NÚMERO i a Q u in ta -fe ira * II de Ju lh o de Í918 ANO III .Ir i · 2020-02-11 · NÚMERO i...
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NÚMERO i 3a.Ir i
Q u i n t a - f e i r a * II d e J u l h o d e Í 9 1 8 ANO III
R A Z A O
© r ç á o d o P a r t ) # « I t e ^ o l l i c a n o P o r í w g i l ê s
D1RET0R POLÍTICO— Manuel T av a re s Pa.,lada .Secreta rio da Redáoão— José Joaqu im Gregorio
JJão serão resti tu ídos os autógrafos embora;não publicados iSSINATURAS— (P agam en to adiantado) Ano, ÍjS; sem estre , $50. para fóra:. Ano, 1*320; sem estre , £60; avulso, 302.PDBL1GAÇÕES— A núncios , jjlOis a linha; perm anen tes , contra io
especial. Com unicados, ^08 a linha.
P U B L IC A Ç Ã O S E M A N A LP ro p r ied a d e do
C E N T R O " R i P l í B W G A - N O D E M O C R Á T I C O
A D M I N I S T R A D O R - —‘Joaqu im M aria Gregorio.E d i to r—J o a q u im M aria G tegorio
Enderegò telegráfico— R f l a s ã ^ — ÃMegalegai A corres^ondencia de%»e ser dirig ida a-o■■ d iré to r-
Redáção e A dm in is tração— A. A. José d ’A lm eida— Aldegalega- A L D E G A L E G A il Composição e - im pressão , rua- A lm iran te Cândido dos Reis,
126, 2 .°— A ldega lega
: -s 4.V i ' <} ■
(Da «Republica-»):-
A actual situação torva- e-ab- surda, arrastou-se até hoje mer-. cê de dois esteios, a que se!tem- vindo animando como a umas muletas q.ue o. acaso deixou-lhe- á róo« O odio ferino e cobarde , dos monárquicos e o suborno, exercido com o mais cínico- des* plante permitiram que ela tivesse ura semblante de vida, q.ue só quem; observa superneiai- mente as coisas, podia enganar..
E se alguns republicanos ho-. nesto& foram iludidos ao principio com as. promessas.apregoadas e logo esquecidas- da aventura que o acaso triunfou, já hoje não póde.m- restar duvidas, dc qae ao-lado do actual;g^ovèr-. no só. duas. forças-ainda. conseguem manter os últimos.aben- cerragens dum' triste., despolis? mo:— o ódio e o interesse:mesquinho.
Na. q.uéda do- govêrno da 111-. ?iiâo:. Sagrada-, viram . os', monárquicos-a poss2bifidade.-da vitória da sua causa; e aplaudindo.calo? rosamente- os vcncedor.cs.desco-r nhecidos do 8-de dçzenbro sabi- ara aplaudir o caminhar do próprio triunfo. Quando no norte do país- estrugiram as. suas. melhores. palmas, e espargiram as‘ suas. mais perfumadas flores, os. monárquicos • saudavam., no . sr. Sidónio Pais. o precursor da. sua «revartche ». E emquanto e- la não chegava, completa, absoluta,. pagavam-se á vista com hs perseguições, feitas, aos- republicanos. e com as- benesses, distribuídas a mãos ambas pelos.inimigos da Republica.
Por outro lado os compromissos germanófilos 1 da .grande maioria dos monárquicos encontravam satisfação no govêrno do sr. Sidónio Pais que estragou todos os noésOs sacrifícios, lançou a pura perda todo o nosso esforço militar, deixando ago- nisar lenta e ingloriamente no «front» ocidental da guerra os restos do nosso exército,, sem que até hoje o tivessse reforçado com uma só unidade, qqer para substituir as que o «boche» destroçou pela fôrça moníitruo- 1
sa do.numero, quer para reunir aquêles. soldados que devem a estas horas pensar que a Alemanha, não declarou a-guerra a Portugal mas.sim a êles;
Todas, estas vantagens mate-, riais e morais, bastariam, aos. monárquicos,, se a.sua desmedida ambição-e o seu-ódio cobarde, que só , sabe manifestar-se. a coberto, não os levassem ;a empurrar c,ada: vez mais. aquêles que. a 1 vai da de, a4 alt a /de intelí- gencia e de dignidade colocou na ,deprimente situação, de. pas- rivos instrumentos.' Foi êsse ó- diô.que feriu uni .a iim'aquêles todos que ■ enfermando de muitas culpas, para os .republicanos eram uma espécie de penhor da, situação e que hoje sofrem, o castigo dé Se’terem associado á mais nefasta obra.contra, a.Republica que--incarna d.efiniti.va- .mente a grande, a gloriosa Pátria Portuguesa, Foi. êsse ■ odio-que nos colocou .perante os .estran- ■geir.os.acurya^os e :humilhados, 'quando pelos nossos serviços á. ■causa dos . aliados tinhamos ;o :direito de con-tin-uarmos de a.r- !rr\as na. mão combatendo lado Ia,lado,, na igualdade do perigo para que na.hprai da. vitória— que vem próxima— como irmãos.de armas, colhêssemos ..os. mesmos,louros e os nossos, soldados morenos passalsem alti- - vaniénte sob a .gloriosa bandeira da.s.quinas, enquadradas.no exércitp imenso,da Çiyilisação e d.a Justiça.
Mas^ao.ódio monárquico nem essa vitória convém quanto mais a comparticipação da Republica nela, E por isso o esforço militar português-, acabou, assassinado por êsse óclio.e pela cobardia de muitoá, que acham muit-o mais cpmodo aguentarem-se nas diversas. situações civis, que lhes ofereceram de que- afrontarem os perigos e a g ló ria ...
todo» os. partidos, que. se ag.ru- . : páram em volta do sr. Sidonio,
Pais na hpra. bòa que..vai .pres- : tes a passar. ' ■: -
Ao rebotalho dós , partidos^: Homens que se haviam íiliadô piara subirem ou para comerem., pareceu-lhes que a ocasião era bòa para treparem um degrau ou para comerem melhor. Qua- $i todos ilustras, desconhecidos exploraram o. triste. renome d.a sua traição, fizeram do sambe- njtogala. E -o govêrno abraçou-
■ os c.pmp, a heroiços irmãos que h.aviam..sofrido, o jugo dos partidos... e que,se liberta vara, para, ir cerrar fileiras por um ..ideal ■ comum. Foram recebidos e amimados. qminhosamente e íoiíos » viram-, na verdade,1 ou às suas ambições.- satisfeitas o u . a sua gamela melhorada.
Os de níais limitado apetite contentaram-se com as gratificações dos cofres.secretos da.po- licia,-que pagam-as mais vis. denuncias,. e/s-ustçníam. ■ mais.
. vergonhosos vícios.Na feira, compradores e com
prados-, tabardões morais .de que ' jreza Fr. Luiz de Sousa, co^f-yu-
diram-se e misturaram-se de>taí ■ :;fp.rmá.que já se ngo,podem des itinguir. .Cairam, os últimos assomos de pudor, como folhas sècas que o vento do outono
. arranca e o estcnd.d da miséria , abre-se para todos os olhos, co- } mo se tudo se tivesse subverti-■ do,;comp -Se toda a -noção da .; moral se tivesse perdido na lpn- : jura dos. tempos,, muito para,a-i lé to ... t il .A S 9U « l ! ’,
O impudôr sabe quemão íri- iarã por muito tempo. Os
m,efcenáriosapressaffi-s'e porque sabem qu.e não ha bem..quésem- pre dure. iMas,. confiam, np sen-,
; ti menta lis mo pprtuguès; np es- |t!ç.imentp, que o tempo çun>
bó como nunça. Nã.o podem esquecer, não esquecerão.
’ Definitivamente se marcaram-, os campos-e nunca mais nos ha-. vemps dê misturar. De um lado
"aè
A p u íra- m ule ta d a situação ainda e n v e rg o n h a m ais quem dela se utilisa-,-pòrque a -g ran d e
. m aioria dos que a constituem nem sabem o que é te r v e rg o nha. ilratórse^dos, transfugas, de
; pliçe espalha sobre todos os males.
Enganam-se, porém. Desta yCz a traição não será esquecida,
vez. os que sp venderam , coimo.;barregãs.n;ão serãp ésqLiç- ' eidos. O impudor eo çinismq,fo-
ram muito longe, a ingratidão,,e.ò odio feriram demasiado, fun-
. do., A.s; v.itimas,dQ,seu desvaira-, mento, são aos ctntps e o seu solver alti vo, sem uma queixa, sem Um gesto eje contrição-, foi acer-
les que; não querem um^amg e:.|énhpr. e.c(ue não ■ podem suportar:- a , vida sem. a liberdade e-dc--©utr©,,eternamen - te amarrados pela sua ignominia, re s ta rã o os que'se vet5-de~ ram, lacaios de um senhor, por vaidade, por ódip pu ppr interesse. Somos de uma raça diferente
se, sentir intimo, de altiva .iti- . dependençja sublimou-se era tantas, perscguiisões que não é ., licitp. supôr que. depois d.a . va ainda entre nós se encontre. • úm/sõ exemplar d-os que na, hora má se afastaram, de nós para ajoelhar aos pés do. idolo da sua. ambição p u do seu. rnêup.'
Que excelente serviço veio fazer á Republica e aos republi- cançs o sr. Sidónio Pais! m . c .
Ecos c Noticias'Ufi.rl erjijufm il ç |iiç h a d e Íh u - ! c io n a r n » s e g u n d o sguses»| I r e d ç . a n * ç o r r iç a i l^ ;.| José .Antonio..B a tis ta Kusso,, ‘v.-.rillios Pr-aades-;, i i ig u e l de S púss deAldegalega; l iodrigo.Caetano C he irada , d e ,A ld eg a leg a ; L u iz .G arc ia , da Moita; Yirgilio Peyeira Xepom uceco, de Alde- degalega; Joaqu im F e r re i ra B a ta ta , d a
: Samouco; Ju.ão ^ B /t is ja ,]^urié,L de ÀÍV c p c h e te ; . M atiàs R odrigues Sgna, d e . AÍcooh.e.te; Antonio Leitè, de .Aldegalega; L u ia Ina.cio P ere ira N épçm ucèno , de A ldegalega; João ,Henrique^s do Be- r a r d o , . da Moi tá; Manuel, Pedro B a g a tela, de Áíooçbetê; João. B a tis ta G ar- rancho, de AlcocKete; Jpsé ‘dos Santos Anico, d.e, Aldegalega; José de Sousa
. F o r tuna to , de A ldegaJega;"Dr. Manuel Paulino G.o.rae», de ' A ldegalegá; Jo sé M^irtinho Kunes J tm ior. dé A'lcõchete; J o a q u i m da Còsta Godinho, de Alco- che te ; Manuel G om es da C os ta 'S ob r i-
: nho, de Alcochetej. Sabastião L ea l d a G a m a , de A ldegsíega ; Jfaiíiiel Rodri- ' gues -Brandão, de A ldegalega; Dr. L u - ' ciano T av a res -Mora,, de Aldegalega;
.F r a n c is c o H enriques do B erardo , R ,q - ' sario; Franoisco Maria de Je su s Re.lp-, gio. de Aldegalega;. ' Àntgn.io" M arques Peixinho, de A ldegajèga; José M arques T eixeira , de Alhos Y.edros; João Ro« drigues Manbósp, de . A ldegalega; 'A n_ t.oaio Joaquim^Gregorio, de Aldegalega; Jac in to A ugusto Tavar.es, Ramallio, de Aldegalega;,; Jo sé N.arciso Gonçalves, de Sarilhos- G randes; Manuel Àntôuio ' L iherio , dà Moita; José F e rn an d e s da C. Moura, de Aldagalega; Ç reácricó G o n çalves, de Á lcoçhe íe ; . Jo sé Ism ae l R i beiro, da Bro.ega;. Jpsé Ramos, Cardai* ra , de Aldegalega; Manuel Gonçalves,’ OardosOj.de Alhos Vedros.
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H :ib i(o « r e l h o »No tempo da m onarquia, e até ao
ano fie 1908, nunca o povo sonhe o qne se passava n a C am ara porque os ilustres edis cí’esses saudosos tempos j imais lhe deram satisfação ou conhecimento das suas geniaes resoluções. Eleita-, ahi por novem hro d ’esse ano, um a vereação republicana que tomou conta da gerenoia do município em j a neiro do ano seguin te , começou logo o pov_o a ser in te irado de todas as r e soluções cam ara r ias f e i a s actas que oram m andadas afixar á porta dos P a ços do concelho, e sobretudo desde 1914 a 1917, tempo que durou a ad m in is tra ção da vereação dem ocratica , teve sem p re o povo o mais completo conhecim ento de tudo quanto era resolvido nu seu pequeno par lam ento que é a C am ara Municipal porque todas as sem anas o aDomingo» e mais ta rde «A Razão» publicaram sem pre o ex tracto das sessões cam ararias , pa ra conhecimento de todos.
Nomeada um a comissão ad m in is t ra t iva que, na sua maioria, se compõe de monárquicos e que começou a gerir os negocios municipaes em jane iro do ano correa te , nunça mais o povo soube coisa a lgum a do que se passa lá dan tro nem mesmo por intermedio do jo rn a l que se publica n ’esta vila e que tan to réclame fez á a inteligência, saber e mais partes» qye concorrem nas pessoas dos ilustres comissionados. D i zem-nos que a razão d ’isto está em quere rem os ilus tre vogais da Comissão fazer , mais ta rde , uma su rp re za ao povo apre$entando-lhe a nota completa dos g randes m elhoram entos que têem feito ao concelho e dos largos planos adm inistra tivos que têem em projecto, rnas a nosso vêr a causa deve ser outra . Como faz p a r te da comissão o sr. Ju lio Nepomuceno, que foi ver iador no tem po da m onarquia e que, por signal, tan to se distinguiu com as suas proposta s de largo alcance para o engrandecimento da nossa te r r a , é natu ra lm en te o habito que S ua E x . a conserva ainda d ’esse tempo que cer tam en te contagiou os seus colegas e d ’ahi o motivo porque o povo tem estado e continuará a es ta r na mais abso lu ta ignorancia das resoluções tom adas pela ilustre comissão adm inistra tiva .
R o s e i r a sDizem nos que pega ram todas e es
tão muito bonitas as roseiras que um ilus tre vogal da comissão adm inistra t iva mandou ir do cemiterio publico p ara o seu ja rd im . Tam bem nos dizem que, a exemplo do que se fez em L i s b oa e n ’outras c idades e vilas, o m esmo ilustre voga! da Comissão tenciona fazer aqui a festa da Rosa, revertendo o produeto d ’essa festa em béneficio dos nossos valentes e heroicos p a t r íc i os que se encontram prisioneiros dos boches e devendo o d inheiro ser aplicado em roupas, calçado e alimentos de que eles se acham muito necessi tados como se vê pela noticia que em outro logar inserimos.
E ’ um belo gesto qué muito louvam os e que é , a nosso vêr, digno de to dos os eucomios.
U nia id e ia g e n ia lDisseram nos h a dias que um dos
i lustres vogais d a comissão adm in is tra t iva que j á no tempo da m onarquia se reve lára , como vereador, uma alta ca pac idade para g e r i r os negocios muni cipaes, teve a intenção, e supomos que chegou mesmo a ap resen ta r qualquer p ropros ta n ’esse sentido, de vender as muares que pertencem á C am ara e qutv andam no serviço da limpeza pú blica com prando depois bois p a ra subst i tu ir aquelas n ’esse serviço. E m b o ra se esteja fazendo por toda a parte ex i /tamerite o contrario , substituindo o gado bovino- onde ainda ò" h a — pelo m uar , a verdade é que ae t ra tav a , para nós. de uma inovacíâo e por isso te rnos pena que não fôsse por diaute tão genial ideia. P arec e que foi um dos proprios em pregados da limpeza publi
-»
ca que fez v ê r a Sua E x .1 a nenhum a vantagem d 'essa substituição tendo sido a opinião d ’esse em pregado que iluminou o cerebro do ilustre vogal com o que muito folgamos.
Casa P a th éPor motivo da gréve do pessoal m a
rítimo, a qne ader iram as tripulações dos paquetes que trazem passageiros ao porto de L isboa , não poude esta im portan te casa m andar aqui um dos seus melhores operadores atim de t ira r a fita do assucar para ser exibida nas principaes capitaes do m undo.
S ab mos, porem , que a referida C asa Pa thé tenciona m an d ar o mesmo o- perador t i r a r o afilm» do petroleo que a comissão adm in is tra t iva vae requisitar' da A m erica do N orte desde que j á es te ja solucionada a actual g réve m arítim a ou dado que se nâo produza outra g réve lá para o mez de jane iro que é quando deve rá ser feita a distribuição d ’esse com bustivel.
P r is io n e ir o s d e g u erraPor noticias recebidas d ’um oficial
prisioneiro na A lem anha , sabemos que os portuguêses que se acham nos cam pos de in te rnam ento , se encontram em péssimas condições, tan to no que r e s peita a roupas como a alimentos. T e n do sido feitos prisioneiros eom as roupas que t inham vestidas e não tendo possibilidade de ob ter outras é facil de p reve r o estado lastimoso em que ê- les se devem encon trar . Pede-nos aquele oficial que lembremos ás farnilias dos portuguêses prisioneiros na A lem anha a grande conveniência que ha em lhes euviarem algumas roupas, com especialidade brancas, bem como conservas de carne e peixe, m anteiga , bolachas e ta baco, no que lhes presta rão um grande auxilio.
As instruções fornecidas pela a C ruz V erm elha» p ara a rem essa de co r res pondencia e encom endas são as seguintes:
Correspo n devei aa— As car tas devem ser cu r ta s , bem legiveis e nâo conter alusão alguma á g u e r ra , á paz, ou a acoutecimentos politicos ou militares, sob o risco de serem confiscadas pela censura. Podem ser escritas em po r tu guez e seguirão abe r tas . Os bilhetes postaes são preferíveis ás cartas , por facilitarem o trabalho dos censores. A direcção ou endereço deve conter: nome e apelido, posto, regimento (ou outra unidade), com panhia , numero e o nome do campo de internam ento . Q u an do o proprio prisioneiro tenha escrito á sua familia, a direcção da correspondencia será a que ele indicar. Por baixo da direcção escrever-se ha: «Ao cuidado da Cruz V erm e lha , L isboa». Não é preciso pôr es tam pilha do correio nem nas ca r tas , nem nos bilhetes postaes.
N âó se adm item ca r tas reg is tadas pa ra os prisioneiros que estão na A lemanha.,
E ncom endas— C ada encom enda não poderá pesar mais de 4 kilos e meio, nem conter líquidos, coinidas que possam deter io rar se, d inheiro, livros, im pressos ou m anuscritos de qualquer na tu reza , não podendo, por este motivo, se r em pregados jo ru aes no seu a- condicionamento. Aconselha se a re messa de conservas, banba , m anteiga , leite condensado— tudo em la tas herm eticamente soldadas, papel e sobrescritos, penas de lapis-tinta , roupas de uso, calçado e pequenas porções de tabaco. Recom enda-se o perfeito acoudi» cionamento das encomendas. A direcção das encomendas será egual á das correspondências, escrita no proprio invo- lucro, e terá tanibem a indicação: «Ao cuidado da Cruz V erm elha, Lisboa». N ’estas condições, as encomendas são expedidas g ra tu i tam en te pelo correio.
D inheiro— A Sociedade P o r tu g u e za da Cruz V erm elha, enviou um delegado á Suissa pa ra conseguir a segu ran ça na remessa de dinheiro p ara os por- tuguezes na A lem anha , devendo, em breve praso de tempo, d a r instruções nesse sentido.
Todo o serviço d a Cruz V erm elha é gratu ito .
T an to a correspondencia como as encom endas podem se r en tregues na estação postal des ta vila.
L is o sE m virtude da C am ara de L isboa
haver municipalisado os lixos da çida- de, consta-nos que o antigo ar rem a tan te S r . Manuel M artins G om es Jun io r vae enviar um a proposta á comissão adm in is tra t iva do nosso município oferecendo um a quan t ia avu l tada pelos lixos da vila duran te o tempo em que a mesma comissão es t ive r adm inistrando os negocios cam ararios .
P e tr o le oInform am -nos que a comissão adm i
n is tra tiva vae m a n d a r vir de New- Y o rk ^America) um carregam ento d ’es- te combustivel para ser distribuído pelas classes menos abastadas, por meio de senhas. A d is tribu ição , segundo as informações que temos, deve ser feita do seguinte modo: 1 .°— V ae se á ca m ara dar o nome; 2.°— L eva-se a va silha; 3.°— Faz-se o pagam ento na te- zouraria; 4.°-—V ae-se então buscar a senha. Q uem for no primeiro dia d a r o nome deve dec la ra r qu an ta s pessoas tem em casa . Se forem duas, tem d ireito a um decili tro; se forem mais, tem direito a decili tro e meio.
Parece que es ta declaração é para se saber se a pessoa deve levar vasilha g ran d e ou vas ilha pequena. L o u vamos a resolução da C am ara e prevenimos o povo de que nãa vale a peno ir j á p ara a porta da mesma acotovelar se e perder ali os dias pois é de espera r que o petroleo, d ’essa m a neira, só venha a se r distribuído lá para jane iro do ano que vem.
F alta d e ch u v aP arec ia que iamos te r um ano ag r í
cola de prim eira ordem , ahi por fins d ’abril , e j á todos se sentiam im ensamente satisfeitos com a perspectiva de haver muito trigo, m uito milho e m uito feijão que bem prec isávam os houvesse em g rande abundancia para mino rar es ta terrivel crise das subsisteucias em que nos temos debatido.
Afinal, por nâo te r chovido, não ha milho nem feijão e deve haver muito pouco trigo, apesar da sem enteira ter sido grande . D eus nos livre de atribuir a quem quer que-seja a causa d ’essa és
■ tiagem que tan los pr^juizos dá aos nos-- sos agricultores m as a verdade é que desde 1 de maio em ’que começou na igreja o mez de M aria ou, melhor, desde que padre A ntunes principiou a mas-, t igar o seu latinorio. nunca mais os campos foram beneficiados com uns borrifos d ’agua . S erá castigo do Céo ou se rá porque pad re A n tu n es nâo ès- tá nas boas g raças do P ad re E terno?
I m p o s to sN a penúltima sessão d a comissão
adm inis tra tiva foi resolvido pelos trez vogais que ficaram, porque os outros dois j á se puzeram ao fresco, lançar um imposto de 10 centavos em cada litro de aguarden te .
E s tá muito bem. P arece , porem, que essa resolução ficou sem efeito não só porque a ilus tre comissão nào tinha atribuições para poder lançar imposio tão elevado mas tam bem porque um dos seus Vogais foi tão violentamente ata cado n ’um estabe lec im ento da Rua Cândido dos Reis por causa da referida resolução que se viu forçado a fa zer ver ao seu presidente a convenien cia de não a levar por diante, para nâo descontentar os seus amigos E s tá melhor ainda. E m bora digam o contrario, nâo resta duvida que não ha como a gente rica para adm in is tra r as coisas publicas. Aqui eui A ldegalega, por exemplo, tem havido administrações que coQÍirmaiu esta verdade.
.4rròzDevido aos esforço* do conceituado
comerciaute d a p raça de L isboa , Sr.
Manuel Gomes, j á temos com abundancia arroz no m ercado e pelo preço de 40 centavos cada kilo quando até aqui o não adquiríam os por menos de ou 60 centavos. E ’ uma bôa noticia que dam os aos nossos leitores e que estamos d ’isso certos, os deve deixar satisfeitos.
O e x - .td m iu ls tr a d o rE ste v e a sem ana passada n ’esta vila
de visita aos socios do Monte-pio Conceição, o ex-A dm in is trador da farmacia do mesmo monte- pio, E x . mo Sr. José A ugusto Simões da C unha , qifô durante alguns anos a administrou com tal zelo . honestidade e acm drado pa trio tismo (talquaim ente como o sr . X . Es- teves no negocio das ações dos C. F.) que conseguiu fazel-a chegar ao estado de prosperidade em que ela se eu-, con trava em novembro do ano passado quando as suas portas foram judicialmente se ladas p o r v ir tude do arresto requerido pela firma de L isbôa , Silva, Neves & C A
Segundo as iuformações que temos, S u a E x . a veio p ropositadam ente para receber da a tual direcção a importan- cia de 447:>55.õ qne por vezes ,supriu ao referido monte-pio pa ra compra do m edicam entos e p ara pagam entos teitos á mencionada firma Silva, N eves & LV, im portancia que o mesmo E x .mo Senhor se dignou em p re s ta r sem ju ro s para maior prosperidade do monte pio.
Sabem os que os socios e bem assim a comissão que exam inou os livros e a escr i ta do monte-pio tencionam ir a Lisbôa re tr ibu ir a visita de S ua E x .1 e não somente ag radece r lhe o sacrifício ■!>* te r vindo p ropositadam ente para liquid ar as suas contas com o mesmo monte-pio eoino tam bem louvai o pela fór-'1 ma irrepreensível como sem pre desempenhou o seu cargo de A dm inistrador da fa rm acia .
F a r in h a sem p õDesde que sab iram da C a m a ra e da
comissão de abas tec im en tos os marotos dos dem ocráticos, tudo tem melhorado n 'esta te r ra , louvado seja o S enhor . . . S. P . A té mesmo a farinha, no tempo dos democráticos, nunca foi tão boa como a que veio ultim am ente comprada pelo presidente da comissão a d m in is t ra tiva e que era , segundo nos teem a- f irmado, de tão excelente qualidade que . . . nâo fazia liga nem sequer deitava pó como deitam todas as farinhas. D uv idam ?P o is , se duvidam, queiram ter a bondade de p ergun ta r a um padeiro estabelecido ali na rua S erpa Pinto qne ele sa b e rá explicar-lhes melhor que nós.
Mas que diabo de fa r inha seria e s s a ? ! . . .
O s t in ic o s s a t is f e i to sAfiual, só os nossos amigos Antonio
Joaquim M arques e Augusto Ramo* Carde ira , ambos estabelecidos com drogaria , o primeiro na rua A lm irante Reis e o segundo na P ra ç a da Republica, é qne têem lucrado enorm em ente com os m elhoram entos m andados fazer pela comissão adm in is tra t iva na mais ma- ges tosa praça da nossa linda vila.
Conforme temos presenciado, esses nossos am igos, n ’estes últimos dias, nào têem tido mãos a m ed ir com a venda de g rax a e tem sido tal a procura d ’es- sa d roga que estão muito resolvidos a paga r por alto preço todos os stochs que se acham açam barcados pelos eu- g raxadores que por ahi m edram . . .
O p r o g r e s so da u o ssa terraAntes de te rm os a comissão admi
n is tra tiva , a nossa praça da Republica, a mais vas ta e m agestosa que o.s nossos alhos teem visto em te rras de pro- vineia e que mesmo m uitas cidades não se orgulham de possuir, nunca serviu pa ra transito de carros nem tampouco para picadeiro porque o respeito pelos cidadãos que por ali p a s s e i a m e principalmente as posturas anmitipsis cohibiam esses abuso».
Agora , posto de p a r te o codigo de
.4 R i l l O
posturas deixado pela vereação demo- cratica e afugentados d ’ali os cidadãos por nâo poderem passeiar depois que a praça foi m elhorada, já. por ela passam muito á vontade ca r ro s e cavalgaduras.
S ão ha duvida que muito temos progredido desde que ahi temos a comissão a d m in i s t r a t iv a ! . , .
(J itlop ias
A inda on tem ê que-soubemos que dois i lustres cavalheiros des ta vfla muito se hav iam m agoado eom um echo publicado no penúltimo num ero do nosso se- linuiario em que se cham ava galopins aos indivíduos que andaram po-r S a r i lhos a o ferecer a quantia de 1000 e s cudos p a r a o arran jo dum a estrada,, quan t ia que por sign.il deu j á en trá 'la n a C aixa G era l de Depositos e Institu i çúes de P re vidência.
Não vemos que houvesse rao-iivo, p a ra que os mesm íss im os cavalheiros tan to se magoassem c-om o- echo re fer ido porque galopim , segundo todos os dicionários da nossa vernacu la lingua, ê todo aquele que t r a ta de eleições, pede votos, e t c ; galopim, num a palavra, quer d izer agente eleifcofal e portanto, achamos, descab idas as m agnas de tão
■ conspic-uos cavalheiros.D em ais , a noticia nào v isava pessoal
m ente ninguém-, nâo c i tava nomes nem fa í ia , seques, referencia.alguma ás: id a des e, por isso , el.es. l i s a b em os moti- vo-s por que tanto se p icaram . .....
S» os cobríssem os de injurias o u s e — ' o qne-aliás aão e s tá nos nos-os hábitos — lizessemos uso de todo o vocabulário empregado con tra os demo cr ti cos pelo orgão local do partido a q ue snss. Ex.*».- -perteac-em, talvez, quem sabe,, se nâo magoas-seru tauio
© ir igo* '
Aferóarani>-nos. h a dias. qne fêra o sr. Ji*li-9>Nepomuceno, i lus tre vogal da comissão adm inistra tiva , quem p ro p u s e r a o- imposto de 4: eeu.tav.0s. em. cada alqueire d« t-ri-go.
Como. as informações, que j'á t ín h am os rezem prec isam ente 0 con trario , isto. «, Qiiio fô ra o sr. Jídio quem se maiMíWrára contra. o-referido imposto, varaoB aver iguar bem qual foi 0 ilustre voj.'*l d a C o m i lã o que apresen tou ,essa proposta pa.ra. lhe promovermos, uma g raude manifestação da ap lauso .e ao rnesnao. t.-impo- de reconhecimento por essív im portante medida que tanio be-
0 Povo, oada. vez mais-feliz.- e satisfeito com a. enorme baratfZíi a que chegaram- todos os generos p r incipalm ente aq-ueles. que, como. o pão, ele se v ê n a d u r a necessidade de com prar todos os dias-.
S*arío d if lc l i
Até á hora. do nosso jo rn a l en t ra r a a m a qu ina sabem os que não foram a inda nomeadas a-s duas pessoas, da confiança do sr. G overnador civil que devem ocupar os dois logares. vogais n-a Comissão adm inis tra tiva ,
.?£ lá vai um mez, senão mais,, e continuam os a vêr. 03. dois fmtttrills d e sertos 0 que nos fez supor que por cá, com csr vereadores , se ha ja dado 0 mesmo- que se tem dado por L isboa, com os- secretários. S e rá , porem,, possível q.ue todas as pessoas- a quem 0 s-r. Iz idoro se tem dirigido, pedindo-lhes p-a-ra aceitarem esse cargo , se hajam j-ecwsado?!. Mas,, se Vssim é, porque não convida 0 sr. Izidoro alguns dos m uitos critico-s que tanto censuraram a adm inis tração da. vereação dana acra,* t ica e-inhora e la fosse— e já . não somos c-reatiças-- a melhor qne temos visto?
Quem sabe,. tai.vez algum aceite..
Áo sr. Aòmiinstrabor
O conceituado jornal «O Domingo» vem pedindo providen
cias a sua Ex.a, no sentido de evitar que. uma tal Engracia, bruxa, e segundo consta tambem curandeira, continue a uzar de tal profissão, pois já ha tempo esta correligionária do masmarro que se encontra infelizmente nesta yila, entrou numa casa onde havia uma criancinha doente aos cuidados dum clinico desta vila, e por sua vez tambem fez receitas, juntamente com urnas orações. Esta mulher, álèm de uzar d’es- te oficio,, uza tambem d'um vocabular io ordinarissimo,. pro-. prio d'e la.
Consta-nos qu.e dois industriais de padaria enteE3dera.m-.se com alguem- da comissão d’a-. basteeimentos, {azend,o-lhe vêr que arrancavam, farinha, do A- lentejso a fim de se podèr fabricar pão para o-preço-, de 27*cen- tavos o folo. A, resposta^parece, foi:; anão convêm-,, dá-n.os. prejuízo ». Quem quizer que decifre o. enigma,v nós não. sabemos..
tycm tevi.
^ IS rX J d N T G IO S
mm®kfc <d»tSv «stí* 4
LOJA DOS Í0STA1S 1L0STRA~ DE ===-
Jjjao.- S ib e s t e e M a n i a s
• Grande sortido em. novida- dedss de postaes ilustrados e roupas feitaspara Senhora e para. homem. V.idros para caixilho?,. quadros, molduras espelhos, Antigos,de re.trozeiro,,fanqueiro . tabacos, romances,, qa- lendarios, blocos, e. almae&chs.
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143. RUA- A L M I R A N T E R E I S , 14f> R U A M A C H A D O S A N T O S — 1
MANUAL,— de —
C orresp o m d cn eía e o m ç ç c ia t— em —
P O R T U G U E Z . e I N G L E Z por,
Augusto de CastroB I B L I O T E C A
D O P 0 Y Q
I I B T o r f e s ^ E I D I l lO R -
R. de S. Bento, 3.7.97—LisbôaA ’ venda g ’es ta vila no estabeleeim en
to dp sr, Jjoão M artins
H l i i ’soM citad or
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13m l i v r a u t i l a a c a m s r d a
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