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  • 8/9/2019 ABC Nr 247 - Compact

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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 09 Março 2015 Ano V N.º247 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

    Meninos do Sportingde cá vão a Alcochete

    Império Mariense

    de Cambridgecumpriu! Nós, não.

          N

          A      S       Ú      L      T      I      M      A      S      H      O      R      A      S

     Atenas esclarece que não vai referendar a saída doeuro - O governo de Atenas veio hoje esclarecer quenunca o ministro das Finanças admitiu reerendar a saí-da da Grécia da zona euro quando oi entrevistado pelo

     jornal italiano Il Corriere della Sera. Anteriormente, oiafirmado que se estudva o reerendo.

    Militares portugueses no Mali assistiram a ataqueUm grupo de militares portugueses estava no restaurte da capital do Mali atacado na madrugada de sábarevelou hoje onte das Forças Armadas, adiantando q

    apenas um dos portugueses soreu erimentos ligeidevido a uma queda.

     Jornal meio “coxo” Talvez não pareça... mas esta ediçãosai meio “coxa”. Uma arreliadora avariano nosso sistema de composiçãoimpediu-nos de fazer tudo o que estavaem agenda.

     As nossas desculpas.

    Bento´s semprecom novidades

    Federação dá Bolsas Em Dia da Mulher8

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    ...e tanto não cumprimos – devido a avaria– que não publicamos, hoje, a reportagem

    que tínhamos preparado.

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    Pedro Jorge Costa B. de Barros [email protected]

    09 Março 20152 . Nossa gente 

     As voltas que o Mundo dá...

    1985: Quando a Grécia exigiumais dinheiro para aceitar Portugal na CEE

    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz G omes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos S antos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

    Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    Em março de 1985, Portugal e Espanha negociavam emBruxelas a adesão à CEE, mas na altura contavam com umopositor de peso: a Grécia. Ibéricos entravam se os gregos

    recebessem mais fundos.

      “Gregos mantêm veto contra alargamento”. Era esta amanchete do Diário de Lisboa a 28 de março de 1985,quando Portugal e Espanha discutiam em Bruxelas a entradana Comunidade Económica Europeia (CEE), antecessora daUnião Europeia. Era a Europa dos 10, antes de se tornar oclube dos 12 em 1986. Convencer os gregos, contudo, nãofoi fácil: o então primeiro-ministro, Andreas Papandreou,exigia mais fundos europeus para a Grécia como moeda detroca para aceitar o alargamento.

    O processo de adesão de Portugal e Espanha estava há muitoem cima da mesa, mas os gregos levantaram, desde o início,várias objeções, sobretudo em relação às diculdades decompetitividade económica que iriam enfrentar caso Portugale Espanha entrassem na Comunidade. Em nais de março,as negociações continuavam difíceis: “A Grécia entende que

    a sua economia não poderá fazer face ao alargamento daComunidade sem receber os subsídios propostos pela Comissão e não aprovados para desenvolveras regiões agrícolas mais atrasadas”, escreveu o Diário deLisboa na altura.

    Um dia mais tarde, a 29 de março, as principais divergênciaseram sanadas e o acordo celebrado com “tostas e vinhoespanhol”. O ministro italiano dos Negócios Estrangeiros,Giulio Andreotti, que liderou as negociações, foi recebidocom cânticos pelos jornalistas espanhóis quando entrouna sala para revelar a boa-nova: “Tenho o prazer de vosanunciar que agora temos uma Europa dos ‘Doze’”, disseAndreotti na conferência de imprensa, ladeado pelo seuhomólogo espanhol, Fernando Môran, e pelo ministro dasFinanças português, Êrnani Lopes.

    O ministro português viria, depois, a armar que Potinha conseguido “resultados de primeira grandeza q

     permitem encarar melhor o futuro da economia portua médio-prazo”.

    O “preço” que os gregos exigiram para não avançaremo veto, uma decisão anunciada desde a cimeira de Dub1984, seria conhecido na edição seguinte do jornal.

    “Preço do veto grego xado esta tarde” era o títumanchete do~Diário de Lisboa. O jornal explicava “Grécia fez depender a retirada do seu anunciado vaumento da ajuda às suas regiões mais desfavoratravés dos PIM [Programas Integrados do Mediterrân

     Na prática, os gregos exigiram como contrapartidaceitar a entrada de Portugal e de Espanha na CEEauxílio adicional no quadro das verbas para os PIMmil milhões de dólares (cerca de 350 milhões de conQualquer coisa como 1.750 milhões de euros, foi o pr“sim” da Grécia.

    Este é um ano de eleições federais no Canadá. O governo federal,não só coordena a política nacional, como também infuenciaa percepção que o exterior tem do Canadá. O governo, propõeleis e tem uma grande infuência nas que são aprovadas... poiseste controla o parlamento. Quando se diz que controla deve-seexplicar que a maioria dos membros do parlamento pertencem ao

     partido politico que mais votos conseguiu nas últimas eleições.Actualmente esse partido é o partido conservador.

    Todos os canadianos, mesmo os que não queiram votar, deveminteressar-se e envolver-se nos assuntos nacionais, provinciais,e locais. A política pode não ser interessante mas afecta todos. Ademocracia é um tipo de governo que funciona da seguinte forma:governo pela maioria. O problema está que as pessoas não mostraminteresse e não se envolvem. Hoje, mais do que nunca, as pessoasdevem envolver-se e participarem e lutarem pelo que acreditam.

     Nunca devemos permitir que a tirania e o abuso de poder seja umarealidade no país em que vivemos. Pois, se todos agirem assim, nãosó se garante que se vive num país melhor; mas também garantimosque se vive num mundo melhor.

    Pessoalmente, eu penso que estas eleições são mais importantesdo que as de 2011. Desta vez é a política externa que vai dominara economia, e consequentemente a política externa vai dominaro tom da campanha. Vai falar-se de petróleo, do oleoduto, e daimportância que a província de Alberta tem na economia nacional.Também se vai falar no fundamentalismo islâmico e na reforma docódigo criminal para responder ao fundamentalismo.

    Contudo, há um tema que ninguém quer falar. Ironicamente, essetema é a política externa. Pois, quando se fala de política externa

    fala-se sempre de interesses mas numa escala muito maior. Não sevai falar que o Canadá é juntamente com o Brasil, a Índia, a Rússiae a China uma economia para o futuro tal como muitas outras. Isto

     porque estes não só são os maiores países do mundo como tambémsão os que têm maior abundância de recursos. Estes países devemser mais unidos e lutarem por interesses que têm em comum;

     porque os têm e se não têm deviam ter. A relação Canadá-Rússia,deve ser normalizada pois estes são não só os dois maiores paísesdo mundo como também são os que tem mais território virgem,mais recursos e mais água. Mais, estes são os dois países possuema maior fronteira com o Ártico.

    Estas sanções que só servem para hostilizar, mas em nada resolvema guerra civil da Ucrânia. Um exemplo da hipocrisia é que o quefoi feito no Iraque, e a invasão do Iraque por parte dos EUA e asubsequente violação de direitos humanos foi bem mais gravedo que os supostos crimes que a Rússia é acusada. Onde estão as

     provas que a Rússia entreviu? Depois há dois países que devemestar no G8: a Rússia que estava, mas foi suspensa, e a China. Ofacto de a China não estar no G8 é uma estupidez. O Canadá deveser mais autónomo na construção e planeamento da sua políticaexterna.

    Tudo isto e muito mais são temas que de certeza não vão ser nemtratados nem pensados. Goste-se ou não do petróleo que provémde Alberta temos de admitir que a sua exportação é do interessenacional. Se assim é como se pode admitir que o Canadá gaste 20

     biliões de dólares em caças F-35 com os EUA, mas quando se tratade investir num oleoduto canadiano a política bloqueia os nossosinteresses. Isto deve ser abordado. O Canadá deve tratar dos seusinteresses e não seguir os outros para ter migalhas.

    Vamos voltar a falar disto na próxima semana.

    Pensarnas Eleições

    Em entrevista ao Diário de Notícias, Eurico BrilhanteDias, que apoiou António José Seguro nas primárias do PSe que tem trabalhado agora também com António Costa,há diferenças de personalidade mas não programáticasentre os dois líderes mais recentes dos socialistas.Para o socialista, o antigo líder do PS e o atual secretário-geral do partido “são duas personalidades diferentes”. Noentanto, “do ponto de vista programático, a abordagementre Seguro e Costa não tem diferenças substantivas”, diz,acrescentando que “os programas são muito semelhantes”.Para Eurico Brilhante Dias, atualmente dirigente do Gabinetede Estudos do PS, liderado pelo colega de partido JoãoTiago Silveira, o que mudou no PS foi mesmo a direção,

    onde se percebeu que “o espectro político português psofrer alterações profundas com a emergência de form

     populistas”, explica.Já sobre a detenção do ex-primeiro-ministro José Sóco impacto que tal pode ter no PS, o socialista defende“PS não é refém do caso A, do caso B ou do caso C”“os portugueses não avaliarão no boletim de voto ne

     processo judicial”.Por outro lado, Eurico Brilhante Dias acredita

     polarização do debate político entre Sócrates e Coelho dicilmente benecia o líder do Executivo. “N

     parece também que não lhe aproveite muito estar semfazer comparações com o engenheiro Sócrates”, defenentrevista ao Diário de Notícias.

    Programas de Costa e Seguro“são muito semelhantes”

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    EDITORIAL

    O “Dia Internacional da Mulher” oi ontem. Sentiu-se nas cançõesque se transmitem. Nas palavras de sentimentos que aparecem.No carinho de alguns olhares ternurentos. O “Dia Internacionalda Mulher”... deveria ser de todos os dias. A lembrar a Mãe. AEsposa. A Filha. A Amante, no melhor sentido do termo, já queamante é tão somente quem ama. E o amor extravasa, afinal, paraa Mãe, para a Filha, para a Esposa. Todas deveriam ser lembradas,sempre, no dia-a-dia dos anos.

    Aquela mãe, senhora carregada de preocupações e de dores, quelogo pela manhã vai deixar o filho (bebé ainda) na ama, para pod-er, depois, ir para o trabalho duro que há-de permitir mais pão emais desaogo no lar.

    Quase esquecida de todos. Quase ignorada no seu leito de mOu aquela outra doente que, em cama do hospital, conta oem que – talvez no fim de semana (quem sabe?!) – o filhopara a visita apressada.No Dia Internacional da Mulher é disso que devemos adessa meditação que são eitos os Editoriais como o nossonão pode esquecer as mulheres que são mães e filhas e espomas não deixam de ser, também, empresárias de sucesso, pcas domésticas do dia-a-dia, médicas e advogadas, proessooperárias abris. A azer o nivelamento (que teima em altar anós sabemos) na harmonia de uma vida em que ela tem – nano sorimento – a parte maior, a “parte de leão”.

    No Dia Internacional da Mulher saudamos a mulher. No Dternacional da Mulher saudamos, sim, a mulher... mas com  vicção certa de que deveriam ser todos os dias... Dia Internada Mulher.

    Aquela Filha que vê o sorimento estampado no rosto da outra mul-her, que é Mãe, e se lhe abraça como que para mitigar a sede deaecto. Aquela Esposa que, entendendo a dura vida do marido, sorea bom sorer quando ele não entende as suas próprias agruras e asua própria vida.Aquela outra, hoje chamada de pioneira, que ficou, primeiro, lálonge, sozinha – talvez com os filhos - enquanto o marido se em-brenhava pela mata inóspita da Emigração. E espera todos os diaso carteiro que lhe há-de trazer a ordem de avançar. E que, quando vem, tem de se adaptar a uma nova vida, com mais dificuldadesainda, com uma Língua estranha e com uma orma de actuar aindamais estranha. E mesmo assim tem de atirar aos ares... a alegria de

     viver para contagiar tudo e todos.Aquela outra que, no aã da emigração – qual luta que ninguémquer mas todos abraçam – abençoa os filhos que partem. E aquelaoutra que, passado o périplo terreno, já se oi.

    09 Março 2015   Material Editorial . 3

    * Todos os dias era melhor...

    O Presidente da República escusou-se, sábado, a comentara dívida do primeiro-ministro à Segurança Social, alegandoque “um presidente de bom senso deve deixar aos partidosas suas controvérsias político-partidárias que já cheiram acampanha eleitoral”.“Um Presidente da República de bom senso não deve entrarem lutas político-partidárias e o Presidente da República estáacima dos partidos, das polémicas que eles desenvolvem,mas convida-os a resolverem os problemas do país”, repetiupor diversas vezes aos jornalistas quando questionado sobrea polémica que envolve Passos Coelho.

    Cavaco Silva assinalou que Passos Coelho “deu as explique entendia dever dar”, escusando-se a comentar: “Nrevelo em público as conversas que tenho com o primministro.”

    Um Jornal faz-se, de facto, comnotícias. De uma forma geral, comnotícias que têm a ver com o dia-a-dia das coisas. Que aborda temasmais ou menos interessantes. Atocarem o interesse das pessoas.Que às vezes nem estao “para aí viradas...”

    Esta semana que passou abor-dou-se, uma vez mais, a ideia deque os cidadãos mais idosos – osmais velhos, não é? – devem estar,como pedra e cal, nas suas comu-nidades. Sobretudo em clubes e as-sociações. A ensinar, talvez, o queaprenderam ao longo dos tempos.A transmitir ideias. No Ontario,o Governo está a pugnar por queassim aconteça. E criaram-se mon-tantes financeiros para que, atravésdos clubes e associaçõers, os cida-dãos idosos se conservem na suaprópria comunidade.Ao mesmo tempo, vai-se abarcan-do toda uma série de outros temas

    que acabam por ter o seu interesse.O cso das Amigas, que se juntam,afinal, para uma boa causa. Comoaconteceu, esta semana, em queumas 1.200 mulheres se reuniramem jornada de convívio, mas quetem por missão, também, angariarfundos para a luta contra o cancroda mama. E falou-se em 50 mil dó-lares só neste jantar-convívio dasAmigas.E ao falar nisto... vamo-nos em-brenhando noutros temas, comoserá, por exemplo, o quadragesi-mo segundo aniversário do clubeAsas do Atlântico. Que cresceuagarrado à saudade das ilhas (Pico

    e Faial, especialmente) e, depois,aos poucos, se foi alargando emintenções e objectivos, para outrascoiss. Como o Teatro Popular...que já está por lá a ganhar esporasde cavaleiro.Depois, há frases-conceitos pradiscutir. Cavaco Silva diz que

    Emigração não representa perdairreparável para o nosso País. Eleo diz. Muitos discordam. De facto,a emigração – sobretudo a emi-gração de quadros jovens – pode,de facto, representar uma perdairreparável para o nosso país deorigem. No plano internacionl, há o casodo avião russo que está a sobre- voar Portugal e Espanha. Há quemgoste... e há quem não goste. Mas a verdade é que se trata de um acor-do internacional. E quando assimé...E a Grécia está a entrar por cami-nhos que nem todos aprecia. Ago-

    ra, pelos vistos, atirou-se contraPortugal e Espanha, por este doispaíses não terem querido apoiar aGrécia no alargamento do prazopra a Grécia pagar as suas dívidas.Rajoy, de Espanha, não gostou. Ehá por aí uma certa onda de polé-mica.Polémica... polémica – e com estanos vamos – é o que há por agoranas Furnas, em São Miguel. Pareceque, a partir de hoje, se paga tudo,desde o estacionamento à entradano recinto. E as pessoas não estão agostar. Nem os residentes... nem osestrangeiros visitantes. Isto ainda vai dar problemas...-CG

     António Pedro CostaPonta Del  gada

    Passaram praticamente quase desapercebidos os 120 anos doDecreto que em 2 de Março 1895 instituía as Juntas Geraisnos Açores, com poderes próprios de administração do Ar-quipélago, data que é uma reerência na livre administraçãodos Açores pelos Açorianos e que culminou com a chamadaprimeira campanha autonómica.A história da autonomia dos Açores conheceu com este De-

    creto um grande passo no reconhecimento por parte da Me-trópole da necessidade dos Açorianos terem um “governo”próprio, atendendo à distância a que se encontrava do Ter-reiro do Paço, tendo sido levado em linha de conta a neces-sidade do desenvolvimento equilibrado de todas e de cadauma das ilhas, a atenuação dos eeitos desavoráveis da lo-calização ultraperiérica da Região, da insularidade e do seuisolamento.Há que reerir que até 1766 uncionou nas ilhas uma orteautonomia local, dentro dum sistema global que era a pro-

     víncia, com poderes muito amplos e oi a revolução liberal noinício do Século XIX que veio provocar a divisão das ilhas,pois a autonomia era ampla, que abrangia os Açores numtodo, com a autonomia própria dos Capitães Donatários.No entanto, nos finais do século XIX, os nomes de ArístidesMoreira da Motta, o Conde da Fonte Bela, Jácome Correia,José Maria Raposo do Amaral, Gil Mont’Alverne de Sequeira,Luís Soares de Sousa, entre outros, oram personalidades quedecisivamente marcaram o movimento da primeira autono-

    mia.O Decreto oi apresentado nas Cortes pelo então deputado, oEngº. Diniz da Motta que deu origem a um Decreto descen-tralizador, concedendo especialmente, aos arquipélagos dosAçores e da Madeira o beneício decorrente da AutonomiaAdministrativa.O conhecido grupo dos autonomistas oram unânimes emconsiderar que o movimento espontâneo que se levantouneste arquipélago, constituiu uma corrente poderosa de opi-nião a avor da autonomia administrativa distrital, tomandopor lema a Livre Administração dos Açores pelos Açorianos,que teve a sua origem na evolutiva natureza social, a sua baseno regime das liberdades públicas e a sua justificação no di-reito dos homens, como das sociedades, à emancipação detoda a tutela desnecessária à boa ordem ou deprimente dadignidade e da justiça.

    Não deixa de ser curioso o que Aristides Moreira daescreveu, vinte sete anos após aquele Decreto, alandoo desempenho das Juntas Gerais de então: “ O que seidas mãos de todos os novos homens que têm compostta ilha essas juntas e câmaras saiu um enorme aleijãoaleijão que repugna e amedronta. Está pois verificados novos homens não têm capacidade, ciência ou habipara modelarem a parte que lhes coube no PortugalSem que se nos meta em cabeça ressuscitar um Portuglho, empenhemo-nos em que Portugal, velho ou novseja deormado entre nós por tal arte e eitio que se torreugo de Olaria”.A nossa autonomia regional tem sido gradual e dinâos órgãos de soberania têm reconhecido muitos direitobuições e competências para a Região, resultantes da erência operada pela legislação da República. Hoje emdesde 1976, o Título VII, reerente às Regiões Autónomseu Artigo 225.º e subsequentes, estabelece o Regime co-administrativo dos Açores e da Madeira, atendendcondicionalismos económicos e sociais e às históricarações autonomistas das populações insulares, consag

    o direito à autonomia política, legislativa, administratnanceira e patrimonial e o direito à justa compensaçdiscriminação positiva, com vista à atenuação dos cusinsularidade e do carácter ultraperiérico da Região.Esta situação nunca antes acontecera, vivendo-se, nesmento, num autêntico Estado Regional. A livre adtração dos Açores pelos açorianos, que oi o moto dtonomistas do século XIX, parece finalmente aproximda realidade política açoriana. No entanto, oi com pen

     vimos a data passar sem que se tenha eito alguma ceção evocativa, como seria de esperar, pois nada é dadoadquirido, sobretudo nos tempos diíceis em que viveimporta que a nossa história seja conhecida e ensinadaa Autonomia continue a ser um dos principais actoidentidade dos açorianos.

    Uma data (infelizmente)quase esquecida...

    “Ontem” dissemos...

    Cavaco afasta-se de caso

    das dívidas de Passos*Presidente diz ser tudo luta político-partidári

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    09 Março 20154 .  Comunidades

    Para Ana Cristina Marques esta comemoração era “uma ce-lebração daquilo que é a mulher na sociedade. O lugar dacomunidade é fundamental. Todos os grandes negócios dacomunidade que os senhores fulanos de tal são os bons...,não podiam acontecer sem o suporte base de uma mulher al-gum lado. Deveríamos celebrar a mulher por isso mesmo”,como disse. Se estas 10 mulheres procuravam trazer o tal

    “awareness” a intervenção feminina nos vários domínsociedade... conseguiram.

    A Caixa Geral de Depósitos lançou o mote

    A representante da CGD no Canadá, Ana Ochôa, insexta-feira, dia 6 de Março, a passagem de um testem

     No Sábado, a Casa do Alentejo foi palco de um jantar quecomemorou a entrega de um testemunho que tem passadodesde a passada sexta feira (dia 6) e que correu de mão emmão e vai ser hoje entregue no parlamento.

    Para explicar melhor, 10 senhoras trocaram entre elas umtestemunho que é para todos os efeitos um testemunho sim-

     bólico das comemorações do Dia Internacional da Mulher.Testemunho esse que, na Sexta feira, referimos partiu daCaixa Geral de Depósitos representando a economia, já ro-dou pela solidariedade, pela educação, no Sábado chegou aCasa do Alentejo representando a cultura, e ainda naquelamesma noite deu mais umas voltas chegando as representan-tes do voluntariado, ao movimento associativo, passou tam-

     bém ainda pelo desporto e vai ser entregue no parlamentoque representa a política.

    Com todo este passar do bastão como nos jogos olímpicos,estas 10 mulheres procuravam trazer “awareness” interven-ção feminina nos vários domínios da sociedade. Para AnaOchoa, este modo de comemorar signicava “sobretudo

    trazer a sensibilização dos direitos humanos, isso é que éimportante para mim. Todas as questões que possam haverde desigualdade, de género, de orientações ou de outro tiponós temos que ser tolerantes e olhar na declaração da cartados direitos fundamentais essa tolerância, essa igualdade eessa liberdade ao género humano em geral” como nos disse.

    Dia Internaciona

    entre nós novos

     AMIGAS de TORONTO/CIRCLE OF FRIENDS $600.000

    GALA DINNER FUNDRAISER PMCF 2015 AMIZADE, SOLIDARIEDADE, ANGARIAÇÃO de FUND

     Amigas de Toronto / Circle of Friends Team

     Angela Machado President / Coordinator

    AMIGAS de TORONTO / CIRCLE OF FRIENDS TEAM

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    09 Março 2015   Comunidades .

    da Mulher ganha

    signifcados

    cess Margareth Cancer Foundation); 6ª à tarde, entrega noPrincess Margareth.

    EDUCAÇÃO –Ana Paula Ribeiro (Representante do Insti-tuto Camões no Canada); 6ª à tarde, entrega no Camões.

    SERVIÇOS PÚBLICOS –Paula Medeiros (Técnica Superiorno Consulado Geral de Portugal); 6ª à tarde, entrega noConsulado.

    CULTURA –Rosa de Sousa (Diretora do departamento deCultura da Casa do Alentejo); Sábado à tarde, entrega namesa redonda da Casa do Alentejo.

    VOLUNTARIADO–Katia Caramujo (Vice Presidente da

    Casa dos Poveiros/Diretora da Juventude); Sábado à“noite das francesinhas”, entrega na Casa dos Pove

    DESPORTO –Michelle Soares (Campeã Fitness CSábado à noite, na Casa dos Poveiros.

    MARINHA –Lisa Fara (Port Inspection Diver) Domtarde, entrega almoço da Casa dos Açores.

    MOVIMENTO ASSOCIATIVO –Suzanne Cunha dente da Casa dos Açores); Ontem à tarde, no almoCasa dos Açores.

    POLITICA –Cristina Martins (Deputada Provincial) -2 –FECHO.

    simbólico em prol dos direitos humanos, por ocasião da ce-lebração do Dia Internacional da Mulher, em Toronto. Estegesto visa reconhecer os resultados da intervenção de váriasmulheres em domínios tão diversos da sociedade, que vãodesde a Economia passando pela Educação, Solidariedade,Serviços Públicos, Cultura, Voluntariado, Desporto, Movi-mento Associativo, Forças Armadas e Politica.

    “A iniciativa junta 10 mulheres em diferentes domínios dasociedade, com intervenção ativa e associa-se à ideia que as

     Nações Unidas propõem como tema de actuação – EmpowerWomen, Empower Humanity” explica Ana Ochôa.

    O testemunho, em jeito de estafeta olímpica, não estives-se o Canadá em vésperas da organização dos PanAmericanGames passará para a representante do Instituto Camõesno Canadá, Ana Paula Ribeiro com intervenção muito ati-va nos programas de ensino da Língua Portuguesa e na di-vulgação de vários autores portugueses por todo o Canadá.Angela Machado que, recentemente, superou a fasquia dos$600.000 de donativos entregues ao Princess MargarethCancer Foundation estará envolvida na iniciativa no domí-nio da Solidariedade, assim como Paula Medeiros pela áreasocial do Consulado Português de Toronto. Rosa de Sousa

     junta-se através do seu longo trabalho comunitário na pro-moção da Cultura Portuguesa promovendo uma mesa-re-donda debate, no Sábado, na sede da Casa do Alentejo bemcomo a jovem Katia Caramujo, Vice-Presidente da Casa dosPoveiros através da divulgação gastronómica portuguesa eawareness sobre o voluntariado e passa ainda por MichelleSoares, campeã de tness.

    Suzanne Cunha, presidente de uma das maiores associações portuguesas no Ontario, a Casa dos Açores, associa-se àideia, promovendo um grande almoço-convívio, que decor-reu no Domingo onde perto de duas centenas de mulheresvestiram a cor verde, em sinal de Esperança. Na Marinha,Lisa Fara contou a sua experiência nesta área como PortInspection Diver e na segunda-feira, o testemunho chega aoParlamento do Ontario sendo entregue à deputada CristinaMartins.

    A deputada provincial, primeira luso-canadiana a fazer partedo governo do Ontario, com a pasta de assistente do Minis-ter of Citizenship, Immigration and International Trade, temagendado um conjunto de iniciativas no Parlamento ondefará uma intervenção, em plenário, acerca das temáticas queenvolvem as mulheres e oferecerá uma receção às mulheresque participam nesta iniciativa celebrando, deste modo, esteDia Internacional.

    Os nomes citados

    ECONOMIA –Ana Ochôa (Representante do Grupo CaixaGeral de Depósitos no Canada); 6ªfeira –início.

    SOLIDARIEDADE – Angela Machado (Voluntária PrincessMargareth) –Angariação de mais de $600.000 para Prin-

    Muito gostava eu, sobretudo nesta semana, de ter a verbe ea acutilância do professor. Desse mesmo, Marcelo Rebelode Sousa. É que ele fala de tudo, sobre tudo emite opinião,sabe tudo, em suma. E mesmo que a nossa sociedade estejacheia de omniscientes... que tudo sabem, eu não consigoser desses. Talvez quando crescer, quem sabe?!

     É que há casos a mais naquele nosso querido reino (queainda não é Ibéria) e ainda não tem um Rei que manda calaro presidente venezuelano – honra lhe seja feita. Que, paraserem comentados, precisavam exactamente do Marcelo.Ele era capaz de comentar tudo. Vai comentar tudo, melhordizendo.

    Vai perceber porque é que agora há tantos casos a serem julgados – ou, pelo menos, a andar nas tarefas dos Tribu-nais – enquanto antes não havia. E porque é que o cargoda FIFA é tõ apetecido, meso para o nosso Figo. Porque

    o nosso árbitro-or – sse mesmo – quer ir para um cargoimportante na aribitragem da UEFA.

    E se falamos no Futebol... é porque parece ser, nos temposque correm, a actividade mais do agrado da nossa queridagente. Essa... e a de falar mal do governo do sr. PassosCoelho – tadinho, tão nobre ele é.

    A Ordem dos Médicos está agora a fazer nca pé. Imagi -nem que diz que não vai mudar o artigo do código deon-tológico que condena os médicos que fazem abortos. Émesmo um braço de ferro entre a tutela e a Ordem. É queo inefável ministro da Saúde pediu um parecer ao conselhoconsultivo da Procuradoria-Geral da República, onde estediz, preto no branco, que “há um manifesto desfasamentodo código deontológico face à evolução do sistema nor-mativo”. E que este “contraria frontalmente as normas docódigo penal”.

    Só que a deontologia da classe determina que – citamomédico deve guardar respeito pela vida humana desseu início” e “constitui falta deontológica grave a práde aborto “. A única excepção é quando o aborto é o úmeio de salvaguardar a vida da grávida.

    E agora... em que é que camos? Valha-nos, de facto,Marcelo. Só ele nos pode valer. É que, como verão, a pde agora, ou a ordem muda voluntariamente o seu códe honra – eu disse de honra, hem?! - ou será obrig

     pelos tribunais.

    Por outro lado – tanto os temas que Marcello vai comtar... - uma análise do Orçamento do Estado leva-nos aque tudo aquilo não passa de poeira para os olhos docautos. É que já se vêem “duelos” partidários com muarmas de arremesso político. Sem se cuidar das fam

     portuguesas. A classe média pode considerar-se a prinvítima dos últimos Orçamentos. Embora, no geral, a cse média portuguesa, para já, é a mais propícia ao des

     prego, ao endividamento, à inexistência de poupançasencargos acrescidos com ascendentes. Um fenómeno nde empobrecimento, com sinais perigosos.

    Vítimas silenciosas e tristes – escrevia alguém e Marvai comentar - são os mais velhos, alguns muito velcujas diminutas pensões não fazem face às suas necessdes básicas. São o rosto da pobreza envergonhada.

    E os pobres? Sim os pobres – mais de dois milhõesgundo consta - oriundos de grupos de risco? Como nãdinheiro – eles dizem que não há dinheiro... – tudo de car para as calendas gregas, Comente isto, profe

    comente isto.

     Vamos contar mentiras...

    De longe vê-se melhor

    Fernando Cruz Go

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    09 Março 20156 . Canada em foco

    Um soldado canadiano das forças especiais foi morto e trêsoutros caram feridos num incidente de “fogo amigo” no

    norte do Iraque. O Departamento de Defesa Nacional dizque os soldados, que estavam a treinar as forças locais, ti-nham acabado de voltar de um posto de observação na linhade frente quando foram por engano alvejados por combaten-tes curdos na sexta-feira.O militar morto foi identicado como o Sgt. Andrew Joseph

    Doiron, do Regimento de Operações Especiais, com base emGarrison Petawawa, Ontário.O comunicado diz que os três militares feridos estão a rece-

     ber tratamento médico, mas não indica a extensão de seusferimentos ou se terão de ser transferidos para um centromédico maior.O incidente acontece quando o governo de Harper está a de-

     bater a possibilidade de prorrogar a missão de combate do país contra o Estado islâmico, que expira no nal do mês.

    O primeiro-ministro Stephen Harper expressou “profundatristeza” pela morte de Doiron, mas no mesmo comunicadotambém ressalta ser imperativo que os ataques aéreos da co-ligação contra o Estado islâmico continuem.“O nosso Governo e as Forças Armadas do Canadá têm odever de proteger os canadiano a sério”, diz-se na declaraçãode Harper.

    “Parte do dever que nos obriga a estar ali e assumir a parte na luta contra ISIL.”As forças especiais – com cerca de 69 elementos - enviados para ajudar a treinar combatentes curdos, etembro passado, numa missão que foi classicado co

    não-combate e um as tropas de elite iriam trabalhar  para trás das linhas de frente.

    Soldado Canadiano de forças especiaimorto no Iraque

     Vídeo de Brampton sobresegurança contra incêndioelogiado nos EUA 

    planos de uga, o que azer se houver ogo e o uso adede 911.O vídeo ganhou ainda mais interesse ao sul da ro

    com apreciação eita, recentemente, por um representaGarland, Texas, uma grande cidade que az parte da áretropolitana de Dallas-Fort Worth, e que decidiu usá-seus programas de educação.Desde que oi postado no YouTube em junho de 2013, cação Vídeo de Segurança Contra Incêndios já recebeude 77.000 pontos de vista de todo o mundo.“Segurança e prevenção de incêndios é tão importantechee dos bombeiros Michael Clark, acventuando que “ços públicos de educação - como este grande vídeo - acsalvando vidas e bens. E é muito gratificante que taestá tendo um impacto internacional “.A cidade nona maior do Canadá, Brampton celebra umpulação diversificada que representa pessoas de 209 distintas que alam 89 línguas dierentes. Para obter mormações, pode o interessados visitar www.bramptonseguir CityBrampton no Twitter.

    Um pacote surpresa inesperada e agradável chegou, há dias,ao Centro de Educação de Segurança Contra Incêndios /Vida em Brampton. Aberto o pacote, lá dentro era uma placa

    de De Pere Fire Rescue na valorização do Saety EducaçãoVídeo Fogo que Brampton Fogo e Serviços de Emergência(BFES) tinha produzido e colocado no YouTube. O Corpode Bombeiros em De Pere, uma pequena cidade do Wiscon-sin, planeia usá-lo para a educação de prevenção de incêndionaqulas comunidade.Dan Hermans, um responsvel pelos Bombeiros de De Pere,com responsabilidades Educação Pública, ficou impressiona-do com o vídeo. “Ele tem eito um grande trabalho no envioda mensagem para as crianças através de um vídeo relevantee de qualidade”, disse num a que pôs o título “Mantenha obom trabalho!”O vídeo é dirigido às crianças, e possui dois filhos em idadeescolar. Com a ajuda de alguns personagens animados, elesaprendem importantes lições de segurança e de prevenção deincêndios cerca de umaça e monóxido de carbono, alarmes,

    E a Pobreza...?Entre nós, a pobreza é má conselheira. Consegue tor-nar mais rágeis as naturais deesas da sociedade. Pre-sume como boas muitas actividades que o não são. Éa porta aberta para outro género de dificuldades.

    As estatísticas que nos surgem, em cada dia que pas-sa, são de moldes a perturbar-nos. Obrigam-nos apensar. E azem passar, à nossa volta, situações poucoagradáveis e nada tranquilizadoras. Até já há quemassocie a este género de pobreza o avanço dos núme-ros da criminalidade entre nós.

    Surgem assim indicações de que é cada vez mais dií-

    cil viver em Toronto. É tudo demasiadamente caro. Acomeçar pelas coisas essenciais à vida.

    E, no entanto, são muitos os que nos dizem ser nece-sário estudar os aspectos mais gritantes da situação.Que importa reduzir, no mais curto espaço de tempo,os níveis de pobreza. Reduzir os casos de pobreza en-tre a generalidade das pessoas e, naturalmente, entreas crianças.

    A qualquer nível do Governo, importa ouvir as pes-soas. Tomar o pulso à sociedade canadiana. Estudarormas de debelar a situação.

    E depois há temas que são atirados à mente dos quepensam e que têm obrigação de resolver ou ajudar aresolver. A Habitação Social, tão má como há vin-

    te anos. Extractos sociais que têm ome. Crianças asorer. Há, no undo, uma ideia generalizada de quealgo terá de ser eito para resolver um problema que

     já é grave. Onde o desemprego também aparece.

    No final, um apelo para que todos os níveis do Gover-no entendam o (quase) drama e ajudem a encarar oproblema da pobreza com mais seriedade e mais so-luções (que tardam em aparecer).

    Por nós, continuaremos a acompanhar a situação. E apugnar por que a nossa sociedade seja cada vez mais

     justa e mais raterna. Para que o flagelo da pobrezanão entre nas nossas ronteiras.

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    09 Março 2015   Comunidades  .

    Luso Canadian Charitable Societysabe ser grata *Jantar de gratidão aos “embaixadores”A Luso Canadian Charitable Society esteve, há dias, em festa degratidão, se assim nos podemos expressar. A comunicação social

    foi convidada para acompanhar um jantar onde a Luso CanadianCharitable Society pretendeu agradecer a todos aqueles quecontribuiram duma maneira especial em 2014.

    Um jantar que teve lugar no Restaurante New Casa Abril. Onde,naturalmente, O dono da casa, Januário Barros, ele próprio umapoiante da sociedade, se mostrou muito interessado pela formacomo tudo foi decorrendo.

    Frank Alvarez disse-nos, desdelogo, entender os objectivos dainiciativa. E a dizer que valea pena acompanhar a ajudaàqueles que não se podemajudar a si mesmos. Por isso a

     presença de muita gente. Porisso, a certeza de que é iniciativaque vai continuar. Para FrankAlvarez, é iniciativa que os

     próprios orgãos de Informaçãodevem acompanhar.

    Vários políticos também

    Jack Prazeres haveria de nos dar, logo a seguir, a dimensão de todaesta jornada da gratidão. Uma jornada que fez ir até ao restauranteda Oakwood políticos de vários quadrantes. Como foi o caso deLaura Albanese, do Parlamento Provincial, e Mike Sullivan, doParlamento Federal.

    Cristina Martins, deputada da Davenport, também esteve presente,ainda que um pouco mais trde, já que tinha estado noutro evento.Para ela, trata-se de uma verdadeira página de solidariedade quetantos cidadãos estão a escrever.

    Jack Prazeres foi-no dizendo que o próximo passo será “levantar”um elevador para unir os andares. “Temos 30.000 dólares, masé preciso muito mais...” Pois... mais uma “janela aberta” para agenerosidade da nossa gente.

    Alguns dos habituais clientes da Sociedade estavam por ali.A assistir.

    E a representar os outros, que não puderam estar presentes.Carneiro ali estava, tmbém, como tem estado sempre a acomo andamento geral daquela obra.

    Entre os chamados Embaixadores... esteve presente Vítor FQue ao dar a sua versão de tudo aquilo, fez vir ao de cima a de que é uma causa que é abraçada por todos. Ele próprio cona ajudar.

     No fundo, uma jornada que tem muito a ver com a psolidariedade. E que se repete, ano após ano.

    Acontece. Dei comigo, hoje, a carregar na tecla do retrocessoda máquina de escrever que já não tenho. E a visionar ostempos idos que já não voltam. Onde todos, ou, vamoslá, quase todos, eram criados no meio de valores moraisque hoje já quase não existem. Os pais e os professores, ostios e até os vizinhos, desde que fossem mais velhos, eramautoridades. Quanto mais próximos e mais velhos... maiscarinho e afecto mereciam. Era perfeitamente impensávelque alguém respondesse desabridamente aos mais velhos,aos pais, aos professores, às autoridades.

    Conávamos nos adultos porque, no fundo, eles eram pais

    ou tios dos nossos colegas da escola, do bairro, da cidade.Eram, anal, como se fossem da nossa família. De resto,

     por essa altura, não havia medo de coisíssima nenhuma.Medo... só do papão (que até nem existia). Do escuro,talvez. E de um ou outro lme de terror que nem sempre

    nos deixavam ver.

    Por tudo isso, deu-me, aqui e agora, uma amargura e tristeza por aquilo que perdemos! É que, para além do mais, vejomedo no olhar das crianças e dos mais novos. Medo. Seele até anda estampado no rosto, encarquilhado, dos maisvelhos!

    Direitos humanos para criminosos. Deveres... e deveresquase ilimitados para cidadãos honestos. – O que é queaconteceu connosco e com a sociedade que estamos a deixaraos lhos? Se até me dizem que há professores maltratados

    nas aulas!

    Comerciantes ameaçados de morte por tracantes! Gra

    grades nas janelas e nas portas!

    E o pior é que nos interrogamos, sem resposta, sobrevalores são esses. Os automóveis valem, pelos vistos, do que um abraço. Celulares... nas mochilas das crianQue valores são esses? – Qualquer dia somos bem capde perguntar aos pirralhos que são nossos lhos e neto

    que é que eles querem em troca de um abraço!

    É que a “boite” da esquina vale mais do que um dip

    de curso. E a Televisão já há muito tirou o lugar a umconversa...

    Mais vale parecer do que ser. Uma farândola de vergoque o deixaram de ser. De repente, tudo se tornou ride estúpido. – E, no entanto, a mim... apetece-me grit

     plenos pulmões. Para exigir de volta a honestidade cmotivo de orgulho. A vergonha na cara.Quero, no fundo, arrancar as grades da minha janela,tocar as ores que ainda há. Quero sentar-me na var

    Quero dormir de portas abertas, pelo menos nas noitverão. Quero, no fundo, o retorno à verdadeira vida. Mcom diculdades, problemas e agruras.

    Quero voltar a ser gente. Num mundo melhor e mais jMais humano.Como é que tudo isto aconteceu?

     Voltar a ser gente

    Procura-se responsável por umasérie de assaltos em Toronto O Serviço de Polícia de Toronto está a solicitar a assistência do

     público para localizar um homem procurado em uma série deassaltos a bancos em toda a cidade.

    Recorda-se que, na quinta-feira, 23 outubro, 2014, às 10:35 horasda manhã, um homem bem vestido entrou numa agência bancáriana área de Rogers Road e Keele Street. Aproximou-se do caixae exigiu dinheiro, indicando que tinha uma arma, que mostrouabrindo o casaco onde um revolver preto estava escondido. Foi-lhedada uma certa quantia de dinheiro e fugiu.

     Na quinta-feira, 6 de novembro, 2014, às 10h30, o mesmo homem bem vestido entrou numa agência bancária na Queens Plate Drivee Highway 27. Aproximou-se da caixa e mostrou-lhe uma notaa exigir dinheiro e indicou que tinha uma arma. Outros clientesviram o homem que acabou potr air sem ter obtido nada

     Na segunda-feira, 10 de novembro, 2014 às 4:25 da tarde, o mesmohomem entrou em uma agência bancária na área de College Streetand Grace Street. Fez o mesmo que habitualmente, mostrando umanota a exigir dinheiro. A nota indicava que ele tinha uma arma,que acabou por mostrar. Foi-lhe entregue uma certa quantidade dedinheiro. Também na segunda-feira, 10 de novembro, 2014, às 4:55, eleentrou numa agência bancária na área de Bloor Street West eDovercourt Road. Entrou primeiro para o vestíbulo, onde falou aotelefone. Aproximou-se, depois, da caixa e deu-lhe uma nota ondedizia ter uma arma e onde exigiu uma quantidade especíca de

    dinheiro. O cabo da arma foi visto dentro de um estojo que eletinha. Ameaçou matar a caixa se ela não cumprir. Foi-lhe dada umaquantidade de dinheiro e fugiu

     O homem é descrito como branco, 5’11 “-6’2”, 45-60, usandoóculos escuros, luvas tan e uma jaqueta com capuz. Em cadaassalto, ele está carregando uma maleta de cor castanho dourado.A polícia está a lançar uma câmera de segurança de vídeo e imagensdo suspeito e está solicitando assistência do público identicá-lo.

     A polícia acredita que ele está armado e é perigoso. Se ele forlocalizado, é melhor não se aproximar dele e ligar para 9-1-1.

    A Associação de Banqueiros Canadianos está a oferecer umarecompensa de 10.000 dólares por informações que levem à prisãoe condenação da pessoa responsável por estes assaltos a bancos,apelidados de “ ‘Well-Dressed Bandit.”

     Quem tiver informações, deve entrar em contato com a polícia pelo 416-808-7350, Crime Stoppers anonimamente, 416-222-TIPS(8477), em linha em www.222tips.com, texto TOR e sua mensagem

     para CRIMES (274.637).

    Paulo Ja

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    09 Março 20158. Comunidades 

    Como gostámos de ver – e pelos vistos, m formLuis Pavão que, há muitos anos, acompanhamos notrabalhos de “grande negociante”.

    Os estudantes recipientesOs 30 recipientes e os nomes dos patrocinadores foram

    1) Alexandra Da Silva, patrocinada por Elder C. MarqCarlos Cerqueira; representante, Tony Araújo.2) Cassandra Juradinho, (que recebeu em nome de VicJuradinho) patrocinado por - JOSÉ MARIO JOURNAAWARD – representante, Manuel Costa, Frank AlvareJack Prazeres e José Melo.3) Daniel Almeida, patrocinado por Dr. Rui Martins;representante, Suzy Henriques.4) Marina Albuquerque, patrocinada por Limen Grouprepresentante, Sérgio Ruivo.

    5) Mason Silveira (que recebeu em nome de CelestinaSilveira) patrocinada por Cardinal Funeral Homes;representante, Andrew Cardinal.6) Melissa Maltez (que recebeu em nome de Ana Teix

     patrocinada por PIPA; representante, Bruna Villani.7) Ricky Rodrigues, patrocinado por TD, representantDaniel Correia.8) Sarah Moninhas, patrocinada por Ferma Food Prodrepresentante, Tony Araújo.9) Adam Almeida, (que recebeu em nome de MichaelAlmeida) patrocinado por PIPA; representante, Suzy

    Henriques.10) Andre Laranjeiro, patrocinado por Local 183;representante, Sérgio Ruivo.11) Ashley Esteves, patrocinada por RBC; representanLuis Spence.12) Daniel Gaspar, patrocinado por BMO LeadershipExcellence; representante, Paula Oliveira.13) Kimberley Cabral, (que recebeu em nome de ÁguCabral) patrocinada por Luso Golf; representante, JoséArruda.14) Krystal Dos Santos, patrocinada por Vista Sol;representante, Tony Araujo.15) Stella Ribeiro, patrocinada por Ferreira InsuranceInvestment Concepts; representante, Victor Ferreira.

    16) Tânia Da Silva, patrocinada por MJR Contractors

    A Federação Luo-Candiana de Empresários e Prossionais

    vestiu as suas melhores galas. Deu mais um passo em frentena su missão. Entendeu os ditames que estiveram no cerneda fundação. E pôs mais uma pedra no monumento que estáa erigir entre nós.

    Trinta Bolsas de Estudo a outros tantos jovens lusos. Queservirão, decerto, para enriquecer as leiras da Comunidade

    luso-Canadiana. Ao entregar os três Prémios de Excelênciaacaba por dar “faróis” de exemplo interessante à própriacomunidade.

    A Federação Luso-Canadiana de Prossionais e Empresários

     – ou Federation of Portuguese-Canadian Business &Professionals, como preferirem... – parece estar, assim, no

     bom caminho. E isto porque, a despeito de não ter “grandesacções de... espavento”, tem vindo a levar a carta a Garcia,cmo soe dizer-se. Quando os seus fundadores incorporarama Federação, no já longínquo 7 de Dezembro de 1981, umdos objectivos era... refrescar as leiras dos mais velhos

    com gente jovem, interessada, anal, em crescer também à

    sombra da velha “casa lusitana”.

    Logo de início se falou na possibilidade de criar e fazerandar... um programa de bolsas de estudo. Com o apoiodos patrocinadores e da comunidade em geral, o programa

    mantém-se e tem vindo a cumprir a meta. E a meta é tãosomente dar “ferramentas” aos mais jovens para eles poderem“engrossar” as leiras dos empresários e prossionais luso-

    canadianos.

    Avanços rumo ao FuturoEstamos, de facto, a avançar nesse como noutros importantesaspectos.

    “A nossa missão – diz-nos Sérgio Ruivo, presidente da

    Federação – é apoiar a nossa juventude em conseguir ir omais longe possível, em termos de formação e educação. E por outro lado, queremos reconhecer os membros da nossacomunidade que dispõem do seu tempo e trabalho parachegar ao ponto de “excelência” em cada ramo que estamosa premiar hoje à noite, seja a área de negócio, seja a área

     prossional, ou seja a área de liderança cívica”.

    Sérgio Ruivo diz-nos esperar que a Federação vá longe e quea Federação possa, assim, apoiar a comunidade e atingir osmais altos patamares. Uma verdade. Uma certeza.

    E diz-nos, desde logo: “Estou altamente satisfeito, apesarde só estar no cargo desde Julho, acho que já conseguimosalcançar alguns dos nossos objectivos e esperamos que,durante o próximo ano, conseguimos ainda mais...”

    De resto, interessante anotar que se trata de uma Direcção

    composta de vários jovens, interessados eles próprios emavançar...”

    Por outro lado a apalpar o pukso à Federação, ainda falámos,designadamente com Fernando Costa, José Luis Arrudae Cristina Martins, que foi até há pouco, presidente daFederação. Todos observam com satisfação o trabalho jáfeito e os planos para o futuro.

    E msmo entre os recipientes das Bolsas, o tom era mesmode satisfação generalizada, não apenas por receberem... mas

     por verem que podem, efectivamente, ajudar a comunidade aandar mis em frente. Assim no-lo disseram, designadamente,Alexandra da Silva e Júlia Figueiredo.

    Business Excllence Awards

    Os Prémios de Excelência foram os últimos a ser entregues.E a verdade é que, de uma forma geral, parecem ter sido bematribuidos. Professor Mário Artur Monteiro – ExcelênciaProssional. Gilberto Moniz – Compromisso Cívico por

    excelência.Luis Roque Pavão – Excelência em Negócio.Duas ou três notas que nos importa destacar. O professorMário Monteiro, levando a primeiro plano... o conceito deque atrás de um grande homem... está sempre uma grandemulher, fez questão de chamar a palco a sua “grande mulher”,a mãe. Gostámos.

     F e d e r a ç ã o 

     d e  E m p r e s á r i o s 

     e  P r o f s s i o n a i s 

     n o  b o m  c a m i n h o

     Bolsas de Estudo cumprem*O que faz andar as pessoas...quais as suas motivações de futuro?

    No bom caminho...Por nós, até a satisação de vermos um dos nossos – que jánem está connosco – a ser lembrado. Bem andaram FrankAlvarez, Manuel da Costa, Jack Prazeres e José Melo, pordarem o nome de José Mário Coelho a uma Bolsa de umaestudante a azer do Jornalismo o seu uturo. Ninguém po-derá levar a mal esta nossa satisação, sem esquecer muitosoutros dos 30 recipientes das Bolsas de Estudos e os seuspatrocinadores.Achamos estar assim no bom caminho. E a Federação Lu-so-Canadiana de Empresários e Profissionais está a cum-prir os objectivos que a si própria impôs, no já longínquoano de 1981, quando um punhado de elementos da comu-nidade incorporaram, perante a Lei, um sonho lindo demelhorar, ainda mais, a própria comunidade.Vale a pena continuar.

    Não sabemos se todos se apercebem disso. Tão pouco se, vez por outra, entendem o percurso eito por algumas dasnossas instituições comunitárias. A verdade, porém, é queorganizações como a Federação Luso-Canadiana de Em-presários e Profissionais honram a comunidade que ser-

     vem. Tornam-na até mais visível no andamento geral destasociedade que vamos ormando.A Federação – a nossa Federação – preencheu agora maisuma página do seu historial com a entrega de mais 30 Bol-sas de Etudo a outros tantos luso-canadianos e luso-des-cendentes, que hão-de ser o uturo da comunidde, já então,decerto, com outro moldes. E mesmo quando alamos comos recipientes das Bolsas, anotamos a sua satisação e o de-sejo de andar em rente. O mesmo da parte dos dirigentes(actuais e de um “ontem” próximo) da própria Federação.

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    09 Março 2015   Comunidades . 9

    197 Spadina Ave, Suite 402 , Toronto

    representante, José Duarte.17) Júlia Figueiredo, patrocinada por Lancaster Homes;representante, Adelino Ribeiro.18) Adam Gomes, patrocinado por Prudential ElfaManagement Group; representante, Ermindo Alves.19) Ana Sousa, patrocinado por FPCBP Women’s DayLuncheon; representante, Sergio Ruivo.20) Brittany Martins, patrocinada por 957094 Ontario LTD;representante, Arnold Santos.21) Daniela Da Silva, patrocinada por Downtown Lumber;representante, Bruna Villani.22) Júlia Mogus, patrocinada por Scotiabank CommunityInvolvement award in Honour of Teresa Melo; SuzyHenriques.23) Laura Matos, patrocinada por Able Translations;representante, Wilson Teixeira.24) Daniel Hélder Dias, patrocinado por M.Jorge-JewellRadimisis Jorge LLP, representante Veronika Hamza.25) Maria Oliveira Teotino Wren, patrocinado por TheRegional Insurance Brokers; representante, José LuísArruda.

    missão importante

    26) Sarah Da Costa, patrocinada por Target Drywall;representante Tony Araujo.27) Stephanie Pereira, patrocinada por Trican Masonry;representante, Avelino Fonseca.

    28) Vanessa Dutra, patrocinada por Pearson ConventiCentre; representante, Fernando Branco.

     Nova Scholarship: 29) Justin Sousa, patrocinado por NOVA, e 30) Mathew Slaman, patrocinado por NOVA

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    09 Março 201510. Comunidades

    Meninos do Sporting vão a Lisboa

    35 alunos da Academia do Sporting

    de cá a caminho de Alcochete

    Pedro Maia, como é que se meteu nisto...? – éramosneter conversa. Responde-nos estar sempre integrado munidade e nas “vitórais” da comunidade. Acredita qmeninos do Sporting de cá... vão vencer, também, noting de lá.

    Para Carlos Martins – dono da Churrasqueira Martinstudo decorria - a certeza de que vale a pena olhar o

     jovens e ajudá-los a concretizar os sonhos. E todos nóo disse e nós corroboramos – temos obrigação de ajud

    Por outras palavras, todos lhes disseram o mesmo. zeram votos porque a viagem resulte em grande. E

    menos treinem, anal onde muitos craques já treinaram

    A madrinha... a madrinha estava, naturalmente, eufórica.Edite do Caro entende que vale a pena a deslocação e o“mergulhar” dos jovens nas andanças maiores do Sportinghde lá. E que continua a apoiar o seu alhado, na concretiza-ção do sonho. O mesmo diz a mãe do menino, também por

    ali a acompanhar o Zèzito...

    A verdade é que todo o entusiasmo do grupo tem um nome:Pedro Dias. Um nome que é, anal, todo ele, entusiasmo.

    E fervor, no melhor sentido do termo. Para ele, é cada vezmais importante que todos nós sigamos os nossos instintos

     pessoais e prossionais. Acredita que quem faz o que faz porgosto... acaba por fazer melhor.

    A saudação do “homem forte” da Academia

    Por outras palavras, Pedro Dias – o homem forte de tudoaquilo – saudou os meninos. Saudou os seus sonhos. E dis-se acreditar que, em breve, haverá mais elementos a seguir.Pelo menos para um contacto com as estruturas do Sporting.De resto, o interessante foi ver toda a miudagem irmanadano mesmo sentimento. Para Pedro Dias, há mesmo – naquelacomunidade de gente com muitos sonhos – a certeza de que aAcademia de cá está a caminhar... caminhando.

    Estávamos na Churrasqueira Martins. E estávamos, designa-damente, entre apoiantes. Que quisemos ouvir.

    São trinta e cinco os alunos da Academia do Sporting de cá...que se vão deslocar a Lisboa. Vão, decerto, embalados nosonho de crescer ainda mais como futebolistas que queremser. E como por ali, nasceram nomes famosos como LuisFigo, Nani ou Cristiano Ronaldo, entendem os meninos decá que ir até lá... vale bem a pena.

    Há dias, foi a entrega de camisolas que os meninos vão vestirenquanto estiverem em Lisboa. E ao falarmos com muitosdeles, cámos com a certeza de que vale a pena este esforço

    mesmo dos pais e familiares. Sobretudo por estarem a afagaros sonhos dos seus mais jovens.

    Alguns parecem franzinos, mas... não o são tanto assim.

    Quem os vê a jogar... entende estar em presença de uns quan-tos jovens que têm largo futuro à sua frente. Um futuro quecomeçou a desenhar-se por cá, na Academia do Sporting deToronto, que vai assim apresentando as suas jovens promes-sas ao clube formador.

    Zèzito... acredita

    Um deles é o Zèzito Alexandre.

    Chama-se Joseph, mas dizem-nos que foi o Pedro Dias queo começou a chamar Zèzito. Zèzito será, assim. Rodeado

     pela mãe e pela madrinha vai-nos dizendo que vai embaladonum sonho e que já há muito pensava na deslocação e em“tutear” os grandes talentos que passam pela Academia doSporting em Alcochete. Ainda lhe dissemos que ele, agora,está a responder às nosas perguntas... mas quando chegar ao

     patamar do Cristiano... já nem olha para nós. Riu-se, comoé evidente.

     T.L.DUTRA  

    Proessional Legal Serv

    Immigration - Small Claims Court- Criminal Sum

    Landlord & Tenant / Ontario Court o Justice / La

     Tony L. Dutra533 College Street , Suite 306, Toronto ON,

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      Vamos desejar-lhes“Boa sorte”?

      A iniciativa da Academia do Sporting de cá começadentro de dias. Vamos desejar-lhes “Boa sorte”? – Erabonito!  Dia 15 de Março, 4:30pm, no Terminal 3 do PearsonAirport, na partida dos jogadores do Sporting FC parti-cipantes no Tour.

    - Dia 23 de Março, 2:30pm, no Terminal 3 do PearsonAirport, é a chegada de regresso dos jogadores do Spor-ting FC participantes no Tour.

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    09 Março 2015   Desporto . 1

     No Funchal, o Marítimo bateu o Paços de Ferreira, por 2-1, na es-treia do técnico da formação insular Ivo Vieira, com golos de Xa-vier, aos 02 minutos, e Theo Weeks, aos 75. Seri, aos 30 minutos,foi o marcador do golo da formação pacense.

    Com este triunfo, após duas derrotas consecutivas, o Marítimo as-cendeu à condição ao nono lugar, com 30 pontos, mais um do que oRio Ave (10.º), que segunda-feira recebe o Nacional (8.º).

     Na estreia do treinador Fabiano Soares no comando dos ‘canari-nhos’, o Estoril-Praia não foi além de um empate 1-1 frente ao GilVicente, numa partida em que esteve a vencer com um golo deSebá, aos sete minutos, mas a vantagem foi anulada por Yazalde,aos 73.O empate garante um ponto precioso à equipa de Barcelos, quesoma agora 19 pontos, ainda que insuciente para sair do penúlti -mo lugar. Já o Estoril-Praia elevou para seis a série de jogos conse-cutivos sem vencer.

    O líder Benca venceu ontem em casa do Arouca, por 3-1, em jogo

    da 24.ª jornada da I Liga de futebol, em que atingiu o intervalo a perder, e repôs em quatro pontos a vantagem para o FC Porto.O campeão nacional Benca iniciou o jogo em Arouca com apenas

    um ponto de vantagem sobre o perseguidor FC Porto, que na sexta-feira venceu o Sporting de Braga, por 1-0, mas resistiu da melhorforma à pressão e não vacilou nos momentos cruciais.Iuri Medeiros colocou o Arouca em vantagem aos sete minutos,mas Jonas, aos 51, e Lima, aos 56 e 76, anularam a ‘ousadia’ daequipa orientada por Pedro Emanuel e selaram o triunfo ‘encar-nado’.Com esta derrota, o Arouca caiu do 14.º para o 15.º posto da tabe-la classicativa, com 20 pontos, os mesmos de Vitória de Setúbal

    (16º), e foi ultrapassado pela ascendente Académica, que venceuem Moreira de Cónegos, por 2-0.Com dois golos ao ‘cair do pano’ por Rui Pedro, aos 85 e 90+5minutos, a Académica venceu em casa do Moreirense, por 2-0, so-mando o sexto encontro consecutivo sem perder e o segundo triun-fo na ‘era’ do treinador interino José Viterbo.

    O primeiro golo da equipa de Coimbra foi conseguido na conver-são de uma grande penalidade, aos 85 minutos, depois de Elízio tercortado um remate de Hugo Seco com a mão. Rui Pedro acabaria

     por bisar com um remate forte de fora da área já nos descontos(90+5).

     No Estádio do Bessa, na reedição de um clássico que há algumasépocas andava afastado dos principais palcos, o Boavista venceu oVitória de Guimarães, por 3-1, dando a volta ao resultado.A formação vimaranense chegou à vantagem por Alex, aos 22 mi-nutos, na conversão de uma grande penalidade, mas apenas em seisminutos, já com o Vitória reduzido a 10 elementos por expulsão deBernard, o Boavista inverteu a tendência com golos de Marek Ceche Uchebo, aos 63 e 69 minutos.Já perto do nal do encontro, Zé Manel elevou para 3-1, num lance

    em que os vimaranenses reclamaram ter sido precedido de mão, e já no período de descontos o Vitória cou reduzido a oito com a

    expulsão de Plange, aos 90+2 minutos, e Sami, aos 90+4.Com a derrota no Bessa, o Vitória de Guimarães, que ocupa a quin-ta posição da tabela classicativa, com 40 pontos, falhou a apro-ximação ao Sporting de Braga (4.º, com 46 pontos), que na sexta-feira perdeu em casa com o FC Porto, por 1-0.

    A 24.ª jornada da I Liga conclui-se, hoje, segunda-feira, c jogos Rio Ave-Nacional, às 2:00, e Sporting-Penael, às 4:0

    Benfca vence Arouca e repõe

    vantagem de 4 pontos para o FC Porto

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    09 Março 201512 . Desporto

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    «Merecemos claramenteos três pontos» – LopeteguiO técnico do FC Porto, Julen Lopetegui,não tem dúvidas sobre a justiça da vitóriafrente ao SC Braga (1-0) e reconheceu quecou surpreendido pela tática defensivacom que o adversário jogou.

    «Merecemos claramente os três pontos.

     Nós rematamos 16 vezes e eles apenasduas vezes. O SC Braga optou por defen-der e apostar no contra ataque, mas nósnão os deixamos», armou Lopetegui, emdeclarações à Sport TV.

    Boavista vence Vitória de Guimarães

    O treinador do FC Porto reconheceu queesperava um adversário com uma estraté-gia bem mais ofensiva do que aquela queapresentaram.«Esperávamos um SC Braga um poucomais ambicioso, mas eles optaram poresperar. Nós estivemos muito bem em

    termos defensivos e na primeira parte ti-vemos ocasiões muito claras. Não tenhodúvidas que merecemos a vitória, numcampo tradicionalmente difícil, onde sótinham perdido frente ao Sporting.»

    O Boavista venceu ontem, domingo, o Vitória de Guimarães, por3-1, em jogo da 24.ª jornada da I Liga, no qual deu a volta ao mar-cador depois de car em vantagem numérica.

    Os vimaranenses colocaram-se em vantagem aos 22 minutos, numagrande penalidade convertida por Alex, mas, já depois da expulsãodo ganês Bernard (47), os axadrezados garantiram o triunfo, comgolos do eslovaco Marek Cech (63), do nigeriano Uchebo (69) e do

     português Zé Manuel (86).

    O Boavista pôs m a uma série de cinco jogos sem vencer e subiuao 13.º posto, com 25 pontos, enquanto o Vitória de Guimarães, queterminou com nove jogadores (Nii Plange e Sami foram expulsosnos descontos) não conseguiu aproveitar a derrota do Sporting de

    Braga frente ao FC Porto e mantém-se a seis pontos do quarto lugar.

    Jorge Jesus (treinador do Ben-ca): “Não me surpreendeu por-que sabemos o que é o futebol.As melhores equipas nem sem-

     pre ganham. Há equipas que podem não ter um valor indivi-dual e coletivo, mas se tiverem

     bem no jogo podem equilibrar

    essas forças, mas isto não écomo começa, é como acaba.Com alguma entreajuda docampo, relva muito alta e difícilde jogar, houve mais tempo paraque as marcações serem maisdiretas, para além do campo termenos quatro metros de largurae isso tirou espaço à equipa. Nasegunda parte, mudámos algu-mas coisas e em poucos minu-tos mudámos o resultado. Fize-mos dois golos, zemos três, seo árbitro nos deixasse podíamosfazer pelo menos quatro ou cin-co, pois tivemos duas grandes

     penalidades por marcar. O quequeríamos era vencer. Por mui-to valor que tenham, nenhumaequipa vai conseguir sempre

     jogar bem. O nosso jogar bem

    é o limite para vencer, foi o queo Benca fez hoje. Quando nãose puder jogar muito bem, ter

     poder. Isso é que o Benca teme hoje demonstrou aqui. Faltam10 jogos, o Benca tem quatro

     pontos de avanço para o segun-do, o rival Porto, o Benca temde fazer aquilo que tem feito atéaqui, não tem de mudar nada.Pedro Emanuel (treinador doArouca): “A primeira partedeu esperança, porque acredi-távamos que as nossas proba-

     bilidades, apesar de poucas,eram exequíveis. Fizemos oque tínhamos a fazer, mas o

     jogo resume-se, muitas vezes,em pormenores que fazem adiferença e se transformam em

    ‘pormaiores’.

    Procurámos o jogo pe estávamos a caminhso, e esse caminho era história que procuramo

     para o clube. A primeirfoi de grande nível. NãBenca que não conseguo Arouca que não permio Benca também consecriar o volume de jogo qmalmente faz. Chegámostagem cedo e isso permiter algum conforto e criama instabilidade no adveIsso foi plenamente conse a primeira parte foi clate superior o Arouca. En

     bem na segunda parte.Sabíamos que o Bencnaturalmente mexer e um pouco a sua estratég

     procurar estar mais próxnossa baliza, mas o jogo

    se num lance furtuito. Naopinião o primeiro golo dto ao Benca, quando o sismo começava a chegra-nos capacidade de alio nosso sonho de fazer hO segundo golo vem loseguida, e é uma pancadamamente forte, concluída expulsão. Em 10 minu

     por terra tudo aquilo qunossa estratégia. O que pser a nossa capacidade ção, com a expulsão condicionados para o jogA partir daí o jogo ca setória. O Benca, onde seca, tem sempre grande em qualquer parte do paíca e Porto são dois adve

    que lutam por objetivos pletamente distintos dos n

    O Arouca-Benfc

    em foco

    Estoril-Praia empata na estreia do novo treinadorO Estoril-Praia empatou, ontem, domingo, a um golo em casa como Gil Vicente, em jogo da 24.ª jornada da I Liga portuguesa defutebol, que marcou a estreia de Fabiano Soares no comando doscanarinhos.

    O brasileiro Sebá colocou o conjunto do distrito de Lisboa em van-tagem, aos sete minutos, mas o português Yazalde empatou aos 73’,dando o segundo empate consecutivo aos gilistas, que se mantêmno 17.º e penúltimo lugar, com 19 pontos.

    O Estoril-Praia, que interrompeu uma série de cinco derrotas conse-

    cutivas no campeonato, está no 12.º posto, com 26 pontos

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    09 Março 2015   Desporto . 1

    Nacional e Sporting empataram,quinta-feira, a duas bolas, em par-tida da 1.ª mão das meias-finaisda Taça de Portugal. Os leões es-tiveram duas vezes em desvanta-gem no marcador, mas lograrama igualdade, numa altura em queestavam reduzidos a 10 jogado-res, devido à expulsão de MiguelLopes.

    O treinador do Sporting consi-derou justo o empate frente aoNacional, assumindo que a suaequipa tem apresentado desgasteenorme devido ao número de jo-gos.

    «A equipa vem apresentando umdesgaste enorme, nos últimos oito

    dias tivemos três jogos, por issotínhamos de fazer algumas alte-rações», referiu Marco Silva, jádepois de ter deixado o seu filmedo jogo:

    «Parece-me um resultado justo,apesar de termos conseguido aigualdade em inferioridade nu-mérica. Na primeira parte ten-támos ter o domínio do jogo,sabendo que o Nacional é umaequipa forte, conseguimos umaboa oportunidade, assim comoo Nacional também poderia termarcado. A segunda parte come-çou da pior maneira e a intranqui-lidade veio um pouco ao de cima,além de alguma imaturidade quetemos de corrigir. Mesmo assim,

    a equipa reagiu, fez a igualdade,o Nacional chegou novamenteà vantagem, mas demos tudo econseguimos ter capacidade parachegar à igualdade.»

    O empate deixa boas perspetivaspara os leões poderem estar nafinal, mas o treinador não emban-deira em arco:

    «Sabemos que é uma eliminatóriaa duas mãos. Vínhamos com ob-

     jetivo de vencer e foi isso que de-monstrámos. Agora temos o jogoem nossa casa e temos de estar aomelhor nível para podermos che-gar à final. É esse o nosso objetivodesde o jogo no Dragão e não éagora que vamos fugir dele.»

    «Não vamos entregar a eliminató-ria» - Manuel Machado

    O treinador do Nacional, ManuelMachado, reconheceu que o lancede bola parada que culminou nogolo de Tobias Figueiredo - o pri-meiro do Sporting - deu ljnimoȈ equipa de Alvalade, que mesmoa jogar com menos um elementoconseguiu sair da Madeira comum empate (2-2).

    «Houve mais futebol junto à bali-za do Sporting.

    Nacional e Sporting empatamna primeira mão (2-2)

    Num momento de menor con-centração sofremos um golo querelançou o jogo para o lado do ad-

     versário. Respondemos mas maisuma vez, num lance que sai do

    nada, o Sporting chegou ao empa-te», analisou o técnico na zona deentrevistas rápidas à SportTV.

    Apesar do resultado ser mais favo-rável para a equipa de Marco Sil-

     va, o técnico do Nacional garanteque não vai atirar a toalha ao chão.

    «Resultado que se aceita mas sehouvesse alguém que merecesseum pouco mais seríamos nós.

    Depois do desaire em casa frenteao FC Porto (0-1), o presidentedo SC Braga, António Salvador,realçou que é preciso ganhar já opróximo jogo (Benfica) para man-ter acesos os objetivos da presentetemporada.

    «Temos de fazer tudo para vencero próximo jogo e já os vencemosduas vezes (Taça e Campeonato),mas sabemos que é uma grandeequipa», afirmou António Salva-dor.

    O presidente do SC Braga reco-nheceu que o FC Porto não per-mitiu à sua equipa colocar emcampo a estratégia inicial.

    «Temos sempre a ambição de vencer, mas nem sempre conse-guimos. Também é verdade que onosso adversário era muito forte.»

    No que diz respeito à arbitragem eao lance de Pardo.

    «Da última vez que falei sobre aarbitragem fui castigado 90 dias.»

    O resultado penaliza mas nãocondiciona o desfecho final.

    É uma tarefa difícil mas emento algum vamos enteliminatória», disse.

     António Salvador passa mensagem

    «Temos de fazer tudopara vencer o Benca»

     A dança da Taça de Portugal

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    09 Março 201514 . Desporto

    Nélson Évora campeão da Europa

    Emídio Guerreiro saúdaNélson Évora

    Este resultado honra Portugal e é motivo de saudação espe-cial pela demonstração de perseverança e qualidade do atle-ta», refere Emídio Guerreiro numa nota.

     Nélson Évora sagrou-se campeão europeu ao saltar 17,21metros na sexta e última tentativa do triplo salto.

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    O secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Emí-dio Guerreiro, saudou, sábado, Nélson Évora, que se sagroucampeão europeu de triplo salto em pista coberta.

    «O governo congratula o atleta Nelson Évora por mais umaconquista para o seu brilhante palmarés e para o nosso País.

     Nélson Évora venceu, este sábado, o triplo salto, em Praga, eé o novo campeão da Europa de pista coberta.

    O atleta português, que alcançou a melhor marca nacionaldo ano, terminou a nal com um salto de 17.21 metros e

    derrotou a competição.

    Esta era a medalha que faltava na carreira de Nélson Évora.

     Nélson Évora, novo cam- peão da Europa de triplosalto em pista coberta, disse,este sábado, estar num «mo-mento espetacular» e que asua vitória cou a dever-se

    ao facto de ter saltado «coma cabeça».

    «Hoje, saltei mais com a ca- beça do que com o coração.Mas consegui e foi uma boa

     preparação para a época aoar livre, que terá mais adver-sários», disse Nélson Évora,no nal da prova, mandando

    um recado aos que não acre-ditavam nele.

    «Este é um momento espetacular, depois de tantos anos delesão e um exemplo para todos os que não acreditavam queera possível. Não podia ter feito melhor, estou sicamente

     bem e não tenho dores.»

    O atleta recusou, porém, pensar já nos Jogos Olímpicos de2016, que decorrerão no Rio de Janeiro.

    «Ainda falta muito para os Jogos Olímpicos, vamosa passo, preparar o que está mais perto. Agora os medepois o Campeonato do Mundo, e só depois os Jogosdesfrutei da competição e não poderia estar mais condepois virá um período duro de treino para entrar nas mres competições internacionais.»

    «Devemos ter assistido a um jogode pugilato» - Júlio MendesO presidente do Vitória de Gui-marães, Júlio Mendes, mostrou-se, este domingo, indignadocom a arbitragem de João Ca-pela no jogo rente ao Boavista(derrota por 1-3), considerandoque as três expulsões vimara-nenses são de azer rir e chorar...

    «Muito provavelmente, eu não vi bem o jogo, tenho uma equi-pa jovem, quer na gíria do ute-bol se diz ser macia, mas a ava-liar pelos cartões que o árbitromostrou devemos ter assistidonão a um jogo de utebol masum jogo de pugilato. Três car-

    tões vermelhos e um conjuntode amarelos pareceram-me exa-gerados para aquilo que vimosdentro das quatro linhas», disseJúlio Mendes, no final do jogo,considerando que João Capela«estragou o espetáculo».

    «Foi altamente incompetente,prejudicou uma equipa pro-fissional, que trabalha todosos dias. O senhor João Capela,hoje, deixou ficar muto mal aclasse que representa. Desejoque o senhor João Capela nãoapite mais o Vitória. Um árbitroque ez aquilo que hoje eu vi a-

    zer aqui não pode apitar mais enão pode apitar o Vitória. O queaqui hoje se passou aeta todo outebol português», adiantou.

    Júlio Mendes anunciou, ainda,que irá pedir uma audiência ao

    presidente do Conselho bitragem, Vítor Pereira:pedir uma reunião para consigo perceber o que hoje aconteceu aqui, no Edo Bessa.»

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    09 Março 2015    Ainda a tempo . 1

    Este sábado, um grego captou estas imagens em Atenas:um jovem a dar um par de ténis a um sem-abrigo descal-ço. Um exemplo de humanidade num país que enfrentauma crise sem precedentes.

    Iraklis Pnevmatikaki foi testemunha do momento em queum jovem entregou um par de ténis a um sem-abrigo, estesábado, em Atenas, e tirou algumas imagens que partilhounas redes sociais, conta o site Greek Reporter.

    Apenas um gesto não será suciente mas a velocidade a queestas imagens se difundiram pela imprensa grega (e interna-cional) prova que uma atitude positiva pode ser suciente.

    Recorde-se que a Grécia vai amanhã, segunda-feira, iniciaruma nova ronda de negociações com o Eurogrupo, ondeAlexis Tsipras, primeiro-ministro, vai apresentar propostas

     para aliviar a crise humanitária que assola os gregos, comoeletricidade grátis e apoio alimentar aos mais necessitados.

    Marcelo Rebelo de Sousa comentou, na noite passada, naantena da TVI, a questão das dívidas de Passos Coelho à Se-gurança Social, as explicações dadas pelo primeiro-ministroe a reação de Cavaco Silva.As explicações dadas por Pedro Passos Coelho para a suafalha no pagamento de contribuições à Segurança Social fo-ram “excessivas, muito numerosas ao longo da semana, enão obedecendo a uma lógica sequencial”, referiu, na noitedeste domingo, Marcelo Rebelo de Sousa, no seu espaço deopinião na TVI.Mais valia ele ter pedido desculpas de uma só vez”, acres-centou o professor, sublinhando que o primeiro-ministrodeveria ter tido sensibilidade para o facto do seu comporta-

    mento (ao dizer que errou e que não sabia) contrasta com as políticas que implementa.“Não basta apenas o pagamento voluntário, as pessoas gos-tam de ver nos políticos um exemplo de consistência”, ar -mou, reiterando que Passos “tem de esclarecer muito direiti-nho tudo o que resta esclarecer”.Sobre as declarações feitas pelo Presidente da República,Cavaco Silva, quando armou que não se imiscuiria em con-frontos com “cheiro eleitoral”, o comentador é perentório.“O Presidente da República na sua intervenção não estevefeliz porque teve de reconhecer uma coisa que é sua res-

     ponsabilidade, a principal responsabilidade de um alegado‘cheiro eleitoral’ é do Presidente da República que não quismarcar eleições mais cedo”, indicou.Para o comentador, torna-se claro que Cavaco Silva “não sedeveria ter pronunciado nesta fase”.Quando inquirido relativamente a uma possível demissão dePassos Coelho, Marcelo Rebelo de Sousa indica que essaalternativa não seria aconselhável.“Nesta altura, neste ‘cheiro eleitoral’, com todo este ‘calor

     político’, estar a proceder à demissão do primeiro-ministro eà dissolução do Governo era como deitar petróleo sobre umafogueira”, rematou.

    Demissão de Passos seria “deitarpetróleo sobre uma fogueira”

    Calçar quem anda descalço...

    Uma Grécia humanamesmo em crise

    Duarte Marques:

    “Europa não pode ter menem respeito por Putin”

    Num artigo de opinião assinado no Diário de Notícias Duarte Marques critica a passividade e incapacidade d

    da Europa – distraída com as recentes eleições na Grace à ousadia russa em território ucraniano.Duarte Marques assina um texto no Diário de Notíciasem que az inúmeras críticas à postura europeia aKremlin. Num artigo intitulado ‘Europa assobia para GPutin invade a Ucrânia’, o social-democrata queixa-se dde ação por parte da União Europeia, que continua a osuas atenções na estabilidade da zona euro e no novo gno grego, esquecendo-se do que se passa mais a Leste.“Enquanto a Europa continua preocupada com a esdade da zona euro – distraída pelas preocupações caupelo novo governo grego –, a Rússia intensifica o contrUcrânia, através do reorço do seu poder militar junditas ‘orças rebeldes’, que, na verdade, não passam de especiais russas travestidas de rebeldes”, diz o deputaPSD, salientado que “Putin e Lavrov souberam muitaproveitar esta distração da Europa e dos europeus”.

    Para Duarte Marques, Putin é um “sanguinário sem rsos” que “deturpa os princípios do direito internacionamufla as verdadeiras intenções na pobreza da populaçãdemocracia russa é “uma antochada”, assim como a jdaquele país é “um jogo de marionetas”.

    E as críticas não se ficam por aqui: “A União Europeiaobrigação moral e a responsabilidade política de viraragulha novamente para Kiev para impedir as atrocidado regime russo está a promover em diversas zonas da nia”.“Putin está a vexar Kiev, a demonstrar que a UE não tempolítica externa e de segurança e que a NATO é incaparontar a Rússia junto do seu território. (…) A Europpode ter medo nem respeito por Putin”, conclui.

    *Bombeiros apagaram umincêndio num veículo quevendia comida numa ruadas imediações.A Casa Branca, em Washington, residência ocial do presidentenorte-americano, foi encerrada sábado, após se ter registado umaexplosão.Fotograas publicadas no Twitter e divulgadas pela cadeia detelevisão NBC mostram algum fumo atribuído a uma explosão

     junto ao edifício. O estrondo foi sentido momentos depois de ohelicóptero que transportava Barack Obama e a família levantarvoo, segundo a agência Reuters.Segundo os bombeiros de Washington, registou-se um incêndionum veículo que vendia comida numa rua das imediações que foientretanto extinto. Desconhece-se se o estrondo foi provocado

     por este incêndio.

    Explosão encerra Casa Branca

    Jornalistas connados à sala de imprensaOs serviços de segurança da Casa Branca connaram os jornalistasà sala de imprensa do edifício depois de ter sido ouvida uma deto-nação quando se aguardava a saída do presidente Barack Obama

     para Selma, Alabama, indicou um dos presentes.“Quando os jornalistas se reuniam no exterior da Casa Branca paraa partida do Presidente e da família para Selma, Alabama, onde se

    assinalam os 50 anos da marcha, ouviu-se uma forte detonarelatou o jornalista David McCumber, do grupo Hearst New

     pers. “Os serviços secretos deram indicações aos jornalistaentrarem e fecharam as portas”, explicou.Obama, a mulher e as duas lhas, Malia e Sasha, participaramsábado nas comemorações do 50.º aniversário da marcha direitos cívicos dos negros, em Selma, Alabama, no sul do p

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    09 Março 201516 . Ainda a tempo

    Portugal assim o diz:

    Expectativa positiva sobre a adesão da Turquià União EuropeiaPortugal tem «uma expectativa positiva» sobre os resultados das negocia-

    ções de adesão da Turquia à União Europeia, mas as negociações precisamde revelar que há «um progresso efetivo», afirmou o Primeiro-Ministro Pe-dro Passos Coelho na conferência de imprensa conjunto com o Primeiro-Ministro turco, Ahmet Davutoglu, no final da Cimeira Intergovernamentalentre os dois países, em Lisboa.«Todos trabalharemos em conjunto para que os turcos possam ter esse sen-timento, de que este não é um processo que nunca mais acaba, é um proces-so que, no entanto, tem de decorrer com eficiência para que a adesão possaser realizada de forma a corresponder às expectativas que todos temos»,acrescentou o Primeiro-Ministro.Portugal «sempre foi muito apoiante» da adesão da Turquia à União Eu-ropeia, «uma perspetiva que beneficia mutuamente as duas partes», sendoque, «do ponto de vista da opinião pública, esses progressos possam sersimbolizados por uma coisa que chegue mais diretamente às pessoas».Pedro Passos Coelho afirmou que a posição geoestratégica da Turquia ea emergência de fenómenos como o do grupo terrorista autoproclamadoEstado Islâmico no Próximo e Médio Oriente reforçam a importância do

    processo negocial de adesão da Turquia como importante para a paz naregião de fronteira entre a Europa e a Ásia.O Primeiro-Ministro afirmou que «a experiência da Turquia tem sido ex-tremamente positiva para impedir que essa ameaça [terrorista] - que nãotem, do ponto de vista orgânico, uma consistência que possa ser controladapor muitos Estados que foram perdendo qualquer capacidade sobre o seuterritório -, possa progredir de uma forma mais perigosa».«A Turquia tem tido uma posição extremamente importante no terrenopara impedir essas ameaças e controlar esse tipo de movimentos», afirmou

    ainda Pedro Passos Coelho, acrescentando que esta posição «mostra bemcomo a posição geoestratégica da Turquia pode ser extremamente relevantenão apenas no seio da NATO, mas também quando olhamos para a situaçãoda União Europeia», enaltecendo ainda o «enorme esforço humanitário» daTurquia no acolhimento de refugiados da Síria e do Iraque.

    Ahmet Davutoglu, o Primeiro-Ministro turco, afirmou que «Portugal temsurgido como um porta-voz da Turquia em Bruxelas, e parece ser o paísque melhor entende a Turquia», agradecendo a solidariedade portuguesa esublinhando a decisão estratégica da Turquia de integrar a União Europeia:«o futuro da Europa é o futuro da Turquia». «Portugal sempre demonstrou vontade em que a Turquia faça parte da Europa», disse ainda.O Primeiro-Ministro turco, que se fez acompanhar por seis Ministros,disse que os dois países se entendem bem, por partilharem «uma tradiçãocomum do Estado, da política, dos laços culturais», e por possuírem «um

    enorme alcance geográfico e também com uma relação face a gemais latas».Referindo-se aos acordos assinados na cimeira (segurança alimentcação, informação, e comércio externo), o Primeiro-Ministro dissTurquia é «um parceiro económico, político e diplomático muito

    tante», acrescentando que há «uma grande margem de crescimentofundamento» das relações entre Portugal e a Turquia, principalmplano económico.O Chefe do Governo da Turquia destacou o bom momento das económicas mútuas, havendo uma reunião empresarial conjunta da para outubro com «seguro impacto comercial», e o reforço das aéreas da companhia aérea turca para Lisboa e para o Porto. Ahmetoglu felicitou ainda Portugal pela «evolução impressionante da ectendo em consideração a saída do programa de ajustamento».

  • 8/9/2019 ABC Nr 247 - Compact

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    09 Março 2015    Ainda a tempo . 1

    Bill Gates é o homem mais rico do mundo, segundo a lis-ta dos milionários divulgada, na segunda-feira, pela revistaForbes, na qual guram três portugueses, Américo Amorim,

    Belmiro de Azevedo e Alexandre Soares dos Santos.Américo Amorim, de 80 anos, surge no lugar 369, com umafortuna calculada em 4,4 mil milhões de dólares (3,9 milmilhões de euros, ao câmbio atual), quando na lista do ano

     passado surgia na posição 267.Belmiro de Azevedo, de 76 anos, surge em 949.º lugar, com2 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros), quandohá um ano estava na 687.ª posição.O terceiro mais rico de Portugal é Alexandre Soares dos San-tos, de 80 anos, que caiu do lugar 609 para a posição 1054com uma fortuna estimada em 1,8 mil milhões de dólares(1,6 mil milhões de euros), de acordo com a Forbes.Bill Gates pelo segundo ano consecutivo

    A lista é, pelo segundo ano consecutivo, liderada pelo norte-americano Bill Gates, o segundo lugar é ocupado pelo me-

    xicano Carlos Slim e o investidor norte-americano WarrenBuffett gura em terceiro lugar.A revista atribui a Gates, de 59 anos, fundador da Microsoft,uma fortuna de 79,2 mil milhões de dólares, enquanto Slim,de 75 anos, que lidera o grupo mexicano de telecomunica-ções América Móvil, terá 77,1 mil milhões de dólares.Buffet, de 84 anos, terá uma fortuna de 72,1 mil milhõesde dólares e em quarto lugar da lista surge o empresário es-

     panhol Amancio Ortega, de 78 anos, fundador da Inditex,grupo de empresas proprietária de marcas como a Zara, com64,5 mil milhões de dólares.

    Três portugueses entre os mais ricosdo mundo*Américo Amorim, Belmiro de Azevedoe Alexandre Soares dos Santosfguram na lista da Forbes.

    Cinco norte-americanos ocupam os