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Para tanto, tem carta branca, dirigindo sr pelo sru exclusivo arbítrio e lançando mão de todos os recursos, do vasculha mento das alfândegas r dos serviços postais á violação da coricspondcncta dor diplomatas, ALEM de estabelecer uma censura violentamente in- *"* constitucional, o sr. Nasser procura transformar os mais altos órgãos do governo num extravagante aparelho de policia, chegando a detalhe.» que se revestem de indis. farra vel ridículo. Pede a ajuda dos Ministérios do Exte. rior. Fazenda e Viaçâo para impedir a entrada no pais de "publicações subversivas". Transmite ordens, através da portaria, aos governos estaduais. E determina que os três ministros militares se mobilizem para a captura do livro proibido... A GRAVIDADE do ato dn ministro ria Jnrtlça se torna ** mais acentuada j:rla. circunstância de que nào se trata de uma iniciativa isolada. comentamos, em edi- cões anteriores, que a conduta do governo do sr. João Goulart vem se caracterizando, particularmente após a greve dos trabalhadores de São Paulo pelo abono de Natal, por um sentido nitidamente reacionário de ameaças e atentados às liberdades. É visível a intenção de conter o desenvolvimento das lutas reivindieatórias das massas tra- balhadoras. se ralou em "trégua salarial". E se fala repetidamente em repressão violenta às campanhas por aumento de salário, considerando.se ilegais todas as gre- ves em preparação. O sr. Tancredo Neves deu um signi. Nrativo "conselho" a lideres operários nfilltmo. que rom ele discutiram problemas tio inlere_.se da coiyoiação: "Vocês devem jogar um balde de água fria na agitação porque assim defendem a democracia". Para o chefe do Gabineto lula sindical é agitação. E a receita que (naturalmente válida para operários) é passar fome para defender a democracia. AO MESMO tempo que envereda pelo caminho dos ateu. tados às liberdades e das tentativas de conter os movimentos reivindieatórias. o governo João Goulart.Tan. credo Neves pro«segue na sua politica de apaziguamento rom as forças mais reacionária», inelusive da extrema direita. São, aliás, duas faces da mesma moeda. E essa moeda é bem conhecida do nosso povo. O MINISTRO Franco Montoro se encontra em Wash. ington. de sacola na mão, pleiteando, segundo se afirma, um bilhão e duzentos milhões de dólares para seu plano de transformar "cada proletário num proprietá- rio"... Da sua parte, o sr. João Goulart antecipa a visita Mr. Kennedy e afoitamente manda preparar outros pia. nos destinados a justificar a vinda de dólares da chamada Aliança para o Progresso. Nada, evidentemente, que ie destine a investimentos reprodutivos. Não é para êsse fim a aliança. Outros são os objetivos progresso qur interessa aos monopólios norte-americanos. EXISTEM, assim, no comportamento do governo, mini. festações inequívocas de qoe se vem acentuando uma orientarão contrária aos interesses nacionais a qae aten. ta. de modo particular, contra as liberdades públicas. A situação exige, não apenas a vigilância redobrada, mas também a mobilização de todos os patriotas e democratas rm defesa dos direitos e garantias constitucionais. Ne- nhuma vio!. " .> ou simples ameaça desses direitos e ga. rantias dere ficar sem resposta. E através da lata orga. nlzada pe'as suas reivindicações, sem ceder às violências e arbitrariedades do governo, os trabalhadores encontra- rão a forma concreta de defender também a democracia. JlSC.I.INo r Frondlri. alravr* dr grupou fi- nancelro» bra.ileiros r ar- gentlnos ao« quai« tslko II- g»do-, tramam uma tia* inaii r.randalosas nrguria- Ias Internariam.!» dr q u r »e tem noticia. O ''golpe", emolvendo a Prlrobrá» e a Beatriz Bandeira na UNE: Cuba A poetisa brasileira Bra- trls Bandeira, que recrute- mente visitou Cuba. fará uma conferência sábado, dia 17, às 30 horas, sóbre a primeira republica soria- lista das Américas. (I ato. que tem o patrocínio do Co- mlté Caielcl._ranji.lr_s da Frente de Libertação Na- ••'onal (FLN). será na sede da União Nacional do« Es- •udantrs. à Praia do Fia- mengo, 13! Sindicatos pela' reforma? Importação de ga» lique- frito dr prlrolro. reiidrrla, anualmrnir cerra de tiOO milhões dr mu. im. r I mi- Ilu» de dólares, respectiva- mrnlr. ao. Integrante* bra- sileiro* t argentinos tlogru* po Itrpuru.rm na 3a pa- [Ina, K prepare cs malas O PRIMEIRO-MINISTRO du URSS propôs aos Kuvcrnoi tle 18 paises, entre os >,-:•'.• o Brni.il a rcallzii- cão dr uma c .nfrréncla dc alto nível, em março, pari dl.rutlr o problema do de- nrnamcnlo Mu uma vez o governo soviético procura soluelonar através doenten- dlmento e da negociação os problemas que põem em pe- rlgo a paz mundial. Ao Oel- dente .gora compete dizer se arclta ou não o cami- nho prop.«uo para aliviar a tensão Internacional. Krus- cliiov JA está preparondo os ni.lns para a viagem a Oe- neb-a. os outros que o fa cam também. * *^^4___L__ 1 _*_-• _' '• ¦ ______ i**"_*_Z__i_^_________l I ^Cliüò* fitUM æ'ai - *P"__r*m^'ji W 91 3É_í__. -1jA^jT^^i *«S^B__^l _^_3_i f 1 ____»_¦ ¦ ^__l______ _H____ <_>*.^W_^^B ___> k ____ _Ll: *L- Á\W ¦__________. _B______________r ____! !_________ ________H_____r ___________! 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Texto na 2n. página. _ tyM-f-* ___.,^^^^bMP——^—^™t^^^^^^^^^fc^H ANO III ²Rio de Janeiro, semana de a 22 de fevereiro de 1962 N> 151 ¦ ir Remessa de Lucros: Argumentos Provam Que Sangria Atrasa Progresso do Brasil TEXTO NA 8' PÁGINA CELSO FURT-aDO, 0 DESENVOLVIMENÜO EO MARXISMO Leia na 8' pcigina artigo de JACOB GORENDER liii , ¦ Vv ______ r^___l _t'íi^ . }'M 'R«_____l mm:' æA - '-^^ '¦"".% _^_ 9' S ^H^Hl'.<JmWÊmm^mm^m\\^mm^ ¦ I m"-¦¦ mW¥>!;'^.mÚmmm ^B.¦'.mmmWf^t? fflmBÈmmV H _V'':-'' ^Ht-';**i$mmm\mti'1 ¦ ¦ ¦ P,'^^m m -J ¦_____>':&':'.'.-íWÊÊmWmmmV-- ___________¦¦_''__¦/¦____ I ¦¦' _Jh. _. jf* *" 'MT- ''¦''_¦ mmmmm\V**'i____¦ _______________ ,m I ___¦ ____¦ _m f ;j- A _____________B'f__L m |P^__|í'- ¦ jyBW ________kl~àÂ^r ________!___¦ ____________________________________________________________________________________ 'mm ___________________________________________"_________________________________________¦ W -'' /________________¦ _____fe__r i' l_____________________________r _r '^^B I _C_É__b^_^__^j__C!_c^_Ít_5 mÊÈÊmm São Paulo: Plantadores de amendoim Lutam— Contra Trustes Ianques No Estado bandeirante, os plantadores de amendoim estão travando uma séria batalha contra os grandes trustes que controlam o se- tor industrial do produto, entre os quais a SANBRA e a ANDERSON CLAYTON. Em numerosas localidades 'o interior paulista íoram Canudos e Contestado Artigo ANÍBAL BONAVIDES, na 3* pág. realizada*, concotridas as- sembléias de plantadores, nas quais íoram estabele- cidas as formas de enfren- tar a pressão das poderosas "máquinas". Na 7a. página, o leitor encontrará uma re- portagem detalhada sóbre o assunto. Frondizi, o paladino \Wm ___. *^ij u__j_¥__-^£_j__n__wm_P____nunPife^?!^u -_Hmm^^y^'JÊ^mm^mY&M/Ümm___¦«'-vm* mW^mÊ wÈmÊÈ ¦__! nHNPI LL _______ fll _______«S__R^_mm_^_h ___l^V^___________I R_____t :^_* ar* ^mmÀsnw ^^^H __L_¦______________¦ ^j^HÍB %Mf»M_____i_flIg>M iP^_________________________ i mWÊmE_fll_UL__„ IH '*' ^HHB7* H ü : ^:"I __________H___^__T^__HI -r H^Ü ^ ' S>#_1___^__r V ^mMI____lw_i *?í_I :"'^¦mHÉmí^_iUwK-y**J v^ HPWPWi 1PIW»:;:__1s__l _í_s m **AHH __H_Pj^ »-*_ s___b___________] __K_í____I§_^S_b ____^_í *%«»_ __^__éR_j_________P«__í_^Wí w? f_?1 _n________i_n__s___i^_k_____. a_íê>s ^*______. ___________._____¦¦OTI_^9 mmMMm - "__¦___________!_;_¦ lÜlK '' B_-i______Í__^ lW __¦w^ H tyiip. fp:¥ V ' ^Mi_S. . í Exclusivo: Declaração de Havana Em sua próxima edição NOVOS RUMOS publicará o texto integral da Scgun- da Declaração dc Havana, aprovada pelo povo euba- no e representantes dos po- vos de toda a América !>»- tina numa concentração de centenas (le inilliiires de pessias na Praça José Marti, em liava iui ,\ Declaração é um (liiijinnoLtn—ih—prnfun- tíT» ríTiileiiiln político, VÍR0- roso libelo contra o impe- rialismo. réplica dos povos da Amêvlc. Latina às reso- luiões iir.no- Ias pelo po- vêrno iniujne na recente reunião de 1'unta rir-I Este. A Dcelararún (le Havana é urra plataforma rte lula dos csnollivlos povos latino- -amcricnnos. PORTI NA mzm m J4 wi. _ Artigo de ALMIR MATOS, na 3' pág. Adjubei: Tomou Café Mas Nâo Viu Pclé NOVOS RUMOS presta, nesta edição, uma sin- .cela homenagem a Cândido Portinari o artista de gè- nio, o amigo fraternal, o companheiro dos humildes e espoliados, o representai!- te da intelectualidade co- munista, Álvaro Moreyra, Quirino Campo.iorito, Dal- cidio Jurandir, Fernando Azevedo e homens do gover- no falam de Portinari, la- mentando a s u a perda e exaltando a sua imensa obra criadora. Carlos Ma- righela despede-se, cm no- me dos comunistas brasilei- ' ros, do companheiro dc ideais e de lula, ressal- tando as raízes populares da arte dc Portinari e a sua mensagem de protesto con- tra a injustiça e dc amor aos homens e à paz. A obra de Portinari. no- tável contribuição ao palri- mónio artístico de nossa Pá- Iria e de todo o mundo, per- durará através do tempo. Assim como não se apaga- jamais a lembrança do homem: o amigo, o eom lia- tcnlc, o companheiro, A loto assinala um mo- mento marcante na vida dc Portinari: em Iflili, junta- inenlc com outras eminen- les figuras de nossa inte- lcrtitalidadc, Cortinar) re- cebe das mãos de. Prestes a sua caderneta de me' iro «Quererá í» rna... p^tr,c?eo para o Brasil Texto n. 3" |)á£'.1 A verdad-2 sobre o n C.ÚCf.0 do Parti loinunistii ilo llrasil. (Matérias na 5a. pa- guia). KH 1 i ¦ ¦ mm ¦ __¦mm mmmM *LEXE;_ Adjubei, diretor, ^* do "Isvestla", esteve no Brasil. Visitou a Guanabara. São Paulo e Brasília. Seu' programa f i Intenso: en- trevistou Jango c Tancredo, avistou-se cr i per. onaü.da.. tle.s do mundr, cultiirr.l, indus. ciustrial o comercial. Tomou ca/é à moda da ca.-.a ,-> iei questão de ver o futt+iol brasileiro. Queria var Pule, o que nío foi possível. Ma* viu futebol. Também con- versou muito com jornalis. ta. aqui da terra Foi en- trcvlstado dlvers-as vezes e também entrevistou Da .'. entrevista nes colegas da Guanabara (foto), P?>j1o Mote Lima, em Fora de Ru- w? . na 3. pág., conta da- talhes pitoresco». Nova Face do Macartísmo em Alagoas: Intervenção Nos Grêmios Universitários ?fájà'. ^:i-&*i$W*r Reportagem de IAUDO DRAGA, ;t^6^ipíí^il^s,v:^.>;'' '""V- acjrar.o ca n IMPRENSA c!o aluguel '""* fêz e continua fazendo u-.v.;\ un .ide onda sóbre as proporções e a verdadeiru natureza dos movimentos agrário; que se verificam atualmente no Rio Grande do Sul. Caluniando c men- tindo essa imprensa, com "O Globo" . frente, tenta criar um clima de Intran- qüilidade paru impedir a efetivarão de medidas ra- pazes úp promover n rr°s- .so rio camponês á terra, re- clamo de toda n nacâõ. O escritor Rui Fae-i, redator rir NR. i.i :-p encontra no Sul p vai contar, através das paginas d és se semanário. nos próximos números, a verdade i:ôbrè o pia.-^ - no do goveruador Brizulii, __ I \ -¦— ->Iil-JT-I,-! _ Vi- - -1 .;. .._:.:': „.

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CONSTITUIÇÃOO

MINISTRO da Justiça, proibindo a edição, distribui,ção r venda ilu livm "A guerra dc guru lhas", dr

Guevara, prrientle nada mais nada menus do que revo.car, com uma portaria, a Constituição da K-públira. Odireito de ma infestação do pensam, nln desaparece numpasse de mágica. Também desaparecem as imunidadesdiplomáticas. C o sigilo da correspondência nada maissignifica. A policia é investida do superpoder de "invés-ligar a existência de outra* publicações subversivas eproibir a sua circulação". Para tanto, tem carta branca,dirigindo sr pelo sru exclusivo arbítrio e lançando mãode todos os recursos, do vasculha mento das alfândegas rdos serviços postais á violação da coricspondcncta dordiplomatas,

ALEM de estabelecer uma censura violentamente in-*"* constitucional, o sr. Nasser procura transformar osmais altos órgãos do governo num extravagante aparelhode policia, chegando a detalhe.» que se revestem de indis.farra vel ridículo. Pede a ajuda dos Ministérios do Exte.rior. Fazenda e Viaçâo para impedir a entrada no paisde "publicações subversivas". Transmite ordens, atravésda portaria, aos governos estaduais. E determina que ostrês ministros militares se mobilizem para a captura dolivro proibido...

A GRAVIDADE do ato dn ministro ria Jnrtlça se torna** mais acentuada j:rla. circunstância de que nào setrata de uma iniciativa isolada. Já comentamos, em edi-cões anteriores, que a conduta do governo do sr. JoãoGoulart vem se caracterizando, particularmente após agreve dos trabalhadores de São Paulo pelo abono de Natal,por um sentido nitidamente reacionário de ameaças eatentados às liberdades. É visível a intenção de conter odesenvolvimento das lutas reivindieatórias das massas tra-balhadoras. Já se ralou em "trégua salarial". E se falarepetidamente em repressão violenta às campanhas poraumento de salário, considerando.se ilegais todas as gre-ves em preparação. O sr. Tancredo Neves deu um signi.

Nrativo "conselho" a lideres operários nfilltmo. que romele discutiram problemas tio inlere_.se da coiyoiação:"Vocês devem jogar um balde de água fria na agitaçãoporque só assim defendem a democracia". Para o chefedo Gabineto lula sindical é agitação. E a receita que dá(naturalmente válida só para operários) é passar fomepara defender a democracia.

AO MESMO tempo que envereda pelo caminho dos ateu.tados às liberdades e das tentativas de conter os

movimentos reivindieatórias. o governo João Goulart.Tan.credo Neves pro«segue na sua politica de apaziguamentorom as forças mais reacionária», inelusive da extremadireita. São, aliás, duas faces da mesma moeda. E essamoeda é bem conhecida do nosso povo.

O MINISTRO Franco Montoro já se encontra em Wash.ington. de sacola na mão, pleiteando, segundo se

afirma, um bilhão e duzentos milhões de dólares para seuplano de transformar "cada proletário num proprietá-rio"... Da sua parte, o sr. João Goulart antecipa a visita• Mr. Kennedy e afoitamente manda preparar outros pia.nos destinados a justificar a vinda de dólares da chamadaAliança para o Progresso. Nada, evidentemente, que iedestine a investimentos reprodutivos. Não é para êssefim a aliança. Outros são os objetivos d» progresso qurinteressa aos monopólios norte-americanos.

EXISTEM, assim, no comportamento do governo, mini.™ festações inequívocas de qoe se vem acentuando umaorientarão contrária aos interesses nacionais a qae aten.ta. de modo particular, contra as liberdades públicas. Asituação exige, não apenas a vigilância redobrada, mastambém a mobilização de todos os patriotas e democratasrm defesa dos direitos e garantias constitucionais. Ne-nhuma vio!. " .> ou simples ameaça desses direitos e ga.rantias dere ficar sem resposta. E através da lata orga.nlzada pe'as suas reivindicações, sem ceder às violênciase arbitrariedades do governo, os trabalhadores encontra-rão a forma concreta de defender também a democracia.

JlSC.I.INo r Frondlri.

alravr* dr grupou fi-nancelro» bra.ileiros r ar-gentlnos ao« quai« tslko II-g»do-, tramam uma tia*inaii r.randalosas nrguria-Ias Internariam.!» dr q u r»e tem noticia. O ''golpe",emolvendo a Prlrobrá» e a

Beatriz Bandeirana UNE: Cuba

A poetisa brasileira Bra-trls Bandeira, que recrute-mente visitou Cuba. faráuma conferência sábado,dia 17, às 30 horas, sóbrea primeira republica soria-lista das Américas. (I ato.que tem o patrocínio do Co-mlté Caielcl._ranji.lr_s daFrente de Libertação Na-••'onal (FLN). será na sededa União Nacional do« Es-•udantrs. à Praia do Fia-mengo, 13!

Sindicatos pela'reforma?

Importação de ga» lique-frito dr prlrolro. reiidrrla,anualmrnir cerra de tiOOmilhões dr • mu. im. r I mi-Ilu» de dólares, respectiva-mrnlr. ao. Integrante* bra-sileiro* t argentinos tlogru*po Itrpuru.rm na 3a pa-[Ina,

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PRIMEIRO-MINISTROdu URSS propôs aos

Kuvcrnoi tle 18 paises, entreos >,-:•'.• o Brni.il a rcallzii-cão dr uma c .nfrréncla dcalto nível, em março, paridl.rutlr o problema do de-nrnamcnlo Mu uma vez

o governo soviético procurasoluelonar através doenten-dlmento e da negociação osproblemas que põem em pe-rlgo a paz mundial. Ao Oel-dente .gora compete dizerse arclta ou não o cami-nho prop.«uo para aliviar atensão Internacional. Krus-cliiov JA está preparondo osni.lns para a viagem a Oe-neb-a. os outros que o fa •cam também.

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ANO III Rio de Janeiro, semana de ló a 22 de fevereiro de 1962 N> 151

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Remessa de Lucros: Argumentos ProvamQue Sangria Atrasa Progresso do Brasil

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Canudos eContestado

Artigo d«ANÍBAL BONAVIDES,na 3* pág.

realizada*, concotridas as-sembléias de plantadores,nas quais íoram estabele-cidas as formas de enfren-tar a pressão das poderosas"máquinas". Na 7a. página,o leitor encontrará uma re-portagem detalhada sóbreo assunto.

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Exclusivo:Declaraçãode Havana

Em sua próxima ediçãoNOVOS RUMOS publicaráo texto integral da Scgun-da Declaração dc Havana,aprovada pelo povo euba-no e representantes dos po-vos de toda a América !>»-tina numa concentração decentenas (le inilliiires depessias na Praça José Marti,em liava iui ,\ Declaração éum (liiijinnoLtn—ih—prnfun-

tíT» ríTiileiiiln político, VÍR0-roso libelo contra o impe-rialismo. réplica dos povosda Amêvlc. Latina às reso-luiões iir.no- Ias pelo po-vêrno iniujne na recentereunião de 1'unta rir-I Este.A Dcelararún (le Havana éurra plataforma rte lulados csnollivlos povos latino--amcricnnos.

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Artigo deALMIR MATOS,na 3' pág.

Adjubei: Tomou CaféMas Nâo Viu Pclé

NOVOS RUMOS presta,

nesta edição, uma sin-.cela homenagem a CândidoPortinari — o artista de gè-nio, o amigo fraternal, ocompanheiro dos humildese espoliados, o representai!-te da intelectualidade co-munista, Álvaro Moreyra,Quirino Campo.iorito, Dal-cidio Jurandir, FernandoAzevedo e homens do gover-no falam de Portinari, la-mentando a s u a perda eexaltando a sua imensa

obra criadora. Carlos Ma-righela despede-se, cm no-me dos comunistas brasilei-' ros, do companheirodc ideais e de lula, ressal-tando as raízes popularesda arte dc Portinari e a suamensagem de protesto con-tra a injustiça e dc amoraos homens e à paz.

A obra de Portinari. no-tável contribuição ao palri-mónio artístico de nossa Pá-Iria e de todo o mundo, per-durará através do tempo.

Assim como não se apaga-rá jamais a lembrança dohomem: o amigo, o eom lia-tcnlc, o companheiro,

A loto assinala um mo-mento marcante na vida dcPortinari: em Iflili, junta-inenlc com outras eminen-les figuras de nossa inte-lcrtitalidadc, Cortinar) re-cebe das mãos de. Prestes asua caderneta de me' iro

«Quererá í»rna... p^tr,c?eopara o Brasil

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*LEXE;_ Adjubei, diretor,^* do "Isvestla", esteve noBrasil. Visitou a Guanabara.São Paulo e Brasília. Seu'programa f i Intenso: en-trevistou Jango c Tancredo,avistou-se cr i per. onaü.da..tle.s do mundr, cultiirr.l, indus.ciustrial o comercial. Tomouca/é à moda da ca.-.a ,-> ieiquestão de ver o futt+iolbrasileiro. Queria var Pule, o

que nío foi possível. Ma*viu futebol. Também con-versou muito com jornalis.ta. aqui da terra Foi en-trcvlstado dlvers-as vezes etambém entrevistou Da .'.entrevista nes colegas daGuanabara (foto), P?>j1oMote Lima, em Fora de Ru-w? . na 3. pág., conta da-talhes pitoresco».

Nova Face do Macartísmoem Alagoas: IntervençãoNos Grêmios Universitários

?fájà'. ^:i-&*i$W*r

Reportagem de IAUDO DRAGA,;t^6^ipíí^il^s,v:^.>;'' '""V-

acjrar.o can IMPRENSA c!o aluguel

'""* fêz e continua fazendou-.v.;\ un .ide onda sóbre asproporções e a verdadeirunatureza dos movimentosagrário; que se verificamatualmente no Rio Grandedo Sul. Caluniando c men-tindo essa imprensa, com"O Globo" . frente, tentacriar um clima de Intran-qüilidade paru impedir aefetivarão de medidas ra-pazes úp promover n rr°s-.so rio camponês á terra, re-clamo de toda n nacâõ. Oescritor Rui Fae-i, redatorrir NR. i.i :-p encontra noSul p vai contar, através daspaginas d és se semanário.nos próximos números, averdade i:ôbrè o pia.-^ -no do goveruador Brizulii,

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-¦— -> Iil-JT-I,-! _ Vi - - -1 .;. .._:.:': „.

Page 2: hg. WKjpJWBe. >**»-- I •'Ss.fcfeji «^38 5 ¦ # *í - - - - F ......dente .gora compete dizer se arclta ou não o cami-nho prop.«uo para aliviar a tensão Internacional. Krus-cliiov

'<*- 2 NOVOS RUMOS Rio d» Jontlro. tfmono df fé o 22 dt ftvtritio dt 1962 —

^*^ ,5.Fvl lá Á^LjmmmmWsf^- " —»*» 1 k•*¦ A m\ MT., ê t*^ e9*^ ^-^màm mmmm\-~-*mm\ m\

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PIS ¦ ¦XSaVBaH ¦? <aa)T|»*¥3^kw ^aW»' «¦. V .'^"

SINDICATOS INICIAM CAMPANHA:

tviL (Mudar o Constlho de Ministro»Para Fazer Reforma da Base

MRS*C*$*$ rWt*

REUNIÃOOtraldo Pacheco, liiler dot eMlvartorr*. falando durantea reunião dr dirigente* sindicai*. Urfrmlru com veemen.

..'si»**

cia a adoção .1- medida* para garantir ot direito, uo pro,Irtaríado brasileiro.

Pcl tj de Unidade se DefineAnta

Representantes de maisde 300 mil .;..!... ...i.inmaritimos, ;.:..,..... ter-rov(arlo> e estivadores delodo o lira-.:! lançaram umanota pública na manhã aodia ¦> do corrente, destilas*caranüo mal» uma vez o ca-ráter provocador do noticia-rio dos jornais como "OGlobo'. "Tribuna da Im-preasa c "Diário Carioca",ti anunciavam para os) iros minutos d;i(|uelco cr flagrarão de umalitve nacional nos trans-tes marítimos e ferroviários.Noticiário que deu pretextoa que o Governo, através dtsei. ministro da Justiça, secolocasse abertamente nalinha dos golpistas e inimi-gos das liberdades democra-ticas e sindicais, ameaçandoreprimir o próprio direito defreve.

Num pronunciamento se-reno mas enérgico, os diri-gentes da Federação Nacio-nal dot Marítimos. Federa-ção Nacional dos Ferrovia-rios, Federação Nacional dosEittfadoret, Federação Na-nal dot Portuários e Uniãodos Portuários do Brasil, queconstituem o Pacto de Uni-dade e Ação, salientam, co-mo uma resposta às amea-ças do governo, de reprimir

o direito de Rreve e pronto-ver o congelamento dos sa-láricu. que continuam aler-tas na defesa da legalidade,mas que não abrirão mão dcsuas conquistas e nem ad-mitirão a redução dos seussalários. Eis o texto integralda nota:"Venceu, às primeiras ho-ras dc hoje .9 do corrente»o prazo anunciado pelasforças da provocação e ini-mlgas de nossa Pátria paraa deflagração de uma grevegeral envolvendo as classes

dos estivadores, ferroviáriosmarítimos e portuários.

As autoridades dc toda aNação sabem multo bem »nquanto temos lido digno» domandato que recebemos denossas classes na defesa uãoso dos interesses dascatego-rias que representamos, mas.também, dos mais autenti-cos Interesse» da paz. da dc-mocracia c do progresso.

A opinlâc publica tc.te-munhou. na recente cn.iede agosto, a inabalável dis-posição dos trabalhadoresde defender a causa comumda legalidade com a mesmafirme/a que unpre.stani acx nqiii.sta de .-uas justas rei-\ indicações. Nào se compre-endr. pois. venha o senho:min:»-tro da Justiça, atravésde uma nnia alarmante íhI-sa. ameaçadora e injuriosa.IntranqQIllzar todo uri povosem previamente ouvir osúnicos que lhe poderiam re-Ia tar a verdade dos fatos.

Na realidade, o que exis-tiu de verdadeiro no dia 8foi a confirmação dos rcite-rados pronunciamentos dedirigentes sindicais.

Mais uma vez mostramosà Nação, as autoridades, asforças armadas, à opiniãopública e, particularmente,à imprensa escrita e fala-da. ã seriedade, honestida-de e firmeza com que ostrabalhadores se conduzemno estudo c defesa dc seusproblemas sociais e econó-micoj.

Compreendemos perfeita-mente a estreita relaçãoexistente entre esses proces-sos de intimidação às liber-dades sindicais e o penna-nente interesse dos grupos

RECONHECIMENTO DOSSINDICATOS RURAIS

que o* promovem com o in-luito oe desviar ,\ atençãoda opinião publlea dr í.u. .ime.-tidas ao Pcdcr Público,de seus atos de terrorismo i»de suas impatriòtlca* mano-bras a serviço do capital c»-trangeiro monopolista.

Dal reaiirmarmus as au-tondades que estamos cadavez mais conscientes de r.o..-saí responsabilidade.-.: o Gu-vémo contara com nossoapoio sempre que tratar di/;autenticou in eiésícs da N.;-ção. Não abdicaremos ásnossas conquistas e não ad-mitiremos nenhuma reduçãocm nossos salários. Estamosdi-postos, como em agosto,a lu;nr ao lado de todos ospatriotas contra o< Inimi-uos de no—a Pálria, nacio-nais ou estrangeiros. Re<>-firmamos a nossa disposiçãodr cumprir c defender asrr soluções de nossos con-claves o assembléias sindl-cais. unidos aos demais tra-balhadores dc todo o Bra«ile com o intrcral apoio dopovo brasileiro Éramosconvictos e seguros dr queas forças populares nacio-nals. patriotas dc tôdas ascamadas sociais, trabalha-dores de cidade p do campo,homens e mulheres, intelec-lunls p estudantes, civis omilitares, são muitas ',-èz»ssuperiores á« rio empo detraidores da pátria.

Em aditamento a esta no-;.. sentimo-nos obrigados,apus nossa próxima reunião,a levar ao conhecimento dasautoridades e da opiniãopública, em manifesto diri-gido à Nação, o nosso en-tendimento sobre a situaçãoatual em que se encontra oPais, face à campanha im-patriótica de poderosos gru-pos nacionais aliados, comoem agosto de 54, ao capitalimperialista estrangeiro, vi-sando a Implantação dc cli-ma propício à liquidaçãodas liberdades democráticas,das conquistas sociais ceconômicas dos trabalhado-res e impedir, também, a

*••

aprovação das rrfouuax dcbase .ndlspen-iavcls no pro-gresso e à c.cvaç^-j iíj i.j.cldc vida do nosso povo. VI-sam. ainda. Imnedir a ndo-çao de uma linha de po ni-ca exterior que correspondaaos reais Interesse* nacio-nals.

Baseado» na c.t,ud doapoio que nos emprestamtodas as forras populares eprogressistas asseguramos anação mie cumpriremos comnosso dever."

Oswaldo Pacheco dn Silva,presiden.e da FederaçãoNacional dos Estivadores:Rapharl Martinelll,

' presi-

dente da Fcderac&o Nacío-ii!'l Trab Fcrrovlrrlos: Ral-mundo Castelo de Sou?»,presidente da FederaçãoN-tcIonol dos Marítimos:Wr.iter Menezes, presidenteriu Federação Nnclonal dosPortuários eJo»é Paulo daSilva, presidente da Uniãorios Portuário do Brasil.

lArignlN df ¦. 4-...K---çóe* ... u...,.- i.mii....- ,«-...»-»¦> r..!;.i»...» eaitiaaiiti»,i>»».!. ...-.> cultural*, icmi*nina* ¦* parlamentara* arte*rao rt-uiui*** no ,.i.......tua 21, a» 20 nora», na #eoc(Ju Siiiiurttlo (..<* R ... ...-•um ....... i.i.. Mi, .........amplia .. . .....i..i- .......•era ..'.;¦...:. u documeniueiabOMu. pela CotniMáuPermeiM .le da* Graanira*<•«*?* Sindicai* d» Uui»i,aoa.ra. piupusirindo

'por umavigorai» ciimpanlia ik-Ihrreiirtituiraçaodo 4 unlüa*binei»» Mlm.terial e iielnrcali/...Im da. icfurmo» de•*•• e •«• qur o Pab> iiecr-.aiuptra vencer o» problemasii on politico» e «o*Ciai* qur •-....... cada vrtmm* ti -1 e do< «peradnrta vida do proletariado, .!¦ ¦campuncrc* c do povo bra*'elro*.

DEDATE K FRENTEONJCA

Ja «.ubmctldo a doi* am*pio* dcb.ii.ii. vem o referidodocumento slntctlrando amédia da opinião de cente*na* do» mnU pre*tl»lo.to»

. lidere* sindicais rarloc»*.Na uliliua reiutüo. realita*da no Simllcnto dou. Emprr-pados cm Ho'éU e Similares,ram n participação dos pre-Mdentcji c rcpresenlanle* de' 32 !¦:.»:<!..'.¦ sdl-dej naOii-n-bT- concluíra ti o*lidrrca i- ii''.iei!s pela nece»..««<-•»». -Jr M-V-irtor os têr-mos do referido documentoao» ii ¦• ¦•»..--in .. no» par-lides poliilcov e aos repre-*«it»ntc* «!e líidns as ona-nlwe/lic» e-tudnntls. c'»llu-r-»!*, Dalrióllcp», femininas,e''-.. Inlercr-dn* cm ni,rtl-elo** da luta nelr, nroTe*-so i'o Pais e o bcm-eFtar dopovo.

Anrovndn como está ourim emendas nue venham a*rr nnre«"«»?''-s. n nfn-fes*to deverá ser l"»'.'id») r>s nu-terldode». scnldn d*? umavi"oroe-\ eimpep'*-» df es-r'i ri*pt»***#»ite#-| p ft»)«*«(p o ju("ios os r"'-.re» rir a!'v,''',-

orientado do nm> eomtii-ilo,,.',r, |t>*.i- de lidr-fa «Iprll-

(\n («nrAíí-ptftntnc (}s* {{****» Ha« ,.|f»t-rt r car-->di« sociaiseniMcrH^fiic ou l»»t«rec!a-r,*»« ni luta nelas rrfnrmusrie b-^e

81TÜAÇ.0 DF. MfS-ÍRIACita o documento em de--

bate. que " a alta cons-tante dos preços dos se-neros servlrjo» e utMidadesvem criando para o povo

uma i. -.a., liuuiteniáivelne ,.*..|». i.-.ii..., tm neral, ede mal dularçado rr ume delume em muilo* ra»o», E,pvr mal» que m fale e tepr.via.mr a n»ce»«idad« oemelhorar a mimcãq do po*vo na verdade dr efriivonada st Its aia an-ira. Pelocontrário, o Governo i»maa imeutiiâ de niviiir a0OoumMO Nacional um pro*jeio de reforma tributariaqur determinara, eomo eon*¦ ¦,•(.. u imediata, a eleva*dio oruisl do* imp<Mio* in-«ireio». cdiii rrllrxot inrvl*taveit -...'.rr o .um., de vida,

PROGRAMAdocumento rm foco. que'devera *cr um iiwirumentoIJ-.I»'.. para a moblliuçio eornaniMÇio de ioda* a» fór*

ça* proBre«»hia* da Ouana-bara. sobretudo trabalhado*ra» e etfudaiuc». airavr*do* comido*, dcbatrii e con*feréncia* que *críio p-oara*mndos rm lodo o Eslad.i.drpol* de* »prc*ent»r umprograma mínimo de refor*ma*, conclui afirmando que"un trabalhadores e o povorüio dispostos a apoiar, port«idos o* melo* e modo», ainiciativa que rnha a »er• !ii-d i vls-nd-) a formnçAode um Onblnete rfrilva-msn*e nacionalista e demo-cr** leo.""tU o* pontos do progra-ma. que voliari a ser deba-tido. no noite do próximodl» 21.

" — Contra a carcttla devida:

— Congelamento dospreços dos gêneros de pri-meira necessidade, das ser-viço* públicos c das utllida-des de uso popular. Estabc-Icelmenlo de rigoroso con-lro!e dos preços, através deum orgâo que. substituindoou náo a COFAP, não tenhans característica* de um ór-eio a serviço dos explorado-res c do qual participem rc-prr*entantes das organiza-zaçôe* sindicais, estudantis,friilpinfr. dc iavrdores et-?')alhndores a^ricolns erio outras organizações po-pr-ares:

— Limitação da expor-tnnSo de carne e fiel num-prlmento. pelos frlijorificos.dn Decreto n.° 9.883. qne es-tnbelcce normas ncauteb-dorns para o chamado per-riodo de entre-safra:

— Organização de umsistema de transporte rs>Di-do e barrto nrira os eéiif»-ros de nrlmeira nnce«*,d"riee criação de depósitos e"e ar-mazensmento uróxlmos aoscentros consumidores;

Financiamento de Casas em E-füdo Nos Instituto;O dirigente sindical Wal-

'lr-m'ir Alves da Silva, atualpresidente ri.. Conselho doAdministração do IAPI, en-tregou rn presidente .lofio(íotilnii. i«m Rra«ilia, umplano rle atividade para o.'..•!.i corrente lw--en:|o nosseguinies oiijethos: >11 concessão dc nssisténeia

médica direta ..r. segura-rio;

-; financiamento da cons-tiuçflq dr casas populares,•':. desburocratiziicão r|os ser-viços Mc beneficio, tendo'¦rn visla o rápido alen-dimento dos segurados ci\ eliminação das filas.

FINANCIAMENTOO Prcsidcnic do IAPI sa-

Montou á reportagem de NRque o plano prevê a aplí-cação de uma verba rle .3,5bilhões rle cruzeiros para

financiamento de ca.-a.s rcsl-.lei), iais paia os Halialliado-ros da indústria. A aplicaçãodessa verba, segundo infor-.ma o sr. Waldemnr Alves,dependera das providênciastnmndas i.olo Prosirlonir daRcpúMiea. no senlido de sal-dn" a .IM ia da l'nl'"i»i parucom n r.\pr. relativa aos 6biUiõr--. o ORf! mill)ó"s do cru-zeiros foram aplicados no pn-gamento dos vencimentos.Ios serVIdores rio Instituto.REGULAMENTAÇÃO

Na última reunião entreos presidentes dos IAPs eDiretor do DepartamentoNflcloni! de PrevidênciaSocial, ficou praticamente es-talieli-cldo que o teto do fi.nanclamonlo para comprado cisas pelos trabalhado-res será de 800 mil cruzei-ros. Ficou acordado, por

outro lado. a constituição douma comissão de e n-pinheiros, que se encarre-gaia da projeção de trêstipos de casas, de modo apromover a uniformizaçãodas construções e o bnratea-mento do sou preço.

O IAPI |á destinou, como»:e sane, uma verba de 2 bi-ihões <• 808 milhões de cru-zeiros. de seus próprios re-cursos, para financiamentode rasas para os bancáriospolo Plano B. O referido f|.nanciamento não será nuncasuperior a 250 vezes o sala-rio mínimo. As Inscriçõespr.ra a compra de casas pe-lo IAPB já foram feitas em2».1 cidades que têm mais de50 bancários, e os processosjá estão na- fase ria classifi-ração, segundo as normasda Loi Orgânica >la Previ-dencia Social.

4 .- »íuiiih.-ars.. da Indo iitquilitiaio, para evitarqur nela sejam in^oduridu.,periodicamente, di»po*ltivc*que aumentem o» aluiuéi»:

i — TabeUmenio do pre*ço dos aluiueis de c»*a* eapartamento* por meiroquadrado:

t — Proibição, por lei fe*deral, de todo e qualquerdr»pe)o de favelados e mo*radore* de habltarôe*:

— Medida* para rrnol*trr o pi. uiriiM da Inibira*çào. I»i* como .-..-. »f.:- ,pelo Oovérno. dr ratas po.pularr« r olabelerimrntode plano* de financlainriilop;« a <¦•¦ \ própria:

- Coiieeiamrnlo da* ia-xa« c anuidade» c«rolarc»;

- Aumrnto da rede ¦»-rolar promovida pelo Go*remo I ederal, priiirlpal-mente no que dlx rrtprltoao < i' hr.i pr.mãrlo. médio eleriii»-. •:..!.*...i inclu**ívr com a cnenmpiçAo tio*e^labelrrlm-nlos de nwlnopr.rilriiloi q»je Infrlniam ai •! não fornecendo rondl*çAr> lécnico-ocd. "'òiIí-mnem a rcmunrrrçâo devida.

10 — Auinciuo da rêdchut>p:talir, du> serviço» mé-díci.» dr urgência, r aqui.<i.CttO, PCtaU liUUiU.V.C*. üaprt.iuéncia toclal. dc nudi-camrnlas de alio coiuiimopopular, para serem distri-buidus, gratuitamente ou abaixo prii-i aos que delesrealmente neccssilum:

il — Revisão da politicacambial, na parte em que.eliminando o câmbio dt»custo, aumentou os preçosdas limou'.-., básicos, taiscomo: a ga :ina e os com-bustiveU. cm geral, o trlso.as iiiaicria.-pi.ina.-, parafabricação dc medicamen-ios, o papel para o livro dl-dãtlco. para imprensa eobras culturais, assim comude outros produtos essen-ciais, cuja alta influi nosfretes e no custo de produ-ção:

12 — Instituição do 13.»5mes dc salário, como Abo-no de Matai, e rcajustrimen-tu g.-ral d»j.s sal&gos, venci-montos e pensões, inclusivedos funcionários civis e mi-lltarcs da União, dos Es-tados e Municípios.

II — Reformas dc Base1 — Imediata ratificação,

sem emendas, pelo SenadoFederal, pelo Conselho deMinistros e pelo presidenteda República, da lei aprova-da pela Câmara dos Depu-tados que limita a remessade lucros, juros "royaltics"e dividendos das empresasestrangeiras;

2 — Reforma Agrária, atra.vés da desapropriação doslatifúndios. Para isto, é pre-

rito (..'.:...-...( o p»ragra'(»14. do artigo M7 da Contu*tuiÇaio Federal, para twrmi*flr que o pagamento om ui-ilrnlMc»ie« •>»»« *er feliocomo titulo» rrsgataitl» alongo ;¦:.... e jura* tauo»,

— Defera e ampilaçioda» liberdade* drniocraUea*.com a adorão dr medldaaenérgica* cunira o* autore*t- memora» doa atentado»». rr..r »..i- qur v#m *e veri-ficando em lodo o Pai»: í

— Reforma da i«-i Klrl- \toral. ii.»r..ilu.'iii.l». -r o di-reilo de volo ao* analfabo*lo*. aos soldado* e mart*:.:...:¦ ao* trabalhadnrr»em í!..!.;¦ r-r- quando forada* »ua» rona* rlrltoral* rmvirtude da* *ua« obriga»ede» funcional», bem coma Io» maritlmoi a bordo em ívlagrm. r rllmlnando-»r aire*trlcõe* antldrmocrailcuinrla conlldss rart. '»*>. Me.(!:<i- conlra os abuso» d9podrr econômico qur vêmtransformando o* processo*eleitoral* rm degradante»esn?láctilo* de corrupç&o:

— Aplicação IntranM*gente do prlncinlo de auto*,determinação das povo» e ('»nftn-lnlervençúo na vida d»cada pai*:

— Defesa Intransigenteda Petrobrãs e do monopólio1-v'ttal do petròlro:

— Aprovação do «ubstl*tutivo da Câmara Federalao projeto do Código Bra*leiro dc Telecomunicações.

ESTUDOSSOCIAIS

Encontra-se nas bancas onúmero li de ESTUDOS EO-CIAIS contendo os .segulit-tes artiges: Mário Alves —"Da crise de agosto ã Fren-te de Libertação Nnclonal":Dalcidlo Jurandlr "Tolstol";Leandro Konder — "Alitu-mas considerações sobre afisionomia ideolõvlca ooFerrando Pesso!»": Orupotio Téc!)'cos — "O progr--ma do Gabinete TancreroNi ves": Rui Faço - Noti»sobre 0 problema aaràrio":dcpuiado Milton Reis —"Os projetos de remessa delucros": deputado Clléllo Le-mos — "O primeiro PlanoDiretor de Dcsenvoivlmen-to do Nordeste": AssesscriaTécnica Parlamentar — "OTratado de Montevidéu e aintegração econômica daAmérica Latina"; V Semi-ónov — "Teorias anticien-tificas das classes e da lu-ta de classes na sociologiaburguesa contemporânea";Miguel Costa Filho — Quês-t;:es soclai>< • econômicasde Minas Gerais". /

LÍDER DOS BANCÁRIO0DESMENTE CALÚNIAS

A Comissão de F:nquadra.mento Sindical reúnen-se ex.traordlnàriamente no .lia 16"^"rorrenKv^w-a-^iamLnar.pela primeira vez em caráteroficial, o problema do reco-nhecimento dos Sindicatosrurais pelo Ministério doTrabalho, cuja solução vemsendo exigida pelos trabalha-dores e protelada pelas auto-ridades há mais rio 20 anos.

Agora, declarada a compo-toncia ria. Comissão do F'".-quadramento Sindical paradecidir o assunto, o DiretorGeral do Departamento Na-cional do Trabalho, Sr. N'el-son Marcondes do Amaral,que tamhóm preside a (!ES,decidiu ultimar ,-, solução doproblema., atendendo á reco-

mcndaçSo doTrabalho. Na

ministro doreunião pro-

o lijor bancário OsmildoStafford da Silva, presidentedo Conselho Fiscal do IAPB.òesmentlu categórica e enèr--ricamente a noticia divulga-da em alguns jornais, acu-sando-lhe de receber, semsair do Rio, as chamadas-diárias de Brasília--.

Depois de afirmar que sótomou conhecimento da no-tida caluniosa após terregressado da viagem quefizera ao Norte e Nordeste,o lider bancário, em oficiodirigido ao DNPS, salientaqu? o Conselho Fiscal doIAPB não íoi transferido pa-

»a Brasília e que v\\. oiaf- Iíoi d, quer como membro do 'Conselho, quer como seupresidente, jamais p?rcebeuqualquer .v..ntagem'- e mui-to menos < diária* de Brasi- 'lia». O dirigente da CONTECconclui afirmando que ^abaixa intriga náo passa dorevide ft classe bancária,rios cofres da autarquiaatravés de minha pessoa, dosque foram atingidos pelacampanha saneadora e mo-rali/adom que movemos,;.nos a fio. para expulsar acorrupção do seio do InstitU"to dos Bancários,-

NOVOSRUMOS

Dirofii'Mário Alve..

Diretor ExecutivoOrlindo Bomfim .tíinlir

Redator ChclcFrairmon Borg»«

Orcnt»Oullemberg Cavulni ui

lUdatío: Av. RI» Branco,MT, 17» auiílnr S/Ul" — Trrl:

4S-7S44Gerência: Av. Uio Branco,

tS7. •* «nilnr R/8DShoocusai, de s, PArrx)Bus IS de Xnvpnihrn, 228

8.» «nilai- S/8'.»7Tei.: SG-niS3

Endereço tol^irrarico«NOVOSROIOS»ASSHS'ATUHAS:

Anual Cr$ soo noSemestral » :mooTrimestral > 130.00NtUnero avulso . -j 10 ooNOniéro at: astirlõ _> ir, no

Á&9TSATVKA AftUKAAnual Ci5 l.HOO.mSameatr» » 300.00Trimestral ... > soc.oo

gramada para o dia 16. oSr. Valente do Andrade, Vi-cprpresMent^ jla^ÇESL deveráapresentar um estudo sôbre—a regulamentação do Decreto7.038, de 10 de novembro deJÍM4, que dispõe sôbre o dl-roitn de sindicallzaçáo paraos trabalhadores rurais.

PORTARIA

Falando á imprensa, apropósito do assunto, o Mi-nistro Franco Montoro do-elarou quo serão tomadasfuma máxima urgência as se-guintos medidas:

11 elaboração da Porta-ria Ministerial disciplinandoa. organização o funciona-mentos dos sindicatos ru-rais:

'li reeonhecimeruo a pos-terior expedição das carlasdo reconhecimento sindicalás organizações que já se di-rigiram ao Ministério doTrabalho o cujos podidos soencontram om trânsito noDNT;

3) criação, na ComissãoTécnica do Orientação Siri-diçal. do um órgão incumbidodo superintender a efetivaç-ção imediata da sindicaliza-ção rural, enquanto o Con-gresso Nacional estuda a Leiquo criará a Dlvisfto HoTrabalho Rural, no DNT;.

i) elaboração de normasde administração daqualcsórgãos;

n) formas de realizar o se-guro de acidentes de traba-lho em grupo. Criação daCaixa de Acidentes do Tra-balho e assistência médicapermanente mediante convê-nios co» es süidicaios.

Cuba: República de TrabalhadoresNilson Azevedo

Nosso companheiro Nilson Azevedo participou Azdelegação que represenUiu o povo brasileiro nas co-memorações do terceiro aniversário du Revolução Cuba.na, em janeiro último. Transmitindo as suas impres-soes, Nilson Azevedo escreverá uma série de artigos,iniciada nesta edição.Os trabalhadores e u povo dc Cuba seguem com ma.

balávcl firmeza no caminho do socialismo. O sistema deagressão e ameaças montado pelos imperialistas ianquescontra a revolução libertadora como que cria novos cs-timulos no ânimo do proletariado e do povo cubano. Afrase do comandante Raul Castro — "um passo atrás,nem para tomar impulso" — c repetida com entusiasmopelos alegres e valentes habitantes da Pérola das Anti.lhas, que se lançam cada vez com mais ardor nas tarefada revolução.

Uma camponesa sexagenária com quem conversamofna Cooperativa Agrícola Manoel Brito Gonzales, e quepassara toda a sua vida sob o tacão do latifundiário, vi-vendo como bicho, num miserável casebre coberto de' fó.lhas de palmeiras e agora habita uma confortável resl-dencia dotada de água, luz, gás c mobília, disse.nos co-movida:

— Fidel deu-nos muito mais do qui prometeu.Com efeito, a vida do.s trabalhadores cubanos, nota-damente a dos lavradores, mudou radicalmente Á refor.ma agrária acabou com os latifundiários c deu terra aoscamponeses e trabalhadores agrícolas, que lioic se en.contram organizados em cooperativas c granjas coleti.vas, impulsionando em ritmo acelerado a produção agri-cola. Mas de 100 mil famílias de arrendatários e mecitosforam libertadas da ganância dos latifundiários. Cercade 120 mil trabalhadores dos campos canavieiros são ago-ra cooperativlstas que trabalham nas 50 mil caballeiiasde terra, que antes pertenciam aos usinclros, Outros lüümil trabalhadores agrícolas encontram trabalho garan-tido durante todo o ano, nas 197 mil eaballérlaa pertt-u-centes ès Granjas do Povo. Milhares de pequenos e mé-díos camponeses, organizados na ANAP (Associação Na.cional-de Pequeno? Agricultores) recebem crédito e todaa assistência técnica e soaial rio Governo Revolucionário.O terrível fantasma do desemprego desanarcecn do oam.Po.

l$n Cuba tudo mudou e continua mudando. Não hauma só chaga do antigo regime de opressão que contl-

.aue lntata. A revolução é total. Cuba é uma república detrabalhadores.

Os heróicos trabalhadores cubanos, que participaramativamente das lutas de guerrilhas e que deram o golpemortal nos conciliado!es, com a greve geral de janeirode 1959, contribuindo decisivamente para a instauraçãodefinitiva do Poder revolucionário, são agora o governodo pais.

A conduta do proletariado cubano sofreu profundastransformações. Os trabalhadores, antes divididos em1.800 sindicatos, enfrentando uma luta árdua para ar-rançar pequenas migalhas do patronato, encontram-sehojo unidos cm 25 sindicatos nacionais, participando daelaboração dos planos de produção e desenvolvimentoeconômico da nação, integrando a administração do Es.tado. das empiêsas estatais e Granjas do Povo 'proprie.farias de 80 por cento do potencial industrial e de 41 porento das terras cultlvãveis), e promovendo a educaçãojolítlca, técnico-profissional. etc. dos trabalhadores.

A nova Lei de Organização Sindical, que entrou emvigor om julho do ano passado, após amplamente debati,da pelos trabalhadores, estabelece as novas funções domovimento sindical cubano e a sua nova estrutura, cor.respondemos às necessidades da revolução socialista. Apluralidade sindical, que determinava a divisão dos tra.balhadores para facilitar a sua exploração, foi abolida.

A ORIT e todos os falsos lideres sindicais, que foramexpulsos dc Cuba, juntamente com os imperialistas nor-te-americanos, continuam distribuindo farto materialde propaganda, "denunciando" a "ditadura" no movi.mento sindical em Cuba. O alucinado desespero dessesagentes da burguesia no seio da classe operário é com.preensível. Em Cuba nâo há mais lugar para eles. O pro-Ictarlado cubano assumiu o Poder politico em sua pátriae é hoje o dono do seu destino. Os trabalhadores cuba-nos não lem de quem reclamar liberdade, do mesmo mo.do que não têm contra quem lutar, como antes, paraconquistar melhorias salariais. Hoje são os interesses dostraba'hadores cubanos que ditam a orientação do govèr.no. as condições em que o trabalho deve desenvolver-se,e as metas a atingir, tendo em vista as crescentes con-qulstas materiais e culturais de todo o povo. ,

O movimento sindical, estruturado em bases profirrí.damente democráticas, é o mais forte baluarte rio govèr.no Revolucionário. De suas fileiras sai grande número detrabalhadores para a administração d.. Estado. Daia aadministração das empresas nacIonaPzadns. para a com-posição das milícias armadas, dos comitês de defesa, dos

conselhos técnicos assHíoresr-dfis-com.l»iSões_de reclama-ções, dos batalhões de trabalho voluntário, etc. "Bao~oa-trabalhadores dirigindo a sua pátria.

A nova Lei de Organização Sindical, ditada pelos tra.balhadores, é um instrumento de unidade. Ela estabele.ce que a base do movimento sindical é a seção sindical,e que abrange todos os trabalhadores de uma mesma em-presa. As seções sindicais se constituem com um minlmode 25 membros, que elegem democraticamente a sua di-retoria, composta do secretário gerai, secretário de orga.nização, secretário de assuntos trabalhistas, secretário definanças, secretário de atas e secretário de assuntos so.ciais. Quando numa empresa trabalham menos de 25 pes-soas, estas se filiam à seção sindlcaJ do seu ramo que seencontre mais próxima. As seções sindicais de um mes.mo ramo de atividade existente numa zona. região ouprovíncia formam o Conselho correspondente do sindl.cato nacional,- Integrado por três secretários. As seçõessindicais de um mesmo ramo de atividade de todo o paisformam o Sindicato Nacional.

Essa estrutura sindical, reunindo, por exemplo, ostrabahadores marítimos em um só sindicato, bem comoos açucareirog ou de outro ramo distinto, facilita o esta.belecimento da unidade necessária ao cumprimento doplano de trabalho de cada setor.

Ao mesmo tempo que une os trabalhadores de ummesmo setor em uma só organização, a nova Lei de Or-ganização Sindical une paralelamente os diversos seto-res de atividade, em cada zona. região e nrovincla através dos Conselhos Zonais, Regionais e Provinciais daConfederação dos Trabalhadores de Cuba, oue se compõede representantes das seções sindicais de diversos ramosde atividade, eleitos democraticamente.

O Congresso do sindicato nacional. Inteirado pelostrabalhadores eleitos nas seções sindicais, b-m como oCongresso Nacional da Confederação dos Trabalhadoresintegrado pelos delegados eleitos nos sindicatos nacio'nais, constituem os órgãos de massa supremos dos traJbalhadores de Cuba. Desse modo, estrutu>adn sôbre bases democráticas de baixo a cima. o movimento sindical"organizado voluntariamente, constitui a esolnha dorsalda prmelra revolução socialista no continente americano. revolução que vem causando tanto ódio e turno de'sesoéro aos que teimam em se ooor à emanelopcãn do=povo e se sentorn, por Isso mesmo frustados an»P a vi-tnHosr. revolução do onvn o».hr>in. p»vr.'..pno 0„f. , nnrou*ro Ifdr), mostra aos fri>bo'bororós de lnd"c ,-,<: dem<>>snfltse» da A.^rlca o aue nnd«m faz°r « 0 qUc »arjj0 desdrque alcancem também o Poder político.

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Page 3: hg. WKjpJWBe. >**»-- I •'Ss.fcfeji «^38 5 ¦ # *í - - - - F ......dente .gora compete dizer se arclta ou não o cami-nho prop.«uo para aliviar a tensão Internacional. Krus-cliiov

*— Kío d« Janeiro, f«mono do 16 o 22 de («vcrdlro do 1962 NOVOS RUMOS 5-T

FRONDIZI, O PALADINOüetde o ti dr -.ii. iu»¦

(Mi de cui... , dr Mtigur.» ln.pc|i..lí-i.t„ iliiinruiinpmo» iu.. »u rumo a maucruel e iiiMrUvrl entre i-<-«I-»*. -*.¦> tiirmit*. dr dumiiutràeale então .¦•ul...uu-. prlo»liuinrn». nu- i .mi.riii umi,.a uuc riiiira e telhara. All(I|.lr .1.. - 4 -illlllli»*',, ,|rliillllll.l.lr, ml.ii.,-. yi,, tuagora »r libertam dr um ju>go «erular, i •> %rmprr apre-«rniaiia como uma obra ri*viliiadura, rmbura niilluie*.nomaaani a romã na» mauferiei* lerru du mundo eao*t km i> • - (iikM* veda-du O .¦-... a Dtaia rlrnirii-tar • ul.in . Ainda hujr nãuIrm Salatar e atai rumpli-re», ruma r»»r ili-.pir*i*rl-*r >i.• . r.ni.rii... a dólar*eair* de afirmar que P»r«lucii reatlia rm Angolauma "obra ...iii-.i.ini.. •

IN Imperiallatai dr unirme de huje »>rm|irr recorra*ram a asa iiilamr i..|>...n-ala: juMiiltar a pillucriii«Io» povo* ii.iiui» iiir a apa-renda dr .1... -.. dr prinri-pio». Sr iin.ii.iiii.i poros t......11 . 11,111 r |ura taqueara» --.ii» ri«iut*«a». mas paraulvaguardar c dirumtir »..-Grado*, priiinplu» murai»,rellfiosoi mi iininii...

ti» Imperlalhlaü norte-•a merlcan Ok acompa-nli.iui li.liii.nl. o irlhi. II-Sliríllu. i: não 111 :>- .1111...*.aiuda. piirqui* Milire >»»i* ve-liiur denacredilado ¦¦¦¦..i. 1...prelendeni recortar um uu-tr". exlbiudo-u como •*.¦ fu»-ie uma criação realmentenina: um iiii|irrialÍMiiii qurnão "tranaplraase cangue elama pur lodo» 11» poro»".Na verdade, Iodas a» supôs-ia% inovações náo passam«Ir rr.ütiis remendos pnr ei-ma .in mesmo figurino jásr desfazendo em molam-bos: doutrina Monroe, pau--amerleanismo r. mura, «Ir-fr*-:i da democracia rrprr-tentativa.

Entretanto, não há mais

Almir Motoiremendo aue coiulia darvida ao modelo em drrum-l>.»i..a« A r.mnlrluu do»i....u» avançou muílo ra»»ullima*. dtmd»% para auerlV» »r llrUrin 4III1Í4 rlltJ*nar pelo-* .n-iuim.» deWaohinclon -*¦¦- ale anltmo» 411111.1..» podiam eima-nar. açora éle» não fairin•>rii.ii, itr»|ini4i unia lli.lls1.4. 4.. tlr-irnlr .1.(1114 O»mi»lillradurr», gor »e Ira-ilui na» lula» rada «lia umi»va»la» r profunda» du» pu.*...» pur »ua definitiva i»t«cr-laçào.

1'unla drl I »lr. «ru» prr-1 rilrlllr*, r U» ... "11.> . .... II.¦¦ »que %e Ihr »rcuiram rurrr-ram, ao iiir»mu leuipu, umrvi-mpiii dr»»a relnacarlaimprriall»ia e uma pruvadr...nu. o» vrlharo» prrdrmIrrrrno r ronqui«taiii. rmtroca, o ódio rada \r maiordn» puvu». A rrunlãu ila OKAfui rom orada rm imitir deum priiiriplo: a dele»a «Ia.1..ii... r.u 14 rrpir-rul.i||t.i.ferida por um evento revnluiiiiii.triu qur Irve a au-daria de arabar i»ni o to*lo ilrt.thtr-.tu r. slmtiHinci.mente, suprimir o aiialfa*ii.tiMiin r entregar arm,'** a1...1.. o in..... enquanto ins*mm"iin.ili/.i um regime «rr-(l.iilrll.llllrtilr itrltlO.T.l I !"*(I.I mi ii o m e •'•• w priuriplo.• lili.i fui r*.i..it :i i|;i l)|\ rcontra ria *e prrparam no-vas acrr**íie». imlu-ive ar-mailas Não abalou an» im-prn.ili i.i*. e -eui bonrrosilrenitonço a exnllraián dequr, mesmo considerando--.r Ò-.-.C dilo nrinrinlo, lia-vl.i outros mais altos ou*»qfln m.ili.iin -<er vlol.tf'01 erti'n rcnrllo tornava lleei-Uma oii.ilnii-r sanção: a au-lodeferminnçSo e a não In-tervençSo de um l-Mnrionosproblemas internos «le ou-tro, Não como**fu aos Im-periallflas tamnouro o faloilr srr invorada a defesa deIII" Mipnsto nrinrinlo rlritin-rrãllcn pnr governos que são

a iirt4.4,1 4a prépru ,u.....rraria mi-;...-4 4 .íiu.iu-ra deHlree»»nrr,a .«umi*lilar .1..11.iiuuir na llrpu.blira l»..muiti 4iu. a» oll*carquia» Imimo,.4-," daAmrrira t'rulral ll qoe rraprrri»Q era punir Cuba. re-runqui»lar a» po»itèe>> prr*diitiu na ilha e pór fim ao»ru rsrmplu inquiriadurt|ur sim.»-iirt r llrlianrourlMjam covrrnaiilr» Mibquj.»r permanrnlr r»lado de»i-lio, I»-.. é «rrundáriu: oim-purianir r arabar rom PI-drl.

Ai r»lá um r .nitpiii i|alup... 11-1.« uni.-1 ,ii-, o qurpr»a na poluíra do» tru».le» r »ru» gomou» nau rnrm iiunra foi qualqurrprincipio, alrm daqurtr qurr o »eu deu» «rrdailHrn: iu-rro,

Ma» a velhacnria nfto li-rou nos anlrirtlrirr» drriiiit-i drl ISir nrm »e r»>Colou nn . *-r ¦ ., ,'„ ! ,,r|"•-in i:.i..-•¦• Prnol drron»u-ma-iii» a f«r pro crlnir,um iitto aeonUcimento, derxii-tnrdlnrla r'i.»urnrla,trio confirmar quanto è ri-,... > a intt......ii.. contra o'povo cubano, da drmorrarlarrnrr entalha. Trala-sr da-rii»r argentina". Como se•*f»Hc. o chancrlrr atertuinofui um do» »rls qur sr «bs-lltrram na votação qur de-rlillu excluir Cuba da OEA.O »r. Ci*rcano. mini»lro deum governo dr drmocrariarepresentativa (lão "rrpre-sentallva" que o partido doscomunistas r Ia em virtualilegalidade e Perón rol prol-biilo de ser candidato naspróxima» elelrôrsi, aciu es-trii.Tiirntr em nome do prr-slilenlr da Kepúhliea. Irva-do ao pnilrr pela maioria«los elritnrrs arcrntinns e aquem, segundo 2 Constitui-ção. cahr orientar a politi-ra externa «Io oais. Na dr-mnrrarh "rrnrr»rnlatlva"arrentina ouem "represrn-Ia" n pnvo. inclusive 11,1 con-«tuçãn da pi^ilirt rxlerinr. fo nrcl-lmlr Frnndizi. OsmlnKlrns do eoverno, enlre

>¦• uiiHitii..» ii.iiiuir» nãoi.m nenhum» rrpre»enia-.4.. popular: não tão elei'im, ma» numeadu» prlo pre»'iilriur 4« Kepúblira parapor rm prática a poluirápor r»ir determinada 1 uli»via qur puilrm surcir dl»*rardànria» e nirtmo anu-c«ni»mo» nas rrlacór» en-Ire o presidente e o» mini».Ira». Ne»»e rato, ainda ruma fãrça que re»ulla da "re-ptr»rui4..u. popular, cabeao preslilrnlr »ub»lílulr o»minl»lro» qur »r oponham a»ua linha pulitira por ou-Iro». .Ir -im ,.intuiu4 Tu-do parqur a Arcenllna éunia "drmocracla rcprcoen-lallta" e o poder, que "ema*na do povo", se enrarna napr«»oa do prrsldrnlr ila Re-púttllra,

Mas aronlrrr qur l»so nãor um principio, ma umafarsa. I. qurm Irm o noilrr,tta Argentina como rm tô-das as "drmorrarla» rrprr-srnlnliva»" liurcur»a» ousrmirnlonlai», não r o rlrl-Io prlo povo, ma» o» agrn-Irs «tr mal» confiança «In»tru«tea. As aparfnrias sãomantidas só alf o ponlo rmqur os Inlrrfssrs imprrialls-tas não rxlcrm qur rias se-Iam lançadas por lerra. Kfoi o qur »e deu na Arcrn-tina. Os ministros mililarei— os sinistros "cnrlllas" —rrcrhrram nrdrns, dada» porouem não Irvr um só votodn novo arçrnfno nrm ar-crnllnos são, «Ir intimidarFrnndizi: ou muda a orlrn-lação em farr rir Cuba erompe rom Fidrl Castro oudrlxa o nodrr, Nolr-se queos ministros são Irfs. en-mi.int*» Frondizi pnssui a"rrprr*rnl.trão" dr milhúrsdr cidadãos argrntinns..Surnrrrndrntrmrntr. Fron-(11*1 não capitulou de Inen.Prnniinrinu, an conirárin,um vicmiiM» di»iiir».i rmParaná, no dia 3, drniin-ciando a exlstfnrla desseultimato, raraclrrl^amln-ocomo »ma "rnn*-nirar*>o In-trrnarinnal rnnlra o r*rsrn-vnlrlmrnto r a soberania

ESCÂNDALO: Juscelino e FrondíziSócios em Golpes Contra Petrobrás

Grupo-: econômicos brasi-leiro.s c argentinos. ligadasao senador Juscelino Kubi-tschek e ao presidente Ar-turo Frondizi, estão traman-do uma das mais escanda-losas negociatas internado-nais de que se tem noticia.O "golpe", envolvendo a Pe-trobrás p a importação degas liqüefeito do petróleo,renderia anualmente cercade 600 milhões de cruzeirose 1 milhão do dólares, res-pectlvamente, aos integran-tes brasileiros *e argentinosda "gang". Uma "caixinha",já com mais de 40 milhõesde cruzeiros, foi organizadapara desencadear uma cam-panha de pressão sobre aPetrobrás e para a efetiva-fão de possíveis subornos.

INÍCIO DA HISTÓRIAPara atender ao mercado

nacional .de gás liqüefeitodo petróleo 1 somos grandescompradores do produto:consumimos anualmente porvolta de 100 mil toneladascúbicas do gás), a Petrobrás:eIebrou, há alguns anosum contrato com uma sub-sidiária da Standard Oil naVenezuela. Pelo acordo pas-samos a importar o gás da-quele pais, pagando 32 dó-lares por tonelada POB, ouseja, com o transporte pornossa conta. O preço esta-ra acima do cobrado nomercado mundial da época,

Lacerda tecebe-pagamenios-thrBW-^—

US$ 34 milhõesLogo depois da renúncia de

fánio, em grande parte oca-aionada pela orientação im-primida na politica externado pais, Lacerda, principalarticulador civil cio golpefascista qtic na ocasião sepretendia perpetrar, correu& casa dos patrões, nos Es-tados Unidos, a prestar con-tas do serviço.

Lá chegando, náo perdeua oportunidade de partici-par de comícios provocado-res contra o regime socialis-ta de Cuba. mancomunadocom os contra-revolucioná-rios de procedência cubanae norte-americana.

E continuou posteríurmen.te suas atividades. Hospe-•dou oficialmente o renegadoÍMiró Cardona, intrometeu-Use na Conferência de Pun-ita dei Este contra a posição-do governo letít-ral contra10 qual prega abertamente,acobertou terroristas, en.íim, tem prestado grandesserviços ao imperialismor.orte-atnericano.

Agora os jornais estão di-v.ligando que a Guanabara,.••ntes que o governo federalrecebesse um tostão da Ali-rica para o Progresso, ape-í i- dos planos já elabora-r :. irá receber nesses dias'3' milhões de dólares doV '.) (Banco Interamerica-rn de Desenvolvimento).í" n salários devidos a umr'¦»- |i.**nr*ipais empregadosLa America Latina.

que era de 20 dólares FOB.A própria Standard, nos Es-tados Unidos, fornecia oproduto por ésse preço, en-tregando-o num porto doGolfo do México. Havia, en-tretanto, subproduçáo dogás liqüefeito: d apenas umlongínquo pais do OrienteMédio estava em condiçõesde negociar conosco a pre-ços mais baixos do que oproposto pela Standard, naVenezuela, o que não inte-ressou à Petrobrás porque ofrete encareceria demasia-damente a transação. Como monopólio da importaçãodo gás assegurado por de-cisão do Conselho Nacionaldo Petróleo, a Petrobrás pas-sou a Importar todo o nos-so consumo diretamente daVenezuela, na realidade pa-gando 72 dólares pór tone-Iada. uma vez que o custode frete era da ordem de40 dólares por tonelada.O COMPLÔ

Em meados do ano pas-sado surgiu uma campanhapela anulação do contrato

com a Standard, rcivindi-cando a compra do produtoà Argentina, jà então comenorme excedente de gás.Deve-se dizer que em prin-cipio, a compra aos porte-nhos era e é aconselhávelao Brasil, desde que os pre-ços sejam vantajosos. Comoé praxe na empresa, a Pe-trobrás tentou então esta-belecer um acordo com aautarquia argentina "Gazdei Estado", que detém omonopólio da produçào cexportação do gás no paisvizinho. Apareceu, de saída,uma terrível barreira: osdiretores da "Gaz dei Esta-do" Informaram que tinhamassinado um contrato com acompanhia uruguaia FA-RUS, mediante o qual todasas negociações em que fosseparte a autarquia teriam deser feitas através da firmaoriental. Começaram osentendimentos com os re-presentantes da FARUS,através de um cidadão denome Monastérlo, que veioaté o Rio de Janeiro. Esteapresentou a proposta ar-gentina: 42 dólares o pre-ço FOB da tonelada de gás,mais 26 dólares de fretedesde o Rio da Prata. A Pe-trobrás recusou a proposta,por achá-la elevadíssima.Com efeito, o frete normalda tonelada cúbica de gásdo Rio da Prata ao Brasilnão custa mais de 15 dóla-res. E quanto ao preço doproduto mesmo, verifica-seque, em pleno período desuperprodução, os portenhos

___ desejam vend£r_o-seu-Rás—Latina, apresentou aos seus'—nrai.TcãrcTdo que 0 ofereci-do por um contrato firmadonuma fase de subproduçáo.Diante da recusa da Petro-brás, Monastério alegou queos argentinos haviam cons-truído um gasoduto e neces-sitavam de em tempo bre-ve. ressacir-se dos gastoscom a obra. A pálida alega-ção, é evidente, não conven-ceu. A Petrobrás manteve-sena recusa em firmar o acór-do comercial com os argen-Unos, Recrusdesceu então a

Mansfield:«Aliança» sócom os frustes

O er. Mike Mansfield, li-der do presidente Kennedyno Senado norte-americano,depois de peregrinar algu-iTTíts-s&iimuaiv_45ela América

campanha pela denúncia docontrato da Venezuela, fei-ta inclusive por entidadescomo a Confederação Nacio-nal das Industriais e lnvo-cando até argumentos "na-clonalistas" aproveitando-sedo fato de o tratado ter si-do concertado com umasubsidiária da Standard.Com essa manobra conse-gulram envolver alguns par-lamentares ligados ao movi-mento nacionalista.

O OBJETIVOO contrato com a Argentina

seria em termos de recipro-cidade, isto é. a importaçãode gás implicaria na exportação para o Prata de pro-duto.s industrializados. E' aionde reside o interesso dospoderosos grupos nacionaisco-finsneiadores da • caixi-nha-, particularmente ciaMercedes Benz, que. poruma das cláusulas do acór-(io, venderia imediatamente500 ônibus a preyos 20 por(«nto mais altos cio que osdo mercado brasileiro. E' porisso que o homem que [ires-sioná diretamente a Petro*brás para firmar o ajustocom os argentinos é o depu-tado fereral Maurício Andra-cie, vice-presidente da Mercocies Benz (empresa da qualo senador Juscelino Kubi-tschek é um dos grandesacionistas) e eleito pelo PSD.de Minas Gerais. De outraparte, a firma uruguaiaFARUS, intermediária Uocontrato, teria, ainda nos

d»» pai.1*» da América U>tina' r »e rompronilifldo arepelir <• ,, , „,i.,t.„,*,,airr**.i»a". prrfrrindo. *eI..-.-.I- o . x »1. rn..11 ri rm«eu pó»io" »«..mim e.iaru,»»!>im. di»pu«iu 3 prrmane-"Hlrld l.|i|r*,rll|4.J.l .Ir-morralira" de que r»i» Ime».llrtu, Pifa jtjii-jji, |. .1 via dao•lUtl.U-. Ulll . 4l.il..*,,. 4|lrli.a oulrw» gi.iniii.-. repre.oeiltali-.lt*>". |.,IU,„l,M„rl,lrao de Krnnrdy, para que %tiit.uiuii. i4-.,rni rm *eu favur.

Afinal. *ir|„.i, ,ir alguii»dia» de riprrlaiiva, «emqur o »r. Krmird)1 arreta-• 4-.*r a» manga* em *>ua de-fe*a iromn iria faif-lo. »re iimiMin. ,nr éle o ehefeda ">¦•iiMiir.u 4» internaria-nal"?». o presidente Fron-«tm, rumo um aulénMct» pa-ladino da «lrni«*rrarla "re-proriiiailva . arhou mal*.pru.lnit. rurvar-»e ao ulll-mato rioa 'corlllas-: dru odito por náo dilo, rrrrliruabraço*» de rcllrllações dosministro* militares ms lirnnjn e llrrk de lã», mmprurelarórs eom Cuba e conll-nua a prrsidlr "ilemorrátl-eamente" o srU pais EnlreIr para Londres, eomo Ji-nlo. 011 permanecer contonm enfrlli- na Tasa Rosa-da, prrfrriu o rniifi.rin pa-lariano.

Va ac.ira alcurm prr*;un-tar a t-roniliti porque useugoverno rompru relaçõescom Cuia e a rrspo.ia vlrn.com a mais imperturbávellerriutlatlr:

Itiimprnios rr Ia çõesporque o governo cubano iaiilidemocrátiro, rnquantonós drrrndrinos a drmuera-ela representativa, cristã »•oririrnt.il.

Vá alguém prriir a Krnneily para indicar um mo«leio rir (Irmorraria repr**sentallva na América rrledirá. sem o mais Irve ru-hor:

A Argentina «lo presi-«lente Frondizi!K ainda Ifa ouem eslra-

nhe a disparada na cara«le Nivon.

Canudos 2 ContestadoO Eitado de 8ão Paulo'.

jnriMi uttt lauiuiiumiiM- <ritr«iiui** ..... j..-*.j; Hv.vii-»ur iiiUítii^üciiie oe iuiiuquanio |>*«»»4« niter«*#»ar *uiniprnanoino none-amrti-Citnu em »m pMiitiea de du*inuirtÇdu e mitue, dedicouh'ú piuiiM-rdiiurml do diami de janeiru ». |.. ¦...; ti.,.'.... da reforma uuraria,

O iam do • *•¦* .•¦•>. e »»•-...i..... e provocativo. Uu

ailu de • iu*. colunas, o edi-1 ;.....»!.. rm eoiilo urave cdoutorai, denuncia a -xia-tência do que chama "ummovimento cada vci mau-.... 1.1.:. ..ii.. de aicniiido» apropnrdade privada tural".

ii.-j.-i* de i.i.-.*r um cir-. ... !..;i. Lm., "balanço" da...-.¦• -titni-;-.!*.., dn* maa-

aiu camiK»ne»aa. que a prm->-.'.. te .it.iin .i.vi., ao•'•' :<i> -1< m. 1 que .. • 'a rs-laria u rj>pnlliando por todoo território nacional, o "Es-t.xi.i» termina |xir dlrmlrveemente apelo as ForçasAimadas. u,, sentido dr querentenham a avalanche do»milhões d«* espoliado*} e fa-mintuK. Textualmente, diz oórgSo dos itibarórs c curo-néu da lerra: — "Nã0 du-vidamos de que as ForçasArmadas, nesm altura, juse temiam compenetrado doImenso risco que corre oBrasil, Mas dlsporáo elasdos elementui ncce.s.sanu.spara conter a onda que sevai alastrando num Ímpetopraliramentc Irresistível? Eo momento de formular apergunta. A historia da Re-publica registra cm seusfastas dois episódio* depungente drnmatlrldn-dr: Canudos e Contestado.Porventura tora o Exércitoperdido a lemorança do qnesignificaram para a Naçãoesses dois dolorosos aconte-clmcntos? A experiênciacustou raro Sobretudo aoF.xéreito. Permitirão ns seusatuais chefes que os fptos >»erepitpm dest^ vrr em n-o-porenes Incomcnsut.tvel-mente maiores?"

Annibal Bonavídek

Temos a Mim o "F^iadâtirebusctniik), na» d.<ura» da1 ¦:., 11. i.,fia '..-- . queroit«i«lfr4 alarnianti* e in-¦i...-..-. s das i>i......«.. > niii>niff*tat*.»r* do deopertat oamn-rifíicia das masa»»eamponcMs Canudus e (,'un>tentado K apela para o rw«»rdas anna»,. -;. a .¦ •..¦violenta, para n eumava-mrntn brutal das luta* dmtrabalhadores do campoA|H*la. ne*te sentido, para oKxén*ito Brasileiro, para a«lóies* Armada*.

N«» tempo dn Império,qtrmio os nrertis, cscravl-/.d» c humilhados, fugjnmdi í">n*al8 e. na defesa na-lunl de sua própria di«nl-dade humaun. btiM-avam aorsaniraeno no» quiinmlK>s,«ss senhores de escravoslamlt-ém ajirlnnim para »Exerclio, F. foi do selo doF.xéit-1'o nu" solti t* rcfnos-ia Indinnodn r ai«'v*": -"nAo somos "eapti»'."» demnto". Olichh e •ol'»*id«is.preservando a honra de ml-lltnres. reeusnv»m-«e a ser-vir de espoletas dos eseravn-líl«lns

Asora, é "O Estadão", emlli.ii.L dos ...-.:.... uucale c da cana-oe-ayucai,herdeiros dlrtua ... .s senao-rc» de escravo», qui* iio\a-mente tenta aviltar a honrac a tradição do Exercito,concluiiiuo-u a reprimir pe-Ia vlolétiola o» jusiu» an-seios de liocrlaçào das ma •sas camponesas du lirasil. Ea titulo de ilustração, re-lembra Canudos c Contes-lado.

N«-.sir particular (Canudose Contestado», iludamosconvir qur a interpretaçãodada aos dois acontcclmcn-to.s históricos, embora deIorma tendenciota e perver-s:>. pelo jornal dos 1-itlfun-("rios. encerra ahtima pro-«*> '••nela. Ma verdade. Ca-ntidos e Contestado it-rainduas explosões das massascamponesas, no que pese alaltn de or"e.i|-.«4->'i c deperspectiva de ambos os

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* Quererá I» DerrotaDos Trustes: Petró eo

TeseExiste

Operários e técnicos daPetrobrás na Bahia toma-ram, na semana passada,novo banho de petróleo:trata-se de uma prática, játradicional na empresa,provocada pela emoção pa-tríótica da descoberta demais um poço ou campopetrolífero. A descoberta deagora é de uma área sedi-mentar de cerca de 35 milquilômetros quadrados, nabacia do Tucano. O "ouronegro" jorrou do poço "Que-rerá I", situado em plenacaatinga, a 35 quilômetrosda cidade de Serrlnha. Aexistência de petróleo foi

das companhias americanas,sustentada enquanto Mr.Link esteve na direção doDepartamento de Pesquisase Exploração da Petrobrás,segundo a qual a zona pro-dutora de petróleo no Bra-sil limitava-se ao Recônca-vo, já que o óleo amazonen-se, ainda segundo aqueleagente dos cartéis norte--americanos colocados emtão importante cargo de dire-ção da empresa para sabo-tá-la, náo seria "econó-micamente explorável". Emcerta medida o auspiciosofato é também já o refle-xo de uma orientação acer-

gos de onde possam influirna política de operações daPetrobrás.

fora de Rumo

Paulo Motta Lima

movimentos, Os milhares dt.:¦.,!...>.-• que *e icüt.. ii

«mi liifiio ita ueura •»->••turena de Antônio Conse-lheiro, •--•».. • ¦ • (-•.-»¦!¦ - da-•¦!«•-» Converfindo paraCaimdM procedentes d'«mais divenof ponti»» doN«r0e»te. aquela uentr tr» nimasem vn a da fome r «iamt«et1a Carregava nas »•*»••ta% a rauea do laiiliiiuiiu,talava farrapos de pano,nao conhecia eseoins nemhospitais nrm materiuda*de* Verdadeiras lefifa* deescravo* da ele***, l^rfira"do* p-elo rmrror do lotllAn-dlo it.cstuttc.rti!» a traba-lhar n *,t o patrfin, a não»ej ft-rrlti a nada. a produ*,*ir de ineij e a viver cm»se |.".s.e»n bena* de r*»rsit,Para «»\itimni «Io laiifnndloCanudo», rmno o Cmi-eta»do. foi «mm tentativa de II»bfftaeiíi

Anii'mío C.i'»se'lii iro nãopnime-tia a t**»**'c da terra,mas fai-ivn rie uma vW-s t«ie-lhor. Un-a vida me'»i„r,detwls da niurlr. IMiamilliitre*» rie cam-vtiir e- amorte era im»*- llbrrtn-**\o.Preferin«m m»*no n morte,ae latlfilnriio, e mf>rr>""*mlrà"lc*mentp, eom uma ps-per*MÇl »V| Ci • ••*;>o H'11-ot*»de fp. >f«i»"pr,-.»i r-•')•'•¦<-ni"'i*p, p•,>¦^•<«•''») rs»*i'«--*p*í aunha,

Psi* liei. í»ni i rn-Miintc, aclorii» a rpuoln Cr corramde que Cint."' w íu' t'->?r«i. éque :">iif-.i l«- •»• f-y conerum ra-~'rio d! n"t'(i ua eg.plnhn de ta*!o« os expiara-dorfs e cnrmptot.

Sabem que a rp*r l'i*;Vi doheroísmo de Canudos, «*mnovas cüiidiçüe-s. mü n ban-delrt da luta pe'a reformaaT.-rin, scra u fim <.a ex-nloracio rio liomem pelohomem, n***» frzcndns rie ra-fé. nos '•! iho.« de OçOear,nas plantoçòca de aíçcdão.

o novo despertar dasmassas camponesas >è Istoque assusta o "Eí.todro"..náo assenta no fanatismorcl^ioro. não é dít-ido rp**-• -• par um Instinto dr li-".'to. O novo despertar

massas camponesa» éd -ndo por uma conscièn-da. se baseio na organiza-çáo c na unidade dos expio-rados e oprimidos c tem umobjetivo luminoso c concre-lo. Conta com o apoio den-sivo da opinião publica es-rlarccida das cidades, c sedesenvolve cm estreita ali-anca com o movimento delibertação da classe opera-rio.

K natural, portanto, que o"Estadão" bole as barbas demolho... Efetivamente. Ca-nudos e Contestado repre-sentam uma tradição. Senáo foram o resultado deuma consciência revolucio-nárla. foram no entantouma brilhante manifestaçãode Inconformação p rebeldiadas massas camponesas.

De lá para cá, muita águacorreu por debaixo da pon-te. Houve a Revolução Rus-sa. Houve a Revolução Chi-nesa. Houve a RevoluçãoCubana. E o camponês bra-sileiro, descendente legiti-mo dos lutadores de Canti-dos e Contestado, já nãopensa no paraíso depois damorte. Mas luta por um pa-raiso mesmo aqui na Terra.Assim, é certo que fará areforma agrária, na lei ouna marra, como ficou ex-prèssamente decHIdo noCongresso Nacional fnmpo-nes de Belo Horizonte.

¦ ——A.__ *^~ »•»•— -s-w • — -rtv ut vinil». oih.iiciiv,iui l*,«--i_l —termos- Tf<T^i-ítifMv-«Hw-tíc- am,slata.d.a...níLpja/jjLadidjL-_ tada, estabelecida desde quepares um relatório. Umaboa parte se refere ao Bra-sil. Diz o sr. Mansfield, nãopor modéstia mas por hi-pocrisia, que faz no relato-rio algumas "observaçõci"sobre o nosso pais. A ver-dade, porém, é que o seurelatório representa u m apetulante intromissão emnossos problemas internos.O lider de Kennedy, con-fundindo o sentimento na-cional do povo brasileirocom a sabujice de jornaiscomo "O Globo", diz, notom maia insolente, o quedeve e o que não deve serfeito pelo Brasil a fim de"superar a instnbilidade po-lítica" e "justificar a con-fiança em face dos circulosdirigentes n o r t e-america-nos". Tem, porém, sem ne-nhuma dúvida, um grandemérito: o de mostrar, maisuma vez. através de u m avoz tão autorizada, que a"Aliança para o Progresso"não passa mesmo de um vilinstrumento de chantagemeôbre os paises da AméricaLatina.

Não precisamos das re-celtas nem das esmolas deMansfield. Precisamente aocontrário: os problemas doBrasil serão resolvidos sóna medida em que fizermoso oposto do que mandam o>jseus insolentes palpites,isto é, na medida em quenos libertarmos da espolia-ção dos trustes imperialis-tas, que elegem Mansfield efinanciam "O' Globo".-

missão anual que lhe permtiria resembolsar anualmen*te para grupos ligados nopresidente Art tiro Frondizicerca do 1 milhão cie dólare.i,compreendendo-se assim oestranho falo do uma com*panhia estrangeira ser n articuladora dos negócios deuma autarquia do governoargentino, quando esta pode-ria diretamente tratar desuas transações, o que lhefoi proposto no caso nela Pe-trobrás.

«A GUERRA DE GUERRILHAS»:ILEGAL É A PROIBIÇÃO

O deputado Ferro Costaapresentou na Câmara Fe-deral uma interpelação aoministro da Justiça pelaproibição ilegal do livro "AGuerra de Guerrilhas", docomandante Ernesto "Che"Guevara, convocando o sr.Alfredo Násser para que"com a maior urgênciacompareça à Câmara dosDeputados e explique as ra-zões pelas quais baixou oato, à revelia d0 Conselhode Ministros".

O deputado da UDN para-ense assegura que a proibi-ção do livro deve ser impe-dida, pois do contrário "im-plantar-se-ia no Brasil opollcialismo o mais irres-ponsável". Do ponto de vis-ta legal, o parlamentar

acrescentou que "a censurasó pode ser estabelecida emestado de sitio, mas, aindaassim, por ato do Conselhode Ministros, com a aquies-cència dp Congresso,"

A moção foi apresentadacom o apoio de lideres ri •-clonalistas no Parlamento,entre eles os deputados JoséSarnei, Almino Afonso, Sér-gio Magalhães e José Jofill.

O deputado Sérgio Maga-lhães está estudando a pos-slbilidade de processar porcrime de responsabilidade oministro Alfredo Násser. Odeputado, depois de lembrarque só um juiz pode decre-tar o caráter subversivo deuma publicação, admira-scque "um ministro da Justi-ca receba ordens da MAC".

de de 1 140 metros e a ca-pacidade de produção inl-ciai do poço foi estimulada,após os testes de praxe, em60 barris por hora. A novaárea é três vezes e meiamaior que a região produ-tora do Recôncavo, com aqual apresenta grande si-milaridade geológica, e ficalocalizada próxima do pór-to de Salvador.

O acontecimento, de enor-me importância para a eco-nomia do país e tambémde profunda significaçãopolitica. vem sendo festeja-do pelo povo, apesar deocultado ou diminuído emsua transcendência pelagrande imprensa, que relê-gou o noticiário a seu res-peito a notinha de uma ouduas colunas em páginas In-ternas. O que dispensa ex-plicações, se considerarmosque o jorro do "Quererá I"ocorre no justo momento emque a Petrobrás volta a serdirigida pelos nacionalistase quando atinge ao auge acampanha contra a entregade postos de direção daempresa a conhecidos pa-triotas, que vêem suas no-meações sustadas por pres-soes dos trustes petrolíferosianques até mesmo quandojá assinadas pel0 presiden-te da República e pelo pri-meiro-ministro. Para o país,o que resulta de mais im-portante na descoberta donovo lençol é o desmasca-ramento definitivo da tese

o sr. Franciscrr-MímgabeiFa »„lrtlt,assumiu a presidência do -"m"'organismo estatal: a de quesomente técnicos nacionaisocuparão ali postos de dire-cão. A empresa continuaráa beneficiar-se dos conheci-mentos e do trabalho detécnicos estrangeiros, disseo sr. Mangabeira em recen-tes declarações a imprensa,porém náo lhes será maisfacultado o acesso a car-

Apresentando Alcxei Adjubei, direlor do "Izvestia", aosjornalistas presontes á entrevista coletiva realizada naABI, Herbert Moscs observou qut* tal encontro encerravauma originalidade: jornalistas entrevistando um jornalis-Ia. O próprio Adjubei advertiu que os homens dr sua pro.fissão habituam-se a perguntar e não a responder.

oOottartinfttnr

Ajuda aNOVOS RUMOS

JuvÔncio Maria n o(Crntii . O. i . . . 440.'00Josí l.im.i iln Sil-

va (Uto Bonito -K. Rim 50.00

Ellus Nlcoliiu M.irUiim (Mílcr - 11B) 1 iioo.oo

C. P, ilíiol 20U.UUBon Vontade [S .1

Morltl - !v Rio) 100.00

SÃO JOÃODE MERITI:

APOIO A CUBAUm comício de apoio a

Revolução Cubana scra rea-lizado no próximo dia IS.domingo, às 18 horas, naPraça da Matriz, cm SãoJoão de Meriti. Essa mani-festaçâo é promovida pelaComissão de Solidariedade aCuba daquele municípiofluminense.

da seníãnã passadar-esníranta—ram.se no Rio dois tipos de jornalismo. Do lado brasileirohouve perguntas que revelam a necessidade de um maiorintercâmbio entre o mundo socialista e o mundo capita-lista. Sem ofensa a alguns colegas brasileiros, surgiram naentrevista cie Adjubei indagações que poderiam ser torna-das como infantis. Na realidade, tai.s perguntas são frutode um trabalho de desinformação a respeito do que se pas.sa no mundo socialista, são resultado de unia campanhasistemática de calúnias, movidas cm setoies do mundo ca.pilalisia, como arma de combate ao socialismo. O diabo éque as calúnias dos anti-soviéticos repetem.se com mono.tonia desde lfi!7. Alex Adjubei e grande parte dos homensda nova geração .soviética ainda náo haviam nascido, qtian.do certas concepções manifestadas na ABI começaram ater curso, cm jornais burgueses ria velha Fíti»-in, como o"Diclo Naroda". o "Narodnoie Slovo" e outros. Segundo cs.ses jornais os revolucionários russos cie liH7 constituíamum punhado de loucos sob a direção de Lenin. Seus mani-feslos iriam figurar nos museus cie curii '¦•dr.rirs. Por tudoisso. ninguém, na Rússia nem entre os Aliados, iria reco-nhecer o governo bolchevista. Na verdade, os comentáriosdo "Dielo Naroda" e do "Narodnoie Slovo" é mie estão ho.je nos museus de curiosidades.

oüo.

Algumas figuras de cera desse museu fizeram a Adju.hei perguntas como esta: uão se deve atribuir a ajuda decientistas c técnicos alemães os êxitos conseguidos pelaUnião Soviética depois da vitoria sòbrc o nazismo?

Imagina o autor de semelhante pergunta que alguns sá-bios de puro sangue ariano, com "pedigree" insofismável,exercem na União Soviética um novo tipo de trabalho for-çado: o das pesquisas debaixo de vara. Adjubei respondeuao homem de rera com o exemplo de Vou Braun. n alemãoque inventou tipos de foguete hoje utilizados lia astro-náutica. Acontece porém que V«n Braun está nos EstadosUnidos c que este pais, cm matéria de experiências no cos.mos, encontra-se mais atrasado que a União Soviética.Contudo, acrescentou Adjubei. a ciência sempre s,. desen-volveu em cooperação internacional c sem o conhcclmen-to e aplicação de leis eomo as de Arnuimedes e Aristótelesos soviéticos não teriam atingido a Lua.Em tempo: nn encontro da ABI nem todas as pergun.tas foram infantis. E mesmo estas tiveram a virtude deprovocar boas respostas.

Page 4: hg. WKjpJWBe. >**»-- I •'Ss.fcfeji «^38 5 ¦ # *í - - - - F ......dente .gora compete dizer se arclta ou não o cami-nho prop.«uo para aliviar a tensão Internacional. Krus-cliiov

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— 4 NOVOS RUMOS tío dt Jontiio, so.»»»»*.!' dt ''«o .' *' dt ••••••-«q dt 1962 —

Comunistas de Iodo o Indo Debatem ss Grandes lemas do U\\ Congresso do PCUS

Gomulka Analisa as DivergênciasCom o Partido Albanês do Trabalho

Tcorio t* Prática

mptAêmm dl CirfftU»

"Quait uo eilimittt daditadura dtpralitarlada?"

I utirluiiiiu* lm)r a iiulilu 4,a» ilu. irr.li>» «Io rrUlarMaprtktnUdo **or WUdMav (io-nulka *.. Coruilè Onlral doi'-nido Operária tnlflrada roíoní». »>.i.fr a XXII Con*Cir»».. da fl l V

H.jir-..;.,• •...-,- 81 Al IIIarrntuou o rterito úe aUnlao 8oviéilra *er ataca-da do exterior. Tudo pareçaindicar que «* éle dtrldiuapelar ; ...» medida* «1.••¦-tipo rm ;•:.»..».• ao feurxcrclm. o exercito do qual« :«:.«• . a «eyuranca dai •-.«¦> Soviética. i<*o rra orrnullndo dn diabólica pro.*.«¦.«*. do ¦.!¦.•.¦-.. de «pio.i. H-.-in n.-i2l,»ta. A ii.i-tin.-i»u-pelta e desconfiada deStálin, tendente a (areiartraição em todo lunar, ma-tou seu próprio l> :!¦.¦¦¦ :¦ •"O pieci-uo de viRllnuria pa.ra rom tu maquinaçúr- doinimiga levou-o a arreditarque o» falsidades dn G< -.taix) ernm planoa verdadel.ros. n<- baratando o roman*dor» quadros principal*do Exercito Soviético. 8tà.lin >¦»•..-... convlrto de qurdesbaratava os inimlpos do?.oci.il..' As confts.»òcsarrancadas de pes*oas Ino.rentes prê.sas eram paroStnlln unia prova de .suaculpa. O principio legal doSanto Ofirlo. usado pelai-.-m-m Catollra Romana nostempos da Inquisição, istoe. que utnn confissão de cul-pn nrrnncada pela torturaconstitui prova dc rulpabl.daric. rn<*nntroti ampla apli.ração no» métodos dc inter-rncatório c nes òrpnos Ju.ridicos soviéticos, a Indamais que ente principio eraadvogado por Vlshtnsky, cn.tão Promotor Geral da UniãoSoviética.

Numa sitiiação em quemarechais, RcneraK c ou-tros destacados funciona,rios do Estado c do Partidoeram decapl'ado-, n povovivia aterrado de medo. asuspeita reinava Miprcmn.resultando em ultima ana.liso numa esplonagrm-ma-nia. O papel dos ónçáns desegurança — a NKVD — eracada vez maior, visto quetinham a principal respon.sabilidade de combater oinimigo. No clima de sus-peita e com a necessidadede manter em segredo osresultados dos li.terrogató-rios. a NKVD tornava.se ca-da vez menos dependenterio Partido, alcançando en-fim uma posição em que odominava

Chamado a dirigir o Es-tado da ditadura do prole,tariado e a controlar suaatividade, o Partido, comoorganização sócio-politlca,estava seriamente prejudi-cado para o desempenho desuas funções.

Vergado sob as diíiculda.des advindas das condiçõesgerais em que o povo sovié-tico construía o socialismo,o Partido cedeu à vontade eà pressão do apoticticoStá-lin.

E' claro que havia comu.nistas, lideres do Partido,que tinham consciência dés-se estado de coisas anormal,e também, é certo que ha-,via alguns que tinham cer.Leza de que muitas dasacusações e repressões nãotinham fundamento. En-frentavam entretanto umdilema: "o què devia serfeito?"

O padrão moral dos co-munistas não pode ser me.'

_did(j_aj)enas _ pejo__pjrôj5rio__.temor. Havia ãTgo mais queo medo de perder a cabeçaquando os excessos e cri-mes de Stálln foram tolera-dos em silêncio. Apenas énatural que todo homempresasse sua própria cabe.ca. Mas os comunistas sãopessoas corajosas e de ele-vados princípios. Provaramatravés de toda a históriadas lutas revolucionáriasque eles prezam a causa dosocialismo mais do qne suaspróprias cabeças. Mas er-guer.se contra Stálin não éo mesmo que erguer-se emluta por uma revolução so-cialista, ou em luta contrauma contra-revolução. Na-quela época. Stálin dirigiaa construção socialista naUnião Soviética. E precisa,mente por esta razão osrestos de Stálin, que foramtransladados, do mausoléude Lénin, foram enterradosjunto às tumbas de proemi-nentes líderes e ronstruto-res do socialismo. Emboraem sua atividade tenha Stá.lin recorrido a métodosinadmissíveis, violando osprincípios da legalidade so-cialista, embora tenha atécometido crimes, todo co.munlsta «jue sabe. viu ououviu falar sôbre esses cri-mes deve ter feito a si pró-prio esta pergunta: "se eufôr contra Stálin, não esta-rei agindo de forma preju-dlclal ao socialismo? Issoajudará ou prejudicará aconstrução socialista naUnião'Soviética?" Na* con-

aivix-i vigeiiK-t ..:.,.- naUnião .-....>•..... . ru iiuvída» impe.ilt fuii que o* co.inuniiu* luta••<m contraStálin

......-.' da .:¦:... de not.N Partido, o Partido Comu.nifta da Polônia.

Sabemos quàu numeroso*fórum o» camarada», que nio....:..... iii-m a i •• • ui nem amont, ma*, que nao dc*cja.vam liem mi-mo falar como* seus mau Íntimos sobrea dc iruicão criminosa de.;.!.;;.•: quadro* comum».IM i . :.' • o que »e deudurante o período do cultoá ,¦ i ¦:..-..,!.. .<-. embota «••.se.» camarada» rs tivessemprofundamente convencida»dc que aqui-Hs presos oua-».i' ¦!:-..' Io eram pessoasInocentei. Nào queriam to.car no problema, a lim drnào prejudicar a causa dosocialismo a fim dc nào.ser útci.s ao.» loucos t-nipe.nhados riu uma furiosa ca.ça.â .:..!.. i .-..<- anti-sovie.Uca.

Os membro* dn Partido ea comunidade soviética nàocompreendiam qual era averdadeira situação do pro.blema. O culto a Stálin. po.pularirado atraviH dc todoso.s meios de propaganda, do-minava -.obre tudo Aquelesque nào conseguem apre.nar a situação geral naUnião Soviética e no mun-do. que não conseguem cn-xeritar claramente as condi,çóe-i qur -se seguiram aconstrução do socialismonaquele pais. aqueles queraciocinam cm termosatuais, não ron^eeuiràocompreender como n íenõ-nirnn rio cultn à per.snnali.darir veio a se formar AdcM-nbrrta das razões ge.rais não apresenta dificul.dade, sáo elas universal,mente conhecidas, emborativessem de ser mais tardeelucidadas pelos nossos ca.maradas soviéticos. Mascertamente, até o XXIICongresso, a opinião públi-ca náo tinha qualquer ima.gem verdadeira dos eleitosdecorrentes do culto á per-sonalldade, nem era do co-nhecimento comum a res.ponsabllldadc direta de Sia.]lin e de alguns de seus co-laboradores pela morte depessoas inocentes. Foi ago.ia possível revelar isso aopinião pública em virtudedr. força atual do socialis.nu e devido à necessidadeck combater os remanesceu-tes do dogmatismo e do se-rtnrismo surgidos no perio-do do culto à personalida-de.

E é désse ponto de vistaque devemos encarar a cri.tica levantada no XXIICongresso contra os lideresdo Partido Albanês do Tra-balho. Discutimos minu-ciosamente sua atitude po.lítica durante as Sexta e

. Sétima Sessão Plenárias doComitê Central, quando nosreportamos às Conferèn-cias de Bucareste c de Mos-cou dos Partidos Comunis.tas e Operários.

Apesar do fato de, salvopoucas exceções, todos ospartidos que participaramdessas conferências teremlevantado sérias criticas àposição politica;-do-ParüdcLAlbanês do Trabalho e à suaatitude em relação à UniãoSoviética, os líderes do PATlonge de abandonar suas po-sições dogmáticas, fortale-ceram.na. Hoje, alcança-ram uma posição em que,sob a bandeira da luta con-tra o revisionismo e da de-fesa do marxisrao-leninis.mo, estão atacando de pú-blico o PCUS e a sua lide-rança. Segundo eles, todosnós. todos os partidos queapoiam as resoluções do XXCongresso, somos revísionis.tas.

Os termos dogmatismo e.sectarismo náo exprimem aessência real da atitude doslíderes do PAT, nem tam-pouco exprimem a sua po-lítica, que na verdade nãoé uma política, mas simaventureirismo político semsentido. Assim, por -exem.pio, no discurso recente,mente feito em Tirana. En-ver Hoxha lançou a acusa.çáo de que os dirigentes daUnião Soviética temiam oimperialismo, e era por êssemotivo, afirmou, que adia.vam de ano para ano a so-lução dos problemas alemãoe de Berlim ocidental. Aquia imprudência alia.se à ba.zófia. "O Partido Albanês doTrabalho e o governo daRepública Popular da Albá-nia — disse Hoxha — nun-ca foram e jamais serão in.Umidade* pelo imperialis-mo. E embora não nos opo.nhamos ao principio da co.

rxinieiicM pacifica, não po»demo» ..¦!....;.ia; rum cer*U» i*. ...»> opurtuniiitt»4-.-.-ji».iiia. por Nit.ii.. Km«-!..• e por aquele* quro .'i .ií-. ou. rm outra*i>. ¦¦ •:. itíto !?....•. eon.cot dar com o« qur vêem naeorxittêneta pacifica umaIn i t»rral da polilica extr.rior d«w partido*, «oriali*.*tasM,

i. úntu i« -.¦ - que o»difit-i do PAT • do eu.vérim amam**» icm •¦•¦..a ¦ha muno tempo rumbitirn-do todo-, ou partido» que nàocoinpar.illi.1111 de *ua opi.!...« E •¦: ¦¦>¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦¦ :.¦ ..num«i i .-'•. comunistas eoperário* rralnu-nle com.Piuliltij. de .sua* idtia*. fc».ta poluíra aventureirlsta doPartido '< • .;.r» do Ti aba.lho «* -..-:¦;., ao* princi.Cipilu b.üllr04 dO »:...:.».. :..«.i..:.... e cutiirutia a»í. -..:...• ¦ da» i. 'i:.!>. <-i.i ...de 1057 e 11*60 do.* partido-«.'¦.:.... i.. -.¦ t Operai los; cuma ao :ndi*ruu.vel. Violcntami-iiu- atacado.--pelo PA'i*. os iiueres uo» umjulgaram necessário dizerperante o XXII< . ( »o oque pensam c como avaliamu politk-a dos dirigente» doPAT.

Nenhum do» oiU-nla par-tidos • ¦ i..M.:.i;i, c opera.rios. i íi,--. representantesparticiparam como convida-dos do XX Congrego doPCUS, se ¦.;.•• a justeza da«:ntir;i Ou |*CUS aos lideresdn PAT Su o rcpicscnlan.te do Partido Coiiiunisia daChina expressou a opiniãocn- que a disputa com o PA rnào devia .ser tornada pu-bltca e de qu deveriam serdesenvolvidos esforços no.sentido de resolver todas asdivergências dc opinião en.ire os partidos através dnconsultas internas

k diliríl concordar come.-sa opinião quando, comono raso da Aibánin. ioih..»o> esforços para solucionarestas divergência», atravide ciin.-uita.s intern.ic nàotiveram qualquer proveitoIsso e particularmente ver-dadeiro a respeito dc uniadisputa que envolve umproblema de importânciatal como o que diz respei-lo á linha geral da poliu-ca exterior dos partido- >o-cialistas, Esta política naopode ser ocultada, visto quea divergência na puli-.ic-.iexterna afiumida pelos tíi-versos países o.io pod" ab-solutamente se:- ocultadado mundo. E a esse respei-to a controvérsia com a Al-bania há muito qur deixoudc .ser segredo.

A atitude em relaçác <ilinha geral da politica ex-terna seguida nelos paisessocialista»; (polilica que ad-voga a cocxióté.ir.ia paríli-ca de todos os Estados in-dependentes de seu:; siste-mas sÓcio-politlCOo I ': anmesmj ttmpo a expressãode uma atitude em relaçãoà unidade do ca:v.po s;cia-l:»Ha, i unidade do movi-mento comunis...: interna-cional. O" lidei-i-s do PAT.estão .ninando essa unida-de Portanto, não potlir. serevitada a critica oública desua atitude.

Alguns camaradas de Dar-tidos comunistas irmão; .-aoda opinião de que na si-tuação atual, quando amo-vimento intemaci nia; daclasse operária ampliou-se.grandemente e op:ra em

«|:Vr:..«. P>prCt«S 4* C*POI*i-Or. uüirliva. „. «Jilffcn-• j* n« Mtivldadr |»o.iUca t...r-. «il... d &ÇSÜ Ml»»" ( •«iievj*-'".a«l«? dc \t idulat o«*onri*it>> dr oorf"*m»«v**io.««mccit-i »iur mo *l»*fir.ir»iiiron «íufirieillr i»r .•*¦! «.ií» ^»'hfrrrnc.-*» qu.*i»ts .* i* *»ItoiiUia •* ao* ..•¦•!'¦- detiaba«l.n de dlf«-r*iiiíM pr<u«l«i» mmunuti» » «r<f»*tio» náo *ao »**!iinr.« o r«**nutiadu de ro.ideu*. oo:e-uva*, das cundiw» e«pe.«i*lic-u do pau eit. iti- dcie-*iniuaiii. partido (uneiun**I ,!»*»i M-r tinu)'«(i n u»*»-• ¦-¦'¦¦ •- dr tendências%.s n&tkâx ou revisionistasdi* »t.a ix . ¦.-. Por exetinio a atual (rcsllica dot li-•i»-.-«-r do Patlldo Alba«.«sdo Irtibatho. os metnd*.s<;».•• aplicam na vida Intar-na dr- Albânia, nào süo i>H>u..udo oc condiçM-- il»it-t.v.*». ma« sim do dogma-ti. ino. do .sectarismo •¦ dorMiiiuriuiMio Na l.:«-.««. •Co--.i da Iugoslávia.pa1» •..«•lho d;< Albânia, on vi ioiiImiio predomina. As--un. não sao ;' :..i- as ron*dieC-e* i.bivllvas que mol-dam a poütieo de um dr-terminado pai tido. O mar-xii>mc-lrn;n.rmo criador enão cr (mímico deve mol-«lar a poülici. dr todo par-tido. s« ria quiser .ser cor-

rela, rei». .«i.do a« ron*4\<tf*\ exíiienir* oo referi*dn pais.

AMaluiM.i* nao esistri. -.Li. ¦ rrlitro principalP4ii dirtt»«f a aiividitdc dosuifri. ntes :.:¦....'¦¦ comu*ni»«ss e ««pe*an«s N&o náiierr^'ioai•¦ .'.•¦¦¦ » duvi-ri.- »«- »ó" i • ¦ •«anos een*itus rrsii-t .. ••- *• tipo. oque sbK-iuiiimrtile tláo ex*«lui a co.ivetitfiiria de ron-:..-..;..- retnonat* mterpar*lldarlas para irora dr ln*:.-:.....!.. e de experiência,para rnabelfclmcnto defurmiu dc lula poluíra eo» métodos de trabalho dosptrtldos que funcionam em¦ií dada rretào. Cada p.tr*tido é uma ors-anlracàn au*•¦:-..» e Independente, in*vi* tida de Integral rr-*»pon*snbllidadp pelo destino dopais no q u n I comanda opoder: além disso, rada pnr»lido tem Inteira re.spowa-bllidade pela politlra que

«-¦¦:'• em seu próprio pais.¦iü'» está lutando peladrmocracla. pelo pro*:re*«or pelo socialismo Todos ««pnrUdos ncha-n-se unída«pelo internnclonnllsmo pro-lei A rio.

A* normas dlrlaenlos dapolítica e da atividade drtndo.s os partido' romunl'-Ias e operários devem serelaboradas conluntamente

rm .:..-....- «,-omun*.esítamente como foi o et»*so dss conferência* de :¦• ¦:e IMO, t nus documento»aprovado» prtas eonlerèn*eias de eon*ullas rreipr«»ca«que rada partido deve ver«tu principal ttuia dr ali*«idade iiiiernar.onal

O problrma da eurrra tda i" ¦ f a qm i.in mauimpottanie de ii«m*«»»' lem-pos e mKsáo hi»i«n«*,i aomovimento romunuia mun»dial barrar o ramiulto iw-ra a guerra, proteger a nu*mnnldadr rontra uma ra-tastrofe nuclear Aqui. <•¦¦ve-se reafirmar qur a UnlàoSoviética e a prlnnnal fôr-ca dn par. !¦¦• > define sua-,i"-'...... no movimento eo»munMa Internacional

O principio da r«vxi«tén-ria pn«"lfira de todos r«iKs-i.¦'!'.. i>.•!.. •<• no XX Con-i*.«•¦•.. d«> PCUS.* na politl-ca extei.ia dn Unlào 8o-rtetica. nns rrsoluc«3es ado*¦ 1.» por todos os partidosromunlsins e operários rmsuas conuultr*» Internado-ni»ls A poli! Ira de coexls-léncin pariflra e proveito-«a para o rre.«cimento da*forrn.» e n imoortáncla docampo socialista: ela mui-tiplica a f«'irca do movimen-to comunista Internacionalr de tód-s ns forças dn pnzno mundo. *

Amizade Que se Deve FortalecerVladislavespecial

Polchavalin,oara NR

Nn antigo palarrtr da ruaKallnln vc- t- mais uma ve/uma crandr afluência. Alifica n Casa da Amizade dosPovos r hoje. dia IH dr ia-neiro, nela se reúnem repre.sentantes dos meios sociaisda capital soviética.,a fimdc participar, com oi. ami-Ros brasileiros, da reuniãoconvocada sob o tema: "OBrasil de Hoje".

Na ante-sala. encontra-seuma exposição de literatura,em diversas línguas, dedi-da ao Brasil. Vcem.ae re-prescntanles das profissõesmais diversa.» c tambémpessoas de diferentes cores.Gente do norte e das latitu-cies meridional.» do p.onctn,num testemunho da amlza-dc entre paises c rontinen-tes.

Brasil e uma palavra que>e acha hoje presente emtodos os jornais e revistas,c mundo inteiro acompa-nha atento o.s acontecinien-tos nesse imenso pais lati-no-amcricnno, ao qual Ste-fan Zweig chamou dc "paisdo futuro..."

Sabemos que o Brasil éum pais de possibilidadesInesgotáveis, e cujo povo,integrado por 70 milhões depessoas, ainda guarda fôr-cas latentes não reveladas,mas que já ofereceu aomundo provas de sua capa-cidade de criação e de luta.

O povo soviético sempreteve sentimentos de simpa-tia e amizade para com osbrasileiros, confirmados naluta comum nos campos debatalha contra o fascismo.Mas o grande período dc in-terrupção nas relações di-plomatieas entre o.s doispaíses impediu que^os-doísr"

aluda permanecem cm an:-mada conversação, numapn veltosa troca de idéias.

-i*ndo em um amblen-te dc cordialidade e simpa-

.ni noite dr reafirma-ção da amizade entre osdois povos.

SrS*. jl^ffl»**? T" sl^H BH*Vf , ¦Tflfl I ' ÍSéIHI »***

mswWmm\'' '«l! - * "fiPff^ *siWmmWÊ muL "¦'¦':i,í-'1V.«s*IBw'fl*l '' " -sMM &¦¦$•¦ t^^mM&^WkilÊiÊA mm Jí*********** 1 ' '-«¦tt'i ^b*shkíMípM Lm ai ¦ í

'¦•¦ '¦ ÍWmWà ^Pt*,4*«¦jbbbsI asam UrUm mm\>\ " ; Ws^mmXm'^ ¦ :¦-¦ ãi s^w^í*;s *]¦¦ t^^L ¦¦ ^_. &KfK^ M ^aVlaW «¦ííi»'' "'O

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Se 'áÊÈÊÊ MÉbB¦*$->¦ • iWwm¦: 'I .;., w^^mm

povos se conhecessem me-lhor. Hoje. já náo existeesse obstáculo, r nessa noiteua Casa dc Amizade já nàose encontravam apenas osestudantes brasileiros, mastambém o.s representantesdiplomatas de seu pais.Presidia o ato o sr. Rober-to Assunção de Araújo, en-carregado dos negócios bra-slleiros na URSS, e o senhorCarvalho, segundo-secretn-rio da embaixada, que fo-ram recebidos com prolon-gados aplausos.

Em todas as intervençõespredominaram o.s temas deamizade e compreensão mu-tua, embora os oradorestratassem de diferentesquestões. O jovem historia-dor A. Glinkin traça umbosquéjo da história doBrasil. Z. Romanova fala dasituação econômica, e J. Ba-zarian. das correntes fllosó.ficas. I. Terterian. funcio-nária do Instituto de Lite-ratura Universal, discorresobre os escritores e poetasbrasileiros. Fala-se de mú-sica, de artes plásticas, detudo o q»e se resume na pa-lavra cultura, e à qual acontribuição brasileira não énada pequena. Em tudo seconstata a admiração dossoviéticos pelas criações dopovo brasileiro.

O sr. Roberto Assunção deAraújo agradece aos organi-/adores da reunião pelas ca-lorosas palavras dirigidas aoseu pais, e declara que "re-uniões como a de hoje têmgrande importância para ofortalecimento das relaçõese da compreensão reciproca ppptir.Centre nossoa-poves^r rl\C5TUC

.—A-Tíúnião encerra-se comum concerto de música bra- O secretário da Associação pela Amizadesileira e soviética. Mas, fin- com a América Latina, V. Kusmischev, co-do o mesmo, os convidados munica que se acha presidindo a reunião o

t-".u..i- «ta Ifilaiê Handa SvHt*. 4t i'mm Orande.t =»•*.. dr m-«o «»«..»«.

taN liwnr» eoiào drimitíi** peia pfopiw •-- • "•-*-lontra d»» Mer pnuetarw »e*b»r trsmt * sWMM oammim peU» homem, criar u «MHdiço*» ii«e**ar!M parao dmiMrvtiineiiio da* rl»«»e» t o «ütítmeiuo de uma«n-íiedad*? «*m ria**** — o r«muiii»iii»> í*"»-* MmH** e*uo.»¦*:¦ pelo fim d» p!f.lH«iWi* «a *««;i«lsur humana

o cielu de 10 nul mu*» da» »««»r*i» «¦ dindida* emilaur» Ai.;»fc-.»...a» *-M 1111^19 ti« - ¦ ' ' • "- »••> •'• "tuaiiiuadr. em que idda» a» Imi»;** 0 u**4»* o* nomens •*unirão na luia peto d«»minM» t » iranslormacao da rm.turera

fc.„j iran*f«<niiacáu esta ••«« ¦ •< »- im rtmiumo do.isiema ««jctaltMa. ti» lem »eu puifo alto ns l'HH8 onaa

«» irahaino criador e a nora cwiKifiieia do homem sone.ne.» abiem. a pas»o« e p"í»iim= dr sete hguas, o caminhoda - «ii.<ii > ..<.'«>..-'¦ - Vriumu.. em parte, ramo a deli.m- o Programa do Paitidu t»Mnuiti»la da t «•»-*¦. Kavieiha,aprovado, trrenirmniir, rm m*u XXH U"i»i.rrs«o^"Nascida da Revolufio ¦¦•- -^ - ¦ a ditadura do .• >.

*.....'!. «'..'......:-...... um »¦..,•• de imiMiriancia ln*i-*!.ro.mundial, ns»e«urando a mona do sorialum.* na URÜA,Ao meimo tempo, ela piuprw sulieu m«»dificae.ie*, no pio.«*-•••¦¦¦ dn r«l'.i.-..«*ài» ....... .-.j Com a supieMã» das ria*.•r» exploradoia». cxtlnguiu.se a lunr»«» de esmagamrntode sua resUlénein. Em hkío» ««# »ru» a«|ieeio*. desrnvolvr.i ni, «- as Im-<>« fundiiiiu-nlais d«i K>tadu soriallfta: aorgauiracAii dn r«-.»i „•»... « a rciolucão no domínio daeducarão •• da <*ul!iita O Estado Mie.aíuta entrou, asrlm,em um nOvu período de seu dwcntolvlmeito lni«-iou.*ao processa de iransformairáii do i ¦ ¦ !¦• em ureaniraraode todo» os iiabalhndorcf da so«*iedade nocialiita A de.itinerária prolrtaria foi. proKressivatnenie. convertend».saem dem«vracla nocinlU.n de todo o povo,

A classe operaria e. por» m. rm ioda a historia, a unlcaqur nào trm o objetivo de perpeiuar.se no Poder

Uma ?w assegutnda a vitoria completa e definitivado socialismo, como fa«e inicial do romunismo e eomoetapa de transição da ¦...;..... a edificacào do comu.nismo, a ditadura do proletariado t«*m cumprida a suautKsáo histórica: ela deixa de ser uma nercssldade. noque se refere ãs tarefas do desen vol vimento interno daURSS O Estado, que sumira como Estado da ditadurado pioletarlndo. converteu-se. na nova etapa, na etaparoniemporáura. i*n Estado de iodo o povo. rm urt.no de ex-;¦¦¦¦•... dos .:.¦•:> ¦ ¦ • i n.i voniatlc de todo o povo, 8endo aforca mal* avançada e organizada da sociedade »ovletira.a cltutc operaria exerce ali seu papel dirmente lambem noprriodo da edificacào do comunismo em todas as frentes.A classe operária chrgará ao termino de seu papel dr dlri-pente da sociedade quando estiver construído o comunismoe a.» classes tiverem desaparecido.

O Par.ldo parte do principio de qur a ditadura doproletariado deixa de ser necessária ames mesmo da ex.tinçào do Estado. Crnno orcanlzaçáo de todo o povo. oEstado perdurará até a vitória total do comunismo. E' aexpressão da vontade do povo e está. assim, rhamado aorganizar a criação da btwc material e lernlra do comu.nismo e a transformação das relações socialistas em rela.cõrs comunistas: a realizar o mnttólr da medida dotrabalho r da medida do consumo: a assegurar n asernsodo bem.estar d» povo r n salvaguardar os direitos p librr.dades d»s cidadãos soviéticos, a ordem Jurídica soviética ra preoríedade socialista: a edm-ar as massas popularr*num espirito de disciplina consciente r dr atitude comu-nisia para rorn n trpbnlho; a garantir firmemente a de.fpsa p a segurança do pais. a fomentar a colaborarão fra.temnl com o.s países socialistas, a drfrnder a paz univer-sal r a manter relações normais com todos os paises."

Ai está a experiência viva r rica da ditadura dn prole,tariado. rom spus limite-; e com sua grandeza histórica,na vida dos povos mais avançados de nossa época.

WÈêêÊÊÊÈÊÊ.~%\'i ' ¦\^^mm\ EJSjBijüBg;H{?M tí^^' nf,«JjjJj^B*'.': fe

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BaV I * 'fl ¦ fl '¦fl IjB ÍÉ| ¦mãmL^M

i^BlI^WiMKiiltfttíi^ÉiSr^^

encarregado de negócios do Brabil, sr. Ro.berto Assunção de Araújo.

AGRADECEO encarregado dc negócios do Brasil na URSS, sr. Ro.

berto Assunção dc Araújo, manifesta o seu agradecimentoaos organizadores da reunião e lhes promete não pouparesforços para fortalecer a amizade e as relações culturaisentre os povos brasileiro e soviético.

História do Partido Comunista

da União Soviéticc

Preparado por um grupo de autores dirigido por B- N.

Ponomariov, membro da Academia de Ciências da URSS.

Focaliza o período que vai do inicio do movimento ope-

rário e difusão do marxismo na Rússia (1883) até os

dias do XXI Congresso do PCUS (1959), quando a URSS

ingressava no período da impetuosa edificação da socie-

dade comunista.

Uma ampla generalização da rica e valiosa experiência

acumulada pelo PCUS na aplicação criadora do marxismo-

-leninismo. O estudo da história do PCUS se torna, as-

sim, uma necessidade indispensável a todos os militantes

e estudiosos do marxismo.

Traduzido da edição russa de 1960. Um volume com 744

páginas. Cr$ 840,00

À venda em fadas as livrarias

lançamento da EDITORIAL VITORIA ITDA.

Pedidos pelo reembolso para Caixa Postal 165 — Rio —

GB

"0 QUE VIEM PUKTADEL ESTE"

PCB FAZ

QUARENTAANOS

Belo Horizonte. Minas Ge-rais iDo correspondente i --

A sede do Diretório Centraldos Estudantes da Univer-sidade de Minas Gerais es-teve completamente toma-da, no sábado, dez do cor-rente, por uma assistênciaque aplaudiu entusiástica-mente a conferência q ueali se realizava, do jornalistaMarco Antônio Coelho, sõ-bre o tema: "O que vi emPunta dei Este". Na mesaque dirigiu os trabalhos dareunião, além do presidentedo DCE. universitário Edil-son Júpter, estavam o vc-reador Geraldo Blzoto, doPTB, o sr. ThoodoroLamou-nier. presidente do Direto-rio Municipal do PSB, e oex-deputado Fabricio Soa-res. Após a conferência fo-ram lidos, pela primeiravez no Brasil, trechos da IIDeclaração de Havana, eexibida a película cinema-tográficu "Um povo em ar-mas", documentário sobreCuba revolucionária ccialieta.

so-

Pm- motivos de forçamaior, NR não publica nes-t«? número a página dedica-iln ao 10' aniversário do Par-lido Comunista do Brasil.Entretanto, a partir da pró-xinia semana n leitor encon.Irará amplo material sôbreo assunto, inclusive o pri-nieh-o depoimento selecionadoentre os enviados pólos lei-lorus que participam do con-curso instituído iior êste se»niHiiário. Como divulgamoslio número anterior, o certa-me é destinado a Iodos osleilures, que podem nos en»viar seus relatos sôbre faloue episódios da história domovimento comunista doBrasil, eandhlatando-se a va»liii^t», prêmios. Os melhoresdepoimentos seleciona-los pe-Ia comissão Julíradora. se.ião publicados .semanal*mente nas página*, Ae, no.VOts RUMOS.

Page 5: hg. WKjpJWBe. >**»-- I •'Ss.fcfeji «^38 5 ¦ # *í - - - - F ......dente .gora compete dizer se arclta ou não o cami-nho prop.«uo para aliviar a tensão Internacional. Krus-cliiov

— lio d. Janti-o, soi-iinri di ló o 22 do »«,.»«-.-., dt 1962 NOVOS RUMOS 5-

- t.i.a.i.0 I-. h.i.»:. fMvftt BmJM| '¦>¦.>¦>•¦* Úê ÁtMlt,i*-m<« da íic-iucn» ..,-»-• pulula d* Mi~í.-.:». dit í*,!r e.t ;-:,.«,:., 4e |tt > 1. :. (|-*> ?Í)lM»U* !'. >..»!• -:. W.(Jl .'«ai» Hali.-U f» -ia t«uiíiêiu. a 1 ..:«ju«l*.

Mall- ulútt X II* 1 - - J.s. 5..J.»: fle »rr- Arr.- AO»«.... -tir» •!•''•- >."=> -¦«•.. fttfittuin IMBIOi **ft ''¦¦•" im-(tt) SI «..m.uíi. O -••' *- • j* cr.. |tJJ «-«ri»" »•« » -* «l'1'«»i'.ai no* *-»tò** nartwai* e uni iwt gantiava »• pi«?»fflM o> iwwew »<¦ r*tr*i»ge-ro »pw l«*r *u# prtuwf*HBMtfftO

M-.í'a <i'.».a.. VUt I-al.r -.-..-. ;<•• HtlW Vil 1 t-flO»¦in- r a t--i*i.r • • -aaiido, mu»eu*, t*lurJa*M)tf, pio,llalul.i apreildtf vr...;.:r a,la Vf| -.1 >.

VOU» SO Hi »-.. t- c *•>,¦«- ..«41 Ia >ri rii. 1831No ar.., de l»5 P-iHin»ri rqnqui*t* *u» primeira

grande ritorlt. nn » obtenção «a ---«n-i»* mtncM. .i.: .-a pata o quadru -Tal**', na tl*u-j*kãu Interna*

rumai de Arte Moderna do Intu-uto CarnecieKm l»M pinta ou afrt>«Q% do JMonumrnio RodOfiirto

... »:¦ »<;- Rmftao Paulo Hem mwmo ano, rwrwri»

Biografia de um Pintor•cio. i-atwltw fowiuMlo m 1WI

1 »r, u'.a í.r.-:r j,r;;...,»... litl («lllt..- (jala I» PtiVUlUOda Hra*il na E*f»»i*à'. Omnml e> N-»»a iwque R*-*»-lwa.»« *m l»t «ma trtno> ro«»«ra nrifo*|if*iiu dr «*«»tnbuhoi<; .:. .* arw. --«tuint** IMO 0 IMI, v»i.»o. K%iã(to.Uni** -*ndo.iho eniio roní ida a doentio bmuiI d«*ais tt* »,-:»•». it.........« d» Mio.iuir.a da Coiiíi*>,mi dr ••'. * -r.n.í¦. i.

Em IHJ apóf m Mu»*u Na-mwai *m l»M rartruiaarutrio* e painw ds Uréia d» Pampullta rm Orlo Ho*ruorttr em outubro dr IMO voli» a Pari» onde «rno«na Oaltria cnartwntif-r O governo '.•¦ •* - autor**»'!**,» mrdallia da l**ti»<» de Honra r MMf an»* que miif*»«a no Panido Comuniiia do Braul

A p4iur «O *i.ú«í u -a^.-r-i- a» PtiMnsn prreer.rrm o mundo

No dio 0 de idrabro »>- Ifú?, o mntetüHidor bw»iki.ro na ONU- ir. Ciro de Fttilu v»!r inauiaratt o*Mr«ndia»«). tornei» 'ü»»«-r«:- e PM" prêmio do turtrnu<*ia.-..-«i.« a *#de d*« Naef*» Unidas Mr»*-» #ntr*, t* tu--so deuoi* dr comiuMtot, o« oaimu rMttrram **,>•.-'.«•-no TNiro Muiiuij»i| d>, li... ae i^r^iro « viMlacão do

rkmwe iraoniltando IVtt itati fr<rt<« opimameiürat Utttthictef mu o» livro» A Ht»lva". de frirrirn dt»Castro! *> vO l*wdrr e a Uiona" dr> Oraltsm OretneOnlinuava pin«ai»do r df^nhanda, o, *?¦"> - de rairii «mr i-.-i.. :ma a pimuiü <:« *•«...- quadro» pneomenüa.do» prlo PaUno Rraj a» i»4íia em Miláo" "O* Tr*-»M«i*i«o> o Pátria

Tamoem euova *# rfv»jíiidii com-» poria A Livraria4me Olímpio pubiii-ai* brrvrmrtil»* uma .«Vârira dew dfMOü »ua* produt-õe* no rautpo da •>•'••

»*Conto cio Pagino

Eneida

APARENCIISFMGANAM

A Fama Mundial de PortinariQuirino Campofíorito,

Uma fi|«na eomoCin-rttdo Portlnan difícil-menl»? ttrk atiliautuiilarm 1. - ¦« Villa .il!.*'...

«tuai. Temo* ou troa ar»tiataa de mnilo valor. |».rí-m. i.. ... i.-n com as |«r»tiruíari<la-lt»K que fiw?»ram dr Portinari om pln»lor de fama Internado'nal.

Sua notoriedade forado Brasil nào foi conse-qiicncin. .ipí-nu*». dr» sitacapacidade artística, nqm i» exprimiria tudo,Outios ai listas nossos.é verdade, vi-em atual-menle sua obra ganhai..«• *t»|.1:i-.!-«¦* de grandescentros culturais. M.i ascircunstâncias qui* tletam notoriedade "» obrade Portinari. ê forçosoque ae reconheça, tomamaingulai idades cxcC|)CÍo.nais.

O nosso giaudc muralista alcançou sucessono estrangeiro, quandojamais um artista pláati-ro brasileiro se fir.eraaplaudido rom ênfaMe fo-ra dn pais.

Há o exemplo muitoantigo de Pedro Ameri-co, que alcançou algumrenome na Europa, masacresce que realmente vi-veu a maior parte de suavida em Florença. No seculo passado aquela ci-dade era um dos centrosculturais de maior irra-diaçâo no Velho Mundo.Diferente teria sido se opintor da -Batalha doAvai» se tiveose cingidoa. permanecer no Brasil.Quase a totalidade desuas telas foram exe-cutadas no atelier de Fio-rença, e na totalidade ascomposições de maiorvulto e que dão maior di-vulgação ao seu nome.como é exemplo a que ci-tamos, o quadro de bata-lha de maiores dimensõesconhecido.

Mais modernamente háoutro nome a apontar,que também obteve aprê-ço no Velho Mundo. E' opintor Eliseu d'AngêloVisconti, que não pôdesustentar maior sucessono estrangeiro justamen-te por ter voltado ao Bra-sil, quando sua obra te-ria repercutido, como se-ria de esperar, em Paris,o grande centro irradia-dor neste século.

Cândido Portinari, re-

gidindo no Rio dt» Janeiro. ruiuM-fur fa«?r comque «ua obra tramqtonliaas fronteiras nacionaisProntamente seu nome ecomparado aos qui» nar-poca ldécada >¦•'¦•" su»liiiim muito nn admita*can Inlei nacional e eramtambém do mwsu Conti»ncnle: os famosos mexi»••anos 1'iiPRu de Itivera.Oro-.cn e David AlfaroSiqueiros.

Fator im|iorlante èque. como aqueles, o nos-m» bnivi» rVrtinari aca*Inhi se im|Ntinli» |»or seusinspirados e imensos mu-rais nos quais os temassociais e jiopulares na-cionais eram corajosa*mente tratados

(Permitam-nos um ps-réntesis neste relato só-bre Portinari. Estamoscertos mesmo que o no»*-so pintor o aprovaria sevivo fosse. Dos três gi*gantes da pintura mexi-cana. e por que não dizerda pintura latinoameri-cana. com os quais com-petiu e com igual bravii*ia o mestre brasileiro de

Tir.-tdentes». apenas Dn-vid Alfaio Siqueiros estávivo. E lamentavelmentecontinua ele. há doisanos. na prisão, por per-seguicão politica. Nesteparéntesis o nosso pro-testo, que foi também nprotesto de Cândido Por-tinari quando assinoumuito recentemente umapelo de artistas e escri-toros brasileiros para queSiqueiros seja libertado).

Não possuíamos hávinte anos passados osmeios comerciais, ou in-junções semelhantes, queagora favorecem a saidade nossos artistas paraexposições por este mun-do afora. DizemoB meioscomerciais, porque temsido, sem dúvida, o co-mércio de arte que che-gou até nós, estimulandoe intrometendo-se numintercâmbio capaz de fa-vorecer muito artista detalento, como estamos aver, mas que... tambémtem levado de cambulha-da com aqueles,/ muitamediocridade, muita des-coberta da noite para odia, muito falso ^crea-dor», como também e3-tá-se a constatar.

O sucesso intemacio-nal de Cândido Portina-

tTópicosTípicos

Pidro Soverino

Poucos meses antes da morte de Portinari, estive emsua casa, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Fui pedir-lhe que escrevesse para a revista- "La Nouvelle Critique—publicação cultural dos comunistas franceses — algumaspalavras a propósito do 80.° aniversário de Picasso. Portinari não se fêz de rogado: escreveu uma saudação emversos prestando homenagem ao grande pintor europeu.

Na ocasião, tive oportunidade de ouvir do grande pin-tor brasileiro os comentários mais entusiásticos sobre aseriedade fundamental com que Picasso se dedicava aoMeu trabalho. Agora, que Cândido Portinari faleceu, recor-d0 as palavras por éle então pronunciadas e descubro queelas se aplicam maravilhosamente ao seu próprio caso: Por-tinari também se caracterizou pela seriedade fundamentaicom que sempre encarou a sua arte.

Revejo mentalmente os grandes quadros que nos deixouo notável pintor: seus retirantes com pes enormes, a su-gerir a aspereza do caminho; seus trabalhadores com gran-des mãos calosas a evocar as suas dirras condições de tra-balho; suas crianças de olhos tristes, perna.-! finas e yen-tres baldios, a testemunhar mudamente contra a miséria econtra uma ordem constituída que eterniza a miséria.

Revejo o Tiradentes cuja grandeza revolucionária u ar-tista soube transpor para o seu painel, revejo-lhe os tra-ços fisionômicos vagamente semelhantes aos do capitão ciacoluna Prestes ,

Revejo os seus geniais desenhos de motivação popular rnacional os seus cangaceiros, os retratos em que era mes-tre. o São Francisco de Assis da Igreja da Pampulha.

Quadros cheios de maestria e de densidade humana, dasmais diversas fases da vida artística do grande pintor fa-lecido me vem suscesslvamente à lembrança: e em todosestá presente a mesma evidência de que Portinari jamaisioi um diletante, jamais se dispôs a fazer a "arte pela arte .Se a vida sem a arte nã0 lhe parecia digna de ser vivida,não é menos verdade que êle sabia que a arte sem a vidanão seria nada, que a arte desligada da vida seria írlvoli-dade, mistificação, coisa vã.

A obra de Portinari. aliás, ai está. como demonstraçãoInequívoca dos princípios e convicções defendidos pelo ar-tista no seu trabalho e na sua vida. Ninguém pode escn-motear o conteúdo ideológico do depoimento prestado pejoautor na sua obra. ninguém pode dizer que os quadros naodizem aquilo que estão dizendo.

ri. |siia. ¦¦¦¦ >•, • -¦ ¦•« du mo*...«!.'... .:.;.*.,. a qm»

hoje assislimi-a. tt\c itor«i so construiu uma obra«• .iii|-". u n.i.-i«»-> |sirela. marcando-a com as•lis|H-i<içMit e decisão dt»seu loiie ti-iii|M»iíiiiH'iitii,»— ilnlarl. que era Pfllti*n.ii i di» uma capacidade.1.» ti.iimllio. di* um amorà -*..n arte. de uma con*vi »ihi, dt» idéias que naui» ik«N.»\uin fraquejar dl»siii-. de qualquer adver*sklade.

A projeclo du mime dePortinari no panoramamundial ganha suiguls*tídade. otitrosslm, |ielofato de ter ela podidocorresponder a e*m nú-ninai an que nos grandescentros é destinada ansartistas cuja envergadu*ra ultrapassa a alivida-de comum e define umapersonalidade que se im-!«¦¦«.• por uma rigorosatormacao.

Portinari. jamais foiapreciado como o pintortalentoso que sugere si-guma originalidade rmsuns telas, mas como ocriador que supera asfórçns normais do fazerartístico, para' i m p o ruma obra complexa. —exorbitante de inspira-ção, extravasante «i.e ap-lidão profissional, estu-ante de sensibilidade ar-iL-ititri e. a mais de tudoislo. apaixonadamenterealizada. A paixão dePortinari por sua arte.sabemo-la bem nÓB que'com êle convivemos, atin-gia ao paroxismo. Tudosacrificava por ela.

Por alguma razão,pois, construiu a obra ci-clópica que deixou, quan-do ainda poderia produ*zir durante muitos anoscom a mesma energia eigual domínio de sua ca-pacidade criativa.

E' este o testemunhoque queremos dar sobreo sucesso alcançado porum artisla brasileiro mo-derno, no cômputo de va-lores interm.cionais. Oseu sucesso nas frontei-ras do seu pais é igual-mente--fruto—de-seu ta-lento e da maneira lealcomo soube servir à arte,respeitando-lhe as impo-siçõee do tempo e do es-paço e aos dramas davicía popular brasileira.Esta há multo esperavao seu pintor, e teve-o emCândido Portinari-

¦-ti.r r "-B^wbM^Pt^é^

t 'f t t»»-r-**^^ «.«****^ '/ li i

mmxtr JmJS_fSr v f*-*',- • V ^.~-'"» m» *

Fuzilamento de revolucionário mexicano. Ilustração parn o livio O Poder r» aGlória, de Graham Greene.

PORTINARIPinlovo como folava.-

Tinha sotaqus de Bio-dowski quando a suamão diria nos seus quadros as lembranças do

menino que nele ficou

sempre com a mesma

curiosidade e a mesma

ternura.Cresceu. Paitiu d a

aldeia para a cidade.Andou pola Teria.Portinari! O grandePortinari!

Mas, os que o ama-vam.de mais perto sen-fiam que era o Candi-nho. Pra esses, tantos, o

artista, dono da glória,vinha lá de longe, ondeaprendera a luz e o céudo Brasil.

Álvaro Moreyra

As tóres dc Portinaii.Canciinho as tiouxe dcBioriowsl-i. Depois, nohomens da rua, do cair

po, da selva, em Iodosos homens da vida e dosnnho, os primeiros en-conlros se refletiram. Asdeformações foram osespantos da infância naalma que se ia rccoi-dando.

—Ao ver—os -Tkianos noMuseu do Prado, quissair correndo e gritar amultidão: — Vocês jeiviram? Vocês já viram?

Não foi no museu duPrado que viu os Ticia -

nos. No Museu do Pra-do regressou ao passa-

do, à origem, — e eis odeslumbramento do ila-1'sninho de São Paulo,do brasileiro do Mundo,amigo dos anjos, dos

jardins, de São Franciscode Assis, de Tiradentes.

As tintas que o mala-ram lhe deram a imor-talidade. Agora, está en-tre os iimãos, junto dcPancelti, Goeldi, Brcche-rei, Villa-Lobos, Mário,Graciiiano, Jorge de Li-ma, — a família ^|uolem o Aleijadinho, lemMartins Pena, lem Ma-chado de Assis, e, com

gente assim, continuacrescendo e se multipli-cando num-pois fichadocomo «subdesenvolvido.»

Então, quem sabe se o

melhor é ser pobre-'...

«iSüis**?*-* Meiati nào íifaram »*-»d» .misteiio* com. e« *' ,: > Um »".ti«¥ Aflln**? - colfSUMtta r*u*

Htona Ptóiu* «w Umia o> Naitrtat tlffiareu que e#ia «ro»itdo que » mulher ua wm mm» patsar imtxri-*pu.eitim t» -. tí.Mto» ijur ins rompete; a "rutiuetierie" B que o-i . i» triiio -memor ão mau aono g(n«rsliia<lo no

¦i-.f i .. r-v*n... !»= um"* Outro <-«'duni»ta tH que*.«ào oi irpfí-ijuíir uma ira-* dr Adiubei "a tnia'e utau per.io d** Mo**r*ou c mi E*!*»Sm»°,

Nada t» ni»<« a «por a«- roíunMai -oeiató; »io fruto» de¦¦ •» rpoes. »«-'» pe.-*a* qur eneontram sua i4.-o de «er

I,». miien-í dn, muthere» e na niíiáncia tm homens, *Aonr iiu.it.nai» da dore lula I' e»»m« tod*-s u criauiras hu.manas, mu.io faiivete, muito w-i- ¦ • ;¦-» qur eu »a de*rlarar qu»4 ns un«8 ioda- riam prtocupa.rJa« rm rlenanria, nem qu* *u declare qu<* m Ia ê que as::-.ui;ii:r- \p*,!i-;n iM*m Ms- \mr iá andei nào v| nmnueminaltrapilho. ninaufm *ui**, mneiifin d? inaot f-truditlas,Pm dia »» umn Ida enount- diante d« uma í*a»4 U«* modas.Perauntrí • mo-rpreie n que era, Kr.-iK. ^ «.ui e#«-»r -i..do a r»*a abrir r>»n» a**!=' irm 'Jin lifrsfsle, Outta vei a».

Ifji»-*-.- iraouia tini dt lili» da miida »<:.-'aiuta aa» n«,>ut- msnrqulm-, num llndiMimas, rluquérrimas.it-*úndo mm!-:.* ri ado» j»«r rcitu»! fa* de nuaa i •;,*«*

p<).«« contar amrta ma no Hotel M-«-ou. onde ma'Hi*di*i, Unha*!* que mat«-;«r bora — -"iiw aqui — pata

I i/rr ru «i» \ t ti»brl« *, ! ni',. eram as mu here* tovie.•icti» qu*» ?»»tí«»»riui im *alâo, embelrwndo.sr», Nào ha per.

» PRHS? Oiiem d(%»4» Imo? O* eoiemiinhau anoammuito mai informa"!-** Itfta eJaro qut» elr# nâ«» *àn conhe»

mau ru f* vi cí*!ii cite* o-ho» qur a teria?.•!*.« •!«-• smer r a»p if.i-» rom o na.

idem Alia»*, (««««o nvr rar ft* rolcçuiubti-, vidro-, vasioaqu** nuartlo r'uit», li-mbra'»',!

K I.- iiin m»to ilido? Imetunem l.«-i..n di .«rbandr» ve*.tifJo-». di,»endo a nu«» ns mulhere* deviam uwr, Kua atéparece anedota Un uma eo**» «ue e lambím df»*»»onhrrl*<U u*»*-*». cii-*i-iilnlw*r a nv.ili»; c tx mesma nn qualquerpanr d». mun£o ro 'iu»» úu re*pei:o ao» ruidado* frm'nl.ni', a voiitaeí» u» n lorar o f»-»i**o, de ».e aprr-wntar b*m.A inulber ra>v;etit»a <»u ri- nua»auer pai»; xoe',!!!*?». ne.«*eIM u»í» nfr» »! I< i«» dr** demn-i, 8,ib»»ni oi am ",n» qm» an«i«» »«''ri i P,n ninr de T'n-',* ioi a J!ü*cau fs»r-r um d"s.íi'»» • K ou** «•<"- u *"l*-r<i»?*ií!;>.?

rir»fi a f-*?--" ''"• \'l!t«i?« i npm hri dúvid» qu*> nlà err.'a, *!««i»nu nffi '"m huftf^ e dni'» E!a é uma das cidadestinir*. *»,i"»«-»»5 do r».i«";!*> principalmente ao-, dnmln-ro»!. imt.ou»» n >•»«•»"rcl. abre p«r*> o^ onerâno* farr-rem «ua« com.

Queria qur- o.» cnlrmiinha-s conhccrjjem o parqueOnr»-:

% e dr nir.rai «5 que eu não dou palpiteno ni»-- '*•»•** en'-» -v ii a*.e viu falando cm tricô ouchocrè?

O ADEUS DOS COMPANHEIROS• ímuii.. ilu enterro dc

Cândido i'ornnari, riitic m,palavra* que -r íuerani eu.lão ouvir desiacou se a doilIriRt-iile coinumMa t ir.ni.Mai liiria. b*lc, ri-pir-.rii-laudo o* <>cntíincnlo«i dc (¦>•doü ns t-oiiHiiii-i.ts lir.cilii.tn\ , ilolacnu a penona i.ilaile liiiniaiii-ta de Porli.na ri e a sua fidelidade aosprincipio», que nortearam aMia arlc para um objetivoil- luta por um niiiiirln mrlhor.

Srcur-sr. na integra, «ili-rurMt ilr < .itins Mari.çhcl.i.¦ Tiapo a Cândido 1'oru.nan as despedidas d'»*, co.munislaa brasileiros, drcujos idenis partilhou emvida esse «r-rande cC-nio cria-rior Pintor de fama inter-nacional. Portinari proie.trm para sempre nossa pri.tua ante tòdns a-, nacócscivilizadas, através da lin.uuíi-nm universal «iri aneHumanista, fiel as suas ori-[•.fns. fc-z rir sun "bra umamensagem perene cir bon-(belo r dr revolta, dandoforma plástica aos sofri,mentos e as provações ciohomem que trabalha. Ten.do experimentado a duraexistência do^ camooncsc.sbrasileiros, cujas atribulacôesrir conhecia, porque tam-bém era um homem do ram-po, levou pura suas telasimortais as dores e as preocupaeões dè-.ses rultivarioresH'i ti*ri-i ri!ir..!irl:i nastiEiiL-vivem e morrem, sem n ven.tura de te.Ia cm seu poder.

Eis poi mio, refletindo nspreocupações do trabalha-dor rural o o seu ambirivelinico....sua.. «.«bra .esjtú cheiacía paTsapeni humana e fi-ri-en da caatinga bri.-il'ur1. cse inspira no drama dis sô.cas r na tragédia <\<i> rrü.ram es.

As adversldades c ns rc.

vest-s padecidos levaram-no. cm sua obru. para o so-Irirm-nto dos que so témpor si o dia c a noite. E eu-porque cm seus murais ealrescus estão pintados comprofunda compreensão csenümento humanos o tra.nallio e os operários, os ti.p.n dos cafezais c dns plan-taçôes dc cana

Pintando santos c temasbibliers, retratando crlan.ens e ren-.iniscénc.ias da in.ta cia. íoca'izando a ale.cria do morro, o samba e a

nsica. o.s negros, os mula-tos. as lágrimas das mulhe.n . Portinari rlcvou a pin.i-tra. deu.lhe o sentido dcui".a áspern berpzn, mostroueomo a nrie pocle arçir emfavor do povo. lutou comoum gigante, com o.s reeun-osde seu e«'nio e de sua pale-ta primorosa, por um mun.rio melhor, por uma secie.dade mais humanizada,

Interpretou assim osacon.icclinenios históricos dolhas!, féz rio grande mura!da Inconfidência um por-ma de dor e um brado deprotesto, configurando naface cio Tiradentes a espe.rança que ilumina o desejorie liberdade de nosso povo.Mas, onde mais se apigan-tou Ioi nos seus murais"Guerra e Paz", onde tradu-/.iu todo o honor e a con-denaçúo Inapelãvcl da hu-tnanidade à guerra, c a do.ce tranqüilidade da paz,com oue o mundo se llber.tara definitivamente dasdesgraças e da maldade querodeiam os homens. Fiel atéo fim aos seus ideais comu-nistas r ao Pai tido Comu.nista. Portinari morreu ço.-mo" um militáhtR da Lntelec.tualidade dr vanguarda, co.mo um grande brasileironuç enriqueceu o patrlmò-nio artístico c cultural denossa Pátria".

Depoimentos Sôbrc umJ-Umor"A obra de Portinari tem

revelado uma evidente ter-nura para com o povo desua terra; é o pintor quemais fiel e convincentemen-te representou o indio, o ne-gro, e mestiço e o branco quefireram do Brasil o que éleé. Tem empregado essas fi-guras típicas cm composi.ções que mostram as ativi-dades básicas da vida eco-nõmica brasileira, no passa-do e no presente, de umamaneira muito mais elo.quente do que qualquer ar-tista antes dele".JOSÉ VALLADAKF.S, profes-sor de Arlp da llnivcrsida-dc da Bahia.

"Revolucionário. rasgounovas e amplas perspecti-vas nos horizontes da pin.tura. Retratou, corno nln-guém. a angústia, a revoltae o sofrimento dos oprimi-dos e espoliados, fazendo desua arte um dos instrumen.tos de emancipação socialdo nosso povo".TaNGREDO NEVES, primei-ro-mlnistro do governo bra-silelro.

"Cândido Portinari é uniaexpressão constante e fielda nossa cultura, porquetraduziu, em sua arte, asdores e as esperanças donosso povo, que, por ser au.Icnticamcnte brasileiro, con.quistou ronome universal'.JOÃO GOULART, presiden-te da República.

"Ninguém viu. entre nós,o espetáculo das coisas com

os olhos mais ingênuos, etambém mais claros e pe-netrantes , nem teve da pai.sagem social uma visáo tãoconcentrada, como profun.da. e um poder tão vigoro,so de acentuar a realidade,deformando-n, e de fazé-laressaltar como uma fóreasurpreendente de expressãonessa obra estranha peloaspecto, mas poderosa -pelopensamento, de um senti,do nacionalista, mas carro,gada de verdnde e de rlquc-za de conteúdo humano.í...i O que éle pinta, nosseus magníficos quadros mu-rnis é mais o que sent.c dor|itr o raie vê. ou. por ou.trás palavras, sâo as fimi.ras. renas de costumes epalsp':rns humanas, comoas rnimreendeu a sun sen.sibilkinrlc e as reconstitua,restaurando-as rom oeda.ços da vida. esse rxtraordl.nãrio onder rie síntese, pró.prio dos grandes rrlndoresrie Imagens e dr «•tmhnins"FERNANDO DE AZEVEDO,professor da Universidadede Suo Paulo"Durante anos, vi, dir per-to, no Cosme Velho e lio Le-me, o pintor trabalhando.'É preciso sulancar', dizia,Era incessante. E da suamão, dc sua solidão c fervor,saiu a pintura mais brasi-leira que já vi.

O primeiro que souhi' pin.tar o Brasil como povo enação. Suas cores vão cor.rer (empo".DALCtDIO JURANDIR, ro-man ci si a.

i econômicos brasileiO ciclo da cana-de-açúcar. Do conjunto de afre

da Educação, no Rio de Janeiro.seos sóbic os ciclos ros no Ministério

Page 6: hg. WKjpJWBe. >**»-- I •'Ss.fcfeji «^38 5 ¦ # *í - - - - F ......dente .gora compete dizer se arclta ou não o cami-nho prop.«uo para aliviar a tensão Internacional. Krus-cliiov

«~i NOVOS RUMOS

NOVA FACE DO MACARTISMO EM ALAGOAS:INTERVENÇÃO NAS ENTIDADES ESTUDANTIS

Seeertagem de Laudo Braga

MACRO, fevereiro — Vêmrsu^ndo a mau viva re.pulsa nw meio* m-.*. *.«-.•:;-_iíaí do Raiado oa .n-i> .•.-•.•.vm reaelonárint que umgrupo de pi !r t . nà«..¦..ti átn ,.- apoiado petoreitoria da Universidade deAlagoas, lenta Impor ao» di.'.'..::- >. a-lf:-.- ... US dl.verta* faculdade* que rom.põem aque|e óreS dn en»i-no «unerior Infrineindn ac : -• • i .. ' ferindo»*¦¦!¦.". -iinrnie norma* e*.tabeleeidA* pela* lei* quereeem o rnüno unlver«üá.rio. qur ..--..¦ .:.-.in plena etotal au"~n«mla a«»s direto,rio* nradêmirn-. i» -*i*n'nndneom o apoio mtenMvn doreitor A C 8'mAe*, o eru,po de me*tre* logrou Incluirnn-» rflmento** Interno* fno- e-fluto* doi» dir<~*õrio*neti'i'mlrn< dn* faenidade*dn. Füowfln e de C^nrlB*F-"*nAm'en«, »nb cones*», ar-tlfWf»- nue n»rtnltem /••« dl.rer.v* A,* referido* e«'abe.Ir^nT-n'*-* de cmlnn dlMnl.»""*m «* c*'re»oriot*. a nr**.t*'". |l-» |*m"...« .ft Infll" tr-Wl-» eomivl»!»" O etrp.» !-<"'!» levnr o» demal*õrPS-»» «»» renre<eninefi*i d'|i**,"e**«M-»rlo*i l<<enl<i h n*"-"->«•*,,., «ot) |(,nor, |*ft<l t-«"'nn-il^vn». nrm o otii- r<Ia reni a nnn^c-Anrln da

reitoria e rom o -t~ -. dedlterwn elrmetitKi du go»vemo < -•• - •- uai

MOUITAVOS f SlUOANIi .

Contra é****** «¦.. i.-u.i • .HHütlübilidade t a sobem,ma de wu» ureào* de ela»,se, os pitudaiiiri e*tâo or*t >:«.•-.!.tt.. um movimciuode proiolo, que ir iniciou. -it a ;...•-.--.-< de um ma,nife»to dirteidn a reiiotiada ''••-' • t >'•' de \ ..- .a imprenia local e a UniãoNacional do* F.-tudanir*-Km «ua proclamaeân o* e«-Itidanie* repudiam vermen.temente "a* tentailvas drtutela" oue lhe* de*e)am

RIO LIGHTEM ML OPO

Nll.oPOl.ls. K»indn do Rm• Do Corre*«poiideiite< -- Orelaxamento ndmlnistratl-vo da Rio i .*•..* coadjuva»dn pela inen-ia dns nutori-dades miniictp.il>. vem delevar n viuve?, e rt nrfnn-dnde a mal* um lar de ope-mrio: n do trabalhador Al-uir Machado Dutrn. em-

.iiPi_if t a*v«uram «tue•|«i* medida» *i«*m aro,bo-riar a t« »i ra dt* mifiai».va* aberiaiue*. enlre asqimlf a efriivacà-»,, temraiieurtto de professam"K aneveram que tal* man«.bra» nbieiívam rereeaf-llif»bm liberdade» na* Ima» em.Mf»a de *eu» inte rt-wei e*.iH-eitiem i reforma univer*!.taria e«eola pública, mora-Ujfscso do en«mn. cie.» eda* re forma* de ba**» recla,mada* por lodo o povo= Omanifesto e«ià armado pe.In* mai» druaetulii* lidere*estudantis d" A'aeo»». alemde dezena* de nutro* uni.ver*i»áru>í A U*ia de Pr.ma* t eneal»eea*la «Va -eu.rtémie-i d« medieMin Ae«.lèneeln Va*ennre'n* nrr-l-Kente dp l*r<4** r«»*»*"na| do*p-ti-dan"*"-. de Alagoa*.

MATALIS

PADRE LAGE: CONFERÊNCIANACIONALISTA EM ARAXÁARA.WV Mina* Gerais >D<i

cPTespondenle' — Renll.--ou.se nesta cidnde. dia 20c'c inn<*lro passado, no audl.torto da Radio Imblara.i—<n rmiferíneia d«i padreFrancisco Pessnn La tre sobren tema "Os problemas na.clnnals e os trabalhadores".A nntrrtra foi nairo<-|nndaBelo Sindicato dns Traba-lhadores na rnnstru*";*"! Ci-vil e nc\o Orémlo OsvaldoAtanha. estando repleto nauditório da emissora Ineal.que 'ran^mitlu para toda aroRlão os pormennres dareunião. Apó^ a conferênciatravou.te animado debateentro o expositor e ns pre.sentes lendo o nndrn l.sp.rrespondido a inúmeras per.guntas. crandr parte delas

sobre .1 situação Intcrnacio-nal. O ronhecldo sacerdoterespondeu sobre Cuba e Fl.dei Castro, mostrou nos ara.xacnses alguns dos bonefi.cios trazidos nela revoluçãocubana, combateu o impe.riallsmo norte-nmerleano er~1lt~r.ll a ,....,.,,, (j0 cov..|-.no brasileiro na recenteronferencia de chancpirre.sde Punta dei Este. E<tivr.ram presentes a<> ato- o pre.feito de Arnxá. sr. Eli Fran.ra: o nresldento dn CâmaraMunicipal, vereador JoãoSena. n diretor da ffidrn-minas. Geraldo Pnrfirio Bo-telho: n diretor do Lvons.Valdir Luiz Costa: p o pre.sidente do Clube União, sr.lovinlano Batista.

pregado 110 Armarem Pau-luta que. 110 dia 3 dn cor-rente. **unndo *e dirialn pa-ra o trabalho, ao passar pe-los rrurninento* dn* run*Antônio Pereira c FernandoMendes, foi fiilmmndo 1 *um fio de nlta tcn»ào que*e nehnva ali nrrrbentndoha vários dias. segundo les-lemunho de moradores nasproximidades. O morto, quedeixou viúva e dois filhosmenores, ficou desde cincohoras até qunse ao meio diaenvolvido pelo fio. sem quesocorro algum lhe !••¦-<•prestado, o que revoltou apopulação local. Um repre*sentante da Rio Lluht ten-tou eximir a empresa dcresponsabilidades, ufirmnn-do que o fio partido núopertencia aquela companhianu que foi contestado deImediato, pois todos são sa-bedorrs dr que o rabo é depropriedade daquela ori.:i-nlzaçfio estrangeira expio-radora do povo. A popula-çáo de Nllópolis permaneceimiljüiada com o faustosoacontecimento c já diru-iuum abaixo-assinado ao pre-feito, protestando contra afalta dc zelo da empresa dotruste e exiftlndo que o po-der público tome a inicia-tiva dc obrigar a companhiaa indenizar a viúva e os fi-lhos pela vida do marido ndo pai que roubou.

RECIFE: PORTUÁRIOS INATIVOS REIVINDICAMMELHORES PENSÕES E ASSISTÊNCIA DO IAPM

R£Cu ... Pernambuco —(Do Correspondente) - Por-tuarios inativos e pensionis-tas do Instituto de Aposen-tadorla e Pensão dos Mari-timos estão se movimentan-do para conseguir o apoiode aposentados e pensionis-tas de outras categoriasprofissionais, para uma pas-seata que pretendem pro-mover pelas ruas centraisda cidade, pleiteando rea-justamente das pensões, oque, apesar de garantido porlei a cada nova majoraçãodos níveis minimos de sa-lário, vem sendo proteladopelo IAPM c por outras au-tarquiaõ da previdência so-

—ciai—-Alegam-os portuários-que frente à alta crescentedos gêneros de primeira ne-

cessidade. e de todas as uli-lidades, as inativos não po-dem continuar percebendoirrisórias pensões, o que se-ria marchar para morrer defome com suas famílias, de-pois de esgotados flslcamen-te no trabalho. O.s inativosestendem seu apelo aos ope-rários da ativa, uma vez quea luta oor melhores pensõese por assistência médicainteressa a todos os traba-lhadores que, mais cedo oumais tarde, necessitarão dosbenefícios dos institutos. NoRecife, ê grande o númerode aposentados e pensionis-tas. Somente entre o por-tuarios os beneficiados so-- mam- cerca—de~" rftnrtnTceii*"""tos. Além do reajustamentodas pensões, os .portuário;*

Operários da construção civilquerem unidade e renovação

Oe trabalhadores na Cons-trução Civil da Guanabara,que fazem oposição à atualdiretoria do Sindicato, re-unir-se-ão no próximo dia16 de fevereiro, às 18 horas,11a rua Senador Pompeu,122-2.° andar, para aprova-rem o programa e a chapaunidade c Renovação, pa-ra concorrer às próximaseleições, no mês de março.

Em manifesto dirigido aostrabalhadores daquela cor-poração, a Comissão Orga-nizadora da chapa e pro-grama faz sérias acusaçõesà atual diretoria, afirman-do que seus integrantes vêmprejudicando os operáriosdessa categoria e o movi-mento sindical brasileiro.Acrescenta que "os acordossalariais, apesar de não sa-tlsfazerem a totalidade daclasse, mesmo assim não sãocumpridos pelos emprega-dores".

REIVINDICAÇÕES

Entre outras, a chapa Uni-dade e Renovação apresen-tara as seguintes reivindica-ções nm seu programa: Sa-lário Profissional, ContratoColetivo, registro legal dosempregados, salário móvel,salário família e o 13.° mêsde salário.

Na reunião do dia 16. dizo manifesto, "num climarealmente democrático, dis-cuti remos o.s nossos proble-mas e juntos haveremos deencontrar o caminho daUnidade, conquistando a»-sim melhores dias para nos-sos filhos".

A Comissão, alRitns decujos Integrantes estiveramem nossa Rri-icão, é com.posta dos seguintes traba-lltnriores: Salathiel Tpíxpí-ra Rollm. Artur Matos, Sal-vador Silva, Jorge Santos,

Cândido Delfino, João Qui-rino, José Ferreira Gomes.José Ursolino Irmão. Pedrodos Santos, Geraldo Matos,Agenor Olímpio da Silva eHercilio Francisco da Silva.

Novo número daRevista de EstudosSócio-Econômicos

Eslú sendo distribuídonúmero 4 cia REVISTA DiiESTUDOS SÓCIO — ECO-NÔMICOS, órgão do Depar-lamento Intersindical deEstatística e Estudos Sócio-— Econômicos (DIEESE),que traz farto material deinteresse para todos quan-tos se enteressem por pro-blemas ligados ao trabalhis-mo em geral. Além de umaanálise suscinta do que foi oano de 1961 para o Sindi-calismo, o novo número daR.E.S.E. traz entre outros osseguinte.3 artigos: "Adminls-tração de Salários: funda-mentos teóricos — signifi-cado prático", do sr. JoséSerson; "Assistência Médica

da Previdência Social", dosr. João Lyra, Madeira; e"'Escala Móvel de Salários",do sr. Paulo Singer. Trazainda as suas secções nor-mais, como o "NoticiárioSindical", com informaçãosobre os acordos salariaisassinados e sobre as grevecverificadas no mês de de-zembro (sobretudo a dc ra-dialistas e jornalistas): o"Boletim Internacional",através do qual patrões eempregados podem ter idéiasobre o movimento traba-Ihista em diversas parte**; domundo e os índices de eus-to de vicia, da conjunturaeconômico-financeira demo-gráfico, etc.

reclamam melhor assistèn-cia médica e hospitalar.Atualmente, quando umcontribuinte, ou pessoa desua família, necessita de bo-corro médico, apenas espo-radicamente é atendido,porque, via de regra, oIAPM não está em condiçõesde atender a seus beneficia-rios. Por exemplo: para cri-ancas até um ano de idadeo instituto não presta as-sistència médica adequadapor não manter convênioscom hospitais especializa-dos. Sem nenhuma explica-ção plausível a autarquiavem-se negando ülllmamen-te a promover o interna—iíiêntó, nas casas de saúde,de esgQsas e .ÍUfeoa de*"as-'sòciados portadores de do-enças mentais. As pessoasacidentadas, que não estãoem condições físicas de sedeslocarem de suas residèn-cias para receber curativosnos ambulatórios, ficamprejudicadas no tratamentoda saúde porque o IAPMnão dispõe sequer de umaambulância para transpor-tar os clientes necessitados.A Caixa Beneficente dosPortuários, num gesto desolidariedade e de humani-dade, transporte na suaambulância doentes de ou-trás categorias profissionaiscontribuintes do IAPM. Ovolume dessa assistênciavem aumentando de tal ma-neira que o Sindicato da ca-tegoria resolveu cobrar daautarquia o pagamento pe-los serviços prestados. Ten-do a delegacia local do ins-titulo negado-se a efetuaro pagamento, o Sindicatodos Portuários dirigiu-se àsede central do órgão da>previdência social, reivindi-cando indenização pelosserviços que há muito vemprestando. Até agora, en-tretanto, nenhum resulta-do concreto obteve. Falandoà reportagem, o sr. JoséFernandes de Oliveira, as-slstente social do Sindicatodos Portuários de Pernam-buco, informou que a dire-toria desta organização daclasse operária reclamaráda direção do IAPM a assi-natura de um convênio porintermédio do qual os pen-sionistas e aposentados daautarquia possam tratar deseus filhos em casas de saú-de especializadas em pedia-tria e possam internar noshospitais esposas e filhos

dos associados portadoresde doenças mentais. Outros-sim. ainda de acordo com oconvênio, o IAPM se obri-gará a pagar os serviçosprestados pela ambulânciados portuários e a reajustaras pensões de aposentadosr pensionistas de acordocom a Lei Orgânica da Pre-vidència Social.

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lio dt Janeiro, ftmano do 16 o 2? de fevereiro de 1962 —

Mogi das Cruzei: trabalhadores

protestam contra delegadoantidemocrata e arbitrário

SOLUÇÃOIcuaU a e-.li*. iiiiinit-i >» ....ii- In«cri.

tln-% n«» muni-, e parede-, dr i it> (<< < eMaua rerlamam a encampação da refina.

ria primlru.

i um núvo rapilulo da luu prla

Operários de (apuavaReclamam Encampação1'- c ¦(. .!:!•< .-. • . di icfi

n.-iria dp petróleo tiii.io deCalmava, a t ra v * t daorgnnizncAo que o* i-oiijjru««. o S'.u'lkMto du» ti,ibalhadores na lndú>tiÍB dcDei>llln*,-An p RcfinacAo ()••Petróloo dc .Maná. estflu em-penhodus, cciitando cum ¦>apoio cncuiMjador ila poliu-laçfio da loc-nlidade, iiuiiíir.impanii.i tH-la cncampicjudaquela empresa concorrenteda Petiolir.v. fníicntandüas pre.ssò.-.s de ioda pi nmd.i dircç-io Cn refinaria

que demitiu, logo no iniciodo movlme-lo, o presidente.o tesoureiro e o prcsld<*medo Conselho Fiscal do S.r.ili-cato. proibintlo.llies o a. .-..«¦<.a r.ii:iii|Uf-r das dependência*!da companhia — a campa-i.lia vem aumentando emmverpadur^ e receptividadecom a realização amiúdp dppalestras sobre as vantagensda encampação p com a di.:.tribuiçâo entre a populaçãode material dp oropagan-la.Atualmente a reílnarh dcCapitava conta em seus qua-d ros com 511 operários. Seusdiretores principais s.io ossenhores Aincr.o SoaresSampaio. Paulo Gaya, Basi-leu Gomes e Manuel l.Pão.respectivamente presidente,diretor come<-i"i.*i!. d.niorindustrial e diretor técnico.tn<Jos. ípm exceção conirá-rios â Piictinijjação. A proilu-ção média da refinaria é oe31 mil barris iiários. romrendimento de aproximaria-mente 60 por (.mto dc pro-dutos nobres. Apavoradoscom a ícolhlrla que o movimento pró t-ncampacâo obt<>-ve. dp pronto, pntrp o.s tra-balhadores, os diretores daempresa apre3Saram-se rmatonrler .-.lgumas das rei\in

•lii-at*oe< aui|{i« u¦¦* ..imi.Vuu*. n'i*pfi~l.iiiii-M.' m..''!.*»nntcriornur. \ \<>*'m •• queliouvp um i |*cq'l*~n.i • li v.i.*.mtms m1 i.-íd* o l'ú ii»* ;! *'¦•'<ía assistência nié.liia «ia-Itlitll An l.liltlll t- d •¦ tl.i.-l-lhadores. alei*" «í.- toncensAode pei|i!pii.is cmpri -tiii.<*«:ludo Uno ncoiiip.lllha-M devlnlonta camp.inhi de iliía-i!-....,.*... do S11 ü. ato c de .<p:ikiliretores. O inlil dos pro-prictários da cnipu'-.i. |h<-rim, longe «li arrefecer omovimento, serviu para revi-gora-lo.O sindicato, dentro deum plano que traçou paraIncrimentar a campanha,promoverá n<) inicio <lopróximo mês uma eonfe- 'rêncla i|o <|r. FranciscoMangabeira. presidente «IaPpirobrás. Está sendo pro-videnciado o lançamentopara brevp dp um pequenojornal para tr.rtar nAo sóda encamphçãn mas tambémde outras reivindicações ope.rárias. Entendimentos visan-do a rpali/.n-ão da II Con-vpnção Nacional dos Traba-lhadores em Petróleo, emMauâ. no próximo mês demaio. já eítân bem adianta-do.s. Abrindo nova frentp (Ipluta, o Sindicato pstá colo-cando na ordem dn dia aequiparado dos direitos dosoperários com os dos seuscompanheiros da Po-I r o b á s. a conse c it •ção ria jornada dc 6 horasde trabalhe diário e a ces-saçSo das íiisi>Piisas de ope-rátio prpstes a atingir a es-tffbilidade. norma usual daempresa. Falando A reporta-tai;pm o lider da campanha,operário José Mendes dpQueiroz, presidente do Simü-cato (demitido arbitrária,mente de suas funções narefinaria' disse que é gran-dc a confiança dos trabalha-.

«Inrps na vitória e que ai'iii--iin|iiiçAo. além i|p irazeriniHl|aia-i vantagens sala.

:|ais o assluôndal» para osoperários, «ervlrá ile exem-pi" i*nra a i-niatlzaçân dp nu-trás empregas que iqierftmem ramos fundamentais pa-ra a economia do pais eapressará a libertavAo econô-mica *i Drisll

Mo^í ds» enii*«; fwef(H=m »l»« -*-irr***(Mi*i*|pnip»l>irige»te* -linlii(-u -fe M»gitia. cni/e-i enromlnluramji ........ f.i •.'.¦ ¦ ropiii iiomanifesto que divulgar-un=. .¦ .-:i ddaae i»4mHíI4 »*-*(•'ira a i-iUiude »l« ilelegado•Ia iKilhu i|o miiniiinio, sr-i . i: •¦• KleiHi Curado. i|tt*(imilMu a ir.»tií.... -... .1, umamtnifesiaçAo pulilii-a ur-eanl/atla pelo* iraUalliailo--«** |iH-ais »|e.iin~ula a pi"-.'•<- ...i.:..(..- t. •. mi 1*»vo cubano. • •¦ ~«¦ o« aloelerriiri-ilas <lo MAC comiaa «-aresiia ile \lda e t*»i~ umtiMpítal reislunal «!•» Vl«la«l"

O rtiM-umento relata ascírcunstAnclas i-im* caiait»-ti-aram a iea|i/a<*A" «Ia C«>nferência i|i< IHmta deil-Mc crniio uin at" «le inierfcrcmii ini|M<iialki.i «!•»* Ksla.>t... t ü.-i.. nn vi.la ile i<m V.*-i a d*» nmerleaim 11 vre.Ul/ da reptiNa ilii« pitvooM'r.|-i.|p|inmeiiii< itfinmrniicos nelas dliadiir.»* «Ie Ftanco, Snia/nr e Sltoe-i-iner «|de"iiiniinuam n»».i«sliiaiul«»ein [mivos a sanuue timpara se maiiiercin no pml-r.mm » aitula milhar, tcV.iirti. iH-oitftmlra e Inclusive -I »*«irc*itc« il« r»ii|iuia-;cm d<-l'ltl . ilos Kstadns 1'nil».cxpliir.iiliiii-» i|i« jmivii» ..il.-itpspnvnlvliton »|a« Amerl-cas".

Km seguida, o m.~inlf-"-iipiTRuntn porque »p prpien l«»esmaear Cuba e repondemm ns razões que levarama ItevoluçAii Citlirina aser um movimento quever.liiilPiramenle nlirlu parao povo cubano caminho- dpuma nova vlila. sem miséria.wm sofrimento: a rpfmniaacr.^ila. a n~fi>rma urbana,a reforma dn ensino, a ,i».clonallzaçAn •!«« indúslrlt.'a iransformnçAo d<« quar-léln pm psrolas c a crlaçAnda-: millch» p«ptila«-ps. aerradicação do analfattetií-

mo e, fiiwlmwiie.» lians.|..im>..*..« «|e Cuba -"< umpa|. MM-íaliüia,

"NÓS .li|ié.írl.<r.- íill-ll. •'.

que |a(«~m«-i o wtsslve) m»ia nmanar a «lefe»* «!<•*»iii. ii... »lo» opera rio», e. »*•«im «I*» i««lo o jMVo, •*«>.mo« i- ii!i;>ri"í is-ii. j|m"-> ¦••a qualmier leniaiiva de i~<-kh.... fa culw fwoludoni».fia, sob qualquer p^ete*^lo,•

O ii ..-.ifciii d... ualuii.i.«fc»r*--. ile Mogi «Ias Cru/csri*ne*a ¦ defesa do «||rell«idc < :< ¦.-(i-iíü,..-*... di.» in».vit* e cíinira a Intervenção.Termina ili/emlot "Sahe-lo.n«s i ¦ j-ranile ameaça que !!«»•je í- . .Abi**» a |siiria «Io»t iImIIis.I.iip* cubanos, noi-i-ii,•.•!.!.-. .ii.li.-M- dp M-slila Cru/es. ciono* de nossaerv*p.- -.<.'.:. - i- • .-.••• ooiM<railailn ciibano e do Dra-sil principalmente, turno*la*cr um apelo |~ara qu«p.irtji |iU«i<m*»s do comício<u ..üil/.idn para o dia •* «'•lancwo. ni Praça SacaduraCabral «l^irco da KslaçAoi,onde se falaria da «oljdarie»daile a Cuba. mntra alotlerrorlslns d« MAC. mnlraa carcüila s\e vida e por umluisnil.il lecionai dn i'•< <•do

Ma» rm vliluile «Ia açáe»dn »r delegado de poliria,que iiimand-* uma posIçAoantlilPiiiwrAlIcn c reacioiiA.Un i. ¦ ¦ ' n*><<<a Consll-Inicio mie iicrmlle as llhcr-ilndpn dp ppii-inincnlto e ma-nifesiaçAo púl-!ic.*i. não !«»•mando mnlipclmenio «Io nos.so pedido negando tcrml-nmiipmenie com ns s«»gulniespalavras "ná" rerel-o e nemcnnslnlo". delxnmn. dc rea-li/ir o citado i-omlclo. I^-in-cando por IntcrmiVllo dêsicininlfeslo nosso mal«~ viV.mente prolesio p ii.púdiopor ê«.«e alo arbllrilrlo «Iaautoridade policial de Mi<(*ldas Cni/es."

PIAUÍ: POVO COMEMORA NA PRAÇATERCEIRO ANIVERSÁRIODO GOVERNO CHAGAS RODRIGUES

TERESINA. Pinui — (Docorrespondente» — Namaior concentração popularjá reunida nesta capitalcerca de vinte mil pessoasromprimiram.se. dia 31 dcjaneiro, na praça Pedro II.num ato público comemo.ratlvo do terceiro antversá-rio da administração do go.vernador Chagas Rodrigues.A grande massa era com-posta em sua maioria detrabalhadores, estudantes,camponeses e donas.de-ra.sas que. portando cartazese faixas, deram à manifes.tacão um caráter de reu-nião dc levantamento dasreivindicações econômicas,sociais e políticas do povopiauiense. A reforma agra.ria imediata e radical, a in-dustrializacão dn Estado, acriação de hospitais e pseo.Ias. o combate à carestia, adefesa da autodetermina.cão dos povos e da revolu-ção cubana, a construção ricestradas de rodacem e deferro, a construção ria bar.

jageni-de-Boa-Esoerança, no

rio Parnaiba, estavam exi-gidas nas faixas r cartazespopulares e íoram focaliza,das, sob entusiásticos aplau.sos, pelos oradores que sefizeram ouvir. Compaicce-ram incorporados todos ossindicatos de operários e asasseciações dc moradoresdos bairros. Liderados pelaAssociação do.s Lavradoresc Trabalhadores Auricolasde Tcresina três mil cam.poneses da capita! e dosmunicípios vizinhos partiei-param do encontro, muitosdo.s quais alcançaram apraça Pedro II viajando apé desde distâncias de mui.tos quilômetros. Falaram norrande comício: Carlos Ló.bo, Ublratan de Carvalho.

Deusdedite Souza e Hono-.ato Gomes Martins, lideressindical, camponês e estu.d a n t is. respectivamente:alem do governador ChagasDnH.l<ruP<~ p do deputadofederal Clidenor de FreitasS.ttitos. cujos discursos abor.daram principalmente anecessidade de urgentesreformas de base. sobretudode uma reforma agrária ra.dical. Ambos foram vibran.temente aplaudidos c mos-ttaram ao povo que a ob-tencão. dentro de maior oumenor espaço de tempo, dasreformas rie base reclama-das neln nais depende an.tes de tudo da riisnosição deluta rios trabnllir/dorcs p dopovo e de sua organização.

BANCÁRIOS DE BRASÍLIAELEGEM DIRETORIA

CARUARlfDESEMPREGO E EXPLORAÇÃONA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE COURO

Reportagem de Amaro Valentim

CARUARU, fevereiro —Em declaração prestada aNOVOS RUMOS o sr. LuisClementlno da Silva, piesi-dente do Sindicato dos Tra-balhadores na Indústria deArtefatos de Couro de Ca.ruaru, informou que um dosmais sérios problemas destacidade é o desemprego,principalmente no ramo dasatividades do seu sindicato,onde é bastante acentuada.

Existem em Caruaru maisde 300 empresas, entre gran-des e pequenas, que traba-lham com artefatos de cou.ro. Não são todas, entre-tanto, que pagam o salário-mínimo regional, que é deCrS 8.285.00. Burlando asleis vigentes, as indústriaspreferem contratar o traba-lho de menores, pagando-lhes a metade do salário,mínimo. Apesar de o Sindi-cato já ter constatado essainfração nâo pode exigir ocumprimento imediato dalei, pois não conta com acobertura do Posto de fis-callzação do trabalho.

Com o desemprego no se-tor, os operários sujeitam,se a trabalhar por qualquersalário, muitas vezes bas.tante inferior ao mínimo,premidos pela fome.

PROBLEMAS DO SINDICATOO Sindicato dos Traba-

lhadores na Indústria deArtefatos de Couro de Ca.'ruaru chegou a possuir emseus quadros mais de 600associados. Contudo, devidoà progressiva mecanizaçãoda indústria, o número deassociados tem se reduzidosensivelmente. O Sindicatoprocura, assim mesmo, con-vencer os operários a queingrp.ssem nn seu órgão declasse, tratando ric atrairpara o mesmo não só os tra.balhadores dos cortumes,

mas também os do ramode artefatos de couro.

Recentemente, o sindica-to alcançou importante vi-tória, ao solucionar favorà-velmente um problema dosoperários do Cortume Sou-sa Irmãos S. A.. Esta fir.ma. ao tomar conhecimen-to c'! que seriam decretadosos novos níveis de salário-mínimo, resolveu demitir ai.gur.s operários, três diasantes da publicação do de-crc.o. O Sindicato entrouem entendimento com aempresa e com o posto úcfiscalização local para queas indenizações fossem pa.gas de acordo com o novosalário. Os patrões nâo che-garam a um acórrio e o Pôs-to julgou.se Incompetentepara "-'ueionar a questão.

O Sindicato, então, dirigiu.se á Delegacia Regionalrio Trabalho, que opinou,'avoràvelmente aos traba.lhadores, mandando que asindenizações fossem pagasna base do novo salárlo-mi.nimo.REIVINDICAÇÃO

Os sindicatos u„ caruarureivindicam para o munlci-pio a criação de uma Juntade Conciliação e Julgamen.to, a fim de descentralizaras queixas salariais, que de-moram de 6 a 8 meses paraserem solucionadas, atual,mente.

. A maioria dos empregadores de Cantai u viola as leistrabalhistas, e só uma açãocoordenada da Justiça como Posto de FiSvtalizacão lo-cal permitirá oue se faça aaplicação devida do códigotrabalhista.

Fol^ eleita,..na. última se-,"gúndá-feira, dia 12, a pri-meira diretoria do Sindica-to dos Bancários de Brasília.Compareceram ao pleito817o dos associados em con-dições de votar, isto é, 378bancários. A quase totalida-de sufragou a chapa única,encabeçada por AdelinoCassls, que é, dessa forma oprimeiro presidente do novo

órgão- sir.riiealr—Os demais diretores "lei-

tos foram: Dorval dos An.jos Oyarvabal. vice-presi-dente; Alvimar Figueira daFonseca, secretário; Erlindoda Costa Filho, tesoureiro;Geraldo Marques, Divulga-ção e Publicidade; MoacirRibeiro Neto, nrnr-iT' lor; oMurilo Marinho Motta, di-retor Social.

A Cidade

\na Montenegro

Desquifeoudivórcio

Em Berlim poderia ter começadoa 3' Guerra Mundial

O fechamento da fronteira oriental de Berlim salvoua paz na Europa. Informações insuspeitas como a de umartigo da revista da Alemanha Ocidental Der Spiegel,revelam que um Estado-Maior secreto do Exército daAlemanha dc Bona planejava, em agosto último, a in-vasão de Berlim oriental "sem a participação dos solda-dos da OTAN", o que desencadearia a guerra na Europae, possivelmente, em todo o mundo. É o que revela umareportagem de GConato, sobre o fechamento da fron-teira da República Democrática Alemã, suas causas esuas conseqüências. Essa reportagem está publicada emPROBLEMAS DA PAZ E DO SOCIALISMO (n.° 11-61).além de outras colaborações como um artigo de MauriceThorez. sobre os reflexos da construção do comunismo naURSS. fator de aprofundamento da crise dn capitalismo:um trabalho de João Matos, sobre a luta do.s comunistasportugueses, e intervenções de representantes da Itália.Indonésia. Grécia. Béleica e Suécia no debate rios pro-blemas da juventude e uma carta de I.Shvan sobre aluta dos povos da Oceania contra o colonialismo.

PPS n.° 11-61 pode ser adquiriria nn seu (ornaleiroe nas livrarias, ou na Rua da Assembléia, 34, sala 304— Rio — GB.

Dizem que só no Estado da Guanabara são registradosmais de mil desquites, por ano. Havei á outras tantas sepa-.rações de casais não registradas nas Varas de Família. Enão, apenas, no Estado da Guanabara, mas nos demaisEstados. Não dizem, porém, que a desagregação da famíliaestá, sempre, colocada na ordem direta do.s conceitos damoral de uma sociedade. Embora o.s sociólogos ria burguc.sia pretendam colocar essa moral acima ou á parte da or-ganização material, não conseguem esconder que essa de.sagregação é, tâo somente, o resultado das condições dedesigualdade geradas por essa mesma sociedade. Lênin,num artigo publicado em 1920, afirmava que o "capitalis.mo alia à igualdade puramente formal, a desigualdade eco-nômica e, portanto, social". E é dentro dessa desigualdadeque se desenrolam a.s tra^í-ritas famiüaies que ns socióln-gos não podem mascarar. Tragédias que atingem não a milhomens e a mil mulheres, mas, particttlatmente, a milha.res de crianças.

E numa cidade, num Estado, num pais. enfim num sis-tema onde a.s crianças não poriom beber leite, porque de.pende rie uns poucos produtores que a maioria ria popula-ção infantil possa viver ou rieva morrer, o conceito fnr.malde família é aplicado a uns poucos casais oue dispõem demeios para salvar os filhos. E salvanrio.os tia fome. às vê.zes, não têm onde abrigá-los. Quando a policia derruba,um barraco para atender aos interesses rios grileiros des-trói uma família. Quantas famílias são destruídas, assim,por ano? O custo de vida vai. também, dpstruindo novnslares à proporção em que se elevam o.s seus índices. Cri.ancas que náo vão à escnla a que espécie de família podempertencer? E esses Iovens desocupados para os quais nãohouve vagas nn? ginásios do governo, para o.s quais nãcexistem escolas profissionais, e que não encontram emprê.go, pertencerão, por acaso, a uma família? E que organl.zacãn familiar exMe sob a escravidão rio latifúndio?

Nãn vemos, pois, viorque esse espanto diante dn nume-ro de desquites. Aí. entãn, surge o remédin do divórcio, pa-ra salvar a* famílias. Romos, absolutamente, a favor rirdivórcio, cnmn um direito, porque dizia, ainria, Lênin. aês^e resn^ito: "Quanto mais completa a liberdade de rii.vórcio mais claro se torna para a mulher que a sua Vs.cravidâo doméstica' se deve ao capitalismo e não à pri.varão rie direitos". Assim, cmbnra o divórcio seja uma reLvinriirne.ão. particularmente para as mulheres, não seránem o ritvórrio. nem outra instituição jurídica que imr"-.riirá a d-.-tniiçãn rias famílias, por falta rie moradia, rioescola, de pão, de leite, por falta de igualdade e de justiça.

Page 7: hg. WKjpJWBe. >**»-- I •'Ss.fcfeji «^38 5 ¦ # *í - - - - F ......dente .gora compete dizer se arclta ou não o cami-nho prop.«uo para aliviar a tensão Internacional. Krus-cliiov

— Mo <*• Jona.ro. itmoni. t|. ló O 22 fJt ItVtíffífO «fe 1962 NOVOS RUMOS

i

S. Paulo: Produtores doAmendoim Enfrentam«Sindicato» Dos Irustes•AO Paluj id* gueur*

Mil — A propo*ik> dn*ocorrência* verificada* en*tre o* lavrador*-* de amru*doim na Alia PauliMa. du*rantr ruju movimento o*|ll»I.U.|..|r, Irias -,:....,. ,contra at maquina* perltii*cênica ao* impriialuta*norte*anienrans*. o wea*dor Serslo lUrsuil u« Cá*inara Municipal de Putnpéta..1;. n.r.i uniu rnirt-vuta aNOVOS RUMOS, na qualapontou aa rau*a* da lula e

•¦¦i.1 a que tomou aquele1. ••-..ll.rt.*.."Todoj ot ano» — decl.i*r 'i o edil de Punipela - o«rama do amciidoan te re*pote. por .... ¦:.!. da rolhei-tu. i. •.- .«:.•- a ,: i! i •... daAlía PaulUin « ¦. calcula-(ia em 8 milliói de ¦ mva» injciulii-i de Pompéla eda rcgl.\u And. • .*u Cuyion.

' u: .Mac-ruddcn. 8anbtar outra»*, norte-americanr*principalmente criaram umverdadeiro "slnâlcaio", de*i.iinlnndo pelos lavradoresd c "máquina Infernal",paro Mtabrlrccr o -cor deumidade do produto ad-ma de O nor ermo. quin*do o tipo c rloí*iflr.ido vem15 por centi dr umidade.Além (1K ... drnols dr IS porcento de umidade nfto nue-rem receber o amendoim".

PERIGO DE PERrDA SADIA

"Como é época tini» eltuv i«oiitlmiou Síikíh ü.i.-i-iIndo o amendoim rliSie

ano. oue p de teor reconheci»mente hom. varia no «eugrau de unidade entre12 c 16 por remo. Km virtudedisto -10 pr*r cento da safracst,lo condenados ii nfio -n-

i* mirar colocação no mercado-Só na Coman-a «le Pompéina pro.luçâo se aproxima ile

milhão e meio de sacaso iodas a* máquinas reuni-ria* dessa zona manobraram<* só forneceram aos lavra,dores umas 100 mil saraspar» o rnsaeamento do prn-duto. o que vale dizer que oamendoim esta ninda nasm»o* dos produtores, amon.toado a granel, sem sacariae sujeito a germinação rKW.ítâo"."Convém notar — frisouque o amcndoln é um-icultura diferente das outrasporque 80 por cento, estilonas mãos de pequenos.ar.rendatários. os quais, nestaépoca, estão individados até

ao pf»««*v-» » nao i»» o ur.»ua. |iru(«i i«-1 m » tfit.lt> uitiliivtiin, t>tiiifc'»# ii»m*Mârio* ¦..•-¦ »»-...,.¦.- r. >.r-trlartwr »M«li* qm» m |i»í******* do »r -«-:Hla.... i.i . .;,n».i».iiii da* i.-ii4» variam«rnir X» n «* mil ciuMtm

aHunrr. d»\ *?. m ««»iih'*!.h<,*<t»m 1*1**8. ik».-<i, rén-a ».uunira-» iHMicNiuria*. «••n* i

.1.» l-l. 1/ ... |M«| • -...!.. du |.r\ ri.iloi'.

CONCfNfftAÇOfSDE PAODUIOIES

ii. ¦ ,-. .... eu.. r»tasituação - ...... .4 -u* jiiuouiouv. im cuuMtuaur iHim-xia tf uu 4.UU4 rn,M.llllll', un.Uu-. i..i»i w* Im*n4lurltt^«.» UguCUltU i,.l 14-•cem o UdUaiiio u* u*muuuiv que .«¦iiuiiii uu»* 1». * t«wIlUllll'. >. muiluic» e c.uui*ça*. uto..i..i,i tvu.ut.vrpor ni> ,v uu /»•• oj»4v'4U uu*Trub..i.i»»u/«..> i.ui»» u«iCom.iicu uc iw.ii|.»i.i. U.H4Krai.dc couc.tit rasou, 4 qualluí UJiuuub 110 uu* iu i»vjailt.lu, 1v.1l U ,.ili»ir»,.4-.»iude nmi* ue l uo in... ,0.1«. •**•

'a cuii.tiu... çuo uuntuu.cunia paU.-.4 de prclcoo»,vlcc*piefeltos v .ercadoie*Ut* t.*...i. .... Ikrculuiidiu.Pompcla e Manha, compa*

..rn... *....i.i o dtyu*1..... :. .1..... . . u de 'I. r*•to. As rcsoluç* •. toin-tdu»1 ¦!...:. u* sc-4u.11 es: rcaii-r.-*«j de concentrações emKi ..it.-.iu. ("ia 27. i- em Ma-rillo. du 31: criação de umacomlsiáo formada por pie*leitos c verendorcó. com ..patlli¦'¦;¦¦¦.: 1 do sr. Paulure Tarsu. pnru manter rn-trcvluta.s com as autor.da-des cm São Paulo. Rio deJaneiro c Brasilia.. Toma-iam parte nn com' ¦ o «1vereador M-lton Pcrt ra. daUD>'. presidente da C..ma-ia de Poiipéin. e eu. repre-remando o movimento co-munlsta local".

TAPEAÇÕES DE JOSÉBONIFÁCIO COUTINHO

'Nesta Capital — ar . 1011o vereador Sórcio Barguí— a comissão esteve com osr. José Bonif.icio Coutinho

• Nogueira, secretário daAgricultura e candidato aogoverno do Estado pelo sr.Carvalho Pinto. Comunica-mos-lhe sobre o Pitado deanimo do.s lavradores, infor-mando-o inclusive da amea-ça que fazem de hcendiT

DIRIGENTE COMUNISTAPORTUGUÊS ASSASSINADOPELA POLÍCIA SALAZARISTA

A policia politica de Sa-lazar assassinou a tiros oconhecido pintor e escultor

. _JC8i_DJas—C06rho—na noitede 19 de dezembro último.Nessa mesma noite, forampresos em Lisboa os lideresoperários Pires Jorge (Oo-mes), Octavio RodriguesPato, Carlos Costa, Júl«oMartins e uma outra pa.trlota, cujo nome ainda nãofoi apurado.

Os métodos terroristas deBalazar já tem sido denun-ciados à opinião públicamundial por órgãos de In-íormações de várias ten.dênetas. Essa fúria do regi-me fascista português re.flete o desespero diante dassucessivas derrotas qu esuapolítica colonialista vemaofrendo. Dai as freqüentesprisões e assassinatos.

Além do assassinato dopintor Dias Coelho e dasprisões efetivadas em de-sembro, a policia politicapersegue outros patriotas,alguns evadidos recente-mente das prisões, Todoseles correm sério perigo.Suas vidas estão ameaça,das, se não se levantar emtodo o mundo um movi.mento de protesto contraas violências.

QUEM ERADIAS COELHO

O patriota assassinadoera figura muito conhecidanos meios artísticos de Por.tugal, tendo participado devárias exposições. Foi pro-lessor numa escola técnicae organizou mostras de de-' senho infantil cm centrosoperários e associações cul-turals. Dias Coelho foi,também, colaborador emvárias publicações literáriase artísticas, notadamentenas revistas "Vértice" e"Arquitetura". As suas ati.vidades artísticas aliavauma militàncla politica In-tensa. Pertenceu ao "Mo-vimento de Unidade Demo-crática Juvenil", que fêzgrande oposição a Salazar.Foi preso em 1940. Em 1952,participou das manifesta-e«3es contra a reunião daNATO, sendo expulso daEscola de Belas Artes.

Em 1955. perseguido ne.Ia nolicia. passou à clan-d»stinidade. Anos sete anos<**¦*¦ r*rsptn*içõ"t: ^ni pticori*.

I trado pela PIDB, que o .

abateu a tiros de metralha-doras.

Dias Coelho tinha 39.anosde Idade. Deixou viúva, asra. Margarida Tengarri.nha c dois filhos menores.

a* maquina*. Q-#c(ri*n<id*AsTieulmra iitunietfu »iiáu*iiia* providriirw.). de cunho.!. 1- -s. „-i..« «i.ur 4» quai*dr mandi-r ron*lruir emMarilia unia rede de ¦>¦¦-¦e am o 11 ... . .'. 1lado a comprar o amt ntloim.<*ub a trondlrao previa de umrntendiinrntii eom r, Cia. deArmasftu Grral* do t.*ta*do de Hào pauto *» mü • r .qut- 1* ¦<•¦¦•::¦. e uma *>••ci<*d»ile . ..íiü ,i.-',a rujatre*fOlueõr* «ao tomada* em.*••• !..«>'.-M- do« arionlila*Fítiendo o !<»co lie empurrana qu*>*tâo fundamental,qur r i«: a ' «¦ . dep**>**3tlf, o i.r, Jo»e lloni*faeto i.f:rmou que nada po*d«rla fr."er nomue o pro*«''roa ••¦.«av,'» nfri»i uo ito-vr^rno federal Foi al^m ain*d»í •.?•frndfndo si ixplora*rfto da« müeulnt*. declarounue nfto nr.íeii< obrlitâ-la*a rr**rver um produli mieei,** r-o ac^f-^m conve-nlrn-e".NO RIO DE JANEIRO

"Por motivo de nâo en-ronirar a suluç^o detejadapam o ca*u do teor deunidade — concluiu o tr.ürrçio ü • •... — a cml**•rão ípkiiIu para o Rio deJanelro-rondc mirou em rn*tendlmentos, que duraram•1 lior.i.*-, com o Ministérioda Agrlcultiua. O ministroMnntelm Fil!:<r. apuj» ouvir aexpr,*-*iç.*\o do* nprexentan-trs do* pl.u»iadorrs deamendoim da Alta PauilMa,tnmnu as seguintes provi-delicias p;ir meio da Comis--"."tu de Financiamento daProdução: I — claboraçíkolire*! ai. d" um projeto drlei. dispondo sobre o cias-.«KIrrrão do prcJuto e a de-tcnn!»;açío do teor de hu-m!(ladc. elevaikIo-o urra 15p.r cento, seifi qualquerdeconto: criação de maisdois tipos para que todo oproduto tenha mercado as-.segurado: autorização inie-díata ao Banco do Brasilpara que compre o amen-rloiin com ba.-e nos preçoslixados pelo decreto de no-vembro de 1961. que estabe-leceu os preços daquele pro-duto nas fontes de produ-ção. sem qg ágios exigidospelas máquinas*, autorizarempréstimos ás máquinassomente se elas se compro-meterem a pagar o produtode acordo com o preço ta-betado; autorizar o levan-lamento imediato de todo oestoque de óleo existenten-.is máquinas para assegu-rar que os mesmos sejamvendidos aos consumidores-.em alteração de preços".'Afora estas providenciasacrescentou ninda o en-trevistado — n pmnrio mi-nistro Monteiro Filho com-pr-imeteu-sr» ,-i levar a Ura-silin a minuta do decretodo Executivo para ser apre-ciada pelo Conselho de Ml-

—rvKtrosr na "reunião do rífã"!.° de fevereiro, e a -pro-mulgação do decreto aindanesta semana".

LIBERDADE PARA SIQUEIROSTodas as vozes defensoras

dos direitos humanos cia-mam em todo o mundo peialiberdade de David AliaroSiqueiros. A situação criada,desde o dia 16 de agosto de1960, pelo governo de LópezMateos é contraria a todasas tradições revolucionáriasmexicanas, é um ateniado às

mais fundamentais liberda-des democráticas, é um atode traição a um dos artistasmexicanos que mais altoelevaram o nome de seupais, que mais deram pelacausa de libertação cie seupovo.

O governo mexicano temse mantido insensível aosapelos provenientes ciomundo inteiro. O processocontra Siqueiros arrasta-selentamente pelos escaninhwdo Judiciário mexicano, numpremeditado atraso e:n des-pachar medidas favoráveisao pintor. Preso pelo crimepolítico de "dissolução so-ciai", juntamente com o.jornalista Filomeno Mata,o famoso muralista vemtravando uma incessaniebatalha pela reconquista ciesua liberdade.

Dentro cie trinta dias. aJustiça mexicana deverapronunciar sua sentença de'finltlva. E esta não pode deforma alguma ser favorávelà manutenção de uma ati-tude fascista, somente conu~pativel com a Espanha de.Franco ou o Portugal deSalazar. Siqueira» deve serimediatamente libertado, sobpena de o mundo vir a per-der um dos mais valorososexpoentes das artes plásti-cas contemporâneas e 11.11dos mais ardorosos defenso-res dos anseios do povo me-xlcano. Com a saúde abala-da, Siqueiros ainda assimteve forças para escreversua autodefesa perante oTribunal.

E' preciso que todas as vo-zes se ergam em protestocontra a *r',sáo de DavidAliaro Siqueiros. Entidades

de classe, agremiações estu-dantis, uiguos culturais, per-sonalidadcs, artistas, mie-lecluais em geral, todos de-vem enviar seus protestosdiretamente ao governo me-xicano ou através da Em-baixada do México no Bra-sil.

Conforme NOVOS RUMOSnoticiou cm edição anterior,os intelectuais brasileirosenviaram ao governo mexi-cano um veemente* protesto,clamando pela imediata li-bertaçao de Siqueiros.

Mais recentemente, o Cen-tro Popular de Cultura daUNE, por ocasião do aniver-sárlo do grande muralista,enviou-lhe a seguinte saúda-ção:"Companheiro Alfaro Si-queiros: O Centro Popularüe Cultura cia União Nacio-nal dos Estudantes do Bru-sil, entidade que congregaos dramaturgos, atores, poetas, músicos, arquitetos ecineastas progressistas doEstado da Guanabara — Ci-dade do Rio de Janeiro —,solidariza-se, por meio desta,com o grande artista quehonra e dignifica a culturae as tradições revoluciona-rias do povo mexicano.

Companheiro.: sabemosque pacleceis a humilhaçãodo cárcere justamente noano em que a América La-tina, os operários, os cam-poneses e estudantes, aquem sempre estive»3tes li-gado, conseguiram impor-tantes e inéditas vitórias;quando o povo cubano, coe-so e confiante no futuro.realiza o grande sonho detodos nós nesta exploradaAmérica Latina repplindoas investidas do capitalismointernacional e iniciando aconstrução de uma socleda-cie humanista o solidária.

Enviamos, na oportunida-do do aniversário de ncs.^ocompanheiro, nosso abraçofraternal, rlfs.cjnndo queem breve retompõ ao seiodos operários c intelectuaisprogressistas de vossa terra".

¦'¦^¦¦JMm "mfmÈ K ¦a^AW ^m\***m*\*Zà \m\m\mmmmM\ mmmwm*¦ M\ WM m

m\ m j IP« ¦ aV m m-à" r^ »M mLf'*rmoTll mkm* ¦¦¦••*.• ^m ''''Mim Im m' i?wn'W m **r*. ¦ ¦¦*t*t* -W ^¦19 Ifcj— m ,ãg§^ 0Wmm\ WM w '* '.1 H¦^aK^V^a^ar F^R • •¦¦'**» **¦ ¦. < -%. >J*aB K«*a**iH

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LÍDER BANCÁRIO AFIRMA:

OPERÁRIOS NORDESTINOS

NÃO ACEITAM PALIATIVOS»

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ASSUMPÇAO VISITA KRUSCHIOVPm maU xim pa*«o no rum., da ronrrtll.

/J. ... I..I.1I do ir .«jtirlci iltirnlii da* rrli.• •* -• «ti|ii....i : . «s rnlre o Hra*il t a l m...Savléllra. o rnrarrraado dr nriüriu* dnlii .mi na flt.SS. Itulirri»! A-Miinp. j.i dr\< «in.- vl-llnu nn dia da irmana pa<»<»atl.i •>premlrr Nihlla Km-iIn"*», qur rrpuu*ava rmuma mui -... da praia dr Sntrlil, no mar »\e.

im, Foi *«ia a prlmrlra «ri que a prr»»idrn.Ir du 1 .«iiTiim dr Min.n... da tftSS rrrr.¦•*-*. um iii|i*..ni.' tu >. Trini. apu« realadaia* irU. ..r, rhlir «.*. dlll* •«i.rniii»». Na falo,PU..111 .nij na I.» pa-lna da "Pravda". o rhr.fr do (n-iémii -.niriim r t» diplomata bra-••ilriro.

Kruschiov Convoca o fvwndoPara Uma Assembléia de Paz

"A ü.':... náo nos per*doai a ..e (u».».ii.«u'. c^..,,jara po..«uii.ü.iuc uc tojoi.i-ro p.oo.i ...a urftt unen*tu nu dccúwcr ut uma riu-mão um iiii(.ti «i..«u cvi.iu .1qur p.t ,ioii.j.

' — aiirnta o|.ll »H.llO-|,,llll.>lIO (l.l U..M,iMiKiia K.atCiUOv, na nicn-sagem n;:....... pulo go.cr- <no soviético aos clit-r.--. aelutado ou 1 -vérno do.-» l<»países representados nu Co*ir.. • ao de Desarmam ,. -ida UflU, • .v rindo que screunam cm Ocncbra. emmurço p. x.mo. numa con*feréncln tíe. .inada a c: ou-ter, no nivtl mal* repon-íávei. u pi'* .1. -ma náo 30 uacessação das experiênciasatômicas, mas do desarma*mento geral e completo.

Sáo os seguintes os pai-«es que constituem a Co-missão: União Soviética,Estados Unida-:. Ora Brcta-nha. França, Polônia. Tchc-coslováqula. Canada, Ruma-niii. Bulgária. índia, Birrn*-nia. RAU. Etiópia. Nigéria.Suécia. México e Brasil. To-dos os chefes de governo oude Estado desses paises. in-cluslve o presidente JoãoOoulart. iá receberam otexto da mensagem deKnnchiov.

A proposta do governo so-vletico teve. imediatamente,a mais profunda repercus-são em todo o mundo, umave/, que a realização daConferência no nivel suge-rido seria, certamente, umpasso de enorme significa-cão para pór fim á carrei-ra armamentista. diminuirc suprimir os armamentose acabar com a guerra fria.

.isso -corresponde- nos- mais—vltain interesses dos povosdo mundo inteiro, tantopelo que representa comoafastamento da ameaça deguerra como pelas perspec-tivas que abre de empregode fabulosos recursos a fa-vor do desenvolvimento eco-nòmico e da solução de pro-blpoias que afliRem a cen-tenas de milhões rle pessoasem numerosos pa:'*>cs.UM PASSO QUE SE.

P?m sua mensagem o pri-nielro-ministro soviético di'-clara que o essencial é es-tnbolecer uma base segura

DODESENVOLVIMENTOAO MARXISMO

[Conclusão da 8' pagina)das, têm importância se.canelaria diante dos seusatos objetivos. Estes é que,efetivamente, contam parao julgamento social e poli-tico. Parece.nos que distose convencem muitos jovense dai o seu interesse pelomarxismo, a filosofia dapraxls revolucionária.

Quanto aos comunistas,não se surpreendem com ofa|o, há multo observado,de que a revolução socialis.ta se processa no mundo emritmo desigual. Uma quartaparte dn globo Já está livreda exploração capitalista.Através de caminhos que,certamente, revelarão enor.me riqueza de peculiarida-des, as outrns três quartaspartes também passarão, aseu tempo, pela mesma pro.funda transformação. In-clusive as chamadas "so.ciedades abertas", cujos dl-rlgentes burgueses, sentln.do.se tão pouco garantidoscontra o comunismo, movemans seus adeptos todo gé-nero de perseguições, semrespeitar princípios demo-cráticos nem conceitos hu.marxistas...

de imballiu pana a Comi*«l-l di- o. »i...i.iiit.ir.u, mu-«lo que a melhur fui ma deí.i>'i'-iii i-ü>".*;»ti* 1*1.1 111,1 ;«r usili.*»-ti«Mj.N i«im ,1 |»-.«ii i*., a*«;.««i iluj. ci.eicj, iie 1..-1.UIU uuiàu.i'iii.1. Un iM.i„>e.i*ie* -n.i a n.ila. « j-emio :i ver-.-.'m díx ulgaJa jiclas ajünclasH,li,*,..':ti<—; ilf.cin e»i .rpre» nic.s na .il>cttura do.sirobalhos e s*iia de ejávclsira pa;i.r.p.i*..'i<i n,i> sessõesri» «i.*it'.»i!u- . Adm.t.iidu \\wea retin áo uíio n.ii.a a »uiu-«.-¦» inic.llr. 1 de todos os

laniuue.s pi(ih!:mas daa.u:i.iii:nl.*, . liii.nla K.us-i/iiiu»: Ain Ia qu.' us i.oirlaciii.s piiijiii-nis 11--.11111111apenas nn orieniaçâu ade-quaii.i da.s negociações, sc-r«am. em st um grande )>avso, com 11 quai os povos üettjilo o mundo contam liámuito lempo .

Chamando a atenção purao falo <le qut- as reuniõeshablltmis dn Comissão cieDesarmamento iôm teimrnado sempre de forma convencional, diz » documentodo Governo soviético.- «Xâosendo esta proposta conven*cional mas, pelo contrário.determinada pela imporíftn-ria do objetivo e pelas con-diçfles nas quais a ComissãoIniciará os s?us trabalhos, oGoverno soviético consideronecessário que os maioresesforços sej m desenvolvidospelas parte-, interessadas,para que a reunião da Co-missão de Desarmamentonâo seja enceri*acla com oo costumeiro ruela de fundo-mirins. Inúmeras c dlferen-

ies—r.ürnixsflPK^—e—xirbeorm^—••ócs de desarmamento jáencerraram a sua existênciade forma pouco honrosa,Comem, portanto, extrair daexperiência ,i< lições que selmp«5em>.

OPOSIÇÃO DOS EUA ,

Náo se conhece ale agoia inação oficial das polocias ocidentais á propos'.rsoviética. Em geral; os co-mentaristas admitem que arecusa por parto dos El'<\e outras potências impor-

i.iiIa num 'icciii.M.iiainciiioile mu ,....¦ ugreulva eaeeiituaiia u «--.i isolnmon*in em relaç.lo .1 uutrox pai**-es i|ue. poiii n eims em u iu*clplo, ii*t*«.iilii'(i»m a necc*.«I.la.li. de um acônlo sobre odesarmamento •• a utilidadede uma Conferência cm queesilvewem prescnie* o< i*lu:.fe» de l-I*ta In ou ííov*riio.Entretanto; as 1 cações Inl.ciais da* .i.itoriHade^ d meili-ana-j evtrienel.im a *uiire i-tênria <*m fazer da ••!•ni5o de Genebra um .'ii'*>n-trn frutífero a favor 1Í.1 " 'Km sua* 11. mriias ile.-' i-rações h imrucnsa. o sccretáilii <l. Esia.i.i í)**i*,Hiisk. sob alegações as maispueijs. p rejeitou hitllr**-lamente a proposta daURSS.

POSIÇÃO DO BRASI'.

Como se sabe, ...a.-il éum dos IS paises que inte-grani a Comissão de Desar-mamento. O sr. João Gou-lan recebeu lambem a mén>sagem de Kruschlov, cuca-mliihandoa, ao Ilamarailpara que seja pieparada aresposta. Até o momentonão se conhece a tendência(In I 1 a 111 a r a 1 i. Masnão pode havei iienliu.ma dúvida quanto au pro-fundo Interesse <Jn nossoPais e do nosso povo emque na reunião de Genebrase encontrem os chefesde Estados 011 Governo dus18 paises. tu nando assimmais viável um acordo açêr-c.i dn dcírrmiimfiilo. Seriaessa Inclusive, a única—-ultu.-de correspondente à politi.ca exterior Insistentementeanunciada pelos s's. Gou-lan, San Tiago Dantas oAfonso Arinos.

O povo brasileiro o todasas pessoas amantes 'Ia pazem nosso Pais dão o seuniai< decidido apoio à su-gestão do Governo *.(.-vlético e exigem do presl-dente da República e 1I0Itamarati que nãn deixem cs-capar essa possibilidade declnr.íe Importante passo n:idireção do desarmamento eda paz.

"Ot dinienie* tindit-ai*que dt-teMm tralmenw •.....I...I.J na* rondiçât* dr• ¦•¦- e de tiaiNiinu da» ntai*<4* .»i. ...».»» «.a., tem uu*iru camuilio a ««rtiutr que:--»*• -<.» o da .•-'- >í.'..>*t Ufvioida pela realUaçãodiu mloruia* de t- •¦< entrea* quai* *« -41 u* » reformaamaru, ...!.-.«• d» olerecerau ;.-».. a* ..,.!.... necc**>*>!.-»» au «eu prusre»*>u eco*iu. nii-ii, putniii* r tuclal".nt o que drclatuu a repvr*tapem de KR o líder «Indi*cal Otimldo Stadord, dire*tor da Culilrdi r.i.;.K» Nacio*nal do* Omeailo» e pie*.-drnie do Conselho t: > doi.tfii que acaba de reirt»*sar de uma vlaeein pelo•Nurte e Sordrwe do pai»,"Na verdade, acentua olidrr bancário, fluindo duimpreulunante estado de:*.!••:ia rm que «e encontraa refilílo nordr>tina. surgena :::.! --i pr..'.'. : ... C ¦ Ulll*,•:.*¦¦ 1 e também rm outrast-amoda* e !¦:.<• <- «orlai*vitima* do atr»*o rmnômi*ro daquela va*ta :•.*...•> um¦¦ ¦ ><'.¦> de espirito nuténtl*ramrnte revolucionário, quenão pode »e conter nti lulapela adocáo de paliattv*que nado r-solve-n."'

CONSCIÊNCIA POUTICA

"Os acontecimento» 1•ultmitr* da rrnüncln «toex-preMdrnte Já nio Oua-dr... que culminaram comuma luta vitoriosa nela le*¦.• .1:1 <i a d «• drtrrminaramuma surpreendente eleva*rão do nivel político domo-le nrindo. VMtamo* vária*rldadr* do Vnrte e do Nor-dcMc. Par:!**lo:imo* dr vá-rio* debat'i rnm trabalha-dores de distintas rategoriu*profissional» e vrrlfl-amosque a situarão é real nrntenutra. pe!o menos difrren-te da nue eu Imaginava. Aluta nor reajustnmentos «a-In-I.Ms é apenas um deta-lhe. Os trabalhadores mos-t -am-»ie profundamente In-toros-edoa em dl*cutir oso rob lemas nacionais.rmexaminar as causas do atra-so r da situação de mi.sé-ria em qur nos encontra-mos. rm encontrar a* solu-cõr»; e arregimentar forçasnara levar à nrática as so-lue.ões encontradas. Ecsa éuma realidade indiscutívelRealidade ImpoMivel de srriunorada pelos lideres «dn-dicais e por todos oatrín-'as. our não pedem fugir aè"i* iiálogo que se lhes im-põe "

COMERCIO EXTERICr.

'•V..»j.iiuos por varias cí-dades, entre a.s quai.- Belém,Sáo Luiz, Terczlna, Parnai-ba. Fortaleza, Crato. Jua-zeiro. Sobral. Natal e Reci-fe. tini todas essas cidadesO diálogo que matillliaill ••com os trabalhadores, co-merclantcs, industriais cmesmo autoridades gover-namentals acabavam incvi-lavelmcnle en torno cia re--forma agrárr*!; da ilínfiãçõbda remessa de lucros parao exterior, cia eletrificaçãoe industrialização do Nortee Nordeste c da ampliaçãodo comércio exterior c o mos paises da área socialis-ta. notadamente c o m aURSS e a China Popular.Pequenos fazerideiroi 1 in-dustriais da região do ba-baçu. da oltlclcn, etc, nãoescondiam o seu entusl.i.s-mo pelos primeiros resulta-do.» do comercio 20111 aURSS, ao mesmo tempo quesc queixavam das limitaçõesainda impostas pelo gover-no brasileiro. Um fazendei-

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WlmK'.'l^^^mwKm*mÈtS'wmmnmmy¦*$&- ¦ dn*i ?**.•-¦¦ ¦¦¦W,.,,>nmm'A- ¦ "^mam

Uma missão de parEncontram-se no Rio — uma das esca-

Ias de sua "tourinée'' pela América Latina,numa viagem de convocação para o pró-ximo Congresso Mundial da Paz — os es.critores soviéticos Victor M. Chkhkvadse eWanda Wassilcwsnka, éte um eminentejurista, vice-presidente do Instituto deLeis da Academia de Ciências da URSS;ela, uma das mais famosas Hedonistas doseu pais, autora do festejado romanceArco.íris. Ambos pertencem ao Conse.lho Mundial da Paz, ocupando o professorVictor uma das secretarias daquela organi.zação. Os dois intelectuais soviéticos foramrecebidos, segunda-feira última, pelo Centro

Popular de Cultura, da União Nacional d»*.Estudantes. Na ocasião expuseram aos Jo.vens reunidos para ouvi-los, o objetivo desua viagem, o convite para a participaçãono Congresso Mundial da Paz a realizar.seainda no corrente ano em Moscou; c disser-laram sõbrp a vida c as lutas do ConselhoMundial da Paz. Num bate-papo fraternalque se prolongou por mais de duas horasVictor e Wanda responderam a uma infi.nidade de perguntas que lhes fizeram os cs.tudatitcs. Na roto, os escritores sov!?('cos,vendo-se ainda a simpática intérprete Na.tacha e o dr. Valcrlo Kondcr, também mem-bro do Conselho Mundial da Paz.

ra da cidade de Sobral mt.•.».-<• num dtkatMto: TtntMd» arabar eom ?*** comer-eto unieu com o* SUA, •"tiuu»tentAvel e**a jituaçàode ter de produrir «empremal» nara em irora *<¦*-.ber - •;•»••¦' mr-no» o co.mereio com a - ir- ¦¦ no» en*fite de r.peraiica» A» tro*ea* tao vanU|i«a«' Hnitr»dade. acentua o líder ban*eàrio, nâo »âo apena* oairabalhadore* que r •.. - aiirocuia dr *olueoet dtbate"NISTICIO 00 MOVIMINTOSINDICA'.

"O ronij....... Gilberto«••• -•«¦ :•¦ pi»¦-.:.:.¦«• d* re*

drraçio do* Haiieartu* do.Sorte r '»¦...-¦.• do Hra-11t um do* -nal* querido* acombi»tiv>»« lidere* Miidlrnudaqmla ImiKir-.. •¦ repiào..«. * n n.i ... .1. :. dura ti*te. toda i» vim ... na qualforno» preitlslnilo* pela amax nlla* atroridrtde* ¦ ¦ -• «<: 1 .:¦ Houve, entretanto,fato* eurío>0* ne- < -..¦•» aprovrltio.ii vlattrm. Cltetia*mo* ao arro|Kirtn de Ma-nau* a uma h<>r.i dn nu-drusada — ronta melo en-rabulado o dirigente daCOMTEC — e Ia enrnntra*mo* uma pequena multidão.Conentel rom o Ollberto:puxa raonz, .... .»; ». romum flcuráo ç nem demosronla de sua nresrnça rn-tre 1... E continuamos an-da min ate que forno* sur-prerncMdn» mm um abraçodn covemador Ollberto Mes-trinho. sob viva* r aplau-so». d-> nrritifiia niíi-»:n — o*"íiaurAes" "érpinos nós".Confes*o qur firnmos sen-

i);ii '-id. ¦ rom o gesto do¦.¦(.'¦ «*::;aii.. r d..- queridosdiriKentrs sindicais e tra-balhadorr«: do Amazonas,que a uma hora da mariru-gada nos esnrravam no ae-roporto de Manauí."

Fomos também recebidospelos governadores do Rio

. Grande do Norte. Ceará.Piauí. Maranhão e prefeitodn Recife Com todos élrsmantivemos proveitosas pa-lestras e a todos fizemos en-trcRa da cópia do memorialque a nos-ia ConfederaçSoapresentou ao presidenteJoão Ooulart. contendo adefinicào do.s bancários bra-sileiros sóbrr o* problemaseconômicos, politiros e «o-ciais do pais. Em todas és-ses contatos, acentua o sr.Osmildo Stafford. pudcmcisperceber o crescente pres-ticio do movimento sindi-cal brasileiro"

ADMINISTRAÇÃO OO IAPB

Presidente do ConselhoFiscal rio IAPB, onde repre-senta os bancários brasilei-ros. o líder Osmildo Staf-ford passou em revista to-dos os uerviços daquela Ins-tiiuicáo deprcvidèncl exis-tentes nas cidades que vi-sltou. Conta-nos. com entu-slpi-mo. nue todos os bene-

_ filias .prnvi.itOi nela- lei Or-~-pânica da Providencia So-ciai estão sendo rigorosa-•nentf prestndr" pelo IAPB:"Pudemos constatar —acentua —-os rerultados ai-lamente nosltlvos da des-centralização cia adminls-tração do IAPB. que inicia- "mos clcnnis da aprovação daLei OrTÚnlea. Ante-. Intlosos n e d i d o s de he:i"ficloerpm decididos na serie doIAPB. o oue determinavauma demora média de trêsmeses para clesotlcllO de ca-da processo. Agora, com adescentralização adminls-trn tiva. com a transferén-cia desses encarsos para a.sdelegacia*; regionais. r*:sesmesmos processos são des-pachados e-n 24 horas. I«oocorre com o auxílio-iiata-lidade, áuxílio-doença, abo-no de permanência no ser-viço, auxilio reclusão, con-tas médicas e hospitalaresp ln-eriçõcs de novos asso-ciados."

"Visitamos todos os lios-pitais, casas de saúde, afièn-ela:; e núclroa-TT.^rm-rfTrerS~em todos esses lugares «en-tlmos os resultados das me-didas administrativas queadotamos, em beneficio dossegurados."

"Alias - informa o nossoentrevistado — um dos ob-letivos da viagem que em-preendemos foi a prepara-ção da reunião que reali-za remos de 12 a 17 cie mar-ço próximo, com os delega-do.s da.s agencia.» do IAPBde todo o pais, para examl-nar os resultados da atualpolitica administrativa ees-tabclccer novas diretriz?»;para maior dinamlzação dosserviços. No mesmo período— o o n cIu1 — a CONTECreunirá os dirigentes sindi-cais bancários que se encon-liarem na Guanabara, nãoso para examinar sua par-üclpaçáo na política admi-nlstratlvá do IAPB com otnnibéin p: a dar um balan-ço na ati.i«:'nde acrnl cio

1 movi atento sindical banca-rio.".

Page 8: hg. WKjpJWBe. >**»-- I •'Ss.fcfeji «^38 5 ¦ # *í - - - - F ......dente .gora compete dizer se arclta ou não o cami-nho prop.«uo para aliviar a tensão Internacional. Krus-cliiov

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No dia 35 de janeiro uiu-mo, ao intervir no 8e*undoCiclo de l.-'ii't».*- Bóbre a In.'<-.iração do Nordeste, reatl.rado em 8ãn Paulo, o ar,»'•--¦' Furtado deixou de Ia.du oa problema* rspecitteoado •.'•.:<--•..¦ «obre o* (itiai*já se manifeitou numero.M« Vt>If*. f |»:rfr?li| y.ctvòo para focaliiar o va*topanorama da sociedade bra.sileir > drntro dai conrde-naiW do .-¦¦:¦ ainda mai*va*l« da vida mundial. Por.te motivo Irvou.o a abordarque»! ¦ r- rfe tinta 'ranar-rn.n¦:¦.'¦ i a inqulrtacà» dajuventude universitária bra.ailrira. em que "Brandes an.¦ . ii ••'.. . d. ie."-. .•!'. oi e*pi.riu»*"* como disse no Inicioda ¦•!.. conferência, publlra.oa na rdleflo dr 36 de ia.nr»ro de "O Falado de SiloPauto". Num trecho ndlan.te. o eonfercncl*ta Iria »ermala explícito. A**lm. aorn.trar no tema que efetiva,menti o preocupava. Iníor-mn.no*: "Muita «tente, aouir fora do Brn*ll. me remprr-untado por que existetanta penetrarão dr mnr.xlíino nn n'ual luvrntudebrr-stlrira" O sr. Celso Fur.indo «r rsforça pr»ra rxpll.rar tão perturbador fenó.ni':: ¦ f — mal* do qur isso— para ofrrrcrr à mrntrinquiria dos lovrns outraperspectiva, nào marxista,dr solução dos problemasnnrionnls.

Ourrrmos srr lu-tns como ítstrjndo economista: lu.«¦itioo nn anticomunismovulaar. não ntribui ns indn.?.•..•••¦. e as inclinaçõesatuais da liivrniudr i- tu.dios*. a "agentes estrangel.res" ou n "agitadores pro-flssionals". O sr. CelsoFurtado prefere, com razão,buscar as trizes do es»adode espirito de grande partedos estudantes nos fatoresobjetivos da próoria reall-ciaat. nacional, o oue o levaa traenr um '•"-•'«•o expre»:.slvo desta realidade, o qual."data vénla". renroduzlrros.com as palavras do autor,em outro local desta oágl.na.

O quadro traçado pelo sr.Celso Furtado deve. natu.ralmente, sofrer cenas con.testaçõe* (assim, por exem-pio, nfto há motivo paraIdentificar a classe opera-ria à classe média), resen.tlndo.se, sobretudo, de es.sencial omissão: a nenhu.ma referência ao processode espoliação lmperiallsta aque o nosso pais continuousubmetido, embora sob for.mar. camblantes, no decor-rer mesmo do desenvolvi,mento econômico dos últi.mos decênios. Esta omissãonão é casual. Ela se faz no.tar em outros pronuncia,mentos do sr. Celso Furta-do e deriva, no plano pura-mente teórico ao menos, dasua concepção de que os"centros de decisão" da eco.nomla nacional já se en.

---«jr.lramdentro-do pais. Ora,-se bem que reconheçamosque a economia nacionalganhou, recentemente, dc.terminada capacidade dcautodeterminação, nâo con.¦sideramos já encerrar estefato uma mudança quallta-tiva. Certos "centros de de.cisão", situados fora do paise extremamente decisivos,não foram eliminados. O de."" senvolvimenío.Industrial, le.vado a efeito nos quadros"da dependência an impe.rialismo, incrementou o po.derio da indústria nacional,estatal e privada, mas tam.bém propiciou não só o au-mento enorme, altamenteoneroso, da divida externa,como a expansão acelerada,em nosso território, das em.presas monopolistas estran.gelras. Com a ajuda muni.fieente do próprio Estado,'tais empresas passaram adominar inclusive ramos re.cém-criados de excepcionalimportância, como a fabri-cação de autoveículos, aconstrução naval, a fabrica.

çãs-de-diverso» tipos dé equílpamentos pesados. Mesmoao empreender uma anàli.se global, no último capítu.)o da obra "Desenvolvimen-to e Subdesenvolvimento", oseu autor deixa inteiramen-te na penumbra tão graveaspecto da problemáticabrasileira. Por que o faz?Acreditamos não ser difícilresponder se levarmos emconta que o sr. Celso Furta-

do tem sido um dos corifctisda Ideologia do desenvolvi,mentismo. a qual eneon.trou no sr. Juscelino Kubi.tschek o mais eminentepropugnador prático.

Se tivéssemos de caracte-rizar o desenvolvimentismo,diríamos que é a teoria daindustrialização capitalistacom o emprego do insfru.mento da inflação, impli-cando elevada taxa de lu.cro e acumulação para o ca.pitai e altos preços espolia.tivos para as masaas comu.mldoras, com amplas faci-íldades para as inversões decapital estrangeiro e cotn amanutenção da estruturaagrária de predominâncialatifundiária. O desenvolvi.mentismo constitui, na prà.tica, o caminho pelo qual aburguesia brasileira se es.forca por afirmar os seusInteresses e. ao mesmo tem.po. conrIHá in*.- com o Impo-rialismo e o latifúndio.

Ora, não obstante ter tra.çado um quadro ao qual fal.Iam aipeçtu. r&»meiai», opróprio *r Crl»« Furtado seencarregou. mesmo awimdr pauar o ate*tado rir (a.lência da »ua ideologia, oqur "pan.pauu". tambémrxplir» porque o rx.prrü.drntr Kublt«chrk r hoje umpoliiic.i dr tendência cadaver mal» reacionária. eu|oit-tórno ao poder seria vrr,dadriro rrtrocrc*o para aluta do povo brasileiro pela¦«. .:.r.•<..'• .oi nacional e pe.Io progresso «orlai. O dr-«tiivolvlmentltmo. precisa,n.rntr porque (oi Irvado àpratica, igucou •¦..¦».¦•.-.".>.- contradições Internas,qur rra Incapaz dr soluclo.nar. Como. então, no* admt.rarmo* dr que a jovem In-irlectualldadr volte agoraAr costas a r.wa Idrolonufalida r sr encaminhe parao marxl*mo. ou seja, para nldr.olOr.ia qur vrm acumu.lando tão rstrondosos tri.unfos no mundo inteiro?

O sr. Crlso Furtado seesforça, entretanto, poraprrsrntnr à nova geraçAouma prrsnccMva. que pos.*a desvia.In do mnrxlsmo.Dni a longa rspcculaçao aque sr rntrrga. Consldrrnoue devem srr. antrs dr tu.do. definidos os fins últi.mos. irredutíveis, rnpa-rsdr satisfazer a sede detransformação soclnl da no-va geração Conclui, então,que "esses objetivos pode.ri.un ser ir duzldas, nasexpressões humanismo e oil.mumo com respeito a cvoiu.çuo material da sociedade.Km linguagem mais cor-rente: liberdade e destino.vimento econômico".

Significativamente, o con.ferenclsta prefete o concel-to de humanismo ao de li.,berdade. porque este ficoudemasiado comprometido dl-ante das massas em conse.quencia da sua aplicação nasociedade burguesa.

Convém assinalar que o.lema do sr. Celso Furtadorepresenta apenas um derl.vado do lema "planiftcaçàodemocrática" ou "pianiflca.ção com liberdade, que co-

.meçou a ter voga na lltera.tura sociológica ocidentalainda antes da SegundaGuerra Mundial, assim que

.ns êxitos da planlficação so-viética se tornaram noto.rios e passaram a contras.tar com a profunda e pro.longada crise da economia,capitalista mundial. Vejam--se, a propósito, alguns tra-balhot de Karl Mannheim,um dos pioneiros dessa vo..ga. No presente, o exemplodo rápido desenvolvimentoeconômico dos paises so.cialistas atrai o pensamen.

.to da juventude de muitospaises subdesenvolvidos, in-clusive o Brasil. A alterna-tiva que o sr. Celso Furtadoencontra é a de associar odesenvolvimento econômico.ao humanismo (variante,

—no—caso,-da-desmoralizada"liberdade" burguesa), jul.gando, dessa maneira, colo.car o marxismo diante deinsuperável dilema. Ao bus.car, porém, fundamentar asua alternativa, o autor deFormação Econômica doBrasil se viu obrigado a co.meter graves atentados àverdade, o que invalida oseu esforço especulativo.

Que há de verdade na•"aftTnmçãt)---de---que- o-rápi-do desenvolvimento mate.rial da União Soviética sebaseou, parcialmente, emmétodos antihumanos, ei.tando-se, a respeito, asapropriações, mana militari,dos excedentes agrícolas,para financiar o desenvol-vimento industrial? Não hánesta afirmação nem umgrão de verdade. A requi.sição dos excedentes agri.colas. Inclusive manu mili.tari, foi realizada, na URSS,no período de 1918 a 1921 enão se destinava a finan.ciar a industrialização, masa sustentar a guerra con-tra os "guardas brancos"tzaristas c as tropas de ca.torze potências intervencio-nistas. Tal politica, por issomesmo, se chamou de "co.munismo de guerra", sendoabolida logo que o país so.viético se livrou dos excr.citos da contra-revolução.A partir de 1921, a requi-sição de excedentes foisubstituída por um impostoem espécie, que deixava aocamponês a maior margemde excedente, com o direitode comercializá-lo. T5 se oscamponeses soviéticos de.viam ainda pagar um im.posto (também o pagam oscamponeses, e multo maisgravoso. nos paises capita-listas), é preciso esclarecerque haviam recebido da re.volução socialista, inteira-mente grátis, 150 milhões dchectares de novas terras,sendo liberados da despesacom o pagamento de rendaaos latifundiários e com acompra de terra, despesaque ascendia anualmente a700 milhões de rublos.ouro'v. Manual de EconomiaPolitica, Instituto de Eco.nomia da Academia deCiências da URSS. ediçãorussa, 1958. pág. 3311. Quehouve. pois. de anti.huma.no. de anti-social, se osrim"in"v« soviéticos tam-l*«-'ivi pf*n*rO*ititr**tfn( onni mmparte de sua renda, para a

|

*L ítJmtií if*Mft

.....•.!........¦-> quando ga.ia. i»i« -..«•• ¦.<- Ihr* deuecnienai de milhares de tra.iurr« e maquinas agrícola*,criam.»» a base técnica pa.ra a eolettvliaçio. voluniá.ria e nao "rompuUlva". co-mo afirma o #r Crl«o Fur.lado? A sua eonfu»io rhrgaao ponlo dr vlnrulsr a po.Iltira dr n-qultiçio de ex.cadentes a eoieilvUac&o.quando ie trata dr doisacontecimento* rüstanrladosenlre *i por cerra de decano*

Quanto as lontes princi.pai», de acumulaç&o. quepoMíbilitaram a rápida in.duainalijuiçao «ovietica. taisr ü¦..-•> foram as rrndat pio-vrmentr* da indústria na.cionallrada. do monopólioeMatal do comercio exterior,do comercio estatal Internoe do i *»•!::¦¦ bancário e*ta.dlrndo. Somente com a abo.Ilcào do pagamento dr di.vitirndu* e juros ao capitalr.strangrlro. o Estado so.virtiro consrgulu poupar de800 a 900 milhões dr rublotu.ouro por ano. passando am\i."" » no desenvolvi,mrnto plnnlficado da eco.nomln narlonal ilbldrm.p..»« 365). Jà Imaginou, por*ventura, o sr. Celso Furta,do o quanto o desenvolvi,mrnto econômico no Brasilst tornaria humano, suaver benéfico no pbvo brnsilel-ro. sr. ao Invés dr subme.tê.lo no cnstlgo da Inflação,fóssrm nacionalizadas tô.das as empresas imperia-i: ' '¦• 'narlonallzndns nosentido dr pissnpem n pro.prledndc do Es'ndo» e com.plnamente extintas ns sua*remessas para o exterior?

Náo pretendemos apresen-tar a construção do sócia,lismo nn URSS nu em ou-tros paises como algo que ti.vesse decorrido sem difl.culdadcs e sem sacrifíciospara os traba'hndores.Na URSS. em particular,por circitnstànc'as hlstóri-cas evidentes, as dlflculda.des e os sacrifícios foramgrandes. Não admitem, po.rém. tormo de comparaçãocom os espantosos sofri-mentos que as massas tra.halhadoras dos paises csdí-talistas tiveram dr suportardurante a crise econômicamundial de 1929 a 1933,quando a produção da in.dústria norte-americana detransformação chegou acair em 48.3"'-. Em 1932.nos Estados Unidos, o nú.mero de trabalhadores in.teiramente desempregadosera de 13,2 milhões e o deparcialmente desemprega-dos, de 11 milhões. Em 1933,rm todo o mundo capital).*,ta. havia 30 milhões de de..«empregados totais. Se sefala. por conseguinte, em"custo social" do desenvol.vimento conòmico. é preci.so dizer que o socialismosalvou n povo soviético dotremendo desperdício mate-

_ riaL.e_ humano-da. crise de-19?0/1933 e de todas as quese liie seguiram até os nos.sos dias, nos paises capita,listas, apesar do largo em.prego dos modernos "reme.dlos" keyneslanos.

Eis, porém, que o sr. Cel-so Furtado resolve focalizara questão que o preocupado ângulo da organizaçãopolítico-social, afirmando oseguinte: "Ter logrado for.mas superiores de organi.zação político-social repre-senta uma conquista pelomenos tão definitiva quan.to haver atingido altos ni.vels de desenvolvimentomaterial. Deste ponto devista, em uma sociedadeaberta, onde foram alcan.cadas formas de convivên-cia social complexas, a re.volução de tipo marxista,-ieninista representa óbvioretrocesso político. A expe.riência histórica tem indi-cado que quando assimocorre — caso de algunspaises da Europa Central —o socialismo como formade humanismo se perver.te."

Conviria esclarecer emque paises da Europa Cen.trai o br. Celso Furtado en.xergou "formas superioresde organização politlco-so.ciai", antes de sua passa,gem para o socialismo. NaPolônia dos "panis" feudaisou talvez na Romênia dopatusco rei Carol e do ge.neral Antonescu? Na Bul-gária fascista do rei Borisou na Hungria fascista doalmirante Horthy.? Se o fes.tejado economista não esta.va delirando, devia ter emvista um único pais da Eu-ropa Central, ou seja, aTchecoslováquia, onde, an.tes da ocupação hitleriana,havia uma democracia par.lamentar. Mas, ainda nocaso da Tchecoslováquia. aargumentação do sr. CelsoFurtado não é válida. Tam.bém ali não houve retro,cesso político, mas avançoqualitativo. A democraciade pré.guerra, na Tchecos-lováquia, era burguesa e, seta" gênero de "sociedadeaberta" convlnha às classespossuidoras, não podia daraos trabalhadores o quelhes dá hoje a democraciasocialista: a gestão das em-presas, a democracia nn ba.se nrorttVHvn ria sociedade.t.-to é o hnmenlsmo que in.teressa aos trabalhadores,

pnrque ot emancipa rm dr,riniuvQ da alienação dopioduio do seu trabalho,tunoamento Ue todas a*

¦ .uu, forma* <je alienaçãooa toeirdade rapiialUta ra experiência ItUtorira vrmdrmont.rando que, enquan.to nar» democracias burgur--.i« do Oridrmr *r arrn.•ti.im a* tendénrla* rrarto.luria* e fasrlftas. na* dr.morracia* (oclallsta* vao«rndo eliminada* ou dr-raparecendo gradualmentecerta* rr*trlcôe* do* prin.cimo* democrático*, qurrâo podem deixar de estarlitndas a condlç&e* traml.tdrias e devem ceder o lu.gar a tendénrla IrrrsUtivrl.peque Innente ao «orla.ll«mo, nara forma* srmnrrmní» elevada* de demorra-ri»

N'.i • pretendemos, aqui.examinar, em todos o* *rusdrialhes, as elocubraçôrs,do si. Celto Furtado. Ape.n.i- de passagem, obsrrvn.mes que, na caça a nrgu.mrnto*. o conferenemn vaiao ponto de valer.se de umatese cunhada pelo maisgrosseiro anticomunismo, ro.mo a de que a revoluçãosocialista foi Imposta drfora para drntro a nlgun*pnises da Europa C"n>rnl.Tào flagrante distorção dosfatos históricos e habitualencontrar nos d'scur.«o« dossenadores norte.nmerleano*.surpreendendo, pois. qur arncnmpr aleuém com o dr.vrr dr 7*!nr prlu srrledndrdo trabalho Intelectual.

L'ma n'ir=«âo. todavia,fnz.sr n I n d n nrrwirloabordar. O sr. Celso Furta,do considera que as revo-Iticõrs socialistas — ou dr"tipo mnrxistn. lrnlnlstn".como as denomina — nàosr mostraram viáveis nas"*oc'edade« nber'es". ou se.ja. srm euíe'ni,:mo. nns rir.morraein.s caoltr»llstas Daidr.riu" que o orobl"mn con.r»«»ir|p pm ..-.rar'*.- n"-'» oB r » s 11 um*» "soc,"rl'»r*Cnbertn". oue. aliás. rxi<t|rlaJá nns áreas urbana"» donosso pais. O sr. Celso Fir-tado vê duas dlfienldndrsneste caminho: a estruturaagrária ríeldn r a ameaçade uma ditadura dr direi,tn. Para superar a primeiradificuldade, recomenda areforma agrária, sem dar ominlmo esclarerlmento noque se refere a èste coneci.to. hoje submetido às maisvariadas r contraditóriasInterpretações, líão se tra.itara. evidentemente, das]medidas agrárias planeja,dns pela SUDENE, que nãoobjetivam a reforma agra-/ria, mas a revitnlizacão ca.ljpitalista rio latifúndio nor^idestino. Sobre n maneira de,enfrentar a ameaça de uma,ditadura de direita, nada de)concreto nos diz o ilustreieconomista, cujas demMylsugestões reformistas nãolchegam propriamente a ul. |. .tranassar a._TX>litica-of4clal.

t fácil perceber a penú.ria da alternativa que o sr.Celso Furtado propõe paraafastar os jovens brasilel-ros da atração pelo mar.xlrmo. Afinal, multo antesrio Dronunclament.o do sr.Celso Furtado, os comunis.tas brasileiros têm lutadopela reforma agrária e con.tra as ditaduras de direita,sem temer que esta lutaafaste o ps-.vr-brasileiro docaminho do socialismo, an.tes considerando que elase integra neste caminho.No que se refere em espe-jciai, à reforma agrária, nãoíacreditamos que o sr. CelsoFurtado ou o presidente!Kcnncdy estejam habilita-jdos a disputar o pioneirismolaos comunistas brasileiros, \que se batem há decênios jpor uma reforma agrária (radical, capaz de liquidar 1inteiramente o latifúndio le as sobrevivènc.ias feu. idais. reorganizando a agri-cultura em beneficio doscamponeses e dor assala.riados agrícolas.' O maiscurioso é, porém, que o su.perintendente da SUDENEpretenda oferecer uma ai-ternatlva destinada a ga.nhar a juventude, sem fa.zer a mínima alusão à ta-refa da emancipação naclo-'nal, que tanto apaixona tsv^ta mesma juventude. O as-sttnto, de tão importante,merece cabal esclarecimen.to e seria oportuno, portan-to. apresentar as seguintesindagações ao sr. CelsoFurtado: Julga econômica epoliticamente vital para oBrasil a luta contra o im.perialismo norte-americano?C o n s 1 dera ' indispensávelvincular a SUDENE à"Aliança para o Progresso",reconhecido instrumento desuborno das classes dirlgen.tes dos paises da AméricaLatina fcom exceção deCubai, visando manter nonosso continente a explora-ção dos monopólios dos Es.tados Unidos? Por que acel.ta que, sob a sua responsa,billrlade, a SUDENE estejasendo transformada emmais um veiculo de pene.tração e intervenção do Im-perialismo norte-americanoem nosso pais?

Na vida de um homempúblico, ns intenções sub.jetivas, por mais honra-

{Conclui im 7' péyina)

!•-<¦ •¦«"•¦» ..'•"»¦¦ ura>•..!¦ ..''••» | 1.1.1a'-". iõ-bre o copilol «ilrnngtiro —a* II») da Aiifitorio Tic»•'¦«•«» Parlamtnia*, ondt tri*.«(ominadot t controdilodoiolqurii argumentei do* dt*««"»<•<*' da opli'0(õo in»controlada de copilaii •>iranrjeirot no paif,

O documento que apre«tinlomot é indiiculivel*meMe oportuno, porquon»10 aaoro, depoii de já tertido aprovado na Comorofedeial o projeto CedoBront dliciplinondo • Umi»londo a remeua de lucrotpo'a o eitrangeiro, gronde<¦ o componho publicitáriadeiancadeada pelai foiçaimoli rraeionórloi do poii— otrovéi de jornoli como«O Globo*, «Tribuna daImprento» e O Enado deSão Pauto» — contra aeprovocòo do projeto noSenado.

f a irguini* a integrado irabalho:

«.Argumento I — Ne-ceitidade de elevar acapacidade do investi-monto no país.

JUSTIFICATIVA

A* nações que «e achamrm p.ocf... i.» expansãoeconômica dt pendem dc re-cui»oü ...... H.... .. fim deque o desenvolvimento ocur-ru -.ni tacrificloa desneces-sarlot.. Dc preferência, taisrecursos devem tomar a for-ma de capitais particulares• capitais autônomo*, capl-tau de risco i. porque ésswcapitais vem acompnnliadoAdr Investidores experimen-tados, que poupam capaci-il.ulr rnipirsarial.

REPLICA

A rxprriéiit-ia brasileirailriiiuiisir.i ,i uMil.u.r- dis-sr argumemo. fará rebate--lo. basta-no* consultar orrlalório t.eral da Comis-sào Mista Brasil • IMadotLniilos, iiniiii I, pagina 100,nndr se comprova qur, noperíodo dr 1DJ!) e 19õ2. náohouve práticaniriite ingres-to de capitais particularesr.i rangei ros em nosso pais.

üe acordo com èsst do-cumento. ingressaram nopais. no referido período de11 anos, capitais partícula-rrs estrangeiro* no valor de97,1 milhões de dólares. Poroutro lado. saíram capitais(liquidação de investimen-to estrangeiros) no valor deUSS 83,8 milhões, de que re-sulta um saldo de L*SS 13,3milhões, isto é, uma médiaanual inferior a um milhãode dólares.

Apesar dlsoo, au. r«n**>^.sde rendas de capitais par-ticularrs estrangeiros, noperiodo de 1939-53, totali-7.aram US*. 806,9 milhões ouseja, foram 63 vezes maio-res do que o ingresso liqui-do.

Não obstante as saídas su-perarem em tal escala o

iui**».« liquida, • «aliar da*ll..csllllicnlu>.lli«lu, llullc...irlI.éHu. tt.» Ml» tlf*.

tn» 4* ts» :»o i .mili...»tne «i»u e)a is»*o» para ...füf t on milliM*, en. iuiittriâi.riu .u IMC, 4aSUMOC».

« uh.iuí.u lundamriiuli a«iiuiiiritiu $ leiaimrnie (ai*»u. ramo 4emen«iram a* ri*In* 4* noa»* ekperitneiarom a* raplui» pariirulare*Mraniflro»,

¥,m primeiro lucar. nere»frrido período, liienio» umIntento dr>rntohimrniorruil..t.llr... .».I'»«,AM IMIS0 A r IT A11 I vi || vvi.i iHUH, ... tini. (urram lâaaòmenle remrlar lurro* eiiJii.i.rnur poupança na-

hanii* lal aanirta 4at n»**«... ir.ui.o» cambiai* e naiiiii.futmkváu 4» letm.u.interno* »m capilai parti*

nnii»(»o bra*il»irarm ien*l*4a«

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QuatroArgumentoMostramPor QueRemessade LucrosLimitada

rional em capital alleni-*-na, como rei ela a M.uuCcm seu relaiuno de itr.it>,|i..*iiu IU: "inveniinieniv*.Uirrio» Americano* no ura-mi ue mm a IVjS".

>u período cuauo pela( imiiis>;io MUta Bra»ii • En-lauo» tnldo», o valor do*in-.r.-.iimrnto'. da« compa-nhias petrolífera!, norte-•americanau em no», j paiscresceu de l.S» 3U,7 milhões(em 1910) para l s» 206 mi-Ihòe» tem 19531.

A iliicumciii.iv.io dUponi-vel, de fonie» iii«.u.>pcitas,elimina em sua base o ar-RUtiirnio ccnlral do» defen-sores do capital estranieiro.

Argumento 2 — O de-senvolvimento sem con-curso externo é inevü-vel ou extremamente

penoso.JUSTIFICATIVA

Um país cum uma baixataxa de poupança náo temrecursos para a realizaçãodc certos cniprcendimcntus.que exigem grandes somasde capital.RÉPLIC

Cifras oficiais ajudam-nosa compor o seguinte qua-dro: de 1939 a 1958, em doisdecênios, portanto, o in-cresso eletivo de capitaisprivados estrangeiros teve aequivalência de US$607 mi-Ibões, ao passo que as sai-das de rendimentos, no pe-riodo, se elevaram a US$ 1.380 milhões e o va-lor dos investimentos dire-tos estrangeiros (transfor-mação de poupança internarm capital estrangeiro) em1958 era estimado em ...USS 1.983 milhões.

Nos dois decênios, em que

il»o«. ajudam-no* a firmaia «.etuinle concluso: naoróste o capital otranieiro,ttriamos tido maiorr» re*rurM>s para a promoção doni.-oo desenvolvimento eco-nomico.

Comércio de Imporlaçâo-exporlaçâo .Kscritórlo* de administração e co-im-rrio imobiliário Sociedade de lliianclamenlo Haucos Companhias de Seguros Agência telegráfica e de propagandaTransporte em geral e turismo Contabilidade, estudos e projetos —Serviços públicos Diversos (hotéis, decoração, locaçãode toalhas, etc.)

Argumento 3 — Poislbl*lldorfo de ut.Hiafõo dttécnica altamente quali-ficada le «know-how»)que os capital» estran*

gairos tratem consigo.JUSTIFICATIVA

Um pai* novo, sem tradl*-.tu clrn.Uira, despiuvidociei colas iccuka* de al.u p^«»...»•¦ e em clevudo numero,nao pode dc«envolver-»eseu o concurso de "Know*liow" í-itraiiBriro,9-i'UCA

K*le argumento %i eraválido enquanto, no llra*ll,u drbale enlre drlrnoore» •ai-iioatlorr*. dr capital r—irangrim «>e dr»enrolava emplano abxtralo. Drpoi* deIrvaniamenlo* que exibemem toda a tua rrurta opa-r-i-liHii» ilus capital* par-11 r u I a r e i estrangeiro» o*acusadores não miit. -epirilrni rm riprrulaçòr».

I — Do total de emprr-sa* rxtrangrlra* no Rraxil(filial* ou «orledadr* orga-nirail.is srgundo a lei bra-sileira •, 867 (oltorrnto» esessenta e sete». reprr«.rn-tiiiilo 58. por crnlo, assimse ilistriluirin:

Firmas estrangeira*511

7125IX513153

6311

44

T O T A ¦ Si.T

O argumento da técnicaaltamente qualilicada ficaem situação precária, poisos empresários brasileirospodem ocupar qualquer dosramos citados, sem concur-so algum de capital estran-geiro,

Na indústria, existem 209(duzentos e nove) firmas decapitais estrangeiros, queproduzem ém ramos secun-dários e deveriam ser elimi-nadas, pois' faiem concor-réncla desleal aos empresa-rios nacionais. Encontramosempresas estrangeiras pro-duzindo tecidos, benefician-do gêneros alimentícios, fa-brirando perfumes c oos-mrticos, calçados e artefa-tos de couro, sorvetes, gra-xa para sapatos, móveis,creme de barbear. Em sãconsciência, quem afirmariaa necessidade de tais fir-mas em nosso mercado, já

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DesenvolvimentoNâo Beneficiou o Povo

Nota da Redação: Repro-duzimos a seguir um trechoda conferência recente-mente pronunciada pelo sr.Celso Furtado e publicadana edição de 26-1-1962 de"O Estado de São Paulo", ütitulo é de NOVOS RUMOS.

Permitam-me que utilizehoje esta oportunidade parafazer algumas reflexões emtorno de questões que meforam formuladas por ho-mens e mulheres jovens, re-cém-saídos das Univetvsida-di»s de várias regiões doBrasil. Apresento estas re-flexões como um depoimen-to pessoal franco, para quepossamos continuar o diálo-go, muitas vezes interrom-pido quando apenas havia-mos aflorado o essencial.

A primeira dessas qui«-toes diz respeito ao desme-dido custo social do desen-volvimento que se vem rea-llzando no Brasil. A análiseeconômica se limita a exporfriamente a realidade. Sa-bemos que o desenvolvi-mento de que tanto nos or-guinamos, ocorrido nos úl-tlmos decènic»3,em nadabe-neficiou três quartas partesda população do país. Suacaracterística principal temsido uma crescente concen-tração social e geográficada renda. As grandes mas-sãs que trabalham nos cam-pos, e constituem a maioriada população brasileira, prà-ticamente nenhum benefí-cio auferiram deste desen-volvimento. Mais ainda: es-

sas massas viram reduzir--se, em termos relativos, oseu padrão de vida, em con-fronto com o dos grupos so-ciais ocupados no comércioe em outros serviço... O ope-rariado industrial, que re-presenta uma espécie declasse média dentro da so-ciedade brasileira, cresceunumericamente em termosrelativos sem, contudo, me-lhorar apreciàvelmente oseu padrão de vida. Tam-bém aqui houve piora rela-tiva, pois, com o grandecrescimento do emprego ur-bano nos serviços, c»; ope-rário.s presenciaram a as-censão relativa de outrosgrupos sociais de rendasmais altas.

E não somente no que res-peita à concentração darenda o desenvolvimentovem apresentando aupectossociais! extremamente ne-gativos. Com efeito, à causado anacronismo da estrutu-ra agrária, esse desenvolvi-mento provocou, em muitaspartes, um aumento relatl-vo da renda da terra, pre-miando grupos parasitários.Na ausência de uma políti-ca consciente, que preser-val»;e à ação do Estado oseu caráter, social, imorovi-sou-se. em nome do desen-volvimento, uma estruturade subsídios que multas vê-zes premiou de preferênciaos investimentos supérfluosou aqueles que vinham per-mltir, dnda a distribuiçãoda renda e os preços rela-

tivos, uma concentraçãoainda maior em mãos degrupos privilegiados. Atra-vés de simples doações decapital, os subsídios cam-biais e crcdltícios transfe-riram para um|as poucasmãos grandt»; riquezas so-ciais.

No plano politico-adml-nistrativo, as distorções ain-da são mais flagrantes. Aampliação da ação do Es-tado. trazida pelo desenvol-vimento, não tendo sidoacompanhada das necessá-rias reformas de base 'nopróprio Estado, aumentouenormemente o coeficientede desperdício. Por outro la-do. a ação crescente do Es-tado no camno dos lnves-timentos, conjugada àauelaineficiência, criou condiçõespropícias à apropriação ili-cita de capital à custa dopovo. Os grandes contratosde obras públicas passarama ser fonte c o'r r e n t e deaeumulncão ráüida de for-tunas dentro e fora do go-vêrno.

Compreendo a revolta dajuventude diante desse qua-dro: aí r»itão supostos rc-presentantes do povo elei-tos pelos contratlstas deobras, aí está a aliança damáquina feudal com as.ver-bas orçamentárias orodu-zlndo parlamentares quevão a votar outras verbascom fim Idêntico. Essas col-sas, que antigamente eramuu regras ocultas do jogo.hoje são transoarentes paraos mais ingênuos,

que ciinstiturm uma lmiul...de sucção dc dólares 7

Vai mais uma vez por:'.gua abaixo o argumento du"know-lioM•". Kcsiaria exa-minar com o máximo cui-dado as empresas estrangei-ras em outros ramo», ondeencontramos 167 desenvol-vendo atividade na produ-ção de material elétrico ede equipamento, e na indús-tria química, onde existem169. Selecionadas as firmase empresas que realmentecontribuem para o nosso de-senvolvimento, poderíamosremunerá-las compensado-ramente, mas para isso se-ria necessário excluir as de-mais, as empresas super-fluas, que se empenham nafraude cambial e enrique-cem por meios ilícitos; quan-do não estão apenas fazen-do concorrência desleal aempresários patrícios. Sepa-ramos o joio do trigo, paradepois discutirmos a quês-tão da técnica elevada queacompanha os capitais es-trangeiros em suas aventu-ras nos paises subdesenvol-vidos.

Argumento 4 — O in-vestimento estrangeironão exige, para a for-mação de capital, qutse reduza o consumointerno, já de nível bai-xo, pois que é a utiliza-

"çãcr^íc ur-Lj^fôrço de

poupança do país dè~

procedência.

RÉPLICA

Dedicados a ramos .secun-dários na indústria detransformação e nos servi-ços de comércio, os capitaisestrangeiros se empregamcomo capital de giro, capi-tal de movimento, recursosfinanceiros obtidos em esta-belecimentos bancários na-cionais ipúblicos e priva-dos). Ainda quando os invés-tidorc»; estrangeiros são fi-nanciados "or bancos es-trangeiros. os recursos dosbancos alienígenas se cons-tituem de depósitos de re-sidentes no pais.

Além disso, há inúmerasfirmas de capitais estran-geiros que se estabeleéemapenas com uma carta decrédito, com a apresentaçãoda qual, a bancos nacionaise estrangeiros, obtém osmeio; para sua instalação,expansão e giro.

Existem, ainda, as socie-dades de financiamento einvestimento que recolhemno mercado nacional recur-sos financeiros aplicados emempresas de capitais alicní-genas. danílo a estr»s um su-per-lucro, um lucro extra,que deve ser consideradocomo poupança nacional empoder de p.trangeiros, semdireito algum de remessapara o exterior. Requeri-mento de informações dodep. Sérgio Magalhães, res-pnndldo pela Suoerinten-dência da Moeda e do Cré-dito. veio a demonstrar ummonstruoso desvio de re-cursos nacionais para mãosestrangeiras, na firma rielucros de sociedades de in-vestimento" que se elevam a2.000 a 5 000 por cento aoano, sobre o capital." . J