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Art, Design and Photography

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Os Culhões de acm

Escultor: Mario Cravo Junior. Escultura executada em fibra de vidro com estrutura metálica interna. 16 metros de altura. Situada na Praça Cayrú, Cidade Baixa, próxima ao Elevador Lacerda e à antiga Alfândega, hoje Mercado Modelo.Foi encomendada pelo então Prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães, sendo inaugurada em 1970.

Urbanas

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Omulu do Tempo

A festa de São Roque, que acontece dia 16 de agosto, é uma das tradições compartilha-das nas diversas regiões do Engenho Velho da Fed-eração e Federação. Nesta manifestação de origem católica portuguesa é realizada uma missa, tríduo e solene procissão em louvor ao segundo padroeiro da Igreja de São Lázaro. É forte a participação do candomblé, que homenageia Omolu com lavagem da escadaria da igreja de São Lázaro, velas acesas e banho de pipoca. Conta-se que São Roque nasceu no século XIII na França, em Montpellier, e era filho do governador. Estudou nas melhores escolas da cidade e provavelmente cursou a Faculdade de Me-

dicina. O jovem Roque perde os pais, mas decide, ao invés de administrar os bens e patriônios da família, seguir as palavras de Jesus. Distribui seus bens e deixa a cidade para deparar-se com a epidemia da peste negra e apresenta-se para ajudar os doentes como o Bom Samaritano. Assim como São Roque, Obaluaê também é homenageado protetor das doen-ças infecto-contagiosas. Ele não apenas é o curador das doenças, tem também o poder de causá-las. Sua veste é de palha, esconde o segredo da vida e da morte. Reservado, simples, trabalhador e solitário, Obaluaê é o nome usado para o Omolu velho, mais introvertido.

Fé e festa. Cristianismo e tradicao africana. Na Bahia encontros assim acontecem no dia de São Roque, na igreja de São Lazaro.

Texto: culturatododia.salvador.ba.gov.br

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A lenda da Perna Cabeluda surgiu em Recife, Pernambuco, na década de 1970, sem que nin-guém saiba precisar quando isso realmente aconteceu. Afinal de contas, lenda é lenda, não tem pai, nem mãe, nem certidão de nascimento, nada, afinal, que possa comprovar quando, onde e como começou a ser falada. Apenas aparece, vai aos poucos se tornando conhecida de mais e mais gente, e quando menos se espera lá está ela incluída no folclore de algum lugar. Pois a história da Perna Cabeluda passou pelo mesmo processo de divul-gação popular, foi mencionada em letras musicais, serviu de tema em literatura de cordel e filme, comentada em rádio e serviços de alto-falante, ganhou fama e tornou-se conhecida. Resumindo, caiu na boca do povo. Muitas são as explicações sobre a origem da lenda. Uma a vincula ao achado de uma perna humana cabeluda que se encontrava boiando no rio Capibaribe, caso que por não ter sido solucionado pela polícia transformou-se em prato cheio para a imprensa. Que inicialmente alimentou a esperança de encontrar alguém capaz de clarear o as-sunto, e por isso perguntou em suas páginas:

De onde veio a perna? De quem era ela? Como foi parar no rio? Quem a amputou? Mas em vão... Surgiu então a proposta da criação de versões fantasio-sas, sensacionalistas, porque, afinal de contas, o jornal precisava atrair a atenção de alguma forma, para poder vender seus exemplares. Foi quando se começou a dizer que a perna mal-assombrada corria atrás das pessoas nas ruas da capital pernambucana, tudo avalizado pelo depoimento de “testemunhas” que afirmavam terem sido perseguidas por ela. E assim continuou sendo feito por algum tempo, até que a brincadeira cansou, e com isso os relatos sobre a perna cabeluda foram suspensos. Mas o povo não a esqueceu porque os guardiões das idéias, artistas e escritores, em geral, mantiveram-na viva na memória dos recifenses. Bráulio Tavares, natural de Campina Grande, Paraíba, escritor, poeta, compositor, roteirista e colunista de re-nome, dá uma outra versão ao assunto: Diz ele, em seus escritos, que:

por FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

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Visuais

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“Entre as lendas urbanas mais curiosas do Nordeste está sem dúvida a da Perna Cabeluda, uma entidade sobre-natural que teria assombrado as ruas do Recife durante a década de 1970. Aparecendo onde menos se esperava (e por falar nisso, onde é que alguém esperaria que apare-cesse?), esta criatura era o oposto-simétrico do Saci Per-erê. Ou seja, era uma perna-sem-pessoa, em vez de uma pessoa-sem-perna. Surgia pulando (eu já ia dizer “pulando num pé só”), atacava os transeuntes, dava chute em todo mundo, e depois fugia pulando. Foi cantada em verso e em prosa. Apareceu como protagonista em folhetos de cordel como ‘A Perna Cabeluda’ de Tiúma, ‘São Louren-ço’ de José Soares, inclusive um em que ela enfrentava outra criatura mítica, ‘A Véia Debaixo da Cama e a Perna Cabeluda’ de José Costa Leite. Apareceu também em um vídeo de Marcelo Gomes, ‘A Perna Cabeluda’ (1995). Fig-urou em shows de Chico Science & Nação Zumbi: Chico dançava com uma perna de pano estufada, e depois a jogava no meio da platéia. Eu próprio a utilizei como tema

num curta para TV de 40 minutos para o programa Viva Pernambuco, em 1996, dirigido por Romero de Andrade Lima e Cláudio Assis. “A Perna Cabeluda é um bom exemplo de como surgem essas criaturas folclóricas. Uma vez eu estava em Recife conversando com o escritor Raimundo Carrero, que me deu uma versão para o surgimento dessa lenda. Ele e Jota Ferreira tinham um programa de rádio (pelo que me lembro ele era redator e Jota Ferreira o apresentador, mas posso estar enganado). E uma noite, entre uma música e outra deram uma notinha humorística, mais ou menos as-sim: ‘Pois é, meu amigo, a vida no Recife não anda nada fácil!… Chega agora à nossa redação a notícia de que Fulano de Tal, guarda-noturno, chegou em casa depois de uma jornada de trabalho e deitou-se para dormir ao lado de sua esposa. Ouviu um barulho, e ao olhar para baixo viu uma perna cabeluda embaixo da cama!’ “A intenção era sugerir, com a imagem da perna cabeluda, a presença do ‘urso’, do amante da esposa. A nota provo-cou muitos risos, e no dia seguinte, eles voltaram à carga. ‘E atenção, minha gente… Sicrano de Tal, morador da Im-biribeira, chegou em casa de viagem, e para sua surpresa viu a perna cabeluda fugindo pela porta da cozinha!’. E aí não parou mais. Usada inicialmente como uma sinédoque visual (a parte pelo todo), a perna acabou ganhando vida própria. Isto não quer dizer que qualquer coisa inventada vire automaticamente uma lenda. Neste caso específico, virou porque a imagem resultante ficou ao mesmo tempo absurda e engraçada, ou pelo menos assim pareceu à galera onde a história começou a circular (ouvintes de rádio dos subúrbios recifenses). Imagens e figuras semel-hantes são lançadas diariamente no caldeirão cultural. É um processo aleatório. Umas pegam, outras não. ‘Cultura popular’ talvez se defina por este aspecto aleatório, onde não se pesquisa, não se planeja, e as criações dão certo meio que por acaso”. E assim a história continua sendo narrada aqui, ali e acolá, e cada vez que isso acontece o mito da Perna Cabeluda aumenta um pouquinho mais.

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Quem avista a primeira vez aquela figura exótica, com máscara de ferro, vestes que lembram os orixás Exu e Oxóssi e apetrechos espalhados pelo corpo, caminhando pelas ruas do Comércio, nem imagina que por trás de toda aquela parafernália existe um ser humano sensível e intelectualizado. Jaime Figura, como é conhecido e prefere ser chamado, é o tipo de artista que provoca inquietações por onde passa.

“Eu comecei a me vestir assim por conta da minha trajetória de vida, os sentimentos em si, que me fizeram fazer um trabalho que vestisse meu corpo através do tempo para violência. Quando surgiu o movimento punk eu era visto como marginal e as pessoas insistiam em olhar em meus olhos e dizer

que eu era cínico, marginal, diante disso eu peguei e escondi o rosto para que vissem só a minha obra”, disse Jaime.Aos 53 anos, o homem-figura diz já ter sido agredido várias vezes e a maneira como ele responde essas agressões é utilizando os apetrechos que transfor-mam o ex-boêmio num personagem que desperta a curiosidade dos que transitam pelo Bairro Comércio de Salvador.

O artista misterioso diz não se importar com o medo e o preconceito que algumas pessoas têm da sua corporatura, uma vez que ele não se vê. “Eu não me olho no espelho para não ver o que as pessoas estão vendo, por que se eu sair de casa e me olhar no espe-lho eu irei ver que estou realmente diferente do ser Jo

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por VANESSA BARROSO

Figura

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humano. Quando alguém se assusta comigo eu digo que não sou aquilo que a pessoa está vendo, me olhar é ver a imagem que a ordem faz”, falou Jaime.

Jaime Figuraé um autodidata

do Comércio,um andarilho

que inspira poesiae inteligência

e ainda assim o menino que não se conhece até hoje fala com tristeza da rejeição famil-iar. Segundo ele, por ser um homem negro que vestia roupas exóticas, a família não lhe dava crédito. Entretanto, Jaime possui vários

filhos, já teve várias mulheres e amantes. Atualmente ele vive com a última família.

O artista diz que por ser um boêmio, ele teve várias mulheres, mas não se casou com nenhuma, pois o que ele queria é ter filhos. Apesar de ser um bom vivant, diz ser a própria morte por não desfrutar da vida como antes, vida que ele define como gostosa. O ser vivo, não ateu, que dorme em caixão, não esconde certa melancolia ao falar de uma das suas amantes, que mor-reu. Segundo Jaime o amor não vingou por conta das diferenças sociais, ela era uma dama da sociedade e ele um artista margin-alizado

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“A morte dela foi horrível, apesar de não poder ficar com ela por causa das famílias que também não permitiam uma imagem dessas se relacionando com uma mulher da sociedade”.

Durante a entrevista, crianças passam e mexem com Jaime, que tem uma reação inesperada e diz que as crianças são a sua morte, pois ele não pode abrir mão delas.

“As crianças me adoram, mas eu não posso deixar, pois eu não sou palhaço e se eu fizer sintonia com elas eu perco minha

essência”.Jaime, que em breve vai inaugurar seu atelier com obras sobre as peripécias de Hitler, afirma ter pouco estudo e já ter vivido de renda, entretanto, no período de crise do governo Collor, ele caiu na miséria.

Assim como Jean-Michael Basquiat, artista que viveu em Nova York, que vivia pelas ruas fazendo arte nos muros, Jaime constrói sua arte. Ambos frutos do contexto urbano, Jai-me Figura reproduz sua ambiência em seu corpo e nas paredes do mercado modelo.

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Havia um cheiro de alho no velório. Não sei se vinha do morto. Ficamos, os oito, no centro da capela, num bolo retangular à parte, como uma falange romana esperando o ataque de qualquer lado. Talvez o cheiro fosse nosso. Não conhecíamos ninguém ali, além da viúva. Que estava horrorosa, sem pintura, sentada ao lado do caixão. A ausência de maquiagem deixava à mostra as cicatrizes das suas plásticas. Não levantara os olhos para receber nossos pêsames. Cada um de nós tivera que buscar sua mão direita no seu colo, apertá-la, e depois devolvê-la com cuidado. André morrera durante a noite. Parada cardíaca.

Tiago estava ao meu lado. Falou no meu ouvido, mas o resto do grupo ouviu.

- Primeiro Abel, depois André... Se for por ordem alfabé-tica...

O próximo seria Daniel. Todos me olharam.

- É coincidência.

- Pode ser. Mas eu, se fosse você, pulava o próximo jantar.

- Ou levava um antídoto para veneno - sugeriu Samuel.

O jantar do mês seguinte seria o do Samuel. Tínhamos combinado que Lucídio seria de novo o cozinheiro e que o jantar seria no meu apartamento, onde Lucídio já se sentia à vontade na cozinha.

- Não tem nada a ver. Ninguém foi envenenado na minha casa.

- Sei não, sei não.

- O Abel morreu trepando com a Gisela. O André morreu

por LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

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de parada cardíaca.

- Os dois morreram depois de um jantar do Clube - disse Saulo.

- No qual a comida era a preferida deles - acrescentou João, no meu outro ouvido.

- Coincidência. Se foi alguma coisa na co-mida, por que ninguém mais sofreu nada?

- Sei não, sei não.

O enterro foi concorrido. Três discursos na beira do túmulo. André era um líder no setor farmacêutico, quem diria. O governador mandou um representante, do qual Saulo se aproximou durante um dos discursos. Saulo apresentou-se. Deu seu cartão. Com a morte do André talvez perdesse o posto de rela-ções públicas na empresa, precisava cuidar do seu futuro. Notei que o representante do governador aceitou o cartão mas afastou-se de Saulo sem disfarçar seu desconforto com o assédio. Todos nos olhavam com reprovação ou apenas curiosidade. Éra-mos uma parte incompreensível da vida do André. Anos antes, quando as reuniões do Clube do Picadinho eram notícia nas colunas sociais, muitos ali sonhariam em pertencer ao nosso grupo. Agora éramos uma curiosi-dade, e um estorvo. Me dei conta de como tínhamos ficado estranhos. Não apenas eu, com minhas camisas largas e minhas sandálias, ou o soturno Samuel com seu aspecto de cadáver. Ou Tiago, que nunca conseguira acomodar seu corpo de viciado em chocolate em roupas convencionais. A fineza bem cuidada e perfumada do Pedro, que afinal era um empresário como a maioria ali, também parecia deslocada, agressiva,

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uma paródia exagerada de elegância. Saulo fazia questão de estar sempre na moda mas em algum momento perdera seu senso de proporções, tudo nele destoava da sobrie-dade à sua volta. Parecíamos um grupo de invasores de outra espécie que ainda não percebera que seu disfarce não funcionava, que o rabo estava à mostra. Imagino que era isso que a mulher de André lhe dizia, depois de descobrir que não éramos os sofisticados que ela pensava. Não é gente da nossa es-pécie, André. Deixa esse clube de malucos. Em vinte e um anos, tínhamos nos transfor-mado em pessoas esquisitas.

Saulo e Marcos eram primos. Criados juntos, mas não podiam ser mais diferentes. Marcos era o artista, sensível, introvertido. Saulo era o contrário, tinha uma alma de RP desde pequeno. Quando fundamos nossa agência, a DSM, a idéia era Marcos cuidar da arte, eu dos textos e Saulo dos contatos, mas nenhum dos três tinha o único talento indispensável para o negócio dar certo, o de administrador. Apesar de serem opostos, Saulo e Marcos eram inseparáveis. Nosso apelido para eles era Os Xifópagos, depois abreviado para Xis Um e Xis Dois. Eram os meus melhores amigos. Nossa amargura crescente nos últimos anos tinha corroído a amizade antiga, e o Saulo me dera repetidas provas do seu mau caráter, mas sinto falta deles. De todos os que morreram, são os que me fazem mais falta. Merda, acabei de virar o copo de Cahors em cima do teclado. Estou escrevendo no meio da noite. Estou escrevendo o que me vem à cabeça. Fui deixado para o fim justamente para isto, para escrever. Agora sei por que me pu-laram. Sou o recapitulador sagrado desta história estranha.

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Bêbado que é de fé não chama a bebida por nome, chama por apelido! Explico.

Quando uma pessoa que bebe na elegância pede ume cerveja, chega no bar e diz:

- Por favor uma cerveja?

Essa pessoa no máximo dirá a marca da cerveja, ela não tem a linguagem de botequeiro, não tem a malandragem.

O bêbado de fé não, ele chega no bar e pede no mínimo uma “ceva”, um nome carinhoso criado pelos bêbados

para chamar cerveja quando se está bêbado, pois convenhamos, falar “cerveja” quando se está bêbado parece

ser uma tarefa de prova do líder do Big Brother. Ceva não, é só dar um espirro que a palavra sai naturalmente. Ceva

é exclusividade do bêbado de fé, porém o muito de fé já pedirá uma “cerva”, que naturalmente combina melhor

com o tipo que toma a cerveja em copo de requeijão.

Outro dia vi uma guria dizendo que ia tomar “umas bira”, daí tirei minha teoria de que só bêbado de fé chama pelo

apelido, pois esse é um amigo de fé da bebida e tem que tratá-la com carinho. Pois bem, a “bira” é um genérico de

bebida alcoólica, pode ser desde cachaça até champanhe, ou “champanha” como dizem os maiores de 50 anos.

Birita

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A conjugação correta da expressão é assim mesmo como fora escrito antes, “umas bira”, pois se falar “umas

biras” estaremos diante de um “bêbado de fé wannabe”, um infiltrado, pois bêbado que se preze ignora as

regras de concordância da escola tradicional e adota a concordância do balcão de bar.

Mas o melhor de todos é aquele clássico anos 70, que chega de calça de tergal no bar, camisa pólo listrada

azul e branca com a carteira de cigarro no ombro por baixo da manga da camisa e diz:

- Ô Zé, me vê um rabo de galo aí!

Outros apelidos que chegam à minha memória são: Dois dedinho, mé, suco de cevadis(viva o Mussum), drink,

caipa, aquela que matou o guarda, água que passarinho não bebe, “aquela que tu tava guardando pra ti tomar

no final” (típica de bêbado iniciante em festa), uns goró, Brahma(quando a cerveja é de outra marca) etc.

Pontuando a vista darei meu ponto de vista:

- Se te convidarem para tomar uma “ceva” prepara o bolso, se for “uns rabo de galo”, prepara o fígado.

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O céu

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Fabrício Branco

A primeira logo que desenhou foi há mais ou menos vinte anos atrás, quando decidiu fazer o convite de aniversário de 50 anos do pai. Tinha que ser única, bo-nita e simples. De lá pra cá muita coisa rolou. Teve um negócio de passeios à cavalo em Praia do Forte, foi estudar na School of Visual Arts em Nova Iorque, trabalhou em agências na Bahia, na Young and Rubican em São Paulo, fez exposições de arte, ganhou prêmios, fundou a CCM (Cão Chupando Manga) Comunicação em Salvador, fez publici-dade, campanha política, ilustração, re-vista, internet, filme, cartaz lambe lambe, grafiti, capa de disco e uma porrada de outras coisas.

The first logo that he designed was about twenty years ago, when he decided to make the invitation to 50th birthday of his father. Had to be unique, beautiful and simple. Since then many things rolled. Had a horseback riding tours business in Praia do Forte, went to School of Visual Arts in New York, worked at ad agencies in Bahia, for Young and Rubican in Sao Paulo, has art exhibitions, won awards, founded the CCM (Dog Sucking Mango) Communi-cation in Salvador, did advertising, politi-cal campaigning, illustration, magazine, internet, movie, posters, graffiti, record covers and a bunch of other things.

El primer logotipo que diseñó fue hace unos veinte años, cuando decidió hacer la invitación al cumpleaños 50 de su padre. Tuvo que ser único, hermoso y simple. Desde entonces muchas cosas laminados. Si un caballo de negocios viajes en Praia do Forte, fue a la School of Visual Arts de Nueva York, trabajó en agencias de publicidad en Bahía, para los jóvenes y Rubican en Sao Paulo, tiene exposiciones de arte, premios, fundada el MCP (Perro Chupando Mango ) Comunicación en Salvador, hizo publicidad, campañas políticas, la ilustración, la revista, internet, películas, carteles, graffiti, portadas de discos y un montón de otras cosas.

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Design1. “ Mr. White • Art and Design” logo, 20102. “Huol Criações” logo empresa de produções music-ais de Ivan Huol, inventor do Microtrio e criador do Jam no Mam3. “Banda Canil” logo4. “Racão de Raça” cartaz Riocon5. “Filhos de João” cartaz para filme premiado como melhor filme pelo júri popular no Festival de Brasília 2010

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