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A res g S. •F•rancisco de Salcs ·Conside­

ra tres graus no amor el e D eus: J .º amar a Deus nas con-

solações; ·2.º amar a 1·o ntacle el e n eus nos seus precei tos, con­selhos e inspi rações; 3.0 amar os sofriment·os por amor el e Deus. Amar a D eus nas conso­lações. é amá-Lo com e lernção, é certo. mas sem sacr ifíc io; a 111a-r a D eus ·cum prindo os seus Jnandan1entos, é grau 1nais per~ feito ele amo:, porciue ex ige a renún cia elos nossos desejos e da nos a 1·ontael e pnípria; amar a D eus nos sofrim entos e misé­rias que sa·b~mos 1·irc111 d'Ele, é, srm cl ú1·i.tJa, o mais al to gra u do amor, a mais bela expressão ela C"::tridacle.

Esta 1·irtude .chama-se resig­n:içiio C"ris tií. paciencia. confor· mi·dacle com a 1·ontatle d e D eus. Ninguém igno:a a sua impor­Lcl ncia.

De1·emos resignar-nos sempre com a 1·onladc de D eus. µor­<Jlle F:le i:ela por nós. como diz S. l'eclro (I , 5, 7). e princi.pal­menle ·nos acontecimentos que não podemos e l'itar, tais como as -doenças, os re1·ezes ela fortu ­na, a morte de entes que ridos e a nossa. as perseguições, a fome, a guerra ...

O hom em resignado não sente a sua dor. porque a considera como 1·inda ·de Deus. Dizfa San­la i\fada lena ele Pazzi que sofre­ria de boa 1·ontade os mais cruéis tormentos e as mais gra.

ves tribulações. desd e que sou­besse que 1·inham por 1·onta·de Llc Deus .

O mais belo exemplo ·de resi­gnação é o <le Cr:sto exclaman­do no l lor to das Olh·eiras': Me u Pai. faça -se a \ 'ossa von­tade e não a minha. A,dmirá1·e1 t ~ mbém o exemplo de i\Iaic· ia e s.1 nlos, aceitando as tribulações com perfe ita resignação .

!AVENÇA

'ANO XI II JUNHO DE 1971 N.º 157

REDACCAO: Secretariado Paroquial - LORIGA - Serra da Eslrelo

Virector, Editor e Proprietário

Pe. ANTóNIO DO NASCIMENTO BARREIROS

Comp. e /m p. : Gráfica de Gouveia, Ld.' - GOUVEIA - Portng"I

Fala-se hoje muito em Li!beld1a :le r.e: igio'S'a e convém que se e1ntenda

bem o <~ue ela quer dizer, O conci­lio do Vaticano publicou um doeu. manto sobre este assunto, O Go· ve rno Português apresentou um pro­je:::lo de proposta de lei que vai ser discutido neste ou no próximo mês de Julho na Assembleia Naci'onal. O Episcopado Portugluês tomou já posição tornando pública uma de­claração a propósito da proposta do Governo.

De que se trata? 'Sempre se disse que o catolicismo era a religião da liberdade e que o respeito de Cris­to pelas co·nsciencias está bem pa­tenteado no Evangelho. Se às ve­zes, no de:-un:o da história, os fac .

tos nem sempre foram favoráveis à liberdade religiosa, s6 qu ere dizer que a s coisas não estavam vistas com clareza que hoje se vêem.

As consciencias dos home ns tor· nam se hoje mais esclarecidas para serem responsáveis mo que esco­lh em, Cada vez os homens que so­mos mais cultos e mais responsá. veis pelas suas decisões, querem ser eles próprios a decidir as suas opções, que e.ada um deve e pode tomar em sua consciencia.

Carta de

Apostólica Paulo V.I

Assim a liberdade religiosa quo a defende e o Estado deve também proteger. não quera dizer que cada um pode fazer ludo quanto lhe ape­tece em matéria religiosa, isto é, que todas as religiões são iguais, ou que é indiferente seguir uma ou ou. tra. Quer dizer apenas que cada

homem deve ser honesto em aderir à verdade religiosa.

Quando um homem conhece a

Deus e o que Ele desej:i dos ho· mens através da Revelação, deve

ser honesto para seguir o que Deus manda. Se estiVer convencido, embora erradamente de que não deve ser religioso, então precisa e deve ter suficiente liberdade em se~ gt1.1 ir conforme a sua conscienda. NiQguém deve obrigar uma pesso.:i

a seguir esta ou aquela religião. como também não pode impedir al­guém de seguir esta ou aquela for· ma de servir a Deus.

Comemorando o 80.º An i1·er­sá rio de «Herum Novarum », a notabilíssi ma encíclie:i ele Leão XIII. sobre a doutrina so2ial da Jgi·eja, o Papa actua l p ubl kou um interessante documento di­ri gi-elo ao •Cardea l ~Iaurício Hoy. onde •expõe a mesma dou­trina adaptada aos tempos mo­de rnos.

.-\ Igreja, em bora lenha urna 'diss<io espiri tua l no . Jundo, nunca descu-ra todos os aspec­tos da vida do ·homem. Para to­dos eles ela lem uma palana a diz.er, uma orientação a dar.

A sua ·clou~rina social funda­menta-se no 'Eva·ngelho, magní­fi co cód igo baseado .na caridade e na justiça. Apesar de ter já 20 séculos, é perfeitamente ac. tual porque é de todos os tem-

pos e d e todas as épocas. Nele se encontram as respostas a to­dos os prO'blemas que se •põem aos homens nas diversas épocas de vida {]a Human idade.

Pertence ao Papa e à Igreja ex tra ir dele as dil·ersas soluções e apresen ta-las.

Foi o que rfez Leão XIII há 80 anos, Pio IX há 40 e Paulo VI ago:a.

Não '110s ·é possível, dada a pequenez do tamanho do mosso jornal tra'l1Screver o notável do­cumento. •Mas queremos ohamM a atenção dos nossos leitores pa­ra que o leiam e meditem. En­contram-no '!1a imprensa diária e publicado em volume pela U11ião Grálfica, de Lisboa.

A verdadeira liberdade religiosa c onsiste nisto: imu·:iidade de qu-al­quer coacção de tal maneira que em mat~ria religiosa ningcuém seja obrigado a agir contra a sua cons· ciencia, nem impedido do actuar de acordo com ela, privada ou pu­blicameon-te.

Como fundamento desta liberda­de religiosa o Concilio apresenta simplesmente uma realidade trans~

cendente: o valor da pessoa huma-

(Octn t. n a ipó'g . 2)

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Receita de culi , .

na r1 a

Postais da América Nesta ânsia. de comunicar aos ou­

tros o que me é dado saber e que. porventura, pode constituir moti'vo

de emiquecimeno da sua bagC19•m de conhecimentos. aciui estou bem longe de vós, 1><>s Esta.dos Unldoe da América do Norte, a enviar-vos uma série de meneageD.S, a descreve1 lac:toa dignos de inleresse, ao que auponbo..

Comec-. pob:

há um colégio muito bom dedicado a Santa Isabel?

No largo terreno arborizado que o rodeia (que quietude e calma pro· pkias ao estludol) há um grupo es· cultórico representando NoHa Se.

nhora de Fátima, tendo, a aeuo pés. os tris pastorinhos, em oração.

G r u p o escultórico semelhante existe aqui em Newark, ao lado da Igreja de S , James, uma das melho­reo da ci'dade.

Como vêde1, encon tramos aqui al. go de Portugal.

Façamos aqui um.a paragem para

continuarmos, se Deus quizer, daqui por mais algum tempo, a dar·vos conta .de coisas dllriosas destas ter­ras fabulosas do Novo Mundo, on­de o destino quis que me radicaase há algum tempo.

BIFES DE CAÇAROLA - Toma-se a car:ie tenra, do lombo, limpa .se de qualquer pele ou gordura que traga e corta.se de través em bifee muito iguais e não demasiado finos .

Batem-se sobre a tábua com a lâmina larga do cutelo, a ch a tando. -os um a um e temperando .os em

seguida com sal fino e pimenta.

Deita-se no fundo de uma ca ça ­rola de barro. se for possivel. um pouco de de azeite e um bocadinho de manteiga do tamanho de uma bolota e vão.se colocando os bifes. uns ao lado d os outros. Rega m-se com inovo fioz.inho de azeite , tem­peram-se do lado que ficou voltado para cima, com sal e pimenta e so· bre cada um coloca.se outro bife. voltando a temperar esta nova ea· mada com os mesmos temperos da primeira vez: azeite .. sal e pimenta, continuando 'assim até ficarem to­dos os bifes na caçarola. Tapa-se essa e deixa.se repousar durante duas horas.

Meia hora antes de servir, leva­.se a caçarola ao lume bem tapada e passando dez a quinze minutos destapa-se a caçarola, voltam-se os bifes, tomam a cobrir-se com a tam­pa da <:açarola e voltam a frigir por outro tanto tempo, sempre tapados para que criem molho muito sabo­roso em que cozinham.

No último tempo, enquanto terrni· na o cozinhado. pisa·se num almo­fariz um pouco de salsa e cebola picada. juntando uma boa colhe­rada de manteiga fresca.

Servindo-se na própria caçarola. espalha-se esta mistura sobre os b i­fes, voltando a tapar·se a caçarola, mas já retirada do lume.

Em Newark, onde moro. exialo uma igreja - a do Imaculado Cora­ção de Maria (vulgo •dos Portorri.

q1>•nhoa•J - que tem um comparti­mento próprio para as crianças que !usem barulho, Ao fundo, ao lado da entrada. o templo referido possui uma espécie de estúdio envidraça­do, que isola o som nele prodluzido . As crianças e os acompanhantes se­guem as cerimónias por altifalantes e participam nelas uctivamente. pois os vidros permitem-lhes ver tu ­do o que se passa no corpo da igre­ja. Não há, pois. ruidos a pertur­bar os outros crentes. Não seró ideia a aproveitar p ara a constru­ção de novas igrejas?

Problema da liberdade religiosa Graças a Deus, nós temos muitas

missas em português, porquanto

existe aqui a Igrej a de Nossa Se · nhora de Fét tima e estão à nossa disposição três sa cerdotes. E. em·

bora a missa seja. como é 6bvio. igual, há pe<1Uena s variantes de pormenor, que nos fazem encontrar nelas novos motivos de interesse. A novidade e a variante deleitam

Por exemplo, o leitor é quem co­meça sempre os cânticos. Há, as­sim, di9amos, uma orien tação su­perior. Ao aclo do ofertório inicia-se um cântico próprio. para o s acer­dote oferecer o pão, recomeça-se o mesmo cântico, de novo se interrom· pe para a oferta do vinho e, final­mente, depois desta oferta do vinho. cantam-se as últimas estrofes.

E, por falar em Nossa Senhora d e FáUma, sablei"s que aqui, muito perto - salvo. erro em Morris City-

(Cont, da l.' pág.)

na. Uma vez que a pessoa humana é dotada de razão e vontade livre. e por consequência de responsabili­dade, é obrigado norrnalmenle a

procurar a verdade antes demais no que se refere à religião e às re. lações do homem cem Deus.

Tem depois a obrigação de cons­

ciencia de aderir à verda:le conhe­cida ' e ordenar a sua vida a~gundo essa s exigências. Mas acenka-.se que essa adesão .do homem deve ser feita sem pressão de ninguémí dentro da liberdade psicológica e da imunidade de qualquer viol6n· eia venha donde vier.

O exercício da liberdade religiosa faz parte da educação integral, Só se compreende a liberdade religio.

sa quanqo a s pessoas estão bem cultas e esclarecidas sobre os gran­des problemas dçz religião, e assim podem ·ver ~s caminh~ ~ nrdádt

e decidir-se a sós com a sua cons­ciência. Quem não conhece os problemas reliqiosos por igno· rância, tem diante de si uma barreira - a falta de cultura e de conhecimentos - que o impede de livremente se pronunciar. t a posi­

ção de fuga da maior parte dos que não praticam: não sabem se­

quer porque não são religiosos. Ignoram as razões da fé e da reli · gião. Como podem em sua con~

ciência resolver ser crentes ou de crentes?

A Igreja deseja que as pessoas sejam cada vez mais responsáveis pelo que fazem ou pelo qJUe deixam de fazer em matéria religiosa. Os governos devem criar condições públicas para que o exercicio desta liberdade esteja a ssegurado a todos os cidadãos e to.dos possam opiar livremente pelo que a sua cona­cência l_hea ditar n a conriT6ncia e

relações eom·l>euo.

5e desejar mudar para a travessa. e ntão espalha-se a m istura no fu·n­do da travessa e s obre ela se colo­cam os bifes com o respec'livo mo­lho, servindo.se imedia tamen te de qualquer dos modos.

Podem acompanhar-se com · bata­tas fritas ou cozida s a vapor.

A pobre stmhoru escorregou 11a.s e$·

cada.s, rolou por elas abaixo, bat eu. cem a cabeça em tod'Os os llegrau..s e só pa·

rou lá ao fundo.

O marido, acorrendo, perguntou:

- Querida, caíste ou is.so é mais um

dos teus sistemas para emagrecer ?

- x -

Um indivíduo, preso em fl agrante de· lito de fabricar moeda falsa. é levado à pre~ença da •autoridade, que lhe diz :

- O senhor não se enYergonha d e

fazer moeda falsa?

- U llll e quer V. Ex.- ·? Eu não sou ministro para a cmiti-r por decreto!. . .

-x-

fim sujeito entra na flores ta e en·

comenda um. ramo de rosas para man . •lar a uma jovem a quem faz a corte.

- Faça-m e um ramo de 21 TOJO$ e

mande-o com um cartão que lhe vou entregar.

E escreveu. no cartão : «Querida Pal­mira. A1ando-lh e uma rosa por cada

rrno que tem». 1l1eteu o cartão dentro de um sobrescrito. A floris ta, depoiJ

que ele saiu, diz à empregada:

/~ um Óptimo freguês. Ponha mais

uma dúzia de rosas no ramo

-x-

O avô, querendo puxar pela lín gua

ao neto:

- Serias tu capaz de faz.er como o ~I\ ôziu ho, que foi p-ara o Hrasil coru um as botas rotas e agora tem d ois mi .

lhões?

O neto - E para que quer <J ª't1 ,!1 .j .:: milhões de botaa rota..s'!

ADIVINHE, SE TEM PACl~NCIA!

Qual é coisa, qual é ela ,

Que em longes terras foi nascida.

lá cresceu, lá tomou cor.

E veio para f'ortugal

Encobrir 5egretlos de a.mor?

Decifração .da ríltimo mliviriha : A CEBOLA.

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lantinbo ~ 1 Emigrante A o pensar hoje nus teus problemas,

qllt' .;atamente serãu u re/le:w dos qut• l'<ÍO pelo mundo, lembrei-me em dizer-te. algu.ma coisa sobre um qu.e tem <1lraído a atenção de muitas pes­soas, a ro.meçar pelos responsáveis da jun•n111rle - a droga,

Esta i<leia nasceu dumc1. n-aticia que li e que dizia assim: «seguntlo a Co­missão de Drogas e Narcóticos das Nações Unidas, mais rle <luzentos mi­lhõe.s de pessoas jumam. n «Marijua ­n11 , ,

A notíria causa calu/rius. .. A esca­lacln das drngas "º mundo, e segundo di; " imprensa e wmbém. já em Por­tugal nos úllimus an os, há produ zido um incremento lllnrm.ante de intoxica­~·río. A bawlha contra a droga toma, pois, caráclt!r de urgência. Aos paü cabe .. em primeir<> luga.r, ser-em a força de ,..hoque n<•sta lut.a. Como conse­gui-ln?

1) Enchendu o t:azio que uma so­leclade mcr1erialista e moclernista, pro· duz nos jor·ens, com valores morais e tranrendentes;

2) Uesenvolvendo e educando " sua personalidade, mediante o traba. 1 ho e esforço pessoal;

3) A.;udando-os a descobrir, desde pequenqs, uma vid-a interior tão rica

1

que desprezem os efémeros e torturan.· ies paraísos que pndem encontrar no uso da droga.

Estes princípius, ju.ntos a uma edu. caçã<J suficiente, clara, orientadora e f110nesta que os faça compreender as fatais e degradantes consequência~ que para o indivíduo ci '5ociedade têm o consumo da droga, -será a única ma. neira qu.e esta. interwgação não torture milhões de pais: Por11entura nni filho nem viria a dragar-se?

Po·rn. isso os pais dtwem continuar a ser os educadores de seus filhos não só com palai>ras, mas também com o e.'templo, que é -0 melhor meio d e eduraçã-J. O Papa Paulo VI disse há semanas: «a causa elo homem não está perdida, as grandes ideias ainda não se apagaram» tende confiança. Eu 11enci o mundo. Irmãos tenhamos con­fiança no S enhor e trabalhemos com ele!

o ~ia ~a AUIO [atóll[I Celebrou-se no passado dia 30, Do·

mingo de Pentecostes, o dia da A"~iío Ca tólica Portuguesa.

'Como é do conhecimento comum, brata-se de um mo\'imento de leigos que procuram 1lom·a·r real e activa a presença espi·ritual do Cristi·anismo no Mundo, em colaboração com os seus Dispos.

Tendo uma história já longa e ten­Jo pre.~tado apreciáveis serviços à causa da Ig>reja <le <::risto em 'P<>rtu' gal, ·atravessa fl este momento um pr-o­ces60 de actualização, '8 ·concluir bre· \'emente, eom que espera obter 11ma maior vitalidade, mais ·adequada ao mundo de hoje e ao nosso paÍS'

Num momento em que 'ª pertullh&· ção atinge o espírit o -ele tantas pes· soas, não seri·a demais esperar dos que -são catóHcos a sua atenção, a sua oração e a sua generosidade, para com lão impl ·rtant~ meio ele apostolado.

Na paróquia além da :Missa Canta· da, tivemos na parte da ta1rde uma re. colecção com os quatro organismos afins• operários, orientada pelo nosso Rev.do Pároco.

Sociedade e Musical

Recreotln Loriguanse

LORIGA

·FESTA DE HOMEN·AGEM

li de Julho de 1971

PROGRAMA

As 7,30 horas - Início com uma •alva de 21 tiros. A 1Ba11da da Socie­dade Recreativa e •Musical Loriguense, percoflrerá as principais rua~ da Vila.

À• 9 horas - Romagem de sauda­de ao Cemitério.

Ás 11 horas - Missa eelebrada na Igreja 'Matri1_ ·

Ás 13 horas - Almoço ele confrater­ni1.ação.

Ás 17 horas - Homenagem aos an. tigos .Maestros e Filalfm ()niro~ ao ser­dço, com mai~ de 25 11nos.

Ás 21 horas - Concerto pela Ban­da de i\ilúsica, rcom a regência do~ an· tigos 1Maestros, ·Ex.mos Senhore. <::u­lus Simões •Pereira e António Brito Pe­reira.

·Loriga, 9 de •Junho de 1971 A -DIRECÇÃO

Movimento Paroquial A O SOL DA GRAQA

Começaram ·a pertencer ao «Po­vo :de ·Det1~>, ipelo Baptismo que rece­beram:

Maria da Conceiçiio Santos Correia, filha dos Sr. A11tónio Mendes Correi-a e de 'Maria Helena C1trdoso dos Santos Correi-a. 'Foram padrinhos ·os Srs. Jo ~é Alves iMoura e Maria Helena P.fen· des Correia.

- António Monra B rito, filh o dos Srs. Alvaro de Brito Lourenço e de M1tria Emília de J esus de Moura. Fo­ram padrinhos os Srs. ·Fernando Bri1o Gonçalves " Laurinda Conçalves de Brito.

- Ana Isabel Brito Oalrliío, filha dos Srs. António Gakão <le •Pina e de Maria Teresa -Brito. Foram padri~hos '" senhores Abílio Gomes Melo e Amália •Fernandes de Brito.

- Ana MarRarida Mendes <Fernan. des, filha dos Srs. Adelino Gomes ·Fer. nandes e de Laurinda •Memles da Si!. "ª· Fooram padrinhos os Srs. Mário Menrle• Pin to e Maria Amélia 'Fignei­rerlo Fonseca Pinto.

- Nuno Filipe Aparício C-0rreia, filho dos Srs. António Rt1~11•to Riheiru Correia e Maria <la Concei<'ão Santo~ Aparício Correia. 'F'oram ondrinhos .To•• .Tw1<e Lones de Pina e Alice for­i;?r T ,, ........ :: ri • Pi11a.

- Rnlnrl Mn11ra 1?{.hPfro. fílhn ''º"' s~. J<i~P. rl e Rritn }?ihr.irn r. !i'fP. :M"ria r~a·hel An"nnes <le 'M·aria RihPirn. Fo. r1tm nArl~nh o!l l'"/!l ~r~. 14.ntnn;n ip,.rtr-o 4ntnnPe 1'f01,.'ll P ~f'8ria Enrrénia Mar· ti11c; Raimundo 7'-fo11 ra.

Anc; n~ ic e innãos mai~ novos as n o-~i::as felicitarões.

·NOVOS ~LIARES

f:">nlra;rnm. m.nlrimtlnio: 15 ti ,, Mmn. Armnrulo 1Pereira Antu ..

nes. filhn cln,t: SrJ. s;mão An.trmes e /.lnri.n Ade/a ;tle Perrira. com " menina Marin rtln.t Ardo., Gnmes tle Pina. fi. /1v1 dos Sr.t .To~é T.1d.t: d e Mnurn Pina flíninr. Fo•am pddrinhos os Srs Al­rnrn Pinto tlr Assunção e Laura Brito de Assnncão.

- 15 tle Maio, Joaquim AtleTin.o ~foroue.•. fi/h.n dn.< Srs . .Tosé Adelino Marau. e.I( e Rim Maria. com a menina ,l;foria cfa A.<r.enrã" Marau es. filha dos Srs. Mnnu•l Emídio Marq1tes e Deo­linrfa M·nritr. rir .Tes11 .~. Fnrmn. l r .Of'mu.

nhas Mário Adelinn Marn1tes e Maria do Céu Al1>es de Moura Marques,

---, 22 de Maio, José U1wrte Marcos , filho dos Srs. C11rlos Marcos Luis e de .l'luria Emíli<I /Juarte Jorge, com a me­nina Maria <los Anjos Fernandes Pi-1111 , filha dos Srs. António Cardoso de Pina e de Afaria do Céu Fernan.des. Foram ttslemun./ias os Srs ·A-1ário Ade· fino Marq1.-es e António Galvão Pina.

- 29 de Maio em Fátima, An.tóni-0 .11endes Go1weia, filho dos Srs. Migu.el Mendes ·Gouveia e Afaria de Jesus Dtmrte M endes, com o menina Afaria llelena •PintAI Lucas, filha dos Srs Jo­sé f,ucas Júnior e Maria dos Anjos Pinto das N eves.

A todos mandamos os nossos para· béns.

Faleceram em Loriga: Augusto Duarte •Videira, de 74 anos

tle idade, viÚ\'0, filh o dos Srs. Antóniu Duarte Videira e Maria -Dia• de Fi­gueiredo.

- Eugénia Paula 'Moura Lnpes, de nm ·ano <le idade, filha dos Srs. Antó­nio José Pires Lopes e Maria José Mende. Moura ·Lopes.

Em Sacavém: O Sr. Má~io cios Santos Pina, de 39

anos de idade natll'ral de Loriga, em­pregado fabril . casado com a Sr.• Ma­ria do <:armo Gaspa·r dos Santos, e era filha dos Sr.. J erónimo dos Santos e Maria Emília de 'Moura Pin"8

As famílias enlutadas apr~sentamos os nossos sentimentos.

AGRADE<::I-Jl1 •ENTO

A familia de ~lARIO DOS SAN­TOS PINA, vem por este meio agra­decer a todo.; <1uantos o ,·isitaram na sua <loença e tomaram parle nos seus fun erais, com rec.eio de cometer algu · ma falta , emitinllu algum nome invo­luntáriamente.

LO RIGA informa· CARTEIRA

Foi mandada pqra Braga, afim de ser restaurada, 'O imagem. de N.• Se. nhora da Guia.

- Também para Braga fo i enviada para sofrer um. srande restauro a imagem de N.• Senhora cfas Al,;.as, 1ão antisa e tão cheia de 1recordaçÕe! para todos os Loriguenses. Esta ima. gem vai ser colocada na Tribuna.

- Depois da construção do alpen­dre da Capela "de Nossa Senhora da Guia, começou o restauro interior da mesma capela.

- Decorreu com a nmior concot'· rê'}-cia e piedade, o mês de Maria, ter­n11n.uu <"<Jm a festa de N.• Senhora, consagração ~ procissão de velas, abrilhantada pela filarmónica local.

- Está a decorrer o mês do S. C, de Jesus também com identica concorrên· eia.

- O Sr. Ministro da Edu.caçã.o Na­cional ao t•ir ao nosso concelho e ao inteirar-se dos nossos problemas1 con. cedeu uma carrinha para o próximo ano Lectivo transportar alunos para o nosso Ciclo .Preparatóri<J 'de Loriga.

Também concedeu um subsídio de 25.000$00 para o «Cantina Escolar>.

Oxalá que o maior número de Jo-11ens possa e qu.eira beneficiar desta oferta.

- A Comissão da festa de N . • Sr.• da Guia, está trabalhando, afim de ar­ranjar '(Jlojamenlo para muitas pessoas que de longe -querem vir passar os três dias da festa em Loriga.

- O conjunto «Os Dockers>, da Escola Apostólica de Cristo Rei, do Seminário de Gouveia, mimosearam­.nos com um. sarau · de música e teatro realizado no Salão Parnq1'ial. Agra­r/.ou inteiramente e estão de parabéns as superiores do Seminário. · ·

- Está aberta o insCTição para o

nu11u ctu~ de c:Uun as de casa» a co· meçar em 1 de Julho.

- Dia do .Corpo de Deuu tivemos o 1.• Comunhão tio grupo de crian~·as qu e se encontrai;ttni preparados.

Tod'!ls os pais acompanharam seus filhos à S. Comunhão, aj11da1uio-os na educação da Fé.

Após ·a Santa Missa, segui11. -se o a[. moço de confraternizaçãQ oo Salão Pa . roqu ial, com todos os po.is, crianças e catequistas.

- Está a preparar:se um.a festa de homenagem aos maestros mais antig-Õs da nossa filarmón ica.

- N o próximo dia 4 realiza-se a festa de S , Sebastião.

R ealir.ou·se mais um encontro de joven.s que. decorreu che1'.-v de interes­se. Os grupos esti:;eram. a carbu r:u hem e o plenário foi rica na alwra.

CHEGADAS - De, ,. ,;, de rn mpri r o serviço mi'itar J c3~ Augu.:Lo Fcr. retra dos Sanh .. s.

A passar férias vindo de "Moçam­bique António Eduardo Lopes Melo.

- PARA: ·Em visita há famil ia encontram.se entre nós Mário Pinto Lu cas esposa e filha; Eugénio Leitão de Brito e sua esposa.

- RIO iDE JANEIRO: ·~faria Te­resa Nune;;: 1?\1atias. PARTIDAS

- ULTRAMAR : Em •erviço mi­lita-r s:atram Carlos José Nunes Amaro, Adriano Amaral elos San10S• António Santos fina, j ()Sé Mateus •Mendes, J o· re Mendes •Fonseca.

- 'MOÇAMBIQUE: Saiu Fernan­do Brito Ramos.

- PARA: •Para junto de seu ma­rido saiu 'Maria Isa·bel IP. Figueiredo.

A todos desejamos muita feli cidade onde quer que se encontrem.

DOENTES SEIA - Foi <1perado à g1trganta

Lnis -Filipe A. Mourita. OLIVEIRA DO HOSPITAL - Fui

operado J oaquim A. <:orreia Caçapo. - ·Estiveram intentados: Francisco

Farias, Benvinda Dias Ama1ro. Lau· rinde Mendes da ·Sil\'a onde vin o seu latr enriquecido oom mai'S uma menina

COIMBRA - 'M&ria Helena Moura Pire•, Maria da Anunciatiío M. Am ­brósio. To<l~ estes doentes já se encontram

junto dos ~eu~ familiare i::. No entanto con·tinua ainda doente na mesma cida. de. Alzira de J esu• Ferreira.

LO RIGA- Encontra.se doente: M·a. ria do Carmo 'Dias Figueiredo, Bene· Uita Pereira e continua doente ·?\{aria Irene Lopes Maurício.

- Tam·hém ~e encontram doentes algumas crrianças cujos os nomes não publicamos poir motim de qualquer omissão i11"ohmtária. A todos dese· jamos rápidas melhoras .

Quadro de Honra Augusto 'llfendes Oliveira Má·rio Pinto Lucas (Pará) Carlos Pina Gonçah·es José Moura F«>rreira (Pará) .. . António 'Ferreira <la Silva. Jú-

15$ 250S 20$ 40S

nior (•Pa·rá) . . . .. .. ........... .. . . . 40$ António Feoreira da Sil.-a 20S Artur Duarte Jorge .. ... . .. . . ... . . 12$ Maria ·Fernanda Brito Mendes .. SOS Carlos Moura Santos 20$ António 'Duarte Pina 25$ Guilherme Antunes Pina .. . . . . . .. 25$ M1tria Teresa de Jesus 15S João Gouveia Figueiredo 20S Abílio Alves ·Pereira 15$ António Nunes Amaro 15$ Casimiro Bernardo R<>õa ..... .. .. 15$ C<>nstantino Nu~s ~f.atias 30S José Mendes Pina . ...... . .. . .. . .. 20 J cão Dias Aparício . . . . . . . . . . . . . . . 15$ Joaquim 'Gomes 'Melo 20$ Fernando Ramos Ortigueira 20$

A todos os amigos que se lembrairam de contribuir· para nos ajudar· nas 'liciS-" sas despesas, o no..O muito "obrigado.: · ·

Page 4: !AVENÇAgentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve...A res g S. •F •rancisco de Salcs ·Conside ra tres graus no amor el e Deus: J .º amar a Deus nas con-solações;

A fé nos O crescimento de Deus em nós. Pode-se dividir em duas par­tes:

Positiva e negativa

1.º a pa•rte neg.ativa pode en. globar os seguintes pon­tos:

Jll',Jl/, f,/)f 1 /·; . \Fil 'ff '\ ,\JT<'V / < 1

CAUSAS Devido à soJi.dão.

-Devido à vicia sexual. - Devido ao movimento inte-

lectual. - D evido ao comportamento

irreli.gioso. -iDevido à hipocrisia.

PORQUE É QUE ISTO ACONTECE?

Por causa da mentira. Do divórcio que se faz ou compara entre religião e vida.

'nrnws DF nv1w1.1 >1'

É o ·período em que a acloles. cência ·começa a sentir certas e determinadas coisas, tan to no aspecto ele u·eligião, como em at-itudes inspiradas qJo mundo materialista.

·sentimo-·nos sós, p ensando que vivemos isolados.

.Y erificam-se também, certos pormenores no aspecto sexual, cuja i·nfluência elos mais rnlhos, faz encarar a religiã'O como ou­tra coisa qualquer, procura ndo libert>ar-se. O seu .cérebro é uma fábrica de porquês e d aí o com­portamentú irreligioso.

'.'>OLJl)Al)

Temos a impressão que no inundo tão grande, tão habilita­do, estamos e vivemos sós, atba'll­donados: que riinguém nos com­preende nem é capaz ele resül­ver os nossos p roblemas.

É necessária -calma e sere­nidade.

É preciso confiar nos outros, em especial, ·em Deus. Ele quis. • !)OS assim . para fazer de nÓs O

cristão de amanhã.

Jovens \ 11) \ Sl•: \ ll \1

O instinto sexua·I chega a cer­ta e ·determina·cla altura que des­perta. Não se eleve pensar que é um aliado d o <lemónio contra Deus. É um 'bem, uma força que precisa só ele ser orienta·cla.

Se ú ·prdblema fo i mal resolvi­do, a adolescência viu na reli ­gião, em D eus, um «polícia» se­vero d isposto a cas tigar. Um sentimento de ·culpabilidade ife­cha-se em si próprio. ·Leva-nos à crítica ela religião e a um afas­tamenfo p1'0gressivo.

1 >J ., l· I C: lf.NC I .\ , , \ VI ll 'í \(_;,,e 1

Em d eterminada a ltura da­mos ·conta de que fomos d ti ­mas de um lamentável engano. A.ibr imos os olhos e vimos que os mais velh os usaram (le gran­de, quando: - nos impuseram clernções

que tllão p ra ticavam. - Orações que não reza m m. - preceitos a que não ligava m

e cumpriam. C ria.mm na nossa alma, uma

sensibilidade maior diante elo~ outros valores:

'Dinheiro.. . comodidades ... gozo da viela ... práticas ro tinei. ras, vazias ele int·eresse, carrega­das de formalismos es túpidos, medos ... bristezas ...

'Entorá mos •num mundo com­pletamente ·novü desejosos ela VEHDADE, 1J1ão •nos 'C'Onfo rmá­mos em aceitar essas prá ticas ocas e vazias.

Aborrecidos, de que 11os tra­tassem como ·crianças, desejosos de sermos alguém. começamos a imitar os mais velhos.

D aí. começou a crise rn ligio­sa, con1 :

Palavrões - iProcuranclo oubros p a •r a

-conversas inúteis, - !Proferindo palavrões e ati -

tudes incorretas à passagem das rapaTigas.

cfti. feJi.ciclade está ·em çonhecer e seguir a vontade ele Deus, vi­vendo em: - Graça . ~Caridade .

nan , ,, , ,,,,,.,, ,. , , ,,.,,,,,,,,,,

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Ml.~· MO /\t Hl~ l)~ CRI ro

Há no casamento, mesmo antes de Cristo, qualquer coisa de sagrado que lhe vem:

1.0 Da sua origem divina, como já vimos. O cas.a- · mento tem a Deus por autor e legislador e existe desde " que uniu, com a Sua bênção, o primeiro par humano. "

2.0 Pelo seu duplo fim: A) A ger.ação e educação ~ dos filhos, dando vida a novas imagens de Deus. B) a , unir a Deus os esposos pela ajuda mútua em todos os " aspectos. ~

f'ROPRIH).1\0(\ DO MATRIMÓNIO

Em •razão do duplo fim do matrimónio, acima ex­posto, este tem de ser uno, indissolúvel e santo.

UNO: exige um só homem e uma só mulher Indissolúvel: exige que dure esta união, enquanto

du nar a vida de ambos os esposos. Santo: porque é sacramento, e estes confe rem ou

aumentam a g raça. ~ que sem graça de Deus não pode haver santi dade.

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.. Logo, a gr.aça sacramental do Matrimónio confere

aos nubentes, e por tod a a vida, graças especiais pa ra bem cumprirem os seus deveres. IPor isso, a união den­tro do Casamento deve ser total de pensamen to, de vontade e de amor entre um homem e uma mulher, ajudando e completando, com a riqueza do seu espírito, do seu cor.ação, das suas virtudes ,aquilo que falta ao outro.

' ' <,(l OFU <; 1 HF f'ôf HRMO

O casamento, uma vez realizado, entre baptizados, vàlidamente, só Deus lhe pode por termo, quando der a morte a um dos cônjuges. A Igreja nunca o poderá fazer.

Por isso, se algum dos nubentes quiser fugir ao contraio e se ligar a outra pessoa comete .adultério e estará sempre unido pelo vínculo àquele, com quem contraiu Matrimónio válido, embora as leis civis possam dizer o contrá·rio. A lei positiva nada pode contra a lei natural e a lei humana contra a lei divina.

O Q UF /\ IGREJA FEZ SEMPRf'

O que a Igreja fez e continua rá a f.azer, se lhe for pedido, é verificar se tal ou ta l casamento foi rea lizado vàlidamente. Se o não foi, pode declará-lo nulo, em virtude do mand ato do ·senhor de governar a Cristan­dade, isto é, declarar que foí realizado indevidamente e que, portanto, não tem valor e nunca existiu .

Nesta matéria há que ter sempre presentes os im­pedimentos do matrimónio que podem ser estudados no Código do Direito Canónico ou em qu•alque r com­pêndio de moral sacramental.

YIDI\ COtJ IU ~AI

Se a natureza da união conjugal não muda, muda porém a vida conjugal. A natureza do homem (ter um corpo e alma ) não muda, mas a vida do homem muda constantemente. Porque é vida, tem de mudar, não pode pa.rar. Se pár.a, morre. Ou progride ou retrocede. Parar é que não pode. Assim também a vida familia r ou conjugal tem evoluído porque os homens também evoluíram; ·têm novas aspii1ações, novas cu lturas, novas formas de bem-estar. O anseio de progredir é próprio da natureza humana.

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