 -143.1 -143.1 -88.1 88.1 -231.3 -55.0 - - -2.3 -0.6 - - -0.04 EC2766 89-22989 23 (C) (CQC) 50.71 -29.73 -272.89 0.41 77.43 77.4 -136.4 -136.4 64.5 -64.5 -71.9 -201.0 - - -0.7 -2.0 - - -0.03 EC2766 89-22989 24 (C) (CQC) 33.55 -34.26 -275.51 -27.66 71.98 72.0 -137.8 -137.8 60.0 -60.0 -77.8 -197.7 - - -0.8 -2.0 - - -0.03 EC2766 89-22989 25 (C) (CQC) 11.84 -59.1 -284.77 -69.31 39.32 -69.3 -142.4 -142.4 -57.8 57.8 -200.1 -84.6 - - -2.0 -0.8 - - -0.04 EC2766 89-22989 26 (C) (CQC) -5.32 -63.63 -287.39 -97.38 33.87 -97.4 -143.7 -143.7 -81.2 81.2 -224.8 -62.5 - - -2.2 -0.6 - - -0.04 EC2766 89-22989 27 (C) (CQC) 35 -74.32 -370.62 -8.33 -17.9 -17.9 -185.3 -185.3 -14.9 14.9 -200.2 -170.4 - - -2.0 -1.7 - - -0.05 EC2766 89~108-22989~22993 10 (C) (CQC) 29.13 -60.54 -302.69 -7.6 -14.53 -14.5 -151.3 -151.3 -12.1 12.1 -163.5 -139.2 - - -1.6 -1.4 - - -0.04 EC2766 89~108-22989~22993 11 (C) (CQC) 59.4 -36.36 -246.23 17.57 -10.24 17.6 -123.1 -123.1 14.6 -14.6 -108.5 -137.8 - - -1.1 -1.4 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 12 (C) (CQC) 44.62 -46.96 -248.4 12.6 -11.44 12.6 -124.2 -124.2 10.5 -10.5 -113.7 -134.7 - - -1.1 -1.3 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 13 (C) (CQC) 1.86 -51.56 -255.95 -21.73 -12.54 -21.7 -128.0 -128.0 -18.1 18.1 -146.1 -109.9 - - -1.5 -1.1 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 14 (C) (CQC) -12.92 -62.17 -258.13 -26.69 -13.74 -26.7 -129.1 -129.1 -22.2 22.2 -151.3 -106.8 - - -1.5 -1.1 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 15 (C) (CQC) 56.51 -29.3 -247.1 9.6 -9.65 -9.7 -123.6 -123.6 -8.0 8.0 -131.6 -115.5 - - -1.3 -1.2 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 16 (C) (CQC) 39.24 -33.87 -250.02 -2.19 -10.34 -10.3 -125.0 -125.0 -8.6 8.6 -133.6 -116.4 - - -1.3 -1.2 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 17 (C) (CQC) 7.24 -64.66 -254.34 -6.94 -13.63 -13.6 -127.2 -127.2 -11.4 11.4 -138.5 -115.8 - - -1.4 -1.2 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 18 (C) (CQC) -10.03 -69.22 -257.26 -18.72 -14.33 -18.7 -128.6 -128.6 -15.6 15.6 -144.2 -113.0 - - -1.4 -1.1 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 19 (C) (CQC) 57.1 -38.56 -246.94 16.17 -10.47 16.2 -123.5 -123.5 13.5 -13.5 -110.0 -136.9 - - -1.1 -1.4 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 20 (C) (CQC) 45.58 -46.92 -248.76 11.54 -11.38 11.5 -124.4 -124.4 9.6 -9.6 -114.8 -134.0 - - -1.1 -1.3 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 21 (C) (CQC) 0.9 -51.6 -255.6 -20.67 -12.6 -20.7 -127.8 -127.8 -17.2 17.2 -145.0 -110.6 - - -1.5 -1.1 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 22 (C) (CQC) -10.62 -59.97 -257.41 -25.29 -13.51 -25.3 -128.7 -128.7 -21.1 21.1 -149.8 -107.6 - - -1.5 -1.1 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 23 (C) (CQC) 50.87 -33.36 -247.85 8.67 -10.15 -10.2 -123.9 -123.9 -8.5 8.5 -132.4 -115.5 - - -1.3 -1.2 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 24 (C) (CQC) 34.01 -37.28 -250.45 -2.38 -10.79 -10.8 -125.2 -125.2 -9.0 9.0 -134.2 -116.2 - - -1.3 -1.2 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 25 (C) (CQC) 12.47 -61.25 -253.91 -6.74 -13.18 -13.2 -127.0 -127.0 -11.0 11.0 -137.9 -116.0 - - -1.4 -1.2 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 26 (C) (CQC) -4.39 -65.17 -256.5 -17.79 -13.82 -17.8 -128.3 -128.3 -14.8 14.8 -143.1 -113.4 - - -1.4 -1.1 - - -0.03 EC2766 89~108-22989~22993 27 (C) (CQC) 35.89 -68.64 -328.36 56.14 -120.28 -120.3 -164.2 -164.2 -100.2 100.2 -264.4 -63.9 - - -2.6 -0.6 - - -0.04 EC2766 108-22993 10 (C) (CQC) 29.9 -55.91 -269.51 46.03 -97.93 -97.9 -134.8 -134.8 -81.6 81.6 -216.4 -53.1 - - -2.2 -0.5 - - -0.03 EC2766 108-22993 11 (C) (CQC) 58.86 -36.09 -211.92 123.06 -62.47 123.1 -106.0 -106.0 102.6 -102.6 -3.4 -208.5 - - 0.0 -2.1 - - -0.03 EC2766 108-22993 12 (C) (CQC) 44.32 -44.2 -220.46 92.79 -76.88 92.8 -110.2 -110.2 77.3 -77.3 -32.9 -187.6 - - -0.3 -1.9 - - -0.03 EC2766 108-22993 13 (C) (CQC) 3.25 -46.78 -224.25 -16.22 -82.84 -82.8 -112.1 -112.1 -69.0 69.0 -181.2 -43.1 - - -1.8 -0.4 - - -0.03 EC2766 108-22993 14 (C) (CQC) -11.29 -54.89 -232.8 -46.49 -97.25 -97.3 -116.4 -116.4 -81.0 81.0 -197.4 -35.4 - - -2.0 -0.4 - - -0.03 EC2766 108-22993 15 (C) (CQC) 56.37 -30.36 -206.27 109.62 -52.79 109.6 -103.1 -103.1 91.4 -91.4 -11.8 -194.5 - - -0.1 -1.9 - - -0.03 EC2766 108-22993 16 (C) (CQC) 39.69 -33.57 -209.97 67.84 -58.9 67.8 -105.0 -105.0 56.5 -56.5 -48.5 -161.5 - - -0.5 -1.6 - - -0.03 EC2766 108-22993 17 (C) (CQC) 7.88 -57.41 -234.75 8.73 -100.82 -100.8 -117.4 -117.4 -84.0 84.0 -201.4 -33.4 - - -2.0 -0.3 - - -0.03 EC2766 108-22993 18 (C) (CQC) -8.8 -60.62 -238.45 -33.06 -106.93 -106.9 -119.2 -119.2 -89.1 89.1 -208.3 -30.1 - - -2.1 -0.3 - - -0.03 EC2766 108-22993 19 (C) (CQC) 56.53 -37.82 -211.98 112.89 -65.54 112.9 -106.0 -106.0 94.1 -94.1 -11.9 -200.1 - - -0.1 -2.0 - - -0.03 EC2766 108-22993 20 (C) (CQC) 45.23 -44.18 -219.49 89.82 -76.81 89.8 -109.7 -109.7 74.9 -74.9 -34.9 -184.6 - - -0.3 -1.8 - - -0.03 EC2766 108-22993 21 (C) (CQC) 2.34 -46.8 -225.23 -13.25 -82.9 -82.9 -112.6 -112.6 -69.1 69.1 -181.7 -43.5 - - -1.8 -0.4 - - -0.03 EC2766 108-22993 22 (C) (CQC) -8.96 -53.16 -232.74 -36.32 -94.18 -94.2 -116.4 -116.4 -78.5 78.5 -194.9 -37.9 - - -1.9 -0.4 - - -0.03 EC2766 108-22993 23 (C) (CQC) 50.74 -33.55 -207.87 95.65 -58.46 95.7 -103.9 -103.9 79.7 -79.7 -24.2 -183.6 - - -0.2 -1.8 - - -0.03 EC2766 108-22993 24 (C) (CQC) 34.48 -36.24 -211.84 57.81 -63.67 -63.7 -105.9 -105.9 -53.1 53.1 -159.0 -52.9 - - -1.6 -0.5 - - -0.03 EC2766 108-22993 25 (C) (CQC) 13.09 -54.74 -232.88 18.76 -96.04 -96.0 -116.4 -116.4 -80.0 80.0 -196.5 -36.4 - - -2.0 -0.4 - - -0.03 EC2766 108-22993 26 (C) (CQC) -3.17 -57.43 -236.85 -19.09 -101.25 -101.3 -118.4 -118.4 -84.4 84.4 -202.8 -34.1 - - -2.0 -0.3 - - -0.03 EC2766 108-22993 27 (C) (CQC) 234.43 -4.14 -2465.18 -149.18 5.11 -149.2 -1232.6 -1232.6 -124.3 124.3 -1356.9 -1108.3 - - -13.6 -11.1 - - -0.31 EC2
Tracção (cm2) Compressão (MPa) ρ l [%]
b
H
L1 L2
d
N1
F1 ou F2
N2
M2 ou M1
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 30
Data Rubrica Folha n-º
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2.9. Edifício Administrativo – Lajes
A título exemplificativo, apresentam-se de seguida os resultados relativos aos esforços na laje do piso 2,
em combinação de estado limite último.
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 31
Data Rubrica Folha n-º
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 32
Data Rubrica Folha n-º
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 33
Data Rubrica Folha n-º
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 34
Data Rubrica Folha n-º
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2.10. Muros de Suporte
A título exemplificativo, apresentam-se de seguida os resultados relativos ao dimensionamento de alguns
dos muros de suporte.
CÁLCULO DE MUROS DE SUPORTE
OBRA: Bilstein ESTRUTURA:
E1CARACTERÍSTICAS DO SOLO H5
SobrecargaPeso específico do solo I: 19.00 KN/m3 TERRENO DE FUNDAÇÃO:Peso específico do solo II: 19.00 KN/m3 H1Ângulo de atrito do solo I: 33.00 solo I Peso específico: 20.00 KN/m3
Sobrecarga no terrapleno: 10.00 KN/m² Ângulo de atrito: 33.00Coeficiente de impulso activo: 0.29 Coesão: KN/m2
Coeficiente de impulso passivo: 3.39 H2Ângulo de talude:Ângulo do impulso: H4 solo IICoef. de atrito fundação-solo: 0.65Coef. de impulso de cálculo orgânico: 0.46
H3CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DO MURO
L1 E0 L2Dimensão da sapata.............L1: 0.25 mDimensão da sapata.............L2: 0.50 m Dimensão da sapata: 1.15 mEspessura do muro..............E0: 0.40 mEspessura do muro...............E1: 0.40 m
Altura de terras no tardoz......H1: 1.60 mAltura da sapata….................H3: 0.30 m Altura total de terras: 1.90 mAltura de terras......................H4: mAltura de terras no tardoz.....H2: mAltura do muro de guarda…..H5: m
FORÇAS ACTUANTES
Peso próprio do muro: 16.0 KN/mPeso das terras sobre sapata: 15.2 KN/mPeso próprio da sapata: 8.6 KN/mPeso sobrecarga: 5.0 KN/mPeso muro de guarda: KN/m
Carga vertical total: 44.8 KN/m
Carga horizontal na guarda: KN/m
Impulsos calculados com coefiente de impulso activo:
Impulso horizontal da sobrecarga: 5.6 KN/m
Impulso vertical da sobrecarga: KN/mImpulso total: 15.7 KN/m
Impulso horizontal das terras: 10.1 KN/m
Impulso vertical das terras: KN/m
Impulso passivo: KN/m
Impulsos calculados com coefiente de impulso de cálculo orgânico:
Impulso horizontal da sobrecarga: 8.7 KN/m
Impulso vertical da sobrecarga: KN/mImpulso total: 24.3 KN/m
Impulso horizontal das terras: 15.6 KN/m
Impulso vertical das terras: KN/m
Impulso passivo: KN/m
ANÁLISE DA SEGURANÇA AO DERRUBE
Momento derrubador: 11.7 KNm/m 11.7 KNm/mMomento estabilizador: 25.8 KNm/m 25.8 KNm/m
Coef. de segurança ao derrube......FD2= 26/12= 2.20
FD1= 26/12= 2.20
ANÁLISE DA SEGURANÇA AO DESLIZAMENTO
N= 39.8 KN/m H= 15.7 KN/m
Coef. de segurança ao deslizamento..FE2= ( 39.8 x 0.65 + 0.0 ) / 15.7 = 1.65 FE1= ( 39.8 x 0.65 + 0.0 ) / 15.7 = 1.65
VERIFICAÇÃO DE TENSÕES NA BASE
Esforços aplicados no centro da sapata:
N= 39.8 KN/m M= 8.8 KNm/m H= 15.7 KNm/m
Excentricidade total: 0.22 m Terço central= 0.19 m
Zona activa da sapata: 1.06 m % sapata activa= 92%
Tensão máxima na base: 74.9 KN/m² Tensão baixo muro: 57.3 KN/m²
Tensão mínima: KN/m² Tensão baixo muro: 29.1 KN/m²
Tensão de referência: 56.2 KN/m²
Muro MS1
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 35
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
CÁLCULO ORGÂNICO
BETAO B30 Fcd= 16.6 MPa fctm= 2.6 MPaAÇO A500 Fsyd= 435 MPa
TENSÕES NA BASE
Momento derrubador: 18.1 KNm/mMomento estabilizador: 30.3 KNm/m
Esforços aplicados no centro da sapata:
N= 44.8 KN/m M= 13.5 KNm/m
Excentricidade total: 0.30 m Terço central= 0.19 m
Zona activa da sapata: 0.82 m % sapata activa= 71%
Tensão máxima na base: 109.5 KN/m² Tensão baixo muro: 76.1 KN/m²
Tensão mínima: KN/m² Tensão baixo muro: 22.5 KN/m²
Tensão de referência: 82.1 KN/m²
MURO: SAPATA: face
Msd= 17.602 KNm/m Msde.= -4.3 KNm/m Msdd.= 8.8 KNm/m
μ = 0.009 μ = 0.004 μ = 0.009
Asv= 1.17 cm²/m As= 0.393 cm²/m As= 0.82 cm²/m
Vsd= 27.54 KN/m Asmin= 3.75 cm²/m
Mfreq= 11.73 KNm/m Vsdd.= 33.1 KN/m
Asmin= 5.25 cm²/m
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 36
Data Rubrica Folha n-º
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CÁLCULO DE MUROS DE SUPORTE
OBRA: Bilstein ESTRUTURA:
E1CARACTERÍSTICAS DO SOLO H5
SobrecargaPeso específico do solo I: 19.00 KN/m3 TERRENO DE FUNDAÇÃO:Peso específico do solo II: 19.00 KN/m3 H1Ângulo de atrito do solo I: 33.00 solo I Peso específico: 20.00 KN/m3
Sobrecarga no terrapleno: 10.00 KN/m² Ângulo de atrito: 33.00Coeficiente de impulso activo: 0.29 Coesão: KN/m2
Coeficiente de impulso passivo: 3.39 H2Ângulo de talude:Ângulo do impulso: H4 solo IICoef. de atrito fundação-solo: 0.65Coef. de impulso de cálculo orgânico: 0.46
H3CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DO MURO
L1 E0 L2Dimensão da sapata.............L1: 0.40 mDimensão da sapata.............L2: 1.15 m Dimensão da sapata: 1.80 mEspessura do muro..............E0: 0.25 mEspessura do muro...............E1: 0.25 m
Altura de terras no tardoz......H1: 1.50 mAltura da sapata….................H3: 0.30 m Altura total de terras: 3.50 mAltura de terras......................H4: mAltura de terras no tardoz.....H2: 1.70 mAltura do muro de guarda…..H5: m
FORÇAS ACTUANTES
Peso próprio do muro: 20.0 KN/mPeso das terras sobre sapata: 69.9 KN/mPeso próprio da sapata: 13.5 KN/mPeso sobrecarga: 11.5 KN/mPeso muro de guarda: KN/m
Carga vertical total: 114.9 KN/m
Carga horizontal na guarda: KN/m
Impulsos calculados com coefiente de impulso activo:
Impulso horizontal da sobrecarga: 10.3 KN/m
Impulso vertical da sobrecarga: KN/mImpulso total: 44.6 KN/m
Impulso horizontal das terras: 34.3 KN/m
Impulso vertical das terras: KN/m
Impulso passivo: KN/m
Impulsos calculados com coefiente de impulso de cálculo orgânico:
Impulso horizontal da sobrecarga: 15.9 KN/m
Impulso vertical da sobrecarga: KN/mImpulso total: 68.9 KN/m
Impulso horizontal das terras: 53.0 KN/m
Impulso vertical das terras: KN/m
Impulso passivo: KN/m
ANÁLISE DA SEGURANÇA AO DERRUBE
Momento derrubador: 58.1 KNm/m 58.1 KNm/mMomento estabilizador: 108.3 KNm/m 108.3 KNm/m
Coef. de segurança ao derrube......FD2= 108/58= 1.86
FD1= 108/58= 1.86
ANÁLISE DA SEGURANÇA AO DESLIZAMENTO
N= 103.4 KN/m H= 44.6 KN/m
Coef. de segurança ao deslizamento..FE2= ( 103.4 x 0.65 + 0.0 ) / 44.6 = 1.51 FE1= ( 103.4 x 0.65 + 0.0 ) / 44.6 = 1.51
VERIFICAÇÃO DE TENSÕES NA BASE
Esforços aplicados no centro da sapata:
N= 103.4 KN/m M= 42.9 KNm/m H= 44.6 KNm/m
Excentricidade total: 0.41 m Terço central= 0.30 m
Zona activa da sapata: 1.46 m % sapata activa= 81%
Tensão máxima na base: 142.0 KN/m² Tensão baixo muro: 103.0 KN/m²
Tensão mínima: KN/m² Tensão baixo muro: 78.6 KN/m²
Tensão de referência: 106.5 KN/m²
Muro MS2
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 37
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
CÁLCULO ORGÂNICO
BETAO B30 Fcd= 16.6 MPa fctm= 2.6 MPaAÇO A500 Fsyd= 435 MPa
TENSÕES NA BASE
Momento derrubador: 89.7 KNm/mMomento estabilizador: 122.4 KNm/m
Esforços aplicados no centro da sapata:
N= 114.9 KN/m M= 70.8 KNm/m
Excentricidade total: 0.62 m Terço central= 0.30 m
Zona activa da sapata: 0.85 m % sapata activa= 47%
Tensão máxima na base: 269.5 KN/m² Tensão baixo muro: 143.1 KN/m²
Tensão mínima: KN/m² Tensão baixo muro: 64.1 KN/m²
Tensão de referência: 202.1 KN/m²
MURO: SAPATA: face
Msd= 105.85 KNm/m Msde.= -26.4 KNm/m Msdd.= 77.0 KNm/m
μ = 0.159 μ = 0.025 μ = 0.074
Asv= 14.11 cm²/m As= 2.488 cm²/m As= 7.61 cm²/m
Vsd= 88.304 KN/m Asmin= 3.75 cm²/m
Mfreq= 70.57 KNm/m Vsdd.= 125.3 KN/m
Asmin= 3.00 cm²/m
eixo
Msde.= -41.289 KNm/m Msdd.= 92.7 KNm/m
μ = 0.040 μ = 0.089
As= 3.948 cm²/m As= 9.28 cm²/m
FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A. CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO
PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 38
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3| CADERNO DE ENCARGOS
1. GENERALIDADES
As obras a que respeitam estas especificações incluem a construção de todas as estruturas bem como
a reabilitação e reforço das estruturas existentes, caso existam, incluindo o fornecimento e a operação
de todas as instalações, trabalhos, equipamentos e todos os outros materiais necessários para a
execução e acabamento dos trabalhos tal como são especificados.
Compete ao adjudicatário proceder à análise e ao estudo da informação que lhe é facultada, visita e
avaliação do local da obra, bem como completar esta informação com todos aqueles elementos a
mais que considere necessários.
Compete ao adjudicatário apresentar um estudo detalhado e planeamento do faseamento construtivo
da obra, para aprovação pelas entidades competentes. Os custos de todos os meios de proteção,
instalações provisórias e demais trabalhos necessários consideram-se incluídos no valor do estaleiro.
A fixação de especificações técnicas por referência a um fabricante, a marcas, patentes ou modelos,
acompanhada ou não da menção “tipo” deve sempre ser entendida como «ou equivalente» e a
utilização de materiais de outros fabricantes serão sempre aceitáveis, de acordo com as condições
gerais das condições técnicas e das especificações técnicas.
2. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
De um modo geral as medições foram realizadas de acordo com os critérios de Medição publicados
pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil - LNEC.
Considera-se que os preços unitários apresentados correspondem a trabalhos a executar de acordo
com as peças de projeto, as especificações e condições técnicas, nos termos do caderno de encargos.
Consideram-se também incluídos nos preços unitários apresentados todos os trabalhos auxiliares que,
mesmo não estando definidos, se revelem necessários para a sua perfeita execução.
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Todos os fornecimentos cotados incluem a respetiva montagem, bem como o fornecimento de todos
os acessórios e os trabalhos auxiliares que, mesmo não estando definidos, se revelem necessários para
o perfeito funcionamento do objeto do fornecimento.
Todos os trabalhos incluem a carga, a descarga, o transporte, a eventual indemnização por depósito,
ainda que provisório, dos materiais fornecidos e necessários, bem como a carga, a descarga, o
transporte, a eventual indemnização por depósito, ainda que provisório, dos materiais sobrantes. Os
resíduos que não sejam utilizáveis em obra deverão, obrigatoriamente, ser objeto de triagem com vista
ao seu encaminhamento para reciclagem ou outras formas de valorização. A entidade executante é
responsável pelo posterior encaminhamento dos RCD a um operador de gestão licenciado para o
efeito.
Considera-se também incluído no preço unitário todos os custos indiretos resultantes das atividades da
responsabilidade do Adjudicatário nos termos do caderno de encargos, nomeadamente e entre outras:
verificações, ensaios, correções e desenhos de preparação, bem como trabalhos necessários para a
implementação dos sistemas de Segurança, Ambiente e Qualidade, etc.
O empreiteiro deverá descriminar em local apropriado do mapa de trabalhos e quantidades, detalhes
e preços relevantes de quaisquer outros artigos, riscos, responsabilidades, obrigações ou outra qualquer
exigência inerente ao contrato, que julgue necessários para o seu reembolso e os quais não foram
considerados ou incluídos em qualquer parte do Mapa de Quantidades.
3. CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO
3.1. Prescrições Comuns a Todos os Materiais
Todos os materiais a empregar devem ser acompanhados de certificados de origem e dos documentos
de controlo de qualidade e obedecer ainda a:
- Sendo nacionais, às normas portuguesas, documentos de homologação de
laboratórios oficiais, regulamentos em vigor e especificações destas condições técnicas;
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- Sendo estrangeiros, às normas e regulamentos em vigor no País de origem, caso não
haja normas nacionais aplicáveis.
No caso de ocorrer a substituição de alguma norma indicada nestas Condições Técnicas por norma
publicada mais recente, será de considerar o especificado na norma em vigor.
Todos os produtos destinados a ser permanentemente incorporados numa obra de construção,
incluindo as obras de construção civil e de engenharia civil devem estar aptos ao uso a que se destinam.
Este conceito é veiculado pela Diretiva de Produtos da Construção da UE. A DPC estabelece que, para
serem colocados no mercado, os produtos de construção abrangidos necessitam de ter marcação CE
com sistema de atestação cumprindo os requisitos do mandato da DPC.
Nenhum material pode ser aplicado na obra sem prévia autorização da Fiscalização.
O Adjudicatário deverá elaborar e apresentar à Fiscalização para aprovação, um programa completo
de testes para os materiais e de controlo de qualidade. Deverão fazer parte do planeamento de obra
os prazos para o Adjudicatário apresentar as amostras de materiais e respetivos testes a realizar. Fixa-se
como prazo mínimo 15 dias para a entrega à fiscalização destes elementos.
O Adjudicatário, quando autorizado pela Fiscalização e com o conhecimento do Projetista, poderá
aplicar materiais diferentes dos previstos, se a solidez, estabilidade, aspeto, duração e conservação da
obra não forem prejudicados e se não houver alteração, para mais, no preço.
O facto de a Fiscalização permitir o emprego de um material não isenta o Adjudicatário da
responsabilidade sobre o seu comportamento.
A Fiscalização poderá, sempre que assim entender, mandar proceder a ensaios de controlo de
qualidade dos materiais, desde que sobre eles haja dúvidas.
Os encargos com estes ensaios serão da conta do Adjudicatário caso os resultados não comprovem a
qualidade exigida para os materiais.
3.2. Materiais Constituintes das Argamassas e dos Betões de Ligantes Hidráulicos
Ligantes Hidráulicos
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Os ligantes a utilizar na formulação de argamassas e betões estruturais, serão de natureza hidráulica
devendo satisfazer as disposições indicadas na EN 197-1: 2000 — Cimento — Parte 1: Composição,
especificações e critérios de conformidade para cimentos correntes.
Nestas condições os cimentos a utilizar devem subordinar-se aos tipos, composições, exigências
mecânicas, físicas e químicas, estabelecidas naquela norma.
O cimento deve ser de fabrico recente e acondicionado de forma a ser bem protegido contra a
humidade.
O cimento deve ser fornecido a granel e em situações específicas, em sacos. O cimento fornecido a
granel deve ser armazenado em silos equipados com termómetros. Quando fornecido em sacos não
será permitido o seu armazenamento a céu aberto, devendo ser guardado com todos os cuidados
indicados na NP EN 206-1: 2007 e NP EN 13670: 2011.
Será rejeitado todo o cimento que se apresente endurecido, com grânulos, ou que se encontre mal
acondicionado ou armazenado. Quando em sacos, será rejeitado todo aquele que seja contido em
sacos abertos ou com indícios de violação. O cimento rejeitado deve ser identificado e retirado do
estaleiro em obra.
A mistura em obra de adições aos cimentos só deve ser admitida em casos excecionais devidamente
justificados e quando a Indústria Cimenteira não produza, de forma corrente, cimentos certificados com
características equivalentes.
Sem prejuízo do disposto no ponto anterior a junção de adições na fase de amassadura só pode ser
admitida quando o cimento for do tipo I e tiver por objetivo a obtenção da durabilidade adequada
para o betão dando satisfação às Especificações e Normas em vigor.
É vedado o recurso a qualquer adição que não esteja coberto pelas Especificações e Normas em vigor.
O cimento a ser empregue no betão prescrito para um dado elemento de obra deve ser sempre que
possível da mesma proveniência, comprovada por certificados de origem. Caso contrário, deve o
Adjudicatário demonstrar através de ensaios a equivalência das propriedades físicas, químicas e
mecânicas dos cimentos empregues tendo em especial atenção a sua alcalinidade.
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Agregados
Os agregados para betões de ligantes hidráulicos devem obedecer, no que respeita às suas
características e condições de fornecimento e armazenamento, ao estipulado na NP EN 206-1: 2007 e
NP EN 13670: 2011 e pelas Especificações e Normas em vigor.
O Adjudicatário apresentará à aprovação da Fiscalização o plano de obtenção, lavagem e seleção
de agregados, proveniência, transporte e armazenagem, a fim de se verificar a garantia da sua
produção e fornecimento com as características convenientes e constantes nas quantidades e
dimensões exigidas.
Os elementos individuais do agregado grosso devem ser de preferência isométricos, não devendo o seu
coeficiente de forma exceder os 20 % do peso total.
A dimensão máxima do agregado grosso não deverá exceder 1/5 da menor dimensão da peça a
betonar.
O agregado grosso deve ser convenientemente lavado.
A areia deve ser convenientemente lavada e cirandada, se tal se mostrar necessário na opinião da
Fiscalização.
Sempre que a Fiscalização o exigir serão realizados os ensaios necessários para comprovar que as
características dos agregados respeitam o especificado pelas Especificações e Normas em vigor.
Água
A água a utilizar na obra, tanto na confeção dos betões e argamassas como para a cura do betão,
deverá, na generalidade, ser doce, limpa e isenta de matérias estranhas em solução ou suspensão.
De qualquer forma a água a utilizar será obrigatoriamente analisada devendo os resultados obtidos
satisfazer os limites indicados no quadro 1 da especificação LNEC E372 - Água de amassadura para
betões. Características e verificação da conformidade e a NP EN 1008:2003 - Água de amassadura para
betão. Especificações para a amostragem, ensaio e avaliação da aptidão da água, incluindo água
recuperada nos processos da indústria de betão, para o fabrico de betão.
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Adjuvantes
• Definições
Os adjuvantes para betão são materiais adicionados durante a amassadura em quantidade que não
exceda 5% em massa do teor de cimento do betão, para modificar as suas propriedades no estado
fresco ou endurecido.
• Tipos de adjuvante
A definição dos tipos de adjuvantes referidos em seguida baseia-se na função principal de cada
adjuvante, sendo também relevantes as exigências dos quadros II a VIII para a função principal.
- Adjuvante redutor de água / plastificante - adjuvante que, sem afetar a
trabalhabilidade, permite a redução da dosagem de água de uma dada amassadura, ou
que, sem modificar a dosagem de água, aumenta a trabalhabilidade, ou que produz
simultaneamente os dois efeitos.
- Adjuvante redutor de água de alta gama / superplastificante: adjuvante que, sem
afetar a trabalhabilidade, permite uma alta redução da dosagem de água de uma dada
mistura, ou que, sem modificar a dosagem de água aumenta consideravelmente a
trabalhabilidade, ou que produz os dois efeitos simultaneamente.
- Adjuvante retentor de água - adjuvante que reduz a perda de água através da
redução da exsudação.
- Adjuvante introdutor de ar - adjuvante que permite incorporar durante a operação de
amassadura uma quantidade controlada de microbolhas de ar uniformemente distribuída e
mantê-la após endurecimento.
- Adjuvante acelerador de presa - adjuvante que permite diminuir o tempo de transição
do estado plástico para o estado rígido do betão.
- Adjuvante acelerador de endurecimento - adjuvante que acelera o desenvolvimento
das resistências iniciais no betão, afetando ou não o tempo de presa.
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- Adjuvante retardador de presa - adjuvante que prolonga o tempo de transição do
estado plástico para o estado rígido no betão.
- Adjuvante hidrófugo - adjuvante que reduz a absorção capilar do betão endurecido.
• Identificação, compatibilidade e comportamento
A identificação é um procedimento que permite caracterizar o adjuvante e verificar a sua uniformidade
de fabrico.
Para ser considerado compatível, o adjuvante deverá ser adequado para ser usado com diferentes
tipos de cimento.
O comportamento refere-se à capacidade do adjuvante para o uso previsto, sem efeitos prejudiciais.
• Dosagem
A dosagem de conformidade é a dosagem do adjuvante, expressa em percentagem da massa do
cimento, indicada pelo fabricante, que satisfaz as exigências dos quadros seguintes. Esta dosagem deve
situar-se dentro da gama de dosagens recomendada.
A gama de dosagens recomendada estabelece os limites de dosagem recomendados, expressos em
percentagem da massa de cimento, indicados pelo fabricante, sujeitos a ensaios de ajustamento a
realizar com os constituintes previstos para cada amassadura.
A dosagem máxima recomendada deverá ser entendida como um limite superior da gama de
dosagens indicada pelo fabricante, a utilizar nos ensaios de compatibilidade (Quadro I).
Para controlo da conformidade dos adjuvantes deverão ser utilizados o betão e argamassa de
referência de acordo com as seguintes normas.
EN 934-2: 2001— Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injeção — Parte 2: Adjuvantes para
betão— Definições, requisitos, conformidade, marcação e rotulagem.
EN 934-3: 2003— Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injeção—Parte 3: Adjuvantes para
argamassa para alvenaria— Definições, requisitos, conformidade, marcação e rotulagem.
EN 934-4: 2001— Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injeção—Parte 4: Adjuvantes para
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caldas de injeção para bainhas de pré-esforço— Definições, requisitos, conformidade, marcação e
rotulagem.
• Especificações e Características Gerais
Deverão ser previamente submetidos à aprovação da Fiscalização, para o que o Adjudicatário deverá
fornecer todas as indicações e esclarecimentos necessários sobre as características e modo de
aplicação dos produtos, sempre que possível acompanhados de resultados de ensaios comprovativos
das características referidas, realizados por laboratório de reconhecida competência. Em caso de
dúvida dever-se-ão respeitar as indicações e os limites estabelecidos na Especificação LNEC E 374:
Adjuvantes para argamassas e betões – características e verificação de conformidade.
A especificação mencionada fixa as exigências que os adjuvantes devem satisfazer para poderem ser
usados em betões simples, armados ou pré-esforçados, e em argamassas.
As características a exigir aos adjuvantes referem-se à identificação, compatibilidade com os cimentos
e comportamento no betão.
São características de identificação a homogeneidade, cor, componente efetivo, massa volúmica, teor
de sólidos convencional e valor do pH.
A característica de compatibilidade é o tempo de presa.
São características de comportamento o teor de cloretos, o teor de álcalis, o teor de ar no betão fresco,
a resistência à compressão e não favorecer a corrosão das armaduras.
As características, os documentos normativos e as exigências a satisfazer comuns a todos os adjuvantes
são apresentados no Quadro I, enquanto nos Quadros II a VIII se apresentam as características,
documentos normativos e exigências adicionais para os adjuvantes redutor de água / plastificante,
redutor de água de alta gama / superplastificante, retentor de água, acelerador de presa, acelerador
de endurecimento, retardador de presa e hidrófugo.
Quadro I – Características, documentos normativos e exigências gerais dos adjuvantes
Característica Documentos normativos
Exigências
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Segregação (observação visual)
Não deve ser superior ao valor indicado pelo fabricante
Cor (observação visual)
Deve ser visualmente uniforme e similar à cor da amostra padrão
Componente efetivo (I. V.)
prEN 480-6 Os espectros de infravermelhos devem apresentar picos característicos correspondentes às mesmas absorções relativas da amostra padrão
Massa volúmica prEN 480-7 Valor indicado pelo fabricante ± 0,03 kg/dm3, se a massa volúmica é superior a 1,10 kg/dm3; Idem, ± 0,02 kg/dm3 se a massa volúmica é igual ou inferior a 1,10kg/dm3
Teor de sólidos convencional
prEN 480-8
0,95 T < X < 1 ,05 T, sendo:
T - valor indicado pelo fabricante, %;
X - resultado do ensaio, %
Valor de pH prEN 480-9 Valor indicado pelo fabricante ± 1, ou dentro da gama de valores indicada pelo fabricante
Tempo de presa para a dosagem máxima recomendada (DMR)
prEN 480-2 Sem especificação, mas devem ser relatados os resultados dos ensaios com 4 cimentos, conforme prEN 480-1
Teor de cloretos (CI) prEN 480-10 Não superior ao teor máximo indicado pelo fabricante ou conforme a declaração do fabricante de que é menor que 0,10% em massa
Teor de álcalis (expresso em Na20)
prEN 480-12 Não superior ao valor máximo indicado pelo fabricante
Comportamento face à corrosão
E 416 Não deve provocar corrosão das armaduras
Quadro II - Características, documentos normativos e exigências adicionais para adjuvantes
redutores de água/plastificantes (para igual consistência; betão de referência I)
Característica Documentos normativos
Exigências
Teor de ar do betão fresco NP 1386
No máximo, 2% superior ao teor de ar do betão de referência, salvo indicação em contrário do fabricante.
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 47
Data Rubrica Folha n-º
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Redução de água NP 87
ISO 9812
Pelo menos 5%, em relação ao betão de referência determinada por ensaio de abaixamento ou de espalhamento.
Resistência à compressão E 226 Aos 7 e 28 dias: igual ou superior em 10% à do betão de referência
Quadro III - Características, documentos normativos e exigências adicionais para adjuvantes
redutores de água de alta gama / superplastificantes (para igual razão A/C; betão de referência IV)
Característica Documentos normativos
Exigências
Teor de ar do betão fresco
NP 1386
No máximo, 2% superior ao teor de ar do betão de referência, salvo indicação em contrário do fabricante
Resistência à compressão
E 226
Aos 28 dias: pelo menos 90% em relação ao betão de referência
Aumento da consistência NP 87
SO 9812
Aumento de 160mm do espalhamento a partir do espalhamento inicial de 380 ± 20mm, ou aumento de 120mm do abaixamento a partir do abaixamento inicial de 70 ± 10mm.
Manutenção da consistência
NP 87
ISO 9812
30 minutos após a adição, a consistência não deve ser inferior ao valor inicial do betão de referência
Quadro IV - Características, documentos normativos e exigências adicionais para adjuvantes
retentores de água (para igual consistência; betão de referência II)
Característica Documentos normativos
Exigências
Teor de ar do betão fresco NP 1386 No máximo, 2% superior ao teor de ar do betão de referência, salvo indicação em contrário do fabricante
Resistência à compressão E 226 Aos 28 dias: pelo menos 80% do valor correspondente para o betão de referência
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 48
Data Rubrica Folha n-º
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Exsudação prEN 480-6 Redução de pelo menos 50% em relação ao betão de referência
Quadro V - Características, documentos normativos e exigências adicionais para adjuvantes
aceleradores de presa (para igual consistência; argamassa de referência ou betão de referência I)
Característica Documentos normativos
Exigências
Teor de ar do betão fresco NP 1386 No máximo, 2% superior ao teor de ar do betão de referência, salvo indicação em contrário do fabricante
Resistência à compressão E 226
Aos 28 dias: pelo menos 80% da resistência à compressão do betão de referência; aos 90 dias, pelo menos igual à do betão de referência aos 28 dias
Tempo de princípio de presa prEN 480-2
A 20°C: tempo de princípio de presa não inferior a 30 minutos; a 5°C: redução do tempo de princípio de presa superior a 40% do valor obtido com a argamassa de referência
Quadro VI - Características, documentos normativos e exigências adicionais para adjuvantes
aceleradores de endurecimento (para igual consistência; betão de referência I)
Característica Documentos normativos
Exigências
Teor de ar do betão fresco NP 1386 No máximo, 2% superior ao teor de ar do betão de referência, salvo indicação em contrário do fabricante
Resistência à compressão E 226
A 20°C: pelo menos 120% do valor correspondente para o betão de referência às 24 horas, e pelo menos 90% aos 28 dias; a 5ºC: pelo menos 130% do valor correspondente para o betão de referência às 48 horas.
Quadro VII - Características, documentos normativos e exigências adicionais para adjuvantes
retardadores de presa (para igual consistência; argamassa de referência ou betão de referência I)
Característica Documentos normativos
Exigências
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 49
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Teor de ar do betão fresco NP 1386 No máximo, 2% superior ao teor de ar do betão de referência, salvo indicação em contrário do fabricante
Resistência à compressão E 226
Em relação ao betão de referência, pelo menos:
80% aos 7 dias;
90% aos 28 dias
Tempo de presa prEN 480-2
Tempo de princípio de presa pelo menos 90 minutos superior ao da argamassa de referência e tempo de fim de presa no máximo 360 minutos superior ao da argamassa de referência
Quadro VIII - Características, documentos normativos e exigências adicionais para adjuvantes
hidrófugos (para igual consistência; argamassa de referência ou betão de referência I)
Característica Documentos normativos
Exigências
Teor de ar do betão fresco
NP 1386 No máximo, 2% superior ao teor de ar do betão de referência, salvo indicação em contrário do fabricante
Resistência à compressão
E 226 Em relação ao betão de referência, pelo menos 85% aos 28 dias
Absorção capilar prEN 480-5
Aos 7 dias: após 7 dias de cura, não superior a 50% do valor correspondente para a argamassa de referência;
Aos 28 dias: após 90 dias de cura, não superior a 60% do valor correspondente para a argamassa de referência
• Aplicação
Os adjuvantes para impermeabilização de massas podem ser em pó ou líquidos, devendo os primeiros
ser adicionados ao cimento seco e com ele muito bem misturados antes da adição dos agregados e
água, devendo os segundos ser adicionados à água de amassadura mexendo muito bem.
Os adjuvantes para acelerar a presa por elevação de temperatura também se podem aplicar em
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 50
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betonagens a baixas temperaturas, devendo ser líquidos, adicionando-se à água de amassadura.
Os adjuvantes destinados a aumentar a trabalhabilidade de betões não devem ser de tipo que
aumente a quantidade total de ar nas massas para além de 1%.
Os adjuvantes retardadores de presa devem ser objeto de experiências preliminares que permitam
determinar, em bases seguras, o seu real efeito nos betões previstos.
Todos os produtos que venham a ser aprovados pela Fiscalização devem ser aplicados em
conformidade com as instruções do respetivo fabricante e com os resultados de ensaios realizados.
3.3. Betões de Ligantes Hidráulicos
Introdução
Em tudo quanto disser respeito à composição, fabrico e colocação em obra dos betões e as restantes
operações complementares seguir-se-ão as regras estabelecidas pela: NP EN 206-1: 2007 e NP EN 13670:
2011.
NORMAS DOS CONSTITUINTES DO BETÃO E ESPECIFICAÇOES LNEC RELACIONADAS COM A DUBABILIDADE
DO BETAO E COM OS SEUS CONSTITUINTES
Os documentos normativos dos constituintes do betão conformes com a NP EN 206-1, tendo em conta
a DPC e o DL4/2007, de 8 de Janeiro e as especificações LNEC envolvidas são as seguintes:
Normas
- NP EN 197-1; NP EN 197-1/A1 ; EN 197-1/prA2 Cimento - Parte 1: Composição,
especificações e critérios de conformidade para cimentos correntes (inclui a propriedade
calor de hidratação dos cimentos correntes) (incluirá a propriedade resistência aos sulfatos
dos cimentos correntes)
- NP EN 197-4; EN 197-4/prA1 Cimento - Parte 4: Composição, especificações e
critérios de conformidade para cimentos de alto-forno de baixas resistências iniciais (incluirá a
propriedade resistência aos sulfatos dos cimentos de alto-forno de baixas resistências iniciais)
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 51
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
- NP EN 14216 Cimento Composição, especificações e critérios de conformidade
para cimentes especiais de muito baixo calor de hidratação
- prEN 13282-1 Ligantes hidráulicos para estradas - Parte 1: Composição,
especificações e critérios de conformidade para ligantes hidráulicos para estradas, de rápido
endurecimento
- NP 4220 Pozolanas para betão. Definições, especificações e verificação da
conformidade
- NP EN 450-1 Cinzas volantes para betão - Parte 1: Definição, especificações e
critérios de conformidade
- NP EN 13263-1 Sílica de fumo para betão - Parte 1: Definições, requisitos e critérios de
conformidade
- NP EN 15167-1 Escória granulada de alto-forno moída para betão, argamassa e
caldas de injeção - Parte 1: Definições, especificações e critérios de conformidade
- EN 12878 Pigments for colouring of building materials based on cement and/or
lime, Specifications and methods of test
- NP EN 12620 Agregados para betão
- NP EN 13055-1 Agregados leves - Parte 1: Agregados leves para betão, argamassas e
caldas de injeção
- NP EN 934-2 Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injeção - Parte 2:
Adjuvantes para betão. Definições, requisitos, conformidade, marcação e rotulagem
- NP EN 14889-1 Fibras para betão - Parte 1; Fibras de aço. Definições, especificações e
conformidade
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 52
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
- NP EN 14889-2 Fibras para betão - Parte 2: Fibras poliméricas. Definições,
especificações e conformidade
- NP EN 1504-2 Produtos e sistemas para a proteção e reparação de estruturas de
betão Definições, requisitos, controlo da qualidade e avaliação da conformidade Parte 2:
Sistemas de proteção superficial do betão
Especificação LNEC
- LNEC E 461 Betões. Metodologias para prevenir reações expansivas internas
- LNEC E 464 Betões. Metodologia prescritiva para uma vida útil de projeto de 50 e
de 100 anos face às ações ambientais
- LNEC E 465 Betões. Metodologia para estimar as propriedades de desempenho do
betão que permitem satisfazer a vida útil de projeto de estruturas de betão armado ou pré-
esforçado sob as exposições ambientais XC ou XS
- LNEC E 466 Fileres calcários para ligantes hidráulicos
- LNEC E 467 Guia para a utilização de agregados em betões de ligantes hidráulicos
- LNEC E 469 Espaçadores para betão armado. Especificações e aplicação
- LNEC E 471 Guia para a utilização de agregados reciclados grossos em betões de
ligantes hidráulicos
NORMAS E ESPECIFICAÇÕES LNEC DE ENSAIO DO BETÃO
Normas dos ensaios do betão fresco
- NP EN 12350-1 Ensaios do betão fresco. Parte 1: Amostragem
- NP EN 12350-2 Ensaios do betão fresco. Parte 2: Ensaio de abaixamento
- NP EN 12350-3 Ensaios do betão fresco. Parte 3: Ensaio Vêbê
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 53
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
- NP EN 12350-4 Ensaios do betão fresco. Parte 4: Grau de compactabilidade
- NP EN 12350-5 Ensaios do betão fresco. Parte 5: Ensaio da mesa de espalhamento
- NP EN 12350-6 Ensaios do betão fresco. Parte 6: Massa volúmica
- NP EN 12350-7 Ensaios do betão fresco. Parte 7: Determinação do teor de ar. Métodos pressiométricos
- prEN 12350-8 Testing fresh concrete. Part 8: Self-compacting concrete. Slump-flow test
- prEN 12350-9 Testing fresh concrete. Part 9: Self-compacting concrete. V-Funnel test
- prEN 12350-10 Testing fresh concrete. Part 10: Self-compacting concrete, L-Box test
- prEN 12350-11 Testing fresh concrete. Part 11: Self-compacting concrete. Sieve segregation test
- prEN 12350-12 Testing fresh concrete. Part 12: Self-compacting concrete. J-ring test
Normas dos ensaios do betão endurecido
- NP EN 12390-1 Ensaios do betão endurecido. Parte 1: Forma dimensões e outros
requisitos para o ensaio de provetes e para os moldes
- NP EN 12390-2 Ensaios do betão endurecido. Parte 2: Execução e cura dos provetes
para ensaios de resistência mecânica
- NP EN 12390-3 Ensaios do betão endurecido. Parte 3. Resistência à compressão dos
provetes de ensaio
- NP EN 12390-4 Ensaios do betão endurecido. Parte 4: Resistência à compressão.
Características das máquinas de ensaio
- NP EN 12390-5 Ensaios do betão endurecido. Parte 5. Resistência à flexão de provetes
- NP EN 12390-6 Ensaios do betão endurecido. Parte 6- Resistência à tração por
compressão de provetes
- NP EN 12390-7 Ensaios do betão endurecido Parte 7: Massa volúmica do betão
endurecido
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 54
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
- NP EN 12390-8 Ensaios do betão endurecido Parte 8: Profundidade de penetração da
água sob pressão
- CEN/TS 12390-9 Testing hardened concrete. Part 9: Freeze-thaw resistance - Scaling
- CEN/TS 12390-10 Testing hardened concrete. Part 10: Determination of the relative
carbonation resistance of concrete
Normas dos ensaios do betão nas estruturas
- NP EN 12504-1 Ensaios do betão nas estruturas Parte 1 Carotes Extração, exame e
ensaio à compressão
- NP EN 12504-2 Ensaios do betão nas estruturas Parte 2 Ensaio não destrutivo
Determinação do Índice esclerométrico
- NP EN 12504-3 Ensaios do betão nas estruturas. Parte 3 Determinação da força de
arranque
- NP EN 12504-4 Ensaios do betão nas estruturas Parte 4: Determinação da velocidade de
propagação dos ultra-sons
- NP EN 13791 Avaliação da resistência à compressão do betão nas estruturas ou em
produtos prefabricados
Especificação LNEC
- LNEC E 396 Betões. Determinação da resistência à abrasão
- LNEC E 391 Betões. Determinação da resistência à carbonatação
- LNEC E 392 Betões Determinação da permeabilidade ao oxigénio
- LNEC E 393 Betões Determinação da absorção de água por capilaridade
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 55
Data Rubrica Folha n-º
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- LNEC E 397 Betões Determinação do módulo de elasticidade à compressão
- LNEC E 398 Betões. Determinação da retração e expansão
- LNEC E 399 Betões Determinação da fluência em compressão
- LNEC E 462 Betões. Resistência dos cimentes ao ataque por sulfates
- LNEC E 463 Betões. Determinação do coeficiente de difusão dos cloretos por ensaio de
migração em regime não estacionário
NORMAS E ESPECIFICAÇÕES LNEC RELACIONADAS COM BETÕES OU COM A EXECUÇÃO DE OBRAS EM
BETÃO
Normas
- NP EN 13670: 2011 Execução de Estruturas em Betão
- EN 14487-1 Betão projetado. Parte 1: Definições, especificações e conformidade
- NP EN 14487-2 Betão projetado. Parte 2. Execução
- EN 14488-1 Ensaios do betão projetado. Parte 1. Amostragem do betão fresco e
endurecido
- EN 14488-2 Ensaios do betão projetado. Parte 2: Resistência à compressão do betão
projetado jovem
- NP EN 14488-3 Ensaios do betão projetado. Parte 3: Resistência à flexão (máxima, última
e residual) de vigas reforçadas com fibras
- NP EN 14488-4 Ensaios do betão projetado. Parte 4: Resistência de aderência
em carotes à tração simples
- NP EN 14488-5 Ensaios do betão projetado. Parte 5. Determinação da capacidade de
absorção de energia de provetes de lajes reforçadas
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 56
Data Rubrica Folha n-º
341-001-EST-EXE-MD.DOCX
- NP EN 14488-6 Ensaios do betão projetado Parte 6: Espessura de betão sobre um
substrato
- NP EN 14488-7 Ensaios do betão projetado. Parte 7: Dosagem de fibras no betão
reforçado com fibras
- EN 206-9 Concrete Part 9 Additional rules for self compacting concrete
- NP EN 523 Bainhas de aço para armaduras de pré-esforço Terminologia, requisitos e
controlo da qualidade
- NP EN 524-1 Bainhas de aço para armaduras de pré-esforço. Métodos de ensaio. Parte
1: Determinação da forma e das dimensões
- NP EN 524-2 Bainhas de aço para armaduras de pré-esforço. Métodos de ensaio. Parte
2: Determinação do comportamento à flexão
- NP EN 524-3 Bainhas de aço para armaduras de pré-esforço. Métodos de ensaio. Parte
3: Ensaios de dobragem alternada
- NP EN 524-4 Bainhas de aço para armaduras de pré-esforço. Métodos de ensaio. Parte
4: Determinação da resistência à carga lateral
- NP EN 524-5 Bainhas de aço para armaduras de pré-esforço. Métodos de ensaio. Parte
5 Determinação da resistência à carga de tração
- NP EN 524-6 Bainhas de aço para armaduras de pré-esforço. Métodos de ensaio. Parte
6: Determinação da estanquidade (determinação da perda de água)
- NP EN 445 Caldas de injeção para armaduras de pré-esforço Métodos de ensaio
- NP EN 446 Caldas de injeção para armaduras de pré-esforço. Procedimentos para
injeção
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 57
Data Rubrica Folha n-º
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- NP EN 447 Caldas de injeção para armaduras de pré-esforço. Especificações para
caldas correntes
Especificação LNEC
- LNEC E 468 Revestimentos por pintura para a proteção do betão armado contra a penetração de cloretos Métodos de ensaio e requisitos
Composição dos Betões
O estudo da composição de cada betão deverá ser apresentado pelo Adjudicatário à aprovação da
Fiscalização, com pelo menos 30 dias de antecedência em relação à data de betonagem do primeiro
elemento da obra em que esse betão seja aplicado.
O Adjudicatário proporá previamente à aprovação da Fiscalização o laboratório que pretende
encarregar dos estudos de composição dos betões.
No mesmo laboratório serão também, simultaneamente, efetuados os ensaios dos materiais que entram
na sua composição e a determinação da resistência à compressão.
O Adjudicatário entregará à Fiscalização amostras dos mesmos inertes utilizados nos estudos dos betões
para se poder comprovar a manutenção das suas características.
Em caso algum será permitida uma relação água/cimento igual ou superior a 0,50 para o caso dos
betões de cimento cinzento e a 0,42 para o caso dos betões de cimento branco.
Na composição dos betões poderá o Adjudicatário utilizar por sua conta, respeitando o disposto na NP
EN 206-1: 2007 e NP ENV 13670: 2011, os adjuvantes cuja necessidade se justifique, no intuito de se obter
boa trabalhabilidade com a menor relação possível água cimento.
Terá particular atenção, na escolha do tipo de adjuvantes, no que diz respeito à sua compatibilidade
com o ligante hidráulico.
O Adjudicatário deverá submeter à aprovação da Fiscalização os adjuvantes que pretende utilizar,
ficando proibida a utilização de adjuvantes à base de cloretos ou quaisquer produtos corrosivos.
Sempre que a Fiscalização o entender, serão realizados ensaios complementares no laboratório oficial
que a mesma designar.
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 58
Data Rubrica Folha n-º
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Por outro lado, o Adjudicatário obriga-se a executar, para todos os betões bombados e na presença
da Fiscalização, ensaios de bombagem com os betões cuja composição pretende submeter à
aprovação da Fiscalização.
Todos os encargos com o estudo e controle das características dos betões, incluindo o laboratório e a
sua manutenção, aqui especificamente mencionados ou não, são da exclusiva conta do Adjudicatário
e consideram-se incluídos nos preços unitários contratuais dos betões.
Preparação dos Betões
O betão será feito por meios mecânicos em betoneiras, obedecendo os materiais que entram na sua
composição as disposições legais em vigor, e sendo cuidadosamente respeitadas a NP EN 206-1: 2007 e
NP EN 13670: 2011.
Os agregados e o cimento serão doseados em peso para todos os tipos de betões.
A central deverá ter os contadores de água e as balanças devidamente aferidas, para que a
quantidade de água e materiais introduzidos em cada amassadura sejam as constantes do estudo
aprovado.
Não será permitida a fabricação de misturas secas, com vista a ulterior adição de água.
A consistência normal das massas, a verificar por meio do cone de Abrams ou do estrado móvel, e a
quantidade de água necessária será determinada nos ensaios prévios de modo a que se consiga
trabalhabilidade compatível com a resistência desejada e com os processos de vibração adotados
para a colocação do betão, sendo verificada à saída da central e no local de aplicação.
A quantidade de água deverá ser corrigida, de acordo com as variações de humidade dos agregados,
para que a relação água cimento seja a recomendada nos estudos de qualidade dos betões.
A distância entre a central de betonagem e os locais de aplicação será a menor possível, devendo ser
submetido a aprovação da Fiscalização um plano de transporte em que se enumere o meio de
transporte, percurso e tempo previsto desde a confeção do betão até à sua colocação.
Controlo de Qualidade
Controlo das Características dos Betões
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 59
Data Rubrica Folha n-º
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Durante as betonagens serão realizados ensaios de controlo de aceitação dos betões.
Os cubos serão feitos do betão das amassaduras destinadas a serem aplicadas em obra e designadas
pela Fiscalização.
Os cubos só poderão ser fabricados na presença da Fiscalização.
Os cubos serão executados, transportados, curados e conservados de acordo com a Especificação E
255 1971 do LNEC.
Deverá ser organizado um registo compilador de todos os ensaios de cubos, para os diferentes tipos de
betões, afim de, em qualquer momento, se verificar o cumprimento das características estabelecidas.
Todos os cubos serão numerados na sequência normal dos números inteiros, começando em 1, seja qual
for o tipo de betão ensaiado.
No cubo será gravado não só o número de ordem como também o tipo, a parte da obra a que se
destina e a data do fabrico.
Do registo compilador deverão constar os seguintes elementos:
- Número do cubo
- Data do fabrico
- Data do ensaio
- Idade
- Tipo, classe e qualidade
- Dosagem
- Quantidade de água de amassadura
- Local de emprego do betão donde foi retirada a massa para fabrico do cubo
- Resistência obtida no ensaio
- Média da resistência dos três cubos que formam o conjunto do ensaio
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 60
Data Rubrica Folha n-º
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- Resistência equivalente aos 28 dias de endurecimento, segundo a curva de resistência
que for estipulada pelo laboratório oficial que procedeu ao estudo, tendo em conta a
composição aprovada para o betão ou, na falta dessa curva, segundo as seguintes relações
entre as resistências aos 3, 7,14 e 90 dias com a resistência aos 28 dias:
R3/R28 = 0,40
R7/R28 = 0,65
R14/R28 = 0,85
R90/R28 = 1,20
- Peso do cubo
- Observações
Sempre que forem fabricados cubos, por cada série de seis, ou de três, será preenchido pela
Fiscalização residente um "verbete de ensaio", do qual constará o número dos cubos, a data do fabrico,
a água de amassadura, o modo de fabrico e outras indicações que se considerarem convenientes. O
Adjudicatário receberá o duplicado deste "verbete de ensaio".
Com base no "verbete de ensaio", e para os cubos mandados ensaiar em laboratório oficial depois de
a Fiscalização ter fixado as datas em que esses cubos devem ser ensaiados, será entregue ao
Adjudicatário um ofício da Fiscalização, que acompanhará os cubos na sua entrega ao referido
laboratório.
Para o efeito, o Adjudicatário obriga se a tomar as precauções necessárias por forma a que seja
observada a data prevista para o ensaio e a que os resultados dos mesmos sejam comunicados
imediata e diretamente à Fiscalização.
O controlo de aceitação será efetuado para cada tipo de elemento estrutural separadamente,
segundo os critérios seguintes:
� Número de amostras inferior a 6
Cada controlo de aceitação será representado por três amostras.
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 61
Data Rubrica Folha n-º
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Sendo R1, R2 e R3 a resistência das últimas três amostras, médias das resistências dos cubos de cada
amostra, e sendo Rmin a menor de todas, considera se o controlo como positivo, conduzindo à
aceitação do betão, quando se verificarem ambas as condições:
Rm > (fck + 5) MPa
Rmin > (fck -1) MPa
em que:
Rm = (R1 + R2 + R3) / 3
� Número de amostras igual ou superior a 6
Sendo R1, R2, ... Rn, a resistência das últimas n amostras consecutivas, médias das resistências dos
provetes de cada amostra, e sendo Rmin a menor de todas, considera se o controlo como positivo,
conduzindo à aceitação do betão, quando se verificarem ambas as condições:
Rm > fck + λ σ
Rmin > fck - k
em que:
σ - é o desvio padrão das resistências do conjunto de amostras.
λ e k - são os valores indicados no Quadro seguinte de acordo com o número n de amostras do conjunto.
n λ k
6 1.87 3
7 1.77 3
8 1.72 3
9 1.67 3
10 1.62 4
11 1.58 4
12 1.55 4
13 1.52 4
14 1.50 4
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 62
Data Rubrica Folha n-º
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15 1.48 4
Serão conduzidos sistematicamente ensaios sobre cubos para determinar a resistência à compressão
aos 1, 3, 7, 28, 90 e 120 dias a fim de se poderem planear e controlar devidamente as várias sequências
dos trabalhos (aplicação do pré-esforço, avanço dos cimbres e dos moldes, entradas em cargas, etc.).
Serão realizados os provetes que a Fiscalização determinar, para determinação dos módulos de
elasticidade dos betões com várias idades, e para quantificar os parâmetros de retração e de fluência
reais, valores esses essenciais para a correta execução da obra.
Nos ensaios de consistência, realizados com o cone de ABRAMS, admitem-se, para betões colocados
por bombagem consistências até 15 cm e para os restantes consistências até 5 cm.
Classes de Resistência dos Betões
A resistência à compressão do betão é expressa em termos da resistência característica, definida como
o valor da população das resistências do betão especificado que é atingido com a probabilidade de
95%. A resistência deve ser determinada em provetes moldados - cubos de 150 mm (fck. cubo) ou
cilindros de 150/300 mm (fck, cyi) - com a idade de 28 dias.
Antes do início dos trabalhos de construção deve ser especificado ou acordado se a resistência à
compressão é determinada com base nos ensaios em cubos ou em cilindros.
O betão é classificado de acordo com a sua resistência à compressão, conforme se apresenta no
quadro anterior, que se baseia na classificação referente à resistência em cilindros, como indicado no
Eurocódigo 2 - para efeitos de projeto.
Rejeição dos Betões
No caso de a Fiscalização determinar a rejeição imediata dos betões que não satisfaçam o estipulado,
poderá, a seu juízo, ser estabelecido um acordo nas seguintes condições:
Proceder-se-á, por conta do Adjudicatário, à realização de ensaios não destrutivos ou a ensaios
normais de provetes recolhidos em zonas que não afectem de maneira sensível a capacidade de
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 63
Data Rubrica Folha n-º
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resistência das peças; se os resultados obtidos forem satisfatórios a juízo da Fiscalização, a parte da obra
a que digam respeito será aceite.
Se os resultados destes ensaios mostrarem, como os ensaios de controlo, características do betão
inferiores às requeridas, considerar-se-ão dois casos:
- Se as características atingidas (em particular as de resistência aos esforços) se situarem acima de 80%
das exigidas proceder-se-á a ensaios de carga e de comportamento da obra, por conta do
Adjudicatário, os quais, se derem resultados satisfatórios na opinião da Fiscalização, determinarão a
aceitação da parte em dúvida.
- Se as características determinadas forem inferiores a 80% das exigidas, o Adjudicatário será obrigado
a demolir e a reconstruir as peças deficientes, à sua conta.
Ensaios de Carga
Quando se verificar que a execução não foi realizada dentro das tolerâncias fixadas ou normalmente
admitidas, a Fiscalização poderá exigir do Adjudicatário a realização de ensaios de carga.
As despesas com a realização do ensaio de carga, são da conta do Adjudicatário, não tendo o mesmo
direito a receber qualquer indemnização.
As condições preconizadas para ensaios de carga, duração dos ensaios, ciclos sucessivos de carga e
descarga e medições a efectuar, serão objecto de um programa pormenorizado o qual será
estabelecido pela Fiscalização e aprovado pelo Projectista.
As sobrecargas a aplicar não deverão exceder as sobrecargas características adotadas no projeto.
Nos ensaios com cargas móveis, a velocidade da carga deverá ser, tanto quanto possível, a velocidade
prevista para a exploração.
O ensaio será considerado satisfatório, no elemento ensaiado, quando se verificarem as duas condições
seguintes:
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 64
Data Rubrica Folha n-º
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- As flechas medidas não devem exceder os valores calculados com base nos resultados obtidos
para os módulos de elasticidade dos betões;
- As flechas residuais devem ser suficientemente pequenas, tendo em conta a duração de
aplicação da carga, para que o comportamento se possa considerar elástico. Esta condição deverá
ser satisfeita, quer a seguir ao primeiro carregamento, quer nos seguintes, se os houver.
3.4. Betão Ciclópico
O betão empregue será da classe C12/15.
As pedras deverão ser da melhor qualidade, resistente à rutura e ao esmagamento, sã e uniforme, sem
fendas, limpa de terras e quaisquer impurezas, não alterável sob ação dos agentes atmosféricos.
As dimensões das pedras deverão estar compreendidas entre 100mm e 300mm e nunca deverão
ultrapassar os 2/3 da menor altura medida entre a cota de subleito da fundação direta e a menor
profundidade do cabouco.
A execução do betão ciclópico deverá ser de tal forma cuidada de modo a que todas as pedras fiquem
envolvidas por betão. O betão ciclópico deverá ser executado em camadas cuja compacidade será
obtida por meio de apiloamento com maços apropriados ou de vibradores, de acordo com as
indicações da Fiscalização.
A proporção da mistura a adotar na execução do betão ciclópico será, em volume, de 70% de betão
para 30% de pedra grossa por cada m³ de betão posto em obra.
3.5. Argamassas
As características do ligante proposto serão detalhadamente descritas ficando ao critério da
Fiscalização aceitá-las ou, até, impor outro à sua escolha.
O estudo da composição da argamassa será proposto à Fiscalização para aprovação com, pelo
menos, 15 dias de antecedência relativamente à primeira aplicação prevista.
As características mínimas serão as seguintes:
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 65
Data Rubrica Folha n-º
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- A resistência da argamassa aos 28 dias não poderá, em caso algum, ser inferior à do
betão das peças em que for aplicada;
- A expansão máxima nas primeiras 24 horas após a amassadura, não poderá ser superior
a 0,5%;
- A retração a partir das 24 horas até aos 6 meses de idade, num ambiente com
humidade relativa de 65%, não poderá ser superior à observada nas primeiras 24 horas;
- Não deve ser observada qualquer exsudação.
3.6. Aço Para Armaduras Passivas
Prescrições gerais
As armaduras a empregar nos diferentes elementos de betão terão as secções previstas no projeto, e
serão colocadas rigorosamente conforme os desenhos indicam, devendo ser atadas de forma eficaz
para que se não desloquem durante as diversas fases de execução da obra.
Todos os encargos para controlo das características dos aços, especificamente mencionados, ou não,
são da exclusiva conta do Adjudicatário, e consideram-se incluídos nos preços unitários respetivos.
O aço em varão a empregar para armaduras de betão armado será da classe, tipo e diâmetro indicado
nas peças desenhadas do presente projeto e estabelecida em Documento de Classificação Oficial.
Os aços para armaduras sob a forma de varões ou redes electro soldadas a utilizar em todos os
elementos de betão armado deverão satisfazer as características fixadas nas especificações LNEC,
devem ser obrigatoriamente classificados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em
cumprimento do artigo 23º do Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP),
Decreto-Lei nº 349-C/83, de 30 de Julho (a lista dos aços para armaduras ordinárias classificados pode
ser consultada em www.lnec.pt/qpe/dc).
As características dos aços classificados são as que constam nas seguintes Especificações do LNEC: E
455-2002: Varões de Aço A400 NRSD (de Ductilidade Especial) para Armaduras de Betão Armado.
Características, Ensaios e Marcação; E 456-2000: Varões de Aço A500 ER para Armaduras de Betão
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Armado. Características, Ensaios e Marcação; E 458-2000: Redes Electrossoldadas para Armaduras de
Betão Armado. Características, Ensaios e Marcação; E 460-2002: Varões de Aço A500 NRSD (de
Ductilidade Especial) para Armaduras de Betão Armado. Características, Ensaios e Marcação.
A utilização de outros tipos de armaduras não correntes, que não se enquadrem nas Especificações
LNEC antes referidas, deve ser obrigatoriamente precedida pela sua homologação pelo Laboratório
Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em cumprimento do artigo 23º do Regulamento de Estruturas de
Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP), Decreto-Lei nº 349-C/83, de 30 de Julho e decreto-lei n.º
290/2007, de 17 de Agosto.
De acordo com o decreto-lei n° 128/99 de 21 de Abril, os varões nervurados de aço laminado a quente
(varões dos tipos A400 NRSD de Ductilidade Especial e A500 NRSD de Ductilidade Especial), para além
da classificação, estão sujeitos a certificação obrigatória em Portugal.
Os aços para armaduras ordinárias deverão ser fornecidos dando satisfação a todas a condições
previstas nas Especificações LNEC aplicáveis antes referidas ou nos respetivos Documentos de
Homologação.
Normas aplicáveis
- NP-173: Metais. Ensaios mecânicos: ensaios de dobragem;
- E 361 Varões de aço para betão armado. Ensaio de dobragem-desdobragem.
- NP EN 10 002-1: Metais. Ensaios mecânicos: ensaios de tração;
- E-449: Varões de Aço A 400 NR para armaduras de Betão armado. Características,
ensaios e marcação.
- E-450: Varões de Aço A 500 NR para armaduras de Betão armado. Características,
ensaios e marcação.
- E 455-2002: Varões de Aço A400 NRSD (de Ductilidade Especial) para Armaduras de
Betão Armado. Características, Ensaios e Marcação;
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- E 456-2000: Varões de Aço A500 ER para Armaduras de Betão Armado. Características,
Ensaios e Marcação;
- E 457-2002: Varões de Aço A500 EL para Armaduras de Betão Armado. Características
e Ensaios e Marcação;
- E 458-2000: Redes Electrossoldadas para Armaduras de Betão Armado. Características,
Ensaios e Marcação;
- E 460-2002: Varões de Aço A500 NRSD (de Ductilidade Especial) para Armaduras de
Betão Armado. Características, Ensaios e Marcação.
- NP ENV 13670-1:2007 Execução de estruturas em betão; Parte 1: regras gerais
- prEN 10080:1999 Norma Europeia para as armaduras de aço
- REBAP. Regulamento de estruturas de betão armado e pré-esforçado.
Inspeção e ensaios de receção
Conforme DNA (Documento nacional de aplicação) da NP ENV 13670-1 Julho 2007, do Decreto-Lei 301
de 23 de Agosto, o procedimento a utilizar na inspeção e ensaios de receção das armaduras de aço
não certificadas ou nas armaduras de aço certificadas objeto de inspeção ulterior em caso de dúvida,
referido na Nota 3 do Quadro l da secção 11.2(l) é o seguinte:
a) Com a guia de remessa de cada fornecimento entregue na obra, devem ser apresentados ao dono
de obra ou a quem o represente,
- enquanto os aços não forem objeto de marcação CE, o certificado do produtor ou o
relatório dos ensaios feitos pelo produtor correspondente ao aço fornecido, o documento de
classificação ou homologação dos aços pelo LNEC e, no caso dos aços certificados, a licença
para o uso da marca, produto certificado,
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- logo que os aços sejam objeto da marcação CE. o Certificado de Conformidade CE
passado pelo Organismo Notificado e a Declaração de Conformidade CE do produtor.
b) Para efeito dos ensaios de receção das armaduras de aço, lote é a divisão do fornecimento
constituída por, simultaneamente, provir do mesmo produtor e ser do mesmo tipo de aço (e no caso de
aço de pré-esforço, do mesmo diâmetro).
O número mínimo de amostras a colher em cada lote e as dimensões deste são, para as armaduras de
aço não certificadas, as seguintes:
Para as armaduras de aço ordinárias: 2 amostras por cada 50 toneladas;
Para as armaduras de aço certificadas, o número de amostras é metade do atrás indicado para as não
certificadas.
As propriedades das armaduras de aço a verificar na receção por meio de ensaios a realizar em
laboratório acreditado sobre provetes cortados de cada amostra, e o número destes provetes, são os
seguintes:
Estas propriedades/características devem ser determinadas em ensaios realizados de acordo com os
métodos indicados nas Especificações LNEC aplicáveis a cada tipo de aço, indicadas no DNA 6.2 (1) e
no DNA 7.2.3 (1). NP ENV 13670-1:2007.
Os resultados individuais obtidos nos ensaios devem satisfazer os valores especificados nas mesmas
Especificações LNEC para cada propriedade. Para efeito destes ensaios de receção, os valores
especificados devem ser entendidos como valores limite.
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Se para determinada propriedade se obtiver um valor não conforme, a amostragem deve ser repetida
com o dobro das amostras. Caso se repita algum resultado não conforme, o lote deve ser rejeitado.
Quando as especificações de projeto exigirem ensaios de receção de outras propriedades (por
exemplo, fadiga ou relaxação), deve ser estabelecida nessas especificações o método de ensaio, o
plano de amostragem e os critérios de aceitação.
Colocação das armaduras
Preparação
O aço deve ser de textura homogénea, de grão fino, não quebradiço, isento de zincagem, pintura,
alcatroagem, argila, óleo ou ferrugem solta, pinturas ou revestimentos de óleo, lama, argamassa seca
ou quaisquer outras matérias estranhas, que possam prejudicar o aço ou o betão, ou mesmo a
aderência entre ambos, tornando-se então necessário limpá-las com escovas de aço, jatos de areia ou
outros meios, obedecendo escrupulosamente às prescrições do Regulamento de Estruturas de Betão
Armado e Pré-Esforçado. No caso de o intervalo de tempo entre a colocação da armadura e a
betonagem ser demasiadamente longo, permitindo a formação de ferrugem e/ou impregnação de
sujidade, deverá ser sugerido um método de limpeza e a mesma efetuada.
A superfície das armaduras deve estar livre de ferrugem solta e de substâncias prejudiciais que possam
afetar desfavoravelmente o aço, o betão ou a aderência entre ambos.
Só devem ser utilizadas armaduras de aço galvanizado com um cimento que não afete
desfavoravelmente a aderência à armadura galvanizada.
As armaduras devem ser posicionadas e fixadas para que a sua posição final cumpra as tolerâncias
indicadas na Pré-Norma Europeia NP ENV 13670-1:2007.
A ligação das armaduras pode ser efetuada com arame ou por soldadura por pontos.
Após estas operações segue-se uma inspeção cuidadosa das dimensões, linearidade, espaçamento e
localização das armaduras.
Nas juntas de construção, a armadura de aço de espera deve ser convenientemente limpa, de modo
a permitir a perfeita aderência com o betão.
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Deverá ser exercida uma vigilância constante, durante a colocação e compactação do betão, de
modo a assegurar-se a manutenção das posições exatas das armaduras.
As armaduras em aço, a empregar nos diferentes elementos de betão, terão as secções previstas no
projeto, e serão colocadas rigorosamente conforme os desenhos indicam, devendo ser atadas de forma
eficaz para que se não desloquem durante as diversas fases de execução da obra.
As especificações de projeto fornecem informações detalhadas quanto à configuração e ao
espaçamento dos varões, bem como quanto a precauções a ter em zonas de grande densidade de
armadura.
Espaçadores
O recobrimento das armaduras especificado deve ser assegurado usando espaçadores.
Os espaçadores devem satisfazer a especificação LNEC E 469 Espaçadores para armaduras de betão
armado.
Para evitar zonas localizadas de entrada dos agentes agressivos, os espaçadores deverão ser, em geral,
de argamassa de cimento do tipo utilizado no elemento estrutural.
Estes espaçadores deverão ser objeto, no mínimo, de 3 dias de cura húmida.
Emendas
As emendas serão executadas, em geral, por sobreposição, respeitando-se o especificado, para o
efeito, no REBAP, em especial nos artigos 84°, 85° e 157°.
Os varões de aço que constituem a armadura longitudinal dos elementos sobrepostos serão
suficientemente prolongados para a ligação dessas armaduras com as do troço seguinte em
conformidade com o especificado no Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado. Em
casos a aprovar pela Fiscalização, poder-se-ão empregar pontas de ferro para facilidade de execução,
mas tais pontas terão o diâmetro e a disposição das armaduras previstas no projeto e o seu comprimento
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será, pelo menos, o necessário para se estabelecer a sobreposição regulamentar.
Soldadura
A emenda por soldadura só será autorizada depois da realização de ensaios obrigatórios, ou mediante
a apresentação de Documento de Homologação Oficial.
No caso de se pretenderem efetuar emendas dos varões por soldadura deve ser apresentado o
correspondente procedimento de soldadura recomendado pelo fabricante do aço e realizar-se-ão
ensaios com a finalidade a que se referem os artigos 21º e 156º Regulamento de Estruturas de Betão
Armado e Pré-Esforçado.
Devem ser adotados os procedimentos de soldadura que permitam aos varões soldados superarem os
ensaios de aptidão à soldadura estabelecidos no REBAP. Esta publicação é meramente um guia de
orientação.
O metal de base deve ter as seguintes condições:
- Estar isento de óxido, humidade, tinta ou qualquer outro tipo de sujidade.
- Temperatura superior aos 15 º C. Caso contrário, será necessário aquecer previamente.
O metal de adição deve ser selecionado conforme as características mecânicas e químicas do material
de base e com os tipos de junta a efetuar.
Só será possível o tipo de junta denominado “de topo com reforços laterais” para todos os diâmetros.
Os aços objeto das 6 especificações LNEC do DNA 6.2 (1). NP ENV 13670-1 são soldáveis.
No caso de aços de outra qualidade, como é o caso daqueles que se encontram no processo de
reabilitação, é obrigação do Adjudicatário proceder a ensaios para verificação da sua soldabilidade.
A soldadura não deve ser efetuada nas zonas de dobragem dos varões nem perto delas.
É permitida a soldadura por pontos para a montagem das armaduras.
Dispositivos de amarração, calhas de espera e acopladores
No caso de utilização de conectores, calhas de espera ou acopladores, na ligação de varões, devem
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ser apresentadas, as especificações técnicas do material com indicação das características técnicas e
recomendações de aplicação e devem ser preparadas, três amostras por tipo de acopladores, para
ensaios prévios de tração por Entidade Acreditada.
Os dispositivos de amarração, calhas de espera e os acopladores devem estar em conformidade com
a EN 1992-1-1 ou uma Aprovação Técnica Europeia.
No caso de acopladores roscados só serão aceites soluções em que a rosca não reduza a secção do
varão sendo realizada em armaduras expressamente preparadas para esse efeito.
Corte e dobragem
O corte e a dobragem do aço das armaduras devem respeitar as especificações de projeto. São
aplicáveis os seguintes requisitos (DNA 6.3 NP ENV 13670-1:2007):
- a dobragem deve ser efetuada a um ritmo uniforme;
- a menos que permitido pelas especificações de projeto, não é permitida a dobragem
com recurso ao aquecimento dos varões.
Para a dobragem de varões, o diâmetro do mandril usado deve ser adequado ao tipo de aço usado e
nunca inferior aos indicados na EN 1992-1-1
Para armaduras soldadas e redes electro soldadas dobradas após a soldadura, o diâmetro do mandril
deve ser adequado ao tipo de aço usado e nunca inferior aos indicados na EN 1992-1-1
Os varões de aço, redes electro soldadas e painéis prefabricados de varões não devem ser danificados
durante o transporte, armazenagem (isolado do solo), manuseamento e colocação nas cofragens.
A desdobrarem de varões só deve ser autorizada se:
- for utilizado equipamento especial para limitar concentrações de tensões;
- o procedimento de desdobrarem tiver sido aprovado e respeitar o artigo 155° do
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado
Não devem ser usadas armaduras provenientes de rolos a não ser que exista equipamento apropriado
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e os procedimentos de retificação tenham sido aprovados.
Transporte e Armazenamento
O material para armaduras, geralmente transportado em camionetas, deve ter livre acesso até junto do
local de armazenamento e os varões devem aí chegar em posição paralela à posição que vão ocupar
depois de armazenados.
A descarga deve fazer-se mecanicamente (por exemplo por meio de ponte rolante) e ser realizada de
forma a permitir o armazenamento do material, já separado pela sua natureza, tipo, comprimento e
diâmetro.
O armazenamento do material para armaduras deve obedecer às três condições gerais: bom
armazenamento (assegurar a conservação do material armazenado), permitir a sua fácil identificação
e dar possibilidade de um eficaz manuseamento dos vários produtos tanto na sua entrada como na sua
saída do armazém.
A conservação dos varões deve ser cuidada, tendo principalmente em atenção a possibilidade de
deterioração por perda das características de aderência e, neste sentido, deve evitar-se o contacto
com substâncias tais como massa consistente, óleo, tintas ou terra; a existência de uma camada de
ferrugem não aderente é também altamente nociva.
Os varões devem estar classificados e indexados em relação ao tipo de aço, ao diâmetro, ao
comprimento e ainda às datas de fabrico e entrada no armazém. As pontas de varão, quando em
comprimento insuficiente para serem identificadas, devem ser convenientemente etiquetadas.
Refere-se que o manuseamento, o transporte, que envolva rotações dos varões em plano horizontal é
geralmente inconveniente, tendo os varões que ser deslocados na direção paralela aos seus eixos.
Os varões devem poder ser manuseados a meia altura do corpo, sem que os operários necessitem de
se dobrar.
À saída do armazém, os varões devem ser cuidadosamente inspecionados, principalmente no caso de
condições agressivas ou de armazenamento por longos períodos.
A colocação dos varões e a sua saída do armazém deve situar-se o mais perto possível da zona onde
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se vai processar a fase seguinte de fabrico.
3.7. Aço Laminado nas Estruturas Metálicas
Classe de Execução
A estrutura metálica é, de acordo com o anexo B da norma EN1090-2:2008, classificada tendo em conta
os riscos de perda de vidas humanas e as implicações a nível económico e social (classe de
consequência - tabela B.1) e relativamente ao tipo de utilização da estrutura e características dos
componentes (categorias de serviço e exploração - tabela B.2).
No presente caso a classificação da estrutura metálica está definida nas peças escritas e/ou nas peças
desenhadas.
A norma EN1090-2:2008, de acordo com a classe de execução da estrutura, impõe os requisitos para a
sua execução e níveis de controlo de qualidade adequados.
Características dos Materiais
Prescrições Gerais
As características dos respetivos materiais são especificadas em parte com referência a normas, em
parte pela imposição de exigências adicionais.
Em geral as estruturas serão executadas com aços que estejam em conformidade com as classes
indicadas no Quadro 3.1 do Eurocódigo 3.
O aço fabricado de acordo com outras normas só poderá ser utilizado se satisfizer as exigências das
normas mencionadas nesta cláusula e as exigências adicionais aqui estabelecidas. Nesse caso o
Adjudicatário provará que os materiais têm as características especificadas.
Todos os materiais deverão ser produzidos por fabricantes que possam provar ter experiência da
produção de materiais com a qualidade e na quantidade exigidas. A proveniência deverá ser
aprovada pela Fiscalização.
A substituição de material da qualidade especificada por material com outra resistência e/ou qualidade
deverá ser submetida à aprovação da Fiscalização.
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A Fiscalização reserva-se o direito de rejeitar materiais alternativos.
Aço laminado para a superestrutura
As características do aço em perfis laminados e chapas devem obedecer às prescrições da norma
EN10025 e as características do aço em secções tubulares à norma EN10210-1, conforme os tipos de aço
preconizados no projeto.
Relativamente às tolerâncias dimensionais e de massa admissíveis, estas são estipuladas na norma
EN10034 para os perfis laminados em I ou H, nas normas EN10029 e EN10051 para as chapas e na norma
EN10210-2 para os perfis tubulares.
As tolerâncias de espessura são definidas na norma EN10029 de acordo com a classe de execução em
que se insere a estrutura.
As superfícies dos elementos deverão cumprir os requisitos da norma EN10163.
As estruturas serão constituídas por elementos de aço novo ainda não utilizados trabalhados segundo
técnica correta e adequada à obra em que os elementos e as estruturas vão ser aplicadas.
A Fiscalização poderá exigir do Adjudicatário a realização de ensaios nas chapas espessas com o
propósito de detetar eventuais defeitos de folheamento.
Exigências
É necessário indicar o processo de fabrico do aço, podendo este ser escolhido pelo fabricante.
O aço da classe S 355 será fornecido com um valor de Carbono Equivalente (CE) inferior ou igual a 0,50%
. O valor CE é determinado com base na fórmula seguinte (valores em %):
15
CN
5
VMC
6
MCC uiorn
eq+
+++
++=
Considerando os inconvenientes do pré-aquecimento durante o processo de soldadura, pretende-se
um aço com um valor de carbono equivalente adequadamente baixo.
Para aço da qualidade JR não é necessária a documentação de resultados de ensaios de resistência
ao choque, sendo a verificação das propriedades mecânicas dos produtos efetuada por lote.
Todo o aço a aplicar deverá ser apropriado para receber pintura ou galvanização por imersão a
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quente, conforme for o tratamento da superfície preconizado no projeto.
A Fiscalização deverá ser notificada com antecedência da produção de elementos de aço em fábrica,
para que possa eventualmente efetuar um controlo se o desejar.
Estado do Aço Fornecido
Os perfis e as chapas a utilizar deverão ter as dimensões, as secções e as formas indicadas nos desenhos
de projeto, apresentarem-se desempenadas, com as superfícies lisas e sem rebarbas nas extremidades
cortadas.
Os aços da qualidades K2G3 ou NL serão fornecidos normalizado ou em estado equivalente obtido por
laminagem controlada. A empresa siderúrgica deverá comprovar a sua aptidão e experiência
relativamente ao processo de laminagem controlada. O fabrico por laminagem controlada está
dependente da aprovação da Fiscalização.
Defeitos do Material
Compete ao Adjudicatário assegurar que as matérias-primas empregues no fabrico não apresentam
qualquer defeito, nomeadamente poros, folheamento, inclusões, etc. Para tal deverá realizar os
controlos de qualidade necessários. Não será utilizado o aço que, quando for recebido, pareça de
qualidade insatisfatória para o fim especificado. O aço recusado será imediatamente removido e
substituído por material que satisfaça as especificações.
Propriedades Mecânicas
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Os aços não incluídos na tabela anterior deverão respeitar os seguintes critérios de ductilidade:
fy (N/mm2) fu (N/mm2) fy (N/mm2) fu (N/mm2)
EN 10025-2
S 235 235 360 215 360
S 275 275 430 255 410
S 355 355 510 335 470
S 450 440 550 410 550
EN 10025-3
S 275 N/NL 275 390 255 370
S 355 N/NL 355 490 335 470
S 420 N/NL 420 520 390 520
S 460 N/NL 460 540 430 540
EN 10025-4
S 275 M/ML 275 370 255 360
S 355 M/ML 355 470 335 450
S 420 M/ML 420 520 390 500
S 460 M/ML 460 540 430 530
EN 10025-5
S 235 W 235 360 215 340
S 355 W 355 510 335 490
EN 10025-6
S 460 Q/QL/QL1 460 570 440 550
EN 10210-1
S 235 H 235 360 215 340
S 275 H 275 430 255 410
S 355 H 355 510 335 490
S 275 NH/NLH 275 390 255 370
S 355 NH/NLH 355 490 335 470
S 420 NH/NLH 420 540 390 520
S 460 NH/NLH 460 560 430 550
EN 10210-1
S 235 H 235 360
S 275 H 275 430
S 355 H 355 510
S 275 NH/NLH 275 370
S 355 NH/NLH 355 470
S 460 NH/NLH 460 550
S 275 MH/MLH 275 360
S 355 MH/MLH 355 470
S 420 MH/MLH 420 500
S 460 MH/MLH 460 530
t < 40 mm 40 mm < t < 40 mm
Espessura Nominal do Elemento (mm)
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- 10.1≥y
f
uf
, sendo yf e uf as tensões de cedência e de rotura;
- Extensão após rotura de um provete com um comprimento inicial 065.5 A (sendo
0A a área da secção transversal) não inferior a 15%;
- yu εε .15≥ , sendo
yε
a extensão de cedência e uε a extensão correspondente à
tensão de rotura.
Para o aço S355 de qualidade K2G3 é exigida uma energia mínima, no ensaio de resistência ao choque,
de 40J a -20ºC e para o aço S 355 de qualidade NL uma energia mínima de 27 J a –50ºC. O aço em
perfis e chapas, do tipo S355J2, deve apresentar uma energia mínima nos ensaios Charpy sobre provetes
de 10x10mm, de 27 Joules a –20ºC.
Composição Química
O aço que se destine a ser galvanizado por imersão a quente obedecerá aos seguintes limites
relativamente ao teor em sílica: 0,15% no mínimo e 0,40% no máximo.
As barras cujas uniões sejam efetuadas por soldadura devem ser constituídas por aços do tipo de alta
soldabilidade, com a composição química adequada, de acordo com as normas DIN aplicáveis.
Marcação
O aço de construção será marcado de acordo com as regras constantes da norma ISO 630, art. 9º, de
modo que a indicação dessa marca no certificado seja suficiente para uma identificação clara do aço.
Documentação
O aço de construção deverá ser fornecido com um certificado de acordo com as exigências da norma
ISO 404. O certificado deverá incluir: informação sobre o método de fabrico do aço e se o aço é
fornecido laminado a quente, normalizado ou com laminação controlada, deverá incluir informação
sobre a natureza, o âmbito e o resultado de todos os ensaios necessários e deverá demonstrar que todos
os ensaios especificados foram efetuados com resultado satisfatório. Os certificados originais serão
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 79
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incluídos no Registo de Garantia da Qualidade, do Adjudicatário, e serão apresentadas cópias à
Fiscalização para aprovação.
Aço para Parafusos, Porcas e Anilhas
Normas aplicáveis
Parafusos correntes, em geral: prEN15048-1 e prEN15048-2.
Parafusos de alta resistência: EN14399-3 e EN14399-4 (parafusos e porcas) e EN14399-5 e EN14399-6
(anilhas).
A verificação da aplicação de ligações pré-esforçadas será realizada de acordo com a norma
EN14399-2.
Caso as estruturas sejam galvanizadas de acordo com a norma EN ISO 12944, os ligadores devem
obedecer a igual requisito, de acordo com a EN ISO 10684.
Na ausência de documentos normativos europeus ou internacionais, os parafusos, porcas e anilhas com
resistência à corrosão melhorada devem obedecer ao disposto na norma ASTM A325-89.
Propriedades Mecânicas
Os aços para parafusos, porcas e anilhas a utilizar nas uniões deve apresentar uma resistência à corrosão
pelo menos igual à dos elementos a ligar.
Os parafusos que forem especificamente indicados nas peças desenhadas ou outras especificações do
projeto como destinados a ligações correntes, sem pré-esforço, serão da classe 4.6 ou superior. As
porcas para esses parafusos serão de classe correspondente.
Os parafusos que se destinem a ligações aparafusadas pré-esforçadas trabalhando por atrito serão da
classe 8.8 ou 10.9, conforme indicado nas peças desenhadas. As porcas para esses parafusos serão das
classes correspondentes.
Aço para Cavilhas e Veios
O aço a utilizar nas cavilhas e veios é do tipo aço INOX AISI 316, quando exigido.
As cavilhas e veios deverão ter as dimensões, as secções e as formas indicadas nos desenhos de projeto,
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e respeitar as especificações presentes na norma EN1090-2:2008.
As condições superficiais deverão cumprir o estipulado na norma EN10088.
Metal de Adição para Soldadura
As características dos respetivos materiais são especificadas em parte com referência a normas, em
parte pela imposição de exigências adicionais.
Todos os materiais deverão ser produzidos por fabricantes que possam provar ter experiência da
produção de materiais com a qualidade e na quantidade exigidas. A proveniência deverá ser
aprovada pela Fiscalização.
O metal de adição para a soldadura deve estar em conformidade com a EN13479 e as normas definidas
na EN1090-2:2008.
Os ensaios a realizar serão os previstos na referida norma.
O metal da adição para soldadura deve ser apropriado ao processo e procedimento de soldadura e
ao material base.
Deve apresentar propriedades mecânicas não inferiores às do metal de base e possuir adequadas
características metalúrgicas em face da natureza do material de base, do processo de soldadura
utilizado, do tipo de cordões a executar, das condições em que é efetuada a soldadura e, ainda, de
eventuais exigências relativas à utilização da estrutura.
Tintas para Pintura de Elementos Metálicos
As tintas para pintura de elementos metálicos devem ser de marca e qualidade conhecidas e
aprovadas pela fiscalização e deverão ter as propriedades mais adequadas à especificação da
pintura. O primário, a tinta de acabamento, o diluente e os produtos complementares, todos da mesma
origem, devem formar um conjunto adequado, de acordo com as especificações de compatibilidade
do respetivo fabricante.
O Adjudicatário proporá à aprovação da Fiscalização a marca das tintas que deseja empregar,
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acompanhando a proposta não só com os certificados de qualidade e dos ensaios, mas também com
os adequados esquemas de pintura que o fabricante aconselhar, a fim de habilitar a Fiscalização a
resolver oportuna e fundamentadamente quanto às aprovações respetivas.
Caso seja exigível, a tinta deverá apresentar características intumescentes de forma a apresentar
estabilidade ao fogo.
As tintas, para pintura de elementos metálicos, devem possuir elevadas resistências químicas e
mecânicas.
A cor das tintas será definida no projeto, obrigando-se o Adjudicatário a apresentar amostras das cores
previamente indicadas, para escolha ulterior, amostras essas que serão constituídas por pintura em
chapa metálica com, pelo menos, 0,50x0,50m2.
Se a Fiscalização assim entender, serão executados ensaios complementares, por conta do
Adjudicatário e em laboratório oficial, para comprovação das qualidades da tinta, em especial ao
envelhecimento.
Todos os materiais de pintura deverão ser armazenados pelo Adjudicatário de acordo com as
especificações técnicas dos fabricantes desses materiais.
O Adjudicatário deverá realizar a pintura de acabamento final de toda a estrutura metálica.
Zinco para metalização
O zinco para metalização deve possuir elevado grau de pureza e se a metalização for aplicada por
projeção, apresentar-se em forma de arame.
Em todo o caso, as suas características de qualidade, não poderão nunca ser inferiores às especificadas
na norma ASTM B6-77.
3.8. Resinas Para Injeções
Limpeza da Superfície de Betão
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A finalidade da limpeza é remover pó, material não ligado e contaminantes de forma a melhorar a
ligação entre a superfície limpa do substrato e o material a aplicar. Decapagem por jato de água, ar
comprimido limpo ou limpeza a vácuo são métodos eficazes. Onde há contaminantes ou onde estes
penetraram através da superfície, pode ser necessário remove-los utilizando métodos que envolvam,
por exemplo, o uso de solventes ou limpeza a vapor.
A superfície do betão deve também ser limpa, a fim de evidenciar vazios e outros defeitos e para que
os vazios, os defeitos e depressões possam ser preenchidos pelo nivelamento subsequente. Para aqueles
métodos que requerem limpeza devem ser satisfeitos os seguintes requisitos:
a) O substrato deve estar livre de pó, material desligado, superfície contaminada e materiais que
reduzem a colagem ou evitam a sucção ou a molhagem pelos materiais de reparação;
b) A menos que a limpeza seja executada imediatamente antes da aplicação dos materiais de
Protecção e reparação, o substrato limpo deve ser protegido de ulterior contaminação.
Será realizada a decapagem a jato de água com areia de alta pressão, de forma a eliminar betão
delaminado, descasques, restos de eventuais películas protetoras aplicadas anteriormente, sujidade
etc. Este método de limpeza justifica-se pela ausência de formação de poeiras bem como pela
lavagem em simultâneo das superfícies, ajudando a remover pinturas existentes, sujidades entranhadas,
poeiras etc.
A limpeza da superfície do betão sem remoção de betão é normalmente realizada com pressões de
água até 18MPa. Em alternativa pode ser efetuada a decapagem com jato de areia seca seguida de
lavagem a alta pressão ou através de jato de água de muito alta pressão (até 110MPa). Em ambos os
casos deverão ser observados o teor de humidade da superfície para aplicação dos tratamentos
subsequentes, podendo ser necessário considerar um período de secagem. O jato de água a alta
pressão é utilizado para limpeza ou remoção superficial de betão até uma profundidade de 2mm.
Membranas, pinturas, resíduos de asfalto, marcações coloridas e leitança são outros exemplos de
materiais que podem ser removidos com esta técnica.
Fissuras e juntas podem ser limpas com jato de água, corrente de água ou de ar comprimido. Quando
é utilizado ar comprimido, deve-se garantir que o ar está limpo e não contamina o substrato com óleo.
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A superfície final deverá ter a rugosidade de acordo com o exigido pelo material que se vai aplicar.
Resinas de Epoxi para Injeções
A resina e o endurecedor deverão ser fornecidos em recipientes fechados. Estes deverão ser
armazenados preferencialmente a uma temperatura situada entre os 15ºC e os 30ºC.
A Fiscalização poderá inspecionar os componentes antes de serem aplicados. Deverão ser sempre
utilizados resinas base e endurecedores que não cristalizem abaixo dos 15ºC. O manuseamento dos
produtos e equipamentos de injeção deverá ser feito por pessoal devidamente equipado e habilitado.
Deve-se ter especial cuidado no armazenamento e manuseamento dos diluentes, os quais serão
armazenados em zonas ventiladas e longe de possíveis sistemas emissores de fumo ou fogo.
As superfícies das peças a injetar deverão estar completamente secas antes da injeção. Antes de se
injetar qualquer fenda ou junta deverá ser aplicada uma selagem superficial em todas as faces da peça
a injetar, de forma a vedar todas as fendas por onde possa ocorrer escoamento para fora da resina
injetada, enquanto líquida. Deverão ser previstas na selagem superficial aberturas pontuais para a
injeção, quer por interrupção da selagem mencionada anteriormente, quer pela colocação de
adaptadores apropriados. O material de selagem aplicado deverá ser removido no fim das operações
de injeção, depois da respetiva cura, nas zonas previstas no projeto.
A mistura dos dois componentes da resina epóxi deverá ser feita por processo contínuo, utilizando
equipamento elétrico apropriado. A resina deverá ser injetada através de sucessivas aberturas. A
pressão de injeção não deverá exceder o valor admissível que a selagem superficial possa suportar, de
acordo com as especificações do respetivo fabricante, nem atingir valores que possam deformar ou
danificar as peças a injetar. Sempre que possível, a injeção deverá ser feita de baixo para cima, através
das sucessivas aberturas de injeção, tomando as precauções necessárias para não se formarem bolhas
por aprisionamento de ar. O pessoal encarregado das operações de injeção deverá certificar-se de
que as fendas ou juntas são totalmente preenchidas. A injeção deverá, assim, ser prolongada em cada
abertura até que a resina surja na abertura seguinte. A primeira abertura deverá assim ser selada, e a
injeção recomeçada na abertura seguinte. As aberturas de injeção deverão ser criteriosamente
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espaçadas, de forma a garantir que o espaço correspondente a cada uma delas se encontre
totalmente preenchido quando a resina surgir na abertura seguinte. Normalmente, adotar-se-á um
espaçamento da mesma ordem de grandeza da profundidade a injetar. O posicionamento das
aberturas de injeção deverá ser proposto pelo Empreiteiro à Fiscalização antes do início do trabalho.
Resinas de Poliéster para Injeções
Antes de se injetar qualquer fenda ou junta deverá ser aplicada uma selagem superficial nas faces da
alvenaria a injetar, de modo a que a resina injetada, enquanto líquida, não escorra para fora. Caso o
especto estético da obra seja relevante, nos locais indicados no projeto será removida a selagem das
juntas no final dos trabalhos.
Deverão ser previstas na selagem superficial aberturas pontuais para a injeção, quer por interrupção da
selagem mencionada, quer pela colocação de adaptadores apropriados, criteriosamente espaçados.
Quando este espaçamento não for indicado em projeto adotar-se-á um espaçamento da mesma
ordem de grandeza da profundidade a injetar.
Deverão ser seguidas as instruções do fabricante da resina de poliéster no estabelecimento da
proporção de incorporação de agregados. A preparação da resina de reparação deverá ser feita de
acordo com a seguinte sequência típica:
- Adição do inicializador à resina base;
- Adição do acelerador;
- Injeção da mistura obtida.
A resina de poliéster deverá ser injetada através das sucessivas aberturas já mencionadas. A pressão de
injeção não poderá exceder a que a selagem superficial pode suportar, nem atingir valores que possam
deformar ou danificar as alvenarias a injetar. Sempre que seja possível, a injeção deverá ser feita de
baixo para cima através das sucessivas aberturas de injeção, tomando as precauções necessárias para
não se formarem bolhas por aprisionamento de ar. O pessoal encarregado das operações de injeção
deverá certificar-se de que as fendas ou juntas são totalmente preenchidas. A injeção deverá, assim,
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ser prolongada em cada abertura até que a resina surja na abertura seguinte. A primeira abertura
deverá assim ser selada, e a injeção recomeçada na abertura seguinte. As aberturas de injeção
deverão ser criteriosamente espaçadas, de forma a garantir que o espaço correspondente a cada uma
delas se encontre totalmente preenchido quando a resina surgir na abertura seguinte. Normalmente,
adotar-se-á um espaçamento da mesma ordem de grandeza da profundidade a injetar.
3.9. Poliestireno Expandido
O poliestireno expandido deve ser fabricado com materiais de primeira qualidade e fornecido em
placas de espessura uniforme, cumprindo as dimensões estipuladas nos desenhos.
Deverá apresentar compacidade e resistência adequada ao fim em vista.
As placas de espuma rígida de poliestireno expandido, destinadas ao preenchimento de juntas de
dilatação, deverão ter espessura igual à largura da junta, com uma tolerância para mais de 10%, e terão
as seguintes características:
- número de células fechadas: mais de 90 %
- resistência à compressão, a 10 % de deformação: igual ou superior a 2.5 MPa
- incombustíveis, segundo ASTM 1629-59 T
- imputrescíveis e resistentes à acção de fungos
- não apresentarem cavernas à superfície.
Antes da aplicação deste material, o empreiteiro deverá apresentar à Fiscalização para efeitos de
aprovação, uma certidão passada pelo fabricante de que conste a indicação do material e as
características atrás indicadas, juntamente com documentação comprovativa (resultados de ensaios
feitos em organismos de reconhecida competência).
3.10. Mastiques
Deverão ser de fábrica de reconhecida idoneidade e ter as características necessárias de forma a
satisfazerem o fim para que são utilizados.
Dum modo geral deverão ser impermeáveis e estáveis em presença dos agentes atmosféricos,
proporcionar uma boa aderência às argamassas e betões e terem a elasticidade suficiente para
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suportarem sem deterioração os movimentos a que irão ser submetidos.
O adjudicatário obriga-se a fornecer documentação técnica sobre os produtos a aplicar na qual se fará
referência aos seguintes pontos:
- Temperatura de aplicação
- Preparação do material antes da aplicação
- Equipamento necessário
- Agente desmoldante para tratamento prévio dos aparelhos de aplicação
- Preparação prévia da superfície
- Primários
- Medidas admissíveis das juntas
- Pré-enchimento de juntas
- Modo de aplicação do mastique
- Limpeza dos utensílios
- Medidas sanitárias preventivas.
Poderão ser exigidos ensaios em provetes para verificação de qualidades, obrigando-se o adjudicatário
a retirar o material da obra todas as vezes que este for rejeitado.
Os ensaios incidirão, entre outros aspetos, no módulo de elasticidade, resistência e temperaturas, tempo
de secagem, ligação a materiais, estanqueidade, densidade, ensaios de tração e compressão,
rendimento ou "pot-life".
Os mastiques chegarão à obra em embalagens seladas de origem, rotulados com a marca, referências,
modo de aplicação e serão armazenados de acordo com as instruções do fabricante ou na sua omissão
protegidos dos agentes atmosféricos, descargas elétricas, calor e frio excessivos.
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3.11. Materiais Para Bases de Granulometria Extensa
Agregado
O agregado deve ser constituído pelo produto da britagem de material explorado em formações
homogéneas e ser isento de argilas, matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas.
No caso de ser utilizado material aluvionar, este deverá apresentar 75% de superfície fraturada. Deverá
ainda obedecer às seguintes prescrições:
- Granulometria - a composição ponderal obedecerá aos valores a seguir indicados:
PENEIRO
ASTM
PERCENTAGEM ACUMULADA
DO MATERIAL QUE PASSA
50 mm (2”)
37,5 mm (1 1/2”)
19,0 mm (3/4”)
4,75 mm (nº 4)
0,425 mm (nº 40)
0,075 mm (nº 200)
100
85 - 95
50 - 85
30 - 45
8 - 22
2 -9
A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular:
Características especiais:
- Percentagem máxima de desgaste
na máquina de Los Angeles 30 (granulometria F)
- Limite de liquidez NP
- Índice de plasticidade NP
- Equivalente de areia mínimo 40 %
Perante autorização expressa na Fiscalização, poderá ser utilizado agregado com granulometria
diferente da indicada, com uma dimensão máxima de 6 cm, desde que o processo construtivo seja de
primeira qualidade.
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Material de Preenchimento
O material a aplicar deve ser apenas de preenchimento e regularização superficial. Será constituído por
produtos de britagem ou por saibro, obedecendo às seguintes características:
- Granulometria - de acordo com o quadro seguinte:
PENEIRO
ASTM
PERCENTAGEM ACUMULADA
DO MATERIAL QUE PASSA
9,5 mm (3/8”)
4,75 mm (nº 4)
0,075 mm (nº 200)
100
85 - 100
0 - 12
- Limite de liquidez máximo ............................ NP
- Índice de plasticidade máximo ..................... NP
- Equivalente de areia mínimo ........................ 50 %
3.12. Materiais Não Especificados
As características dos materiais não especificados serão propostas pelo Adjudicatário à Fiscalização,
que se reserva o direito de os não aprovar se entender que não possuem condições de resistência,
duração e adaptabilidade aos fins a que se destinam.
4. EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
4.1. Estaleiro, Equipamento e Obras Auxiliares
1. - Trabalhos preparatórios e acessórios
1.1. O empreiteiro é obrigado a realizar à sua custa todos os trabalhos que, por natureza ou
segundo o uso corrente, devam considerar-se preparatórios ou acessórios dos que constituem objeto do
contrato.
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1.2. Entre os trabalhos a que se refere a cláusula 1.1 compreendem-se, designadamente, e
salvo determinação expressa em contrário destas condições técnicas:
a) A montagem, exploração e desmontagem do estaleiro, incluindo as
correspondentes instalações, redes provisórias de água, de esgotos, de eletricidade e de telefone, vias
internas de circulação e tudo o mais necessário à execução da empreitada;
b) A construção de obras de carácter provisório destinadas a proporcionar o
acesso ao estaleiro e aos locais de trabalho, a garantir a segurança das pessoas empregadas na obra
e do público em geral, a evitar danos nos prédios vizinhos e a satisfazer os regulamentos de segurança
e de polícia das vias públicas;
c) O estabelecimento, por meio de obras provisórias, de todas as servidões e
garantias que seja indispensável alterar ou destruir para a execução dos trabalhos previstos no contrato;
d) O levantamento, guarda, conservação e reposição de cabos, canalizações e
outros elementos encontrados nas escavações e cuja existência se encontre assinalada nos
documentos que fazem parte integrante do contrato ou pudesse verificar-se por simples inspcção do
local da obra à data da realização do concurso;
e) O transporte e remoção, para fora do local da obra ou para locais
especificadamente indicados nestas condições técnicas, dos produtos de escavação ou resíduos de
limpeza;
f) A reconstrução ou reparação dos prejuízos que resultem das demolições a fazer
para a execução da obra;
g) Os trabalhos de escoamento de águas que afetem o estaleiro ou a obra e que
se encontrem previstos no projeto ou sejam previsíveis pelo empreiteiro quanto à sua existência e
quantidade à data da apresentação da proposta, quer se trate de águas pluviais ou de esgotos, quer
de águas de condutas, de valas, de rios ou outras;
h) A conservação das instalações que tenham sido cedidas pelo dono da obra
ao adjudicatário com vista à execução da empreitada;
I) A reposição dos locais onde se executaram os trabalhos em condições de não
lesarem legítimos interesses ou direitos de terceiros ou a conservação futura da obra, assegurando o
bom aspecto geral e a segurança dos mesmos locais.
1.3. O estaleiro e as instalações provisórias obedecerão ao que se encontre estabelecido
nestas condições técnicas devendo o respetivo estudo ou projeto ser previamente apresentado ao
dono da obra para verificação dessa conformidade, quando tal expressamente se exija nestas
condições técnicas.
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1.4. A limpeza do estaleiro, em particular no que se refere às instalações e aos locais de
trabalho e de estada do pessoal, deverá ser organizada de acordo com o que lhe for aplicável da
regulamentação das instalações provisórias destinadas ao pessoal empregado nas obras.
1.5. A fiscalização poderá exigir que sejam submetidos à sua aprovação os sinais e avisos a
colocar no estaleiro e na obra.
2. - Locais e instalações cedidos para a execução da obra
2.1. Os locais e, eventualmente, as instalações que o dono da obra ponha à disposição do
empreiteiro devem ser exclusivamente destinados à execução dos trabalhos.
2.2. Se os locais referidos na cláusula 2.1 não satisfizerem totalmente as exigências de
implantação da obra, o empreiteiro solicitará ao dono da obra a obtenção dos terrenos
complementares necessários.
2.3. Se o empreiteiro entender que os locais e as instalações referidos na cláusula 2.1 não
reúnem os requisitos indispensáveis para a implantação e exploração do seu estaleiro, será da sua
iniciativa e responsabilidade a ocupação de outros locais e a utilização de outras instalações que para
o efeito considere necessários.
2.4. O empreiteiro não poderá, sem autorização do dono da obra, realizar qualquer
trabalho que modifique as instalações cedidas pelo dono da obra e, se tal lhe for expressamente exigido
nestas condições técnicas, será obrigado a repô-las nas condições iniciais, uma vez concluída a
execução da empreitada.
3. - Instalações provisórias
3.1. As instalações provisórias destinadas ao funcionamento dos serviços exigidos pela
execução da empreitada devem obedecer ao disposto na cláusula 1.3 e ser submetidas à aprovação
da fiscalização.
3.2. O uso de qualquer parte da obra para alguma das instalações provisórias dependerá
de autorização da fiscalização.
3.3. Aquela autorização não dispensa o empreiteiro de tomar as medidas adequadas a
evitar a danificação da parte da obra utilizada.
4. - Redes de água, de esgotos e de energia elétrica
4.1. O empreiteiro deverá construir e manter em funcionamento as redes provisórias de
abastecimento de água, de esgotos e de energia elétrica definidas nestas condições técnicas ou no
projeto ou, na sua omissão, que satisfaçam as exigências da obra e do pessoal.
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4.2. Salvo indicação em contrário destas condições técnicas, a construção, a manutenção
e a exploração das redes referidas na cláusula 4.1, bem como as diligências necessárias à obtenção
das respetivas licenças, são da conta do empreiteiro, por inclusão dos respetivos encargos nos preços
por ele propostos no ato do concurso.
4.3. Sempre que na obra se utilize água não potável, deverá colocar-se nos locais
convenientes, a inscrição «água imprópria para beber».
4.4. As redes provisórias de energia elétrica deverão obedecer ao que for aplicável da
regulamentação em vigor.
4.5. As redes definitivas de água, esgotos e energia elétrica poderão ser utilizadas durante
os trabalhos.
5. Equipamento
5.1. Constitui encargo do empreiteiro, salvo estipulação em contrário nestas condições
técnicas, o fornecimento e utilização das máquinas, aparelhos, utensílios, ferramentas, andaimes e tudo
o mais indispensável à boa execução dos trabalhos.
5.2. O equipamento a que se refere a cláusula 5.1 deve satisfazer, quer quanto ao seu
funcionamento, ao estabelecido nas leis e regulamentos de segurança aplicáveis.
6. Trabalhos de Protecção e segurança
6.1. Para além das medidas a que se refere a cláusula 1.2, constitui encargo do empreiteiro
a realização dos trabalhos de Protecção e segurança especificados no projeto ou nestas condições
técnicas, tais como os referentes a construções e vegetação existentes nos locais destinados à
execução dos trabalhos e os relativos a construções e instalações vizinhas destes locais.
6.2. Quando se verificar a necessidade de trabalhos de Protecção não definidos no projeto,
o empreiteiro avisará o dono da obra propondo as medidas a tomar e interromperá os trabalhos
afetados, até decisão daquele.
6.3. No caso a que se refere a cláusula 6.2 e estando envolvidos interesses de terceiros, o
dono da obra procederá aos contactos necessários com as entidades envolvidas a fim de decidir das
medidas a tomar.
6.4. O empreiteiro deverá tomar as providências usuais para evitar que as instalações e os
trabalhos da empreitada sejam danificados por inundações, ondas tempestades ou outros fenómenos
naturais.
6.5. Quando as condições técnicas fixarem, para quaisquer fenómenos naturais, limites em
relação aos quais o empreiteiro não possa invocar o caso de força maior, só haverá lugar às
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indemnizações previstas no artigo 170º do Decreto-Lei nº 48 871, se os valores verificados ultrapassarem
esses limites.
6.6. O Empreiteiro deverá cumprir o estipulado no Plano de Segurança e Saúde da Obra.
6.7. O Empreiteiro estará vinculado ao cumprimento dos requisitos técnicos de natureza
ambiental, das medidas de minimização ambiental e de todos os requisitos legais de natureza
ambiental, aplicáveis a catividades temporárias, como as obras de construção civil.
4.2. Plano de Nivelamento. Tolerâncias
O Adjudicatário obriga-se a apresentar à aprovação da Fiscalização, um plano completo de
nivelamento da obra, através do qual serão controladas as cotas e os alinhamentos das várias fases de
execução.
Desse plano constará a relação detalhada da aparelhagem a empregar nas obras, a qual nelas deverá
permanecer, com a descrição das suas características, grau de precisão e forma de utilização.
As tolerâncias, para os desvios das partes constituintes das obras em relação às cotas do projeto,
aquando da sua receção, serão as propostas pela NP ENV 13670-1.
Todas as operações de nivelamento, durante as fases de construção, serão da obrigação do
Adjudicatário, que as registará cuidadosamente entregando, logo após a sua realização, os registos à
Fiscalização.
4.3. Implantação
Será efetuada pelo Adjudicatário a partir dos elementos do projeto e de outros que eventualmente lhe
venham a ser fornecidos pelos Projetistas.
Só depois destes se terem pronunciado, poderá a implantação feita pelo Adjudicatário ser considerada
definitiva e só então poderá iniciar os trabalhos de construção.
Deverá para isso o Adjudicatário utilizar os meios técnicos adequados, com eventual recurso a
aparelhagem ótica, de maneira a obter uma implantação rigorosa.
As cotas altimétricas e planimétricas a respeitar para a implantação da obra, e ainda para toda a sua
execução são as referidas nos desenhos e demais elementos dos Projectos.
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No caso de se tratar de uma obra de remodelação, as cotas referenciadas nas competentes peças do
projeto deverão ser previamente confirmadas em obra, podendo ser reajustadas em função das
condições reais do existente.
Caso se verifique qualquer contradição entre cotas do mesmo elemento de obra e projeto em desenhos
ou especialidades diferentes, deverá o Adjudicatário chamar a atenção dos projetistas antes de
executar o referido trabalho.
4.4. Trabalhos Preparatórios
Limpeza e Desmatação
A parcela deve ser limpa de todos os detritos nela existente, que serão tratados como resíduos sólidos
urbanos, devendo ser estes conduzidos a depósito nas condições a que o transporte e depósito deste
tipo de resíduos esteja obrigado quer por legislação camarária, quer por legislação nacional.
As superfícies do terreno devem ser previamente limpas de, pedra grossa, detritos e vegetação
lenhosa (arbustos e árvores) A limpeza ou desmatação deve ser feita em toda a área abrangida pelo
projeto, e inclui a remoção das raízes e do remanescente do corte de árvores.
Saneamento
Entende-se por saneamento a remoção de solos de má qualidade e blocos rochosos de pequena e
média dimensão. Estes trabalhos incluem ainda, o seu transporte a vazadouro, o espalhamento de
acordo com as boas normas de execução de modo a evitar futuros escorregamentos e alterações no
sistema de drenagem natural, e as indemnizações a pagar por depósito.
Para efeitos de medição só será considerado como saneamento quando esta remoção for realizada
em zonas pontuais e quando haja necessidade de se recorrer a equipamento específico para este fim
como seja o caso junto às linhas de água de difícil acesso.
Qualquer saneamento exige a confirmação pela Fiscalização, e a aprovação prévia da espessura
e da extensão a sanear, sem o que não serão considerados para efeitos de medição.
Todos os trabalhos de substituição de solos que o Adjudicatário possa executar sem a respetiva
aprovação prévia, não serão considerados.
Protecção da Vegetação Existente
Toda a vegetação arbustiva e arbórea da zona será protegida, de modo a não ser afetada com a
localização de estaleiros, depósitos de materiais, instalações de pessoal e outras ou com o movimento
de máquinas e viaturas. Compete ao Adjudicatário tomar as disposições adequadas para o efeito,
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designadamente instalando vedações e resguardos onde for conveniente ou necessário.
As árvores na vizinhança de taludes de escavação serão temporariamente escoradas e estabilizadas
de forma a viabilizar a sua manutenção.
Da vegetação existente nas áreas a escavar ou a aterrar, e que, de acordo com o previsto no
projeto, for recuperável, será transplantada, em oportunidade e para locais indicados no projeto ou
pela Fiscalização.
Levantamento e Inspeção de Estruturas Contíguas
É obrigação do Adjudicatário, antes do início da obra de escavação, a realização de um levantamento
completo do estado das construções e de outras estruturas situadas na área de influência da obra, por
meio de registo fotográfico e respetiva localização, em planta. Deve ainda promover a colocação de
testemunhos ou dispositivos de observação e controlo nos pontos mais sensíveis, procedendo à sua
leitura e à elaboração de relatório que fornecerá à Fiscalização.
Durante o período de execução dos trabalhos de escavação, é obrigação do Adjudicatário a
realização periódica de vistorias detalhadas aos edifícios e outras estruturas inventariadas, verificando
os testemunhos ou outros dispositivos de observação e dando conta à Fiscalização, das anomalias
verificadas.
4.5. Levantamento Estrutural
Encontram-se compreendidos neste artigo os trabalhos e fornecimentos necessários à execução de
levantamento com vista à caracterização da estrutura existente.
Será necessário proceder previamente à remoção de tecos e revestimentos em toda a área de
intervenção para colocação da estrutura à vista (elementos estruturais verticais e horizontais).
O levantamento deverá indicar a localização e dimensões dos elementos estruturais, nomeadamente:
- Vigas de madeira identificando os barrotes, principais e secundários;
- Vigas de betão e metálicas;
- Zonas de apoio, ainda que pontuais, de vigas em paredes de alvenaria. Deverá
verificar-se em particular os apoios existentes em paredes a demolir;
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- Elementos estruturais verticais, nomeadamente pilares e paredes de pedras resistentes.
O levantamento deverá abranger também o piso superior do edifício para indicação da localização
das paredes resistentes, caixas de escadas e outros elementos que possam interferir com a estrutura do
edifício.
O Empreiteiro deverá fornecer relatório ao Dono-de-Obra e ao Projetista com desenho da estrutura e
eventuais considerações que julgue pertinentes para o projeto e a própria obra.
4.6. Escavação
Prescrições Gerais
As escavações serão executadas segundo as indicações definidas no Projectos, devendo o
Adjudicatário apresentar, para prévia aprovação da Fiscalização, o respetivo plano de trabalhos com
indicação dos meios a utilizar.
O Adjudicatário escolherá os meios de escavação a utilizar para não conturbar desnecessariamente o
meio circundante e reduzir ao mínimo o volume de escavação necessária. Todas as superfícies de
escavação que possam estar sujeitas a deterioração deverão, no prazo máximo de uma hora depois
da exposição, ser protegidas por revestimento de betão projetado, de acordo com o especificado
nestas condições técnicas.
A utilização de explosivos nos trabalhos de escavação é totalmente vedada.
Poderão apenas ser utilizados matérias tipo RocKracker para o desmonte sem recorrer a meios que
introduzam vibrações importantes. Estas deverão ser enquadradas pela Norma Portuguesa NP 2074-1983
“Avaliação da influência em construções de vibrações provocadas por explosões ou situações
idênticas”
Os planos de fogo serão apresentados à Fiscalização para aprovação, e neles deverá constar a
seguinte informação:
- esquema de furação proposto, diâmetros dos furos, espaçamento, profundidade e
inclinação;
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- tipo, potência e quantidade em peso dos cartuchos de explosivos a serem usados em
cada furo e para o total da pega;
- distribuição das cargas nos furos e rastilho de cada furo;
- tipo, sequência e número de intervalos, diagrama de rastilho para o fogo, tamanho e
tipo dos cabos, tipo da máquina de detonação;
- documento comprovativo das qualificações das pessoas que ficarão diretamente
responsáveis pela supervisão das cargas e detonação.
Este plano deverá ser elaborado de forma a limitar as vibrações produzidas nas explosões, a não produzir
sobreescavações e a minimizar a fissuração induzida no maciço. As vibrações produzidas nas
edificações ou outras obras das proximidades não deverão originar desordens nas suas estruturas, sendo
da responsabilidade do Adjudicatário a reparação dos eventuais danos.
Considera-se como velocidade máxima permissível de vibração das partículas junto às construções a
especificada pela norma em função da natureza e sensibilidade das construções sendo o Adjudicatário
responsável pela não ultrapassagem deste nível, devendo possuir em obra meios de medição
adequados. O plano de fogo deverá ser elaborado para que as pegas se efetuem em períodos em que
o ruído provocado pela detonação não seja considerado prejudicial à população.
Tem que estar assegurada convenientemente a iluminação e ventilação durante todas as operações
de observação e construção, de maneira a obter condições de trabalho satisfatórias. Os respetivos
custos serão incluídos no preço unitário da escavação.
Antes de depositar ou empilhar qualquer material, o Adjudicatário apresentará à Fiscalização, com
antecedência suficiente para apreciação e aprovação ou em datas previamente acordadas,
esquemas das áreas de depósito e entulheiras, contendo todos os dados pertinentes relativos a métodos
de trabalho e medidas de segurança, estabilidade e drenagem temporária e permanente das áreas
abrangidas.
O Adjudicatário será o responsável pelo transporte a vazadouro de todos os materiais não reutilizáveis
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resultantes da escavação, bem como das autorizações necessárias à utilização do local do vazadouro,
indicado no Projectos ou pelo Dono de Obra.
Execução
O Adjudicatário escolherá os meios de escavação a utilizar, garantindo a viabilidade de reutilização dos
materiais escavados, seja em aterros ou em camadas de pavimento de estrada.
Todo o equipamento mecânico para trabalhos de escavação subterrânea e transporte deverá ser
adequado para os trabalhos em questão. Devem ser especificados, estando de acordo com os
regulamentos de segurança e devem permitir o cumprimento do cronograma de construção.
Condução dos Trabalhos
A execução dos trabalhos de escavação deverá ser efetuada de forma a evitar ou reduzir ao máximo
os assentamentos de superfície, particularmente no atravessamento de zonas edificadas ou próximo de
outras estruturas sensíveis.
Antes do início dos trabalhos, será apresentado pelo Adjudicatário um plano e especificações de
execução dos trabalhos que terá em linha de conta minimizar a influência dos mesmos sobre as
construções existentes.
A escavação da rocha deverá ser realizada através da utilização de técnicas de “smooth-blasting” de
forma a limitar as vibrações das explosões, assim como evitar sobreescavações.
O diâmetro e o espaçamento dos furos serão adaptados às condições do maciço existente em cada
local. É dever do Adjudicatário desenvolver e melhorar as técnicas de explosão, de forma a garantir
que a rocha frature pelas linhas desejadas e a obter a melhor superfície de escavação após a pega de
fogo.
A escavação em terrenos brandos deverá ser feita através de equipamento do tipo escavadora
mecânica.
As pegas de fogo só serão permitidas depois de terem sido tomadas todas as precauções adequadas
para Protecção de todas as pessoas, trabalhos e bens envolvidos.
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Continuidade do Trabalho
Para garantia da segurança da obra, a escavação deverá ser contínua, exceto se outra for a decisão
da Fiscalização. Se o estado da obra o admitir, serão permitidas interrupções dos trabalhos nos fins-de-
semana e nos feriados, desde que as obras fiquem em condições de segurança.
Não será permitida a interrupção dos trabalhos se os elementos de suporte ainda não estiverem
instalados nos seus lugares específicos ou se a secção apresentar sinais de instabilidade.
Escavações para Execução de Sapatas e de Maciços de Encabeçamento de Estacas
Sempre que as características dos terrenos o exijam, as escavações serão efetuadas ao abrigo de
entivações ou ensecadeiras de estacas prancha metálicas, conforme as circunstâncias, pelos processos
que o Adjudicatário entender utilizar, desde que aceites pela Fiscalização.
As escavações só poderão ser iniciadas após aprovação do projeto da entivação ou ensecadeira.
Deverão ser executadas até à cota dos desenhos de construção. As entivações deverão garantir a
completa segurança do pessoal contra os desmoronamentos e deverão ainda assegurar a correta
execução das operações de betonagem, procedendo-se para isso aos escoramentos e drenagens que
forem necessários.
As operações de bombagem, caso sejam necessárias, serão conduzidas com cuidado para que não
seja modificado o arranjo intergranular das formações do substrato e, se efetuadas durante as
betonagens, deverão ser conduzidas com cuidado ainda mais rigoroso, para não haver arrastamento
da leitada do betão.
As escavações serão executadas com observância da implantação e das características geométricas
indicadas nos desenhos de construção.
Antes do início da construção das fundações, durante a abertura dos caboucos, deverão ser
confirmados os pressupostos adotados no Projectos, através duma análise visual, em situações em que
não existam dúvidas em relação aos materiais aflorantes e através de ensaios de penetração dinâmica
ou estática nos outros casos.
Os produtos das escavações serão removidas para local apropriado a indicar pela Fiscalização, sendo
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regularizada em depósito.
Não será permitida a interrupção dos trabalhos se os elementos de suporte ainda não estiverem
instalados nos seus lugares específicos ou se a secção apresentar sinais de instabilidade.
ENSECADEIRAS
A decisão de utilização de ensecadeiras é da exclusiva responsabilidade do Adjudicatário, o qual
realizará os estudos necessários.
As ensecadeiras deverão ser suficientemente resistentes aos máximos impulsos estáticos e dinâmicos de
todas as ações a que estejam sujeitas. Os contraventamentos deverão ser perfeitamente resistentes e
de fácil desmontagem para não complicarem a marcha das betonagens.
O Adjudicatário obriga-se a apresentar o projeto das ensecadeiras que pretenda utilizar, solução que
só poderá ser posta em prática se for devidamente aprovada. O seu projeto deverá ser acompanhado
dos dados suficientes para se ajuizar das condições de resistência.
A Fiscalização reserva-se o direito de rejeitar o tipo de ensecadeira proposta se o estudo da solução
apresentada não conduzir a resultados satisfatórios, ficando nesse caso o Adjudicatário obrigado a
propôr novo tipo de ensecadeira.
O custo das ensecadeiras está incluído no preço unitário das escavações, de acordo com estas
Condições Técnicas.
4.7. Aterros
Disposições Gerais
Não é permitido o início da construção dos aterros sem que previamente a Fiscalização tenha
inspecionado os trabalhos preparatórios e aprovado a área respetiva, e verificado se o equipamento
de compactação proposto é o mais adequado. Chama-se a atenção para a necessidade de evitar
quer a utilização de equipamento pesado na compactação quer a adoção de energias de
compactação elevadas.
Não é aconselhável a colocação, em camadas de aterros, de materiais com várias proveniências ou
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com características geotécnicas diferentes, tendo em vista garantir por um lado a representatividade
do controlo de qualidade, e por outro garantir que o aterro tenha um comportamento homogéneo. Tal
facto obrigará o Adjudicatário a efetuar uma adequada gestão dos materiais. Quando tal não for
possível ao longo de toda a camada, há que garantir a utilização do mesmo material em toda a largura
da plataforma, dando portanto primazia ao sentido transversal em detrimento do sentido longitudinal.
O teor em água natural dos solos antes de se iniciarem as operações de compactação deve ser tão
próximo quanto possível do teor ótimo do ensaio de compactação utilizado como referência, não
podendo diferir dele mais de 20% do seu valor. Quando tal se verificar devem ser alvo de humidificação
ou arejamento após o espalhamento e antes da compactação.
No caso de solos coerentes (equivalente de areia inferior a 30 %), a compactação relativa de solos nos
aterros, referida ao ensaio de compactação pesada (Proctor Modificado), deve ser, neste caso de pelo
menos 90% no corpo do aterro e 95% na PSA.
Quando os solos coerentes se apresentarem muito húmidos (wnat. > 1,4 wopn), reagindo à passagem
do tráfego da obra com o designado “efeito de colchão”, os valores da compactação relativa acima
referidos devem ser reportados ao ensaio Proctor Normal, exigindo-se para a sua obtenção uma
redução da energia de compactação. Neste tipo de materiais devem ser utilizados de preferência
cilindros pés-de-carneiro.
No caso de solos incoerentes, (equivalente de areia superior a 30%), os valores de referência reportados
ao ensaio Proctor Modificado devem ser aumentados para 95% no corpo do aterro, garantindo-se 100%
na PSA.
No fim de cada dia de trabalho não devem ficar materiais por compactar, mesmo no caso em que
uma camada tenha sido escarificada para perda de humidade e não se tenha alcançado o objetivo
pretendido. Nestes casos a camada deve ser compactada e reescarificada no dia seguinte, se as
condições climatéricas o permitirem.
Aterro das Escavações
Uma vez betonados os elementos estruturais em contacto com as terras e executados os paramentos
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em elevação até uma altura suficiente, os volumes de escavação não preenchidos com betão serão
aterrados.
As terras de aterro deverão ser expurgadas de pedras com dimensões superiores a 10 cm e de matérias
orgânicas. A camada superior deverá ser formada por terra vegetal com uma espessura de, pelo menos,
40 cm.
A espessura máxima das camadas elementares de aterro, obtidas após a compactação, não deverá
exceder 20 cm.
Os aterros serão compactados a uma densidade seca igual a 90% do ensaio Proctor modificado.
Aterros técnicos
Os trabalhos só serão iniciados depois da aprovação prévia da Fiscalização. Serão estudados em
especial os problemas de drenagem que possam surgir e só depois destes estarem convenientemente
resolvidos se executará o enchimento do aterro.
Estes aterros devem ser cuidadosamente construídos. As camadas devem ser executadas
simetricamente em relação à estrutura, e a sua espessura deve ser ajustada às características do aterro,
da estrutura a envolver, das condições de execução e do material do aterro utilizado.
A espessura das camadas não deve ser superior a 0,20m, valor que deverá descer para 0,15m quando
se trata de aterros entre gigantes de encontros ou muros.
Cada camada deve ser compactada de tal forma que a compactação relativa, referida ao ensaio
Proctor Modificado, seja de 100% e o teor em água não deve variar mais que 10% em relação ao valor
ótimo. Quando construídos com solos tratados a compactação relativa não deverá ser inferior a 95%.
Se o material de aterro tiver excesso de humidade, não deve ser compactado até que tenha o teor em
água adequado para que se possa obter a compactação requerida. Em alternativa e no caso do
material de construção serem solos tratados poder-se-á recorrer à utilização prévia de cal viva para
reduzir o teor em água natural.
A ligação entre os aterros técnicos e os aterros confinantes deve ser feita através de endentamento das
camadas que constituem o segundo aterro, no primeiro através de degraus recortados no primeiro
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aterro com espessura igual à espessura das camadas.
Empréstimos e Depósitos
As zonas de empréstimo e depósito serão submetidas à apreciação e aprovação prévia da Fiscalização.
A escavação nos empréstimos será feita de modo a garantir a drenagem natural das águas. As zonas
de empréstimo e depósito deverão ser modeladas no fim da sua utilização.
4.8. Demolições
Encontram-se compreendidos neste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários às
demolições e desmontagem de instalações e a sua boa execução, em especial:
- A demolição dos elementos indicados nas peças desenhadas;
- A demolição de todos os elementos inúteis e que obstem à execução do projeto;
- As demolições necessárias à abertura de vãos;
- A reposição dos panos danificados pelas demolições;
- Os escoramentos necessários;
- A separação, acondicionamento e transporte dos resíduos resultantes das demolições.
- A gestão dos resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios ou derrocadas, designados de
resíduos de construção e demolição (RCD) terá de ser efetuada de acordo com o Plano de Prevenção
e Gestão de Residuos de Construção e Demolição (PPGRCD).
Deve ser elaborado pela Entidade Executante um plano para as demolições que tenha em
consideração todas as situações previstas, cuja memória descritiva contenha a descrição das
operações a executar, procedimentos, equipamentos e pessoal necessário, bem como identificação e
avaliação de riscos e medidas preventivas. Deverá haver um técnico responsável pelo trabalho.
Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como
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merecendo referência especial, as seguintes:
- Os materiais resultantes das demolições e para os quais se preveja a sua aplicação na obra, deverão
ser devidamente limpos de matérias estranhas e convenientemente arrumados em locais delimitados
em obra para posterior aplicação;
- Todas as terras e pedras sobrantes, que se apresentam em boas condições para o efeito a que se
destinam, serão utilizadas em obra nos respetivos aterros;
- As demolições e abertura de vãos deverão ser executadas de forma a danificarem o menos possível
o existente, não sendo autorizado o emprego de explosivos.
Durante a execução das demolições serão observadas as normas gerais do Regulamento de Segurança
no Trabalho de Construção Civil (D.L. nº 41820 e 41821), procedendo aos escoramentos julgados
necessários e interditando os acessos a todos os elementos estranhos às manobras e operações a
executar.
Sempre que se torne necessário ou vantajoso, serão montados andaimes para a demolição.
Os andaimes serão constituídos completamente desligados da zona em demolição, e de modo a
poderem resistir, dentro dos limites razoáveis, a pressões resultantes de desmoronamentos acidentais.
São proibidos os andaimes no exterior das paredes sobre consolas, salvo se forem destinados à remoção
de materiais leves que não ponham em perigo a estabilidade daquelas.
Todas as aberturas dos pavimentos do andar em demolição, serão convenientemente tapadas para
Protecção do pessoal que trabalhe nos andares inferiores, exceto se tiverem de ser utilizadas na
passagem de materiais ou utensílios. Não sendo possível mantê-las tapadas, as aberturas deverão ser
resguardadas com corrimãos e guarda-cabeças.
Os resíduos resultantes das demolições que não serão aplicados em obra devem ser encaminhados
para operador licenciado. Em particular, chama-se a atenção para a necessidade de transporte e
depósito a vazadouro licenciado das chapas de fibrocimento, provenientes das demolições. Os RCD
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devem ser tirados em obra e armazenados separadamente, de acordo com as diferentes tipologias
definidas na Portaria n.º 209/2004. A responsabilidade de separação, acondicionamento e transporte
de RCD é do Empreiteiro.
Para além do prescrito na presente especificação, todos os trabalhos relativos às demolições e
desmontagem de instalações em geral e aos elementos com amianto, tal como as chapas de
fibrocimento, em particular, deverão obedecer às condições estabelecidas no Plano de Segurança e
Saúde.
Providências Preliminares
Antes de ser iniciado qualquer trabalho de demolições, o técnico responsável deve assegurar que:
- Esteja efetivamente cortado, à área a demolir, o fornecimento de água, gás e
eletricidade;
- Os elementos frágeis como sejam: vidros, fasquiados, estuques, portas, janelas, etc.;
estes deverão ser retirados antes do começo da demolição;
- Todos os trabalhadores intervenientes nesta operação usam o E.P.I. adequado, como
seja: capacete, máscaras contra poeira, luvas, botas com biqueira e palmilha de aço.
A demolição propriamente dita dar-se-á, em geral, de cima para baixo, andar por andar, sendo
demolidos em primeiro lugar os elementos suportados e em seguida os suportantes.
Os elementos a demolir, tais como paredes, muros e chaminés, não podem ser abandonados em
posição que torne possível o seu derrubamento por ação de forças exteriores, ventos ou choques
acidentais de vigas e equipamentos. Os produtos de demolição devem ser imediatamente retirados
para fora do edifício.
A remoção de materiais como tijolos e detritos pesados será feita por caleiras metálicas ou de madeira
que obedeçam aos seguintes requisitos:
- Serem vedadas, para impedir a fuga de materiais;
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- Não terem troços rectos maiores do que a altura correspondente a dois andares do edifício, para evitar
que o material atinja, na descida, velocidades perigosas;
- Terem na base um dispositivo de retenção eficiente, para deter a corrente de materiais;
- Terem barreiras amovíveis junto da extremidades de descarga e um dístico com sinal de perigo.
Deverão ainda ser observadas muitas outras regras de segurança prescritas nos regulamentos em vigor.
As demolições a efetuar são as assinaladas nas competentes peças desenhadas do projeto,
nomeadamente através do código de cores convencionadas para o efeito, e necessárias à
implementação das soluções projetadas. Caso as peças desenhadas contemplem faseamentos
construtivos que articulam fases de demolição e execução de novas estruturas, o adjudicatário deverá
respeitar o faseamento indicado sempre que possível. Admite-se no entanto que caso existam novos
fatores e situações da obra em questão que impliquem a reformulação de processos e sequências de
execução, estes deverão ser devidamente estudadas entre a equipa projetista e o adjudicatário.
Considerando a natureza e dimensão das demolições, estas terão que ser objeto por parte do
Adjudicatário de especiais cuidados, nomeadamente no planeamento, faseamento e celeridade da
sua execução, cálculo e dimensionamento das soluções e elementos construtivos a adotar,
nomeadamente no que se refere a escoramentos necessários e provisórios do edifício e construções
envolventes, até à colocação em obra das estruturas resistentes e definitivas.
Todo o processo de demolição a efetuar terá que ser abordado pelo Adjudicatário no estrito e
escrupuloso respeito das regras e preceitos de segurança do seu pessoal de acordo com todas as
normas e legislação em vigor, do próprio edifício e edifícios vizinhos, e da segurança, tranquilidade e
bom relacionamento com a população residente/trabalhadora na área envolvente. Todas as
operações de demolição e/ou reforço que envolvem maior risco deverão ser executadas ou no período
em que o edifício em utilização não esteja em serviço ou então deverão haver restrições na utilização
do edifício aquando da realização das operações atrás mencionadas. Todas estas operações deverão
ser acompanhadas de perto pela direção técnica da obra e pela fiscalização.
No que se refere à demolição de elementos resistentes de qualquer natureza nomeadamente em betão
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deverá o Adjudicatário observar o seguinte:
- Desaconselha-se na demolição de elementos estruturais a aplicação de métodos que
impliquem a transmissão de vibrações à construção existente ou a criação de níveis de ruído
que possam gerar incómodo na vizinhança do local da obra.
- Recomenda-se assim a adoção de métodos que permitam evitar esses fenómenos.
Assim, os meios de demolição de elementos e a abertura de negativos condicionam os
equipamentos a utilizar favorecendo-se o uso de hidrodemolição, corte com fita ou disco
diamantado ou outros meios que não introduzam vibrações ou danos na estrutura. O uso de
sistemas com percussão (martelos demolidores a ar comprimido) só será permitido pela
Fiscalização em casos excecionais.
- Antes de iniciar a demolição, o Adjudicatário certificar-se-á de que não existe qualquer
inconveniente, não previsto no projeto, para a sua execução. Qualquer facto estranho ou
inesperado deve ser de imediato comunicado à Fiscalização.
- O Adjudicatário deve apresentar à fiscalização um plano detalhado da forma como
pretende efetuar as demolições com uma antecedência de 30 dias para apreciação,
destacando os elementos estruturais acessórios que irá usar durante a execução das
demolições.
Escolha do Processo de Demolição
Geralmente, os processos de demolição, podem ser:
- Manuais- Quando utilizam ferramentas manuais (picaretas, pás, maças, etc.) ou
máquinas portáteis, tais como martelo – percussor.
- Mecânicos- Quando são totalmente efetuadas por máquinas não portáteis.
- Por expansão – Quando utilizam uma fonte de energia (explosivos) que desintegram os
elementos da construção designada por “impulsão”.
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Em geral, nas grandes demolições emprega-se mais do que um método de demolição, quando não
todos. É vulgar que algumas partes da construção sejam demolidas pelo método manual, utilizando-se
métodos mecânicos para a sua base, ou até mesmo explosivos.
A decisão sobre o processo, ou processos, a empregar deve pois basear-se num conjunto de fatores
que têm a ver com as características da construção a demolir, com as construções e o meio que as
rodeia, a vontade ou não de recuperar o mais possível dos materiais demolidos, o tempo disponível para
a execução do trabalho, etc.
Só a ponderação de todos estes fatores conduzirá à decisão final, que muitas vezes não é a desejável,
mas a viável.
Dever-se-á então, antes de começar a demolição propriamente dita, escorar-se os elementos da
construção que possam cair antes da altura prevista, pelo plano da demolição, pondo em risco os
trabalhadores. Em geral, estes pontos sensíveis são cornijas, caleiras, sacadas, varandas, abóbadas,
arcos, etc.
Estes escoramentos devem efetuar-se, da base da construção para cima, e não ao contrário, e deve
utilizar-se a menor quantidade de madeira possível (dado o seu carácter efémero). As construções
vizinhas também devem ser escoradas, no caso da sua estabilidade ficar comprometida.
Um dos trabalhos preliminares da demolição deve ser o de garantir o acesso a todos os locais da
demolição.
Para tal devem utilizar-se, o mais possível as escadas existentes na construção (desde que em condições
de estabilidade, compatíveis com o uso que se lhes vai dar) e só em caso contrário recorrer a escadas
construídas ou trazidas para o local com esse objetivo.
As escadas existentes podem ser reforçadas com cimbres, no caso de ser resolvido utilizá-las e o seu
estado conduzir a essa precaução.
Processos de Demolição
Demolição manual
Conforme o indicado anteriormente, o processo de demolição manual é aquele que utiliza ferramentas
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manuais, como maças, picaretas, pás, etc.; ou martelo-percussor, etc. Como método tradicional,
consiste em desfazer a construção por andares e, como é óbvio de cima para baixo.
Os detritos vão sendo evacuados por meio de cordas, cabos, roldanas, guinchos, etc. (principalmente
os volumes pesados ou os detritos volumosos), desde que se trate de zonas vedadas à permanência ou
à circulação do pessoal. Devem utilizar-se caleiras para detritos mais leves.
Devem ser sempre montadas calhas de descarga, de madeira ou metálicas, para a remoção de tijolos
ou de outros destroços soltos. Estas calhas devem ser completamente tapadas, para que os materiais,
não saltem delas para fora antes de chegarem ao respetivo fundo.
Para impedir que os materiais que descem pelas calhas atinjam uma velocidade perigosa, as calhas
devem ser construídas por secções que não ultrapassem a altura de dois andares. Uma comporta ou
tampa devidamente aferrolhada, deve ser instalada na saída inferior de cada calha de descarga, para
fazer parar o fluxo do material. Os operários não devem ser autorizados a retirar materiais das calhas
com as mãos. Devem antes usar luvas adequadas para o efeito.
Demolição mecânica
A demolição mecânica pode efetuar-se utilizando vários métodos:
- Por tração;
- Por compressão;
- Com bola;
- Com ajuda de gruas de torre
Demolições por tração
Utilizam bulldozers ou quaisquer outras máquinas capazes de fazer a tração de um cabo.
As zonas a demolir devem possibilitar a boa aderência de um cabo metálico. Sendo necessário, fazer-
se previamente, na alvenaria, um poço horizontal que garanta essa aderência. A tração provocada
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pela máquina origina o desmoronamento.
Realizadas de muito perto, estas operações exigem um bulldozer com cobertura. O cabo não deve ser
puxado obliquamente, em relação ao eixo longitudinal da máquina, sob pena de criar tensões desiguais
nos seus dois ramos. Nos ângulos agressivos deve proteger-se o cabo com pedaços de madeira para
evitar que ele serre a construção a demolir.
É de referir que há sempre perigo em demolir por tração, e de uma só vez, todo um edifício. É preferível
ir fazendo a tração de partes isoladas do edifício, até à demolição total.
Demolições por compressão
Faz-se com pás mecânicas, tratores bulldozer que arremetem de encontro à construção empurrando-a
ou fazendo-a desmoronar-se à custa de pancadas fortes.
Este processo tem como limite o alcance do braço da máquina, isto é, à altura da construção não deve
ser maior do que o comprimento do braço da máquina medido na sua projeção horizontal. Uma altura
superior levaria a que os materiais caíssem em sentido contrário, atingindo a máquina durante a queda.
Demolição com bola
É efetuada por máquinas, do tipo das gruas móveis, que têm suspenso um cabo com uma esfera
metálica de grande peso a qual acuta por movimento pendular ou queda vertical à maneira de um
pilão.
O peso da bola varia com a natureza da obra a demolir, mas sobretudo com as capacidades da
máquina. Em geral, tem entre 500 e 2000kg.
Neste tipo de demolição o aproveitamento de materiais recuperados é mínimo. Só deve utilizar-se,
portanto nos casos em que não está em causa esse aproveitamento e apenas a rapidez da execução
do trabalho.
É de notar ainda que uma grua de torre não deve ser utilizada nestas demolições, uma vez que o seu
braço é permanentemente horizontal e o movimento a dar à esfera, pendular, pode comprometer a
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sua estabilidade.
A demolição de um muro, por compressão, deve ter como limite máximo alturas de 7,00 metros, e a
compressão fazer-se acima do centro de gravidade do plano do muro, pois abaixo dele o
desmoronamento dá-se em direção contrária ao pretendido.
No caso de demolição com bola, o espaço livre à volta do muro deve ser, pelo menos, uma vez e meia
da altura do muro, para haver a garantia de os desmoronamentos não atingirem outras construções.
Demolição de estruturas com explosivos (implosão)
A destruição de uma estrutura por meio de cargas explosivas produz uma banda contínua de destroços
de alvenaria, que separa a estrutura das suas fundações e provoca a queda por gravidade da restante
estrutura por cima dos resíduos de destruição.
Quando estas partes colidem sobre as fundações por baixo dos resíduos de destruição, a força de
pressão nas juntas excede a força que as equilibra, e com inclinação simultânea dos pilares da estrutura,
o regime de equilíbrio é alterado e a alvenaria desintegra-se pelas suas juntas.
No caso do betão armado e das estruturas de aço, não é usual destruir completamente o material de
que é composta a estrutura; na maioria dos casos é preferível dividir a estrutura em partes e provocar a
instabilidade de tal modo que possa, depois do colapso e queda, ser afastada com segurança ou
dividido com explosões secundárias de taqueio de modo que os escombros possam ser removidos e
carregados. O propósito principal é provocar a queda por gravidade da estrutura.
Os explosivos usados para demolições devem ter elevadas velocidades de detonação.
Esta necessidade é satisfeita por explosivos gelatinosos e por explosivos à base de PETN. Para a
destruição de estruturas de aço só os explosivos plásticos à base de PETN e TNT são satisfatórios.
Para controlar a explosão usam-se detonadores temporizados com atraso.
Metodologia de Demolição
Demolição de betões
É vulgar ter de empregar-se um maçarico para cortar e libertar por completo as armaduras.
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E quando se trata da demolição de estruturas metálicas terá de se fazer a sua “desmontagem” em
pedaços facilmente transportáveis.
O corte destas estruturas também é feito a maçarico, mas a ordem por que se efetua o trabalho passa
a ser muito importante, pois deve assegurar a estabilidade da estrutura em todas as fases da sua
demolição.
No entanto, quanto ao betão propriamente dito, algumas regras devem ser tidas em atenção:
A demolição de uma peça betonada só deve ser levada a cabo depois de se saber quais são os seus
apoios. Dentro da medida do possível o trabalho deve progredir na direção paralela a esses apoios.
Numa laje de quatro apoios haverá que tomar precauções especiais e efetuar o trabalho prevendo a
eventualidade de desabamentos prematuros.
Tratando-se de betão pré-esforçado o problema tem que ser estudado com antecedência por técnicos
responsáveis. O corte de uma armadura neste tipo de betão pode modificar por completo as condições
de estabilidade e de resistência de uma peça.
Quando se trata da demolição de um edifício, depois de um incêndio, levar em conta o facto de ser
vulgar nestas circunstâncias, que haja betão desligado das armaduras pela exposição ao calor e lajes
ou vigas, aparentemente intactas, terem perdido interiormente resistência deixando de poder aguentar
com pesos, inclusive o peso dos trabalhadores.
Existem betões (celulares, etc) cuja resistência é bastante inferior à do betão normal, ainda que não
difiram muito na aparência exterior.
A existência destes betões (utilizado sobretudo em paredes) deve ser previamente referenciada para
os trabalhadores saberem que as peças por eles formadas irão opor uma menor resistência à demolição
da que poderia, em princípio, avaliar-se.
Pavimentos e Lajes de Cobertura
Quanto à sua demolição, no caso de haver chaminés ou condutores de ventilação, deve começar-se
por eles. E durante todo o trabalho, os executantes devem apoiar-se e circular pelas vigas maiores, com
maior importância na estabilidade da estrutura.
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No caso de tecos antigos, de madeira, nunca usar a sua estrutura como apoio dos trabalhadores, pois
em geral estas estruturas aparentam uma resistência que, na realidade, já não têm.
Escadas
Devem ser as últimas peças a demolir em cada piso, uma vez que são necessárias (oferecendo
segurança) à circulação do pessoal, e ter-se em conta as seguintes regras:
- Uma escada encastrada deve demolir-se da ponta do balanço para o encastramento;
- Uma escada apoiada em patamares deve demolir-se do meio vão para os apoios;
- Uma escada apoiada lateralmente em vigas deve demolir-se do centro do vão para os lados.
Chaminés
No caso de estarem próximas de outras construções, devem demolir-se manualmente, construindo para
isso um andaime que funcione como estrutura independente e que permita o acesso ao seu ponto mais
alto; ou então com o trabalhador dentro da chaminé, apoiado numa escada interior, demolindo-se a
alvenaria em círculos, de cima para baixo, e atirando para o exterior o material demolido.
No caso de chaminés altas e isoladas, que permitam o seu derrube pela base, de uma só vez, pode
utilizar-se o método que consiste em eliminar três ou quatro fiadas se tijolos, acerca de 0,80 m da base
e só em cerca de metade do seu diâmetro, e depois provocar um incêndio forte dentro da chaminé. O
fogo acabará por minar esse apoio, já fraco, e provocar o desmoronamento.
Demolições e Roços
Todos os trabalhos de demolição e de desmonte, só poderão ser executados por processos manuais ou
com equipamento ligeiro de muito baixa vibração, tal como martelos elétricos, de forma a não
prejudicar a estabilidade estrutural da estrutura.
O Adjudicatário para efeito da demolição a realizar tem que garantir mediante projeto a apresentar a
estabilidade das estruturas existentes e bem assim a sua não afetação pelos trabalhos realizados.
As demolições para roços nas paredes para a entrega das lajes, pilares, sapatas ou cintagem, são
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incluídos nos trabalhos estruturais respetivos em termos de custo por metro cúbico e em conformidade
com a sua geometria.
4.9. Execução de Elementos de Betão Armado
A betonagem de cada elemento construtivo só será iniciada quando completamente montada a sua
armadura e colocados os seus moldes. As armaduras serão montadas com a disposição e rigor
indicados nos desenhos de construção, serão convenientemente atadas nos seus lugares, e só depois
se colocarão os moldes a toda a altura da betonagem, devidamente escorados para que se não
desloquem durante a execução dos trabalhos.
A betonagem deverá satisfazer o estabelecido no R.E.B.A.P. e na NP EN 206-1: 2007 e NP EN 13670: 2011,
atendendo ainda ao especificado no projeto e nestas condições técnicas.
O Adjudicatário obriga-se a propor um plano de betonagem, no qual observará em tudo o estipulado
nestas condições técnicas.
Colocação do Betão
Antes do início da betonagem, deverá o Adjudicatário apresentar à Fiscalização o programa de
trabalho da mesma no qual serão indicados claramente a localização das juntas de trabalho. Quando
sejam de recear efeitos de retração, a Fiscalização instrui o Adjudicatário no sentido de deixar em aberto
as juntas de betonagem com a largura suficiente para que possam ser betonadas posteriormente.
A colocação do betão inclui três operações fundamentais:
- preparação da superfície para o receber;
- lançamento do meio de transporte para o local onde vai ser aplicado;
- forma de colocação de modo a receber eficazmente a compactação.
Preparação prévia das superfícies onde se coloca o Betão:
A preparação do local para a colocação do betão no início ou prosseguimento da betonagem
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depende essencialmente do tipo de trabalho. Há todavia quatro recomendações de carácter geral
que é necessário ter sempre em consideração:
- evitar a contaminação com substâncias estranhas;
- a superfície de encontro à qual se vai betonar não deve absorver água do betão e por
isso convém estar saturada;
- não deve existir água livre na superfície pelo que é necessário limpá-la de modo a fazer
desaparecer todas as poças e locais onde se acumula;
- o betão tem de ser doseado para suportar o efeito de parede produzido pela superfície
de encontro, mas se é rugosa, o aumento da superfície pode justificar ou uma sobredosagem
de elementos finos (areia e eventualmente cimento) ou uma regularização prévia com
argamassa de características semelhantes às do betão.
Juntas
A junta de trabalho é uma superfície de betão que endureceu devido a uma limitação ou demora na
construção, de modo que o betão fresco não pode ser integralmente incorporado naquela. Quando
se liga o betão a uma camada já endurecida devem tomar-se precauções especiais para a limpar de
todas as substâncias estranhas. O método a seguir depende do tipo de estrutura e da qualidade do
betão no topo da última camada.
Antes do recomeço da betonagem a superfície do betão endurecido será tratada de acordo com a
regulamentação em vigor. Em casos especiais este tratamento poderá ser fixado de acordo com as
características da obra ou da peça betonada, devendo sempre ser homologado pela Fiscalização.
O Adjudicatário deverá submeter à aprovação da Fiscalização a localização das juntas de betonagem
de trabalho que não se possam evitar.
As juntas de betonagem só terão lugar nos pontos onde a Fiscalização o permitir de acordo com o plano
de betonagem aprovado. Antes de começar uma betonagem as superfícies de betão serão tratadas
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convenientemente de acordo com as indicações da Fiscalização.
Se o betão da última camada continha muita água e foi muito trabalhado durante ou após a
colocação, é relativamente poroso e apresenta fraca resistência. A calda de cimento emulsionada
com ar, contendo ainda a parte mais fina do agregado, e que foi conduzida até à superfície, torna
difícil conseguir uma boa ligação, e por isso deve ser retirada. Mas se aquele betão é duro e consistente
e tiver sido pouco trabalhado, obter-se-á uma superfície com condições para permitir uma melhor
colocação.
Nos betões armados quando se não pretende uma junta estanque, basta limpar a superfície, antes de
subir a cofragem e de colocar as armaduras, e lavar depois com água ou ar e água sob pressão, para
retirar todas as substâncias estranhas, sendo de conservar a superfície húmida antes do começo da
colocação da nova camada. Antes da colocação convém humedecer a superfície do betão que
tenha secado, evitando no entanto que apresente películas de água livre quando se coloca a camada
de argamassa.
Numa junta vertical não sendo possível interpor a camada de argamassa, o que torna necessário utilizar
um betão com dosagem suficiente de areia para atender ao efeito de parede provocado pelo
aumento da rugosidade da junta, sendo preciso cuidar-se especialmente do conveniente aperto do
betão fresco de encontro à superfície vertical. Neste caso é necessário ter em conta o elevado
assentamento do betão.
Nas juntas onde se sobreponham elementos em elevação a executar posteriormente deverão ser,
passadas 2 a 5 horas, limpas as áreas a ocupar por esses elementos superiores, tratando-se essas zonas
de forma análoga à atrás indicada.
Nas faces visíveis dos elementos em elevação (pilares, paredes, muros, etc.), as juntas só serão permitidas
nas secções em que se confundam com as juntas de cofragem.
Em elementos de betão à vista não serão toleradas escorrências ou diferenças de secção, pelo que as
juntas de cofragem terão de ser convenientemente vedadas e as cofragens cuidadosamente
apertadas entre si ou contra peças já betonadas, devendo para tal ser obrigatoriamente utilizados
como vedante perfis de borracha macia ou equivalente.
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A estereotomia da face visível, em particular nas ligações às lajes, pode obrigar a colocação de
dispositivos de ligação de armaduras ou calhas de espera.
As juntas de betonagem das lajes serão lavadas com jato de água, retirando-se alguma pedra que se
reconheça estar solta.
Nas juntas de betonagem onde se mostre aconselhável, a critério da Fiscalização, serão empregues
cola ou argamassa apropriada (em princípio à base de resinas epoxídicas) para assegurar a aderência
entre a camada de betão fresco e o betão já endurecido e sem que o Adjudicatário tenha direito a
qualquer indemnização por este trabalho. Se for utilizada argamassa, a espessura da camada não deve
ser exceder os 2 centímetros.
Se uma interrupção de betonagem conduzir a uma junta mal orientada, o betão será demolido na
extensão necessária, de forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada; mas antes de se
recomeçar a betonagem, e se o betão anterior já tiver começado a fazer presa, a superfície da junta
deverá ser cuidadosamente tratada e limpa para que não fiquem nela agregados com a possibilidade
de se destacar. A superfície assim tratada deverá ser molhada a fim de que o betão seja
convenientemente humedecido, não se recomeçando a betonagem enquanto a água escorrer ou
estiver acumulada.
Em qualquer lugar onde a betonagem for interrompida por algum tempo, ou onde uma nova camada
de betão for lançada sobre betão já existente, a superfície das camadas mais antigas deverá ser picada
e limpa, de modo a assegurar perfeita ligação entre o betão antigo e o novo.
Se necessário, deverão ser usados produtos apropriados para revestir as superfícies as juntas, a fim de
garantir a ligação dos betões.
Deverão ser evitados quaisquer danos nas superfícies das juntas de construção durante os estágios
iniciais de endurecimento. O tráfego sobre o betão recente, caso se torne necessário, deverá ser feito
sobre passadiços de madeira, construídos de modo a não causar danos no betão.
Deve-se ainda ter os seguintes cuidados:
- retirar cuidadosamente as formas provisórias para não danificar o betão;
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- se o intervalo de tempo entre a compactação e o lançamento do betão fresco for
menor que 4 horas, não é necessário dar nenhum tratamento à superfície do betão;
- se o intervalo de tempo for entre 4 e 6 horas, deve-se lavar a superfície do betão com
jato de ar e água, tornando a superfície rugosa; os excessos de água devem ser eliminados;
- se o intervalo de tempo for entre 6 e 72 horas, deve-se utilizar um tipo de tratamento
que não transmita vibrações ou choques ao betão, tornando no entanto a superfície rugosa
para isso, podem ser utilizados escovas de aço, jatos de areia etc.;
- se o intervalo de tempo for superior a 72 horas, a superfície deve ser picada, com
ponteiro e marreta leve, e lavada com jato de ar e água.
O procedimento indicado deverá proporcionar à superfície da junta boas condições de aderência com
o betão a ser lançado.
Na retoma de betonagem, deve ser evitado o efeito de ricochete sobre a superfície horizontal
endurecida. O betão novo deve ser colocado e não atirado sobre a superfície da junta, evitando-se
assim a segregação, em consequência da qual, apenas os agregados mais grossos ficariam em
contacto com a superfície da junta.
Nas juntas verticais, o betão deve ser lançado de modo a avançar sobre a junta, pressionando a sua
superfície.
A junta num pilar localiza-se alguns centímetros abaixo da junção com uma viga ou com um esquadro.
Nas vigas a junta poderá ser feita no terço médio. Nas lajes armadas numa direção e de pequeno vão
podem ser colocadas a meio, e na direção normal ao vão; se tiverem de se fazer na direção do vão
situam-se no terço médio. Nas lajes armadas em duas direcções é conveniente dispor as juntas no terço
médio de ambos os vãos.
Quando, por qualquer razão, se tenha de fazer uma junta entre a laje e a viga, é necessário garantir
uma boa forma de ligação, utilizando, se necessário, armaduras para absorverem as tensões de corte.
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Preparação das armaduras e de outras peças que devem ficar embebidas no betão
As armaduras têm de estar isentas de ferrugem livre, pinturas ou revestimentos de óleo, lama, argamassa
seca, e de outras substâncias estranhas que possam reduzir a sua aderência com o betão, tornando-se
então necessário limpá-las com escovas de aço, jatos de areia ou outros meios. No caso de o intervalo
de tempo entre a colocação da armadura e a betonagem ser demasiadamente longo, permitindo a
formação de ferrugem e/ou impregnação de sujidade, deverá ser sugerido um método de limpeza.
Após estas operações segue-se uma inspeção cuidadosa das dimensões, linearidade, espaçamento e
localização das armaduras.
Durante a betonagem, com o betão ainda fresco não será permitida a colocação de armadura de
aço, somente a armação adicional para interligar as camadas de betão. Nas juntas de construção, a
armadura de aço de espera deve ser convenientemente limpa, de modo a permitir a perfeita
aderência com o betão.
Os varões de aço que constituem a armadura longitudinal dos elementos sobrepostos serão
suficientemente prolongados para a ligação dessas armaduras com as do troço seguinte em
conformidade com o especificado no Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado. Em
casos a aprovar pela Fiscalização, poder-se-ão empregar pontas de ferro para facilidade de execução,
mas tais pontas terão o diâmetro e a disposição das armaduras previstas no projeto e o seu comprimento
será, pelo menos, o necessário para se estabelecer a sobreposição regulamentar.
Para evitar zonas localizadas de entrada dos agentes agressivos, os espaçadores deverão ser, em geral,
de argamassa de cimento do tipo utilizado no elemento estrutural, com uma resistência media à
compressão não inferior à do betão utilizado. Estes espaçadores deverão e responder à especificação
Especificação LNEC E 469.
Preparação de cofragens e cimbres
As cofragens e cimbres devem ser concebidos e construídos de modo a:
- Suportarem com segurança satisfatória as ações a que vão estar sujeitos, em particular
as resultantes do impulso do betão fresco durante a sua colocação e compactação;
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- Antes de cada betonagem deve portanto fazer-se uma inspeção final para verificar se
todas as substâncias estranhas foram retiradas, os moldes estão na posição prevista e se
mantêm estanques e as armaduras estão corretamente colocadas, fixas e limpas.
Tanto no caso de moldes de madeira, como para os metálicos ou de matérias plásticas, etc., as
superfícies devem apresentar-se limpas e isentas de quaisquer detritos, incluindo ferrugem ou calda de
cimento.
Serão incluídos nas cofragens todos os tacos para fixações, contramoldes para atravessamento de
tubagens de modo a evitar posteriores operações de corte e de abertura de roços.
Lançamento de Betão
Quando o betão sai do sistema de transporte que o conduziu até ao local de aplicação será necessário
tomar as precauções convenientes para evitar as segregações, e o deslocamento ou deformação dos
moldes e das armaduras.
Não é permitido o intervalo de tempo superior a uma hora entre dois lançamentos consecutivos, salvo
quando se usa retardadores de presa, com prévia autorização da Fiscalização. O prazo poderá ser
aumentado de acordo com as características do aditivo.
Cada elemento de construção deverá ser betonado de maneira contínua, ou seja, sem intervalos
maiores do que os das horas de descanso, inteiramente dependentes do seguimento das diversas fases
construtivas procurando-se sempre a redução dos esforços de contração entre camadas de betão com
idades diferentes.
O intervalo de tempo entre a saída do betão da betoneira e a conclusão da compactação no local
deverá ser fixado em cada caso pela Fiscalização, consoante as condições climatéricas e tendo em
vista que todas as operações deverão decorrer antes de iniciada a presa.
A altura de queda livre não poderá ultrapassar 2 metros. Quando a altura é muito grande, pode resultar
a segregação e danificação dos moldes e das peças que lhe estejam ligadas. As armaduras são
suscetíveis de se deslocar e tanto elas como as paredes do molde acima do nível de colocação ficam
revestidas de argamassa, que pode secar antes de o betão atingir o nível superior. Os “ninhos” de pedras
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que muitas vezes aparecem na base de colunas ou pilares são o caso mais frequente de acidentes
devidos a esta causa.
Se a altura não é grande, uma tremonha que alimente um tubo vertical evita a segregação e conserva
as armaduras limpas. Em geral, a queda do betão através de um tubo vertical, mesmo comprido, é
menos perigosa do que a queda livre de uma distância mais curta, mas o choque de encontro ao molde
provoca a separação. Uma boa prática no enchimento de moldes estreitos e profundos é a utilização
gradual de betão mais seco à medida que as camadas superiores são atingidas; de outro modo a
exsudação da água tende a tornar as camadas superiores demasiadamente húmidas reduzindo a
qualidade do betão;
Muitas vezes o espaço entre as armaduras, em paredes delgadas e em pilares, é insuficiente para
permitir a inserção de planos inclinados ou de tubos de queda, ou de qualquer outro dispositivo que
amorteça a queda livre do betão. Além disso a visibilidade é muitas vezes limitada a 1 ou 1,5 metros da
parte superior de modo que a compactação do betão a partir do topo do molde é feita sem a
observação conveniente. Por isso é boa norma construir o molde de modo que um lado seja feito por
painéis com 1 a 1,5 metros de altura, que se colocam uns após outros, à medida que o betão vai
subindo. Também se podem deixar aberturas nos moldes, por exemplo de metro a metro, através das
quais se fazem a colocação e compactação.
Se os moldes estiverem convenientemente projetados, é fácil tapar estas aberturas com painéis, ou
mesmo levantar as partes correspondentes do molde em alguns minutos.
Há ainda alguns pormenores a ter em conta no lançamento do Betão
- o betão deve ser lançado no local definitivo, não podendo ser puxado com
instrumentos (enxada, etc.) ou empurrado com o vibrador;
- verificar se a quantidade de betão lançada é compatível com a capacidade do
pessoal para compactar e dar acabamento; estas operações devem ser bem coordenadas,
para evitar juntas de trabalho e endurecimento do betão;
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
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- os restos de betão caído fora do local de lançamento deve ser removido e as cofragens
lavadas;
- a superfície superior do betão deve ter acabamento conforme o Projectos ou
preparada como junta de betonagem;
- deve-se impedir a movimentação de pessoal sobre o betão fresco;
- verificar se existem vibrações que possam causar danos ao betão fresco (por exemplo
a colocação de estacas);
- o betão novamente misturado, com ou sem adição de água ou cimento não poderá
ser utilizado;
- se durante a betonagem começar a chover, deverão ser postas em prática as medidas
previstas de Protecção para evitar danos às peças recém betonadas.
Deposição e preparação da camada para a compactação
O betão deverá ser espalhado de modo a preencher os cantos e ângulos das cofragens e os espaços
em volta das armaduras e peças embutidas, sem permitir a segregação.
A massa do betão deve ser colocada tão próximo quanto possível da sua posição final, em camadas
horizontais, sendo cada uma delas completamente compactada antes de colocar a camada seguinte.
Tanto quanto possível cada camada deve ser colocada numa só operação, dependendo a espessura
da dimensão e forma da secção, da consistência, do espaçamento das armaduras, do método de
compactação, e de necessidade de colocar a camada seguinte antes da anterior ter endurecido.
Em betão armado as camadas não devem ter mais de 15 a 30 centímetros. Devem ser colocadas com
velocidade suficiente para formarem uma peça só, evitando as juntas de trabalho.
As lajes até 70 centímetros de espessura serão betonadas de uma só vez, a não ser que especificamente
autorizado de outro modo pela Fiscalização.
O espalhamento pode ser realizado à mão, com auxílio de uma pá, até se obterem as espessuras
indicadas, ou mecanicamente, quando é lançado em grandes massas. Neste caso podem empregar-
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se os carros ou tratores, com características de peso e dimensões apropriadas aos espaços a tratar. O
seu peso não deve ultrapassar a potência dos meios de equipamento do estaleiro (gruas, etc) para que
possa deslocá-los de um ponto para outro sem dificuldade.
A colocação faz-se com velocidade tal que cada camada seja acabada enquanto o betão inferior
está ainda plástico, ou então só depois de ter endurecido completamente; se está numa condição de
semiendurecimento há perigo de ser danificado pelas subsequentes operações de colocação.
Todo betão que não puder ser colocado antes que se inicie a sua presa deverá ser rejeitado.
Não será permitido o novo humedecimento do betão.
Por outro lado, a velocidade de colocação não deve ser tão rápida que os trabalhadores não possam
compactar apropriadamente em especial à volta das armaduras. Todavia quanto mais depressa puder
ser colocado sem perigo para os moldes e com uma boa vibração, melhores serão os resultados obtidos.
Compactação
Logo a seguir à colocação do betão nas cofragens é necessário torná-lo o mais compacto possível
provocando a saída do ar aprisionado no interior, e facilitando o arranjo interno das partículas do
agregado imbricando-as umas nas outras. O contacto com os moldes, as armaduras e os materiais que
porventura estejam incluídos no betão deve ser perfeito. Para conseguir este objetivo torna-se
necessário diminuir o atrito interno das partículas.
No caso de betão moldado, a vibração deve ser realizada imediatamente após a sua colocação, não
podendo o período de espera ser superior a 30 minutos ou um período inferior se a composição
empregue assim o justificar.
Salvo determinação em contrário, todo o betão será compactado e a compactação será feita
exclusivamente por meios mecânicos (vibração de superfície, vibração dos moldes e previbração). A
vibração será feita de maneira uniforme, até que a água de amassadura reflua à superfície e para que
o betão fique homogéneo. As características dos vibradores serão previamente submetidas à
apreciação da Fiscalização, devendo os vibradores para a previbração ser de frequência elevada
(9000 a 20000 ciclos por minuto).
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O processo de vibração consiste numa distribuição de energia mecânica na massa de betão, que se
opõe às ligações de contacto, suprimindo o atrito interno correspondente, o que facilita a
compactação provocado pelo peso próprio dos componentes do betão, que é muito maior do que o
do ar, permitindo assim que este seja expulso. Existem dois tipos de vibração:
- externa em que o aparelho vibratório acuta diretamente sobre uma ou várias faces do
volume de betão;
- interna em que se introduz o aparelho vibrante na massa
A vibração é normalmente horizontal; hoje começa a utilizar-se a vibração vertical especialmente no
pré-fabrico, que tem a vantagem de as forças de vibração se exercerem na direção em que se faz a
compactação, auxiliando por isso a ação da gravidade na compactação e arranjo das partículas
sólidas.
Na compactação manual, as camadas de betão não deverão exceder os 20cm. Quando se utilizam
vibradores de imersão, a espessura da camada deverá ser aproximadamente igual a 3/4 do
comprimento da agulha. Se não se puder atender a esta exigência, não se deverá utilizar o vibrador de
imersão.
É necessário ter ainda os seguintes cuidados:
- verificar se o betão está a ser convenientemente vibrado; a compactação deve ser
perfeita, sem ser demasiado, o que pode provocar a segregação do betão;
- o vibrador não pode entrar em contacto com a armadura cofragens, de modo a evitar
a formação de vazios;
- o vibrador deve ser introduzido na massa do betão com a agulha o mais próximo
possível da vertical, de forma a não penetrar nas camadas inferiores;
- a retirada do vibrador da massa do betão deve ser de forma a evitar a formação de
vazios na massa do betão;
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- verificar se a armadura, tubulações e cofragens estão a ser deslocados durante a
betonagem.
Acabamentos
Nas superfícies horizontais é necessária a utilização de réguas vibratórias, para tornar a superfície do
betão lisa ou rugosa, conforme a finalidade do acabamento.
Todas as superfícies de betão que ficarão expostas a águas pluviais deverão ser lisas, ter caimentos para
escoar águas, e não apresentar ondulações ou defeitos de acabamento.
Se a superfície do betão for receber qualquer tipo de acabamento, deverá possuir rugosidade suficiente
para possibilitar uma boa aderência.
Nas superfícies resultantes de moldagem do betão pelas cofragens não podem aparecer brocas,
buracos, vazios, manchas nem armaduras, sendo necessário, caso contrário, efetuar as devidas
reparações no betão.
Os acabamentos superficiais necessários nas estruturas de betão armado corrente são os seguintes:
- Nos betões de fundações podem existir pequenas mossas e marcas das cofragens.
- Nos betões estruturais as superfícies devem ser homogéneas, sem mossas nem
pequenas marcas de emendas das cofragens.
Aberturas em peças de betão
Constitui obrigação do Adjudicatário, sem quaisquer encargos para o Dono de Obra a colocação de
negativos constituídos por moldes de madeira, prismas de esferovite, ou tubos de plástico, necessários à
realização de aberturas, rasgos ou furos para passagem de condutas, canalizações ou tubos.
O posicionamento dos negativos está referenciado nos desenhos de projeto.
É ainda encargo e obrigação do Adjudicatário a colocação de quaisquer outros negativos, não
indicados no projeto, desde que o Dono da Obra apresente o respetivo pedido juntamente com o
pormenor necessário, até dois dias antes das betonagens.
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Cura e Protecção
Todo o betão deverá ser protegido após o lançamento e acabamento, para uma adequada cura.
A cura do betão tem uma importância fundamental para que se atinja o objetivo de produzir um betão
de alta qualidade e durabilidade. A cura do betão deverá ser concebida de forma a garantir o controle
da temperatura do betão.
A cura e Protecção do betão devem começar imediatamente após a betonagem e pelo menos nas
primeiras 72 horas o betão deve ser protegido de temperaturas ambientes inferiores a 0º centígrados.
Após a betonagem e a vibração (quando aplicável) o betão será protegido contra agentes prejudiciais,
tais como mudanças bruscas de temperatura, temperaturas extremas, perdas de água por
evaporação, chuva forte, águas torrenciais, agentes químicos, bem como contra choques e vibrações
de intensidade tal que possam produzir fissurações na massa do betão ou prejudicar a sua aderência à
armadura, usando nomeadamente, os meios a seguir indicados:
- Manter as superfícies de betão protegidas pelos moldes, não os retirando
prematuramente e, quando os moldes forem permeáveis, mantê-los humedecidos;
- Revestir as superfícies pelas quais se dá a evaporação com materiais impermeáveis ou
com materiais humedecidos, no caso de serem permeáveis, ou ainda aplicar sobre as
superfícies, por pintura, películas que contrariem a evaporação;
- Manter continuamente molhadas as superfícies expostas.
O Adjudicatário deverá submeter à apreciação da Fiscalização o processo que pretende utilizar para
a cura do betão.
A água para cura deve ter a mesma qualidade da água de amassadura do betão.
Todas as reparações executadas no betão devem ser curadas da mesma maneira que o betão fresco.
A Protecção do betão deverá assegurar que o betão não seja arrastado ou afetado na sua
composição, pela água da chuva.
A cura deverá manter-se pelo período necessário para assegurar os objetivos anteriormente referidos,
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com um mínimo de 12 dias.
O período de cura depende da composição do betão, das condições de temperatura e humidade.
Deve ser evitado o trânsito sobre a camada betonada até 12 horas após a conclusão da betonagem.
4.10. Cofragens
Cofragem e Descofragem na Estrutura do Betão
Definição
Define-se como cofragem o elemento destinado ao molde de betões ”in situ”. Pode ser recuperável ou
perdido, entendendo-se por este último aquele que permanece embebido dentro do betão.
Execução de Trabalhos
Os moldes serão sempre estanques, indeformáveis e apresentando as faces interiores perfeitamente
lisas, limpas e húmidas, de modo a assegurar superfícies de betão bem desempenadas, contínuas e sem
rebarbas ou ressaltos, devendo ser concebidos e construídos de modo a obedecer ao disposto no artigo
152º do R.E.B.A.P.
Os cimbres e cofragens, bem como as uniões dos seus diversos elementos, deverão possuir uma
resistência e rigidez suficientes para resistir, sem depósitos nem deformações prejudiciais, às cargas e/ou
ações de qualquer natureza que possam ser produzidas sobre eles, como consequência do processo
de betonagem e, especialmente, da compactação da massa.
A Fiscalização poderá exigir ao Adjudicatário os cálculos das cofragens antes da sua utilização. As
cofragens que estejam em más condições não serão usadas, e deverão ficar fora da obra.
Os limites máximos dos movimentos das cofragens deverão ser de 5mm para os movimentos locais, e
1:1000 do vão para os de conjunto.
Quando o vão de um elemento ultrapassar os seis metros (6m), a cofragem deverá ser disposta de forma
a que, uma vez descofrada e carregada a peça, esta apresente uma ligeira contra-flecha (da ordem
da milésima do vão), para se obter um especto agradável.
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As cofragens de madeira deverão ser humedecidas para evitar a absorção da água contida no betão.
Por outro lado, devem dispor-se os tabuados de forma a permitir o seu livre entumecimento e sem que
haja o perigo de esforços ou deformações anormais.
O Adjudicatário deverá adotar as medidas que considere necessárias para que as arestas do betão
tenham um bom acabamento, colocando, caso necessário, peças angulares metálicas nas arestas
exteriores da cofragem, ou utilizando outro procedimento eficaz semelhante. A Fiscalização poderá
autorizar a utilização de ripas para quebrar as referidas arestas. Não se aceitam imperfeições superiores
a 5mm nas linhas das arestas.
Quando se moldam elementos de grande altura e pequena espessura a betonar de uma só vez,
deverão prever-se nas paredes laterais das cofragens janelas de controlo de dimensão suficiente para
permitir, a partir destas, a compactação do betão. Estas aberturas serão colocadas a uma distância
vertical e horizontal não superior a 1m, e fechar-se-ão quando o betão atingir a sua altura.
Os separadores a utilizar nas cofragens serão formados por varões ou pernos, concebidos para que não
fique nenhum elemento metálico embebido dentro do betão e a uma distância inferior a 25mm da
superfície do paramento.
Todas as aberturas deixadas pelos separadores serão preenchidas posteriormente com argamassa de
cimento.
Não será permitida a utilização de arames ou varões de ferro como separadores, salvo nas partes inter-
ascendentes da obra.
Onde a sua utilização seja permitida e após a remoção das cofragens, deverão ser cortados a uma
distância mínima de 25mm da superfície do betão, picando esta se for necessário, e posteriormente
preenchida com argamassa de cimento as respetivas aberturas.
Não será permitida em caso algum a utilização de separadores de madeira.
No caso de cofragens para estruturas do tipo estanque, o Adjudicatário responsabilizar-se-á para que
as medidas adotadas não prejudiquem a estanquicidade das mesmas.
Com o objetivo de facilitar a separação das peças que constituem as cofragens poderá, com as
devidas precauções, utilizar-se descofrantes, não devendo estes conter substâncias prejudiciais para o
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betão.
A título de orientação, salienta-se que poderão ser utilizados como descofrantes vernizes anti-aderentes
compostos de silicone ou preparados à base de óleos solúveis em água ou gordura diluída, devendo
evitar-se a utilização de gasóleo, gordura corrente ou qualquer outro produto similar.
Descofragem e Descimbramento
Tanto os diversos elementos que constituem a cofragem (lados, fundos, etc.) como os andaimes e
cimbres, deverão ser retirados sem produzir oscilações bruscas ou choques na estrutura. Recomenda-se,
quando os elementos sejam de determinada importância, a utilização de berços, caixas de areia,
macacos e outros dispositivos semelhantes para se obter uma descida uniforme dos apoios.
As operações atrás descritas não deverão ser realizadas sem que o betão tenha atingido a resistência
necessária para suportar com segurança suficiente e sem deformações excessivas os esforços a que
vão estar submetidos durante e após a descofragem ou descimbramento.
A desmoldagem dos fundos dos elementos estruturais só poderá ser realizada quando o betão
apresente uma resistência de, pelo menos, 2/3 do valor característico, e nunca antes de 3 dias após a
última colocação de betão.
Recomenda-se que as condições de segurança não sejam de forma alguma inferiores às previstas para
a obra em serviço.
Quando se trate de trabalhos importantes e para os quais não se possua a experiência de casos
semelhantes, ou quando os prejuízos que possam advir de uma fissuração prematura forem relevantes,
deverão realizar-se ensaios de deformação para se avaliar a resistência real do betão e se poder fixar
convenientemente a altura de descofragem ou descimbramento.
Ter-se-á especial atenção ao retirar todos os elementos da cofragem que possam impedir o conjunto
das juntas de retração ou dilatação, bem como das articulações, caso estas existam.
A título de orientação, podem utilizar-se os prazos de descofragem ou descimbramento mencionados
no artº 153º do REBAP e as indicações da NP EN 13670: 2011.
Na operação de descofragem, é boa prática manter os fundos das vigas e elementos similares durante
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doze horas despegados do betão e a uns dois ou três centímetros do mesmo, por forma a evitar prejuízos
que a rotura, instantânea ou não, possa ocasionar a qualquer das peças que caiam de grande altura.
É igualmente útil efetuar várias vezes a medição das flechas durante o descimbramento de
determinados elementos, para se decidir se se deve, ou não, continuar a operação e, inclusive, se
convém ou não realizar ensaios de carga da estrutura. Chama-se a atenção para o facto dos betões
jovens, tanto no que diz respeito à sua resistência como também ao seu módulo de deformação,
apresentarem um valor reduzido o qual tem uma grande influência nas prováveis deformações daí
resultantes.
4.11. Condições Especiais de Execução das Sapatas de Fundação, das Vigas e Lintéis de Fundação
e das Lajes Térreas
As sapatas de fundação, as vigas e lintéis de fundação e as lajes térreas serão executadas, em princípio,
por processos tradicionais, observando-se o que estiver indicado nestas Condições Técnicas.
A abertura dos caboucos poderá ter de ser efetuada com recurso a uma entivação provisória, por
antepoço e poço com posterior recalcamento da fundação existente por interposição de maciço de
betão ou por processo e método a apresentar pelo Adjudicatário, de modo a assegurar que nunca se
verifique o descalçamento da fundação dos muros existentes ao longo do limite da propriedade.
Previamente aos trabalhos de abertura dos caboucos, serão efetuados pelo Adjudicatário poços de
reconhecimento das dimensões e profundidade das fundações dos muros e edifícios vizinhos, de modo
a adequar o processo construtivo e a prever eventuais medidas complementares de recalcamento de
fundações.
Não será permitida qualquer betonagem, quer de betão de regularização quer de betão estrutural, sem
que previamente a Fiscalização tenha inspecionado os caboucos e sem a sua autorização expressa.
Em todos os caboucos será executada uma camada de betão de regularização, ou de selagem se
necessário, quer esteja indicado ou não nos desenhos do Projectos de Execução. A escavação a
efetuar deverá pois contar com a altura correspondente a esse betão.
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Da superfície superior do betão de regularização ou de selagem será retirada toda a goma depositada
até aparecer a parte sã do betão, e só depois se colocará a armadura.
As sapatas de fundação serão betonadas contra as paredes laterais dos caboucos ou moldes
correspondentes, deixando embebidas nelas as armaduras dos elementos estruturais de elevação a
que digam respeito.
A betonagem das sapatas de fundação, das vigas e lintéis de fundação e das lajes térreas será
contínua, admitindo-se interrupções apenas nos casos que a Fiscalização o autorize.
Todo o betão será vibrado com vibradores para a massa, tendo-se o cuidado de os não encostar às
armaduras para que a vibração se não transmita ao betão que já iniciou o processo de presa.
Passadas 2 a 5 horas do fim da betonagem, as superfícies coincidentes com as secções da base dos
elementos estruturais em elevação serão convenientemente limpas e saneadas, a fim de se obter
posteriormente uma boa aderência.
O betão dos elementos enterrados (sapatas, lintéis, etc.) deverá ser impermeabilizado com um
hidrófugo de massa do tipo “ Plastocrete 05 “ ou equivalente.
O custo dos poços de reconhecimento e de eventuais entivações está incluído no custo de escavação
para abertura de caboucos.
4.12. Condições Especiais de Execução de Muros e Paredes de Contenção
A betonagem de cada parede de contenção de terras só será iniciada quando completamente
montada a sua armadura e colocados os seus moldes. As armaduras serão montadas com a disposição
e rigor indicados nos desenhos do Projectos de Execução e serão convenientemente atadas nos seus
lugares. Só depois se colocarão os moldes a toda a altura da betonagem, devidamente escorados para
que se não desloquem durante a execução dos trabalhos.
Os moldes das paredes poderão ter janelas a diversas alturas e posições, sempre do lado que irá ficar
coberto pelas terras, janelas essas com dimensões que permitam lançar o betão e introduzir os
vibradores.
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4.13. Condições Especiais de Execução das Paredes, Lajes e Escadas em Elevação
A betonagem das lajes e paredes em elevação será efetuada com cuidados semelhantes aos
indicados para os muros em elevação, tanto no que se refere à montagem e fixação das armaduras
como à colocação dos moldes.
Cada troço das paredes em elevação será betonado de forma contínua por troços com altura não
superior a 3,00 m, ou de acordo com o especificado nos desenhos do Projectos de Execução.
A betonagem de cada troço das paredes em elevação deverá ser precedida pela montagem
completa das armaduras transversais em, pelo menos, 0,50 m acima da junta de betonagem ou do
limite superior da cofragem.
Exceto no caso de autorização expressa da Fiscalização, nenhuma parede em elevação deverá entrar
em carga antes de 21 dias após a sua conclusão.
4.14. Aço Laminado nas Estruturas Metálicas
Classe de Execução
A estrutura metálica é, de acordo com o anexo B da norma EN1090-2:2008, classificada tendo em conta
os riscos de perda de vidas humanas e as implicações a nível económico e social (classe de
consequência - tabela B.1) e relativamente ao tipo de utilização da estrutura e características dos
componentes (categorias de serviço e exploração - tabela B.2).
No presente caso a classificação da estrutura metálica está definida nas peças escritas e/ou nas peças
desenhadas.
A norma EN1090-2:2008, de acordo com a classe de execução da estrutura, impõe os requisitos para a
sua execução e níveis de controlo de qualidade adequados.
Fabrico
No prazo de uma semana a contar da data da adjudicação da empreitada, o Adjudicatário obriga-se
a apresentar o programa detalhado dos trabalhos a executar, designado por Plano de Trabalhos, no
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 132
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qual se discriminem claramente os trabalhos a levar a efeito quinzenalmente. Este Plano será
apresentado à Fiscalização, que o aprovará se o achar exequível, dentro das condições das Condições
Técnicas.
Competirá ao Adjudicatário fornecer todos os elementos e explicações acessórias quanto aos métodos
de trabalho ou equipamentos utilizados.
O Adjudicatário, a quem compete fornecer e manter o equipamento de trabalho em boas condições
de funcionamento, deverá, no seu programa, descrevê-lo pormenorizadamente. Chama-se desde já a
atenção para os elementos redundantes que devem garantir a continuidade do trabalho.
A aprovação do Plano de Trabalhos não desobriga o Adjudicatário de qualquer dos seus deveres ou
responsabilidades, nomeadamente os fixados nestas condições técnicas.
Devem ser utilizados, a cargo do Adjudicatário, sempre que necessários, contraventamentos
temporários durante a montagem, para absorver as ações a que os diferentes elementos estruturais
possam estar sujeitos, nomeadamente as resultantes da ação do vento e das próprias operações de
montagem.
Os meios de transporte e elevação a utilizar no transporte e montagem dos diferentes elementos
estruturais devem ter características adequadas. Compete ao Adjudicatário apresentar um estudo bem
documentado sobre o assunto. Para o efeito poderá contar com a colaboração dos Projetistas.
Para os trabalhos relativos à estrutura metálica serão respeitadas todas as disposições previstas nestas
cláusulas assim como as disposições previstas na sua generalidade na norma EN1090-2:2008, quando
aplicáveis, nomeadamente as que se referem a restrições de fabrico, preparação do material, ligações
aparafusadas, ligações soldadas, tolerâncias e inspeções e ensaios.
Os requisitos para o fabrico e tolerâncias admissíveis são também definidos nas normas EN1090-1:2009 e
EN1090-2:2008.
Identificação
Durante o processo de fabrico os elementos e componentes das peças deverão ser convenientemente
marcados, permitindo a sua inequívoca identificação, acompanhamento do seu historial e controlo do
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 133
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processo de fabrico.
Os elementos deverão ser marcados de forma que não seja provocado nenhum dano. No caso de a
marcação ser feita com recurso ao punção, esta deve ser executada em zonas onde não seja afetada
a resistência à fadiga.
A marcação através de cinzel e escopro não é permitida.
Manuseamento e Armazenamento
Os produtos constituintes deverão ser manuseados e armazenados de acordo com as especificações
do fornecedor.
Os produtos constituintes deverão também ser manuseados e armazenados de forma correta, evitando
deformações permanentes e danificação das superfícies.
Os procedimentos e disposições gerais são definidos na EN1090-2:2008, nomeadamente no que
concerne ao levantamento, armazenamento, Protecção anti-corrosão e transporte.
Fabricação – Traçagem
A fabricação da estrutura metálica e outros elementos é executada empregando escantilhões
apropriados para assegurar a exatidão das ligações e a intermutabilidade das partes similares. A
traçagem das peças deve ser feita com todo o cuidado, de forma a que fiquem com as dimensões dos
desenhos (ou corrigidas pelas dimensões reais da obra), com os contornos exatos de acordo com os
projetados, com os acessórios soldados para a sua conveniente ligação e ainda que os bordos ou topos
se ajustem perfeitamente em todo o comprimento das juntas.
Antes de iniciar a traçagem das peças o Adjudicatário deve confirmar, no local, se as dimensões
referentes a outras partes da construção que se ligam com a estrutura a fabricar correspondem aos
valores previstos nos desenhos do Projectos, procedendo aos acertos de dimensões necessários que
submeterá á aprovação da Fiscalização.
Na traçagem das peças a soldar deve-se ter em devida conta as deformações ou encurtamentos
devidos a retrações longitudinal e transversal.
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 134
Data Rubrica Folha n-º
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Devem prever-se contra-flechas suficientes para que as estruturas, depois de montadas, apresentem o
especto dos desenhos do projeto.
As suas superfícies devem ser regulares, os de feitos superficiais podem ser reparados à mó de esmeril,
desde que sejam respeitadas as tolerâncias permitidas.
Os aços laminados deverão estar isentos de fendas, estrias ou inclusões.
Serão recusadas as peças que fenderem ou apresentarem estrutura estratificada ao serem trabalhadas.
Corte
O corte das chapas, barras e perfilados pode ser efetuado por:
- Serra;
- Guilhotina;
- Disco;
- Arco de plasma;
- Laser;
- Jaco de água;
- Calor.
Quando o corte for realizado à tesoura, maçarico automático, guilhotina ou oxi-corte, essencialmente
quando houver que proceder à soldadura, as saliências, falhas ou rebarbas dos bordos das peças são
removidos à mó de esmeril.
O endurecimento dos bordos, devido ao processo de corte, deverá cumprir os requisitos estabelecidos
na EN1090-2:2008: dureza inferior a 380 HV 10. O pré-aquecimento poderá ser necessário.
A qualidade das superfícies de corte, de acordo com a norma EN ISO 9013, deverá ser adequada à
classe de execução da estrutura.
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 135
Data Rubrica Folha n-º
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Calandragem
Caso o Adjudicatário apresente uma solução de perfis calandrados, a calandragem deve ser realizada
em equipamento adequado e devem ser eliminadas todas as tensões parasitas decorrentes deste
processo.
Desempeno e dobragem
Todos os elementos metálicos são desempenados a frio. O desempeno deve ser feito, na medida do
possível, à máquina, por pressão e não por choque.
As peças a curvar são aquecidas a vermelho vivo, devendo suspender-se o trabalho desde que passem
a vermelho escuro. Deve ter-se em conta que o arrefecimento se faça lentamente.
Os elementos moldados não devem apresentar qualquer defeito, nomeadamente folheamento,
imperfeições superficiais ou fissuração.
Furação
As furações destinadas a parafusos devem ser realizadas de acordo com as tolerâncias estabelecidas
na EN1090-2:2008, nomeadamente:
- 1mm de folga para parafusos M12 e M14;
- 2mm de folga para parafusos M16 a M24;
- 3mm de folga para parafusos de diâmetro igual ou superior a M27.
A tolerância de diâmetro da furação é estabelecida de acordo com a norma ISO 286-2.
Os furos relativos aos mesmos parafusos, em peças sobrepostas, devem permitir a livre inserção do
elemento de ligação das peças, com erros máximos de 1mm.
A furação poderá ser executada por:
- Broca;
- Punção;
- Laser;
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 136
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- Plasma;
- Calor.
Deverão ser garantidos os requisitos atrás estabelecidos relativamente ao endurecimento dos bordos
por efeito da furação e qualidade da superfície de corte.
A execução de furos com diâmetro nominal inferior à espessura do elemento (espessuras até 25mm)
pode ser executada, para classes de aço até S355 inclusive, através de punção.
A furação, quando realizada com punção (ou à broca que não garanta a forma cilíndrica e circular
dos furos), será realizada com diâmetro inferior ao valor nominal, no mínimo de 2mm, sendo alargada
para a do projeto, a mandril, com as peças ligadas na sua posição definitiva. No caso de parafusos
ajustados o valor mínimo será de 3mm.
A furação executada a punção deverá também cumprir os requisitos da EN1090-2:2008 relativamente
à distorção máxima admissível.
Nas peças em que se tenham realizado furos, devem ser eliminadas as rebarbas das duas faces, para
que se possam ajustar perfeitamente uma sobre a outra.
O equipamento de furação deverá cumprir o disposto na EN1090-2:2008.
Ligações da Estrutura Metálica
As ligações das diferentes peças das estruturas devem ser feitas por soldadura, com exceção das zonas
especificadas no projeto onde também se usam ligações aparafusadas.
As ligações entre perfis metálicos deverão ser concebidos de forma a satisfazer a correta transmissão de
esforços sem redução dos esforços transmitidos por cada peça à(s) concorrentes no nó e sem que a
sua execução diminua a capacidade resistente dos perfis a ligar. Sendo da responsabilidade do
Adjudicatário, apresentar a pormenorização de todos os tipos de ligação que fazem parte do processo
construtivo, bem como outros não especificados no projeto e que entenda necessários executar, para
aprovação da fiscalização.
As ligações deverão atender ainda aos pormenores visíveis de Arquitectura que não poderão ser
alterados sem aprovação.
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 137
Data Rubrica Folha n-º
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O planeamento de instalação, montagem e de construção em geral poderá sugerir a alteração de
alguns dos pormenores projetados para esta obra. Neste caso, o construtor deverá apresentar
antecipadamente, para aprovação, os respetivos cálculos e desenhos.
Ligações por soldadura
As ligações por soldadura deverão ser todas executadas em oficina, não sendo permitida a soldadura
no estaleiro, a não ser em condições especiais, devidamente justificadas pelo Adjudicatário e
aprovadas pela Fiscalização.
O Adjudicatário obriga-se a apresentar à Fiscalização, antes de dar inicio às operações de soldadura,
um programa de trabalhos indicando os consumíveis e os parâmetros de soldadura (intensidade, tensão
e velocidade), a preparação dos chanfros, número de passes, etc.
O programa referido no número anterior, deverá ser preparado tendo em vista garantir que a soldadura
fica sem defeitos, com as dimensões e contornos adequados e ainda, precavendo deformações e
tensões residuais elevadas.
As ligações por soldadura deverão ser executadas de acordo com a norma EN729, e a parte aplicável
a estruturas de classe de execução respetiva. Deverá igualmente ser respeitada a norma EN ISO 14554.
Deverá ser elaborado um plano de soldadura de acordo com a norma EN1011 e a EN1090-2:2008,
devendo incorporar nomeadamente:
- Detalhes de ligação;
- Tipos e dimensões das soldaduras;
- Especificação dos procedimentos de soldadura, consumíveis e eventual pré-
aquecimento;
- Sequência de soldadura, incluindo posição inicial e final dos cordões;
- Requisitos de controlo intermédio;
- Detalhe das restrições aplicáveis;
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 138
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- Identificação de tratamentos térmicos;
- Critérios de aceitação e rejeição.
Os processos de soldadura adequados à estrutura e previstos na norma EN ISO 4063 são:
- Eléctrodo Revestido (111 e 114);
- Arco Submerso (121, 122 e 125);
- MIG (131 e 137);
- MAG (135 e 136);
- TIG (141);
- Laser (52).
O Anexo E da EN1090-2:2008 fornece indicações relativas ao processo de soldadura de perfis tubulares,
nomeadamente: posição inicial e final para execução dos cordões, preparação de juntas, montagem
da estrutura para soldadura e outras definições de forma.
As ligações por soldadura, para estruturas de classe EXC2, EXC3 e EXC4, deverão cumprir as
especificações constantes nas normas: EN ISO 15609-1, EN ISO 15609-4, EN ISO 15609-5, prEN ISO 14555
ou EN ISO 15620 conforme relevante.
As soldaduras por arco elétrico deverão ainda respeitar as especificações das normas EN ISO 15613 ou
EN ISO 15614-1 conforme apropriado. Para os restantes processos de soldadura as normas EN ISO 15610,
EN ISO 15611, EN ISO 15612, EN ISO 15613 e EN ISO 15614 são aplicáveis.
No caso de aplicação das normas EN ISO 15613 e/ou EN ISO 15614-1, deverão ser respeitadas as
indicações constantes na EN1090-2:2008.
O metal de adição para soldadura deve apresentar características mecânicas, não inferiores às do
metal de base e possuir as adequadas características metalúrgicas em face da natureza do metal de
base, do processo de soldadura utilizado, do tipo de cordões a executar, das condições em que é
efetuada a soldadura e de exigências relativas à utilização da estrutura, devendo-se ter em conta as
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 139
Data Rubrica Folha n-º
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normas portuguesas aplicáveis e as especificações da EN1090-2:2008 conforme referido atrás.
Os elétrodos a utilizar nas operações de soldadura, serão de marca e tipo conhecidos, de revestimento
básico, de alta soldabilidade, com boa ductilidade e resistência, e deverão apresentar fraca
sensibilidade ao envelhecimento. Terão ainda características compatíveis com o metal de base. As
condições de armazenamento e manuseamento dos consumíveis são definidas na EN1090-2:2008.
As soldaduras a arco elétrico devem ficar perfeitas, sem poros ou inclusões prejudiciais e com os
contornos e dimensões previstos para a sua execução.
Deve ser utilizada a intensidade de corrente adaptada e suficiente que permita a perfeita ligação do
material dos elétrodos ao material de base, sem que no entanto, por excessiva, possa prejudicar a
qualidade dos cordões.
Deverá evitar-se a aplicação excessiva de soldadura num mesmo local, bem como o estabelecimento
de variações bruscas de secção, nomeadamente em elementos soldados em toda a periferia.
A preparação de juntas deverá ser executada de acordo com a pré-norma prEN ISO 9692-1 e prEN ISO
9692-2.
A disposição e a ordem de execução devem ser estabelecidas de modo a reduzir-se, tanto quanto
possível, os estados de tensão resultantes da própria operação de soldadura, e para que as peças
soldadas fiquem na posição pretendida.
As dimensões dos cordões apresentados nas peças desenhadas devem ser respeitados e no caso de
estarem com as dimensões omissas devem ser calculados pelo Adjudicatário, com indicação dos
chanfros previstos em cada caso, de modo a facilitar a fiscalização do trabalho executado. Todas as
soldaduras deverão ser convenientemente controladas.
As peças a soldar devem ser previamente ligadas na posição exata do projeto, por meio de dispositivos
que assegurem, sem esforço excessivo, uma fixação conveniente, de modo a evitar o seu deslocamento
durante a sequência dos trabalhos.
A cada passagem e antes de iniciado o novo cordão, a superfície do cordão realizado deve ser
cuidadosamente desembaraçada de escória, utilizando a picadeira, escova de aço ou outro processo
conveniente.
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 140
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Os mesmos cuidados devem ser tomados quando houver que prosseguir um cordão interrompido ou
ligar dois cordões já executados.
As superfícies destinadas a receber a soldadura devem encontrar-se limpas, isentas de corpos estranhos,
ferrugem, películas de laminagem, pintura e gorduras.
As soldaduras e as zonas contíguas são decapadas e escavadas até ficarem perfeitamente limpas, afim
de se poder verificar a existência de fissuras, crateras ou outros defeitos. Verificada a imperfeição nas
soldaduras, proceder-se-á à reparação dos cordões e à substituição das peças, se não for possível
proceder, em boas condições, à sua conveniente correcção.
Nos cordões de soldadura topo a topo, e sempre que isso seja construtivamente possível, proceder-se-
á à esmerilagem da raiz e à execução do respetivo cordão.
Devem todos os trabalhos de soldadura ser executados ao abrigo da chuva, neve ou vento, tendo de
ser interrompidos desde que a temperatura desça abaixo dos 5 graus centígrados no posto de trabalho.
O pré-aquecimento deverá ser aplicado de acordo com as indicações da norma EN1011-2.
Os diversos tipos de cordões de soldadura aplicados (topo, lateral, etc.) deverão ser executados
conforme as indicações presentes na EN1090-2:2008.
Em caso de comprovada necessidade, poderá exigir-se o tratamento térmico de determinadas peças.
Ligações por parafusos
As ligações por parafusos consistem na junção de parafusos, anilhas e porcas.
Os elementos a ligar através de chapas de cobre-juntas não devem diferir de espessura em mais de
2mm para ligações correntes ou 1mm em ligações pré-esforçadas. Se forem utilizadas chapas
intermédias (chapas de forra), a sua espessura não deve ser inferior a 2mm. O número de chapas
intermédias a utilizar está limitado a três unidades, e deverão ser compatíveis com o material base a
nível de resistência mecânica e à corrosão.
As anilhas deverão ter no mínimo espessura igual a 4mm. A sua aplicação deverá cumprir o disposto na
EN1090-2:2008, nomeadamente:
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 141
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- Parafusos de classe 8.8: as anilhas deverão ser colocadas entre a cabeça do parafuso
e a chapa ou entre a porca e a chapa, dependendo de qual dos elementos será rodado;
- Parafusos de classe 10.9: deverão ser utilizadas duas anilhas, uma entre a cabeça do
parafuso e a chapa e outra entre a porca e a chapa.
Poderão ser utilizadas anilhas sobrepostas, até um máximo de 3 anilhas ou uma espessura total de 12mm,
colocadas no lado que não roda.
As anilhas sob as cabeças dos parafusos pré-esforçados deverão ser chanfradas de acordo com a
norma EN14399-6 com o chanfro voltado para a cabeça do parafuso. Anilhas de acordo com a norma
EN14399-5 deverão ser utilizadas apenas sob as porcas.
Os comprimentos dos parafusos deverão ser determinados de acordo com a EN1090-2:2008,
dependendo da espessura dos elementos a ligar, anilhas, porcas e extremidade livre.
Nas ligações não pré-esforçadas, são admissíveis folgas até 2mm no contacto entre elementos se a
espessura dos elementos a ligar for elevada: 4mm para chapas e 8mm para perfis.
Cada conjunto de parafusos deve ser apertado na totalidade até à condição snug-tight: resulta do
esforço de uma pessoa através de uma chave normal de aperto sem braço de extensão).
No caso de ligações pré-esforçadas, a preparação e classificação das superfícies de contacto é
indicada na EN1090-2:2008, variando o coeficiente de 0,20 (classe D) até 0,50 (classe A). O
procedimento experimental para determinação do coeficiente de atrito é indicado no anexo G da
EN1090-2:2008.
As superfícies destinadas a receber a ligações pré-esforçadas devem encontrar-se limpas, isentas de
corpos estranhos, ferrugem, películas de laminagem, pintura e gorduras. A limpeza deverá ser realizada
com recurso a produtos de limpeza químicos e não por calor (chama).
O aperto dos parafusos pré-esforçados deverá ser, a menos de limitações geométricas, realizado na
porca. O aperto deve ser aplicado progressivamente a partir da parte mais rígida da ligação para a
menos rígida.
Os valores do pré-esforço mínimo a aplicar são definidos na EN1090-2:2008.
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 142
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A garantia de pré-esforço mínimo nos parafusos deverá ser feita através:
- Controlo do momento aplicado
- Método combinado (controlo do momento + rotação da porca)
- Indicador direto de tração
Ligações especiais
As ligações aço-betão apresentam cuidados especiais de execução já que são responsáveis pela
estabilidade do conjunto, nomeadamente as bases dos pórticos.
Os conectores para construção mista aço-betão serão do tipo perno de cabeça e terão as seguintes
propriedades para o produto acabado.
- tensão mínima de cedência ............................................................................................ 350 N/mm2
- tensão mínima de rotura .................................................................................................. 450 N/mm2
- alongamento na rotura não inferior a 12% num provete de comprimento inicial de 5.65 √A, em que A é
a secção transversal inicial do provete.
Quanto às ligações entre aço e betão que sejam efetuadas com a utilização de buchas, devem as
furações a efetuar nos elementos de betão evitar ferir as armaduras envolvidas naqueles elementos.
A Fiscalização pode exigir ensaios destas ligações para verificação da aderência ao betão e
comportamento ao arrancamento, de modo a garantir o nível de segurança que é exigido
regulamentarmente.
O Adjudicatário poderá apresentar outras soluções para estas ligações desde que devidamente
homologadas, e com as soluções alternativas desenhadas e acompanhadas de cálculo justificativo
para apreciação da Fiscalização com uma antecedência de 30 dias.
Transporte e Montagem
O processo de transporte e montagem das estruturas metálicas deverá ter em consideração os
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 143
Data Rubrica Folha n-º
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condicionamentos locais ao acesso e circulação de veículos pesados, à utilização de gruas, e outros.
Montagem provisória
Todas as peças devem ser convenientemente marcadas na oficina, para que na montagem não
possam surgir dúvidas quanto à posição que ocupam.
As ligações devem ser efetuadas sem introduzir esforços de considerar.
Deve-se proceder na oficina à montagem provisória, após o que será convocada a fiscalização. Esta
montagem deve ser realizada para que nenhuma peça possa sair da oficina sem ser previamente
ligada a todas as peças contíguas, utilizando parafusos, se for necessário.
Concluída a montagem provisória e aprovada pela Fiscalização, as diferentes peças são numeradas,
desmontadas e preparadas para transporte.
Transporte
As operações de transporte para a obra devem ser realizadas de modo a que as peças não sejam
deformadas nem submetidas a tensões superiores à tensão de cedência inferior do material utilizado.
A existência de deformações permanentes acarreta a substituição total das peças avariadas.
Montagem
A montagem da estrutura no seu local definitivo deve respeitar as indicações presentes na EN1090-
2:2008, nomeadamente: condições do estaleiro, manuseamento e armazenamento, metodologias de
montagem, alinhamento, procedimento de aperto das ligações, apoios e ancoragens, colocação de
argamassas e selagens, mão-de-obra, desenhos de montagem, ajuste de peças e máximas correções
permitidas.
Antes da montagem da estrutura, devem ser garantidas as condições relativas ao estaleiro definidas no
ponto 9.2 da referida pré-norma, nomeadamente no que concerne à segurança dos equipamentos de
montagem e suas limitações, acessos no estaleiro e condições do solo.
O Adjudicatário deverá elaborar e submeter à aprovação da Fiscalização o projeto de montagem da
estrutura. Este deve incluir: posicionamento e tipos de juntas, comprimentos e pesos máximos das peças,
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 144
Data Rubrica Folha n-º
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sequência de montagem, garantia de estabilidade das substruturas e caso sejam necessários os sistemas
de escoramento provisório, posição e condições de apoios provisórios. A listagem exaustiva das
considerações a tomar no método de montagem encontram-se descriminados na EN1090-2:2008. O
projeto deve ser também realizado de acordo com a ISO 4463-1, nomeadamente o sistema de
referência e o posicionamento relativo da estrutura no espaço.
Os sistemas de escoramento provisório a colocar para a montagem da estrutura, caso existam, deverão
permitir a regulação fina do nível dos apoios e o seu abaixamento lento para possibilitar a transferência
gradual das cargas para as estruturas.
Antes da montagem da estrutura deverá ser realizada uma inspeção das condições dos apoios e uma
verificação das suas localizações. Devem ser igualmente verificadas se os desvios encontrados estão
dentro dos limites estabelecidos na EN1090-2:2008.
O Adjudicatário deverá elaborar a submeter à aprovação da Fiscalização o projeto de montagem,
incluindo os desenhos de montagem cortes e alçados gerais da montagem de todos os componentes
da estrutura assim como a localização das ligações e apoios e respetivas tolerâncias. Os desenhos
devem satisfazer de uma forma geral o disposto na EN1090-2:2008.
Todos os elementos deverão ser perfeitamente marcados para sua identificação e clara montagem.
As ligações não deverão ser executadas com carácter permanente antes da totalidade da estrutura
estar alinhada, nivelada, aprumada e ligada temporariamente, de forma a garantir que os
componentes não sofrem deslocamentos até finalizar a montagem da restante estrutura.
O Adjudicatário deve empregar na montagem das estruturas metálicas os meios mecânicos adequados
à fácil elevação e colocação nas suas posições dos respetivos elementos, sem que estes sejam
submetidos a solicitações exageradas.
Deve haver o máximo cuidado em todas as operações de modo a evitar possíveis acidentes, quer
humanos quer materiais.
Antes da montagem, todas as peças são endireitadas de forma a obter-se superfícies desempenadas.
Todo o equipamento a utilizar na montagem das estruturas será submetido à aprovação da
Fiscalização, em conjunto com o programa de montagem.
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 145
Data Rubrica Folha n-º
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Na execução de todos os trabalhos na área da obra deverão ser respeitadas as normas de segurança
internas emitidas pelo Dono da Obra.
Na conceção e dimensionamento dos escoramentos provisórios deverá ser tido em consideração a
capacidade resistente da estrutura subjacente.
Para além dos condicionamentos e restrições mencionados nestas condições técnicas o Adjudicatário
deverá, por sua conta, obter informação completa sobre os condicionamentos locais que irá encontrar
no período de montagem.
Na montagem e aplicação dos momentos de aperto aos parafusos e pernos roscados de alta resistência
serão respeitadas as indicações do projeto.
A evolução dos trabalhos de montagem da estrutura deverá ser acompanhada pelo controlo
topográfico das posições dos montantes e da geometria da estrutura. O Adjudicatário dará
conhecimento permanente à Fiscalização dos resultados deste controlo.
O Adjudicatário deverá coordenar a execução dos trabalhos de montagem com os trabalhos das
outras Empreitadas que decorrerão simultaneamente no mesmo local.
Protecção Contra a Corrosão
Tratamento da superfície
As especificações relativas à preparação da superfície para aplicação da Protecção anti-corrosiva são
indicadas no capítulo 10 da EN1090-2:2008.
A preparação da superfície deverá ser executada, para o aço ao carbono, de acordo com as normas
EN ISO 12944-4, EN ISO 8501-3 e EN ISO 8503-1.
As extremidades das superfícies e zonas de soldadura devem-se apresentar macias para poderem
atingir a rugosidade necessária para pintura após decapagem abrasiva. Desta forma, todas as
superfícies devem cumprir as especificações da ISO 8501-3.
O grau de preparação da superfície deve ser estabelecido, de acordo coma duração esperada para
o sistema de Protecção, de acordo com a EN1090-2:2008.
A preparação da superfície deve garantir a remoção de todas as substâncias prejudiciais ao
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 146
Data Rubrica Folha n-º
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comportamento das tintas e a criação de uma certa rugosidade que proporcione uma maior aderência
e ancoragem da pintura ao substrato. É fundamental a completa remoção da calamina, camada de
óxidos de cor azulada que se forma durante a laminagem a quente do aço e dos produtos de corrosão
como a ferrugem.
Pode ser efetuada através de:
- Tratamento de desengorduramento com recurso a emulsionantes, seguido de lavagem
com água em grande quantidade e de preferência a alta pressão;
- Decapagem via seca por projeção com abrasivo;
- Decapagem via húmida por projeção com abrasivo ou apenas água;
- Foscagem.
A avaliação do grau de limpeza e rugosidade do aço é feita com recurso à ISO 8501-1.
Tratamento de superfícies das estruturas Existentes:
A preparação adequada da superfície por hidrodecapagem requerida para a presente obra será
como mínimo o grau Wj2 – superfície limpa em pelo menos 95% da área total, podendo ficar até 5% da
área remanescente com manchas dispersas de tinta e óxidos aderentes. Tolerando-se uma flor de
ferrugem até ao grau de Wj2M, conforme norma SSPC-SP12 / NACE nº 5 e SSPC-VIS4 / NACE nº 7.
A preparação da superfície é igualmente importante em termos de garantias de aderência dos novos
esquemas de pintura. Como se prevê que após decapagem persista ainda alguma aderência de
pintura primitiva, o esquema de pintura deve prever um sistema de pintura tolerante.
Em todas as zonas que mantenham o primário primitivo bem aderente este poderá ser mantido, desde
que todas as demãos superiores de pintura anterior tenham sido retiradas por hidrodecapagem.
Nas zonas referidas no parágrafo anterior deverão ser efetuados ensaios de aderência segundo a norma
ISO4624 ou suas equivalente ASTM ou Europeia, com pelo menos 2 séries de 3 dollys de diâmetro 20 mm.
No caso de algum valor de arrancamento ser inferior a 1,5 MPa, a zona deverá ser novamente
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 147
Data Rubrica Folha n-º
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hidrodecapada até ao grau acima referido.
Imediatamente antes da pintura do primário as superfícies deverão obedecer aos seguintes critérios:
- Estar limpas de quaisquer gorduras ou partículas soltas.
- Nas zonas hidrodecapadas ao metal nu a flor de ferrugem não poderá ultrapassar o
grau Wj2M (“Moderate”) de acordo com os padrões visuais SSPC-VIS4 (I) / NACE Nº7.
Sempre que estas condições já não sejam obedecidas, as superfícies deverão ser novamente limpas
com escovas de aço, água a alta pressão ou hidrodecapagem conforme for julgado necessário para
obedecer aos requisitos antes da pintura. Antes do início da pintura, a limpeza terá de ser aprovada
pela Fiscalização.
Pintura
Os requisitos para Protecção contra a corrosão de superfícies pintadas são estabelecidos na norma EN
ISO 12944 e EN1090-2:2008, consoante:
- Tempo de vida esperado para o esquema de pintura: EN ISO 12944-1;
- Categoria de corrosividade: EN ISO 12944-2.
Antes da montagem as superfícies dos elementos metálicos deverão ser devidamente preparadas de
acordo com o ponto anterior.
Todo o trabalho deverá ser efetuado por profissionais credenciados de modo a garantirem a realização
de uma duradoira e eficiente Protecção anti-corrosiva.
Em fábrica todos os elementos metálicos ficarão sujeitos ao esquema de pintura definido no projeto,
podendo o Adjudicatário propor esquema equivalente. Em obra será ainda aplicado:
- Retoque das zonas de ligação soldada ou aparafusada com o mesmo esquema dado
em fabrico;
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 148
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- Aplicação de uma demão de tinta de acabamento com 40 mícron (µm) em todas as
peças que apresentem marcas ou defeitos de pintura decorrentes do seu manuseamento e
montagem e/ou que comprometam o bom acabamento da obra.
A verificação da espessura das camadas deverá ser efetuada de acordo com a norma EN ISO 19840.
Os métodos de aplicação possíveis são:
- Aplicação manual: trincha, rolo ou luva;
- Aplicação à pistola: convencional, sem ar (airless), mista, electrostática, de vias
múltiplas;
- Aplicação por imersão: imersão simples, electrodeposição.
Após montagem da estrutura deverão ser retocadas todas as partes danificadas no transporte e
montagem, nomeadamente as zonas de soldadura, de modo a repor o esquema de pintura.
Nas ligações aparafusadas, as superfícies de contacto dos elementos a serem ligados por parafusos de
alta resistência em ligações por atrito, deverão possuir um esquema de pintura diferente consoante o
coeficiente de atrito estabelecido.
Estas zonas têm de ser protegidas das restantes demãos. Não é necessário fazer desaparecer a cor da
ferrugem. Por outro lado, as superfícies devem estar isentas de óleo, de tinta ou de outras substâncias
suscetíveis de reduzir o coeficiente de deslizamento.
Nas extremidades dos elementos, numa banda de 25mm, deverá ser garantida uma Protecção
adicional com uma camada extra de 40 mícron (µm).
Nenhuma camada de Protecção anti-corrosiva poderá ser aplicada quando a temperatura ambiente
estiver abaixo dos 5ºC, ou a humidade relativa estiver acima dos 80%, ou a temperatura da superfície a
pintar estiver no limite dos 3ºC acima do ponto de orvalho.
Nenhum material deverá ser pintado quando a superfície do aço exceder os 40ºC, a menos que a tinta
a utilizar tenha sido especialmente formulada para aplicação à temperatura proposta. Em qualquer dos
casos, porém, deverão ser sempre respeitadas as instruções relativas às condições atmosféricas
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 149
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fornecidas pelo fabricante do produto.
Se as superfícies a ligar, decapadas, vierem da fábrica com revestimento de Protecção, é interdito o
emprego de detergentes ou de produtos derivados do petróleo para a sua remoção ou limpeza.
O Adjudicatário deverá respeitar os regulamentos de segurança em especial sob o ponto de vista de
incêndios.
Quando se proceder a pinturas em tempo quente, deverão ser tomadas precauções de modo a
assegurar que a espessura especificada da camada de tinta seca é obtida e que a sua secagem é
adequada.
Qualquer camada exposta ao gelo, excesso de humidade, chuva ou neve, antes da sua cura, deverá
ser aprovada depois de seca, tendo de ser removida a tinta da área danificada e nova camada de
tinta aplicada.
Em qualquer caso antes e durante as operações de pintura, a superfície deverá ser muito bem limpa e
seca.
Se a Fiscalização entender, serão executados ensaios complementares, por conta do Adjudicatário e
em laboratório oficial, para comprovação das qualidades da tinta, em especial ao envelhecimento.
Pintura das estruturas existentes:
� Hidrodecapagem ao grau WJ2;
� Primário epoxídico sem solventes de dois componentes, curado com poliamina,
tolerante à superfície e compatível com humidade com 125 microns de espessura seca
� 125 microns de espessura seca de demão intermédia de tinta epóxidica de alta
espessura, compatível com a humidade e com elevado poder de retenção nas arestas (edge
retention), no mínimo de 70%.
� Acabamento com tinta de poliuretano acrílico alifático com a cor RAL definida pela
equipa projetista, com teor de sólidos em volume mínimo de 50% com 75 microns.
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 150
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� Em obra será ainda aplicado:
� Retoques das zonas de ligação e em áreas danificadas com o mesmo primário
indicado;
� Aplicação do restante esquema (intermédio, acabamento, mastique e retoques)
preconizado.
� Aplicação de uma demão geral de tinta de acabamento com 75 microns da mesma
ref. RAL.
� Nas zonas com corrosão acentuada, nas zonas horizontais deve ser seguido o seguinte
esquema de pintura além da hidrodecapagem nos mesmos termos descritos anteriormente.
� Primário epoxídico sem solventes de dois componentes, curado com poliamina,
tolerante à superfície e compatível com humidade com 125 microns de espessura seca.
� Reforço com autonivelante epoxídico elástico, sem solventes, 2 componentes, curado
com poliamina, com densidade de 1.46 Kg/dm3, com uma espessura média de 2 mm.
� Acabamento com tinta de poliuretano acrílico alifático com a cor RAL definida pela
equipa projetista, com teor de sólidos em volume mínimo de 50% com 75 microns.
Todos os elementos:
� Todos os interstícios de monta entre chapas, vigas ou outros elementos metálicos
deverão ser colmatados com mastique epoxídico flexível, sem solventes e tolerante à
humidade, antes da aplicação da demão de intermédio.
� Retoques: Arestas e pontos de difícil acesso deverão ser inspecionados e retocados nos
casos de falha de tinta na primeira demão.
GALVANIZAÇÃO
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 151
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A dosagem mínima da película de zinco a aplicar deverá ser estudada em função da sua espessura. A
galvanização será de primeira qualidade, livre de borbulhas, riscas e pontos não galvanizados.
A recolha de amostras para controlo de qualidade far-se-á de acordo com a norma ASTM A-444.
Galvanização a quente
A espessura do recobrimento medir-se-á em superfícies representativas, em que não surjam imperfeições
causadas por furos, soldaduras, etc.
A espessura mínima deste recobrimento será igual a 80 mícron (µm) com um peso mínimo de 550g/m2;
A superfície de recobrimento ficará lisa e isenta de manchas, bolhas ou outras deficiências; serão
apenas toleradas manchas de cor cinzenta escura dispersas, com superfície não superior a 10mm2, ou
outras pequenas deficiências suficientemente dispersas para não prejudicar o fim em vista nem o
especto de pormenor, não sendo portanto permitidas manchas de ferrugem ou quaisquer outras
irregularidades que se possam desprender com facilidade.
A camada de zinco será livre de poros observáveis à vista e de zonas onde se verifique a formação de
sais.
A aderência do zinco será comprovada por dobragem de uma barra em torno de um mandril com
diâmetro igual a 5 vezes a espessura da mesma sem deslocamento, ou pela ação de um martelo de
ponta aguçada que deverá imprimir marcas bem definidas na camada de recobrimento sem que a
mesma se solte.
Os elementos a tratar em banho de zinco serão previamente limpos por imersão em ácido, que poderá
eventualmente ser combinado com outros métodos de limpeza. Utilizar-se-á ácido clorídrico ou nítrico.
Quando as peças a zincar apresentem ferrugem, escamas metálicas ou escória de soldadura, proceder-
se-á à sua limpeza com auxilio de martelo raspador e escova. As peças serão em seguida lavadas com
bastante água e sujeitas à galvanização dentro da meia hora imediata, para que se não forme ferrugem
novamente.
Entre a lavagem e a submersão no zinco tratar-se-ão as peças com um fundente, em geral constituído
por cloreto de zinco e cloreto de amónio em partes iguais.
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 152
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Galvanização por projeção
As peças de grandes dimensões poderão ser galvanizadas por projeção, segundo as mais
aperfeiçoadas técnicas.
Para tal, em oficina, as peças depois de executadas serão limpas a jato de areia ou de grenalha, até
aparecer o são do metal, e depois metalizadas a zinco com a espessura de 80 mícron (µm).
Será substituída toda e qualquer peça que após a limpeza se mostre com cavidades, reentrâncias ou
outros defeitos, procedendo-se a nova limpeza após a substituição e assim sucessivamente até as peças
se mostrarem impecáveis.
Âmbito de aplicação
O disposto nesta cláusula relativamente à galvanização e cuidados de fabrico, tem aplicação a todas
as peças metálicas galvanizadas, aplicadas na obra.
Tolerâncias
As tolerâncias admissíveis na execução, consoante o seu tipo, são estipuladas na EN1090-2:2008. As
tolerâncias principais são aquelas que interferem diretamente com a resistência mecânica ou
estabilidade da estrutura. São estipulados os valores máximos para:
- Tolerâncias de fabrico para secções soldadas;
- Tolerâncias de montagem.
As tolerâncias secundárias são aquelas que interferem apenas com a estética e acerto dos elementos.
São estipulados os valores máximos para:
- Tolerâncias de fabrico para secções soldadas;
- Tolerâncias de fabrico para furações;
- Tolerâncias de fabrico para componentes de vigas em treliça;
- Tolerâncias de montagem.
As estruturas soldadas deverão também cumprir a norma EN ISO 13920 no que os anexos atrás são
omissos.
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 153
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Inspeção, Ensaios e Reparações
Os trabalhos de inspeção, ensaios e reparações devem ser executados de acordo com a EN1090-2:2008.
Os trabalhos deverão ser realizados de acordo com o plano de inspeção pré-determinado.
Características dos materiais, natureza, qualidade, procedência, dimensões, condições de receção e
de armazenamento
Todos os documentos de certificação devem ser verificados, comparando os certificados que
acompanham os elementos e componentes com aqueles encomendados, nomeadamente: relatórios
de ensaio dos aços, características das secções dos perfis, materiais de adição para soldadura,
parafusos anilhas e porcas e características das tintas.
Fabrico
Todos os elementos fabricados deverão ser alvo de inspeção às suas dimensões. Os métodos e
instrumentos de inspeção são definidos na ISO 7976-1 e ISO 7976-2. A precisão das medições deverá ser
avaliada de acordo com a ISO 8322.
A localização dos pontos de inspeção e a sua frequência deverá ser definida de acordo com o plano
de inspeção pré-determinado.
Deverão ainda ser inspecionados os seguintes procedimentos de acordo com a EN1090-2:2008:
- Rigor do corte térmico;
- Endurecimento local do aço;
- Rigor da furação.
Ligações da estrutura metálica
Controlo das ligações soldadas
A inspeção deverá ser realizada antes, durante e após a execução da soldadura, segundo o plano de
inspeção pré-determinado.
Os critérios de aceitação da soldadura são definidos na norma EN ISO 5817, de acordo com a classe de
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 154
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execução da estrutura.
As soldaduras deverão ser inspecionadas não antes de 16 horas após a execução dos cordões de
soldadura.
As soldaduras deverão ser controladas por entidade credenciada para esse fim, tendo-se como
obrigatório o controlo visual a 100% de todas as soldaduras.
A quantidade de soldaduras a serem inspecionadas, executadas na fábrica e/ou em obra, é também
estabelecida na EN1090-2:2008, de acordo com a classe de execução da estrutura.
Os seguintes ensaios não destrutivos podem ser aplicados:
- Exames radiográficos ou de ultra-sons: em cordões de topo;
- Exames com líquido penetrante ou partículas magnéticas: em cordões de canto.
A inspeção visual deverá incluir:
- Existência e localização dos cordões;
- Inspeção dos cordões de acordo com a norma EN970;
- Desvio dos cordões ou pingos de soldadura;
O plano de inspeção das soldaduras deverá cumprir o estabelecido na norma EN12062 e traduzir os
requisitos de cada método de soldadura:
- Líquidos penetrantes: EN571;
- Partículas magnéticas: E1290;
- Ultra-sons: EN1713 e EN1714;
- Radiografía: EN1435;
- Corrente Eddy: EN1711.
O Adjudicatário obriga-se a apresentar à Fiscalização, de acordo com o projeto e antes de dar início
aos trabalhos de soldadura, e para aprovação prévia, os métodos de controlo e a extensão com que
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 155
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os mesmos se devem realizar, para garantia do nível de qualidade dos trabalhos de soldadura.
Os soldadores devem ter formação específica e exame de qualificação com certificados de soldador,
qualificados de acordo com as normas EN287-1 e EN1418.
Todos os trabalhos de soldadura, na oficina, na obra ou em estaleiro, devem ser controlados por um
encarregado do Adjudicatário, experiente e apto, especializado de acordo com a norma EN719,
conforme definido na EN1090-2:2008.
A fiscalização pode exigir sondagens nos cordões de soldadura que lhe pareçam defeituosos; os
cordões nessas condições devem ser feitos utilizando uma soldadura bem controlada.
A Fiscalização pode exigir que o controlo das soldaduras seja efetuado pelo Instituto de Soldadura e
Qualidade (I.S.Q.).
Nas estruturas soldadas, o aço deverá ser do tipo de alta soldabilidade com a composição química
adequada.
O Adjudicatário obriga-se a apresentar à Fiscalização, uma semana após a adjudicação o plano de
controlo de qualidade.
Se for detetada uma soldadura defeituosa, todas as soldaduras existentes no elementos em que aquela
foi localizada serão submetidas a inspeção radiográfica e ou ultra sons. Deverão igualmente ser seguidas
as disposições presentes no anexo D da norma EN12062.
Por outro lado, proceder-se-á ao controlo radiográfico de todas as soldaduras refeitas, reconhecidas
inicialmente como defeituosas.
As soldaduras executadas em estaleiro serão obrigatoriamente controladas em todo o seu
comprimento.
Todos os exames de controlo da soldadura serão a cargo do Adjudicatário.
Controlo das ligações aparafusadas
Todas as ligações aparafusadas correntes devem ser visualmente inspecionadas.
Todas as ligações aparafusadas pré-esforçadas devem ser visualmente inspecionadas, assim como as
superfícies de contacto antes da execução da ligação.
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 156
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O procedimento de aperto deve também ser certificado e verificado.
A inspeção deverá ser realizada de acordo com o Anexo M da EN1090-2:2008, utilizando a sequência
tipo A ou tipo B, de acordo com a classe de execução.
A inspeção depende ainda do método utilizado para aparafusamento: controlo do momento aplicado,
método combinado ou indicador direto de tração.
Transporte e montagem
A estrutura montada deve ser imediatamente inspecionada para averiguação de situações de
elementos distorcidos ou plastificados. Só após a inspeção podem as ligações temporárias e os apoios
provisórios ser retirados.
A inspeção deve ser registada de acordo com os procedimentos da ISO 7976-1, ISO 7976-2 e da EN1090-
2:2008.
Protecção contra a corrosão
Pintura
O Fornecedor facilitará as folhas de características técnicas dos produtos comerciais que irá aplicar.
Na preparação das superfícies para pintura, os abrasivos aceitáveis são a areia de sílica e a grenalha
de aço.
Deverão ser eliminadas todas as manchas de gordura com dissolventes voláteis, de acordo com a
Norma ISO 8501-1.
No processo de pintura depois de assegurada uma boa preparação da superfície é aplicado os
produtos de Protecção segundo as especificações técnicas definidas nas fichas técnicas dos produtos.
O fornecedor disporá, no local de decapagem em correto uso, pelo menos de:
- Termómetro de ambiente;
- Termómetro de contacto;
- Higrómetro ou Psicrómetro;
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PROJETO DE EXECUÇÃO – ESTABILIDADE
ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 157
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- Visuais Sa 2 ½ da ISO 8501-1.
Se utilizar areia de sílica, esta deverá estar isenta de argila, humidade, ou quaisquer matérias estranhas,
e a sua granulometria deverá estar compreendida entre as peneiras de 12 e 40 malhas de ASTM, quer
dizer, entre 1.68 e 42 mm, respetivamente.
A areia não deverá ser utilizada mais do que uma vez.
Não se poderá decapar nos seguintes casos:
- A humidade relativa for superior a 85%;
- A condensação for iminente, isto é, se a temperatura superficial do aço não for superior
pelo menos em 3º C à temperatura do ponto de orvalho para as outras condições ambientais;
- Haja superfícies já pintadas, tão próximas, que poderiam deteriorar-se com os ressaltos
do abrasivo, ou com o pó;
- O equipamento de decapagem, não ter os respetivos filtros de água e óleo,
corretamente limpos;
- Chove ou receia-se que vá chover nas próximas quatro horas e se trabalha na
intempérie.
A seguir à decapagem as peças são sopradas com ar limpo e seco à pressão, ou de preferência, aspirar-
se-á toda a superfície, até eliminar os restos de grenalha de aço, o pó e outros resíduos.
Critérios de Aceitação e Rejeição
O plano de inspeção do sistema de Protecção anti-corrosão deve seguir as indicações presentes da
EN1090-2:2008.
Todas as superfícies devem ser inspecionadas visualmente em toda a sua extensão. As medições devem
ser executadas de acordo com a norma EN ISO 19840.
Os critérios de aceitação são descritos nas normas ISO 8501-3, EN ISO 8501-1, EN ISO 8503-2 e EN ISO
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 158
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19840.
O especto tem de ser, no mínimo, o das visuais Sa 2 ½ de ISO 8501-1, quer dizer, que, em qualquer
quadrado de 25 x 25 cm, que seja escolhido, só se permitirá um máximo de 5% de pontos obscuros,
rastos de oxidação ou linhas profundas.
A diferença entre espessuras eficazes requeridas e mínimas, de película seca, é no máximo de 10 mícron
(µm). Em todos os casos, os valores extremos só se admitirão num máximo de 25% dos pontos médios.
Estes valores são indicativos para controlo da espessura de película seca, a especificação das
espessuras das várias camadas são indicadas na ficha técnica de pintura.
Os testes de aderência serão efetuados segundo a norma NP EN 2409 em que os resultados são
aceitáveis até ao grau 2.
4.15. Estruturas Secundárias
Cimbres, Cavaletes e Andaimes
O Adjudicatário, submeterá a prévia aprovação da Fiscalização, o projeto das estruturas de sustentação
dos moldes de betonagem para a execução da obra segundo o processo previsto nos desenhos de
construção. É obrigação do Adjudicatário o fornecimento e montagem de todas as estruturas auxiliares
necessárias ao bom andamento e adequada execução das obras, bem como de todas as plataformas
e passadiços para o pessoal, satisfazendo em tudo as normas em vigor, nomeadamente no que respeita
a segurança.
Dá-se inteira liberdade de escolha dos diversos tipos de cavaletes, dentro das condições atrás
estipuladas, e do material ou materiais a adotar, obrigando-se o Adjudicatário a apresentar à
Fiscalização o projeto do cavalete, em triplicado, e mais uma cópia em transparente, projeto esse que
consistirá na verificação da estabilidade e no cálculo das deformações, e nos desenhos de construção,
de conjunto e de pormenor, em escalas convenientes e devidamente cotados.
Se o cavalete for metálico será calculado de acordo com o Eurocódigo 3, o R.S.A. e as especificações
destas Condições Técnicas.
Se o cavalete for de madeira será calculado tendo em atenção que as tensões nas peças não devem
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 159
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exceder as seguintes tensões unitárias:
- Flexão composta com compressão 12 MPa
- Compressão paralela às fibras 9 MPa
- Compressão normal às fibras, quando sobre toda a largura 2,4 MPa
- Compressão parcial normal às fibras 3,6 MPa
- Corte 1,2 MPa
Admitem-se para madeiras duras tensões até 50% superiores às indicadas, quando devidamente
justificadas por ensaios. Nos cálculos deverão ser tidas em conta todas as combinações de ações
possíveis mais desfavoráveis, e no cálculo das diferentes peças ter-se-ão em atenção as deformações
máximas que podem condicionar o seu dimensionamento, mesmo que as tensões correspondentes
sejam admissíveis.
O cavalete não deverá, quando em carga, sofrer deformações superiores a dois centímetros em
qualquer ponto. Para medir os assentamentos e as deformações dos cavaletes serão colocadas pelo
Adjudicatário marcas de nivelamento preciso, o qual será efetuado pelo Adjudicatário, à sua custa, e
sob a orientação da Fiscalização.
No projeto do cavalete ter-se-á em particular atenção ao descimbramento, a facilidade de
deslocamento e a desmontagem.
Todos os materiais empregues no cavalete, andaimes e outras estruturas auxiliares de montagem serão
pertença do Adjudicatário, uma vez finda a sua utilização.
O cavalete de montagem será considerado pelo seu valor global, onde se incluem todas as despesas
inerentes à sua montagem e exploração, tais como fundações, tratamentos, montagens, ripagens,
desmontagens, etc., e o pagamento será feito em prestações de acordo com o seguinte esquema:
a) 50% do valor global após a sua montagem;
b) 50% do valor global após a sua utilização.
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ESPECIALIDADE: EST | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 3 de janeiro de 2017 | FOLHA: 160
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Descimbramento
O descimbramento das lajes será objeto de um plano a apresentar pelo Adjudicatário à aprovação da
Fiscalização. As operações de descimbramento de todas as peças betonadas, serão realizadas com
observância do estipulado no Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado e nestas
condições técnicas e serão sempre precedidas de autorização expressa da Fiscalização.
Estruturas de Protecção
O Adjudicatário deverá desenvolver um plano ou mesmo projeto das estruturas de Protecção, de forma
a garantir a total segurança durante a execução das obras. As estruturas de Protecção serão projetadas
para garantir a segurança de pessoal e edifícios envolventes.
A grande proximidade dos edifícios da envolvente obriga também à existência de alguns cuidados na
Protecção dos caminhos de circulação das pessoas, contemplando também iluminação permanente,
de forma a minimizar o mais possível o risco de acidente.
O plano ou projeto das estruturas de Protecção deverá ser apresentado à fiscalização que se
pronunciará sobre a conformidade do mesmo com uma antecedência de 30 dias.
4.16. Impermeabilização de Elementos Enterrados
O betão dos elementos enterrados (sapatas, lintéis, paredes de contenção, etc.) deverá ser
impermeabilizado com um hidrófugo de massa do tipo “ Plastocrete 05“ ou equivalente.
As faces das peças em betão em contacto com as terras serão protegidas da infiltração das águas com
duas demãos de tinta betuminosa do tipo “ INERTOL F” da “ Sika” ou equivalente, de acordo com as
indicações do fabricante.