ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº064/2019 Tcnicas/etu1301.pdf · 2020. 5. 21. · • ABNT NBR NM 87 - Aço...
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NDU 130.1 Versão 1.0 Dezembro / 2019
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Especificação Técnica Unificada ETU – 130.1 1ª Edição - Dezembro / 2019
Ferragens eletrotécnicas para redes de distribuição
ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº064/2019
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Apresentação
Esta Especificação Técnica estabelece as características mecânicas das ferragens
eletrotécnicas aplicáveis a redes aéreas de distribuição até 36,2 kV, nas
concessionárias do grupo Energisa S.A.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em
referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,
acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais nas empresas do grupo Energisa.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta norma técnica é a versão 1.0, datada de dezembro de 2019.
Cataguases - MG, dezembro de 2019.
GTD – Gerência Técnica de Distribuição
Esta norma técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:
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Equipe técnica de elaboração da ETU 130
Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza
Grupo Energisa Grupo Energisa
Gustavo Machado Goulart Ricardo Campos Rios
Grupo Energisa Grupo Energisa
Leonardo Chahim Pereira Ricardo Machado de Moraes
Grupo Energisa Grupo Energisa
Orcino Batista de Melo Junior
Grupo Energisa
Aprovação técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez
Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba
Alessandro Brum Juliano Ferraz de Paula
Energisa Tocantins Energisa Sergipe
Amaury Antônio Damiance Paulo Roberto dos Santos
Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul
Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes
Energisa Rondônia Energisa Acre
Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste
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Sumário
1 OBJETIVO ................................................................................... 7
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 7
3 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................................... 7
3.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS FEDERAIS .................................................. 7
3.2 NORMA TÉCNICA BRASILEIRA .............................................................. 8
3.3 NORMA TÉCNICA INTERNACIONAL......................................................... 10
4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 11
4.1 DEFEITO ................................................................................ 11
4.2 DEFEITO CRÍTICO ........................................................................ 11
4.3 DEFEITO GRAVE ......................................................................... 11
4.4 DEFEITO TOLERÁVEL..................................................................... 11
4.5 FERRAGEM ELETROTÉCNICA .............................................................. 12
5 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 12
5.1 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ............................................................... 12
5.2 INTERCAMBIABILIDADE ....................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
5.3 ACABAMENTO ........................................................................... 12
5.4 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 13
5.5 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 13
5.6 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 14
5.7 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 15
5.8 VIDA ÚTIL ............................................................................... 15
5.9 GARANTIA .............................................................................. 16
5.10 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO ......................................................... 16
6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 17
6.1 MATERIAIS .............................................................................. 17
6.2 DIMENSÕES.............................................................................. 18
6.3 TRATAMENTO TÉRMICO .................................................................. 19
6.3.1 Produtos forjados ................................................................. 19
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6.3.2 Arruelas de pressão .............................................................. 19
6.4 REVESTIMENTO ANTICORROSIVO .......................................................... 19
6.4.1 Composição química do zinco .................................................. 19
6.4.2 Processo............................................................................ 19
6.4.3 Aderência .......................................................................... 20
6.4.4 Uniformidade ...................................................................... 20
6.4.5 Espessura .......................................................................... 20
6.4.6 Massa por unidade de área ...................................................... 20
6.5 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ............................................................ 21
6.5.1 Resistência à tração, compressão e/ou flexão em peças inteiras ......... 21
6.5.2 Dureza .............................................................................. 21
6.5.3 Resistência à torção .............................................................. 21
6.5.4 Resistência à tração em corpo de prova usinado ............................ 21
6.5.5 Resistência à corrosão ........................................................... 21
6.6 GRAMPOS DE SUSPENSÃO E GRAMPOS TERMINAIS .......................................... 22
6.7 PARAFUSOS ............................................................................. 22
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 22
7.1 GENERALIDADES ......................................................................... 22
7.2 ENSAIOS ................................................................................ 26
7.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 26
7.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 26
7.2.3 Ensaios especiais (E) ............................................................. 27
7.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 27
7.3.1 Inspeção geral ..................................................................... 27
7.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 27
7.3.3 Ensaios mecânicos ................................................................ 28
7.3.3.1 Ensaio de resistência à tração, compressão e flexão .................. 28
7.3.3.2 Ensaio de resistência ao torque ........................................... 28
7.3.3.3 Ensaio de tração com cunha ............................................... 28
7.3.3.4 Ensaio de cisalhamento ..................................................... 28
7.3.4 Ensaio de revestimento de zinco ............................................... 29
7.3.5 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina ............................ 29
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7.3.6 Ensaio para determinação da composição química .......................... 29
7.3.7 Ensaio de partículas magnéticas ............................................... 30
7.3.8 Ensaio de radiografias por raios X .............................................. 30
7.3.9 Ensaio de líquidos penetrantes ................................................. 30
7.3.10 Ensaio de ultrassom............................................................ 30
7.3.11 Ensaio de corrosão por exposição ao dióxido de enxofre ................ 30
7.4 RELATÓRIO DOS ENSAIOS ................................................................ 30
8 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 31
9 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 31
10 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 31
11 VIGÊNCIA .................................................................................. 32
12 TABELAS ................................................................................... 33
13 DESENHOS ................................................................................. 41
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1 OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos mínimos para as ferragens
eletrotécnicas utilizadas nas redes aéreas de distribuição de energia elétrica de
sistemas com tensões até 36,2 kV;
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta norma aplica-se a todas as áreas técnica, inspeção e suprimentos, bem como
aos fabricantes e fornecedores de materiais e equipamentos.
Os materiais previstos nesta norma, são aplicáveis às montagens das estruturas, para
linhas e redes de distribuição, urbanas e rurais, de energia elétrica, nas empresas do
Grupo Energisa.
3 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Esta norma foi baseada no seguinte documento:
• ABNT NBR 8158 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição
de energia elétrica ― Especificação
• ABNT NBR 8159 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição
de energia elétrica – Padronização
Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os materiais
devem satisfazer às exigências desta, bem como de todas as normas técnicas
mencionadas abaixo.
3.1 Legislação e regulamentos federais
• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente
• Lei nº 73.080, de 05/11/73 - Padronização de tensões
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• Lei nº 7.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade
por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e das outras
providências
• Lei nº 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências
• Decreto nº 6.514, de 22/07/08 - Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativa ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências
• Resolução do CONAMA nº 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre os critérios básicos e
diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
• Resolução do CONAMA nº 237, de 22/12/97 - Regulamenta os aspectos de
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente
3.2 Norma técnica brasileira
• ABNT NBR 5049 - Isoladores de porcelana ou de vidro para linhas aéreas e
subestações de alta tensão – Método de ensaio
• ABNT NBR 5456 - Eletricidade geral – Terminologia
• ABNT NBR 5460 - Sistemas elétricos de potência - Terminologia
• ABNT NBR 6323 - Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e
ferro fundido – Especificação
• ABNT NBR 6547 - Ferragem de linha aérea – Terminologia
• ABNT NBR 6916 - Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal
– Especificação
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• ABNT NBR 7007 - Aço-carbono e microligados para barras e perfis laminados a
quente para uso estrutural – Requisitos
• ABNT NBR 7107 - Cupilhas para conchas de engates concha-bola –
Especificação
• ABNT NBR 7108 - Vínculos de ferragens integrantes de isoladores para cadeia
- Padronização
• ABNT NBR 7398 - Produtos de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a
quente – Verificação da aderência do revestimento – Método de ensaio
• ABNT NBR 7400 - Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão
a quente – Verificação da uniformidade do revestimento – Método de ensaio
• ABNT NBR 8094 - Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por
exposição à névoa salina – Método de ensaio
• ABNT NBR 8096 - Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por
exposição ao dióxido de enxofre – Método de ensaio
• ABNT NBR 8159 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição
de energia elétrica – Padronização
• ABNT NBR 8855 - Propriedades mecânicas de elementos de fixação – Parafusos
e prisioneiros – Especificação
• ABNT NBR 15739 - Ensaios não destrutivos – Radiografia em juntas soldadas –
Detecção de descontinuidades
• ABNT NBR 15817 - Ensaios não destrutivos – Radiografia em fundidos –
Detecção de descontinuidades
• ABNT NBR NM 87 - Aço carbono e ligados para construção mecânica –
Designação e composição química
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• ABNT NBR NM 334 - Ensaios não destrutivos – Líquidos penetrantes – Detecção
de descontinuidades
• ABNT NBR NM 342 - Ensaios não destrutivos – Partículas magnéticas – Detecção
de descontinuidades
3.3 Norma técnica internacional
• ASTM-B287 - Acetic acid-salt spray (fog) testing
• ASTM-E94 - Radiographic testing
• ASTM E114 - Practice for ultrasonic pulse-echo straight-beam contact testing
• ASTM-E138 - Wet magnetic particle inspection
• ASTM-E165 - Liquid penetrant inspection
• ASTM E536 - Test methods for chemical analysis of zinc and zinc alloys
• ASTM F606 - Test methods for determining the mechanical properties of
externally and internally threaded fasteners - washers - direct tension
indicators - and rivets
• ISO 752 - Zinc ingots
NOTAS:
I. Nos pontos não cobertos por esta norma, devem ser atendidas as exigências
da ABNT, aplicáveis ao conjunto e a cada parte. Nos pontos em que a ABNT
for omissa, prevalecem as exigências da IEC.
II. O fornecedor deve disponibilizar, para o inspetor da Energisa, no local da
inspeção, todas as normas acima mencionadas, em suas últimas revisões.
III. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,
mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,
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considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante
sem ônus adicional.
IV. As siglas acima referem-se a:
• ABNT - Associação brasileira de normas técnicas
• NBR - Norma brasileira registrada
• ISO - International standardization organization
• ASTM - American society for testing and materials
4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR
5456, ABNT NBR 6547, ABNT NBR 7095 e os seguintes.
4.1 Defeito
Não conformidade a qualquer dos requisitos especificados, classificam-se em crítico,
grave e tolerável
4.2 Defeito crítico
Aquele que impede o funcionamento ou o desempenho adequado do produto,
proporcionando condições inseguras ou perigosas para o usuário
4.3 Defeito grave
Aquele que pode resultar em falha ou reduzir a utilidade do produto, para o fim a
que se destina
4.4 Defeito tolerável
Aquele que não reduz a utilidade do produto para o fim a que se destina ou não influi
no uso efetivo ou na operação
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4.5 Ferragem eletrotécnica
Dispositivo metálico que exerce função mecânica e/ou elétrica numa linha aérea de
distribuição de energia elétrica. Alguns tipos de ferragens podem possuir
componentes não metálicos.
5 CONDIÇÕES GERAIS
5.1 Condições de operação
Os para-raios devem ser adequados para as seguintes condições normais de serviço:
a) Altitude limitada a 1.000 m;
b) Temperatura:
• Máxima do ar ambiente: 40 °C
• Média, em um período de 24 horas: 35 °C;
• Mínima do ar ambiente: -5 °C;
c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²);
d) Umidade relativa do ar até 100%;
e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
f) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.
5.2 Intercambialidade
As peças componentes de um mesmo tipo de ferragem devem ser intercambiáveis.
5.3 Acabamento
A superfície das ferragens deve:
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a) Ser lisa e uniforme, livres de asperezas, rebarbas, lascas, carepa, saliências
pontiagudas e arestas cortantes;
b) Ser isenta de sinais de ferrugem, óleo, graxa ou quaisquer outros depósitos
superficiais;
c) Ser livre de quinas vivas nas dobras das peças;
d) As cabeças dos parafusos e as porcas deverão ser rebaixadas com chanfro de
30º e as pontas dos parafusos deverão ser arredondadas ou ter chanfro de 45º.
Toda soldagem deve ser contínua (cordão), não sendo permitida soldagem por ponto
ou intermitente ou solda branca, exceto quando indicado nas padronizações.
No projeto de ferragens para tensões iguais ou superiores a 138 kV, deverá ser dada
especial atenção aos detalhes destinados a evitar o efeito corona.
5.4 Identificação
As peças componentes dos materiais deverão ser marcadas, conforme indicado nos
respectivos desenhos, de forma legível e indelével, com no mínimo:
• Nome ou marca do fabricante;
• Mês e ano de fabricação.
NOTA:
I. As arruelas lisas, arruelas de pressão, cupilhas não necessitam de ter
marcação.
5.5 Linguagens e unidades de medida
O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
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Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais
técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de
identificação, devem ser escritos em português.
NOTA:
I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em
inglês ou espanhol.
5.6 Acondicionamento
As ferragens devem ser acondicionadas de modo adequado ao meio de transporte
(ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo) e ao manuseio e obedecendo os limites
de massa ou dimensões fixadas pela Energisa;
Os volumes devem ser marcados, no mínimo, com:
a) Nome ou marca do fabricante e/ou importador;
b) Identificação completa do conteúdo;
c) Tipo e quantidade;
d) Massa (bruta e líquida) e dimensões do volume;
e) Nome do usuário;
f) N° de ordem de compra e da nota fiscal;
NOTA:
I. Recomenda-se que o fabricante ou o importador enumere e anexe à nota fiscal
uma relação descritiva do conteúdo de cada um dos volumes.
Em embalagens que garantam um transporte seguro, preservando o desempenho do
produto durante as operações de movimentação e armazenamento, considerando,
para efeito de garantia da embalagem, o mesmo período de garantia do material
embalado;
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Em volumes acondicionados de forma a evitar o contato direto do produto com o
solo;
As embalagens não serão devolvidas ao fornecedor;
Para fornecedores estrangeiros o transporte deve ser feito por meio de container.
5.7 Meio ambiente
O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da
fabricação, do transporte e do recebimento das ferragens eletrotécnicas, a
legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.
No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros
devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das ferragens
eletrotécnicas, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte
em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a
legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.
O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a
validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos
fornecedores e dos subfornecedores.
5.8 Vida útil
As ferragens eletrotécnicas devem ter vida média mínima de 45 anos a partir da data
de fabricação.
Admite-se um percentual de falhas de:
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• Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros quinze anos;
• 0,5% a cada 15 (quinze) anos subsequentes, totalizando 1,0% no final do
período de 45 anos, tendo como parâmetro o lote adquirido.
Entende-se por falha da ferragem eletrotécnica:
• A deterioração do composto metálico;
• Falha na fundição;
• Falha na laminação;
• Falha na zincagem.
A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional
de todos os requisitos desta norma.
5.9 Garantia
O período de garantia dos materiais, deverá obedecer aos termos dispostos na Ordem
de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação, material e
acondicionamento.
NOTA:
I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (COM), o
prazo de garantia deverá ser de 36 (trinta e seis) meses.
5.10 Incorporação ao patrimônio
Somente serão aceitas ferragens eletrotécnicas, em obras particulares, para
incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:
a) Somente serão aceitas ferragens eletrotécnicas provenientes de fabricantes
cadastrados/homologados pela Energisa;
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b) As ferragens eletrotécnicas deverão ser novas (período máximo de 12 meses
da data de fabricação), não se admitindo, em hipótese nenhuma, ferragens
usado e/ou recuperado;
c) Deverá acompanhar das ferragens eletrotécnicas, a (s) nota (s) fiscal (is) de
origem do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica,
comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou recebimento,
previstos nesta especificação técnica.
NOTA:
I. A critério da Energisa, as ferragens eletrotécnicas poderão ser ensaiadas em
laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos
resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta norma.
6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1 Materiais
As ferragens deverão ser fabricadas a partir dos materiais especificados nos
respectivos desenhos.
• A designação e composição química do aço-carbono são definidas na ABNT NBR
NM 87.
• O aço dos perfis deve estar em conformidade com o especificado na ABNT NBR
7007 e as dimensões devem atender ao especificado na ABNT NBR 15980.
• O ferro fundido deve atender à ABNT NBR 6916, para classe FE 42012.
• A cupilha deve atender aos requisitos definidos na ABNT NBR 9893.
NOTA:
I. A utilização de materiais diferentes dos especificados somente será possível
após aprovação pela Energisa.
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Os materiais devem suportar, sem deformações permanentes, oscilações do condutor
e esforços resultantes de curto-circuito.
Sob a ação de cargas dinâmicas, devido às oscilações dos cabos, as ferragens devem
suportar a abrasão resultante, sem que ocorra o desacoplamento do conjunto.
A diferença entre os potenciais galvânicos das partes das ferragens em contato deve
ser a menor possível.
Os materiais em contato direto com os cabos devem ter dureza e coeficiente de
dilatação térmica o mais próximo possível do material destes.
Deve ser evitado o uso de materiais magnéticos próximos aos condutores, de modo a
reduzir ao mínimo, as perdas magnéticas. Circuitos magnéticos fechados em torno
dos condutores não são admitidos.
Os materiais das partes condutoras devem apresentar as seguintes condutividades
mínimas, em IACS, a 20 °C:
• Alumínio – 61% IACS
• Liga de alumínio – 35% IACS
• Cobre - 98% IACS
• Liga de cobre - 27% IACS
As ligas de cobre utilizadas nas ferragens devem conter, no máximo, 3,5% de zinco.
6.2 Dimensões
As dimensões são dadas em milímetros e indicadas nos respectivos desenhos. Nos
casos omissos a Energisa deverá ser consultada.
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6.3 Tratamento térmico
6.3.1 Produtos forjados
Os produtos forjados devem sofrer tratamento térmico de normalização. Não é
recomendável a realização de outros tratamentos como a têmpera.
6.3.2 Arruelas de pressão
As arruelas de pressão devem ser submetidas a tratamento de têmpera, revestimento
e de eliminação da frangibilidade por hidrogênio (arruelas zincadas).
6.4 Revestimento anticorrosivo
As partes ferrosas devem ser zincadas por imersão a quente, não admitindo em
hipótese alguma, galvanização eletrolítica. O revestimento de zinco deve obedecer
às seguintes condições:
6.4.1 Composição química do zinco
O zinco deve ser do tipo comum definido na especificação ABNT NBR 5996, cuja
composição química é:
• Chumbo (máx.) - 1,60%
• Ferro (máx.) - 0,05%
• Cádmio (máx.) - 0,50%
• Zinco (máx.) - 98,00%
6.4.2 Processo
A zincagem deve ser executada de acordo com a especificação ABNT NBR 6323, após
a fabricação, perfuração e marcação das peças. O excesso de zinco deve ser
removido preferivelmente por centrifugação ou batimento, sendo que as saliências
devem ser limadas ou esmerilhadas mantendo-se a espessura mínima.
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A compensação da camada de zinco da rosca dos parafusos deve ser feita através de
repasse na rosca da porca correspondente, que deve poder ser retirada
manualmente.
6.4.3 Aderência
A camada de zinco deve ser aderente e suportar o ensaio indicado no item 7.3.4
desta especificação.
6.4.4 Uniformidade
A camada de zinco deve ser contínua e uniforme, sendo que quando ensaiada
conforme item 7.3.4 desta especificação, deve suportar:
• Superfícies planas - 6 imersões
• Arestas e roscas externas - 4 imersões
• Roscas internas - não exigido.
6.4.5 Espessura
A camada de zinco deve ter a espessura indicada na Tabela 01 quando ensaiada
conforme item 7.3.4 desta especificação.
6.4.6 Massa por unidade de área
A camada de zinco deve ter a massa por unidade de área indicada na Tabela 01
quando ensaiada conforme item 7.3.4 desta especificação.
NOTA:
I. Eventuais diferenças de brilho, cor ou cristalização não são consideradas
falhas de zincagem. Contudo, inclusões de luxo, borra etc. são considerados
defeitos de uniformidade da camada de zinco.
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6.5 Características mecânicas
As ferragens, completamente montadas para as finalidades para as quais foram
projetadas, deverão resistir aos esforços mecânicos previstos nos respectivos
desenhos, em módulo, direção e sentido indicados. Caso não indicado o esquema
para execução dos ensaios, este deve ser realizado com as peças adequadamente
instaladas, de modo a reproduzir as condições de serviço.
6.5.1 Resistência à tração, compressão e/ou flexão em peças
inteiras
As ferragens devem possuir resistência à tração, compressão e/ou flexão conforme
indicado nas respectivas padronizações, quando ensaiadas de acordo com o item
7.3.3 desta especificação.
6.5.2 Dureza
As ferragens devem possuir dureza conforme indicado nas respectivas padronizações,
quando ensaiadas de acordo com o item 7.3.3 desta especificação.
6.5.3 Resistência à torção
Os parafusos, porcas e ferragens com peças roscadas devem possuir resistência à
torção conforme indicado na tabela 02, quando ensaiados de acordo com o item 7.3.3
desta especificação.
6.5.4 Resistência à tração em corpo de prova usinado
As ferragens devem ter os valores de resistência à tração, resistência de escoamento,
e/ou alongamento após a ruptura conforme indicado nas respectivas padronizações
quando ensaiadas de acordo com o item 7.3.3 desta especificação.
6.5.5 Resistência à corrosão
As ferragens devem suportar 168 horas de exposição em câmara de névoa salina
quando ensaiadas conforme item 7.3.5 desta especificação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130.1 Versão 1.0 Dezembro / 2019
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6.6 Grampos de suspensão e grampos terminais
Os grampos de suspensão e grampos terminais passantes deverão possuir as seguintes
características:
• Possuir o menor peso próprio possível;
• Ser projetados e construídos de maneira a assegurar uma distribuição
uniforme de pressão sobre o condutor, sem criar zonas de concentração de
tensão;
• Possuir leitos de superfície lisa, isenta de rebarbas ou outras irregularidades,
e suas extremidades deverão ter um raio de curvatura adequado, de maneira
a permitir a mobilidade do condutor.
A distância dos pinos de suspensão ao eixo do condutor nos grampos de suspensão
deverá ser a menor possível, respeitando-se, contudo, o espaço necessário à
instalação de outras ferragens.
6.7 Parafusos
Nas fixações por parafuso deverão ser previstos meios que evitem seu afrouxamento
devido a vibração, através do emprego de arruelas de pressão, contra-porcas, contra-
pinos ou outros dispositivos adequados.
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS
7.1 Generalidades
a) As ferragens eletrotécnicas deverão ser submetidas à inspeção e ensaios na
fábrica, de acordo com esta norma e as da ABNT aplicáveis, na presença de
inspetores credenciados pela Energisa.
b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os materiais utilizados
durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo
em que julgar necessário.
______________________________________________________________________________________
NDU 130.1 Versão 1.0 Dezembro / 2019
23
O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às
instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado, fornecendo-lhe as
informações desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir
certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e
relatórios internos de controle.
c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de
Inspeções e Testes, onde devem ser indicados os requisitos de controle de
qualidade para utilização de matérias-primas, fornecimento de terceiros,
assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção das
ferragens eletrotécnicas. O fabricante deve apresentar ainda o Cronograma
de Previsão de Ensaios Dia a Dia.
d) Antes de serem fornecidos as ferragens eletrotécnicas, um protótipo de cada
tipo deve ser aprovado, através da realização dos ensaios previstos nos itens
7.2 e 7.3.
e) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado.
Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório
completo dos ensaios indicados no item 7.3, com todas as informações necessárias,
tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes
ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito. A decisão final, quanto à
aceitação dos dados de ensaios de tipo existentes, será tomada posteriormente pela
Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios de ensaios. As cópias dos
ensaios de tipo devem ser autenticadas.
f) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação de laboratório de
terceiros, deverá haver a aprovação prévia da Energisa).
g) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-
se, em detalhes, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados,
______________________________________________________________________________________
NDU 130.1 Versão 1.0 Dezembro / 2019
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estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio. Todas as normas, especificações e
desenhos citados como referência devem estar à disposição do inspetor da
Energisa no local da inspeção.
h) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO, válidos por um período máximo de um ano. Por ocasião da inspeção,
o fornecedor deve apresentar ao inspetor da Energisa, estes certificados que
devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação
do laboratório o não cumprimento dessa exigência.
i) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:
• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o material de
acordo com os requisitos desta norma;
• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou fabricação.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua
presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma,
o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.
j) Após a inspeção nas ferragens eletrotécnicas, o fabricante deverá encaminhar
à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em
uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela
Energisa. O relatório deverá conter todas as informações necessárias para o
seu completo entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e
valores utilizados nos testes e os resultados obtidos.
______________________________________________________________________________________
NDU 130.1 Versão 1.0 Dezembro / 2019
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k) Todas as unidades do produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,
devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do
fabricante, sem ônus para a Energisa.
l) A rejeição do lote, em decorrência de falhas constatadas nos ensaios, não
dispensa o fornecedor de cumprir as datas de entrega contratadas. Se, na
opinião da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas
datas previstas, ou tornar evidente a incapacidade do fornecedor de atender
as exigências técnicas estabelecidas nesta norma, a Energisa se reserva no
direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter o material de outro
fornecedor de acordo com as condições contratuais.
m) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução
dos ensaios de tipo para verificar se os materiais estão mantendo as
características de projeto pré-estabelecidas por ocasião da aprovação dos
protótipos.
n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.
o) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados. Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da Energisa, se
as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário,
correrão por conta do fabricante.
p) Os custos da visita do inspetor da Energisa (locomoção, hospedagem,
alimentação, homem-hora e administrativos) correrão por conta do
fabricante, se:
• Na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;
• O laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 7.1.f até 7.1.h;
• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;
______________________________________________________________________________________
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• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;
• Os ensaios de recebimento forem efetuados fora do território brasileiro.
7.2 Ensaios
Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 05.
7.2.1 Ensaios de tipo (T)
Os ensaios de tipo são os seguintes:
a) Ensaios mecânicos, conforme item 7.3.3;
b) Ensaio de revestimento de zinco, conforme item 7.3.4;
c) Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina, conforme item 7.3.5;
d) Determinação da composição química, conforme item 7.3.6;
e) Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre, conforme item 7.3.11;
f) Partículas magnéticas, conforme item 7.3.7;
g) Radiografia por raios x, conforme item 7.3.8;
h) Líquidos penetrantes, conforme item 7.3.9;
i) Ultrassom, conforme item 7.3.10.
7.2.2 Ensaios de recebimento (RE)
Os ensaios de recebimento são os seguintes:
a) Inspeção geral, conforme item 7.3.1;
b) Verificação dimensional, conforme item 7.3.2;
c) Ensaios mecânicos, conforme item 7.3.3;
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d) Ensaio de revestimento de zinco, conforme item 7.3.4.
e) Determinação da composição química, conforme item 7.3.6;
7.2.3 Ensaios especiais (E)
Os ensaios especiais são os seguintes:
a) Partículas magnéticas, conforme item 7.3.7;
b) Radiografia por raios x, conforme item 7.3.8;
c) Líquidos penetrantes, conforme item 7.3.9;
d) Ultrassom, conforme item 7.3.10;
e) Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre, conforme item 7.3.11.
7.3 Descrição dos ensaios
7.3.1 Inspeção geral
A ferragem eletrotécnica deve atender a todos os requisitos estabelecidos:
a) Componentes e acessórios especificados nos desenhos, conforme item 13;
b) Acabamento, conforme item 5.3;
c) Identificação, conforme item 5.4;
d) Acondicionamento, conforme item 5.5;
7.3.2 Verificação dimensional
A ferragens eletrotécnicas devem atender as dimensões medidas a todos os requisitos
definidos para cada material, incluindo as tolerâncias permitidas.
______________________________________________________________________________________
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7.3.3 Ensaios mecânicos
Para a realização dos ensaios, a montagem das ferragens eletrotécnicas e a aplicação
do esforço devem obedecer aos detalhes para execução dos ensaios apresentados
nos desenhos do item 13.
7.3.3.1 Ensaio de resistência à tração, compressão e flexão
A aplicação do esforço deve ser lenta e gradual até atingir o valor especificado para
cada ferragem eletrotécnica padronizada nesta Especificação Técnica.
O esforço deve ser mantido durante 1 minuto.
Após a remoção do esforço, não pode ser constatada deformação permanente, trinca
ou ruptura da peça, exceto quando for admitida flecha residual,
7.3.3.2 Ensaio de resistência ao torque
Aplicar no parafuso o torque especificado na Tabela 01, durante 1 minuto.
O parafuso deve suportar o torque aplicado sem sofrer deformação permanente,
trincas ou ruptura. Depois de desmontar a peça, a porca deve deslizar manualmente
ao longo do parafuso.
7.3.3.3 Ensaio de tração com cunha
O ensaio de tração com cunha deve ser executado de acordo com a ABNT NBR 8855.
O material é considerado aprovado se o valor mínimo de tração de ruptura for
atendido e a ruptura do parafuso não ocorrer na junção entre a cabeça e o corpo do
parafuso.
7.3.3.4 Ensaio de cisalhamento
O ensaio de cisalhamento deve ser executado de acordo com a ASTM F606.
O material é considerado aprovado se suportar o esforço de ruptura especificado.
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7.3.4 Ensaio de revestimento de zinco
Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco:
• Aderência da camada, conforme a ABNT NBR 7398;
• Espessura da camada, conforme a ABNT NBR 6323;
• Uniformidade da camada, conforme a ABNT NBR 7400;
• Massa por unidade de área, conforme a ABNT NBR 6323.
7.3.5 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 8094, por um período mínimo de
168 h.
O material não pode apresentar manchas ou pontos característicos de corrosão visível
a olho nu.
7.3.6 Ensaio para determinação da composição química
Neste ensaio deve ser determinada a composição química do aço-carbono ou ferro
fundido utilizado na fabricação das ferragens, bem como do zinco utilizado na
proteção superficial, verificando-se também o porcentual de elementos que possam
causar fragilidade ou corrosão do material.
O ensaio deve ser executado conforme:
• Aço-carbono, conforme a ABNT NBR NM 87 e ABNT NBR 7007;
• Ferro fundido, conforme a ABNT NBR 6916;
• Zinco, conforme a ASTM E536.
O material é considerado aprovado se atender aos requisitos definidos nas ABNT NBR
NM 87 e ABNT NBR 7007 para o aço-carbono, ABNT NBR 6916 para o ferro fundido e
ISO 752 para o zinco.
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7.3.7 Ensaio de partículas magnéticas
Conforme a ABNT NBR NM 342;
7.3.8 Ensaio de radiografias por raios X
Conforme a ABNT NBR 15817 para fundidos e a ABNT NBR 15739 para juntas soldadas;
7.3.9 Ensaio de líquidos penetrantes
Conforme a ABNT NBR NM 334;
7.3.10 Ensaio de ultrassom
Conforme a ASTM E114;
7.3.11 Ensaio de corrosão por exposição ao dióxido de enxofre
Conforme a ABNT NBR 8096.
7.4 Relatório dos ensaios
Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à
sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:
a) Nome do ensaio;
b) Nome Energisa;
c) Nome ou marca do fabricante;
d) Número e item da ordem de compra (se existente) e número da ordem de
fabricação do fornecedor;
e) Identificação, modelo e quantidade dos equipamentos submetidos a ensaio;
f) Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e
instrumentos empregados;
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g) Valores obtidos no ensaio;
h) Resumo das características (garantidas x medidas);
i) Atestado com informação clara dos resultados do ensaio;
j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;
k) Data e local dos ensaios.
As ferragens eletrotécnicas somente serão liberadas pelo inspetor após a entrega de
três vias dos relatórios dos ensaios e da verificação da embalagem e sua respectiva
marcação.
8 PLANOS DE AMOSTRAGEM
As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da Energisa, conforme os lotes
recebidos pelo almoxarifado/suprimento. Considera-se como um lote o conjunto de
ferragens de mesmo tipo construtivo.
Para os ensaios de recebimento o tamanho da amostra será determinado de acordo
com as Tabelas 03 e 04.
9 NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.
10 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das Alterações Realizadas
14/10/2019 1.0 Esta 1ª edição cancela e substitui a Norma de Distribuição Unificada (NDU) 010, Classe 30, a qual foi tecnicamente revisada.
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11 VIGÊNCIA
Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/01/2020 e revoga as versões
anteriores em 01/05/2020.
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12 TABELAS
TABELA 01 - Revestimento das peças zincadas
TABELA 02 - Torque em parafusos
TABELA 03 - Amostragem e critério de aceitação para inspeção geral e verificação
dimensional
TABELA 04 - Amostragem e critério de aceitação para ensaios mecânicos e
revestimento de zinco
TABELA 05 – Aplicabilidade dos ensaios
______________________________________________________________________________________
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TABELA 01 - Revestimento das peças zincadas
Produto
Massa mínima do revestimento de
zinco
Espessura mínima do revestimento de
zinco
Média Individual Média Individual
(g/m²) (µm)
Classe A - aços e ferros fundidos 600 500 86 79
Classe B - laminados, trefilados, forjados e prensados
B1 - espessura ≥ 4,8 mm comprimento ≥ 203 mm
600 550 86 79
B2 - espessura < 4,8 mm comprimento ≥ 203 mm
460 380 66 54
B3 - qualquer espessura comprimento < 203 mm
400 340 57 49
Classe C - porcas, parafusos e similares (Ø ≥ 9,5 mm) - arruelas entre 4,8 e 6,4 mm de espessura
380 300 54 43
Classe D - porcas, rebites, pregos etc. (Ø < 9,5 mm) - arruelas com espessura ≤ 4,8 mm
300 260 43 37
TABELA 02 - Torque em parafusos
Rosca Torque de ensaio Torque de instalação
(daN.m) (daN.m)
M10 x 1,50 3,6 3,0
M12 x 1,75 6,0 5,0
M16 x 2,00 9,6 8,0
M20 x 2,50 22,0 20,0
______________________________________________________________________________________
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TABELA 03 - Amostragem e critério de aceitação para inspeção geral e
verificação dimensional
Tamanho do lote
Amostragem normal e simples
Nível de inspeção I
Inspeção geral Verificação dimensional
NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave
Tamanho Ac Re Tamanho Ac Re
Até 90 8 0 1 3 0 1
91 a 150 8 0 1 13 1 2
151 a 280 8 0 1 13 1 2
281 a 500 32 1 2 20 2 3
501 a 1.200 32 1 2 32 3 4
1.201 a 3.200 50 2 3 50 5 6
3.201 a 10.000 80 3 4 80 7 8
NOTAS:
I. Ac - número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
II. Re - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.
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TABELA 04 - Amostragem e critério de aceitação para ensaios
mecânicos e revestimento de zinco
Tamanho do lote
Amostragem normal e simples
Nível de inspeção S3
Ensaios mecânicos Revestimento de zinco
Névoa salina Composição química
NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave
Tamanho Ac Re Tamanho Ac Re
Até 150 8 0 1 3 0 1
151 a 280 8 0 1 13 1 2
281 a 500 8 0 1 13 1 2
501 a 1.200 8 0 1 13 1 2
1.201 a 3.200 8 0 1 13 1 2
3.201 a 10.000 32 1 2 20 2 3
NOTAS:
I. Ensaio mecânico:
• NQA 1,5% (crítico);
• NQA 4,0% (grave) para ensaio de revestimento de zinco, de corrosão por
exposição à névoa salina e verificação da composição química;
II. Ac é o número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote;
III. Re é o número de peças defeituosas que implica a rejeição do lote.
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TABELA 05 – Aplicabilidade dos ensaios
Produto
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ióxid
o d
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nxofr
e
7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4 7.3.5 7.3.6 7.3.7 7.3.8 7.3.9 7.3.10 7.3.11
Afastador de armação secundária
RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Afastador de braço tipo L RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Afastador para isolador tipo pilar
RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Armação secundária um estribo
RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Arruela espaçadora RE RE - - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Arruela quadrada RE RE - - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Braço tipo C RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Braço tipo J RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Braço tipo L RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Cantoneira auxiliar para braço tipo C
RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Chapa de âncora RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Chapa de estai RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Cinta para poste circular RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
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Produto
Insp
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ióxid
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nxofr
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7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4 7.3.5 7.3.6 7.3.7 7.3.8 7.3.9 7.3.10 7.3.11
Cinta para poste duplo T RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Estribo para braço tipo L RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Fixador de perfil U RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Gancho-olhal RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Haste de âncora para estai RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Manilha sapatilha RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Manilha torcida RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Mão-francesa perfilada RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Mão-francesa plana RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Olhal para parafuso RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Parafuso de cabeça abaulada
RE RE T/RE - T/RE T/RE T/RE T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Parafuso de cabeça quadrada
RE RE T/RE - T/RE T/RE T/RE T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Parafuso de rosca dupla RE RE T/RE - T/RE T/RE T/RE T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Perfil U RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Pino para isolador tipo autotravante
RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
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Produto
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7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4 7.3.5 7.3.6 7.3.7 7.3.8 7.3.9 7.3.10 7.3.11
Pino para isolador tipo cruzeta
RE RE T/RE T/RE - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Pino para isolador tipo curto
RE RE T/RE T/RE - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Pino para isolador tipo topo poste
RE RE T/RE T/RE - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Porca olhal RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Porca quadrada RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Sapatilha RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Sela para cruzeta RE RE - - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Suporte afastador horizontal
RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Suporte equipamento para poste de concreto circular
RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Suporte equipamento para poste de concreto duplo T
RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Suporte isolador tipo pilar RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Suporte L para cruzeta RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Suporte L para topo de poste
RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
NDU 130.1 Versão 1.0 Dezembro / 2019
40
Produto
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7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4 7.3.5 7.3.6 7.3.7 7.3.8 7.3.9 7.3.10 7.3.11
Suporte seccionadora tipo by-pass
RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Suporte seccionadora tipo faca
RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Suporte T RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Suporte TL RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
Suporte Z RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
41
13 DESENHOS
DESENHO 01 - Afastador de armação secundária
DESENHO 02 - Afastador de braço tipo L
DESENHO 03 - Afastador de isolador pilar
DESENHO 04 - Armação secundária um estribo
DESENHO 05 - Arruela espaçadora lisa
DESENHO 06 - Arruela quadrada
DESENHO 07 - Braço tipo C
DESENHO 08 - Braço tipo J
DESENHO 09 - Braço tipo L
DESENHO 10 - Cantoneira auxiliar de abas retas
DESENHO 11 - Chapa de âncora
DESENHO 12 - Chapa de estai
DESENHO 13 - Cinta para poste circular
DESENHO 14 - Cinta para poste duplo T
DESENHO 15 - Estribo para braço tipo L
DESENHO 16 - Fixador de perfil U
DESENHO 17 - Gancho-olhal
DESENHO 18 - Haste de âncora para estai
DESENHO 19 - Manilha sapatilha
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
42
DESENHO 20 - Manilha torcida
DESENHO 21 - Mão-francesa perfilada
DESENHO 22 - Mão-francesa plana
DESENHO 23 - Olhal para parafuso
DESENHO 24 - Parafuso de cabeça abaulada
DESENHO 25 - Parafuso de cabeça quadrada
DESENHO 26 - Parafuso de rosca total
DESENHO 27 - Perfil U
DESENHO 28 - Pino para isolador tipo autotravante
DESENHO 29 - Pino para isolador tipo cruzeta
DESENHO 30 - Pino para isolador tipo curto
DESENHO 31 - Pino para isolador tipo topo poste
DESENHO 32 - Porca olhal
DESENHO 33 - Porca quadrada
DESENHO 34 – Sapatilha
DESENHO 35 - Sela para cruzeta
DESENHO 36 - Suporte afastador horizontal
DESENHO 37 - Suporte equipamento para poste seção circular
DESENHO 38 - Suporte equipamento para poste seção duplo T
DESENHO 39 - Suporte isolador pilar
DESENHO 40 - Suporte seccionadora tipo by-pass
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
43
DESENHO 41 - Suporte seccionadora tipo faca
DESENHO 42 - Suporte tipo L para cruzetas
DESENHO 43 - Suporte tipo L para topo de poste
DESENHO 44 - Suporte tipo T
DESENHO 45 - Suporte tipo TL
DESENHO 46 - Suporte tipo Z
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
44
DESENHO 01 - Afastador de armação secundária
Código Energisa
Dimensões
N.º Furos A B C
(mm)
90229 500 ± 10 900 ± 20 800 ± 3 5
1 Material
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
45
Chapa dobrada de aço-carbono 1010 a 1020 ou perfil L de aço-carbono grau MR 250.
2 Característica mecânica
O afastador, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando
ensaiado de acordo com a figura abaixo:
• F = 500 daN, sem deformação permanente;
• F = 600 daN, sem ruptura;
• F1 = 180 daN com flecha residual máxima de 10 mm;
• F1 = 200 daN, sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
46
DESENHO 02 - Afastador de braço tipo L
1 Material
Corte A-A Corte B-B
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
47
Perfil U de aço-carbono grau MR 250.
2 Resistência mecânica
O afastador de braço tipo L, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços,
quando ensaiado acordo com a Figura abaixo:
a) Esforço vertical V
• V = 500 daN;
• V = 700 daN, sem deformação permanente;
• V = 1.00 daN, sem apresentar ruptura.
b) Esforço horizontal H
• H = 800 daN;
• H = 1.120 daN, sem deformação permanente;
• H = 1.600 daN, sem apresentar ruptura.
c) Esforço transversal T
• T = 100 daN;
• T = 140 daN, sem deformação permanente;
• T = 200 daN, sem apresentar ruptura.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
48
3 Identificação
Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
49
DESENHO 03 - Afastador de isolador pilar
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Característica mecânica
O afastador corretamente fixado e com isolador tipo pilar instalado deve suportar os
seguintes esforços mínimos, quando ensaiado:
90647
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
50
• F = 320 daN;
• F = 450 daN, sem deformação permanente;
• F = 640 daN, sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
51
DESENHO 04 - Armação secundária um estribo
Código Energisa
N.º de estribos
Dimensões
A B
(mm)
90393 1 110 ± 3 125 ± 5
1 Material
O corpo de armação e haste: Aço-carbono 1010 a 1020.
Cupilha: Bronze, latão ou aço inoxidável.
2 Característica mecânica
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
52
Armação secundária corretamente instalada com isolador tipo roldana ou peça rígida,
geometricamente equivalente, deve suportar os seguintes esforços mínimos quando
ensaiadas:
a) Esforço F
• F = 800 daN, sem deformação permanente;
• F = 1.000 daN, sem ruptura.
a) Esforço F1
• F1 = 380 daN com flecha residual máxima de 5 mm;
• F1 = 480 daN, sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça de forma visível e indelével:
Na armação secundária:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
Na haste:
a) Nome ou marca do fabricante.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
53
DESENHO 05 - Arruela espaçadora lisa
1 Material
Ferro fundido maleável ou nodular.
2 Identificação
Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
54
DESENHO 06 - Arruela quadrada
Código Energisa
Dimensões
A B D
(mm)
90535 32 3 ± 0,4 14 ± 1
90389 38 3 ± 0,4 14 ± 1
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020 ou aço-carbono grau MR 250.
2 Característica mecânica
A arruela corretamente colocada em um parafuso, entre a porca e uma superfície rígida,
não pode apresentar deformação permanente ou ruptura, quando aplicado na porca do
parafuso um torque de 8 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça de forma visível e indelével:
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
55
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
56
DESENHO 07 - Braço tipo C
Código Energisa
Tensão Dimensões
A B C D E F
(kV) (mm)
90542 15,0 580 ± 10 365 ± 5 200 ± 2 362 ± 5 300 ± 5 290 ± 5
90543 36,2 650 ± 10 470 ± 5 300 ± 2 505 ± 5 330 ± 5 320 ± 5
1 Material
F
Vista superior
Detalhe 18 ± 1
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
57
Chapa dobrada de aço-carbono 1010 a 1020 ou perfil U de aço-carbono grau MR 250.
2 Característica mecânica
O braço tipo C, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando
ensaiado de acordo com o desenho:
a) Esforço vertical V1
• V1 = 200 daN;
• V1 = 280 daN, sem deformação permanente;
• V1 = 400 daN, sem apresentar ruptura.
b) Esforço vertical V2
• V2 = 100 daN;
• V2 = 140 daN, sem deformação permanente;
• V2 = 200 daN, sem apresentar ruptura.
c) Esforço horizontal H1
• H1 = 300 daN;
• H1 = 420 daN, sem deformação permanente;
• H1 = 600 daN, sem apresentar ruptura.
d) Esforço horizontal H2
V 1
H 1
V 2
H 2
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
58
• H2 = 150 daN;
• H2 = 210 daN, sem deformação permanente;
• H2 = 300 daN, sem apresentar ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça de forma visível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
59
DESENHO 08 - Braço tipo J
1 Material
Perfil U de aço-carbono grau MR 250.
2 Característica mecânica
O suporte afastador horizontal, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços,
quando ensaiado:
90536
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
60
a) Esforço vertical F para 1.250 mm
• F = 300 daN, com flecha máxima de 25 mm e flecha residual máxima de 2 mm;
• F = 500 daN, com flecha máxima de 70 mm e flecha residual máxima de 10 mm.
b) Esforço vertical F para 1.650 mm
• F = 300 daN, com flecha máxima de 60 mm e flecha residual máxima de 10 mm;
• F = 500 daN, com flecha máxima de 120 mm e flecha residual máxima de 30 mm.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça de forma visível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
50
F 1
F 2
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
61
DESENHO 09 - Braço tipo L
Código Energisa
Tensão Dimensões
A I (mín.)
(kV) (mm)
90535 15,0 354 ± 10 92
90389 36,2 600 ± 10 139
1 Material
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
62
Corpo: Aço-carbono 1010 a 1020.
Parafuso e porca: Aço-carbono 1010 a 1020;
Prensa-cabo: Ferro fundido maleável.
2 Característica mecânica
O braço tipo L, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando
ensaiado de acordo com o desenho:
a) Esforço vertical V
• V = 500 daN;
• V = 700 daN, sem deformação permanente;
• V = 1.000 daN, sem apresentar ruptura.
b) Esforço horizontal H
• H = 800 daN;
• H = 1.120 daN, sem deformação permanente;
• H = 1.600 daN, sem apresentar ruptura.
c) Esforço transversal T
• T = 100 daN;
• T = 140 daN, sem deformação permanente;
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
63
• T = 200 daN, sem apresentar ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça de forma visível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
64
DESENHO 10 - Cantoneira auxiliar de abas retas
1 Material
Perfil L de aço-carbono grau MR 250.
2 Característica mecânica
A cantoneira corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiada:
90416
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
65
• H = 300 daN;
• H = 600 daN, sem apresentar ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
66
DESENHO 11 - Chapa de âncora
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Característica mecânica
A chapa de âncora corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços mínimos,
quando ensaiado de acordo com o desenho:
90517
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
67
• F = 1.600 daN;
• F = 3.200 daN, sem apresentar ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
68
DESENHO 12 - Chapa de estai
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020, ou aço-carbono grau MR 250.
2 Característica mecânica
A chapa de estai, corretamente instalados deve suportar os seguintes esforços mínimos,
quando ensaiado de acordo com o desenho:
90518
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
69
• F = 3.200 daN, sem apresentar deformação permanente;
• F = 5.000 daN, sem apresentar ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
70
DESENHO 13 - Cinta para poste circular
NOTA:
I. A cinta deve ser fornecida sem os parafusos e suas respectivas porcas.
Código Energisa
Dimensões
A Tolerância
(mm)
90213 130
± 3,0 90214 140
90230 150
90215 160
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
71
Código Energisa
Dimensões
A Tolerância
(mm)
90216 170
± 3,0 90217 180
90218 190
90219 200
90231 210
± 3,5
90220 220
90221 230
90222 240
90223 250
90232 260
± 4,0
90224 270
90225 280
90233 290
90226 300
90227 310
± 4,5
90228 320
90234 330
90235 340
90236 350
90237 360
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Característica mecânica
A cinta corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando
ensaiado de acordo com o desenho:
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
72
• F = de 1.500 daN, podendo apresentar uma flecha residual máxima de 6 mm;
• F = 5.000 daN, sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser estampados no corpo de cada peça, de forma legível e indelével, no mínimo, a)
em cada metade da cinta:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação;
c) Diâmetro nominal da cinta, gravado em milímetros
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
73
DESENHO 14 - Cinta para poste duplo T
NOTA:
I. A cinta deve ser fornecida sem os parafusos e suas respectivas porcas.
Código Energisa
Dimensões
Aplicação A B
(mm)
90870 140 ± 3 65 ± 3
90871 150 ± 3 75 ± 3
90873 170 ± 3 90 ± 3
90875 190 ± 3 105 ± 3
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
74
Código Energisa
Dimensões
Aplicação A B
(mm)
90876 210 ± 5 115 ± 3
90878 230 ± 5 125 ± 3
90880 250 ± 5 140 ± 3
90881 270 ± 5 155 ± 3
90882 280 ± 5 165 ± 3
90872 165 ± 3 50 ± 3
90874 185 ± 3 60 ± 3
90877 215 ± 5 65 ± 3
90879 240 ± 5 80 ± 3
90883 300 ± 6 95 ± 3
90884 330 ± 6 110 ± 3
90885 345 ± 6 120 ± 3
90886 370 ± 6 125 ± 3
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Característica mecânica
A cinta corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando
ensaiado de acordo com o desenho:
• F = de 1.500 daN, podendo apresentar uma flecha residual máxima de 6 mm;
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
75
• F = 5.000 daN, sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser estampados no corpo de cada peça, de forma legível e indelével, no mínimo, em
cada metade da cinta:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação;
c) Diâmetro nominal da cinta, gravado em milímetros
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
76
DESENHO 15 - Estribo para braço tipo L
NOTA:
I. O estribo deve ser fornecido sem o parafuso e sua respectiva porca.
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020 ou ferro fundido maleável ou nodular.
2 Característica mecânica
O estribo para braço tipo L, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços,
quando ensaiado:
90399
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
77
• F = 200 daN;
• F = 280 daN, sem deformação permanente;
• F = 400 daN, sem apresentar ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
78
DESENHO 16 - Fixador de perfil U
1 Material
Perfil U de aço-carbono grau MR 250.
2 Característica mecânica
O fixador de perfil U, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando
ensaiado:
• F = 150 daN;
• F = 210 daN, sem deformação permanente;
90515
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
79
• F = 300 daN, sem apresentar ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
80
DESENHO 17 - Gancho-olhal
1 Material
Aço-carbono 1045 ou aço-carbono grau MR 250 forjado ou ferro fundido maleável ou nodular.
2 Característica mecânica
O gancho-olhal, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando
ensaiado:
90448
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
81
• F = 3.000 daN, sem apresentar deformação permanente;
• F = 5 000 daN, sem apresentar ruptura, quando ensaiado.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
82
DESENHO 18 - Haste de âncora para estai
Código Energisa
Dimensões
A
(mm)
90514 2.400 ± 50
1 Material
Aço-carbono grau MR 250, olhal deverá ser forjado.
2 Característica mecânica
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
83
A haste de âncora, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando
ensaiado:
• F = 3.200 daN, sem apresentar qualquer deformação permanente;
• F = 5 000 daN, sem sofrer ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
84
DESENHO 19 - Manilha sapatilha
1 Material
a) Corpo da manilha sapatilha: Aço-carbono 1010 a 1020, forjado ou ferro fundido
maleável.
b) Pino: Aço-carbono 1004 a 1020.
90440
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
85
c) Cupilha: Latão, bronze ou aço inoxidável.
2 Característica mecânica
A manilha-sapatilha corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços, de acordo
com o indicado no desenho acima, quando ensaiada:
a) Esforço F1 aplicado com acomodação adequada da alça pré-formada para cabo de
diâmetro até 20 mm
• F1 = 4.000 daN, sem deformação permanente da alça ou da manilha-sapatilha;
• F1 = 5.000 daN, sem ruptura.
b) Esforço F2 aplicado no olhal
• F2 = 4.000 daN, sem deformação permanente da alça ou da manilha-sapatilha;
• F2 = 5.000 daN, sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação;
c) Carga mínima de ruptura em daN.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
86
DESENHO 20 - Manilha torcida
1 Material
a) Corpo da manilha torcida: Aço-carbono 1010 a 1020, forjado ou ferro fundido
maleável.
b) Pino: Aço-carbono 1004 a 1020.
c) Cupilha: Latão, bronze ou aço inoxidável.
2 Característica mecânica
90244
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
87
A manilha-sapatilha corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços, de acordo
com o indicado no desenho acima, quando ensaiada:
• F de 4.000 daN, sem apresentar deformação permanente;
• F de 5.000 daN, sem apresentar ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação;
c) Carga mínima de ruptura em daN.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
88
DESENHO 21 - Mão-francesa perfilada
Código Energisa
Dimensões
A B C (mín.)
(mm)
90890 726 ± 5 676 ± 5 38
90441 1.534 ± 5 1.484 ± 5 38
90442 1.971 ± 5 1.921 ± 5 48
1 Material
Chapa dobrada de aço-carbono 1010 a 1020 ou perfil L de aço-carbono grau MR 250.
2 Característica mecânica
A mão-francesa corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços, de acordo com
o indicado no desenho, quando ensaiada:
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
89
• F =- 3.000 daN, sem sofrer qualquer deformação permanente ou ruptura.
• R = 1.500 daN, sem sofrer qualquer deformação permanente ou ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
90
DESENHO 22 - Mão-francesa plana
Código Energisa
Dimensões
A B
(mm)
90443 619 ± 5 566 ± 5
90444 726 ± 5 673 ± 5
90445 1.053 ± 5 1.000 ± 5
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Característica mecânica
A mão-francesa corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços, de acordo com
o indicado no desenho, quando ensaiada:
• F = 1.500 daN, sem apresentar deformação permanente;
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
91
• F = 3.000 daN, sem ruptura, quando ensaiada.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
92
DESENHO 23 - Olhal para parafuso
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1045 forjado ou ferro fundido maleável ou nodular.
2 Característica mecânica
O olhal para parafuso, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços mínimos,
quando ensaiado:
90446
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
93
• F = 5.000 daN, sem apresentar ruptura;
• F1 = 2.100 daN, sem deformação
• F1 = 3.200 daN sem ruptura;
• F2 = 1.000 daN, sem deformação
• F2 = 2.500 daN sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
94
DESENHO 24 - Parafuso de cabeça abaulada
NOTA:
I. O parafuso deve ser fornecido montado, com porca, conforme indicado no
desenho.
Código Energisa
Dimensões
A B (mín.)
(mm)
90372 45 ± 1,5 37
90373 70 ± 2,0 62
90374 150 ± 3,0 75
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
95
1 Material
Aço-carbono 1004 a 1020 forjado ou aço-carbono grau MR 250 forjado.
2 Característica mecânica
O parafuso, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando
ensaiado:
• F = 5.000 daN de tração com cunha, de acordo com a ABNT NBR 8855;
• F = 3.000 Dan de cisalhamento, conforme ASTM F606;
• Torque:
o Torque de instalação: 8,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
96
DESENHO 25 - Parafuso de cabeça quadrada
NOTA:
I. O parafuso deve ser fornecido montado, com porca, conforme indicado no
desenho.
Código Energisa
Dimensões
A B
(mm)
90358 50 ± 1,5 45
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
97
Código Energisa
Dimensões
A B
(mm)
90359 100 ± 3,0 45
90360 125 ± 3,0 90
90361 150 ± 3,0 90
90362 200 ± 3,0 130
90363 250 ± 3,0 170
90364 300 ± 3,0 240
90365 350 ± 4,0 290
90366 400 ± 4,0 350
90367 450 ± 4,0 400
90368 500 ± 5,0 450
90369 550 ± 5,0 500
90381 600 ± 5,0 550
90370 650 ± 5,0 600
90371 700 ± 5,0 650
1 Material
Aço-carbono 1004 a 1020 forjado ou aço-carbono grau MR 250 forjado.
2 Característica mecânica
O parafuso, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando
ensaiado:
• F = 5.000 daN de tração com cunha de acordo com a ABNT NBR 8855;
• F = 3.000 daN de cisalhamento, conforme ASTM F606;
• Torque:
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
98
o Torque de instalação: 8,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
99
DESENHO 26 - Parafuso de rosca total
NOTA:
I. O parafuso deve ser fornecido montado, com porcas, conforme indicado no
desenho.
Código Energisa
Dimensões
A
(mm)
90375 200 ± 4,0
90376 250 ± 4,0
90377 300 ± 4,0
90378 350 ± 4,0
90379 400 ± 4,0
90380 450 ± 4,0
90382 500 ± 4,0
90383 550 ± 4,0
90384 600 ± 4,0
90385 650 ± 4,0
90386 700 ± 4,0
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020, ou aço-carbono grau MR 250.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
100
2 Característica mecânica
O parafuso, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado
de acordo:
• F = 5 000 daN de tração com cunha, de acordo com a ABNT NBR 8855;
• F = 3 000 daN de cisalhamento, conforme ASTM F606;
• Torque:
o Torque de instalação: 8,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
101
DESENHO 27 - Perfil U
1 Material
Perfil U de aço-carbono grau MR 250.
2 Resistência mecânica
O perfil U, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado:
a) Esforço vertical V
• V = 300 daN;
90447
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
102
• V = 420 daN, sem deformação permanente;
• V = 600 daN, sem apresentar ruptura.
b) Esforço horizontal H
• H = 300 daN;
• H = 420 daN, sem deformação permanente;
• H = 600 daN, sem apresentar ruptura.
c) Esforço horizontal F
• F = 200 daN;
• F = 280 daN, sem deformação permanente;
• F = 400 daN, sem apresentar ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
103
DESENHO 28 - Pino para isolador tipo autotravante
Código Energisa
Dimensões
Total A B D
(mm)
90252 85 56,5 56,5 M20
90251 168,5 140 80 M20
90620 198,5 170 140 M20
90621 228,5 200 140 M20
90622 278,5 250 150 M20
1 Material
a) Pino e porca: Aço-carbono 1010 a 1045;
b) Arruelas quadrada e pressão: Aço-carbono 1010 e 1020 laminado.
2 Característica mecânica
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
104
O pino autotravante, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando
ensaiado:
Deve ser aplicado no isolador tipo pilar um esforço F durante 1 min, conforme a equação:
F = ( T × r ) / C
Sendo,
T - Tração aplicada no pino autotravante para isolador tipo pilar;
R - Distância do eixo central da rosca da base do isolador tipo pilar até a extremidade da
base;
C - Distância da base do isolador tipo pilar até a linha de centro do pescoço do isolador.
O esforço F deve ser tal que o valor de T no pino autotravante para isolador tipo pilar seja:
• T = 3.600 daN, sem deformação permanente;
• T = 5.000 daN, sem apresentar ruptura;
• Torque:
o Torque de instalação: 8,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.
3 Identificação
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
105
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
106
DESENHO 29 - Pino para isolador tipo cruzeta
Código Energisa
Dimensões
A B C D
(mm)
90249 294 + 10 150 + 7 40 25
90250 324 + 15 180 + 7 45 35
NOTA:
I. Pino para isolador deve ser fornecido montado com a porca e arruelas.
1 Material
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
107
• Pino e porca: Aço-carbono 1010 a 1020 forjado;
• Cabeça do pino: Rosca de chumbo ou material polimérico;
• Arruelas quadrada e de pressão: Aço-carbono 1010 e 1020.
2 Característica mecânica
O pino, corretamente instalado, deve suportar, em qualquer direção e sentido perpendicular
ao seu eixo, os seguintes esforços mínimos, quando ensaiado:
• F = 200 daN com flecha, medida no topo do isolador;
• T = C = 300 daN quando aplicado ao seu eixo sem apresentar deformação permanente;
• Torque:
o Torque de instalação: 8,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
108
DESENHO 30 - Pino para isolador tipo curto
Código Energisa
Dimensões
A B C D E F
(mm)
90280 190 + 10 36 + 10 36 25 40 150 + 7
90281 229 + 10 25 + 10 25 35 45 200 + 7
NOTA:
I. Pino para isolador deve ser fornecido montado com a porca e arruelas.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
109
1 Material
• Pino e porca: Aço-carbono 1010 a 1020 forjado;
• Cabeça do pino: Rosca de chumbo ou material polimérico;
• Arruelas quadrada e de pressão: Aço-carbono 1010 e 1020.
2 Característica mecânica
O pino, corretamente instalado, deve suportar, em qualquer direção e sentido perpendicular
ao seu eixo, os seguintes esforços mínimos, quando ensaiado:
• F = 200 daN com flecha, medida no topo do isolador, de acordo com a Tabela a seguir;
• T = C = 300 daN quando aplicado ao seu eixo sem apresentar deformação permanente;
• Torque:
o Torque de instalação: 8,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
110
DESENHO 31 - Pino para isolador tipo topo poste
Código Energisa
Dimensões
A B C D E
(mm)
90247 389 + 10 250 + 7 150 25 40
90528 439 + 15 300 + 10 165 35 45
NOTA:
I. Pino para isolador deve ser fornecido montado com a porca e arruelas.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
111
1 Material
• Pino: Aço-carbono 1010 a 1045;
• Cabeça do pino: Rosca de chumbo ou material polimérico;
2 Resistência mecânica
O pino, corretamente instalado, deve suportar, em qualquer direção e sentido perpendicular
ao seu eixo, os seguintes esforços mínimos, quando ensaiado:
• F = 200 daN, com flecha, medida no topo do isolador;
• T = C = 300 daN, quando aplicado ao seu eixo sem apresentar deformação
permanente.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
112
DESENHO 32 - Porca olhal
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1045 forjado ou ferro fundido maleável ou nodular
2 Resistência mecânica
A porca-olhal corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando
ensaiada:
90446
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
113
• F = 3.200 daN, sem deformação permanente e 5.000 daN, sem ruptura.
• F1 = 2.100 daN, sem deformação permanente.
• F2 = 1.000 daN, sem deformação e 2.500 daN sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
114
DESENHO 33 - Porca quadrada
1 Material
Aço-carbono grau MR 250.
2 Resistência mecânica
A porca quadrada, corretamente atarraxada em um parafuso, deve suportar um esforço de
tração, quando ensaiada:
• F = 5.000 daN e um torque mínimo de 10 daN.m, sem apresentar qualquer deformação
permanente ou ruptura.
3 Identificação
F
90388
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
115
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
116
DESENHO 34 - Sapatilha
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Resistência mecânica
A sapatilha deve acomodar adequadamente a alça pré-formada para cordoalha de aço com
diâmetro nominal de até 9,5 mm e deve resistir, no mínimo aos valores indicados, quando
ensaiada:
• F = 300 daN. Sem encostar-se às extremidades;
90409
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
117
• F = 1.600 daN, sem deformação no leito;
• F = 3.160, sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
118
DESENHO 35 - Sela para cruzeta
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Resistência mecânica
A sela instalada com parafuso entre duas superfícies adequadas não pode apresentar
deformação permanente ou ruptura, quando aplicado na porca do parafuso um torque
mínimo de 8 daN.m.
3 Identificação
90411
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
119
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
120
DESENHO 36 - Suporte afastador horizontal
Código Energisa
Dimensões
A B C D
(mm)
90656 300 ± 5 200 ± 5 300 4,75
90657 300 ± 5 300 ± 5 400 6,00
1 Material
Chapa dobrada de aço-carbono 1010 a 1020 ou perfil L de aço-carbono grau MR 250.
2 Característica mecânica
O suporte horizontal, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando
ensaiado:
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
121
• F = 100 daN, com flecha máxima de 25 mm e flecha residual máxima de 5 mm;
• F = 140 daN, com flecha máxima de 70 mm e flecha residual máxima de 10 mm;
• F = 200 daN, sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
122
DESENHO 37 - Suporte equipamento para poste seção circular
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
123
Código Energisa
Dimensões
A
(mm)
90424 195 ± 5
90425 210 ± 5
90426 220 ± 5
90427 230 ± 5
90530 250 ± 5
90531 265 ± 5
90532 270 ± 5
90533 285 ± 5
90534 330 ± 5
NOTA:
I. O suporte não deve ser fornecido com parafusos e respectivas porcas.
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Resistência mecânica
O par de suportes, corretamente instalado, deve suportar um esforço mínimo, quando
ensaiado:
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
124
• F = 1.500 daN, podendo apresentar uma flecha residual máxima de 20 mm;
• F = 3.000 daN, sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser estampados no corpo de cada peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação;
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
125
DESENHO 38 - Suporte equipamento para poste seção duplo T
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
126
Código Energisa
Dimensões
A B
(mm)
90898 130 ± 5 65 ± 3
90899 140 ± 5 75 ± 3
90900 150 ± 5 85 ± 3
90901 185 ± 5 95 ± 3
90902 195 ± 5 100 ± 3
90903 210 ± 5 115 ± 3
90904 220 ± 5 130 ± 3
90905 230 ± 5 125 ± 3
NOTA:
I. O suporte não deve ser fornecido com parafusos e respectivas porcas.
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Resistência mecânica
O par de suportes, corretamente instalado, deve suportar um esforço mínimo, quando
ensaiado:
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127
• F = 1.500 daN, podendo apresentar uma flecha residual máxima de 20 mm;
• F = 3.000 daN, sem ruptura.
3 Identificação
Devem ser estampados no corpo de cada peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação;
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
128
DESENHO 39 - Suporte isolador pilar
Código Energisa
Dimensões
A B C
(mm)
90524 305 100 35
90525 640 200 40
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
129
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Resistência mecânica
O suporte, corretamente fixado com isolador tipo pilar instalado, deve suportar os seguintes
esforços mínimos, quando ensaiado:
a) Esforço de flexão F
o F = 210 daN.
b) Esforço de tração T e compressão C
o T = C = 150 daN;
o T = C = 210 daN, sem deformação permanente.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
130
DESENHO 40 - Suporte seccionadora tipo by-pass
90833
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
131
①
②
③
④
⑤
⑥
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
132
NOTA:
I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,
arruelas e porcas.
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020 ou aço-carbono grau MR 250.
2 Resistência mecânica
O suporte, corretamente instalado, deve suportar um esforço mínimo de, quando ensaiado:
• F = de 200 daN, podendo apresentar uma flecha residual menor ou igual 5 mm;
• F = 400 daN, sem apresentar ruptura.
• Torque parafuso M10:
o Torque de instalação: 3,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 3,6 daN.m.
• Torque parafuso M12:
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
133
o Torque de instalação: 5,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
134
DESENHO 41 - Suporte seccionadora tipo faca
90801
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
135
NOTA:
I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,
arruelas e porcas.
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020 ou aço-carbono grau MR 250.
2 Resistência mecânica
O suporte, corretamente instalado, deve suportar um esforço mínimo, quando ensaiado:
• F = 200 daN, podendo apresentar uma flecha residual menor ou igual 5 mm;
• F = 400 daN, sem apresentar ruptura.
• Torque parafuso M10:
o Torque de instalação: 3,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 3,6 daN.m.
• Torque parafuso M12:
o Torque de instalação: 5,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
136
DESENHO 42 - Suporte tipo L para cruzetas
NOTA:
I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,
arruelas e porcas.
90522
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
137
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Resistência mecânica
O suporte, corretamente instalado, deve suportar um esforço mínimo, quando ensaiado:
• F = 200 daN, sem apresentar ruptura, podendo apresentar uma flecha residual menor
ou igual 5 mm.
• Torque parafuso M10:
o Torque de instalação: 3,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 3,6 daN.m.
• Torque parafuso M12:
o Torque de instalação: 5,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
138
DESENHO 43 - Suporte tipo L para topo de poste
NOTA:
I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,
arruelas e porcas.
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
90521
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
139
2 Resistência mecânica
O suporte, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado:
• F = 200 daN e flecha residual menor ou igual a 5 mm, sem ruptura;
• Torque parafuso M12:
o Torque de instalação: 5,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
140
DESENHO 44 - Suporte tipo T
NOTA:
I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,
arruelas e porcas.
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Resistência mecânica
O suporte, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado:
90654
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
141
• F = 200 daN e flecha residual menor ou igual a 5 mm, sem ruptura;
• Torque parafuso M12:
o Torque de instalação: 5,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
142
DESENHO 45 - Suporte tipo TL
NOTA:
I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,
arruelas e porcas.
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
90655
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
143
2 Resistência mecânica
O suporte, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado:
• F = 200 daN e flecha residual menor ou igual a 5 mm, sem ruptura;
• Torque parafuso M12:
o Torque de instalação: 5,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
144
DESENHO 46 - Suporte tipo Z
NOTA:
I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,
arruelas e porcas.
1 Material
Aço-carbono 1010 a 1020.
2 Resistência mecânica
O suporte, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado:
Vista lateral Peça 1
Vista de cima
Peça 3
90523
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
145
• V = 200 daN e flecha residual máxima de 5 mm;
• V = 400 daN, sem apresentar ruptura;
• Torque parafuso M12:
o Torque de instalação: 5,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.
• Torque parafuso M16:
o Torque de instalação: 8,0 daN.m;
o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.
3 Identificação
Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019
146