¦ w* r,^*f. -&¦ !. • »¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í» Anno XXVI...

4
__¦_ w*_r,^*f.___-&¦_!. _»¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í» Anno XXVI 892 Juiz de Fora, 21 de Maio de 1 Numero 136 Redacçao e officinas, rua Direita, 33 o; oli')"'! Cuiaim- ASSIGN .YTCR\S Sclin-sin PAUA ilha: Atino M Uf.ltO AVI I SO. ..¦;•>•" us.*.. aSthrú tu a PHA ROL Numero lelephonico, 34 ASSIGNATURAS rii.A<a, AMio Si-.in-sli-i- Pmia 1','Iia : Al. SunníSiru MUI HO VVULSO 128P00 -."Suou ll<!lllHI StfülHJ IO rs. Propriedade cia EMPREZA DO PHAROL HYPPOLITO CARON HaiiK s boje em nossas uoliimnas o retrato do ii]ditoso ariistQ que a morte acaba ue roubar-nos. onluctaiido a Arn- haòiónol é o còraçflò de todos que apreciavam as eminentes qualidades ile 'pie era dotado. De quanto foi dolorosa para nós essa morte, que nos sorprelicndeu e alíligiu, j,-i tivemos-oceasião de dizer, quando noticiámos o infausto acontecimento. 1'ara nósi.rie de Hyppolito '';,"| v.„|,,s ,. 1|UI. ,,,„ recompensa . ron sigiíillca ao mesmo tempo a perda\y\e\Q culto,da abnegação u do sae deum artista de raçn-e a de um amigo destina quasi sempre a seus eleitos a ,-,-,,. ,,,,_! surte mais mesquinha e mais dura. ora sincero, cujos IriUmplios a. tisti. os nos j liinça[. ,,0 Q ò ^)(J (la loucni.a soljl.e a emocionavam agradavelmenie, porque fronte de Donizzctii o deSehumnnn, ora H. CARON A morte, a Icrriliilis Deu, que os- culoti a troiite liio meiga, tão gonial e líló sympntíiica de Hyppolito Caron, não 1'oi. de i-i-rto.a mensageira sinistra qne te ii a missão de conduzir selll des- eanç.o ás praii s sombrias du lílernidade a multiilão incessante, a procissSo in- Icrmína dos espíritos alorineutados pe- los próprios delicies, Hugcllados pelo arrepeiidiiip-uiu Lardio de existência inútil, todas as consciências sem bon- dade. nulas as aluias.ile lodo. Çeifou-lhe a existência cm IhVr a Arte. a grande deuza, eterna e capri- ebosa amante du todos os espíritos ele- lu fér- ri (leio, o estimávamos, porque o desejávamos sempre digno dos applausos eiithusias- ticos,-que cada uma de suas telas attra liia sobre o seu nome -le artista. . Associando-nos. pois, a um grupo condemnando a morrer de fome Mor- .owe e Stradella. ora destinando á ler- ra amarga do exílio Victor Hugo e Dante. ii desappareeinienio, no sepulchro; aos ",".i aunos, do primoroso ptiysagista, 1 produziu em meu espirito a sensação de moços distinetos que, como nüS> pCnosissima du baquear dc formoso sentem profundamente o lamentável edifício ainda não acabado, c a con- .,i._¦___._.-._ i.<ii-ic(i em víceflo de uma perda mi ciclo cedo não aconici nuscrá-preencliida no pequeno inundo ar nossa-folba ao retraio do Pi''1»Lcatl0 üsíic'0 do meu paiz. arliüta, prestando-lbe assim merecida : |isces^vamenUi modosm um homenagem,meio, onde o culto das bellas artes é arregimentado pelo couvencionalismo, pela moda c pela coterie, e o senti- H_PAROIMmento esihe.tico., a perfumada llòr do . Urtnvliideal, existe ainda em germeii na alma popular, sem os desveles de educa- icito artística, como se na Itália, Como i- estúpido e ilesaiiimador.e re- Pobre Caron ! Ciiinoé estúpido cilesaiiiinador.e ''Ç-j nn |,-,.alica (, principalmente na Alie voltaiite morrer quando se c moço e sei ii|nj|a om|e>,no dizer de uni publi- ^¦__r -'ig_¦/________r V-àfmL. ; iflmAU''^____r ' '^rfjmmmmmm\\w ':_________\\\\\\\_W CARON E A NATUREZA |,i; aenlhnunt du l.oau na.it en nous du spectuclú du tnivors. l.iiill.-liIUS U<- l'Al-1 et illl HOSU. Cliap. II. A morte é o complemento da vida ; pois aquella é esta. di/. um grande pensador, por isso que a mm te é a vida.. Nós, porém, nilo podemos nos consolar com essa tlieoria, porque o facto constante o a experiência quòti- diana nos ensinam quo áquelle que par- liu-se para o inundo desconhecido, iicsap|uireceu para sempre no túmulo, deixando nosso espirito perturba-lo, nosso coração saudoso. Ainda boje, nesta bora em que traço estas linhas cm homenagem ao talento, ao gênio e ao amigo.dito posso esque- cer-uie um instante do grande artista, Discurso lido no cemitério i'Oii oc- CASIÃO DU DÀR-SIÜ A' SlüPULTURA O OORPO DE I1Y1TOI.1TO CARON. Concidadãos! AArle está delueto !... Ella que architectou a Eneida e as Géòrgicas e foi a companheira con- staute de Sbal.sj.eare; (pie esculpe no bruto bloco de mármore de Carrara a serena imagem de Cbristo; que é a alma das escolas e inspirou o buril de Hontegna ; que deu vida á invenção de Van-l£yU e acariciou a fronte de Miguel Ângelo e de Murillo; que encaminhou o mágico pincel de 1'rbino nas e\pan- soes de seu estro privilegiado ; ella que é o código do bello e esta em qualquer parte onde o bello esteja; que nos trans- initte de um modo deliciosamente poo- tico o subterfúgio do primeiro peccado do 1'araizo ; que de elementos disper- .-,,..,sos forma uma cousa encantadora; que. du amigo sincero e do s.u. patinocòrreclò, „„„..,. que pertenceu a piei ado espe-I,,",,,.,,^.;1 ,w,;„,,,, ,;i(,,.ni-.ia .-,„ verso. rançosa dós jovens desta culad Seu liotne <_ hoje repetido de bocea tíin bocea, suas qualidades exaltadas, seu talento e gênio sublimados. Nao existe mais áquelle que na terra se chamou HyppolRo Caron. tios resta a recordação irislonlia de seus dolo- belleza ás linhas, cadência ao verso, entonação aos sons, harmonia ás cores, vida ás estatuas, primor ás telas, aos ideaes a força; ella, a deusa im- mortal das concepções do bello; ella—a lorte, debruça-se desmaiada e triste, loiros cabellos ao venlo,crepe á fronte, lliar de magoa.sobre o leito inoriuano rasos soll rimemos, »»o nus lomüramob°,. carinhosa que lio e <iue o campanário fúnebre soou açv_aiou, quu. " ' l iri'tenlente. aiinunciando Mia morte ; cUorn o amado niho_.jua pe.deu. nos recordamos que a poucos pas-bcÜQ -. sos distantes desta cidade,ha uma urna.',,',,,...' ,,,,„ „ii„ -¦- vov- p ^ _t,„ ,,,., i_-, naz, foi entre o novo que ene se iez, e ciue encerra o nrec oso thesouro Jop"""' , „,,,,,. CA . i ,. i nor isso tornou-se grande e por isso insiiíiie pavsngista e íiicoini.arave! ar- l'ul ' ^ArÀYA""\-AA"" AAASAAm._„Cc.._i.._ orgulho do l-Mado de Minas.dillietildades desanimacloras, por espi- !•<««.» rreu ..... mesquinhamente invejosos, elle t) esiuriio que vivi le.ava aqiH.-lle coi-. !'L .", '...... . ,.|„„-,„ .; . í .^ \, _....,..-i,io ,„.,i„ impávido, coma lebre da gloria e a po, desprendendo do eigastilo mau, ,. ríal voou para a região supenoi engrandecer seu paiz natal, tem talento e se e bom Parece-me uma perversidade da mi Hyppolito Caron rista. um coro de estudantes, entoai.- ¦ «,__.,,...do umn canção, .; tão cominovonio invisível queguin os mundos sideraes f)U[, fa/ empallideccr os homens e nos espaçose dispersa e dizima, a seu e|10ral. :1> mulheres, o inditoso ani>la, (,;i ||a 0I.(jein n,diiica a <-xi>iencia dosi ogramlc artista morreu i capricho, os rebanhos humanos.dovin sentir ifalma, sem comtudo ar-i'(|.ljt,0_ ,ias otiii.iòes senão tim dose-' V-oiilissAo que ello muitas ve/ A noticia do passamento te tarou 1 reFeoor-llie a coragem para o traba- ò ,,,,,,\AViU.ü0 para a realisação de causou-me um profundo abalo, <om-.,||0i á-lunda' nostalgia da patna ideal '{im ide.-! .ine se nos ailgura bello e piiiigiii-me,.coiuo se foramos vuliios (||)S ,,„|[on.s do bello, a saudade pun- amigos Íntimos.I gente e amaria que dere experimeii- ,Tudp naquelle rapaz me attrahui—-ohur a avc pj-nsa e transportada para talento artístico, o porte, as maneiras.. | ..|ima diverso. JJ caracter.! purisiense "nela educação esmerada .Nunca ü.ve nem o ensejo uem o ff^A ' , io deiraial-xul^erto; '"f*í:1^';'^:!vel.il'"li.'-Viroi.' p&ssntar dos grmv-^àif sióes que tive. nessa ciil.idi. <K .mu .k ; ,m.slri.s da moderna .escola o Se ci assim, se essa tendência ó um ,I-;uVa, «pie elloi.ni!" amava e.pie o viu '";,..'.,',;;.,...ILlln , ,, :llli. ,11)0 d i, voou pau. a. «n. , _,«., ¦¦ _ vcuceH.os u.dos. Nouceu-os um por Nao mi somente os seus P< j {, desde então tornou-se notável e irinaos e os seus a uitíOs, iiuecioia-... ,_,., ,,,;,, , .ii ,,„..,,,; iià-i so liara uma renuio deste paiz, ram sua morte; a Arte-, nelle pe so u-,-. . , til-,-,d,-i, cobriu-se d- pesado lueto, e D?.,(,m (lesi,llios publicano. i Nall!rf"- 'l!!Cr!a,U;;^;;^ "Te'nr;'^'^»1(--',:i; caprichosos no ceifar as vidas, abandonando na passagem os lar este uri- resumir todos os alemos de alma '! Que querem exprimir as cruações e as descobertas da sciencia senão que o .espirito humano tende completamente pelas scinlillações do espirito ju- para o bello. para,o aperfeiçoamentoI .' '," toe en.lldecell depois di Sabia que o humilde escriptor destas! . , , notas <:¦ monarcliista e ainiuo da lamilia!tu !.,,./; ,'.., „,,,,- ndmintdor co' l|-"- orgulhosa porventura! porque Mu,- UMá no exílio^ '. ',/,,,.;„"-"i/f, irasladar-mc pura a '. v«l!cja ,,ma »''l»reza ^tistica rebusta Lu sabia i-M-larecel o acerca das vir ' tudes e da nobreza da familia exilada, / -Ia. sioesque tive. nos.i c.!'•»"-¦¦> l" . ' des mestres da moderna .escola o Se ci assim, se essa tendência o um Ifóra, «pie ello i-mt'i amava eipie o mu S(;nljmenl0- nuüirajisui,' que o ani- phenomentciliar a todas as naiiire- morrer.—de com elk; con\ ei sai b»".1" i mavll a u,uUu- e,-giier uo Brasil, ao zas, que será quando elta fór impellida dei grata o duradoura lembrança. ¦ Aq ll0lave| pHV3at,isUl Parreiras. !,„„• am-nte excepcional, por natureza .Observei como todos lhe queriam i,._.,..,,.,.,.i(. denominada do ! ,,i,ii,.,.i;„i;, nnr um esnirito de elite '.' ja escola iusta.uie.iite denominada do privilegiada, por um espirito de elite'.' bem. como de todos era amigo, exuan-t : . -v ,a ,.,..,.,„!,„.,.;„,. „:l le|a. ,, ,.;,; n ,m,,.l0 nova, ,,ue p„je vol- do.m.volv^r-se nas luctas e nas int.;. gas , BAi I da esplendida natureza sul-americana. verse cheia de. orgulho para o seu iodo o homem nasceu poeta e mu sico. " Mas se assim . a arte, na pura aecepção ein que tomamos o termo, tem tido poucos cultores. V. como (pie- Paris, ja o tinha previsto rer o culto ido bello muna sociedade do logar, a Iodos dispensando ás atten-,.es ^ Vl.ir(.la(.;u) [ropica IfifíOH m iff®*™' ln'tiSerow M"' a : K .ernhnente sabido que o cyclone ""inlommum encontrar eu. um | revolucionário de ,:v, ,w também ruir LoííZio da Arte as qualidades que uo por terra a escola efeminnda ft um an- SS paísíj-tów se admiravam re- to pueril dos \__onu. dos I oucber, u.iu.i..'- i'". E(|os (jrcuse. L. David, o pintor da con- ""Srantese maisqm-iudo, um .ca-, venção franeeza, resuscitando pelo ;''v,l'u ,. -,ípoder enorme de seu talento a austera VapaSme^Í-o-ai.ida, sentado a pintura historicae os.grandes vultos da » evreeme de Doma. loi o precursor dos nm-i mesa u<> t íi I * * Ulí> lI* ,i.iim nu, i m i uma un M<. Li ..ran.les mestres que llorestieram em . rodib.detamigos.. '•¦ , l0 (ie lc Sl,(.ui0, Ò8 Delarociie.ií|U.e não altingiu ainda o grão .supremo f-ínho alvo c duro. a gravau. bemLHapiu.el Nanzio, c LugcmiDelncroi.v P .'.chapéo dc- [inlí.a; rie abas ISsüncia essa geração; que tanto i •;! ;. .-o-rectauK-no.posto, o porte contribuiu para a grandeza do pau das rm: ;1 .., uiiude correcta. conversava artes, a A rança de nossos dias orgu -n-timeine. sem jamais tratar dc si lha se da plo.adcdos seus grande- in liPiis trabalhos'pintores contemporâneos, entre os i'„'ver os' últimos, ao seu aleliei;, kuaés cumpre uieiicionar lioi.giiereau uuadrosdemesire. quasi todos; pi... U Corot, como proç.n.ncntesTeprese.i- T 1, com verdade e com alma.. tantesdeu.ua escola mais naturais a e. diL.iunol-0 também, mais scientilica- mente educada. Koi nessa immensaegloriosa oílicina que lapidou-se o robusto talento de Caron. constituindo no diadema artis- imiteis cardos imprestáveis, veio le- ¦o. o rui ícía um ¦ pujánte. \ ae, vae. Caron! Entrega-te á pe- como elle acerca das ,-onvicço- poli" I ..;.""" "'.„": ;'";.,;;n,,,.,.l',''.,",las,- -u „.l -ada Im immntavel da matéria, ti.-as om- alimenUivaLm ciso,. ujo m n um n mis u neiit,pbiccnta das llores I M SfuSKí Íu admirado, Ne.-! ^^fZ miscimen ^' * ^ ! «» ^0 UrWo as pétalas, vida ias despreteiicosas linhas consubsüin-1'';.,',' ,t „alu,.eza ,,ao sorrirá tàó I •",- H1*»* '' >','v»:'-s Iaizef ¦ cio iodas as homenagens quo oorven-í ', .,,i ,.. ..,,,,.,,,,,]•,.¦,,: \nimn os pequeninos mnlirvoes . ¦ictlopara «¦æ, |)S ,/!|i;,.,1,. çeden- ura possa tributar a sua memória. Nao podendo crer que a morte seja termo linal do homem, pensando ibriu ie Io te á Natureza que loi o modelo ive- cluvel etn' i quente de tuas inspirações, de modo : -, permanecera unp como um revolucionário de lTso que,' i!ll\"ll£,":!" ^'Tw^íbri^^iínl^esailo''"í fluc '"'" cada lima cousa bella. em sendo levado ao patibulo. alllrmou qiiellavor da natureza " a morte não é um somiiü eicrn creiie, e este co ponto negro que noi .apresenta n majestoso e variado I ni [lassado, onde conta paginas maravi- im.s o principio da immorialRlaoc-. ' ll.osas na historia dos nacionalidades sinto confortos em minha alma que ine rontoiiiporiineus, foi rico. «'¦ ainda, de -compensam das saudades despertadas| A"" "" , . :-.D..-. ._..i.. ,.....;.. .1....,,,..... ..i. .,.,.. ! Ib.-iiiti-inente desenhai irtistica, haja uma molécula de teu eu, uma partícula de tua estruelura. um ísoinero >\c tua carne ! _ tua aluei enir^iça-a sem temor ú COIIIem iol.llieas. IOI lll.-l.i- uuniu, in; -:oiiqp<-lts<oi. u.is .'lio»'" r> '".s|r,.i uiuo. 1 músicos e du poetas coiillrmando pela ausência do ami^o edo compa-1 Hwnteiuente de^.-i,liadas;-oullaiite em que assi.no pensar de um escriptor—«que nheiro leal. bom.- líéneroso...-tijas auuas rotlecliam cs aaigantauo- _._--.ii- l ...... l ..KM-ni-íiilne iTillhl (N I'J1S! I*ll'( iS i';iílli.'l ineiro leaiChristo do surge et amlnãa, do Caron svmbolisàva um nome de 'um j.««"voredos. como os rasteiros «ínna, anlor e do perdão, o phiiosopho que- futuro grande mestre de pavsaiiens. U V1;1,'s 'l,ie '""'davam suas margens-j ri(io (la pr,pulaç;io, o sympathico rege- sr. dr. Verreira de Araújo, redactor da "ão serão copiados tão fielmente. jnerador do ge.ncro humano, porque (ÍikcIii dc Noticias, ãctualineiite em Nenhum artista imitará neste ponto j era lambem .-imigo daArtc, reserva á l....••._,>11.. æ .... „., ..¦) t tu •! ií_AtÉ9 II. Caron. inimitável mí,i direita um logar [.ara a alma dos Somos um povo generoso, grando; mas não ti tudo. Precisamos ser um povo culto. Ea cultura moral dos povos medi-se pelo artistas tuwr» «vou W- Nas suas telas rt.conheem-.se bom a natureza mineira, vigorosa, alegre, ins piradora! Discípulo do saudoso Crimin. com liiscip.no ..os..,....-.-- ¦• -••¦ ,-.„.,,„ consiiitiin.lo no ili.ideuiu artis Vasques eErança .lunior, soubera li- ^o den0S5a pátria uma das mais ru bertar se a tempo da'//.a»cir,7 pessoal, i ú];niu,s joias; H S(1.a sun ptt|lieU, repro tãodominativa.doinestree.aperteiço- .^..^ ,,,' ,,r(;reiu.ia ;ls soberbas pay- ando as suas aptidões em 1-rança. toiv sa(,ens.'iJrazUeirHS, é qm- nem a m 1 l tt.v_r non,.-.-. ando as suas aptidões em 1-rança, loiv liara-se tainbeni um mestre, cm pouc tempo jagens.brazileiras, é que nem a sua formosa intelligencia, desabrochada tempo.! aos raios do sol americano, nem o meio Vivia para a sua arie, tao somente.; i>m i(, vivi.( nem Q tteUticraperamènto ,p,n bello ponto de vista'.: ali lU-nvao , a|.|J,il.() pcrmittiani-lhc cultivar de Caron horas e boras. absorvido, qjiz, ,,..,.,•....,,,,,.,;,,., oiuiura histórica, severa l»1 cb uron boras e Horas auson mu, u;.*, n,.c(-oretlcja a pimura bistorica, severa Mietrando a'fj/»ijjiilO trecho escolhido j > c,assica ..buscando rept^luzil-a sobre um pe- ' '^ gflfl avaliar a perda daço de taboa ou dc panno com O auxi-; u; sc>íVr!0U (;Síe paiz, à bastante col- üo dasuapall.etii. Wo rica, o dos sousj j^-, emevU1encia a juventude do ar- pincéis, tão dóceis e delicados.\{\sux, a grande copia de primorosas ' Mas não era na pintura de paysa- gém (pie excellia--tambein no retrato. O ultimo qne fez. o do sr. Gustavo Cruz, o um primor de pintura, impres- sionista. Koi para mim uma revelação, Aarte nacmnal. que. não ha muito ainda, penlera Firmino Monteiro e Ks- tevão. p.-rde mais um flllio ililecto dc que se orgulhava e muito ailida tinha a esperar l__lasqucillustrou.com a palheta inspi rada e o-valor moral do grande morto, de quem posso alllrmar qne era um coração sem manchas e unia conscien- cia sem sombras. iIrsi\\vo I'i;nn \. O sr. dr. Raul 1'ompeia, proles deuiytbologia da academia dc bellas-1 NI,,,,.,,,,- \*ao «'• um sonho artes do Rio de .laneiro. o tinha -, ( ^ Acw .,,, ,nunilo |wra Asseiltc-se sobre a palheta de Caron ""i,1'"1"- , |parlo"ar ii que as sua- bêllissiinas| um bosipiêjo Oildeado. com tintas dê- França .luinor. ,, i-iniiu-ute a.nado. _-a I«eperpetuassem I fumadas, cm meias cores, fuscas e ¦ pie tantas vezes encontre, tra ns .1.» -, r- «»_¦Al[n,.^.^ ,. U..,Í(,,U futuras' trislonhas eseja envolvido em crepe.o tando para a teia trechos da opulenta A,_ j (>incò, ue ,, p,^,^, Natureza lhe de... . natureza pelropoluniia, 1.1 outro admi-; amor aos verdadeiros princípios da rador de Caron. .pie linha descortinado | moral c da religião c pelo ...nor da sabedoria. Houve, em tempos que se vão sepul- tando nos sarcophagos do passado, un homem que soube amar este paiz raiior (lei arou. que imiia ue.scori.i.auiiiiiinuu h nuiirau, o - m..<.,•¦ ¦¦,,,,,-¦¦ o futuro artístico do infeliz brazileiro..! o amigo: vivo. porém, o artista; suas' pGva, amigo, o coração dos amigos, A arte de que elle era representante, j obras, soo- quadros são n continuação ,as itmnorredoiras saudades da desolada «olada emos nos la-; |ainilia a na inspirada Iroutc a coroa Victor Mcirelles o creador do/•««-} «os. nas florestas, nas montanhas,ua |,l(..;i tja victoria e do renome, o Hórama do Riode Janeiro, da batalha »l,m lrecllra<!_í„"~11 fl«|»cin-uos as mas aprimoradas telas Conl i poucos artistas do inereciméiuo. de sua existência. N un. homem que soube amar este paiz. uarama da Riade Janeiro, ila halal/,a\»">" "' . "*• ,ni, -nm ",l"««'-«w « ""^ al'\"""•"¦_? "-'«» Constituiu-se seu proleclor morai, dos qnararapes. da primeira mh>-1 .' »",''''l ''.^ i pnra «•....s.;l.-..l(.ra recordação de teu conõoera pelas disposições da carta L,0 iirasil; Dodr.. A.nirico. o talentoso -an. a natural.dad ; ^me po ,,„ so,ran. e talento e para dona. de tua . __:__.'..! ÄL Lt I...I.,;i,., ,i, i .,-,/In d" lirmHinento. u .irrenoi u.i aurora.,,....., t, „atna. i_rai.de patna. Ctirvemo-uos! \ Arte está dc liictò!.-... C Lt.o. nu Aracio. ¦ æmaniento u arrobo! dn aurora constitucional que então rogta o paiz. creador da halnHiada [rafo/ e de ' s ,rIot.iíls e-^ 0bns destiasi As artes, as scioncias, a líttoratura, muitas outras prod.ie_.oes qne, por J',;*^;"a'0 ai'„7iinciadas*nelã inaunitlca tudo quanto exprimia uma n.oMiiien- vezes, admirei nas galerias da .ca-;;,,,,, .lvllni,,lvH!; 1|1ia,|rós qtlC tação espontânea do sor para o bom | demia do bellas artes: uuonio lar-,-,„,_,., ¦ r,,™, , ••.,. ,. para o bello. .-Ue, baixando das cui- ro.ras, o inleliz. Pagam, outro pay- ;; -• ¦• roja| nunaucas sociaes ondo permanecia, | sogistn de grande tolento do quem n iu.a ,.fd ouJlie 0 ,_rosloi dava a mao ao sodouto do gloria, dei o governo comprou bem boas telas ' renome e de fama o fazia-o realisar as' c outros poucos privilegiados com-.! ardenles aspirações do seu espirito plbiiiádoresdasublimeefei.rícaorchestra] Não -sentia euo admiração do do seu coração.I das,Cores, que têm vivido a vida sem bello, viva e exaltada; possuía, alem , Teve esse grande hoinetu uma ílllia horizontes da bohemia da ruado Du | desta, uma faculdade activa t> crea-jdadcíra arte. intelligentc!, bóa e. virtuosa. Como seu valor.'!">'a- ¦"' faculdade dc exprimir o ,\;\ amestrado no desenho, compre- pae. amava as lettras, as artes e osi N.i galeria dos artistas de Uiionto,! sentimento admiralivo, de o traduzir i bendeu um dia que o âmbito estreito e seus cultores.S ílca um vácuo a preencher.' sob a formada arte particular o do- escuro das salas velhas da Academia de Lm dia, Caron, o grande paysagista| A n„,rll, ,],. Hvi.holiio Caron foi!íilli,!a ''¦ assim que doávamos extati-j Bellas-Artes. vazias naquelle tempo de CARON Elle sempre teve a intuição da ver A morte do llvppolito Caron l consagrado pela critica artística da ,|m (}esa_<lro, para ,., arte brasileira capital do paiz. expõe no Rio de .Ia - neir |cosdi«nto de seus quadros, como se arte. mas abarrotadas desse au.ai.ei CARON E A ARTE BRAZILEIRA onsairrauo pe.a ...iiie,. ai usu. .. ii.i , lml ,|(,s.l<tri, ri.,ni ,., arte brasib-ira e. i > "^ •" ¦"-'¦' ,¦•-¦.¦¦.-¦•<»w. i_i«.-> "'""""-1 '""¦- """'"- apitai do paiz, expõe no Rio de .Ia ' ,iar., BSl,t cidadi- um parenthesis I estivéssemos admirando a própria na-rado piegas e carranca que estiola o eiro uma bella colleéção de quadros |.bert0 I)0'desdobramento do seu pro- ture«i risonha e alegre. Tudo isso lhecérebro e amesquinha as faculdades, ue foram altamente apreciados pola I *»rPSS0h.i inspirado pelo bello c sublime donão comportava as exigências naturaes nnrensa ilmuiuen.se.Univorso. •Lm rplasi todas as proíis-ao progresso da especialidade abarca- ii \ illustre senhora, a quem uos refe-J rimos, deixou Pi-tropolis. oi^de se achava, e loi ao liio expressamente- liara apreciar as niaiiifcstaçõcs arp- ticas do gênio de Caroip As,o o, eucoq- trou no salão da exposição. Mais tarde sabe o meu saudoso Caron da alta visita que o tinha honra- do. Som perda de tompo tomou um carro u foi á lesideilcia dagentil o illus- ire senhora. Um criado, recebendo seu cartão, conduziii-oao salão das recep- çòes, onde poucos momentos depoi Caron tinha uma aspiração— elevar. Indubitavelmente os phenoineitoses- o I.vceo de Artes e t nllcios. creado so-1 tlieticos que se produzem na natureza bre.udo por esforços' dellê, ao maior hnoral do homem, sfto a synthese o a Süati i.ossivel de pròsporitlatle.j concretização de tudo que de sublime ' Nobre ambição essa, aliás a única edo augusto, pôde exort.ar. a persona que lhe conheci.lltl«'1<- ^"»'""[- , '• ., ¦•,"_ ,, , .„„,,,A concepção sclentillca das eivih- Ké.em.meio do tao lecumio nana-SttÇ>Qg ó ft tQ,uiencla para o bello, pa- entrou, alegro, sorrindo-se, cheia dc lho. do desabroidiar (b-taiiias espeian-i^ a ,võífectíl»iÍííIàd6 dos sentidos e das gentilezas e dearnabilidades, a senhora ças, queeae uQigolfilO do na. a-, .ein1-at,1||(lat,es nortodosoS motivos illustre. plena mocidade, o illustre ar is a. it0 aperfeiçoamento moral do nosso que Minas se ensoberhec.a com jus-^ p^ft 0(,;i(.açr|0 nfio - m(h )]() ,|||0 o encaminhamento e a marcha dasin- clinações psycliicas para o byllo. d que é O amor senão uma das mais poderosas aspirações da alma humana para a suprema perfeição.' Que signili- liça! Dobre Caron! Valentim Magalhães Rio, 16-5-92 por todos os motivos illustre. Caron que tinha ido desculpar «.- da sua ausência no salão da exposição, retirou-se encantado da simplicidade. da gentileza daquella que tão bem o acolheu em sua residência. Caron tinha estado côm a princeza d. Isabel. Ai.ttu.no m-s Pau \. A morte do paisagista A' M1ÍU0RU 0I-; IIVI-1-oI.ITO cvltON Noiva ii mi o iu havido, m.ii- ('urini.isn ni-in ii.;iis .••liz. d.- qmr i-sSil :i ipln itrrottliail -It.stc ii «pie, de .mitiior <• npuixiiiiiido. iliir-ltiti poili.u «una -i|ui Itimiiwsii. ;i.'-i- II..- ii«lo..".pmit'n anliiuulo; •¦. o fad< -íi,• n Nnturcsa .i o.i f.iL;iii'osa alma prendera-» vlo-a '. nsplomlni-osfi jniiv.'¦¦ der. ii-i iriistirii \i„[\ uli), '.'-in d.-ssr enlace ¦> síiifrultir wanto ipi e. -lu tini ]>iilli'!;i iri-íiilirtu-so, tia iimi-níili.d.! .pi-- eleviiuli." tanto! Jilas ]<ara quo esse enlace estreito fôsso a tua nnlVíl vem roubar-tc ao encanto qin- na tua alma tínhamos tão doce- MüItElR-V W, V.YSCOSCELXOS. 1 I f | I II7-1 ' U <*' *' ' | " " ' íiii'/ •-, lai-Miiuv ' J I flilU Llílll MM |(1 Ul «'r1 ' i 1*11 IMHl.^ IIÍHIJI tlGC Univorso. «Km quasi todas as proíis- ao progresso da especialidade abarca- soes so se pretendi! a estima publica; da por su a s aptidões. nas artes,, porém, pretende-se so e Appareceu, entílo, Grimm, o grande exclusivamente a admiração." Caron, 'pintor allemão. com seus novos mol- sem pretender, alcançou uma c outra des de ensino, deitando por terra as. cousa. Klle foi o artista admirado e> velhas usanças. tudo revolucionando., estimado.Grimm foi o mestre e chefe adora- San vida finou so. como a rosa víç.o- do desse grupo celebre—Caro». Vas- sa, cuja haste perdeu a seiva vivifi- qUoz e Ribeiro— cuja popularidade canteechoou, por nitiito tempo, como nola Novordor dos aunos, no esplendor dominante no afinado «flicv artístico- dc'sua carreira artística, tombou á Ihinimense. <,n seio da natii- Começaram,¦ powi, os trtumphos sue- terra.e entregou-se ao seio da nau. Lcsgivosva alM^tar 0.artista mineiro '"'o homem estimado á mais feliz que | om sua carreira gloriosa. o homem admirado ea vida ...ais de Hwra-80 ardente sectário da mo]. sejavel «'• aquella que u mais simples. Tal foi a vida de Caron : simples e desejável. Eu o admirava, e. agora, depois de sua morte, e que me senti mais seu (io ar livre sedento de tudo v&r e tudo pintar, embrenliando-se nas rk.resl.as, percorrendo os campos, em faina apai- voiiada. todo elle attrahido á arte, adorando o sol, louco, euthusiasta- deante. da ardente vida das cores e da I soberba violência de nossa privilegia.* Rai.re Joio Emílio, 'da natureza. -'",,,, A fV'_ r'iA L ¦¦¦¦.

Transcript of ¦ w* r,^*f. -&¦ !. • »¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í» Anno XXVI...

Page 1: ¦ w* r,^*f. -&¦ !. • »¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í» Anno XXVI ...memoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1892_00136.pdf__¦_ w*_r,^*f.___-&¦_!. • _»¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í»

__¦_ w*_r,^*f.___-&¦_!. • _»¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í»

Anno XXVI 892Juiz de Fora, 21 de Maio de 1 Numero 136

Redacçao e officinas, rua Direita, 33o;

oli')"'!

Cuiaim-

ASSIGN .YTCR\S

Sclin-sin

PAUA ilha: Atino

M Uf.ltO AVI I SO.

..¦;•>•"

us.*..aSthrú

tu

a PHAROLNumero lelephonico, 34

ASSIGNATURAS

rii.A<a, AMioSi-.in-sli-i-

Pmia 1','Iia : Al.SunníSiru

MUI HO VVULSO

128P00-."Suoull<!lllHI

StfülHJ

IO rs.

Propriedade cia EMPREZA DO PHAROL

HYPPOLITO CARONHaiiK s boje em nossas uoliimnas o

retrato do ii]ditoso ariistQ que a morte

acaba ue roubar-nos. onluctaiido a

Arn- haòiónol é o còraçflò de todos queapreciavam as eminentes qualidadesile 'pie era dotado.

De quanto foi dolorosa para nós essa

morte, que nos sorprelicndeu e alíligiu,

j,-i tivemos-oceasião de dizer, quandonoticiámos o infausto acontecimento.

1'ara nósi. rie de Hyppolito '';,"| v.„|,,s ,. 1|UI. ,,,„ recompensa .ron sigiíillca ao mesmo tempo a perda\y\e\Q culto,da abnegação u do sae

deum artista de raçn-e a de um amigo destina quasi sempre a seus eleitos a,-,-,,. ,,,,_! surte mais mesquinha e mais dura. ora

sincero, cujos IriUmplios a. tisti. os nos j liinça[. ,,0 Q ò ^)(J (la loucni.a soljl.e aemocionavam agradavelmenie, porque fronte de Donizzctii o deSehumnnn, ora

H. CARONA morte, a Icrriliilis Deu, que os-

culoti a troiite liio meiga, tão goniale líló sympntíiica de Hyppolito Caron,não 1'oi. de i-i-rto.a mensageira sinistraqne te ii a missão de conduzir selll des-eanç.o ás praii s sombrias du lílernidadea multiilão incessante, a procissSo in-Icrmína dos espíritos alorineutados pe-los próprios delicies, Hugcllados peloarrepeiidiiip-uiu Lardio de existênciainútil, todas as consciências sem bon-dade. nulas as aluias.ile lodo.

Çeifou-lhe a existência cm IhVr aArte. a grande deuza, eterna e capri-ebosa amante du todos os espíritos ele-

lu fér-ri (leio,

o estimávamos, porque o desejávamos

sempre digno dos applausos eiithusias-

ticos,-que cada uma de suas telas attra

liia sobre o seu nome -le artista.. Associando-nos. pois, a um grupo

condemnando a morrer de fome Mor-.owe e Stradella. ora destinando á ler-ra amarga do exílio Victor Hugo eDante.

ii desappareeinienio, no sepulchro;aos ",".i aunos, do primoroso ptiysagista,

1 produziu em meu espirito a sensaçãode moços distinetos que, como nüS>

pCnosissima du baquear dc formososentem profundamente o lamentável edifício ainda não acabado, c a con-

.,i._¦___._.-._ i.<ii-ic(i em víceflo de uma perda mi ciclo cedo nãoaconici nu scrá-preencliida no pequeno inundo arnossa-folba ao retraio do Pi''1»Lcatl0 üsíic'0 do meu paiz.arliüta, prestando-lbe assim merecida : |isces^vamenUi modos m umhomenagem, meio, onde o culto das bellas artes é

arregimentado pelo couvencionalismo,pela moda c pela coterie, e o senti-

H_PAROIM mento esihe.tico., a perfumada llòr do

. Urtnvli ideal, existe ainda em germeii na almapopular, sem os desveles de educa-

icito artística, como se vê na Itália,Como i- estúpido e ilesaiiimador.e re-Pobre Caron !Ciiinoé estúpido cilesaiiiinador.e ''Ç-j nn |,-,.alica (, principalmente na Alie

voltaiite morrer quando se c moço e sei ii|nj|a om|e>,no dizer de uni publi-

^¦__r -'ig _¦/_____ ___r

V-àfmL. ; ifl mAU''^ ____r' '^rfjmmmmm m\\w

':_________\\\\ \\\_W

CARON E A NATUREZA|,i; aenlhnunt du l.oau na.it

en nous du spectuclú dutnivors.l.iiill.-liIUS U<- l'Al-1 et illl HOSU.Cliap. II.

A morte é o complemento da vida ;pois aquella é esta. di/. um grandepensador, por isso que a mm te é avida.. Nós, porém, nilo podemos nosconsolar com essa tlieoria, porque ofacto constante o a experiência quòti-diana nos ensinam quo áquelle que par-liu-se para o inundo desconhecido,iicsap|uireceu para sempre no túmulo,deixando nosso espirito perturba-lo,nosso coração saudoso.

Ainda boje, nesta bora em que traçoestas linhas cm homenagem ao talento,ao gênio e ao amigo.dito posso esque-cer-uie um instante do grande artista,

Discurso lido no cemitério i'Oii oc-CASIÃO DU DÀR-SIÜ A' SlüPULTURA O

OORPO DE I1Y1TOI.1TO CARON.

Concidadãos!AArle está delueto !...Ella que architectou a Eneida e as

Géòrgicas e foi a companheira con-staute de Sbal.sj.eare; (pie esculpe nobruto bloco de mármore de Carrara aserena imagem de Cbristo; que é aalma das escolas e inspirou o buril deHontegna ; que deu vida á invenção deVan-l£yU e acariciou a fronte de MiguelÂngelo e de Murillo; que encaminhouo mágico pincel de 1'rbino nas e\pan-soes de seu estro privilegiado ; ella queé o código do bello e esta em qualquerparte onde o bello esteja; que nos trans-initte de um modo deliciosamente poo-tico o subterfúgio do primeiro peccadodo 1'araizo ; que de elementos disper-

.-,,.., sos forma uma cousa encantadora; que.du amigo sincero e do s.u. patino còrreclò,„„„..,. que pertenceu a piei ado espe- I,,",,,.,,^.;1 ,w,;„,,,, ,;i(,,.ni-.ia .-,„ verso.rançosa dós jovens desta culad

Seu liotne <_ hoje repetido de boceatíin bocea, suas qualidades exaltadas,seu talento e gênio sublimados. Naoexiste mais áquelle que na terra sechamou HyppolRo Caron. Só tios restaa recordação irislonlia de seus dolo-

dá belleza ás linhas, cadência ao verso,entonação aos sons, harmonia áscores, vida ás estatuas, primor ás telas,aos ideaes a força; ella, a deusa im-mortal das concepções do bello; ella—alorte, debruça-se desmaiada e triste,loiros cabellos ao venlo,crepe á fronte,

lliar de magoa.sobre o leito inoriuanorasos soll rimemos, »»o nus lomüramob °, . carinhosa quelio e <iue o campanário fúnebre soou açv_aiou, quu. " ' • liri'tenlente. aiinunciando Mia morte ; cUorn o amado niho_.jua pe.deu.só nos recordamos que a poucos pas- bcÜQ -.sos distantes desta cidade,ha uma urna .',,',,,...' ,,,,„ „ii„ -¦- vov- p^ _t,„ ,,,., i_-, naz, foi entre o novo que ene se iez, eciue encerra o nrec oso thesouro Jop""" ' , „,,,,,. • CA. i ,. i nor isso tornou-se grande e por issoinsiiíiie pavsngista e íiicoini.arave! ar- l'ul '¦ '^ArÀYA""\-AA "" AAASAAm. • _„Cc.._i.._orgulho do l-Mado de Minas. dillietildades desanimacloras, por espi-

!•<««.» rreu .... . mesquinhamente invejosos, ellet) esiuriio que vivi le.ava aqiH.-lle coi-. !'L .", '. ..... . ,.|„„-,„ „ „

.; . í .^ \, _....,..-i,io ,„.,i„ impávido, coma lebre da gloria e apo, desprendendo do eigastilo mau, ,.ríal voou para a região supenoi engrandecer seu paiz natal,

tem talento e se e bomParece-me uma perversidade da mi Hyppolito Caronrista. um coro de estudantes, entoai.-¦ «,__.,,... do umn canção, .; tão cominovonio

invisível queguin os mundos sideraes f)U[, fa/ empallideccr os homens enos espaçose dispersa e dizima, a seu e|10ral. :1> mulheres, o inditoso ani>la, (,;i ||a 0I.(jein n,diiica a <-xi>iencia dosi ogramlc artista morreu icapricho, os rebanhos humanos. dovin sentir ifalma, sem comtudo ar-i'(|.ljt,0_ ,ias otiii.iòes senão tim dose-' V-oiilissAo que ello muitas ve/

A noticia do passamento te tarou 1 reFeoor-llie a coragem para o traba- ò ,,,,,,\AViU.ü0 para a realisação decausou-me um profundo abalo, <om-.,||0i á-lunda' nostalgia da patna ideal '{im

ide.-! .ine se nos ailgura bello epiiiigiii-me,.coiuo se foramos vuliios (||)S ,,„|[on.s do bello, a saudade pun-amigos Íntimos. I gente e amaria que dere experimeii-

,Tudp naquelle rapaz me attrahui—-ohur a avc pj-nsa e transportada paratalento artístico, o porte, as maneiras.. | ..|ima diverso.

JJ caracter. ! purisiense "nela educação esmerada

.Nunca ü.ve nem o ensejo uem o ff^A ' ,io deiraial-xul^erto; '"f*í:1^';'^:!vel.il'"li.'-Viroi.'

p&ssntar dos grmv-^àifsióes que tive. nessa ciil.idi. <K .mu .k ; ,m.slri.s da moderna .escola o Se ci assim, se essa tendência ó um

,I-;uVa, «pie elloi.ni!" amava e.pie o viu '";,..'.,',;;.,... ILlln , ,, :llli.

,11)0d

i, voou pau. a. «n. , _,«., ¦¦ _ vcuceH.os u.dos. Nouceu-os um porNao mi somente os seus P< *¦ j {, desde então tornou-se notávele irinaos e os seus a uitíOs, iiuecioia- ... ,_,., ,,,;,,

, .ii ,,„..,,,; iià-i so liara uma renuio deste paiz,ram sua morte; a Arte-, nelle pe so u-, . . • ,til-,-,d,-i, cobriu-se d- pesado lueto, e ,(,m (lesi,llios

publicano. i Nall!rf"- 'l!!Cr!a,U;;^;;^ "Te'nr;'^'^»1(--',:i; caprichosos no ceifar asvidas, abandonando na passagem oslar este uri-

resumir todos os alemos dealma '!

Que querem exprimir as cruações eas descobertas da sciencia senão que o

.espirito humano tende completamentepelas scinlillações do espirito ju- para o bello. para,o aperfeiçoamentoI

.' '," toe en.lldecell depois diSabia que o humilde escriptor destas! . , ,notas <:¦ monarcliista e ainiuo da lamilia!tu !.,,./; ,'.., „,,,,- ndmintdor co' l|-"- orgulhosa porventura! porqueMu,- UMá no exílio ^ „

'. ',/,,,.;„"-"i/f, irasladar-mc pura a '. v«l!cja ,,ma »''l»reza ^tistica rebusta

Lu sabia i-M-larecel o acerca das vir 'tudes e da nobreza da familia exilada, / -Ia.

sioesque tive. nos.i c.!'•»"-¦¦> l" . ' des mestres da moderna .escola o Se ci assim, se essa tendência o umIfóra, «pie ello i-mt'i amava eipie o mu

S(;nljmenl0- nuüirajisui,' que o ani- phenoment ciliar a todas as naiiire-morrer.—de com elk; con\ ei sai b»".1" i mavll a u,uUu- e,-giier uo Brasil, ao zas, que será quando elta fór impellidadei grata o duradoura lembrança. ¦

Aq ll0lave| pHV3at,isUl Parreiras. !,„„• am-nte excepcional, por natureza.Observei como todos lhe queriam i,._.,..,,.,.,.i(. denominada do ! ,,i,ii,.,.i;„i;, nnr um esnirito de elite '.'

ja escola iusta.uie.iite denominada do privilegiada, por um espirito de elite'.'bem. como de todos era amigo, exuan-t : . -v ,a ,.,..,.,„!,„.,.;„,. „:l le|a. ,, ,.;,; n ,m,,.l0 nova, ,,ue p„je vol-do.m.volv^r-se nas luctas e nas int.;. gas , iI da esplendida natureza sul-americana. verse cheia de. orgulho para o seu

iodo o homem nasceu poeta e musico. "

Mas se assim • . a arte, na puraaecepção ein que tomamos o termo,tem tido poucos cultores. V. como (pie- Paris, ja o tinha previstorer o culto ido bello muna sociedade

do logar, a Iodos dispensando ás atten-,. es ^ Vl.ir(.la(.;u) [ropicaIfifíOH m iff®*™' ln'tiSerow • M"' a

: K .ernhnente sabido que o cyclone""inlommum

encontrar eu. um | revolucionário de ,:v, ,w também ruir

LoííZio da Arte as qualidades que uo por terra a escola efeminnda ft um an-

SS paísíj-tów se admiravam re- to pueril dos \__onu. dos I oucber,u.iu.i..'- i'". (|os (jrcuse. L. David, o pintor da con-""Srantese

maisqm-iudo, um .ca-, venção franeeza, resuscitando pelo;''v,l'u ,. -, ípoder enorme de seu talento a austera

VapaSme^Í-o-ai.ida, sentado a pintura historicae os.grandes vultos da» evreeme de Doma. loi o precursor dos

nm-i mesa u<> t íi I * * Ulí> lI* ,i.iim nu, i m iuma un M<. i ..ran.les mestres que llorestieram em .rodib.detamigos. . '•¦

, l0 (ie lc Sl,(.ui0, Ò8 Delarociie.ií|U.e não altingiu ainda o grão .supremo

f-ínho alvo c duro. a gravau. bemLHapiu.el Nanzio, c LugcmiDelncroi.v

P .'. chapéo dc- [inlí.a; rie abas ISsüncia essa geração; que tanto

i •;! ;. .-o-rectauK-no.posto, o porte contribuiu para a grandeza do pau das

rm: ;1 .., uiiude correcta. conversava artes, a A rança de nossos dias orgu-n-timeine. sem jamais tratar dc si lha se da plo.adcdos seus grande-in liPiis trabalhos 'pintores contemporâneos, entre os

• i'„'ver os' últimos, ao seu aleliei;, kuaés cumpre uieiicionar lioi.giiereau

uuadrosdemesire. quasi todos; pi... U Corot, como proç.n.ncntesTeprese.i-T 1, com verdade e com alma. . tantesdeu.ua escola mais naturais a

e. diL.iunol-0 também, mais scientilica-mente educada.

Koi nessa immensaegloriosa oílicinaque lapidou-se o robusto talento deCaron. constituindo no diadema artis-

imiteis cardos imprestáveis, veio le-¦o. o ruiícía um

¦ pujánte.\ ae, vae. Caron! Entrega-te á pe-

como elle acerca das ,-onvicço- poli" I ..;.""" "'.„":

;'";.,;;n,,,.,.l',''.,",las,- -u „.l -ada Im immntavel da matéria,ti.-as om- alimenUiva Lm ciso,. ujo m n um n mis u neiit, pbiccnta das llores I

M SfuSKí Íu admirado, Ne.-! ^^fZ miscimen ^' * ^

! «» ^0 UrWo as pétalas, vidaias despreteiicosas linhas consubsüin-1'';.,',' ,t „alu,.eza ,,ao sorrirá tàó I •",- H1*»* '' >','v»:'-s Iaizef ¦cio iodas as homenagens quo oorven-í ',

.,, i ,.. ..,,,,.,,,,,]•,.¦,,: \nimn os pequeninos mnlirvoes .¦ictlopara «¦ , |)S ,/!|i;,.,1,. çeden-ura possa tributar a sua memória.Nao podendo crer que a morte sejatermo linal do homem, pensando

ibriu ie Io te á Natureza que loi o modelo ive-cluvel etn • ' iquente de tuas inspirações, de modo: -, permanecera unp

como um revolucionário de lTso que,' i!ll\"ll£,":!"

^'Tw^íbri^^iínl^esailo''"í fluc '"'" cada lima cousa bella. emsendo levado ao patibulo. alllrmou qiiel lavor da natureza" a morte não é um somiiü eicrn creiie, e este co ponto negro que noi

.apresenta n majestoso e variado I ni[lassado, onde conta paginas maravi- im.s o principio da immorialRlaoc-. 'll.osas na historia dos nacionalidades sinto confortos em minha alma que inerontoiiiporiineus, foi rico. «'¦ ainda, de -compensam das saudades despertadas| A"" ""

, . :-. ..-. ._..i.. ,.....;.. .1....,,,..... ..i. .,.,.. ! Ib.-iiiti-inente desenhai

irtistica, haja uma molécula de teu eu,uma partícula de tua estruelura. umísoinero >\c tua carne !

_ tua aluei enir^iça-a sem temor úCOIIIem iol.llieas. IOI lll.-l.i- uuniu, in; -:oiiqp<-lts<oi. u.is .'lio»'" r> '".s|r,.i uiuo. 1

músicos e du poetas coiillrmando pela ausência do ami^o edo compa-1 Hwnteiuente de^.-i,liadas; -oullaiite em queassi.no pensar de um escriptor—«que nheiro leal. bom.- líéneroso. ..-tijas auuas rotlecliam cs aaigantauo-

_._--. ii- l ...... l ..KM-ni-íiilne iTillhl (N I'J1S! I*ll'( iS i';iílli.'lineiro leai i« Christo do surge et amlnãa, do

Caron svmbolisàva um nome de 'um

j.««"voredos. como os rasteiros «ínna, anlor e do perdão, o phiiosopho que-futuro grande mestre de pavsaiiens. U V1;1,'s 'l,ie '""'davam suas margens-j ri(io (la pr,pulaç;io, o sympathico rege-sr. dr. Verreira de Araújo, redactor da "ão serão copiados tão fielmente. jnerador do ge.ncro humano, porque(ÍikcIii dc Noticias, ãctualineiite em Nenhum artista imitará neste ponto j era lambem .-imigo daArtc, reserva á

l. ... ••._,> 11.. .... „., .. ¦) t tu •! ií_AtÉ9II. Caron. inimitável mí,i direita um logar [.ara a alma dos

Somos um povo generoso, grando;mas não ti tudo.

Precisamos ser um povo culto. Eacultura moral dos povos medi-se pelo

artistas

tuwr» «vou -

Nas suas telas rt.conheem-.se bom anatureza mineira, vigorosa, alegre, inspiradora!

Discípulo do saudoso Crimin. comliiscip.no ..os..,....-.-- ¦• -••¦ ,-.„.,,„ consiiitiin.lo no ili.ideuiu artisVasques eErança .lunior, soubera li-

^o den0S5a pátria uma das mais rubertar se a tempo da'//.a»cir,7 pessoal, i ú];niu,s joias; H S(1.a sun ptt|lieU, reprotãodominativa.doinestree.aperteiço- .^..^ ,,,' ,,r(;reiu.ia ;ls soberbas pay-ando as suas aptidões em 1-rança. toiv

sa(,ens.'iJrazUeirHS, é qm- nem a m

1l tt.v_r non ,.-.-.

ando as suas aptidões em 1-rança, loivliara-se tainbeni um mestre, cm pouctempo

jagens.brazileiras, é que nem a suaformosa intelligencia, desabrochada

tempo. ! aos raios do sol americano, nem o meioVivia para a sua arie, tao somente.; i>m i(, vivi.( nem Q tteUticraperamènto

,p,n bello ponto de vista'.: ali lU-nvao , a|.|J,il.() pcrmittiani-lhc cultivar deCaron horas e boras. absorvido, qjiz, ,,..,.,•....,,,,,.,;,,., oiuiura histórica, several»1cb

uron boras e Horas auson mu, u;.*, n,.c(-oretlcja a pimura bistorica, severaMietrando a'fj/»ijjiilO trecho escolhido j >

c,assica..buscando rept^luzil-a sobre um pe-

' '^ gfl fl avaliar a perda

daço de taboa ou dc panno com O auxi-; u; sc>íVr!0U (;Síe paiz, à bastante col-üo dasuapall.etii. Wo rica, o dos sousj j^-, emevU1encia a juventude do ar-pincéis, tão dóceis e delicados. \{\sux, a grande copia de primorosas'

Mas não era só na pintura de paysa-gém (pie excellia--tambein no retrato.

O ultimo qne fez. o do sr. GustavoCruz, o um primor de pintura, impres-sionista.

Koi para mim uma revelação,Aarte nacmnal. que. não ha muito

ainda, penlera Firmino Monteiro e Ks-tevão. p.-rde mais um flllio ililecto dc

que se orgulhava e muito ailida tinha aesperar

l__lasqucillustrou.com a palheta inspirada e o-valor moral do grande morto,de quem posso alllrmar qne era umcoração sem manchas e unia conscien-cia sem sombras.

iIrsi\\vo I'i;nn \.

O sr. dr. Raul 1'ompeia, prolesdeuiytbologia da academia dc bellas-1 NI,,,,.,,,,- \*ao «'• um sonhoartes do Rio de .laneiro. o tinha -,

( ^ cw .,,, ,nunilo |wra Asseiltc-se sobre a palheta de Caron""i,1'"1"-

, „ |parlo"ar ii que as sua- bêllissiinas| um bosipiêjo Oildeado. com tintas dê-França .luinor. ,, i-iniiu-ute a.nado. _-a

I«e perpetuassem I fumadas, cm meias cores, fuscas e¦ pie tantas vezes encontre, tra ns .1.» -, r- «»_¦Al[n,.^.^

,. U..,Í(,,U futuras' trislonhas eseja envolvido em crepe.otando para a teia trechos da opulenta ,_ j (> incò, ue ,, p,^,^, Natureza lhe de...

. natureza pelropoluniia, 1.1 outro admi-;amor aos verdadeiros princípios da rador de Caron. .pie linha descortinado |moral c da religião c pelo ...nor dasabedoria.

Houve, em tempos que se vão sepul-tando nos sarcophagos do passado,un homem que soube amar este paiz

raiior (lei arou. que imiia ue.scori.i.auii iiiinuu h nuiirau, o - m..<.,•¦ ¦¦,,,,,-¦¦

o futuro artístico do infeliz brazileiro..! o amigo: vivo. porém, o artista; suas' pGva, amigo, o coração dos amigos,A arte de que elle era representante, j obras, soo- quadros são n continuação ,as itmnorredoiras saudades da desolada«olada

emos nos la-; |ainilia a na inspirada Iroutc a coroaVictor Mcirelles o creador do/•««-} «os. nas florestas, nas montanhas,ua |,l(..;i tja victoria e do renome, o

Hórama do Riode Janeiro, da batalha »l,m lrecl lra<!_í„"~11 fl«|»cin-uos as mas aprimoradas telas

Conl i poucos artistas do inereciméiuo. de sua existência. N

un. homem que soube amar este paiz. uarama da Riade Janeiro, ila halal/,a\»">" "' . "*• ,ni, „ -nm '¦ ",l"««'-«w « ""^ al'\" ""•"¦_? "-'«»

Constituiu-se seu proleclor morai, dos qnararapes. da primeira mh> -1 .' »",''''l ''.^ i pnra «•....s.;l.-..l(.ra recordação de teu

conõoera pelas disposições da carta L,0 iirasil; Dodr.. A.nirico. o talentoso -an. a natural.dad ; ^me po ,,„ so ,ran. e talento e para dona. de tua

. __ :__.'..! I...I.,;i,., ,i, i .,-,/ In d" lirmHinento. u .irrenoi u.i aurora.,,....., t, „atna.i_rai.de patna.Ctirvemo-uos! \ Arte está dc liictò!.-...

C Lt.o. nu Aracio.

¦ maniento u arrobo! dn auroraconstitucional que então rogta o paiz. creador da halnHiada [rafo/ e de ' s

,rIot.iíls e-^ 0bns destiasiAs artes, as scioncias, a líttoratura, muitas outras prod.ie_.oes qne, por J',;*^;"a'0 ai'„7iinciadas*nelã inaunitlcatudo quanto exprimia uma n.oMiiien- vezes, admirei nas galerias da .ca- ;;,,,,, .lvllni,,lvH!; 1|1ia,|rós qtlCtação espontânea do sor para o bom | demia do bellas artes: uuonio lar- ,-,„,_,., ¦ r,,™, , ••.,.,. para o bello. .-Ue, baixando das cui- ro.ras, o inleliz. Pagam, outro pay- ;;

-• • ¦• roja|nunaucas sociaes ondo permanecia, | sogistn de grande tolento do quem n iu. a

,.fd ouJlie 0 ,_rosloidava a mao ao sodouto do gloria, dei o governo comprou bem boas telas 'renome e de fama o fazia-o realisar as' c outros poucos privilegiados com-.!ardenles aspirações do seu espirito plbiiiádoresdasublimeefei.rícaorchestra] Não -sentia eu o admiração dodo seu coração. I das,Cores, que têm vivido a vida sem bello, viva e exaltada; possuía, alem ,

Teve esse grande hoinetu uma ílllia horizontes da bohemia da ruado Du | desta, uma faculdade activa t> crea-jdadcíra arte.intelligentc!, bóa e. virtuosa. Como seu valor. '!">'a- ¦"' faculdade dc exprimir o ,\;\ amestrado no desenho, compre-pae. amava as lettras, as artes e osi N.i galeria dos artistas de Uiionto,! sentimento admiralivo, de o traduzir i bendeu um dia que o âmbito estreito eseus cultores. S ílca um vácuo a preencher. ' sob a formada arte particular o do- escuro das salas velhas da Academia de

Lm dia, Caron, o grande paysagista| A n„,rll, ,],. Hvi.holiio Caron foi!íilli,!a ''¦ assim que doávamos extati-j Bellas-Artes. vazias naquelle tempo de

CARONElle sempre teve a intuição da ver

A morte do llvppolito Caron lconsagrado pela critica artística da ,|m (}esa_<lro, para ,., arte brasileiracapital do paiz. expõe no Rio de .Ia -neir

|cosdi«nto de seus quadros, como se arte. mas abarrotadas desse au.ai.ei

CARON E A ARTE BRAZILEIRA

onsairrauo pe.a ...iiie,. ai usu. .. ii.i , lml ,|(,s.l<tri, ri.,ni ,., arte brasib-ira e. i > "^ •" ¦"-'¦' ,¦•-¦.¦¦ .-¦• <»w. i_i«.-> "'""""-1 '""¦- """'"-apitai do paiz, expõe no Rio de .Ia ' ,iar., BSl,t cidadi- um parenthesis I estivéssemos admirando a própria na- rado piegas e carranca que estiola oeiro uma bella colleéção de quadros |.bert0 I)0'desdobramento do seu pro- ture«i risonha e alegre. Tudo isso lhe cérebro e amesquinha as faculdades,ue foram altamente apreciados pola I

*»rPSS0 h.i inspirado pelo bello c sublime do não comportava as exigências naturaesnnrensa ilmuiuen.se. Univorso. •Lm rplasi todas as proíis- ao progresso da especialidade abarca-ii

\ illustre senhora, a quem uos refe-Jrimos, deixou Pi-tropolis. oi^de seachava, e loi ao liio expressamente-liara apreciar as niaiiifcstaçõcs arp-ticas do gênio de Caroip As,o o, eucoq-trou no salão da exposição.

Mais tarde sabe o meu saudosoCaron da alta visita que o tinha honra-do. Som perda de tompo tomou umcarro u foi á lesideilcia dagentil o illus-ire senhora. Um criado, recebendo seucartão, conduziii-oao salão das recep-çòes, onde poucos momentos depoi

Caron tinha uma aspiração— elevar. Indubitavelmente os phenoineitoses-o I.vceo de Artes e t nllcios. creado so-1 tlieticos que se produzem na naturezabre.udo por esforços' dellê, ao maior hnoral do homem, sfto a synthese o aSüati i.ossivel de pròsporitlatle. j concretização de tudo que de sublime'

Nobre ambição essa, aliás a única edo augusto, pôde exort.ar. a personaque lhe conheci. lltl«'1<- ^"»'""[- ,'• • ., ¦•,"_

,, , .„„,,, A concepção sclentillca das eivih-Ké.em.meio do tao lecumio nana- SttÇ>Qg ó ft tQ,uiencla para o bello, pa- entrou, alegro, sorrindo-se, cheia dc

lho. do desabroidiar (b-taiiias espeian-i^ a ,võífectíl»iÍííIàd6 dos sentidos e das gentilezas e dearnabilidades, a senhoraças, queeae uQigolfilO do na. a-, .ein 1-at,1||(lat,es

nortodosoS motivos illustre.plena mocidade, o illustre ar is a. it 0 aperfeiçoamento moral do nossoque Minas se ensoberhec.a com jus- ^ p^ft 0(,;i(.açr|0 nfio

- m(h )]() ,|||0o encaminhamento e a marcha dasin-clinações psycliicas para o byllo.

d que é O amor senão uma das maispoderosas aspirações da alma humanapara a suprema perfeição.' Que signili-

liça!Dobre Caron!

Valentim Magalhães

Rio, 16-5-92

por todos os motivos illustre.Caron que tinha ido desculpar «.- da

sua ausência no salão da exposição,retirou-se encantado da simplicidade.da gentileza daquella que tão bemo acolheu em sua residência.

Caron tinha estado côm a princezad. Isabel.

Ai.ttu.no m-s Pau \.

A morte do paisagistaA' M1ÍU0RU 0I-; IIVI-1-oI.ITO cvltON

Noiva ii mi o iu havido, m.ii- ('urini.isnni-in ii.;iis .••liz. d.- qmr i-sSil :i ipln itrrottliail-It.stc ii «pie, de .mitiior <• npuixiiiiiido.iliir-ltiti poili.u «una -i|ui Itimiiwsii.

;i.'-i- II..- ii«lo..".pmit'n anliiuulo; •¦. o fad<-íi,• n Nnturcsa .i o.i f.iL;iii'osaalma prendera-» vlo-a '. nsplomlni-osfijniiv.'¦¦ • • der. ii-i iriistirii \i„[\ uli),'.'-in d.-ssr enlace ¦> síiifrultir wantoipi e. -lu tini ]>iilli'!;i iri-íiilirtu-so,tia iimi-níili.d.! .pi-- eleviiuli." tanto!

Jilas ]<ara quo esse enlace estreito fôssoa tua nnlVíl vem roubar-tc ao encantoqin- na tua alma tínhamos tão doce-

MüItElR-V W, V.YSCOSCELXOS.

1 I f | I II7-1 ' U <*' *' ' | " " ' íiii'/ •-, lai-Miiuv ' J I flilU Llílll MM |(1 Ul «'r1 ' i 1*11 IMHl.^ IIÍHIJI tlGC

Univorso. «Km quasi todas as proíis- ao progresso da especialidade abarca-soes so se pretendi! a estima publica; da por su a s aptidões.nas artes,, porém, pretende-se so e Appareceu, entílo, Grimm, o grandeexclusivamente a admiração." Caron, 'pintor allemão. com seus novos mol-sem pretender, alcançou uma c outra des de ensino, deitando por terra as.cousa. Klle foi o artista admirado e> velhas usanças. tudo revolucionando.,estimado. Grimm foi o mestre e chefe adora-

San vida finou so. como a rosa víç.o- do desse grupo celebre—Caro». Vas-sa, cuja haste perdeu a seiva vivifi- qUoz e Ribeiro— cuja popularidadecante echoou, por nitiito tempo, como nola

Novordor dos aunos, no esplendor dominante no já afinado «flicv artístico-

dc'sua carreira artística, tombou á Ihinimense.„ <,n seio da natii- Começaram,¦ powi, os trtumphos sue-

terra.e entregou-se ao seio da nau. Lcsgivosva alM^tar 0.artista mineiro'"'o

homem estimado á mais feliz que | om sua carreira gloriosa.o homem admirado ea vida ...ais de Hwra-80 ardente sectário da mo].sejavel «'• aquella que u mais simples.

Tal foi a vida de Caron : simples edesejável.

Eu o admirava, e. agora, depois desua morte, e que me senti mais seu

(io ar livre sedento de tudo v&r e tudopintar, embrenliando-se nas rk.resl.as,percorrendo os campos, em faina apai-voiiada. todo elle attrahido á arte,adorando o sol, louco, euthusiasta-deante. da ardente vida das cores e da

I soberba violência de nossa privilegia.*Rai.re Joio Emílio, 'da natureza.

-'",,,,

A

¦"'.':"

fV'_

r'iA

L ¦¦¦¦.

Page 2: ¦ w* r,^*f. -&¦ !. • »¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í» Anno XXVI ...memoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1892_00136.pdf__¦_ w*_r,^*f.___-&¦_!. • _»¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í»

t$__Í___réMi_»

,' '' 'í.':s?

a"-1. .

_HÍ_É_Hitt. ' ''-lÈÊÊÉÊÈmWÊ *i*v": ¦< .;. ,.-:' * .; ¦ ' :.. .'-

.¦;*¦ '.-,¦.. f :.- ¦ " *

O PHAROLr-Sabbado, 21 de Maio, de 1892ümfL ¦¦ radicalissimos -princípios

¦•"v

Ferreira de Arauio, o adorável jor-1 maria vamos ao jazigo do seu corpo I por virtudes e>r.58 Timínense esse llnissimó c inanido beijar a lousa em que se In- ile uma ng.de/. .riquebrnnuvel. pa.a|

e deixaremos com os seus deveres de amorosíssimo

entendo como poucos, apontou ao I cahir sobre ella uma lagrima, como filho exemplar, nao hasta a I>agma;,or' caminho de Pariz, e sentida oílerenda de ternura c nllecto

que prestaremos aos últimos vestígiosda sua entidade querida.

lllSK lÍANOUL.

À' memória do CaronQimndo ellSurpruao,Saudoso s'Cumprindi

i, osso talento põrogrlho,itilVocaüo u moribundo,apártavn ilosto imiiiüo,ii loi sóvura ili destino,

i;mv

nalista fluminense, esse llnissimó eiinanmo beijargucioso espirito que vô a arte c a screver o seu nome. eentende como noucos. apontou ao | cahir sobre ella uma lagnosso artista oCaron, deixando pátria, lamiiia e ami-gos, partiu cheio de espwanças e con-flante no futuro. .

O seu regresso foi mais um verda-deiro triumpho, que correspondeu ca-balmente aos anhelos daquelle seu,protector e amigo : Caron, tendo rece-bido proveitosas lições de prolessoresnotáveis, como Henneaulau e outros.voltara correcto, llnissimó, senhor desua arte ede seus segredos, não maissubmettido á natureza : esta, eseravi-sara-a elle á sua palheta e com o vigordas suas tintas,

A nota pessoal era o seu lorte e afactura larga, independente, seguia,unida á verdade com que reproduziao cóo, a luz, o verde e as águas, sagra-vam-no artista superior.

As suas tolas de páysagem nacional,esses trechos de natureza cantante,quente, festiva, banhados pelas ardeu-tias do sol abrasador e pelos matizestropicaes, ilzeram-no o primeiro, entreos nossos pintores contemporâneos,naquelledilllcil ramo de arte.

As tolas qiii> ollc foz—pintor divino !Tfio nobro, Ii*ii> distineto i' tilo fecundoTocaraih-so do lueto mais profundoE vieram-lho i\ memória em ilòsátino.

o amigo—era sontído o prahtúroso,Torun.is-u família súpportava,Juato do grando—artista talentoso.

!¦;.., Quoin podo dizer o quo se davaNas fibras do pincel maravilhosoCom (|i lie :i Natureza dominava'?!.

17--0-02.Kl. n i'i: Au

nalistica. simples homenagem queindanos parece àquem do seu muito méritoe do seu muito valor, como cidadão ecomo artista, para rememorar, quantoa nó-! todos parece merecei o, o nome

querido do nosso querido e inolvidavelmorto.

Por Hyppolito Caron, escreveríamosuni volume, se a tanto nos atravesse-mos oabalahçassduios, 11'unía epoçhado mercantilismo que a todos nos absorve e vence, i rèlí. ediavelmente e la-uilissiiiiuinente. , .

Pórelteexgottariamos toda» sciiftdedesvelos de um apaixonado biograulip.se nao valessem menos. !¦* melhoresbiographias. nesta ..rtualiibide que noseinierva. pára as eonteiublime, do que os peioretmr. ,. ,•TUHiVtí l!-'aull''ii,.(|f

1 lliianç 1. Ml|r. '«final

KK11V1Ç0 B.PEC1ÀL I>'0PIIAIl01.HIO, «O

Nn . <¦.xã» il» m'__tlo foi IkiJb nprpMpn-Imlo peta niliiorlii 11111 jipiiJitIo ilo um-nl.lln an» Joilliln. o ilcpo r Indo _.

O prnjoctu t'»l «|n>l»il« <¦ oiili'n <•"'iltHCliflNftn tnniiiiliã.

— X« .iiiimri. fiirnm Imjo Clclln»! S-Hvcrctiirln, Atltnyüo .lunliiri :.- Pwutai;i,l,„ur_<-s; <_• Jofto iWelInn _ui»|»l '"to-s

CnrloH Cninp"n <¦ I''leu. yJCiir. tl«.1'iniiin elúilaH iin no|juljileH *'" '«iw.l»"

H&EKl citll_4Hulç«n, Alolnilo (ütinitllb. t-n,(ilTUnilo. ¦¦"rança, Carvalho, ,\«lol|,lin

cemitério onde repousa, um túmulocondigno daquelle que não mais deve

! desapparecer da memória de quantos.honram a eivilisnçflo brasileira, venhoolferecer vos. por mim e meus compa-

inlieiros e collegas, 'AO ./• do pro metodo (spectaculo que a eonuuissão en-carregada desse nelo patriótico de-signar, tomando a dita eoinmissão oreferido espectaculo sob sua iniciativapara resultado mais profícuo.

Saúde e fraternidade—lulz de Fora,20 de maio de 1802.—Moreira dcVasconcellos.»

ilaeõ' s >'o mialinhaves tb

HYPPOLITO CARON

ACaron, com seu talento robusto e

.íebrantavel, tinha

X -.-

:

¦-:::.. .-:•

./:¦•¦-'¦

yyy -

f

A x':

seu caracter são, ínqua mais emperrada das modéstias

Era inimigo de reclame, nflo Irequentava os jornali-tas. os reporters.e, por oceasião de suas exposições,não sabia nem queria saber conduzir earmar essa misc cn-scènc espaventosnpeculiar aos charlatões e vendilhões da___r_.B

Era natural, portanto, que as médio-cridades quizessem empanar-lhe obrilho. .. .

França .lunior, que tora seu üisci-pulo, adorava-o, e muitas vezes, porcartas que li, reprehendia-lhe a umi-dez. ,. ., ,.

Raul Pompéa, o primoroso loltietnista do Jornal e ex-seoretario daAcademia de Hellas Artes, um artistatambém, não conhecia Caron pessoal- jnario u..u,i01.mente quando, em certa noite, estando | Conv}vj c„m eeu presente, Francisco Lins fez-llie a

pQr umH) as dtfliapresentação. e do pensar.

Pompéa abraça-o commovulo e diz Estudei-o, delhe: dever, qual o

— Meu caro artista, como estimo Ivêl-o! sem lisonja.ha muito o considero0 nosso primeiro paysagista.

Com taes honras, não esquecendo a;amizade de Ferreira de Araujo. Caron:poderia ser um orgulhoso.

N1.0 o foi jamais. Nem siquer conhecia a verdade axiomatica: «A modéstia!6 um ornamento, porém sem ella va-mos longe.

o m .rité ,'ost commu lu pòtulre, se.xplósion est d'iintaiit plus fortêqu 1le est pllH i"mprillli!e.

IIki.m 111 >.

Convivi de b" muito e num \ iiiümaineiite mesmo, como se o sab", como artista tfio genialmente dotado qinacampa a_.ora uos rouba aos olhos eesconde, na friflldade da terra que Ilu-supportóu outr'oi-.i o iia-.sn oiwadb econfiante, de uma mocidade embriagadora. e que hoje o traga, com a c><vardia silentedos estercoraes impi s,a elle, o artista deliiíadde coraÇÁo o por Índolecopiava com oideal trto grato

llilllllill. ou

pliitocraüsnrie a nota da épocha. sem que nos uhjhmeio de fugir-lhe; plui-cralisiuo h 11-nanç"sqiie tudo revigoram, nos nossostempos de c.l.iiuid .de artística e de alt •

I reciirismo líLterario. i>. em que entre-Ul ul,- «iie-". |""' lasüdiosHiiitíiiteHuacliriuiicii >¦ fóra dc estação, C;«iii0hs i-i-b bre-s frucias umi 'ã-s ehain 1-iliis-.a mais teime vergonte.-, dc pun.-cniiiiieiitiili-ni'' desinteressado.

Pür ello escreveríamos um volume.•„iij|'i. «ssiiinpio seria |iara i.-.nto.mas—o.ai ás.com ji.siiçx.visto ipie os lem

|ins assim t-iirii-ui. u nào bo opev luções iiiiitiraes. mais ¦uinisiuo c«miI.)I'ihísih — con

I

(iiiril»; ri.1J»l»clln Kri-lrr. Clm^ni l.ulm-1,1 1 iiir:,i,n'i,lii, t. evorlnn Vlelrn; .Vlmol-¦lu jVoóurlra» ¦¦•'•¦|>»liln lliillu.u. , HnrnoNlliii-r,,-, l»i.,ni'lrl.i llllirlrii.Oltlcli-a, Mny-i-lnk, AHmsiIo lírnnilflo.

.\i.o ciiiillniiiniia ••lciçfta |>nr falo, ilrniiitiiTO.

HIO. 20O ilr. Hiiv Itarlinsii, ho fui' i>lelln _<—

niilliir pu In Italiln, aoooHlirá unlatii.ltlO,__(>

O ilr. I.iiiu. . TiiivAo ai»ri.si.|ilar_ naei,mi 11 r 11 mil priijeci»'iluitniie. niaiito «Ir»-II, cliluile.

IIIO.20\„lli-ialll lcli.(;ra„ii,ii>i il» l"»l»i> I'li»

1(110 11 |,i,i|ll,'li- .l'arini_» rsli, riMiipIrla-(,. p.r.llilii. As mulas |iarltruiii-ii'«

III, ,1,eli, I a |,ni., cnIii ,|iiasl sulerraila na:in*íli.

RIO,t£0r:,,,il,lii fcellOII ll„]f ÍI

Consta em Porto Alegre ter fugidomajor Bandeira, da guarda cívica.

que 'estava

preso sob palavra, porestar doente. ¦__

Seguiram: ..,,..„ »«Para o Klo de Janeiro, ou srs. Arilmr M-

dal Loito Hlliuiro. Antoalo d» Silveira Bar-hosu, Josi> Ribeiro Rangel o d. ouillicrminiiCorroa o Castro.

Para Ouro Prelo, os srs. Oiiilliorine Norn-nli», Jofto Evangelista de Oliveira Tavares oilr. David Moretzsohn Cnmpistu o sua raml-

"'•ara liarliacena, o sr. 1'raiiclsco de Pnula

Vaz - o dr. K. lluliois e sua família.Para Paula l.iiaa, o sr. Antouio Ro.frgues

"para.Mi-.tliias Barbosa, osr. Matheus Her-

hdauo Monteiro da Silva.Pnrn Cotegipe, o ilr. I. uaeio

Assis e sua sra.Paro Espirito Sanio,

'''ViraUinia' imaru-, o sr. Cristovam Bas-

'"para Kllgueiras, o sr. Theotonio Mendes

Kenvira e sua familia.

Rlboiro \Ni

o dr. Alfredo Dumas

Consta que o sr. ministro da fazendaencarregou o American Bank NoteCompany. de Nova-York. da impres-sflo de notas de 500 rs., até a quantiade -! mil contos.

V PEDIÜO

11 sr. ilr. Bernardino Ferreira da Silvacssuiniu ante-hontein o cargo de chelede policia do Uio.

Influências políticas ile Diamantina erepieMiitanies do clero, monsenhorAugusto, conegòs Severiano,Domingos Moreira recoininendaincandidatura do dr Tbeodomiro.

Neves ea

a HlliaVHe, que ¦¦pu

icrysolaníehto de umipie nem lhe deixava

o tfinipp de oppor um liausio ;i outrohatistp, uma providencia contra a-

S escancaras biautes desse 1'ulsilido abys-sino, que nos consola e que nos mure.

i para aiinal matar uos como um sangui

r rinlrii liou*

pur. a-uo iqtpnr.-ni.-ii nu.--

. tf,..-.. •¦ laja Iciiorés parn estasj

poucas Unhas que dc si Mun.iii- M*\*\•oIci-ioiiioi inc.-ccciiis.n:i 1 pelo nome- ""• -»

„„,. nre-ti .ioso us encima e inspira | Acnlaça» ,l- lllu|«H l,.nsllelr»H na

nome talvez rebUivanie ibseur.. e| ,..•«..« .Io i.„..,i.-.s r..i ..•,» a s..K..i.... =

desconhecido, é ce: to. iras digiiaiuenti

o mel-raili, lll*(UMI ile II «li-

— \ airanile^a!!».".:l I 2«tSlõa.

Cunsta que foi creado um consuladoem Macau.

AltenviloUm senhor empreiteiro millionano,

vindo ha tempo de Rezende, propala nascasas de negócios, tavernas e beccos,

que levará uma casa á praça para pa-gamento de custas, e tapume divisório.Muito leliz é aquelle que paga os cre-dores com seus bens, nflo laz comofez o tal empreiteiro íalhdo, hoje mil-lionario que para não pagar os seuscredores apegou-se á prescnpçao deuma lettra, e negou sua llrma em umaordem. , . .,,,

Senhor empreiteiro, hoje millionanoalli.que castellos mais altos tem se des-inoroniido! Odie inibi, eras tibt.

3-2 UJuiz de

lístivcraih em conferência ante-hon-tem. na secretaria do interior, o respe-divo ministro e o do exterior.

fadado, por todostu-o o mallngro d

ili... o unia lama d(

is .nol|v,,s. lilll ' lá" rui

.c naoe e l. ¦

1«_«.». ««.. ilelS-1». 711; ISHS, «:M|2i

recoce c;,l'Sil'i'P• It

lllV

Mci-

caie estiu

lezas U'(ii- ne, uma

do sentir

I iOVu ousagraçãovauues 1 ú Carclussabia fazi r falarpincel dignava se

Dl. 1111,1

lil d oque

sua denotada e evidente llflO vildade, mas tainbeiii. e muito, por amor

por uma delicia que sentimos — tãoraramente nol o permittem as circunistancias— em dissecar com evangélicae paciente attenção, de ainoraypidarió e cúpido annlyslac,i~>e<, esse sublime si utimeiiio da ami-zade,' lão ludibriadí) e por lão intui-meras vezes Uio mentido, mas também

con 1mii-r. 1'uvis dc Cha-Duraiid 1 mio elle ¦

is telas 'pie o seuexornar. tanto elle

-iilia. na libra privilegiada e no mas-enfio só por um culo leinperaineiiiò de. artista e de

me impunha a brazileiro. a envergadura dos mestres

que a Etu'opa admira e luz eiernisar nauicuioriados povos, a pujança dom;-uHliva.quefaZ, da noite para o iliu.de,!,. mn pobre rapaz dosconliecido ecujo uome todo o inundo ignora, umareputação artistica d" primeira plana.univ.rsnlisaduc perduravel para todoo sempre.

Silva Tavares.

.«ri

ia-sinsa-

EGREJA DO ROSÁRIO1'cln dr. All/oi to Parreiras Horta, fui

lioniein iniircadii. na rua de AntônioDias. o terreno em que v„e ser levan-tada a egreja de N S. do Rosário, de-vendo n> respectivas obras começa1*uu próxima seguiula-feira.

Para auxiliar as mesmas obras devereulisar se aiiiaiihá, ao meio dia. na-quelle local, uma !.¦ iniesse. que secompõe de grande numero dc (irenü.s.

Um que não ncija a firma.Fóra, D) de maio ile 1802.

Ao sr. ministro do exterior solicitouo do interior providencias, para que olivro, ipie consta existir na legaçAobraziieira. em Montevidéu, contendo asassignatura eaútographòs das pessoasnue alli juraram a constituição de '.(ide

março de 1824. seja remettido aquelleministério, alim de ser guardado nasecçáo histórica do Arcliivo PublicoNacional.

INVENTÁRIOS DEMORADOS

Concedeu-se autorisação ao directordu Faculdade de Medicina dn Rio deJaneiro para prorogar. ate o fim docorrente, as matrículas da ínesma la-culdade para os aluninos que provaremimi ediinento.

11A0 doce o tão profundamente conso-E foi esse o artista e o moço hontem i |.1(iorj (|tie nQS faz ver a vida qual e

arrebatado;! vida pelas bifadas do des- vida devera ser. para a felicidade dostino. humanos, se a felicidade pudesse per-

A morte do nosso grande e nom ; sislire ser imiil palavra mais concreUiCaron é um desses acontecimentos que ; (1() ^ 0 fürain e sii0 tantas outras.surprehendeni e consternam, ab?Len- pronunciamos a todo o momento.do-nos ante sua formidandae cavillosa i em ^ü^ entretàntOi valham maisbrutalidade. .

Eu, seu amigo dedicado, que atehoje ainda não pude eomprehender ogolpe que o prostrou; penso, as vezes,que a mão de Deus lambem desfechaimpiedades.

Avki.ino Lisboa,

mais signiliipicm. do que ado pbaniasioso gego que Aristóteles:amava muito, mas com a condiçãode ainda mais amar a verdade.

Pois bem, quando penso no pres-tigio enorme que a reminiscencia em-prestalheáes'.aturaintelleci uai,quandoum certo edeterininado lapso ba decor-

. ! rido sobre 0 desappan cimenio de umlail1'iK O <:HI(l;UllkS vivo, de um;ente^querido, e mril apre-LUUlUa t SllUUHUl.^ c.ad^ qu.çá) noseuperiodo demais

Paira sobre o nosso ambiente uma alto desenvolvimento, na sua phasenevoa espessa de tristeza; ella empana decisiva de pleno relevo e brilhant-ssi-

com o seu denso véo de crépe lodosos 1110 destaque, quando penso, repito --

semblantes e empresta um tom bem si- \ que ainda havemos de julgar a ll> ppp

gnificativo de doloroso sentimento a

H. CARONDesvanecendo me de peitenc.

numero daquelles que rendemi -ini-ero e merecido preilojdc>se graiDe amigo, seja me pei milI tido presiar-lho a miuha singela.inenagem—derramando

l.epuldica j()() .1(l'ór;ivel jmktv um 1 I: dade.

Cl.Ki

ou

LAGR1W1A— 11 Eli, Eli, lamina sabacthani •.'¦>—

disse-o teu lilbo. o leu pallido .le.sus'.Eli ! Eli, o que dii-ie-henins nos ao

golpe com fpie ha sete dias nos 1'erisie..nós tuas viouinas.nós d és ven tu rodos ?!

Oscaii n.v Gama.

4) ilr. juiz de direito, em sua audiênciade ante-honieui,mandou aos escrivãesdo orpliams tomarem seus protocol.-so seguinte provimento:

Constando dos jornaes queixas deinteressados no sentido de que nesteforo os inventários eicriiisani-se co o

; memória ¦ prejuízo dos interesses dns pa-tes, de-' termino que os òsciivSes. na forma dalei, empreguem a maior diligencia paraque taes processos terminem nos prazosfeiii&S. fazendo os coiudusos todas nsvezes que por desidià ou calculodas partes liqueiu elles retardados demodo (pie não mais se reproduza aceu-sação que alfeeto directaou indirecla-niente os eredifdeste juizo.

bOorU aiiriiina 1

r aohoje

10-ousa

1 s*a_-

HABEAS-CORPUSNão teve logar hontem o processo

de haheas-corpus requerido por .loa-

quim Martins Barbosa, por ter sido o

mesmo posto cm liberdade,independente

d-esse recurso.

Simão PereiraUma associação de jui/.is resolveu

offerecer lio corrente mez um obséquiod'amor e dedicação á V. Santíssima^ ,

As novenas principiaram no dia 1.'e tém sido muito concorridas.

A coroação do SS. Virgem pelasvirgens é conunovedora. tocante ealem de todo elogio lem sido deslum-bra.le.

A lesta será a 2!) do corrente, con-siando de missa cantada, sermão aoEvangelho, procissão, sermão á entra-da da procissão, Tc Deum, sendo ulti-mada pela coroaçio.

As novenas sao feitas .0111 canlicos,acompanhadas d'harinonium, tanto aonatural são as vozes, dignas de lodoelogio, já pela piedade, já pela exacli-dão e gosto. ¦

A associação espera da boa vontadedos devotos os donativos pnra leilões.

Simão Pereira, 4 de maio de 1892.'O procurador,

Abel da Silva Pinto.

íauíO Pinto.

dos funccionarips

na estaV:'0u

fidalgamineiro

Entrou hontem em exercicio de seucargo o sr. Ignacio Cama. piiimiroescrivão de orphams desta comarca,que estava no goso de licença conce-dida pelo dr. juiz de direito.

todas as physiononuasE' que volvemos todos ainda os nos-

sos olhos mal enxulos para uma se-pultiira recentemente aberta, a qual aomesmo tempo que consome ein suamissaode anniquilamento um corpo em

aque habitava um espirito pouco com-mum e uma manifestação de genio sem-tillava, destroe também,na calma placi-dez da sua fatal realidade, o idolo maiscaro de nossas fervorosas dedicações.

A morte de Caron loi um golpe cruel'¦ e certeiro vibrado em cheio sobre os

nossos corações que sangrentos aindase transformam em urnas para nellasguardarmos imperecivel a imagem que-rida do ente que finou-se; ella veio ferirde perto a todos nós, sem distinguir-mos classes nem condições.

Artista,—era o orgulho, a gloria e oestimulo da nossa moderna geração detalentos.: Caractere espirito,—era o prototypoimmaculo do bem, do justo e do bo-nesto. ,'¦¦¦;. .,

Amigo,—era a transparência límpida: e translucidado crystal hyalino e a de

dicaçSo extremada atò ao sacrifício.Na intimidade,— que o digamos to-

dos em cujo meio elle privava, era oanimo alegre e a verve saltitante edespretenciosa, que levavam-nos a

x adoral-o com o fanatismo de idolatras;éra a calma serenidade do pensamentoa desenhar-se-lhe nos ollios, retlectin-do-se em nossas imaginações tãosuavemente,como retlecte-sc ein gottasde orvalho a luz amena e doce doluar. ,

E quando ha pouco tisnado pelasintempéries dosfiossos climas, voltavaelle vigoroso o robusto, mostrando mo-desto, porem grande na própria mo-dôstia, as obras primas que fazia restir-cirda natureza com seu mágico pinceleni suas telas, que eráo a sinceridadepalpável e palpitante da copia do na-tural,parecia-nos vel-o caminhar calmoe resoluto em busca d'essa visão vapo-rosa—a gloria—que com carinho lheacenava de perto, acoroçoando os seusanhelos de moço e de artista, transfor-mando em realidade os seus sonhos depoeta.¦Triste condição, porem, a dos mor-taes. Em vez d'essas coroas eutrela-çadas de loiros e espigas doiradas.que deveriam cingir-lhe a fronte privi-legiada, levamos-lhe nós coroas desaudades &q túmulo e em piedosa ro-

lavemos de julgarlito Caron com mais calma e mais jdesvelo, e muito maior sinceridade,talvez, do que actualmenle. pasmo econvenço-me. com as inais fortes pre-sumpções de amigo sincero e admira-dor mais que devotado, da falia inSanavel que vae fazer-nos esse amigosublime, do vácuo eterno que hadesubsistir para todos nós que lhe avàliávamos a pujança e originalidade do jcaracter, másculo o (jüasi infantil, aomesmo tempo, dualidade essa de tem-jperamento que se completa e reclilicu,a iodas as horas e a todos os 1110 |mentos, prefazendo um conjuncio deirresistível atiracção e atlinidade. E as-sim é feita a alma do verdadeiro egenial artista, predestinado e fatal-mente nascido para a lueta, para agloria, para o amargo da sorte queespera alegre o dulçor do triumpho,esse triumpho que é uma clava contraos inimigos e conlra os riyaes, e queé lambem um balsámo e um amavio,para dominar as grosserias todas domais degradado poviléo, da maisinforme e bruta multidão.

Tudo pendia e coincidia, com admi-ravel justeza, pnra a mais bella inter-pretação dos homens e das cousas,

Niicuein faz falta na terra eos-tumá-se dizer. Ha. porém, vácuos im- • Noticiam de Buenos-Ayres que o

nrèenchiveis. . Jornal La Nacion assevera ter llcadohavia a esperar ain-i convencionado entre os srs dr Assis

uardando Hrazil, ministro brazileiro, e Zebal-De ("arou munoda; lieámoslia esperam.-ado Krahdc artista—saudade eterna.

F A. Mkndks Ribeiro.

A HYPPOLITO CARONNa nitidez eterna que envolve teu

túmulo, tão cedo aberto, acceita, amigo, as homenagens sinceras de quemsempre te dedicou os maiores respei-los pelos dotes superiores de tua grau-da alma.

Adeus, amigo... descança em paz.Francisco Toiuies.

los. ministro do exterior, que osnavios da esquadra braziieira, em via-

gem para MaMo-Crosso, solfrerãouma inspecção sanitária, sendo prohi-bido qne elles toquem nos portos ar-gentinos e que ntireiu de bordo ao rioParaná os cadáveres ou detrictos.

O sr. ministro du marinha não com-pareceu anie-bontem á sua secreta-ria por continuar enfermo.

HYPPOLITO CARONA arte náo é simplesmente o sacer-

! docio do Bello. A videncia da maravi-! lha que deslumbra ou a surpresa Ila-

| grame do encanto que emociona-são phenoinenos só relativos a tempe-ramentos excepcionaes.

Hyppolito Caron foi um desses tem-perámentos privilegiados, em cuja

¦ :| revio na.alma a natureza hraziieiranaquelle rapaz cujo coração faz-nos .mais ampla das perspectivas, no maisagora essa mesma falta que faz um me-|(jocc jjy|i0 de um ariisla npaixonadò..onomo cahido a joven (pie não sabeainda produzir os sons sem que o lem-brete isoclirono, sem que aquella espe-cie de palpilação animada, do singe-lissimo instrumento chronomelrico, lheesteja a avivar continuamente o golpeindeciso e a dedilhação vacillante, e aexcitar lhe, por assim dizer, a espéciede fascinação que ó o inicio e o pre-paro da intrepidez e da confiança, essaespécie de deslumbramento, que ó oprecursor da coragem ei viça e da forçabellicosa, nos campos de batalha, e oconvite imperioso á imitação franca eao applauso desmascarado, nos cam-pos mais serenbs, mas dc pugnas eliças quasi que por igual ardentes ecarecedoras de heroísmo e bravura,das artes c das lettras, nas suas pre-occupsções de pura eslhetica, nas suasmaiiifestaçí. es de verdadeiro sentimen-to e de elevado e nobre súbjectWsmo.

Assim estimado, pois,—e eieio tra»duzir, sem hyperbole nem emphase,uma svmpathk que perdura até nosinflmos* que o conheceram, na largaestrada por onde trilham o proletária-do e a plebe ordeira—assim conhecido,digo, e respeitado, como u foi sempre,

pelo modelo inspirador das suas telasHoje que, em volta da memória do

granile artista, eslreila-se a saudadetfaquelles que bem o comprelienderamna simplicidade da alma e nos arroubosgeniaes. venho lambem como obscu-ro admirador, representando o pessoaldas olluinas do Pharol trazei-lhe amais sincera e perduravel das condo-lencias.

A nossa alma, diante do túmulo dogrande brasileiro, sente-se consterna-da e saudosa, como aquella hero nasakspeareana que, não mais tendo a(lial-a os olhos apaixonados do seunoivo, errava pelo_ campos desfolhan-do saudades e rosas.

1)1000 Bl.TTEM.OUUT.

THEATRO NOVELLISobe hoje á scena pela primeira vez

a esplendida opereta—A criada dePerona—em que tomam parte todosos artistas da companhia.

Chamamos a attenção dos apre-ciadores para o annuncio que vaepu-blicado na secção competente.

d sr. major Antônio de Bastos Varella foi nameodo commandante dalorialeza da Lage, llcando sem effeitoa ordem (pie o mandou submettór aconselho de guerra.

Foi recentemente terminado um dosmais importantes tuniieisda índia.

ReiineoBeloiichistaiinoAfglianistan.Tem mais de 1 Uilomeiros de compri-ment'. lendo custado cerca de4 <_K>:000$000

m O presidente do Estado do Rio de

Janeiro adiou, para dia que será pn-viamente designado, logo após a elei-ção do governo municipal, a eleiçãode senador para preenchimento davaga aberta no senado federal pelarenuncia do sr. Quintino Bocayuva.

SUBSCRIPÇÃOEm nosso escriptorio acha-se uma

das listas da subscripção que, segundonoliciimos hontem, loi aberta pelo sr.Pedro de Moraes para se render ho-menagem á memoiia de HyppolitoCaron.

A este respeito folgamos de dar

publicidade á seguinte carta, que hon-tem nos foi dirigida:

« Cidadãos redactores do Pharol.—Chegando ao conhecimento da Com-panhia Theatral que tenho a honra dedirigir que, nesta illuslrada cidade,iratava-sc de perpetuar o nome do in-signe paysagista Hyppolito Caron, tãoinesperadamente roubado á gloriadapintura nacional, erigindo se, no

F.screvein-nos:,, Falleceu no dia '.5 deste

,1o Diamante, estrada Leopoldinflexina.sra.d Maria da Rocha. virtiio-sissima viuva do commendador ua-iiiel da Rocha Ferreira.

Findou-se. portanto, um casal quetanto se distinguiu, já pelas virtudesdomesticas de d Maria, ja pelahospitalidade de Daniel, esse

que tantos serviços prestou a industriade fabricação dc fumo.

Apezar de. sua mansidão e mortes-tissimas virtudes, d. Maria da Rocha,Ciiio passamento encheu de luc to iodos

que a conheceram, não foi menos útil

,-i Pátria, que o seu sempre choradomarido.

D Maria creou cinco lllbos, nos

quaes transmitiu! o seu bom coração oseu exemplo e o seu espirito profunda-mente reclo, e ornado da mais robustalé ("bristã. , ,

Uur.dos lllbos deste casal de san-

dosa memória é o dr. Marimbo da Ro-

cha, medico residente cm í. auto Anto-nio do Muriahé.

Todos os pnrentes e pessoas queconheceram d. Maria sentem prolundonczar pelo seu passamento _

\o terminar porém a trisle noticia do

infausto acontecimento que tantos pe-zares provoca, nfto podemos deixar denarrar um commovente episódio queprecedeu ao passamento de lão respei-tavel e sanla senhora.

Sentindo 1 pproximar-se a morte, U.Maria fez-se rodear dos seus cincotilhos, um genro, e netos e pediu que

Ynríí«'iii GrandeOs eleitores abaixo assignados, cm

reunião do dia lõ, assentaram de vo-tar.para a eleição aque selem de pro-ceder no dia '.10 do corrente, para pre-sidente desie estado,110dr.Alfonso Pen-ua; para senadores, drs. Jofto Noguei-ra Penido e Antônio Torquato FortesJunqueira; e para deputados, nos drs.Aniero de Magalhães. Joaquim Con-calves Ferreira e Martins Francisco

todos rezassem pára que sua agoniafosse pacifica. .

Immediatamente calnude,joelhos emtorno do leito morluario toda a. família,

a rezar em voz-alta; aque começou -moribunda rezava também. Finda aoração gosou por algum tempo deuma grande serenidade e de umaaleiiria celeste que transluzin de seu

Ribeiro de Andrada.Na eleição do dia 31, para conse-

lheiro districtal. Joaquim Rodrigues doCruzeiro.

Dr. José Fabiano Alves, medico.José Cardoso iFAhneida, D' Juiz de

Paz.Honorio Fabiano Alves. 2' Juiz de

Paz.Silvestre José Soares, Escrivão de

Paz.Jofto Comes da Silva, DelegadoI.it-

terario.Manoel da Silveira Comes Júnior,

ex-agente do correio.Egidio Martins Bouças, negociante.Manoel José Martins.Anlonio Moreira Dias.Joaquim Antônio Alves.João Naizario Teixeira.Anlonio Pedro Lopes.Ignacio Lourenço Ribeiro, cobra-

dor.Balbino Custodio Conçalves, lavra-

dor.Filisberlo Rosa.Francisco Martins de LimaGil Antônio de Filgueiras.Ozorio Custodio Gonçalves.Pedro Rodrigues de Cerqueira Cru-

zeiro.Francisco de Cerqueira Cruzeiro. .José Custodio Dias dc Carvalho, ne-

gociante.Manoel da Silva Gonçalves Leite. ,.,Francisco Antônio de Andrade, là-

vrador.Luiz Antônio de Andrade, idem.João Tavares de Carvalho, idem.José de Souza Castro.José de Souza Júnior.Mariano Tavares de Medeiros, ne-

semblante illuminado pela mais robus- b,0t.jnnte.ta fé. I Esta chapa d do grupo republicanp

Pouco depois, d. Maria entregou «,x.onlr«rio ao chere local, se já nftoDeus sua alma que voou para o infinito I esliver decaindo; é contrario, pois, a,ocomo uma pombi branca em demanda j j„sigmiicanle grupo—Rezende.do seu pombal. ,

D Maria deve estar hoje 110 céo, eesta certeza consola seus lllbos comoedillea iodos que conheceram aquellaeisanla.

HOSPEDESE VIAJANTESChecaram: '. , . ,. „Do Rio de Janeiro, os srs. Custodio lio-

driRÜosj Oormano Uorrc-a Júnior e dr. Gui-lhorini! Álvaro.

Il_ Dosuinbiirfjmlor Lemos, o.s srs. tas-totllo Augusto do (lozendee Honorio «lo Pau-

Uo Uio Novo, o sr. Bento Josd Teixeira.

>Da (iraraina, o sr. João da Costa Soa-

De ltabira, o sr. Luiz Lobo Leito Pereirao sua família. . . ,

De Itetlro, o sr. João Baptista de Aadra-

Úo Mathias Ilnrbosa, os srs. Geraldo A.do Miranda Monteiro de Harros e José dnSilveira Uarbosa.

Uo Serrar in, o dr. Augusto Cunha.De ouro Preto, os srs Sebastião Ramos,

Francisco de Paula Npbroga o Vicente AlTon-SO»

De Tres Ilhas, os srs. Eusebio Kangel eAnastácio Beruardino de Aquino.

Peço aos bons republicanos que asustentem nas urnas. f-

Joaquim R. dk S. Braga.2-1 a

l.(mm

misincu.neru.imu,'. u^i,.|»;»". , . ., 1 „„é,.l-De Barbacena, o sr. Jo*io Alves do Brito, lestj 10

•lul/.o dc Oi-pluimsAVISO DE PRAÇA

Dc ordem do sr. dr. juiz de direito,declaro que fica designado o dia 2tido corrente mez de maio, logo depoisda audiência ordinária, para ler logara praça de tres décimas oitavas parlesdos bens pertencentes ás orphftos d. d.'Esmeraldina, Maria Francisca e MariaGomes, filhas do finado Sebastião deAlmeida SlvareS, bens quo süo situa-dos na fazenda de S. Pedro, fregueziade Sarandy, desta comarca, e vüoá praça a requerimento do tutor JoãoJosé Antunes, para ser o produeto re-colhido ao cofre de orphams, e sobroos quaes já correram os pregões do

a..*... /fc*»„

Page 3: ¦ w* r,^*f. -&¦ !. • »¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í» Anno XXVI ...memoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1892_00136.pdf__¦_ w*_r,^*f.___-&¦_!. • _»¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í»

*< , tw^*mmm.

•• >-¦'¦. - * .. te.t.jjiif.', -., ,i- i- ,:? * .';¦ •_.¦' ¦ _<M___i_ji^_lá_í___£__ii___________Kn!___Wi ¦ s*** -•."j

¦

' '^¦>r. •''¦¦"..,... .¦'*¦¦'.'. |,;f" ¦ aV ' •'..' '¦*''.' *¦¦*¦¦:'

' . '.'¦' .*' '".'

ÜÜe

O PHAROL—Sabbado. 21 de'Maio de 1892 .- -—~ ii ' •'•- - '.Sf.

tA i

//Bensc»vnliaç.iJ6síPnrte em uma casa, coberta cora

telhas, assoalhada, com uma porta eduas janellas, no valor de 4180(1(1;idem de uma dita. coberta com telhas,assoalhada em parte, com duas ja-nellas. aa quantia ele 338333; idem deuma dita, coberta com telhas, assoa-lhada em parte, com duas janellas, nanuantia de 418000; idem de um paiol etulha para café, na quantia de 338333;idem na rasa junto ao paiol, na quantiade 138333; idem na ceva para porcos,

• na quantia ele $8333; idem em dous moi-nlios. cobertos com telhas, na quantiade 208000*. *,lcin f,c lima on(,e se cos'nha para porcos, na quantia de 58000.idem de uma engenhoca movida a bois,na quantia de 58000; idem de um carropara bois, na quantia dc 13S&33; >llemde uma tacha de cobre, na quantia de3S3íMi idem nos seis bois para carro;nu quantia de 408000; idem em 30Oarrobas de cale pendente, na quantiade 758000; idem nas 50 arrobas decaré em ce".co, na quantia de LJ;>S00O;133'i pés decafé. ele8 annos, avaliadosa 100,—1338200; 834 pe'*s ele café, de0 annos, avaliados n 00 rs* — 5080*10;3000 pes de café. le 2d annos, avaliadosa 40 rs. - 1208000; 1 alqueire, 1/4el/liT de terras occupadas com cate-sal a 008000, na quantia ele 1318250-5/4*" alqueires ele terras em pasto uOOfjòÓO-, -758000;- 2 ÜW*™ o1/4 de terras em capoeira a 808000.—1.08000,

K para que chegue ao conhecimentode todos, passeio presente, que seráafiliado no logar do costume e publi-cado pela imprensa.

Dado e passado nesta cidade de Juizde Fe.ra, aos 14 de maio de 1802. <>

escrivão de orphams substituto, (MearNogueira da Gama. 3 1

" .Jtil/.i» do Òrnlinni.

AVISO DK PRAÇA

Por ordem deste juizo llca designa-do o dia 25 do corrente mez de maio

para nelle ter lò'gar;a 1 hora da tarde,

nas portas do Foru.n. a praça dos bens

nertencenies ao orpham Antônio, lllio

do liimdo Miguel José Martins, bens

mie v9o á praça a requerimento do

tutor o cujas avaliações podem servistos em cartório do escrivão que es-

te subscreve, attento a ja terem ellassido publicadas por edital.

Juiz de F.-ra, 10 dc Maio de 1802.O Escrivão substituto, Oscar N<>-

gueira da Guma.O—o

D. Jtilia Aurora de RezendeJosé Francisco Tavares, sua

mulher o filhos, irmão cunhada esobrinhos de d. Julia Aurora eleRezende, convidam seus parentes

e amigos para assistirem á missa desoliinodiaque mandam rezar por su-.alma na egreja matriz, ás 8 horas.no dia 23 do corrente, licando desde jaagradecidos por este acto de religião^

in» 1 mIMPERADORRUADO

Em um prédio construído ultimamente e pertencente ao srJulio Jeandêl, próximo á fabrica de bebidas.

A AfiiNGIA fTttlilUili25 Ru do Commercio 25

'n

m

j.imt «'o* un«n9l«ii mIihIiloii«,r»«iWi„„„ 4 ..v. ei^l» «"*' r^ilio-.PH«a««,

A* pi*a«,'ii

Os abaixo assistiidos declaram que.em substituição á lirma Leite Kibe.ro

& C constituíram entre si, em i oo

corrente, uma sociedade em copiinan-

dltã Bòh a razão do Torres -&. ,C ._da

uual d sócio coinmandiiario Arthur \ I-.

dal Leite Ribeiro e solidário PrancUcoTorres, o primeiro, único quj era res-

tionsavid da lirma antecessora e o se-

KÜrido (pie foi sempre gerente du mes-

\ nova lirma continua com o com

mercio de livros, paneis,c objectos .le-escriptorio no esiabelec.ment.. « lavrar

ria Pereira .. á rua Halfeld n In. fl-

cando a seu cargo e sob sua ret-ponsa-Idlidadc a liqúidaçflo, activo e passivoda extiiicta lirma.

Esperam de seus amigos e Iregue-

zes a Continuação de seu auxilio.

.loizde Fora, 10 de maio <1e 18U2.-Arthur Vidal Leite Ribeiro.-Fran-cisco Torres.

;, eo ri <u*S C i Oc 5 g.ç<n J5 ri rtE.° ° 6cr í> •"

r- l s 2. «_^J T— g <V¦ ______ o £ a g

o - 3.3 <15

____. __ «íeíSÇO CJ _>- mm_# 2 a:2ÍM ,J> 2—a rD

"3 «-a _'&-.':53 __-¦tí a s u 2 o —¦* 'tí

«3 j > « - ^^ C/J

^Z 5 3-2S3 -§

^ © ri 2.1-1 ^ t\H-^ S**!* S r°MM» - " " •- 'W¦^^ ,_i ./j n ri rt — jsca c . so-.ss crj ^S-g *sS"so| « n

*** «*4 E "- "^ _ 1 2f CD I

_. *T » 2 " *2 *» __. f" IãJ_- 3 - x u S «j "^

¦¦¦¦¦ *~ *r_i . _, Fr"tj;^^" — -j cí •—• *r^^*1'— = » *_ t- r •>"B*" S" S ri "W1 o_« « ri

i t^J *s -ç ^ _. E.ri ui "s

2il«srs U c3 ctí

SABBADO ll DÊ MAIO, HOJE EC Masson. autorisado pelei sr. J08

seus moveis, constando de: lindae per <-rrancezas para casados. COlcllSes de \&, mesas,roupa, machinas «le costura para alla.ate esUntó para

rái^'s.i^í5^^s^- br isobjectos, que estarão patentes no acto «lo leilão.

fíi ,J1W'ft ,i M«iicUli<>.Íli!> SlICUlM >>•**-

im+ ni«**»Mant«- íuímIíc» c«ia-

,„li5l„. «n« é-^^««gíJ^iíS!Sr?5^H mobilia aiistriaça-17peças, camae ,^"a' rlc0llt.. do «»«n»i*a« e

ropeiro... tUuUilt*iU»m, offlCHeNdc pedreiro, rnrplnter-lr.. etr.;de «-ontralilr «• nipre».llmos «oi»

ESCRIPTORIO COMMERCIALliyp.theca ou canç»o di-llMi-|«;J IdonooN com p.»r»lculare^•u banco-, que t«-nl»««>» «»'•tracto eom ojioverno e tenham«éde nc*t» oidad* ou uo Mio «let»» neiro

moradas de casas, construídas de ifjo-Ios, o madeiras de boa qualidade», bd-drame de p»dr«. propias para familiaregular, com 100 palmos mais ou mo -ii'-s de frente, com 3 alqueires maisou menos de fundo« em capoeira opasu. afilia potável. Uma outra nomesmo arraial construida de novo.cnn 50 palmos de frente, 300 do fun-dos, ayuadeiro, com accommodaçiíespara grande familia; todjis dflo bomalaguei. Preço barato.

ia fazenda neste munici-meia sesmaria de terrai>ipialidadc para cultura,

virgem o ca •nés «le caf«;,

V/ENDE un» pio. com

Commissõès- Exportações- Representações | y |

HLANCHAHD& G.

Çpará cnnalisaçlo ^^^^^Z^' BSRíSSi alan.bi.p.es.

cirungicose de musica, ff^WfdS fantasia, enxovaes. Jóias,

m$m&^$£3ü£®£ V%2; «-ros i «ei

CO,nCebe;,riím:^r:mn,ercadorias para vender nesta praça e no Hjf»

K„carre-'am-se de despachar e remetter ti dest.no, mercadorias e machi

^Xp^itSe^ e portuguezes em caixas, cliampa.nes

cognaes, etc.

DE por 18:000S000 uma fazendacom 80 a 90 ahpieires de terras do

que ha de melhor para cereaes, distamLe üm kilometro mais ou menos da es-taciío do eommendador Filgueiras, es-Irada de forro Leopoldina. antiga Piau,0 disUinte desta cidade duas léguasmaisou menos, contendo excedentesmaltas virgens, com madeiras do qua-lidade paru taboas, dorumuiow o oon-strucções, isapoelrões, grande pastaria,duas casas de vivenda, engenho de

! serra.boa aguada, estrada de rodagem,, ! a rnial fazenda divide com terras da la-

llUll0S*i ienda de propriedade da companliia

outros:

Agrícola

40 RUA DOS OURIVES OCORREIO CAIXA, 1027

ANDAR)E JANEIRO

|ÍN_ARREÇÁ.-SE de collocaçào^ immigrantes para o serviço d.voura ou outro qualquer.

dela-

\RIO D

I

THEiATRO N0\E11I

KNDK-SK, por 2:8008000, um sitio.elistanle desta cidade ires qüaftÒS

le legüa, com casa um tanto estragada,aom pomar, com 20.000 braças qua-.iradas de terra de boa qualidade paracereaes, toda dividida e demarcada,com uma boa pedreira e estrada derodagem.

de superiorcontendo muit i mattapoeirâes, com 170.000 ,sendo 140.000 pós de 0 a 14 nnnos ,o30.000 pes «le 2 a 5 annos, dando amedia 3.500 arrobas, uma derribadanova para plantar este anno maior dt»7.1.000 pós de café, toda a lavoura benetratada, excellente casa de vivenda d«solida construcção, bons pastos,moinho, munjollo. commodos paraempregados, boas casas para colonou,aguada o que ha do melhor paza laièvmover qualquer machinismo, boa,'lo-Òalidade para bons terreiros, pomar »•.limitas outras bemfeitoriás, toda amo-bilia, carros e bois, toda. a porcada/-mantimentos. A fazenda «á de futuro,bem conservada, próxima de umaes-taç.üoda F. V. <-.do li., boas estradasde rodagem, Preço barato. a

ílíNDEpor 14:000$00(). no districtode S. Francisco de, Paula, deste mu-

nicipio, e distanlo desta cidade 3 a 4léguas, miei» ou menos, um bom sitiopróprio para criar, com 00 alqueiresde terras entre pastos, maltas virgeme cultura, sendo grande quan lidade em

pasto todo convenie. temente tapadoeo.pie pode haver de melhor, por ser tod .o terreno plano próprio para plantio «*«-*videiras, boas estradas, casa solida n

|bem construída, moinho, munjollo,paiol, boa aguada. ' •

a;,$

\

V

Casa do QueimaChegaram as altas novidades om Ila-

nellas cintadas.Recebe se em pagamento o cobri

Argentino.LARGO DA ESTAÇÃO

Leite .-V c

EQiwy i phéi mm;

MXM>Í>Ç^:X^5<^S"d

iim

solicitãdobxsCi-audiano Lopes

_

Pedro du Coovka Horta

Escriptorio á Rua de Santo•Antônio n. 4-

avr

Julr.-<e Fdra. 21

s'Xmiü1m

( D\ CAPITAL FEDERA i-y,

HOJE 21 DE MAIO HOJEGrande NjmWc Thüalml!!

mm p[IlüliRK) llliSIi.n'

-. +**..éHf>t'!."9£&:í'*- "

5NDESE som todos os moveis esomoventes;ou sem elles. no sub-

l-ürbio desta cidade, um excellente si-I lio. com ca-a de sobrado construidaIde tijolos, torrada, assoalhada, onvi-|draça.Ia, própria para grande» familia,!lòaagua potável onoauada, 28_alquci-

res de torra, ui.-di.la geométrica, deioa qualidade, mei.li.la .¦ demarcada,;sendo'' ahpieires mais ou menos pnalpastos, c o mais em capoeirrjo » ihnttas]virgens, contendo madeiras para ta Iboas. coma sójam": piúna, muriçí. an-.jelim. cangerana, cannella, e algunsi.raiinas. abunde outras madeira*, dequalidades próprias papá eanstrucçõesde obras., tendo mais de 1 OOO pós de]café novo, eannavial. engenho «lec.au-ina e «le serra movido por graiu|e í,nrtn-1tiiaele «le attuà. estrada, «,',ij ro.lagem, ipodendo dar <\$ Haiidlmenlo diário50S0OO

\ÍENDEna rua do Botanagüa por5:500S

duas moradas ele casas, construcçfw»de tijolos, com accomuiodaçeies própriaspara pequena familia. com 2*24 palmosde (Vento casas e terreno e 224 defundos, agua potável, podendo dar dealuguel mensal no mínimo 408000.

V ENDE por 10:00' ijOtil) uma boa casalia antiga, «ia dn Imperador, proxi-

mc a fabrica de tecelagem ^SMMOihMlrtando de aluguel mensal 110&000,construcçáq de tijolos sobre solida ba-se de. alicerce de pclra, passeio rt|oaniaVla. madeiras de lei, com accom-uiodações para diversas lamilias.

^. B.— <*" «»VJ«,)<,*'

Bw»-«i ne*t« ajçeooía

1-Vsla «In* «•i'C,i»ilV"M **

No domingo. 22 do corrente, ás10 1/2 horas da inaiihã. se fará no tem-

pio evangélico da Egreja Method.sta,,-ua da Imperatriz n. 17, uma lesta pe a

escola dominical, á qual todos saOrcspeitosamenie convielados.

0 superintendente,,1. M. I.ANPKU.

Juizdc Fòra. 20 ele maio dc 1802.

Ti

|Dr. Virgílio M,d8 Mello Franco gAIIVOÍÍAnO n

Q Acceita causas em primeira e seta ir_iida instância.

OfltO PRETO.%

Pela PRIMEIRA vez será representado na lingua portuguezao esplendido VAUDEVILLE. em 3 actos. de MARIO BOUCHARD. (auctorfa Ninichel e CHIVOT, (auctor do Boccacio) musica dos immortaes com-LitoresáGOGQ e STRAUSS do repertório da ETOILE FRANÇAISE. a

celebre Judie; e traduzido expressamente para esta companhia pelos dis-tinetos litteratos brasileiros Azeredo Coutinho e Figueiredo Coimbra.

V ENDE no arraialChácara, deste

m __.tr»*>-HcarA •

>e.iwa •* — ¦_!-.«•*• o«_ve»-

ri„»*A , _«er cj»^. «~ •-•»•*• '

tio S. Sebastião da I »--JM*municipio. quatrü t'«' .<'i",l,l','l'i"

Assis. Almeida & C.

A' ARCA DE OUROGrande c variadissimo sortimentò de

bO"eCa0l UFA DIREITA

J.17, DB 1'On.A

DAMASCRIADA

DE

Casa do Oueiina

01

João Pedro de Mellor-í Cândido Pedro de Mello, .losé

dia Pedro de Mello e seus írintlos\ | agradecem a todas as pessoas queLl acompanharam os restos mortaes

de sen presado pae Joflo Pedro de Mello*.e denovo rogam o religioso obséquio ele

assistirem ás missasdo 7' dia que mau-dam celebrar na egreja da Üiacara no

dia 23 do correnle. ás 10 horas ela ma-

nhnxenas egrejasdo Piau e Sant Anna.ás 8 l|Si For mais esle favor se contes-snm desde já agradecidos.

llyppolllo Cnron

t

Clemente .Ioão Oaron e sua mu-lher Jesnina Qiron, Maria l.eo-

poldina Caron, Arthur Caroh, Au-gusto Caron. Sebastiíío Caron,

Francisco de Carvalho Moura e sua

mulher, Francisco dc Assis tinto Ju-nior e sua mulher Oervina Assis, agra-decem a todas as pessoas que acomiianharam ate* ao cemitério os restosmoriacs dc seu prezado llllm, irmíio e

cunhado, llj|»|)oHlo Cnron e de novovem rogar-lhes o caridoso obséquio ele

assistirem á missa de 7.'dia que, poralma «lo ílnado, mandam rezar amanha,sabbado, ás 8horas ela manhfl, na^egre-ia matriz d'esta cidade.

Por mais este acto de religião e ca-

ridade desde já se conlessam agrade-

cidos.

Chegaram lindíssimos chapéos parasenhora»*.

Recebe-se em pagamento o cobreArgentino.

LARGO DA ESTAÇÃOLeite &. Comp.

1 ADVOGADO \'*

Idr.f.gamajuniòM

PERO I

0_>& >E^Üâ#^^^)

46-Hua da lmpcralriz-K)LUIZ VIEIRA DA COSTA FILHO

Mez de IVLaria, ¦ i .„, ami-osefreguezes que acaba do receber um c.UANDESORTI-

\n;?," „\ .„&_'to loiTos fabricantes estrangeiros e nacionaes, como se-MENTí) de cal.;ad > « • o. n s y^

^ ^^^ pr0np,.os

ía,rV3SÍ,v^^SptósU de' entrada baixa de verniz para revd,, ditos

enfcitti.loselizos para senhas scnlloI.HS,meni„os e homens; botasGrande quantidade «I lc i ,

sortimentò de chinellos

«nica que VO^^^^^^ da IlT,peratriz46?! .. nüo haja

;

engane, c o

Anua Maria, a Russinha J. '; KL

ílM&r&ípoctaslra provinciano ¦¦ - ¦¦ •• •• •• • ''v'*

Conde Dubois-Toiipet. francês qne andou pala China) se|;..lve,la

Martinho C,i_onnet.eirr.i;v«ie/or depaes para orphãos M. \ asconcellos

Mme ^úui-KkcwUhU 1'lpo que broeura noivo nnra a pl/ia . I» : ......

1MA engano . é -l(i

O Vieira sempre na ponta

incumbe-í-e de todos os ne-gocios concernentes á suaprofissão.

Defende perante o jury etribunal correccional

ESCRIPTORIO

DE SANTO ANTÔNIO:tn io

Melle. Cecília, sua Iliba, noiva arranjada a..Eduardo, fanático do ô ao bacearat Pedro Cervant, apreciador de romaiuns .. ..Carlos Rover, freqüentador de cafés cantanteBarflo de Monlllauibert. noivo dc cncominendn.Mr Vlgneúx, agente dus vinhos dc liorde.aux..Mlíe. Adelia de Lis, coco/c parisienseSra. Plucnard, doná.dorestaurant Picard, lacaio do conde ..Jean, criado dò restaurant

tnc/io UenriquCtaAlvesAugustoLealDutraLoureirollcnriíptetaDorolheaFomandesÁlvaro

.-yy

RUA

NBZDBHARIAA CASA DO ALBERTO recebe desde

já encommendas de grinaldas o flores

para virgens.

|-|:-Hun Hnircld- 34

Gasà (Io QueimaChegaram as deslumbrantes rendas

sem competência.Receite se em pagamento o cobre

Argentino.

LARGO DA ESTAÇÃOLeite & Comp.

A acção passa-se em Pariz—Época: Actualidade

O 1° acto passa-se em casa de Gigonnet,escriptorio de negócios mysteriosos.

O 2. no restaurant da Sra. Pluchard.O 3*. no palácio do Conde Dubois-Toupet.

Musica instrnmentaila <' caprichosamente ensaiada pel», dis-

tinefo maestro CARLOS ALVES.

MISE-EN-SCENE DE MOREIRA DE VASCONCELLOS

XAOPE INDÍGENA ANTI-TUBERCULOSO

 ultima palavra da medicina experimental sobre a Tubercu-lose Pulmonar em qualquer periodo. Âsthma, Coqueluche. Bronchites,Hemoptyses. Tosses Rebeldes. Rouquidões, etc. etc.

Vende-SC- em Iodas as phar/naeias fí drogarias

UNICt )S DE Pi >SITA li IOS

Araújo Freitas & C,DROGUISTAS

118 RUA DOS OURIVES 118N. B.--0sbilhetes desde ià 88 ^m à venda'por especia

favor, na confeitaria Rio de Janeiro, até às5horas da tarde.PREÇOS E H ORAS DO COSTUME

Deposito em Jniz40

IU<» DK JANEIRO

de Fora: PHARMACIA DE ACCACIO & ALBERTO MARQUESRia-a. IDire-fca. 40

Page 4: ¦ w* r,^*f. -&¦ !. • »¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í» Anno XXVI ...memoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1892_00136.pdf__¦_ w*_r,^*f.___-&¦_!. • _»¦ >%-,tt/t'*-,*: «|s»*í»

m,x

~'''Â:

irmm

mO-;'fexx

.-amsIÊ&i::«

/£ ã*r#* •'.-. -VO/O-t-O »'.

'"¦ ¦¦¦ '¦ . -,. .

'

Ü

w. O PHAROL—Sabbado, 21 de Maio de 1892

lT "' "."'"}¦'"

4 VIII HVÃUA sortimento de ba-,

|\ V U L1 iVUU cias do ferro batidofortes, meio fortes e reforçadas, de14 a 40 pollegadasde diâmetro. Vende-se por atacado o a varejo, por pre-ços convenientes, pela grande quanli-dade que recebemos.

A' Casa trÀnierienORUA HALFELD N. 40 (porta, i.aiuia)

Anwzem de ferragens

Casa ^Jo i)\\ú\\v\Chegaram novos padrões h,e Voiló.s

13. Os gostos SÜo desluinbr? nies.Recebe-se em pagamenu, o cobre

Argentino.

LARGO DA EST AÇÃO

Leite & Comcamua

SYNTAXE li CONSfltUCÇÃÜ

LÍNGUA PORTUGUEZAl'OU

Thomaz Brandão1:11 VOUUI' íiSOIM)

Vende se em duro Preto, na casa dosr. Manoel Thoinaz. a no Rio de .lanei-ro, ria livraria de Aires & C,,.á ma deConçalvés Dias, n. 48.

Casa do QueimaChegaram as imponentes chitas que

.leiam loiido njis sedas.Lccebc se tin pagamento o cobra

ArgQiiilnb.

Largo da Estação. , LICITE iSc C.

«## -^ tm%mmmm\m\»&-

t^Mm^M-^ÈBB^My m

ltr. Carlindo ds Santos Pinto

au\-i CADO

Cidade «U; Snlmríi

¦^1

mo caixas- . ri »E,,

KEROSENEGABAM do chegar, pela listrada"y . de Ferro Leoju Idina. ao armazém

si de CblisloVHin de Andrade, á RCA DI;<g. jf| lilílTA —30, onde se vendcin a preçoÚlá>jíÊB%^M'i:^jBB^M^jM- razoável.

CasadoQueima!|?^^i^=f^Chegaram riqüissiirios chapóos tle

¦' sol para homens o senhorasRecebe-se em pagamento o cobre

Argentino.LARGO DA ESTAÇÃO

fjCite Sí Comp.

Societé Française des MunitionsRecebemos desta importante fa-

brica, directamente, 0 que ha deprimoroso em cartuchos, carregadose caprichosamente acondícionadosem caixas de 50, com chumbo dediversos, nümeros marcados na boceaos cartuchos, para espingardas defogo central e Lafaucheux Bem co' mo os preferidos cartuchos duble,para carabinas Flaubert.

Recómmenda-se aos srs. amado-res da caça venham ver na Casaa" America Filial

' S PIlEÇOS SEM COMPETIDOR40 —RUA HALFELD -40

. Cardoso &0*.

mm?,Mi

1

t$mmt Jh^m^^ Sm ^ ¦"* *—^m^^*k L^**^^ ^^^mmm ¦^^¦¦^¦•^ *»¦¦» m^m **¦» ™» m»mm ^*' vz^rjei^s? -Jiii-c ~TLsr intar ysji y -vesf "^Lr "^kxtr "7s_:.!- --ssJr "vèir "«ar'isbas' ^lS? *«£»<¦ -qLxtr "Waar '"*t^..1?^!C!^'-^^/^aj1*

* Á1

II.IXIII ESTOMAÇHIÇO

S. .CAETANOFormula de H. HALFELD

CANTACAl.1.0 HIO OK JANEIRO

Kmiiwffa-Hf. nau ll.siiu-iior-rilénu, nj-M|ii.|iNli.M, ColU-ii». l.«-il-

corrbéu, Kii*i.«|I.i-i-ii «• Con-valixsi-i-iiviiH.

DEPOSITÁRIOSSilva, Gomes óh Comp.

Rua de S. Pedro 24RIO DE JANEIRO

l«i_i_(i:t

"""""1Í' ARCA DE OURO

Completo sortimento de papel e en-veloppesde todas as qualidades.

A 2$500 e 3000Ferros superiores para engommar,

ri. 4, lisos e calçados de aço, só na'CASA DA AMERICA, á rua Halfeldn.l 40, porta larga, armazém de ferragens e ferramentas.

A, Cardoso & 6.

>'

W\ / fy\"MM

y<y"jA\•5)

Í Vít

<r :;::t3-r: :«*».«« uc: t^írííi-fcS:^TYPOGRAPHIA, ENCADERNAÇÃO, RISCAÇÃO E PAUTAÇÃO

'l!

'mm

«u»«*i

fe¦35

-«-^.-r—Itzi•poa

t300CD

Pi«ra

«15-o

CO

- o1M

&-.o

Nestas ollicinas, completamente reformadas, faz-se iodo e quahmrtrabalho typomaphico, taes como : facluras, cartòc-s com-

merciaes o de visita, circulares, relatórios, livros,

folhetos, participações de casamento, partas de

enterro, cartazes, annuncios avulsos para o

cofiiinercio, menus, folhinhas, etc. etc.

Todos os trabalhos concernentes a

arte typõgraphica serão exe- ^i

cutados comcuucios com a i.rcs- ,-.* 4VvV^ aV1

lezae a nitidez pos- a- ,«i\\>\\^'

S' e\V^\,«'''

fC&* ^

¦y ^w"«^ »

^^ i4lV ér Casa fundada em*•¦' 1 866

.1 ///«//.s- antiga e de motor circula-

pãò «o eslado de Minas Geraes.

Contem noticiário variado e copioso. desenvolvido

serviço udograpliico. correspondências do Hio de Janeiro e j¥

de Curo Preto.

»-jt-Ct»ooaz/ieoB«r»13

>-c=J

o—1CTJCOIII

?TU

CON

«ro

í!

ío

ii

.C

ití;^ lip: Mui

^'Jf+à' cauaa.ii.ai.;-:: Anno . . 12§000. . . LlgOtiO!'.vi;.\ i-'ok.\

li

Anno.

Semestre .Semestre.

<m -\Wdi3iia:

7$000ssuoo -^

RUA DIREITA 3 3 - JUIZ DE FORA-MINAS

C3

"-dP3

«=>B

- mSEk

COMPANHIA5»:. .-^,.

li\!lill€!TI) 1 I MINERA

Av ARCA DE OURONovo sortimento de agulhas e cor-

das para violito.'JOSE' FURTADO DE MENDONÇA

COLLEGIO ÀNÜRÉS ^

m

i

f*.

NO '

E ÍHOTEL UNIÃO INDUSTRIA

(Murlimo Procopio)

Inalrucção primaria esecundaria.

INTERNATO EXTERNATO30-20

BB

?&mm(mmymwffl$mCasa do Queima

Chegaram muitas novidades em ob-juc tos de armarinho c em sapatinhosbrancos para meninas.

líecebe-se em pagamento o cobreArgentino—Cargo da Kstaç.ão.

Leite Si Coiiiji.

JR.o-u.;pa. feit»a.Diagonal, panno o casimira de côr.

. Na Notre Dame

35 DR. GOULART BUENO S

Se 38II Attende a chamadOB a qual- fflrf*« querliorac dá consultas em seu JTOJÇ escriptorio. irí

IlESIDliNCIA J(^

?« 6 RUA DE S. MATHEUS G Jt3S H

JJ JUIZDE FORA j|'SS íH

1 íii^wi

Provisoriamente<S@â@ âlfli m

'¦''¦;¦ ¦;';''' /f#'/o --'

.*.¦'>.

ifciív'

ii:

V..-;'!-.-'.'-,'-' -

,« x-,

j i', ¦

:y.

Mm Companhia tem por fim desenvolver a industria nacional, procurando para esse effeito apresentar artigos superiores e relativamente baratos de modo a supprir com vantagem o cummercioJanto desta cida-de como de fóra, evitando-lhe a necessidade de recorrer ao Rio de Janeiro. Assim, pois. è esta secção dirigida pelo antigo proprietário da officina cujos productos foram devidamente apreciados na Expoei-ção de «Juiz cie Forade 1886. em que o jury. concedendo-lhe uma medalha de ouro. confirmou o juizo do publico intelligente de que não tinha rival em todo este vasto «tado,como ainda não tem, pois continua a fabricar alguns artigos tão bons como os melhores de producção nacional, e sem-contestação séria, superiores aòs similares, estrangeiros decorados com vistosas presilhas eetiqueias, masque nâo passam de um calçado de exportação. . , .•;'.,¦ 'Os productos primeiros desta officina são superiores aos de Clark e tão bons como os de Meliés, dePariz.c outros fabricantes conceituados. As qualidades que se labncam, sao: pnmeira,.segunda e terceira, sen-do'os preços rasoaveis e a prompto pagamento. „_ l~«^w~;;,^,; O GERENTEDESTA SECOAO™ JOÃO ANTUNES ROSA-

.v*. ...\

25

2

mU

mf>

LU

ATTENCAOA CONHEGII» ms1 u BESTO

Acaba de receber directamente de Paris um deslumbrante sortimento de:SEDAS BRANCAS, PRETAS E DECORES O QUE HA DE CHIC, TECIDOS EM LA ESCOS?EZA E LAVRADA

Setinetas estampadas, cassas decores, levantii.es, voilsde lã estampadas, zephires e tecidos brancos e creme para vestidos";Enorme sortimento de roupas de casimira, flánella, alpaca, diagonal e brim para meninos ;Ternos de flánella pera homens, o que ha de chie e bem feito. Esplendido sortimento de peirfuim.íax-ia. dos melhores fabricantes!

T=n u.m.escolli.icio sortimento de casimiras e dLia,gori.aes

Chamamos attenção das exmas. familias e do publico em geral para o nosso estabelecimento, certos de que saberemos corresponder devidamente ao conceito de que gozamos,-já pelo--up"Daescolhadasffl~doriaseSipi mmmwmmwm wmm%®:-RUA HALFELD54 (CANTO DADOCOMMERCIO)

JXJI IDE]

¦ ¦'¦:¦:>¦¦:.¦ ¦ ;>^í

CO

*ai««i|''

mmf%

{