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TODOS OS DIAS ÚTEIS, EXCETOA'S QUINTAS-FEIRAS, EM 2EDIÇÕES

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Rio, turf e jogos nos estadosAOS DOMINGOS, AS 19.15 HORAS

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1 Siin^iil carloca *m coisas... LI, há dias, num comentário de José Lins do

— fazendo declarações aue Pm h^hI"m ^em nioda a omissão de nomes...à terra e àqueleíque Uo fíater^fmenS ? hí.?0-1686» X^iam por uma ^gratidãoingrato — que teria hidnrfnn^, e ° hosPedam. Afinal — não indaguemos oe, então, oTto mgraio feria f?Sdn 5«°IS í?^bol? Fundei"™ «<> texto impressadificuldades com quê íutS 5^ díspfrm nVraSnSIr^ QUC VU? ° nosso povo« dasalimentados e incultos na sua massa PSrnmP5ir;S •' na pratica, entre seres sub-esse estrangeiro» Particin-inrin h» f,« COm issl°' teria fa,ado de mais... Ingrato,negar, pubUcaSeiSe^alíàim& £ «5KV&.ento d-e SCTltído eugenizador, dever*trabalhando na S^ Integrado em nosso meio,preender um técnico ativo cm sS« funções 2S. £LZté aSSim quc se pode com"verdades meridianas a seu ver LnS. r~f deveria mostrar-se cego, ocultarfalsamente superior em face das SífíS^ „?"*! a const™S™ de um ambientetomou um outro rumo^ueo%*%££dos tòtlSSnf X Evi5?entemente, a críticasabor quase pejorativo do «estríneeiío» í „ ?m« desportivos- A começar peloconsiderações Ingratofoa toiaSm mniV'«Sv2 lingrato nem PO<*e entrar ememitidos. Não é ingrato íim inditiSin ™L sfll?Ve„qUe ^f suscitaram os conceitosposição é uma fôrçí e um Cérebro

*SraS. aItoíid^ ^ e qUe ^ própria

um estrangeiro falar da sub-nutricto d? ikoS?íS' E por que nâo P°deria

•2 Os vespertinos de sábado, 18, informaram que o prefeito da cidade havia auto-

teando uma vitalidade extraordinária Ts*"ouq£?' ?í S,e„í°n?°S .anolr£ P^en"

cido pela administração püSlfcat^m soníô JnaSgfVel"0 ülsofismavel e "conhe-

seus^píèSnSs^robtóm^ JÊdias- A burocracia e osSegreto ePseus cTmpaPnne rociam£^£te*£leoT£&2&Z 'SS^W Pascoalsedes e a construção destas era àss¥ntTresoívido nor míte da SrifíS d3S n°VaSapenas no papel. Lá estavam as velhas sedS, MirP/. -Ü Prefeitura... masbraços atados, pois não podiam fazer^ÃeltòSaíi^Mf^í^ ^S clubes dedros sociais reduzindo-se, dia a diaEral diffcil faíSí- E„ /°nd?aíos- °s ««a-mesmo a higiene mais elementar^***£ ?„íi« ,r desP°rto aonde tudo faltava,todos sustentaram T go To 5bafe D si tinm

lZndíde e dcsco«fôrto. Nemquanto isso, Pascoal Segreto conta??™" hfSS e a.Pareceram outros. En-nalistas, com o seu n^uân^£Sun«^BnS^S^ ma* i5fl^ntes> e os Jor-das telefonemas assídua™ S5^SSí^a?^%5tflSí?0 desa«imo- Lembro-menarrando as aflições de cada^Sa,?^^K»S^^?='SffiSS,?W*Çc,I5" dos Processos,desoladora de que os clubes fechaíiama^Soíta? ©/' C.erÍa vez' a notíciaAté um empréstimo de 800 OMS« o NataÍt'«

eS°?dos todos os ^cursos,aplicá-lo! Mas tanto haviam falado[osnwn?teJ^a¥ri*?fIã?T!t: ILor fnão ter aondeos homens, que o Prefeito deciSm-se a iouid-ir ?«Í^toftluvLuD trabalhadonáuticos de Santa Luzia fora, de tribuna SlhLi ««estão. O caso "dos clubes

t*mfâ!£3^&$%^%í£« l^titSfJ™ **£ * umaem momento algum, prerrogativas de vaidade nnssLi If,itudef' ««« não tiveram,um ideal que lhes fora confiado por limaJu^tíaK&S^SSÍ^^ sempre' deMuitos abandonaram a batalha pelo meio mas ontrns

de ?Priinoramento físico,revezamento constante, como o fizeram Luiz AÍanf? $La el^T .se ati™ram, numLyra Filho, PUar Drumond, LourivalPereira wSn!/^,Net^ Afranio Vieira,Rocha e outros mais. Um, porém Mo S""!^ ' °arlos Martins damilímetro de vantagem à àdverswâde E se d?ssessPP m,T palmo' "âo cedeu um

dos seus direitos, que é Pascoal Segreto Lbrinhí verdadeiro conquistador

Escreveu EMENDES

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mÊSmAmm •—¦¦ tmtmiM*-**»*

BE 110PRIMEIRO CENTRO-MEDIO QUE

UCIONOU 0 FUTEBOL CARIOCAREVOL¦ ¦ . x-.X.'. . De OLIMPICUS

ESPORTE ILUSTRADO focalizou, re-cenlemente. a jigura de Flor ia no,o inesquecível "Marechal das Vi-tonas", a propósito do aniversáriodo seu jatecimento em Orem, naAjrica do Norte. Hcje, Olimpicusvem, com a sua pena brilhante,

jatar desse gue joi um grande vultodo jutebol brasileiro. Olimpicus,entre outros detalhes interessantes,revela trechos de um livro de atilariade Floriano, mitilo pouco conhe-cido na atualidade, mas gue joi,no seu lançamento, de um sensa-

sacionalismo sem par.

Floriano teve seu apogeu, nofutebol brasileiro, entre 1924 e1931. Seus anos de glórias foramporem aqueles que jogou no Flu-minense e nas seleções carioca ebrasileira. Somente quando contoucom Floriano no seu selecionadoo futebol carioca saiu do longoperíodo de manifesta inferiorida-de técnica perante o futebolpaulista. Foi em 1924 que talfato ocorreu. Então tendo como

liderais Nascimento e Fortes,Floriano dominou na linha médiado Fluminense e da seleção. Che-gou a ganhar o título de "Maré-chal da Vitóiia". Jogador cultofoi por isso mais tarde tambémum treinador de projeção e veioa falecer quando na Argélia, em1938, prestava seus serviços pro-lissionais ao futebol daquelas ter-ias. Como jogador defendeu oFluminense, o América, São Cris-tovão e Santos. Treinou o Atlé-tico Mineiro e o Vasco da Gama.

Floriano deixou, cm colabora-ção com Paulo Várzea, um livro:"Grandezas e Misérias do nossoFutebol", livro de memórias in-teressantes de sua carreira fute-holistica. Em algumas páginaso valoroso "crack" escreve sobre"chaves" e a tática "W"

quepelo visto muito gostava.

Leiamos o que pensava a res-peito Floriano das /chaves" edo jogo dos centro médios:

"Comecei a praticar o futebolna posição ile médio-dircito quetroquei; depois, nos campos gau-chos, pelo posto de centro- médiaDo exercício continuado nessaposição fui adquirindo aperfei-çoamento técnico e prático.

A educação física que cultiveino Colégio Militar facilitou-meo aprendizado futebolístico, umavez que, então, como agora, ostécnicos ile nosso futebol escas-seavam. Estando em pleno vigorfísico foi-me fácil desenvolver eaperfeiçoa r desemba ra cada mentemnha função de fulebaler. Issoprova <pie para a gente aprenderfutebol facilmente deve primeirofazer educação física".

Meus conhecimentos'Nunca tive técnica própria,

pessoal, como alardeam enfática-mente vários jogadores do nossofutebol. Seria uma asserção le-viana e presunçosa, saindo que o

jogo de futebol depende dos onzeelementos de um quadro, os quais,se não trabalharem de acordo»evidentemente não poderão exe-çutar a tática e os ensinamentosque a térnica recomenda. Ojogador pude possuir qualidadesnatas ou pes..oais para certoslances do jogo, como seja umpênalti, um corner, um tiro li-vre, uma cabeçada ou uma pu-xeia . Nesses lances tivemos mes-mo jogadores especialisados comoChico Neto, Nery, Friedenreich,

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CABELOS BRANCOS...Envelhecem

Uma linha média histórica: Agostinho, Floriano e Atjredo, este ullimojá jalecido. Foi uma das grandes linhas gue possuiu o Santos F. C.

BELEZA.-VIGOR

oos \CABELOS)

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ftmvTf.iJiiJFaz desaparecer eEVITA-OS SEM TINGIR

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Pctron,Iho, Wélfere, Neco e ou-tros. Mas, técnica especial paradesenvolvimento de àstucias dejogo de conjunto isso é vaidadeprópria de certos jogadores pre-sunçosos, pois os princípios fim-damçnta.s da ação de conjuntocontinuam a depender do todo,seia isso na arte militar, como naindustrial ou no futebol".

m costumavam escrever os cro-nistasi.que eu fui um jogador "cc-rcbral ,sto é, que atuava como cérebro Pois bem; se procureisempre aplicar inteligência ao jogode mmhas atuações nos tramadosnacionais e estrangeiros ficou umaaspiração: ver o futebol brasi-lei ai largar tudo o que nos restaem matéria de jogadas afobadas.

ao Deus dará, para gencralisartudo o que sabemos fazer em ,matéria de lances inteligentes ebem medidos, refletidos e limpos.No dia em que tivermos fixado

nosso nivel de Jogo em moldesde exatidão, de limpeza e de be-

Lembrança do campeonatojde 1931. Jogadores do Santos e do Internnctonal antes do prelio. lemos Feitiço, Seixas e FLoriano é oiceiro, á esquerda; ao jundo.

leza, estaremos a coberto de fra-cassar nos campeonatos mundiaisdiante de quaisquer icgoslavos,e ficaremos livres da restrição desó podermos ganhar torneios in-ternacionàis dentro de casa.

Enquanto o futebol for dispu-tado por onze caboclos de cadahdo, sobre retangulos de 119metros a 91 e meio de comprirmento, por 91 e meio a 45 e 70de largura, com bolas de courocuja circumferencia vai de 685 a711 milímetros e cujo peso ha deoscilar no início da partida entre404 e 466 gramas; enquanto a leide gravidade chupar todas essascoisas, e nós com elas, contra a 'superfície do terreno — terá osocer movimentos clássicos, ma-nobras mestras, com expedientes ,e astucias de luta que são ver-dadeiras chaves, haverá, em suma,

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Propriedade da COMPANHIAEDITORA AMERICANA. Dire-tor: Oratuliano Brito. Bnderô-co: Rua Visconde de Maran-guape, 15 — Rio de Janeiro —Brasil. Telefones — Direção:22-3622; Redação: 22-4447; Ad-SS£?a^ i^"2^- ^der^o telegráflco "Revista". NúmeroS^JSL ??* 1,02- Numero atrasado, Crf 1,20. Assinaturas — PorteSSPÍlonP^aK° BI?Í e ? *í América»: Ana, Crf 42,Q0. Semestre!íríL22'?0- SoJ£.IeJS?stro: Ano, Cr| 63,00. Semestre, Crf 38,00. Bstran-IfJl0^^0^1 i33'00" S^nestre. Crf 67.00. Sucursal em Sã© Paulo:Í^P^Í086^2^01?:,323- Telefone, 4-7B66. Agektes em todas asrrffiSSo T?*ri^c^ls. Cldades do Brasil. Representantes: ESTADOSSS?^? DAVAIÍE5LCA DO NORTE, S. Knopp & Cia.. Times BuYl-dmg, New York City; ÁFRICA ORIENTAL PORTUGUESA, DfJS^^nF*1^* ^f^1 ¥*• Lourenço Marques; URUGUAI, Mora-tori & Cia. Çonstituyente. 1746, Montevidéu; Sucursal na ARGEN-TINA, "Inter-Prens»», Florida. 229. Buenos Aires.TOdo correspondaucia deve ser enviada ao diretor.

uma estratégia e tática da guerrado balão de couro, como há es-trategia e tática na guerra militar,de que o futebol me afastou parame fazer "marechal"

na dele...0 W é, não tenham dúvida, uma

grandiosa invenção, que joga oitohomens no ataque, quando oteam está na ofensiva, e põe oitohomens na defesa quando o qua-dro está na defensiva — e umaequipe em ação é como um grandeorganismo que respira, esticando-se (ataque) e se encolhendo (de-fesá), verdadeira máquina de vaie vem".

MINHAS CHAVES

u í,111,-™651110 um J°&ador cere-bral l Cheguei a ser um grandecentro-médio ? Pois bem, tiveminhas chaves, meus modelosde jogadas, e as partidas encer-raram sempre para mim um grandeprazer pessoal por que usandomeus clichês, buscava constan-temente aperfeiçoá-los. Creio que,posso chamar a isso a alegria'intima de jogar futebol, é o entu-siasmo esportivo do esporte.

Quantas vezes tendo abafado

S^^»l>^^^^96^l^ãga^^^asfli

o balão e, movimentando-me paradiante com ele, a situação demeus atacantes e dos marcadoresinimigos desenhava-se nitidamentediante de mim, como havia suce-• dido num jogo de sete dias antesou de um mês, ou de um ano, e eusabia c>m antecedência, pelo su-cesso ou o fracasso de uma ex-periencia anterior, a melhor ma-neirn, a mais precisa e astuciosade servir a bola a meus avantes.

Quando os defensores inimi-gos marcavam bem meus diantei-ros. amarrando a linha de ataque,um de seus clichês favoritos eraservir a bola—e sempre a deirolada, rasteira, macia, no passede precisão — a meus halves deala que me acompanhavam na in-vestida, pois nunca deixei deatirar minha linha média noataque, quando meu bando seexpandia, se dilatava em ofensivapela cancha do adversário adentro.

Esse truque de dar a bola aomédio de aza, surpreendia ás ve-zes, enervava, de outras, os de-»fensores espremidos.excitados pelasexpectativa do desfecho da ofen-siva, e sucedia então eles descon-juntarem a marcação, darem umabrecha ao extrema para fechar,ou a um dos atacantes centraispara arrematar".

SOFRE DO FÍGADO?TOM!

PRODUTO PO lABORATÓtlO DA CUARAMIDINA

ESP0BTE ILUSTRADO

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ODversa flA terminação da guerra, na

ultima frente — no Japãotrouxe grande alegria aos círculosdesportivos. E assim, depois deuma "conversa"

que quare ler-minou cm "surur.'i" a paz vol-tou a imperar. . Por isso * "pazno futebol" esta cena de LevvKleiman, que foi ao ar na edi-ção noturna de Resentia Espor»tiva Brasileira, quarta-feira, asl^.lò, na Radio Globo, sendopublicada, com exclu>ividnde, n<»V-SFORTi: í LÜSTRAI O.

d tfirppnnrpQ

Bonsucesso: — Assim nà > podeser. Nu-nu-nu. . .

Vaj-<e*Í>io: — Cid.» rvtv.-it* • e.!esvj-utc qu">r ser original. Jávimos um desfile de bichos, pa-rentes e o diabo. Agora, comtoda a certeza, ele quer fundaruma colônia de nudistas. Sópode ser isto. Está aí a dizernú,-nú-nú. . .

Bonsucesso: — Que nú-nú-nú-nú, nada. . .

Vascaino: — Mas ê claro cjuea gente nu nada melhor. Ah,isto é uma grande verdade. Sema roupa a velocidade dentro daágua é melhor. Quem foi quefalou em tomar banho de mar,com este frio.. .

Bonsucesso: — Isto é pra me in-vo-vo invocar ou pra palitar den-te com prego de trilho da le-le-le.

Vascaino: — Não senhor. Eujá lhe disse uma vez e tornoa repetir o Lélé não pode ser.Escolhe outro jogador que o Vascoempresta, mas o Lélé não. Seriagozado...

; Bonsucesso: — O' cabra tapado.Eu di-disse palitar dente comprego de trilho da Le-le-le-leo-poldina, ouviu. . .

Vascaino: — Explicando euentendo. Mas que negocio éaquele de nú-nú-nú...

Bonsucesso: — Assim não podeser. Nú-nú-nu numa partidaem que o Bon-bon-bon bonsu-cesso mostrou fibra, e deu umasurra moral no Vasco, o ju-juizro-roubou. . .

Vascaino: — Roubou coisanenhuma. O Vasco é que quisbrincar com o Bonsucesso. Dar-lhe uma chance de ter a doceilusão de uma vitoria contra olider invicto.

Bonsucesso: — Ilu-lu-lusão épara os trouxas. O Vasco suoupara abrir a contagem, e o ju-juiz amarrou o jogo do Bon-sucesso. Dois goals feitos nochuveiro e com sa-sa-sa. . .

O OCASO DA VIDAAs. dificuldades financeiras são

de efeitos nefastos quando seapresentam a um homem a quema velhice diminuiu a atividade ea coragem para a luta. O ocasoda vida deve ser sereno, calmopara ser prolongado. Quando nos-sos dias declinam, a certeza dofuturo garantido por um seguro devida para nossa família é uma luzque nos enche de gloriosa satis-facão.

SUL AMÉRICA

Companhia Nacional de Segurosde Vida

Caixa Postal 971 Rio de Janeiro

^ESPORTE ILUSTRADO

Vascaino: com sapato — Umgoal para ser goal no duro, temque ser feito de sapato. Olhamas isto é tão claro que nãoera preciso o senhor gastar cuspepara dizer. Um goal feito com opé descalço é um goal de pelada...O Vasco só faz goal de chute ira.

Bonsucesso: — Que sa-sa-sa-pato. D.ns goals feitos no chu-veiro e com sabonete. Goalde off-side. Mas o Bonsucessovai reagir, com Pi-Pi-Pí. . .

Madureira: — Tenha a santapaciência mas aqui não podeser.. .

Vascaino: — Não interrompeMoleque 2n, deixa ele dizer oque vai ser reação do Bonsucessopara a conquista da colocaçãodo Vasco.

Bonsucesso: -— O Bon-bon-sucesso com o Pi-Pi-Pi-Pimenta

Canto do Rio: ~ E' verdade.Quase sempre só enxergam purao Fluminense.,

Fluminense: — Isto é que não.O Fluminense tem sid„> pr j i-dicadissimo nestas questões dearbitragem. Mas voltando aoassunto, de acordo com as suaspróprias palavras o senhor quisassistir algumas lutas de box,noi domingo, e não assistiu nada.Eu pergunto inicialmente se osenhor tem o dom da ubiqüidade?

Vascaino: — Dá licença,esta historia de o-bi-co-da-dc,está me cheirando mal.

Fluminense: — Ubiqüidade, époder estar cm vários lugares aomesmo tempo.

Vascaino: — Isto não é van-tagem. O Vasco já jogou nomesmo dia, na mesma hora, noRio Grande do Sul. e aqui noRio. E eu que pensava que essaubiqüidade fosse um novo jo-gador.

Canlio do Rio:—Afinal. Quan-do um burro fala os outros nãoabaixam as orelhas. Pode con-tinuar com a conferência seucartola de seda. . .

WÊk m '***H^á0y

FUTEBOLDe Levy Kleiman

na direção do ti-ti-time, vai fazerarder os olhos dos outros clubes.Vai arder. . .

Vascaino: — O que vale é queo Vasco já derrotou o Bonsucesso.Segura mais um pouco a lanternaó Leopoldino. . .

Canto do Rio: — O meu clubeesta semana de.»cançou. Ficoude camarote, apreciando a lenhacomer. E eu que estava rouxinhopara assistir mais algumas lutasde box, e não vi nada.

Fluminense: — O meu prendadoamigo está ficando igualsinhoaos juizes do futebol carioca.Eles vão apitar os jogos e nãoenxergam níquel, desculpem-meeste escorregão no vocabulário,mas vocês compreendem o fute-boi tem uma função social. . .N

Canto do Rio: — Lá vem poli-tica. O senhor quer ter a especialfineza de nos explicar, a. funçãosocial do futebol. Nós queremos...ficar instruidos em matem demalandragem diplomática paraaplicar as rasteiras com segurança.

Fluminense: — A funçãosocial do futebol, resume-se emnivelar as diversas camadas dasociedade no mesmo degrau deuma arquibancada. Mas comodizia, os juizes são uns cegos emcampo. . .

Fluminense: — Obrigado.Ein? Perco as estribeiras, sevier outra indireta igual a esta.Se o senhor tivesse o dom deubiqüidade, poderia ter vistoo Adauto dar um soco no He-leno, e o Heleno não revidar.e o juiz não viu nada. . . Poderiater visto o Veliz dar ponta-pésa todo instante, e nada acontecer.e afinal o santo do César é quefoi expulso de campo. . .

Canto do Rio: — Mas vem cáó Cartola de Seda. Só se eutivesse vários aparelhos de tele-visão é que poderia ver tudoisto. Mas diga-me cá uma cojsa,como foi que você soube de tudoisto...

Fluminense: — Segredos dadiplomacia. .

Aladureira: — Este cartolade seda é mais burro do que eupensava. Não foi ao jogo do Ma-dureira com o America, não viucoisa nenhuma, e pra tapiar osoutros fica falando em segredosdiplomáticos. A expulsão do Ce-sar foi justa. .-.".

Americano: — Justa, não. Fal-tou o in.

Madureira: — Que in ? Quein? Pra cima de mim não. Foium milagre a vitoria do America

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sobre o ^tricolaysuburbano. Odiabos suaram e pelarairnY. .

Americano: — Antes de maisnada eu disse que faltava um"in" na justa expulsão do Cer,arporque foi justamente injusta.,Quem pintou o caneco no gramadofoi o arqueiro Veliz dando ponta-iés a torto c a direito, c o juizxita pra fora o César. . .

Madureira: — Ele deu a Césaro que 6 de César. Mas tudoisto não interessa, porque o Ma-dureira mortrou que tem umtime pra fazer misérias. O Ame-rica estava vencendo de 2 a 0,e o tricola velho foi lá, empat>u,e teria vencido. . .

Americano: — Este teria cque não soa bem. Diga, e foivencido porque a defesa do Ma-dureira dormiu no ponto e oManéco "cambio" negro nãoteve duvidas, lascou o dele.

Madureira: — Alguém cuspi-r.un que o Ameiica venceu? Develer sido o vento, porque o Madu-reira vai impugnar a partida.Ah, vai, vai.. .

Americano: — Já vai tardeporque o Botafogo impugnouo jogo em que perdeu para o Vasco,e não conseguiu nada. Aquelahistoria tle carteira não pegamais...

Madureira: — Desta vez, oMadureira vai ganhar no tapete.0 César não apresentou a car-teira...

Americano: — Mas o Césarnão precisa apresentar a carteira.Ele c profissional...

J/adureira: — Justamente. Nãoapresentou a carteira de sócioatleta do Jockey Club. c nãotem registro na Federação Metro-poli ta na tle Box...

Americano: — Ora. Se é i>orCausa ti isto o America pedirátambém o exame da carteirado Veliz.

J/adureira: — Que é que tema carteira do Veliz. Olha lá oque está tlízendo. . .

Americano: — A carteira do Ve-liz não marca a estadia deleno. . .

J/adureira: —¦ Marca sim.Marca a temporada dele noSão Cristóvão. . .

Americano: — . . .eu não disseisto. A carteira do Veliz nãomarca a estatua dele. . .

Todos: — Aonde ?Americano: — Na Praia Ver-

-mei.ua. . .Botafogo: — Loucos são vocês

todos. O Vascaino me contouque o Cartola de Seda disse queo f Heleno apanhou do Adautoc não revidou. Vocês são loucos,querem ver a caveira do Bota-fogo.

Canto do Rio: — A caveira sónão. As cinzas isto sim...

Botafogo: — E' claro quequerem ver a caveira do Bota-fogo. O Heleno levou um socodo Adauto e o juiz não viu.Mas se ele tivesse dado o troco,aí então o juiz perdia a miopiae botava* o "menino de ouro"para fora de campo. E' o quevocês querem. . .

J/adureira: — Nós não quere-mos coisa nenhuma.

Botafogo: — Então ele iabancar o valente, logo no jogoque ele fez o "cartaz" de arti-lheiro. marcando cinco goals,

e está na ponta dos marcadores.Americano: — Grande vanta-

gem marcar cinco goals contra oBangú...

Botafogo: — E* uma grandevantagem, porque o Fluminensepara dar no Bangú teve que mo-

(Continua na pag. 14)

6

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HBmb.»»».^.

D0,?H?ÍRES N0 CAMPEONATO CARIOCA!0 EMPATE NO IfASCO-AMERICA E A VITORIA DO BOTAFOGO, CAUSA DE GRANDES ALTERAÇÕES¦Jdada do camDeonnfn <-r,ri*r.~ ,4,. *..i-i._i »¦ ... Xw wA oitava rodada do campeonato carioca de futebol teve n« i„Koi„de colocações os mesmos resultados de uma bomba atômloS PorSem ação nos dois jogos principais, ocupantes daT« 2 « e 3 « r!çoos. poderiam os resultados, perleitamel"

"LdelLdo os "cinco J™'des nos postos que vinham ocupando. aeixaao os cinco gran-

Não foram assim, porém, os acontecimentos.Empatando com o "Expresso de S. Januário" - o Vasco da Gamo- o America roubou-lhe um precioso pontinho. E triunfando inesoem

fomenta, sobre o Flamengo, o Botafogo determinou uma

"roca ^e posíSoes passando o Botafogo para segundo e o Flamengo Za TercX

resulfádos VZT™' *°*

Z Flumin-Se ° ""* beneficiado com osresultados. Defendeu, com unhas e dentes, os seus dois pontos num

adaTre^Tn,e Sem taP°-,âncto- c«n o Madureira. E a vScAZ

ascendeu ao ItZAT' Um -PrêmÍ° m^l°^ «** o Fluminenseascendeu ao Primeiro lugar, posto que divide com o Vasco da Gama

dos ZTJ --t*,"0 SAiS'ÓVã° Parece <*us Pre,snd9 'ronsformar o btoSF1C'"( l0C° d°1 SGÍ! ' E' qUe dÍS,a' agora« QPenas ^is pontosdo Flamengo, terceiro colocado, estando seu imediato colocado, Tmo-dureira ,em quinto lugar, distante 4 pontos.Aguardemos, porém, a próxima etapa, que será a ante-penúltimaSn™0/ na'^al ° I-JPdStÓVã° t6rá Pela írente ° Amórica J* £efalamos da próxima rodada, não será de mais chamar a atenção parao jogo principal - Vasco da Gama x Fluminense - decidindo a liderança!A colocação atual dos clubes, computados os resultados da oitavarodada, e a seguinte:

o o ~

»' R; Va^° da Gama e Fluminense F. C. — 2 pontos perdidos.

o'o ~~ *Xotaíogo F" R* e América F. C. — 3 pontos perdidos.3. — C. R. Flamengo — 4 pontos perdidos.4.° -— S. Cristóvão F..R. — 6 pontos perdidos.5.° — Madureira A. C. — 10 pontos perdidos.

nl ~ Cant° d° Ri° R a e Bangu A. C. — 11 pontos perdidos.7.° — Bonsucesso F. C. — 12 pontos perdidos.Em seguida, os comentários dos jogos, pelos observadores da RádioGlobo especialmente para o ESPORTE ILUSTRADO, e por Alberto Mendes.

JUSTO EMPATE NO VASCO x AMÉRICADe Jorge Amaral

Campo do Vasco.Renda — CrS 130.983,00.Preliminar — Vasco 4x0.

1.° tempo — América 1x0.Final — Empate lxl.QUADROS:

ManeteSasar7L^a0riorOgtahyoe Gr'"a! ^ Do"lto ' *"»" **»¦

tos dTSIPf C0NTAGEM - CM» <*'"• a contagem aos 35 minu-

muito vtotento ^ C°^Um ChU,° de 68qUerda' de Peguena distância(muito violento, quase sobre o arqueiro, que não pode deter, pelcr vio^encia do tiro mais do que pela colocação do mesmo. O goa do Valct

ÍSm If H Afgemir0'4 q.UQ do cen,ro d° gamado cobriu o goleiro, quesaíra mal da sua posição.

Dp«ÍMPRESSÕEÍ? GERAIS - A Pdmeira íase foi de «luüflbrlo absoluto.

O Vas^óaX.H 9UnS Val°reS. d° Am"1Ca' COmo <**¦ Grilte • A*>-°-EfaW Í^°U

C°T Um °tUn° con>unl°< *<°s os seus finalistas eramin euzes e, detidos pela zaga americana, tentaram o tiro à distância,Íouv^ LSUCrSS1Vamenle AdemÍr' Ulé e San,° Cristo- Territorialmenteestava ^J»™ V^m?*?

d° VaSC°' maS a reta<?ua*da americanaestava simplesmente brilhante, anulando essa superioridade com muitogarbo. Na segunda fase o Vasco voltou com grande superioridade sobrea sua atuação do primeiro tempo, e impôs um domínio técnico e terri-tonai quase absoluto. E' preciso recorrer ao fator sorte para que sepossa explicar a manutenção do placard até o 43.° minuto sem alteraçãoO goal de Argemiro, feito quase ao acaso, pela distância de que foiexecutado, constituiu, no entanto, a coroação justíssima de um trabalhoque durou todo o segundo tempo. E' de se assinalar, ainda, a extraor-dinana persistência da torcida vascaina, que aplaudiu todas as jogadasdos seus homens, boas ou más, e que pode ser responsabilizada oeloentusiasmo do Vasco na segunda fase.ELEMENTOS QUE SE DESTACARAM - No América, os zagueirosoram as maiores figuras. A produção de Osny decresceu quando o pon-teiro esquerdo do Vasco foi trocado. Santo Cristo estava mais fácü deconter que Djalma, mais móvel. A linha média do Vasco esteve emgrande tarde. No ataque, Lima teve curiosos momentos de brilho«ARBITRAGEM ¦— Com os erros desculpáveis pela falência dos sen-tidos humanos, o arbitro Necyr de Souza manteve uma linha de conduta

(Continua na pág. 12)

Você gosta de futebol ?

Vá assistir"í

GOAL DA VITÓRIAa 7.a produção da Atlantidacom

GRANDE 0THEL0 RESTIERJÚNIOR - ÍTALA FERREIRA

EM EXIBIÇÃO NOS CINESODEON, IPANEMA E AMERICA

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BARCELONA E ATLÉTICO BILBAO OS ES.QUADRÕES LIDERES DA TEMPORADA 44-45

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ESPOR.E RÜSTBADO¦MÜ

de TJIOMAZ MAZZONl

O futebol espanhol sempre tevegranele classe. Chegou a liderar,em certa época, o futebol euro-peu, com suas magistrais vito-rias. Teve cracks famosissimoscomo Zamora, Sanitier, Caros-tiza, etc. C-jela "esepiadrao"

es-lanhol constituía uma força re-evante, como unidade e comoindividualidade; A popularida-ele dò esporte-rei na Espanha foitanta a ponto ele fazer declinara tourada com as suas tradiçõescrcaelas através de centenas eleanos.

Os maiores quadros espanhóissempre foram o Barcelona, oReal Madriel, Atlético Bilbao,Sevilha, Ovieelo e outros. A guerracivil póz tuelo a perder. Vol-tanelo a paz ressurgiu o futebolorganizado no país de Zamora, eem poucos anos tudo se norma-iizoei.

O campeonato elo país voltouae> seu antigo esplendor, a sele-ção recuperou sua velha potência,novos cracks se revelaram, todauma geração moça com a mesmaclasse, com o mesmo paelrao elejogo ela geração passada.

Uma maior disciplina, maioramparo oficial e outras possi-bJidades elesfrutaelas eleram aoesporte-rei da Espanha uma vidamais prospera.

Por coincielencia, neste 1945,os "esquadrões" lideres elo paíssão os mesmos que tantas vezesno passado conquistaram os pos-tos máximos: o Atlético Bilbao co Barcelona F. C. O primeirovenceu a "Copa

Generahs-simo". (competição climinató-ria entre toelos os clubes do país)eo segundo venceu o campeonatoprincipal.

Quincoces é dos valores da atua-lidade no jutebol hcspanhol.

Eizaguijrc também se situa entreo bons elementos da Hespanha.

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Dos velhos craclts apenas ai-guns "sobraram". '

Vejamos como estavam cons-•tmilos os quadros e « cg&ftcaçao do campeonato máximoque terminou em junho SltSS

C,iTCriN'f^u,(íllc; Elias eCurta; Calvet, Çprro e GonzalvoH; R.va, Escola, Marin, Cé-sar e Bravo.

A. BILBAO: Lezamà; Ber-are-che e Gamza; II; BertoJ, ÓrCecanelo e Gamza.

madrid: Banón; Querejeta eCorona; Moleini IphS e Huctc"AlsHia Rafa, Barinaga, Alonsoices.

VALENCIA: E.zagu.rre; Pccliuánc Juan Ramón; Asens., Iturraspee Lccue; Epi, Hernandez, Mundo,Igoa e Mena.

A. aviaciÓN: Ederra; Riera eApanco; Gab.londo, Gcrmán eCuenca; Adrover, Pio, Juncosa,Campos e Vázquez.

sevilla: Bustos; Joaquim eBerridi; Alconero, Félex e Egui-luz; Pepillo, Arza, Campana], Itur-be c Campos.

OVIEDO: Argila; Ricardo e Pe.na; Granda, Diestro e Sirio";Anton, Goyín, Eclieverría, Her-rerita c Emilín.

CASTELLÓN: Pérez; Mauri eAllepuz; Tarragó; Burcet e San-tolaría; Arnáu, Soria, Ricart,Domcnech e Pizá.

CITÓN: Héctor; Ceballos e Sión;Tamayo, Tamargo e Cervigón;'

Dindurra, Gundemaro, DMolmuco e Liz. .ommgo,

RSPANOL: Martorell; Cisas «.Carmcero; Vcloy; Jorge rlálreg»s; l^errer, Hernandez! Bhv Cd*vo e Agustin. ' y' ™r

murcia: Trías; Tèlechía e No-xo' lorrens, Mesa e Narro* Do

coruna: Simón; Pedrito e Bcr-nabé; Molazas, Bicnzobas e Reboredo; Viso, Guimeráns, Rcy,Lezamà e Marquina.

Sabadeli.: Pujul; Jugoe Telle-chia; Arasa, Ferrando e Santaca-tahna; Ara, Gracia, Gonzalvo,Pa lias e Navaa rro

Granada. Martin; Mdlán, eGonzalez; Sosa, Rey e Sierra;Garcia, Acedo, Nicola, Safont eMas.

CiassifícavÃo

Barcelona. 39 ponto.; Real deMrdrid, 38; Atletic ÂviâciÓh, 31;Real Ovieclo, 31; Valencia, 30,'Atletic Bilbao. 30; Gijón, 24; Cas-tellórri, 24; Espanol, 23; Sevilla,22; Murcia, 20; Granada, 29;Dep. Coruna, 17; Sabadeli, 17.'

r'7í",. í % ampla tribuna dol\stad,o de Barcelona, com capa-cidade para b.iSl pessoas. E2interessante saber-se gue. a torregue se vê ao jundo joi construídaprecendo-se que seria útil se ai-gttm dia lá jossem disputados

jogos olímpicos.

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Dois lideres no campeonato carioca!(Continuação da pá?. 7)

om que procurou acertar. Conseguiu doter o jogo violento o levar a umbom final um encontro difícil.

VITÓRIA MAIÚSCULA DO BOTAFOGO!

De Alberto MendesCampo do Botaíogo F. R.Renda — CrS 109.621,50.Primeiro tempo — Botafogo 1x0.

. Final — Botafogo 3x1.QUADROS — Formaram os contendores com esta constituição:Botafogo F. R. — Ari; Laranjeira e Sarno; Ivan, Papeltl o Cid; René,Tovar, Heleno, Tim e Franquito.C. R. Flamengo —Luiz; Nilton e Norival; Biguá, Bria e Jaime; Adil-son, Zizinho, Vaguinho, Tião e Rivas.PROGRESSÃO DA CONTAGEM • - Botafogo 1x0: René recebeu um

passe de Tovar e habilidosamente cobriu Norival, na altura da linhamedia. Venceu o zagueiro, correu área a dentro e quando Luiz foi ao* SeU e"fnfro cobriu também o arqueiro, entrando a bola, mansamente,aos 22 do primeiro tempo. Botafogo 2x0: Franquito, perto da área,cabeceou, passando a Heleno. O centro recebeu e entregou a René, nadireita, dentro da área, que atirou indefensavelmente, aos 7' do segundoperíodo. Botafogo 3x0: o lance mais sensacional da peleja originou-se deuma jogada de René. Recebendo o balão de Ivan, no centro do campo,com a defesa rubro-negra avançada, o ponta direita avançou, venceuJaime, teve pela frente Norival e Nilton, venceu-os sucessivamente, comtintas em velocidade, e entrando na área arrematou sem dar a LuizDssibilidade de defesa. Isto aos 19*30". Único tento do Flamengo: foi feitopor Vaguinho, cabeceando uma falta que Rivas cobrara, quase sobre alinha de fundo, no canto esquerdo, aos 44' do último período.

IMPRESSÕES GERAIS — Como espeláculo o jogo agradou em cheioComeçou equilibrado, como se previa que seria o encontro, dada aequivalência de forças. Com o correr dos lances, como o Flamengo nãosanasse as suas falhas — Norival foi a maior delas — o Botafogo firmou-se lentamente e acabou o jogo como dominador, logrando uma vitóriatanto mais expressiva quanto mais denodada fai a resistência e o vigorcombativo dos vencidos.__ Ficou claro, desta vez, que coin um ataque remendado, o Flamengonao poderá almejar o tetra-campeonato firmando, apenas, na defesapois quando esta fraquejar, como contra o Botafogo, será impossívelevitar um revés.

E qç alvi-negros — conquanto também longe de um apuro suficientea uma esquadra de primeira qualidade — mostraram que poderão fazermuito, se a unidade técnica for implantada.PANORAMA TÉCNICO - Favorecido por jogar a favor do sol, osflamengos começaram a fazer o "jogo de abafa", atirando bolas sobrea meta confiada a An, cuja- ação dificultava-se com a incidência dosraios solares sobre a sua meta. Os botafoguenses, porém, tiveram emLaranjeira e Ivan duas sentinelas atentas. Vaguinho era o único a asse-

tZ % VeraadeD° arco- Era mais tócll a defesa, portanto, onde Laran-jeira, Sarno e Papetti faziam prevalecer a sua estatura. Além disso

^alm^2Ult0RrtCrVanl bem' em aUXÍ1Í° da aguarda. Marcandocerradamente, o Botafogo obrigou os artilheiros contrários aos tiros longosÍTàZTr,

POt lná,i'.a tó"Ca d° "abafa"- Novamente a delesa cerradafoi apertada e os atacantes adversários inferiorizavam-se ainda maisporque Tiao desperdiçava o trabalho infatigável de Zizinho, contribuídopara o ofuscamento de Rivas e deixando de alimentar o concluidoTdos.ranqa™

9Umhn- °S. °Wi™1™ cominuaram melhorando. O jogo aÍZT

COn\allemalivas< dad° ° entusiasmo vibrante dos flamengosMas a vanguarda contava apenas com Zizinho e Adilson. Relativamente'swT^Z

' °S de'enSOreS dQ "Estóla Solitórfa" aliraram se à oiênPrimeiro ÍZee

nC\Segundo temP°- O ataque, já lutando bem nopeT^do^cT^^^^TV0'^^0'

d° Campo< dominando todo oper odo anal e fazendo alarde de precisão nas trocas de posições auepraticavam os vanguardeiros. Uma vez evidentes as falhas de Norivalos botafoguenses procuraram atrair o Flamengo para a direita desfecX°emU=bCoeuna' iSTÍ/o*t T"^ 4»^^arranaad. ^ ^^^L^^ZLZs^VZ^^e Jaime fracos não contavam com apoio eficiente dos atacantes OmsmmÊmpzmrtóxrsouberam na° -sioXfr^s sãs

O FLUMINENSE PASSOU PELO MADUREIRA NA TANGENTE... !

¦ ¦ .¦ .

Campo do Fluminense.Renda -— Ct$ 16.874,00.Preliminar — Fluminense 4x3.1.° tempo — Fluminense 3x1.Fina] — Fluminense 3x2.

ESPORTE ILUSTBAD0

De Max Gold

QUADROS:Fluminense — Batatais; Nanati e Haroldo; Vicentini, Pascoal o BI-

gode; Amorim, Carango, Sila, Orlando e Rodrigues,Madureira -- Voliz; Danilo e Áploj Estoves, Spina e Castanheiro-

Lupercio, Moacir, Durval, Waldemar e Pirombá.

MARCHA DA CONTAGEM:1.° goal do Fluminense: Rodrigues, aos 5 minutos da primeira fase.1.° tento do"Madureira: Durval, acs 40 minutos.2.° tento do Fluminense: Orlando, aos 42 minutos.3.° tento do Fluminense: Carango, aos 44 minutos.2.° tento do Madureira: Moacir, aos 15 minutos do tempo corapie-

mentar.

IMPRESSÕES GERAIS — O jogo que o Fluminense disputou contrao quadro do Madureira não deve ter agradado aos torcedores tricolores.Porque, embora vencendo por 3x2, o seu quadro apresentou grandes fa-lhas em suas diversas linhas e mesmo falta de combatividade. O tricolorque começou bem, atacando perigosamente, após a conquista de seuprimeiro tento retraiu-se, deixando o Madureira à vontade e só despertouapós a conquista do tento do empate. Nessa ocasião o Fluminense om-preendeu uma grande reação, e insuflado pela sua enorme torcida con-quistou dois belos tentos e iria mais à frente se o apito do árbitro nãodesse término à primeira parte da peleja.

. Após o descanso regulamentar, voltou o Fluminense novamente re-traído e com sua linha média falhando muito, do que se aproveitou oMadureira para conquistar mais um tento. E nem o entusiasmo datorcida, nem o perigo do empate o fizeram reagir. Daí em diante tivemosum jogo monótono, que nem as arrancadas de Orlando e Rodriguesconseguiram melhorar. *

ELEMENTOS DESTACADOS - No Fluminense: Haroldo e Vicentinina defesa. Amorim, Orlando e Rodrigues no ataque foram os melhores!No Madureira: a zaga, Esteves e Spina foram os melhores dadefesa. Moacir, Durval e Pirombá os melhores do ataque,ARBITRAGEM — O sr. Carlos Milstein foi o juiz da partida, esco-lhido por sorteio, aliás o primeiro que o Fluminense faz. Teve umaatuação falha, tendo suas marcações prejudicado em alguns lances oFluminense. Deixou passar dois penalties contra o Madureira, e no lance

que precedeu ao primeiro goal do Madureira marcou um foul inexistentedo qual resultou uma confusão na porta do arco, do que se aproveitouDurval para marcar o tento.i

O BANGU SURPREENDEU O CANTO DO RIO!

C.De H. MenezesCampo do Madureira A.

Renda — Cr. 2.369,10.Preliminar — Manufatura 3 x Bangu 1.1.° tempo — Bangu 2x0.Final — Bangu 2x0.

QUADROS:Bangu -- Robertinho; Bilulu e Mineiro; Nadinho, Brito o Braz; SonoPlácido, Antero, Menezes e Moacir.Canto do Rio — Odair; Hernandez e Expedito; Edesio, Gualter eCareca; Nelsinho, Nestor, Zé Luiz, Pedro Nunes e Pascoal.

n„t„^R<THA °A

P?fAGE" - »-° *oal do Ban9u: Antero, aos 15 ml-nutos do tempo inicial, aproveitando-se de um chute enviado por Sono2 RareÇa°M

me,Q' deíendÍd° P°r °dair< escorou d* cabaça. 2 o go^do Bangu: Menezes, aos 27 minutos, recebeu de Antero, que havia litar^nTo cons:„d0alddriblan,d0 **> "*"»**»¦ • chu,ou"'canon eno canto, consolidando a vitoria para os seus.

_ IMPRESSÕES GERAIS - O jogo entre o Canto do Rio e o Banaunao fugru as perspectivas. Foi uma luta igual, noiando-sAdomlnk orcdo primeiro ora do segundo. Não fosse a linha dianteira do Canto doZr^TfXard'', "eqr0 7 frUadammie » »» -nto alaSrntLuiz - o placard teria assinalado uma contagem mais equilibrada.

JÔgoNc0onUronu^0trnnT' °S disputantes nõ° apresentaram novidades. O

Saneia ao^ánau^ 1T* "^ ^^ m°nÓt°no< apanas hav*ndo

nada" d^T dl^™° 'eCniCO- N<" dOT<* ""• da «»*»

PelasEíuasE,oeSSsasDEesoe,CA?0S ~ N° B™^ Rüber,i"h° -lien.ou.se

^03 ££ Sf^aZS r^rCf"?en,os, Joan^^S^X 'mm^^ST^.

do Gama f do' C R nA' ^ '""' ""*"- aos <Ss d° & H. Vasco

Pedrndrins^enieLrra^bT; "-" 'ÔdaS as 5"1" d° ¦«- ^-da oapa, das to« dê%_L3_ T?°' T" p*? Rociado "<*»"•"

todos os pedidos O in,. f Jurandir. Estão portanto atendidosar^eiros^tt s lZ"cl" T?**'

*' ™°m ""^ °*jogos principais da roZT T f

* d° Flamen9°. Participantes dosPrincipais da rodada de domingo, e nenhum deles ter jogado!

12

"A LM AN Evmt> syã

para 1946 terá, como a ediçã^mmr CESSES tra X>^r ^»

1945, muitas paginas dedicadasano esportivo.

e

Aguardem pois a próxima ediçãodo grande anuario brasileiro, um li-

¦ ¦ ¦vro útil e barato.

Edkão da

RUA VISCONDE DE MARAN6UAPE N°. 15 - DISTRITO FEDERAL¦HHMM

13ESPORTE ILUSTRADO

¦T\ T" aW*mü E / ) E / f> tKÜÜ •Üj

(Continuação do número anterior)

partida, o seu clulie que fizerana data anterior, apenas doispontos em cerca tle 13 minutos<le jogo, jogado, — agora — à se-gunda fase do mesmo, em o rcdu-zido tempo restante, mesmo ata-cando contra a cesta do seu agrado,viesse a fazer 10 pontos, até ofinal da partida. . . enquanto queo seu adversário muito e muitomenos o fizesse.

Terminada que foi a partida,entraram na quadra procurando-me para explicações: Técnico ePresidente.. .

O técnico — ponderadamentepedia-as a mim* sobre o excessohavido de tempo (somente exis-tente na sua opinião, heirn!...)e, também da não continuaçãode jogo com o ataque para a"pretendida" cesta. . .

O Presidente — porém, noseu conlumás feilio, segundo opi-niões dadas no momento, pror-rompia em reclamações desajus-tadas a tal ponto, principalmentepara as suas altas posições, que,êle próprio, já se considerarapa.ssivel de menção à súmula.

Delicadamente, mas em tom

CONVERSA DE TORCEDORESV( Continuação da pag. 6)

lhar a camisa, e assim mesmoconseguiu o goal da vitoria porcausa de uma pedrinha...

Flamengo: — Estas pequenasdesgraças^ de nada interessam.O certo é que o Flamengo estáavançando para o objetivo. Nãohaverá barreira que detenha aofensiva para o tetra-campeonato.

São Cristóvão: — O meu amigorubro-negro pode confessar quea vitoria do Flamengo sobre oSão Cristóvão foi fruto de umacasualidade. . .

Flamengo: — Então vencer de2 a 1, é uma casualidade. OFlamengo consegue marcar 2 a 0.O São Cristóvão teve um penaltyde mão beijada para marcar ogoal de honra.

São Cristóvão: — E' precisonão esquecer que o Flamengocontou com Í3 jogadores. Oprimeiro goal do Flamengo foium frango "feio" do Louro, eno minuto final, o Nestor sosinhoem frente ao goal, era certo,mandou por cima das treves.

Flamengo: — De qualquermaneira o São Cristóvão nãovenceria, porque o Flamengoagora tem três vitaminas notime.

Todos: — Vitaminas?Flamengo: — Sim. Vitaminas.

NN — BB —- JJ.

São Cristóvão: — Traduza por-que eu não entendi estas vita-minas.

Flamengo: — NN — Norival eNewton . BB — Biguá e Bria.)) — Jervel e Jarbas.

Vascaino: — Esta ultima vi-tamina, é que diz tudo sobre oFlamengo.

JJ — não.é Jervele Jarbas. E' o Flamengo dizendo:— JÁ JOGUEI.

ESPORTE ILUSTRADO

enérgico, não admiti a perma-nçncia destas atitudes do Prcsi-dente, à quadra, já que não seenquadravam elas em bom censocenso disciplinar. . . Voluntária-mente, no entanto, ele própriofez o abandono da mesma.

Ao técnico, então, quanto aotempo, fiz-lhe ver quão inoquaera a reclamação:

Primeiramente, no fato do ex-cesso de tempo, (no caso de haverexistido), longe cie prejudicá-losó benefício teria trazido. . . Be-nefício, sim, a êle, o perdedorlonge, pois lhe teria sido propor-cionado com êle, tempo maior,uma também maior "chance" deconquista em pontos. . .

Segundo, que o seu computode tempo, estaria evidentementeerrado pelo não desconto dasparalizações para lances livres,bolas fora — quando ordenadopelo juiz — bem como, os con-cedidos para serem amarradosos cordões, (ousa, aliás, queali acontecesse numa freqüênciade nenhum outro lugar...)

Só r esmo ao cronometrista. oficial, com seus dois relógios

(sendo um de trava) é possivel,¦ controlar o tempo com perfeição.

Seria factivel ao técnico emquestão, ou a êle em geral, con-trolá-lo, tempo, em idêntica per-feição ou igualdade, se os pos-suisse, cronômetros,-»,cem um detrava, repito.

A mim (não é o jogador doPraia das Flexas . .), porém,seria sempre aceitável e acertadoo seu propósito, se viesse no estilode uma ponderação ou mesmoreclamação, mas no sentido clarode colaboração. . . Assim, o seria,se, estando comprovadamenle er-rada ou não a cronometragem,ante o não real prejuízo técnicocomo numérico seu, m'o de-monstrasse na firme idéia deque para o futuro, em cousa algu-ma deixasse a desejar o nossotrabalho de arbitragem em geral.A tornaria, com isto então, prá-ticada dentro da mais perfeitaatenção, futura, como maior no-ção de responsabilidade e corre-reção, futuras lambem, graçasao sentido honesto de colabora-ção que teria sido a dele. . .

...Aí, sim, justa e plausívelseria a atitude suai. . .

Mas... até mesmo àqueleponto outro, engano de tempo,estaria errado o nosso amigo téc-nico. Seguramente embaído, nãosó pelas razões expostas acima,como também por serem cronometrista, apontador e fiscal,colegas meus de arbitragem naF. M. B., e figuras experientes,honestas como cuidadosas.

Aliás, ali foram levados pormim próprio.

Quanto ao caso da cesta, re-

afirmei-lhe às minhas convicções,consoante as explicações técnicase morais apresentadas. Elas foramdadas, não só a êle próprio comoao capitão da sua equipe daí...

Eis, Srs. Leitores, como porpequena cousa ou nenhuma razão,procurou-se desmoronar o con-'ceito de um juiz.

Eis como uma base de com-•preensão mútua que se solidificava,dia a dia, quase vai por terra.

Como de um forjado caso téc-nico em idéia isolada e egoística,por isto mesmo com já delineadarazão para uma das partes, antesas imprevisíveis conseqüências doescândalo a se formar (em boahora cortado ao meio), poderiase ter transformado na derro-cada de uma carreira de juiz,cujo amor próprio ferido dariamargem a tal Cousa.

Veterana e repleta de lutasé a minha, como a de muitosoutros, porém, também o écomo todas elas — pendentes nasua fragilidade de segurança,quanto à opinião pública. En-quanto a nossa dignidade pessoalc funcional faz fortalecer o con-ceilo nela, opinião pública emgeral, e ela mesma tambémque, na maioria dás vezes quasesempre procura pela menor cousadesmerecê-la, enfraquecê-la ouaniquilá-la com atos menos justos.

Muito pior ainda seria, entre-tanto, quanto ao resultado ouchoque se, em vez de uma vete-rana, o fosse numa carreira deJuiz a iniciar-se, e tpie, animada

e promissora estivesse sendo. . .Repito, não fora a experiência

e serenidade minhas na resolu-ção destes casos e outros análogos,e, mais ainda o de psicologicamenteanal*sá-lo;; e resolvê-los, paraacertadamente executá-los sem-pre, através do firme estudo dasLeis e Regras. . .

Não fora, vir trazendo delas,Regras e Leis, o extrato ou poroutra o seu espírito no pr duíoclaro -lo benefício dado ao real-mente merecedor dele, como nestecaso de flagrante desrespeito atudo e todos...

e... talvês me adviesse dochoque havido, dado o inespe-rado, o desanimo, com até mesmoo abandono da carreira, no des-gosto de tão má compreensãode esportividade, do esporte terde ser praticado pelo esporte/ e,principalmente de que, jamaishaverá educação esportiva na nos-sa terra enquanto perdurar estamentalidade — temos que ven-cer. Perder é deshonral. . .r Seria um Juiz a menos, pelasmesmas razões que tantos outrosdeixaram de sê-lo, ou então memetamorfosearia de sentimentos

T ےntimos e funcionais, para poderviver com o atual ambiente...

Mas. .. comigo a ação é outra,e o digo com vaidade, pois, deonde sempre me tem vindo osopro da reação para tais mo-mentos de fraqueza humana, mi-nha de pensar ou vinda de outros,novamente adveio para ali, comoespero, aliás, gue sempre acon-teça.

E' que, luto honestamente e. . .quem assim luta vence.

Eis, por que, entre a malíciadesonesta de agir ou pensare a malícia naturalmente sã,em prefiro estar sempre com esta,ou com os que a empreguem epratiquem, a procurar simpatias,através "daquela outra" ou..."aqueles outros"!. . .

CAIXA POSTALCi.audionor Lacerda — Ori-

ginais de imprensa são escritosapenas de um lado. E os seus,alem de escritos dos dois lados,em papel aéreo! Por isso, nãofoi possivel.

José NaCele (Friburgo) —Com a falta de papel e, conse-quentemente, de espaço, não épossivel publicar crônicas cio in-terior tão extensas. Sintetizetudo e ilustre, sempre, com foto-grafias, caso contrario, lamenta-remos não poder aproveitara suaboa vontade, como tem aconte-ciclo. E o que mandar, nessascondições, deve ser "exclusivo"para o esporte.

Hilda Maria Ferreira deAndrade (São Paulo) — O pe-cheio será atendido na medidado possivel.

Pedro Marques Filho (JoséBrandão) — Estaremos sempreá disposição. E' indispensável,porem, que tudo seja sintético,usando só um lado do papel,original datilografado e semprecom fotografias.

Ruy Martins e Silva (Belémdo Pará) — Peça o seu livro, peloserviço de reembolso postal, aTho.haz^ Mazzoni, Caixa Postal4933, São Paulo, e será atendidoimediatamente. O preço é Cr$10.00.

Claudionor Lacerda (Bagé)-—Mande suas reportagens obser-vando as normas das publicadasno ESProte .0 que mandou épara^ jornal e não para revista.E não se esqueça que são indis-pensa veis fotografias nítidas.

José Oliveira Barra (CampoBelo) — Sua colaboração deve vir,sempre, datilografada e acom-panhada de fotografias nítidas.Só assim poderemos atende-lo.

Michel SiMÃo (Palma) — E'preciso calma, seu Michel. Aguar-de, pois os seus pedidos sãoprdçns.

ALBERTO MENDES

14

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DESPORTONesses três últimos anos Juiz de Fora alcançou uma situação pre-

ydegmda no cenano esportivo nacional. —Não contando com o in-tegral apoio dos dirigentes do desporto montanhas e sem lograr osbenefícios financeiros que so atinge as entidades de Beb Horizonteo grande parque industrial do País tem caminhado a passo, largos êpode se orgulhar de ser um dos centros esportivos mais conhecidos eadiantados do Brasil.

Inteligentemente mantém um intercâmbio dos mais ativos comos clubes do Rio de Janeiro e mesmo com as entidades dirigentes dodesporto metropolitano e nacional. Bem recentemente teve a pri-mazia de levar aquela cidade o selecionado carioca, bi-campeão bra-sileiro, -oferecendo ao público da Manchester um espetáculo interessan-tissimo.Vasco da Gama, Botafogo, Fluminense, Flamengo e América fre-

quentemente visitam Juiz dc Fora, realizando partielas amistosas comos clubes dah, especialmente com o Tupi, Esporte e Tupvnambás.Bem recentemente o tricolor carioca levou a Juiz de Fora o seu

poderoso esquadrão para preliar com o Tupvnambás, tomando partenos feste;os comemorativos dessa tradicional organização mineiraque voltou agora a atividade após um retardamento de três anos.Cada visita de um clube carioca a Juiz de Fora representa mais umaoportunidade para a cidade aumentar as suas glórias e o seu prestígio.

A Liga de Desportos de Juiz de Fora está disputando um campe:.nato normal, com o concurso dos clubes Tupi, Sport, Tupvnambás,Correios e Telégrafos, Mineira de Eletricidade e Clube Atlético LEEA.'--Todos possuem praças de esportes, próprias, sendo que o Tupi eSport Club dispõem de estachos confortáveis e modernos construídossem auxilio de qualquer espécie por parte do governo ou particulares.O patrimônio é, inteiramente, da sociedade que não possúe nenhumcompromisso. O Tupynambás acaba de adquirir um excelente terrenoonde fará construir o seu estáelio sem ter contado, até o momento.

JUIZ FORAcom outro auxiho que nao se;a o do seus próprios associados.U lupi, alem do seu estádio, acaba de adquirir uma grande áreade terreno no centro da cidade onde vai levantar a piscina, quadrasde basket, tênis e Vôlei, organizando um departamento a parteU òport Club possue um magestoso estádio próprio, onde se agi-ganiam a Jinda piscina suspensa e a soberba sede social. Correios e Telégrafos, Mineira e Clube Atlético são organizaçõesindependentes, cujo futuro é o mais promissor.A Liga de Desportos presidida atualmente por um desportistade esco,— Sérgio V,eira Mendes, — e a Liga de Basket, supennten-dida pelo ür. Arlindo Leite prestigioso paredro, são organizações queenobrecem os desportos do Estado de Minas Gerais.

E assim é Juiz de Fora.

Na gravura, a entrega da "corbeille" ao Fluminense F. C. pelo dircónado lupynambás F. C.

XíaBB

PEITORAL CRE0SOTA0OEU ANOAVA COMO UM TÍSICO,PELA TOSSE ACORRENTADO:MAS HOJE DEVO ESTE FÍSICOAO PEITORAL CRE0S0TAD0.

15ESPORTE ILUSTRADO

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i GflNHfl 1 I ni FACILMENTEOs cariocas esperam b s u

grande estádio oficial. Oxalá quesurja logo. Aiiús, sem esse es-tadio não poderem >s efetuar ocampeonato mundial no Brasil.Logo, é muito necessário surgirsem demora. No entretanto, mri-tos que invejam o Pacaembúnão sabem da sua verdadeirahist ria. Julgam que foi c ns-truido em umdia.com um t qu;de vareta mágica? Não. íma-ginem, o projeto surgiu cm 1920Foi discutido, a A. P. E. A., levoua efeito a campanha do selo pró'estádio, tudo parecia decidido,mas o tempo foi passando e nadade Estádio. O projeto foi es-qüecido. Somente cm 193o lem-brou-se do Estádio o dr. FábioPrado, então prefeito de SãoPaulo, S. S., veterano esportistacomo é, atacou a construção dagrande praça de esportes e. . .quatro anos após o Pacaembúfoi inaugurado pomposamente.

U"n» Kvsta d-> épcca em eu?n c u a idéia d Et, do Kun-cipal — "Sport" — dériicou-secom todo o carinho a divulgaro projeto do estádio e teceu nã >poucos comentários. Eis o queescrevia "Sport" rejub lando-secom o projeto do estádio certo,talvez, de que sua construçãoiria ser uma realidade para breve..

Um estádio para são paui o

Hoje temos o prazer de pubh-car a planta do projeto ue estádioque, de acordo com tais requis:-tes, elaborou nosso prezado cola-borador dr. Domicio Pacheco eSilva, engenheiro da Prcfei-turaque recentemente deixou o cargo

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0 projeto do Pacaembú sur-giu em 1920... Mas o estádiosó foi inaugurado em 1940 !——— DE T. MÀZZONI ____

de membro da Comissão de edu-cação física da Associação Pau-lisia de Esportes Atléticos, tãobrilhantemente ocupado pelo mes-mo.

A lotação desse estádio foi cal-culada de modo a nele se conte-rem 50 mil pessoas comodamentesentadas, o que quer dizer quepode, em certos casos, comportar70,S0 e mesmo 90 mil espectade-res. A sua forma 6 em U, a ada-tada nos melhores estádios domundo, como os de Harvard,Chicago, San' Diego, Athenas eque é a que melhor se presta paraa pista reta indispensável paraa corrida rasa de 200 metros,prova obrigatória nos jogos olim-picos e cm todas as outras com-petições de importância.

Na arena ha locais própriospara a disputa de todas as pro-vas atléticas. Nas cabeceiras docampo de futebol, de 75X110 me-tros, há áreas especiais para ossaltos e os arremessos e em redor

di arena corre uma pista cir-cular de 400 metros, medida a30 centímetros da parte internadas curvas que são inclinadas ctraçadas com o raio mínimo de50 metros. Ha também logar parauma pista especial para as corri-das sobre obstáculos que devemser realizadas sobre uma faixade terreno gramada, afim deassim se amortecerem os choquesdos pulos freqüentes.

A área destinada ao jogo defutebol servirá também para de-monsl rações de ginástica e paravários jogos esportivos, tais comoo "Rugby", o basebol, podendotambém ser utilizada para rcu-mões, exibições, formaturas, etc.

A puta de 200 metros pnnci-pia f ra do recinto propriamentedo estádio, mas de modo que apartida dos concorrentes se dáem logar visível para todos.

Deve o eixo do estádio ficarna direção Norte-Sul, a maisfavorável em relação ao sol'

Aqui está o primeiro projeto do Pacaembú, essa magníficapraça de desportos que é o orgulho de Iodos nós. Kimaginem quando Joi

autor o Eng.apresentado: em 1920, sendoDo mi cio Pacheco c Silva.

seu

No projeto de que falamos aarquibancada, construída num va-le para aproveitar as condiçõesfavoráveis do terreno, tem umaparle semi-circular cm cujo in-lerior estão colocados vestiáriose outras acomodações para osatletas. Nele não há nenhumapreocupação de ordem arquitc-tônica, o que encareceria muitoo custo de construção, mas acomodidade do público e dosconcorrentes mereceu inteira aten-Ção do notável engenheiro que oelaborou.

O acesso foi estudado de modoque, mesmo inteiramente cheio, oestádio poderá esvasiar-se dentrode poucos minutos.r\ ""Uutra questão que mereceu

especial atenção foi a da venti-lação, tão necessária num climacomo o nosso, e que não podedeixar de ser atendida, pois aíestá o estádio de Berlim ondetem sido impossivel estabelecerrecordes pela dificuldade de re-novação «lo ar respira vel. Adistribuição de luz também foicaprichosamente estudada.

E, finalmente, para demonstraro valor do projeto que hoje te-mos a satisfação de mostrar aosleitores, basta dizer que ele noano passado mereceu aprovaçãounanime da Comissão de educa-ção física da Associação Paulistade Esportes Atléticos, Comissãoque è a corporação mais compe-tente no Brasil para jnlgar.dequestões dessa natureza.

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16

ESPORTE ILUSTRADO

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: £* • .

Depois que Peracio, convocadopelo Exercito, foi para a Itália,o flamengo avaliou a falta que

f* ° afamado atacante mon-tanhês. Peracio desempenhavaum papel importante na meir-esquerda do team rubro-negro.Qualquer distancia era distancia,qualquer momento era momento,isto é, o "tiro" decisivo podiaser desferido, de quarenta jar-das, no ultimo minuto da partida.Peracio salvava o team, trans-formava o pltcard, ganhando ojogo.^ Este ano, Peracio no front,Tião irreconhecível, Gervel apren-dendo ainda, o Flamengo acaboupor arranjar Velau. Na Baía,Velau, sergipano, aparecia co-mo o jogador mais pcpu-ei i S gramados de SãoSalvador. Pudera! No Ypiranga,estreiara marcando quatro goals.Ver para crer, pedia a torcidado tn-campeão. Velau chegou,os jornais anunciaram o seu pri-meiro treino, na Gávea. Um;ornahsía sergipano, Lealdo Cam-pos, me falou de Velau e o queele disse eu repeti. Quer dizer:Velau era crack, não era "bon-de . No trampolim da vida,gaitou das "peladas"

da rua deEstância, em Aracaju, Estadode Sergipe, ao Pacaembú, inte-granel d o scratch sergipano. Velaulembrava Zizinho, porém atiravamais em goal, pé direito ou péesquerdo, era indiferente. Nãojogava, ademais, para a arqui-bancada; jogava para o teamDados suspeitos? Não; em ab-soluío. Quando Velau treinouna Gávea, parecia dia de jogo,não clássico, é claro, mais um7 go cem o Bonsucesso, per exem-pio. A torcida flamenga, por viadas duvidas, queria ver com osseus olhos (.>Ihos què a terraba de comer) o craclc recem-cón-tratado. De inicio, talvez im-

presa mado com a grande assivíencía ou mesmo por desambien-ia ção, Velau corria na canchavisivelmente acanhado. De re-pente, sem aviso prévio, de-

. >andou a exibir jogadis de grandeefeito. Os passes levavam endereçocerto. Mas o "tiro" de quefalavam os /ornais? A reclama-

ção, própria de torcedor (umtorcedor colcred) perdeu sua razão

HíPOSFE ILUSTRADO

Aprender... só a arte de fazergoals, de ganhar jogos! Coisasrubro-negras... Revelações...Reportagem de Paulo RodriguesFotografias de Newton Viana

de ser inesperadamente. Velaurecebeu uma bola de Jarbas, in-vestiu pelo centro, cortou umpelo alto, por baixo fintou osbacks. Arrematou violentamente,no canto. O "tiro" fora indefen-savel, Jurandyr saltara em vão,o torcedor quase se sentiu enver-gonhado. Esfregou as mãos, ale-gre e feliz, para concluir: Velauprocurava mesmo a "gaveta"e não se enganava no camnho.Quer dizer: conhecia como apalma cia mão o itinerário doarco, o meio infalível de meter ládentro o "caroço", isto é, abola. Este o Velau que veiupaJa tarbalhar para a campanhado tetra-campeonato. O Velaurubro-negro torcida, que podeestreiar nervoso — me disse o

jornalista sergipano mas porexcesso de satisfação por vestira jaqueta do tri-campeão.

O "PERU" VELAU

De pequeno, Velau se admiravasempre de que houvesse aindatanta gente, que se esfona;se,que quase morresse de tantotrabalhar. Ele mesmo conheciagente que saía de madrugada,com um pedacinho de pão e umacaneca de café no estômago, acaminho do trabalho. Aquelagente voltava á noite, jantava,ia se sentar, um pouco, fora daporta olhando a rua e depris iadormir Velau chegava á con-clusão de que isso não era vidae que a vida não valia todo esse

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esforço. Ele, aliás, achava quenão valia a pena se esforçarpor nada. O esforço era inútil.Nada no mundo o compensaria.A sua teoria era procurar não secansar a não ser num "racha".

Velau, de calças curtas, e por-tanto há muito tempo, tinhaa carreira escolhida e era inútildiscutir. Ele só sentia disposiçãoe força para procurar gente edepois, na "pelada", dar tudo,gastar todo o seu repertório fute-bolistico.

Velau não pensava trabalharem nada, achava que não valiaa pena ficar atrás de um balcãodias inteiros, como se estivesseenterrado vivo, e com as possibi-Iidades cie ganhar dinheiro, redu-zidas. E não se sentindo comvocação para trabalhar em nada,ele nem pensem em se prepararpara alguma coisa. Assim, rarasvezes Velau passava pelas ruasde Aracaju em direção á escola.Carregar livros que jamais lheprendiam a atenção e ficar sen-tado num banco duro, morrendode tédio so de poder olhar asparedes lisas e inexpressivas, tudoisso era esforço inútil. Tudo issonão passava de um atentado ábebza da vida livre. O A. B.Ç.

de Velau era diferente. Apren-der, só a arte de fazer goalganhar jogo.

Velau so queria saber da bola.Correu de campo em campo,

peruando" vagas em "peladas"ou em teams da "Liga Barbante".Não ia a cirai nem pescava. Sófutebol, Ele nascera para viveras emoções que dá um goal eganhar dinheiro ganhando matches

Futebol e nada mais, eis Ve-lau.

IDE'IAS — TRABALHO —DINHEIRO

O único trabalho que se afi-gurava possivel á Velau era o

Velau só quer saber de aprende. ..E por isso Dotig passa mãos to-cados no arco.A' esquerda, Velau e Jarbas, aprovável ala esquerda dos rubro-negros, co m o presidente JJarinoManado,

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futebol. E assim, de "P,rWcm "racha",

ele ácal*»,c,do, popular Foi para d } ;Usteno, mas havia coisa melhorA «nu» do Olímpico, ZmQ.hante a rubro-negm era unatentação que dançava diante dolhos de Velnu. Ainda que oOlímpico fosse um cluli doexercito, quer dizer, para ,».,,,era preciso SCr soldado, \Vhnão discutiu, Che-ou ,cabo. .Mas, pertencendo ,,,', cx„cito ele tinha que andar fadado. Vem o dia de vestir ,farda e de calçar as pcrneTraque per sinal eram do

'tamanho™»or que se fabricavam pa ào exercito. Mas olhando para àsP«mas de Vela», enormes dclargas, numa luta tiíanica, porémdesigual, com as perneiras rcbel-«es, na > querendo abotoarem"em a muque, era de rir ás gar-galhadas. Não havia no mercado

perneiras para Velau c a notíciacorreu mundo ,„. polo menos,Sergipe micro Foi de anedota.Velau, no quartel, de fita métricaem punho, medindo a largura dispernas Perneiras para"feitas de encomendadicla.

No Olímpico, Velau andavasatisfeito cheio de fans um Ídolon °rC!dt ^as unhava pouco.O futebol e,s o seu trabalho,.rabalho Ivnn. que lhe davaprazer. .Mas a vi.!h cira exi iaum aumento urgente de salárioMatutando sobre o assunto, \'e-lau foi surpreendido e logo con-vencido por um emissário do|P»ranga, da Bahia. Jogadordc primeira ordem, nada im-pressionavel e chc.o de vontadeVelau esh-eiou no soecer baianoexibindo a clas.se de um vele-••ano.

^ lipo dc jogado,- |, neslMisto e, compenetrado de suasobrigações para com o clube quedefendia, \elau molhava a ca-misa, cansavaração,rido etodo odaapareceu

ele, sosob me-

cavando'admiradolado esquerdo

torcida do ^

as pernas e o os-' vitoria. Oue-

Velau tomoudo peito•anga Ali

o(IOFlamengo

CONFISSÃO. SEMELHANÇA

.11!Agora, no Flamengo, Vehrealiza o maior, o grande sonhotle sua vida Confessa, porémque não pensava que fosse tãosimples.

Pasmei diante de tantacamaradagem. V,m para ser com-panheiro de [ayme, Biguá e |u-randvr, azes internacionais De"?>cw, supus que me olhariam decima. Envergonho-me, agorajou tratado de igual para igualdao-me toda a atenção. Flavio^osta, que tanto admirava erespeitava, oue grande técnicoe que guinde amigo! Hei devencer aqui. creio beni. pois mesinto apoiado e animado por todosos lados. 0 presidente Marino•Machado, por exemplo, é i;;m_

Plss, é amável, dá gosto ter umPresnlente como ele. Direi, aindaembora pareça inverossímil ,qucdefenderei o Flamengo, a trocode casa e comida, quando o meuconcurso já não f >r julgadonecessário como agora

Isso Velau, emulo de Zizinho,me contou de sua vida. Sósianao na cor, mas nas característicastle jogo, agressivo, perigoso.

Vtlau ainda mal se juntou aos.flamengos e já é um Ídolo dos fans.Ai o vemos com seus companheirosJaime, Bria e Newton, e falandocom o nosso repórter, Paulo Ro-arigues.

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ESPORTE ILUSTRADO

SENSACIONALCLÁSSICO

VASCO X AMERICA!

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