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A res g S. •F•rancisco de Salcs ·Conside- ra tres graus no amor el e D eus: J amar a Deus nas con- solações; ·2.º amar a 1 ·o ntacl e el e n eus nos seus preceitos, con- selhos e in spi rações; 3. 0 amar os sofriment·os por amo r el e Deus. Amar a De us nas conso- lões. é amá-Lo com e lernção, é certo. mas sem sacr ifíc io; a 111 a-r a Deus ·cum prindo os seus Jnandan1entos, é grau 1nais feito ele amo:, porciu e ex i ge a re nún c ia elo s nossos desejos e da nos a o ntael e pnípria; amar a Deus nos sofrime nt os e misé- rias qu e irc111 d'El e, é, srm cl ú 1·i.tJa, o mais al to gra u do amor, a mais bela expressão ela C"::tridacle. Esta 1·irtu de .chama-se resig- n:içiio C"ris t ií. pa ciencia. confor · mi ·dacle com a 1·ontatle d e Deus. N in guém ign o:a a sua impor- L cl ncia. De1 ·e mos resignar -nos se mpre com a 1·onladc de Deus. μor- <Jll e F:l e i: ela por nós. co mo diz S. l'eclro (I, 5, 7) . e princi.pal- menle ·nos acont ec imentos que não po demos el'itar, tais co mo as -doenças, os re1·ezes ela fortu- na, a morte de entes qu eridos e a nossa. as pers eg uições, a fome, a guerra ... O hom em resignado não sent e a sua dor. po r que a consi dera como inda · de Deus. Dizfa San- la i\ fada lena el e Pazzi que sofre- ria de boa 1·ont ad e os mais cruéis torm en tos e as mais gra. ves tribulações. desde que sou- besse qu e 1·inham por 1·onta· de Ll c Deus. O mais be lo exemplo · de resi- gnação é o <le Cr:sto exclaman- do no l lor to das Olh·e iras': M e u Pai. faça -se a \ 'ossa vo n- t ade e não a minha. A,dmirá1·e1 o exemplo de i\Iaic· ia e s.1 nl os, aceitando as tribulações com pe rfeita resignação . ! AVENÇA 'ANO XI II JUNHO DE 1971 N.º 157 REDACCAO : Secretariado Paroquial - LORIGA - Serra da Eslrelo Virector, Editor e Proprietário Pe. ANTóNIO DO NASCIMENTO BARREIROS Comp. e /m p. : Gráfica de Gouveia, Ld.' - GOUVEIA - Portng"I Fala-se hoje muito em Li!beld 1 a :le r.e: igio'S'a e convém que se e 1 ntenda bem o ela quer dizer, O conci- lio do Vaticano publicou um doeu. manto sobre este assunto , O Go· verno Português apresentou um pro- je:::lo de proposta de lei que vai ser di sc utido neste ou no próximo mês de Julho na Assembleia Naci'onal. O Episcopado Portugl uês tomou posição tornando pública uma de- claração a propósito da proposta do Governo. De que se trata? 'Sempre se disse qu e o catolic ismo era a religião da li berdade e que o respeito de Cris- to pelas co· nsciencias está bem pa- tenteado no Evangelho. Se às ve- zes, no de:-un:o da história, os fac . tos nem sempre foram favoráveis à liberdade religiosa, s6 qu ere dizer que as coisas não estavam vistas com clareza que hoje se vêem. As consciencias dos home ns tor· nam se hoje mais esclarecidas para serem responsáveis mo que esco- lhem, Cada vez os homen s que so- mos mais cultos e mais responsá . veis pelas suas decisões, querem ser eles próprios a decidir as suas opções, que e.ada um deve e pode tomar em su a consciencia. Carta de Apostólica Paulo V.I Assim a liberdade religiosa quo a defende e o Estado deve também proteger. não quera dizer que cada um pode fazer ludo quanto lhe ape- tece em matéria religiosa, isto é, que todas as religiões são iguais, ou que é indiferente seguir uma ou ou . tra. Quer dizer apenas que cada homem deve ser honesto em aderir à verdade religiosa. Quando um homem conhece a Deus e o que Ele desej:i dos ho · mens através da Revelaç ão, deve ser honesto para seguir o que Deus manda . Se estiVer conven cido, embora erradamente de que não deve ser religioso, então preci sa e deve ter suficiente liberdade em g t1.1 ir conforme a s ua consc ienda. NiQguém deve obrigar uma pesso.:i a seguir esta ou aquela religião. como também não pode impedir al- guém de seguir esta ou aquela for· ma de servir a Deus. Comemorando o 80.º An i1 ·e r- sário de «Herum Novarum », a notabilíssima encíc li e:i ele Leão XIII. sobre a doutrina so2ial da Jgi·e ja , o Papa actua l p ubl kou um inte ressante do cumento di- ri gi-elo ao Cardea l Hoy. onde •expõe a mesma dou- trina adaptada aos t empos mo- dernos. .- \ I gr eja, embora le nha urna 'd iss<io espiritual no . Ju ndo , n unca descu-ra todos os asp ec - tos da vida do ·homem. Para to- dos eles ela lem uma pa lana a diz. er, uma orientação a dar. A sua social funda- menta-se no 'Eva·ngelho, magní- fi co cód igo baseado .na ca ridade e na justiça. Apesar de ter já 20 séculos, é perfeitamen te ac. tual porque é de todos os tem- pos e d e todas as épocas. Nele se enco ntram as respostas a to- d os os prO'blemas que se • põem aos homens nas diversas épocas de vida {]a Hum an idad e. Perten ce ao Papa e à I greja extrair dele as dil ·ers as soluções e apresen ta-las. Foi o que rfez L eão XIII 80 anos, Pio IX 40 e P aulo VI ago:a. Não '110s ·é possível, dada a pequenez do tamanho do mosso jornal tra'l1Screver o notável do- cument o. Mas queremos oh amM a at enção dos nossos leitores pa- ra que o l eiam e meditem. En- contram-no '!1a imprensa diária e publicado em volume pela U11ião Grálfica, de Lisboa. A verdadeira liberdade religiosa c onsiste nisto: imu· :iidade de qu-al - quer coacção de tal maneira que em religiosa ningcuém seja obrigado a agir contra a sua cons· ciencia, nem impedido do act uar de acordo com ela, privada ou pu- blicameon-te. Como fundamento desta liberda- de religiosa o Concilio apresenta simplesmente uma realidad e cendente: o valor da pessoa huma- (Octn t. na ipó'g . 2)

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A res g S. •F•rancisco de Salcs ·Conside­

ra tres graus no amor el e D eus: J .º amar a Deus nas con-

solações; ·2.º amar a 1·o ntacle el e n eus nos seus precei tos, con­selhos e inspi rações; 3.0 amar os sofriment·os por amor el e Deus. Amar a D eus nas conso­lações. é amá-Lo com e lernção, é certo. mas sem sacr ifíc io; a 111a-r a D eus ·cum prindo os seus Jnandan1entos, é grau 1nais per~ feito ele amo:, porciue ex ige a renún cia elos nossos desejos e da nos a 1·ontael e pnípria; amar a D eus nos sofrim entos e misé­rias que sa·b~mos 1·irc111 d'Ele, é, srm cl ú1·i.tJa, o mais al to gra u do amor, a mais bela expressão ela C"::tridacle.

Esta 1·irtude .chama-se resig­n:içiio C"ris tií. paciencia. confor· mi·dacle com a 1·ontatle d e D eus. Ninguém igno:a a sua impor­Lcl ncia.

De1·emos resignar-nos sempre com a 1·onladc de D eus. µor­<Jlle F:le i:ela por nós. como diz S. l'eclro (I , 5, 7). e princi.pal­menle ·nos acontecimentos que não podemos e l'itar, tais como as -doenças, os re1·ezes ela fortu ­na, a morte de entes que ridos e a nossa. as perseguições, a fome, a guerra ...

O hom em resignado não sente a sua dor. porque a considera como 1·inda ·de Deus. Dizfa San­la i\fada lena ele Pazzi que sofre­ria de boa 1·ontade os mais cruéis tormentos e as mais gra.

ves tribulações. desd e que sou­besse que 1·inham por 1·onta·de Llc Deus .

O mais belo exemplo ·de resi­gnação é o <le Cr:sto exclaman­do no l lor to das Olh·eiras': Me u Pai. faça -se a \ 'ossa von­tade e não a minha. A,dmirá1·e1 t ~ mbém o exemplo de i\Iaic· ia e s.1 nlos, aceitando as tribulações com perfe ita resignação .

!AVENÇA

'ANO XI II JUNHO DE 1971 N.º 157

REDACCAO: Secretariado Paroquial - LORIGA - Serra da Eslrelo

Virector, Editor e Proprietário

Pe. ANTóNIO DO NASCIMENTO BARREIROS

Comp. e /m p. : Gráfica de Gouveia, Ld.' - GOUVEIA - Portng"I

Fala-se hoje muito em Li!beld1a :le r.e: igio'S'a e convém que se e1ntenda

bem o <~ue ela quer dizer, O conci­lio do Vaticano publicou um doeu. manto sobre este assunto, O Go· ve rno Português apresentou um pro­je:::lo de proposta de lei que vai ser discutido neste ou no próximo mês de Julho na Assembleia Naci'onal. O Episcopado Portugluês tomou já posição tornando pública uma de­claração a propósito da proposta do Governo.

De que se trata? 'Sempre se disse que o catolicismo era a religião da liberdade e que o respeito de Cris­to pelas co·nsciencias está bem pa­tenteado no Evangelho. Se às ve­zes, no de:-un:o da história, os fac .

tos nem sempre foram favoráveis à liberdade religiosa, s6 qu ere dizer que a s coisas não estavam vistas com clareza que hoje se vêem.

As consciencias dos home ns tor· nam se hoje mais esclarecidas para serem responsáveis mo que esco­lh em, Cada vez os homens que so­mos mais cultos e mais responsá. veis pelas suas decisões, querem ser eles próprios a decidir as suas opções, que e.ada um deve e pode tomar em sua consciencia.

Carta de

Apostólica Paulo V.I

Assim a liberdade religiosa quo a defende e o Estado deve também proteger. não quera dizer que cada um pode fazer ludo quanto lhe ape­tece em matéria religiosa, isto é, que todas as religiões são iguais, ou que é indiferente seguir uma ou ou. tra. Quer dizer apenas que cada

homem deve ser honesto em aderir à verdade religiosa.

Quando um homem conhece a

Deus e o que Ele desej:i dos ho· mens através da Revelação, deve

ser honesto para seguir o que Deus manda. Se estiVer convencido, embora erradamente de que não deve ser religioso, então precisa e deve ter suficiente liberdade em se~ gt1.1 ir conforme a sua conscienda. NiQguém deve obrigar uma pesso.:i

a seguir esta ou aquela religião. como também não pode impedir al­guém de seguir esta ou aquela for· ma de servir a Deus.

Comemorando o 80.º An i1·er­sá rio de «Herum Novarum », a notabilíssi ma encíclie:i ele Leão XIII. sobre a doutrina so2ial da Jgi·eja, o Papa actua l p ubl kou um interessante documento di­ri gi-elo ao •Cardea l ~Iaurício Hoy. onde •expõe a mesma dou­trina adaptada aos tempos mo­de rnos.

.-\ Igreja, em bora lenha urna 'diss<io espiri tua l no . Jundo, nunca descu-ra todos os aspec­tos da vida do ·homem. Para to­dos eles ela lem uma palana a diz.er, uma orientação a dar.

A sua ·clou~rina social funda­menta-se no 'Eva·ngelho, magní­fi co cód igo baseado .na caridade e na justiça. Apesar de ter já 20 séculos, é perfeitamente ac. tual porque é de todos os tem-

pos e d e todas as épocas. Nele se encontram as respostas a to­dos os prO'blemas que se •põem aos homens nas diversas épocas de vida {]a Human idade.

Pertence ao Papa e à Igreja ex tra ir dele as dil·ersas soluções e apresen ta-las.

Foi o que rfez Leão XIII há 80 anos, Pio IX há 40 e Paulo VI ago:a.

Não '110s ·é possível, dada a pequenez do tamanho do mosso jornal tra'l1Screver o notável do­cumento. •Mas queremos ohamM a atenção dos nossos leitores pa­ra que o leiam e meditem. En­contram-no '!1a imprensa diária e publicado em volume pela U11ião Grálfica, de Lisboa.

A verdadeira liberdade religiosa c onsiste nisto: imu·:iidade de qu-al­quer coacção de tal maneira que em mat~ria religiosa ningcuém seja obrigado a agir contra a sua cons· ciencia, nem impedido do actuar de acordo com ela, privada ou pu­blicameon-te.

Como fundamento desta liberda­de religiosa o Concilio apresenta simplesmente uma realidade trans~

cendente: o valor da pessoa huma-

(Octn t. n a ipó'g . 2)

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Receita de culi , .

na r1 a

Postais da América Nesta ânsia. de comunicar aos ou­

tros o que me é dado saber e que. porventura, pode constituir moti'vo

de emiquecimeno da sua bagC19•m de conhecimentos. aciui estou bem longe de vós, 1><>s Esta.dos Unldoe da América do Norte, a enviar-vos uma série de meneageD.S, a descreve1 lac:toa dignos de inleresse, ao que auponbo..

Comec-. pob:

há um colégio muito bom dedicado a Santa Isabel?

No largo terreno arborizado que o rodeia (que quietude e calma pro· pkias ao estludol) há um grupo es· cultórico representando NoHa Se.

nhora de Fátima, tendo, a aeuo pés. os tris pastorinhos, em oração.

G r u p o escultórico semelhante existe aqui em Newark, ao lado da Igreja de S , James, uma das melho­reo da ci'dade.

Como vêde1, encon tramos aqui al. go de Portugal.

Façamos aqui um.a paragem para

continuarmos, se Deus quizer, daqui por mais algum tempo, a dar·vos conta .de coisas dllriosas destas ter­ras fabulosas do Novo Mundo, on­de o destino quis que me radicaase há algum tempo.

BIFES DE CAÇAROLA - Toma-se a car:ie tenra, do lombo, limpa .se de qualquer pele ou gordura que traga e corta.se de través em bifee muito iguais e não demasiado finos .

Batem-se sobre a tábua com a lâmina larga do cutelo, a ch a tando. -os um a um e temperando .os em

seguida com sal fino e pimenta.

Deita-se no fundo de uma ca ça ­rola de barro. se for possivel. um pouco de de azeite e um bocadinho de manteiga do tamanho de uma bolota e vão.se colocando os bifes. uns ao lado d os outros. Rega m-se com inovo fioz.inho de azeite , tem­peram-se do lado que ficou voltado para cima, com sal e pimenta e so· bre cada um coloca.se outro bife. voltando a temperar esta nova ea· mada com os mesmos temperos da primeira vez: azeite .. sal e pimenta, continuando 'assim até ficarem to­dos os bifes na caçarola. Tapa-se essa e deixa.se repousar durante duas horas.

Meia hora antes de servir, leva­.se a caçarola ao lume bem tapada e passando dez a quinze minutos destapa-se a caçarola, voltam-se os bifes, tomam a cobrir-se com a tam­pa da <:açarola e voltam a frigir por outro tanto tempo, sempre tapados para que criem molho muito sabo­roso em que cozinham.

No último tempo, enquanto terrni· na o cozinhado. pisa·se num almo­fariz um pouco de salsa e cebola picada. juntando uma boa colhe­rada de manteiga fresca.

Servindo-se na própria caçarola. espalha-se esta mistura sobre os b i­fes, voltando a tapar·se a caçarola, mas já retirada do lume.

Em Newark, onde moro. exialo uma igreja - a do Imaculado Cora­ção de Maria (vulgo •dos Portorri.

q1>•nhoa•J - que tem um comparti­mento próprio para as crianças que !usem barulho, Ao fundo, ao lado da entrada. o templo referido possui uma espécie de estúdio envidraça­do, que isola o som nele prodluzido . As crianças e os acompanhantes se­guem as cerimónias por altifalantes e participam nelas uctivamente. pois os vidros permitem-lhes ver tu ­do o que se passa no corpo da igre­ja. Não há, pois. ruidos a pertur­bar os outros crentes. Não seró ideia a aproveitar p ara a constru­ção de novas igrejas?

Problema da liberdade religiosa Graças a Deus, nós temos muitas

missas em português, porquanto

existe aqui a Igrej a de Nossa Se · nhora de Fét tima e estão à nossa disposição três sa cerdotes. E. em·

bora a missa seja. como é 6bvio. igual, há pe<1Uena s variantes de pormenor, que nos fazem encontrar nelas novos motivos de interesse. A novidade e a variante deleitam

Por exemplo, o leitor é quem co­meça sempre os cânticos. Há, as­sim, di9amos, uma orien tação su­perior. Ao aclo do ofertório inicia-se um cântico próprio. para o s acer­dote oferecer o pão, recomeça-se o mesmo cântico, de novo se interrom· pe para a oferta do vinho e, final­mente, depois desta oferta do vinho. cantam-se as últimas estrofes.

E, por falar em Nossa Senhora d e FáUma, sablei"s que aqui, muito perto - salvo. erro em Morris City-

(Cont, da l.' pág.)

na. Uma vez que a pessoa humana é dotada de razão e vontade livre. e por consequência de responsabili­dade, é obrigado norrnalmenle a

procurar a verdade antes demais no que se refere à religião e às re. lações do homem cem Deus.

Tem depois a obrigação de cons­

ciencia de aderir à verda:le conhe­cida ' e ordenar a sua vida a~gundo essa s exigências. Mas acenka-.se que essa adesão .do homem deve ser feita sem pressão de ninguémí dentro da liberdade psicológica e da imunidade de qualquer viol6n· eia venha donde vier.

O exercício da liberdade religiosa faz parte da educação integral, Só se compreende a liberdade religio.

sa quanqo a s pessoas estão bem cultas e esclarecidas sobre os gran­des problemas dçz religião, e assim podem ·ver ~s caminh~ ~ nrdádt

e decidir-se a sós com a sua cons­ciência. Quem não conhece os problemas reliqiosos por igno· rância, tem diante de si uma barreira - a falta de cultura e de conhecimentos - que o impede de livremente se pronunciar. t a posi­

ção de fuga da maior parte dos que não praticam: não sabem se­

quer porque não são religiosos. Ignoram as razões da fé e da reli · gião. Como podem em sua con~

ciência resolver ser crentes ou de crentes?

A Igreja deseja que as pessoas sejam cada vez mais responsáveis pelo que fazem ou pelo qJUe deixam de fazer em matéria religiosa. Os governos devem criar condições públicas para que o exercicio desta liberdade esteja a ssegurado a todos os cidadãos e to.dos possam opiar livremente pelo que a sua cona­cência l_hea ditar n a conriT6ncia e

relações eom·l>euo.

5e desejar mudar para a travessa. e ntão espalha-se a m istura no fu·n­do da travessa e s obre ela se colo­cam os bifes com o respec'livo mo­lho, servindo.se imedia tamen te de qualquer dos modos.

Podem acompanhar-se com · bata­tas fritas ou cozida s a vapor.

A pobre stmhoru escorregou 11a.s e$·

cada.s, rolou por elas abaixo, bat eu. cem a cabeça em tod'Os os llegrau..s e só pa·

rou lá ao fundo.

O marido, acorrendo, perguntou:

- Querida, caíste ou is.so é mais um

dos teus sistemas para emagrecer ?

- x -

Um indivíduo, preso em fl agrante de· lito de fabricar moeda falsa. é levado à pre~ença da •autoridade, que lhe diz :

- O senhor não se enYergonha d e

fazer moeda falsa?

- U llll e quer V. Ex.- ·? Eu não sou ministro para a cmiti-r por decreto!. . .

-x-

fim sujeito entra na flores ta e en·

comenda um. ramo de rosas para man . •lar a uma jovem a quem faz a corte.

- Faça-m e um ramo de 21 TOJO$ e

mande-o com um cartão que lhe vou entregar.

E escreveu. no cartão : «Querida Pal­mira. A1ando-lh e uma rosa por cada

rrno que tem». 1l1eteu o cartão dentro de um sobrescrito. A floris ta, depoiJ

que ele saiu, diz à empregada:

/~ um Óptimo freguês. Ponha mais

uma dúzia de rosas no ramo

-x-

O avô, querendo puxar pela lín gua

ao neto:

- Serias tu capaz de faz.er como o ~I\ ôziu ho, que foi p-ara o Hrasil coru um as botas rotas e agora tem d ois mi .

lhões?

O neto - E para que quer <J ª't1 ,!1 .j .:: milhões de botaa rota..s'!

ADIVINHE, SE TEM PACl~NCIA!

Qual é coisa, qual é ela ,

Que em longes terras foi nascida.

lá cresceu, lá tomou cor.

E veio para f'ortugal

Encobrir 5egretlos de a.mor?

Decifração .da ríltimo mliviriha : A CEBOLA.

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lantinbo ~ 1 Emigrante A o pensar hoje nus teus problemas,

qllt' .;atamente serãu u re/le:w dos qut• l'<ÍO pelo mundo, lembrei-me em dizer-te. algu.ma coisa sobre um qu.e tem <1lraído a atenção de muitas pes­soas, a ro.meçar pelos responsáveis da jun•n111rle - a droga,

Esta i<leia nasceu dumc1. n-aticia que li e que dizia assim: «seguntlo a Co­missão de Drogas e Narcóticos das Nações Unidas, mais rle <luzentos mi­lhõe.s de pessoas jumam. n «Marijua ­n11 , ,

A notíria causa calu/rius. .. A esca­lacln das drngas "º mundo, e segundo di; " imprensa e wmbém. já em Por­tugal nos úllimus an os, há produ zido um incremento lllnrm.ante de intoxica­~·río. A bawlha contra a droga toma, pois, caráclt!r de urgência. Aos paü cabe .. em primeir<> luga.r, ser-em a força de ,..hoque n<•sta lut.a. Como conse­gui-ln?

1) Enchendu o t:azio que uma so­leclade mcr1erialista e moclernista, pro· duz nos jor·ens, com valores morais e tranrendentes;

2) Uesenvolvendo e educando " sua personalidade, mediante o traba. 1 ho e esforço pessoal;

3) A.;udando-os a descobrir, desde pequenqs, uma vid-a interior tão rica

1

que desprezem os efémeros e torturan.· ies paraísos que pndem encontrar no uso da droga.

Estes princípius, ju.ntos a uma edu. caçã<J suficiente, clara, orientadora e f110nesta que os faça compreender as fatais e degradantes consequência~ que para o indivíduo ci '5ociedade têm o consumo da droga, -será a única ma. neira qu.e esta. interwgação não torture milhões de pais: Por11entura nni filho nem viria a dragar-se?

Po·rn. isso os pais dtwem continuar a ser os educadores de seus filhos não só com palai>ras, mas também com o e.'templo, que é -0 melhor meio d e eduraçã-J. O Papa Paulo VI disse há semanas: «a causa elo homem não está perdida, as grandes ideias ainda não se apagaram» tende confiança. Eu 11enci o mundo. Irmãos tenhamos con­fiança no S enhor e trabalhemos com ele!

o ~ia ~a AUIO [atóll[I Celebrou-se no passado dia 30, Do·

mingo de Pentecostes, o dia da A"~iío Ca tólica Portuguesa.

'Como é do conhecimento comum, brata-se de um mo\'imento de leigos que procuram 1lom·a·r real e activa a presença espi·ritual do Cristi·anismo no Mundo, em colaboração com os seus Dispos.

Tendo uma história já longa e ten­Jo pre.~tado apreciáveis serviços à causa da Ig>reja <le <::risto em 'P<>rtu' gal, ·atravessa fl este momento um pr-o­ces60 de actualização, '8 ·concluir bre· \'emente, eom que espera obter 11ma maior vitalidade, mais ·adequada ao mundo de hoje e ao nosso paÍS'

Num momento em que 'ª pertullh&· ção atinge o espírit o -ele tantas pes· soas, não seri·a demais esperar dos que -são catóHcos a sua atenção, a sua oração e a sua generosidade, para com lão impl ·rtant~ meio ele apostolado.

Na paróquia além da :Missa Canta· da, tivemos na parte da ta1rde uma re. colecção com os quatro organismos afins• operários, orientada pelo nosso Rev.do Pároco.

Sociedade e Musical

Recreotln Loriguanse

LORIGA

·FESTA DE HOMEN·AGEM

li de Julho de 1971

PROGRAMA

As 7,30 horas - Início com uma •alva de 21 tiros. A 1Ba11da da Socie­dade Recreativa e •Musical Loriguense, percoflrerá as principais rua~ da Vila.

À• 9 horas - Romagem de sauda­de ao Cemitério.

Ás 11 horas - Missa eelebrada na Igreja 'Matri1_ ·

Ás 13 horas - Almoço ele confrater­ni1.ação.

Ás 17 horas - Homenagem aos an. tigos .Maestros e Filalfm ()niro~ ao ser­dço, com mai~ de 25 11nos.

Ás 21 horas - Concerto pela Ban­da de i\ilúsica, rcom a regência do~ an· tigos 1Maestros, ·Ex.mos Senhore. <::u­lus Simões •Pereira e António Brito Pe­reira.

·Loriga, 9 de •Junho de 1971 A -DIRECÇÃO

Movimento Paroquial A O SOL DA GRAQA

Começaram ·a pertencer ao «Po­vo :de ·Det1~>, ipelo Baptismo que rece­beram:

Maria da Conceiçiio Santos Correia, filha dos Sr. A11tónio Mendes Correi-a e de 'Maria Helena C1trdoso dos Santos Correi-a. 'Foram padrinhos ·os Srs. Jo ~é Alves iMoura e Maria Helena P.fen· des Correia.

- António Monra B rito, filh o dos Srs. Alvaro de Brito Lourenço e de M1tria Emília de J esus de Moura. Fo­ram padrinhos os Srs. ·Fernando Bri1o Gonçalves " Laurinda Conçalves de Brito.

- Ana Isabel Brito Oalrliío, filha dos Srs. António Gakão <le •Pina e de Maria Teresa -Brito. Foram padri~hos '" senhores Abílio Gomes Melo e Amália •Fernandes de Brito.

- Ana MarRarida Mendes <Fernan. des, filha dos Srs. Adelino Gomes ·Fer. nandes e de Laurinda •Memles da Si!. "ª· Fooram padrinhos os Srs. Mário Menrle• Pin to e Maria Amélia 'Fignei­rerlo Fonseca Pinto.

- Nuno Filipe Aparício C-0rreia, filho dos Srs. António Rt1~11•to Riheiru Correia e Maria <la Concei<'ão Santo~ Aparício Correia. 'F'oram ondrinhos .To•• .Tw1<e Lones de Pina e Alice for­i;?r T ,, ........ :: ri • Pi11a.

- Rnlnrl Mn11ra 1?{.hPfro. fílhn ''º"' s~. J<i~P. rl e Rritn }?ihr.irn r. !i'fP. :M"ria r~a·hel An"nnes <le 'M·aria RihPirn. Fo. r1tm nArl~nh o!l l'"/!l ~r~. 14.ntnn;n ip,.rtr-o 4ntnnPe 1'f01,.'ll P ~f'8ria Enrrénia Mar· ti11c; Raimundo 7'-fo11 ra.

Anc; n~ ic e innãos mai~ novos as n o-~i::as felicitarões.

·NOVOS ~LIARES

f:">nlra;rnm. m.nlrimtlnio: 15 ti ,, Mmn. Armnrulo 1Pereira Antu ..

nes. filhn cln,t: SrJ. s;mão An.trmes e /.lnri.n Ade/a ;tle Perrira. com " menina Marin rtln.t Ardo., Gnmes tle Pina. fi. /1v1 dos Sr.t .To~é T.1d.t: d e Mnurn Pina flíninr. Fo•am pddrinhos os Srs Al­rnrn Pinto tlr Assunção e Laura Brito de Assnncão.

- 15 tle Maio, Joaquim AtleTin.o ~foroue.•. fi/h.n dn.< Srs . .Tosé Adelino Marau. e.I( e Rim Maria. com a menina ,l;foria cfa A.<r.enrã" Marau es. filha dos Srs. Mnnu•l Emídio Marq1tes e Deo­linrfa M·nritr. rir .Tes11 .~. Fnrmn. l r .Of'mu.

nhas Mário Adelinn Marn1tes e Maria do Céu Al1>es de Moura Marques,

---, 22 de Maio, José U1wrte Marcos , filho dos Srs. C11rlos Marcos Luis e de .l'luria Emíli<I /Juarte Jorge, com a me­nina Maria <los Anjos Fernandes Pi-1111 , filha dos Srs. António Cardoso de Pina e de Afaria do Céu Fernan.des. Foram ttslemun./ias os Srs ·A-1ário Ade· fino Marq1.-es e António Galvão Pina.

- 29 de Maio em Fátima, An.tóni-0 .11endes Go1weia, filho dos Srs. Migu.el Mendes ·Gouveia e Afaria de Jesus Dtmrte M endes, com o menina Afaria llelena •PintAI Lucas, filha dos Srs Jo­sé f,ucas Júnior e Maria dos Anjos Pinto das N eves.

A todos mandamos os nossos para· béns.

Faleceram em Loriga: Augusto Duarte •Videira, de 74 anos

tle idade, viÚ\'0, filh o dos Srs. Antóniu Duarte Videira e Maria -Dia• de Fi­gueiredo.

- Eugénia Paula 'Moura Lnpes, de nm ·ano <le idade, filha dos Srs. Antó­nio José Pires Lopes e Maria José Mende. Moura ·Lopes.

Em Sacavém: O Sr. Má~io cios Santos Pina, de 39

anos de idade natll'ral de Loriga, em­pregado fabril . casado com a Sr.• Ma­ria do <:armo Gaspa·r dos Santos, e era filha dos Sr.. J erónimo dos Santos e Maria Emília de 'Moura Pin"8

As famílias enlutadas apr~sentamos os nossos sentimentos.

AGRADE<::I-Jl1 •ENTO

A familia de ~lARIO DOS SAN­TOS PINA, vem por este meio agra­decer a todo.; <1uantos o ,·isitaram na sua <loença e tomaram parle nos seus fun erais, com rec.eio de cometer algu · ma falta , emitinllu algum nome invo­luntáriamente.

LO RIGA informa· CARTEIRA

Foi mandada pqra Braga, afim de ser restaurada, 'O imagem. de N.• Se. nhora da Guia.

- Também para Braga fo i enviada para sofrer um. srande restauro a imagem de N.• Senhora cfas Al,;.as, 1ão antisa e tão cheia de 1recordaçÕe! para todos os Loriguenses. Esta ima. gem vai ser colocada na Tribuna.

- Depois da construção do alpen­dre da Capela "de Nossa Senhora da Guia, começou o restauro interior da mesma capela.

- Decorreu com a nmior concot'· rê'}-cia e piedade, o mês de Maria, ter­n11n.uu <"<Jm a festa de N.• Senhora, consagração ~ procissão de velas, abrilhantada pela filarmónica local.

- Está a decorrer o mês do S. C, de Jesus também com identica concorrên· eia.

- O Sr. Ministro da Edu.caçã.o Na­cional ao t•ir ao nosso concelho e ao inteirar-se dos nossos problemas1 con. cedeu uma carrinha para o próximo ano Lectivo transportar alunos para o nosso Ciclo .Preparatóri<J 'de Loriga.

Também concedeu um subsídio de 25.000$00 para o «Cantina Escolar>.

Oxalá que o maior número de Jo-11ens possa e qu.eira beneficiar desta oferta.

- A Comissão da festa de N . • Sr.• da Guia, está trabalhando, afim de ar­ranjar '(Jlojamenlo para muitas pessoas que de longe -querem vir passar os três dias da festa em Loriga.

- O conjunto «Os Dockers>, da Escola Apostólica de Cristo Rei, do Seminário de Gouveia, mimosearam­.nos com um. sarau · de música e teatro realizado no Salão Parnq1'ial. Agra­r/.ou inteiramente e estão de parabéns as superiores do Seminário. · ·

- Está aberta o insCTição para o

nu11u ctu~ de c:Uun as de casa» a co· meçar em 1 de Julho.

- Dia do .Corpo de Deuu tivemos o 1.• Comunhão tio grupo de crian~·as qu e se encontrai;ttni preparados.

Tod'!ls os pais acompanharam seus filhos à S. Comunhão, aj11da1uio-os na educação da Fé.

Após ·a Santa Missa, segui11. -se o a[. moço de confraternizaçãQ oo Salão Pa . roqu ial, com todos os po.is, crianças e catequistas.

- Está a preparar:se um.a festa de homenagem aos maestros mais antig-Õs da nossa filarmón ica.

- N o próximo dia 4 realiza-se a festa de S , Sebastião.

R ealir.ou·se mais um encontro de joven.s que. decorreu che1'.-v de interes­se. Os grupos esti:;eram. a carbu r:u hem e o plenário foi rica na alwra.

CHEGADAS - De, ,. ,;, de rn mpri r o serviço mi'itar J c3~ Augu.:Lo Fcr. retra dos Sanh .. s.

A passar férias vindo de "Moçam­bique António Eduardo Lopes Melo.

- PARA: ·Em visita há famil ia encontram.se entre nós Mário Pinto Lu cas esposa e filha; Eugénio Leitão de Brito e sua esposa.

- RIO iDE JANEIRO: ·~faria Te­resa Nune;;: 1?\1atias. PARTIDAS

- ULTRAMAR : Em •erviço mi­lita-r s:atram Carlos José Nunes Amaro, Adriano Amaral elos San10S• António Santos fina, j ()Sé Mateus •Mendes, J o· re Mendes •Fonseca.

- 'MOÇAMBIQUE: Saiu Fernan­do Brito Ramos.

- PARA: •Para junto de seu ma­rido saiu 'Maria Isa·bel IP. Figueiredo.

A todos desejamos muita feli cidade onde quer que se encontrem.

DOENTES SEIA - Foi <1perado à g1trganta

Lnis -Filipe A. Mourita. OLIVEIRA DO HOSPITAL - Fui

operado J oaquim A. <:orreia Caçapo. - ·Estiveram intentados: Francisco

Farias, Benvinda Dias Ama1ro. Lau· rinde Mendes da ·Sil\'a onde vin o seu latr enriquecido oom mai'S uma menina

COIMBRA - 'M&ria Helena Moura Pire•, Maria da Anunciatiío M. Am ­brósio. To<l~ estes doentes já se encontram

junto dos ~eu~ familiare i::. No entanto con·tinua ainda doente na mesma cida. de. Alzira de J esu• Ferreira.

LO RIGA- Encontra.se doente: M·a. ria do Carmo 'Dias Figueiredo, Bene· Uita Pereira e continua doente ·?\{aria Irene Lopes Maurício.

- Tam·hém ~e encontram doentes algumas crrianças cujos os nomes não publicamos poir motim de qualquer omissão i11"ohmtária. A todos dese· jamos rápidas melhoras .

Quadro de Honra Augusto 'llfendes Oliveira Má·rio Pinto Lucas (Pará) Carlos Pina Gonçah·es José Moura F«>rreira (Pará) .. . António 'Ferreira <la Silva. Jú-

15$ 250S 20$ 40S

nior (•Pa·rá) . . . .. .. ........... .. . . . 40$ António Feoreira da Sil.-a 20S Artur Duarte Jorge .. ... . .. . . ... . . 12$ Maria ·Fernanda Brito Mendes .. SOS Carlos Moura Santos 20$ António 'Duarte Pina 25$ Guilherme Antunes Pina .. . . . . . .. 25$ M1tria Teresa de Jesus 15S João Gouveia Figueiredo 20S Abílio Alves ·Pereira 15$ António Nunes Amaro 15$ Casimiro Bernardo R<>õa ..... .. .. 15$ C<>nstantino Nu~s ~f.atias 30S José Mendes Pina . ...... . .. . .. . .. 20 J cão Dias Aparício . . . . . . . . . . . . . . . 15$ Joaquim 'Gomes 'Melo 20$ Fernando Ramos Ortigueira 20$

A todos os amigos que se lembrairam de contribuir· para nos ajudar· nas 'liciS-" sas despesas, o no..O muito "obrigado.: · ·

Page 4: !AVENÇAgentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve...A res g S. •F •rancisco de Salcs ·Conside ra tres graus no amor el e Deus: J .º amar a Deus nas con-solações;

A fé nos O crescimento de Deus em nós. Pode-se dividir em duas par­tes:

Positiva e negativa

1.º a pa•rte neg.ativa pode en. globar os seguintes pon­tos:

Jll',Jl/, f,/)f 1 /·; . \Fil 'ff '\ ,\JT<'V / < 1

CAUSAS Devido à soJi.dão.

-Devido à vicia sexual. - Devido ao movimento inte-

lectual. - D evido ao comportamento

irreli.gioso. -iDevido à hipocrisia.

PORQUE É QUE ISTO ACONTECE?

Por causa da mentira. Do divórcio que se faz ou compara entre religião e vida.

'nrnws DF nv1w1.1 >1'

É o ·período em que a acloles. cência ·começa a sentir certas e determinadas coisas, tan to no aspecto ele u·eligião, como em at-itudes inspiradas qJo mundo materialista.

·sentimo-·nos sós, p ensando que vivemos isolados.

.Y erificam-se também, certos pormenores no aspecto sexual, cuja i·nfluência elos mais rnlhos, faz encarar a religiã'O como ou­tra coisa qualquer, procura ndo libert>ar-se. O seu .cérebro é uma fábrica de porquês e d aí o com­portamentú irreligioso.

'.'>OLJl)Al)

Temos a impressão que no inundo tão grande, tão habilita­do, estamos e vivemos sós, atba'll­donados: que riinguém nos com­preende nem é capaz ele resül­ver os nossos p roblemas.

É necessária -calma e sere­nidade.

É preciso confiar nos outros, em especial, ·em Deus. Ele quis. • !)OS assim . para fazer de nÓs O

cristão de amanhã.

Jovens \ 11) \ Sl•: \ ll \1

O instinto sexua·I chega a cer­ta e ·determina·cla altura que des­perta. Não se eleve pensar que é um aliado d o <lemónio contra Deus. É um 'bem, uma força que precisa só ele ser orienta·cla.

Se ú ·prdblema fo i mal resolvi­do, a adolescência viu na reli ­gião, em D eus, um «polícia» se­vero d isposto a cas tigar. Um sentimento de ·culpabilidade ife­cha-se em si próprio. ·Leva-nos à crítica ela religião e a um afas­tamenfo p1'0gressivo.

1 >J ., l· I C: lf.NC I .\ , , \ VI ll 'í \(_;,,e 1

Em d eterminada a ltura da­mos ·conta de que fomos d ti ­mas de um lamentável engano. A.ibr imos os olhos e vimos que os mais velh os usaram (le gran­de, quando: - nos impuseram clernções

que tllão p ra ticavam. - Orações que não reza m m. - preceitos a que não ligava m

e cumpriam. C ria.mm na nossa alma, uma

sensibilidade maior diante elo~ outros valores:

'Dinheiro.. . comodidades ... gozo da viela ... práticas ro tinei. ras, vazias ele int·eresse, carrega­das de formalismos es túpidos, medos ... bristezas ...

'Entorá mos •num mundo com­pletamente ·novü desejosos ela VEHDADE, 1J1ão •nos 'C'Onfo rmá­mos em aceitar essas prá ticas ocas e vazias.

Aborrecidos, de que 11os tra­tassem como ·crianças, desejosos de sermos alguém. começamos a imitar os mais velhos.

D aí. começou a crise rn ligio­sa, con1 :

Palavrões - iProcuranclo oubros p a •r a

-conversas inúteis, - !Proferindo palavrões e ati -

tudes incorretas à passagem das rapaTigas.

cfti. feJi.ciclade está ·em çonhecer e seguir a vontade ele Deus, vi­vendo em: - Graça . ~Caridade .

nan , ,, , ,,,,,.,, ,. , , ,,.,,,,,,,,,,

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Ml.~· MO /\t Hl~ l)~ CRI ro

Há no casamento, mesmo antes de Cristo, qualquer coisa de sagrado que lhe vem:

1.0 Da sua origem divina, como já vimos. O cas.a- · mento tem a Deus por autor e legislador e existe desde " que uniu, com a Sua bênção, o primeiro par humano. "

2.0 Pelo seu duplo fim: A) A ger.ação e educação ~ dos filhos, dando vida a novas imagens de Deus. B) a , unir a Deus os esposos pela ajuda mútua em todos os " aspectos. ~

f'ROPRIH).1\0(\ DO MATRIMÓNIO

Em •razão do duplo fim do matrimónio, acima ex­posto, este tem de ser uno, indissolúvel e santo.

UNO: exige um só homem e uma só mulher Indissolúvel: exige que dure esta união, enquanto

du nar a vida de ambos os esposos. Santo: porque é sacramento, e estes confe rem ou

aumentam a g raça. ~ que sem graça de Deus não pode haver santi dade.

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.. Logo, a gr.aça sacramental do Matrimónio confere

aos nubentes, e por tod a a vida, graças especiais pa ra bem cumprirem os seus deveres. IPor isso, a união den­tro do Casamento deve ser total de pensamen to, de vontade e de amor entre um homem e uma mulher, ajudando e completando, com a riqueza do seu espírito, do seu cor.ação, das suas virtudes ,aquilo que falta ao outro.

' ' <,(l OFU <; 1 HF f'ôf HRMO

O casamento, uma vez realizado, entre baptizados, vàlidamente, só Deus lhe pode por termo, quando der a morte a um dos cônjuges. A Igreja nunca o poderá fazer.

Por isso, se algum dos nubentes quiser fugir ao contraio e se ligar a outra pessoa comete .adultério e estará sempre unido pelo vínculo àquele, com quem contraiu Matrimónio válido, embora as leis civis possam dizer o contrá·rio. A lei positiva nada pode contra a lei natural e a lei humana contra a lei divina.

O Q UF /\ IGREJA FEZ SEMPRf'

O que a Igreja fez e continua rá a f.azer, se lhe for pedido, é verificar se tal ou ta l casamento foi rea lizado vàlidamente. Se o não foi, pode declará-lo nulo, em virtude do mand ato do ·senhor de governar a Cristan­dade, isto é, declarar que foí realizado indevidamente e que, portanto, não tem valor e nunca existiu .

Nesta matéria há que ter sempre presentes os im­pedimentos do matrimónio que podem ser estudados no Código do Direito Canónico ou em qu•alque r com­pêndio de moral sacramental.

YIDI\ COtJ IU ~AI

Se a natureza da união conjugal não muda, muda porém a vida conjugal. A natureza do homem (ter um corpo e alma ) não muda, mas a vida do homem muda constantemente. Porque é vida, tem de mudar, não pode pa.rar. Se pár.a, morre. Ou progride ou retrocede. Parar é que não pode. Assim também a vida familia r ou conjugal tem evoluído porque os homens também evoluíram; ·têm novas aspii1ações, novas cu lturas, novas formas de bem-estar. O anseio de progredir é próprio da natureza humana.

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