PATRIA E FAMILIA - Pombalinavó o E crip/o por penna inltabil, num tempo em que se impõe o...
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Sala Gab. Et. Tab.
f o
}. M. DOS REMú-DlOS
PATRIA
E FAMILIA
Dram.a em. 3 actos
COIMBRA
IMPREt\SA DA U, 'IVERSIDADI:.
189 1
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PATRIA E FAMILIA
DRA.\lA EM 3 CTOS
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PATRIA E FAMILJA Dr rn rn 3 c os
POR
JOAQUIM MENDES DOS RF. 1EDIOS
COIMBR
lMPRE ' A DA "IVER IDAflE
189 1
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É vosso e te drama, meus amz{?oso .fá o cobnoa a egide da vo s.;z dedicação quando elle el°a apenas um ideal, que nunca chegari.? a realisar- e, se não.fosseis vó o E crip/o por penna inltabil, num tempo em que se impõe o descanço moral como garantia de re[orço para novas lucta, não é difficil descobrir-llte os
acltaques de que enferma o Deixa l-o o Não procU1oei [azer uma obra liLLemria, que seria temeridade louca abalançar-se a tal empre:;a quem tão minguado é
de recursos o Animado pelo vossos incitamentos, [o i a sim que aproveitei um mez de.fé7 ias- lentando e Cl°elle l um dramao E cripto, foi representadoo
S'ão datas, que têm já a ora na nossa alma um Cllnho zOndele)Jel, os dzoa f) e lO de outubl'o de 18910
1V .. 1 minha v~oda, como na vossa, essas datas abrem um parentltesis de gr .. mde alegnOa dulcificadora, de serena paz de COI1 cicnciao
Pal'a acabar de realisar as aspúoaçàes de todos
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'VO {ollta7.'.l, porem, uma COII a - imprimir o drama . . lq;ti o tellde - dedico-l'ol-o. Como foi a vos a oll/li:;.lde a iII p/rell-o, seja ella a defendei-o. Eu 11.:1.1.1 receio, que .1 .lmi:..:ule é como o sol- morre
dando 7. l idol.
Coimbrol , dezembro 91 .
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EHL dr rn.a íbi r pr s nLado no th tro do Niz nos dias e 10 de outubro de 1891
A distribuição dos papeis foi a seguinte:
ERNESTO DA CU H ........ . LFR D<) DA CU HA ........ .
ER ESTIN .................. . PEDRO DE VA CO CELLO .. NORBERTO DE SOUS,\ .......• NOIWi\'IIA (L(.gO~t,l) .......... . FILIPPE.. . ...... ............. · .
POLICIAS ..... . . . . .. ... · . .. ·· .
CRE DOS ... " ..... , ......... .
ex."· sr. EDUARDO » L. 1\hGUENS
D. ANTONIA )) B. LIMA n M. BENTO n LACERDA )) A. O'OLIVEIRA IJ. SANAAOO
J. MANSO » N. N.
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PE R O i\fA CE
ERI E TO O CUI II ........ .. ....... . . . 75 nnnos lFREDO 0 \ CU, II ........... .. ... . . . . 2 I »
ER, E TIl ....... . . ....... . .... .. .. .. . 18 II
PEDRO DE CO 'CI::LLO .. . . . . . .. . . . 24 » NORBERTO DE OU ...... . .... .. . ... . 4° II
I ORO, HA (Lagos /a) . • ..... . . . ... . . . .. .. . 3 2 li
FI LrPPE (crc.ldo} .... . ... .. .. .. .. .. ... ... . 7 0
POLrCI CREADO .
Act ualIdade
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ACTO I
(Uma sala ~m casa de Ernesto da Cunha. Ao fundo duas porias: a da direita, el//rad •• par •• qucm vem da rua .. a da esquerda, cn/rada para o interior. Aos lados, porta tamb~m para o ill/crior ejanella que da para a rua, e/c.)
SCENA I
ERNESTO (tendo um jornal na mão)
São cada vez mais funestas as noticias que nos trazem os jornaes todos o dia. Aggrava- e de momento a momento a situação; approxima-se o desabar d'este grande edificio, d'este edificio ete vezes secular. (levanla- e) Ah! É profundamente doloro o este estertor de moribundo' o Portugal de ffon o Henriques, D. João I e Affonso de Albuquerque, de centenares de martyres e heroe , vai terminar a ua marcha gloriosa, abatido, pizado, vilmente roubado por um icario que em outro tempos - fdize tempo ! - pedia es
moIa de miios alevantada ao eéo e os olhos arrazados de lagrima" (ouwm-se j>:l sso,) O pobre vendeu a c~mola para com prar o punhal! Ah! Inglaterra, Inglaterra! ..•
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10
CE. ~ 1 II
ER. I' ' TO e N lWEH.TO
'ORBEIUO (.1'1C: Olll'iu C::i/.1S ,,(limas /'o3.[;;/,II'-,ls)
falia da no' 'a amiga, da no a fid alliada?
ERNE TO (colll r, imentimdo~o)
imo Pois que ou tra cousa ha que mereça tan to a nos a au enção? É uma que tão de vida ou de morte para todos nós
- portugueze ." NORllcRTO
\ ' ... im e, inrdizmcnte. lodos os que s"ntcm pulsar um coração kal e nohre h,io de scntir- e indlonados perante as prctençõe infames dos pirata, hri tannicos. E clhe \'. n.' uma cou 'a que me tortura) É e, ta tr i te propag,lnda republicana . É um perigo crio. Oxalá me engane I - ma ' quer-me parect.r que ha de dar as mais fune ta consequen-
clas. ERNESTO
É tamhem CsScl cI minha opinião. impren. a e uma força moral da ... mai,., poderosa. O nosso PO\'O, mais que n .. nhum outro, pcn"a, dirige-se e ohra pelo que lh" diz o Jornal. ao t Irdarcl muito, dias que nio \'~jamo a mu ltidões ahircm indignada. para as rucl : c sab .. Deu: cnt,lo quan tos crimes
não . erão p .. rpetrado .
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________________ -'AC'CTCOCC'·~aç~NA.:X~"C' ______________ _'4~'
PICUItO
,\11'18 que roi~ (pllusa) que foi? hein?
F'n.IPPE
E v. sr,' II rir-se.". PEDRO
Qual riso, nem qual demonio ~ dize lo. o que ha.""
FIL.PI'II:
E de mais a mais dizendo-se amigo do patrãol ...
Tu dizes ou não di:.ees ? vamos lá B saber: succcdcu cá 111-gum desastre?."
E não foi pequeno ... (v.lIi fia,.." salur)
PCDRO
E<ite alllrvc quer moer-me II pacicncial (pux,,-o aU lIo/undo da Sei:>!,, ) EntJo?
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SCENA X I V
os MESMOS e ERNESTlNA
ER:\UflNA ((o.n·ndo a P c:dro ,"omo 1014'".1)
Ohl sr. Pedro, \'enha SJhllr meu pae.
P':ORO
Mos que foi?
ERN&STINA (,".Jhi,.do -/he ~O$ P~$)
Oh! pelo amor de Deus. _. pelo nosso amor, venha sal· \'01-0, Pedro I (1C'V~n'a-sc: e t(lmaJl.io·lhe 1Jjole>ttame,,'c: ° braço uhe)
Que {atalid3de, meu Dcus, que f3ta lidode I
SCENA X V
NOROSIIA (e,,'ra ~ mdo, cS/,rúta"do tudo)
Perfei tomentc; tem corrido ludo ás mil m3 rav ilhasl O velho quasi morto, se n;io morto; na idode d'e lle ... h um I ... c que bello murrol nem um marujO de profissão, puxado, tezo, a!.~im! U~: 1II~III"o d~ quejoga um IIII/rro) rico mu rrol
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•• raio de velho, ut' prOmptol agora II eousa~ fiam mais fino. Trata·se nada meno. de engaiolllr um melro I bonito ave, ,im sr.1 e prende·se pelo bico: já IJ. est,! a denuneia : d'aqui a poueo entrllm-me para'hi dois ginjas e tOell lá par'o estarim: depois ... depoi •... ah I Ernestlna I Como tu podias evitar tudo istol lambem deual-o, Nilo venei d'um modo, venço do outro. Oll! ... (aPPlicQfI(Jo O ouvido) lá v~m os gajos, Vamos i grande scena; I! preciso uSistir a eUa detrb dos bastidores, para se ignorar d'onde vem a pancada, Toca a pirar.
SCENA Xvr
PEDRO, ERNESTINA, AL FREDO c NORBERTO
P~ UAO (a Erlll:sU,.a)
Uma simples syneope, afinal, mais demorada cm \'irtude da pa ncada que lh e deram ser bastante rorte; quem quer que roi devc ter musculatura d'aço.
Que mal vadol
Admi ra-me que num motim onde iam tanlas pessoas, houvesse uma só müo brutal I ...
E todavia nada ha mais ceno; porquc num exame minu. cioso a que proc..:di tomei o eon\'icçào d'isso .
•
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,o
Nem cu duvido, CMO doutor.
NORIH .. RTD
o caso c):pli~3 · se (uive;,: por uma ideia que me BCBbll de:
occorrcr. TODOS
QuaH NORB&RTO
v. u.' nJo di,,;, sr. Alrrc:do, que tcm um inimigo tcrri"e1 _ o lal Lagosta! .... ..
AI.FREDO
Lembrei-me d'dh:; mas mio me consta que esteja cm Lia-
00 •. PEDRO
Quem S:lhe) o morec!::!) voeja nas trevas. Ê ncceuaria in\'cstisar; :I pancada loi d3dn, segundo dizem, quando o sr. Ernc~tO "ahia do rcdac~ão. E:, pois, vc:rosimi l que o Esl'_lrt.1no c que originou c"te dc~astrc.
Sim. O que c nccl:~!lIrio e que meu pnc dcilo:c esse maldito jornal quc: laOlOS dl~S3borcs lhe tem c:allsado.
Sim. O q ue c nccessano <: que tu abandones II. ideia de
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ACTO I, 8CaSA XV II
" pArtire, pnra a Arriea como chere dos volunt(trio~ 3cademi. eos. Is~o nilo lhe tem elu ~ado m~nos dissabores.
Oh! Por Dcus! mlo me ralles nisso. O Destino parece que quer ser inexoravc::l p~ra eommigo; hei de ser incxoravd pRra eom dle r
NOltllltltTO
Baldudl!. lueta l
SCENA XVII
OS MESMOS e EIlNESTO
(O/lv':'.fe fumOf" Ern .,:sto app.Jrece ampafandO'Se ds p.lrc. dcs, I.vido, c.Jmb.J/c.Jn/e; loios correm p.Jra d/c).
Quero ver mais uma ve: o filho desobed iente: ... appro-xima-te, Alfredo; pareee que me ralta a luz ... e oar .. . sinto que desralleço .. , querias (t minha benção; niio t'R dou, mas dou·te o adeus derradeiro ... (ao /ir.lf.J ",40 d.J r.Jft;de, C.JIII' b.l/':I.J. Erne)lIna. P .:iro c .Vo.b.:r/o corfem a "IIIp.lr.l{·O . .veu.: mOlllcnlo dois poliá.J! cn/r.J/II c, agarrando ii/frcdo. di~ um d 'c//cs).-
POLICIA Est~ prezo!
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-~~--~-'~-~-=-=::===:lI
ACTO II
SCI:NA I
PEDRO e NQRBERTO
Que resultado!! deram as suns in vc:a tigllç~es?
NOllflERTO
Nenhumas, absolutamente nenhumas. Ninguem vi u, nem ouviu cousa alguma. O tumulto era enorme ; de sorte que cr.:a facil a qu ~ lquer vibrar II p:lncada e esconder-se.
v . cx" deu parte li policial
NOII,RI:RTO
Dei e com o intere~se que póde imaginar. Alem d'isto tenho relações muito intimas com o commissario e fiquei com
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r " Tlu" II: .·"MII,.I"
a plena certeza de q ue se empregaram todos os meio • . Uma indiscrição do nouo amigo. Sc não tem descido II rU II , nada d'isto acontecia.
o jornal acaba en tlio defini tivamente~
NO~Il&RTO
Ah r de cerlo. SU5tental-o-hemos Il té ao fim do mez, o maia tardar.
Sim. ~ indispensllvel. O desc3 nço moral é-lhe t ll lvez agora ma is neeeullrio que o descllnço physico.
NORIl&R TO
É verdllde, ca ro dou tOr. As suas suspeitll9 relativamente ao docn te confirmaram_sc1
PIORO
Por emquanto nlio. NORDER T O
De modo que ..• P&DRO
De modo que leI-o-hemos em convalescençll den tre em bre\·e.
NO~DERTO
t dever nOl:SO trabalhar por IIdquirir a e5tl!. rl!.mi lil!. I!. sua antiga tranquillidade.
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ACTO II , 'CENA II
PIIlDII,D
Tenho penando o mumo. Infelizmen te veio o, horizonte, mui to turvadoa. Ealá longinqua ai nda a estrella da bonança.
NOII.BEII,TO
Adivinho a que le refere. Isso l ignifiea que não ha e~pe. ranÇaI de tirar O Alfredo da infame prisão cm que o cncernrllm \"a i para doil melei?
P P; OIl,O
Desgraçadamente assim t.
NORB&RTO
Apezar de tudo t preei'lO não desanimllr. Vamos fazer novlI tentativa. (sallem)
SCENA II
Meu Deus! meu Deu~1 como me é insupportn\'C:1 a vida ! Chego a ter momentos de verdadeiro de'lcspcro, d'eue de"· espero que arra~ta as ultiml''I loucura!>! nunca me \'i t:io s6, tJo abandonada' Por um lado meu pae doe:nte - quem satoe se para sempre:. por oulro, meu irmão preso e:omo um ma lvado, c quem ~ahe lamhem /lte quando' .. . Ah' hei de I uetar até poder. Creio quc ha ... crc~ dc .. tinados ao soffrimcnto, como os ha destinados J felicid.lde. Eu pertenço ao numero
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-ACTO II I, SCr;tfAXIX 'l7
NORBJ:Jl.TO
A disciplina militar mlnda·o apresentar·se no quartel ; IÓ
se com licença ... Vous UorA)
Viva Alfredo da Cunha I
E-..NF.STlNA
Papá I lá entra! lá vem clle. (Pedro. Norb~lo c Fi/iPpc sa.hcm; a IUluic" $("lc"$1: rellrar no meio de 'U ivas, etc.)
Oh 1 meu Deus 1 que commoçdo 1 ErncSliOl1, vllmos sermuito feli zes, filha!
SCENA XX
ERNESTO, ERNESTINA, ALFREOO, PEDRO, NORBERTQ c flLlPPE
A U'IU:IJO (acomfl':JnII1Jdo de Pt.iro c Norbrr lo ; vestI! af(jrda de te"I:"'I:; correndo li abr.lfar o pac)
Querido pael (idem 11 E,lf.cstina) Minha boa Etnestina! (so/rlfos; paus,,)
NORIIIU\TO (1IIr.J!fo.Jndo commofdo)
Sim, sen hores I boni ta rest ll . Nem que fosse um enterro I .. ,
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.,8 rATRIA r. I •• 'LI A
VamOI, hasta de hlgrimlll ! fartos de chorar andamos nó. lodo~. {tol,." ,\ IfrcdOI Ol'! meu valente, quanta. vcitel csti· veram csses olhos luim em frente do inirni8'o~
ALFRItDO
Li nao havia tempo para isso. Era neeeslllrio que andaasem bem enxu tol para poderem descubrir a pista dI caça.
E lu mostraste ser bom caçador; - trazes II provI comligo.
Au'lI.l.oo
A1l!iuma COUSa. Como sabem, sentei praça como volunt.rio. Recebi U ti. nO\'3 do indulto, na oceasiiio em que me bal ill iA como um valente. Do que Já iiz, que nlio foi mnis que o meu dever, resta-me o meu pOStO de tenente, a meda lltn da Torre e Espadll. e duas Ou Ircs cicatrizes. E pouco, o mais ...
PEDRO
Sahcmol-o nós. O que te podemos assegurar é que o teu nome resOa hOle cm Portugal com a celebridade d'um he:roe:. Te:ns a glorificaçiio popular, a mais le:gitima e: a me:nos calculada e por isso mesmo a mais sincera.
ER;Sl;STO
Ê verdade:: como t que tu ehcga$te eom tres dias dc anlc~tdcncia?
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,
ACTO III , SC.!'!'" XI. ' 1.
A1".p'A,&OO
Muito naturalmente - pela accclcraçlo da marcha do vapor: .Um d'i"o con tavamoa fazer paragens que não 6zcmos, de so rte que tudo ilSo cOll.Corrou para. chegarmos hoje cm vez de domingo.
Com liceDça.
Abl es tu meu volhoH
ná-me l icença que o abrace?
AI,.FRIi:OO
Pois nAo. (abrllça·o) Tcns parte nestas alegriaa, que o teu dinheiro foi como orvalho do do. fall.remoa depois ...
Quer lhe tanto como eu.
FII .• pp!'.:
E agora duas boas novu: uma vem aqui (moslra urna (03da ctt! fim'l-I eh o.Dicio, que <!/Ilrcga a A ifredo) c o sr. Alfredo \':li j.i dai-a. A ou tra annuncio-a cu: soube agora mesmo que se iiuicidou, n;lo ha ainda meia hora, o c:clcbrado Lagosta.
•
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' 40 f'''TR'A 13. ""IIo IL' ...
NOR8ERTO
Não qui" presenciflr o teu tfiumpho, Alrrcdo.
ALFREDO
Ocixal-o. Não passou d'um desgnl~ado. atinaI. Que durma cm pal. (,.,ug"nJo o nll'doftte) Vejamos que au rprull nos espera d'este: l.do. (/cn.io) Os representantes dll naçAo, reunidos em côrte!, hgara mesmo acabam, por ac';\nmllçào, de decrctar-Ihc o titulo de .Benemcrito da Plltrill_, {todos correm o ab'''lf .. l-ol Fiz o meu dc\'cr, nado mais. Este titulo nada ajunta 4 minha ambição. O portuguez que ndo fizesse o que cu fiz nlio en digno de seu nome.
t: preciso que haja homens como tu pllrll. compcnnrcrn pdo bem o mal que outros (atem. Mas ... ainda resta alguma cou~a.", (d'-r,):,nio·sc .. Ernesto) Sr. Ernesto da Cunha: o Alfredo "cm ':!lnçado da viagem, c eu nJo posso adiar por mail> dias o pedido que "OU faõte:r- Ihe; do eontrolrio nJo seria inte:irame:nta fdiõt, Ante:e:ipndame:nte lembro que: li. rc:cu<;n no meu pedido, I:mborol nle magoa~se da manl:lrn mai~ dolorosa, ncatal-a-hin .;om o respeito que merecia .. er ne.:ltndll, T l:nho, poi~, a honra de pcdlr.:a v, e:x,' a milo de s u.:a tilha Ernc~t i n.:a ,
(;\ lfr.:do co"".: ..I "br.lf"r P .'.iro; ,Vorb.:rlo V.lI cOllvcrsar com E",'(S I ,rI,J)
EII.NESTO
Anc:in,',} por c~~c pedido, sr. Pedro de \'.:a'eon~ellos. Desde qu~ reconheci o ~eu helio caracter, eau ou-me a m.:ais agradan;! imprel>sãO a :.)mpalhia qu..: dc~cubri e.ldst ir nOI> dois,
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ACTO lU, ICI.NA XX 1 4 1
----------~--------Que ;810 do Ilmor t como as e~~eneia' preeiOlll8: mal le dcsIllpa n frueo que as conttm, diio·~e logo a conhecer, Por iuo, t com o maior juhilo que lhe cedo a mllO de minha filho, certo de que ha de ~aber estimur joia de tl"io subido preço, Ernestina, approxima.te, fi lhll, Alfredo, vem aqui para o lado. Meu velho Norberto, e tU, Pedro. OU,1 bom Fi lippcl ehega-te para junto de nós. que ha muito te considero amigo dos mlli, certOI. ('II.mdo·oJ ~eu"idoJ em 'II0/lil de $1) Muito bem. Creio que está aqui a nos.a familia; todos aquelJes que entre ,i repartiram as suas alfeiçc'ies. A nona familill\ Como esta eltpress.io me consolai Todos os meus \'otos ~âo pua que Deus dote o nosso pait de corn~óu eomo 011 vossos. Só d'catn fórma ~ que veremos IC\·llntnr·se grande, hcroica e invencível, essa outrll f .. miJio-a Palria.
AI..I'REDO
"\eu pac! O maior galardiio que podia conceder IlO' meUs meritos. se alguns tenho, acaba de dal-o nestc momentoluntnndo á nossa familia o nosso querido Pedro de Vuconcello" uml\ perola da mais hnn agua. E "i~to que a tamiJ;n estJ ineluidn nes tn unttl palnHa-Patria, permitta.me o pae, a mim, soldado obscuro ml1~ honrado , que le\'ante um viva em que \'1.; parte do meu Inngue e parte da minha. alma: Viva a Pntrial
Tooos Vival (A musica loca lido a Portugue:a ouve·se desde a ullima
/illlil III.UI dlSllnctame,lIe, e btm 110 fillal.- ClJhe o ')/iHInO).
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