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______________________________________________________________________________________ NDU 130.1 Versão 1.0 Dezembro / 2019 1 Especificação Técnica Unificada ETU – 130.1 1ª Edição - Dezembro / 2019 Ferragens eletrotécnicas para redes de distribuição ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº064/2019

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NDU 130.1 Versão 1.0 Dezembro / 2019

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Especificação Técnica Unificada ETU – 130.1 1ª Edição - Dezembro / 2019

Ferragens eletrotécnicas para redes de distribuição

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº064/2019

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Apresentação

Esta Especificação Técnica estabelece as características mecânicas das ferragens

eletrotécnicas aplicáveis a redes aéreas de distribuição até 36,2 kV, nas

concessionárias do grupo Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,

acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes

materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

controladas.

A presente revisão desta norma técnica é a versão 1.0, datada de dezembro de 2019.

Cataguases - MG, dezembro de 2019.

GTD – Gerência Técnica de Distribuição

Esta norma técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do

código abaixo:

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Equipe técnica de elaboração da ETU 130

Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza

Grupo Energisa Grupo Energisa

Gustavo Machado Goulart Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Leonardo Chahim Pereira Ricardo Machado de Moraes

Grupo Energisa Grupo Energisa

Orcino Batista de Melo Junior

Grupo Energisa

Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez

Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba

Alessandro Brum Juliano Ferraz de Paula

Energisa Tocantins Energisa Sergipe

Amaury Antônio Damiance Paulo Roberto dos Santos

Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste

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Sumário

1 OBJETIVO ................................................................................... 7

2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 7

3 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................................... 7

3.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS FEDERAIS .................................................. 7

3.2 NORMA TÉCNICA BRASILEIRA .............................................................. 8

3.3 NORMA TÉCNICA INTERNACIONAL......................................................... 10

4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 11

4.1 DEFEITO ................................................................................ 11

4.2 DEFEITO CRÍTICO ........................................................................ 11

4.3 DEFEITO GRAVE ......................................................................... 11

4.4 DEFEITO TOLERÁVEL..................................................................... 11

4.5 FERRAGEM ELETROTÉCNICA .............................................................. 12

5 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 12

5.1 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ............................................................... 12

5.2 INTERCAMBIABILIDADE ....................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

5.3 ACABAMENTO ........................................................................... 12

5.4 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 13

5.5 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 13

5.6 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 14

5.7 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 15

5.8 VIDA ÚTIL ............................................................................... 15

5.9 GARANTIA .............................................................................. 16

5.10 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO ......................................................... 16

6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 17

6.1 MATERIAIS .............................................................................. 17

6.2 DIMENSÕES.............................................................................. 18

6.3 TRATAMENTO TÉRMICO .................................................................. 19

6.3.1 Produtos forjados ................................................................. 19

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6.3.2 Arruelas de pressão .............................................................. 19

6.4 REVESTIMENTO ANTICORROSIVO .......................................................... 19

6.4.1 Composição química do zinco .................................................. 19

6.4.2 Processo............................................................................ 19

6.4.3 Aderência .......................................................................... 20

6.4.4 Uniformidade ...................................................................... 20

6.4.5 Espessura .......................................................................... 20

6.4.6 Massa por unidade de área ...................................................... 20

6.5 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ............................................................ 21

6.5.1 Resistência à tração, compressão e/ou flexão em peças inteiras ......... 21

6.5.2 Dureza .............................................................................. 21

6.5.3 Resistência à torção .............................................................. 21

6.5.4 Resistência à tração em corpo de prova usinado ............................ 21

6.5.5 Resistência à corrosão ........................................................... 21

6.6 GRAMPOS DE SUSPENSÃO E GRAMPOS TERMINAIS .......................................... 22

6.7 PARAFUSOS ............................................................................. 22

7 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 22

7.1 GENERALIDADES ......................................................................... 22

7.2 ENSAIOS ................................................................................ 26

7.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 26

7.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 26

7.2.3 Ensaios especiais (E) ............................................................. 27

7.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 27

7.3.1 Inspeção geral ..................................................................... 27

7.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 27

7.3.3 Ensaios mecânicos ................................................................ 28

7.3.3.1 Ensaio de resistência à tração, compressão e flexão .................. 28

7.3.3.2 Ensaio de resistência ao torque ........................................... 28

7.3.3.3 Ensaio de tração com cunha ............................................... 28

7.3.3.4 Ensaio de cisalhamento ..................................................... 28

7.3.4 Ensaio de revestimento de zinco ............................................... 29

7.3.5 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina ............................ 29

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7.3.6 Ensaio para determinação da composição química .......................... 29

7.3.7 Ensaio de partículas magnéticas ............................................... 30

7.3.8 Ensaio de radiografias por raios X .............................................. 30

7.3.9 Ensaio de líquidos penetrantes ................................................. 30

7.3.10 Ensaio de ultrassom............................................................ 30

7.3.11 Ensaio de corrosão por exposição ao dióxido de enxofre ................ 30

7.4 RELATÓRIO DOS ENSAIOS ................................................................ 30

8 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 31

9 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 31

10 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 31

11 VIGÊNCIA .................................................................................. 32

12 TABELAS ................................................................................... 33

13 DESENHOS ................................................................................. 41

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1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos mínimos para as ferragens

eletrotécnicas utilizadas nas redes aéreas de distribuição de energia elétrica de

sistemas com tensões até 36,2 kV;

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma aplica-se a todas as áreas técnica, inspeção e suprimentos, bem como

aos fabricantes e fornecedores de materiais e equipamentos.

Os materiais previstos nesta norma, são aplicáveis às montagens das estruturas, para

linhas e redes de distribuição, urbanas e rurais, de energia elétrica, nas empresas do

Grupo Energisa.

3 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Esta norma foi baseada no seguinte documento:

• ABNT NBR 8158 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição

de energia elétrica ― Especificação

• ABNT NBR 8159 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição

de energia elétrica – Padronização

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os materiais

devem satisfazer às exigências desta, bem como de todas as normas técnicas

mencionadas abaixo.

3.1 Legislação e regulamentos federais

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Lei nº 73.080, de 05/11/73 - Padronização de tensões

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• Lei nº 7.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade

por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de

valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e das outras

providências

• Lei nº 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas

derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras

providências

• Decreto nº 6.514, de 22/07/08 - Dispõe sobre as infrações e sanções

administrativa ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Resolução do CONAMA nº 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre os critérios básicos e

diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

• Resolução do CONAMA nº 237, de 22/12/97 - Regulamenta os aspectos de

licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

3.2 Norma técnica brasileira

• ABNT NBR 5049 - Isoladores de porcelana ou de vidro para linhas aéreas e

subestações de alta tensão – Método de ensaio

• ABNT NBR 5456 - Eletricidade geral – Terminologia

• ABNT NBR 5460 - Sistemas elétricos de potência - Terminologia

• ABNT NBR 6323 - Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e

ferro fundido – Especificação

• ABNT NBR 6547 - Ferragem de linha aérea – Terminologia

• ABNT NBR 6916 - Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal

– Especificação

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• ABNT NBR 7007 - Aço-carbono e microligados para barras e perfis laminados a

quente para uso estrutural – Requisitos

• ABNT NBR 7107 - Cupilhas para conchas de engates concha-bola –

Especificação

• ABNT NBR 7108 - Vínculos de ferragens integrantes de isoladores para cadeia

- Padronização

• ABNT NBR 7398 - Produtos de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a

quente – Verificação da aderência do revestimento – Método de ensaio

• ABNT NBR 7400 - Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão

a quente – Verificação da uniformidade do revestimento – Método de ensaio

• ABNT NBR 8094 - Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por

exposição à névoa salina – Método de ensaio

• ABNT NBR 8096 - Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por

exposição ao dióxido de enxofre – Método de ensaio

• ABNT NBR 8159 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição

de energia elétrica – Padronização

• ABNT NBR 8855 - Propriedades mecânicas de elementos de fixação – Parafusos

e prisioneiros – Especificação

• ABNT NBR 15739 - Ensaios não destrutivos – Radiografia em juntas soldadas –

Detecção de descontinuidades

• ABNT NBR 15817 - Ensaios não destrutivos – Radiografia em fundidos –

Detecção de descontinuidades

• ABNT NBR NM 87 - Aço carbono e ligados para construção mecânica –

Designação e composição química

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• ABNT NBR NM 334 - Ensaios não destrutivos – Líquidos penetrantes – Detecção

de descontinuidades

• ABNT NBR NM 342 - Ensaios não destrutivos – Partículas magnéticas – Detecção

de descontinuidades

3.3 Norma técnica internacional

• ASTM-B287 - Acetic acid-salt spray (fog) testing

• ASTM-E94 - Radiographic testing

• ASTM E114 - Practice for ultrasonic pulse-echo straight-beam contact testing

• ASTM-E138 - Wet magnetic particle inspection

• ASTM-E165 - Liquid penetrant inspection

• ASTM E536 - Test methods for chemical analysis of zinc and zinc alloys

• ASTM F606 - Test methods for determining the mechanical properties of

externally and internally threaded fasteners - washers - direct tension

indicators - and rivets

• ISO 752 - Zinc ingots

NOTAS:

I. Nos pontos não cobertos por esta norma, devem ser atendidas as exigências

da ABNT, aplicáveis ao conjunto e a cada parte. Nos pontos em que a ABNT

for omissa, prevalecem as exigências da IEC.

II. O fornecedor deve disponibilizar, para o inspetor da Energisa, no local da

inspeção, todas as normas acima mencionadas, em suas últimas revisões.

III. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,

mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,

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considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante

sem ônus adicional.

IV. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação brasileira de normas técnicas

• NBR - Norma brasileira registrada

• ISO - International standardization organization

• ASTM - American society for testing and materials

4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR

5456, ABNT NBR 6547, ABNT NBR 7095 e os seguintes.

4.1 Defeito

Não conformidade a qualquer dos requisitos especificados, classificam-se em crítico,

grave e tolerável

4.2 Defeito crítico

Aquele que impede o funcionamento ou o desempenho adequado do produto,

proporcionando condições inseguras ou perigosas para o usuário

4.3 Defeito grave

Aquele que pode resultar em falha ou reduzir a utilidade do produto, para o fim a

que se destina

4.4 Defeito tolerável

Aquele que não reduz a utilidade do produto para o fim a que se destina ou não influi

no uso efetivo ou na operação

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4.5 Ferragem eletrotécnica

Dispositivo metálico que exerce função mecânica e/ou elétrica numa linha aérea de

distribuição de energia elétrica. Alguns tipos de ferragens podem possuir

componentes não metálicos.

5 CONDIÇÕES GERAIS

5.1 Condições de operação

Os para-raios devem ser adequados para as seguintes condições normais de serviço:

a) Altitude limitada a 1.000 m;

b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 40 °C

• Média, em um período de 24 horas: 35 °C;

• Mínima do ar ambiente: -5 °C;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²);

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

5.2 Intercambialidade

As peças componentes de um mesmo tipo de ferragem devem ser intercambiáveis.

5.3 Acabamento

A superfície das ferragens deve:

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a) Ser lisa e uniforme, livres de asperezas, rebarbas, lascas, carepa, saliências

pontiagudas e arestas cortantes;

b) Ser isenta de sinais de ferrugem, óleo, graxa ou quaisquer outros depósitos

superficiais;

c) Ser livre de quinas vivas nas dobras das peças;

d) As cabeças dos parafusos e as porcas deverão ser rebaixadas com chanfro de

30º e as pontas dos parafusos deverão ser arredondadas ou ter chanfro de 45º.

Toda soldagem deve ser contínua (cordão), não sendo permitida soldagem por ponto

ou intermitente ou solda branca, exceto quando indicado nas padronizações.

No projeto de ferragens para tensões iguais ou superiores a 138 kV, deverá ser dada

especial atenção aos detalhes destinados a evitar o efeito corona.

5.4 Identificação

As peças componentes dos materiais deverão ser marcadas, conforme indicado nos

respectivos desenhos, de forma legível e indelével, com no mínimo:

• Nome ou marca do fabricante;

• Mês e ano de fabricação.

NOTA:

I. As arruelas lisas, arruelas de pressão, cupilhas não necessitam de ter

marcação.

5.5 Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições

técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,

que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser

expresso no sistema métrico.

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Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais

técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de

identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em

inglês ou espanhol.

5.6 Acondicionamento

As ferragens devem ser acondicionadas de modo adequado ao meio de transporte

(ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo) e ao manuseio e obedecendo os limites

de massa ou dimensões fixadas pela Energisa;

Os volumes devem ser marcados, no mínimo, com:

a) Nome ou marca do fabricante e/ou importador;

b) Identificação completa do conteúdo;

c) Tipo e quantidade;

d) Massa (bruta e líquida) e dimensões do volume;

e) Nome do usuário;

f) N° de ordem de compra e da nota fiscal;

NOTA:

I. Recomenda-se que o fabricante ou o importador enumere e anexe à nota fiscal

uma relação descritiva do conteúdo de cada um dos volumes.

Em embalagens que garantam um transporte seguro, preservando o desempenho do

produto durante as operações de movimentação e armazenamento, considerando,

para efeito de garantia da embalagem, o mesmo período de garantia do material

embalado;

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Em volumes acondicionados de forma a evitar o contato direto do produto com o

solo;

As embalagens não serão devolvidas ao fornecedor;

Para fornecedores estrangeiros o transporte deve ser feito por meio de container.

5.7 Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da

fabricação, do transporte e do recebimento das ferragens eletrotécnicas, a

legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das ferragens

eletrotécnicas, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte

em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a

legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam

incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando

derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a

validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos

fornecedores e dos subfornecedores.

5.8 Vida útil

As ferragens eletrotécnicas devem ter vida média mínima de 45 anos a partir da data

de fabricação.

Admite-se um percentual de falhas de:

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• Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros quinze anos;

• 0,5% a cada 15 (quinze) anos subsequentes, totalizando 1,0% no final do

período de 45 anos, tendo como parâmetro o lote adquirido.

Entende-se por falha da ferragem eletrotécnica:

• A deterioração do composto metálico;

• Falha na fundição;

• Falha na laminação;

• Falha na zincagem.

A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional

de todos os requisitos desta norma.

5.9 Garantia

O período de garantia dos materiais, deverá obedecer aos termos dispostos na Ordem

de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação, material e

acondicionamento.

NOTA:

I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (COM), o

prazo de garantia deverá ser de 36 (trinta e seis) meses.

5.10 Incorporação ao patrimônio

Somente serão aceitas ferragens eletrotécnicas, em obras particulares, para

incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

a) Somente serão aceitas ferragens eletrotécnicas provenientes de fabricantes

cadastrados/homologados pela Energisa;

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b) As ferragens eletrotécnicas deverão ser novas (período máximo de 12 meses

da data de fabricação), não se admitindo, em hipótese nenhuma, ferragens

usado e/ou recuperado;

c) Deverá acompanhar das ferragens eletrotécnicas, a (s) nota (s) fiscal (is) de

origem do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica,

comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou recebimento,

previstos nesta especificação técnica.

NOTA:

I. A critério da Energisa, as ferragens eletrotécnicas poderão ser ensaiadas em

laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos

resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta norma.

6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Materiais

As ferragens deverão ser fabricadas a partir dos materiais especificados nos

respectivos desenhos.

• A designação e composição química do aço-carbono são definidas na ABNT NBR

NM 87.

• O aço dos perfis deve estar em conformidade com o especificado na ABNT NBR

7007 e as dimensões devem atender ao especificado na ABNT NBR 15980.

• O ferro fundido deve atender à ABNT NBR 6916, para classe FE 42012.

• A cupilha deve atender aos requisitos definidos na ABNT NBR 9893.

NOTA:

I. A utilização de materiais diferentes dos especificados somente será possível

após aprovação pela Energisa.

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Os materiais devem suportar, sem deformações permanentes, oscilações do condutor

e esforços resultantes de curto-circuito.

Sob a ação de cargas dinâmicas, devido às oscilações dos cabos, as ferragens devem

suportar a abrasão resultante, sem que ocorra o desacoplamento do conjunto.

A diferença entre os potenciais galvânicos das partes das ferragens em contato deve

ser a menor possível.

Os materiais em contato direto com os cabos devem ter dureza e coeficiente de

dilatação térmica o mais próximo possível do material destes.

Deve ser evitado o uso de materiais magnéticos próximos aos condutores, de modo a

reduzir ao mínimo, as perdas magnéticas. Circuitos magnéticos fechados em torno

dos condutores não são admitidos.

Os materiais das partes condutoras devem apresentar as seguintes condutividades

mínimas, em IACS, a 20 °C:

• Alumínio – 61% IACS

• Liga de alumínio – 35% IACS

• Cobre - 98% IACS

• Liga de cobre - 27% IACS

As ligas de cobre utilizadas nas ferragens devem conter, no máximo, 3,5% de zinco.

6.2 Dimensões

As dimensões são dadas em milímetros e indicadas nos respectivos desenhos. Nos

casos omissos a Energisa deverá ser consultada.

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6.3 Tratamento térmico

6.3.1 Produtos forjados

Os produtos forjados devem sofrer tratamento térmico de normalização. Não é

recomendável a realização de outros tratamentos como a têmpera.

6.3.2 Arruelas de pressão

As arruelas de pressão devem ser submetidas a tratamento de têmpera, revestimento

e de eliminação da frangibilidade por hidrogênio (arruelas zincadas).

6.4 Revestimento anticorrosivo

As partes ferrosas devem ser zincadas por imersão a quente, não admitindo em

hipótese alguma, galvanização eletrolítica. O revestimento de zinco deve obedecer

às seguintes condições:

6.4.1 Composição química do zinco

O zinco deve ser do tipo comum definido na especificação ABNT NBR 5996, cuja

composição química é:

• Chumbo (máx.) - 1,60%

• Ferro (máx.) - 0,05%

• Cádmio (máx.) - 0,50%

• Zinco (máx.) - 98,00%

6.4.2 Processo

A zincagem deve ser executada de acordo com a especificação ABNT NBR 6323, após

a fabricação, perfuração e marcação das peças. O excesso de zinco deve ser

removido preferivelmente por centrifugação ou batimento, sendo que as saliências

devem ser limadas ou esmerilhadas mantendo-se a espessura mínima.

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A compensação da camada de zinco da rosca dos parafusos deve ser feita através de

repasse na rosca da porca correspondente, que deve poder ser retirada

manualmente.

6.4.3 Aderência

A camada de zinco deve ser aderente e suportar o ensaio indicado no item 7.3.4

desta especificação.

6.4.4 Uniformidade

A camada de zinco deve ser contínua e uniforme, sendo que quando ensaiada

conforme item 7.3.4 desta especificação, deve suportar:

• Superfícies planas - 6 imersões

• Arestas e roscas externas - 4 imersões

• Roscas internas - não exigido.

6.4.5 Espessura

A camada de zinco deve ter a espessura indicada na Tabela 01 quando ensaiada

conforme item 7.3.4 desta especificação.

6.4.6 Massa por unidade de área

A camada de zinco deve ter a massa por unidade de área indicada na Tabela 01

quando ensaiada conforme item 7.3.4 desta especificação.

NOTA:

I. Eventuais diferenças de brilho, cor ou cristalização não são consideradas

falhas de zincagem. Contudo, inclusões de luxo, borra etc. são considerados

defeitos de uniformidade da camada de zinco.

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6.5 Características mecânicas

As ferragens, completamente montadas para as finalidades para as quais foram

projetadas, deverão resistir aos esforços mecânicos previstos nos respectivos

desenhos, em módulo, direção e sentido indicados. Caso não indicado o esquema

para execução dos ensaios, este deve ser realizado com as peças adequadamente

instaladas, de modo a reproduzir as condições de serviço.

6.5.1 Resistência à tração, compressão e/ou flexão em peças

inteiras

As ferragens devem possuir resistência à tração, compressão e/ou flexão conforme

indicado nas respectivas padronizações, quando ensaiadas de acordo com o item

7.3.3 desta especificação.

6.5.2 Dureza

As ferragens devem possuir dureza conforme indicado nas respectivas padronizações,

quando ensaiadas de acordo com o item 7.3.3 desta especificação.

6.5.3 Resistência à torção

Os parafusos, porcas e ferragens com peças roscadas devem possuir resistência à

torção conforme indicado na tabela 02, quando ensaiados de acordo com o item 7.3.3

desta especificação.

6.5.4 Resistência à tração em corpo de prova usinado

As ferragens devem ter os valores de resistência à tração, resistência de escoamento,

e/ou alongamento após a ruptura conforme indicado nas respectivas padronizações

quando ensaiadas de acordo com o item 7.3.3 desta especificação.

6.5.5 Resistência à corrosão

As ferragens devem suportar 168 horas de exposição em câmara de névoa salina

quando ensaiadas conforme item 7.3.5 desta especificação.

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6.6 Grampos de suspensão e grampos terminais

Os grampos de suspensão e grampos terminais passantes deverão possuir as seguintes

características:

• Possuir o menor peso próprio possível;

• Ser projetados e construídos de maneira a assegurar uma distribuição

uniforme de pressão sobre o condutor, sem criar zonas de concentração de

tensão;

• Possuir leitos de superfície lisa, isenta de rebarbas ou outras irregularidades,

e suas extremidades deverão ter um raio de curvatura adequado, de maneira

a permitir a mobilidade do condutor.

A distância dos pinos de suspensão ao eixo do condutor nos grampos de suspensão

deverá ser a menor possível, respeitando-se, contudo, o espaço necessário à

instalação de outras ferragens.

6.7 Parafusos

Nas fixações por parafuso deverão ser previstos meios que evitem seu afrouxamento

devido a vibração, através do emprego de arruelas de pressão, contra-porcas, contra-

pinos ou outros dispositivos adequados.

7 INSPEÇÃO E ENSAIOS

7.1 Generalidades

a) As ferragens eletrotécnicas deverão ser submetidas à inspeção e ensaios na

fábrica, de acordo com esta norma e as da ABNT aplicáveis, na presença de

inspetores credenciados pela Energisa.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os materiais utilizados

durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo

em que julgar necessário.

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O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às

instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado, fornecendo-lhe as

informações desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir

certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e

relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de

Inspeções e Testes, onde devem ser indicados os requisitos de controle de

qualidade para utilização de matérias-primas, fornecimento de terceiros,

assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção das

ferragens eletrotécnicas. O fabricante deve apresentar ainda o Cronograma

de Previsão de Ensaios Dia a Dia.

d) Antes de serem fornecidos as ferragens eletrotécnicas, um protótipo de cada

tipo deve ser aprovado, através da realização dos ensaios previstos nos itens

7.2 e 7.3.

e) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico

aprovado.

Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório

completo dos ensaios indicados no item 7.3, com todas as informações necessárias,

tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes

ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito. A decisão final, quanto à

aceitação dos dados de ensaios de tipo existentes, será tomada posteriormente pela

Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios de ensaios. As cópias dos

ensaios de tipo devem ser autenticadas.

f) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação de laboratório de

terceiros, deverá haver a aprovação prévia da Energisa).

g) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-

se, em detalhes, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados,

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estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar

ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e

exigir a repetição de qualquer ensaio. Todas as normas, especificações e

desenhos citados como referência devem estar à disposição do inspetor da

Energisa no local da inspeção.

h) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,

devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

INMETRO, válidos por um período máximo de um ano. Por ocasião da inspeção,

o fornecedor deve apresentar ao inspetor da Energisa, estes certificados que

devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação

do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

i) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o material de

acordo com os requisitos desta norma;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da

qualidade do material e/ou fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e

submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua

presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma,

o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

j) Após a inspeção nas ferragens eletrotécnicas, o fabricante deverá encaminhar

à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em

uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela

Energisa. O relatório deverá conter todas as informações necessárias para o

seu completo entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e

valores utilizados nos testes e os resultados obtidos.

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k) Todas as unidades do produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,

devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do

fabricante, sem ônus para a Energisa.

l) A rejeição do lote, em decorrência de falhas constatadas nos ensaios, não

dispensa o fornecedor de cumprir as datas de entrega contratadas. Se, na

opinião da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas

datas previstas, ou tornar evidente a incapacidade do fornecedor de atender

as exigências técnicas estabelecidas nesta norma, a Energisa se reserva no

direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter o material de outro

fornecedor de acordo com as condições contratuais.

m) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução

dos ensaios de tipo para verificar se os materiais estão mantendo as

características de projeto pré-estabelecidas por ocasião da aprovação dos

protótipos.

n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

o) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

aprovados. Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da Energisa, se

as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário,

correrão por conta do fabricante.

p) Os custos da visita do inspetor da Energisa (locomoção, hospedagem,

alimentação, homem-hora e administrativos) correrão por conta do

fabricante, se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 7.1.f até 7.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em

localidade diferente da sua sede;

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• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento forem efetuados fora do território brasileiro.

7.2 Ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 05.

7.2.1 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo são os seguintes:

a) Ensaios mecânicos, conforme item 7.3.3;

b) Ensaio de revestimento de zinco, conforme item 7.3.4;

c) Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina, conforme item 7.3.5;

d) Determinação da composição química, conforme item 7.3.6;

e) Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre, conforme item 7.3.11;

f) Partículas magnéticas, conforme item 7.3.7;

g) Radiografia por raios x, conforme item 7.3.8;

h) Líquidos penetrantes, conforme item 7.3.9;

i) Ultrassom, conforme item 7.3.10.

7.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

Os ensaios de recebimento são os seguintes:

a) Inspeção geral, conforme item 7.3.1;

b) Verificação dimensional, conforme item 7.3.2;

c) Ensaios mecânicos, conforme item 7.3.3;

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d) Ensaio de revestimento de zinco, conforme item 7.3.4.

e) Determinação da composição química, conforme item 7.3.6;

7.2.3 Ensaios especiais (E)

Os ensaios especiais são os seguintes:

a) Partículas magnéticas, conforme item 7.3.7;

b) Radiografia por raios x, conforme item 7.3.8;

c) Líquidos penetrantes, conforme item 7.3.9;

d) Ultrassom, conforme item 7.3.10;

e) Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre, conforme item 7.3.11.

7.3 Descrição dos ensaios

7.3.1 Inspeção geral

A ferragem eletrotécnica deve atender a todos os requisitos estabelecidos:

a) Componentes e acessórios especificados nos desenhos, conforme item 13;

b) Acabamento, conforme item 5.3;

c) Identificação, conforme item 5.4;

d) Acondicionamento, conforme item 5.5;

7.3.2 Verificação dimensional

A ferragens eletrotécnicas devem atender as dimensões medidas a todos os requisitos

definidos para cada material, incluindo as tolerâncias permitidas.

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7.3.3 Ensaios mecânicos

Para a realização dos ensaios, a montagem das ferragens eletrotécnicas e a aplicação

do esforço devem obedecer aos detalhes para execução dos ensaios apresentados

nos desenhos do item 13.

7.3.3.1 Ensaio de resistência à tração, compressão e flexão

A aplicação do esforço deve ser lenta e gradual até atingir o valor especificado para

cada ferragem eletrotécnica padronizada nesta Especificação Técnica.

O esforço deve ser mantido durante 1 minuto.

Após a remoção do esforço, não pode ser constatada deformação permanente, trinca

ou ruptura da peça, exceto quando for admitida flecha residual,

7.3.3.2 Ensaio de resistência ao torque

Aplicar no parafuso o torque especificado na Tabela 01, durante 1 minuto.

O parafuso deve suportar o torque aplicado sem sofrer deformação permanente,

trincas ou ruptura. Depois de desmontar a peça, a porca deve deslizar manualmente

ao longo do parafuso.

7.3.3.3 Ensaio de tração com cunha

O ensaio de tração com cunha deve ser executado de acordo com a ABNT NBR 8855.

O material é considerado aprovado se o valor mínimo de tração de ruptura for

atendido e a ruptura do parafuso não ocorrer na junção entre a cabeça e o corpo do

parafuso.

7.3.3.4 Ensaio de cisalhamento

O ensaio de cisalhamento deve ser executado de acordo com a ASTM F606.

O material é considerado aprovado se suportar o esforço de ruptura especificado.

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7.3.4 Ensaio de revestimento de zinco

Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco:

• Aderência da camada, conforme a ABNT NBR 7398;

• Espessura da camada, conforme a ABNT NBR 6323;

• Uniformidade da camada, conforme a ABNT NBR 7400;

• Massa por unidade de área, conforme a ABNT NBR 6323.

7.3.5 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina

O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 8094, por um período mínimo de

168 h.

O material não pode apresentar manchas ou pontos característicos de corrosão visível

a olho nu.

7.3.6 Ensaio para determinação da composição química

Neste ensaio deve ser determinada a composição química do aço-carbono ou ferro

fundido utilizado na fabricação das ferragens, bem como do zinco utilizado na

proteção superficial, verificando-se também o porcentual de elementos que possam

causar fragilidade ou corrosão do material.

O ensaio deve ser executado conforme:

• Aço-carbono, conforme a ABNT NBR NM 87 e ABNT NBR 7007;

• Ferro fundido, conforme a ABNT NBR 6916;

• Zinco, conforme a ASTM E536.

O material é considerado aprovado se atender aos requisitos definidos nas ABNT NBR

NM 87 e ABNT NBR 7007 para o aço-carbono, ABNT NBR 6916 para o ferro fundido e

ISO 752 para o zinco.

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7.3.7 Ensaio de partículas magnéticas

Conforme a ABNT NBR NM 342;

7.3.8 Ensaio de radiografias por raios X

Conforme a ABNT NBR 15817 para fundidos e a ABNT NBR 15739 para juntas soldadas;

7.3.9 Ensaio de líquidos penetrantes

Conforme a ABNT NBR NM 334;

7.3.10 Ensaio de ultrassom

Conforme a ASTM E114;

7.3.11 Ensaio de corrosão por exposição ao dióxido de enxofre

Conforme a ABNT NBR 8096.

7.4 Relatório dos ensaios

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à

sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

b) Nome Energisa;

c) Nome ou marca do fabricante;

d) Número e item da ordem de compra (se existente) e número da ordem de

fabricação do fornecedor;

e) Identificação, modelo e quantidade dos equipamentos submetidos a ensaio;

f) Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e

instrumentos empregados;

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g) Valores obtidos no ensaio;

h) Resumo das características (garantidas x medidas);

i) Atestado com informação clara dos resultados do ensaio;

j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

k) Data e local dos ensaios.

As ferragens eletrotécnicas somente serão liberadas pelo inspetor após a entrega de

três vias dos relatórios dos ensaios e da verificação da embalagem e sua respectiva

marcação.

8 PLANOS DE AMOSTRAGEM

As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da Energisa, conforme os lotes

recebidos pelo almoxarifado/suprimento. Considera-se como um lote o conjunto de

ferragens de mesmo tipo construtivo.

Para os ensaios de recebimento o tamanho da amostra será determinado de acordo

com as Tabelas 03 e 04.

9 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer

alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às

modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,

periodicamente, consultar a Concessionária.

10 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das Alterações Realizadas

14/10/2019 1.0 Esta 1ª edição cancela e substitui a Norma de Distribuição Unificada (NDU) 010, Classe 30, a qual foi tecnicamente revisada.

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11 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/01/2020 e revoga as versões

anteriores em 01/05/2020.

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12 TABELAS

TABELA 01 - Revestimento das peças zincadas

TABELA 02 - Torque em parafusos

TABELA 03 - Amostragem e critério de aceitação para inspeção geral e verificação

dimensional

TABELA 04 - Amostragem e critério de aceitação para ensaios mecânicos e

revestimento de zinco

TABELA 05 – Aplicabilidade dos ensaios

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TABELA 01 - Revestimento das peças zincadas

Produto

Massa mínima do revestimento de

zinco

Espessura mínima do revestimento de

zinco

Média Individual Média Individual

(g/m²) (µm)

Classe A - aços e ferros fundidos 600 500 86 79

Classe B - laminados, trefilados, forjados e prensados

B1 - espessura ≥ 4,8 mm comprimento ≥ 203 mm

600 550 86 79

B2 - espessura < 4,8 mm comprimento ≥ 203 mm

460 380 66 54

B3 - qualquer espessura comprimento < 203 mm

400 340 57 49

Classe C - porcas, parafusos e similares (Ø ≥ 9,5 mm) - arruelas entre 4,8 e 6,4 mm de espessura

380 300 54 43

Classe D - porcas, rebites, pregos etc. (Ø < 9,5 mm) - arruelas com espessura ≤ 4,8 mm

300 260 43 37

TABELA 02 - Torque em parafusos

Rosca Torque de ensaio Torque de instalação

(daN.m) (daN.m)

M10 x 1,50 3,6 3,0

M12 x 1,75 6,0 5,0

M16 x 2,00 9,6 8,0

M20 x 2,50 22,0 20,0

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TABELA 03 - Amostragem e critério de aceitação para inspeção geral e

verificação dimensional

Tamanho do lote

Amostragem normal e simples

Nível de inspeção I

Inspeção geral Verificação dimensional

NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave

Tamanho Ac Re Tamanho Ac Re

Até 90 8 0 1 3 0 1

91 a 150 8 0 1 13 1 2

151 a 280 8 0 1 13 1 2

281 a 500 32 1 2 20 2 3

501 a 1.200 32 1 2 32 3 4

1.201 a 3.200 50 2 3 50 5 6

3.201 a 10.000 80 3 4 80 7 8

NOTAS:

I. Ac - número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote.

II. Re - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.

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TABELA 04 - Amostragem e critério de aceitação para ensaios

mecânicos e revestimento de zinco

Tamanho do lote

Amostragem normal e simples

Nível de inspeção S3

Ensaios mecânicos Revestimento de zinco

Névoa salina Composição química

NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave

Tamanho Ac Re Tamanho Ac Re

Até 150 8 0 1 3 0 1

151 a 280 8 0 1 13 1 2

281 a 500 8 0 1 13 1 2

501 a 1.200 8 0 1 13 1 2

1.201 a 3.200 8 0 1 13 1 2

3.201 a 10.000 32 1 2 20 2 3

NOTAS:

I. Ensaio mecânico:

• NQA 1,5% (crítico);

• NQA 4,0% (grave) para ensaio de revestimento de zinco, de corrosão por

exposição à névoa salina e verificação da composição química;

II. Ac é o número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote;

III. Re é o número de peças defeituosas que implica a rejeição do lote.

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TABELA 05 – Aplicabilidade dos ensaios

Produto

Insp

eção g

era

l

Veri

ficação

dim

ensi

onal

Tra

ção/com

pre

ssão

Fle

xão

Torq

ue

Tra

ção c

om

cunha

Cis

alh

am

ento

Revest

imento

de z

inco

Corr

osã

o p

or

exposi

ção

à n

évoa s

alina

Com

posi

ção q

uím

ica

Part

ícula

s m

agnéti

cas

Radio

gra

fia p

or

raio

s X

Líq

uid

o p

enetr

ante

Ult

rass

om

Corr

osã

o p

or

exposi

ção

ao d

ióxid

o d

e e

nxofr

e

7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4 7.3.5 7.3.6 7.3.7 7.3.8 7.3.9 7.3.10 7.3.11

Afastador de armação secundária

RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Afastador de braço tipo L RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Afastador para isolador tipo pilar

RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Armação secundária um estribo

RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Arruela espaçadora RE RE - - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Arruela quadrada RE RE - - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Braço tipo C RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Braço tipo J RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Braço tipo L RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Cantoneira auxiliar para braço tipo C

RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Chapa de âncora RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Chapa de estai RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Cinta para poste circular RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

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Produto

Insp

eção g

era

l

Veri

ficação

dim

ensi

onal

Tra

ção/com

pre

ssão

Fle

xão

Torq

ue

Tra

ção c

om

cunha

Cis

alh

am

ento

Revest

imento

de z

inco

Corr

osã

o p

or

exposi

ção

à n

évoa s

alina

Com

posi

ção q

uím

ica

Part

ícula

s m

agnéti

cas

Radio

gra

fia p

or

raio

s X

Líq

uid

o p

enetr

ante

Ult

rass

om

Corr

osã

o p

or

exposi

ção

ao d

ióxid

o d

e e

nxofr

e

7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4 7.3.5 7.3.6 7.3.7 7.3.8 7.3.9 7.3.10 7.3.11

Cinta para poste duplo T RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Estribo para braço tipo L RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Fixador de perfil U RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Gancho-olhal RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Haste de âncora para estai RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Manilha sapatilha RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Manilha torcida RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Mão-francesa perfilada RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Mão-francesa plana RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Olhal para parafuso RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Parafuso de cabeça abaulada

RE RE T/RE - T/RE T/RE T/RE T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Parafuso de cabeça quadrada

RE RE T/RE - T/RE T/RE T/RE T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Parafuso de rosca dupla RE RE T/RE - T/RE T/RE T/RE T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Perfil U RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Pino para isolador tipo autotravante

RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

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Produto

Insp

eção g

era

l

Veri

ficação

dim

ensi

onal

Tra

ção/com

pre

ssão

Fle

xão

Torq

ue

Tra

ção c

om

cunha

Cis

alh

am

ento

Revest

imento

de z

inco

Corr

osã

o p

or

exposi

ção

à n

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alina

Com

posi

ção q

uím

ica

Part

ícula

s m

agnéti

cas

Radio

gra

fia p

or

raio

s X

Líq

uid

o p

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ante

Ult

rass

om

Corr

osã

o p

or

exposi

ção

ao d

ióxid

o d

e e

nxofr

e

7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4 7.3.5 7.3.6 7.3.7 7.3.8 7.3.9 7.3.10 7.3.11

Pino para isolador tipo cruzeta

RE RE T/RE T/RE - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Pino para isolador tipo curto

RE RE T/RE T/RE - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Pino para isolador tipo topo poste

RE RE T/RE T/RE - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Porca olhal RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Porca quadrada RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Sapatilha RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Sela para cruzeta RE RE - - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Suporte afastador horizontal

RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Suporte equipamento para poste de concreto circular

RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Suporte equipamento para poste de concreto duplo T

RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Suporte isolador tipo pilar RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Suporte L para cruzeta RE RE T/RE - - - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Suporte L para topo de poste

RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

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Produto

Insp

eção g

era

l

Veri

ficação

dim

ensi

onal

Tra

ção/com

pre

ssão

Fle

xão

Torq

ue

Tra

ção c

om

cunha

Cis

alh

am

ento

Revest

imento

de z

inco

Corr

osã

o p

or

exposi

ção

à n

évoa s

alina

Com

posi

ção q

uím

ica

Part

ícula

s m

agnéti

cas

Radio

gra

fia p

or

raio

s X

Líq

uid

o p

enetr

ante

Ult

rass

om

Corr

osã

o p

or

exposi

ção

ao d

ióxid

o d

e e

nxofr

e

7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4 7.3.5 7.3.6 7.3.7 7.3.8 7.3.9 7.3.10 7.3.11

Suporte seccionadora tipo by-pass

RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Suporte seccionadora tipo faca

RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Suporte T RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Suporte TL RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

Suporte Z RE RE T/RE - T/RE - - T/RE T T/RE T/E T/E T/E T/E T/E

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13 DESENHOS

DESENHO 01 - Afastador de armação secundária

DESENHO 02 - Afastador de braço tipo L

DESENHO 03 - Afastador de isolador pilar

DESENHO 04 - Armação secundária um estribo

DESENHO 05 - Arruela espaçadora lisa

DESENHO 06 - Arruela quadrada

DESENHO 07 - Braço tipo C

DESENHO 08 - Braço tipo J

DESENHO 09 - Braço tipo L

DESENHO 10 - Cantoneira auxiliar de abas retas

DESENHO 11 - Chapa de âncora

DESENHO 12 - Chapa de estai

DESENHO 13 - Cinta para poste circular

DESENHO 14 - Cinta para poste duplo T

DESENHO 15 - Estribo para braço tipo L

DESENHO 16 - Fixador de perfil U

DESENHO 17 - Gancho-olhal

DESENHO 18 - Haste de âncora para estai

DESENHO 19 - Manilha sapatilha

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DESENHO 20 - Manilha torcida

DESENHO 21 - Mão-francesa perfilada

DESENHO 22 - Mão-francesa plana

DESENHO 23 - Olhal para parafuso

DESENHO 24 - Parafuso de cabeça abaulada

DESENHO 25 - Parafuso de cabeça quadrada

DESENHO 26 - Parafuso de rosca total

DESENHO 27 - Perfil U

DESENHO 28 - Pino para isolador tipo autotravante

DESENHO 29 - Pino para isolador tipo cruzeta

DESENHO 30 - Pino para isolador tipo curto

DESENHO 31 - Pino para isolador tipo topo poste

DESENHO 32 - Porca olhal

DESENHO 33 - Porca quadrada

DESENHO 34 – Sapatilha

DESENHO 35 - Sela para cruzeta

DESENHO 36 - Suporte afastador horizontal

DESENHO 37 - Suporte equipamento para poste seção circular

DESENHO 38 - Suporte equipamento para poste seção duplo T

DESENHO 39 - Suporte isolador pilar

DESENHO 40 - Suporte seccionadora tipo by-pass

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DESENHO 41 - Suporte seccionadora tipo faca

DESENHO 42 - Suporte tipo L para cruzetas

DESENHO 43 - Suporte tipo L para topo de poste

DESENHO 44 - Suporte tipo T

DESENHO 45 - Suporte tipo TL

DESENHO 46 - Suporte tipo Z

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DESENHO 01 - Afastador de armação secundária

Código Energisa

Dimensões

N.º Furos A B C

(mm)

90229 500 ± 10 900 ± 20 800 ± 3 5

1 Material

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Chapa dobrada de aço-carbono 1010 a 1020 ou perfil L de aço-carbono grau MR 250.

2 Característica mecânica

O afastador, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando

ensaiado de acordo com a figura abaixo:

• F = 500 daN, sem deformação permanente;

• F = 600 daN, sem ruptura;

• F1 = 180 daN com flecha residual máxima de 10 mm;

• F1 = 200 daN, sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 02 - Afastador de braço tipo L

1 Material

Corte A-A Corte B-B

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Perfil U de aço-carbono grau MR 250.

2 Resistência mecânica

O afastador de braço tipo L, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços,

quando ensaiado acordo com a Figura abaixo:

a) Esforço vertical V

• V = 500 daN;

• V = 700 daN, sem deformação permanente;

• V = 1.00 daN, sem apresentar ruptura.

b) Esforço horizontal H

• H = 800 daN;

• H = 1.120 daN, sem deformação permanente;

• H = 1.600 daN, sem apresentar ruptura.

c) Esforço transversal T

• T = 100 daN;

• T = 140 daN, sem deformação permanente;

• T = 200 daN, sem apresentar ruptura.

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3 Identificação

Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 03 - Afastador de isolador pilar

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Característica mecânica

O afastador corretamente fixado e com isolador tipo pilar instalado deve suportar os

seguintes esforços mínimos, quando ensaiado:

90647

 Código

Energisa

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50

• F = 320 daN;

• F = 450 daN, sem deformação permanente;

• F = 640 daN, sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 04 - Armação secundária um estribo

Código Energisa

N.º de estribos

Dimensões

A B

(mm)

90393 1 110 ± 3 125 ± 5

1 Material

O corpo de armação e haste: Aço-carbono 1010 a 1020.

Cupilha: Bronze, latão ou aço inoxidável.

2 Característica mecânica

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Armação secundária corretamente instalada com isolador tipo roldana ou peça rígida,

geometricamente equivalente, deve suportar os seguintes esforços mínimos quando

ensaiadas:

a) Esforço F

• F = 800 daN, sem deformação permanente;

• F = 1.000 daN, sem ruptura.

a) Esforço F1

• F1 = 380 daN com flecha residual máxima de 5 mm;

• F1 = 480 daN, sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça de forma visível e indelével:

Na armação secundária:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

Na haste:

a) Nome ou marca do fabricante.

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DESENHO 05 - Arruela espaçadora lisa

1 Material

Ferro fundido maleável ou nodular.

2 Identificação

Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 06 - Arruela quadrada

Código Energisa

Dimensões

A B D

(mm)

90535 32 3 ± 0,4 14 ± 1

90389 38 3 ± 0,4 14 ± 1

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020 ou aço-carbono grau MR 250.

2 Característica mecânica

A arruela corretamente colocada em um parafuso, entre a porca e uma superfície rígida,

não pode apresentar deformação permanente ou ruptura, quando aplicado na porca do

parafuso um torque de 8 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça de forma visível e indelével:

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a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 07 - Braço tipo C

Código Energisa

Tensão Dimensões

A B C D E F

(kV) (mm)

90542 15,0 580 ± 10 365 ± 5 200 ± 2 362 ± 5 300 ± 5 290 ± 5

90543 36,2 650 ± 10 470 ± 5 300 ± 2 505 ± 5 330 ± 5 320 ± 5

1 Material

F

Vista superior

Detalhe 18 ± 1

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Chapa dobrada de aço-carbono 1010 a 1020 ou perfil U de aço-carbono grau MR 250.

2 Característica mecânica

O braço tipo C, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando

ensaiado de acordo com o desenho:

a) Esforço vertical V1

• V1 = 200 daN;

• V1 = 280 daN, sem deformação permanente;

• V1 = 400 daN, sem apresentar ruptura.

b) Esforço vertical V2

• V2 = 100 daN;

• V2 = 140 daN, sem deformação permanente;

• V2 = 200 daN, sem apresentar ruptura.

c) Esforço horizontal H1

• H1 = 300 daN;

• H1 = 420 daN, sem deformação permanente;

• H1 = 600 daN, sem apresentar ruptura.

d) Esforço horizontal H2

V 1

H 1

V 2

H 2

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• H2 = 150 daN;

• H2 = 210 daN, sem deformação permanente;

• H2 = 300 daN, sem apresentar ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça de forma visível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 08 - Braço tipo J

1 Material

Perfil U de aço-carbono grau MR 250.

2 Característica mecânica

O suporte afastador horizontal, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços,

quando ensaiado:

90536

 Código

Energisa

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60

a) Esforço vertical F para 1.250 mm

• F = 300 daN, com flecha máxima de 25 mm e flecha residual máxima de 2 mm;

• F = 500 daN, com flecha máxima de 70 mm e flecha residual máxima de 10 mm.

b) Esforço vertical F para 1.650 mm

• F = 300 daN, com flecha máxima de 60 mm e flecha residual máxima de 10 mm;

• F = 500 daN, com flecha máxima de 120 mm e flecha residual máxima de 30 mm.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça de forma visível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

50

F 1

F 2

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DESENHO 09 - Braço tipo L

Código Energisa

Tensão Dimensões

A I (mín.)

(kV) (mm)

90535 15,0 354 ± 10 92

90389 36,2 600 ± 10 139

1 Material

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Corpo: Aço-carbono 1010 a 1020.

Parafuso e porca: Aço-carbono 1010 a 1020;

Prensa-cabo: Ferro fundido maleável.

2 Característica mecânica

O braço tipo L, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando

ensaiado de acordo com o desenho:

a) Esforço vertical V

• V = 500 daN;

• V = 700 daN, sem deformação permanente;

• V = 1.000 daN, sem apresentar ruptura.

b) Esforço horizontal H

• H = 800 daN;

• H = 1.120 daN, sem deformação permanente;

• H = 1.600 daN, sem apresentar ruptura.

c) Esforço transversal T

• T = 100 daN;

• T = 140 daN, sem deformação permanente;

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• T = 200 daN, sem apresentar ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça de forma visível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 10 - Cantoneira auxiliar de abas retas

1 Material

Perfil L de aço-carbono grau MR 250.

2 Característica mecânica

A cantoneira corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiada:

90416

 Código

Energisa

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• H = 300 daN;

• H = 600 daN, sem apresentar ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 11 - Chapa de âncora

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Característica mecânica

A chapa de âncora corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços mínimos,

quando ensaiado de acordo com o desenho:

90517

Código

Energisa

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• F = 1.600 daN;

• F = 3.200 daN, sem apresentar ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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68

DESENHO 12 - Chapa de estai

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020, ou aço-carbono grau MR 250.

2 Característica mecânica

A chapa de estai, corretamente instalados deve suportar os seguintes esforços mínimos,

quando ensaiado de acordo com o desenho:

90518

 Código

Energisa

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• F = 3.200 daN, sem apresentar deformação permanente;

• F = 5.000 daN, sem apresentar ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 13 - Cinta para poste circular

NOTA:

I. A cinta deve ser fornecida sem os parafusos e suas respectivas porcas.

Código Energisa

Dimensões

A Tolerância

(mm)

90213 130

± 3,0 90214 140

90230 150

90215 160

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71

Código Energisa

Dimensões

A Tolerância

(mm)

90216 170

± 3,0 90217 180

90218 190

90219 200

90231 210

± 3,5

90220 220

90221 230

90222 240

90223 250

90232 260

± 4,0

90224 270

90225 280

90233 290

90226 300

90227 310

± 4,5

90228 320

90234 330

90235 340

90236 350

90237 360

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Característica mecânica

A cinta corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando

ensaiado de acordo com o desenho:

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• F = de 1.500 daN, podendo apresentar uma flecha residual máxima de 6 mm;

• F = 5.000 daN, sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser estampados no corpo de cada peça, de forma legível e indelével, no mínimo, a)

em cada metade da cinta:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação;

c) Diâmetro nominal da cinta, gravado em milímetros

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73

DESENHO 14 - Cinta para poste duplo T

NOTA:

I. A cinta deve ser fornecida sem os parafusos e suas respectivas porcas.

Código Energisa

Dimensões

Aplicação A B

(mm)

90870 140 ± 3 65 ± 3

90871 150 ± 3 75 ± 3

90873 170 ± 3 90 ± 3

90875 190 ± 3 105 ± 3

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74

Código Energisa

Dimensões

Aplicação A B

(mm)

90876 210 ± 5 115 ± 3

90878 230 ± 5 125 ± 3

90880 250 ± 5 140 ± 3

90881 270 ± 5 155 ± 3

90882 280 ± 5 165 ± 3

90872 165 ± 3 50 ± 3

90874 185 ± 3 60 ± 3

90877 215 ± 5 65 ± 3

90879 240 ± 5 80 ± 3

90883 300 ± 6 95 ± 3

90884 330 ± 6 110 ± 3

90885 345 ± 6 120 ± 3

90886 370 ± 6 125 ± 3

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Característica mecânica

A cinta corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando

ensaiado de acordo com o desenho:

• F = de 1.500 daN, podendo apresentar uma flecha residual máxima de 6 mm;

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• F = 5.000 daN, sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser estampados no corpo de cada peça, de forma legível e indelével, no mínimo, em

cada metade da cinta:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação;

c) Diâmetro nominal da cinta, gravado em milímetros

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DESENHO 15 - Estribo para braço tipo L

NOTA:

I. O estribo deve ser fornecido sem o parafuso e sua respectiva porca.

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020 ou ferro fundido maleável ou nodular.

2 Característica mecânica

O estribo para braço tipo L, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços,

quando ensaiado:

90399

 Código

Energisa

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77

• F = 200 daN;

• F = 280 daN, sem deformação permanente;

• F = 400 daN, sem apresentar ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 16 - Fixador de perfil U

1 Material

Perfil U de aço-carbono grau MR 250.

2 Característica mecânica

O fixador de perfil U, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando

ensaiado:

• F = 150 daN;

• F = 210 daN, sem deformação permanente;

90515

 Código

Energisa

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79

• F = 300 daN, sem apresentar ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 17 - Gancho-olhal

1 Material

Aço-carbono 1045 ou aço-carbono grau MR 250 forjado ou ferro fundido maleável ou nodular.

2 Característica mecânica

O gancho-olhal, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando

ensaiado:

90448

 Código

Energisa

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• F = 3.000 daN, sem apresentar deformação permanente;

• F = 5 000 daN, sem apresentar ruptura, quando ensaiado.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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82

DESENHO 18 - Haste de âncora para estai

Código Energisa

Dimensões

A

(mm)

90514 2.400 ± 50

1 Material

Aço-carbono grau MR 250, olhal deverá ser forjado.

2 Característica mecânica

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83

A haste de âncora, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando

ensaiado:

• F = 3.200 daN, sem apresentar qualquer deformação permanente;

• F = 5 000 daN, sem sofrer ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 19 - Manilha sapatilha

1 Material

a) Corpo da manilha sapatilha: Aço-carbono 1010 a 1020, forjado ou ferro fundido

maleável.

b) Pino: Aço-carbono 1004 a 1020.

90440

 Código

Energisa

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c) Cupilha: Latão, bronze ou aço inoxidável.

2 Característica mecânica

A manilha-sapatilha corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços, de acordo

com o indicado no desenho acima, quando ensaiada:

a) Esforço F1 aplicado com acomodação adequada da alça pré-formada para cabo de

diâmetro até 20 mm

• F1 = 4.000 daN, sem deformação permanente da alça ou da manilha-sapatilha;

• F1 = 5.000 daN, sem ruptura.

b) Esforço F2 aplicado no olhal

• F2 = 4.000 daN, sem deformação permanente da alça ou da manilha-sapatilha;

• F2 = 5.000 daN, sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação;

c) Carga mínima de ruptura em daN.

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DESENHO 20 - Manilha torcida

1 Material

a) Corpo da manilha torcida: Aço-carbono 1010 a 1020, forjado ou ferro fundido

maleável.

b) Pino: Aço-carbono 1004 a 1020.

c) Cupilha: Latão, bronze ou aço inoxidável.

2 Característica mecânica

90244

Código

Energisa

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87

A manilha-sapatilha corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços, de acordo

com o indicado no desenho acima, quando ensaiada:

• F de 4.000 daN, sem apresentar deformação permanente;

• F de 5.000 daN, sem apresentar ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação;

c) Carga mínima de ruptura em daN.

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88

DESENHO 21 - Mão-francesa perfilada

Código Energisa

Dimensões

A B C (mín.)

(mm)

90890 726 ± 5 676 ± 5 38

90441 1.534 ± 5 1.484 ± 5 38

90442 1.971 ± 5 1.921 ± 5 48

1 Material

Chapa dobrada de aço-carbono 1010 a 1020 ou perfil L de aço-carbono grau MR 250.

2 Característica mecânica

A mão-francesa corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços, de acordo com

o indicado no desenho, quando ensaiada:

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• F =- 3.000 daN, sem sofrer qualquer deformação permanente ou ruptura.

• R = 1.500 daN, sem sofrer qualquer deformação permanente ou ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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90

DESENHO 22 - Mão-francesa plana

Código Energisa

Dimensões

A B

(mm)

90443 619 ± 5 566 ± 5

90444 726 ± 5 673 ± 5

90445 1.053 ± 5 1.000 ± 5

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Característica mecânica

A mão-francesa corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços, de acordo com

o indicado no desenho, quando ensaiada:

• F = 1.500 daN, sem apresentar deformação permanente;

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• F = 3.000 daN, sem ruptura, quando ensaiada.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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92

DESENHO 23 - Olhal para parafuso

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1045 forjado ou ferro fundido maleável ou nodular.

2 Característica mecânica

O olhal para parafuso, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços mínimos,

quando ensaiado:

90446

Código

Energisa

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93

• F = 5.000 daN, sem apresentar ruptura;

• F1 = 2.100 daN, sem deformação

• F1 = 3.200 daN sem ruptura;

• F2 = 1.000 daN, sem deformação

• F2 = 2.500 daN sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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94

DESENHO 24 - Parafuso de cabeça abaulada

NOTA:

I. O parafuso deve ser fornecido montado, com porca, conforme indicado no

desenho.

Código Energisa

Dimensões

A B (mín.)

(mm)

90372 45 ± 1,5 37

90373 70 ± 2,0 62

90374 150 ± 3,0 75

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1 Material

Aço-carbono 1004 a 1020 forjado ou aço-carbono grau MR 250 forjado.

2 Característica mecânica

O parafuso, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando

ensaiado:

• F = 5.000 daN de tração com cunha, de acordo com a ABNT NBR 8855;

• F = 3.000 Dan de cisalhamento, conforme ASTM F606;

• Torque:

o Torque de instalação: 8,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 25 - Parafuso de cabeça quadrada

NOTA:

I. O parafuso deve ser fornecido montado, com porca, conforme indicado no

desenho.

Código Energisa

Dimensões

A B

(mm)

90358 50 ± 1,5 45

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Código Energisa

Dimensões

A B

(mm)

90359 100 ± 3,0 45

90360 125 ± 3,0 90

90361 150 ± 3,0 90

90362 200 ± 3,0 130

90363 250 ± 3,0 170

90364 300 ± 3,0 240

90365 350 ± 4,0 290

90366 400 ± 4,0 350

90367 450 ± 4,0 400

90368 500 ± 5,0 450

90369 550 ± 5,0 500

90381 600 ± 5,0 550

90370 650 ± 5,0 600

90371 700 ± 5,0 650

1 Material

Aço-carbono 1004 a 1020 forjado ou aço-carbono grau MR 250 forjado.

2 Característica mecânica

O parafuso, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando

ensaiado:

• F = 5.000 daN de tração com cunha de acordo com a ABNT NBR 8855;

• F = 3.000 daN de cisalhamento, conforme ASTM F606;

• Torque:

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98

o Torque de instalação: 8,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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99

DESENHO 26 - Parafuso de rosca total

NOTA:

I. O parafuso deve ser fornecido montado, com porcas, conforme indicado no

desenho.

Código Energisa

Dimensões

A

(mm)

90375 200 ± 4,0

90376 250 ± 4,0

90377 300 ± 4,0

90378 350 ± 4,0

90379 400 ± 4,0

90380 450 ± 4,0

90382 500 ± 4,0

90383 550 ± 4,0

90384 600 ± 4,0

90385 650 ± 4,0

90386 700 ± 4,0

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020, ou aço-carbono grau MR 250.

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100

2 Característica mecânica

O parafuso, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado

de acordo:

• F = 5 000 daN de tração com cunha, de acordo com a ABNT NBR 8855;

• F = 3 000 daN de cisalhamento, conforme ASTM F606;

• Torque:

o Torque de instalação: 8,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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101

DESENHO 27 - Perfil U

1 Material

Perfil U de aço-carbono grau MR 250.

2 Resistência mecânica

O perfil U, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado:

a) Esforço vertical V

• V = 300 daN;

90447

 Código

Energisa

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NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019

102

• V = 420 daN, sem deformação permanente;

• V = 600 daN, sem apresentar ruptura.

b) Esforço horizontal H

• H = 300 daN;

• H = 420 daN, sem deformação permanente;

• H = 600 daN, sem apresentar ruptura.

c) Esforço horizontal F

• F = 200 daN;

• F = 280 daN, sem deformação permanente;

• F = 400 daN, sem apresentar ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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103

DESENHO 28 - Pino para isolador tipo autotravante

Código Energisa

Dimensões

Total A B D

(mm)

90252 85 56,5 56,5 M20

90251 168,5 140 80 M20

90620 198,5 170 140 M20

90621 228,5 200 140 M20

90622 278,5 250 150 M20

1 Material

a) Pino e porca: Aço-carbono 1010 a 1045;

b) Arruelas quadrada e pressão: Aço-carbono 1010 e 1020 laminado.

2 Característica mecânica

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104

O pino autotravante, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando

ensaiado:

Deve ser aplicado no isolador tipo pilar um esforço F durante 1 min, conforme a equação:

F = ( T × r ) / C

Sendo,

T - Tração aplicada no pino autotravante para isolador tipo pilar;

R - Distância do eixo central da rosca da base do isolador tipo pilar até a extremidade da

base;

C - Distância da base do isolador tipo pilar até a linha de centro do pescoço do isolador.

O esforço F deve ser tal que o valor de T no pino autotravante para isolador tipo pilar seja:

• T = 3.600 daN, sem deformação permanente;

• T = 5.000 daN, sem apresentar ruptura;

• Torque:

o Torque de instalação: 8,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.

3 Identificação

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105

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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106

DESENHO 29 - Pino para isolador tipo cruzeta

Código Energisa

Dimensões

A B C D

(mm)

90249 294 + 10 150 + 7 40 25

90250 324 + 15 180 + 7 45 35

NOTA:

I. Pino para isolador deve ser fornecido montado com a porca e arruelas.

1 Material

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107

• Pino e porca: Aço-carbono 1010 a 1020 forjado;

• Cabeça do pino: Rosca de chumbo ou material polimérico;

• Arruelas quadrada e de pressão: Aço-carbono 1010 e 1020.

2 Característica mecânica

O pino, corretamente instalado, deve suportar, em qualquer direção e sentido perpendicular

ao seu eixo, os seguintes esforços mínimos, quando ensaiado:

• F = 200 daN com flecha, medida no topo do isolador;

• T = C = 300 daN quando aplicado ao seu eixo sem apresentar deformação permanente;

• Torque:

o Torque de instalação: 8,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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108

DESENHO 30 - Pino para isolador tipo curto

Código Energisa

Dimensões

A B C D E F

(mm)

90280 190 + 10 36 + 10 36 25 40 150 + 7

90281 229 + 10 25 + 10 25 35 45 200 + 7

NOTA:

I. Pino para isolador deve ser fornecido montado com a porca e arruelas.

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109

1 Material

• Pino e porca: Aço-carbono 1010 a 1020 forjado;

• Cabeça do pino: Rosca de chumbo ou material polimérico;

• Arruelas quadrada e de pressão: Aço-carbono 1010 e 1020.

2 Característica mecânica

O pino, corretamente instalado, deve suportar, em qualquer direção e sentido perpendicular

ao seu eixo, os seguintes esforços mínimos, quando ensaiado:

• F = 200 daN com flecha, medida no topo do isolador, de acordo com a Tabela a seguir;

• T = C = 300 daN quando aplicado ao seu eixo sem apresentar deformação permanente;

• Torque:

o Torque de instalação: 8,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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110

DESENHO 31 - Pino para isolador tipo topo poste

Código Energisa

Dimensões

A B C D E

(mm)

90247 389 + 10 250 + 7 150 25 40

90528 439 + 15 300 + 10 165 35 45

NOTA:

I. Pino para isolador deve ser fornecido montado com a porca e arruelas.

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111

1 Material

• Pino: Aço-carbono 1010 a 1045;

• Cabeça do pino: Rosca de chumbo ou material polimérico;

2 Resistência mecânica

O pino, corretamente instalado, deve suportar, em qualquer direção e sentido perpendicular

ao seu eixo, os seguintes esforços mínimos, quando ensaiado:

• F = 200 daN, com flecha, medida no topo do isolador;

• T = C = 300 daN, quando aplicado ao seu eixo sem apresentar deformação

permanente.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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112

DESENHO 32 - Porca olhal

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1045 forjado ou ferro fundido maleável ou nodular

2 Resistência mecânica

A porca-olhal corretamente instalada deve suportar os seguintes esforços mínimos, quando

ensaiada:

90446

 Código

Energisa

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• F = 3.200 daN, sem deformação permanente e 5.000 daN, sem ruptura.

• F1 = 2.100 daN, sem deformação permanente.

• F2 = 1.000 daN, sem deformação e 2.500 daN sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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DESENHO 33 - Porca quadrada

1 Material

Aço-carbono grau MR 250.

2 Resistência mecânica

A porca quadrada, corretamente atarraxada em um parafuso, deve suportar um esforço de

tração, quando ensaiada:

• F = 5.000 daN e um torque mínimo de 10 daN.m, sem apresentar qualquer deformação

permanente ou ruptura.

3 Identificação

F

90388

 Código

Energisa

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115

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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116

DESENHO 34 - Sapatilha

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Resistência mecânica

A sapatilha deve acomodar adequadamente a alça pré-formada para cordoalha de aço com

diâmetro nominal de até 9,5 mm e deve resistir, no mínimo aos valores indicados, quando

ensaiada:

• F = 300 daN. Sem encostar-se às extremidades;

90409

 Código

Energisa

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117

• F = 1.600 daN, sem deformação no leito;

• F = 3.160, sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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118

DESENHO 35 - Sela para cruzeta

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Resistência mecânica

A sela instalada com parafuso entre duas superfícies adequadas não pode apresentar

deformação permanente ou ruptura, quando aplicado na porca do parafuso um torque

mínimo de 8 daN.m.

3 Identificação

90411

Código

Energisa

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119

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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120

DESENHO 36 - Suporte afastador horizontal

Código Energisa

Dimensões

A B C D

(mm)

90656 300 ± 5 200 ± 5 300 4,75

90657 300 ± 5 300 ± 5 400 6,00

1 Material

Chapa dobrada de aço-carbono 1010 a 1020 ou perfil L de aço-carbono grau MR 250.

2 Característica mecânica

O suporte horizontal, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando

ensaiado:

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121

• F = 100 daN, com flecha máxima de 25 mm e flecha residual máxima de 5 mm;

• F = 140 daN, com flecha máxima de 70 mm e flecha residual máxima de 10 mm;

• F = 200 daN, sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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122

DESENHO 37 - Suporte equipamento para poste seção circular

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123

Código Energisa

Dimensões

A

(mm)

90424 195 ± 5

90425 210 ± 5

90426 220 ± 5

90427 230 ± 5

90530 250 ± 5

90531 265 ± 5

90532 270 ± 5

90533 285 ± 5

90534 330 ± 5

NOTA:

I. O suporte não deve ser fornecido com parafusos e respectivas porcas.

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Resistência mecânica

O par de suportes, corretamente instalado, deve suportar um esforço mínimo, quando

ensaiado:

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124

• F = 1.500 daN, podendo apresentar uma flecha residual máxima de 20 mm;

• F = 3.000 daN, sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser estampados no corpo de cada peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação;

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125

DESENHO 38 - Suporte equipamento para poste seção duplo T

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126

Código Energisa

Dimensões

A B

(mm)

90898 130 ± 5 65 ± 3

90899 140 ± 5 75 ± 3

90900 150 ± 5 85 ± 3

90901 185 ± 5 95 ± 3

90902 195 ± 5 100 ± 3

90903 210 ± 5 115 ± 3

90904 220 ± 5 130 ± 3

90905 230 ± 5 125 ± 3

NOTA:

I. O suporte não deve ser fornecido com parafusos e respectivas porcas.

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Resistência mecânica

O par de suportes, corretamente instalado, deve suportar um esforço mínimo, quando

ensaiado:

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127

• F = 1.500 daN, podendo apresentar uma flecha residual máxima de 20 mm;

• F = 3.000 daN, sem ruptura.

3 Identificação

Devem ser estampados no corpo de cada peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação;

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128

DESENHO 39 - Suporte isolador pilar

Código Energisa

Dimensões

A B C

(mm)

90524 305 100 35

90525 640 200 40

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129

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Resistência mecânica

O suporte, corretamente fixado com isolador tipo pilar instalado, deve suportar os seguintes

esforços mínimos, quando ensaiado:

a) Esforço de flexão F

o F = 210 daN.

b) Esforço de tração T e compressão C

o T = C = 150 daN;

o T = C = 210 daN, sem deformação permanente.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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130

DESENHO 40 - Suporte seccionadora tipo by-pass

90833

Código

Energisa

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131

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132

NOTA:

I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,

arruelas e porcas.

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020 ou aço-carbono grau MR 250.

2 Resistência mecânica

O suporte, corretamente instalado, deve suportar um esforço mínimo de, quando ensaiado:

• F = de 200 daN, podendo apresentar uma flecha residual menor ou igual 5 mm;

• F = 400 daN, sem apresentar ruptura.

• Torque parafuso M10:

o Torque de instalação: 3,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 3,6 daN.m.

• Torque parafuso M12:

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133

o Torque de instalação: 5,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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134

DESENHO 41 - Suporte seccionadora tipo faca

90801

Código

Energisa

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NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019

135

NOTA:

I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,

arruelas e porcas.

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020 ou aço-carbono grau MR 250.

2 Resistência mecânica

O suporte, corretamente instalado, deve suportar um esforço mínimo, quando ensaiado:

• F = 200 daN, podendo apresentar uma flecha residual menor ou igual 5 mm;

• F = 400 daN, sem apresentar ruptura.

• Torque parafuso M10:

o Torque de instalação: 3,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 3,6 daN.m.

• Torque parafuso M12:

o Torque de instalação: 5,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na parte externa da peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

Page 136: ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº064/2019 Tcnicas/etu1301.pdf · 2020. 5. 21. · • ABNT NBR NM 87 - Aço carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição química

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136

DESENHO 42 - Suporte tipo L para cruzetas

NOTA:

I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,

arruelas e porcas.

90522

 Código

Energisa

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NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019

137

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Resistência mecânica

O suporte, corretamente instalado, deve suportar um esforço mínimo, quando ensaiado:

• F = 200 daN, sem apresentar ruptura, podendo apresentar uma flecha residual menor

ou igual 5 mm.

• Torque parafuso M10:

o Torque de instalação: 3,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 3,6 daN.m.

• Torque parafuso M12:

o Torque de instalação: 5,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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138

DESENHO 43 - Suporte tipo L para topo de poste

NOTA:

I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,

arruelas e porcas.

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

90521

 Código

Energisa

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NDU 130 Versão 1.0 Dezembro / 2019

139

2 Resistência mecânica

O suporte, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado:

• F = 200 daN e flecha residual menor ou igual a 5 mm, sem ruptura;

• Torque parafuso M12:

o Torque de instalação: 5,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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140

DESENHO 44 - Suporte tipo T

NOTA:

I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,

arruelas e porcas.

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Resistência mecânica

O suporte, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado:

90654

Código

Energisa

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141

• F = 200 daN e flecha residual menor ou igual a 5 mm, sem ruptura;

• Torque parafuso M12:

o Torque de instalação: 5,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

Page 142: ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº064/2019 Tcnicas/etu1301.pdf · 2020. 5. 21. · • ABNT NBR NM 87 - Aço carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição química

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DESENHO 45 - Suporte tipo TL

NOTA:

I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,

arruelas e porcas.

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

90655

Código

Energisa

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143

2 Resistência mecânica

O suporte, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado:

• F = 200 daN e flecha residual menor ou igual a 5 mm, sem ruptura;

• Torque parafuso M12:

o Torque de instalação: 5,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

Page 144: ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº064/2019 Tcnicas/etu1301.pdf · 2020. 5. 21. · • ABNT NBR NM 87 - Aço carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição química

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DESENHO 46 - Suporte tipo Z

NOTA:

I. O suporte deve ser fornecido completamente montado com parafusos,

arruelas e porcas.

1 Material

Aço-carbono 1010 a 1020.

2 Resistência mecânica

O suporte, corretamente instalado, deve suportar os seguintes esforços, quando ensaiado:

Vista lateral Peça 1

Vista de cima

Peça 3

90523

 Código

Energisa

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• V = 200 daN e flecha residual máxima de 5 mm;

• V = 400 daN, sem apresentar ruptura;

• Torque parafuso M12:

o Torque de instalação: 5,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 6,0 daN.m.

• Torque parafuso M16:

o Torque de instalação: 8,0 daN.m;

o Torque de ensaio: 9,6 daN.m.

3 Identificação

Devem ser gravados na peça, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

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