N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D&...

36
N. l li Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& DIRECTOR: Diu ""'priod•d• I• 3. 3. Slloa 6raça - DIRfC'OR •RTISToCO frane11c• CtlldU f&ra 1 c..-:!-:.::.:t.a do Stcu::. ;: b e ia. t::.s'i::i;l.o "'"r. ···- ---····-- --- P'ORTUOAL, COL..ONIAS E l-IESF"ANMA _ __ .4.nno ··--·-------- 1nau:•: .. tre_ .... ·- -··· - - J:Sooo · -------·- 1$.00 Scmesue-. ·------- Me-t <e• L!"'°" roo

Transcript of N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D&...

Page 1: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

N.• l li Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& t C)r: .~

ru~tracáoPor!U(jUeza DIRECTOR: earl~ lnal~llro Diu ""'priod•d• I• 3. 3. ~· Slloa 6raça - DIRfC'OR •RTISToCO frane11c• CtlldU

~..a.tu.-a f&ra ?:r..:.t~:. ::k~:u • !!~ 1 Asi!•..&tv..~ c..-:!-:.::.:t.a do Stcu::. $';l.tr:t=.c~ E~=-.:t.:;.;..· ;: b Se:~: e ia. t::.s'i::i;l.o ?:~~•:.& "'"r. ···- ---····-- --- ,~-too P'ORTUOAL, COL..ONIAS E l-IESF"ANMA ~"~--- _ __ ~oo .4.nno ··--·-------- ~'l.)00 1nau:•: .. tre_ .... ·- -··· - - J:Sooo

· -------·- 1$.00 Scmesue-. ·------- .~ Me-t <e• L!"'°" roo

Page 2: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

n SERte

UPHOLSTERER &

CABINET MAKER

Dtcoraçõts completas tm tllYIO lftiltt

1'f11IM I•~ l r<\h:dhli$ it.\(l dlf!1tlcln<> 1·1·11~ ·t·u 1;1ro­J> ri l't~1 ri Q. cm Ui:\ 11.\s• <i.Ulllp i10. l• l'<lfl".,1-0nal f'<i. ­J1rdali•I01 1\1 5"4' )<l'nt'ffi dl' h:\haltws. f'orn~Nlor da Le11.aç.lo Brll•n­nlc• " clM 1>rfntlj):li'~

ea'a~ de- Li· ))l).'l. Dopo•lto un/oo do P 1 PICA 1 NO '- o ma~ lhfH' prt1R•r.ado par• dar côr • lu•tro de encerado ..,,. m~"et•# aoa/Jto. o couros.

TELEPHONE 1:884

AGENCIA DE VIAGENS

:.ir~· tn..f,/;.~~s ... :t;j!~ 2:l$&00 ra. Hi1·H • Blmplox, Hum~, B. S. A. ult mo" m111J• 1111':, dN::t~ hl j:tlt>m• R•d· lord# uu111c1o rs:11 1!­nv•na.e f1~uo N•':a a "" 1'Si!l..'l, multo solida. 1•r1•1•1I

1-.va alug-nr>I, "°m 1111:ulro rtfor(:tdn, arM nickth1.tlo, n>l.la lhw. ;:11:1 ,, lama. t• 'J ira\Õ•· ... pr"tO 32101.JO ,..,,.. l':nor11l1' ~1rUmPflllO 1t1· a.-1 •• •• .,rio~ _t.,'11.('l< ~-;•m 1 prolll('d ,re-. IA'lnlin<'nl:1I. ll uniGV, Co1u t•n t ·y, C;u11 J·

11 ª"· UU '>lna.:;, l .anll'l'll:l~. ílf"l:li line.:;. f'lr .• N<' .. tuc.1(1aIH'ft;>o•1 ~· ti ilnO'\. ORAllDE U€POa1 11 1la"' nwlho ~.;. 1nnd1h1a~ f~b· t di<rus $/mnfox d O.!I i1u:ws :tr~1~:11n 1.;,d(' li'c-('ho•r lindi11~i111a~ i·· H ·1

~!~ • J~1:lfffi.L'f/cl~~e//'c"ó, o,:::º'!J ~ ~!:!~':.!:,'•J~n; Ru• d• Santo Antão, 32 " 84 - USBOA.

R. Bella da Rainha, 8-Lisboa

ERNST GEORGE, Successores Venda de bilhetes de passagem em vapores e caminhos de ferro

para todas as partes do mundo sem augmento nos preços. Viagens ctrculatorlas a preços reduzidos na França. Italla. Sulssa, Allemanba. Austria, etc.

Viagens ao Egypto e no Nilo Viagens de recreio no Medlterraneo e ao Cabo Norte

Cheques de viagem. substituindo vantajosamente as cartas de credito. Cheques para boteis.

VIAGENS BARA TISSIMAS Á TERRA SANTA

L.IVRAR•A cA 52, Rua Maelel Pinheiro, 52

CASA ANDRADE Parahyba do Morte BRAZIL ---- DE ---- ~~ ACCBlTA COl'SIGNAÇÀO OE ·~

PAULA & ANDRADE L rvRos E R EYISTAS

li

Page 3: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

ll1GtM·lJEl:Rtl·AO·NORTt·

f;/ .. Rd D. MoNutl~ sohindo ti() ln1plo dt jtsus, t#f A11tit•o, d~pois do Te·Deum ulef)rado pelo 1Jispq.C011dt dt Coimbra

Page 4: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

A Vl1lta rul ao antieo conve1'tO de Santa Joanna, em Avelro As dNtU plco1orrt1pM01 9u~ pu/J/1-eamos dao idlo do IJ"" /•i, n'esu sun4rlO

I r«r• d1 e/ow11ro, a reuft(tlo du / 11tt1Hll sol>•r•no, ettlr~ er~anço1 ~ ll6rfl

Page 5: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

tos e costomes Aspec d' A\'tiro

Page 6: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo
Page 7: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

A vtsftA d'E.J·R~i a OuJmartu 1- Co.so d.o sr. tondç de 11ttH·roride; o-nde se kflsfJtdo11 6l0 Re1

;- {/tn aspttlO do TowroJ no di2 da rtf,,I• ,·Jrio

Page 8: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo
Page 9: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

E• Gaya : Sw.a ••1'11•4' El-R,j, .. t•J• F~rràri111'•

(Not·• Ct>.,.P.•1114) ond# llt# Jtw•• offuuido.s

rn11lto1 do J>orlt> rü 1811 (CLICllà UA PH01'. JJ,lBL) ......

;-A u1úmmía da plttnl11rao t!tt ""'ª arvo1·e

nos º' ,,. •• ,.,., '4 v•nMs C1u~ns. Í"'' occa11bo

4• t1l1tl• nrt•. (c1.1c11• U& CAltD0%0)

" .... t-0 "°" •S111/,,,4 ,,,. ''""""'

4 /•U•rtt• do,,, O. JJ/arrad

Page 10: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

Utn ret que te democratisa, . . '\''nle rn1pn~ tNJ '/"~ F./ .. Rt>a lt' /U f>ltotorrnjJIMt', />O' orctui4n da, .IHll til'Sif4 à {ll'tjJorlaHlt /altdc11 d~ cfndlfllfo•, de que silo Í'''OJriel1u1q1

01 srs. /111 o.to d, AfagolA6eJ. Autoni'o ••· S1h.•• M•tlHlto' A11101uo /011 c;o,,.n S<HH"~ª'º• t•l4 u • JoNraHO prtthtr111: NG c0Nvír11nda /H-•,ko dos 401111nt1 "' tr•balAo

I tlt 'tfici•li'll'1, ftU JA'O OllU/• • g•ra1tl10 dt tlilu ••1t lrt>t#ffOI l#fr'O O JHt'r

Page 11: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

N• fabrica Jaclntho: l/!11 tUd' in(ernsa'fU -At ()/ler•,..i•s dta /•brito. do j11cm11to d /uusarem d~El•Rei

Page 12: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

A chegada. .i~El·Rei A Lisboa A' /J01'f4 da .. ·s/dçao do eominAo d~ j~rr() d4 Avenida - A immeruo

agr/()mu•ordo de ptn10 fU·< no RocW ttguordov" a dttatla do , ~ soberano

(CLlCHÉS Dit 1.uu)

Page 13: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

jaNJd,. 0§1ucido "ºsr. 'º"u1Ju110 011ntos JltNl"iq1us pdo ..azill""•'•"• JCl'lNllUU, ""' S•llo da P/10101,•Plu• l.hullo

Page 14: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

, \O """'-i1180 do <orrntl~ rtalisO'N·St, 11.a pra,a d" Cam­/XJ P~queno, a "'ª'"r jtsla da i11/a11cia, que alr hojt st tem /tifo em PorluKnl. e rom 9tte " l'eculo enan ON os lnWa/Ju>.t d4 seN f'tmt:llYSO útfanlil. Ext· f'NÍOti·St ti/ldb o prOKra11011a jJre· f 14ttctllle utak/1âú. ' 'lllL /11i, '"' Iodas as s11as fJarlu, €0-YC>01fo do mais f()mfJ/t/o exilo. tomo () mostram nJ 1fr1'ri/Jçbes puhtitadas />rios jormus 1toii­rio1os. A llluj,traç~o Purtugt1c· za rt1111-e aqui os tlidtts mais l11Jt1ust1111es da JtJ/a, o/Jlidos ~lo~ u11s 1efHJ1ltrs pltolo.~a· p•icos.

1-A1 Crt'111t(oJ l•nniodv "'° ctuuu,·10 do Se~ulo. t1t:Ombt1n.hodo1 dot ,·e1pulitJtU

,.,,~, . ... ~ -l/• t/oJ C:arroJ

q1u 'º'"'"'•'r•• d J>roro os cr~11 .. r111 tu•,,,,iadoJ •com•

pa11/uados dar /Qmiliat ... ~- Al~<lo 4o C••J>O P~91u••

Üp.il tia/UI•

Page 15: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

Pro(• do (.owpo .,, •• d• LIMA) •

Os c;,clútas •• (CL1cui< uu •d.,ir«.,I pruis4• •• praç A'a ~110/HCÚ'Jna ·ndo 'º'" -01 olunmo1 da Cosa

Page 16: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

~~ Or <orndorn f>'d'l/l"U , ,a~ }1111/0 ti '''•lua dqs RrS101u•ado••e1

n.s A11e11ida, d'onfl' 101/iN o ~r#fJO dt>J lúO

corr<dor1s 9""' /OMor•• />•ri'

"º 'º""'"''º ,._ Alg•,.s do1 H11udo,u d• corncli Jutl111,.,

J-A p~rli li: t/11 urr1úr11 ,1:!11fr11 do At.«itl• e• tl1ru,a• •o , • .,,.o hf•~"º

1- 0 t·1.uUr do 1.• '"''",. do cor,..td•

"'dut1·,, M•,.wd Tcn1e•·n

Page 17: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo
Page 18: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

~~---~!

,A,, .:\lacau a Monaco do Orie1ue-lhe chamam r~ 1

os cxtr.rngc1ro1, sem o JºS:º do /aultw ... ena lào ( 1 mesquinha como o principado dvs tra~1cos :,111c1-d1u$ sem a roleta dc\'astador.t. A; 001tci; de Macau, lummnsa:ot e lindas, tccm a brut,1hdade extranha. p.mL º" csp1nto~ occ1dc1\l.1c~ dt: mys· 1 j tenu' entrc\:1!!ito:, cm lhTo., perturbant~ escri-J li ptos} pelos Que rumaram "agamentc at canula.$

dopio e d rrnira m attriVulados nua brnços aba­çanados elas orientacs. E' a Monte CarJo, ondt: se tccm v;.1gmcs e cautellas ele conspiiadores pa­ra ía1.er sumir os vultos nos humbrar.i das ca­sas de jogo, onde se chocalha a splrapuJ:n ou no:-. limiaret dos predios suspeitos onde a chineza º" e:i1pcra perfumada e amante. Caminha-je tranzi11o de medo, um medo que cxi\te no -'lr.

Ptl,t'()de da barro

Page 19: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo esse movimento da rua da Ftlicidat.le, e cá de baixo ela Praia Grande. 0 1\dc se dcix;;1tn os ami­gos e onde fica a nossa civilisaçào. Ali, cada um, que é artista e sente bem, official de marinha ou funccio­nario, está como no ex treino d 'uma estrada mysteriosa; d'uin lado a vi­da até e1~ Ll\o seguida, do outro - e basta empurrar uma porta-to<la a attracçào aventuros.a que <lá o mys-

terio. E' C')mo se fossemos conjurar: pela noite alta, n'mna terra de so ­nho, a saber d'urna nova religiào, ou d'umnovo regimcn, vestidosn'urn trajo de t.lesconfümças, e amando já mais o que nào se conhece, pela euriosidade, do que tudo aquillo a que nos ligam seculos de ata vismo dos quaes desejamos desembaraçal"­nos como se nos vestisse.n as arma.­dttras pesadas ctos oossos avoeogos. Vem a ancia d'uma cabaia de seda

Page 20: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

Depoi':i, e;..,,.~ Macau tem em :;i a legenda de pirnt3".i que veem de longinqu;,ts aguasJ sobel'l.>os e embuça­dos como prindpes revo­lucionariu~. tomar o chá consolador ou o opio da emOrid(UC1, nas C'a~a!t dü fawlan ou n:t 1 10<·.anda.-. do i:;;oso. tem em si toda a auracc;3o d · u~ terra onde pa~'·'m rap1d~ o.; ri11.(eÁlnl'S na lu1. JK>l»chro­ma do$ b..ilti<:~ e cm 4ue a:> 1oja!\ leem !\Obre a~ porta:, nome" tno cclcsti-.e:) -() Parto'•" tlrr1to, a Fe­liâdade sonltadn, que se julga viver o 'um p~\it. unde as nu\'en1 tornem ligeiro o caminho dus nossos pé.; morti6cado!i pelos l~il):o.

banacs do occidente.

0 IUROP&IJ 1 O CBl"°S"IZ • t:x \ \."t:UI \ AMBI• Ç \O f!_ As ,_llOSllÚ'\

Pois e''ª cidade assim cntrevbtn n 'mna im­pre~s!\o ~j digna d 'arthtas resto d 'un\ mundo <.jUC :uuci; morra do que venha a adaprnr·~

foi um logar de mercancia" portugueta51 em q~e um ou outro heroismo faz perdoar a 3m ... IJ1('Ao. D'uin lado existe o europeu com o seu

Page 21: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

uniforme 1..1 .i.nco, vaguear· do nas ruas, fa;o:endo pi,. nics nas bn.r:e me::a.s, visi­tando os padres na Ilha \ erde, bail;:indo com as nlumltós, de pernas lindas, dominando e est.ragando o ar com as chaminé.s das fabricas que ergue; do outro vive o chinez, sob os seus eoormes parasoes tom dragões e ª''es phan­tasticas, mandarins ou coo­liu, jogando ou trabalhan­do, fumando ou quehnando pa11ch~$,' vive a prostituta desolada e a trabalhadora 1'1nl/areira, a mulher' que ,·ae remando nas barcas, muda e a envelhecer, <:O· michL pela lucta e pelo! soes, sem ouLro abrigo (!Ue o &e~ bote, sem outro prazer que a do ceu d'onde espera a 1elicidade.

O europeu despresa o chincz; este ri do europeu mesrno ao saudai-o porqoe na sua raç~ e nos seus costumes tem a força que o subjuga se acaso e llc , n'uma curiosidade d 'artc, sonha cm prescrutar-l hes a alma vivendu no seu meio. O chine1. tem o/1t1lia•1 e tem o opio, as. duas cousas vingadoras, os dois supplicios fei tos de goso, bem proprios de divindades terriveis como s~o os idolvs dos seus pagodes.

E emquanto socialmente, rindo, mascando be· te/, andando na sombra dos seus palanquins, geram o mal, politicameme. esquecendo os nossos íeitos, sonham em guardar apenas para si essa Monaco do Oriente onde descançam os p iratas e folgam os mandarins.

Ó DOMIN!O PORTUGUEZ lf! CAMÕES fi\TALHA· DOR li!! A PORTA DO CERCO

E' crivei que um peqt1eno k1.bo, com o seu

Pkir()J da Cui.1. e casa Silvti tlf~ndeJ

-Club Cltfna

Page 22: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

der '·'ºde tudal, undc a a~a ct.:a o opio gere um dominio. ma.s nlo ae ("ODCe·

be que ao cabo da tradi· ç!\1) C.'lí.tranha do" portu­gut-zcs o Filho cio Ccu, cs· se imperadnrclr. trcs annos, st"ja o rr.enhnr da )fonacu Orient.tl p<)r direito de coo­qui~ta. ~t· d 'eis!<ia teotaçào cio sonho, tl'C!l'la lounira dn opio, o portuguet. se livra mai' dn que nutrn qualq\ler eun•J•cu, da tm J" chinczas uu daA !lU\t!<i arma~, ellc1 o hcr<Jt de 1<·mpre, s.abf'r·se· ha ddcndcr melhor. )lacau n!lo é ~ tenilorio d1inez q11t- se julg.a apen~~ CQm·e· dido c3m clausulas, ê ant~ o tcnit.,rio onde os merca·

Fo1·10/04 d« T•ipo

dores purtUKUt'ZCS func:b· ram Sa11/11 • \ '"""' d~ lh'lls tk ,J/pra1t qu.mdo o impt • rador Cheucug lh 'o doou após uma batid.L homcnca da no:o.\•L gc.•nt~ no pir:r.u Chau-\ih-u1, que singra'ª

com as su:is íusta!l "º' n• .., azues de Cant!'lo. Em to1lo o caso o goi.•crno da ln1lia s/1 para ali enviava fmu.'n"· narios que pelo seu pt11 le eram dillidlmcntc nmtiJ, ,~ na colon ia ent..'\n lwm Jlro ... pera. Cam1•1-C!t tra um cio~ insubordinados, um ti 'c&Scs homens que mal te atur.t\am na s.éde do go\'C'fno e d'ah1 o eni.·iarem-no com Fcmlo )larlin~ para .\la, ;iu, onde, dcpoii de bau.lh;.r. duia

-Hotd Doo Vlsla-f'arl4 lnl1• lor ( L11r"go do Calúiro)

Page 23: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

-~ ar o repoWioo' ;,unt"'°º' fundo fresco d ·uma

c:-.iu.. de.ante do mar .i.lmo, rcpa.uado e.te . !1-tezar,1 desolado, t"\ c.r

..ar além toda a çp(>• 1 ~=a d 'uma palria in .. ,:-.. ~a e distante, e, íc:ito :•rci\·edor de dcfuntu~. ~revet a epopeia he­roica d'uma grande vida ~donal , w ohando, lal­vez, com dclkia, de lu­:nador d'opio, nos scuit ~more~ infcliz.clf. Dia n ,;.,., Macau tt>rnou-se illD cmpotio. que os ja­;•nezC5 cohiç;p.-am e

... Jwo Pereira, uo ':Dt1le3 negod<&ntc, ifécndia. De.pois O$

iineze ... , fal<&ndo de tit.1f'St~JCS no ~u so-, limitaram o que s pertencia: en;ue· ~ a porta de A'Ma• Oap ou de limite, or nós chamada a

... 11;1 do Cerco. Em 1583 estabelecia-se •go\'Crno munid 1)3I , fundavd·se a f\t i:r.cti­:1)rdia e otJ hotJpi­"" de S. Raphael ~ de S. Lataro e cnt 1;v1 davam·~ á cj .. ~de re~lias eguacs ti de E"<>r•.

Ali iam cada vez mbaú'umular-seos ;iro.Jucto~ do gyandc ~

o Japllo. A• or- c. l!lt;:::::~~~==~~~~~~ s. reli~io~.s c:tta·

bcJeciam-se na l'f"­

::%0

.m ~uêh.~~~c-P.~

:a.\·;un comsigo a hn- li ( ·a,a; os 1csuita1 lc- N ~

rxnsa, os outros fra. ~-

Pdlaâo da.t r~ft•,.IJ(IUs - Y,Jl.o do Toif>a

t visto r~ral) - Tlualro D. hd,.o JI • C1t.11!

de .6farau

de:i. fundavam l ..,opitan, até que no c:ome('O do seculo X\º J C(•mcça:am u desa»enças que 1>· mais de\;am terminar • O Japão fizera cvmno1-co as pazer;., mas Ü\'C•

mos de renunciar ao seu commercio, vi!iolo os chinezes comei;arem por sua vez com cx1gt·odas a que o sc11a(lo n~o sabia o u nao podia rcs .. ponder. De reslv a çj .. dade era nosu. rt.ra· nos doada, O!i prnprio~ china:; o rcconheci.lm desde que faziam a

pc>rta de lüune puto da qual. em 1S;q, devia pa."--ar---e a. tra· gedia -b:U~torlca na qual pereceu um va­loroso porlu~uei que bem qu.ir. honrar o oomc de Portu~al e firmar podcroumcn· te o U'(J"i<> dorni-

Page 24: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

~UCliL do Leal ~enado, a ponto de ,.e estabelecer, cm 168s, um luJj>a, alfan­dega. tr.a rc.."gi~o, sem que lhe roisfu-.em<·s. D'ahi as cxibl"naas e •ntinua.s, <·:> escarneos, as nezociaç•·ie~ í-:uux.'l·,,, a que ,s.) urna embai­xada P'>mpo-a de D. J~o \' dcvi,t p·"ir termo, para d'ahi n pouco \'oltarcm as pretençiics. l:\larnu Crtl anci1Jsamerne desc. jnda pl'lns chinezes. Nào que· riam c~u~ con .. trui ..... eo1os estra· 1l;1', · •brigavotm-no~ a e.xpuJ,ar <lo por10 o~ navios que lhe fa­xtam IVlmbra ao ~eu commcr. i..:10, ~rra.sa,·am o que se er~ia, proh1blam 3<"i:> chinezc, que pegassem nas O(•-.sas cadciri· nha" e foram até ao ponto de

8••YYO d4 s. f..•rayo (llfl/O ~·,.Ili) _ç,. • .,;o .,;ui. ,.

-C.oY,,,.11°<> ' l/otll .ih'ac.i u

protei;tarem cncrgicament<' contra a abertura do port11 livre qu~ dctreL'unos em ,·irtud~ de ,·êrmo~ d~v1a­doocummercio par.i llc,,r . ..;­Kon~ rccc·ntt·mente funda­d••. EraJ:' n(> anno de 1s.i'>

e foi nome.ado go,·crnador J ol Maria F'NrCira do Amaral. p;lc do actual prc~idcnte do con­selho .

F.ra um browu que ~ervira a causa liberal. <1ue no Rio de J a nciro til.era o a~sombro dn>t oflidacs franec1c14 e inglcze-" entrando cum o ..cu harco Cra-11in contra o vento na bahia, após um baile dado a bordo e em que fü:.ira cançada a ~a:­niç~O. Ao mc~mo tempo q~ a sua bra\•ura, era já legend .·

Page 25: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

ria, as l'IUt1S aventura~ amoru-.as t' .-s ~uo.a c:x­ccntricidadt1 cmprc:,ia,·au:-lbc um hrilho r•· lante. Eram t.'\o cclcllrcs as proezas gucrrcira:t: do •lmira.ntc como as suas conqui~t.a• .amor()<. sa5. Como Nch.on, ficára sem um braço na guerr", mas '"° n:lo o impedia de apt:riar ao peito crym o m,11or ardor as mais hndt.1!i mu­lheres que lhe amavam a fórma galh<trda, o ar atrcvid11

çava. ~inguem melhor do que elle podia ir tovernar Macau e impôr ali t..xla a força do poderfo ponugucz.

O ,·alente olhcaõ1I fui a-.· 'õ3i;:ainado pel •s dum, que <>

atacaram quando i,t .t p;t,.,eio, e logo apOll a l'iUa morte <'otre­ram :'1s armas, cn1rind\ci1 .. tr:tm· se em Passalt:~o. que Vicente Nicolau de Mco;quit<t ~levia to­mnr apenas rom 1 .i i111ltfaôo .. , um obuz e a lgum Pº''º• ~ôt> o tiroteio inimi~o. Tambem Cite heroc morreu ma.is tar,le ,·icti­ma da lour:ura que o íc.z gerar a mai:s terrfrel tras:edia domõ­tir:;t., mas 'lu ~Iacau prospe· rar, enchcr· '>C de ~dificio1 pom­po..os, teco1her n'uin largo pe­ríodo os coJonos 1 hinu e _la· llônezes que hcav,1m .1li em \•e;: de irem par;t a Au"itrali:i., tornar-se finalmente n 'css:l ci· dade onde se dc~"-.111<;.L e se íol~a, onde o dorninin portu·

gue.t ~e :i-centuou tanto que hoje ditficilmente se poderia :tpagar .• \ ultima questlo que sur­giu enm: Pvrtu~I e a Cnioa áccrca de ~la­cau, a propo-.ito do apresamento do 7salH·.lh· f'll, n.'\O e mai., do que a rcpcti<;~O dos SO .. nh<~~ la~s que os lx>tbe.S de <11·sta/ do Gr.mde Con~·lho ôe Pckin costumam· \C't íalando em n<'me de Con íuc~o e dos tr;itados, dmpando no tubo do rn..-h1m\>o e bebendo o aromatico l'hà, pl·n~nndo noi o lhos obliquos das gaiatas dos hart'm' com o mesmo fervor que o Theo· clvro du 1ila11darim punha ao arra ... t.ar a ~ene· rat..1 dC1i 'eu! amôres para a sumbr;_1 nl'gta tlos s~·,umoros. Sonhos . . • apenas ~onh~• ...

Page 26: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

UMA ROMANCISTA FRANCESA EMBAIXATRIZ DE PORTUGAL MADAME·DE 50USA

ET 5F\ FAMILLt: (1765-1536)

PELO BAR.5:0 DE HARICOURT ~

Todo• quantos por curiosidade littc· raria ou erudita conhecem a sociedade tão 1ingulumente interessante da r~ran .. ça da revolução, do consulado e do im .. perio muitas veze:S viram perpa.ssar no, livros de memorias e.. figura attrahente de Adelaide de Flaha.ut, depois mada­

~ me de Sousa, t:lo esquecida pela in· 1 gnna e indolente litteratura portugucza

~ e que, sendo uma romancista de talen­

~' to, n'cHe tempo cm que havia UI.o pou-co talento na litteratura, foi a compa­nheira dedicada de D. José Maria de Sousa Botelho Mourão e Vasconcellos,

.":IF=!~\:~~~~~~~ morgado de Matheus, embaixador de Portugal em Paris-que a cortejou nos

uJ,•ies de madame de Beauharnais, a futura generala Bonaparte e imperatri.z França1 e com quem casou a 1; de outubro de 18oz, em Paris.

Sobre esta celebre mulher, t:to noua pelo seu parentesco com as mais iUustres famihaa de Portugal, escreveu recentemente o sr. bar:io de Haricourt uma cxhausc.jva biographia, que contém pormenores do mais raro valor sobre a sociedade portugueza do principio do scculo x1x,

Lastimando que a índole d'e.stn revista n:to nos consinta dedicar ao vasto e magistral cs· tudo do illustrc historiador uma desenvolvida noticia. n~o queremos deixar de registar a cxis­tencia de uma obra que por tantos tilulos deve interessarº' leitores p~rtugueze.".

Graf>o de o{fiCf•t1 • 01'€10r1d•des fN>rluç-w•oJ e 1.,Jft•dol1u fue to•o-;;"n f-aYle 11-4 /dl• ,.,~ ,, , e•ltsl>• ~- 1't1ktf<O "º di.o 'º' •nNOJ d~ El·Rd

t - Prtsidente da e.amara de Valença; a-C:Ommandante da cuarda fiscal de Va.len~a; 3-Commandante de carabineiros de Tuy; .--Commandante da guarda civil de Tuy; s-Commandante da canhoneira •Ptrola• de

~~m:;d~~~t:!º •· L>O~o~;!~~~:; le-r~~~:~:::rt~!'~~~~.~f ~Ó~:e-;: 'lador de Vale. '\ e eommandante de eaÇAdore$ 3; 10-Commandante

do b•t•lhao •'* de Cenftola

Page 27: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

,..:;;

~ /'

V0•J~~f?•·~~~~~ Eu devo já

ter visto,-ou talvez o sonhasse, -

uma belJeza como a d · es· ta deliciosa Carmen de Vilfers Qlie anda por este mundo de desenganas a íasc•nar os olhos desgra· ç.ados de qutm a vê, no fóco luminoso o intenso onde ella exhibe, escul· plural, a perfeiçào do seu corpo de estatua .. Mas se a vj ou lie a sonhei. certo é que nunca, até agora, unha conseguido dar cor· po a esta impress!lo ner· \'OSa e allucinante 1 que por momentos me prendia todos os sentidos e, n'um arranco íz:emente-. me fa .. zia erguer os olhos para o céo, a procurar no ether as vaporosas linhas d'esse sonho.

Tenho 0 1 em6m, ao al­caocc do meu entendi­mento mortal.

Se vi~ào era, quiz Deus mandal-a a esta terra pa· ra que ern realidade se tornasse para mim. E ago­ra que lhe fallo, que ella artegaça levemente o la­bio superior. um pouco carmi1,ado1 e me e1iz1 n'um franccz musical e indolen­te, um pouco da sua vida de aventuras, eu dei.xo--me ainda levar; atraz do so­nho antigo e parece-me estar n'um opiado extase, entre montes de estrdlas,

1

a escutar um anjo. Carmen de Villers nas­

ceu na Argelia; é, por temperamento, de um hys­ttrismo arlistico bem pou· o vulgar em gente que

- pisa tablados de circo,

-

avêssa sempre a de· monstrar que ha a~te no mais pequeno mov1men· to e na mais leve infie-

'''• x-ao de voz. • ·"'! .. , Nào procuro saber de

:-:'' ~ 1<e

Page 28: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

fins da Ar­gelia, para

de•lumbrar a hu­manidade ociosa de Paris, os que vi­vem na conquista

perpetua do pra~cr e luxo. das amantes caras e formosas, das noites per­didas trn cima do panoo verde, e que acabam pur liquidar esse brilho J.oura­do na ponta do cano de um rcwolvcr.

Carmon d< Villers osten· tou dude entào, na scena, toda a plenitude do seu corpo eAculptural que seria um appeli1e para modelo de um artiftta apaixon~do; e como se a sua celcbrtda­de rosse ateiada por um grande e fecundo sopro, eil-a atraves1ando os ma­rea e continentes, em todas as caixas de pb0&phoro1, no> bilhe••• posta•• colori·

dos, por todas as formas e íeitlos do rlc/a'Mr mo·

~demo. {rr;,j 'Mas n!\osecon·

!~!!!!!!!l!!~!!~~~!~~~f.'f:,fJ tentaram os

onde "·cio nem uo pou- "~~llL,~~~ co me preoccupa saber \'

~ para onde \·ac. E' uma

ÇT estrella que pa .. a, que se desloca, como essas que vemos nos espaços infinitos riscar o azul fcr·

rete do céo com um traço lu­minoso . E é o traço que fica aem.pre a bailar nu no,~as pupilla. íasciuadas. porque a estrella, essa, afundou-~c para sempre no m~·aterio dos mundos invish·eis.

Paris atrahia-a. lim Paris i.e creG>u; e como se fosse verdadeira parilieMc, c§SC tlôr rubra e quente, que os !Ócs ardente! tinham aque­cido, estylisou·se : a sua bel· leza de!.abrochava, na mais radiante ftoraÇão, que era uma prome.csa e era jl o preludio de um hvmno.

Cleo de Mérocie, a dos bandós classicos, que andàra Ju·as dessous /Jras dn.ms com reis e imperadores: a bella Utéro , princcia fJ1'/i/Ja11/t dos tablados celebres e das ~ias em restaurantes chia, iam a declinar. Chegava o nO"'º sol, vindo de tonge, dos con·

coatioentes em admi- ~ ra\-a ... em elligie. Re-clamam-a em corpõ e ! alma. Rlla ahi vae até á America do None des· vendar diante dos Crio:> e impassiveis olhos america· nos a sua nudez simplesmcn· te velada por uma ma1ha tenue de ~da serpentinan· do e colleando, como uma serptnte tentadora d ' este in­ferno da vida. \' oha i Eu· ropa. cxhibe-sc em todas as grandes capitaes. O successo acompanha-a, como uma es·

1 trella rutilante. Paris, n'um concurso de

bellcza, prl)Clama-a r-ainha. E' tudo.agora. Está sagrada deusa da formosura.

Vac tonitc o tempo em que Carmen de VHlcrs so­nhava com o seu curso do Conservatorio de Paris, onde chegfua a aprender os pri· meiroa rudimentos de canto. Um ataque subito do gar­ganta faz.-lhe perder a '"·t>i

'?f:'~ e é entlo que, aproveitando _,.~" i~ a bella e;cul-~ ..-, ptura do seu ~~_JÍ~, corpo, ella co­' ~ "'~--- - meçou a mo&·

Page 29: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

uar-se por todos -................_ os •11sic-Mlls e caíés-.cooce:rtos, nas fH'US luminosas com tr3nsforma­çti.es, uma /ürle deslumbradora e estonteante.

Carmen de Villers ~ a mulher mais photographada do mundo inteiro, depois da Cléo de Méro­dc e da Ctero. Actualmcnte, pos­suc mais de dnco mil clichés dií­íerentcs, com os quacs os editores leem feito uma fonuoa. Como di­reitos de rcproducçao recebe dez francos por cnda uin, o que lhe tem dado um bonito capital, apenas pur ter J>q11sadfl deante da objecti­,. do photographo!

Como verdadeira /JYflftJsiQnal buuly, Carmcn de Villers exerce sobre o seu proprio organismo uma rigorosa 6,calisaçJ.u hygieni­ca. Para conservar o rcpou'SO per­feilO de todos os seus musculos, dorme quatorze a quinze horas por dia, não bebe senão chá, lím~o e a(ua, e come o mais frugal pos-­,.iwe1. Com este regimen, Ca.rmeo de Villers consegue conservar in· lacta a sua belleza rutilante, que a faz appetecida e lhe proporciona a admiraç:io de toda a infeliz

hu:a~~~d6ec0~u!te~n~~nct~::p1a. ( .

joven apesar dos seus dilata· J:.. ~ dos annos, to.. ~ mandotoduas ·• inanha.s o seu banho de leite

y . ....__ ----- _,,,., perfurmado e usando dos maiores cuidados da hygiene; e essa cantava como um rouxinol. Carmcn de Villers n.ào canta como a Patti nem dança como a Otero, mas nlo prescinde nem abdica da sua realeu como mulher bella e por isso se dà ao trabalho de se­guir um tratamento especial na sua alimcn1açao e no11eu modo de viver.

Diiia eu, n 'estf' C$00ço trac~jado ao coner da penna. na ri.nela de corporisar este sonho, que 11 Ame-. rica a cobriu de gloria. Pois tam· bem a cobriu d~ouro. Esta mulher, que é um feixe de nen·os e uma grande creança animada, ganh.va, nu paiz do ouro, duzentos francos por u1n par de beijos que atirava ao publico. \'anderbilt deu-lhe, por uma witb particulu. dez mi· nutos. aptnas por duas reveren­cias, dez mil írnncosl

Um cmprczario que conhece co­mo ninguem o segredo do que agrada ao p\lblico, trai-a ao Coly-

Lscu dos Recrc10t. E &.!>sim é que nós a podemos contemplar todas as 001tts e que a /tlu.slnt(ltO Por­'"K'u:a póde acompanhar o acon­

A. lec-irnento aprescntando·a aos

~•'.1\~~cus: lcito;es em phues varias / - do seu uabalhode uansfor-

,~~:.$~ ~~;;~cs l\lmi-

~~~~~~((',~~~~' / . .S.

Page 30: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo
Page 31: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

1> 1'· . __ _ . , ....... --

'1·-'1 ;,,

I'~ -;_

~:"-, ,, 1;i º' ~ .,:, •• ,_, .. ., • •"·- ••• : - Patrni,-o Hdlor

z-C<Jrlos Ten<>r·Ü:> a' Ollvei,.a .

1 J- ~f1nu,,l Afatqurs d'Olweira ~:;....- ... --~ -':;:__~

ri\& Ttnni11ara111 os lraóalhos do ro11cmso de A d<JSti/icaçao MS amcorrenles fo• nali-\ tna11ras 1mtutdo pelo ~ecuto, e et1.jos resul~ soda po1 ttm ;ury com/Josto de mediros. ª''· ~ fados n/JQ /J<><krllo deixar de refiec/i,. .. se von· t1.s/as e escnplores, do qual fa::u1m parle ai·

1 tajosame11te no dese1roolv111ieuto da roça, em· kUmas d1slmclns senhoras A Illu~traçào Por·

;, hora o se-11 efle1to te11/ra de se1 11oh1.ral11u11/e tugueza m.ure ho;e os rdrator dos primeiro.~ /e to e demorado, Pnmwdos lfqs ires gn1pqs

~.=;!)Jj~~:2 ~~~--~::...--e~/"!'! :" t_"3;~ á';J 7 5" ~ ,~

Page 32: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo
Page 33: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo
Page 34: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

D. ELlS/. A DELA toB DA SILVlURA MACHADO. (c1.tcHi-~ DB Vll)AL & FOt'­SRCA) - KolfAROO AL· DF.RTO PEREIRA. (CL1CHf. DA PHOT. ALU!M.Ã).-J\1d lemt>kJ tl'1 S . Al.1mede, realison se q enlnt't: 111a· /Yinumial da sr.· D. E/i. Já Adelaide da .Sil:.~eira ftlachndb, tilka da ,o·.· D. Afaria das D6ns JJ!arllodo e dd digno commercirmle tln no.ssa pra(a sr. Homero J1/a­rkado, com o sr. J.-,'dunráo 4 llN-rto Pereira. propr1e­lnrio r mnito rdaâonndo 11.q JJOJ'S<J 1m.·io tommer­rial, filho da sr.• D. ftforgarida Leopoldina da Sih:a Pereira e do sr. jesuiJ10 AnlolliQ Pe· re,.ra, cdmmen:itmte.

Gru~o dos nlu.-dcntu do 5.• 01u'o de ditdk) da V11Wersutode d~ Coimbra, dq f)resenU cinl'J.o lec/Wo

(CLICHt DB: AOIUA~O G. TINOCO, D~ COINH.A)

Page 35: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

ur d o ~ p!OUOll • t111uro ,.. .. la.do u.a ame JIU r::.&is ce!eln clllzo:wilO. py· <'=Ir.a da Earop

Brouillard

DIZ o pa.~'l:.dt>,. o 11r .. ~1·n ll' fl prl'dh o tuturo, cúm \<tHf"l1l1Utl'- I" JflJ•ilfrt: 1 tnt'Ollll\o'irfl.,4'1 •lll \011·U1·lnlot. l'f'lu (''Iludo 11t1f' fN t111-1. M'lrnrl:.11. chro­

manclas. d1r•mv1o~I• " 1+hl\l111r11111111ull:l "

~~11tt!i1::~~~~)~·::.::í~~' 11 ~~~:.~~~;~'d'\'~~ l't"llllfnt), \l:u1:11nt1 ltff•411lliud lf>u• I)• r

~<~1~ .. ~· :~1~rl~1:"~~,~~~~;= ~~"1 !;"n~'• ~l": ~~~~~1-:w3 ,, s "' di~fth ... da tnah .... nlllf"i;:•lfla...

::!~~i-:-:~~=: dº~'W .. '!~,~.~~ : ~ r.~~ .. :·~ ~ . :.{.'~"' ' h al..,.tn. ~ ?

Dá ~li•• 111•,.I•• li•• 11 d• ) " ';:&"/:!,.': , , li• ,..,,. ·- •• .,. :: 2:

3, RUA DO ÇARMO, 43, sobre-loja LISBOA i ~ Consultas 11 t.000 rs., 2.500 rs. e IJ.000 rs. 1

<( ••

11 "'1'R1E

Melo secalo de saccesso

ESTOMAGO O Elixir do D' Mlalhe

d1 ptp•lr11 conceotuda fn digerir u1do npldamtoi.. OASTRALGIAS, DYSPEPSIAS.

A 'otnda lln Iodar a1 Pllarmacfa1 dr Portupl 11 do Bra.z!1 Phaf'm•ele MIALHR. 8, t'Ue ~•v•n Parti

OISl'ONIVEI-

~jlll~~-

'ºº"""""""'""""ª' edas Suissas P•q,,,,, •• •moat,.ae d••

note•• •EDA• llOVIDADE8 • .., 1u•to. br•no• .., c6'. d• fr. 1.2 a fr. 1e;:o o metro.

C ,.l~~·ll~~J, 'cht#HI~ • T:1~~1:; c"Jllfon. t-lc' per• ,.,,.,, .. li• ···--, "• •••• ,...,.,.. d• •• le. ,,. -..Ir-e... •·'-1 .. OllDO •• ,.. ,,,.,..., '""'" f't~ • • ,.,_ .... ... 1111ee ,,. •• ,..,,.,..1. • --4• 6.rd•ll•. \r ,l·111.1ª'11 •a••flh•ita!U­_i, l1tl3, ,,,,...,.,,,,.,., ....

co-.. .. 111.,... t f,.•JH:•• de ..,.,. • dfNfflollle.

SCBWBIZBB 4: Ç.° l.lloerno !_.!!:(Sul .. •)

Saport.-.,.o do .....

-o: D.

Companhia do Proprlcllr1• ú• l•)r1Clt llt llra~o. &ortanata t SObrd· rlnbo(tllo .. r), !PcncDot ea· eal ~'1>ctmlo (ColdJ, \?alie lllalor (Jllbtrt•r1• a Utlhl).

l1mll1dat ,., .... prOdUC• 1ao •••ual dt rltt<o •llb6c1 dt kllOI dt p.tptl t dllPolldO ffl •"bl1l11101 ••11111trltl· INUIOI p.tra a SU 1114Usll1.t.

Papel do Prado T._ - .._.... ,,,,.... ,,.,.,...,,. fie ~ H __,,,,., • • H.....,...... e fie .......... T-• e .. ...,,. ,,,....tawte eacr•••N .. ••r• la.,,._. ,.... .....,_ ........... -·""'·· • ....i ,,. .... ,., .. ... ti ... -••••••••••••••••• .......... • de """"' •••••••••••••••••

LISBOA- 270, Rua da. Princeza, 276 PORT0- 49, Rua de Passos Manuel, 51

Ende#'. te/9f/#'.,,hlo-• USBOA, OOMPAllHIA PRADO -PR-0- PORTO-USBOA 11,,__o te/etlll0nloo1 IJOB -

Page 36: N.• l Ll.SBO.A, q UE m:n::-.rnRo D& ru~tracáoPor!U(jUezahemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1908/N147/N147... · i..·indo do desconhecido qt1e é tudo isso, todo

!UX"-TRAÇ~O PORTl:Gt:llZA

A SUA VIDA - O SEU GENIO A SUA OBRA PoR PAl;LÜ l>SORIO

rr SF.:Rtl

O MELHOR ALIMENTO É. C>

6rap~=nuts Alimento moderno para crianças e adultos. A melhor e mais

leve alirt1entaç110 para ser tom:tda ao almoço, ao Junch e á e~ Todas as pessoas que ieem excessivo trabalho intcllectual <li?

vem tomar este preciOS<') preparado alimentar. 1Vdo prtdstJ m

co:i11hado Vende- se em pacotes de 300 rél~

1 !:.~'!~eco~'! !~~Jp!rd~s, ~1i!!!~! = nov:\s, boa rh~posiçttn e melhore~ digestões. =

C)l$PONIVC&-

l 'm -::ol~ de ,;f 1 p11~· •• J;lvruteruNf· . . •..

• ~•l •tlS

Editores: MAGALHÃES & MONIZ. L."' largo dos Loyos, 12-PORTO

LwE ~·o s ECULO O QUE SERA O

CONCURSO DE l~O~ Oe que se trata?

E'• fortuna? A fellcfdad9? Todos os prazoros e aonlor•

tos tia vida?

Não é tempo ainda do mysterlo ser desvendado ! ! !

,\.l•l, lllU lll'lll •I i-.~ .. 1 ··r1l,>tt•I'< ( 1m :\ !N1111p, ~·;>h tire,t'm•·11t' H•r··i~ T•·· .. mi rn•;1,fa ·1 '''"'"·'t f"ii1••·ct.1tln fiHu ' mal• promettedor•, eor .. rldonlt: e aqr-adablll••lm• n••tld~. onde T"·'• r1 1s e m 111ti;l1 n;a1 •Llo dt's\·rnllil•lo 11 lHll" ndt~­,.i'l un .. tf'rlo, U• 11•\~r'I ·1 111:1i ... runr:t 11lt'1tna ~ &.00.1 ... :1 l•l''-S'-';1~ •to(' t .. \11 .::dnn3ft'lll "~ 11.:1~-><h coupona 111· 1911J.

\ e ... <i.as ~i ·as .,_•n\11 •li!!trllmhh'I

4 PROMETTEOORAS 4 FORTUNAS - -----

E•I• fi, o p rimeiro 1tttda90. d'um todo que "º* dar9 a lellold•do futura. Oual'­dae- o com carinho, at• QU. ••1• de• .. n:ndado o /nconfundlW'el myatorlo.

ÍI• mnn<;\r \110 n•lll•~ 1~t:l +lllP <1 \"Uir'•t':i" ;. u111 ªG' · li lht'raj'W'1ttin1 "" l>I tmt>ir:i ordt'm. e lf)izl(am. lllt' iud,. tullw·l •11i.• o • Ve$d1;-e•, -11•1!·1f••ll11) 'ibr·1t<>rl<1 l"'t ~t· rf'JlPn;·h. S(> forn:'I iudl'l'l n ... :inl rm lu1!0 ... '>' «"ª"-' rri

q1w ~ rec ~mlllE<nJa•fo 11 ITl!!Çlj4<'111 l'"r trf'11ld:iç .. o. E .:l•'-llh '1 •IU" u .. Ve-.dee•, fL"l'hlllUH u1Lul•1 '•r 1 ..

tLI" ,1.: \Urnml•l:ul• s m1-t1l1'.U 110 nr1~<l" p;1ii t' <''lt ·!!~• •

rn. li 111 l•l'ô+huhlo h'~11lt:1dü~ \'1·nla1l"ll'm11nt. mbr.11

U1t),;.()<, l' 'i\lrl•r»111·111lt·1111· .. 1w

Rhaumatlemo, Ootta, llovra/glas, Sclatí<.1a, Doon9a• dos rins, Neu­rasthonla, Paralyala, Prisão de ven• tro, Doenya• de flgado, etc., ate.

\ll•m 11"1~•<>, º"'" ('·'f\kl).'\l't~ de nouws dí' ,,.,., .. -, ~1 f.:lv-111 U<lO d"1 ~t•• lml or1anli 'lpp!tr. llw '·' os llln 1 , sll!:<,t1ul!•~ 1lt• oir<i~ Cl'il:ts "i'1 dt.•ru·T•''"' 111 ~um 1.11~

1..-.. 1:ua11e ttnlh1 a tftlr:H'l:1 .1n • V••dee: •.-

==~== R9mottom- se ORATIS oataloga.

/Ilustrados oontendo CENTENAllE/I DE NOMES de pessoa• que estão la• Z(Jnd o uso d o • VEEDEE· e NUMCllO•

LARGO OE S. JULIÃO. 12. 1. = L ISBOA =

Deposito no Porto:-ALMEIDA CUNHA, Rua ~ormosa, 331