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    ESPRITU Y V IDA

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    COLECCINESPRITU Y VIDA7

    ALFONSO URIBE J .

    EL SEOR SANA

    SEGUNDA EDICIN

    EDICIONES PAULINAS

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    V. 619 1976, by Ediclenes Paulinas, Bogot (Colombia!

    C O N T E N I D O

    I n v i t a c i n 7I n t r o d u c c i n 9

    1 U n a s e m a n a m a r a v i l l o s a 112 B a u t i s m o e n e l E s p r i t u S a n t o 2 03 Q u s e r e q u i e r e p a r a r e c i b i r e s t e d o n ? 244 Orac in en leng uas 275 T e s t i m o n i o s s o b r e e l b a u t i s m o y d o n d e l e n g u a s 3 26 San ac i n 387 Para qu fue enviado Jess? N 428 P o r q u a t r a e n l o s s a n t u a r i o s ? 4 79 L e s a c o m p a a r n s e a l e s 5010 Algun as ac la rac i one s 551 1 Q u d e b e m o s h a c e r p a r a r e c i b i r e l p o d e rs a n a d o r d e l S e o r ? 6 6

    1 2 C m o o r a r p a r a l a s a n a c i n ? , 7013 San ac in f s ica y unc i n de los enf e rm os 7414 Cr i s to nos san a 7915 U n m t o d o d e s a n a c i n i n t e r i o r 8 516 Min is te r io de sana c in 9417 El mi n is te r i o de la san ac i n in te r io r 961 8 S a n a c i n i n t e r i o r y s a c r a m e n t o

    de la recon c i l i ac in 103Adver tenc ias 101Apndice 105

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    INVITACIN

    Dios es la fuente de nuestra alegra, a metade nuestro camino. Por medio de Jesucristo ucon el don de su Espritu, se nos ha entregadocompletamente. Porque quiere compartir connosotros toda su persona, su vida, desde ahora.Nos pide solo que abramos las manos y elcorazn para acogerlo, para recibir los donescon los cuales quiere manifestarse, desde nosotros, a todos los hombres, al mundo entero.Guiados por la invitacin que nos hace elPapa Pablo VI y por las orientaciones y vivencias que nos ofrece Monseor Alfonso UribeJaramillo, Obispo de Sonsn-Rionegro (Colombia), acojamos con alegra a Dios Padre, porJesucristo en el don del Espritu Santo. Y compartamos todos los dones que su venida ypresencia en nosotros nos dispensa, con todosnuestros hermanos.

    FUENTE INAGOTABLE DENUESTRA ALEGRA"La alegra pascual no es solamente la deuna t ransf iguracin posible: es la de una nueva presencia de Cristo resucitado, que dispensaa los suyos el Espritu, para que habite enellos. As el Espritu Parclito es dado a laIglesia como principio inagotable de su alegrade esposa de Cristo glorificado. El lo enva de

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    n u e v o p a r a r e c o r d a r , m e d i a n t e e l m i n i s t e r i ode gracia y de verdad ejercido por los suces o r e s d e l o s A p s t o l e s , l a e n s e a n z a m i s m ade l Seor . E l susc i t en l a I g l es i a l a v ida d iv inay e l apos to l ad o . Y e l c r i s t i a no sabe que es t eE s p r i t u n o s e e x t i n g u i r j a m s e n e l c u r s o d el a h i s t o r i a . L a f u e n t e d e e s p e r a n z a m a n i f e s t a d a e n P e n t e c o s t s n o s e a g o t a r .E l Esp r i t u que p rocede de l Padre y de l Hi jo ,de qu ienes es e l amor mutuo v iv i en te , e s puesc o m u n i c a d o a l p u e b l o d e l a N u e v a A l i a n z a ya c a d a a l m a q u e s e m u e s t r e d i s p o n i b l e a s ua c c i n n t i m a : E l h a c e d e n o s o t r o s s u m o r a d a ,"du lce husped de l a lma" . Con E l hab i t an ene l co razn de l hombre e l Padre y e l Hi jo ( c fJn 16, 20 -22 ; 2 Co 1 , 4 ; 7 , 4- 6) ; e l Es pr i tuS a n t o s u s c i t a e n e l c o r a z n h u m a n o u n a p l e gar i a f i l i a l impregnada de acc in de g r ac i as ,que b ro ta de lo n t imo de l a lma en o r ac in , yse expresa en l a a l abanza , l a acc in de g r ac i as ,l a r e p a r a c i n y l a s p l i c a . E n t o n c e s p o d e m o sg u s t a r l a a l e g r a p r o p i a m e n t e e s p i r i t u a l , q u ees f ru to de l Esp r i t u San to ( c f Rm 14 , 17 ; G5 , 22) . Cons i s t e es t a a l eg r a en que e l e sp r i t uh u m a n o h a l l a r e p o s o y u n a s a t i s f a c c i n n t i m aen l a poses in de Dios T r ino , conoc ido por l af e y amado con l a ca r idad que p rov iene de E l " .

    ( D e l a E x h o r t a c i n "Gaudete in Domino". 17d e m a y o d e 1 9 7 5 ) .Pablo VI

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    Introduccin

    La Dicesis de Sonsn-Rioncgro tuvo la for tuna de con ta r con l a p r esenc ia de l Padre F ran-c i s Me Nut t y l a de t r es Miembros de su Equ i po qu ienes v in i e ron para p r ed ica r un Re t i roEsp i r i t ua l pa r a Re l ig iosas y Seg la r es y o t ro pavaSacerdo tes de l a Dices i s .Muchas de l a s pe r sonas que oyeron l as conf e r enc ias y Ot r as que tuv ie ron no t i c i as de es tose n c u e n t r o s m e m a n i f e s t a r o n e l d e s e o d e c o n se rvar o conocer l a s p r inc ipa les ideas que fue ron expues t as a l l .Con e l deseo de sa t i s f ace r en pa r t e es t ainqu ie tud esc r ib l a s pg inas s igu ien tes . Al l aparecen var ios de los concep tos emi t idos porl o s C o n f e r e n c i s t a s , i d e a s e x p u e s t a s e n c o n v e r sac iones pa r t i cu la r es con e l los y f ru to de l ec tu r a s y r e f l ex ion es que he pod ido ha ce r sob rees tos t emas . La n ica confe r enc ia que se in c l u y e t e x t u a l m e n t e e s l a q u e p r o n u n c i S i s t e rJ e a n n e e n R i o n e g r o y q u e m u c h o s d e s e a n l e e rd e n u e v o .

    L o s c o n c e p t o s q u e s e e x p o n d r n v e r s a r ns o b r e e s t o s p u n t o s :1 . Ba u t i s m o en el Esp r i t u San to y o r ac ine n l e n g u a s .2 . San ac in f s i ca y Sa cra me nto de Unc in de los Enfe rmos .3 . S a n a c i n i n t e r i o r v S a c r a m e n t o d e l aR e c o n c i l i a c i n .4 . L i b e r a c i n d e m o n a c a .

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    Doy gracias al Seor porque nos ha concedido en la Dicesis el gran favor de experimentar la realidad y los efectos de la Renovacin que su Espritu est realizando en laIglesia.

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    IUna semana maravillosa

    Esta Semana Maravi l losa t ranscurr i en Rio-negro y La Ceja del 8 al 15 de febrero de 1975.La vivimos ms de cincuenta Sacerdotes, otrastantas religiosas y ms de un centenar de laicos de diversas edades y clases sociales.Los principales protagonistas fueron losmiembros de un Equipo de Sanacion y variaspersonas que recibieron beneficios especialesen sus vidas, tanto en el campo de la Sanacioninterior como en el de la fsica.El Equipo estaba presidido por el Padre Fran-cis Me Nutt, religioso dominico y uno de losprimeros que se incorpor al Movimiento derenovacin car ismtica y lo integraban, adem s , el Padre Carlos Aldunate, religioso Jesutachileno, Sister Jeanne Hill , religiosa dominica,y la Seora Lee Cal laghan, madre de docehijos, siete de ellos adoptados.Planeamos dos Ret i ros: Uno para laicos yreligiosas en Rionegro, en la Casa de Ejerciciosde las Hermanas Reparadoras, los das 8 y 9, yotro para Sacerdotes los das 10. 11 y 12. enel Instituto de Pastoral de La Ceja.La pr imera conferencia en Rionegro estuvoa cargo del Padre Me Nutt, quien cont con laayuda del Dr. Alberto del Corral como traductor. El tema fue "El Bautismo en el EsprituSanto". Las palabras empezaron a brotar delcorazn y de los labios del Padre con sencillez,con luz y con poder. Deca lo mismo que otros,pero de una manera diferente. En l se eum-

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    plan las palabras de Jess: "Recibiris la fuerza del Espritu y seris mis testigos hasta iosconfines de la tierra". El hilo de su exposicintuvo como punto de partida el Captulo 11 delLibro de los Nmeros. Ley el texto Sagrado:"El pueblo profera quejas amargas a los odosde Yahv, y Yahv lo oy. Se encendi su iray ardi un fuego de Yahv entre ellos y devorun extremo del campamento. El pueblo clama Moiss y Moiss intercedi ante Yahv, y elfuego se apag. Por eso se llam aquel lugarTabera, porque haba ardido contra ellos elfuego de Yahv.La chusma que se haba mezclado con ellosse dej llevar de su apetito. Tambin los hijos de Israel volvieron a sus llantos diciendo:"Quin nos dar carne para comer? Cmonos acordamos del pescado que comamos debalde en Egipto, y de los pepinos, melones,puerros, cebollas y ajos! En cambio ahora tenemos el alma seca. No hay de nada. Nuestrosojos no ven ms que el man".El man era como la semilla del cilantro;su aspecto era como el del bedelio. El pueblose desparramaba para recogerlo; lo molan enla muela o lo majaban en el mortero; luego lococan en la olla y hacan con l tortas. Susabor era parecido al de una torta de aceite.Cuando, por la noche, caa el roco sobre elcampamento, caa tambin sobre l el inan.Moiss oy llorar al pueblo, cada i>no ensu familia, a la puerta de su tienda. Se irritmucho la ira de Yahv. A Moiss tambin lepareci muy mal, y le dijo a Yahv: "Por qutratas mal a tu siervo? Por qu no he hallado.gracia a tus ojos, para que hayas echado sobrem la carga de todo este pueblo? Acaso liesido yo el que ha concebido a todo este puebloy lo ha dado a luz, para que me digas: Llvaloen tu regazo, como lleva la nodriza al nio depecho, hasta la tierra que promet con juramento a sus padres? De dnde voy a sacarcarne para drsela a todo este pueblo, que me12

    l lora diciendo: Danos carne para comer? Nopuedo cargar yo solo con todo este pueblo: esdemasiado pesado para m. Si vas a t ratarmeas , mtame, por favor, si he hallado gracia atus ojos, para que no vea ms mi desventuia.Yahv respondi a Moiss: "Reneme setenta ancianos de Israel, de los que sabes que sonancianos y escribas del pueblo. Llvalos a laTienda de reunin y que estn all contigo. Yobajar a hablar contigo; tomar parte del espritu que hay en ti y lo pondr en ellos, paraque lleven contigo la carga del pueblo y nola tengas que llevar t solo.Y al pueblo le dirs :t Santifcaos para maana, que vais a comer carne, ya que os habis lamentado a odos de Yahv, diciendo:Quin nos dar carne para comer? Mejor nosiba en Egipto. Pues Yahv os va a dar carney comeris. No un da, ni dos, ni cinco, ni diez,ni veinte la comeris, sino un mes entero, hastaque os salga por las narices y os d nuseas,pues habis rechazado a Yahv, que est enmedio de vosotros, y os habis lamentado tnsu presencia, diciendo: Por qu salimos deEgipto?".Moiss respondi: "El pueblo en que estoycuenta 600.000 de a pie, y t dices que lesdars carne para comer un mes entero? Aunque se mataran para el los rebaos de ovejasy bueyes, bastara acaso? A unque se juntar antodos los peces del mar, habra suficiente?".Pero Yahv respondi a Moiss: "Es acasocorta la mano de Yahv? Ahora vas a ver sivale mi palabra o no".Sali Moiss y transmiti al pueblo las palabras de Yahv. Luego reuni a setenta ancianos del pueblo y los puso alrededor de la tienda.Baj Yahv en la Nube y le habl. Luego tomdel espritu que haba en l y se lo dio a lossetenta anciano s. Y en cuan to repos sobreellos el espritu, se pusieron a profetizar, peroya no volvieron a hacerlo ms. Haban quedadoen el campamento dos hombres, uno l lamado

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    Eldad y el otro Medad. Repos tambin sobreellos el espritu, pues aunque no haban salidode la tienda, eran de los designados. Y profet izaban en el campamento. Un muchacho corria anunciar a Moiss: "Eldad y Medad estnprofetizando en el campamento". Josu hijode Nun, que estaba al servicio de Moiss desdesu mocedad, respondi y dijo: "Mi seor Moiss, prohbeselo". Le respondi Moiss: "Esque ests t celoso por m? Quin me diera quetodo el pueblo de Yahv profetizara porqueYahv les daba su espritu. Luego Moiss volvi al campamento con los ancianos de Israel .Se alz un viento, enviado por Yahv, quehizo pasar codornices del lado del mar, y lasextendi sobre el campamento, en una extensin de una jornada de camino a uno y otrolado alrededor del campamento, y a una al turade dos codos por encima del suelo. El pueblose dedic todo aquel da y toda la noche y todoel da siguiente a capturar codornices. El quemenos, reuni diez modios, y las tendieronalrededor del camp am ento. Y todava tenanla carne entre los dientes, todava la estabanmasticando, cuando se encendi la i ra de Yahv contra el pueblo, y lo hiri Yahv con unaplaga muy grande.Se llam a aquel lugar Quibrot-hat-Taav,porque all sepultaron a aquella gente golosa.De Quibrot-hat-Taav parti el pueblo haciaJaserot , y acamparon en Jaserot" (Nm 11, 1-35).All el Espritu Santo que estaba en Moissse comunica slo a los 70 ancianos de Israel,y sus dones aparecen slo durante un rato:"pero ya no volvieron a profetizar ms" (v. 25).El pueblo no lo recibi: "Quin me diera quetodo el pueblo de Yahv profetizara porqueYahv les daba su Espritu", exclam Moiss(v . 29) .Siglos "despus, Jere m as h ab lar de la N ueva Alianza que har ms tarde el Seor con suPueblo: "He aqu que das vienen orculode Yahv en que yo pactar con la casa de14

    Israel (y con la casa de Jud) una nueva alianza; no como la alianza que pact con sus padres, cuando los tom de la mano para sacarlesde Egipto; que ellos rompieron mi alianza, yyo hice escarmiento en ellos orculo de Yahv. Sino que esta ser la alianza que yo pactecon la casa de Israel, despus de aquellos das,orculo de Yahv: pondr mi ley en suinterior y sobre sus corazones la escribir, y yoser su Dios y ellos sern mi pueblo. Ya notendrn que adoctrinar ms el uno a su prjimo y el otro a su hermano, diciendo: "Conoceda Yahv", pues todos ellos me conocern delms chico al ms grande orculo de Yahv cuando perdone su culpa, y de su pecadono vuelva a acordarme" (Jr 31, 31-34),Esta Nueva Alianza que ser sellada conla Sangre de Jess, tendr como distintivo laplenitud del Espritu Santo que fue anunciadapor el Profeta Joel y que tuvo su primera manifestacin el da de Pentecosts: "Suceder despus de esto que yo derramar mi Espritu entoda carne. Vuestros hijos y vuestras hijas profet izarn, vuestros ancianos soarn sueos, yvuestros jvenes vern visiones. Hasta en lossiervos y las siervas derramar mi Espritu enaquellos d as. Y realiz ar prodigios en el cieloy en la tierra, sangre, fuego, columnas de hum o. El sol se cambiar en tinieblas y la lunaen san gre, .ante la venida del da de Yahv.grande y terrible. Y suceder que todo el queinvoque el nombre del Seor ser salvo, porque en el monte Sin y en Jerusaln habrsupervivencia, como ha dicho Yahv, y entrelos supervivientes estarn los que llame Yahv"(Jl 3, 1-5).Esta comunicacin en plenitud del EsprituSanto a toda la Iglesia, a jvenes y ancianos,hombres y mujeres, seores y siervos, recibeen los Cuatro Evangelios y en los Hechos delos Apstoles, el nombre de "bautismo en elEspritu Santo", palabras que no significan laadministracin de un nuevo Sacramento, sino

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    una profunda experiencia del Amor y del poderdel Espritu Santo que recibimos en el bautismo y en la confirmacin, pero que lian permanecido como encadenados en nosotros.Este bautismo en el Espritu Santo reavisala gracia recibida en los Sacramentos y da ungran impulso a la vida cristiana. Es el primergran paso de un nuevo y maravilloso camino.No es el trmino, sino un gran comienzo deuna vida en el Espritu.Recordemos las palabras de Jess antes desu Ascensin: "Mientras estaba comiendo conellos, les mand que no se ausentasen de Jeru-saln, sino que aguardasen la Promesa delPadre, "que osteis de m: Que Juan bautizcon agua, pero vosotros seris bautizados en elEspritu Santo dentro de pocos das". Los queestaban reunidos le preguntan: " 'Seor, es ahora cuando vas a restablecer el Reino de Israel?". El les contest: "A vosotros no os tocaconocer el tiempo y el momento que ha fijadoel Padre con su autoridad, sino que recibirisla fuerza del Espritu Santo, que vendr sobrevosotros, y seris mis testigos en Jerusaln, entoda Judea y Samara, y hasta los confines dela tierra" (Hch 1. 4-11)'.

    Y la Prom esa del Bautism o en el EsprituSanto se cumpli as: "Llegado el da de Pentecosts, estaban todos reunidos en un mismolugar. De repente vino dql cielo un ruido comoel de una rfaga de viento impetuoso, que llentoda la casa en la que se encontraban. Se lesaparecieron unas lenguas como de fuego quedividindose se posaron sobre cada uno de ellos;quedaron todos ellos llenos del Espritu Santoy se pusieron a hablar en otras lenguas, segnel Espritu les conceda expresarse.Haba en Jerusaln judos que all residay,hombres piadosos, venidos de todas las naciones que hay bajo el cielo. Al producirse aquelruido la gente se congreg y se llen de estuporal orles hablar cada uno en su propia lengua.Estupefactos y adm irados deca n- Es que no

    son galileos todos estos que estn hablando?Pues cmo cada uno de nosotros les omosen nuestra lengua nat iva? Partos, medos yelamitas; habitantes de Mesopotamia, Judea,Capadocia, el Ponto, Asia, Frigia, Panfilia,Egipto, la parte de Libia fronteriza con Cirene,forasteros romanos, judos y proslitos, cretenses y rabes, todos les omos hablar ennuestra lengua las maravillas de Dios". Todosestaban estupefactos y perplejos y se decanunos a otros: "Qu significa esto?". Otros encambio decan rindose: "Estn llenos demosto!".Entonces Pedro, presentndose con los Once , levant su voz y les dijo: "Judos y habitantes todos de Jerusaln: Que os quede estobien claro y prestad atencin a mis palabras:No estn stos borrachos, como vosotros suponis, pues es la hora tercia del da, sino quees lo que dijo el profeta:"Suceder en los ltimos das, dice Dios: Derramar mi Espri tu sobre toda carne, y profetizarn sus hijos y sus hijas; los jvenes tendrn visiones y los ancianos sueos. Y Yo sobremis siervos y sobre mis siervas derramar miEspritu. Har prodigios arriba en el cielo yseales abajo en la tierra. El sol se convertiren tinieblas, y la luna en sangre, antes de quellegue el Da grande del Seor. Y todo el queinvoque el nombre del Seor se salvar". "Israelitas, escuchad e stas pala bras : A Jess Nazareno, hombre a quien Dios acredit entre vosotros con milagros, prodigios y seales que Dioshizo por su medio entre vosotros, como vosotrosmismos sabis, a ste, que fue entregado segnel determinado designio y previo conocimientode Dios, vosotros le matasteis clavndole enla cruz por mano de los impos; a ste, pues,Dios le resucit librndole de los dolores delHades, pues no era posible que quedase bajosu dominio; porque dice de El David:Vea constantemente al Seor delante de m,puesto que est a mi derecha, para que no

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    vacile. Por eso se ha alegrado mi corazn y seha alborozado mi lengua, y hasta mi carnereposar en la esperanza de que no abandonars mi alma en el Hades ni permit i rs quetu santo experimente la corrupcin. Me hashecho conocer caminos de vida, me l lenars degozo con tu rostro."Hermanos, permit idme que os diga con todaclaridad cmo el patriarca David muri y fuesepul tado y su tumba permanece entre nosotroshasta el presente. Pero como l era profeta ysaba que Dios le haba asegurado con juramento que se sentara en su trono un descendiente de su sangre, vio a lo lejos y habl dela resurreccin de Cristo, que ni fue abandonado en el Hades ni su carne experiment lacorrupcin. A este Jess Dios le resucit; delo cual todos nosotros somos testigos. Y exaltado por la diestra de Dios, ha recibido del Padre el Espr i tu Santo prometido y ha derramadolo que vosotros veis y os. Pues David no subia los cielos y sin em barg o dic e: 'Dijo el Seor a mi Seor:Sintate a mi diestrahasta que ponga a tus enemigospor escabel de tus pies.

    "Sepa, pues, con certeza toda la casa de Israel que Dios ha constituido Seor y Cristo aeste Jess a quien vosotros habis crucificado".Al or esto, dijeron con el corazn compungido a Pedro y a los dem s apsto les: 'Quhemos de hacer , hermanos?". Pedro les contest: "Convertios y que cada uno de vosotrosse haga baut izar en el nombre de Jesucris to,para perdn de vuestros pecados; y recibiris eldon del Espritu Santo; pues la Promesa es paravosotros y para vuestros hijos, y para todos losque estn lejos, para cuantos llame el SeorDios nuestro". Con otras muchas palabras lesconjuraba y les exhortaba: "Salvaos de estageneracin perversa". Los que acogieron su Palabra fueron bautizados. Aquel da se les unieron unas t res mil almas.18

    Acudan asiduamente a la enseanza de losapstoles, a la comunin, a la fraccin del pany a las oraciones.El temor se apoder de todos, pues los apstoles realizaban muchos prodigios y seales.Todos los creyentes vivan unidos y tenantodo en comn; vendan sus posesiones y susbienes y repartan el precio entre todos, segnla necesidad de cada uno.Acudan al Templo todos los das con perseverancia y con un mismo espr i tu, par t anel pan por las casas y tomaban el al imento conalegra y sencillez de corazn.Alababan a Dios y gozaban de la simpatade todo el pueblo. El Seor agregaba cada daa la comunidad a los que se haban de salvar"(Hch 2 , 1-47).

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    2Bautismo en el Espritu Santo

    En la Renovacin que el Espritu Santo estefectuando en la Iglesia el elemento o puntocentral y esencial es "el Bautismo en el Espritu Santo".Con estas palabras design Cristo la plenituddel Espritu que habran de recibir unas ciento veinte personas el da de Pentecosts. JuanBautista haba dicho sealando a Jess: "Hevisto al Espritu que bajaba del cielo como unapaloma y se quedaba sobre l. Y yo no leconoca, pero el que me envi a bautizar enagua, me dijo: "Aquel sobre quien veas quebaje el Espritu y se queda sobre l, se es elque bautiza en el Espritu Santo. Y yo lo hevisto y doy testimonio de que ste es el Elegidode Dios" (Jn 1, 32-34).San -Lucas nos dice: Jess lleno del Espritu.Santo, se volvi del Jordn y fue llevado porel Espritu al desierto" (4, 1 ) y despus de narrar las tentaciones que le presenta el diablo alSeor, aade: "Jess, impulsado por el Espritu, se volvi a Galilea" (4, 14). A lo largo desu predicacin Jess habl con frecuencia delEspritu Santo, pero lo hizo con mayor insistencia antes de su Pasin, cuando anunci a susApstoles que les enviara un nuevo Consolador, el cual les recordara todo lo que les habaense ado y los llevara a la verdad plena . (Cf.Jn 14, 26; 15, 26 y 16, 14 y 15).Minutos antes de la Ascensin les da la grannoticia: "y comiendo con ellos les mand queno se ausentasen de Jerusaln, sino que espe-20

    rasen la Promesa del Padre que de m habisescuchado: "porque Juan bautiz con agua, pero vosotros, pasados pocos das, seris bautizados en el Espritu Santo". (Hech. 1, 4-5).El cumplimiento de esta Promesa, tuvo lugar el da de Pentecosts y es tambin "paratodos los de lejos, para cuantos llame el SeorDios nuestro", como lo predic San Pedro ensu primer Sermn (Hch 2, 39).Una de las religiosas que recibi el bautismome deca despus: "ahora s s lo que es Pentecosts; lo he experimentado".Slo quienes hayan recibido este bautismo yhayan experimentado sus efectos, comprendenlo que acabo de escribir.Cuando durante el Retiro del Clero uno delos Sacerdotes me pregunt cules eran losprincipales efectos de este bautismo le pudedecir :1 . Un gran amor a la Palabra de Dios, seexperimenta la real idad de esas palabras delSalmo: "tus palabras, Seor, son espritu yvida".2 . Una intensa sed de oracin. Una religiosa me dijo: "qu necesidad y hambre tangrande de oracin la que experimento desdeel Domingo".3 . Un amor muy profundo a la SagradaEucarista y al Sagrario.4 . Un aprecio filial por la Santsima Virgen. Entra Ella de un modo nuevo en nuestras vidas.5 . Amor filial al Santo Padre y a la Jerarqua y un gran aprecio por el Magisterio! "Ahora lo quiero", o decir a un Sacerdote refirindose a su Obispo.6. Se descubre el valor de la com unida dy se experimenta la necesidad de amarla y deproyectarse a ella con generosidad.7 . Los carismas empiezan a aparecer y acrecer con su ejercicio.8. Lo m s imp ortan te es el gozo inefableque se experimenta con la experiencia de la

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    persona amorosa del Seor en nuestras vidas."Si alguno me abre, entrar, cenar con l yl conmigo";Quien nos bautiza con el Espritu Santo esCristo como lo dijo Juan el Bautista, pero paraesto tiene, antes, que quitar nuestros pecados.Si no nos arrepentimos del pecado no podremos recibir la purificacin requerida para laplena comunicacin del Espri tu . Pero ahoraestamos descubriendo que el poder de Jess dequitar el pecado del mundo va ms all de loque suponamos. Son muchos los alcohlicos,los drogadictos y homosexuales que estn siendo liberados plenamente por el Seor y por laaccin de su Espritu.Ahora s podemos dar respuesta a problemaspastorales frente a los cuales nos sentamostotalmente impotentes.Tuvimos dos sesiones para orar por el bautismo en el Espritu Santo, en Rionegro la primera, y la segunda en La Ceja para Sacerdotes.En ambas ms de cien personas, 45 de el lasSacerdotes, lo recibieron.La ceremonia ( l lammosla as) consist i enla oracin que varios miembros de la Asamblea que ya haban recibido este don divinodirigieron a Jess Resucitado para que derramase su Espri tu de una manera nueva y abundante sobre quienes anhelaban recibir lo y confe y humildad se acercaron para recibir estaoracin y unirla a la suya.No olvidemos que Pentecosts se realiz enun ambiente comunitario "y todos quedaronllenos del Espritu Santo" y que la oracin"en comunidad", tiene una fuerza especial.

    Esta oracin se hizo, como es costumbre yamuy general , con imposicin de manos.Es preciso aclarar que esta imposicin dem anos no es, en ma ner a alguna, ni un r i tosacramental , n i un ademn mgico, sino ungesto que encontramos con frecuencia en elNuevo Testamento y que es una seal visibley palpable del verdadero amor fraterno y de la

    comunicacin en la oracin y el anhelo de recibir el Espritu. Ayuda a soltar los impedimentos de la fe y a abrir las compuertas quepermitan llegar al Ro del Espritu a todas laspartes de nuestro espritu.En relacin con los Sacramentos convieneadvertir que este "bautismo en el Espritu" noreemplaza el bautismo o la confirmacin, sinoque los supone. Lo que hace es reavivar y poneren actividad el rico potencial que ellos encierranpero que a veces permanece muy inactivo enmuchos .Adems revitaliza las gracias que recibimosen Sacramentos como el del Orden o el delmatrim onio, y pone en act ividad carism as quehabamos recibido desde el bautismo pero quehaban permanecido latentes e inoperantes porfalta de una fe ms viva.El bautismo en el Espritu Santo debe relacionarse directamente con el acontecimiento dePentecosts como aparece en el primer Captulo de los Hechos en labios del Seor (Hch1, 4-9) y que vimos anteriormente.Una de las definiciones mejores que he vistoes la siguiente: "es una nueva efusin del Espritu Santo que pone en actividad el rico potencial de gracia que Dios ha dado a cada uno,segn la propia vocacin y segn el carismapersonal del estado propio de vida".Para sintetizar podemos decir que la corriente de Renovacin en el Espritu Santo que estllegando a tantas personas ahora es un acontecimiento importantsimo en nuestra vida quenos da: 1? un profundo conocimiento experimental del Seor Jess y del Padre comunicadopor el Espritu Santo y 2 9 la recepcin de unnuevo poder para dar testimonio del Seor.Fue lo que dijo Cristo cuando prometi suEspritu: '"Cuando venga el Parclito, el Espritu de verdad que procede del Padre y queyo os enviar de junto al Padre, l dar testimonio de m y tambin vosotros daris test imonio" (Jn ' 15, 26-27).

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    3Qu se requiere para recibireste don?

    1. Creer en la existencia de esa realidady reconocer que como lo dijo muy bien en sutiempo el Padre Garrigou L., "muchos cristianos viven como los Apstoles en la etapa quesigui a la Resurreccin de Cristo y precedi alda de Pentecosts".

    2 . Pedirlo al Padre por Cristo con fe y humildad. Recordemos las palabras de Jess: "Sivosotros, siendo malos, sabis dar cosas buenasa vuestros hi jos, con cunta mayor razn darel Padre su Espritu a quienes se lo pidan"(Le 11, 13) .3 . Pedir perdn al Seor de todos los. pecados cometidos y perdonar s inceramente a quiennos haya ofendido. Si falta esta sanacin interior del odio no podremos recibir el torrentedel amor del Espritu.4 . Es muy conveniente unir esta oracinpersonal a la que hagan otros por nosotros ycon nosotros.Aclaraciones necesariasPara evitar equivocaciones en tema tan importante, conviene aclarar var ios conceptos.1 . El Bautism o en el Esp ritu S anto nosignifica recibir por primera vez al Espritu

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    Santo. Los Apstoles que el da de Pentecosts"quedaron llenos del Espritu Santo" ya lo haban recibido el da de la Resurreccin cuandoCristo sopl sobre ellos y les dijo: "recibid elEspr i tu Santo, etc ." (Jn 20, 22) .2 . Como ya se dijo antes, no se trata derecibir un nuevo Sacramento.3 . Ser bautizados en el Espritu Santo nosignifica conseguir de repente la perfeccin.Es el comienzo de un largo camino de santificacin que debemos recorrer "guiados por elEspritu y confortados por El".4 . No es un camino de santificacin fcily cmoda. Cristo despus de que el EsprituSanto descendi sobre El en forma de Paloma

    "fue conducido por el Espritu al desierto paraser tentado all por el diablo durante cuarentadas" (Le 4,).Pero triunf en las tres tentaciones porquehaba salido del Jordn "lleno del Espritu Santo " (Le 4, 1). La .vida cristiana es siempre decrucifixin y muy exigente, y por esta razn,no puede llevarse a cabo si se carece de lafuerza que da el Espritu Santo.5 . Cuando estudiamos el baut ismo de Cristo en el Jordn y el cumplimiento de "la Promesa" el da de Pentecosts encontramos laafirmacin: "lleno del Espritu Santo" (Le 4,1) "y quedaron todos llenos del Espritu Santo " (Hch 2, 4) . Este trmino no signif ica quese reciba mayor o menor cant idad del Espr i tuSanto. El es una Persona divina y no se comunica por par tes . Cuando hablamos de pleni tuddel Espritu, queremos decir que su accin, suamor, su gracia, su poder, su luz, etc. , se vancomunicando a todo nuestro ser y no quedanreducidas a una o a pocas zonas. Es muy tilpara comprender esto leer con atencin el Captulo 47 de Ezequiel que nos describe el crecimiento y los efectos del torrente que sale delSantuar io .

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    6. La gran seal para conocer que se harecibido este bautismo en el Espritu, es el cambio progresivo que se va operando en la persona. Este "Bautismo" comunica "el poder delEspritu" y mediante l se logra lo que parecay se consideraba imposible de adquirir."Por sus frutos los conoceris", ha dicho elSeor.

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    4Oracin en lenguas

    Tanto en Rionegro como en La Ceja variaspersonas: Sacerdotes, religiosas y seglares recibieron el don de orar en lenguas. El EsprituSanto quit all muchos prejuicios y concedia quienes lo recibieron experimentar la paz, laalegra y la riqueza que encierra este don queha s ido tan temido, tan despreciado y tan malcomprendido .Para afirmar que es muy valioso y til bastasaber que es un don del Espritu Santo y quetodos sus dones son maravillosos.Empez a comunicarlo desde Pentecosts yahora lo es t de rramando en abundanc ia .San Pablo lo enumera entre los dones delEspri tu (1 Co 12, 9) y hace tres afirmacionesque nos demuestran su gran valor y uti l idad,en el captulo 14:1* *'E1 que habl a en le ng ua s se edifica as mismo" (v . 4 ) .2^ "Doy gracias a Dios de que hablo enlenguas ms que todos vosotros" (v. 18).3^ "Yo veo muy bien que todos vosotroshablis en lenguas" (v. 5).Y term ina con un a norm a que ojal- todosobservemos: "As que, hermanos mos , aspiradal don de profeca y no estorbis hablar en lenguas" (v. 39). "Pero hgase todo con decoroy orden" (v . 40) .Para quienes deseen alguna informacin sobre este don, transcribo lo que dice el Padre27

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    Salvador Carr i l lo: "Mater ial o externamenteconsiste en la emisin de ciertos sonidos queno se ent ienden, cier tos balbuceos incoherentesque de ordinario no l legan a ser palabras, ycuando son trminos reconocibles, stos aparecen aislados y sin conexin. En definitiva, eldon de lenguas es "un hablar incomprensible"tanto para el locutor, como para el que escucha" (1-Co 14, 2-9) . Este "hablar en lenguas"puede ser tambin "cantar en lenguas" (1 Co14, 1 5 ) .Pero, si vamos a lo formal de este carisma ya su significado profundo, el don de lenguas ocanto de lenguas, como puede desprenderse delos textos bblicos:1? Es, en pr imer lugar , un car ism a paraglorificar a Dios (Hch 2, 4-11; 10, 46).

    29 Es un ca rism a en virtud del cua l el creyente habla con Dios, al impulso del Espritu(1 Co 14, 2-28) .3 9 Es un car isma de oracin y de alabanza(1 Co 14, 14-15).4 9 Es un carisma de bendicin y de accinde gracias (1 Co 14, 16-17) .Segn la afirmacin*de 1 Co 14, 4, el don delenguas es un car isma que el Espr i tu Santocomunica para edificacin personal; sin embargo sta no excluya la finalidad comn quetienen todos los carismas, a saber-, la edificacin mutua, la construccin del Cuerpo de Cristo (1 Co 12, 27-30; 14, 12-26).En efecto, mediante el don de lenguas elcarism tico, al- imp ulso del Esp ritu, alaba yglorifica a Dios, lo bendice y le da gracias porla obra salvfica que ha realizado en CristoJess en favor de todos los hombres, y mediante esa misma oracin en lenguas eleva al Padre plegarias en favor de los dems, sabiendoque es el Espritu quien ora en l con "gemidosindecibles".A este propsito es legtimo recordar aqueltexto de la Epstola a los Romanos, el cual,28

    sin refer i rse necesariamente al don de lenguas,i lustra admirablemente lo que este car isma esen su real idad ms profunda: "De igual manera, tambin el Espr i tu viene en ayuda denuestra debilidad, pues no sabemos qu es loque nos conviene pedir, pero el mismo Espritu aboga por nosotros con gemidos indecibles. Y aquel que escudria los corazones sabe cul es el deseo del Espritu y que abogapor los fieles segn la voluntad de Dios" (Rm8, 26-27) .Hace poco, S.S. Pablo VI, aludiendo a estemismo pasaje de Romanos, haca una descr ipcin de la oracin del Espritu en el interior delcreyente, descr ipcin que^cuadra muy bien conlo que significa el don de lenguas. El Papa deca: "La Iglesia tiene necesidad de su Pentecosts permanente; t iene necesidad de fuegoen el corazn, de palabras en los labios, deprofeca en la mirada. La Iglesia tiene necesidad de ser Templo del Espritu Santo, es decirde limpieza total y de vida inte rior. . . ; t ienenecesidad de sentir que sube de lo ms profundo de su int imidad personal , como un gemido, una poesa, una oracin, un himno, la vozorante del Espritu, que, como nos ensea SanPablo, nos sustituye y ora en nosotros y pornosotros "con gemidos inefables", y que le interpreta el discurso que nosotros, a solas, nosabramos dirigir a Dios (Cf Rm 8, 26-27).

    Cuestiones pastoralesBajo el punto de vista pastoral surgen variascuestiones en relacin al don de lenguas; slome l imitar a tocar cuatro.1 . El don de lenguas ser para todos?Siendo un "carisma del Espritu", se tratade una gracia y de un don; por lo tanto, loreciben aquellos a quienes el Espritu se loquiere dar.

    29 mensaje en lenguas. Diramos "una profeca en

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    Pero la experiencia nos ensea que, por loque a nosotros toca, podemos recibirlo y disponernos con docil idad para recibir lo .2 . Cmo debe ser esa disposicin pararecibir el don de lenguas?Hay que evitar a toda costa cualquier forzamiento para provocar el hablar en lenguas.

    Dios no violenta jams. Dos indicaciones nosparecen oportunas como disposicin adecuada:1? Entra r en una atmsfera de profundaoracin y unin con Dios.2 9 Entregarle al Espritu todo nuestro sei:espr i tu , alma y cuerpo, inclusive nuestra lengua (soltndola mediante la repeticin de alguna palabra como "Padre, gracias, gloria", etc.),

    para que si El quiere la tome y la muevacon el fin de que El en nosotros ore al Padrede los cielos.3 . Con qu espritu y con qu finalidadhay que ejercitar el don de lenguas?Este punto es pas to ralmente impor tan te .Creemos que es necesario ilustrar a los fielespara que ejerciten el don de lenguas segn lasfinalidades que brotan de los textos bblicos yque hemos sealado ms arr iba. En esta forma, el ejercicio consciente de ese carisma producir los mejores frutos, tanto para provechopersonal como para la construccin de la comunidad, cuerpo de Cristo .4 . Cul es la importancia de este carism a?Con frecuencia se oye decir que para SanPablo el don de lenguas era el de menor categora, y se aduce como argumento lo que elApstol expone en 1 Co 14. Sin embargo, hayque hacer una aclaracin.En ese pasaje, el Apstol se sita en circunstancias muy concretas , a saber : cuandoel carismtico estando en asamblea se sienteimpulsado para comunicar a la comunidad un

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    lenguas". En tales casos, afirma Pablo: "Gracias a Dios, hablo ms que todos vosotros enlenguas; pero en una asamblea prefiero hablarcinco palabras inteligibles para instruir a losotros, que no diez mil por el don de lenguas"(1 Co 14, 18-19). Y m s ade lante : En cuan toal ejercicio del don de lenguas, "que hablendos o a lo sumo tres y por turno; y que hayauno que interprete. Si no hay intrprete, que(el glosolalo) se calle en la asamblea, hableconsigo mismo y con Dios" (1 Co 14, 27-28).Pero la experiencia ensea que el ejerciciodel don de lenguas no es ordinariamente paraproclamar mensajes en la asamblea, sino quees un don para glorificar a Dios, para alabarlo,bendecirlo y darle gracias, y es un excelentedon de oracin.En esta perspectiva, creemos que el don delenguas de ninguna manera es el menos importante, sino que es un carisma muy del icadoy de profunda interioridad, que acusa una docilidad grande al Espritu Santo y es de muchautilidad para la edificacin de la persona y dela comunidad. Siendo as, el buen ejercicio deldon de lenguas es una grande gracia de Dios".

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    N i as , jvenes, padres y madres de famil ia

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    5Testimon ios sobre el bautismoy don de lenguas

    "Y todos quedaron llenos del Espritu Santoy comenzaron a hablar lenguas extraas, segn el Espritu Santo los mova a expresarse"(Hch 2 , 4 ) .No otra, que la expresada en la cita anterior, es la experiencia que he venido viviendo, desde el da aquel, en que sin merecimientoalguno de mi parte, fui invitada a participarde lo que he llamado "Mis treinta y tres horasde gracia".En efecto: cuando el sbado 8 de febrero,unida a las 71 personas que cual los discpulosde Cristo, nos disponamos a reflexionar en suPalabra, orientadas por el Excelentsimo SeorObispo de la Dicesis y por el Reverendo PadreFrancis Me Nutt de la Orden de Predicadores,algo extraordinario se apoder de todo mi ser.Haba odo hablar del Bautismo en el Espritu Santo, pero mi inters por recibirlo, eraentonces, ninguno. "Desde mi nacimiento recib los Sacramentos de iniciacin" me deca yeso basta.Muy atentamente escuch la doctr ina de fey amor, expuesta ya por uno, ya por otro deaquellos convencidos y autnticos Apstoles delEvangelio. Durante la Eucarista del Sbado,particip en silencio, mientras escuchaba splicas, oraciones de accin de gracias; alabanzas,que me dejaron profundamente emocionada!32

    que hablaban de sus hijos a su Padre Dios, dequien todo bien procede, seguros de ser escuchados. Religiosas, Sacerdotes, seglares, todosformbamos all un solo corazn y un alma sola.La oracin participada, la reflexin en grupos, la oracin personal, el intercambio de impresiones y sobre todo, los testimonios queescuch, sobre la experiencia de Dios, todo estofue preparando mi espr i tu para el nuevo Pentecosts. Fue as como el domingo, en la celebracin eucarstica que puso el broche de oroa aquel da inolvidable, experiment lo quenu nc a sabra yo expresa r con pal abr as. Y. . .no sera acaso por ello, por lo que, con elBautismo del Espritu Santo, recib simultneamente el don de lenguas? Mientras elSacerdote, orando y cantando, me impona lasmanos, sent el fuego Abrasador, que se posaba,no sobre mi cabeza, sino muy dentro de miser, el que invadi totalmente. Quise alabar envoz alta a mi Seor para agradecerle as esteinapreciable don; para decirle una vez ms quecreo en El, que espero en su bondad y que leam o y. . . nueva s orpresa! No sa bra decir loque mi lengua pronunci, ni la meloda que

    emple para entonar un Cntico Nuevo! Muynuevo! Tan nuevo, que yo misma no sera capazde repetir. Era el lenguaje, era la msica, queel Espritu Santo empleaba en m. Desde aquelmomento, me he sentido otra! Paz, alegra, fe,son mis sentimientos constantes, en el Amordel Seor, para quien sean el honor y la Glora".'Ai. B.

    "Por bondad del Seor, tuve la gracia de participar en el Retiro del 8 y 9 de febrero, queestuvo a cargo de Monseor Alfonso Uribe J>.del Padre Francis Me Nutt y de su Equipo. Ibadispuesta a lo que el Seor quisiera de m, peronunca pens que me tuviera tantas gracias reservadas para esos dos das maravillosos.33

    3 l'-l Sefior ^ana Khiulm un poco fami l ia r izada con los temas m e n s a m e n t e f e l i z a m e d i d a q u e e s t e " l e n g u a j e

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    i | i i e a l l escuchamos, s lo que a l o r los de nuev o en e so s "d a s d e g rac i a s" , so n a ro n co mon u e v o s p a r a m , y f u e r o n c a l a n d o m u y a d e n t r o . . . M e i m p r e s i o n t a m b i n m u c h o e l a m b i en t e q u e a l l v iv imo s , h ab a : u n i n , amo r ,aco g id a , a p esa r d e l a s d i s t i n t a s p e rso n as q u ee s t b a m o s , a s a b e r : S a c e r d o t e s , r e l i g i o s a s d ed i v e r s a s c o m u n i d a d e s y s e g l a r e s d e d i s t i n t a se d a d e s .Por lo que o , v i . y por la orac in personaly en g ru p o s , el s b ad o t ra n sc u r r i p a r a mcon a lgo de un despertar nuevo, p e ro e l d o min g o . . . c m o ex p resa r l o q u e sen t y lo q u eh i zo co n mig o e l Se o r en e se d a? Lo s q u e h a y an t en id o e s t a h e r m o sa ex p e r i en c i a d e l amo rd e l Se o r co mp ren d e rn q u e n o e s fc i l ex p re s a r h u m a n a m e n t e l a s c o s a s d e l E s p r i t u , h a yq u e v iv i r l a s p a ra sab e r d e q u se t ra t a . C reoq u e n u n ca p o d r o lv id a r l a Eu ca r i s t a d e aq u e lb e l l o d o min g o .A n te s d e em p ez a r l a San t a Misa n o s . d i j e ro nq u e d esp u s d e l a Sag rad a Co mu n i n se i b aa o ra r p o r l a s p e rso n as q u e q u i s i e ran rec ib i re l Bau t i smo en e l Esp r i t u San to . Y o , h ac aa lg n t i emp o lo e s t ab a d esean d o y se l o e s t ab ap id i en d o a l Se o r .

    San Lu cas en e l Cap t u lo I I . v e rs cu lo 1 3 n o sd i ce : "S i p u es , v o so t ro s , s i en d o ma lo s , sab i sd a r c o s a s b u e n a s a v u e s t r o s h i j o s , c u n t o m sel Padre de l c ie lo dar e l Esp r i tu Santo a losq u e se l o p id an !" . Es to fu e l o q u e h i c imo s : o ra rtodos p id indole a l Seor e l Baut i smo en e l Esp r i t u San to . L l eg e l m o m en to y e l Pad re c u m p l i en m su Pr o m es a : Se r i s b au t i zad o s enel Es p r i tu S an to" . ( Hch 1 . 5 ) . Sen t l a fuerza y e l pod er de l Esp r i tu q ue me inv ada toda .iNo p u e d o e x p r e s a ! la m a n e r a c o m o e m p e c aex p e r im en ta r l a p re se n c i a y e l am o r d e mi Se o r . Su g o zo , su p a / y su a l eg i i a m e i n u n d a r o ny f ue e n es t e m o m e n t o c u a n d o e m p e z a r o n ab ro t a r d e mi s l ab io s p a l ab ra s q u e n u n ca an t e shab a pr on un cia do n i o do: m e sen t a fel iz in

    nue vo" f lu a de mi s lab ios ; no sa l a de la sorp re sa y d e l go zo y fu e en to n ces c u a n d o co m p ren d q u e e l Se o r co n e l Bau t i smo en e l Es p r i t u S a n t o , m e h a b a d a d o t a m b i n e l d o nd e o ra r en l en g u as . A lab ad o sea e l Se o r ! Emp ez en to n ces u n a "v id a n u ev a" , p o rq u e d esd ee s e m e m e n t o q u e y o l l a m o y r e c u e r d o c o m ola "ms h e rmo sa Ex p e r i en c i a d e t o d a mi v id a" ,t o d o c a m b i p a r a m .Mu ch as v eces h ab a l e d o e l t ex to d e l o sH ech o s d e l o s A p s to l e s q u e n a r ra e l a co n t e c imien to d e "Pen t eco s t s" p e ro s lo h as t a d es p u s d e l Bau t i smo en e l Esp r i t u San to , co mp ren d l a marav i l l a d e Pen t eco s t s , p o rq u e l oh a b a e x p e r i m e n t a d o e s e d a p o r b o n d a d y a m o rdel Seor . "Gracias a Dios".E n t e n d t a m b i n c o n t o d a c l a r i d a d l a s p a l a b ra s d e l Se o r Je s s a N i co d e m o : "T i en es q u en ace r d e n u ev o " , "e l q u e n o n azca d e ag u a yd e Esp r i t u n o p u ed e en t ra r en e l Re in o d eD i o s " ( J n 3 , 5 ) . L o q u e e x p e r i m e n t c o n e lB a u t i s m o e n e l E s p r i t u S a n t o f u e u n nacer denuci, u n c o m e n z a r a v i v i r l a a b u n d a n t e v i d aen e l Esp r i t u .Lo q u e s i g u e a l Bau t i smo en e l Esp r i t u San *to , ap a r t e d e l a v i s i n n u ev a d e l a s co sas q u enos da e l Seor y de la paz , e l gozo y la a legraq u e n o s co mu n ica p o r su Esp r i t u , e s e se d eseot a n g r a n d e q u e s e n t i m o s d e l S e o r , p o r q u e e sv e r d a d e r a m e n t e h a m b r e y s e d d e E l l o q u e s eex p e r imen ta y e s a t r av s d e l a o rac i n en e lEsp r i t u y p o r e l Esp r i t u co mo n o s v a sac i an d oc a d a d a e l S e o r d e u n a m a n e r a n u e v a , c o m os lo E l en su i n f i n i t o amo r p o r n o so t ro s p u ed ey sab e h ace r lo . A E l , p o r Cr i s t o Je s s y en suSan to Esp r i t u t o d o h o n o r y t o d a g lo r i a p o r l o ssiglos de los siglos . As Sea". .

    S. S.Creo q u e d esd e h ace a lg n t i emp o e l Se o rm e e s t a b a p r e p a r a n d o p a r a e l B a u t i s m o e n e l

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    Espritu Santo. Slo El y yo conocemos cmo maravilloso porque con el Bautismo en el Es

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    fue este camino.El Seor lo fue preparando todo y as fuecomo tuve la oportunidad de asistir al Retirodel Padre Me Nutt ; pareca decirme: "vamosque all te tengo todo listo".O con atencin y verdadero gusto las distintas conferencias o charlas expuestas all ya travs de todo esto fue que el Seor avivmi fe. Me impresion mucho la oracin engrupos, especialmente la que hicimos el sbadoen la noche porque por. lo que vi y escuch,pude comprobar cmo el Seor actuaba en elgrupo. Esa noche el Seor fortaleci mucho mife, no era que no creyera, sino que mi fe noera profunda.El domingo amanec con un deseo nuevo deestar all en el Retiro con todos, algo me decaque el Seor nos iba a dar mucho en ese da.Dentro de la Misa, despus de la Comunin,oramos para recibir el Bautismo en el EsprituSanto. Este fue el momento ms emocionantey hermoso para todos los que como yo, recibimos del Seor en esa tarde inolvidable, elBaut ismo en su Espr i tu.En el momento en que estaban orando porm sent un calor muy intenso que me invadatoda y mucha alegra, paz y gozo. Fue el momento ms hermoso que he vivida en toda mivida, pero no sabra expresar todo lo que senty lo que sigui despus, ya que este Bautismoen el Espritu Santo es algo que se vive y selleva muy dentro del ser. Al cabo de algunosminutos mi gozo y sorpresa fueron mayoresporque sin darme cuenta empec a cantar enu n lenguaje nuevo, desconocido para m, ya

    que yo no entenda lo que estaba cantando,pero a medida que este canto nuevo sal a demis labios sen ta al .Seor m s cerca de m yyo ms cerca de El . Tuve como nunca antesla haba tenido una experiencia muy profundadel- Seo r y de su am or en m . Bendigo al Seor y le doy gracias por este momento tan36

    pritu Santo me dio tambin por su Esprituel canto en lenguas.No se puede pensar que esto sea fruto de laemocin de un momento, porque esta maravillosa experiencia es algo que se vive cada dade una manera ms in tensa segn sea nues t raapertura y docilidad al Espritu Santo. Creoque el Bautismo en el Espritu Santo es estanueva comunicacin de fuerza y de poder quenos capaci ta para empezar a caminar esta vidanueva en el Espritu. Desde el momento enque por gracia del Seor tuve esta experiencia,m i. vida cambi totalmente.Bendigo al Seor por el Don de su Esprituen m y por esta manera nueva de orar en suEspritu, de alabarlo, por el Canto en Lenguasporque cuantas veces sale de lo profundo estameloda experimento la cercana del Seor yun fuego, el fuego del Espritu que invade todomi ser.Gracias, Seor, por tu amor, gracias, Seor,por tu Espritu, gracias, Seor, por todo".

    S. A.

    37 Nues t r as v idas son una mezc la de b i en y de

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    6Saltacin

    El Padre Me Nut t y su equ ipo son espec ia l i s t a s en e l Min i s t e r io de l a Sanac in . Poseenu n a d o c t r i n a m u y p r o f u n d a y u n a g r a n e x p e r i enc ia . La g r ac i a que r ec ib imos de l Seor at r avs de e l los fue muy g rande y t endr muc h a s r e p e r c u s i o n e s p a s t o r a l e s . L o a d o s e a e lS e o r !E s t e m u n d o a c t u a l , t a n e n f e r m o e n e l e s p r i t u y en e l cuerpo , conocer mejo r a Jess ys e a c e r c a r a E l c u a n d o c o m p r e n d a q u e , h o ycomo ayer , e s e l mi smo, y que , movido por e lamor que nos t i ene y con e l poder que r ec ib ide l Pa dre , pue de y qu ie r e r ea l i za r l a san ac i ni n t e r i o r y t a m b i n l a f s i c a q u e n e c e s i t a m o s .

    C u a n d o S a n P e d r o p r o n u n c i a s u d i s c u r s o e ncasa de l Cen tu r in Corne l io d i ce : "E l ha en v iado su pa lab ra a los h i jos de I s r ae l , anunc i ndo les l a Buena Nueva de l a Paz , po r med iode Jesucr i s to que es e l Seor de todos . Voso t ross a b i s l o s u c e d i d o e n t o d a J u d e a . c o m e n z a n d opor Ga l i l ea , cmo Dios a Jess de Na /a ro t l oung i por e l Esp r i t u San to y con poder , y comoEl pa s hac iend o- e l b i en y san an do a todos losopr imidos por e l Diab lo , po rque Dios es t abacon E l " . Y t e r m ina as : "De Es te todos los p ro f e t as dan t es t imonio de que todo e l que c r eeen E l a l canza , po r su nombre , e l pe rdn del o s p e c a d o s " ( H c h 1 0 . 3 4 - 4 4 ) .S lo de Jess se puede dec i r con p l ena v t r -d a d q u e " p a s h a c i e n d o e l b i e n y s a n a n d o at o d o s" .38

    mal . de v i r tudes y v i c ios . Sanamos , t a lvez . am u c h o s , p e r o h e r i m o s a m s d e l o s q u e c r e e m o s .E l San to Evange l io nos hab la con f r ecuenc iade l a s cu rac iones de todo o rden aue r ea l i zaMues t ro Seor , mov ido s i empre por su inmensoamor a todos .San Mateo nos d i ce : Al a t a r dec er , le t r a j e r o n m u c h o s e n d e m o n i a d o s . E l e x p u l s o a lo sesp r i t us con su pa lab ra y cu ro a todos los quese encon t r aban mal . As se cumpl i e l o r cu lode l P ro fe t a I s a a s : "E l t om nu es t r a s f l aq ueza sy c a r g c on n u e s t r a s e n f e r m e d a d e s " ( 8 . 1 6 -1 7 ) .Es t a ca r idad de Jess que "ca rg con nuest r a s f l a q u e z a s y e n f e r m e d a d e s " e x p l ic a , a n t e sque todo , l a mul t i t ud y va r i edad de cu rac ionesque h i zo duran te su v ida pb l i ca , po rque sent a una g r an compas in por todos noso t ros . Poreso el c iego de Jer ic le gr i ta : "Hi jo de David.J e s s , t en compas in de m" , y e l Seor l e d i ce ; q u q u i e r e s q u e t e h a g a ? ( M e 1 0 , 4 7 - 5 1 ) .San Mateo nos d i ce que cuando l e l l evaronlos en fe rmo s tuvo com pas in de e l los y sa na lo s q u e e s t a b a n e n f e r m o s " ( 1 4 , 1 4 ; . C u a n d olos c i egos se l e ace r ca ron e implo ra ron su p ro teccin, "el Seor tuvo misericordia de el los,les toc los ojos y luego sus ojos recibieron lavista y le s ig uier on" ( Mt 20 , 34 ) .J e s s s e n t a p r o f u n d a c o m p a s i n p o r t o d oe l hom bre y por todos los ho mb res . Por esolos san ab a y los eva nge l i zab a : "v a l dese mb a r c a r v i o m u c h a g e n t e , sinti compa sin deellos, y s e p u s o a i n s t r u i r l o s e x t e n s a m e n t e "( M e 6 , 3 4 ) .T a m b i n c o m p r o b c o n e l l a s s u c a r c t e r M e -s i n ico y su d iv in id ad , pe ro fue ron s i em pre l ademost r ac in de su g r an amor a noso t ros v quelo hizo ex cl am ar : "venid a M todos los qu e est i s fa t igados v sob recarg ado s y yo os da r d e s c a n s o ' ( M i 1 1 . 2 8 ) .E s t a s c u r a c i o n e s t a m b i n l u e r o n e f e c t u a d a spor Jes s pa ra que su Padre luc r a g lo r i f i cado .Oiga mo s t am bin a San Mate o : "Y los san .

    39 de manera que se maravi l laban las gentes viendo hablar a los mudos; los mancos sanos, an pero no estamos convencidos de que verdaderam en t e quiere hacerlo. Leamos con atencin las

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    dar a los cojos y ver a los ciegos; y glorificabanal Dios de Israel" (Mt 15, 30-31).La visin mejor de este poder y amor curativos de Cristo nos la brinda San Mateo en suCaptulo VIII.Su nombre es JessCuando el ngel Gabriel anuncia a Marael misterio de la Encarnacin del Verbo le dice:"Vas a concebir en el seno y vas a dar a luzun hi jo, a quien pondrs por nombre Jess"(Le 1 , 31) .Y qu significa este nombre que es ordenado por Gabriel? "Yahv es salvacin". Jess

    ser eso: el Salvador de todo el hombre y detodos los hombres. Con razn Cristo contestara los dos discpulos que enva Juan el Bautistacon esta pregunta: "Eres t el que ha de venir, o debemos esperar a otro?". "Id y contada Juan lo que habis visto y odo: los ciegosven, los cojos andan, los leprosos quedan limpios, los sordos oyen, los muertos resucitan, seanuncia a los pobres la Buena Nueva y dichosoaquel que no se escandalice de m" (Le 7, 18-2 4 ) . Estas palabras las dice Jess despus de"curar en aquel momento a muchos de sus enfermedades y dolencias, y de malos espr i tusy de dar vista a muchos ciegos" (21) .Ninguna prueba mejor para el Baut is ta deque Cristo era el Mesas que la comprobacinde las curaciones exteriores e interiores quehaca Jess, precisamente porque era el Salvador.Desafortunadamente muchos l imitan la salvacin de Jess al campo del alma que quedalibre del pecado y olvidan que la salvacin integral abarca a todo el hombre.Otra falla consiste en admitir las curacionesde Jess como una verdad pero sin llevarla ala prct ica. Creemos que Jess puede curar .40

    siguientes palabras de San Atanasio: "NuestroSalvador fue verdaderamente hombre y de Elha conseguido la salvacin toda la humanidad.Y de nin gun a forma es ficticia nue stra salvacin; y no slo la del cuerpo, sino que la salvacin de todo el hombre, es decir, alma ycuerpo, se ha realizado en Aquel que es laPalabra" (L H 1? de Enero) .

    41 4 . Puede darse tambin la opresin de

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    7Para qu fue enviado Jess?

    No comprenderemos la misin de Jess s i .a la luz del Evangelio, no lo reconocemos comoel Salvador de todo el hombre y de todos loshombres .Su misin Salvadora abarca tres reas principales: Anuncio del Reino, sanacin total yexpulsin de los demonios. Una sntesis admirable de esta verdad la encontramos en SanMaleo: "Y recorra Jess toda Galilea, ensean do en sus sinagogas proclam ando la Buena Nuev a del Reino y cur and o toda e nferm edady toda dolencia en el pueblo. Su fama lego atoda S iria: y le trajeron todos los que se encontraban mal con enfermedades y sufr imientosdiversos, endemoniados, lunt icos y paral t icos,y los cur. Y le s igui una gran mu chedu mb rede Galilea, Decpolis, Jerusaln y Judea, y delotro lado del Jordn" (Mt 4, 23-25) .

    Jess cur todas las enfermedadesHay cuatro clases de enfermedades:1 . La de nu estro espritu, cau sad a por elpecado personal .2 . La emocional causada por las her idasemocionales del pasado.3 . La enfermedad fsica del cuerpo.

    42

    monaca .Ahora bien, Jess san todas estas clases deenfermedades. Perdon los pecados al paral tico y a la pecadora. Cur a ciegos, leprosos,sordomudos, paral t icos y a quienes estabanaquejados por toda suerte de enfermedades,arroj el demonio de muchos posesos y dio su

    paz y su consuelo a muchos.La lectura del Santo Evangelio nos mostrarclaramente cmo nuestro Salvador es 'el Cordero de Dios que quita el pecado del mundo"y que, movido por su amor a todos nosotros,cura un sinnmero de enfermedades y l iberadel demonio a cuantos estn posedos por l.Quien d poca importancia a estos aspectosdel Ministerio de Cristo se formar una imageninexacta y muy pobre de -El.

    Jess envi a sanarLos Sinpticos nos dicen que Jess envi alos Doce y a los setenta a proclamar el Reinode Dios y a sanar. He aqu los textos: "Convocando a los Doce, les dio poder y autoridad

    sobre todos los demonios, y para curar enfermedades; y los envi a proclamar el Reino deDios y a curar. Saliendo, pues recorrieron lospueblos anunciando la Buena Nueva y curandopor todas partes" (Le 9, 1-6)."Id proclamando que el Reino de Dios estcerca. Curad enfermos, resuci tad muertos, l impiad leprosos, expulsad demonios. Gratis lo e-cibisteis; dadlo de gracia" (Mt 10. 8)."Llam a los Doce y comenz a enviarlos dedos en dos, dndoles poder sobre los espritusin m u n d o s . . . y ponindose en camino, predi caron que se convir t ieran; expulsaban a muchos demonios, y ungan con aceite a muchos ,enfermos y los curaban" Mc 6, 7-13) .Lo mismo hace con los 72 discpulos. "Despus de esto, design el Seor otros setenta y

    43 dos y los envi de dos en dos delante de s yles dijo: ". . .cura d a los enferm os que haya de las demostraciones es su deseo de curar to

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    en ella y decidles: El Reino de Dios est cercade vosotros" (Le 10, 9).Los setenta y dos discpulos son enviados,primero que todo, a anunciar que el Reino deDios est cerca y que Cristo est ya salvando,pero han recibido de El el poder de curar losenfermos que se encuentran al l para manifestar as el gran amor de Jess y el inters queEl tiene por todo el hombre. Ellos anuncian elReino de Dios, comunican el don de la paz ysanan a los enfermos. Se trata de un plan completo que ellos cumplen a cabalidad. No vansolamente a curar enfermos.Antes de su Ascensin, "estando a la mesaios once discpulos, se les apareci. . . y lesdijo: "Id por todo el mundo y proclamad laBuena Nueva a toda la creacin. El que creay sea bautizado, se salvar; el que no crea, secondenar. Estas son las seales que acompaarn a los que crean: en mi nombre expulsarn demonios , hablarn en lenguas nuevas ,tomarn serpientes en sus manos y aunque beba algn veneno no les har dao; impondrnlas manos sobre los enfermos y se pondrnbien" (Me 16, 15-20) .

    Todos estos textos nos demuestran con todaclar idad cmo Nuestro Seor acompa la predicacin de la Buena Nueva con muchas curaciones y cmo quiso que sus discpulos uniesenen el desempeo de su misin la predicacin yla sanacin.Jess el mismo siempreLa Epstola a los Hebreos nos dice: "Ayercomo hoy, Jesucristo es el mismo y lo sersiempre" (13, 8) . Creemos en esta gran verdad, pero a medias solamente, porque no estamos muy convencidos de que actualmentesu amor a los hombres es el mismo, y que una

    das nuestra s enfermedad es y miser ias . En laprct ica estamos convencidos de que durantesu vida mortal observ una conducta especialy exclusiva para esa poca. El mismo San Agustn en sus primeros escritos sostuvo que lasanacin haba cesado en la Iglesia y que ya noera necesaria. Pero en sus Retractaciones cambi de idea afortunadamente.Los catl icos hemos reservado las curacionesa momentos raros y t i les , slo para comprobar la santidad de una persona. Qu significado t ienen para nosotros, por ejemplo, estaspalabras de Jess: "yo os aseguro: el que creaen m, har l tambin las obras que yo hago,y har mayores an" ( Jn 14, 12) .Creo que es necesario que estudiemos la viday los sentimientos de Cristo a la luz del Evangelio y que de veras creamos que El no hacambiado y que es el mismo ahora que ayery que siempre.La Iglesia primitiva crey en el mensaje deJess y en su poder. Por eso las gentes acudana escuchar la predicacin apostlica y simultneamente "sacaban los enfermos a las plazasy los colocaban en lechos y camillas, para queal pasar Pedro, siquiera su sombra cubriese aalgunos de el los. Tambin acuda la mult i tudde las ciudades vecinas a Jerusaln t rayendoenfermos y atormentados por espr i tus inmundos; y todos eran curados" (Hch 5, 15-16) .De San Pablo se dice otro tanto: "Dios obrabapor medio de Pablo milagros extraordinarios,de forma que bastaba aplicar a los enfermoslos pauelos o mandiles que haba usado y sealejaban de ellos las enfermedades y salan losespr i tus malos" (Hch 19, 11) y en Malta: "losotros enferm os de la Isla acudiero n, y fueroncurados" (28 , 9) .Ahora bien, debemos preguntarnos: La Iglesia del Seor en el siglo XX es distinta de laprimitiva? Acaso Cristo no es el mismo desiempre? Ese gran poder que acompa a los

    44 45 Apstoles por qu no aparece hoy? Acasoese poder era exclusivo de los primeros tiempos

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    cristianos? Cristo quiere que hoy nos limitemos a proclamar su mensaje de salvacin? Hadecidido suspender la curacin de los enfermos, al menos casi totalmente? No convendraref lexionar ser iamente sobre este par t icular?No tenemos mucha necesidad de este ministerio de sanacin ahora? Al ejercerlo nomanifestar amos mejor el gran amor de Cristo? Nuestra posicin no ser la prueba denuestra poca fe? Y nuestra poca fe limita laaccin del Seor. San Marcos nos dice: "Nopudo hacer al l ningn milagro, fuera de unospocos enfermos que san, ponindoles sus manes sobre la cabeza; y se admiraba al ver queno tenan fe" (6, 5-6) .

    46

    8Por qu atraen los santuarios?

    Existe un hecho que merece un estudio so-t iorrel igioso muy ser io, la perenne importanciaque los Santuarios t ienen para grandes mult i tudes.En Francia, por ejemplo, a pesar del granprogreso de esa nacin y del espritu crt icoque la distingue, no pierde atractivo ni intersel Santuario Mariano de Lourdes.Lo mismo sucede en Portugal , Espaa, I tal iay Polonia con los Santuarios Marianos que hayen esos pase s. Y esto pasa en Euro pa, p araque no se diga que se trata de manifestacionesde una religiosidad popular inculta, como ila-man muchos a la fe del pueblo en AmricaLat ina.Con razn Pablo VI ha definido a estos Santuarios "clnicas del espritu", y grandes cientficos cojmo Alexis Carrel han admitido laexistencia en ellos de verdaderos milagros.Pero, por qu estos Santuarios sno pasan demoda? Porque al l el Seor cont ina sanandocuerpos y espr i tus, precisamente porque losfieles acuden a ellos con la misma fe de lasmult i tudes enfermas que buscaron al Seor, aPedro o a Pablo. El carisma de sanacin se haconservado en esos santuarios y en las vidasde quienes han tenido una gran le como losSan tos. Y el pueblo sencillo nu nca ha perdidosu fe en el poder y en el querer sanador delSeor pues con no ve na s, velas etu elidida.-, y

    47 oraciones diversas pide la gracia de la saludespiritual y corporal con gran confianza y ob compasin por nuestras penas, como la tuvode sus amigos de Betania, del ciego de Jeric,

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    t iene ms de lo que suponemos.Captulo aparte merecera el tema de lo queconsiguen actualmente los grupos de Oracin,especialmente los integrados por pobres."Sabemos, por experiencia, escribe el PadreSpiazzi, que a su sombra se realizan diariamente maravi l losas curaciones del alma, msimportantes y ms deseables que los "milagros"que se han veri f icado en algunos Santuarios.Si se pudiera recoger dentro de aquellos muros, junto a sus altares, en aquellos confesonarios, los testimonios silenciosos -del bien quedesde hace siglos se ha realizado, se podraisescribir los mejores Captulos de una maravillosa historia de la Iglesia".Bendito sea el Seor que contina manifestando su infinita compasin por todos sus hermanos y que cont ina sanando las almas delpecado y los cuerpos de sus enfermedades enesos Santuarios que han sido y cont inan siendo tan despreciados por muchos que slo venall aspectos negativos y no tienen la capacidadde descubrir la realidad de la caridad de Cristoy el valor de la fe de quienes ponen su confianza en el Seor y acuden a El con humildady con gran sencillez.

    Prediquemos el amor de CristoHoy tenemos que mostrar a todos la estupenda realidad del Amor Salvador de Cristo.Poco le dir al mundo actual un mensaje quese l imite a presentar a Jess como a un mara

    vi l loso taumaturgo o un Maestro Sapient s imo.Esto susci tar a algn inters y admiracin, peroeso no basta. Slo seremos autnticos cris t ianoscuando por la accin del Espritu Santo descubramos las infinitas riquezas de la caridadde Cristo, nos convenzamos de que nos amapersonalmente y que experimenta profunda48

    de las multitudes que lo buscaron y de los incontables enfermos que le trajeron de todaspartes. Slo entonces, con la gracia del Espr i tu Santo, le haremos la entrega personal ygozosa de nuestras vidas y podremos experimentar en ellas la realidad de su amor y desu bondad.

    4 El Seor sana 49

    2 . N o s o m o s n o s o t r o s q u i e n e s s a n a m o s .S l o J e s s s a n a , p e r o q u i e r e v a l e r s e d e n u e s

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    .9i^es acomp aarn seales

    Segn Sa n Ma reos , Jes s d i jo a sus A psto l es despus de l a Resur r ecc in : "Es tas sonl a s s e a l e s q u e a c o m p a a r n a l o s q u e c r e a n :e n m i n o m b r e e x p u l s a r n d e m o n i o s , h a b l a r ne n l e n g u a s n u e v a s , t o m a r n s e r p i e n t e s e n s u sm a n o s y a u n q u e b e b a n a l g n v e n e n o n o l e sh a r d a o ; i m p o n d r n l a s m a n o s s o b r e l o s e n f e r m o s y s e p o n d r n b i e n .Con es to , e l Seor Jess , despus de hab la r les, fue e levado al c ie lo y se sent a la Diest rade Dios Padre. E l los sal ieron a predicar por[odas pa i t e s , co laborando e l Seor con e l los yconf i rmando l a Pa lab ra con l as sea les que l aa c o m p a a b a n " ( 1 6 . 1 7 - 2 0 ) .D u r a n t e e s t a s e m a n a p u d i m o s c o m p r o b a r e lc u m p l i m i e n t o d e e s t a p r o m e s a d e l S e o r q u efue hecha pa ra todos los ( r eyen tes de todos lost i e m p o s .P r e s e n c i a m o s s a n a c i o n e s f s i c a s , v i m o s e x p u l s a r d e m o n i o s y o m o s h a b l a r y c a n t a r e nl e n g u a s n u e v a s .\ e l i m i t o a h o r a a l c a m p o d e l a s s a n a c i o n e sf s i cas y . an tes de da r a lgunos t e s t imonios ,d e b o h a c e r a l g u n a s e x p l i c a c i o n e s :

    1 . N o t o d a s a n a c i n e s m i l a g r o s a c o m oc r e e n a l g u n o s . S a n P a b l o , c u a n d o e n u m e r a a lgun os ca r i s m as en l a 1 Ca r t a a l os Cor in t io s ,c i t a p r i m e r o e l d o n d e c u r a c i o n e s y a c o n t i n u a c i n e l d e o p e r a c i o n e s m i l a g r o s a s ( 1 2 . 9 ) . E s t aa c l a r a c i n e s m u y i m p o r t a n t e p a r a l a r e c t ac o m p r e n s i n d e e s t e t i l C a r i s m a .

    t r a c o l a b o r a c i n . S u p o d e r y s u a m o r a c t a n at r avs de noso t ros . "S lo pa ra Dios todo e l h o n o ry la gloria".La acc in sanan te de l Seor a t r avs den o s o t r o s s e m a n i f i e s t a d e i n n u m e r a b l e s m a n e r a s . U n a s v e c e s s a n a i n m e d i a t a m e n t e y o t r a sp a u l a t i n a m e n t e . " U n a s v e c e s s a n a t o t a l m e n t e ,o t r a s d e m o d o p a r c i a l .3 . E l M i n i s t e r i o d e s a n a c i n n o d e s p r e c i al a acc in md ica n i p r esc inde de e l l a . E l Cap tu lo 38 de l Ec les i s t i co honra l a pe r sona yl a p ro fes in de l md ico , pe ro nos r ecuerda quetoda sanac in v i ene de l Al t s imo .4 . E s t e M i n i s t e r i o d e S a n a c i n s e d e s e m

    p e a m e j o r p o r m e d i o d e u n E q u i p o , y a q u ehay ms r iqueza de ca r i smas y se ev i t a e l pe l i g r o d e l o r g u l l o , p u e s n a d i e p u e d e a f i r m a r q u ef u e e l i n s t r u m e n t o e x c l u s i v o d e l S e o r J e s s .5 . T o d a s a n a c i n s e e f e c t a e n u n m b i t ode f e como aparece en e l Evange l io . Por esot e n e m o s q u e a v i v a r n u e s t r a f e y s e r a n i m a d o r e s d e f e e n e l e n f e r m o y e n l a c o m u n i d a dp a r a q u e e l p o d e r d e l S e o r e n c u e n t r e c a u c e s

    ab ie r tos .6 . E l mi n i s t e r io de sa na c i n se e j e r ce porm e d i o d e l a o r a c i n d e s a n a c i n . O r a m o s a lPadre por Cr i s to que g lo r i f ique a su Hi jo porm e d i o d e e s t a s a n a c i n . P o r e s o e s s a n a c i nd e J e s s .7 . C u a n d o t e n g a m o s e q u i p o s d e o r a c i n d es a n a c i n i n t e g r a d o s p o r S a c e r d o t e s , r e l i g i o s a s ,

    m d i c o s y e n f e r m e r a s , h a b r e m o s d a d o u n p a s oi m p o r t a n t s i m o .8 . E l m e j o r m i n i s t r o d e s a n a c i n s e r a q u e l q u e e x p e r i m e n t e m s p r o f u n d a m e n t e e la m o r d e l S e o r e n s u v i d a y c o m u n i q u e e s t ea m o r y l a m a n i f e s t a c i n d e l a t e r n u r a d e D i o sa s u s h e r m a n o s e n f e r m o s .

    51 9 . La oracin de sanacin cu ando vaacompaada de la imposicin de manos t iene recibida, ponindola al servicio de los dems,sean tambin el los buenos administradores de

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    una fuerza especial por varias razones:a ) Porque el gesto de imp oner las m an oses profundamente bbl ico: " impondrn las manos sobre los enfermos y se sanarn". Ver porejemplo lo que dicen los Hechos de los Apstoles: "En las cercanas de aquel lugar tenaunas propiedades el principal de la isla, llamado Publio, quien nos recibi y nos dio amablemente hospedaje durante tres das. Precisamente el padre de Publio se hal laba en camaatacado de fiebres y disentera. Pablo entro averle, hizo oracin, le impuso las manos v secur" (28, 7-8).b) Esta imposicin de m an os es un gestode comunin fraternal que hace experimentaral enfermo la autntica compasin de quieness lo acompaan, y ayuda a acrecentar su fe.c) Con frecuencia, este conta cto es el medio que usa el Seor para hacer llegar al enfermo su poder de sanacin.

    1 0 . Recordemos que la "oracin asidua deljusto es muy poderosa". Muchas curaciones nose completan por falta de perseverancia en laoracin.1 1 . Estoy seguro de que todos los Sacerdotes hemos recibido el carisma de sanacin,en menor o mayor grado, para el cabal cumplimiento de nuestra misin, pero en la inmensa mayora permanece latente e inact ivopor ignorancia o por falta de fe.En todo cristiano hay un germen de sanacin. Recordemos lo que el Concilio nos dicerespecto a estos carismas en los seglares: "Parapracticar este apostolado, el Espritu Santo, queobra la santificacin' del Pueblo de Dios pormedio del ministerio y de los sacramentos, datambin a los fieles dones peculiares, distribuyndolos a cada'uno segn su voluntad, deforma que todos y cada uno, segn la gracia

    la multiforme gracia de Dios, para edificacinde todo el cuerpo en la caridad. Es la recepcinde estos carismas, incluso de los ms sencillos,la que confiere a cada creyente el derecho yel deber de ejercitarlos para bien de la humanidad y edificacin de la Iglesia en el seno dela propia Iglesia y en medio del mundo, con lalibertad del Espritu Santo, que sopla dondequiere, y en unin al mismo tiempo con losherm ano s de C risto, y sobre- todo con sus pastores, a quienes toca juzgar la genuina naturaleza de tales carismas y su ordenado ejercicio,no por cierto para que apaguen el Espritu,sino con el fin de que todo lo prueben y retengan lo que es bueno" (A A W 3 )."No dejen, por tanto, de cultivar con asiduidad las cualidades y dotes que, adecuadas tales situaciones, les han sido dadas, y haganuso de los dones personales recibidos del Espritu Santo" (A A N

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    oracin e imposicin de manos lo acompaasenlas Reparadoras que estaban all , y no Losmiembros del Equipo. Despus de unos minutos esta religiosa fue invitada a caminar y pudohacerlo durante todo ese da.N . M. de E. fue curada ins tantneamentede una dolencia de brazo congelado que sufradesde haca varios aos y de la cual no habapodido mejorar con varios y largos t ratamientos de fisoterapia. La sanacin la consiguicuando la seora Cal laghan le impona las manos para el Baut ismo del Espr i tu Santo.De su enfermedad y curacin pudieron darpblico testimonio su esposo y una de sus hijas.Cuando asustada N. di jo que la haba sanadola seora Cal laghan, sta repl ic inmediatamente : yo no, fue Jess .La Hermana E. de La Enseanza fue sanadade una mano y un pie que tena ms cortos ypara lo cual haban sido intiles largos tratamientos mdicos. La igualdad de sus miembrosla consigui cuando oraba con un grupo en elsaln.En La Ceja varias personas fueron sanadasde dist intas enfermedades como fruto de laoracin y de la fe de los enfermos y de losmiembros del Equipo. El caso ms admirablefue la casi total recuperacin de una seoritade La Unin que sufri a los cinco aos deedad una infeccin de poliomielitis en su pierna derecha y a lo largo de unas quince horasde oracin se fue rehaciendo paulat inamente.De esto son test igos muchas personas quepudieron seguir lo muy de cerca.

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    JOAlgunas aclaraciones

    Para evitar exageraciones y falsas interpretaciones en este campo de la sanacin fsica esconveniente aclarar algunos conceptos.1. La oracin pa ra pedir la curac in de

    una enfermedad no obedece a desprecio de losmdicos y de las medicinas.Sabemos que como muy bien lo ensea laSagrada Escritura en el Captulo 38 del Eclesist ico, "debemos honrar el mdico porquetambin a l lo cre el Seor. Pues del Altsimoviene la curacin, como una ddiva que delrey se recibe. La ciencia del mdico ealza sucabeza, y ante los grandes se le admira. ElSeor puso en la t ierra medicinas, el varnprudente no las desdea. No fue el agua endulzada con un leo para que se conocierasu virtud? El mismo dio a los hombres la ciencia para que se gloriaran en sus maravillas.Con ellas cura l y quita el sufrimiento, conel las el farmacut ico hace mixturas. As nuncase acaban sus obras, y de l viene la paz sobrela haz de la t ierra.Hijo, en tu enfermedad, no seas negligente,sino ruega al Seor, que l te curar. Apartalas fal tas , endereza tus manos, y de todo pecadopurifica el corazn.Ofrece incienso y memorial de flor de harina, haz pinges ofrendas segn tus medios.Recurre luego al mdico, pues el Seor le cretambin a l, que no se aparte de tu lado, pues55

    de l has menester . Hay momentos en que ensu mano est la solucin, pues ellos tambin a este parecer la voluntad ordinaria de Dios esque la persona enferma eleve sus sufr imientos

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    al Seor supl icarn que les ponga en buencamino-hacia el al ivio y hacia la curacin parasalvar su vida. El que peca delante de suHacedor caiga en manos del mdico! (38, 1-15).2 . Cuando pedimos al Seor la curacinno le estamos pidiendo siempre un milagro.

    Estamos seguros de que nos ama y que es fielpara cumplir sus promesas. El en su inf ini tasabidura escoger el medio mejor para responder a nuestras spl icas.3 . Qu fe se requiere para la sanacin?Para hablar intel igentemente de todo este asunto de fe y para evi tar argumentos s implis tasque ms bien estropean la fe de muchas personas ser a bueno enumerar cuatro act i tudesbsicas de fe con respecto a curaciones:1. La curacin es senci l lamente responsabi l idad del hombre. Hay muchos miembros deiglesias cristianas que no creen en la posibilidad de que Dios cure directamente, aunqueadmitan el uso de medios naturales y causassecundarias ( incluyendo el poder de sugestin ) . . . Una actitud de autosu ficiencia no vela necesidad de un minister io de oracin paracurar, lo que slo prolonga una ilusin queimpide al hombre aceptar la responsabi l idadde su propio dest ino.2 . La curacin es posible pero fuera de loordinario. Esta act i tud hacia la curacin representa la creencia de muchos cristianos, los catlicos en particular. Ah hay fe, hay fe en elpoder para hacer el milagro de curacin, perohay duda que el deseo de Dios de llevar a cabotal curacin sea una realidad. Los milagros sonla excepcin a la regla --prueban algo (porejemplo: la sant idad de alguien); pero sonsucesos de poca frecuencia. De hecho, si losmi lagros ocur r ie ran f recuentemente perder anvalor como signos excepcionales. De acuerdo

    al nivel de la cruz; a ese nivel los enfermosdeben aprender a aceptar el dolor y no t ratarde rechazarlo. La gente debe pedir solamentelo que le ha de traer progreso espiritual. Yaque el sufrimiento tiene un valor redentivo,los hom bres n o debe n, pedir ser l ibrado s deldolor sino busca r el cam ino re al de la cr uz . . .Si la gente con esa actitud ora en verdad, generalmente dudan que Dios se digne responder asus oraciones, por temer que las mismas estncontaminadas de in ters personal .La experiencia les l leva a creer en la verdadde la siemp re realizable profe ca: "Bienaventurados los que nada esperan porque el los nosern defraudados".3 . La curacin siempre ocurre si hay fe.Este tipo de fe absoluta, creo, es la que demuestran tener las personas que toman la Biblia al pie de la letra y presentan una doctrinade curacin simplis ta . Esas personas favorecenlos escritos de evangelistas como Kenneth Ha-gin, que ha escr i to un sinnmero de ar t culossobre la fe como condicin previa a la curacin. . . Sin emb argo, qu edan preg unta s queuno podra hacerse. Para los que an demuestran sntomas de enfermedad, es acaso lanica respuesta su necesidad de ms fe? Porejemplo, conozco una joven pareja que t ratade vivir dentro de la ms estricta creenciaen la curacin por fe, pero tienen ciertos problemas.

    4 . La curacin es algo ordinario y regular,pero no siempre ocurre. Creo que la voluntadnormal de Dios es que el hombre tenga salud.Un hombre generalmente glor i f ica a Dios mejor y con ms alegra cuando est sano quecuando est enfermo. Por lo tanto el hombrepuede y debe pedirle a Dios con confianza decuracin.Sin embargo, hay excepciones, a veces unaenfermedad est dir igida a un bien mayor, por56 57

    e l r e i n o d e D i o s . C o n s e c u e n t e m e n t e l a s c u r a c i o n e s n o s i e m p r e o c u r r e n a u n d o n d e h a y a f e . t e n d r a m o s q u e a d m i t i r n u e s t r a s d u d a s . U n av e z c o m e n c e m o s a m i r a r n u e s t r a f e e n v e z d e

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    4 . Fe en Dios y no en nues t r a f e :Mi fe no est en mi fe , s ino en Dios. Esosuena obvio. Tal vez sea obvio. Pero, s i todosJ o s q u e p i d e n c u r a c i n c o m p r e n d i e r a n v e r d a d e r a m e n t e e s ta s p a l a b r a s , p o d r a m o s a c l a r a rm u c h o s p r o b l e m a s q u e a h o r a n o s e n c o n t r a m o sen e l min i s t e r io de cu rac in .Mi fe est en Dios en su f idel idad a susp r o m e s a s , e n s u s a b i d u r a , e n s u p o d e r y e ns u b o n d a d .En su f ide l idad a sus p romesas de o r yr e s p o n d e r a m i s o r a c i o n e s . T e n g o a b s o l u t ac o n f i a n z a q u e D i o s r e s p o n d e a m i s o r a c i o n e sa u n q u e n o v e a l o s r e s u l t a d o s . En su sab idur a . Por su sab idur a , quetan to sobrepasa a l a ma , yo conf o que E lc o m p r e n d a , a u n c u a n d o y o n o , t o d o s l o s m o t ivos , t o d a s l a s c i r c u n s t a n c i a s e n v u e l t a s e n m io r a c i n p o r e s a c u r a c i n d e a l g u n a p e r s o n a e np a r t i c u l a r . P o r m i i g n o r a n c i a a l g u n a s v e c e sp i d o a l g o e q u i v o c a d o o d e u n a m a n e r a e q u i vocada y as no veo los r esu l t ados que yo qu i s i e r a . Pe ro e l r e su l t ado se r e l que Dios , en sus a b i d u r a , c r e a m e j o r . En su poder . Creo que todo es pos ib l econ Dios , po r lo t an to , pa r a un c r i s t i ano queora , nada es impos ib le , an l a r esu r r ecc in dea l g n m u e r t o . En su bon dad . Porque c r eo en l a bon ua dde Dios , t r a to de ve r t odas l a s cosas r e f l e j andos u a m o r . S u r e s p u e s t a a m i o r a c i n p i d i e n d ocurac in se r l a que en l t ima ins t anc ia r e f l e j em s a m o r .Pero mi f e no es t en mi f e . Mi f e p r esen tad u d a s d e s d e e l m o m e n t o q u e c o m i e n z o a m i r a rsu ca l idad . Cuando un c i ego o uno que n i s i qu ie r a t i ene o jos en sus cuencas se ace rca ap e d i r c u r a c i n , m e p r e g u n t o s i t e n g o l a f e p r e c i s a p a r a t a l c u r a c i n . L a m a y o r a d e n o s o t r o s

    a D i o s , c o m e n z a m o s a c o n c e n t r a r n o s e n n u e s t r a p r o p i a i n s u f i c i e n c i a : ( L o s q u e d i c e n not e n e r d u d a a l g u n a p a r e c e n a v e c e s n e c e s i t a rd e m s c u r a c i n q u e a q u e l l o s p o r l o s q u e p i d e n ;e n . v e z d e e x a m i n a r s u p r o p i o m i n i s t e r i o y h a c e r s e p r e g u n t a s r e a l e s d e p o r q u n o s i e m p r et i e n e n x i t o , s e n c i l l a m e n t e p r o y e c t a n l a c u l p a d e l a e n f e r m e d a d e n a q u e l l o s p o r q u i e n e sp i d e n ) .En f in , l a f e no me de ja dudas de l poder deDios pa ra sa na r y su deseo de hac er lo , con t r a r io a l os que c r een que Dios no cu ra ena b s o l u t o , o q u i z s e n c i r c u n s t a n c i a s e x t r a o r d i n a r i a s s o l a m e n t e . P e r o d u d o c o n o c e r t o d a sl a s c i r c u n s t a n c i a s r e q u e r i d a s p a r a p e d i r r e c t a m e n t e p o r d e t e r m i n a d a p e r s o n a . A c a s o h a ya l g o q u e y o n o c o m p r e n d a e n e s t a s i t u a c i n ?La mayor a de l a s veces es toy , a l menos enp a r t e , e n t r e t i n i e b l a s . P o r c o n s i g u i e n t e , n os i em pre s s i l a pe r so na por qu ie n p ido sec u r a r . A m e n o s q u e e l S e o r m e r e v e l e t o d o slos de t a l l e s de l a s i t uac in , s implemente no ss i l a cu rac in se va a l l evar a cabo en ese momento . S ign i f i ca e l lo que no t engo f e? No ,no c r eo as , s implemente s ign i f i ca que soy humano . Mi f e es t en Dios , no en mis poderes ,n i s iqu ie r a en mi p rop ia f e .M u c h a g e n t e q u e h e c o n o c i d o , a u n q u e c r e ee n c u r a c i n , s e s i e n t e c u l p a b l e d e s u s d u d a sh u m a n a s . S e t u r b a n c u a n d o o y e n e l r e t o :"T ienes f e de se r sanado"? En vez de conf i a rabso lu tamen te en e l poder de Dios y su bond a d , c o m i e n z a n a e x a m i n a r s e a v e r s i d e v e r a ses t n l i b r es de dudas ; y en nueve de d i ez casosl a r e s p u e s t a : N o . L u e g o s i g u e e l p e n o s o c o n f l i c to en e l cua l l a pe r sona empieza a sen t i r sec u l p a b l e . M i e n t r a s m s e x a m i n a s u d u d a , m sc r e c e s t a . E n l a l u c h a p o r s o b r e p a s a r e l p u n t od e l a d u d a t e r m i n a r e p r i m i e n d o s u s v e r d a d e r o ss e n t i m i e n t o s .

    58 59 Mientras ms lucha ms honda es su angust ia . Finalmente podra lograr superar la como obviamente quiere a aqul los que hasanado. Se identifican con el ciego de nacimiento en el evangel io de Juan, de quien argumen

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    duda por un firme acto de voluntad. Pero la fees un don que no se puede obtener por esfuerzopropio. Como una vez dijera el Dr. Bogart VanDunne, un intelectual metodista; "Los protestantes comenzaron por rechazar el catol icismopor lo que conceban ser su confianza en lasobras de salvacin. Pero ahora para algunosprotestantes la fe ha venido a ser la obra queluchan por lograr".Esa lucha por lograr la fe me acuerda lo quecon frecuencia me ocurre cuando comienzo aperder un juego de tenis. Empiezo a esforzarme,le pego ms fuerte a la bola y trato de dar mslances difciles para recuperar mi confianza.Lanzo mis servicios mucho ms fuertes paratratar de ganar unos tantos puntos rpidamente y de manera impresionante. Pero lo que enrealidad ocurre es que saco la bola fuera de lal nea- con mu cha m s frecuencia y empiezoperdiendo mi primer servicio. Mis esfuerzosexcesivos empeoran mi jugada. Entonces t ratoaun con ms empeo. Empiezo a hablar conmi compaero o conmigo mismo con tal degenerar un poco de ms entusiasmo; t rato decorrer ms rpido para subir mis nimos cados. Pero a la larga termino en la propia derrota. Mis esfuerzos no pueden encubrir mi faltade coordinacin.De la misma manera veo gentes en crculosde oracin, cara al fracaso (la persona por laque piden no parece t ransformarse) , comienzan a orar ms al to y rpido. Abruman a lapersona y con ms insistencia le exhortan atener fe, pero no le aumentan su fe. Por elcontrar io, slo aaden mayor tensin. Sus esfuerzos no pueden encubrir el hecho que elobjeto de su fe est fuera de centro.Ese acercamiento ansioso puede hacer grandao. Las personas que no se curan se vancon la impresin de que les falta la fe que deban tener, o que Dios no los quiere a ellos

    taban los discpulo* (no los fariseos): "Maestro, por qu est ciego? por pecad o de l 'ode sus padres?" (Jn 9, 2) .Recuerdo a una mujer en un crculo de oracin a quien le haban aconsejado de no visitaral doctor ni hacer caso a sus sntomas (convulsiones semejantes a epi lepsia) . Durante