Steiner Rudolf El Arte y La Ciencia Del Arte OCR

8/2/2019 Steiner Rudolf El Arte y La Ciencia Del Arte OCR

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R ud o lf Ste iner

El A r te y la C ien c ia

de : A rt e


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R u d olf S te in e r

E l A rte y la C ie n c ia d e l A rte

L O S U P R A S E N S ff iL E - S E N S ff iL E E N SU R E A L IZ A C IO N P O R M E D I O D E L A R T E

N u e v e c o n fe re n c ia s d a d a s e n d

is tin to s lu g a r e s e n t r e 1888 y 1921

1 . 9 8 6

E P I D A U R O E D I T O R A

B ffiL IO T E C A A N T R O P O S O F IC A


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Ttulo original alemn (de la edicin de 1961)KUNST UND KUNSTERKENNTNIS

Das Sinnlich-bersinnlichein seiner Verwirklichung durch die KunstGOETHE ALS VATER EINER NEUEN ASTHETIKViena, 9 de noviembre de 1888

DAS WESEN DER KNSTEBerln, 20 de octubre de 1909

DAS SINNLICH-BERSINNLICHE IN SEINERVERWIRKLICHUNG DURCH DIE KUNSTMunich, 15 y 17 de febrero de 1918

DIE QUELLEN DER KNSTLEiUSCHEN PHANTASIEUND DI E QUELLEN DE R BERSINNLICHENERKENNTNISMunich, 5 y 6 de mayo de 1918

DAS SINNLICH-BERSINNLICHEGEISTIGE ERKENNTNIS UNDKNSTLERISCHES SCHAFFENViena, 1 Q de junio de 1918

DE R BERSINNLICHE URSPRUNGDES KNSTLERISCHENDornach, 12 de setiembre de 1920

DI E PSYCHOLOGIE DER KNSTEDornach, 9 de abril de 1921Versin castellana

de Francisco Schneider

Dereckos reservadossobre la traduccinQueda hecho el depsito que marca la ley 11.723 1986 by EPIDAURO EDITORA, Buenos AiresISBN 950 - 9559 - 02- 4Impreso en la ArgentinaPrinted in Argentina


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I N D I C E

GOETHE C O M O IN S P IRADORDE U N A N U E V A ESTETI C A

Vie na , 9 d e noviembr e de 188 8 . . . . . . . . . . . . . . 7

L A ESENCI A LIDAD DE L A S ARTE S

Be r l n , 28 de o ct ubre de 1909 . . . . . . . . . . . . . . 34

LO SEN SffiL E-SUP RASE NSIB LEE N SU R E A L I Z A C I O N PO R E L AR TE

I. Munich, 15 de febrero de 1918 II. M un ich, 17 d e febrero d e 1918 . . . . . . . . . .

L A S FUEN T ES D E L A FANTAS I AARTIS T ICA Y L A S FUENT E S DELC O ~ O C I M EN T O

SUPR AS E NSffiL EI . Mu nich, 5 d e mayo de 1 918

II . Mun ic h, 6 de ma yo de 19 18

LO S E N S ff i L E . . S U P R A S E I N S ff i L EC ON OCIMIE NT O ESPm.I T UALY C R E A C I O N AR TI S TICA

53 78

99120

Vien a , 1Q de juni o de 191 8 . . . . . . . . . . . . . . . . 1 43

EL OR IGEN SU P RASE NSIB LED E LO ART I STICO

Do mach (Goe theanu m), 12 setiemb re de 192 0 168

L A PS I CO L OGIA DE L A S AR TES

D ornach (Go ethea num) , 9 de a bril d e 1921 . . . 184

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E P ID A U R O E D I T O R A

T t u lo s P u bl ica d os

R U D O L F ST E I N E R

T eo so f a La C ie nc ia O c ul taL a Fil os o f a d e la L ibe rta dL os P rin cip io s d e la Gn os eo lo g a pa ra el C on ce pto

G oe th ea n o de l M u nd oT re s C on fe r en cia s Fu nd am en ta l es C m o se p u e d e S up er ar la In ce rt i du m b re q ue su fr e

el A lm a H u m an a e n nu est ro Ti em po E l M is te r io de l D o ble - M ed ic in a G eo gr fi ca

F R I E D R IC H H US EM A N N - O T T O W O L F F

L a Im a g en d el H om br e com o B ase d el A rte d e C u ra r

O T T O W OL F F

L a M e di cin a de O ri e nt ac in A nt ro p os f ic a

F . W . Z EY L MA N S V A N E M M IC H O V E N L a Pi ed ra Fu nd am e nta l

E IPI D A U R O E D IT O R A - R am os M ej a 2 61 5 ( 1 6 09 ) B ou lo g ne - T el . 7 6 5 -8 3 7 9 /8 0 /8 1


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G O E T H E CO M O I N S P I R A D O R D E U NA

NUE V A E S T E T I C A

V iena, 9 de novie m bre de 18 88

PRO LO G O A L A S E G U N D A E D I C I O N

H ace m s de vein te ao s que esta conf e renci a h asido d a d a en el m a r co de la A socia c in G oeth e ana de

V iena; y al p u blica rse e s ta nu e va e d icin de un o d e m isprim e ros escrito s, se r opo rtuno deci r lo s iguien te . S e ha dicho que en e l curs o de m i ac tivida d lite rar ia seh ayan prod u cido camb ios de mis ideas. Pero cm o hade justif icarse esto, si un escr i to m o, ap a recid o ha c em s de v einte aos , pued e pub licarse a h o r a s in que h ag af a l ta c a m b i a r n i una s o la fr a se d el mis m o? A dem s, si

e n m i activ idad cient fico- e spirit u al - a ntro pos f icase ha qu erido descu brir c ambio s de m is id eas, s e pue d ere spon d er q u e ah o ra, le yendo de n u ev o el tex to de es taconf e renc ia, con sider o que las id eas d e sarro llada s en la m ism a r epres e ntan un s a no fu ndam ento de la antro p osofa; e inc lu so m e par e ce qu e jus ta m e n te el pe ns ara ntrop osfi co est llam ado a com p rend e rlas. S obre l a ba sede o tr a orie n taci n cien tfica ser difci l dars e cu e n taexac t a m en te de lo m s im p o r tan t e que aqu se ex p resa .Lo que v einte aos a trs ha sido el funda m e n t o de m isideas, lo h e desar rollad o des de en tonce s en la s m s div ersas direc c iones : est o es e l he c ho v e rdad e ro, n o un cam bio de m i conc epto d el mu ndo.

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L a s p o cas o b se rv a c io n es q u e p a r a m s c la r id a d se h a n a a d id o c o n c a r c te r d e a p n d ic e , lo m is m o p o d r a n h a b e r s e e sc r i to h a c e v e in te a o s . P e r o se p o d r a p r e g u n -t a r si c o n re sp e c to a la e s t ti c a lo e x p u e s to e n la c o n -fer e n c ia to d a v a es v lid o a c tu a lm en te , y a q u e ta m b i n e n e s te c a m p o se ha t ra b a j a d o m u c h o e n lo s l ti m o s dos d ecen io s . R e fer e n te a e llo m e p a re c e q u e lo e n to n ce se x p re sa d o , es e f e c ti v a m e n te m s v lid o a h o r a q u e v e in te a o s a t r s . C on re la c i n a l a ev o lu c i n de la e s t ti c a m e a t re v o a d e c ir lo g ro te sc o : d e sd e s u p r i m e r a a p a r i -c i n , la s id e a s d e e s ta c o n fe r e n c ia h an a d q u i r id o m s v e ra c: d a d , a p e s a r d e q u e e n la e x p re s i n d e la s m is m a s n o se h a c a m b ia d o n a d a .

B asil ea , 1 5 de se ti e m b re de 1 90 9

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E s e n o rm e l a c a n t i d a d de lib ro s y d is e r ta c io n e s q u e e n n u e s t r o t ie m p o se p u b l i c a n c o n e l o b je to d e p r e c i s a r l a p o s ic i n de G o e t h e f r e n te a l a s d i s t i n t a s r a m a s de l a s c ie n c ia s y l a v id a e s p i r i t u a l g e n e r a l d e l p r e s e n te . E n u m e r a r los t t u lo s y a d e p o r s s e g u r a m e n t e l l e n a r a u n to m o n o m u y p e q u e o . E s te fe n m e n o s e debe a lh e c h o d e q u e c a d a ve z m s n o s d a m o s c u e n t a d e l a v e r-

d a d de q u e e n G o e th e se n o s p r e s e n t a u n f a c to r c u l t u r a l a l q u e n e c e s a r ia m e n te t ie n e q u e t o m a r e n c o n s id e ra c i n q u ie n d esee p a r t i c i p a r de l a v id a e s p i r i t u a l d e l p r e s e n te . P r e s c in d i r de ello s ig n i f ic a r

a r e n u n c i a r a l f u n d a m e n to d e n u e st ra c u l t u r a , u n a n d a r v a g a n d o e n u n n iv e l b a jo , s i n l a v o l u n t a d d e e lev a rs e a l a lu z d e l a a l tu r a q u e i l u m i n a a t o d a n u es t ra c iv ilizac i n . S lo q u ie n e n a l g n p u n t o p u e d e u n i r s e a G o e th e y s u t ie m p o s e r c a p a z d e v er c la r a m e n te q u c a m in o t o m a n u e s t ra c u l tu r a , y po-d r E er c o n s c ie n te d e los f in e s q u e l a h u m a n i d a d m o -d e rn a t i e n ~ q u e s e g u ir . Q u ie n n o lo g re r e la c io n a rs e c o n

ese s u p r e m o e s p r i t u d e n u e s tr o t ie m p o , s e r a r r a s tr a d o p o r s u s s e m e ja n te s y g u ia d o c o m o u n ciego. T o d a s la s c o sa s se n o s p r e s e n t a n b a jo o t ro a sp e c to , si la s observa .: m o s c o n l a v i s t a a g u z a d a q u e n o s d a e s a f u e n t e c u l tu r a l .

P :e ro p o r lo a b le q u e s e a e l re fe r id o a f n d e n u e s t r o s c o e t n e o s de u n i r s e e n c ie r to m o d o c o n G o e th e , n o se p u e d e re c o n o c e r q u e l a fo rm a d e com o e s to o c u r re ,s ie m p r e s e a l a a d e c u a d a . P r e c is a m e n te a e s te re s p e c to m u c h s im a s veces f a l t a l a d e b id a im p a rc ia l id a d , l a q u e a n t e s d e e x p r e s a r s u s c r ti c a s , se s u m e rg e e n t o d a l a p r o f u n d ; d a d d e l g en io d e G o e th e . E n m u c h o s a s p e c to s se c o n s id e ra a G o e th e com o a n t ic u a d o , p o rq u e n o se l l e g a a v e r s u v e rd a d e r a im p o r ta n c ia . S e c ree h a b e r s e e le v a d o m u c h o so b re G o e th e , m i e n t r a s q u e l a m a y o r a de l a s veces lo ju s to c o n s is t i r a e n a p l ic a r a n u e s t r o s a h o r a m s p e r fe c to s m ed io s y h e c h o s c ien tfic o s , s u s p r in c ip io s u n iv e rs a le s , s u g r a n d io s a m a n e r a de c o n -t e m p l a r la s co sas . L o q u e e n G o e th e im p o r t a , j a m s e s l a p r e g u n t a , s i e l r e s u l ta d o d e s u s in v e s t ig a c io n e s c o n c u e rd a m s o m e n o s c o n el d e l a c ie n c ia a c tu a l , s in o

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siem pre el hech o d e cmo l ha enfoc ad o el pro ble m a.Los resultad os llevan e l s ello de la poca d e G oethe,qui ere decir q ue los m ism os llega n a l p u n t o a que los med ios cientfic os y la exp eri encia de su poca per m i-t an alcan zar ; mien t ras que su m odo de p en sar y d ep l a n tear los pro blemas rep resentan u na conq uis ta per-m a n e n te ; y de nin guna man er a es j ust o tr a tarla conaltivez. P ero a nues tro t iempo le es prop io el que la fue rz a espir i t ua l produc tiv a del g eni o le par ec e casiinsignifi ca nte. N o se p uede esp era r ot ra co sa en la p oca

en q ue es m a l visto tod o t rascende r la experi en cia fsi-ca, tanto en la ci enc ia como en el arte. N atura lme n t e ,p ara la o bse rvacin m e ramente se nsible ba s ta con ten e rse nti dos sano s; el genio es m s b i en superflu o .

Per o e l verdad ero progreso d e las cien cia s y las arte sja m s se ha producid o a t ravs de tal obse rv a cin o d ela m ec nica im ita cin de la natura le za . Miles y m ilesde perso na s observ an algo in dif erenteme nte , mien t ra s

que por l a m isma o bs ervacin o t ro l lega a descu-b r i r u na im p o r t ante ley c ientfica. ~ l g u n o spu edenh ab er visto an tes de Ga lilei una lmp ar a o scilante de una iglesia; m s debi apa recer e ste genio pa r ad escubrir en ella la s leyes de l m ovimien to pendula r ,t an im por tante s p a r a l a fsica. G o ethe ex cla m a:"Si el ojo n o fuera de n a tu ra leza s olar, jam s podra-mos v er la luz", co n lo c u a l q uiere de ci r que sl o po-d r p e n e t ra r en lo pr ofundo de la na tu ra leza qu i en para ello po se a la disp os icin ne ces aria y la fuerzaprodu ct iva para ver en l a re al idad m s que me ram en-te los he ch os exteri ore s. Pero no se tiend e a compr en-der lo . Las gra nd iosas con qu istas qu e se deben al geniode Go eth e, no de be ran con fun dirse co n l as insuf icie n-ci as de qu e padecen su s inves tiga ciones a c ausa de lent onc es restr ing ido esta do de las ex periencia s. Goe-t he mism o caracter iz median te una ace r ta da imag en la relacin d e sus resul tad os cient fic os con e l p rogresode la in ve stigacin : los calific de pieza s c on las c ua -le s acaso h a ya avan zad o dema sia do sobre e l tablero ,

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p e ro q u e p u e d e n se rv ir p a r a con o ce r l a t c t i c a d el jug a d or . S i e n el ca m p o de la ac tiv id a d c ie n t fi ca de G o et h e se t o m a n e n c on s id e ra c i n e st a s p al a br a s , res u lt a r p a r a no sot ro s l a s ig u ie n te g r a n ta re a : e n t o d a s la s p a rt es h a y que p a r t i r d e la s ten d e nc ia s e n q u e Goe-t h e se b as a b a . Los res u lt ad o s que l m is m o in d ic a ,slo h a b r q ue tom ar lo s co m o ej em p los d e cm o l, c o n m ed ios de lim itado s, tr a ta b a de c u m p li r su s g r a nd e s ta rea s . N oso tr os deb em os t r a t a r de c u m p li rl as seg n s u s int e n c io n e s, p e ro e m pl ea n d o n u es tro s m ed io sm s a m p li o s y so br e la base de n u e s tr as ex p e

ri e n c ia sm s ri c a s. P o r es te c a m in o s e r posi b le fec u n da r to da s la s r am as d e in ve s ti ga c i n a la s q u e G o et h e p us o c u id a do y, lo que es m s : la s m ism a s t e nd r n u n c a r c te rar m o n io so , d e m odo qu e fo r m a r n p a r te de u n a rm n ic o g ra n c o nc e p to d el m u n d o. E n este se n tid o t e n d r q ue e nc o n tr a r su p e rf e cc io n a m ie n to la in v e s tig ac i n m er a m ente fi lo l gic a y cr t ic a, la que s in d u d a se ju s ti f ic a de p o r s

.E

s p re ci so h a c er n u e st ra s , la p le n it u d d e los p ensa m ien tos y la s id ea s de G o eth e y, p a r t ie nd o de el la s, s e g u ir tr ab a ja n d o c ie n t f ic a m e nt e .

A q u co n sid er o m i d eb er d e m o st ra r e n q u sen tid o lo s p rin c ip io s d e sa rro ll ad o s e n c u e n t r a n s u ap lic ac i n co n res p ec to a u n a de la s m s re ci en tes y, a l m ism otie m p o , m s d is cu tid as c ien c ia s: l a e st t ic a . L a es t tic a, es to es , l a c ie nc ia que tr a ta d el a rt e y s u s cre aci on es, t ie ne ap e n as c ie n a o s de e x is te n ci a . F u e e n el a o 1750 q u e A le ja n d ro T efi lo B a u m g a rt e n (17 14- 1762), p le n am e n te co n sc ien te d e c re a r c o n e ll a u n nu e v o c am po c ie n t fi co , in a u g u r d ic h a d o c tri na . D e n tr o de la m is m a p o c a h ub o esfu erz os de J. J . W in c k el m a nn (1 717 -1768) y G. E. L ess in g (1729-1 781) p o r al c an z ar ju ic io s fun d ado s a ce rca de p ro b le m as fu n d am e n ta le s d e l a rt e . Todoc u a n to a n t e r io rm e nt e se h a b a in te n t a d o e n e st e c ampo, n o m er e ce n i l a cal if ic ac i n de u n pr in c ip io el em ent a l de d ic h a c ie nc ia. In c lus iv e e l g r an A ri st teles , verd a d e ro g ig a n te es p ir itua l qu e in f lu y d e ci d id am en te so b re to d as la s r a m a s de la cie n ci a, no h a d ad o n a d a

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pa ra la est ti c a . D el h o ri z on te d e s u s c o ns ider a cio n es ha e xcl u id o to t a lm en t e la s a rtes p l s ti c a s, d e lo c u al se in f ie re qu e le fa l t ab a el c on c ep to d e l a r te ; ad e m s ,n o c ono c a o tro pr inci p io q ue el d e l a im ita c i n de la n a t u ra l ez a , y est o n o s m ue stra qu e e n su s c reac ion e s

.a r t s t ica s j a m s ll eg a e n ten d e r la m is in cor resp o n-d ien t e de l e s p r it u h u m a n o .

P e ro n o e s u n h e cho ca s u a l el q ue la c ien c ia de lo b ello h a ya s u rg ido tan tar d e , p ue s a n te s no h ab a s id o p osib le , s e nc i llam en te p o rq u e n o e xis t an las co n dic icr

nes ne c es a rias pa ra ello. C ul e s s o n l as con d ic io ne s resp e cti v as? El anh e lo del ar t e ex iste des d e los t iem pos pr im it ivo s de la h u m an id ad , m ien tras qu e el af n d ec om p re n de r su m is in n o p u d o su r g ir sin o e n u n t iem po m u y re cie n te . El e sp ritu gr ie go que gr a c ia s a s u o rg a -n iz a c i n be nef ic io sa s a tisf a c a su s de seo s a t rav s d e lo q ue la i n m e d ia ta r ea l idad c i r c u n d an te le o fre c a , h a cre a do u n a p oc a de l a rte q ue re p res e n ta u n e s tad o

s upr e m o , p e ro lo h a h ec h o p or in g e n u id ad pr im it iva, sin el d es eo d e c rear s e, p or m ed io d el a rte , u n m und oq ue nos da sat is fa c c i n de un a f o rm a im po s ible de al;. c a n za r p o r o t ro c on d uc to . L a h um an i d ad g rie g a e nco ntra ba e n l a re a lid a d t o do lo q ue bus cab a ; y la nat u ra -leza le ofr e ca co n ab und an c ia lo q u e el c o raz n y el e spf r itu an h ela b an ; ja m s po d a su r g ir en el c ora z n gr ie go e l d ese o de al g o q ue v a n a m e n te se b u s ca en e lm u n d o c ircu nd a n te . El gri ego n o se h a d e sp rend ido dela n a tu ra l eza , y d eb ido a e ll o t o do s su s d eseo s en cue n -tra n e n el la s u sa t isfa cci n. C on to d o s u se r e n un ida din sep a ra b le c on la na tu ra l eza , st a v a ac t u an d o s a-bi e ndo m uy b ie n qu es lo q ue en l d eb e c r e a r , pa raq ue lu e go t am b i n o b ten g a c um p li d a s atis facc in . D e e st a s u e r t e e l ar te s lo c o n s t i tu a e n es e p u ebl o in g en u o

la c o n t inua c in de l viv r y ac tua r de nt r o de la na t u ra-

leza , l a q ue era la b ase in m ed i a ta de su s er; ella sa t is -fac a l os m is m o s a nhe los que su M ad re , p er o en m e did a supe r io r . D e a h s e ex p lic a q u e A ris tte les no c on o ca n in g n p rin c ip i o de l a r te m s sub lim e q u e la im i tac in

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d e l a n a tu r a l ez a . No h a c a fa lt a a lc an z a r m s q u e la_ n a t u r a l ez a , pu e s to qu e e n e l l a y a se te n a la fu en te

p a ra s a t is fa c e r to d os los des eo s. Al g rie g o le b as t a b a lo q ue a no so tr os sl o p ar ec e r a e st r il e in s ig n i f ic a nt e : l am e r a im i ta c i n d e l a n a t u r a l ez a . N o so tr os h ~ mo s olv i-d a do v e r e n l a n a t u r al ez a lo s u p r em o q u e nu e st ro esp -r i tu an h e l a ; y a r a i z de ell o e l m er o re a lis m o j am sp o d r a sa tis fa ce rn o s, e l r ea li sm o , qu e la r ea l i da d c a r en te de to d o lo s up e ri or n os of re ce . E s a p o ca d ebi su rg ir ,co m o u n a n e ce si da d p a r a la h u m a n id ad , c u y a ev o lu cin

v a h ac ia n iv e le s de p e rf ec ci n ca d a vez m s el ev ad os .E l s er h u m a n o sl o h a p o di do v iv ir e n te ra m en te d e n t ro d e l a n a t u r a l ez a , m ie n t ra s n o e r a c o ns ci en te d e e ll o; p er o de sd e e l i n s t a n t e e n qu e ll eg a co n oc er c la ra m e n t e

s u s er ind iv id u al , d nd o se c u e n ta d e q ue e n s u in te r i o r e xi st e u n re in o , a lo m en os de ig u a l su b lim id a d q u ea qu el m u n d o e x te rio r , d eb i de sp re n de rs e de l a li ga ci n c o n la n a tu ra le za .

A h o ra e l h om b re y a n o p o d a ab a nd o na rs e a e ll ae n t e r am e n t e , p a r a q u e el la a c t e a s u m a n e ra , su sci -t a n d o s us de se o s y v o lv ien d o a sa tis fa c e r lo s. A h or ad eb i s i t u a r s e f r en te a la n a tu ra le za , y c on ello ef ec ti -v a m en te y a h a b as e d es pr en d id o de el la ; h a b a c re ad o

e n s u in te r io r u n n ue vo m u n d o y d e s te f lu ye n a h o r a s u s an h e l o s y s u rg e n s u s de se os . S e e n t ie n de q u e a h o r a

q u ed a e xp u es ta a l a ca su a lid a d la c ue st i n, s i l os des eo s

s us c i ta do s s e p a r a d a m e n t e de l a M a dr e N at u r a lez a , po -d r n s a ti sf ac e rs e po r e ll a . De tod o s m od o s ex is te un a b is m o qu e se p ar a al h o m br e de l a re al id ad , y l te n dr q ue c r e a r de n u ev o la a r m o n a q u e a n t e s e xi st a e n s u n a t u ra l p er fe cc i n. C o n el lo s e h an pr od u ci do los co n-t r a s t e s e n t r e el ide al y l a rea lid a d, e n t r e lo i n t e n t a d o y lo a lc an z ad o ; e n f in tod o lo q u e co n du ce a l a lm a h u-

m a n a a u n ve rd a de ro la b e r i n t o e sp ir i tu a l. E st o h ac e q u e l a n a t u r al ez a se n o s p r es e n t e s i n a l m a, c a r e n t e de to do lo q ue n u e s t r o in t e r io r n os a n u n c ia com o lo d i-v in o y e s to co nd u ce e n p r i m er l ug a r a l a pa r t a r s e d e lo qu e e s n a t u r a l ez a , a h ui r de lo i n m e d ia ta m en te re al .

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P e ro e s to e s a b so lu t a m en te lo co n tr a ri o d e l he le n is m o .A s co m o s te lo h a b a e n c o n t ra d o t o d o e n la n a t u r a -

le za , l a re fer id a co n ce p cin n o e n c u e n tr a n a d a e n l a m is m a ; y b aj o e st e a sp e ct o h a de ju zg a rs e l a e d a d m ed ia c ri st ia n a . A s com o e l h el e n ism o n o fue c ap a z d e re c on o c er la es e n c ia d el a r te , p o rq u e n o co m p r en d a e l e le v ar se d e s t a so br e a q u lla , e s t o es, l a c rea c i n de u n a n a t u r a le z a sup e ri o r e n co m p a ra c i n c o n l a inm e d i a ta , l a c ie n ci a c r is t i an a m e di oe v al ta m p o co f ue c a p az de c r e a r u n a c ie n ci a d e a rt e , p o rq u e e l a r t e ci e rta m e n te s lo p o d a tr a b a j a r c o n los m ed ios d e l a n a-tur a le za , s i n q ue la e ru d ic i n pu d ie se e n te n d er q u ed e n tr o d e l a rea l id ad , c a re n te d e lo d ivino , s e p u e d e n c re a r o br a s q ue sa t i s f a g a n a l es p r it u q u e a sp i r a a lo divino. P e ro ta m b i n a q u la in ca p a ci da d d e l a c ien c ia n o h a p od id o d e te n e r l a ev o lu ci n d el a r te . M ie n tr as q u e a qu ll a n o s a b a q u p e n s a r de ello , a p a r e c an la s m s g ra n d io s a s o b ra s d e l a r t e c ri s t ia n a . L a filo sof a q ue e n e sa p o ca se rv a a l a te o lo g a n o su p o asi gn a r a l ar te u n lu g a r d e n tr o d el pr o gr es o c u lt u ra l, co m ota m p oc o lo h a p od id o h a c e r el g ra n id e a l is ta de lo s g ri eg o s, el "d iv ino P la t n " . P la t n s en c il la m e n t e ha c al if ic ad o d e p e rj ud ic i a l e l a r t e p l st ic o y la p o es a d r am t ic a ; y e l c on c ep to q u e ti e ne de l a m is i n in de p end ie n te d e l a r t e es de t a l n d ol e q ue a l a m s ic a s lo le d a v a lo r p o rq u e e l la

a l ie n ta la v a le n t a d e l g u er re r o . L a ci en c ia de l a r t e n o p u d o s u r g i r e n l a p oc a e n q u e el es p r it u y l a n at u ra le z a e s t a b a n t a n n t im a m e nt e lig a d os e n t re s , p e ro ta m p o c o p ud o fo rm ar s e e n e l ti em po e n q u e a m b os fo r m a b a n u n c o n t ra s te i r r econ c il ia bl e. P a r a el na c im ie n to d e 'la e s t t ic a t e n a q ue ll e g a r e l ti em p o en qu e el h o m b re , li br e d e l a a ta d u r a de l a n a tu ra lez a , p er cib i el es p r it u e n s u d i f a na

c la r id ad , p e ro e n qu e t am bi n es po sib le vo lv er a u n irse c o n l a na tu r a le za . E l q ue el h o m b re se ele ve so b re el p u n t o de v is ta de l h el en ism o s e ju s ti fi ca p le n a m e n te ,pu e st o q u e e n l a s u m a d e c a s u a lid a d es qu e c o m p o n e n e l m u n d o e n q u e n o s s e n t im o s co lo cad os, ja m s e n -

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con trar e m o s lo div ino , lo nec esa r io. A n u est ro d err e do r n o p e rcib im o s s ino hec hos qu e lo m ism o po dr a n s er

d isti ntos ; n o p e rc i b im o s s ino ind ivid uos, m i en t r as q ue

n u es t r o e s pr i tu a sp i r a a lo gen ric o , lo ar q uet pic o ; n op erc ibim os s in o lo f init o , lo tem po ral, y n u es t ro e sp r itu a s p ir a a lo i nfin ito, lo eter n o; de mod o q ue s i e l es p-ritu h u m a no d ist a nci a do d e la n a tu ra le za deb i v oive r a un irse co n e lla, nec esa r iam ent e debi se r co n a lg o d i s tin to q ue la su m a de c asua lida d es. Y p ar a G oet h ee ste re torn o signi f ic a : re torn ar a l a n a tu r a lez a , p ero

r e tor n ar con to d a l a ri que z a d el e sp r itu ev o lu c iona do,co n la c u ltu r a qu e se h a l la a l ni vel d ~ l tiem po mod ern o .A l a co nce pci n d e G o eth e n o le cor resp ond e la se-

p a rac in abs o lu ta d e n a tu r a lez a y esp 'rit u ; a n te s bi en,l q uie re c ons ider a r e l m u nd o co mo u n a to talid ad, un ac a de n a d e e v olu cin ar m n ica de sere s , e n tre los cua le sel h om bre for m a un esla bn , el que a s u vez es e l m ssub lim e : " N at ura leza ! E lla n os c irc u nd a y nos env uel -

ve; n o so mo s ca p ac e s d e sa lir de e lla, o d e p e n e t ra r enell a m s p rof u nd a m e n te . Sin ser lla m ad os y sin ad v ert i-m ie n to a lgu no, ella no s ac oge en la r ond a d e su da n za, y nos llev a c o nsi go ha st a que, c ans ado s , n o s d esp rend e-m o s de su s br a zos ". Y en su lib ro s obre J. J. W in ckel -m an n , G oet he e xcl a m a . "S i la n a t u ra l eza sa n a de l h o m -br e a c ta co m o u n todo , s i l se s ien te e n e l m u n d oco m o d en tro de u n todo gra ndi o so , be l lo y dig no, si loarm oni o so de s u e s tar le conc ede un en c an t a rse pu ro y l ibre : re s u lt a r a qu e el uni vers o , s i pu dies e s e ntir se a s m ism o , h a bfe ndo lle g ado a s u m eta , se aso m b rar a pr o-rrum pie ndo en j b ilo an t e el ap ogeo de su pro pio de-v enir y ser". En est o se exp resa el tpic o a m pl io t rasc e n-de r la n a t u ra l ez a in m ed ia ta de Goe the, s in al e jar s e d ee lla, ni en lo m s m n i m o, e n cu a n to a lo es enci a l d e l a m ism a . No le es p ropi o lo que l o bse rv a has ta e n m u ch a spe rson as par t icu l arm en t e t a len tosa s: "l a pec ulia rida dde s e n ti r u n a esp e c ie de t em o r a nte la real idad de la v ida, de r e t i r ars e e n s mis m o, y de c r ea r e n s m ism oun m un d o prop io , par a pr odu c ir de e s ta man era lo ms

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p e rfe c to , o r ie n ta d o h a c i a lo in te r io r " . G o e th e n o r e h u y e l a rea lid ad como p a ra c rearse u n m u nd o de p ensam ien -to s a b s t r a c tos , a je n o s a a q u l la ; p o r el c o n tr a r io , a h o n d a e n e lla c o n el f in d e e n c o n t r a r e n s u e t e r n a t r a n s f o r m a -c i n , e n s u d e v e n ir y m o v erse , s u s ley es in a l t e r a b le s ; se s i t a f r e n t e a l in d iv id u o p a r a p e rc ib i r e n l lo a r q u e t -p ico . De e s t a m a n e r a se f o r m a r o n e n s u e s p r i t u l a s im -g e n e s d e l a p l a n t a p r im it iv a , e l a n i m a l p r im it iv o , im -g e n e s q u e n o s o n s in o la s id e a s d e l a n i m a l y d e l a p l a n -t a . No se t r a t a de c o n c e p to s g e n e ra le s v acos p e r t ;n e -c i e n t e s

a u n a p l id a te o r a , s in o de lo s f u n d a m e n t o s e se n c ia le s de los o rg a n ism o s , c o n u n c o n te n id o v a s to y c o n c re to , l le n o de v id a y ex p resiv o . E xpresivo , c ie r t a -m e n t e n o p a r a lo s s e n t id o s fsicos, s in o p a r a l a f a c u l t a d c o n c e p tu a l s u p e r io r a l a c u a l G o e th e se re f ie re e n s u d i.se rtac i n so b re " d is c e rn im ie n to c o n te m p la t iv o " ( A n -s c h a u e n d e U r te i l s k r a f t ) . E n e l s e n t id o d e G o e th e l a s id e a s s o n o b je tiv a s lo m ism o q u e lo so n los co lo re s y l a s fo r-m a s de los o b je tos , p e ro s lo so n p e rc e p tib le s p a r a q u ie n posee l a c o rre sp o n d ie n te f a c u l t a d c o n c e p tu a l , a l i g u a l q u e los co lo res y la s fo r m a s s lo e x is te n p a r a q u ie n e s t d o ta d o de l a v is ta , y n o p a r a el ciego. Lo o b je tiv o n o se n o s rev e la , s in q u e lo o bse rv em o s c o n l a se n s ib i l i-d a d d e l e sp r i tu ; y s in l a f a c u l t a d i n s t i n t i v a d e p e rc ib i r la s id ea s , s ta s p e r m a n e c e n p a r a n o so tro s u n c a m p o ce-r ra d o . A e s te re sp e c to S c h i l le r h a

p e n e t r a d o m s pro-:. f u n d a m e n t e q u e c u a lq u ie r o t r o e n l a c o n f ig u ra c i n de l g e n io de G o e th e . E l 23 de a g o s to de 1794 S c h i l le r se e x p res c o n l a s s ig u ie n te s p a la b r a s a c e rc a de l a n a t u r a l e z a e n q u e se b a s a b a e l e s p r i tu d e G o e th e : " U s te d c o n te m p la l a n a -t u r a l e z a com o u n tod o , a f in de i l u s t r a r s e so b re lo p a r -t i c u la r ; e n l a u n iv e r s a l id a d de s u s fe n m e n o s u s t e d av e-r i g u a el f

u n d a m e n t o p a r a c o m p r e n d e r a l in d iv id u o . D e la o rg a n iz a c i n s e n c i l la u s te d a sc ien d e , p a so a p aso , a o t r a m s c o m p le ja , p a r a c o n s t r u i r a l f in a l , g e n t ic a -m e n te , c o n los m a te r i a le s de to d a l a n a t u r a l e z a , l a m s c o m p lic a d a de to d a s , e l h o m b re . I m i ta n d o , p o r d e c ir lo

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as, el m odo de cr ea r de la n a tu ra l eza , u s t ed trata dep enetr ar en su t cn ica ocul ta" . E n esa c rea c in imi ta -d o r a s e nos d a la clave para c o m p render e l c onceptogoe thean o de l mun d o . Para p oder ascen d e r r ea lme n tea l o s a rquet ipo s de lo crea do, a lo con stante d e n t ro de laetern a t r ans fo rma c in , no he mos de co n templar lo con-cluido, pu es to que s te ya no co r responde c aba lmen te ala id ea que en l se expre s a, s ino qu e debemos a poyar-n o s en e l desenvolv imiento (W erden) , t en e mos que c o n-temp lar la natu raleza en su creac in. He aq u e l sen t ido

de l a s palab ra s de Goeth e en s u d is er tac in so b re "dis-ce rn imie n to con tem pla t ivo" : " S i en lo tic o , por la fe , lavi rtud y l a i n mor t a l i dad , hemos de e levarnos a una re-g in supe r io r pa ra ace rca r n os al pr im ero de los seres,segurame n te ocurrir lo mismo e n lo intele c tua l , dond e p o r l a con temp lac in de l a na tu ra l e z a , e terna mente c reador a , debiram os hace rno s dignos de participar e spi-ritualm ente en sus p roducciones . Al princip io, por cier -

to , yo haba b u scado s ln cesar, pero inconsc ien t emen tey por un impulso in t e r ior, lo ar quet pico, l o tpico". P o rlo tanto, lo s a rque t ipos de Goethe no son van os fan tas -m as , s ino las f u erzas impu lsoras d etr s de l a ap a r ienc ia .

E s to ha de co nsiderarse c om o l a "n aturalez a s upe-r ior" dentr o de la n a t u ra leza , l a q ue Goethe quiere rea l i -za r . Y esto no s e n s e a q ue la rea l i d ad que se p r e s e n t aa nues t r os sen t idos , no es de m anera algu na un aspe c toc on que e l h o m b r e q u e ha a lcanz ado un niv el cult ural sup e r ior, podr a con ten t a r s e. Slo si e l esp r i tu h um an ot rasc iend e dicha rea l idad, s i l rompe la csca ra pa rap e netrar has ta la subs t a ncia, se le r eve l a r n l as fuerzasque ntimam ent e sos t i enen al m u n d o . Jams pu e d e da r-nos s a t i s facc in e l acontecer ais lado de la na tu ra l e z a ,s i n o nicame n te la ley d e la na tura leza ; n i t a m poco lapuede d ar e l ind i viduo como tal, sino s lo 11 huma nidad e n genera l . E n Goethe e n c o n t r a m os e s t e hec h o en s u fo r-ma m s perfec ta . Lo que tambin e n l queda p or solu-c ionar, e s e l hecho de que pa ra el espfr i t u mode rn o lar e al idad, el individuo aislado, n o ofrece sa t isfaccin,

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p o rq u e n o e n l, s in o a l t r a n s c e n d e r lo , e n c o n t r a m o s lo q u e re co n o ce m o s co m o lo s u b lim e , lo q u e v e n e ra m o s co 1m o lo d iv in o , lo q u e e n l a c ie n c ia l l a m a m o s l a id ea . M ie n tr a s q u e l a m e r a e x p e r ie n c ia n o p u e d e a l c a n z a r l a c o n c ilia c i n d e los c o n t r a s t e s , p u e s to q u e s i b ie n t i e n e l a r e a l id a d , le f a l t a l a id e a ; l a c ie n c ia , a s u vez, n o l le g a a d i c h a c o n c ilia c i n , p u e s e l la p osee l a id ea , p e ro y a n o t i e n e l a rea :lid ad . E n t r e a m b a s e s fe r a s a l h o m b re le h a c e f a l t a u n r e in o n u e v o ; u n re in o e n q u e y a lo p a r t ic u la r , a n te s d e l le g a r a l a t o t a l id a d , re p re s e n ta l a id e a ; u n r e in o e n q u e y a e l in d iv id

u o a p a re c e d e t a l c a r a c t e r i st i c a q u e le s o n p ro p io s lo g e n e r a l y lo n e ce sa r io . P e r o en l a r e a li d a d n o e x is te s e m e ja n te m u n d o ; s e t r a ta d e u n m u n d o q u e el h o m b re p r im e r o t i e n e q u e c r e a r p a r a s m ism o , y e s te es e l m u n d o d e l a r te ; u n t e r c e r r e in o q u e h a c e f a l ta j u n t o c o n el de los s e n tid o s y e l d e l a r a z n .

L a t ar e a de l a e s t t i c a c o n s is te p r e c i s a m e n te e n l a p re s e n ta c i n d e l a r t e co m o e l t e r c e r re in o . E l h o m b r e

m is m o t ie n e q u e im p l a n t a r a lo s o b je to s d e l a n a t u r ale z a lo d iv in o de q u e e llos c a r e c e n ; y e n e ll o re s id e u n a t a re a s u b l im e q u e a los ar ti s t a s le s c o r re s p o n d e a s u m i r . E n c ie rt o m o d o e llo s t i e n e n q u e t r a e r a la t ie r r a e l R e in o

~ d e D lo s. E s t a m is i n d e l a r t e q u e b ie n p u e d e l l a m a r s e re lig io sa , G o e th e l a c a r a c t e r iz a - - e n su l ib ro s o b re W inc k e l m a n n - c o n i a s s ig u ie n te s b e l la s p a l a b r a s :

"A l e n c o n t r a r s e e l h o m b re e n l a c sp id e d e l a n a t ura le z a , l, a s u vez, se c o n s id e r a a s m is m o e n t e ra m e n te co m o n a tu r a l e z a , l a q u e e n s n u e v a m e n te ti e n e q u e c re a r u n p in c u lo . P a r a a lc a n z a r l o se e le v a c o m p e n et r n d o s e de t o d a p e r fe c c i n y d e v ir tu d e s , h a c ie n d o v ale r l a v o lu n ta d , e l o rd en , l a a r m o n a y l a s ig n ic a c i n , p a r a a s c e n d e r f in a lm e n te h a s t a l a p ro d u c c i n d e l a o b r a d e a r t e , l a q u e j u n t o a s u s d e m s a c c io n e s y o b ra s o c u p a u n lu g a r e sp le n d e ro so . U n a vez p ro d u c id a y p r e s e n t ndose a n t e e l m u n d o e n s u r e a l id a d id e a l , e s a o b ra s u s c i t a u n e fe c to d u ra d e ro , e in c lu s o e l m s s u p re m o ; p u e s , a ld esen v o lv e rse e s p i r i t u a lm e n t e p o r m e d io de t o d a s s u s fu e rz a s , a co g e e n s to d o lo g ra n d io so , lo d ig n o d e v e n e -

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r a c i n y d e a m o r ; y a s e lev a a l h o m br e so b re s m is m o ,d a nd o a l a f i g u ra h u m a n a fu e rz a s a n m ic a s. L a o b r a d e

a rt e co nc lu y e el c ic lo de la v id a y d e l a s a c c io n e s de lh o m b re , le d iv in i z a p a r a e l p re s e n te q ue en s i c o m p re nd elo p a s a d o y lo fu tu ro . S e m e ja n t e s se n t im ie n to s se s u sc ita ba n e n q u ien es p e r c ib a n a J p ite r ol m p ico , co m o lo re ve la n los r e la to s y lo s te s t im o n io s a n t ig u o s . E l D ios se h ab a h e c h o h o m b re , p ar a e lev ar a l h o m b re a D io s. Se p e r ci b a l a su p re m a d ig n id ad , a l e n tu s i a s m a rs e po r l asu b l im e be ll e za ".

C o n e st as p al a b r a s s e h a re co n o c id o la g ra n im p o rta n c ia d e l a r t e p ar a e l p rog re s o cu ltu ra l d e la h u m a n i -d a d ; y p ar a l a vi g o ro sa t i c a d e l pu eb lo g e r m a n o r e s u l t a s e r s ig n i f ic a t ivo e l ha be r ca p ta d o com o pr im er o , e s te c on o c im ie n to ; co m o ig u a lm e n te e s s ign if ica ti v o qu e de sd e h a c e u n s ig lo to d o s los fil sofos g er m a n o s se e s fu e rz an p o r e nc on tr ar la f o r m a ci e n t f ic a m s d ig n a p a r ae x p r e s a r l a m an e r a si ng ul ar d e cm o en l a o b r a d e a r te se c o n f u n d e n lo e s p i r i t ua l y lo n at ur al, lo ide al y lo re a l . E s p r e c is a m e n te la t ar e a d e l a es t t ic a h ac er c o m p re nd e r l a na tu ra le z a d e t al u n if i c a c i n y d e in v e s t ig a r la s d iv e rsa s fo rm as p o r l a s cu a l e s l a m i s m a se e x p re s a e n lo s d i st in tos c a m p o s d e l a r t e . A l a o b ra de K a n t ' 'C r t i c a d e l d is c e rn im ie nt o " , a p a r e c id a e n 1790, c u y a s co n sidera c io ne s e n c o nt r a r o n in m e d ia t a m e n t e l a s im p a t a de G o et h e , se d eb e e l h ab er s u s c it a d o p o r pr im er a vez e lp ro b le m a , ta l c o m o n o s re fe r im o s a l m is m o , e n c a m i n a ndo a s l a c o n s id e ra c i n de lo s p r in ci p a le s te m as d e la e s t t ica . P e ro a p e s a r d e l a s e r ie da d d e l tr ab aj o de di c a d o a es ta d isc ip l in a, h e m os d e c o n fe sa r q u e h as ta a h o ra no h e m o s a lc a n z a d o l a s o lu c i n s a t i s f a c to r ia d e to d o s los a sp e c to s y t a re as d e l a e s t ti c a .

E l d e c a n o de n u e s t r a e s t t i c a , e l s ag az p en sa do r y

cr ti c o F r ie d r i c h T h e o d o r

V is ch er (1807-87)ha st a la

m u ert e ha s o s te n id o s u co n v ic ci n : " l a e s t t ic a a n e st en s u s p ri n c ip io s " . C o n e ll o ha c o n fe sa do q u e to d o s lo se s fu e rz os e n e s te ca m p o , in c lu s iv e s u o b r a d e c in c o tom os, en c ie r to s en ti d o h a n e rr a d o e l c a m in o . E s to es

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c ierto ; y el lo se debe - s i se m e pe rm i te e xp re s a r m icon vi cci n - nicam en te al hec ho de n o h aber to ma do e

n cons idera c in e n este c am po lo s g rm enes fecun dosdados p o r G oeth e , y po rque a l, c ien t f i came nte se le ha ten ido e n poc o. Si s e hub i era recono cido s u imp ortan ci aa este respe cto, se ha b r a seguid o d e s a r ro l l a n d o l asidea s de Schi l l e r ba sadas en la con cepci n de l gen iog o ethean o y e xpues tas en su s " Eps t o las s obre l a ed u cac in e stt ica " . Fr e c u e n t e m e n te lo s est t icos met d icoscons ideran tamb i n q ue es t as ep stolas no so n r ea l m e n t e

c i entfic as, a p e s a r de q ue la s mi s m a s p e r t en e c e n a lom s im port a nte d e lo p roduc ido p o r la estt i c a . Sc hi l ler pa r te de K ant qu ien ha d ado la defi n icin de la belle zaen dive rsos a spect o s. Ka nt e x a m i n a p r i m ero el mo tivodel p lacer causa do po r las b ellas ob ra s de ar t e . Es te sent im i e n t o de p lacer lo di s t ingu e de c ua lqu ier o tro. C omparn do lo con e l p lac e r m o tivado p o r un ob jeto q ue no sda a lg n prove cho, v emos que e s un p lacer mu y d ist in to ,pues se rel aciona con el des eo de la ex is tenc ia de l objeto ; y el p lacer causa d o p o r lo t il de s apare ce co n la desap ar ic i n de l resp ectiv o obj e to. E sto e s dis t in to en c uan to al p l ace r q ue se n t imo s f r en te a lo bello , y qu e n ot i ene nada que ver c on la poses in y l a ex isten c ia de lobj eto; q uiere decir que n o dep ende d el ob jeto c omo t a l ,s ino qu e se b a sa e n la id ea qu e del mi sm o se ti ene. M ientra s que e n cu an to a lo ti l in media tame nte s u rg e e lde seo de pas a r d e la idea a la r ea l ida d , re s u l t a q ue en elc aso d e lo b e llo n o s con ten t a m o s c o n la im a g e n . Po r e s t a raz n , K a nt l l a m a a l p la cer c a usad o p o r lo b ello, u n" p l a c e r des i nteres ado" , un p lacer no i n f luen ciado p oral gn in te rs re al. Si n .em b argo, se r a total m ente errne o p e n sa r qu e deb ido a ello l a u t i l i dad q u e d a exclu idade IIJ bello; pues esto slo e s el ca so en cua nt o a la ut i l idad exter i

o r. Es to no s cond uce a la se g unda expl icaci nde lo be llo: "e s algo form ado e n s a d e c u a d a m e nte , p e ros in qu e ten g a que serv i r a u n fi n e xter io r". C u a n d o percibi m os u n obj eto de l a na tu ral ez a o un p r o d u c to de l at cn i ca hum ana, n u e s t r o in te lec to pr e gu nta c ules son

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l a u t i l i d a d y e l f in de l m ism o , y n o se d a r p o r sa tis fe -

c h o h a s t a q u e se le c o n te s te l a p r e g u n ta d e l " p a r a q u " .

E n lo bello , e l p o rq u le es i n m a n e n t e a l o b je to m is m o,

y e l in te le c to n o n e c e s i ta tra sc e n d e r lo . S c h i l le r p a r t e d e

e s te p u n t o ; y lo h a c e , e n t r e te j ie n d o e n l a su c e si n d e lo s

p e n s a m ie n to s , l a id e a de l a l ib e r ta d ; p ro c e d ie n d o d e u n a

m a n e r a q u e h a c e h o n o r a l a n a t u r a le z a h u m a n a e n e l

m s a lt o g ra d o . S c h il le r c o m ie n z a p o r c o m p a ra r , u n o

f r e n te a o tro , dos im p u lso s h u m a n o s q u e c o n s ta n te m e n -t e se m a n if i e s ta n . E l p r im e ro es e l l la m a d o im p u lso m a -

te r ia l , e s to es, e l deseo de a b r i r n u e s t ro s s e n t id o s p a r a e l m u n d o e x te r io r q u e n o s in v ad e . Se t r a t a de u n c o n -

te n id o in m e n s o q u e f lu y e e n n o so tro s , p e ro s i n s e rn o s

p o sib le in f lu i r d e t e r m i n a n t e m e n te so b re s u n a tu r a le z a . E n e s te c a so to d o t ie n e l u g a r c o n a b s o lu ta n e c e s id a d . Lo

q u e p e rc ib im o s se d e t e r m i n a d esd e a fu e r a ; n o so m o s li-

b re s , s in o q u e te n e m o s q u e so m e te rn o s y o b ed ecer a l im -

p e ra t iv o de la n e c e si d a d n a t u r a l . E l s e g u n d o es e l im -

p u lso d e l a fo rm a ; y e s te es l a ra z n q u e in t ro d u c e o r d e n y le yes e n e l c o n fu so c a o s d e l c o n te n id o de l a p e rc e p -

cin , h a c ie n d o q u e p o r s u t r a b a j o se in t r o d u z c a s is t e m a

e n l a e x p e r ie n c ia . P e ro t a m b i n e n e s te c a m p o n o som os

li b re s , s e g n S c h il le r ; p u e s to q u e e n e s te t r a b a j o l a r a z n

d e p e n d e d e l a s leyes in a l te ra b le s d e l a l g ica . A l i g u a l

q u e p o r a q u e l im p u ls o d e p e n d e m o s d e la p o te n c ia d e l a

ne c e s id a d n a t u r a l , p o r e s te l t i m o te n e m o s q u e o bede-

c e r a l a n e c e s id a d d e l a ra z n . F r e n t e a a m b o s l a l ib e r -t a d a s p i r a a u n a p os ic i n de re fu g io . S c h il le r le s e a l a l a e sf e r a d e l a r t e , p o n ie n d o de re lie ve l a a n a lo g a d e l a r t e

c o n e l ju eg o d e l n i o . E n q u c o n s is te la n a t u r a l e z a

d e l j u g a r ? E n e l ju ego se u t i l iz a n o b je to s de l a re a li d a d ,

c a m b ia n d o s u s c o n d ic io n e s a b i t r a r ia m e n te . P e ro e n t a l

t r a n s f o r m a c i n d e l a r e a li d a d n o i m p e r a u n a ley d e l a

n e c e s id a d lg ica , co m o e sto su c e d e , p o r e jem p lo , c u a n -

do c o n s tru im o s u n a m q u in a , lo q u e ex ig e so m e te rn o s

e s tr i c t a m e n t e a l a s ley es de la ra z n , s in o q u e p o r e s a

t r a n s f o r m a c i n n ic a m e n t e se s a ti s f a c e u n d ese o sub je ,.

tiv o . E l ju g a d o r h a c e a p a r e c e r l a s co S a .s e n c o n d ic io n e s

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q u e le c a u se n a le g ra , y n o im p o n e a s i m ism o n i n g u n a c lase de ob lig acin . No r e p a r a en la necesidad de la n a tu ra le z a ; a n te s b ie n s u p e r a s u

fu e rz a , a l e m p le a r la s co sas re sp e c tiv a s e n te r a m e n te a s u v o lu n ta d ; p e ro t a m -poco se s ie n te s u je to a l a n e ce s id ad de l a ra z n , p u e s e lo rd e n que l d a a lo s ob je to s, e s s u p ro p ia in v en c i n .D e e s ta m a n e ra , el q u e ju e g a im p re g n a s u s u b je t iv id a d e n l a re al id a d , c o n fi r ie n d o a la vez a a q u ll a v a lid ez o b je tiv a . E s to s ig n ifi c a q ue h a cesad o e l o b r a r p a r t i c ul a r de am b o s im p u ls os, lo s q u e se h a n c o n fu n d id o e n u n s

olo a c o n te c e r , y c o n e llo q u e d a n li b res: lo n a t u r a l es a l a vez e sp ir itu a l , lo e s p ir i tu a l e x p re s i n d e lo n a -tu ra l . De t a l m odo, S ch ille r , e l p o e ta de l a l ib e r ta d , ve e n e l a r t e u n lib re ju eg o del h o m b re , e n u n n iv el su p erio r, y e x c la m a co n e n tu si a sm o . " E l h o m b re n o es e n ter a m e n te h o m b re, s in o c u a n d o e s t ju g a n d o , y s lo e s t ju g a n d o , d o n d e l es h o m b re e n to d o e l s ig n if ic a d o de l a p a la b ra " . Al im p u lso e n q u e se b a s a el a r te , S c h ille r lo l la m a e l im p u ls o d e l ju g a r. E s te im p u lso h a c e g e n e ra re n e l a r t i s t a o b ra s q u e y a p o r s u e x is te n c ia se n sib le s at is fa c e n la raz n , y cu yo c o n te n id o ra c io n a l a l m ism o tie m p o se nos p re se n ta com o e x is te n c ia se n sib le . Y e n e st e n ive l el se r h u m a n o se m a n ifi e s t a de t a l m a n e r a q u e s u n a tu ra le z a se e x p re sa e s p ir i tu a lm e n te y, a l m ism o ti em po , s u e s p ri tu n a tu ra lm e n te . L a n a tu r a le z a seel eva a l e sp r i tu ; e l e s p r i tu s e su m e rg e e n l a n a tu r a le z a ; s t a se enn ob lece, y a q u l desc ie n de d e s u a l t u r a im p e rc ep tib le a l m u n d o visible . L as o b ra s q u e a s a p a re c e n n o so n , p o r c ie rto , to ta lm e n te co n fo rm es a l a n a tu r a le z a , p o rq u e e n n i n g u n a p a r t e de l a re a li d a d s o n id n tic o s ele s p r i tu y l a n a tu ra le z a . P o r c o n s ig u ie n te , s i c o m p a raIrnos l a s o b ra s de a r t e c o n l a s d e l a n a tu ra le z a , a q u lla s n o s a p a re c e n co m o m e r a a p a r ie n c ia ; p e ro es p re c iso q u e lo s e a n , p u e s de o t ro m odo n o s e r i

a n v e rd a d e ra s o b ra s d e a r te . C o n e l c o n c e p to de l a a p a r ie n c ia e n e s te conexo ,S c h il le r com o e st tic o se n o s p r e s e n ta com o n ico , j a m sig u a la d o . S o b re e s t a b ase se d e b e r a h a b e r p ro g resa d o ,c o n t in u a n d o , s e g n e l e n te n d im ie n to d e G o et h e , e l e x a -

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men del problema de la belleza. En vez de ello apareciSchelling con una opinin fundamental enteramentemalograda, inaugurando un error, del que en Alemaniala esttica no ha vuelto a librarse. Al igual que toda lafilosofa moderna. Schelling piensa que la tarea de lasuprema aspiracin humana reside en captar los eternosarquetipos de los objetos. El espritu pasa por encimadel mundo real y se eleva a las alturas en que reina lodivino. All descubre toda la verdad y belleza. Slo lo:eterno es verdadero y bello a la vez. Por lo tanto, segn

Schelling, slo percibir la verdadera belleza quien seeleve a la verdad suprema, porque ambas son lo mismo;y toda la belleza sensible no es sino un dbil reflejo dela infinita belleza que jams podemos percibir por mediode los sentidos. Vemos en qu esto termina: La obra dearte es bella, no por s misma y por lo que ella es, sinoporque representa la idea de la belleza. De esta opininresulta que el contenido del arte es el mismo que aquelde la ciencia, porque ambas se fundamentan en la eternaverdad la que al mismo tiempo es belleza. Para Schelling el arte no es sino la ciencia hecha objetiva. Lo queaqu importa es la pregunta: a qu se debe el que laobra de arte nos agrade? Segn dicha opinin slo setrata de la expresin de la idea, esto es, que el cuadrosensible solamente es el medio de expresin, la formaen que se expresa un contenido suprasensible. En cuantoa tal opinin todos los estticos estn de acuerdo conla doctrina idealista de Schelling. Al respecto, no puedoconsentir con lo que dice el ms reciente historiador ysistematizador de la esttica, Eduard von Hartrnann: lafirma que en este punto Hegel ha llegado ms lejos queSchelling. He dicho "en este punto", pues en muchasotras cosas le es muy superior. Hegel tambin dice: "lobello es la apariencia sensible de la idea". Con estoadmite que l ve en la idea expresada lo que en el artees lo esencial. Ms explcitamente lo expresa con las siguientes palabras: "La dura corteza de la naturalezacomo la del mundo comn hacen que al espritu le cues-

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ta m s q ue a la s ob ra s de ar te p en et ra r h as ta la ide a" .P u e s b ien , a q u se d ice c la r a m e n t e qu e l a f in a li d a d d e l ar t e es la m is m a q u e l a d e la c ie nc ia , e s to es: p e n e t r a r

.h a s t a l a id ea .S e so sti en e qu e el a r te slo t r a t a d e sim b ol iza r lo

q u e l a ci e n c ia d ir e c t a m e n t e e x p re sa e n l a fo rm a d e los pe ns am ie n t os . F r i e d r i c h T h e od or V is c he r l la m a lo be llo " l a a p a r ie n c ia de l a id e a" , p o r lo c u al ig u a lm en te id e nt if ic a e l c o n te n i do d el ar te c on la v e rda d . O p n g a s e lo q ue s e q u ier a : q u ie n ve la e se nc ia de lo bel lo en la i de ae x p re sa da , y a n o lo p u e d e s ep ar ar d

e l a ve rd a d ; y n o se pu ed e co m p re n d e r q u t ar e a in d e p e n d ie n t e e l ar te te nd r a a l lad o de l a c ie nc ia . L o qu e ell a n o s o fr ec e n o s esd a d o p o r el pe ns ar e n u n a f o r m a m s p u ra y m s c l a r a , n o cu b i e rt o c o n u n ve lo se ns ib le . D es d e el p u n to de v is t ad e la re fe r id a es t t ic a, s lo p o r m e di o de la s o f is t e r a es po sible c on fo rm ar se c o n la c on se c u en cia c om p rom e te d or a d e qu e e n l a s a r t e s p l s t ica s s e r a la a le g o r a y e n e l

a r t e p o t ic a la p oe s a d id c tic a , la s su pr em a s fo rm as de l a r t e . D ic ha e s t ti c a n o es ca p a z de c o m p re n d e r la i m p o r ta n c ia d e l a r t e i n d ep en d i e n te ; y d eb id o a ell o se h a e vi de nc ia d o s u i nu ti l id ad . P e ro ta m po co h ay q ue i rd em as ia do le jo s, re n u n c ia n d o a as pi ra r a un a e s t t ic aq u e n o ad m it a c o n tr ad ic c i n . E n t a l s en tid o p e c a n pr ec i sa m e n te lo s q ue t r a t a n de tr a n s f o r m a r la e s t t i c a en h is to r ia d e l a r t e . E s ta c ien ci a, si n a p o y a rs e en p rin c i p io sa u tn t i c o s , n o p u e de s er m s q ue u na col ec c i n de n otic ia s co n c e r n ie n t es a los a r t i s ta s y su s ob ra s, ju n ta -m e n te c o n ob se rv ac io n es m s o m en o s in ge n i o sa s, la s q ue ,de to d os m od os , p o r te n e r s u o rig e n e n lo ar bi tr a ri o de lr a z o n am ie n t o sub je ti v o , n o t e n d r a n va lor . P o r o t r a p a r -t e se ha t ra ta d o d e c o n t r a p o n e r a l a e s t t i ca u na e sp ecie de fis io l og a de l g u s to . E n e s te s e n t id o se qu ie re ex am i n a r la s co nd ic ion es m s s en ci lla s y m s e l em e n ta le sd e la se ns ac i n d e pl a c e r, as ce nd ie nd o lue go a c a so s c a d a vez m s c o m pl ejo s, c o n tra p o n ie n d o d e ta l m a ne ra u n a"e s t t i c a de sd e a b a jo " a la ' 'e s t t i ca de sd e a r r ib a " . G . T .Fe ch n er (1 80 1- 87 ) h a to m ad o e s t e c a m i n o e n s u "E n.se -


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anza preparatoria"; pero resulta realmente incomprensible el que semejante obra pueda encontrar adictos enel pueblo en que hubo un Kant. Se dice que la estticadebe partir del examen del sentimiento de placer, comosi cada sentimiento de placer ya tuviera un carcter esttico, y como si la naturaleza esttica de un sentimiento de placer pudiera distinguirse de la de otro sentimiento a travs de otro elemento que no se a el objeto porel cual aqul se suscita. Unicamente sabemos que unplacer es un sentimiento esttico, cuando reconocemos

que el objeto respectivo es bello; pues en sentido psicolgico el sentimiento esttico como tal no se distinguede otro, de ninguna manera. Siempre se t rata del conocimiento del objeto. Lo fundamental de toda estticareside en la pregunta: Debido a qu un objeto es bello?

Mucho mejor que los "estticos desde abajo" podemos abordar la cuestin si nos apoyamos en Goethe.J. E. Merck ( 1'741-91) una vez cJ.racteriz el trabajode Goethe mediante las p9.labras: "T u anhelo, tu orientacin invariable consisten en da r a la realidad unaconfiguracin potica; los dems tratan de realizar lollamado potico, lo imaginativo, y de ello no resultansino desatinos". Con ello se expresa aproximadamentelo mismo que con las palabras de Goethe, en la segunda parte del ''Fausto": "Considera el qu, pero msan el cmo". Claramente se explica lo esencial delarte: no se trata de la incorporacin de lo suprasensible, sino de la transformacin de lo real-sensible. El ob:..jeto real no debe reducirse al medrio de expresin; por elcontrario, debe conservar su plena independencia; slose le debe dar una forma nueva, una forma que nos dasatisfaccin. Si sacamos algn ser del conjunto en quese encuentra, para observarlo en una posicin separada,

muchos aspectos del mismo inmediatamente nos parecern incomprensibles; y no nos ser posible concordarlo con el concepto, con la idea que necesariamentetenemos que atribuirle. Su formacin dentro de la realidad no es solamente el resultado de sus propias leyes,


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sin o q ue sobr e e lla tam bin in fluy e d ecid idam en te l ar ea l idad col in d a nte . S i t al se r hub ie r a podido desenvol-vers e li b re e in depe ndi ente m en te , sin infl uen cia d e o tr as co sas, slo en tonc es expr esa ra s u p rop ia id ea. Es t a id eae n q ue s e b asa dic ho ser, per o c uyo des env olvi m ie ntoh a sid o a l tera do den tro de la real idad , l a ti ene qu ec a pt ar el a rt is t a y l leva rla a s u m ani fest aci n . E n elo bje to t iene qu e de scu brir el pun to , par t iend o d el c ua l pu e de des envo lve rse la form a m s pe r fec ta d e a qu l,la qu e d en t ro d e l a n a tu r a le z a m is m a n o p odr a d e

sar rolla rse , pu e s to que en c ad a ob jeto ind ivid ual la n at u -ra lez a n o a l c anz a re aliz ar s u inten cin ; a l la d o d e u na p la nt a p rodu ce otra , un a t e r ce ra y as si gue ; n i ng u na de ella s e xpre sa con cre t a y p le nam e n t e la id ea, s in ou n o u o tro asp ecto , s e g n las c i rcun stan cia s. P ero elart i sta tien e q u e r em o nta rse a lo qu e le ap arec e c om o l a ten den c ia de la n atur a lez a . A es to s e re fier e G oeth ec uan do des crib e su t r a b a j o c read or con la s pa labr as:

"No m e de teng o h ast a q ue e ncu en t ro u n p u nt o s ignific ativ o, d el q ue se p ued e d eriv ar m uc ho" . E n la ob rad el a rt i s ta todo lo exte rio r tie ne que exp res a r l o in terio r, m ie n t ras qu e e n el pro duc to de l a n a tu r a le z a l op rim ero no lleg a a exp resa r la p le n it u d d e lo se gun do,y e l e s p r i tu h u m a no esc udr iad or tien e q ue l leg a r a co noce rlo. La s ley es s eg n la s c uale s e l art ista pro ced e,n o so n s ino las leye s e t e rn as d e la na tura lez a , p e ro en su form a p ura y s in q ue inf l uya n es torb os. Po r co nsigui ente , la s cr eaci one s de l ar te se fu n da m e ntan , n o e n lo q ue es la rea lida d, s ino en lo q ue p odr a l lega r a ser; n o e n lo re a l, s ino en lo pos ible. El a r ti s ta tr aba jas eg n lo s m ism o s p rinc ipio s q ue l a n atur a lez a , p ero lpro ced e se gn eso s p rinc ipio s c on r esp ecto a los indiv iduo s, m ien t ras qu e, p a ra deci rlo con pa l ab ra s d e G oethe , la na t u ra l e z a no se inte res a p or l os indi vidu os:"e lla con stru ye y d est ruye c o nst ante m e nte" , p orq u eq uie re a lca n za r lo per fect o, n o c on lo p ar t i cula r , s ino co n e l to do . El con teni do d e u na obr a d e a rt e es d endol e re al-s ensi ble (est o es el qu) ; e n l a con figu rac in

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que el a rt ista le da, l se e sfuer z a po r supe rar la n at u~rale za, e n cua nt o a la s tenden cias de el l a m i s m a; dea l c a n z a r lo q ue po r sus medio s y le ye s es posib le, en un grad o m s alto que e lla.

Lo que e l artis ta no s pre s enta es m s per fecto queen su exis tencia n atu ra l; p ero no le es prop ia otr a psr -fecc in qu e l a sum a mism a. En este s u p e r ar de l obje toa s m is mo, p ero d e tod o s mo dos s lo so bre la base delo qu e en l se h alla escon dido, resid e lo b ello. Por lo tan t o lo bello n o e s un a cosa c o n t r a r i a a lo n atura l;

y con raz n dic e G o ethe:' 'Lo

b ello es u n a m a nifes-t ac i n de leyes natu r ales escon d idas, las q u e s in la ap a-r icin de lo bello , h ab ra n queda do et e rnam en te ocul-tas" ; y en otro l ugar : "Cua ndo l a natu ralez a com ienza a revela rle a un o su se creto mani fiesto , l s iente undeseo irres istible de s u in t rpre t e m s dign o, el ar te" .E n el mis mo se ntido en q ue se puede deci r que lo bsl loes irrea l , con trario a la verda d , m e ra apa rienc ia, po rque

lo qu e a t r avs del m ismo se pre senta , no s e hal la , en tal perfe ccin , en n i ngun a par t e de la na turale za , ta m -b in se pued e dec ir que lo be llo es m s verdi co qu e lanatur a leza , porq ue re p resen ta lo que e l la t i ende a ser, s in poder reali zarlo. Con respe cto a es te probl em a d el a rea l idad e n el a r te , G oethe dice: E l po eta (y lo m ismovale pa ra todas las ar t e s ) neces i ta va lerse de l a repre -sen tacin . Lo supre m o d e ella se man i f ies ta cuan dor ivaliz a con la re alida d, qu iere d ecir, cuand o sus des-cripc iones p or e l e sp r i tu est n tan l lenas de v i da qu ep ara to dos puede n ser con s idera das c om o actua les" .Para Goeth e es c ierto: " N a d a e n la na turale za e s bello, sin que s u ver d ad se pres ente c omo m otiv ada p or ley esde la n atura l eza" . Y e l o t ro aspec to de la ap arien cia,o sea, el sup erars e del s e r po r s m ismo, Goeth e lo e xpre-s a en s u s "Af orism os en pros a": '' En ia flor la leydel re ino v egeta l apa rece en su form a sup rema , y la rosa a su vez sera la c spide de e se fen men o . . . elf r uto j a m s se r bello, pues en l la ley de lo s vege talesqued a res t r ingi d a a s m i sm a (a la ley como ta l) " .

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Pues bien, aqu se mue.stra claramente: donde se des-arrolla y se expresa la idea, aparece lo bello; es decir,

dondeen

la apariencia exterior percibimos espontnea-mente la ley; en cambio, donde, como en el fruto, laapariencia exterior se presenta informe y grosera, por-que no revela nada de la ley en que se basa la formacinvegetal, el objeto natural cesa de ser bello. Por esta ra-zn, el aforismo contina: "La ley que del todo libremen-te se pone de manifiesto, segn su s propias condiciones,produce lo objetivamente bello, lo que, por cierto, tiene

que ser captado por sujetos dignos". Y de la manerams decidida ta l opinin aparece en las siguientes pala-bras de Goethe, extradas de los coloquios con Ecker-mann (III, 108): "Ciertamente, el artista debe imitarfiel y devotamente los pormenores de la naturaleza . . .no obstante, en las regiones superiores del obrar arts-tico, por el cual el cuadro verdaderamente se convierteen cuadro, se le permite jugar ms libremente, e inclusopuede llegar a la expresin mediante ficciones". Goethecaracteriza la suprema tarea del arte como sigue: "Atravs de la apariencia tiene que dar la ilusin de unarealidad superior. Pero es una tendencia errnea exten-d ~ rla realizacin de la apariencia a tal punto que final-ment:! no queda sino el aspecto de una realidad vulgar".

Preguntmonos ahora cul es el motivo del placersuscitado por objetos del arte? Ante todo hemos detener presente que el placer que encuentra su satisfac-cin en los objetos del arte, no es inferior al placer pura-mente intelectual que nos proporciona lo puramenteespiritual. Siempre se trata de una verdadera decaden-cia del arte, cuando se piensa que su tarea consiste enel mero divertirse, en la satisfaccin de un gozo bajo.Por lo tanto, el motivo del placer causado por objetosael arte

ser idntico con aquel que frenteal mundo

de las ideas como tal, nos hace sentir la placentera.satisfaccin que eleva al hombre sobre s mismo. Ques lo que nos da esa satisfaccin frente al mundo delas ideas? Justamente la ntima y celestial quietud y la

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p e r fe c c i n q u e le e s i n h e r e n te . E n e l m u n d o de lo s p e n

s a m ie n to s q u e s u rg e n d e n u e s t ro p ro p io in t e r io r n o se

s u s c it a n n i n g u n a o p o s ic i n y n i n g u n a d is o n a n c ia , p u e s

t o q u e ese m u n d o es in f in i to e n s m ism o . T o d o c u a n t o c o n t r ib u y e a l a p e r fe c c i n de ese c u a d ro , le es in m a

n e n t e a l m ism o . E n e s ta p e r fe c c i n q u e a l m u n d o d e

la s id e a s le es i nn a t a , re s id e l a c a u s a de n u e s t r o e n t u -

s ia sm o . P a r a q u e lo b e llo p u e d a e le v a rn o s d e u n a m a -

n e r a p a re c id a , t i e n e q u e e s ta r c o n f ig u ra d o s e g n e l

e je m p lo d e la id e a . Y e s to es a lg o t o t a lm e n t e d i s t in to

d e lo q u e p o r s u s id e a le s in t e n ta n los e s t tic o s g e rm an o s. N o e s l a ' ' i d e a e n fo rm a d e la a p a r ie n c ia sen s ib le " ,

s in o ju s t a m e n t e lo in v e rs o ; e s to es, u n a " a p a r i e n c i a

t:en sib le e n la fo rm a d e l a id e a " . E l c o n te n id o de lo b ello , l a m a t e r i a e n q u e s te se f u n d a m e n t a , s ie m p re es, p o r lo t a n to , a lg o re a l, u n a i n m e d ia t a rea lidad , y la f o r m a

d e s u a p a r i c i n es l a id ea l. V em os q u e lo c o r re c to es

j u st a m e n te lo c o n t r a r i o d e lo q u e la e s t t i c a gP-rm ana

d ice ; e l1 a h a p u e s to la c o s a a l rev s. L o b ello n o e s lo d iv in o e n u n a v e s t id u ra re a l- sen s ib le , c i e r t a m e n te q u e

no , p u e s es lo rea l- se n s ib le e n u n a v e s t id u ra d iv in a .

E l artlst'3 . n o t r a e lo d iv in o a la t i e r r a , h a c i n d o lo f lu i r

e n e l m u n d o , s in o e le v a n d o e l m u n d o a la e s f e r a d e l a

d iv in id a d . L o b ello es a p a r ie n c ia , p o rq u e a n t e n u e s t r o s

s e n ti d o s h a c e ap arec e r p o r e n c a n t o u n a r e a l id a d q u e

c o m o t a l r e p r e s e n ta u n m u n d o id ea l. C o n s id e ra e l qu ,

p e ro m s a n el cm o!, p u e s lo q u e i m p o r ta se deb e a l cm o. E l q u q u e d a r e s t r in g id o a lo sen sib le , p e ro e l

c m o d e l a p a r e c e r se c o n v ie r te e n lo id ea l. D o n d e m e jo r

se p r e s e n te e n lo sen s ib le la f o rm a de a p a r e c e r lo id ea l,

t a m b i n s e p r e s e n t a e n el m x im o g r a d o l a d 'g n i d a d

d e l a r t e . G o e th e d ice a e s t e re sp e c to : " L a d ig n id a d d e l

a rt e q u iz s a p a re c e e n la m s ic a e n s u fo rm a m s em i

n e n te , p o rqu e e n e l la n o h a y m a t e r i a a d e s c o n ta r ; p o r

lo t a n to , e s e n t e r a m e n te f o r m a y c o n te n id o y h a c e elev a r y e n n o b le c e r to d o lo q u e e x p re s a " .

A h o ra b ien , la e s t t i c a q u e p a r ta d e l a d e f in ic i n :

" lo b e llo es r e a l i d a d sen s ib le q u e a p a re c e co m o s i f u e r a

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id ea ", a n n o ex is te , pe ro s e d eb e c re ar . D e p o r s i la p o de m o s l l a m a r la ' ' e s t tic a d e l co n ce pt o g o e th e an o

d e l m u n d o " . va .

m is m a es l a es t ti c a d el f u t u r o . U n o d e los m s re c ie n te s e xp o ne n tes d e la e s t t ic a , E d u a rd vo n H a r t m a n n , a u t o r de l a e xc el en te o b ra "F il o sof a d e lo b e llo ", t am b i n s os ti e n e el v ie jo e rr or d e q u e el c on te -n id o d e lo b ello es l a id ea. C o r r e c ta m en te a fi rm a q u e el c o n c ep to f u n d a m e n ta l d e l q ue t o d a c ie n c ia de lo b el lo ti e n e qu e p a r t i r , es e l c o nc ep to d e la a p a r ie n c i a e s t t ic a. E st o es c ie rto , p e ro he m o s d e p r e g u n t a r si l a a pa r i c i n d e l m u n d o id e al com o ta l, j am s p ue d e c o n si de ra rs eco m o a p a r i en c ia . L a id e a es , p o r c ie rt o, l a s u p r e m a v er da d ; y c ua n do ap ar ec e , s e p r e s e n ta co m o v e rd a d ,y n o com o ap a r ie n ci a . P er o re a lm e n t e se t r a t a d e a p a -ri e n ci a, c u an d o lo n a tu r a l , lo i n d i v i du a l ap a r e c e e n u n a v es ti d u ra e te r n a , d o t a d a d el c a r c te r d e la id ea ;p u es e s to p re ci sa m en te , e n re a l id ad n o le c o r re sp on d e.

E n e st e s e n t id o el a rt is t a a pa re ce co m o co n t in u ad o rd e l E s p r i tu d e l U ni ve rs o; a q u l p ro si g u e la C re ac i n do n de s t e la d e ja d e la s m an o s . E l a r t is ta n o s ap a re ce e n n ti m a fr at er n i d ad c o n e l E s p r i t u d e l U ni ve rs o, y e la r te com o l a li br e co n ti n u ac i n d el p ro ce so de l a n a tu -ra le z a . D e es ta m a n e r a el a rt is ta se el ev a so br e la rea li -d a d de l a v id a co m n , e le v nd o no s ta m b i n a n os o t ro sq u ie ne s n os a h on d a m o s en s u s o b ras . El n o c re a p a r a e l m u n d o fs ic o , s in o qu e v a m s

a ll d e l m is m o. E n e lp o e m a d e G oe th e ''A p o te os is d el a rt is ta " se e x p r es a ta lp e ns a m ien to . L a M us a , d ir ig i nd o s e a l ar tis ta , ex c la m a:

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"A s el h o m b re no b le in f lu y e p o de ro s a m e n t ed u ra n te sig los, so b re s us s e m e ja n te s : p ue s lo q u e e l h om b re b u en o p ue d e al c a nz a r ,n o e s p os ib le a lc an

z a r lo e n el es tr ec h o ca m p o d e l a v id a .E l si g u e, p u e s , vi v ien do d e sp u s d e la m u e r t e t a n ac ti vo co m o du r an te l a v id a; la a c c i n b en fic a , l a b el la p a l ab ra ,


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s on fu erz a s i n m o r tal e s , tal co m o l en v ida a sp i rab a .As t a mb i n t (e l arti s ta ) viv es p o r ti em p o

in f in i t o ;d is f r u t a la i n m o r ta l id ad ! "

E s te p oe m a e fec t iva m en te e xp re sa ad m ira b le m en telo s p ens a m ie n t o s d e G o eth e ac e rc a de la m isi n c sm ica, p o r d e cir lo a s, d e l ar ti st a.

N a d ie ha co n ceb ido el art e t an p ro f u n d am e n t e c o m o G oe th e , c o nf ir in d ol e se m e j a n te d i g nid a d . C u a n-

do l dic e : " L as su b lim e s o bra s d e a rte s on a la vezlas sup r em as o br as d e la n a tu ra l eza , p ro du c id as p o r el h om b re , se g n leye s g e nu in as y n a tu ra le s . T o do lo a rb i-tr a ri o e im a g ina r io se d esv a ne ce: im p e ra l a n ece s ida d ,se ex pr e sa D io s", d a c o n e llo p ru e b a de l a p ro f u nd id ad d e su pe n sar . L a e s t t ic a se g n las ide a s d e G oet h e s i nd u da ser bu e na ; y al go s im i lar se p od r d e cir co n re s -p ec t o a o tr os c a pt u los de l as c ie n cia s m o de rn as .

C u an d o d es pu s de l a m ue rt e de W al th e r vo n G oe -th e (f al lec ido el 1 5 d e a b r i l de 18 85) los te s oro s de la c as a de G oe the q ue d a r o n a cce sible s p ara l a n ac i n , m u ch o s h ab r n o bs e rva d o c on en co gi m ie n to d e h om -b ros el em p e o d e lo s e rud itos, qu iene s e x am in a b an y tr a ta b an co m o pr e c io s a re liq u ia, ha s ta lo m s p eq u e-o d e lo d e jad o p o r G oe th e, d es ta ca n d o qu e n ada d eb e d e ju zg a rse co n m eno spr ec io , en cu a nt o a la inv e sti -g a ci n c o rr es po n di en te . P e r o e l g e nio de G o e th e es de in a go ta b l e ri q ue z a; a e s te g en io n o se le ap r ec i a c o nuna so l a m i ra d a , y s lo p od e m o s c o m p ren de rlo , a c er-c n do n os a l c ad a v ez m s d es d e d is t in t os la do s . Y pa r ae llo tod o n o s se r t i l ; in c l u so lo p ar t i cu la r , a un q ue p a re zc a si n v al o r, al ca n za r im p o rta n cia , s i lo co n si-d e ra m o s en s u re lac in con la am p l ia co n ce p ci n d e lp oe ta . U n ic a m en te s i v am o s e s tu d ian d o tod a l a r iqu e za de la s m a n if e s ta c ion e s de l a v id a de e s te g en io u n iv e r-s al , s e no s pr ese n tar a nte el al m a la n a t u ra l ez a , l at en d en c ia en qu e to d o se o rig in a , y qu e m arc a u n pu ntocu l mi n an te d e la ev ol u ci n d e la h u m an id a d. S lo

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c u a n d o t a l t e n d e n c ia l l e g a a s e r g e n e r a lm e n te re c o n o -c id a p o r to d o s lo s h o m b re s de a s p i r a c i n e s p ir i tu a l , y c u a n d o se g e n e ra l ic e l a c re e n c ia q u e n o s o

la m e n te d e-b em o s c o m p r e n d e r e l c o n c e p to g o e th e a n o d e l m u n d o , s in o q u e te n e m o s q u e v iv ir e n l, y l e n n o s o t ro s , s lo e n to n c e s G o e th e h a b r c u m p l id o s u m is i n . E s t e c o n -c e p to d e l m u n d o t i e n e q u e s e r p a r a to d o s lo s m ie m b ro s d e l p u e b lo g e r m a n o y de u n a h u m a n i d a d a l le n d e d e l m ism o , el s m b o lo b a jo e l c u a l to d o s h a n d e e n c o n t r a r s e y co n o ce rse , co m o e n e l a s p i r a r c o m n .

A l g u n a s a d v e r t e n c i a s

p a r a p g i n a 9 y s.: A q u se h a b l a d e l a e s t t i c a c o m o de u n a c ie n c ia in d e p e n d ie n te . C ie r ta m e n te , c o n s id e ra -c io n es so b re l a s a r t e s h a n d e e n c o n t r a r s e e n g e n io s d e t ie m p o s a n te

r io r e s . P e r o u n h is to r ia d o r d e l a e s t -t i c a slo p o d r a e s c r ib i r so b re to d o lo re sp ec tiv o , d e l a m i s m a m a n e r a c o m o e n l a c ie n c ia s e c o n s id e r a to d o e s fu e rz o filo sfic o de l a h u m a n i d a d , a n t e s d e l v e rd a -d e ro co m ie n zo d e l a filo so fa , c o n T a le s e n G rec ia . p a r a p g i n a 1 4 : P o d r a l l a m a r l a a t e n c i n e l q u e e n e s t a s c o n s id e ra c io n e s se d ig a q u e e l p e n s a r de l a e d a d m e d ia c r is t i a n a n o e n c u e n t r a " n a d a

" e n la n a t u r a le z a . F r e n t e a ello se p o d r a h a c e r n o t a r lo e x p u e s to p o r lo s g r a n d e s p e n s a d o re s y m s tic o s de l a e d a d m e d ia . P e r o t a l o b je c i n se deb e a u n t o t a l m a le n te n d id o . A q u n o se d ice q u e e l p e n s a r d e l a e d a d m e d ia n o h a b r a s id o c a p a z de f o r m a r c o n c e p to s a c e rc a d e l a i m p o r ta n c i a de l a p e rc e p c i n e tc .; a n t e s b ie n n o s re fe r im o s a . q u e e n a q u e l t ie m p o e l e s p r i t u h u m a n o se d i r ig a h a c i a lo e s p i

r i t u a l com o t a l , e n s u

fo r m a p r im i t iv a , y n o se in c l i-n a b a a e s tu d i a r lo s h e c h o s p a r t i c u la r e s d e l a n a tu r a l e z a . p a r a p g i n a 2 3 . C u a n d o s e h a b l a d e l a " o p in i n f u n d a -m e n t a l m a lo g ra d a " , d e S c h e ll in g , n o n o s re fe ri m o s d e

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m o d o a lg u n o a l e le v a rse d e l e s p r i t u " a la s a l t u r a s e n

q u e re i n a lo d iv in o " , s in o a l m o d o de c m o S c h e l l in g

lo e m p l e a p a ra l a c o n s id e ra c i n d e l a r t e . L o d e s ta c a -

m o s e s p e c ia lm e n te p a r a q u e lo d ic h o c o n t r a S c h e ll in g n o se c o n f u n d a c o n l a s c r t i c a s q u e a h o ra f r e c u e n te -

m e n te se e x p r e s a n c o n t r a e l filsifo y c o n t r a e l id e a -

l is m o filosfico e n g e n e ra l . E s p o sib le re c o n o c e r la

g r a n d e z a de S c h e llin g , y a p e s a r d e ello o p o n e r r e p a r o

a p a r t i c u l a r i d a d e s de s u o b ra .

p a r a p g i n a s 25 y s.: E n e l a r t e se t ra n s f ig u r a l a r e a -

l id a d sen sib le , h a c i n d o la a p a re c e r co m o s i f u e r a esp -r i t u . E n e s te s e n t id o la c re a c i n a r t s t i c a n o c o n s is te

e n la im i t a c i n de a lg o y a e x is te n te , s in o e n l a c o n ti-

n u a c i n d e l p ro ceso d e l U n iv e rso p o r la a c t iv id a d d e l

a l m a h u m a n a . L a m e r a im i t a c i n d e lo n a t u r a l n o c r e a

n a d a n u e v o co m o ta m p o c o l a c r e a l a s im b o liz ac i n d e l

e s p r i t u y a e x is te n te . N o s e p u e d e c o n s id e r a r com o re a l-

m e n t e g r a n a r t i s t a a q u ie n p a r a e l o b se rv a d o r d a la

im p re s i n d e r e p ro d u c ir lo re a l , s in o a q u ie n o b lig a a l o b s e rv a d o r a s e n t i r c o n l c u a n d o e n s u s o b r a s c re a ti -

v a m e n t e c o n t i n a e l p ro ce s o d e l U n iv erso .

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L A E S E N C I A L I D A D D E L A S A R T E S

B e rln , 28 d e o c tu b re de 1909

Im a g in m o n o s u n a v a s t a p la n ic ie n e v a d a y e n e lla v a rio s a r ro y o s y 1 a g u n a s c u b ie r to s d e h ie lo , to d o a o r i l la s de l m a r , c o n h ie lo e n l a c o s ta , a d e m s d e e n o r-m e s b lo q u e s de h ie lo f lo ta n d o e n el a g u a ; a c y a l l rb o le s de p o c a a l t u r a y a rb u s to s , t o t a l m e n t e c u b ie r -to s d e m a s a s de n ie v e y d e c a n e lo n e s . E s h o r a c re p u s -c u la r . E l so l y a se h a p u e s to , p e ro e n la s n u b e s h a de-ja d o u n u r e o r e s p la n d o r d e a rre b o l.

D e n t r o de e s te p a is a je s e h a l l a n l a s f ig u r a s d e dos m u je re s . Y s a l ie n d o d e l a r r e b o l a p a re c e , o b ie n , se le o r d e n a q u e s a lg a , u n m e n s a je r o p ro v e n ie n te d e lo s m u n d o s s u p e r io re s y, s i tu n d o s e f r e n t e a l a s dos m u -je res , e s c u c h a c o n v iv a a te n c i n lo q u e e lla s e x p r e s a n com o s u s n t im o s s e n t im ie n to s y s en sa c io n e s . U n a de e lla s t ie n e lo.s m ie m b ro s a p r e ta d o s a l c u e r -p o y se c o n v u ls io n a e n s m i s m a e x c la m a n d o : " T e n g o f r o !" L a o t r a d ir ig e l a m i r a d a s o b re e l p a is a je c u b ie r -t o de n ieve, so b re l a s l a g u n a s h e la d a s , so b re los rb o -les c u b ie r to s d e c a n e lo n e s y, to t a l m e n t e o lv id a d a de s u p r o p i a s e n sa c i n f s ica y d e l f r o q u e p o r l a s co n d i-c io n e s e x te r io re s e n t o r n o su y o p u e d a s e n t i r , p ro f ie re l a s p

a la b r a s : " Q u h e rm o so es e l p a i s a je q u e s e n o s p r e s e n ta ! " S e p e rc ib e q u e e n s u c o ra z n f lu y e c a lo r , p u e s s e o lv id a de to d o c u a n t o p o d r a s e n t i r p o r e fe c to d e l a m b ie n te fsico y del h ie lo a s u d e rre d o r . S u a l m a

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e s t f a s c in a d a d e l a m a ra v il lo s a b e lle z a de l p a i s a je

h e la d o . E l s o l v a d e s a p a re c ie n d o b a jo e l h o r iz o n te , la lu z

c r e p u s c u la r se a te n a , y l a s dos m u je re s c a e n e n u n s u e o p ro fu n d o . L a q u e h a b i a s e n t id o ta n to fr o e n s u

p ro p io e s ta d o fs ic o c a e e n u n s u e o q u e c a s i p o d r a c a u s a r le l a m u e r te ; l a o tr a , e n u n su e o q u e ev id e nc i a q u e l a r e p e rc u s i n d e l s e n t im ie n to e x p re sa d o c o n l a s p a la b r a : " a h , q u e h e rm o s o !" d a c a lo r a s u s m ie mb ro s y h a s t a e n el s u e o la m a n t i e n e l l e n a d e v id a .

E st a s e g u n d a m u j er h a odo la s p a l a b r a s e x p re s a d a s

p o r e l m a n c e b o n a c id o d e l r e s p la n d o r c re p u s c u la r : ' ' t e re s e l a r t e " . E l la vivi e n e l su e o to do lo r e s u l t a n t e d e l a im p re s i n re c ib id a p o r e l p a is a je d e sc ri p to ; y c o n el s u e o se e n tre m e z c l u n e n s u e o que, s i n e m b a rg o , n o fu e , s in o q u e e n c ie r to s e n t id o fu e r e a li d a d ; u n a r e a l id a d s i n g u l a r p o r s u a f i n i d a d c o n e l e n su e o , p u e s

e n v e r d a d fu e l a re v e la c i n de u n a re a li d a d , d e a lg o

q u e a n te s e l a lm a d e e s a m u j e r a p e n a s h u b i e r a im ag in a d o . L o q u e e l la viv i n o fu e u n e n su e o , s in o sol a m e n t e a lg o p a re c id o a u n e n su e o ; e l l a e x p e r im e n t lo q u e h a d e l la m a r s e u n a im a g in a c i n a s t r a l . N o es p o sib le e x p re s a r lo c o n o t r a s p a la b r a s q u e p o r m e d io

d e l a s im g e n e s p o r l a s c u a le s ha b la e l c o n o c im ie n to

im a g in a ti v o , p u e s e n ese m o m e n to el a lm a d e l a m uje r s a b a q u e so b re a q u e ll o q u e p o r l a s p a l a b r a s d e l

m a n c e b o " t e re s e l a r t e" se le h a b i a in d ic a d o , s lo es po sib le h a b l a r n t im a m e n te , e x p re s a n d o co n p a la

b r a s lo q u e e x p e r i m e n t a e l c o n o c im ie n to im a g in a ti v o . E x p re se m o s p u e s c o n p a l a b r a s la s im p re s io n e s d e l co -

n o c im ie n to im a g in a t iv o d e l a lm a de e s a m u je r . C U ando se ha b a d e s p e r ta d o s u s e n ti d o in te r io r, de

m o d o q u e le fu e p o sib le d iv is a r a lgo , p e rc ib i u n a f ig u r a s i n g u l a r d e a sp e c to to ta lm e n t e d i s t i n t o d e lo q u e a c a so

n o s im a g in e m o s m e d i a n t e e l c o n o c im ie n to m e r a m e n t e 1 fsico . P o co t e n a e s a f ig u r a de lo q u e p o d r a re fe r irs e a l

m u n d o fs ico -sen sib le : s lo t e n i a a lg o c o m p a r a b le c o n e st e m u n d o p o rq u e m o s t r a b a a lg o a s com o t r e s c rc u lo s

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e n t r e la z a d o s ; t r e s c i rc u la s p e r p e n d ic u la r e s e n t r e s, co-m o s i u n o de e llo s e s tu v ie se en posicin horizontal, otro e n p o sic i n v e r ti c a l , y el te r c e r o p u e s to d e d e r e c h a a izqu ierda. L o q u e f lu a p o r e s to s c rc u lo s , lo q u e s e p e rc ib a n o e r a n a d a p a re c id o a u n a im p re s i n fs ico -sen sib le , e r a m s b ie n c o m p a ra b le c o n lo a n m ic o , c o n s e n s a c io n e s o s e n t im ie n to s de l a l m a h u m a n a . P e ro d e d i c h a f ig u r a f lu a a lg o q u e s lo p o d r a d e s ig n a r s e co m o s ig u e : f lu a lo q u e se p o d r a l l a m a r u n a n t i m a y p rof u n d a m e n t e r e s e rv a d a t r i s te z a de a lg o : Y a l n o t a r lo e l a l m a d e l a m u je r , se a n i m a p r e g u n

t a r : c u l es e l m otiv o d e t u t r i s te z a ? E s a f ig u r a m is te r io s a c o m u n ic e n to n c e s a l a m u -je r: "o h , c i e r ta m e n t e te n g o u n m o tiv o p a r a e x te r io r i z a r t a l s e n t im ie n to , p u e s so y d e s u b lim e o r ig e n e s p i r i tu a l . T a l co m o t e a p a re c e m i ser, e s co m o a p a re c e t a m b i n e l a l m a h u m a n a . P e ro s i q u ie re s d e s c u b r i r m i o r ig e n ,t i e n e s q u e a s c e n d e r a lo s re in o s de l a s j e r a r q u a s s u p er io re s . D

esd e j e r a r q u a s s u p e r io r e s de l a e x is te n c ia h e d e s c e n d id o h a s t a a q u . E n d e s q u i te de e llo lo s h o m b re s q u e se h a l l a n d e l o t r o la d o d e l a v id a , e n e l m u n d o fsico , m e h a n a r r e b a t a d o el l t im o d e m is v s ta g o s ; m e h a n a r r e b a t a d o el l t im o d e m is d e sc e n d ie n te s , lo h a n t o m a d o p a r a s y lo h a n e n c a d e n a d o a u n a fo rm a c i n ro co sa , d e sp u s de h a b e r lo re d u c id o e n to d o lo p o sib le " .E l a l m a de l a m u j e r se d ec id i e n to n c e s a p r e g u n -t a r : " P e ro q u i n e r e s t e n r e a l id a d ? S lo p u e d o exp r e s a r m e co n l a s p a l a b r a s q u e re c u e rd o d e l a v id a e n e l p l a n o fsico . C m o p u e d e s e x p l ic a rm e t u s e r y e l s e r de t u v s ta g o a l q u e lo s h o m b re s h a n e n c a d e n a d o ? " ''A ll d e l o t ro lad o , e n e l m u n d o fs ic o los h o m b r e s m e d a n el n o m b re d e u n s e n t id o , u n s e n t id o m u y p eq u e o . Me d e n o m in a n co m o a u n s e n t id o , a l q u e e ll o s l l a m a n e l s e n t id o d e l e q u il ib r io , e l rg a n o q u e h a l le g ad o a s e r m u y p e q u e o y q u e se c o m p o n e d e t r e s c rc u lo s n o e n te r a m e n te c o n c lu id o s ; y s to s se h a l l a n e n c a d en a d o s e n el o do. E s te e s m i l t im o v s ta g o . L o h a n a r r e b a t a d o y llev ad o a ese o t ro m u n d o y le h a n q u i t a d o

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,lo q u e p o se a a q u , a f in d e q u e l p u e d a s e r l ib re e n to -

d a s l a s d irec c io n e s . H a n ro to c a d a u n o de lo s c rc u lo s y

lo s h a n a m a r r a d o f i r m e m e n te a u n a b ase . A q u - c o m o t v e s - n o es to y a ta d o , a q u m u e s t r o h a c ia to d o s lo s

lad o s , c rc u lo

Steiner Rudolf El Arte y La Ciencia Del Arte OCR

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