CA Por Em 2serie Al Portal

download CA Por Em 2serie Al Portal

of 76

Transcript of CA Por Em 2serie Al Portal

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    1/76

    Caderno

    deAtividades

    2a. SRIELNGUA PORTUGUESA

    ENSINO MDIO

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    2/76

    Dados Internacionais para Catalogao na Publicao (CIP)(Luciane M. M. Novinski /CRB 9/1253 /Curitiba, PR, Brasil)

    D541 Dias, Nathalia Saliba Caderno de atividades: lngua portuguesa 2a. srie do ensino

    mdio / Nathalia Saliba Dias Curitiba : Positivo, 2010

    Sistema Positivo de Ensino ISBN 978-85-385-4460-9

    1. Lngua portuguesa. 2. Ensino Mdio Currculos. I Ttulo

    CDU 82.081

    Editora Positivo Ltda., 2010

    Diretor-Superintendente Ruben Formighieri

    Diretor-Geral Emerson Walter dos Santos

    Diretor Editorial Joseph Razouk Junior

    Gerente Editorial Maria Elenice Costa Dantas

    Gerente de Arte e Iconografia Cludio Espsito Godoy

    Autoria Nathalia Saliba Dias

    Edio Fernanda Rosrio de Mello, Solange Gomes

    Edio de arte Angela G. de Souza

    Projeto grfico e capa Roberto Corban

    Editorao Expresso Digital

    Pesquisa iconogrfica Madrine Eduarda Perussi, Sabrina Ferreira e

    Susan Rocha de Oliveira Imagem da capa: P.Imagens/Pith

    Produo

    Editora Positivo Ltda.Rua Major Heitor Guimares, 174

    80440-120 Curitiba PRTel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599

    Impresso e acabamento

    Grfica Posigraf S.A.Rua Senador Accioly Filho, 500

    81310-000 Curitiba PRFax: (0xx41) 3212-5452

    E-mail: [email protected]

    [email protected]

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    3/76

    Lngua Portuguesa

    3

    Crepsculo

    Por Rodolfo Lima jornalista, ator e crtico de cinema

    Dicilmente algum autor superar a histria de Romeu e Julieta, escrita por WilliamShakespeare. H histrias de amor to interessantes quanto. Porm o amor impossvel cunha-do pelo autor ingls serve de inspirao para milhares de roteiristas, dramaturgos e autores.

    Crepsculo, escrito por Stephenie Meyer, foi traduzido para mais de 37 pases, vendeu 17milhes de cpias pelo mundo todo e se tornou um fenmeno adolescente. Harry Potter e suanamoradinha mestia j virou passado.

    Bella (Kristen Stewart) e Edward (Robert Pattinson) se apaixonam na primeira vez que seolham. Ela ca instigada pela gura extica, aptica e misteriosa do colega de sala, ele louco parabeber o sangue da Bella e novata mortal.

    Estabelecido o conito, Crepsculo se mostra um lme atraente, sedutor e voyerstico.A possibilidade de um namoro tradicional no realizvel. Edward um vampiro, que se esforapara no precisar de sangue humano. Mas o cheiro de Bella o entorpece e faz com que, entre aseduo e o medo de falhar, se aproxime da amada.

    Em Crepsculo, no h beijos ardentes, cenas quentes de sexo, corpos nus e msica pop. Nolme o sugerido tem mais espao do que mostrado e torna idlica a relao de amor entre Bella

    e Edward.

    Ele no pode toc-la, pois tem medo de no resistir e literalmente sugar o amor que sentepor ela. Bella quer ser amada na sua plenitude, nem que para isso precise virar uma imortal comoEdward. Quer dar seu sangue como smbolo maior do seu amor.

    Em certo momento, ela diz querer viver com ele para sempre. Ele responde: Uma vidalonga e intensa no basta?

    Eis ai o grande segredo de Crepsculo: como evitar a atrao que os jovens sentem peloperigo e para o impossvel?

    A cena em que assumem um para o outro seus sentimentos retratada numa oresta e nadamais clich e por que no romntico? que duas pessoas em meio natureza derretendo-se umpara o outro.

    Crepsculo seduz, mescla romantismo com imaturidade, estabelece conitos, trabalha como imaginrio do amor impossvel, os atores criam empatia na primeira cena e, tirando algunstrechos que de to improvveis soam inverossmeis, d conta do recado e pe a plateia do cinemapara suspirar. O pblico no se importa que a histria seja adolescente, tudo o que quer umamor inebriante, impulsivo e passional.

    LEITURA |RESENHA

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    4/76

    Caderno de Atividades

    4

    Se o amor uma espcie de droga, Crepsculo um exemplo mesmo que prematuro dosefeitos que ela pode vir a causar. Resgate aquele amor adolescente dentro de ti e se divirta.

    Ficha TcnicaDireo: Catherine Hardwicke

    Gnero: Romance/AventuraDurao: 120 min.Distribuidora: Paris FilmesElenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Michael Welch, Justin Chon,Peter Facinelli, Kellan Lutz, Cam Gigandet, Anna Kendrick.

    LIMA, Rodolfo. Crepsculo. Disponvel em: . Acesso em: 03 ago. 2010.

    1. O texto que voc acabou de ler uma resenha jor-

    nalstica. Sobre esse gnero, correto afirmar que:a) faz uma crtica sobre um objeto artstico somente

    com o intuito de divulgar diferentes pontos devista.

    b) tem a inteno de vender um bem, levantandoinformaes positivas para levar compra doproduto.

    c) levanta dados positivos e negativos de um deter-minado bem artstico, para apresent-lo a pesso-as especializadas.

    d) apresenta o ponto de vista de um especialista,com o objetivo de ensinar as pessoas a fruremum bem cultural.

    e) procura divulgar um bem cultural, apresentandoinformaes tcnicas e crticas sobre o produto.

    2. Identifique os elementos principais que compemessa descrio:

    a) Nome do artista:

    b) Ttulo da obra:

    c) Ano de lanamento:

    d) Distribuidora:

    e) Durao:

    f) Preo:

    g) Avaliao:

    3. Analise os seguintes trechos e encontre outros ter-

    mos para substituir os que esto em destaque:a) Porm o amor impossvel cunhadopelo autor

    ingls serve de inspirao para milhares de rotei-ristas, dramaturgos e autores.

    b) Ela fica instigadapela figura extica, apticaemisteriosa do colega de sala, ele louco para bebero sangue da Bella e novata mortal.

    c) Estabelecido o conflito, Crepsculo se mostraum filme atraente, sedutor e voyerstico.

    d) Mas o cheiro de Bella o entorpece e faz comque, entre a seduo e o medo de falhar, se apro-xime da amada.

    e) No filme o sugerido tem mais espao do que mostrado e torna idlicaa relao de amor entreBella e Edward.

    f ) Alguns trechos, que de to improvveis soam in-verossmeis.

    g) Tudo o que quer um amor inebriante, impul-sivo e passional.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    5/76

    Lngua Portuguesa

    5

    4. As resenhas podem ser crticas (aquelas em que predomina a opinio do autor) ou tcnicas (aquelas que apre-sentam objetivamente as caractersticas do produto). O texto sobre o filme Crepsculo crtico ou tcnico?Justifique:

    5. Afinal, devemos assistir ao filme? A crtica do filme positiva ou negativa? Faa uma pequena lista com os argu-mentos apresentados:

    6. A resenha possui trechos argumentativos e descritivos. Encontre um exemplo para cada uma das sequnciasdiscursivas:

    ARGUMENTAO DESCRIO

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    6/76

    Caderno de Atividades

    6

    LEITURA |ARTIGO DE DIVULGAO CIENTFICA

    Voc pode ser imortal

    Nascer, reproduzir, morrer eis o ciclo da vida. Mas isso s por enquanto.A cincia est trabalhando para que ningum mais morra de velho.

    E possvel que d tempo de voc entrar nessaPor Joo Vito Cinquepalmi

    Morte morrida coisa que a Turritopsis dohrniino conhece. A vida dessa espcie de gua--viva s acaba se ela for ferida gravemente. Do contrrio, a Turritopsisvai vivendo, sem prazo devalidade. Suas clulas se mantm em um ciclo de renovao indenidamente, como se voltassem

    infncia. Podem aprender qualquer funo de que o corpo precise. uma verdadeira (e til)mgica evolutiva. Parecida com a do Sebates aleutianus, um peixe do Pacco conhecido comorocksh, e de duas espcies de tartaruga, a Emydoidea blandingiie a Chrysemys picta(ambas daAmrica do Norte). Esse segundo grupo tem o que a cincia chama de envelhecimento desprez-vel. Suas clulas cam sempre jovens, por motivos que a cincia ainda quer descobrir.

    A imortalidade existe na natureza. No tem nada de utopia. Pena que ns no desfrutemosdessa boquinha. Ao longo do tempo, nosso corpo se deteriora. Perdemos os melancitos que docor aos cabelos, o colgeno da pele, a cartilagem dos ossos camos grisalhos, enrugados, comdores nas juntas. Velhos. Numa sucesso de baixas, clulas e rgos vo deixando de cumprir fun-es cruciais para o corpo. At que tudo isso culmina numa pane geral. E ns morremos.

    Para impedir que o corpo denhe desse jeito, o homem j tentou de tudo: de mumicao, noEgito antigo, a injees feitas a partir de testculos de animais, na Frana do sculo 19. S queagora estamos mais prximos do que nunca do sonho da imortalidade. Por causa dessas espcieshighlanders, cientistas do mundo todo acreditam que ns tambm podemos ser imortais. E jtm propostas para isso, divididas em duas linhas: remdios feitos para aprimorar nossa defesacontra a morte e inovaes tecnolgicas que nos tornaro quase robs. Sabe aquela expressode certo na vida, s a morte? Parece que ela vai perder o sentido em breve. Em 50 anos no vaimais existir denio para expectativa de vida. Teremos um controle to completo do envelheci-mento que as pessoas vivero indenidamente, diz Aubrey de Grey, geneticista da Universidadede Cambridge.

    No uma tarefa fcil. Essa pesquisa est diretamente relacionada ao estudo do envelheci-mento, que a cincia ainda no conseguiu destrinchar completamente. Pelo que se sabe, o corpofunciona como um carro. Depois de muito rodados, ambos acumulam defeitos. A diferena que,quando quebra, nosso corpo d um jeito de se consertar. Se voc sofre um corte, o sangue estan-ca em minutos, no ? O problema que essa manuteno segue bem enquanto somos jovens,mas vai perdendo a eccia. Com o tempo, clulas param de se reproduzir, o corpo vai sofrendoataques do ambiente... e a nossa mquina no d conta de reparar tudo. Ficamos velhos, fracos,vulnerveis.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    7/76

    Lngua Portuguesa

    7

    Para que possamos viver para sempre, esse sistema de reparos no pode parar. E j apareceuproposta de todo tipo pra isso. Se antes essas ideias eram tidas como fringe science algo comocincia marginal, que tem mais de especulao do que de fato , agora elas comeam a ser vistascom seriedade. Tanto que acabaram de levar um Nobel.

    CINQUEPALMI, Joo Vito.Voc pode ser imortal. Disponvel em: . Acesso em: 04 ago. 2010.

    1. O texto Voc pode ser imortal, possui um carter jornalstico, didtico e cientfico. Explique:

    2. Faa um resumo das informaes principais de cada pargrafo:

    1. PARGRAFO

    2. PARGRAFO

    3. PARGRAFO

    4. PARGRAFO

    5. PARGRAFO

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    8/76

    Caderno de Atividades

    8

    3. O autor utiliza diversos recursos para tornar a leitura mais didtica e agradvel ao leitor. Retire trs exemplos do texto:

    4. A qual gnero pertence o texto que voc acabou deler?

    a) um artigo de opinio, porque apresenta o pon-to de vista de um especialista sobre um assuntode interesse geral.

    b) uma reportagem, porque levanta dados de for-ma aprofundada para um pblico especializado.

    c) uma notcia, pois informa a populao sobrefatos recentes e notrios.

    d) uma crnica, j que comenta criticamente fatosdo cotidiano, com o intuito de fazer o leitor refle-tir sobre o assunto.

    e) um texto de divulgao cientfica, porque apre-senta informaes sobre o mundo da cinciapara leigos.

    5. Quais dos elementos a seguir esto, comumente,presentes nesse gnero?

    ( ) Ttulo e linha-fina

    ( ) Linguagem subjetiva e informal

    ( ) Linguagem acessvel e objetiva( ) Uso de termos tcnicos

    ( ) Temas cientficos

    ( ) Temas cotidianos

    ( ) Publicado em livros de literatura

    ( ) Publicado em suportes de ampla divulgao

    6. A expresso do texto Morte morrida faz refernciaao texto Morte e vida severina, de Joo Cabralde Melo Neto. Qual o nome dado a esse recurso?

    a) Intertextualidadeb) Ironiac) Metforad) Anttesee) Metonmia

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    9/76

    Lngua Portuguesa

    9

    Nova superbactriapreocupa os cientistas

    Ela resistente a antibiticos, armam os pesquisadores em estudo

    As bactrias NDM-1 so resistentes at ao carbapenem, um grupo de antibiticos utilizadocomo ltima tentativa em tratamentos de emergncia contra bactrias resistentes a muitos re-mdios.

    Turistas que viajaram ao sul da sia com o objetivo de fazer cirurgias estticas levaram para

    a Gr-Bretanha um novo tipo de bactria mutante, resistente a antibiticos. O alerta foi feito porcientistas que assinam um artigo publicado na revista Lancetnesta quarta-feira.

    Muitas infeces hospitalares, que j eram combatidas com diculdade, tornaram-se aindamais resistentes aos medicamentos em consequncia de uma enzima descoberta recentemente eque deixa a bactria muito resistente. A enzima, conhecida como NDM-1, foi identicada pelaprimeira vez ano passado por Timothy Walsh, da Universidade de Cardiff, em dois tipos de bac-tria Klebsiella pneumoniaee Escherichia coli(E.coli) - em um paciente sueco internado em umhospital da ndia.

    As bactrias NDM-1 so resistentes at ao carbapenem, um grupo de antibiticos utilizadocomo ltima tentativa em tratamentos de emergncia contra bactrias resistentes a muitos rem-

    dios. Os cientistas armaram que as bactrias foram levadas Gr-Bretanha por pacientes queviajaram ndia e ao Paquisto.

    Se essas infeces continuassem sem o tratamento apropriado, com certeza poderamos es-perar algum tipo de mortalidade, declarou Walsh, professor de microbiologia, rdio BBC.Vai ser muito difcil tratar as infeces nos pacientes com esse tipo de bactria, acrescentou.No estudo, coordenado por Walsh e pela Universidade Karthikeyan Kumarasamy de Madras, oscientistas tentaram determinar a presena da NDM-1 no sul da sia e no Reino Unido.

    Examinando pacientes com sintomas suspeitos em hospitais, eles detectaram 44 casos - 1,5%dos pesquisados - em Chennai, e 26 (8% dos pesquisados) em Haryana, cidades da ndia. Tambmencontraram a superbactria em Bangladesh e no Paquisto, assim como 37 casos na Gr-Bre-

    tanha, alguns em pacientes que haviam retornado recentemente de cirurgias estticas na ndia ePaquisto. Como a ndia tambm responsvel por cirurgias estticas de outros cidados euro-peus e americanos, e provvel que a NDM-1 se espalhe pelo mundo, alerta o estudo.

    LEITURA |ARTIGO DE DIVULGAO CIENTFICA

    Disponvel em: < http://veja.abril.com.br/noticia/saude/nova-superbacteria-preocupa-os-cientistas>. Acesso em: 12 ago. 2010.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    10/76

    Caderno de Atividades

    10

    1. O texto que voc acabou de ler um artigo de divulgao cientfica em que predominam:a) sequncias expositivas, pois a inteno informar de modo imparcial e objetivo.

    b) sequncias narrativas, j que o autor conta para o leitor sobre as novas descobertas da cincia.

    c) sequncias argumentativas, pois o jornalista apresenta a sua opinio sobre os dados e informaes apre-

    sentados.d) sequncias injuntivas porque ensina quais so as novas descobertas do mundo da cincia.

    e) sequncias descritivas, uma vez que apresenta o que acontece no mundo em um determinado momento.

    2. Com base no texto que voc acabou de ler e nas informaes que voc tem, explique o que um texto dedivulgao cientfica e qual o seu objetivo:

    3. Utilizando o texto Nova superbactria preocupa os cientistas, assinale quais so as caractersticas dos textosde divulgao cientfica:

    ( ) Objetividade no tratamento do tema

    ( ) Apresentao da opinio do jornalista sobre o assunto

    ( ) Explicao de termos e dados para o leitor no especializado

    ( ) Presena de termos tcnicos

    ( ) Linguagem tcnica e compreensvel somente para quem da rea

    ( ) Uso de linguagem clara e vocabulrio tcnico, porm de fcil acesso

    ( ) Pargrafos curtos, que sintetizam e concentram uma nica ideia

    4. Faa um resumo das informaes principais de cada pargrafo:

    1. PARGRAFO

    2. PARGRAFO

    3. PARGRAFO

    4. PARGRAFO

    5. PARGRAFO

    6. PARGRAFO

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    11/76

    Lngua Portuguesa

    11

    5. Um dos pargrafos do texto pode ser suprimido sem prejuzo sua compreenso do texto.a) Qual ? Explique:

    b) Pode-se dizer que este fato um problema da composio textual?

    6. O artigo de divulgao cientfica deve ser objetivo e, por esse motivo, em momento algum o jornalista explicita operigo que a descoberta dessa nova bactria superpotente. Porm, sugere essa ideia por diversos meios: esco-lha vocabular, citaes, etc. Retire trs trechos do texto em que essa ideia pode ser inferida:

    7. Qual a importncia da divulgao das informaes cientficas apresentadas no artigo?

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    12/76

    Caderno de Atividades

    12

    LEITURA |POEMA

    Ismlia

    Quando Ismlia enlouqueceu,Ps-se na torre a sonhar...Viu uma lua no cu,Viu outra lua no mar.

    No sonho em que se perdeu,Banhou-se toda em luar...Queria subir ao cu,Queria descer ao mar...

    E, no desvario seu,Na torre ps-se a cantar...Estava perto do cu,Estava longe do mar...

    E como um anjo pendeuAs asas para voar...Queria a lua do cu,Queria a lua do mar...

    As asas que Deus lhe deuRuaram de par em par...Sua alma subiu ao cu,Seu corpo desceu ao mar...

    GUIMARAENS, Alphonsus de. Ismlia. So Paulo: Cosac&Naify, 2006.

    1. Com base numa primeira leitura, sobre o que fala o poema?

    2. Como sabemos, os poemas sugerem novos significados por meio do trabalho com a linguagem. Alm do quepode ser apreendido com a primeira leitura, podemos dizer que o poema fala implicitamente sobre o qu?

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    13/76

    Lngua Portuguesa

    13

    3. O poema de Alphonsus de Guimaraens procura criar musicalidade por meio de diversos recursos, entre eles ali-teraes, rimas e repetio de estruturas sintticas. Encontre e transcreva do texto um exemplo para cada umadelas:

    ALITERAES

    RIMAS

    REPETIES

    4. Alm da musicalidade, a repetio de estruturas representa formalmente o tema abordado pelo poema. Explique.

    5. Analise o uso das reticncias no poema e explique qual sua funo:

    6. Analise a seguinte escolha vocabular e assinale a opo que indica quais os sentimentos que elas sugerem:

    Torre Lua Banhou Voar

    Sonhar Cantar Anjo Asas

    ( ) melancolia ( ) alegria ( ) euforia ( ) solido ( ) tristeza

    7. O texto anterior um poema porque :a) um texto em prosa que procura discutir temas grandiosos, como a morte e a vida, por meio de uma lingua-

    gem elaborada.

    b) est organizado em versos e estrofes, alm disso, procura explorar as potencialidades da linguagem, criandonovos efeitos de sentido.

    c) est estruturado em forma de versos, com estrofes, rimas intercaladas e acento tnico na 6. e 8. slabas poticas.

    d) um texto em prosa que procura explorar as potencialidades da linguagem, criando novos efeitos de sentido.

    e) um texto organizado em versos e estrofes que procura discutir temas grandiosos, como a morte e a vida, pormeio de uma linguagem simples e corriqueira.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    14/76

    Caderno de Atividades

    14

    8. A produo de vrios sentidos no poema depen-de em grande parte do trabalho com a linguagem.Analise, ento, a sua composio formal e completecom as informaes correspondentes:

    Nmero de estrofes:

    Rimas:

    Nmero de slabas poticas:

    9. Faa a ligao entre a palavra em destaque e o seusinnimo:

    (a) E, no desvarioseu,

    (b) E como um anjo pendeu

    (c) Ruflaramde par em par...

    ( ) Estar pendurado ou suspenso; estar pendente.

    ( ) Agitar, encrespar (as asas, as penas), para alar voo.

    ( ) Ato de loucura; delrio, alucinao, desacerto;desatino, extravagncia.

    10. Nos dois ltimos versos de cada estrofe, h repeti-o dos termos cu/ mar. Qual figura de linguagemest presente nesse jogo de palavras?

    a) Metfora

    b) Eufemismo

    c) Hiprbole

    d) Anttese

    e) Paradoxo

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    15/76

    Lngua Portuguesa

    15

    LEITURA |EDITORIAL

    O ladro que furta para comer no vai, nem leva ao inferno; os que no s vo, mas levam,de que eu trato, so outros ladres, de maior calibre e de mais alta esfera, escrevia no sculo 18o padre Antonio Vieira num de seus Sermes. Os ladres de que falava eram aqueles que rou-bam e despojam os povos. Passados j mais de trs sculos, continuam vlidas as imprecaesque o pregador jesuta fazia contra os que, servindo-se das facilidades do poder e da posio so-cial, esbulham em proveito prprio os recursos que deveriam ser destinados ao bem-estar coletivo.

    Pois o que infelizmente continuamos vendo. Multiplicam-se Brasil afora denncias contradesvios de toda ordem e montante, sob as mais diversas modalidades, de recursos pblicos um

    caudal sem-m de acontecimentos que, de to frequentes, j quase no despertam indignao.

    Anestesiada, a opinio pblica acomoda tais fatos no rol das banalidades mesmo porqueseus autores mantm-se impunes, acima da lei. Quantas vezes se viu Roma ir a enforcar umladro, por ter furtado um carneiro, e no mesmo dia ser levado em triunfo um cnsul, ou ditador,por ter roubado uma provncia, exclamava o padre Vieira.

    Inclui-se nessa viso o rumoroso caso do desvio de dirias da Secretaria de Estado da Educa-o fartamente noticiado durante a semana. Seriam, de acordo com os primeiros clculos, R$ 800mil que saram dos cofres pblicos que, em vez de pagar despesas legtimas de viagens a trabalhode servidores da pasta, serviam para custear gastos to alheios nalidade quanto, por exemplo,

    o de pagar por servios de bab. Grande parte das despesas irregulares era coberta pelo uso dostais cartes corporativos.

    As investigaes esto sendo dicultadas: nada menos de 17 toneladas de documentos que po-deriam levar comprovao dos desvios e responsabilizao dos agentes pblicos que os comete-ram quer os que abusaram diretamente do uso do carto, quer seus superiores que no exerciamo controle devido simplesmente foram roubados de um depsito da Secretaria da Educao. Apolcia foi acionada para investigar o paradeiro de tais documentos (se que eles ainda existem) edescobrir os autores e que interesses os moveram para surrupi-los do arquivo. [...]

    As auditorias ainda superciais feitas na Secretaria da Educao e outras iniciadas em dife-rentes setores j so sucientes para comprovar a existncia e a persistncia de irregularidades. O

    que se espera agora das autoridades que, ao contrrio do que lamentavelmente ocorre no pas daimpunidade, sejam devidamente identicados e punidos os responsveis. E no apenas isso, quesejam criadas maneiras mais ecientes de scalizao dos gastos do dinheiro pblico para evitarque abusos como esse voltem a ser cometidos em qualquer esfera dos poderes da Repblica.

    Disponvel em: . Acesso em: 09 ago. 2010.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    16/76

    Caderno de Atividades

    16

    1. O texto que voc acabou de ler um editorial do jornal Gazeta do Povo. Qual das opes a seguir define melhoresse gnero?

    a) um texto de opinio assinado por um jornalista renomado, cujo objetivo apresentar e debater a opiniodessa pessoa ilustre sobre um tema de relevncia social, poltica ou econmica.

    b) Trata-se de uma reportagem mais elaborada, pois, alm de apresentar os fatos de forma extensa e aprofunda-da, oferece tambm a opinio do veculo de comunicao.

    c) uma notcia mais detalhada, uma vez que apresenta fatos relevantes para a sociedade de forma mais de-morada, o que envolve a apresentao de grficos e tabelas, porm, valendo-se sempre de uma linguagemobjetiva e imparcial.

    d) Como as crnicas, os editoriais apresentam um ponto de vista nico sobre o objeto em discusso, portanto,trata-se de um texto de carter ficcional cuja inteno divulgar a opinio do jornal.

    e) um texto de carter opinativo, geralmente no assinado, cuja inteno apresentar a opinio do veculo decomunicao acerca dos fatos mais relevantes no ambiente poltico, social e econmico.

    2. Faa a relao entre as palavras em destaque e as suas definies:( a ) continuam vlidas as imprecaesque o pregador jesuta fazia

    ( b ) esbulhamem proveito prprio os recursos que deveriam ser destinados ao bem-estar coletivo

    ( c ) um caudalsem-fim de acontecimentos

    ( d ) Anestesiada, a opinio pblica acomoda tais fatos no roldas banalidades

    ( e ) no mesmo dia ser levado em triunfoum cnsul, ou ditador, por ter roubado uma provncia

    ( ) Privar de alguma coisa ilegitimamente, por fraude ou violncia; roubar, despojar, esbulhar.

    ( ) Pedir (a Deus ou a poder superior) que envie sobre algum males ou bens.

    ( ) Grande abundncia ou fluncia; torrente.

    ( ) Lista; relao de nomes de pessoas ou de coisas; relao, listagem.( ) Vitria, grande alegria; satisfao plena; regozijo.

    3. Identifique, no texto, os pargrafos que correspondem introduo, ao desenvolvimento e concluso:

    4. Qual o assunto do editorial e qual o posicionamento do jornal em relao ao assunto?

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    17/76

    Lngua Portuguesa

    17

    5. Para convencer o leitor, o editorial se vale de vrios recursos. Encontre, pelo menos, trs, explicando a funo decada um deles:

    6. A linguagem dos editoriais tem as seguintes caractersticas. Explique cada uma delas e exemplifique com trechos

    do texto:a) Busca pela impessoalidade:

    b) Topicalidade:

    c) Condensabilidade:

    d) Plasticidade:

    7. Na concluso do texto, o editorial apresenta o objetivo ltimo. Que objetivo esse?

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    18/76

    Caderno de Atividades

    18

    LEITURA |CARTUM/CHARGE

    SOLDA. Doaes de campanha. O Estado do Paran. 10 ago. 2010.

    1. Faa a correspondncia entre o gnero e a sua respectiva definio:

    ( 1 ) Charge( 2 ) Cartum

    ( ) Representao grfica de carter caricatural que pode se valer do exagero de determinada caracterstica,a fim de chamar ateno do leitor. Geralmente, composta somente por imagem e encontra-se ligada afatos e situaes de determinada poca e regio.

    ( ) Apresenta uma situao humorstica universal e atemporal, cujos temas podem ser reconhecidos por qual-quer leitor.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    19/76

    Lngua Portuguesa

    19

    2. O texto de Solda uma charge ou um cartum? Justifique:

    3. Faa uma parfrase explicando o significado das frases:Todo homem tem seu preo. Poucos, porm, tm valor.

    4. Explique qual a relao entre a imagem e o texto. Explique quem so as pessoas representadas:

    5. O texto tem a inteno de provocar humor? Explique quais recursos o autor utiliza para chamar a ateno doleitor:

    6. Assinale a opo que define adequadamente a inteno do texto:a) Fazer um elogio aos homens de valor que doam dinheiro para as campanhas eleitorais.

    b) Criticar as doaes para campanhas polticas cujo intuito obter algum benefcio prprio no futuro.

    c) Criticar os altos valores doados irregularmente para os homens de valor, que so os polticos.

    d) Criticar os polticos que se vendem para instituies sem fins lucrativos.

    e) Apenas apresentar a situao muito recorrente nas eleies: as doaes para campanhas polticas.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    20/76

    Caderno de Atividades

    20

    7. A frase do texto poderia ser reescrita, sem prejuzo para o sentido, da seguinte forma:( ) Todo homem est venda; no entanto, poucos merecem/podem ser comprados.

    ( ) Todos os homens podem ser comprados por uma quantia de dinheiro; mas poucos so objeto de desejo.

    ( ) Todos os homens tm o mesmo preo; contudo uns valem menos, outros valem mais.

    ( ) Todos os homens podem ser comprados; entretanto muitos no valem nada.

    8. Quantas vozes voc identifica no cartum lido? Explique quais so elas.

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    21/76

    Lngua Portuguesa

    21

    Incidente em Antares

    O mais antigo documento escrito que se conhece, referente ao lugar onde mais tarde viria a ser

    fundada essa comunidade da regio missioneira do Rio Grande do Sul, encontra-se no livro do na-

    turalista francs Gaston Gontran dAuberville, intitulado Voyage pittoresque au Sud du Brsil

    (1830-1831). Escreveu o ilustre cientista em seu dirio de viagem:

    24 de abril Cruzamos esta manh o rio Uruguai, numa balsa, e entramos em territrio doBrasil. Estes campos verdes, duma beleza idlica, lembram os da nossa Provence. Aqui as pasta-gens so boas e o gado bovino, abundante. Os primeiros homens que encontramos, tanto os bran-

    cos como os ndios, me olham com uma curiosidade meio desconada, que acho justicvel, poisdevem estranhar a minha indumentria, o meu aspecto fsico e principalmente a minha bagagem:as gaiolas em que trago os pssaros vivos que apanhei no Paraguai e na Argentina, e os sacos ecaixas cheios das plantas e pedras que venho colecionando desde o momento em que pisei terrasdo Novo Mundo.

    Cerca das dez horas da manh, chegamos a um lugarejo pertencente comarca de So Borjae conhecido como Povinho da Caveira, formado por uma escassa dzia de ranchos pobres, pertoda barranca do rio. A pouca distncia deles, situa-se a casa do proprietrio destas terras, que merecebeu com certa cortesia. um homem ainda jovem, de compleio robusta, cabelos e barbascastanhos e pele clara. Tem um ar autoritrio, costuma falar muito alto, parece habituado a dar

    ordens e a ser obedecido. Chama-se Francisco Vacariano, nome provavelmente derivado da pala-vra vaca e que no me parece legtimo, mas adotado. A casa da estncia de gado do sr. Vacariano apenas um rancho maior que os outros da povoao. Comunico-me com esse senhor no meuprecrio espanhol, e ele me responde na mesma lngua mas usando, uma vez que outra, palavrasportuguesas.

    Almoamos ao meio-dia e o estancieiro nos serviu, numa grande marmita de ferro, pedaosde carne-seca (aqui chamada charque) com farinha de mandioca, tudo misturado com gorduraanimal. O sr. Vacariano imaginava que eu era uma espcie de mascate. Ficou desapontado quandovericou que eu no trazia tabaco, acar nem sal, gneros de que carece no momento. Expliquei--lhe que sou um cientista e o meu hospedeiro pareceu no me dar crdito, pois acha impossvel

    que um homem empreenda uma to longa e penosa viagem apenas para apanhar bichos e juntarplantas e pedras.

    Percebi que o sr. Vacariano no cona nos homens do outro lado do rio nem parece gostardeles. Tal coisa no para estranhar-se, se levarmos em conta que recentemente o Brasil esteveenvolvido numa guerra com a Argentina pela posse da chamada Banda Oriental.

    LEITURA |DIRIO DE VIAGEM

    VERISSIMO, Erico. Incidente em Antares. So Paulo: Companhia das Letras, 2007.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    22/76

    Caderno de Atividades

    22

    1. O trecho que voc acabou de ler foi retirado do romance Incidente em Antares, de Erico Verissimo, mas se apresen-ta como um dirio de viagem de Gaston Gontran dAuberville. Por se tratar de um romance, podemos suspeitarde sua veracidade, mas existem inmeros elementos lingusticos que procuram recriar a organizao prpriadesse gnero. Pensando nisso, assinale as opes que indicam as caractersticas do gnero dirio de viagem

    presentes no trecho:( ) Relato em 1. pessoa do singular;

    ( ) Linguagem lrica;

    ( ) Presena de dados, como data, local e hora;

    ( ) Descrio pessoal;

    ( ) Descrio de cenas, pessoas e costumes;

    ( ) Relato dos fatos vivenciados;

    ( ) Defesa de um ponto de vista pessoal;

    ( ) Apresentao do trajeto e nome dos envolvidos.

    2. Assinale a opo que melhor define o gnero dirio de viagem:a) De carter pessoal, o dirio de viagem revela o ponto de vista do autor diante de novos lugares, por meio de

    descries de cenrios, costumes e de seus sentimentos em relao a eles.

    b) De carter objetivo, os dirios de viagem apresentam uma anlise imparcial e fria sobre os fatos que acontece-ram durante uma viagem.

    c) Como nos artigos de opinio, os dirios de viagem defendem uma tese sobre um determinado acontecimen-to, por meio de argumentos e dados.

    d) Ao apresentarem ficcionalmente cenrios imaginados, os dirios de viagem se aproximam dos contos e crnicas.

    e) O romance e o dirio de viagem no se distinguem, porque em ambos h um trabalho elaborado com a lin-

    guagem, garantindo a literariedade do texto.3. Alguns termos do texto podem trazer dvidas ao leitor. Assinale a opo que indica o seu significado:

    [...] formado por uma escassadzia de ranchos pobres[...]

    a) pobre b) vazia c) pouca

    [...] um homem ainda jovem, de compleio robusta[...]

    a) fsico forte b) gordo c) alto

    [...] A casa da estnciade gado do sr. Vacariano[...]

    a) fazenda b) casa c) pasto

    [...] imaginava que eu era uma espcie de mascate[...]

    a) estrangeiro b) comerciante c) ladro

    4. Os dirios de viagem apresentam um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre o cenrio e as pessoas. Em qual dasopes a seguir as impresses do narrador acerca do que descreve no esto evidentes?

    a) Estes campos verdes, duma beleza idlica, lembram os da nossa Provence.

    b) um homem ainda jovem, de compleio robusta, cabelos e barbas castanhos e pele clara.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    23/76

    Lngua Portuguesa

    23

    c) Tem um ar autoritrio, costuma falar muito alto, parece habituado a dar ordens e a ser obedecido.

    d) Ficou desapontado quando verificou que eu no trazia tabaco, acar nem sal, gneros de que carece nomomento.

    e) Cruzamos esta manh o rio Uruguai, numa balsa, e entramos em territrio do Brasil.

    5. Com base no relato e nas descries do narrador, que imagem ns leitores podemos formar dele?

    6. Nos dirios de viagem, prevalecem as sequncias narrativas e descritivas. Encontre um exemplo para cada uma:

    NARRAO DESCRIO

    7. Faa um levantamento das descries feitas pelo narrador e descubra quais foram os aspectos mais relevantespara ele:

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    24/76

    Caderno de Atividades

    24

    A paixo e a gastrite

    Poucas coisas so mais cultuadas que a paixo romntica. bonito, dizem, estar apaixonado.Voc volta a ser um adolescente sonhador, iconoclasta, mesmo que j tenha passado dos 30 ou mes-mo dos 40. Voc retoma a criatividade embolorada. capaz at de mandar ores e, mais ainda, deescrever versos lindamente medocres. Voc se olha com renovado interesse no espelho. Caprichano penteado depois de anos de desleixo. Refaz o guarda-roupa. Considera at a possibilidade de sedepilar para car na moda ou parecer mais atraente para ela. [...] Alguns pensam at na hiptesede aprender a tocar violo para impression-la com um dedilhado que ser inevitavelmente tosco.E todos com certeza cantam alto em seu carro as msicas adocicadas prediletas que colocam para

    ouvir e se inspirar neste momento mgico de deslumbramento.A paixo linda, o que dizem. E tambm horrvel. Uma das aberturas de romance mais

    aclamadas da histria da literatura diz o seguinte: Era o melhor dos tempos, e tambm o pior. Oautor Dickens.

    O mesmo se aplica para a paixo. Ela nos eleva e nos rebaixa ao mesmo tempo. Vou ser direto: apaixo nos faz burros, ridculos, irresponsveis. O mais complicado que ela faz tudo isso e alm domais nos engana: temos a convico de que ela nos torna o oposto. Charmosos, quase irresistveis.

    O apaixonado um sofredor. Ele no dorme. Ele come mal. Se ela telefona, ele tem uma crise deeuforia. Se o telefone emudece obstinadamente, motivo de aguda depresso. Se ela corresponde,ele o rei do mundo. Se no, ele pensa alternadamente em matar ou morrer. s vezes, nas duas al-

    ternativas. Ou numa terceira, se ela estiver interessada em outro cara.

    Nenhum apaixonado de verdade escapa da gastrite. A gastrite a prova denitiva do amor ver-dadeiro. E no qualquer gastrite, mas aquela que leite nenhum ameniza ou cura. Porque o problemaest na mente insana, e no no estmago castigado.

    Os lsofos discordam uns dos outros em quase tudo. Montaigne disse que no h nada quealgum diga, nem o seu contrrio, que no tenha sido defendido por algum pensador. Um dos rarospontos em que os sbios concordam exatamente na paixo: se voc conseguir se livrar dela, se vocfor forte e perseverante o suciente para domin-la, voc vai ser um cara feliz. No ser escravo deantidepressivos e de calmantes. No vai acordar seus amigos e amigas durante a madrugada paradesabafos interminveis. Nem se deixar entrar no egocentrismo insuportvel do apaixonado, para

    quem a vida se resume a ela e ela. S falamos. No conseguimos escutar nada e ningum fora doslimites do nosso amor. Tente conversar com um apaixonado. Ele no vai registrar nada do que ouvir.Ele no vai derramar uma msera lgrima pela histria mais triste que voc lhe contar.

    Uma paixo est rondando voc? Chute.

    E trocar uma eternidade de angstia por um minuto de desalento. Mas como Montaigneescreveu eu poderia estar aqui defendendo o contrrio, com a mesma convico.

    LEITURA |ENSAIO

    HERNANDEZ, Fbio. Disponvel em: < http://fabiohernandez.wordpress.com/2008/04/>. Acesso em: 11 ago. 2010.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    25/76

    Lngua Portuguesa

    25

    1. O texto que voc acabou de ler pode ser considerado um ensaio porque:a) apresenta o ponto de vista do autor sobre um determinado assunto de modo coerente e embasado em dados

    e argumentos cientficos.

    b) apresenta a opinio do autor sobre temas fundamentais da vida, como o amor, a morte e a perda, por meio de

    uma linguagem objetiva e cientfica.c) discorre sobre um tema de modo livre, expondo a opinio do autor, sem se preocupar com a comprovao dos

    fatos, a objetividade ou a linguagem cientfica.

    d) discorre tecnicamente sobre um tema cientfico, com o objetivo de divulgar novas ideias inusitadas sobreassuntos j debatidos.

    e) comenta livremente um tema acadmico, de forma impessoal e subjetiva, com o objetivo de convencer aspessoas a mudarem de atitude.

    2. Explique, resumidamente, qual o ponto de vista do autor sobre o amor:

    3. Os ensaios se caracterizam pela apresentao livre das ideias. Encontre no texto elementos que expressam essaliberdade:

    4. Encontre trs informaes apresentadas que no possuem embasamento cientfico, tcnico ou formal:

    5. Ao final do texto, o autor intencionalmente contrape o seu argumento dizendo que poderia estar aqui defen-dendo o contrrio, com a mesma convico. Sabendo disso, responda:

    a) Essa postura seria possvel em artigos de opinio ou textos acadmicos? Por qu?

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    26/76

    Caderno de Atividades

    26

    b) Qual a inteno do autor ao dizer isso?

    c) Qual a relao entre essa ltima afirmao e o gnero ensaio?

    6. Sobre o texto, correto afirmar que:I. a paixo deve ser evitada porque causa uma srie de transtornos fsicos e psicolgicos.

    II. a paixo tambm pode nos elevar e ser o melhor dos tempos.

    III. o texto se aproxima de um tratado cientfico porque examina as consequncias fsicas da paixo sobre o corpohumano.

    Esto corretas:

    a) somente I. b) somente II. c) I e II. d) II e III. e) todas.

    7. A linguagem utilizada informal e leve. Em quais das opes a seguir essas caractersticas esto evidentes?( ) Vou ser direto: a paixo nos faz burros, ridculos, irresponsveis.

    ( ) Eu poderia estar aqui defendendo o contrrio, com a mesma convico.

    ( ) O resto, dane-se. A paixo fecha nossos ouvidos.

    ( ) Os filsofos discordam uns dos outros em quase tudo.

    ( ) E trocar uma eternidade de angstia por um minuto de desalento.( ) Ele no vai derramar uma msera lgrima pela histria mais triste que voc lhe contar.

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    27/76

    Lngua Portuguesa

    27

    Castigos fsicos

    O castigo fsico acaba com a autoridade de quem castiga,

    pois revela que seu argumento a fora

    Uma recente pesquisa Datafolha (Folha, 26/7) mostra que, no Brasil, 69% das mes e 44% dospais admitem ter batido nos lhos.

    Parntese. Os pais so to violentos quanto as mes: simplesmente, eles passam menos tempoem casa e lidam menos com o adestramento dos lhos.

    A pesquisa constata tambm que 72% dos adultos sofreram castigos fsicos quando crianas.Como se explica, ento, o fato de que 54% dos brasileiros se declaram contrrios ao projeto de leique probe os castigos fsicos em crianas? H vrias hipteses possveis.

    1) Talvez quem apanhou quando criana no queira perder o direito de se vingar em cima dos lhos.

    2) Talvez no aceitemos a ideia de que os nossos pais tinham sobre ns uma autoridade maior do quea que ns temos ou teremos sobre nossos lhos.

    3) Na mesma linha, talvez estejamos dispostos a apanhar dos superiores sob a condio de sermosautorizados a bater nos subalternos.

    Nota: aceitar apanhar dos mais poderosos para poder bater nos mais fracos a caraterstica queresume a personalidade burocrtico-autoritria do funcionrio fascista.

    4) A autoridade, dizem alguns com razo, sempre tem um p na coao e recorre fora quando

    seu prestgio no for suciente para ela se impor. Hoje, a autoridade simblica dos adultos cadavez menor. provvel que os prprios adultos sejam responsveis por isso (principalmente, poreles se comportarem cada vez mais como crianas); tanto faz, o que importa que o prestgio dosadultos no lhes garante mais respeito e obedincia. Portanto, a palavra aos tabefes.

    um erro: o castigo fsico acaba com a autoridade de quem castiga, pois revela que seu argu-mento apenas a fora. A reao mais sensata da criana ser: tente de novo quando eu estiver com15 anos e 1,80 m de altura.

    Esses e outros argumentos a favor da palmatria no encontram minha simpatia. At porqueverico que os rastos desses castigos no so bonitos. Mesmo um simples tapa facilmente traum-tico tanto para o pai que bateu como para o lho: ele paira na memria de ambos como uma traio

    amorosa que no pode ser falada por ser demasiado humilhante (para os dois).

    Resumindo:

    1) sou absolutamente contra qualquer castigo fsico;

    2) sou tambm contra a extenso do poder do Estado no campo da vida privada, por temperamen-to anrquico e porque sou convencido que, neste campo, as famlias erram muito, mas o Estado,quase sempre, erra mais.

    LEITURA |ARTIGO DE OPINIO

    CALLIGARIS, Contardo. A coragem do amor que dura . Disponvel em:< http://contardocalligaris.blogspot.com/2010/05/coragem-do-amor-que-dura.html>. Acesso em: 13 ago. 2010. (adaptado)

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    28/76

    Caderno de Atividades

    28

    1. Com base no texto, preencha a tabela a seguir:

    A linguagem utilizada objetiva, ou deixamargem a diferentes interpretaes?

    Pode-se dizer que o texto foi escrito de acor-do com a norma-padro?

    H expresses que fogem s normas da ln-gua escrita ou so tpicas da oralidade?

    O ponto de vista explicitado j no incio dotexto? Onde?

    H argumentos consistentes em defesa doponto de vista?

    2. O texto de Contardo Calligaris um artigo de opinio. Qual a tese defendida por ele?

    3. Qual o argumento utilizado pelo autor para defender o seu ponto de vista?

    4. Encontre os referentes dos seguintes elementos de coeso.a) Essese outros argumentos a favor da palmatria no encontram minha simpatia.

    b) ele paira na memria de ambos como uma traio amorosa queno pode ser falada por ser demasiado hu-milhante (para os dois).

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    29/76

    Lngua Portuguesa

    29

    c) provvel que os prprios adultos sejam responsveis por isso.

    5. Alm da argumentao, comum encontrarmos estratgias textuais para convencer o leitor do seu ponto devista. Quais esto presentes no texto Castigos fsico?

    ( ) Repetio de termos e informaes.

    ( ) Retomada de informaes.

    ( ) Argumentos de autoridade.

    ( ) Contra-argumentao.

    ( ) Explicao didtica em forma de tpicos.

    6. Analise as afirmaes a seguir sobre o texto e assinale a opo correta:I. Os pais so contra a lei que probe o castigo fsico porque no querem perder o direito de se vingar dos casti-

    gos que sofreram quando pequenos.II. 69% dos pais admitem bater nos filhos com frequncia.

    III. O autor no tem uma opinio definida, pois contra os castigos fsicos, mas acredita que o Estado no deveregular a vida privada.

    Esto corretas as afirmaes:

    a) I b) II c) III d) II e III e) Todas

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    30/76

    Caderno de Atividades

    30

    LEITURA |DEPOIMENTO

    ... E fazer do nosso sonho uma casa

    Eu venho de muito longe e trago aquilo que eu acredito ser uma mensagem partilhada pelosmeus colegas escritores de Angola, Moambique, Cabo Verde, Guin- Bissau e So Tom e Prnci-pe. A mensagem a seguinte: Jorge Amado foi o escritor que maior inuncia teve na gnese daliteratura dos pases africanos que falam portugus.

    A nossa dvida literria com o Brasil comea h sculos, quando Gregrio de Matos e TomsGonzaga ajudaram a criar os primeiros ncleos literrios em Angola e Moambique. Mas esses n-veis de inuncia foram restritos e no se podem comparar com as marcas profundas e duradouras

    deixadas pelo baiano.Deve ser dito (como uma consso margem) que Jorge Amado fez pela projeo da nao

    brasileira mais do que todas as instituies governamentais juntas. No se trata de ajuizar otrabalho dessas instituies, mas apenas de reconhecer o imenso poder da literatura. Nesta sala,esto outros que igualmente engrandeceram o Brasil e criaram pontes com o resto do mundo.Falo, claro, de Chico Buarque e Caetano Veloso. Para Chico e Caetano, vai a imensa gratido dosnossos pases que encontraram luz e inspirao na vossa msica, na vossa poesia. Para AlbertoCosta e Silva, vai o nosso agradecimento pelo empenho srio no estudo da realidade histrica donosso continente.

    Nas dcadas de 50, 60 e 70, os livros de Jorge cruzaram o Atlntico e causaram um impacto

    extraordinrio no nosso imaginrio coletivo. preciso dizer que o escritor baiano no viajava so-zinho: com ele chegavam Manuel Bandeira, Lins do Rego, Jorge de Lima, Erico Verissimo, Rachelde Queiroz, Drummond de Andrade, Joo Cabral de Melo Neto e tantos, tantos outros. Em minhacasa, meu pai que era e poeta deu o nome de Jorge a um lho e de Amado a um outro.Apenas eu escapei dessa nomeao referencial.

    Recordo que, na minha famlia, a paixo brasileira se repartia entre Graciliano Ramos e JorgeAmado. Mas no havia disputa: Graciliano revelava o osso e a pedra da nao brasileira. Amadoexaltava a carne e a festa desse mesmo Brasil.

    COUTO, Mia. Disponvel e m: . Acesso em: 15 ago. 2010.

    1. O texto de Mia Couto um depoimento. Quais so as caractersticas desse gnero?a) Caracteriza-se pela apresentao, em verso e em primeira pessoa, da subjetividade do artista sobre um tema

    pessoal.

    b) Apresenta um fato do cotidiano com o intuito de fazer uma reflexo sobre a vida.

    c) Trata-se de um texto formal com o intuito de colher a verso de uma pessoa sobre um fato relevante paraconfrontar opinies.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    31/76

    Lngua Portuguesa

    31

    d) um texto ficcional de cunho subjetivo, cuja inteno apresentar o ponto de vista de um autor sobre umassunto especfico.

    e) Trata-se de um texto em primeira pessoa, em que o autor apresenta uma viso pessoal sobre um aconteci-mento, pessoa ou objeto artstico.

    2. Sobre o depoimento, correto afirmar que:I. Jorge Amado ajudou a divulgar a cultura brasileira no continente africano, em especial, o aspecto mais festivo

    da nossa cultura.

    II. Mia Couto faz um depoimento do perodo em que conviveu e teve contato com Jorge Amado.

    III. a divulgao da literatura brasileira foi beneficiada pela aceitao de Jorge Amado no continente africano.

    Esto corretas as afirmaes:

    a) I b) I e II c) II e III d)I e III e) Todas

    3. Analise o seguinte trecho e assinale a opo que indica a figura de linguagem presente nele.Nas dcadas de 50, 60 e 70, os livros de Jorge cruzaram o Atlntico e causaram um impacto extraordinrio nonosso imaginrio coletivo.a) Metfora b) Metonmia c) Paradoxo d)Anttese e) Prosopopeia

    4. Sobre o que o depoimento dado por Mia Couto?

    5. Explique o sentido das expresses em destaque nos trechos a seguir:a) Jorge Amado foi o escritor que maior influncia teve na gneseda literatura dos pases africanos.

    b) No se trata de ajuizaro trabalho dessas instituies, mas apenas de reconhecer o imenso poder da literatura.

    c) Apenas eu escapei dessa nomeaoreferencial.

    6. Nos depoimentos, comum encontrarmos marcas de subjetividade. Assinale a nica opo em que isso no est evidente:a) Mas esses nveis de influncia foram restritos e no se podem comparar com as marcas profundas e duradou-ras deixadas pelo baiano.

    b) Recordo que, na minha famlia, a paixo brasileira se repartia entre Graciliano Ramos e Jorge Amado.

    c) Para Chico e Caetano, vai a imensa gratido dos nossos pases que encontraram luz e inspirao na vossa m-sica, na vossa poesia.

    d) No se trata de ajuizar o trabalho dessas instituies, mas apenas de reconhecer o imenso poder da literatura.

    e) Gregrio de Matos e Toms Gonzaga ajudaram a criar os primeiros ncleos literrios em Angola e Moambique.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    32/76

    Caderno de Atividades

    32

    ANLISE LINGUSTICA |CONJUNO

    1. O que so conjunes?

    2. Qual a diferena entre as conjunes coordenativas e as subordinativas?

    3. Complete o quadro com as relaes que as conjunes coordenativas e subordinativas podem estabelecer:

    COORDENATIVA SUBORDINATIVA

    4. Nos seguintes trechos, substitua as conjunes em destaque por outras, sem alterar o sentido das oraes:

    a) Pormo amor impossvel cunhado pelo autor ingls serve de inspirao para milhares de roteirista, drama-turgos e autores.

    b) Ele no pode toc-la, pois tem medo de no resistir.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    33/76

    Lngua Portuguesa

    33

    c) Maso cheiro de Bella o entorpece e faz com que, entre a seduo e o medo de falhar, se aproxime da amada.

    5. Releia os seguintes trechos e indique qual conjuno estabeleceria a relao de sentido entre as oraes:a) Dificilmente algum autor superar a histria de Romeu e Julieta, escrita por William Shakespeare. H

    histrias de amor to interessantes quanto.

    b) Estabelecido o conflito, Crepsculo se mostra um filme atraente, sedutor e voyerstico. A possibilidade deum namoro tradicional no realizvel.

    c) Crepsculo um exemplo mesmo que prematuro dos efeitos que ela pode vir a causar. Resgate aquele

    amor adolescente dentro de ti e se divirta.

    6. Analise as expresses em destaque e continue as frases de modo que elas faam sentido:

    a) A alegria prolonga a vida e

    b) Foi ao baile, porm

    c) O dinheiro ou

    d) Trabalha muito, logo

    e) No chore porque

    f ) preciso que

    g) Estou certo de que

    h) O ciumento como

    i) Foi praia, embora

    j) Setudo correr bem

    k) Comotodos sabem

    l) Viva de modo que

    m) Quandoestiveres irado

    n) A criana entregou o presente para que

    o) medida quea civilizao progride

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    34/76

    Caderno de Atividades

    34

    ANLISE LINGUSTICA |ORAES COORDENADAS

    1. Analise as seguintes oraes coordenadas e classifique as conjunes ou locues conjuntivas em destaque:

    ( ) Entre logo porquepreciso sair imediatamente.

    ( ) No estivemos l nemnos interessamos por saber de nada.

    ( ) No negou nada, mastambmno afirmou coisa nenhuma.

    ( ) Estudou muito, portantoir bem no exame.

    ( ) Tudo para ele era vencer ouperder.

    ( ) Camila no s trabalha, masestuda.

    ( ) Entre, queest muito frio.

    2. Analise o seguinte perodo e assinale a opo em que o sentido no se mantm o mesmo:A capital da Repblica Popular da China contm, em seu arranjo espacial, o acmulo histrico de mais de oito sculosde vrias camadas de urbanizao. Todavia, foi apenas nas ltimas dcadas que a cidade efetivamente apresentouacelerado crescimento demogrco, associado a um processo de modernizao sem precedentes.

    a) A capital da Repblica Popular da China contm, em seu arranjo espacial, o acmulo histrico de mais deoito sculos de vrias camadas de urbanizao. Contudo, foi apenas nas ltimas dcadas que a cidade efeti-

    vamente apresentou acelerado crescimento demogrfico, associado a um processo de modernizao semprecedentes.

    b) A capital da Repblica Popular da China contm, em seu arranjo espacial, o acmulo histrico de mais de oitosculos de vrias camadas de urbanizao. Porm, a cidade efetivamente apresentou acelerado crescimentodemogrfico, associado a um processo de modernizao sem precedentes apenas nas ltimas dcadas.

    c) A capital da Repblica Popular da China contm, em seu arranjo espacial, o acmulo histrico de mais deoito sculos de vrias camadas de urbanizao. Entretanto, foi apenas nas ltimas dcadas que a cidade efe-tivamente apresentou acelerado crescimento demogrfico, associado a um processo de modernizao semprecedentes.

    d) A capital da Repblica Popular da China contm, em seu arranjo espacial, o acmulo histrico de mais de oito

    sculos de vrias camadas de urbanizao. Por conseguinte, foi apenas nas ltimas dcadas que a cidade efe-tivamente apresentou acelerado crescimento demogrfico, associado a um processo de modernizao semprecedentes.

    e) A capital da Repblica Popular da China contm, em seu arranjo espacial, o acmulo histrico de mais deoito sculos de vrias camadas de urbanizao. No entanto, foi apenas nas ltimas dcadas que a cidade efe-tivamente apresentou acelerado crescimento demogrfico, associado a um processo de modernizao semprecedentes.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    35/76

    Lngua Portuguesa

    35

    3. Neste trecho de uma propaganda, qual a relaoimplcita entre as oraes?

    A vida oferece oportunidades a todos. a formaoque faz a diferena.

    a) adiob) conformidade

    c) oposio

    d) explicao

    e) concesso

    4. Assinale a opo correspondente ao perodo emque a conjuno queexpressa o valor semntico decausa:

    a) Espero que sejas feliz.

    b) feio que di!c) Comia que era uma lstima.

    d) A r inchou tanto que estourou.

    e) A fruta caiu do p que estava madura.

    5. (UESPI) Analise o emprego do conector no se-guinte trecho: A participao de todos o princpiobsico de seu desempenho; contudo, a participaodireta raramente acontece. O conector marca umarelao semntica de:

    a) oposio ou seja, feita uma contraposio deargumentos.

    b) concluso os argumentos apresentados so en-caminhados na mesma direo.

    c) condio ou seja, se o argumento anterior verdadeiro, o consequente tambm ser.

    d) exemplificao o segundo argumento exempli-fica o primeiro.

    e) explicao ou seja, reformulao do que foi ditoanteriormente.

    6. (UFMT)

    Revista POCA, 02/01/2006.

    O trecho O trabalho no tira s a escola das crianastira a infncia tambmpode ser reescrito, sem alteraro sentido, de diversas maneiras. Assinale a reescritu-ra que NO conserva o sentido:

    a) O trabalho no tira s a escola das crianas, mastambm a infncia.

    b) O trabalho, alm de tirar a escola das crianas, tiraa infncia tambm.

    c) O trabalho tira no s a escola das crianas, comotambm a infncia.

    d) O trabalho tira a escola das crianas, logo tira ainfncia tambm.

    e) O trabalho tira a escola e a infncia das crianas.

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    36/76

    Caderno de Atividades

    36

    1. Faa o mesmo do exerccio anterior, mas, agora, com as oraes subordinadas:

    ( ) Seria mais poeta, sefosse menos poltico.

    ( ) Malsara o trem, as crianas j estavam agitadas.

    ( ) Falou tanto na reunio queficou rouco.

    ( ) Quantomais conheo os homens, mais aprecio a sua arte.

    ( ) preciso rezar para queno estoure nova Guerra Mundial.

    ( ) Espero quevoc no demore.

    ( ) Segundoo que disseram, no haver aulas.

    ( ) Enquantotodos estavam fora, nada fez de til.

    ( ) Estou mais feliz hoje do queontem.

    ( ) Ainda quechegues a viver cem anos, nunca deixars de aprender.

    ( ) Os bales sobem porqueso mais leves que o ar.

    2. (UEPG PR) Arte e artes da crnica polticaTodo jornalismo poltico, no sentido amplo da palavra. Se poltica a cincia dos fenmenos relacionados com o Estado,e se o Estado a nao politicamente organizada, quando um reprter escreve sobre qualquer fato ocorrido no pas, mes-mo sobre um assassinato no morro da Mangueira, est fazendo jornalismo poltico. Ainda que passional, um assassinatosempre envolver relaes entre indivduos e autoridade.

    Vale a imagem para o esporte, pois ao reportar um jogo do Flamengo com o Vasco o jornalista estar, antes de mais nada,referindo-se a uma prtica regulada em leis, portarias e sucedneos, bem como a algo que apaixona a populao inteira.

    (Carlos Chagas apud Koch, 1991, p. 55)

    Pode-se notar no texto Arte e artes da crnica poltica que a progresso sucessiva, assinalada por uma sriede conectivos pelos quais se estabelecem determinados tipos de relao. No que respeita aos tipos de relao

    estabelecidos pelos conectores, assinale o que for correto.01) Se estabelece uma relao de implicao entre antecedente todo jornalismo poltico... com o conse-

    quente quando um reprter escreve....

    02) E indica encadeamento de ideias, acrscimo.

    04) Quando opera com a localizao temporal dos fatos a que se alude no enunciado.

    08) Ainda que introduz uma restrita oposio ou contraste ao que se mencionou anteriormente.

    16) Pois apresenta uma justificativa ou explicao sobre o mencionado anterior.

    ANLISE LINGUSTICA |ORAES SUBORDINADAS

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    37/76

    Lngua Portuguesa

    37

    3. (UFAM) Assinale a opo correspondente ao valor semntico da conjuno como no perodo abaixo: Se eu usasse lentes de contato, eu poderia ter um olho vermelho-sangue e outro amarelo-canrio, como um

    inseto.

    a) consequncia b) condio c) comparao d) conformidade e)causa

    4. (UFAM) Considerando a relao de sentido entre os enunciados abaixo, assinale a opo correspondente con-juno ou expresso equivalente que poderia ser usada para reuni-los em um perodo composto por subordinao:

    No se veem desde o sculo passado. Eles ainda muito se estimam.

    a) a despeito de b) porquanto c) entretanto d)por conseguinte e) em razo de

    5. Complete os espaos em branco com as informaes corretas:

    a) Orao aquela que exerce uma funo sinttica em relao a uma outra.

    b) Orao aquela que no exerce nenhuma funo sinttica em outra orao do perodo.

    c) Oraes cumprem uma funo sinttica prpria de um adjetivo.

    d) Oraes so sempre iniciadas por um pronome relativo.

    6. Preencha o quadro com os pronomes relativos que voc conhece:

    7. Assinale com um x as oraes adjetivas:( ) Fez sinal para que todos se aproximassem em silncio.

    ( ) Voc um dos poucos alunos que eu conheo.

    ( ) Os idosos que gostam de danar se divertiram muito.( ) Fiz-lhe sinal que se calasse.

    ( ) Meu tio, que era advogado, prestou servios ao ru.

    ( ) Eu, que no sou perfeito, j cometi alguns erros graves.

    ( ) O jornal que voc trouxe velho.

    ( ) Choveu tanto que as ruas esto todas molhadas.

    ( ) Falou tanto na reunio que ficou rouco.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    38/76

    Caderno de Atividades

    38

    8. Classifique as seguintes oraes adjetivas em (E) explicativas ou (R) restritivas:( ) As histrias que o viajante contou causaram espanto geral.

    ( ) Os pedreiros, que estavam exaustos de tanto trabalho, abandonaram suas ps e picaretas sobre o cho em-poeirado.

    ( ) Passamos a pesquisar um ponto que nunca foi antes explorado.

    ( ) Aps as declaraes que o tcnico deu, conclumos que seria comprado um novo ponta-esquerda.

    ( ) Os professores, que se reuniram hoje, vo divulgar as notas.

    ( ) So poucos os amigos em quem confiamos de verdade.

    9. Preencha as lacunas com o pronome cujo e suas variantes. Lembre-se de utilizar a preposio quando o verboexigir:

    a) A espcie extinta aquela existncia no possumos prova.

    b) O pintor tela nos referimos foi premiado recentemente.

    c) O vinte e um o jogo regras nunca aprendi direito.

    d) Foi uma festa resultado no gostei.

    e) O lanamento foi em uma livraria sobreloja se pode conversar.

    f ) Eis o texto interpretao houve controvrsia.

    10. (UNIOESTE PR) Em voltou a assombrar o acordo ortogrfico que visa a unificar a escrita do portugus nospases que o adotam como lngua oficial, a orao que o adotam como lngua oficial funciona como:

    a) adverbial causal. b) adjetiva restritiva.

    c) substantiva indireta. d) adjetiva explicativa.e) coordenada explicativa.

    11. (UEMS) No fragmento Meirelles, que procurava os povos havia 20 anos, sobrevoou a rea e avistou osroados e as ocas. O avio assustou a tribo, que nunca teve contato com homem branco., as oraes emnegrito possuem, respectivamente, as funes de nos fornecerem:

    a) explicao e explicao b) restrio e consequncia

    c) explicao e causa d) restrio e restrio

    e) causa e consequncia

    12. Reescreva as oraes, transformando os adjuntos adnominais em oraes adjetivas:a) Ele um homem cumpridorde seus deveres.

    b) Essa uma associao protetorade animais.

    c) Evite comentrios ofensivos.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    39/76

    Lngua Portuguesa

    39

    d) Li uma notcia surpreendente.

    e) Essa menina tem um sorriso cativante.

    13. Analise os seguintes pares de orao e explique qual a diferena de significado entre elas:a) O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.

    O homem que se considera racional muitas vezes age animalescamente.

    b) O professor telefonou para a filha que mora na Sua.

    O professor telefonou para a filha, que mora na Sua.

    14. Junte as oraes a seguir, criando oraes adjetivas:a) O processo sem dvida o mais econmico. Referi-me a ele com entusiasmo.

    b) Um dia hei de encontrar a mulher. Beijei seus lbios com muito amor.

    c) Foi deprimente o espetculo. Assistimos ao espetculo na noite passada.

    d) Jamais aceitaremos as ideias. Voc adotou as ideias sem refletir.

    e) Ele um velho. Sua lucidez nos causa espanto.

    f ) Sempre acompanho os jogos de futebol. As emissoras de rdio transmitem os jogos.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    40/76

    Caderno de Atividades

    40

    g) A oferta das mais vantajosas. Voc me fez a oferta ontem.

    h) Apresentou-se ontem o ator. Sua companhia de teatro teve sucesso nacional.

    i) O tcnico criticou a jogadora. A atuao dela foi abaixo da mdia.

    15. Analise a orao a seguir e marque a opo em que a partcula que cumpre a mesma funo:

    O animal mais veloz do mundo o avestruz, quechega a atingir a velocidade de um carro.

    a) H dentro do homem uma tragdia que ele ignora.

    b) Considera-se magnfico tudo o que se desconhece.

    c) J que voc quer pagar-me, aceito.

    d) Seus pais, que so italianos, ficaram entusiasmados com tudo.

    e) O jornal que voc trouxe velho.

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    41/76

    Lngua Portuguesa

    41

    1. Antes de cada descrio, indique qual a figura delinguagem correspondente:

    Consiste no empregode uma palavra em lugar de outra, por uma relaode semelhana entre elas.

    Consiste no empregode um termo por outro, dada a relao de seme-lhana ou a possibilidade de associao entre eles.

    a omisso de umapalavra ou de uma expresso facilmente suben-tendida.

    o uso repetido dasconjunes coordenadas, geralmente da aditiva e.

    o emprego de ter-mos redundantes, cujo objetivo enfatizar umaideia.

    a alterao da ordem

    direta dos termos da orao no perodo.

    Consiste em aproxi-mar ideias ou palavras opostas.

    o emprego de pala-vras ou expresses agradveis, em substituio sque tm sentido grosseiro ou desagradvel.

    Consiste no empregode termos e expresses exagerados, de modo aacentuar o que se quer dizer.

    Consiste em dizer ocontrrio daquilo que se pensa ou sente.

    Ocorre quando huma enumerao de ideias, expostas de formacrescente (em direo a um clmax) ou decrescen-te (anticlmax).

    a atribuio de qualidades e senti-mentos humanos a seres irracionais e inanimados.

    a repetio de uma ou maispalavras no princpio de duas ou mais frases.

    2. Para cada um dos trechos a seguir, identifique qual afigura de linguagem presente:

    a) No serei o cantor de uma mulher, de uma histria, no direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista

    da janela, no distribuirei entorpecentes ou cartasde suicida, no fugirei para as ilhas nem serei rapta-do por serans.

    O tempo a minha matria, o tempo presente, oshomens presentes, a vida presente.

    ANDRADE, Carlos Drumond de. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

    b) Meu corao um balde despejado.Como os que invocam espritos invocam espritosinvoco

    A mim mesmo e no encontro nada.PESSOA, Fernando. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

    c) De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.

    MORAES, Vinicius de. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

    d) Porque a Vida perptua arde em tuas entranhas! Rosas te brotaro da boca, se cantares!Rios de correro dos olhos se chorares!

    E se, em torno ao teu corpo encantador e nu,Tudo morrer, que importa? A natureza s tu,

    Agora que s mulher, agora que pecaste!BILAC, Olavo. Antologia potica. Porto Alegre: L&PM, 1997.

    ANLISE LINGUSTICA |FIGURAS DE LINGUAGEM

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    42/76

    Caderno de Atividades

    42

    e) Quando a Indesejada das gentes chegar (No sei se dura ou carovel), Talvez eu tenha medo. Talvez sorria, ou diga:

    Al, iniludvel!BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro, 2002.

    f ) E sob as ondas ritmadase sob as nuvens e os ventose sob as pontes e sob o sarcasmoe sob a gosma e sob o vmito

    DRUMMOND, Carlos de. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

    3. (UEL PR)Cuitelinho

    Cheguei na beira do portoonde as ondas se espaia.As gara d meia volta,senta na beira da praia.E o cuitelinho no gosta

    que o boto de rosa caia.Ai quando eu vim de minha terra,despedi da parentaia.Eu entrei no Mato Grosso,dei em terras paraguaia.

    L tinha revoluo,enfrentei fortes bataia.A tua saudade cortacomo ao de navaia.O corao ca aito,bate uma a outra faia.E os io se enche dguaque at a vista se atrapaia.

    Fonte: Tema folclrico. Adaptao Musical: Wagner Tiso e Milton Nascimento. Texto potico: PauloVanzolini e Antnio Xand. In: NASCIMENTO, M. Milton Nascimento ao Vivo. So Paulo: Polygram, 1983.

    Em relao ao verso A tua saudade corta como aode navaia, quais figuras de linguagem foram utiliza-

    das pelo autor?a) Silepse de pessoa e onomatopeia.b) Metfora e metonmia.c) Aliterao e prosopopeia.d) Prosopopeia e comparao.e) Onomatopeia e catacrese.

    4. O pleonasmo pode ser vicioso, quando ocorre a repetio desnecessria de um termo ou de uma ideia; ou podeser literrio, quando usado como reforo estilstico ou semntico. Identifique e analise o tipo de pleonasmopresente em cada texto a seguir:

    a) Galp o elo de ligao entre a Petrobras e a SonangolSonangol e Petrobras so parceiras em blocos brasileiros e angolanos. As duas querem a Galp.

    Um vrtice no Brasil, outro em frica e o terceiro, ao meio, em Portugal. A relao entre as gigantes petrolferas Pe-trobras e Sonangol so ligadas atravs da portuguesa Galp, o protagonista mais pequeno da relao. As trs empresasformam um tringulo geogrco perfeito para troca de inuncias e expanso dos negcios.

    Disponvel em: . Acesso em: 06 ago. 2010.

    b) Iam vinte anos desde aquele dia Quando com os olhos eu quis ver de perto Quanto em viso com os da saudade via.

    OLIVEIRA, Alberto. Melhores poemas de Alberto de Oliveira. So Paulo: Global, 2007.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    43/76

    Lngua Portuguesa

    43

    5. (UNIFESP)E disse [Deus]: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que Sara tua mulher ter um lho. E Sara escu-tava porta da tenda, que estava atrs dele.E eram Abrao e Sara j velhos, e adiantados em idade; j a Sara havia cessado o costume das mulheres.Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo tambm o meu senhorj velho? [...]E concebeu Sara, e deu a Abrao um lho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha falado.

    (www.bibliaonline.com.br, Gn 18, 10-12; 21, 2.)

    No trecho, afirma-se que Abrao e Sara j estavam adiantados em idade e que a Sara j havia cessado o costumedas mulheres. Essas expresses so:

    a) eufemismos, que remetem, respectivamente, velhice e ao ciclo menstrual.

    b) metforas, que remetem, respectivamente, idade adulta e ao vigor sexual.

    c) hiprboles, que remetem, respectivamente, velhice e paixo feminina.

    d) sinestesias, que remetem, respectivamente, decrepitude e sensualidade.

    e) sindoques, que remetem, respectivamente, idade adulta e ao amor.

    6. (UEA AM)

    No primeiro quadrinho, ocorre exemplo de:

    a) pleonasmo. b) anacoluto. c) silepse de gnero.

    d) zegma. e) silepse de pessoa.

    7. (UNAMA AM)

    O Crio de Nazar

    Na romaria de Nazar, o melhor dia a noite da transladao, diziam os namorados. Noite em que a Virgem de Na-

    zar saa do Instituto Gentil Bittencourt, um colgio de moas, para a Catedral na Cidade Velha, passando a procissopelas trs janelas da famlia Alcntara. Da velha e bela S, o Crio, na manh seguinte, novamente passando pelosAlcntaras, levaria a santa na sua berlinda para a Baslica ainda e sempre em construo [...]

    Nas passagens ... passando a procisso pelas trs janelas da famlia Alcntara. E ... novamente passando pelosAlcntaras..., o autor organizou seu pensamento de modo especial para relacionar o ir e vir da procisso do Criocom os Alcntaras e a residncia deles. Para isso, valeu-se da:

    a) metonmia. b) prosopopeia.

    c) anttese. d) hiprbole.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    44/76

    Caderno de Atividades

    44

    8. (UDESC)

    De manh escureoDe dia tardoDe tarde anoiteoDe noite ardo.

    Os versos acima fazem parte do poema Potica, deVinicius de Moraes. Em relao a eles, correto afir-mar que predominam as figuras de linguagem:

    a) gradao e prosopopeia.

    b) anttese e metfora.

    c) anttese e gradao.

    d) metfora e prosopopeia.

    e) anfora e metfora.

    9. (FUVEST SP) Metonmia a figura de linguagemque consiste no emprego de um termo por outro,havendo sempre uma relao entre os dois. A re-lao pode ser de causa e efeito, de continente econtedo, de autor e obra ou da parte pelo todo.Assinale a alternativa em que essa figura ocorre:

    a) Achando aquilo um desaforo.

    b) Miquelina ficou abobada com o olhar parado.

    c) E as mos batendo nas bocas.

    d) Cales negros corriam, pulavam.

    e) Palhetas subiram no ar.

    10. A expresso metafrica comumente utilizada no diaa dia cozinha da idade da pedra expressa:

    a) descuido na conservao de utenslios de umacozinha.

    b) mau gosto na organizao de uma determinadacozinha.

    c) deteriorao de determinada cozinha.

    d) caracterstica de uma cozinha que no se moder-nizou.

    e) estilo moderno de uma determinada cozinha.

    11. Analise os seguintes sloganse assinale a opo queindica a figura de linguagem presente em ambos:Sejamos realistas, exijamos o impossvel

    proibido proibir

    a) Metfora.

    b) Paradoxo.

    c) Prosopopeia.

    d) Elipse.

    e) Gradao.

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    45/76

    Lngua Portuguesa

    45

    1. Defina:a) regncia nominal:

    b) regncia verbal:

    2. Reescreva a oraes a seguir, corrigindo os problemas de regncia:a) Ele o informou que iria chegar tarde.

    b) Aqui todos obedecem o regulamento.

    c) Ele tem averso a altura.

    d) Ela no esquecia das flores recebidas.

    e) Eduardo lembrou do aniversrio dela.

    f ) Certificou-se que tudo estava preparado para a reunio.

    3.Todas as frases a seguir possuem desvios em relao norma-padro. Assinale aquelas que apresentam proble-mas de regncia:

    ( ) Qual o porqu dessa indeciso?( ) O espetculo no agradou o pblico.

    ( ) Nunca assisto esse programa de televiso.

    ( ) Para meu vizinho, trazem mais preocupaes essas decises da prefeitura de embargar a obra.

    ( ) Toda ao implica de uma reao igual e contrria.

    ( ) Anota tudo o que ele a disser.

    ANLISE LINGUSTICA |REGNCIA VERBAL E NOMINAL

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    46/76

    Caderno de Atividades

    46

    4. Dependendo da regncia, o significado dos verbos pode mudar. Nas opes a seguir, indique qual o significadoem cada caso:

    a) O mdico assistiu o pequeno garoto.

    Ns assistimos ao jogo da seleo.

    b) Aspiro o ar fresco de Rio de Contas.

    Ele aspira carreira de jogador de futebol.

    c) Ela chamou minha ateno.

    Ele chamava por seus poderes.

    d) Ns visamos ao cargo mais alto da empresa.

    Os competidores visaram o alvo corretamente.

    5. No se respeitou o princpio da regncia verbal em:a) Alguns homens preferem morrer a viver como

    escravos.b) A enfermeira procedeu ao exame do paciente

    com muita pacincia.

    c) Os atletas de alto nvel devem sempre visar aoprimeiro lugar nas disputas.

    d) As atitudes do presidente implicam com reaonegativa dos trabalhadores.

    e) O cliente esqueceu o compromisso e no pagoua conta.

    6. Nas opes abaixo, assinale a que no apresentaerro de regncia:a) Prefiro ler um bom livro do que assistir TV.

    b) Este o autor por cuja obra tenho grande admi-rao.

    c) A vaga que todos aspiravam j foi preenchida.

    d) No tenho dvidas que ele inocente.

    e) O atirador visou ao alvo.

    7. Observe o trecho a seguir e responda:

    Quase todos os imigrantes mexi-canos que voc encontra no mundomoram nos EUA.

    Caso se substitusse o verbo encontrar por outro, acorreta opo de reescrita, de acordo com a norma--padro, seria:

    a) Quase todos os imigrantes mexicanos onde vocv no mundo moram nos EUA.

    b) Quase todos os imigrantes mexicanos de quevoc escuta no mundo moram nos EUA.

    c) Quase todos os imigrantes mexicanos os quaisvoc sorri no mundo moram nos EUA.

    d) Quase todos os imigrantes mexicanos com quemvoc fala no mundo moram nos EUA.

    e) Quase todos os imigrantes mexicanos cujos vocouve no mundo moram nos EUA.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    47/76

    Lngua Portuguesa

    47

    8. Assinale a alternativa correta em relao regncia:a) Preferia brincar do que trabalhar.

    b) Preferia mais brincar a trabalhar.

    c) Preferia brincar trabalhar.

    d) Preferia brincar a trabalhar.

    e) Preferia mais brincar que trabalhar

    9. De acordo com a norma-padro, em relao ao ver-so Cheguei na beira do rio, correto afirmar que setrata de uma utilizao:

    a) adequada, pois o verbo chegar regido pelapreposio em.

    b) inadequada, pois o verbo chegar regido pelapreposio a.

    c) inadequada, pois o verbo chegar regido pelapreposio para.

    d) especfica de uma figura de linguagem nomeadaanacoluto.

    e) compatvel com os registros dos grandes escrito-res nacionais.

    10. (EAFA RS) Assinale a alternativa que contm asequncia das frases corretas:

    I. Visando apenas os seus prprios interesses, ele,involuntariamente, prejudicou toda a famlia.

    II. O cargo a que todos visavam j foi preenchido.III. Desde criana sempre aspirava a uma posio de

    destaque, embora fosse to humilde.

    IV. Aspirando o perfume das centenas de flores queenfeitavam a sala, desmaiou.

    a) I III IV

    b) II III IV

    c) I II III

    d) I III

    e) I II11. (UPE) Observe o uso do segmento sublinhado

    no trecho: o homem rompe com o estado inicialda natureza, na qual esto inseridos os animais e oprprio homem. Esse uso deve-se s normas sint-tico-semnticas da regncia verbal um requisitopertinente para a clareza da formulao lingusticado texto. Supondo um contexto formal de interao,

    analise a regncia dos verbos que aparecem nosenunciados abaixo.

    I. O homem rompe com o estado inicial da nature-za, qual se submete por conta mesmo das leis

    naturais de que depende.II. O homem entra no universo da humanidade pela

    linguagem, da qual nunca mais se separa e cujasleis para sempre incorpora.

    III. O homem tem acesso ao mundo da humanida-de pela linguagem, a cujas leis sempre obedece,em nome mesmo da interao a que pretenderealizar.

    IV. O homem chega ao espao da humanidade pelalinguagem, qual remete, at o resto da vida,suas experincias de aprendizagem.

    V. O homem acessa o domnio da humanidade pelalinguagem; assiste-lhe, portanto, o direito de am-pliar s suas possibilidades de interao.

    Esto conforme as normas da regncia verbal, ape-nas os enunciados da alternativa:

    a) I, II e III.

    b) I, III e IV.

    c) III e V.

    d) IV e V.

    e) I, II e IV.

    12. (UESPI) No trecho: Mas os colonizadores norte--americanos, compreendendo em que consiste aliberdade, no pensavam assim, a regncia verbalest de acordo com a norma-padro do portugusformal. Considerando essa norma, analise as alterna-tivas seguintes.

    1) Os colonizadores norte-americanos, sabendo deque depende a liberdade, no pensavam assim.

    2) Os colonizadores norte-americanos, sabendo a

    que tipo de liberdade queriam chegar, no pen-savam assim.

    3) Os colonizadores norte-americanos, sabendocom que tipo de liberdade queriam contar, nopensavam assim.

    4) Os colonizadores norte-americanos, sabendo deque liberdade nos referimos, no pensavam as-sim.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    48/76

    Caderno de Atividades

    48

    5) Os colonizadores norte-americanos, sabendode cuja liberdade pretendiam, no pensavamassim.

    Esto corretas:

    a) 1 e 2 apenas.b) 1, 2 e 3 apenas.

    c) 2, 3 e 5 apenas.

    d) 3, 4 e 5 apenas.

    e) 1, 2, 3, 4 e 5.

    13. (UP PR) Qual das construes a seguir no adequada ao portugus escrito culto no pertinente regncia verbal?

    a) A companhia X informa os passageiros de que a

    aeronave j est no solo.b) A companhia X informa aos passageiros que a ae-

    ronave j est no solo.

    c) A companhia X comunica os passageiros que aaeronave j est no solo.

    d) A companhia X avisa os passageiros de que a ae-ronave j est no solo.

    e) A companhia X comunica aos passageiros que aaeronave j est no solo.

    14. (PUC/RIO RJ)

    a) Reescreva duas vezes a segunda orao do per-odo abaixo, substituindo o verbo viver por cadaum dos seguintes verbos:

    I. lidar

    II. depender

    Ele nossa principal tecnologia social, por meio daqual vivemos hoje.

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    49/76

    Lngua Portuguesa

    49

    ANLISE LINGUSTICA |PRONOMES

    1. No quadro a seguir, escreva os pronomes indefinidos:

    VARIVEIS INVARIVEIS

    2. Assinale a opo em que muito pronome indefinido:a) O candidato falava muito bem.

    b) Havia muito bichinho ruim.

    c) Carlos era muito alegre.

    d) Ricardo demorava muito para tomar deciso.e) O soldado era muito eficiente.

    3. (UNIR) Esta uma histria de quatro pessoas cha-madas: Todos, Algum, Qualquer Um e Ningum.

    Havia um trabalho importante a realizar eTodos tinha a certeza de que Algum era ca-paz de o fazer. Qualquer Um o fazia, mas Nin-gum no o fez. Algum ficou furioso, poisera um trabalho de Todos. Todos pensou queQualquer Um o podia fazer, mas Ningumpercebeu que Todos no o iria fazer. Tudoacabou com Todos a culpar Algum porqueNingum no o fez o que Qualquer Um podiater feito.

    A narrativa acima utiliza como personagens os elemen-tos de uma determinada categoria gramatical. Assinalea alternativa que corresponde afirmativa correta:a) Pronomes indefinidos.b) Advrbios.c) Substantivos.

    d) Conjuno subordinativa.e) Pronomes demonstrativos.

    4. Complete as oraes com os pronomes indefinidos:

    a) O que podes fazer, no espere por .

    b) Nem o que reluz ouro.

    c) O Sol, quando nasce, para .

    d) Quem amigo de , no de .

    e) tm o que lhes baste.

    5. Leia as frases e complete com o pronome indefinido todo, fazendo as adequaes necessrias:

    a) Faa chuva ou faa sol corremos dias no parque.

    b) Antes de uma prova, procuro me preparar dia.

    c) dia ela faz tudo sempre igual, acorda s 6 horas da manh.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    50/76

    Caderno de Atividades

    50

    d) Brasil fala portugus.

    e) Alemanha fala alemo.

    f ) Paris fala francs.

    6. Em qual das alternativas abaixo, a palavra sublinhada um pronome?a) Nem todos os crentes adotam uma posio radical com relao veracidade.

    b) Conheo-o h muitos anos.

    c) Sem dvida, esse tem sido o seu caminho.

    d) A cincia abraa a ignorncia, o no saber, como parte necessria de nossa existncia.

    7. Assinale a alternativa em que o pronome oblquo lhe est no lugar do pronome oblquo o ou a, em desacordocom as orientaes da norma culta:

    a) Pediu a Carla que lhe trouxesse os presentes.

    b) Ento ela declarou-lhe que no se casaria mais.

    c) O comprador props-lhe uma venda sensacional.

    d) Ele, para lhe ser agradvel, sempre comprava uma lembrana.

    e) Vejamos o que lhe trouxe aqui.

    8. Preencha o quadro a seguir com os pronomes relativos:

    9. Complete as oraes a seguir com os pronomes relativos adequados. Utilize as preposies quando necessrio:

    a) O relator da emenda constitucional apresentou proposies todos simpatizaram.b) Recordaram com carinho a ponte arcos trocaram os primeiros carinhos.

    c) Fui ver hoje o filme voc assistiu ontem.

    d) Graciliano Ramos o escritor brasileiro mais gosto.

    e) Esta a regio fronteira agrcola deve ser ampliada.

    f ) Aquele o empresrio para o qual trabalho gostamos muito.

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    51/76

    Lngua Portuguesa

    51

    g) As crianas estavam perdidas, sem saber ir.

    h) No sei voc est querendo dizer.

    i) A pea te falei estreia hoje.

    j) A cidade ele vem fica no Norte do pas.

    10. Complete as oraes com os verbos entre parenteses e os pronomes relativos. No se esquea de utilizar as pre-posies corretas para adequar norma-padro:

    Havia condies . (opor-se a)

    Havia condies . (concordar com)

    Havia condies . (desconfiar de)

    Havia condies . (= sujeito)

    Havia condies . (insistir em)

    11. Reescreva as oraes, unindo-as em um nico perodo. Para tanto, empregue o pronome relativo correto:a) So excelentes tcnicos. No podemos prescindir da colaborao dos tcnicos. (cujo)

    So excelentes tcnicos de cuja colaborao no podemos prescindir. (1 linha)

    b) Joo era o filho. Ele amava Joo. (quem)

    c) O local perigoso. Voc se dirige ao local. (que)

    d) Tenho uma coleo de quadros. J me ofereceram um milho por ela. (qual)

    12. Avalie as oraes a seguir e marque com um X aquelas que estiverem corretas.( ) As pessoas de cujas palavras acreditei esto presas.

    ( ) O estado em cuja capital nasci este.

    ( ) A rvore cujo os frutos so venenoso foi derrubada.

    ( ) Esta a pessoa em cuja casa me hospedei.

    ( ) No conheo o lugar onde voc est.

    ( ) No conheo o lugar aonde voc ir.

    13. Em qual das opes a seguir a partcula que um pronome relativo?a) Quase que ela desmaia!

    b) Joo amava Tereza que amava Raimundo.

    c) Ele disse que gostava dos doces de Portugal.

    d) Amanh, teremos pouco que fazer no nosso escritrio.

    e) Que longe est o meu sonho!

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    52/76

    Caderno de Atividades

    52

    14. Assinale a opo que apresenta os pronomes rela-tivos que preenchem corretamente o seguinte pe-rodo:

    As liberdades _____ se refere o autor dizem respei-

    to a direitos ______ se ocupa a nossa Constituio.a) que em que

    b) em que aos quais

    c) a que de que

    d) de que com que

    e) a cujas de cujos

    15. Assinale a opo que preenche corretamente as la-cunas:

    I. A arma ...... ...... se feriu desapareceu.

    II. Estes so os quadros ............ lhe falei.III. Aqui est o livro .......... .. que me referi.

    IV. Encontrei um amigo de infncia ............ nome nome lembrava.

    V. Passei por uma fazenda ............ se criavam bfalos.

    a) que, de que, que, cujo, que

    b) com que, que, a que, cujo qual, onde

    c) com que, dos quais, a que, de cujo, onde

    d) com a qual, de que, de que, do qual, onde

    e) que, cujas, as quais, do cujo, na cuja16. Est incorreto o emprego do pronome relativo em:

    a) Sem as instituies, nas quais o homem confia,no haveria uma organizao social.

    b) Os candidatos de cujos votos dependem o parti-do so inexpressivos.

    c) A desmoralizao das instituies pblicas umainiciativa com cuja responsabilidade se deve aosdelinquentes de todo tipo.

    d) nos piores momentos da histria que os ho-mens demonstram seu valor e sua capacidade desuperao.

    e) Todos concordavam que as empresas cuja licen-

    a de funcionamento no estivesse atualizadadeveriam ser afastadas do projeto.

    17. (UNIOESTE PR) Em mas essa no a nica re-voluo por que a lngua est passando, o ter-mo destacado pode ser substitudo, sem alteraro sentido, por:

    a) pois.

    b) porque.

    c) pelo qual.

    d) pela qual.

    e) pelas quais.

    18. (CPCAR) Assinale a alternativa onde o pronomerelativo, em destaque, est corretamente inter-pretado e classificado quanto a sua funo sin-ttica.

    a) A equipe do doutor Beck acompanhou duranteum ano 100 homens quej haviam enfartado

    [que = 100 homens que j haviam enfartado]

    b) Eles foram divididos em dois grupos, dos quais

    um era obrigado a assistir meia hora por dia auma comdia televisiva

    [dos quais = dos dois grupos/adjunto adverbial]

    c) so medidas quefazem viver mais e melhor

    [que = medidas/ sujeito]

    d) o resultado foi surpreendente: os que foramsubmetidos s sesses de risadas

    [que = os/aposto]

    Anotaes

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    53/76

    Lngua Portuguesa

    53

    1. (PUC/RIO RJ)a) Pontue o perodo a seguir, empregando apenas uma vrgula e um dois-pontos:

    aquela velha histria se voc coloca coisas caras em casa vai precisar pr trancas nas portas e grades nasjanelas.

    Anotaes

    ANLISE LINGUSTICA |PONTUAO

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    54/76

    Caderno de Atividades

    54

    1. Complete a tabela a seguir com as regras de acentuao:

    MONOSSLABOSTNICOS

    OXTONAS

    PAROXTONAS

    PROPAROXTONAS

    2. Acentue corretamente as palavras do texto a seguir:O livro A cabea do brasileiro, do sociologo Alberto Carlos Almeida, mostra que a educao e o grande corte social eetico do Brasil: os 57% de brasileiros que tem ate o Ensino Fundamental so mais autoritarios, mais estatistas e reve-lam menos valores democraticos; medida que a escolaridade aumenta, os valores melhoram o que prova, segundoo autor, que a educao e a principal matriz a transmitir valores republicanos s pessoas.

    Fonte: O Estado de S. Paulo 26 de agosto de 2007.

    3. Marque a opo em que todas as palavras devem ser acentuadas:a) virus, album, camelo

    b) caj, luar, ali

    c) fugaz, sabio, exodo

    d) hiato, etica, consequencia

    e) rapido, gramatica, acaro

    ANLISE LINGUSTICA |ACENTUAO GRFICA

  • 7/26/2019 CA Por Em 2serie Al Portal

    55/76

    Lngua Portuguesa

    55

    4. Em qual das opes as p