ABC Nr 260 Compact

8/8/2019 ABC Nr 260 Compact

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PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 08 de Junho 2015 Ano V N.º260 www.pcnewsnetwork.com DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

Visto de visitante

As nossas Meninasjá vencem...

Cantar Portugal e os Portugueses

Nobre Povo, Nação valente!


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08 Junho 20152 . Mensagens


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EDITORIAL

E o Futuro? – Pois, o Futuro assim, só po

permitir que, sendo orgulhosos do que fizemos e esta

a fazer... continuemos na mesma senda do progresso

estamos a construir nos diversos domínios.

Sem abjurar das nossas maneiras de ser – a

que nos vieram do Passado – importa continuar no me

tom, mais integrados, se possível, nas formas de ser Canadá portentoso, que também é nosso. Mais Cana

não significa menos Portugal. Da mesma forma que

Portugal... não significa menos Canadá.

É aos jovens que compete escrever as próx

páginas da nossa vivência em terras do Canadá. Mas

mais velhos que compete ajudar os mais novos a escol

seu caminho. Importa é que uns e outros saibam cump

sua missão... E isso é importante que se diga, mesmo a

que estamos a celebrar a Semana de Portugal, de Cam

das Comunidades Portuguesas.

Em plenas celebrações da Semana de Portugal, de Camões

e das Comunidades Portuguesas, vale a pena tecer consid-

erações gerais acerca da forma de viver da nossa gente. Do

que foi o nosso Passado, mesmo por cá, e do que visioná-

mos possa vir a ser o nosso Futuro.

No cômputo geral, parece não haver dúvidas de

que o nosso Passado (ainda recente) em terras do Canadá,

foi meritório. Ajudámos a construir o País que amamos.

Entendemos como nossas – e ainda bem – as necessidades

deste País. Embrenhámo-nos nas escolas do saber e nas

tarefas do dia-a-dia que, ajudando os nossos, acabou por

argamassar algumas das vitórias do nosso País Canadá.

Temos, assim, um Presente promissor. A tratar da

nossa vida, sem egoismos e sem sacrificar demasiado ao

“ego” que há em todos nós. O que, tudo visto, só quererá

dizer que nos vamos integrando no viver geral de todos.

08 Junho 2015 Nossa Gente . 3

Ontem, hoje e amanhã

António Pedro CostaPonta Delgada

Um livrocom histórias

Por isso, é de felicitar o autor Manuel Falcão Viveiros Eque tão sabiamente denominou o livro de Festas da Ca– Alvoradas de Luz, numa alusão direta aos objetivos criação que condensa, num contributo muito significpara se dar a conhecer aspetos tão importantes da hcoletiva de Rabo de Peixe.

Aquele livro é por isso mesmo, um passo importante quuma aproximação ao cerne da enigmática do culto do DEspírito Santo, por meio das Bandeiras, onde se predas habituais coroas, tão costumado em todas as outras

gens açorianas ou da diáspora onde se celebra o Pentec

Esta tornou-se numa forma concreta da identidade cude Rabo de Peixe, pois ali se celebra o Paráclito sob o sída Bandeira, quer seja da Beneficência, quer seja da Cde, estando o porquê do uso apenas daquele emblemdesvendar.

Trata-se de um instrumento de trabalho que servirá depermanente para quem quiser perceber a organizaçumas festividades com uma enorme complexidade, mgenuína e simples, onde ressaltam os mitologemas su

veis de atribuírem sentido ao percurso cultural e reldas pessoas de Rabo de Peixe.

Na sede da Caridade em Rabo de Peixe, foi lançado na passa-da semana, o livro “Festas da Caridade – Alvoradas de Luz”de autoria de Manuel Viveiros Estrela, onde aquele emigran-te retrata as origens das festas da Caridade em Rabo de Pei-xe, com especificidades próprias e muito diferentes daquelasque se realizam por todos os Açores.

O seu autor Manuel Estrela é um entusiasta assumido destasfestividades e um habitante de Rabo de Peixe, que vivendolonge da sua terra, muito se orgulha das suas raízes. É essen-cialmente um profundo conhecedor e um apaixonado portudo o que diga respeito a Rabo de Peixe e mormente ao quese relaciona com a Bandeira da Caridade. Ele é sem dúvidaum dos emigrantes daquela Vila que mais tem feito pela di-

vulgação e manutenção das tradições da sua terra natal.

Manuel Estrela é o nosso embaixador na Nova Inglaterra,seja em Fall River, seja Providence, ou em qualquer pontodaquela área geográfica dos Estados Unidos, pela forma en-tusiasmada e apaixonada com que defende e divulga a nossaVila e a nossa Cultura.

Falar da história da Bandeira da Caridade é também falar

do espírito de pioneirismo de gente ilustre daquela terra,como foi o Morgado Maurício Arruda da Câmara e Melloe existem muitíssimos, como até do mais humilde colabo-rador ou apenas irmão da Santíssima Trindade, que sempresouberam, desinteressadamente, dignificar o nome de Rabode Peixe com inúmeras iniciativas, quer no campo religioso,social, cultural, empresarial ou desportivo.

Falar desta história da festa da Santíssima Trindade é acom-panhar também a par e passo, as etapas, por vezes esgotantese sacrificadas, que são empreendidas pelos mordomos e pelaIrmandade, em ordem a se realizarem umas festas com tan-ta dignidade e elevado esplendor religioso e identitário, quemostra a tão grande devoção pelo Espírito Santo, em parti-cular naquela Vila.

Pedro Jorge Costa B. de Barros [email protected]

A campanhaque não começa

Era de esperar que já se alasse de política e que o tom os-se um de campanha. No entanto, isso não acontece. O quetemos, é que todos os partidos e o partido conservador emespecial estão, a apostar seriamente em estratégia. Isso podeser adivinhado pela orma como os partidos estão a planearusar a televisão. Que não hajam dúvidas, as novas tecnologiaspodem ser o uturo; mas é através das tradicionais que se in-fluenciam as massas.

Isto é revelador. Pois diz-me que o partido que está no podernão está à vontade. O partido que está no poder controla oparlamento, perder o controlo absoluto deste é perder a pos-sibilidade de levar adiante os objectivos a que se propõem.

Ainda é cedo mas eu adivinho mudanças na política cana-diana. O partido liberal está muito mais orte do que estavaem 2011 e o NDP não parece ter perdido nenhum do vigorque mostrou. Na verdade, o NDP parece mesmo estar maisorte e isso não parece ser do agrado do partido que controlao parlamento.

De acto, o que temos pela rente é a possibilidade de conhe-cermos de uma aliança política. O que é certo é que nadadeve ficar na mesma. Convêm também não esquecer que esteé o ano em que se vão conhecer os candidatos à presidêncianos EUA.

Isso tem o seu peso. Mais, existe a possibilidade de que opartido conservador tenha dificuldades ao nível ederal emAlberta. Se isso or assim então quase de certeza que tudo irámesmo mudar.

ATÉ PARA A SEMANA!

Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

Director:Fernando Cruz Gomes

Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

e Lara Ingrid, Secretária.

Redacção e Cronistas:

António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos S antosVicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves

(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino

(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire

(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge Costa

Baptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

Secretária de Redacção:Lara Ingrid

Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

E-mail: [email protected] [email protected]

[email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0


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Yvan Baker

Etobicoke Centre

416-234-2800

Bob Delaney

Mississauga-Streetsville

416-325-4140

Cristina Martins

Davenport

416-535-3158

Hon. Mario Sergio

York West

416-743-7272

Laura Albanese

York South - Weston

416- 243-7984

Han Dong

Trinity-Spadina

416-603-9664

Kathryn McGarry

Cambridge

519-623-5852

Hon. Charles Sousa

Mississauga South

905-274-8228

Hon. Kathleen Wynne

Premier of Ontario

416-325-7200

Em nome do Governo Liberal do Ontáriodesejamos a toda a comunidade um

Feliz Dia de Portugal!


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08 Junho 2015 Canadá em foco .

O primeiro-ministro Stephen Harper inicioua sua visita a Kiev, sábado, no meio de umgrande surto de violência no leste da Ucrâ-nia.Michael Bociurkiw, porta-voz canadiano da

Organização para a Segurança e Cooperaçãona Europa, diz que mais de 500 explosões fo-ram ouvidas na cidade de Donetsk, entre as23:00 e meia-noite, hora local, na quinta-fei-ra, e outras 100 cairam na sexta-feira.

O avião de Harper aterrou cerca das 00:20,em Kiev, capital da Ucrânia, a cerca de 600quilômetros a oeste da zona rebelde na fron-teira com a Rússia.A violência entre as forças ucranianas e osrebeldes apoiados pelos russos irrompeu denovo na região, na quarta-feira, e Bociurkiwdiz que tudo isto é particularmente preocu-pante porque a artilharia pesada foi trans-ferida de volta para a linha de frente, em

violação do acordo de cessar-fogo que foi

alcançado em fevereiro.Acentua que esta onda de renovada violênciadesta semana está a ter um impacto espe-cialmente forte sobre os civis, com até doismilhões de deslocados. “Um ano atrás, nãohavia pessoas deslocadas”, disse.

Uma visita proveitosa

Harper está em Kiev antes da cimeira do G7na Alemanha e reuniu-se com o presidenteucraniano Petro Poroshenko, após uma reu-

nião da manhã com o primeiro-ministro Ar-seniy Yatsenyuk.O primeiro-ministro Stephen Harper con-cluiu a sua terceira visita à Ucrânia. Duran-te a visita, o primeiro-ministro reuniu como presidente ucraniano, Petro Poroshenko e

Harper participa na reunião do G7 na Alemanha

Arseniy Yatsenyuk primeiro-ministro, e rea-firmou que o Canadá continuará a ficar coma Ucrânia contra a agressão russa e apoiaras reformas económicas e democráticas daUcrânia.

Os líderes concordaram que a agressão emcurso do regime de Putin devem ser aten-didas com firme determinação, incluindo aaplicação de sanções econômicas. Tambémconcordaram que a Rússia e a Ucrânia de-

vem cumprir suas obrigações sob os acde Minsk. Além disso, os líderes discua necessidade da Ucrânia continuar preender as suas reformas ambiciosascomo o desejo de concluir o Acordo

dá-Ucrânia de Livre Comércio num próximo.

Para este fim, o primeiro-ministro Hanunciou que os negociadores canad

vão voltar para a Ucrânia em 15 de com o objectivo de concluir as negociamais rapidamente possível.

Enquanto em Kiev, o primeiro-ministroper visitou a Academia de Polícia do Mtério do Interior e anunciou novos prpara promover a democracia e ajudar amar o sector de segurança do país.

Nestas iniciativas, o Canadá vai ajudara construir uma nova força policial de

lha civil através de atividades voltadao policiamento comunitário, formaçãserviço, a sensibilização do público eo

jamento e fornecimento dos novos meda força com uniformes e equipamento

O primeiro-ministro Stephen Harper se reu-niu-se, há dias, com Michaëlle Jean, actual-mente Secretária-Geral da Francofonia.

Trata-se da primeira visita de Michaelle Jeanao Canadá desde a sua nomeação para aquelecago, durante a 15ª Cimeira da Francofoniaem Dakar, Senegal.

O primeiro-ministro Harper e Ms. Jean ex-ploraram ainda mais a colaboração na pro-moção da língua francesa em todo o mundo,e discutiram os progressos realizados sobreos compromissos na Cimeira de Dakar, par-ticularmente sobre a execução da EstratégiaEconómica para a Francofonia.

O desenvolvimento econômico é um foco es-sencial da Francofonia, e um dos principaistemas da ajuda ao desenvolvimento do Ca-nadá.

Primeiro-Ministro apoia a Francofonia

Por causa do seu património francês, de quetem orgulho, o Canadá é um membro activoe promotor da Francofonia.

O Canadá é o segundo maior doador organização e tem desempenhado umde liderança na criação e desenvolvimesuas instituições.Durante a sua visita ao Canadá, Ms

também vai visitar as províncias deBrunswick e Quebeque, reunir-se coPremiers de ambas as províncias, e abo21ª Conferência de Montreal

A Francofonia é uma organização incional composta por países cuja língumum é o francês. Pela primeira vez nhistória, na Cimeira da FrancofoniDakar, Senegal, foi eleita uma mulhnadiana como figura de maior destaorganização. O Canadá foi o promocandidatura de Michelle Jean para o caSecretário-Geral.

A vereadora Ana Bailão integrou-se na ondade insatisfação, face ao que se passou naOMNI, com o cancelamento das programa-ções de várias origens culturais.Nesse sentido, enviou uma carta à Vice-Pre-sidente das Operações Televisivas da RogersCanadá, Colette Watson, considerando, nofundo, um assunto de extrema importânciapara as diversas comunidades integrantesnesta cidade.“Chegou recentemente ao meu conhecimen-to – escreveu - que a Rogers está a cancelar

noticiários locais em cantonês, italiano, man-darim e punjabi, isto já depois da perda dalinguagem Portuguesa na programação”. Ma-nifesta-se bastante decepcionada com a me-dida. “Como elemento eleito de ascendênciamulti-cultural, estou intimamente ligado àscomunidades multi-culturais. Eu estou muitofamiliarizada com os desafios que essas co-munidades enfrentam e as muitas maneirasmaravilhosas com que enriquecem a diversi-dade de Toronto”.

Ana Bailão contra a “reestruturação”da OMNI à custa das Comunidades

Ana Bailão lembra que, desde a sua chegadano Canadá, com a idade de 15 anos, a progra-mação então entregue pela OMNI era umafonte de informação, sensibilização e con-forto. Era uma ligação a uma comunidademaior, e uma linha de vida para a cultura queeu estimo e trouxe comigo para o Canadá”.Assim, diz-se opor à decisão de cortar pro-gramação multicultural de notícias, “porqueacredito que fecha, e isola comunidades im-portantes de Toronto. Ele restringe o acesso auma fonte importante de conteúdo cultural e

torna mais difícil para as comunidadesti-culturais compartilhar informações eventos, festivais e notícias.Há um provérbio conhecido em Portuque diz que uma coisa boa é conhecida do se perde. E por isso, Ana Bailão diztar, “vivamente, a reconsiderar a elimide programação multicultural de notícOMNI, o que representa uma perda signtiva para as comunidades afectadas e pculturas que constituem força da diversde Toronto.

*Novos bombardeamentos no leste da Ucrânia


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Comemorando-se no dia 10 de Junho a relação entre Portugale as suas Comunidadesespalhadas pelo Mundo, é a estas que me quero dirigir.

As Comunidades Portuguesas têm hoje uma dimensãoglobal: existem Portugueses em

praticamente todos os países do Mundo, incluindo aslocalidades remotas. Essa presença, para além de conferirao País uma dimensão muito superior à das suas fronteirasfísicas, dá-nos dimensão política e cultural e tem-se traduzidonum apoio essencial para a recuperação económica do País.

Estando a terminar este mandato não posso pois deixar desublinhar e agradecer o contributodado por todos esses portuguesesda Diáspora para a divulgação daimagem do País, para a promoçãodos produtos portugueses, para osector do turismo, para o equilíbrionanceiro e sobretudo para a

armação de um Portugal maismoderno e plenamente inserido nacomunidade internacional.

Durante estes quatro anosempenhámo-nos em promover umamaior proximidade entre Portugal eas suas mais diversas Comunidades.Ao cabo de diversas iniciativasrealizadas quer em Portugal querno estrangeiro, é com gosto quevericamos que surgiram neste

período muitos novos protagonistasnas áreas política, empresarial,cultural e associativa que,conjuntamente com os mais antigos,se traduzem hoje num extraordinário

ativo para a nossa política externa.

Neste plano, gostaria também dedestacar o contributo das mulheresda nossa Diáspora, cujos níveisde envolvimento social, político eassociativo têm aumentado, comenorme benefício para todos.

Desejo e espero que os próximos tempos sejacontinuação clara e pronunciada do rumo de recupedo País, da sua credibilização nas mais diversas instinternacionais, de crescimento económico e de um creenvolvimento das nossas Comunidades na vida nacPara tal será necessário uma grande mobilização de tocomeçar pelas nossasEmbaixadas e Consulados e pelas organizações comunimas sem esquecer aqueles que, de alguma forma, ajumanter presente o nome de Portugal no estrangeiro.

Os atos eleitorais para o Presidente da República, Assemda República e Conselho das Comunidades Portuguesase realizarão nos próximos meses, serão momentos

importantes para a mobilização destas nossas Comuni para o incentivo à sua participação cívica e para a disdas suas problemáticas mais signicativas.

A terminar, não posso deixar de manifestar um par júbilo por, nalmente e após muitos anos de luta, teaprovada a alteração à Lei da Nacionalidade que pestender a nacionalidade portuguesa originária aos de portugueses nascidos no estrangeiro. Trata-se dalteração legislativa de enorme alcance, que faz jusmuitos milhares de pessoas que se sentem tão portugcomo todos os que vivem no nosso País, mas que, por rmeramente formais, se têm visto impedidos deacenacionalidade portuguesa.

Comemoremos assim em festa mais este Dia de Porassumindo orgulhosamente a nossa condição de Portug

e de falantes da maravilhosa Língua de Camões, na certque seremos tanto mais fortes quanto mais nos conseguunir em torno dos superiores interesses do País.

José C

Secretário de Estado das Comunidades Portug

O Mayor John Tory

sauda os PortuguesesO Mayor John Tory divulgou uma mensagem de vídeo, desejandoaos membros da comunidade Luso-Canadiana de Toronto um FelizDia de Portugal.

No vídeo, o prefeito fala das contribuições significativas que osLuso-Camadianos têm vindo a fazer, em Toronto e no Canadá. OMayor afirma, designadamente: “A comunidade Portuguesa temprofundas raízes em Toronto e tem contribuído grandemente parao sucesso da nossa cidade. Toronto é uma cidade melhor por cau-sa do trabalho duro e da dedicação de imigrantes portugueses queconstruíram esta cidade e trouxeram com eles fortes valores fami-liares e tradições. “

Toronto é o lar de uma das maiores comunidades portuguesas nomundo, com uma diversidade de residentes dos Açores, da Madeirae do continente de Portugal. As contribuições luso-canadianos são visíveis em toda a cidde de Toronto.

O Vídeo em causa pode ser visto em www.toronto.ca/mayor ou bai-xado no Dropbox no seguinte link: https://www.dropbox.com/s/p2jmg0ztoia08jy/PortugalDay2015.mp4?dl=0

Mensagem do Secretário de Estado das Comunidades:

Promover uma maior proximidade

entre Portugal e as comunidades


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08 Junho 2015 Comunidades .

Uma cerimónia de todos os anos. O monumento aos

Pioneiros, no High Park, está por ali, durante os 365 dias...quase sozinho. Está por ali. Lembra vultos e guras queabriram o caminho. Que honraram o Passado. Uma vez porano... regista homenagem. Sentida por muitos. Entendida

por quase todos. Acontece sempre por esta altura, a despeito

de muitos nem sempre se lembrarem. Só que… honrar oPassado, através dos pioneiros, é tarefa que urge enaltecer ecantar, quando se vive a Semana de Portugal. Até porque – jáo dissemos tantas vezes – mal vai a sociedade que não sabehonrar o seu Passado. O Presente e o Futuro não serão, deforma alguma, o que deveriam ser... se não se souber honraro Passado.

No quadro geral das celebrações da Semana de Portugal,todos os anos, por esta altura, o monumento ao Pioneiro

português, no High Park, é visitado. Este ano, não fugimosà regra. Com a particularidade de termos, até, por ali, gurasde destaque na nossa vida do dia-a-dia, muitos dos quais são“produto” daqueles que vieram primeiro.

Joe Eustáquio está em forma, como soe dizer-se. Haveria deacentuar, uma e muitas vezes, que aquela homenagem eramais do que merecida. Falou nos que já se foram. Enalteceufeitos. Lembrou, ainda que em pinceladas rápidas, o sacrifíciodos que vieram há mais tempo. A sua tenacidade e coragem

para “nos abrirem as portas”. E reconheceu a homenagem

“mais do que justa”, disse, “aos olhos dos mais novos... para fazer passar a mensagem aos vindouros”. Reconhecer omérito dos que vieram primeiro é assim imperativo de todosos anos.

Para Joe Eustáquio, presidente da ACAPO e organizador dasfestividades, é cada vez mais importante reconhecer o méritodos pioneiros, pelo que eles zeram em prol do Canadá e dePortugal.

Houve um minuto de silêncio em memória dos que já partiram. Uma e muita vez se falou em Carlos de Atougia eem José Mário Coelho.

Interessantes as palavras de Frank Alvarez. Pelo querepresentram de “ligação” dos pioneiros às “vitórias” queos de hoje vão levando a cabo.

O Cônsul Luis Barreos achou interssante ligar as palavrasdo vate Camões aos do poeta Fernando Pessoa, para dizer,anal, que o futuro é, adinal, o que nós quisermos.

Ranchos Folclóricos e o seu dinamismo

Ali mesmo, os ranchos folclóricos, que são a verdadeiraexpressão das características portuguesas no Mundo.Vimos, designadamente, representações do Transmontano,da Associação Cultural do Minho, da Associação Migrantede Barcelos, da Casa da Madeira, Tricanas, do Rancho da

Nazaré, Estrelas do Norte. Representações trajadas como noRancho.

Os Hinos Nacionais – do Canadá e de Portugal – interpretados por Isabel Cinde, uma voz sempre bonit

A terminar a cerimónia, a tocante cerimónia da deposiuma coroa de ores que cou no monumento. Em focEustáquio e o Cônsul-Geral de Portugal, Luis Barros.Elementos dos Ranchos acompanharam.

Homenagem aos que abriramportas ao Futuro

F r e n t e

a o m o n u m e n

t o

a o s P i o n e i r o

s

*Muito lembrados Carlos da Atouguia e José Mário Coelho

Os Jovens da ACMTforam os primeiros

da época!

Aconteceu na Sexta Feira, dia 5 de Junho. Mais uma vez os

jovens da Associação Cultural do Minho de Toronto deramcontinuidade a uma tradição que já dura 5 anos se memorianão nos falha! Também - se a memoria não nos falha - foideles mesmo os primeiros (entre nos) a levar a efeito o pri-meiro Cruzeiro da comunidade, deste ano. Numa comuni-dade com a nossa, rica em muitos aspetos mas que algunsdas nossas coletividades mais antigas já começam a senti-rem-se fragilizadas por não haver uma força jovem que pos-sa dar continuidade das tradições, a presidente da juventudeda Associação Beatriz Cardante e sua equipa conseguiram odinheiro para o aluguer de o barco, assim os patrocinadoresdeste evento sem ter de mexer nos cofres da casa Mãe... equando assim é, é qualquer coisa parecida com fantástico. DJRites pelo segundo ano consecutivo mostrou-se mais uma

vez que esteve à altura, coisa que os mais novos agradeciam.Parabéns Jovens da ACMT.


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08 Junho 20158. Comunidades

No “Camões Square” frente ao busto do Poeta

Cantar Camões é também cantaros Portugueses da diáspora

*O “Walk of Fame” – agora com o no me de José Mário C oelh o- fcou mais rico

Chamem-lhe busto. Chamem-lhe monumento. Ali, naquela esqui-na da College e Crawford, Camões não cou sozinho. No CamõesSquare da nossa angústia... naquele domingo, ontem, jovens e me-nos jovens, postados frente ao prédio que já foi pertença da primei-ra colectividade portuguesa destas paragens, cantaram Portugal eCamões, vitoriando assim as comunidades portuguesas da diáspora.

Em lugar de destaque, Manuel da Costa que, com o seu “Walk ofFame”, que criou há alguns anos, deu mais vida àquele local e, aomesmo tempo, à gratidão por aqueles que se vão destacando nodia-a-dia da emigração. Quando um dia se falar, ainda mais, nonosso Walk of Fame, o nome de Manuel da Costa estará em lugardestacado.

De resto, achamos que foi Camões quem cantou a “abençoada Pá-tria que tais lhos teve...”!

Laurentino Esteves, a quem já saudámos por isso, foi agraciadocom uma Comenda da Ordem de Mérito. Uma comenda bem mere-cida, que ele, no seu estilo humilde, disse que era, anal, para todosos que, como ele, pugnam pelas coisas portuguesas. “Sobretudo

pelo folclore”, como lhe lembrámos.

A mistura de homenagensAli, no fundo, e em boa hora, quase que se misturou a homenagema Camões com a outorga das placas que o Walk of Fame permite.Era, no fundo, a “guerra” de lembrar Passado e Presente e de tecera teia que nos há-de levar ao Futuro. Camões citado, como é evi-dente, em dia que pertence – quase por inteiro – ao Poeta maior doPaís que somos.

Joe Eustáquio – que, há 10 anos, sonha por si e pelos outros o so-nho lindo de cantar Portugal – foi-se envolvendo na teia justa deevocar o que muitos esquecem. Lembrou o notável envolvimentoda Cônsul que temos, com muitas palmas dos presentes. Agradeceuo apoio de Frank Alvarez e do seu CIRV Radio. Também enalteceuo que chamou de “trabalho impressionante... que às vezes não éreconhecido” da Comunicação Social.

Joe Eustáquio estava inspirado. No improviso, falou nos marese nas tempestades que enevoavam os dias e os anos de Luiz deCamões, cantados – chorados, se quiserem – em “Os Lusíadas”.Mares e tempestade – disse – “que às vezes se abatem também porsobre a Aliança, referindo, a propósito, que este ano a força princi-

pal foi mesmo a união de todos. Ainda bem!

Palavras de circunstância? Decerto que sim, mas que cairam bem.Como caiu bem a repetição, feita pelo Cônsul Luis de Barros que “oDia Nacional de Portugal não tem a ver com a guerra e com aquelesque a fazem, mas sim com um Poeta que fala em Amor e em Paz...”

Palavras. Palavras sublinhadas por muitos aplausos de quantos por

ali estavam a assistir.

A cerimónia estava a chegar ao m. Por ali, muitos estandaoutros tantos clubes e associações. A Banda do Sagrado CoraJesus já tinha entoado os Hinos Nacionais do Canadá e de Po

Dois meninos pegavam na coroa de ores que punham defromonumento a Camões.Uma grande homenagem ao Vate, não?

Depois, um pouco mais ao lado, era o Walk of Fame”. Comquatro nomes que caram a fazer parte do nosso historial. Qnão. Cinco, porque José Mário Coelho – com a satisfação deAlvarez e de muitos de nós – é agora o nome daquele logra

público.

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Os agraciados de 2015José Correia, presidente e coundador da Bee-Cleanlding Maintenance. Homem de negócios e empresárWinnipeg, Manitoba

Shawn Desman, cantor Pop/R&B canadiano, compodançarino e ator de ascendência portuguesa

Maria Linhares de Sousa, (Juiza) no Ontario SupCourt Justice

John Tavares, capitão dos New York Islanders, equiphóquei no gelo (NHL)

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José Mário Coelho, um poeta, compositor, autor e jolista que contribuiu para a valorização da cultura pguesa/canadiana


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08 Junho 2015 Comunidades . 9

197 Spadina Ave, Suite 402 , Toronto

Este m de semana... a Dundas em Toronto falou Português!Entre a Landsowne e um pouco para alem da Ossington -mais concretamente até o Frank Alvarez Way por entre o marde gente houve festa! A “Festa da Dundas”, como ouvimosmuitos lhe chamarem, que cada ano que passa, e diga-semesmo, parece estar maior e melhor. Aconteceu no Sábado.

Demorou sensivelmente 1 ano para que Hélder Ramos, o

grande “impulsionador” e organizador de tudo aquilo poder planear e “cozer” o que seria preciso para proporcionar o quehoje se chama “Dundas West Fest” e desde então, já vamosno terceiro ano do evento.

Se por lá não esteve, ou não pode lá estar, entre os saboresda gastronomia portuguesa; as Sardinhas assadas com pãode milho estiveram nas mãos de Portugueses e outros quenão eram portugueses, como também estiveram as bifanas.

Os Ranchos que dançavam, a musica que se ouvia um pouco por toda parte, até o futebol que se jogava (e veio até a rua pelas mãos do Sporting FC pelo terceiro ano consecutivo)...e as diversas guras publicas espelhadas um pouco portoda parte, foram mesmo os portugueses que falaram maisalto e deram a saborear porque é que a Dundas é mesmo oLittle Portugal para todo mundo (entre nos claro). Por entre

os mais de 100 mil que passearam por a Dundas encontra-mos a “nossa” vereadora Ana Bailão, a “nossa” MPP paraárea da Davenport Cristina Martins.

Enquanto outras festas do género também acontecem em va-rias partes da cidade durante o verão, como é por exemplo ocaso da College ou até da St Clair, notamos agradavelmenteaqui que embora também houvesse musica ao vivo e muitoentretenimento variado de rua como palhaços, ou mágicos,

entre outros, na “Dundas West Fest” o sentimento destar, ou a atitude simples de poder estar mais a vonta

menos arrogante, se assim se pode dizer - sem qualqutenção de querer discriminar outros eventos desta nat

é quase única na cidade, e faz desta festa ainda mais mlhosa. Parabéns Dundas BIA.

O sucesso chamado... Dundas West Fest.


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08 Junho 201510. Comunidades

Arte e Recordação no IC SavingsAndrew Cash, deputada provincial Cristina Martins, AnaBailão, vereadora, Asley da Silva, a representar o vereadorMike Layton, e Ana Paula Ribeiro, do Instituto Camões eConsulado-Geral de Portugal em Toronto.Clay and Paper Theatyre também por ali estava. Obras deViktot Mitics. E, com destaque, peças fotográcas do Projectode História Luso-Canadiana. Nasceu na Univrsidade de Yorke vai, decerto, continuar.Gilberto Fernandes, do Portuguese Canadian History Project,diz-nos da sua atisfação em ter iniciado tudo aquilo. Que vaiainda continuar.Sobretudo para que todos possam conhecer um pouco danossa História por cá.

Sábado, na Dundas Street, aqui bem perto, foi o já habitualDundas West Festival. Ruas abertas ao público, daLansdowne à Ossington, e, designadamente, uma série deesplanadas a chamar a atenção dos transeuntes. O chamado“Little Portugal” esteve em azáfama. Com muita gente narua. Com pessoas interessadas, no fundo, no convívio que aPrimavera-quase verão permite.Cá fora, era, de facto, o ambiente barulhento das grandes

ocesiões. Com música, muita música, e gente interessada emouvir e passear. Passear sem o receio do trânsito automóvel.Isto a despeito de vermos e ouvirmos por ali... coisas quenos fazem lembrar as nossa festas e danças. Como aquelecavaquinho que o Nuno Cristo e seus colegas levaram paraali.Música? Muita. Mas ali num recanto, nos escritórios do ICSaving... era a Arte a falar mais alto. Arte no melhor sentidodo termo a lembrar que estamos, cada vez mais, irmanadoscom as outras gentes de outras origens. AnaBela Taborda, alitambém como presidente do Dundas West Festival, vai-nosdizendo o que está por ali a acontecer. E, no fundo, fala com

paixão de tudo aquillo Interpreta aquilo como recordação dePortugal e dos Portugueses. Portugueses que, mesmo por cá,estão cada vez mais unidos aos das outras regiões

Um pouco da História dos Portugueses.No fundo, é a explicação de tudo o que por ali ocorria. Frente

a guras públicas, como era o caso do deputado federal

Cá fora era, de facto, o tuido das grandes ocasiõedentro, uma mostra de valor para a Arte.

*Cá fora o Festival. Lá dentro o (quase) estudo

A Casa das Beiras esteve, sábado, em festa. Uma festa que era bemcapaz de não ter muito a ver com... o habitual programa festivo.Mas que cumpria, no fundo, alguns aspctos dos serviços sociaisa que, de uma forma geral, todos os clubes e associações levam acabo. Foi o que aconteceu na Casa das Beiras. Uma festa de mulhe-res para angariar fundos para a Ovarian Cancer Canadá.Presente, designadamente, Allie Navack, daquela associação.Passámos por lá e anotámos uma casa cheia. Uma casa cheia e comas presenças de muitas e muitas senhoras que sabem o muito que há

a fazer para erradicar o mal. Que sabem, anal, que se trata ddoença que pode, de facto, atingir toda a gente. E quando fa

com as pessoas, a jeito de streeters, ouvimos explicações e ctos. Todas elas viradas para a necessidade de se continuar.Palavras e sentimentos. O presidente da colectividde, Barn

Nascimento, estava por lá, naturalmente. Satisfeito com o ame certo de que vale a pena continuar com este género de iniciAli ao lado, era Henrique Cipriano, que vinh actuar durante aE que entende, desde logo, ser uma boa causa. E que se vemgrar, por isso, na família da Casa das Beiras.

O mesmo nos disse Olga Rodrigues. Tem, naturalmente, a sneira de ver todo o problema e de entender que uma assoserve, também, para isto.Foi a primeira iniciativa do género. Não será decerto a últim

A Casa das Beiras unida

por uma boa causa

Os presentes de DeusAo ver todas estas actividades na praia e o prazer que as pessoastinham nestas coisas lembrei-me que nada disto seria possívelse Deus não zesse aquela praia de Myrtle Beach, como muitasoutras praias deste mundo. Como está escrito: “ Porque em seisdias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neleshá...” (Exodo 20:11). Embora o texto não diz especicamente as

praias. Todavia, é lógico que as praias estão incluídas na frase: “etudo o que neles há.”

É interessante que depois de Deus ter criado tudo que está nestevasto universo, do qual o planeta da terra faz parte, Deus virou-se

para o primeiro casal e disse-lhes: “Fruticai e multiplicai-vos,e enchei a terra, e sujeitai; e dominai sobre os peixes do mar. E

sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobrea terra.” (Génesis 1:28). Noutras palavras, tudo o que Deus fezno universo foi para benefício do ser humano, incluíndo as praiasdeste mundo.

Ao caminhando naquela praia todos os dias e o prazer que tinha degozar a benção daquela praia o meu coração se elevava para Deuse várias vezes exclamava com gratidão e alegria: “ Louvado seja

Deus pelo seu grande poder e pela sua bondade para connoscoao criar esta praia para nosso benefício.” E, ao mesmo tempoeu pensei para comigo: “será que estas pessoas que estão nesta

praia compreendem que nada daquilo que elas estão fazendo por aqui seria possível se Deus não fzesse esta praia?”

Só Deus é que conhece os corações. No entanto, quando ouço pessoas dizer que “ Deus não existe”, eu co triste porque... ponho-me no lugar de Deus e não caria contente ao ver tantaingratidão.

Nas últimas três semanas de Maio estive, com a minha família,de férias, em Myrtle Beach no Estado da Carolina do Sul, nosEstados Unidos. O tempo esteve óptimo e a praia onde estivemosfoi maravilhosa. Todos os dias estivemos na praia gozando o calor, aareia branca e a água salgada do vasto mar do Atlântico. Enquantocaminhava ou mesmo sentado na praia, reparei nas váriasactividades que as pessoas estavam a levar a cabo naquela praia.Uns estavam a tomar banhos de sol (o que nem recomendo aninguém). Todavia, essas pessoas pareciam que estavam a apreciaro sol como se fosse o seu melhor amigo. Outros estavam dentro daágua a brincar com as ondas ou nadando no mar. As crianças mais

pequenas estavam fazendo buracos na areia e construindo castelose outras coisas.Muitos estavam refugiados debaixo de toldos, devido ao calor dosol, lendo livros ou com os computadores na mão. Os que gostavamde pescar vinham de manhã ou à tarde à praia e passavam horas àespera de algum peixe que casse agarrado no anzol. Por acaso vique alguns deles gozaram do fruto da pesca. Um dia vi um pescarum tubarão que tinha perto de um metro de cumprimento.Alguns grupos estavam entretidos com diferentes tipos de jogosna areia. Uma minoria estava a fazer exercícíos, correndo na praiaou andando para perder peso. Eu fui um deles. Todos os diascaminhava na praia vários quilómetros. Todavia... não ganhei nem

perdi peso. Provavelmente a boa comida compensava o exercício.Alguns brincavam com os papagaios e cavam contentes quandoo vento vinha do mar e levantava os papagaios a grandes alturas.Outros tiravam fotograas do mar, da praia e dos membros da suafamília. E outros andavam entretidos apanhando as conchas domar que a maré deixava na praia todos os dias. Uma coisa é certa,fosse qual fosse a actividade, todos estavam contentes naquela

praia.

Rev. João DuarteReligião e Fé


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08 Junho 2015 Mensagens . 1

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representantes e funcionários saúdam todos os

membros, suas famílias e a comunidade em geral

em mais uma celebração da semana de Portugal.

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Barcelona vence Juventuse conquista Liga dos Campeõe

Depois de vencer liga espanhola e Taça do Rei, o Barcelona época com chave de ouro, ao assegurar a Liga dos Campetriunfo põe o Barcelona na final da Supertaça Europeia, comlha, e no próximo Mundial de Clubes.

O Barcelona venceu, sábado, a Liga dos Campeões. Em Berlim, naAlemanha, os catalães conquistaram a quinta Champions do pal-marés, depois de baterem a Juventus por 3-1.

O Barcelona chegou cedo à vantagem, com Rakitic a bater Buffonlogo aos quatro minutos. Na segunda parte a Juventus chegou aoempate, curiosamente no melhor período dos catalães. Aos 55 mi-

nutos, Ter Stegen ainda defendeu o primeiro remate de Tévez, masnada pôde fazer na recarga de Morata.

A Juventus cresceu com o golo, mas aconteceu o oposto. No melhorperíodo dos italianos o Barcelona voltou a colocar-se em vantagem.Aos 68 minutos, Buffon não susteve o remate de Messi e Suárez fezo 2-1 na recarga.

Os italianos tentaram tudo e acabaram por permitir o terceiro golodos catalães, apontado por Neymar, no último lance da final.

Caminho imaculado da Seleção Nacional de Sub-20 rumoaos oitavos de final do Campeonato de Mundo, na Nova Ze-lândia. Três jogos, três vitórias, 10 golos marcados e apenasum golo sofrido.

Portugal confirmou, na madrugada de sábado, a liderança do

Grupo C, ao derrotar a seleção da Colômbia por 3-1. NunoSantos esperou apenas três minutos para abrir o marcador,na cidade de Dunedin, de livre direto.

Na segunda parte, a Seleção Nacional voltou a acelerar comAndré Silva, aos 55 minutos, de grande penalidade, e aos 67minutos, de cabeça, a aumentar o volume do marcador. O

jogador do FC Porto é o melhor marcador de Portugal noMundial, com 4 golos apontados. Nuno Santos, atleta doBenfica, voltou a ser protagonista fazendo a assistência parao 3-0. A Colômbia, ainda, reduziu com Borre Santos a fixar oresultado final, aos 74 minutos.

Portugal, que nas duas primeiras rondas tinha batido o Se-negal (3-0) e o Qatar (4-0), cumpre na próxima quinta-feira,pelas 8.30 horas em Portugal continental, o seu encontro dosoitavos de final, em princípio face a Nova Zelândia, Ilhas Fiji

ou Honduras.

SUB-20

Portugal vence Colômbia (3-1)e apura-se para os oitavos

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08 Junho 2015 Desporto . 1

O anúncio foi feito pelo presidente do Sporting, Bruno de Carvalho,em conferência de imprensa: «Anuncio formalmente a contrataçãode Jorge Jesus como treinador principal do nosso clube para as pró-ximas três temporadas.»

«A única garantia queo nosso novo treinadorme exigiu foi vir treinaro clube do seu coração»,prosseguiu Bruno deCarvalho, destacando «onovo ciclo» que se iniciano clube.

«Foram estes dois anos de trabalho em prol do reequilíbrio finan-ceiro do clube que tornaram possível estarmos aptos a aumentar oinvestimento na nossa equipa de futebol com recursos financeirospróprios – quero esclarecer para que não permaneça qualquer dú- vida – recursos financeiros próprios», vincou o líder leonino, semrevelar, porém, os valores do contrato do novo treinador.

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Jorge Jesus assina por três temporadascom o Sporting

«Partimos para o novo ciclo com a sustentabilidade assegurada ecom a ambição reforçada. Chegou o momento de todos terem anoção que os níveis de exigência neste clube mudaram. E com objetivos muito claros: voltar a ser campeões nacionais; apostar numprojeto estruturante de médio e longo prazo; apostar no reforço daexperiência no nosso plantel; continuar a aposta na formação comoprioridade», sublinhou, considerando que «o novo técnico incor-pora os valores, princípios e atitude que são caros a esta direção ea este clube».

Jorge Jesus – que seguiu, ontem, para os Estados Unidos, em gozode férias - foi alvo de centenas de ameaças à sua integridade física eda sua família nas últimas 48 horas, não só através da Internet mastambém via mensagens telefónicas e, até pessoalmente, segundonoticia o Jornal “A Bola”.

O novo treinador do Sporting informou as autoridades da se, de imediato, passou a ter proteção policial, que se deverá nos próximos tempos.

Jorge Jesus alvo de ameaçase com proteção policial

Sobre Jorge Jesus, diz que «saberá potenciar como ninguémlentos» da Academia do clube. «É um homem frontal, de ctrabalhador e com uma competência profissional que todoexceção, lhe reconhecem. Respira e vive futebol e, a isso tudum amor intenso ao seu, ao nosso clube».

«O Sporting quer marcar o futuro. Com a humildade de smas com ambição renovada», atirou a fechar a conferência prensa, onde não houve direito a perguntas por parte dos jotas.

Q u e m t a l

d i r i a ?


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08 Junho 2015 Desporto . 15

Messi, Neymar e Ronaldo fechamcom 10 golos

9 golos: Luiz Adriano (Shakhtar Donetsk)

7 golos: Jackson Martinez (FC Porto), Müller (Bayern

Munique), Tevez (Juventus),

Suarez (Barcelona)

6 golos: Aguero (Manchester City), Benzema (Real Madrid),

Cavani (Paris SG), Lewandowski (Bayern Munique)

5 golos: Brahimi (FC Porto), Huntelaar (Schalke), Mand

(Atletico Madrid), Álvaro Morata (Juventus)

4 golos: Götze (Bayern Munique), Immobile (Dortm

Nani (Sporting).

Rafael Benítez não escondeu a emoção e revelou alguns problemas para comunicar na conferência de apresentaçãocomo o novo treinador do Real Madrid, mas assumiu que é aconcretização do sonho da sua vida.

«Esta é a parte mais difícil. Ter de falar sem saber o quedizer. É um dia muito emocionante para mim porque estou

de volta a casa. Espero que coisas corram bem, quero ga-nhar e agradecer com o meu trabalho a conança depositadaem mim», armou Benítez, que não conseguiu prosseguir aconferência de Imprensa por estar visivelmente emocionadocom o momento.

O treinador espanhol assinou por três temporadas com oReal Madrid.

Rafael Benitez voltou ao Real

Vieira resiste a pressõese avança por Vitória

Luís Filipe Vieira está decidido a fazer de Rui Vitória o próximotreinador do Benca, não obstante as pressões na SAD paracontratar Marco Silva.

Escreve A BOLA na edição deste sábado que o negócio não seconcretizou ainda porque Júlio Mendes, presidente do Vitória deGuimarães, se encontra de férias e Luís Filipe Vieira viajou paraBerlim, para assistir à nal da Liga dos Campeões.

Hoje, segunda-feira, já com os dois dirigentes em Portugal, RuiVitória deverá ser apresentado como novo treinador das águias

para as próximas três temporadas.

«Jorge Jesus semprefoi sportinguista»- Manuel DamásioAntigo presidente do Benca,Manuel Damásio desvaloriza asaída de Jorge Jesus, lembrandoque o treinador sempre foisportinguista.

«Jorge Jesus sempre foisportinguista e foi o Benca queapostou nele. Mas não podemosestar preocupados com isso, pois o Benca produz muitos bons

jogadores e, pelos vistos, bons treinadores. Temos é de apoiar LuísFilipe Vieira e aguardar por as coisas correrem o melhor possível,de forma a que para o ano possamos festejar novamente», armouDamásio, em declarações prestadas à Antena 1.

Quanto à possibilidade de Rui Vitória vir a suceder a Jorge Jesusno comando técnico dos encarnados, o antigo líder do clubemostrou-se agradado:

«Já deu provas, obviamente que não num clube com as aspiraçõesdo Benca, mas fez bom trabalho. É benquista e é um treinadorque aposta na formação. Mas seja quem for o treinador temos é deo apoiar.»

Deputada Provincial da Davenport, Cristina Martins na As-sembleia Legislativa do Ontário- Queen’s Park,tendo tido aoportunidade de observar a sessão de questões do governoprovincial.

A Deputada Provincial da Davenport, Cristina Martins, deuas boas-vindas aos seus convidados perante a Assembleia,composta por 107 Deputados dos três partidos e da audiên-cia presente, explicando a razão da visita e sentido-se orgu-lhosa de ser Luso-Canadiana a receber visitantes de Portugalà Assembleia Legislativa.

Ao terminar a visita, foi feito a entrega de lembranças no“Grand Staircase” da Assembleia, com um batepapo entre

Ainda o 35.º aniversáriodo Sporting local

Com o golo que fechou a vitória do Barcelona sobre a

Juventus (3-1), Neymar igualou Lionel Messi e Cristiano

Ronaldo, terminando todos com 10 golos a edição de 2015

da Liga dos Campeões.

Messi e Ronaldo são, recorde-se, igualmente os melhores

marcadores de sempre da competição, com total de 77 golos.

Eis os melhores marcadores da edição de 2015:

10 golos: Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Messi

(Barcelona), Neymar (Barcelona)

os convidados e a Deputada, a que se juntou o MinistFinanças Charles Sousa e o Ministro do Turismo, CuDesporto (também responsável pelos jogos Pan Amer2015) Michael Coteau. No Sábado, dia 30 de Maio, pelas 11H00 da manhã, fouma cerimónia de revelação de uma placa comemorat4º aniversário do Sporting FC Academy of Toronto e aga de lembranças aos treinadores e convidados, no BroStadium, ali tendo estado os dois Deputados Luso-Canos do Governo Provincial, Cristina Martins e o MCharles Sousa, que ambos elogiaram o trabalho alcapor esta Academia de Futebol e desejaram anos cone felizes.

(texto e fotos: Matthew Co

Como já noticiámos, noâmbito do 4º aniversário do

Sporting FC Academy of To-ronto e do 35º aniversário doSporting Clube Português deToronto, estiveram de visi-ta à cidade de Toronto umadelegação do Sporting Clubede Portugal, nomeadamenteo Vogal da Direção do SCP eChefe das Casas do Sporting,Dr. Bruno de Mascarenhas;o Diretor Técnico da Juven-tude, Dr. Virgílio Lopes; oDiretor Técnico das Acade-mias, Dr. Nuno Figueiredoe a Diretora de Marketing,Dra. Maria Ramires. NaQuinta-feira, dia 28 de Maio,

a comitiva foi recebida pela


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08 Junho 2015 Comunidades . 17

O Benfca (de cá)

em bom plano

“Tudo isto vai, de facto, andar em frente... e temos jáalicerces para criarmos – já estamos a criar – algo de itante e que vai dar muito que falar”. Palavras que guare que podem dar a entender que assistiremos, em br

novos momentos de aprendizagem e de interesse.

Chamaram-lhe Elite Soccer Showcase. Nos últimos dias deMaio, dois jovens treinadores do Sport Lisboa e Benca es-tiveram por aí. E animaram as artes no sentido de dar mais

visibilidade àquilo que está a ser uma tentativa – bem con-seguida, ao que parece – de uma escola de futebol entre osapoiantes do Sport Lisboa e Benca. E a avaliar pelo quefomos vendo, parece que a ideia resultou.Lá para cima, no Downsview Park, Jorge Cordeiro e JoãoOliveira, ambos com algumas provas dadas neste mundodo futebol, designadaente nas Escolas do Benca, parecemter dado boa conta do recado. Foram muitos os meninos emeninas... que compareceram aos treinos e se interessaram

por ver tudo aquilo, na certeza de que podem estar a dar os primeiros passos (ou quase) neste mundo difícil. No domingo, entretanto, era um almoço de convívio, queserviu para uma maior troca de impressões, naturalmente,tmbém, com os pais dos que frequentam a “nascente” Escolado Benca de cá.

José Carlos é uma das guras de destaque do elenco de cá.Diz-nos, desde logo, que tudo aquilo vai crescer ainda mais,

já que viu o entusiasmo de todos e sabe o apoio que as coresencarnadas têm entre a nossa gente.

E l i t e S o c

c e r

S h o w c a

s e


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Conceição Baptista

08 Junho 201518 . Ler e contar

A Comunidade está em Festa! E o Povo na rua celebra a gran-diosa data. Festeja com folclore, com participação, com alegria eaplausos. E com muito orgulho!

O Povo na rua numa autêntica manifestação patriótica pelo nos-so País - neste Dia de Portugal, de Camões e das ComunidadesPortuguesas!

Orgulho pelas nossas raízes - nesta Semana, também, da nossaHistória e da nossa Herança Cultural!

A Semana de Portugal, preenchida pelas mais lindas e dignas ce-lebrações, que percorrem ruas e palcos desta cidade. Vamos tam-bém festejar mais de 60 anos da nossa presença por aqui. Uma

presença vibrante, que cada vez é mais envolvente, pelo nossomodo de ser e integração neste país.

Há Festa na Comunidade - e com toda esta onda de orgulho,pelo que é nosso, a nossa Gente sente-se mais unida, mais frater-na e mais portuguesa! Todas estas manifestações, tradicionais eculturais, são do Povo e para o Povo - e é a nossa Gente que faza Festa!

E hoje, como ontem, chegam portugueses ao Canadá, tal e qualcomo nós viemos e pelas mesmas razões. Deixam a sua terrae vêm começar vida nova, por estas terras distantes, de línguasque não conhecem, de culturas que não entendem, de trabalhospesados, daqueles que precisa ter mesmo muita necessidade paraos fazer... E apesar de tudo isso, chegam para continuar a cons-truir, com suor e lágrimas, como nós fizemos, e outros antes denós fizeram.

E assim... vamos engrandecendo, com persistência e entusiasmo,esta linda Comunidade, que já dá que falar. Uma Comunidadeque ergue bem alto a sua Gloriosa Bandeira, desfraldada ao vento,em cada ano, em cada celebração.

Em cada dia, com o nosso trabalho, com o nosso voluntariado,com a nossa dedicação. E é assim, que em cada Celebração do 10de Junho, bem diante dos nossos olhos, esta Comunidade envol- ve-se, confraterniza e cresce. Uma Comunidade activa, trabalha-

dora, que se orgulha de divulgar, perante outras comunidades, assuas Raízes!

E numa vénia, bem merecida, louvo os nossos Clubes e Associa-ções, que formam a Aliança dos Clubes e Associações Portugue-sas do Ontário, por todo o nobre e valioso trabalho voluntário, demuitos dias, de muitos anos, sem nenhuma remuneração, a nãoser a enorme satisfação por tudo quanto se vai fazendo por aqui.

Viva a Comunidade!

Viva Portugal!

Encontro de Professores de Portuguêsrevela “lacunas”*Há falta de incentivo dos pais aos lhos para aprenderem Português?

Dia De Portugal

É O PovoQue Faz A Festa!

“A assiduidade dos alunos é umas das dificuldades. Outra é o inte-resse dos pais, porque não põem a escola portuguesa como prio-ridade. Assim torna-se difícil a assiduidade”, afirmou Fátima Luz,uma das promotoras do 23.º Encontro de Professores de Portuguêsno Canadá e nos Estados Unidos, evento que decorreu este fim de

semana em Cambridge, no sudoeste do Canadá.A falta de incentivo dos progenitores aos filhos na aprendizagem dalíngua portuguesa no Canadá é uma das principais dificuldades queos professores sentem no ensino do português naquele país, disseainda agora uma docente à agência Lusa.A professora na escola de português em Cambridge, da Direção Es-colar Católica de Waterloo, sublinhou ainda que muitos dos luso-descendentes de segunda ou terceira geração “não falam portuguêsem casa”.“Os avós falam português, mas eles já não o fazem. Por isso, vãopara a escola portuguesa e não percebem muito da nossa língua”,acrescentou Fátima Luz.A docente garantiu que os lusodescendentes “têm muito orgulho deserem portugueses”, algumas das vezes “manifestam mais interessedo que os próprios pais”.

Mais material didácticoA professora também reconheceu a necessidade de algum materialpara que possam melhorar o ensino do português, como é o casodo material didático vocacionado para um nível de português maisbaixo.“Temos material para alunos que têm o português como primeiralíngua, o que não é o caso destes nossos alunos. Há três anos quetemos tido o apoio do Instituto Camões, que nos facultou novoslivros, mas necessitamos de mais apoios”, frisou.Os manuais que foram elaborados num período anterior ao novoAcordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que viu a fase de tran-

sição findar a 13 de maio último, necessitam agora de ser substituí-dos, alertou a professora Maria do Carmo Couto, da escola de SantaCruz de Montreal.

“Agora, com o novo Acordo Ortográfico, certamente que precisa-mos de outros manuais. Porque não vou dar uma aula aplicando oAcordo Ortográfico se eles têm os manuais elaborados num perío-do anterior ao Acordo Ortográfico”, disse.

Há menos alunos a aprender PortuguêsOutra docente de Montreal, Liliana Marcelino, lamentou o fo número de alunos no ensino do português “ter vindo a dimsituação que se verifica não só em Montreal mas “um poutodo o Canadá”.

“De ano para o ano o número de alunos tem vindo a diminuirque não é só em Montreal, mas um pouco por toda a parte.gração não é o que era”, justificou.Liliana Marcelino também salientou a importância de a sua a comunitária de Santa Cruz, estar dotada de quadros intepara que os alunos possam “interagir mais”.

Os Açores em acçãoOs alunos de português no Canadá vão ser contemplados pmeira vez este ano com o prémio de trabalhos escolares ‘APPanunciou durante o evento Paulo Teves, diretor regional dmunidades.“Pela primeira vez o Canadá será abrangido pelo Prémio APOs alunos terão como prémio visitar os Açores, durante umana, numa viagem de estudo, para conhecerem ‘in loco’ a teseus antepassados”, disse Paulo Teves.O prémio é organizado pelo Governo dos Açores, numa pcom a SATA e com a Associação de Professores de PortuguEstados Unidos e do Canadá.Frank Monteiro, vereador lusodescendente da Câmara Mu

de Cambridge, foi o anfitrião, numa cidade com 140 mil habO autarca salientou a importância daquela localidade em recencontro de professores de português até porque “cerca de umda população de Cambridge é de origem portuguesa”.Paulo Teves, que falava no Clube Oriental de Cambridge, à mdo sarau cultural integrado no XXIII Encontro de ProfessoPortuguês dos Estados Unidos, em que participaram mais pessoas, destacou o percurso emigratório dos Açorianos emsas partes do mundo, considerando que “pela sua determresponsabilidade e coragem merece o nosso reconhecimentomulo para continuar a perpetuar o seu legado identitário”. “A nossa missão deverá, cada vez mais, abranger as novas gedivulgando a realidade atual dos Açores junto de todos aquelembora não sendo naturais das ilhas açorianas, partilhamgénese cultural”, salientou o Director Regional, acrescentan“apesar da modernidade e do desenvolvimento operados na graças ao progresso alcançado nos últimos anos, a genuinidanos caracteriza há mais de cinco séculos de história maninalterada”.

Paulo Teves realçou a importância das organizações comunno processo de integração de milhares de Açorianos que eram desde 1953 para o Canadá e salientou que, nos tempos estas instituições “conseguiram adaptar-se às novas exigênccomunidades, posicionando-se como fiéis representantes drianidade”. “Mais do que manter e promover o que nos é comum, desdclore à música, da religiosidade ao artesanato, da gastronLíngua Portuguesa, os Açorianos e os açordescendentes, elonge das ilhas onde radicam as suas raízes, constituem, ind velmente, o nosso maior e mais valioso património” frisou. O Diretor Regional esteve presente domingo na sessão de enmento do XXIII Encontro de Professores de Português dos EUnidos e Canadá, este ano subordinado ao tema ‘Cooperar nar’, tendo também participado no cortejo em honra do Divpírito Santo, bem como nas tradicionais ‘Sopas’ que, este anoservidas a cerca de mil pessoas.


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08 Junho 2015 De tudo um pouco . 1

José Maria C.S. André

Uma fotograa

com 2000 anosExiste na cidade de Turim um grande lençol com uma imagemem negativo. Há 20 anos atrás, ninguém se admiraria com isso,

porque era comum as máquinas fotográcas tirarem a fotograa emnegativo e depois esse negativo ser passado para papel, produzindoo negativo-do-negativo, ou seja, a fotograa positiva, a preto e

branco. Hoje em dia, só os idosos se lembram dos negativos. Asfotograas digitais já não passam por essa etapa intermédia e os maisnovos só conhecem imagens negativas obtidas no computador. Nahistória da humanidade, a época dos negativos fotográcos durouapenas uns cem anos. Até há pouco mais de um século, ninguémtinha visto um negativo e, actualmente, os negativos voltaram a serraridades.

O curioso é que o grande lençol de Turim tem muitos séculos. Amaior parte dos especialistas atribui-lhe 20 séculos e o mínimode idade que lhe atribuem é 10 séculos. Como é que alguém selembrou de fabricar uma imagem em negativo há tantos séculosatrás?

Outra característica pouco vulgar do lençol é ser uma imagem a preto e branco. Tirando os painéis de azulejo, as pinturas são quasesempre coloridas. Porque é que alguém fez uma pintura em tons decinzento, em vez de um quadro a cores?

O lençol de Turim tem ainda outras complexidades. É quase uma pintura abstracta, não uma pintura decorativa, mas um amontoadode manchas que não se percebe bem à primeira vista. Arte semi-abstracta há 20 séculos?

A imagem do lençol de Turim não tem sinais de pincel ou detinta, é um conjunto suave de manchas, como as fotograas. Quetécnica de pintura tão estranha, há 20 séculos, que hoje ainda não

se consegue imitar!

Além disso, o lençol está sujo de sangue. Alguém usou o lençol para limpar o sangue de uma pessoa ferida? Se é uma imagemtão valiosa, guardada com tanto cuidado, durante tantos séculos,

porque é que nunca lavaram o lençol?

As investigações sobre este lençol destacaram muitas outras particularidades. As bras de linho são típicas da Palestina de há 20séculos e o entrançado do tecido é característico dessa região. Porentre as bras, encontraram-se poeiras e grãos de pólen sobretudode plantas típicas da Palestina e de algumas outras terras por ondeo lençol andou.

Há documentos muito antigos que contam que aquele lençolenvolveu o corpo morto de Jesus Cristo e por essa razão, emboranão seja um tecido rico, foi guardado com tanto cuidado até hoje.

Ao longo destes séculos, o lençol passou por diversas mãos eatravessou o Mediterrâneo até se xar em Turim: uma sequênciade peripécias, que poderiam ter arruinado aquela mortalha, se nãotivesse havido um empenho tão grande em a preservar.

Pouco mais havia a dizer, durante muitos séculos. As pessoascontinuavam a guardar aquele pano com grande devoção, porqueos documentos asseguravam que tinha estado em contacto com ocorpo morto de Jesus Cristo, mas não sabiam mais dessa relíquia. Écerto que a guardavam num estojo muito rico, lhe construíram umacapela valiosa, numa igreja deslumbrante, mas apenas por causadestas notícias, transmitidas de geração em geração. Aquele panosujo de sangue não parecia acrescentar mais informação.

No último século, a técnica fotográca revelou o que ninguémtinha imaginado antes. Ao tirar uma fotograa (em negativo),vericou-se que o negativo aparecia como um positivo. Isto é,o lençol era uma imagem negativa! A imagem quase abstractatornou-se perfeitamente clara, na fotograa. O interesse cresceu,multiplicaram-se as investigações e, agora que a imagem fazia maissentido, empregaram-na para reconstruir as feridas e as feições deJesus. Por todos os sinais, conseguiu-se perceber como é que tinhamdecorrido a agelação, a coroação de espinhos e a crucixão.Quando os especialistas em medicina legal reconstituíram estesfactos, os historiadores caram assombrados, porque os pormenorescoincidiam exactamente com os hábitos romanos de crucixão daépoca de Jesus.

Regularmente, este lençol de Turim, conhecido como «Sudário», éexposto para ser visto de perto pelos éis (sobretudo fotografado,

porque é na fotograa que a imagem se revela melhor). Nestemomento, está acessível na catedral de Turim, que o Papa Franciscoirá visitar no próximo Domingo 21 de Junho.

Um dos secretários do Papa, o padre egípcio Yoannis Lahzi Gaid, publicou recentemente um livro contemplando a Paixão de Jesuscom base na imagem do Sudário. Como o Pe. Gaid tem o Papa àmão (privilégios de secretário), conseguiu que ele lhe escrevesseo prefácio do livro. O texto do Papa Francisco é uma meditaçãomaravilhosa sobre Jesus, em tom de oração: «Faz, Senhor, que euTe possa ver hoje nos rostos desgurados, nos corpos sofredoresde todos os tempos, nas pessoas descartadas, marginalizadas eesmagadas pelo peso das suas cruzes»...

O prefácio do Papa termina enviando-nos a evangelizar: «Faz,Senhor, que eu seja uma imagem de Ti, o teu Sudário, paratestemunhar aos homens do nosso tempo o abraço do teu amorinefável!»

Uma crónica. Daquelas que deixo por aqui. E que

sei se é mesmo minha... ou se apenas lhe vesti roupa

nova...

-Estes rapazes de agora... estes rapazes de agorameu tempo...

Era a velha senhora a torcer o nariz àquele dez re

gente que achava melhor ir para fora de casa! Uma

solheira - aquele sol de outono que pouco calor d

aí vai o neto, dez anos saltitantes, a dizer que ia a

parque! E com merenda e tudo...

Como ela gostava do neto! Contava que ele, at

catequese, era sempre o que mais interesse tinha. E qu

lhe falavam em Deus, dizia – imaginem! – que gosta

ver Deus. Que ainda haveria de ver Deus...

-Coisas de crianças! Coisas de crianças! Essa agover a Deus...

O menino já se pisgara para o parque. Rumorejante. C

de gente em demanda do sol... do tal sol que não

calor... mas agradava.

Num dos bancos do jardim deparou-se com um ho

velho, sorriso bondoso, olhos macerados pelo sofrim

como que a olhar o outro lado do mundo. Pediu lic

para se sentar. Desembrulhou a merenda. Prepara

para comer a sandes que a avó lhe zera. A avó qu

quem tomava conta dele... desde que a mãe partira p

eternidade.

-Quando eu vir Deus... ainda lhe hei-de perguntarque me levou a mãe...

Era o menino a pensar. Ao companheiro do la

ofereceu um pedaço da sandes. Como lhe ensinara

o velho aceitou. Mais do que isso... atirou-lhe um

vivo e um sorriso bonito até mais não. Um sorriso..

não anda por aí, não. O menino sorriu também. E m

quando ia para beber o refrigerante que trouxera... actambém por lho oferecer. Quanto mais não fosse...

ver, de novo, o tal sorriso bonito. Que não tardou. E

se repetiu, uma e muitas vezes, nas duas ou três veze

falaram. Aquele sorriso... aquele sorriso...!

O menino foi-se embora. Ia radiante e feliz. O sorris

velho enchera-lhe o dia. Estimulara-lhe a boa vontad

-Avó... avó... sabes, eu vi Deus. E ele não é o vantipático que está por aí nos livros. É velho, sim,é muito simpático. E tem um sorriso... Ai, avó...sorriso ele tem! Não tive coragem de lhe pergupela mãe... para a próxima vez... vou mesmo zanme com ele por ma levar quando eu tanto precidela...!

O velho tinha ido, também, à sua vida. Eufórico c

menino. A pensar que, de facto, ainda havia espíritos neste mundo de Cristo. Empolgava-o a forma com

menino repartiu com ele a merenda. E a satisfação

teve em o ver feliz. Uma lha já de meia idade cheg

a ele.

-O pai vem feliz... o que é que se passou? – E o vcontou que, anal, na altura em que ele saira farto da

e farto das agruras que a vida lhe atirara para os omb

vira Deus.

-Sabes... eu vi a Deus. Ele é, afnal, novo. É um menum menino alegre e que sabe repartir com os outum menino...

No fundo, é fácil ver a Deus. Nos olhos dos outros ir

novos ou velhos... não acha?!

Fernando

Cruz Gomes

Pormenor doSudário: a imagem

negativa aparececomo positiva.

(Mais imagens di-sponíveis em www.

sindone.org/diocesi-

torino/s2magazine/ css/0/sindone_2014/

telo/index.html)

Os olhosde ver a Deus


20/24

Paulo Alves – Carlos Moreira

08 Junho 201520 . Automobilismo

Honda Indy Toronto...O fm

de semana mais rapido!!!!!

LEIA, E DIVULGUE O ABC416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

Álvaro Parente e Miguel Ramos conquistaram nalmente a primei-ra vitória do ano no GT Open, na corrida principal, de 70 minutos.Aproveitando a pole position, Parente aproveitou o seu turno paraganhar o máximo de terreno possível, uma vez que o McLaren daTeo Martin Motorsport tinha 15 segundos de handicap extra. Ra-mos voltou à pista a menos de 10 segundos de Alessandro Benucci,o que foi suciente para recuperar a diferença e vencer com umavantagem confortável.

Atrás do Ferrari da Villorba Corse, a luta pelo terceiro lugar reve-lou-se bastante interessante depois da troca de pilotos, com quatrocarros envolvidos. O vencedor acabou por ser Michele Rugolo, quesibiu de sexto para terceiro, com algum trabalho para se livrar deEzequiel Pérez Companc e de Anton Nebylitskiy, que abandonoua uma volta do m sem gasolina no Lamborghini da AERT. PhilKeen cou com o quinto lugar.

Filipe Barreiros aproveitou o abandono de Nebylitskiy para ascen-der ao sétimo lugar no Ferrari da AF Corse, partilhado com MadsRasmussen, seu colaborador habitual na ELMS. Luís Silva e Antó-nio Coimbra, numa das raras presenças este ano (e correndo com os

pseudónimos ‘Miguel Sardinha’ e ‘Manuel da Costa’) fecharam otop 10 no Mercedes da Sports & You.

Classicação:1º Álvaro Parente/Miguel Ramos (McLaren) 34 voltas2º Alessandro Balzan/Nicola Benucci (Ferrari) a 3.0653º Pasin Lathouras/Michele Rugolo (Ferrari) a 16.3084º Raffaele Giammaria/Ezequiel Pérez Companc (Ferrari) a 5º Shaun Balfe/Phil Keen (Ferrari) a 20.0386º Matías Russo/Emiliano López (Ferrari) a 49.4667º Mads Rasmussen/Filipe Barreiros (Ferrari) a 1:28.3798º Alvaro Barba/Anton Nebylitskiy (Lamborghini) a 1 v.9º Claudio Sdanewitsch/Ilya Melnikov (Ferrari) a 1 v.10º Luís Silva/António Coimbra (Mercedes) a 1 v.

Finalmente a vitóriano GT Open para Álvar

Toronto de portas abertas , para mais um m de semana de grande velo-

cidade ,nas ruas da Exibition place , preparada para receber a Indy Car

Racing. Como abitual, na sexta-feira,a entrada e gratuita ,o que normal-

mente resulta de uma auencia fora do normal ,onde os Pais,levam as

suas criancas , que, de muito novos, ja comecam a ter este gostinho pela

a alta velocidade, os carros ,e ,pilotos, a delicia de tirar fotos juntos com

os bolides. Sao muitas as interacoes , onde as criancas se podem deliciar,

e , tambem os adultos.

Esta serie ,e talvez a que mais vencedores diferentes produz , durante

toda a epoca ,no passado Sabado em Texas , foi a vez de Scott Dixon

,seguido dos Brasileiros Tony Kannan ,e, Helio Castro Neves.

Com a ausencia do Canadiano James Hinchcliff ,que sofreu um acidente

, nas 500 Milhas de Indianapolis , vamos sentir a sua falta , mas nao nos

impede de lhe dar o apoio ,para que melhore depressa ,e,volte mais forte

do que nunca.

Com a Vitoria em Indianapolis , o Columbiano Juan Pablo Montoya , estacada vez mais perto do topo da classicacao ,mas o resto do esquadrao ,

e muito forte ,e, nunca se sabe quem pode vencer ,o Team Penske , Chip

Ganassi ,Andretti Team ,sao sem duvidas os que tem mais potencial ,mas

tem acontecido surpresas , com os teams mais pequenos. Vamos estar la

para ver ,e, contamos consigo tambem de 12 a 14 deste mes.

Tony Kannan.... mais forte do que nunca ,no passado sabado ,termi-nou em 2 na oval do Texas, vai querer melhorar aqui em Toronto...vamos torcer !

A visão virtual e futurista de um Dodge superdesportivo, para umconhecido jogo de consolas, permite alcançar uma velocidade má-xima de 650 km/h.A FCA apresentou ocialmente o SRT Tomahawk Vision Gran Tu-

rismo, uma visão de futuro para um Dodge de alta performance para 2035, para já apenas disponível virtualmente no jogo de corri-das GranTurismo6 da PlayStation3. Concebido pelos engenheirosda SRT (Street and Racing Technology), o monolugar está disponí-vel em três versões (S, GTS-R e X), todos eles híbridos, contandocom os préstimos de um motor térmico V10 7.0, posicionado noeixo traseiro num ângulo de 144 graus.

A versão de acesso “S” tem 792 cv, contando com mais 2oriundos das rodas dianteiras de acionamento pneumático,zando 1007 cv. Com 918 kg, esta versão consegue alcançkm/h. A versão intermédia “GTS-R” tem 1137 cv debitadomotor V10 e 233 cv de acionamento pneumático. Reunindocv, é capaz de chegar aos 482 km/h. No topo da gama, o “X”2590 cv às 14 500 rpm e consegue atingir uma velocidade mde 650 km/h. Pesando 752 kg, nesta versão mais potente dovirtual, a FCA adverte que o condutor terá de utilizar um fatcial de proteção anti-G.Esteticamente, destaque para os faróis LED, carroçaria cobegrafeno (material muito resistente e rígido, 10 vezes maisde esticar que o aço), habitáculo em forma de concha e sde escape com cinco saídas. As superfícies aerodinâmicasespecialmente adaptadas e este SRT Tomahawk possui comsistema de estabilidade que lhe permite manter os índices formance mesmo em traçados mais sinuosos. Este Vision Grrismo serve ainda para testar soluções tecnológicas do futumeadamente um novo painel de instrumentos e de comunicaçmotor é arrefecido por uma entrada proeminente no capot. H

painéis ativos por cima das cavas das rodas dianteiras e traque se movem constantemente, através de assistência pneu- gerando a força descendente ideal para assistência à travatração nas situações de aceleração.

SRT Tomahawk Vision Gran Turismo tem 2590 cv

Portugueses testaram em Le MansA primeira sessão de testes oficiais para a mítica prova francesa foino passado fim de semana. O que mais se destacou foi Filipe Albu-querque que assegurou o terceiro melhor tempo.Dos quatro portugueses que disputarão a edição deste ano das 24Horas de Le Mans apenas João Barbosa (Ligier JS2/Judd, que cor-rerá na categoria LMP2) não treinou no fim de semana no palco

onde se disputará a emblemática corrida de resistência. O pilotoluso que mais se destacou nesta dupla sessão de testes oficiais foiFilipe Albuquerque. Dividindo a condução do R18 com o número 9com Marco Bonanomi e René Rast, o piloto de Coimbra conseguiuobter o terceiro melhor registo e ser o melhor entre os Audi. Nofinal Albuquerque fez um balanço positivo, apesar das condiçõesadversas: “Nunca tinha rodado em Le Mans com a pista molhada eé realmente complicado. Mas ainda bem que aconteceu porque foiuma boa forma de perceber o carro nestas condições. Mais uma vezestas duas sessões de treinos revelaram-se muito importantes paraajustar o carro e familiarizar-me com o traçado. Os nossos tempos

estiveram sempre entre os da frente pelo que o entusiasmo para acorrida é enorme”.Tiago Monteiro também rodou em Le Mans, ao volante do CLMP1/01 2015 da equipa austríaca Bykolles, mas apenas durante sete voltas e em piso molhado. O piloto português justificou o facto denão ter conseguido rodar na sessão da tarde: “Estava esperançado

de poder rodar a seco à tarde mas o pneu traseiro esquerdo explo-diu quando estava em pista e rodava perto dos 290km/h! Não batipor milagre. Regressei às boxes devagar mas a carroçaria ficou de-masiado estragada para podermos continuar”. Apesar do curto tem-po em pista, Monteiro mostrou-se confiante com o carro que teráem mãos, e rematou: “É preferível este tipo de incidentes acontecernos testes do que depois em corrida”.Entre os GT, Pedro Lamy também brilhou ao volante do Aston Mar-tin Vantage com o número 98, tendo sido o mais rápido, registadoo tempo de 3m59.338 (1,8 segundos mais rápido que o Gulf RacingPorsche e AF Corse Ferrari) numa volta à pista.

A sessão de treinos livres será a 10 de junho, quarta-feiraHoras de Le Mans disputar-se-ão no sábado dia 13 de junho15 horas.


21/24

08 Junho 2015 Mensagens . 2

Aroma Mediterranean Restaurant

&

Wine Cellar Adega Lounge

717 Richmond St, Unit 1,

London, ON

Felipe Gomes

Telf. (519) 435 - 0616

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Muito mais do que

um simples restaurante...

Martin

Medeiros Vereador Regionalda Câmara Municipalde Brampton,

pelos bairros 3 e 4Uma das mudanças queprometi e estou a tentar fazer...é dar maior visibilidade àComunidade em geral. ComoLuso-descendente não possoesquecer as datas maisqueridas à nossa gente.

Por isso a minha saudaçãoespecial à nossa gente,desejando a todos

Um Feliz

Dia de Portugal,De Camões

e das ComunidadesPortuguesas

BENTO’S AUTO

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Ao celebrar o Dia de Portugal, quero declarar que, desde aprimeira hora da minha chegada a esta terra, fiz o propósi-to de empregar todos os meus talentos, trabalho e esforcopara o desenvolvimento e progresso deste país que me deuo abraco de boas-vindas!Logo que me foi possivel entrei na industria de servico au-tomóvel e através do esforço e dedicação da minha vida,hoje sou empresário de BENTO’S AUTO & TIRE CEN-TRE e BENTO’S TOURS INC. Depois de tambem ter pro-movido a abertura de outras oficinas de emigrantes portu-gueses no ramo automovel.Ao celebrar o Dia de Portugal, sinto-me deveras satisfeitoque a presença dos portugueses é reconhecida e celebradanas Comunidades e, de um modo especial, em Toronto,não só por portugueses e luso-canadianos mas por outras

etnias que prestam homenagem ao génio lusitano que aju-dou a elevar a presença do Canada no Mundo das Nações. Por coincidencia de calendario preparam-se nestes pró-

ximos meses as campanhas para as eleições no Canada eem Portugal.

A boa cidadania reclama que os cidadaos devem ir votar paraescolher os candidatos que serão os bons gerentes dos negó-cios do Canada, Províncias e Municípios do País.

Para que a escolha seja feita com responsabilidade, o etor deve informar-se por meios competentes e fiáveisalcance do publico porque as campanhas eleitorais sãofetadas, às vezes, pela competição politica ou promenunca possíveis de cumprir.A boa govenação deve mostrar sistema financeiro eqlibrado, impostos justos que não um fardo pesado parmaioria dos cidadãos e promover o emprego para as pulações de acordo com as capacidades dos cidadãos.Lembremos que em Portugal e no Canada, em outubtemos eleições e foi desde o inicio o arauto da convivêndos povos em sistema sociopolitico institucionalizado

princípios da democracia.Esperamos que esse exemplo dado aos povos do munseja aplicado aqui nas eleições que estão à porta.

Convido as Comunidades a celebrar com alegria o Dia de Portuga


22/24

08 Junho 201522 . Ainda a tempo

Coisa que aqui não existe, de parte que eu saiba! Pexistisse, não se veriam 4,5,6, bus uns atrás doutros!

Mas, aqui há que ter cuidado em não aplicar culpas não pertencem, pois quanto a mim, os funcionários não têmdestas boas ou más coordenações. E até muito fazem eles, ptenhamos viagens seguras e com ordem dentro daquele espalectivo! Mas infelizmente quando as coisas correm menos beeles os apara-raios, a ouvem constantes reclamações, mesma culpa não lhes pertença! Aturam toda a qualidade de passalguns mal cultivados e agressivos, por vezes exigindo o qfaz parte do seu foro prossional. Para em seguida entram evocações- quando não são agressões!

Não digo que os transportes sejam maus, porque a bons, em especial o Subway! O que lhes falta são os tais edores para regular horários e fazer cumprir regras da pontuaE isto é da responsabilidade directiva da companhia, em acnharem os serviço que eles próprios dirigem! Como até ou

passageiro, do que eles têm para dizer a este respeito! Era assse fazia na dirigentes da carris de Lisboa, no tempo em que aE penso que os moldes continuam a seres os mesmos!

Claro, estou a cingir-me no que vejo... e não ao que ço..., pois até podem trazer agentes a vigiar e fazer anotaçõfuturas melhorias. Mas enquanto ver os bus da Dufferin emuns à pinha e outros quase sem ninguém, é sinal que ainda hácoisa a melhorar nos transportes desta cidade! E daqui faço ulo ao Mr.Tory, que antes de forjar alguma ideia para nos emais a carteira, que saia do seu escritório e dos reportas fotcos, e venha conversar com o povo... ouvir sugestões e sabedizem a seu respeito... e não se envaideça nem se confunda sondagens do SUN POLL, porque a verdade não está nelas!

Os politiqueiros/as cá da cidade, têm falado muito, em mi-lhões destinados aos transporte, não sei se referente ao subway, seao bus. E enquanto Mr Tory anda entretido junto das câmaras, paraa fotograa, recomendava-o a vir ver, se há falta de bus, ou de coor -denação! A carreira mais indicada para o Sr. tirar um bom tirociniode transito, seria a da Dufferin! Não precisa de escolher a hora nemo dia, nem também o lugar! Talvez depois que mais cônscio, deque não necessita de gastar dinheiro em mais bus, mas sim coorde-nar o que está descoordenado! Debruce-se neste ponto!

Nos meus passeios matinais e até durante o dia, em qual-quer lugar, aonde passem bus, tenho sempre a curiosidade em re- parar se vão cheios e qual o tempo dos seus intervalos. E nas váriasanotações feitas, a carreira mais descontrolada é sem dúvida a daDufferin. Por vezes vêem 4 5 6 e até mais bus, uns atrás dos ou-tros, os primeiros cheios e os restantes vazios. Nas paragem do ladooposto da rua, vê-se imensa gente esperando por um autocarro quetarda em chegar..., e quando aparece vem à pinha!

E tudo isto porquê? Por falta de expedidores para coorde-narem os carros e fazer cumprir os seus horários. É isto que se fazem qualquer lado, onde há transportes públicos têm à frente da em-

presa, gente responsável, com conhecimentos de tráco e coorde-nação! E, pelo que às vezes se vê em certas carreiras, alguma coisaestá mal... que deveria ser visto! Que quanto a mim, não é por faltade bus... mas sim falta de boa expedição! Antes de comprar maisautocarros, investiguem primeiro este mal!

É sábio, de quando em vez, conselheiros viajarem para ou-

tra cidades estrangeiras, pagos por nós, claro! Segundo dizem, irem serviço! Mas que serviço vão eles fazer? Ensinar... prender...ou simplesmente passear! Se vão para obter mais conhecimentose ter uma melhor formação, isso é sempre positivo... e mais ain-da, se essa aprendizagem for aplicada em falha, como saber gerir,gastando menos e produzindo mais! No que respeita a coordenaçãode transportes públicos, se fossem a Lisboa, e vissem como a ex-

pedição ali trabalha, encontrariam muita coisa que aqui poderiamaplicar!

Eu sei do que estou a falar, pois trabalhei por vários anoscomo chofer nesse serviço público da Carris em Lisboa. Ali tudofuncionava de maneira coordenada, tal como um relógio de preci-são! E sabem os meus leitores porquê? Porque em cada local de

partida e chegadas das carreiras, havia expedidores para coorde-nar e fazer cumprir os horários, exigidos pela Direcção Geral dosTransportes, com multas impostas à companhia, se algo falhassesem justicação! Por isso havia rigor em cumprir!

O crescimento do PIB no 1.º trimestre aparentementerevelou o regresso de algumas tendências “tradicionais”

da economia portuguesa. Por exemplo, observou-se umgrande aumento do investimento em construção (que puxou pela formação bruta de capital xo), a uma subida forte dasimportações, a fortes taxas de crescimento do consumo de

bens duradouros (e do consumo privado em geral) ou a umarecuperação do crédito ao consumo e à habitação ao níveldas novas operações.Deverão estas tendências ser motivos de preocupação?Cremos que não…Cremos que não existe motivo de preocupação, justamentenum contexto em que a recuperação da procura internaestá a ser realizada a par de uma tendência de subidadas exportações, exibindo hoje a economia um excedentecomercial.… até porque estes indicadores estavam em mínimos!Até porque muitos desses indicadores desceram paramínimos de vários anos e não só é normal, como desejável,

que as principais variáveis macroeconómicas recuperemdos efeitos das duas últimas recessões. Numa economia emcrescimento, é normal que as variáveis macroeconómicas

possam sucessivamente ir atingindo máximos históricos. Éo caso, por exemplo, da economia alemã, em que o PIB seencontra acima dos níveis pré crise de 2008. Em Portugal oPIB do 1.º trimestre de 2015 ainda se encontrava 7.5% acimado máximo histórico do 1.º trimestre de 2008. Se olharmos

para o consumo privado, vemos que está 7.4% abaixo do picodo 4.º trimestre de 2010 (a componente de bens duradourosestá 34.4% abaixo), enquanto o investimento em capitalxo está 39.6% abaixo do pico do 1.º trimestre de 2001 e oinvestimento em construção 57.3%.Ou seja, é normal que as componentes mais voláteis e quemais foram afetadas pela crise possam ser as que apresentamagora crescimentos mais elevados. Note-se que ao nível dos

bens duradouros, as vendas de automóveis foram das mais

afetadas em resultado de um conjunto de fatores durante acrise, dos quais se destacam: i) o facto de, no que diz respeitoa renovações de frotas, não serem bens essenciais e que, dessaforma, as decisões de compra poderem ser adiadas ou mesmocanceladas; ii) da disponibilidade do crédito ter diminuído.Entretanto, a idade do parque automóvel foi aumentando eas condições do mercado de crédito melhoraram, permitindoalimentar alguma procura reprimida durante a recessão.Rera-se que a redução da taxa de desemprego deverácontinuar a ser uma preocupação máxima nos próximos anose cujo sucesso deverá depender de um mix de políticas deapoio à procura interna e de promoção da internacionalização.A procura interna é absolutamente necessária para fazerdescer a taxa de desemprego. Programas de revitalizaçãourbana podem ter o condão de estimular a procura internae o emprego e melhorar a competitividade do país naqueleque é o nosso principal “produto” de exportação: o turismo.

Ainda estamos longe da tal transformação estrutural daeconomia de que tanto se fala?Ainda não chegámos ao destino, mas alguns passosimportantes foram dados. Ao nível do setor público, oconsumo público chegou a representar 21% em 2009 e couno 1.º trimestre de 2015 abaixo dos 19.5% do PIB.Já ao nível externo, a correção dos desequilíbrios externosfoi uma das

ABC Nr 260 Compact

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