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RELACIOND E L A V IS V R A . H ECHA POR E l CAPITAND E C A V A L L O S . C O R A Z f t E S P A ñ O L A S .D .D O .m i n g o de Vfenda, y M a n sfe l , para facarag u ad e los

Ríos, Xucar, b Gabriel, y rCjar con ella, los llano s de Q u a r tc , que fe cóprcbiiden entre los Ríos

de Valencia, y X ucar, hcha por orden de f u M a g e í l a d A 'o ió j s .

^ En V a l e n d a por luán Lorcn(jo Cabrera, 16 5 s • ^

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T R O F O S rc iO Ì^ F K / M Ì R ^ p a ^ a s a c a rA fia del B-ioCahrieL enei fue¡o llamado la PeHa B.u'via,

Termino de la Villa de Atra, enei RejnadeCajìil*.

A z c , dos lepas mas arriva de las bentas de P a ja z o , I puefto de la Peña Ruvia, en donde va herir rcdtaméie el R io G a briel , el qil tiene de anchura en eílc piieftoCien-. i veinte varas V a le n c ia nas, ( con qt fe miden todas las operaciones deftenpel) Aquí fe ha de formar

la A zud a de diez varas de altu: i en la enbocadura d é la A zequ ia fe adc fabricar v n b o i l , c o n dos o j o s , capazes de la agua n ecefan a , al m o d o < la A ze qu ia Imperial en A r a g ó n ; para abrir, i cerrar las^uas, con facilidad, fegun l o enfeña laG ienciaStatica , Coara efte B o c a l , co n fus Inge n io s dos mil libras, de a die ’óeales. Y la Azuda,Doz© m il, (icn'io de Madera» i F¡edra|ue de C a l eda condenada p o r el Arte, i laefperiencia.

Defde el B o c a l , va la A z e q a a l Barraco dcl R o J c n i l lo , en donde fe ade hazer vn Galliptnte, i Almenara, q coftara t o d o Seifcientas libras. Defde (dicho Barranco, profiguc por los llanos de las falda^dc vr> Colinas, en donde fe halla otro Barranco, que fe adepafáporGallipuente, de valor d eQ u acrocien tas libras. D e íd e l l i profigue la Azequia a v n Pino grande, que cita fo lo , q s q u e d o fenalado c o n ties c o r t e s , 1 de alli va a otro de fu ipal. que eíla al pafar de o- tro Barranco, que fe ade atravefaicon Gallipuente, que cof* tara Dofcientas libras.

Defde efte puefto ade ir cofteario, f or el repecho de vna pequeña C o l i n a , pafando por vnPino feco d c ftro n ca d o , i defde el, paífa a vn Barr;>nco , qmcfta ala m ano derecha de o tro , que fe adc paíar por encima cuia obra cofta iaT refc i-

I cntas

Cuerna legua, i media, i p o las bucltas q liazc la Ázequia íc le da midia legua mas, q ha é D o z c mil varas de Azequia,en cuia diftancia fe pafan los Brrácosde la Efco ízonera, el R e g a jo , el del Babolar, el Ricde Buñol, i el Barraco de la Zai- da, que fe an de atravefar, pr puentes, que coftarán T res mil libras, i la prefa del R io Ctrná D o s mil, i Seis Almenaras, en todos los Barrancos Se cientas librás, i todas eílas obras C i n c o m il i feis cientas lilas, i a lo fum o Seis mil.

Defde c l lugar de T u r en el puefto de fu Fuente profi- gue la acequia por fu bei a b a x o , orilla d e l la , i las faldas de fus Colinas, i fale a vn. vinas de lufepe Efcoms, id e alli v a á v n a V a l I e que cruzai Cañada del Capitan, i mas adelante vna pequeña L o m i i pafadá e f la , va a vna Cañada del termino de G odelleta en donde viene a caher el agua, en e lB arran cod e A lco rrd , tan C a p a z , i d e lp e ja d o , que marcha el agua por el frícamente, i ade hazer alto en la Cabci^a de los llanos d e j a r t e . Y defde el d ich o lugar de T u risa fta el dicho Barnco, ai media legua, i por lo que rodea la a ze q u ia , fe le cm il varas m a s , que fon Qu^atro m i l , i todas lasque ai dele la prefa del R io Cuerna , aña el dicho Barraco de Alcorrfi, ion D i e z i f e i s m i l varas de Cá- paña toda de buen terreni, que fe puede arar, i facar la tierra con palas, a fuer de la Curra.

E n tod o eíle traníitcdefde donde fe toma el agua en X ucar, afta el Barranco e Alcorrofi ai de caída Treintava» ras, con que fe puede da^ran corriente a la acequia, ( en la caida deñe Barranco fe ueden hazer M o l i n o s . ) Y defde el punto a donde cahe elagua, en el fobre dicho Barranc o de Alcorrofi , harta 1 Caveza de los llanos de Quarte, ai mas de Cien varas di caida en dos leguas de diftan-- c i a , i pafadas vnas C o l i ia s , fe ade hazer vna parada, para dividir las aguas, en dos porciones, que coroné las Cam pañas de vna, i otra parte ckfte Barraco, que cruza los dichos

llanos de

llanos de Quarte, dando a cada ¡ordo el agua, regulármetecofórme lo q huviere de regar cda p o r d ó , la q marcha fo- bré m ano derecha, va aparar taibié a la Albufera. Y láde mano izquierda ade pafar el R i d e V a lé d a , para regar déla otraparte. Eñá parada, i fus boqtroscoñará Dos mil libras.

R e co n o cí también los llanoáe Liria, i alie quefon m u chos; i pocos l o s q h a d e cultiva i fumo el gafto, q f e ofrece pará conducirles el a g u a , i

sO trofi , f e a fe g u ra m a sd a g u a , facandola de Xucar, p ot

fer mas q duplicada, qoc lade Cabrici, la qual ; mengua to- d o s l o s Veranos, i mas cnicmpos (ecos. Y d em asd ecf io fc configue. el b e n e f ic io , dque n o fean tan grandes las ruinas, q .i e o c a l i o n a Xucar/:on fus abenidas cn la Ribera de

A k ir a . .Y aviendo c q u ilib ra d d a s dos difpoficiones, fc prueva

co n evidencia (et mas vt , i menos coflofa el facarla delR i o X u c a r , dexando en cncio otras rabones fundadas enla buena E c o n o m ia del bvierno de las Provincias, defe-andoeftablecerefletan deado Beneficio al fervicio délas

dos Magertades, Divina, Humana.

CALCVLO JDE TOO EL CASTO DE LAAcequia facadadel Kioticar, enei Puefio refendo»

llegar a lo mas altde ios llanos de ^ a t t e , en donde fe haz.e» parada, para guiar Us

aguas aftís^minos, i Heredades.

A pritra Fabrica, ( aunque no es la primera ce íe d cve executar, ) es la Azuda, cfta ccára D o z c mil efcudos d' ̂ a diez reales, cndo c o m o fea d ich o de Madera, i Piedi, fin C a l , que es lo mas refiftente, paralaaguas, fabiendola armar c o n fu faxinxftacas, i conchas, i no menos in

porta faver elegir la lini de pofsicion , para librarie d t l

furor de las Aguas.L a M ina de la Colina,lamada la M uela del O r o , confia

de C in c o mil varas de logitud, i por lo que fe juzga de fus terrenos, exteriores no fallaran Peñas vnidas, fino tormos fueltos, i eftos jamas (e t pan en los cetros,de los M o t e s , fe

gun lo r g io A gríco la de Ic Metalica, i otrosE l hueco deíla M im a ale tener treinta palmos de a n ch i q

hazé fietc varas i media, i ¿e alta de pie drecho diez palmos,qfon dos

fort dos varas i medía, i cl Arco'irebajado vn tercio de fu fe-

midiametro que hazcnvcintificí.; varas cu b icas ,p o rq cl rectángulo de fiete varas i media de la t i t u d , multiplicadas por dos i media de altura, en lospie* derechos,hazédicz i o c h o varas i m e d ia , i la porción del íimicirculo vale o c h o varas i media, c o n poca diferencia, q ú ta s fo n la s veintifiete va* ras cubicas, i eftas multiplicadas ;or c in c o mil de longitud, hazen C ie n to trenta i c in co mil aras cu b ica s , que p orp i» cadas, i facat la tierra, p o r fu s b c a s , con cabalgaduras, o carretas Bolquites , i p o r la sL u n s, c ó ingenios de T r o c l e as, fe puede cótar a quadriíplicad)precio, q la Acequia def* cubierta que e s , a m edio Real la 'ara.como fe dira a b a j o , i afsi la m in a vale a dos reales la v ra , f ien dod c terreno co * m o f e j u z g a , i toda ella inporti/cinte i fiete m il libras, de a d i c z reales, i p o r los fuegos pal calentar fus anvientesen cl V erano, i las luzes para trabaji> i hazer algunas lu n a s , i los inílrumentos necefarios, fe piden aííadir tres mil libras acum plim iento de Treinta mil. Jtir cfta capacidad de M in a, puede caver mas agua de la nccciria, pararegar todos los l lanos de Q u artc , íegun reglas Y^aulicas, i Geomctricas.

L a Acequia defcubierta, t iende longitud d cfd cc l R i o Cuerna, afta el Barrácode A lc o n f i diez i feis m il varas, Y para la porció de agua, q ade [lev,•,con m u ch o defaogo vaf* ta, q en el íuelo tenga c in c o varadeancha, i en lo alto, por raçon de la efcarpa de los lados fice, que tom an do el medio Aritm ético para el calculo , esfeivaras, que multiplicadas por las diez 1 feis mil, haze N o v e l a i feis mil, i eñe num ero m ultiplicado por quatro varas dorofundidad, ( a u n q n o es tata la necefaria para la acequia , c fupone efte numero por la igualación de la Cam paña,queübc, i baxa ) i m on táTre- cientas ochenta i quatro mil var&cubicas, que todas fon de bueno, i fácil terreno, para Arad^ i levantando la tierra c5 palas , vale a medio real la vara cibica: i fe afegura con efte exemplo, que abra tres años difpife feabrieíc vna acequia,

en la

Cartuxa de la Purlfsimâ de aragoza, î itcndo todo fu terren o de azada, i pala, i levantar la tierra vcintç , i treinta paK m e s , fe concerto a tres quaftillos la vara cubica, i e l in pre- f a t i o l a s dio a medio real, : los eftagcros , i eílos falieron

a dos jornales . c o n q u e í: prueva la coníequencia: Y para m a i o r feguridad fe puedchazerla experiencia con quatro0 feis trabajadores, que levanten la tierra arada, i íe aliará c o n ventaja mi propoficifli , i c ó n ella d ig o que monta la

a c e q u i a defcubierta Diezá nueve m i l , i dofcientas libras, que fe pueden alargar a V m t c mij, a maior abundancia.

P o r m anera, que fumí i m o ’íta to d o cl c a l c u l o , de c fta obra Setenta mil libra Y amaior fatisfacion fe pueden añadir D ie z m i l , por raçn de los inconvenientes, que fc pueden ofrecer en cl erante de la mina, i aunque efta fucíTc toda de Peña, por n o fer ira en los Centros de la tierra, n o puede fubir el g a f to .a m a W C ien rail efcudos. C o n q u e f e afegura , que fe puede cxflutar efta o b r a , que tanto inporta a cfte R e i n o , c o m o es labundancia dcl Pan , fiedo cfte la ocafion del deftierro de iMoneda, i tal ve z la íalud por co* x n e r c iT r ig o m areado, i in b ie n fe c o n f ig u e n o tro s Frutos en abundácia, i pafturas^a Ganados de to d o sg cn ero s . Y demás de efto fc le pucdaar focorro dcfta agua a la C iudad d e V alen cia , en falta de f R io , para fu Cultura, i M o h n o s ,1 fc puedcnhazcrFucntesquc fitvan de vtilidad, i adorno,

a la Ciudad, i Jardines, toes menos confiderable cl aumé- t o de la g e n te , que fe a i ; acrecentar c o n eíle R ie g o * i la c o m u n ica c ió n fácil de 1$ com ercios por cfta Azcquia, al m o d o de los N a v i l lo s d e Undes, i Milan. T o d o o b l ig a afu e xe cu cio n , i m u ch o mas! fervicio que hazen loslnprefa- rios a la V ir g e n d e los D fam paradosaquien devotos ofre

cen D o s mil e ícud osd e rtïta, para Conftituyr íeis Capells ' nias, i fuftento d c la F a b ic a d c f u Santa Capilla.

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COMJPVTO T>BL T I E U T O E N Q V E S Efuede Executar efa Olra.

^ « v » O s ló m ales que inportai las Trecientas i ochen* 1 ta i quatro mil varas cuvb.s de acequia dtfcubier- ta , Ion Sefenta i quatro :il, contado, q cada peo puede hazer íeis v aras , qe mota el lornal de tres

reales,que falea medioreal la vac, i trabajando Quiniento s hombres al dia, hazenTresnvvaras, i en vn mes N o venta m i l , i en quatro mefcs, i obo dias fe cumplen las T r e c i e n t a s ochenta i quatro mil v a l de acequia, i refpdi- vamente, con m a s, b menos gente'e alarga, b fe abrevia k O b r a , aviendofe de executar á eft¡o j que de otra m an eri

n o conviene.Y enquanto a la M in a , por nooder trabajar mas gente

de ía necefaria, por íus bocas, i lufis, fe puede abrir en menos de vn a í í o , íiendo en efte du plado el t ie m p o , porque

fe trabaja de dia, i de noche.Y afci con clu io i que nofaltaho los medios, fe puede

dar acabada toda efta obra j en el íes de 0 ¿tubre del año 1659. Y efto para formár la Azud;» en los msfes de íu l ió , A g o f to , i Setiembre, que es quartd mengua las aguas, para la mas fácil e x e c u c ió , que concluía, reliara el guiar las á- g u a s , por todos los llanos de Qua:e , i de la otra parte del R i o de Valencia, para las Campañsde Betera, i Moneada,i de alli abaxo a los términos de M lviedro* i eíto defde el puefto de la p ^ a d a , en el Bjrrancode A lc o r r o f i , al defen- bocadero de los Montes, q mira a os dichos llanos, corno fe dize en eíta RelacioQ. H echa en 7alencia a 2 9* de lu n ioI

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