Roland Barthes, Umberto Eco, Michel Foucault, Jean Baudrillard
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Roland BarthesUmberto Eco
Michel FoucaultJean Baudrillard
Diego HungriaMarcela Lupoli
Roland Barthes
1915-1980;
Roland Barthes
Mitologias - 1957; Primeira parte, os mitos; O mito, hoje; Mito como fala não com objeto:“Esta fala á uma mensagem. Pode, portanto, não ser oral;
pode ser formada por escritas, ou representações: o discurso escrito, assim como a fotografia, o cinema, a reportagem, o esporte, os espectadores, a publicidade, tudo isso pode servir de apoio à fala mítica.”
Roland Barthes
Semiologia e História no estudo dos mitos; Sistema linguístico e sistema mítico; Mito como metalinguagem; Conceito mítico e significantes;“quantitativamente o conceito é muito mais pobre do que o
significante. limita-se frequentemente a representar-se. (...) a abundância quantitativa das formas corresponde a um pequeno número de conceitos”
Insistência num comportamento que revela sua intenção;
Não existe rigidez nos conceitos míticos; Signo no sistema mítico é o próprio mito; Mito é definido por sua intenção e não por sua
literalidade; Mito transforma História em Natureza; Motivação do mito; Mito como ideograma; Caráter imediatista; Roubo de linguagem;
Roland Barthes
Sociedade atual é propícia ao mito; Sociedade burguesa e cultura anônima; Mito é despolitizado; Fala politizada x Mito; Esquerda como fala do pobre; Direita como área própria para o mito;
Roland Barthes
Direita como área própria para o mito; Procedimentos retóricos usados na criação de um mito pela direita:
Vacina: confessar o mal acidental de uma instituição de classe para melhor camuflar o seu mal indispensável;
Omissão da história: quando um mito fala um objeto, despoja-o de toda a História;
Identificação: incapacidade de imaginar o Outro, se este aparece é ignorado, ou transformado à semelhança daquele que o observa. Outro é reduzido ao mesmo, condenado, censurado, assimilação só ocorre pelo exotismo;
Tautologia: definir o mesmo pelo mesmo (“O teatro é o teatro”);
Ninismo: Colocar dois contrários e equilibrar um com o outro, de modo a rejeitas os dois (não quero nem isto nem aquilo), recusam-se igualmente termos para os quais era difícil fazer uma escolha e foge-se do real intolerável.
Quantificação da qualidade: reduz toda qualidade a uma qualidade;
Constatação: universalismo, recusa da explicação, hierarquia inalterável do mundo.
Roland Barthes
1932
Umberto Eco
Apocalípticos e Integrados – 1964; Alto, baixo, médio; Cultura de massa;Bruno Bauer: “O pior testemunho a favor de uma obra é o
entusiasmo com que a massa se volta para ela... Todos os grandes empreendimentos da história foram, até agora, fundamentalmente frustrados e privados de êxito efetivo porque a massa se interessou e se entusiasmou por eles... Agora sabe o espírito aonde buscar o seu único adversário – nas frases, nas autoilusões, na falta de nervo das massas”.
Umberto Eco
Umberto Eco
Dwight MacDonald; Heráclito: “Pra quê quereis levar-me a toda
parte, ó iletrados? Não escrevi para vós, mas para quem me pode compreender. Um, para mim, vale cem mil, e a multidão, nada”
Problema da nossa civilização;
Críticas à cultura de massa:Os produtos da cultura de massa dirigem-se a um público heterogêneo;
Tende a perpetuar o gosto existente;
Nivelam os produtos de arte;
Submetidos à “lei da oferta e da procura”;
Dirige-se a um público inconsciente de si mesmo como grupo social;
Tende a provocar emoções vivas;
Encorajam uma imensa informação sobre o presente;
Parece estrutura de um regime capitalista.
Umberto Eco
Defesa da cultura de massa:Não é típica de um regime capitalista;
Não tomou o lugar de uma suposta cultura superior;
Apresenta bens culturais a cidadão;
Acúmulo de informação como formação;
Espetáculos existem antes da cultura de massa;
Homogeneização do gosto contribuiria para eliminar diferenças;
Sempre ouve difusão dos bens culturais;
Oferece um acervo de informações e dados sem discriminação;
Não são conservadores.
Umberto Eco
Erro da defesa à cultura de massa; Erro dos críticos à cultura de massa; Problema da cultura de massa; Atitude para homens de cultura; Três níveis de cultura; Novo comportamento;
Umberto Eco
Estrutura do mau gosto; Definição do que seria mau gosto; Kitsch; Kitsch x Arte; Estimulação de efeitos como Kitsch; Kitsch como falsa arte; Kitsch e cultura de massa; Arte valorizando a técnica;
Umberto Eco
Kitsch x vanguardas; Cultura de massa x cultura média; Características da cultura média:Empréstimo de processos de vanguarda, adaptando-os para
confeccionar uma mensagem compreensível e desfrutável para todos, utilizando tais processos quando já conhecidos, divulgados, gastos;
Mensagem como provocação de efeitos, vendendo-a como arte;
Tranquiliza o consumidor, convencendo-o de ter vivido um encontro com a cultura, de forma que ela não venha a sentir outras inquietações.
Umberto Eco
Cultura média e divulgação; Objeto-fetiche; Estrutura da obra de arte; Mensagem poética; Definição final de kitsch; Mensagem poética como fetiche; Indústria cultural e decodificação parcial; Cultura média e estilemas;
Umberto Eco
Kitsch, mensagem, artista, público;“A dialética entre vanguarda e artesanato de massa manifesta assim seu
ritmo inquietante e suas automáticas possibilidades de recuperação. Mas deixa entrever, também, a possibilidade de intervenções operativas; das quais, porém, a mais mentirosa, é a restauração de uma aparente adesão aos valores intemporais de um Belo que acoberta a face cômoda e remuneradora do Kitsch”
Umberto Eco
Michel Foucault
1926 - 1984
Michel Foucault
Biografia: Vida;
- quebrando a tradição; - a homossexualidade
Academia- aluno de Merleau-Ponty e colega de Barthes
Michel Foucault
Obra: Influências;
- Nieztche; Heidegger; Sartre Principais obras;
- “As Palavras e as Coisas”- “Arqueologia do Saber”- “Vigiar e Punir”- “História da Sexualidade”
Michel Foucault
As palavras e as coisas - 1966; Dedica-se ao estudo das Ciências Humanas
Desenvolve idéias já presentes em “História da Loucura” e “O Nascimento da Clínica”
Mapa da mudança cultural nos séculos XVII e XVIII
Articulação e interrelação entre os âmbitos dos saberes
Episteme clássica (representação) x episteme moderna (homem como objeto e sujeito do saber)
Obra é enorme sucesso, torna-se best seller e projeta Foucault como um dos pensadores mais famosos de seu tempo
Michel Foucault
Esquecer Foucault – 1976; Uma introdução a Baudrillard Artigo sobre o primeiro volume da “História da
Sexualidade” de Foucault
Sylvère Lotringer “melhor introdução ao trabalho de Baudrillard”
“Discurso de Foucault é um espelho do poder que ele próprio descreve”
Uma das grandes polêmicas que cercaram Baudrillard durante toda sua carreira
Jean Baudrillard
1929 - 2007
Jean Baudrillard
Biografia: Vida;
“Eu não tenho biografia. A minha vida não tem nada. Eu ensinei 20 anos na Universidade e escrevi algumas coisas. Não pertenci a nenhuma instituição ou grupo... Nunca tive uma existência pública, nunca quis isso.”
Academia;- Estudou em Soubonne - Lecionou língua e literatura germânica e depois sociologia.
Polêmicas- “Esquecer Foucault”, “A Esquerda Divina”, “O Complô da Arte”
Jean Baudrillard
Obra: Influências;
- Nietzche (“pessimista irônico)- Sartre- Marx- Barthes
Principais obras;- “O Sistema dos Objetos”- “Simulacros e Simulações”- “América”- “Cool Memories”
Jean Baudrillard
Para uma Crítica da economia política do signo – 1972;
Forma/signo x Forma/mercadoria;- objeto é mercadoria e signo indissociavelmente
O leilão da obra de arte;- riqueza manifesta + destruição da riqueza manifesta
Os “novos” signos;- signo se transformando em objeto em si e se materializando em fetiche
Jean Baudrillard
A arte para Baudrillard- pós-moderno é uma simulação- interculturalidade é uma ilusão- perda da memória- arte banal, pretensões de realismo- rendição à realidade tecnológica- arte perde valor em si mesma- signos se sobrepõe à singularidade- fim dos ideais estéticos- a arte já não transforma a realidade