Paul Hindemith Harmonia Tradicional

5/13/2018 Paul Hindemith Harmonia Tradicional - slidepdf.com

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INDICE

Pag.

PREFACIO •.••.•...........••............•........................ v

PREFA.CIO DA S~;GUNDA KDICAO •.. . . . . • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. IX

CAPITULO I: I nlroduciio .

C,\I'ITULO II: Trlades dns harmonies prlncipais . . . . . . . . . . . . . . . . . ,I

CAPITULO III: Acordes de sexta , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

CAI'ITULO IV: 0 acorde de selima de dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

CAI'(TUW V: InversOes do acorde de V 7 •••. 26

CAPlnlLO VI: Acordes derivados do V 7 ..•....................•.. 35

CAPiTULO VII: Notus estranhas ao acorde . 40

C.,pITtll.o VIII: Acorde de :. acorde de II ~ . 5 0

CAPITULO IX : Acordes sobre II . III. VI e VII 55

CAPITULO X: Acordes de sHima de I. II. III. IV. VI eVII...... 63

CAI·JTIII.n XI : Altera~iio simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

CAPITULO XII: Dominantes secundarias 8,1

CApITULO XIII: Outros tipos de alteraeao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

CAPITULO XIV: Modulaciio-I 101

CAPITULO XV: Modulaciio - II. . . . .. . . . . .. . . . . . . . . .. .. .. 110

CAPITULO XVI: Exerclelos suplementares " . . . Iii



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CAPITULO IINTROOUCAO

1. Requlsi ios preliminares

Conhecimento das:

escala maiorescala menor (em suas dife rentes form as)tonalidade e sua progressiio por quintasalteracoee

val ores das notas e das pausass inais de indicaelio de compassoclaves de sol e Caintervalos ern tOdas suas Iormas

2. Vozes

Escrevemos para 4 vozes: Soprano. Contralto. Tenor e Baixo.

A extenslio de cada uma destas vozes e a seguinte:

Usamos dois pentagramas: 0 superior para Soprano e Contralto;o inferior para Tenor e Baixo.

3. Triodes

o material emprcgado e 0 acorde perCe ito em suas duns Cormas prin-cipais:

Maior ~ Menor ~

Nome das notas do acorde perfeito:Inferior: fundamentalMedia: ter~nSuperior: quinta.

Denominam-se os acordes de acordo com suas Iundamentais, parexemplo: 06 maier, mi me nor. etc.

Terminologia: letras maiasculae - maier (06 - acorde perfeito de06 maior).

Letras min6sculas - menor (18 - acorde perfeito de Iii menor).

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EXERClclO I EXERCfclO 2

Toque-sa no piano: Ln , 16, 06 # , re ~ • Si ~, si, Sol ~ • f6 # .

4. Duplica~$

Distribui~o das not as de uma triade entre as quatro vozes: umadelas deve scr duplicada.Duplicacoes permit idas: a fundamenta l (de preferencia). ou a quinta.(Nao duplicar a ter~a).Nao cruza r as vozes (mente-las no ordem natural : Soprano, Cont ra lto,Tenor e Baixo).

5 . D ls lr ib uid u: da s vozes

Posi~ao cerrada dos acordes: nenhuma nota do acorde pode ser inter-calada entre 0 Soprano e 0 Contralto ou entre 0 Contralto e 0 Tenor.

Escrevam-se os seguintes acordes em tadas as posic;Ocspossiveis,espaeadas e cerradas:

R e . Si j" F6 # , La j" Sol. mi. sol # , mi b. f a . si.

6 . Trtades na escala

Podem-se construir triades sabre tadas as notas da escala. Para tantodevem ser empregadas unicamente as notas da escala.

Em maior :

t D t . ma.ior~.UIIIIIII

Em menor:

(Emprega-se aescala menorharmonica).

~1&menOr

• t1 IjU'I II ,I I

Posi~o aberta: notas do mesmo acorde podem ser intercaladas entreo Soprano e 0 Contralto ou entre 0 Contral to e 0 Tenor.

Os graus da escala (e os acordes construidos sabre elcs) designam-sepor meio de algarismos romauos I - VII.

Em maior: I. IV e V sao acordes perfeitos maiores :II, III e VI sao accrdes perfeitos menores ;VII e urn acorde dirninuto.

Em menor: Ie IV sao acordes perfei tos menores;V e VI sao acordes perfeitos maiores;II e VII sao acordes diminutos;III e um acorde aumentado.

Nome das notas mais importantes da escala:

ITonicaV DominanteIV SubdominanteVII Sens ivel

Dis tAncia das vozes : entre 0 Soprano e 0 Contralto ou entre 0 Con-

tralto e0

Tenor, nunca maior que uma oitavo: entre0

Tenor e0

Baixo, qualquer distAncia.

Posi~es determinadas pela nota do soprano: posicno de oitava, dequinta e de te~a. as tres cerradas ou espaeadas,

o acorde de dominante e um acorde perfcito maior em ambos osmodos, Sun ter~a e a sensivel.

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EXERC1cIO 3

Posi9ao de oitava Pos19ao do quinta

Toquem-se no piano 08 seguintes acordes, ern todas as posieoes pos-

siveis, espacadas e cerradas:

a s I, M i j, V , Fa # IV . R e j, I I , sol I. d o # VI, 16 ~V , si I .



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EXERCfclO -I

Escrevam-se os seguintes encadeamentos:

La. I-V

Fa. V-I

Si I-IV

Mi~ IV-I

mi I-V

f c i . # V-I

do I-IV

sol IV-ICAPITULO IITRtADES DAS HARMONIAS PRINCIPAlS

Encadeamenlo do « acordes principais: I-V, V-I e I-IV, IV-I.

Su a forma mais simples: Fundamenta l duplicada em ambos os acordes

tl oitava ou ao unl ssono,

Procedimento:

a} Escreva-se a progressiio do baixo do primeiro acorde ao se-

gundo.b} Complete-sa 0 primeiro acorde.c) Mantanha-se no segundo acorde a nota comum a ambos.d) Conduzam-se .as duas notas restantes do primeiro acorde

por grau conjunto, a s notas mais pr6ximas do segundo.

o movimento das vozes:

a} Movimento direto:dire~iio.

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1.

EXERCfcIO 5

Toquem-se os seguintes encadeamentos :

Sol I-V

Si~ V-I

Mi~ I-IVR e ~ IV-I

d o # I-V

f a . V-I

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2. Forma mais complieada dos encadeamenios I -Vel -IV: duplicacsoda quinta no primeiro acorde, qualquer duplicacilo permitida no se-gundo. Procedimento:

a) Como noeaso anterior .

b} Como no caso anterior.

c) Se se puder sustentar duas notas ao passar do primeiroacorde para a segundo, rnantenha-se uma e conduza-se a outrapelo caminho mais curto (salta de uma terea maior ou me-nor) a nota mais proxima do segundo aeorde.

d) Se nao se puder manter nenhuma nota, conduzam-se eadauma das tres vozes superiores pelo eaminho mais curto (porgrau conjunto, ou por saIto nunca maior que uma quarta) anota mais proxima do segundo acorde.

Regras para a condueao das vozes:

a) Evite-se eonduzir duas vozes quaisquer em oitavas consecuti-vas ou em unlssono :

Mi I V si~IV I La.~V I

Duas ou mais VOles movem-se no mesma

b) Movimento eontrario.: Duas vozes movem-se em dir~o

oposta.,::n Ie :s

1S

(00110 de amba... YO_ em

lauol di~ao II um" oltaval.

e) Movimento obliquo: Uma voz permanece Iixa enquanto 0

outra se move.b) Evitem-se quintas consecutivas:

-4- -5-



c) Nao se deve efetuar saltos das quatro vozes em movimento

di reto. Mesmo saltos de tr@Svozes na mesma di rec; iio deverao

ser tratados com cuidado. 0 excessive impulso para a frente,

criado por tal acumulo de saltos, pode ser restringido, man-

tendo-se imovel a VOl restante ou conduzindo-a em dir~30oposta.

Sao permitidos, sem Iimites, saltos simultSneos de tres VOles

que nao constituam mais que uma mudanca de posi~iio do

mesmo acorde, sempre que A quarta VOl permaneea im6vel

ou que se mova em direciio oposta. (Ver mais adiante 0

exercicio II).

EXERCfclO 6

Escrevam-se encadearnentos das especies explicadas:

Mi~ I-V

Sol V-I

Sol~ I-IV

Rli IV-I

la I-V

801# V-I

8i~ I-IV

re~ IV-I

EXERCfcIO 7

Toquem-se encadeamentos das especies explicadas:

Si~ I-V si I-VLIi~V-I mi V-IF a # I-IV eli I-IVMi IV-I ret IV-I

3. Encadeamenlos dos aeorde« IV - V e V -I V.

Sua forma mais simples: ambos acordes com a fundamental dupli-cada. Procedimento:

a) Como nos casos anteriores.

b) Como nos casos anteriores.

c) Conduzam-se as tres vozes superiores em movimento contra-

rio ao baixo e pelo caminho mais curto posslvel, As notas

do segundo acorde, (Esto regro e aplicavel em sua totalidade

sOmente na forma mais simples do progressiio IV -V e V -IV).

-6-

I

Regras para a conduc;iio das vozes: .

a) Duas VOles nao devcm mover-se em forma ascendente em di-re~ao a uma oitava partindo de urn intervalo menor (oita-vas ocultas).

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b) Duas vozes extremes nao devem mover-se em fonna ascen-dente em direc;iio a uma quinta, partindo de urn intervalomenor (quintas ocultas).

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EXERClcIO 8

Escrevam-se OSseguintes encadeamentos:

L a . IV-V

Sol' V-IV

Rli IV-V

f a . V-IV

si IV-V

re~V-IV

EXERClcIO 9

Toquem-se OS seguintes elicadeamentos:

Mi IV-V

Si V-IV

D o ' IV-V

fa' V-IVsol IV-V

mi~ V-IV

Forma mais eomplicad«: duplicacdo da quinta no primeiro acorde.Em alguns casos, este encadeamento s6 e possivel quando se omitea quinta no segundo acorde, triplicando-se a fundamental. Procedi-mento:

a) Como nos caBOSanteriores .b)

c)

Como nos casos anter iores.

Conduza-se cada uma das tres vozes superiores em qual-quer di rec;i io e pelo caminho mais curto, a s notes do segundoacorde. (Assim nao se produziriio saltos maiores que umaquarta),

Regras para a condu~ao das vozes:

a) Nenhuma voz deve efetuar saltos de um intervalo aumen-tado ou diminuto.

b) Evitem-se saltos maiores de uma quinta nas tres vozes supe-riores,

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EXERCfclO 26

(Pequeno baixo)

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Sol - - - -, l~ -, 2J

J I

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91

- 22-

De agora em dianie, a ter,a pode ser duplicada em acordes fundamentaise em acordes de sexta.

Exemplos nos quais a duplicaeiio da ter~a pode ser de grande proveito :

a) Acordes de sexta. 11\

t) -~ ~ ~

bJ Besolueao do acorde V,. ~

Aconselha-se nao duplicar a ter,a, por se r a s en si se l d e um a co rd e d e d om i-nante (perigo de oitavas consecutivas). A sHima tarnpouco deve ser du-plicada.

EXERCfcIO 27

(Melodies com indica~iio de graus)

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- 23-

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CAPITULO VINVERSOES DO ACORDE DE V7

1. Ha I r es inver sOes possfveis do acorde de setima de dominante, cadauma das quais em tres posicdes ;

Acorde V : = a te~ no baixo:

(posicao de ter!;a impossi-vel).

Acorde V : = a quinta no baixo:

(posic iio de quinta impos-sivel).

Acorde V 2 = a se tima no baixo:(posicao de se tima impos-slvel).

A numerl!cao para estes acordes e a seguinte: :.:. 2.

A quinta do acorde pode ser suprimida nas inversiles de : e 2; nestes

casos a fundamental (Sol. nos exemplos dados mais acima) e du-plicada .

.2.. Encadeamenlos V: (V:, V2) - I:procedimento como em V7- I.

Resolucoes normais: .

V: ao I fundamental.

V~ao I fundamental ou I,.

Vz ao 1 6 .

EXERCicIO 29

Escrevam-se os seguintes acordes em qualquer posieao :

Mi v2 Fa vi 1& Va sol vt~~ ~~~ ~ ~ ~~~Si Va Do' vg r6~ V~ do l v «La" V~ Si~ V 3 f a . 1 v« solI V£

Toquem-se estes acordes no piano e resolva-se cada urn deles na res-pecti va forma de 1.

- 26 --

Encadeamenlos V: (vt V 2) - IV : procedimento como em V 7-IV (niio hO

re soluCao normal da quinta diminuta ou da quarta aumentada).

Desde agora sao permitidos os seguintes encadeamentos nas vozes extremes:

II

Iv Oibns ocultas Oitava9 por mov flento contra rio etc.

as oitavas por movimento contrfirio, &Omente no fim de um exercicio oude uma secci io art iculada claramente.

EXERClcIO 30

(Graus e ritmo dados)

Em muitos encadeamentos a quinta diminuta (ou quarta aumentada) doacorde de setima de dominante ou de suas Inversdes, nao pode ser normal-mente resolvida. Porem, seguindo-se as regras dadas, e posslvel escreverestes encadeamentos de maneira perfe itamente ace itavel.

JI

J IJ J Jvg I Vs I I J. I J . I J

V IVs vt IJ I J. I J. I IIV V vg I

L· 3a 4

Mi~86 J . J . I J . J . I J. J . I J . I J J. I J . J. I J j J . I J . I II vg I Is IV IVs V IVs vg I Va 16 IV V, I

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- 27-

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A quinta c subst itulda pela sexta.

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Do (d o) v 1 J5

A sexta rica quase sempre na voz superior.

I di - db' d 18 II 7n icacao 0 QlXO numera 0: 7. 6 e ,5 Z

Nos encadearnentos, os dois der ivados (V,. VI~) e suas inversOes sao

tra tados como V T e sua s inversOes correspondentes.

A nota carateristica destes acordes de dominante (9 em V9• 6 (13) em vt~)pode ser alcaneada mediante um intervalo diminuto ou aumentado.

EXERClcIO 35

Escrevam-se os seguintes acordes:

L a . V9

Mi~ V I&0 V\O

2

Sol~ v S fMi vtJ

5

Si~ V~

si Vo

f a . v gl a ~ v 1 f

2

sol Vi?

.» vilrelf r.

I;i vl2

Toquem-se estes acordes no piano e resolvam-se em sua respective Iorma. ~ T • C

de I (V. e V , em 16 . vide apltulo V . scc~lio 2) .% 2

EXERCfcIO 36

(Graus e ritmo dados)

Para evita r sa ltos desnecessarios em wdas as voaes, deve-se escolher cui-dadosamente a posiei io dos acordes.

L' 3 J J I i eJ I t J J .

a 4I vl2 VO IV V

2I'>

J J 1 1 J J . J . J . I IV V" 16 V vld I:J s

36 -

,-J J J

F' Ii J In~ I J J J Ja. 8 I V~ 1 0 I 16 IV I 16 I

s 2

J-J J I J JI r I I

,

Vo vt I 16 I Vo V~ IV I

d o ¢ J J I J J I J J I J J ' I J J I J J I J J I 0 I IIV v' f Ie IV V vi J I V vi 16 IV v « V, I2 I) 2

J J I J J Jsol#3

J J. J .I V~ I V2 Ie V'* I v1f

S

3

2

J I J J JJ I ij. J .

I I1 6 V6 I IVe V v g V'; I

I)

EXERCfclO 37

(Bnixos parcialmente numerados)

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: ) : Q V O ' r ' VI - F I J : J I r F I I

6 11,

13s '* 75 ~

- 37 -



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~ - ~ C I 1 e > - lSl) > <. . . < : &r C ! : l< ~ c

~ . , . o < : ~ a 3 ".)

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~

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+



5 . A apojalura e um retardo sem preparacao. Tudo 0 que se disse

sobre.o retardo, excetuando-se 0 referente a sua preparacao, aplica-setambem a ela:

II~J I I

6. A escapada sai da nota real de um acorde por grau conjunto e se

dirige saltando a uma nola pr6pria do acorde seguinte, Isto acontece

em posi~ao metrica mais fraca que sua resolucao:

+

J

7. A escapada alca~ada por saUo precede a nola pr6pria de um acorde

por grau conjunto, estando separada da nota propria anterior por

um saito:

+i

'4 > , I ,F

n*

8. Por exceciio. podem surglr notas estranhas a urn acorde e que nao

se enquadrem em nenhuma das categories precedentes, Sao conside-

radas notas livres.

- 42-

EXERCicIO 39

(Melodias com e sem indicaciio de graus)

~

+ ~ J!~J I~ ~ I~ J r IW

+

I J rI5

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~ J J I J J J I J IJ I J J PJ) J r T F F r Iv7

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J J ! I J J J 3 ~ r - ~ I I)'$ .

1Vs V7 v '" I I

Nota r-s,e-a que freqii entemente acordes mais compl icados (por exemplo 0acorde de nona e, as viizes, mesmo 0 acorde de setima de domlnante)podem ser interprelados como acordes mais simples com 0 ncrescimo denota~ estrnnhas. A presenea de tais notas estranhas produz, as vetes, aduphca~1io da sensive l ou de notus caraterl sti cas em acordes de sClima (7),

em ~9 (9 ou 7) e em V~ (6 (13) ou 7). Estas duplicacdes sao considera-

das mofenshras devido no carater transit6rio das notas assinaladas COlli

urna cruz.

- 43-

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2- 16_ 1__ V_ V5-- __

+ +

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1£ J J I ~J.V7-- Vi':6--2--

+ + +

IJ J J J I J J j+

I; JJ JIV_V 1- IVs- V6_I0 1_16

~ + + +

II j r r J I J W S W I F r r J I S j J AV_V~-I_s-ti__V6-V

o

IVs_Vs I_s IVV_V

s 1_£V_16- V~_V_ IV_

til 0 1 1 m 10lQ Ie ,0 I J . I II v, I IV__ 1

6_V7- I

6-3-

- 44-

I I

I I

r~ + + ~ -l + +

f d i l f ! F jrtrh i i J I J J u l r rLa. 1- V_ V Is I_V7__

f u ' r r U I F r E : r I F F U I VV~ v7_ I IV6_ V6VVZ_·16 __

, + + + ~

~II ISV J I r 0 I S S J S I ; ,J ~~ --16 V~_ I IV V 1 _

# + +_ + +_ + + +

~jj I~ r U V F · I F U pt. I F r r r I rUff"ra#I_V~_16_ Vz-Is- IV_V~_ 1_

~

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II

Ao harmonizar melodies sem indicacdo de graus, deve-se dedicar especialatencao a perfeita elaboracao do baixo. Aconselha-se escrever primeiro aparte completa desle, pensando, entretanto, sempre nos acordes que deve-rao ser realizados de aedrdo com a melodia dada.

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CAPITULO VIIIACORDE DE:. ACORDE DE II:

1. A corde de:: a seg un da in rersiio de u rn ac or de .

A quinta acha-se no baixo.

Indica~ao do baixo numerado: :

DuplicacQes: de preferencia a quinta; com menos freqiiencia a oitava

ou a terca.Emprego mais freqiiente de I::

a) antes de um acorde de dominante numa cadsnola final. Nestecaso 0 efeito e 0 de um V grau com duas apojaturas:

Do'U

b) como acorde de passagem ou dupla bordadura (neste casotem a mesma fun~o que as notas de passagem ou 8S bor-daduras) :

4 iJ H IIiJ ! I I'U • U U

IV: e v : sao comumente usadas como acordes Iormados por borda-

duras, notas de passagem ou antecipacQes.

2. II : : acorde de s ll bd or n in anl e c om s ez ia ac re sc enL ad a .

~ If "lrYDolIl d oll:

Particularmente 6til em finais (antes de I:. V ou V7).

As notas que constituem a segunda (ou nona) carateristica do acorde,nao podem ser omitidas, enquanto que a nota que estabelece 0 caratermaior ou menor do dito acorde e . a s vezes, suprimida. Neste caso a du-plicaeso e facultativa:

- 50-

1.0; : : H

-tste II: incornpleto, da mesma forma que I:, e empregado amiiide como

acorde vizinho de urn acorde de dominante seguinte. Neste caso, a notaque e tratada como apojatura (ou retardo) com resolucao it te~ doacorde de dominante, nao se deve duplicar:

EXERC(CIO 40Escrevam-se 08 seguintes acordes em diferentes p08i~es:

Re V~

si IVt

EXERClclO 41

Toquem-se os encadeamentos seguintes:

La.It-V,-I. mi V-It-IV.

sei r-rvt-r. do IV-It-V-I.

Mi~IV-Vt-I. d6 # 16-lIg-lt-V,-I.

Fa.#U i-V,-I. mi~ I6-Vt-l-lIt-Ii-v,-I.

Para facilitar este exerclcio, escrevam-se as notas do baixo. e que sejamusadas como urn auxilio ao tocar.

EXERCfclO 42

(Baixos numerados)

As melodias que serilo realizadas sobre os baixos nurnerados, nao devemser arrastadas penosamentc de uma nota it outra, 0 estudante deverstratar de idcalizar uma linha mel6dica Ilulda. Escreva-se toda a melodiaautes de elaborar as vozes intermediar ias.

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-54-

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I I

CAPITULO IXACORDES Sl>BRE II, III, VI e VII

1 .. Maior:

II, III e VI sao acordes menores.VII e urn acorde diminuto (vide pagina 3).

Mellor:VI e urn acorde maior .II e VII sao acordes diminutos.III e urn acorde aumentado (vide pagina 3).

Os acordes maiores e menores e suas inversOes devem ser tratadosexatamente como os acordes sobre I, IV, V e suas inversdes,

2. Acorcle diminuto: sao preferiveis as inversdes (especialmente 0 acordede sexta).

Duplicaedes ; em tOdas as Cormas 0 som mais indicado para ser du-plicado e aquele que nao Corma parte da quinta diminuta (ou quartaaumentada).

o tratamento mars satisfat6rio do acorde dimmuto e suas inversiSesconsiste na resolucao da quinta diminuta (ou quarta aumentadn).

3. Acorde oumeniado : a nota senslvel nele contida, nao deve ser dupli-cada, As vezcs, soprano ou baixo, ou ambos no mesmo tempo. inci-dem com tanta COrea sobre 0 conjunto das vozes que tais regras deprecaucao nao podem ser observadas, Torna-se entiio de todo impossi-vel evitar em tais encadeamentos certa deficiencia na conduedo dasvozes (por exemplo quintas e oitavas ocultas). De Cato, tambCm, nou-

tros encadeamentos, ainda de menor envergadura, sera. as vezes. Im-prescindivel admiti r deCiciencias no condueiio das vozes em Cavor deoutros elementos (linha mel6dica, estrutura do baixo. progressdo dasnotas fundamentais, etc.). Em tais cases, as quintas e oitavas ocultasniio sao. em geral, 0 pior caminho para sair da diCiculdade. Nao obs-tante . convern evita-Ias scmpre que possive l nas vozes extremas.

EXERClcIO 44

(Indicaejio de graus e ritmo dados)

M' 2 ,j ,j l,j J J l,j J J l,j ,j I,j J J l,j J J l,j ,jI 2 I III IV II III I IVaV6 III6 VI IV I~ VI v g I 116 I~ V7 I I

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EXERCtCIO 46

(Melodias com indicacio de graus)

A relativa riquesa do material harmonico que j a temos a nossa disposicao,

permite-nos que quebremos os limites do estrito estilo vocal ao qual nos

Lemossujeitado ate agora. Continuaremos escrevendo a quatro partes, po-

rem sem observer estr itamentc as regras referentes ao rcgistro das vozes,

expostas anteriormente. Ao tocar excmplos no piano (sem te-Ios anotado)

nao e necessario S<'guirestri tamente as regras da disposicao a " partes.Pode-se adotar um estilo mais pianistico, empregando formas mais amplas

dos acordes (acordes com mais de uma duplicacao, acordes de nona com-pletos, etc.) ou harmonias reduzidas a tr~s partes, sOmente.

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-58-

I I

A senslvel pode ser duplicada com born efeito:

n) quando IISO e a terCRde urn.acorde de dominante;b) quando e a terca de urn acorde de dominante que e seguido por

urn acorde que nso st 'ja 0 de tonica (II, III, IV, VI). Neste caso,

as duas senslveis lIao devem mover-sa na mesma direcio;

c) quando, mediante sua duplicacao, pode-se obter uma melhor con-

ducilo nas vozes (quase sempre por movimento contnirio das vo-zes que contem a sensivel duplicada).

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EXERClclO 48

Toquem-se os seguintes encadeamentos :

D o h-IV Mi II7-V Si III.,.-VI

sol~ 17-VI 9i~ II7-16 fa.~ 1II7-V16

F a . 1~-IV R6~ II~-16 Fa.~IUg-II6

I l l . 1~-VI6 si II~-VI6 f a . IUt-IV7

Mi I~-IV'7 Si~ IIi-v.,. D o ~ IIll-II,f a . 1~-IIg Ii i m-r, d o III~-VI6

F a . 12-VII6 Si II2-1I17 R6 IlIa-VI,

r e I -vV f a . ~ Ih-Vh si~ III2-VI665

No emprego de acordes de seLima secuudarios (assim como noutros aeordesmais eornpli cados, dos quai s tra taremos mnis adiante ) a proibi l;80 das quin-tas consceutivas nao pode ser mantida estritamente. 0 efeito das quintnsconsecutivas deixa de ser incdmodo porque a atencao do ouvinle e absor-vida por um Calor de maior evidencia, 0 acorde de setima secunda rio. Emconseqll encia, estas quintas consecutivas podem ser empregadas sem hesit a-1;80 nos encadeamentos que incluem acordes secundarios de selima, sem-pre que nao possam ser evitadas ou que a unica forma de evita-las irn-plique numa conducao rude ou Ioreada das vozes. Isto se aplica aos enca-deamentos de aeordes simples (os acordes perfeitos e aeordes de dominanteja considerados) com outros de setima secundarios e vice-versa, como tam-bem aos eneadeamentos de set ima secundarios,

No entanto, devem ser evitadas as quintas consecutivas entre soprano ebaixo. Nos eneadeamentos compostos sOrnente pe los aeordes simples antesmencionados , as quintas consecutivas continuam sendo proibidas .

Sol IV7-1

do IV7-V2

Ro r v t- vd o ~ IVg-v.,.L a Ivl-VII.,.

mi rvt-v]

Sol IV2-II2

I a . ~ IV2-vnt

Mi~VII7-I

re VII-I.,.

Si Vllg-VII6sol VIlt-VI6

SoI~VII~-I6

si VIIi-VI6

La.~VII2-Vg

mi~ VIIa-l~

L a . VI,-V.,.

mi VI. ,. -IV

U~VIg-Vgmi~ VI2-VIl7

D o VIi-V6

sol VIi-II.,.

Mi~ VI2-V;3

d6~ VI2-II,

EXERC(CIO 19

(Baixos numcrados)

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L a , 6

5

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I'

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Pes. de quinta Pes, de quinta

( ' I F F F ' I A L c l eE I ( a: 6 ~ 6

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5 ~5 5 "' ~3 5 ~

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4- 7 65 " # 3

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Pos. de ter~a.

~:i"I,! r r r I , J E I j J W I J .I J I r r r I65

2 6 6 '7 135 It ?

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It

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I F ' F r, 6 5

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! )11!Pos. de t e r s : "

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6 64. 5 3 5 # 5 3

!rl W j I j J · · a I J J J V · I I6 7 4 . 6 '7 7 13

# 3- 4 .#

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-5 -



EXERCfclO 50

(Melodias com iudica<;i io de graus)

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+ + + + +

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EXERCfclO 51

(Melodias com baixo numerado)

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para baixo (por exemplo-s , 4t, ete.) maa como estes sinais niio loram

usados regularmente por todos os compositores, foram substitufd08 aqui

por •• ~ • q . e 1» . a lim de obter um a DO t a c aO aero ambigiiidades.

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CAPITULO XII

DOMINANTES SECUNDARIAS

Qualquer acorde maior ou menor que nao seja a tonica da tonalidade (II,III, IV,V,VI,em maior; IV, V, VI,em menor) assim como todo acordemaior ou menor obtido por al teracdo, pode ser realcado, fazendo com queseja precedido de urn acorde perfeito (maior, com menos freqiiencia mellor)ou urn acorde de set ima (com prefereneia do tipo de set ima de dominante,

isto e , que consiste num acorde maior com a set ima menor acrescentada) ,o qual tern, em relaeao a esse acorde, a funciio de dominante.

Estes acordes de dominante, auxiliares, contem notas que nao pertencem acscala original (ou, 0 que vern a dar na mesma, alteraedes das notas daescala),

o acorde de set ima de dominantc da escala original tambem pode ser pre-cedido pOI'sua dominante auxiliar.

EXERCicIO 55

Toquem-se os seguinles encadeamentos:

V-I, V-I, IV-I, VI-I. III-I alterado VI-I, II-I, nap. IIIi-1em diversas tonalidades maiores e menores e em diferentes posi¢es, sendoo primeiro aeorde de cada encadeamento precedido pOI' sua dominanteauxiliar,

Exemplo: C a # ; nap. II6-1):

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o eCeitode uma dominante auxiliar pode-se obter naoapenas pOl'meio deurn acorde com funCilo de dominante em relac;aoao que 0 segue, comotambem por meio de urn acorde construido sobre uma nota que e usadacomo nota sensivel a fundamental do acorde seguinte, cr iando, assim, urnVII, VIlli, VII:.ou VIl7 artificial (alterado ou nao, em estado fundamentalou em qualquer inversao),

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EXERCfcIO 56

(Melodias com baixo numerado)

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EXERCfclO 65

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tonalidade :b) dominanl.e secundtzria de II . I II . ou VI da nova tonalidade:c) acorde simplesmente alte rado da nova tonalidade.

EXERclcIO 66

Toquem-se os seguintes exercicios como 08 anteriores.

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- 116-

CAPITULO XVI

EXERClcIOS SUPLEMENTARES

Escreva-se 0 ncompanhnmento de piano para as partes solistas das seguin-tes sonatinas escritas para Ilauta e violino.

Aqui se torna a inda menos necessario sujei tar-se uuicumentc a cscri tura aquatro vozes, do que nos exercicios do Capitulo XV. Para favorccer uma

execueao mais fncil e de melhor sonoridade, as harmonias poderiio ser en-riquecidas (tendo-se scmp re o· cuidado de manter as duplicaeoes numa pro-poreao adequada) ou reduzidas a dois ou tres sons. As harmonins comp ac-tas podem SCI' diluidas em linhas melodicas por meio da figuraciio harmo-nica de acordes quebrados. Pnssagens em unissono, cruzamento de vozes,reror~o do baixo, paralelas c numerosos outros recursos podem ser usadospara dar vida e variedade a escri ta . Todos estes -recursos Ioram desenvol-vidos desde 0 estilo a quatro vozes, que Ioi praticado nos capltulos ante-riores, quando subordinavamos este estilo a nossa experiencia na tecnieaparticular dos instrumcnlos de teclado. Podem ser encontrados exernplosdesle tipo de composicilo em toda a literatura elassica e moderns.

o modo de rea lizer estes exercicios e 0 seguinte:

a) Deterrninem-se os grupos tonais. Notar-se-a que algumas se~oesest iio cornpreendidas numa toualidade (0 final da sef;iio csla nomesmo tom que 0 comef;o) enquanto a carateristica harmonica deoutrns ser,;oes eslu 1 1 1 1 sua natureza modulat6ria.

b) Deterrnina-se de inicio qual sera 0 est ilo no qual serao elaborudasas vari as sel ,(i'it'.s. Para a judar indicou-se com algarismos romanosestas difereutes sec;oes; algar ismos iguais indicam sc~oes correspon-

dentes.c) Escreva-se 0 baixo de aeordo corn as consideracdes expostas em

"a": determinando primeiro os principals pontes do andamentoharrnonico e depois realizando as passagens que as unem. Acres-cente-se depois (moderadamente) algarismos que indiqucm comclareza 0 esquema harrnfinico.

d) Elahore-se todo 0 baixo de acordo com as consideracoes expostasem "b",

e) Complete-so a harmonia .

A parte de piano completada pode ser urn trabalho muito correto e orde-nado, de acordo corn as regrns da harmonia. Esta e a meta que poderaser alcaneada por aqucle que tenha dominado os exerclcios anteriores.

- 117-



Como ja foi dito no prefacio, para nlcanenr esta meta nao Ii necessariopossuir talento para a composieiio. Uma vez alcaneado pelo estudante estcgrau re lativamente alto de conhccimentos tecnicos, pode ale dedicar-se coma consciencia tranqiii la , a problemas tCt~nicos de outra natureza, problemasesses que tambCm poderiio ser resolvidos scm necessidade de talento cria-dor, mas simplcsmente por meio de calculo e de combinacao inteligente,Se, por outro Indo, suns versOes cornpletas destas sonat inas demonst ram queo a luno, alem de ter real izado corre tamente as possibil idades ne las encerra-das, sabe tamhem expressar-se em linguagem pessoal e ca ra terlstica, no seumelhor sentido, devera cntao encarar a possibil idade de desenvolver 0 ta-l ento criador assim demonstrado com vistas a composieao original. A ten-tativa nao podera prejudica-lo se nao se esquecer que e bern pequena apercentagem de composi tores realmente dotados entre todos os que se dedi-cam a compor e que, mesmo com a melhor boa vontade do mundo, e 0criteria mais severo, existira ainda assim 0 perigo de tomar, por talentocriador, aquilo que nao passa de urn dom para a imitaciio habil, ou mes-

mo uma capacidade mui to desenvolvida para a compilacdo.

Resumindo, diremos: que 0 Cato de que urn estudante tenha realizado atotal idade dos exercfcios contidos neste livre, nada provo no que diz respe itoa suas Caculdades criadoras. Por outro Iado, urn compositor, mesmo quefosse muito dotado, mas que nao fosse capaz de executar estl'S exercicioscom toda a Iacilidade, deverS. ser considerado urn mlisico inexperto, demedio preparo.

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Paul Hindemith Harmonia Tradicional

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Transcript of Paul Hindemith Harmonia Tradicional